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Bisnagas plásticas de menor impacto ambiental com redução do uso de recursos naturais
A Globoplast é uma empresa referência no fornecimento de soluções ecológicas e eficientes em embalagens, comprometida com as demandas globais. Oferecemos uma ampla variedade de soluções comprovadamente eficazes para reduzir a pegada de carbono, incluindo a diminuição no uso de matérias-primas e emissões de CO2.
Um dos nossos destaques são as tampas Low Profile para bisnagas de 35 e 50 mm, que possuem uma redução significativa no peso em comparação com as opções convencionais. Além disso, utilizamos resinas recicladas em nossas bisnagas, com uma composição de até 100% PCR, o que cria um novo ciclo de vida para as embalagens sem comprometer a funcionalidade e a qualidade dos nossos produtos.
Para nós, a sustentabilidade é um compromisso fundamental em todas as etapas do processo produtivo. Sentimos orgulho em oferecer produtos de alta qualidade, contribuindo para o meio ambiente.
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FUNDADOR: ROBERTO HIRAISHI (1942 • 2006)
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Colaboradores desta edição: Fabio Mestriner, João Vicente Tuma, Leandro Lima Andrade, Manolo Amato
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Dirigida ao segmento de alimentos, bebidas, brinquedos, cosméticos, embalagens, farmacêuticos, químicos, e afins. Dirigida aos profissionais: consumidores, fabricantes e fornecedores de embalagens; fornecedores de matérias-primas e de insumos para a confecção de embalagens; fabricantes de máquinas e equipamentos e periféricos para envase e embalagem; cadeia de supply chain e logística; e prestadores de serviços de apoio, associações, universidades e instituições ligadas ao ramo de embalagem.
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AFedrigoni apresenta a coleção Wet-Glue, uma seleção dos seus papéis mais emblemáticos para rótulos, disponíveis em formato de folha para rotulagem com wet-glue. Concebida para ser utilizada nas indústrias de bebidas e alimentos gourmet, a nova gama Wet-Glue Collection apresenta papéis resistentes à umidade com tecnologia de alto desempenho e propriedades de barreira para suportar condições críticas (como gordura e variações de temperatura), além de uma excelente capacidade de impressão.
A coleção inclui uma vasta gama de papéis únicos, fabricados a partir de fibras virgens, alternativas ou recicladas, revestidos, revestidos por fundição e não-revestidos, ideais para a impressão offset e uma variedade de técnicas de embelezamento. Disponível em gramatura que varia entre 70 e 100 g/m², a coleção também pode ser encontrada em uma gama ainda mais ampla sob medida, mediante pedido.
A coleção Wet-Glue está organizada em quatro famílias diferentes: Performance+, Natural, Classic e Iconic. Cada categoria oferece tecnologias, composições, acabamentos e cores que dão aos produtos mais premium um toque refinado e original. Confira:
• Concebidos para resistir aos ambientes mais adversos, os papéis da gama Performance+ são perfeitos para a conversão de rótulos que necessitam de resistir ao frio, às substâncias alcalinas, à umidade e à gordura, ideais para a criação de rótulos de champanhe, vinho espumante, vinho, cervejas e azeite. Por exemplo, o Ice-proof WS é a melhor solução para produtos ar-
mazenados num balde de gelo, ou o Wove Wash-off WS, que é ideal para garrafas retornáveis.
• Os papéis da categoria Natural são fabricados a partir de fibras alternativas ou recicladas, qualidades que os tornam perfeitos para marcas preocupadas com o ambiente. O seu aspecto cru e autêntico combina perfeitamente com a estampagem a quente e o relevo, dando um toque sofisticado a qualquer produto, como o Bagassa 60 WS feito com resíduos de cana-de-açúcar, ou o Cotone 100 WS com 100% de linters de algodão.
• Inspirados nos acabamentos tradicionais, os papéis da série Classic apresentam texturas elegantes de wove, rugoso, com relevo e com marcas de feltro. As cores e texturas intemporais realçam delicadamente os detalhes, tornando-os perfeitos para vinhos, cervejas artesanais e produtos gourmet. Uma combinação de tradição e qualidade que reforça a autenticidade do produto.
• Finalmente, o Iconic, uma celebração do relevo e do estilo distintivos. Com o brilho do Splendorlux, o toque iridescente do Perla WS e o preto profundo do Wove WS Iconic Black, estes papéis foram concebidos para os produtos mais prestigiados, realçando a sua identidade visual.
“Graças ao nosso know-how na produção de papel para etiquetas, reunimos as melhores soluções de ponta para aplicações de rótulos com wet-glue”, afirma Celine Bertuzzi, Diretora de Marketing da Fedrigoni Special Papers. “O nosso objetivo é oferecer a todos os impressores e convertedores que utilizam atualmente a tecnologia de wet-glue os nossos melhores e mais famosos produtos, dando-lhes a oportunidade de melhorar cada produto com um papel para rótulos elegante, altamente resistente e de alto desempenho.”
http://www.fedrigoni.com
Aindústria de embalagens cartonadas desempenha um papel fundamental no mercado de consumo, sendo responsável por agregar valor aos produtos e influenciar diretamente a decisão de compra dos consumidores. Em um cenário onde mais de 90% das embalagens expostas nos pontos de venda não contam com apoio de mídia, o design gráfico, a ergonomia e a engenharia estrutural da embalagem tornam-se determinantes para a atratividade e sucesso comercial do produto.
Neste contexto, a área de desenvolvimento e criação de embalagens em uma gráfica de cartonagem assume um papel estratégico, indo além da estética para garantir funcionalidade, inovação e eficiência produtiva. A aplicação de conceitos da engenharia de projetos na estruturação desse setor possibilita uma abordagem mais técnica e assertiva, mitigando riscos e otimizando processos desde a concepção até a produção final da embalagem.
O setor de desenvolvimento de embalagens deve atuar como um eixo central, promovendo a interação entre as diversas áreas da empresa, como
comercial, produção, qualidade e logística. Um projeto bem estruturado precisa considerar fatores essenciais, como:
• Escolha da matéria-prima: A gramatura e a rigidez do papel cartão, devem ser compatíveis com o produto a ser envasado, garantindo resistência adequada sem comprometer a sustentabilidade e a viabilidade econômica. Atuar com cálculos de módulo e efetivar uma visão sistêmica dos substratos disponíveis, gera competitividade para o projeto, viabilizando não só economicamente quanto no seu desempenho em linhas de envase.
• Processo produtivo: O design deve ser pensado para otimizar a impressão e seus enobrecimentos, as operações de corte e vinco e colagem, minimizando desperdícios e tempo de setup nas máquinas. As áreas devem desburocratizar e eliminar procedimentos e ações que travam o andamento as ações, a troca de informações deve ser constante, entendendo as limitações e facilidades das operações, a equipe de Desenvolvimento de Produto age como o capitão do navio, entendendo, delegando, agindo e reinventando-se , de tal modo que todos tenham o engajamento e idealizem o projeto, vestindo a camisa, evitando assim ruídos e desentendimentos que comprometam o sucesso do projeto.
• Experiência do consumidor: Embalagens com abertura
facilitada, fechamento eficiente e boa ergonomia elevam a percepção de valor do produto. A embalagem precisa gerar um vínculo do produto com o consumidor, ser a representação artística da marca e do item envasado que propague a necessidade de querer consumir.
• Sustentabilidade: A escolha de substratos recicláveis e provenientes de fontes sustentáveis, a redução do uso de insumos e a aplicação de tintas ecológicas são aspectos cada vez mais valorizados pelos consumidores. Segundo a Smithers, a demanda global por embalagens sustentáveis deverá crescer cerca de 5% ao ano até 2027
A engenharia de projetos aplicada à cartonagem visa integrar tecnologia, design e produção de forma otimizada. Entre os principais métodos utilizados estão:
• Modelagem CAD 3D: Permite a simulação digital da embalagem, avaliando encaixes, resistência e usabilidade antes da prototipagem física.
• Prototipagem rápida: O uso de mesas de corte (ploters) e a impressão digital possibilita testes de amostras antes da produção em larga escala, evitando
retrabalhos. Nada melhor que um impacto visual e tátil para conquistar o End User. Análise de elementos finitos (FEA): Técnicas como essa permitem avaliar a resistência estrutural da embalagem sob diferentes condições de transporte e armazenamento.
• Análise de Risco: Avaliar e agir nos mínimos detalhes em todos os pontos que possam comprometer o desempenho da embalagem, deste um simples aba de fechamento ao desempenho da cola utilizada na aba de colagem.
• Metodologias ágeis: Aplicação de frameworks como Scrum ou Design Thinking para acelerar a inovação e reduzir o tempo de desenvolvimento. Tendências e Impacto no Mercado de Consumo
A evolução do comportamento do consumidor exige que as embalagens sejam cada
vez mais funcionais e atraentes. Segundo dados da ‘Nielsen, cerca de 70 % das decisões de compra são feitas diretamente no PDV, e a embalagem é o primeiro ponto de contato entre o produto e o cliente, reforçando a necessidade de embalagens impactantes e bem estruturadas.
Além disso, tendências como personalização em massa, embalagens conectadas (com QR Codes e NFC) e soluções sustentáveis vêm ganhando força no mercado. Empresas que investem em um setor de desenvolvimento robusto e bem estruturado conseguem inovar constantemente, diferenciando-se da concorrência e fidelizando clientes.
O setor de desenvolvimento de embalagens cartonadas em uma gráfica deve atuar de forma integrada e estratégica, combinando design, engenharia e inovação para agregar va-
lor ao produto final. A aplicação de conceitos da engenharia de projetos não só aprimora a eficiência produtiva, como também melhora a experiência do consumidor e impulsiona as vendas.
Investir em pesquisa, novas tecnologias e boas práticas na criação de embalagens é um diferencial competitivo essencial para empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais exigente e dinâmico.
Consultor em Desenvolvimento de Embalagens, Inovação Industrial e Otimização de Linhas Produtivas; Especialista em Papel e Celulose;
AFTD Educação, conhecida pela produção de materiais didáticos e soluções educacionais, também tem um forte compromisso com a sustentabilidade e busca reduzir seu impacto ambiental por meio de diversas iniciativas. Uma delas envolve o reaproveitamento de materiais orgânicos para a produção de adubo, contribuindo para a economia circular e a redução de resíduos.
Como explica Roberto Jovan da Silva, coordenador de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da FTD Educação, a ideia do reaproveitamento dos resíduos orgânicos e sua transformação em adubo surgiu do compromisso da empresa com a sustentabilidade e com a meta do modelo de Aterro Zero no nosso Parque Gráfico, localizado em Guarulhos (SP). “Identificamos a oportunidade de reduzir o desperdício e dar um novo propósito aos resíduos do restaurante, transformando-os em um recurso valioso para a comunidade”, diz. “Por meio do processo de compostagem, conseguimos converter até 30 quilos de resíduos orgânicos por semana em adubo de alta qualidade, que é destinado a hortas de ONGs e projetos sociais”.
Essa iniciativa não apenas reduz o impacto ambiental, mas também fortalece a responsabilidade social ao apoiar a agricultura urbana e contribuir para um ciclo produtivo mais sustentável, reforçando o compromisso com a economia circular e a preservação dos recursos naturais.
O adubo orgânico produzido a partir da compostagem dos resíduos do restaurante do Parque Gráfico da FTD Educação é destinado a parceiros e clientes que visitam as instalações para conhecer o processo de produção de livros e materiais didáticos. “Como queremos promover impacto positivo e conscientização, desenvolvemos uma embalagem especial para o nosso adubo orgânico, tornando essa iniciativa ainda mais significativa”, afirma Silva.
Assim, a empresa chegou à Camargo Embalagens, que atendia às necessidades de sustentabilidade e compostabilidade exigidas pela empresa. As embalagens produzidas para o adubo possuem uma barreira de odor, o que garante uma experiência mais agradável; e são feitas de um material compostável, garantindo que, assim como o adubo, possam também retornar à natureza sem causar impactos negativos.
Felipe Toledo, diretor executivo da Camargo Embalagens, complementa: “Além disso, as embalagens são produzidas a partir de materiais recicláveis, como o Polietileno Verde, que é um tipo de plástico derivado da cana-de-açúcar, o que também endossa nosso compromisso em oferecer à FTD Educação soluções sustentáveis de acordo com a sua proposta”, enfatiza.
Silva explica que esses diferenciais foram decisivos na escolha da Camargo Embalagens, pois era preciso que a embalagem também refletisse o compromisso da FTD com a economia circular e com a redução de resíduos, garantindo que todo o processo – desde a compostagem até a entrega do produto – estivesse alinhado às práticas sustentáveis da empresa, reforçando a mensagem de conscientização e incentivo a hábitos mais responsáveis por parte de quem recebe o adubo”, conclui.
https://camargociaembalagens.com.br https://ftd.com.br
Pesquisando nos repositórios de Teses de Mestrado e Doutorado focadas no tema “Packaging” nas principais universidades do mundo, descobri um universo fascinante cuja profundidade eu em grande parte, ignorava.
É impressionante como, por estarmos posicionados e trabalhando em algum ponto da enorme e complexa cadeia da embalagem, acabamos muitas vezes não conhecendo muitos dos outros aspectos dessa atividade e quando nos deparamos com esses pesquisadores acadêmicos dedicados à pesquisa de temas tão caros e importantes para nosso setor ficamos surpresos ao descobrir a amplitude e a variedade de temas que eles são capazes de abordar.
Essas pesquisas mostraram um novo mundo de conhecimento que me fez acreditar que o setor de embalagem está muito além do que a maioria dos profissionais e principalmente dos consumidores conhecem.
Palavras como atmosfera modificada, nano materiais, barreiras protetoras de todos os tipos contra os agentes que deterioram os alimentos sendo utilizadas para ampliar o tempo de vida e garantir a integridade dos produtos, filmes antibactericidas, sequestradores de oxigênio, embalagens ativas e embalagens inteligentes e uma miríade de assuntos técnicos referentes à produção, a logística, a redução de impactos ao meio ambiente, a reciclagem, sustentabilidade, circularidade, o comportamento dos consumidores em relação às embalagens e como ela impacta nas decisões de compra através de seu design, da praticidade e conveniência que oferecem
nos momentos de uso, a experiência de “desembalagem”, o papel do design de embalagem na construção de margas e na agregação de valor percebido no produto, as tendências que vão moldar o futuro do papel, do vidro, do aço, alumínio e dos diversos tipos de plásticos e muitos outros temas que são abordados nas teses, sempre com profundidade técnica nos levam aperceber a complexa e intricada teia de conhecimentos que concorrem para tornar a indústria de embalagem uma das mais intensivas em investimentos na inovação, na pesquisa e no desenvolvimento de soluções cada vez mais eficientes para atender as necessidades humanas de todos que as utilizam.
A ciência dos alimentos em sua modalidade de produtos-alimentos processados tem uma ampla interface dom embalagem, uma vez que todo alimento que deixa seu estado natural a granel, acaba de alguma forma sendo conduzido até os consumidores utilizando embalagens, o mesmo ocorrendo com as bebidas como leite, sucos, cervejas, refrigerantes, bebidas alcoólicas, chás, café e água mineral. Todos estes alimentos e bebidas são objeto de estudos sobre sua proteção e conservação através de embalagens.
Outra área de pesquisa trata da distribuição dos produtos, da logística e das cadeias de varejo onde as embalagens são protagonistas merecendo centenas de Teses e artigos científicos, apenas no Brasil identifiquei buscando com a palavra “Embalagem” mais de 3.500 teses de mestrado e doutorado.
Uma das ações que considero muito importante para nosso setor, é levar uma mensagem positiva sobre a contribuição da embalagem para a sociedade em que vivemos,
até como contraponto a visão negativa construída de forma nem sempre correta e honesta sobre sua participação nos RSU, Resíduos Sólidos Urbanos, atribuindo a ela uma participação quase sempre maior do que ela realmente tem.
Mostrar para as pessoas o trabalho e os investimentos do setor para a melhoria das embalagens, para torna-las mais eficientes no cumprimento de suas funções, na preservação dos alimentos, na redução de desperdícios, na otimização das cadeias logísticas, e em tantas outras contribuições que ela oferece constitui uma ação que todos os profissionais e empresas do nosso setor deveriam colocar em sua pauta, pois como descobri, dezenas de milhares de acadêmicos estão produzindo teses de mestrado, doutorado e trabalhos científicos nas melhores universidades do mundo já estão se dedicando a isso.
Até para honrar o trabalho desses pesquisadores dedicados vale a pena lembrar a sociedade da contribuição científica e tecnológica que o setor de embalagem oferece para prover os produtos necessários para a sobrevivência e o bem-estar das pessoas, uma contribuição inestimável, mas quase sempre esquecida.
FABIO MESTRINER
Designer Professor Escritor
Especialista em Design e Inteligência de Embalagem
https://www.mestriner.com.br
Nos últimos anos, temos visto um paradoxo no mercado de trabalho: a valorização das soft skills em detrimento das hard skills. E isso levanta uma questão crucial, onde nos faz pensar: será que estamos perdendo o foco na importância técnica? Será que o conhecimento técnico realmente passará ser secundário?
As empresas estão cada vez mais enaltecendo profissionais que saibam comunicar, trabalhar em equipe e resolver conflitos. Sem dúvida, essas habilidades são fundamentais, especialmente em funções onde o relacional é o core da atividade. Mas e o profissional técnico? Não sabe se comunicar? Não sabe trabalhar em equipe?
Não sabe resolver conflitos? Ou o fato de ser muitas vezes direto e objetivo passou a ser um problema? Fica aí a reflexão!!!
Não podemos esquecer que as hard skills são igualmente essenciais, especialmente em áreas técnicas onde a precisão e a competência são vitais para o sucesso de qualquer atividade e ou projeto.
Quando uma empresa ignora a importância do conhecimento técnico, corre o risco de não só perder talentos valiosos para concorrentes que valorizam essas competências, assim
como também deixar de se destacarem no mercado em que atuam perdendo força em seu desenvolvimento.
É importante que as organizações reconheçam que os profissionais com soft skills excepcionais podem não ter sempre a capacidade técnica necessária para resolver problemas complexos. E, por outro lado, aqueles que dominam as hard skills precisam também desenvolver habilidades interpessoais para se destacarem e colaborarem eficazmente e continuarem crescendo. Para isso, precisam dar os reconhecimen-
tos de forma justa e adequada para ambas as habilidades.
Afinal, para inovar e obter bons resultados requer uma equipe diversificada e bem treinada e acima de tudo com equilíbrio.
LEANDRO LIMA ANDRADE
Graduado em Química com especialização em Engenharia de Embalagens, possuindo 20 anos de experiência profissional na área de embalagens nos segmentos Cosmético, Alimentício e Limpeza
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Apartir da publicação da portaria GM/ MMA Nº 1.295, em 22 de janeiro de 2025, o Ministério do Meio Ambiente habilitou a Prolata Reciclagem como entidade gestora de sistemas de logística reversa de embalagens em geral. A associação sem fins lucrativos criada para cumprimento das políticas de resíduos sólidos é uma das primeiras a serem habilitadas pelo MMA e a cumprir os critérios estabelecidos pelo Decreto nº 11.413, de 13 de fevereiro de 2023. Hoje, somam-se cinco entidades gestoras habilitadas pelo Ministério.
Com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei no 12.305/10, esta portaria tem como objetivo estabelecer diretrizes para a atuação das entidades responsáveis pela logística reversa. Regulamentando e definindo os requisitos para a habilitação de entidades gestoras, essas passam a cumprir exigências legais, como a apresentação de relatórios periódicos, definição de metas de coleta e reciclagem, além de mecanismos de monitoramento.
A Prolata Reciclagem está ativa nas cinco regiões do Brasil e possui o objetivo de estimular a reciclagem e a logística reversa de latas de aço no Brasil, gerando estatísticas confiáveis a respeito, abrindo canal direto com os consumidores, fomentando centros de reciclagem e parcerias com cooperativas de catadores e catadoras de materiais recicláveis, assim como trabalhando na valorização do preço da sucata de aço para embalagens. Além disso, também investe em plataformas de comunicação e na educação da sociedade, capacitando redes de ensino nos mais variados temas desde educação para o consumo consciente até mudanças climáticas. Nos últimos 10 anos, o Programa Prolata realizou a destinação ambientalmente adequada de mais de 310 mil toneladas de embalagens de aço pós-consumo.
“Essa regulamentação visa dar mais clareza e eficiência aos processos da logística reversa no país, o que é fundamental para a redução dos impactos ambientais causados pelos resíduos pós-consumo e para alcançar as metas estabelecidas pela PNRS. A Prolata seguirá atuando de forma transparente com seu compromisso com a sustentabilidade e a sociedade”, comenta Thais Fagury, presidente-executiva da Prolata Reciclagem.
https://www.prolata.com.br
AEvertis anunciou a conquista da certificação ISO 45001 para a Evertis Brasil, reforçando o compromisso com a excelência em saúde e segurança ocupacional. Esta certificação destaca a dedicação contínua da empresa em promover uma cultura de segurança e melhoria contínua em todas as suas unidades industriais.
A ISO 45001, a primeira norma internacional do mundo para gestão de saúde e segurança ocupacional, fornece uma estrutura robusta para identificar e gerenciar riscos de SST, reduzir riscos no local de trabalho e melhorar a saúde e o bem-estar geral dos funcionários. Esta certificação alinha a Evertis Brasil com os altos padrões de segurança do Grupo IMG, aproveitando os sucessos anteriores de outras fábricas e reforçando uma abordagem unificada para gestão de riscos e cuidados com os funcionários.
Jennifer Seguetto, gerente de saúde e segurança na Evertis Brasil, disse: “A certificação ISO 45001 reforça a responsabilidade da Evertis pela saúde e segurança de seus funcionários. É nossa obrigação manter um ambiente de trabalho seguro e saudável, protegendo o bem-estar físico e mental de nossa equipe, aumentando o engajamento dos funcionários e impulsionando a melhoria contínua.”
O processo de certificação envolveu a integração da ISO 45001 ao sistema de gestão existente na Evertis Brasil, que já está em conformidade com a ISO 9001 (Gestão da Qualidade) e a ISO 14001 (Gestão Ambiental). Ao aplicar a mesma estrutura de alto nível dessas outras normas ISO, a Evertis Brasil agora está equipada para gerenciar seus riscos de saúde e segurança ocupacional de forma ainda mais eficaz e proativa.
Concedida pela AENOR, a certificação ISO 45001 marca uma conquista fundamental na procura contínua da Evertis por segurança, qualidade, inovação e sustentabilidade em todas as operações.
Os principais benefícios da certificação ISO 45001 incluem:
• Uma cultura de saúde e segurança mais forte - Incentivar a participação ativa dos funcionários em iniciativas de SST.
• Redução de incidentes no local de trabalho - Mitigar ativamente os riscos para criar um ambiente de trabalho mais seguro.
• Diminuição do absenteísmo e da rotatividade de funcionários - Contribuir para melhorar o bem-estar dos funcionários e aumentar a produtividade.
• Compromisso da liderança - Reforçar a dedicação da alta gerência à melhoria contínua do desempenho de SST.
• Conformidade com os requisitos legais e regulamentares - Garantir que todas as operações sigam os padrões locais e internacionais.
• Reputação aprimorada - Fortalecer a imagem da Evertis como líder do setor em segurança e sustentabilidade.
• Melhor moral dos funcionários - Promover um ambiente de trabalho positivo e favorável.
https://www.evertis.com
A mudança começa com o conhecimento.
Em um quadro atual de crise climática em estágio avançado e cobrança da sociedade por maior responsabilidade das corporações, a indústria de embalagens se vê diante do desafio cada vez maior de conciliar a produção de embalagens com as crescentes exigências ambientais.
De acordo com a empresa de inteligência de dados e consultoria Mordor Intelligence, o tamanho do Mercado de Embalagens Sustentáveis foi estimado, no ano passado, em US$ 292,71 bilhões, e deverá atingir, até 2029, US$ 423,56 bilhões até 2029.
A sustentabilidade, no âmbito da fabricação de embalagens, envolve diversas frentes, que vão desde a escolha dos materiais até os processos produtivos, tendo como objetivo reduzir a pegada ambiental ao longo de todo o ciclo de vida do produto fabricado.
No debate sobre o futuro das embalagens, o aço desponta como uma das alternativas mais eficazes para a redução dos danos ambientais.
A matéria-prima tem um longo ciclo de vida e é 100% reciclável, podendo ser reincorporado ao processo de produção indefinidamente, sem perda de qualidade, o que contribui para a consolidação de um ciclo sustentável de produção e consumo no setor de embalagens. Outro insumo com uma pegada sustentável é o uso de plástico pós-consumo (PP-PCR). Este material é fabricado a partir de resinas recicladas, sem a necessidade de produção de plástico virgem, o
que contribui para a redução de resíduos e diminui a pressão sobre os recursos naturais.
Projetos que utilizam plástico pós-consumo, como aqueles aplicados em embalagens de tintas e outros produtos, oferecem uma solução alternativa, alinhada com os compromissos de sustentabilidade de diversas indústrias.
Além da escolha dos materiais, os processos de produção desempenham um papel fundamental na sustentabilidade. A implementação de tecnologias que reduzam a emissão de poluentes e a utilização de insumos menos impactantes são passos essenciais. No setor de impressão de embalagens, a adoção de tecnologias digitais, como a impressão direta no metal ou o uso de impressoras offset mais eficientes, contribuem inevitavelmente para a redução do consumo de solventes e da liberação de gases de efeito estufa.
Essas inovações não só têm um impacto ambiental positivo, mas também geram benefícios operacionais, como a redução dos custos e a otimização dos processos produtivos. A possibilidade de mudar rótulos ou personalizar embalagens sem a necessidade de alterar configurações das máquinas, por exemplo, reduz o desperdício de materiais e o consumo de energia.
Uma das estratégias mais eficazes para promover a sustentabilidade na indústria de embalagens
é a implementação de sistemas de logística reversa e gerenciamento de resíduos. Esses sistemas permitem que as embalagens retornem ao ciclo produtivo após o uso, evitando que se tornem resíduos indesejados no meio ambiente. A criação de pontos de coleta voluntária e a melhoria da infraestrutura para a reciclagem são ações essenciais nesse processo.
RUMO A UMA ECONOMIA VERDE
É preciso ressaltar que as companhias que investem em processos mais sustentáveis não apenas cumprem suas responsabilidades sociais e ambientais, mas também ganham uma vantagem competitiva no mercado, alinhando-se às expectativas de consumidores e investidores.
As empresas do setor de embalagens precisam se focar no desenvolvimento e na adoção de inovações tecnológicas para melhorar seus processos e reduzir os impactos negativos no meio ambiente, contribuindo, dessa forma, para um ciclo mais sustentável. Só assim será possível transformar essa indústria em um exemplo de responsabilidade ambiental e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade dos negócios no longo prazo.
JOÃO VICENTE TUMA Diretor de Inovação e Sustentabilidade na Brasilata, fabricante de embalagens