Agroenergia em Revista

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AGROENERGIA

A T S I V E EM R Ano I, nº 1, dezembro de 2010

Inauguração da sede da Embrapa Agroenergia em 2 de dezembro de 2010

Tema estratégico para o Brasil

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Claudio Bezerra

Agroenergia incorpora à Embrapa um tema estratégico para o Brasil, amplia os desafios e foca em soluções para os novos conhecimentos no ordenamento territorial baseado nos zoneamentos agroclimáticos, na tecnologia agronômica da produção de biomassa integrada aos processos de conversão da biomassa em energia e na sua aplicação nas diversas formas. Nestes esforços, contam as referências relacionadas aos impactos, atuais e futuros, na agropecuária e na vida do cidadão, devidos aos desafios das mudanças climáticas globais, emissão de gases de efeito estufa, aquecimento global, e renovação da matriz energética nacional por energia renovável, com ênfase na biomassa. As oportunidades para o Brasil são enormes, em função da grandeza e natureza dos recursos naturais, arranjos produtivos desenvolvidos, histórico de crescente e vigoroso agronegócio e dos compromissos do Brasil para com a produção de alimentos e o desenvolvimento sustentável.

Claudio Bezerra

Diretor-Presidente da Embrapa, Pedro Arraes

Com a inauguração da sede física, a Embrapa Agroenergia apresenta um grande gol nesta agenda positiva, que foca o talento para a competitividade e a sustentabilidade dos negócios de base tecnológica, na agricultura, agroindústria e biorrefinarias. Nestas áreas, as articulações gerenciais e técnico-científicas, em progresso, colocam a Embrapa na vanguarda para o domínio de temas e processos e a contribuição em conhecimento e aplicação para as tecnologias, produtos, serviços e inovação.

Claudio Bezerra

Descerramento da placa de inauguração

As facilidades físicas para Agroenergia permitem, por certo, a ampliação das redes de competências, nacionais e internacionais e criam novas oportunidades para o conhecimento, a capacitação, o treinamento, a transferência de tecnologias e os negócios de base tecnológica.

Plenário das autoridades Walter Castro

Por oportuno, agradeço aos parceiros públicos e privados e parabenizo o time da Agroenergia da Embrapa pela competência, dedicação comprometida, entusiasmo e alto espírito de cooperação para resultados. Pedro Arraes Diretor-Presidente da Embrapa

Equipe da Embrapa Agroenergia

Expediente

A Agroenergia em Revista é uma publicação bimestral editada pela Área de Comunicação da Embrapa Agroenergia. Chefe-Geral: Frederico Ozanan Machado Durães - Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento: Esdras Sundfeld - Chefe de Comunicação e Negócios: José Manuel Cabral S. Dias - Chefe de Administração: Maria do Carmo Matias - Jornalista responsável: Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR) - Revisão: José Manuel Cabral S. Dias - Diagramação e arte-final: Maria Goreti Braga dos Santos - Distribuição on line

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E str u t u ra d i f eren c ia d a E S U S T E N T Á V E L O prédio da Embrapa Agroenergia apresenta funcionalidade científica e sustentabilidade ambiental. A sede dispõe de laboratórios de última geração que vão contribuir para que o setor energético brasileiro continue na liderança mundial em biocombustíveis e agroenergia.

A Sede da Embrapa Agroenergia vai abrigar cinco laboratórios e um complexo de plantas-piloto com equipamentos de última geração. Lá irão trabalhar cerca de 100 empregados. As equipes são formadas por pessoal treinado para realização de atividades em pesquisa, desenvolvimento, transferência de tecnologia, inovação e administração.

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No Laboratório Temático de Aproveitamento de Coprodutos e Resíduos são desenvolvidos processos de obtenção de novos produtos e estudos de aplicações alimentares e nãoalimentares dos resíduos agrícolas, agroindustriais e agroflorestais das cadeias da agroenergia. Também são realizadas pesquisas para reciclagem e agregação de valor aos coprodutos e resíduos que se transformam em matérias-primas e insumos.

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O uso combinado da bioinformática, da genética reversa e a da fenotipagem de alta precisão é a tônica ao Laboratório Temático de Biologia Energética. Esta é uma versão moderna da “construção biológica” para fins energéticos, potencializando as tradicionais ações da Embrapa em “agricultura de alimentos”. Nesse laboratório, plantas e microrganismos de interesse para o setor agroenergético são caracterizados e, em alguns casos, modificados para aumentar a eficiência de transformação e aproveitamento da biomassa em energia.

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O Laboratório Temático de Processamento de Matérias-Primas Energéticas integra pesquisas visando o aperfeiçoamento de processos industriais de transformação da matéria-prima agropecuária em produtos energéticos. As ações de pesquisa focam a transformação de diferentes matérias-primas em etanol, por reações químicas e enzimáticas e por fermentação. Também são estudados processos de produção de biodiesel, de biocarvão e bio-óleo.

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A Central de Análises Químicas e Instrumentais apóia os outros laboratórios por meio da realização de análises físicas, químicas, físico-químicas e cromatográficas, entre outras. Os trabalhos visam a caracterização de matérias-primas, insumos, produtos em processamento e acabados, subprodutos e resíduos.

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As facilidades de suporte técnico para o Laboratório Temático de Gestão do Conhecimento em Agroenergia estão organizadas para o tratamento de processos e resultados técnico-científicos e gerenciais, visando transferência de tecnologia, negócios tecnológicos e inovação.

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No complexo de PlantasPiloto são avaliadas, em escala semi-industrial, as tecnologias desenvolvidas nos laboratórios temáticos, com a realização de experimentos para produção de etanol de segunda geração, biodiesel, bio-óleo, gás de síntese e outros insumos energéticos.

As coberturas curvas em telhas termo-acústicas, no foyer e nos blocos administrativos, direcionam os ventos para o interior dos ambientes provocando ventilação cruzada.

A cobertura verde contém uma casa de vegetação e canteiros de espécies com potencial energético. A finalidade é aumentar a umidade relativa do ar na microrregião em que estão instalados, pois a raiz das plantas, ao absorver a água, libera vapor para atmosfera e colabora com a redução da poluição atmosférica.

No prédio, foi adotado o sistema construtivo misto em estrutura metálica e concreto armado para reduzir o tempo da obra.

O painel térmico, inserido na fachada do prédio dos laboratórios, tem desenhos vazados para entrada e saída de ar com função de reduzir a temperatura nos ambientes pois bloqueia a incidência direta dos raios solares.

A vitrine viva, espaço destinado à convivência e integração dos colaboradores da Unidade e visitantes, possui caixas em alvenaria de formas retangulares para plantio de espécies com potencial energético.

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A cobertura translúcida em vidro reflexivo prata possui duas águas, uma no sentido norte e outra no sul. Também serve de sustentação para placas fotovoltaicas que transformam energia solar em eletricidade para iluminação interna.

Nesta fachada, o prédio tem uma parede de vidro sustentada por nove pilares imersos em um espelho d’água de onde surge uma cascata embutida no beiral, com uma altura média de 8 metros de queda livre de água. A cascata bloqueia a incidência direta de raios solares no foyer e difunde a luminosidade no ambiente aproveitando a iluminação natural.

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Vidro reflexivo cor prata foi usado nas fachadas não só por questões estéticas, mas principalmente funcionais, para refletir os raios solares e assim manter o ambiente agradável.


AGROENERGIA: Uma oportunidade para integrar o saber e o saber fazer

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Agroenergia potencializa os conceitos e princípios, as estratégias e ações e a consciência coletiva para as tratativas de competitividade e sustentabilidade, em bases técnicas e negociais. Ela constitui uma oportunidade para o resgate do direito do cidadão, quanto às mudanças climáticas globais, aquecimento global, emissão de gases de efeito estufa, segurança energética e disponibilidade de fontes renováveis de energia. O ordenamento territorial, sistemas agroindustriais produtivos, mercados e logística para a energia de biomassa estão redefinindo os mercados competitivos, atuais e potenciais, em todo o mundo.

Florestas Energéticas, Resíduos e Coprodutos), o Centro alinhou perfeitamente sua forma de atuação à do sistema Embrapa. Embasada na comprovada experiência em agricultura de alimentos e nas parcerias internas e externas, a Empresa está apta a contribuir para a agricultura de energia. Nesse sentido, a Embrapa Agroenergia complementa e revigora as pesquisas para fins energéticos já desenvolvidas nas demais unidades da Empresa, potencializando competências, redes de conhecimento e recursos materiais e financeiros, em busca do cumprimento de missão e objetivos estratégicos da Embrapa

Embrapa Agroenergia foi criada em 24 de maio de 2006. Em dezembro do mesmo ano, começou efetivamente a funcionar, com apenas três empregados – Frederico Durães (Chefe-Geral), Maria do Carmo Matias (Chefe Administrativa) e José Eurípedes da Silva (Chefe de Comunicação e Negócios) que cumpriam a agenda de responsabilidades inerentes a uma Unidade Descentralizada. Em julho de 2007, a equipe foi reforçada com a vinda de Esdras Sundfeld (Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento) e em agosto, foi contratado o primeiro pesquisador. Atualmente, a equipe conta com 65 colaboradores, entre pesquisadores, analistas e assistentes, com a expectativa de atingir 100 empregados em 2011.

Com as pesquisas realizadas e o conhecimento gerado, a Embrapa pode contribuir na tomada de decisões públicas e privadas com dados técnicos consistentes. Estrategicamente, será fundamental que o Brasil invista recursos densos em PD&I, visando saltos de competitividade, fortalecendo ainda mais a liderança do país na produção de matérias primas de interesse energético, biocombustíveis e co-produtos de elevado valor agregado.

Na fase de construção da sede da Embrapa Agroenergia (veja fotos abaixo), a Unidade contou com a efetiva colaboração da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e da Universidade Católica de Brasília, para a realização de atividades laboratoriais e da Embrapa Cerrados para as de campo. Ao mesmo tempo, em conjunto com o Departamento de Administração de Materiais e Serviços (DRM) foram desenvolvidos os estudos e projetos que levaram à construção do prédio inaugurado em 2 de dezembro.

Progressivamente, o Brasil está modificando sua matriz energética, de fontes fósseis para renováveis, com grande ênfase na energia de biomassa. E busca, através do conhecimento e da inovação, a competitividade e sustentabilidade de seus negócios em agroenergia. Portanto, domínio tecnológico e marcos regulatórios alinham os novos negócios e, se não garantem, por certo aumentam as possibilidades de competitividade e de sustentabilidade.

A inauguração da Sede da Embrapa Agroenergia consolida esforços institucionais para integrar definitivamente as pesquisas com agroenergia ao conjunto de temas estratégicos com que a Embrapa trabalha.

Os marcos regulatórios brasileiros para a matriz energética renovável, especialmente de biomassa, acumulam melhorias estratégicas e operacionais nestas últimas quatro décadas. Particularmente nestes últimos seis anos, a agroenergia tomou significativa importância devido às ações público-privadas, nos campos econômico, social, ambiental, diferenças regionais e inclusão global. Esta agenda positiva para o negócio da agroenergia no Brasil abriga quatro grandes plataformas (etanol, biodiesel, florestas energéticas, coprodutos e resíduos) definidas no Plano Nacional de Agroenergia (PNA 2006-2011).

Arquivo ACS

Leonardo Ferreira

No período de funcionamento efetivo como instituição de PD&I e com a execução de projetos nas quatro plataformas do Plano Nacional de Agroenergia (Etanol, Biodiesel,

No escopo do PNA foi criada a Embrapa Agroenergia, focando em soluções na “produção de biomassa” e na “energia da biomassa”. A Embrapa Agroenergia direciona seus principais esforços para as atividades de “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação” em processos de transformação, conservação e utilização de energia de biomassa, contribuindo para potencializar as ações de produção e desenvolvimento de matériasprimas de qualidade para o aproveitamento energético, em parceria com outras Unidades da Embrapa e com parceiros tradicionais e novos.

Com uma área de 9.445,73 m2, a sede da Embrapa Agroenergia é inaugurada em 2 de dezembro de 2010.

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Leonardo Ferreira

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Etapas da construção da sede da Embrapa Agroenergia

Na consolidação dessa obra, faz-se necessário reconhecer e agradecer o esforço e o empenho de muitas pessoas e instituições. A começar pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, os Ministros da Agricultura e da C&T, os parlamentares federais e do Distrito Federal, os presidentes da Embrapa no período 2006-2010 e os funcionários da Embrapa, bem como os gestores públicos, parceiros privados, mídia em geral, cientistas da agroenergia, nacionais e internacionais. Todos denominados, com grande propriedade - “amigos da Embrapa”. A solenidade de inauguração (2 de dezembro de 2010) apresentou, na melhor forma da transparência de divulgação pública, e em respeito ao patrimônio coletivo e ao direito do cidadão, o mais novo centro de referência em agroenergia do Brasil – a Embrapa Agroenergia. Frederico Ozanan Machado Durães Chefe-Geral Embrapa Agroenergia

As pesquisas e resultados correntes em Agroenergia concentram-se, basicamente, em caracterização e desenvolvimento de matériasprimas para fins energéticos; processamento

Leonardo Ferreira

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Lançamento da pedra fundamental em 15/08/2007

e conversão de matérias-primas; tecnologias de aproveitamento de coprodutos e serviços; e, métodos e técnicas de gestão e suporte do negócio da agroenergia. E, de forma coordenada e compartilhada em redes e facilidades de PD&I, as primeiras contribuições técnico-científicas da Agroenergia estão focadas em cana-de-açúcar e sorgo, para bioetanol; palma de óleo (dendê), outras palmeiras oleíferas (macaúba, p.ex.) e pinhão-manso, para óleos. E em detoxificação de tortas de pinhão-manso e subprodutos de glicerina para alimentação animal. E, em processos especialistas críticos para etanol lignocelulósico (tecnologia de 2ª geração) e biodiesel.

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DO COMEÇO À INAUGURAÇÃO

5Chefe-Geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães


D E P O I M E N T O S A

biomassa era a matéria energética que movia o mundo no passado e que estamos voltando a esse patamar, em base nas cadeias modernas competitivas. Nenhum país do planeta tem a extensão, a tecnologia, a gente, a terra e o clima capaz de fazer mudança de energia como o Brasil. A Embrapa faz parte disso. O mundo verá a revolução na agroenergia nos próximos 15 anos, com as pesquisas geradas neste Centro de Pesquisa. Queremos ver as biomassas gerarem desenvolvimento sustentável na América do Sul, na América Central, no Caribe e na África.

(Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República) Correio Braziliense, 13/12/2010.

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ara o negócio de produção de alimentos e energia de biomassa. Deus deu ao Brasil o sol, as terras, as águas muita gente boa de melhor qualidade e também a Embrapa. A Embrapa é o futuro. Poderá realizar tudo o que mundo espera nessa demanda energética.

(José Alencar, Vice-Presidente

da República)

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desenvolvimento está associado à energia (fóssil e renovável). Agroenergia é uma grande oportunidade para o Brasil, pela sua vocação agrícola, pela sua competência técnico-científica e por demandas crescentes de inovações, nacionais e internacionais. O papel da Embrapa é fundamental para que o Brasil continue líder na produção de agroenergia. Precisamos avançar nas pesquisas para encontrar respostas sobre temas ainda não esclarecidos como a utilização de plantas na produção do biodiesel. A Embrapa tem competência para liderar e articular a rede de pesquisa em agroenergia.

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ós estamos caminhando em direção de alguma coisa que escapa à compreensão de boa parte do mundo, que é a agroenergia.

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odernamente, o grande desafio da Embrapa é para as questões que estão também fora da porteira. A missão da Embrapa já não se realiza somente dentro da Embrapa.

(Luís Carlos Guedes Pinto, Ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

(Denilson Ferreira, Coordenador de Agroenergia do Mapa)

(Roberto Rodrigues, ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

(Reinhold Stephanes, exMinistro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

PNA é uma orientação exitosa e a sua evolução se destacou pelas instituições e tecnologia. Estamos construindo esta agenda para uma revisão ampliada para os próximos 5 anos (PNA 2011 – 2016), com novos marcos regulatórios e a Embrapa Agroenergia tem função de destaque nestes novos planos e programas.

groenergia ganhou importância nacional e mundial. Por isto, é natural que a Embrapa concentre a concepção e algumas ações de pesquisa numa unidade dotada de recursos humanos e laboratoriais de qualidade que se ombreie com o que há de melhor no mundo, e o centro de Agroenergia certamente responderá a este desafio.

Brasil saiu na frente ao definir uma política específica para o setor, além de ser o país do mundo que reúne o maior quantitativo de vantagens comparativas para liderar a agricultura de energia.

(Sílvio Crestana, ex-DiretorPresidente da Embrapa)

mundo tem fome de energia, e o Brasil tem espaço e competência para fazer resultados com a agroenergia. Precisamos de investimentos e de organização e a Embrapa Agroenergia consolida a coordenação e a execução das pesquisas nesta agenda.

(Alysson Paolinelli, ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

Embrapa Agroenergia, cuja sede será em breve inaugurada, tem tido um papel destacado, desde a sua criação no sentido de delinear estratégias e liderar a discussão sobre PD&I em agroenergia, na Embrapa e no Brasil, construir redes de competência interna e agregar parceiros públicos e privados. A nova base física, que prevê laboratórios de referência e plantas-piloto, vai em breve acolher a equipe já estabelecida e a recém-contratada, para que possam melhor atender o grande desafio de prover soluções sustentáveis e inovadoras para a produção de biomassa e bionergia, ampliando cada vez mais a presença e o destaque do país nesse mercado e gerando emprego e renda para a nossa população.

(Beatriz da Silveira Pinheiro, Chefe-Geral da Embrapa Estudos e Capacitação)

(Dilma Rousseff, Presidente da República eleita)

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s oportunidades brasileiras em relação à exploração econômica e ambientalmente sustentável da produção de energia a partir da agricultura são muito grandes. É provável que ainda nem foram corretamente quantificadas. Assim, a sociedade brasileira espera que a Embapa indique os caminhos tecnológicos que a agricultura deve seguir para tirar proveito dessas oportunidades, assegurando eficiência econômica e uso adequado dos imensos recursos naturais de que dispomos. O principal responsável por construir essas respostas e mobilizar outros atores para que contribuam com esse esforço inovador é a Embrapa Agroenergia. Que, é bom que se diga, vem realizando um trabalho exemplar de mobilização de meios, de articulação institucional e de construção de agenda de intervenções com vistas a resolver os problemas que estão sendo identificados. E diante de tantos caminhos novos a percorrer, tudo tem sido feito com muita segurança e na velocidade correta.

(Luiz Gomes, Chefe da Secretaria de Gestão Estratégica)

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o criarmos, há 4 anos, a Embrapa Agroenergia também demos um passo à frente, porque nós somos referência em agricultura tropical, em melhoria de sementes e mudas e na produção de bioenergia baseada no etanol. Junto com a Embrapa Agroenergia, a Petrobras Biocombustível e agora o Laboratório CTBE, completamos o ciclo para avançar justamente nessa questão que é essencial: ter capacidade de planejar e ao mesmo tempo criar inovação em energia da biomassa.

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(Eliseu Alves, ex-presidente da Embrapa)

(Wagner Rossi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

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criação do Embrapa Agroenergia é uma das ações mais relevantes dos últimos tempos para as cadeias produtivas de agroenergia. Tratase da materialização de um enorme potencial de desenvolvimento de inovação e transferência de tecnologias, garantindo oportunidade e liderança à agricultura brasileira de energia, com sustentabilidade e competitividade.

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Agroenergia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Parque Estação Biológica (PqEB) Av. W3 Norte (final) CEP 70770-901 Brasília, DF Fones: (61) 3448-4246, FAX: (61) 3448-1589 www.cnpae.embrapa.br sac.cnpae@embrapa.br www.twitter.com/cnpae

Eduardo Formighieri

Claudio Bezerra

Claudio Bezerra

Eduardo Formighieri

Walter Castro

Inauguração da sede da Embrapa Agroenergia, em 2 /12/2010

Claudio Bezerra

Claudio Bezerra

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