Informativo da Embrapa Agroenergia • Edição nº 80 • 14/03/2018
SIMPÓSIO INTEGRAÇÃO DA PESQUISA PÚBLICA COM CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL BUSCA DEFINIR ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO PARA UM AVANÇO SUSTENTÁVEL Pág. 3
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Edição nº 80
SIMPÓSIO INTEGRAÇÃO DA PESQUISA PÚBLICA COM CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL BUSCA DEFINIR ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO PARA UM AVANÇO SUSTENTÁVEL Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, com colaboração de Aline Rocha, estagiária.
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nstituições públicas e privadas vêm desenvolvendo estudos estratégicos, procurando analisar as principais questões que afetam a competitividade das cadeias produtivas da cana-de-açúcar no Brasil. Tal esforço tem por finalidade tornar o setor sucroenergético nacional cada vez mais forte no cenário mundial. Neste sentido, as instituições parceiras que compõem o Projeto Pluricana, sentindo a necessidade de constituir uma Rede de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação consolidada em cana-de-açúcar capaz de integrar e ampliar os programas públicos de melhoramento genético e biotecnologia, como também avançar em novas tecnologias para o aprimoramento dos sistemas de produção, promove este evento visando discutir e delinear estratégias de inovação para um avanço sustentável. O evento é gratuito é ocorrerá no dia 15 de março de 2018 no Centro de Convenções do IAC em Ribeirão Preto – SP. A Diretora Presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA) - Elizabeth Farina destaca: “O presente Simpósio não poderia ter ocorrido em melhor momento. Estamos na antessala do processo de regulamentação da Lei 13.576, de dezembro de 2017, que instituiu a Política Nacional de Biocombustíveis, RenovaBio, e que vem trazer uma perspectiva de longo prazo para a matriz de combustíveis brasileira. Seu objetivo é reduzir emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) no setor de transportes, por meio do reconhecimento de que cada combustível tem uma intensidade carbônica diferente e que é possível descarbonizar essa matriz se os preços dos combustíveis refletirem tal diferença.” O moderador e palestrante do segundo painel, o Diretor do Centro de Cana do IAC - Marcos Landell abordará questões importantes em conjunto com os painelistas convidados acerca do tema melhoramento genético e biotecnologia da cana. Landell enfatiza: “Um esforço contínuo de grupos de pesquisa brasileiros, na área do melhoramento genético, possibilitou a eleição de genótipos com adaptação regional e com boa estabilidade fenotípica proporcionando segurança aos projetos de bioenergia implantados ao longo desses anos todos. Dezenas de cultivares foram lançadas nas três últimas décadas, por exemplo, possibilitando ao canavicultor este importante insumo na sua ‘prateleira tecnológica’. Este fato é incontestável e ilustra muito bem a importância desta área de estudo para nosso país”. Em consonância com a opinião dos outros dois moderadores, o Coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar (PMGCA) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Geraldo Veríssimo, palestrante do segundo painel, fala que a expectativa após a efetivação do RenovaBio é que o setor sucroenegético contribua para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. “Para tanto, o RenovaBio favorecerá o setor canavieiro brasileiro com um substancial aumento da produção de etanol, possibilitando a recuperação econômica de empresas, retomada de novos investimentos, que culminará com a estabilidade de produção, geração de novos empregos e elevação de renda e divisas para nosso país. Certamente, com essa nova fase de crescimento econômico, também haverá maior investimento no desenvolvimento de pesquisa e inovação nas diversas áreas, e assim permitirá alcançar melhorias dos rendimentos agroindustriais, com garantia de maior competitividade e sustentabilidade econômica, social e ambiental das empresas do setor.”
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No terceiro painel, a pesquisadora da Secretaria, vinculada ao Polo APTA Centro Sul e ao Programa Cana IAC – Raffaella Rossetto será a moderadora do painel que tratará dos principais problemas que deprimem atualmente a produtividade da cana-de-açúcar: “Baixa pluviosidade em determinados momentos do ciclo e a contribuição enorme da irrigação junto com o dilema dos custos desse processo, são temas sempre atuais. Também, a safra passada conheceu o aumento de algumas pragas e doenças que deixaram nossos produtores apreensivos. Como se prevenir e também como agir diante desse problema é outro tema que será abordado neste painel. A mecanização sempre mais intensa, na colheita e no plantio, trouxe num primeiro momento decréscimos de produtividade. Hoje, aliada com as novidades da agricultura de precisão apresentam vantagens para os ganhos de produtividade, vantagens estas que serão também apresentadas neste painel. Além disso, outro fator de produção que ganha relevância maior atualmente é a adubação e correção do solo, em função do aumento de custos desses insumos. O tema será abordado neste painel sempre aliado ao enfoque da produtividade e sustentabilidade. Finalmente, apresentaremos neste painel, três casos de sucesso na produtividade da cana, exemplares no manejo e nas soluções adotadas. São eles: a Agropastoril Campanelli, CASI - Condomínio Agrícola Santa Izabel o Grupo Jalles Machado.” Acompanhe as novidades https://goo.gl/zr2KS6 O Simpósio é uma realização da Embrapa, STAB, Programa Cana IAC, Ridesa, Projeto Pluricana/Finep, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Governo Federal.
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SIMPÓSIO INTEGRAÇÃO DA PESQUISA PÚBLICA COM CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL – SETOR SUCROALCOOLEIRO ENERGÉTICO: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, com colaboração de Aline Rocha, estagiária.
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ia 15 de março acontece na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, o Simpósio Integração da Pesquisa Pública com Cana-de-açúcar no Brasil. Com o objetivo de reunir instituições públicas e privadas que representem setores da pesquisa, produção e políticas públicas para o setor sucroenergético e em áreas afins visando apresentar e discutir: pesquisa pública em cana-de-açúcar, novas tecnologias, tendências e desafios para o setor, o evento foi dividido em quatro painéis. Antonio de Padua, moderador do primeiro painel, fala que o simpósio ocorrerá no melhor momento possível, por causa do processo de regulamentação da Lei 13.576, de dezembro de 2017, que instituiu a Política Nacional de Biocombustíveis, Renovabio. “Ao prover regras claras e previsíveis para os biocombustíveis, o Renovabio torna-se instrumento capaz de destravar o investimento na produção e em ganhos de produtividade e competitividade. O mercado para energias renováveis caracteriza-se pelo fato de que os benefícios sociais são maiores do que os benefícios privados e, nessa circunstância, tende a gerar sub-investimento na sua produção, privilegiando os combustíveis fosseis.” Cada palestrante desse painel poderá contribuir de diversas maneiras para o debate acerca da produção de canade-açúcar e seu aproveitamento. “O Prof. Plinio Nastari vai apresentar e discutir os mecanismos criados no âmbito do Renovabio e que definirão o papel dos biocombustíveis na matriz de combustíveis entre 2020 e 2030. [...] O Prof. Fava Neves é um especialista em estratégia e poderá traduzir para o ambiente competitivo as mudanças macrosetoriais e de politica pública. Quais estratégias privadas serão vencedoras no novo ambiente institucional? André Rocha, certamente nos trará uma visão dos desafios que o setor terá que enfrentar para explorar as oportunidades que se abrem no mercado interno e internacional. E, por último, o presidente da ABAG, Luiz Carlos Corrêa Carvalho nos brindará com uma perspectiva holística, ajudando a traçar os cenários mais prováveis para os próximos anos.” Acompanhe as novidades https://goo.gl/zr2KS6 O Simpósio é uma realização da Embrapa, STAB, Programa Cana IAC, Ridesa, Projeto Pluricana/Finep, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Governo Federal.
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MELHORAMENTO GENÉTICO E BIOTECNOLOGIA NA CANA-DE-AÇÚCAR SERÃO UM DOS FOCOS DO SIMPÓSIO Pesquisadores renomados discutirão amplamente as ações dos principais Programas de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar e a Cana energia no Brasil em evento na cidade de Ribeirão Preto/SP. Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, com colaboração de Aline Rocha, estagiária.
“Um esforço contínuo de grupos de pesquisa brasileiros, na área do melhoramento genético, possibilitou a seleção e lançamento de genótipos com adaptação regional e com boa estabilidade fenotípica proporcionando segurança aos projetos de bioenergia implantados ao longo desses anos todos”, diz Marcos Landell, pesquisador do IAC. Landell será o moderador do segundo painel do Simpósio “Integração da Pesquisa Pública com Cana de Açúcar no Brasil”, que acontece no dia 15 de março no Centro de Convenções do IAC. O evento tem por objetivo de reunir instituições públicas e privadas que representem setores da pesquisa, produção e políticas públicas para o setor sucroenergético e em áreas afins visando apresentar e discutir: pesquisa pública em cana-de-açúcar, novas tecnologias, tendências e desafios para o setor. Em quatro painéis serão debatidos o Setor sucroalcooleiro energético: situação atual e perspectivas, novas tecnologias para a cultura da cana-de-açúcar, sistemas de produção atual e novas tecnologias para a cultura, além do melhoramento genético. De acordo com Landell, a área de melhoramento genético é fundamental para que o Brasil eleve sua posição e relevância na área de Bioenergia. “Em sessenta anos, a canavicultura do Brasil se expandiu de maneira surpreendente, migrando de regiões tradicionalmente citadas como aptas para este cultivo, para uma grande diversidade de ambientes edafoclimáticos, onde as restrições hídricas são tão acentuadas a ponto de limitar o cultivo de outras culturas de perfil perene, ou onde os solos apresentam restrições físico-químicas que restringem os níveis de produtividade agroindustrial”, salienta. Isso seu deu em grande parte devido aos trabalhos de melhoramento genético que selecionaram novas variedades adaptadas às essas condições. Um dos braços importantes do projeto Pluricana, que envolve 22 instituições públicas com recursos da Finep é o melhoramento genético, conta Hugo Molinari, pesquisador da Embrapa Agroenergia e coordenador do projeto. Entre outras ações busca-se ampliar o banco de germoplasma, bem como conduzir a sua caracterização fenotípica, molecular e biométrica, para servir como uma ferramenta a mais para potencializar os programas de melhoramento de cana no país. O projeto também conta com ações integradas de biologia avançada para uso e implementação de marcadores moleculares para uma melhor gestão e organização da variabilidade de bancos ativos de germoplasma de cana-de-açúcar e obtenção de perfis moleculares altamente discriminativos que permitam a identificação de acessos duplicados e o estabelecimento de coleções nucleares de forma racional, acrescenta Landell. Contempla ainda ações para uso da seleção genômica ampla, integrada aos programas de melhoramento para obtenção de novos cultivares e a transformação genética para incorporação de genes de interesse são algumas das iniciativas desta grande rede. Estas e outras novidades serão abordadas pelos palestrantes do painel que, em última análise, servirão, ressalta Landell, como pano de fundo para as discussões do dia.
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Pretendemos ainda abordar como a biotecnologia poderá figurar como uma aliada importante nos programas de melhoramento de cana-de-açúcar. A aplicação de marcadores moleculares na gestão e organização da variabilidade de Bancos de germoplasma de cana-de-açúcar, a obtenção de perfis moleculares altamente discriminativos que permitam a identificação de acessos duplicados e o estabelecimento de coleções nucleares auxiliando na utilização racional do germoplasma, facilitando assim, uma melhor gestão do Banco. Ainda, destacaremos, conta o coordenador do segundo Painel, a seleção genômica e como que, em um futuro próximo, poderá ser integrada aos programas de melhoramento reduzindo o tempo de desenvolvimento de novas cultivares. Neste contexto, destacaremos também, a transformação genética para a incorporação de genes de interesse (muitos dos quais identificados via RNAseq), como aqueles que conferem tolerância a seca e os envolvidos no processo de sacarificação, por exemplo, reforça Landell. Dessa maneira, neste painel, serão abordados e discutidos, as principais ações do melhoramento genético da canade-açúcar, que poderão, em futuro próximo, colaborar para uma elevação de produtividade de etanol/hectare, dos atuais 6 mil litros, para números superiores a 10 mil litros. Acompanhe as novidades no site e no Facebook no perfil da Embrapa Agroenergia. O Simpósio é uma realização da Embrapa, STAB, Programa Cana IAC, Ridesa, Projeto Pluricana/Finep, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Governo Federal.
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DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS PARA CANA UNE 22 INSTITUIÇÕES DE PESQUISA Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, com colaboração de Aline Rocha, estagiária.
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lançamento de um grande projeto de pesquisa para a cana-de-açúcar e outras culturas que possam atender o mercado de energias renováveis reuniu cientistas de 22 instituições públicas, na semana passada, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Trata-se do Programa Plurianual Integrado de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em Cana-de-açúcar (Pluricana), financiado pela Finep. O projeto, que é liderado pela Embrapa, agrega ações que vão desde a introdução e quarentena de plantas até o melhoramento genético convencional e assistido, sistemas de produção e biologia avançada em cana-de-açúcar. Além disso, vai buscar soluções para a cogeração de energia, com culturas como Arundo donax (cana gigante), capim-elefante, casca de coco-verde e sorgo sacarino. Estão contempladas também ações na produção de sorgo sacarino e de sorgo biomassa, bem como pesquisas com Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) e fitossanidade desta cultura, da cana-de-açúcar e de capim-elefante. O projeto ainda prevê recursos para ampliação e manutenção das estações de cruzamento da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa) e do Instituto Agronônico (IAC). De acordo com o pesquisador da Embrapa Agroenergia e coordenador-geral do Pluricana, Hugo Molinari, a iniciativa vai beneficiar o avanço das pesquisas públicas com cana-de-açúcar e biomassas agroenergéticas. Ele destaca que o projeto será executado em quase todo o Brasil por pesquisadores de sete unidades Embrapa (Agrobiologia, Agroenergia, Cerrados, Clima Temperado, Informática Agropecuária, Milho e Sorgo e Tabuleiros Costeiros), Ridesa, IAC, Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR). “É um projeto que beneficia todos os grupos que trabalham com melhoramento genético da cana na esfera de instituições oficiais”, diz Marcos Landell, diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas/Ribeirão Preto.
O Lançamento O coordenador da Agência Paulista de Tecnologia de Agronegócios (Apta), Orlando Castro, abriu o evento, destacando a importância de instituições públicas estarem reunidas no desenvolvimento de pesquisa em uma cultura de grande importância econômica para o País, como é o caso da cana. Em seguida, Landell comentou que o evento de lançamento do Pluricana fez parte das comemorações do aniversário de 130 anos do IAC. O projeto, que terá duração de dois anos e meio, foi escolhido pela Fundação Arthur Bernardes (Funarbe) como piloto para testar a nova versão de seu sistema de gestão informatizado (Agrega), conta Molinari. “Fomos escolhidos devido à complexidade de gestão da rede e instituições parceiras envolvidas”, destacou. Segundo o pesquisador da Embrapa Clima Temperado Sérgio Delmar, responsável pelo grupo de melhoramento genético, a evolução desta parceria, concretiza a formação dos grupos de pesquisa. “Integrá-los é nosso principal desafio para atingir o objetivo maior, que é um grande programa de P&DI em cana-de-açúcar conduzido por esta rede de instituições públicas de alta competência”, diz o pesquisador. Com a formação desta rede, salienta Delmar, “podemos garantir nossos projetos por muitos anos, gerando ciência, tecnologia e formação de recursos humanos”. “Temos muitas oportunidades com esta rede, multi-institucional e multidisciplinar, para responder às demandas e oferecer novas tecnologias ao setor sucroalcooleiro energético”, conclui.
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PERSPECTIVAS DA AGRICULTURA DE PRECISÃO SÃO DEBATIDAS EM SIMPÓSIO DE CANA-DE-AÇÚCAR Por: Nadir Rodrigues (MTb 26.948/SP), jornalista da Embrapa Informática Agropecuária e Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, com colaboração de Giovanna Abbá.
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s vantagens da mecanização do processo de produção da cana-de-açúcar, especialmente nas etapas de plantio e colheita, com aplicações de ferramentas de agricultura de precisão, serão apresentadas durante o Simpósio “Integração da Pesquisa Pública com Cana-de-açúcar no Brasil”. Estudos que mostram os reflexos positivos no aumento da produtividade, além de casos de sucesso no manejo e nas soluções tecnológicas adotadas também vão ser demonstrados no evento. O simpósio, que ocorre em 15 de março de 2018, no Centro de Convenções do IAC em Ribeirão Preto (SP), visa discutir o sistema de produção atual e as perspectivas para o setor sucroenergético, programas de melhoramento genético e biotecnologia, além das novas tecnologias para a cultura da cana-de-açúcar. Pesquisadores, produtores e especialistas ainda vão debater a competitividade e a sustentabilidade da cadeia produtiva e os principais desafios, compartilhando experiências de várias instituições públicas e privadas focadas em pesquisas, produção e criação de políticas públicas. No painel “Sistema de produção atual e novas tecnologias para cana-de-açúcar”, serão tratados os principais problemas que afetam atualmente a produtividade da cultura e a visão de futuro para o setor. Além da agricultura de precisão, serão abordados os temas irrigação, nutrição de plantas, mecanização e controle fitossanitário, com exposição de tecnologias desenvolvidas por diversas empresas privadas.
Tecnologia digital Pesquisas em fenotipagem com reconstrução 3D realizadas pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) vão ajudar o trabalho dos melhoristas. O pesquisador Thiago Teixeira Santos e o analista Luciano Vieira Koenigkan estão desenvolvendo um equipamento que, acoplado a uma câmera fotográfica, automatiza o processo de captura de imagens de culturas agrícolas. A tecnologia será usada pela Embrapa Agroenergia (Brasília, DF) em estudos de fenotipagem de plantas desenvolvidos pelo projeto de pesquisa da Rede Pluricana. Com a integração dessa máquina ao programa de computador 3DEmeter Capture, também desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária, os melhoristas e fisiologistas vegetais vão poder reconstruir as plantas digitalmente. Isso deve ajudar na coleta de uma série de parâmetros, como altura, largura, biomassa e volume. Essas características manifestadas pelos vegetais, que correspondem aos fenótipos da cultura, permitirão identificar quais são as plantas mais promissoras em termos de condições específicas, como o estresse hídrico e as altas temperaturas. Assim, além de aumentar a escala de testes de materiais genéticos, será possível testar diferentes genótipos e elaborar análises mais rápidas. “Esse modelo 3D vai obter diversas características e alimentar uma base de dados para que os melhoristas e fisiologistas tenham uma quantidade grande de informações para fazer, por exemplo, decisões de melhoramento, busca de genes, avaliação de resposta de estresses, entre outras ações importantes para a pesquisa”, diz Thiago Santos.
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Organização O evento é realizado por uma rede de instituições públicas formada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Agronômico (IAC) de Campinas, Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa), Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (Stab) e a equipe do Programa Plurianual Integrado de Pesquisa e Desenvolvimento em Cana-de-açúcar – Pluricana, ligado à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Compõem o público-alvo produtores, empresários, especialistas do setor sucroenergético, gestores, pesquisadores, professores e interessados no tema. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site <www.embrapa. br/simposio-cana>, limitadas a 350 participantes. A programação completa também está disponível no link: www. embrapa.br/simposio-cana/programacao.
PAINEL 3 “Sistema de produção atual e novas tecnologias para cana-de-açúcar” moderação: Raffaella Rossetto (Polo Apta Centro Sul e Programa Cana IAC) 17h50 - Agricultura de precisão - José Paulo Molin - Universidade de São Paulo (USP) 18h05 - Irrigação - Regina Célia de Matos - Universidade de São Paulo (USP) 18h20 - Nutrição de Plantas - Gaspar Henrique Korndorfer Federal de Uberlândia (UFU)
- Universidade
18h35 - Mecanização - Luiz Carlos Dalben - Dalplan Consultoria 18h50 - Controle Fitossanitário - Enrico de Beni Arrigoni - Enrico Arrigoni Soluções em Manejo Integrado de Pragas 19h05 - Caso CASI (Condomínio Agrícola Santa Izabel) - Paulo de Araújo Rodrigues - Fazenda Santa Izabel 19h20 - Caso: Agropastoril Campanelli - Victor Campanelli - Agropastoril Campanelli 19h35 - Caso Grupo Jalles Machado - Joel Soares Alves - Grupo Jalles Machado
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CASES DE SUCESSO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS PARA CANA-DE-AÇÚCAR SERÃO DESTAQUE NO TERCEIRO PAINEL DO SIMPÓSIO INTEGRAÇÃO DA PESQUISA PÚBLICA COM CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, com colaboração de Aline Rocha, estagiária.
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s grupos Agro-Pastoril Paschoal Campanelli S/A, Condomínio Agrícola Santa Izabel e a Jalles Machado S/A Agroindústria sucroenergética Jalles Machado, exemplares no manejo e nas soluções tecnológicas adotadas para cultura da cana-de-açúcar, irão apresentar suas soluções tecnológicas no terceiro painel do Simpósio Integração da Pesquisa Pública com Cana-de-açúcar no Brasil que acontece nesta quinta-feira (15/03), no Centro de Convenções da Cana-de-açúcar do IAC em Ribeirão Preto/SP. Cada grupo apresentará seus cases de sucesso de maneira complementar e em regiões representativas da cana no Brasil. Integração da cana-de-açúcar com grão e com a pecuária será abordado pelo Victor Campanelli. “Vamos apresentar um pouco da nossa história. Somos pioneiros no uso da tecnologia na cultura da cana-de-açúcar e na pecuária. Temos oito mil hectares de cana na cidade Olimpia-SP e somos uma empresa familiar, com uma pegada totalmente no Agro”. A Agro-pastoril Campanelli também tem outro braço que é a fábrica de rações. “Mas na verdade o nosso case de sucesso é resumido em duas palavras: sinergia e tecnologia” destaca Victor. Outro case de sucesso que os participantes poderão conhecer é o do Condomínio Agrícola Santa Izabel. Paulo Rodrigues, um dos proprietários, pretende fazer uma apresentação de como o grupo gerencia o condomínio bem como contextualizar e caracterizar a escala de trabalho. Paulo salienta que também irá apresentar os principais números e resultados de colheita da cana, safra e da combinação com a cultura da soja. Além disso, ele vai traçar um comparativo entre o crescimento em produtividade da cana e o da soja. Paulo destaca a importância dos investimentos em PD&I para o setor crescer e, finalmente, conceitualizar o que grupo está fazendo nos diversos manejos da cana-de-açúcar. Paulo reforça também que é necessário forte investimento nacional em pesquisa. “Nós estamos carentes de investimento em pesquisa para o setor. Tem ainda pesquisadores abnegados, trabalhando com um esforço danado, mas sem recursos públicos e o setor privado não está colocando dinheiro em pesquisa. Então eu acho que a gente precisava criar uma grande rede de trabalho conjunta, com parcerias público-privadas que possibilitam esse tipo de plataforma.” Finalizando os cases, a Jalles Machado apresentará como o grupo vem obtendo sucesso na produtividade da cana no Cerrado brasileiro. Joel Soares Alves, Diretor de Operações destaca que “o grupo tem alcançado altas produtividades no Cerrado, e isso se deve por meio de várias práticas agrícolas como: identificação do ambiente de produção, pesquisa (parceria com Embrapa), desenvolvimento de novas variedades de cana (parceria com CTC, Ridesa e IAC), plantel varietal moderno, produção de MPB para introdução de novas variedades, tecnologia de irrigação (convencional, pivô e gotejamento), utilização de agricultura de precisão com uso de piloto automático (plantio/colheita); aplicação de adubo, herbicida e corretivos em taxa variada; plantio mecanizado com plantadoras automatizadas e uso de drone.”
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DOIS TIROS PARA CONTROLAR A BROCA-DACANA - SEGUNDA GERAÇÃO DE ENGENHARIA GENÉTICA CHEGA PARA A CANA-DE-AÇÚCAR
Foto: Daniela Collares
Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, com colaboração de Aline Rocha, estagiária.
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ientistas da Embrapa Agroenergia se uniram a uma startup para desenvolver variedades de cana-de-açúcar transgênica para controle biológico da broca-da-cana e facilitar o manejo da cultura com o herbicida glifosato. O projeto “Produção de variedades comerciais de cana-de-açúcar transgênica para aumento da biomassa e da produção de etanol 1G e 2G a partir da transferência de genes que conferem resistência ao herbicida glifosato e a insetos-praga” é uma parceria entre a Embrapa Agroenergia, a startup PangeiaBiotech, Embrapii e SEBRAE. Esta parceria, que tem a duração de 4 anos, entre a empresa PangeiaBiotech e Embrapa Agroenergia visa incorporar características de valor agronômico em variedades de importância comercial top de mercado.
Para chegar com esse produto totalmente inédito no mercado, selecionamos genes com liberdade de uso, conta Hugo Molinari – pesquisador da Embrapa Agroenergia e líder do projeto. Além disso, os pesquisadores já iniciaram a transformação genética em laboratório com as variedades previamente selecionadas. Também, estão previstos os testes em campo para validar a tecnologia. Após está etapa de validação, parcerias estratégicas com empresas interessadas poderão ser feitas, o que envolve negociações de desregulamentação do evento transgênico para posterior venda destas variedades no mercado. De acordo com Paulo Cezar De Lucca, sócio fundador da PangeiaBiotech, as características de valor agronômico mencionadas são na verdade genes já comumente usados nas culturas da soja, milho e algodão no Brasil e que agora estamos adaptando para a cana. De Lucca lembra que 100% da cana é convencional, enquanto nas outras culturas cerca de 94% são variedades transgênicas. Diante desse panorama, foi observado um nicho de mercado muito interessante para se trabalhar com cana transgênica do começo ao fim. Ele reforça “Somos uma startup e
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jamais conseguiríamos fazer isso sozinho”. Para realizar este projeto a empresa entra com 1/3 em parceria com o SEBRAE, a Embrapii com 1/3 e a Embrapa Agroenergia com o restante. Esse é o fundamento do projeto, que além de disponibilizar recursos para investir nesta iniciativa, está fazendo um elo entre uma startup e a Embrapa, que é a maior empresa de pesquisa em agricultura tropical do mundo”, salienta De Lucca. Mais informações sobre como fechar parceria com a Embrapa Agroenergia via Embrapii acesse www.embrapa.br/agroenergia/embrapii. Guy de Capdeville, chefe-geral da Embrapa Agroenergia destaca que esse foi o nosso primeiro projeto como unidade Embrapii. Temos a expectativa de que com esse modelo de financiamento de pesquisa tenhamos novas parcerias em prol do setor sucroalcooleiro. O acordo será firmado oficialmente, entre as empresas envolvidas, durante Simpósio “Integração da pesquisa pública com cana-de-açúcar no Brasil” que acontece no dia 15 de março, em Ribeirão Preto/SP, no IAC. Mais informações sobre o Simpósio www.embrapa.br/simposio-cana.
O glifosato é o herbicida mais barato do mundo para controle de ervas-daninhas e para cana-de-açúcar o controle destas é muito importante uma vez que compete por nutrientes e absorção de água pela planta nas fases iniciais de desenvolvimento. “Uma maneira fácil de controle é você ter um material com resistência ao herbicida”, salienta Molinari. Para o agricultor irá facilita o manejo no campo, além de gerar um impacto econômico pela redução dos custos de produção e uma diminuição do uso deste herbicida. Além disso, esse projeto visa utilizar dois genes de resistência combinados que podem ampliar a proteção da cana contra a broca, porque, para quebrar essa proteção será mais difícil tendo dois genes com modos de ação diferentes para o controle desta lagarta. Atualmente, o controle da broca-da-cana é realizado por meio de inseticidas químicos e estima-se que as perdas causadas pela lagarta cheguem a R$ 4,88 bilhões por ano, se considerar a área total cultivada com cana no país. Hoje, temos no mercado a variedade transgênica CTC20Bt desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Canavieira - CTC que apresenta resistência a broca-da-cana. No entanto, ainda não está disponível no mercado variedades de cana-de-açúcar combinando dois modos de ação para proteção ampliada contra a broca-da-cana e resistência ao herbicida glifosato.
Foto: Saulo Coelho Nunes
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Sobre a PangeiaBiotech É uma empresa de biotecnologia incubada na Unicamp especializada na produção de cana transgênica, com know-how de última geração. A sinergia da expertise da PangeiaBiotech e a Embrapa viabilizará em tempo recorde o primeiro teste a campo da cana transgênica de segunda geração. Os ensaios em campo demonstrará a resistência da nova variedade geneticamente modificada, um componente essencial da análise da viabilidade comercial do produto. Segundo de Lucca, Nossa empresa é uma startup, num momento muito oportuno para a criação de empresas de base tecnológica no agronegócio. Nosso modelo de negócio inicial foi baseado nas Plant transformation facilities dos EUA e evoluiu para essas parcerias estratégicas com o setor produtivo, como é o caso da cana transgênica de segunda geração. Nosso próximo passo é a criação de novas características agrícolas, que vai fortalecer nossos laços com as empresas de tecnologia do setor sucroenergético.
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LIVRO REÚNE TRABALHOS DE ESPECIALISTAS VOLTADOS À SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR Por: Graziella Galinari (MTb 3863/PR), da Embrapa Informática Agropecuária
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Embrapa lança, no próximo dia 15, o segundo volume do livro “Sistema de produção mecanizada da cana-de-açúcar integrada à produção de energia e alimentos”, obra que reúne contribuições de especialistas de várias entidades que fazem parte do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA) em direção à maior sustentabilidade na produção de biocombustível, açúcar, energia e outros derivados.
O lançamento acontecerá durante o Simpósio Integração da Pesquisa Pública com Cana-de-açúcar no Brasil, evento que vai reunir em Ribeirão Preto (SP) representantes de instituições públicas e privadas que atuam nos segmentos de pesquisa, produção e políticas públicas para discutir questões como as novas tecnologias, as tendências e os desafios para o setor. A cultura da cana-de-açúcar está entre as que mais experimentaram mudanças nos últimos 20 anos. A integração com culturas anuais, como soja e amendoim, e a implementação da colheita mecanizada são exemplos de novas técnicas de plantio e manejo adotadas pelo setor sucroenergético na busca por maior eficiência e sustentabilidade. A obra sistematizou e organizou uma série de informações que se encontravam dispersas em artigos, documentos e resultados inéditos de pesquisa. Dividida em cinco partes e mais de 900 páginas, aborda questões relacionadas às mudanças climáticas e balanço energético da produção; planejamento conservacionista e qualidade do solo; produção de alimentos e energia na reforma do canavial; correção e fertilização do solo; e utilização de resíduos na agroindústria sucroenergética. O prefácio é assinado pelo ex-Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues. Os editores técnicos do livro são os pesquisadores Fábio Cesar da Silva, da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Bruno José Rodrigues Alves, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) e Pedro Luiz de Freitas, da Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ). Entre os autores, mais de 90 especialistas de diversas instituições, além da Embrapa, como o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), o Instituto Agronômico (IAC), a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegocios (Apta) e universidades federais e estaduais, ainda representantes da iniciativa privada, como AGinfo Agricultura de Informação, Agro Ativa Consultoria, Agropastoril Paschoal Campanelli, Centro Universitário de Maceió, Ourofino Agrociência, Sementes Piraí, Smartbio Tecnologia, TechField Consultoria Agrícola e Vignis S.A. O primeiro volume foi lançado em 2015 e apresentou contribuições a respeito dos cenários e perspectivas do setor e a integração à produção de energia e alimentos, sustentabilidade do sistema e modelagem, monitoramento e planejamento estratégico da produção da cana-de-açúcar. O volume 2 do livro “Sistema de produção mecanizada da cana-de-açúcar integrada à produção de energia e alimentos”estará à venda no estande da Embrapa no Simpósio Integração da Pesquisa Pública com Cana-de-açúcar no Brasil (R$ 85).
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Edição nº 80
UNICA PARTICIPA DO SIMPÓSIO INTEGRAÇÃO DA PESQUISA PÚBLICA COM CANA-DEAÇÚCAR NO BRASIL Por: Henrique Rodrigues Alves
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União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), entidade que representa os maiores produtores de açúcar, etanol e bioeletricidade do Brasil, é uma das instituições confirmadas para participar do Simpósio Integração da Pesquisa Pública com Cana-de-açúcar no Brasil, promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no próximo dia 15 de março, em Ribeirão Preto/SP, no Centro de Convenções da Canade-açúcar – IAC. O evento irá reunir representantes do setor público e privado que atuam nos segmentos de pesquisa, produção e políticas públicas para o setor sucroenergético. O objetivo é discutir questões relacionadas à pesquisa pública em cana-de-açúcar, novas tecnologias, tendências e desafios para o setor. O primeiro painel "Setor sucroalcooleiro energético: situação atual e perspectivas", às 9h30, será mediado pelo diretor Técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues. A programação completa está disponível no site da Embrapa, onde é possível também fazer inscrições - www. embrapa.br/simposio-cana.
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Agroenergético
CEISE BR PARTICIPARÁ DA ABERTURA DE SIMPÓSIO DE CANA-DE-AÇÚCAR Por: Larissa Batistetti (MTb 66.821) , da Ceise Br
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presidente do CEISE Br, Aparecido Luiz, fará parte da mesa de abertura do Simpósio “Integração da Pesquisa Pública com Cana-de-Açúcar no Brasil”, ao lado de Celso Moretti, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa; Miguel Ivan Lacerda, diretor de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME); de Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura de São Paulo; além de personalidades políticas e lideranças setoriais. O evento acontece no dia 15 de março, no Centro de Convenções do IAC, em Ribeirão Preto (SP). “O setor sucroenergético está entrando em uma fase muito importante de retomada, depois de uma crise sem precedentes, que atingiu todos os elos da cadeia nos últimos anos. Por isso, esse é o momento ideal para estudar e definir estratégias que o levem a um crescimento sustentável, principalmente porque agora temos o respaldo do RenovaBio, que reconhece o papel dos biocombustíveis na matriz energética brasileira”, ressalta Luiz. O simpósio visa discutir o sistema de produção atual e as perspectivas para o setor sucroenergético, programas de melhoramento genético e biotecnologia, além das novas tecnologias para a cultura da cana-de-açúcar. Pesquisadores, produtores e especialistas ainda vão debater a competitividade e a sustentabilidade da cadeia produtiva e os principais desafios, compartilhando experiências de várias instituições públicas e privadas focadas em pesquisas, produção e criação de políticas públicas. O evento é realizado por uma rede de instituições públicas, formada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Agronômico (IAC) de Campinas, Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa), Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (Stab) e a equipe do Programa Plurianual Integrado de Pesquisa e Desenvolvimento em Cana-de-açúcar – Pluricana, ligado à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
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EXPEDIENTE Esta é a edição nº 80, de 16 de dezembro de 2018, do jornal Agroenergético, publicação de responsabilidade do Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Agroenergia. Chefe-Geral: Guy de Capdeville Chefe-Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento: João Ricardo Moreira de Almeida Chefe-Adjunto de Transferência de Tecnologia: Alexandre Alonso Alves Chefe-Adjunta de Administração: Elizete Floriano Jornalista Responsável: Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR) Redação: Daniela Collares Projeto gráfico e Diagramação: Maria Goreti Braga dos Santos Fotos: Zineb Benchekchou
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