Informativo da Embrapa Agroenergia • Edição nº 82 • 29/11/2018
EMBRAPA AGROENERGIA REALIZA ENCONTRO DE PESQUISA E INOVAÇÃO
Agroenergético
V ENPI SUPERA AS EXPECTATIVAS Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia reuniu pesquisadores, estudantes, empresários para debaterem a biomassa para a bioeconomia
Por : Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, e colaboração de Mauricília Silva, analista da Embrapa Acre.
“Mais uma vez a Embrapa Agroenergia e rede de parceiros estão de parabéns. O EnPI é um espaço que promove a visão de futuro da Agroenergia do Brasil e porque não dizer do mundo tropical”. Foram as palavras do Diretor-Executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa Cleber Soares no encerramento do 5º Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia (V EnPI), realizado nos dias 09 e 10 de outubro de 2018, na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil- CNA. O evento contou com 210 participantes e 52 trabalhos inscritos. O Chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Guy de Capdeville, lembra que, no início, o EnPI foi criado com o objetivo de divulgar os trabalhos de pesquisa da Unidade. Este ano, em sua quinta edição, o evento contou com a participação de parceiros externos na apresentação de trabalhos. “O sucesso do encontro é fruto do esforço da equipe e parceiros envolvidos em sua realização. Sem dúvida foi um momento de grandes debates e muito aprendizado. Tivemos a presença do governo, do setor privado e da academia, e excelentes palestrantes. A gente espera que o próximo seja do mesmo nível ou melhor”, ressalta. Para a coordenadora do evento e pesquisadora da Embrapa, Simone Mendonça, a realização do V EnPI foi um grande desafio. “Graças ao espírito de colaboração, competência da equipe e apoio dos patrocinadores vencemos os obstáculos e o resultado foi um evento de alta qualidade”. Com o tema “Biomassa para a Bioeconomia”, o público ficou bastante motivado ao ver que o etanol está com força total frente a outras alternativas de bioenergia. “É uma injeção de ânimo para a pesquisa e fortalecimento de nossas redes de estudos. Só temos a agradecer a todos que deram sua contribuição”, acrescenta.
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A questão do óleo também teve o papel importante nos debates. Roberto Yokoyama, presidente da Câmara Setorial da Palma de Óleo, falou da importância do óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê. “É o mais consumido no mundo e, no próximo ano, provavelmente o Brasil será auto-suficiente na produção para a alimentação humana. As pessoas não sabem, mas este óleo está em vários produtos como cremes, macarrão, chips, entre outros. Atualmente, quase 90% da produção do óleo de dendê está fora do Brasil" comenta. Ele reforça que o País tem maior potencial de crescimento e um zoneamento agroecológico, coordenado pela Embrapa, para que ocorra a sua expansão com sustentabilidade. Nesta linha, o superintentente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene - Ubrabio, Donizete Tokarski reforçou a importância da pesquisa para a diversificação de matérias-primas oleaginosas como base para os biocombustíveis, a fim de aumentar a sua contribuição na matriz energética brasileira.
Diretor da Embrapa, Celso Moretti, fala sobre a importância da Bioeconomia e das parcerias público-privadas.
A eficiência da biomassa para a bioenergia foi um dos tópicos que mais teve ênfase nesse EnPI. Luiz Carlos Correia, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio - ABAG, enfatizou que a produção agrícola brasileira tem grande eficiência e sustentabilidade, visão compartilhada por Celso Moretti, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa. Além disto, Luiz Carlos salienta a necessidade da integração de investimentos em pesquisa entre o setor público e privado, a depender do nível de maturidade tecnológico da pesquisa. Nesta direção, o mapeamento dos resíduos também foi foco das apresentações dentro da linha de biorrefinarias, ou seja, do aproveitamento total da matéria-prima na proposta da bioeconomia. Miguel Neri, diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDi, citou o projeto que a Agência tem em parceria com a Embrapa Agroenergia na região de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. “Esperamos que seja só um projeto inicial e que sirva de base para todo o País. Precisamos mapear e caracterizar os resíduos para que, com pesquisa, ciência e inovação possamos valorizar ainda mais a biomassa brasileira colaborando para posicionar o agronegócio brasileiro ainda mais como produtor de produtos de alto valor tecnológico e não só como exportador de matéria-prima básica”, destacou. Celso Moretti, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, complementa que a pesquisa agrícola contribuiu para o desenvolvimento da pesquisa pública e abriu caminho para o setor privado ágil, punjante e inovador gerando ganhos de produtividade. “Reforço a importância da parceria da pesquisa e da iniciativa privada para tornar o agronegócio brasileiro cada vez mais forte”, conclui Moretti. O V EnPI, realizado pela Embrapa Agroenergia, teve apoio da CNA, Ceres, Denpasa, Ubrabio e o patrocínio da ABDI, da Gol Linhas Aéreas/Curcas, do Sinpaf e da FS Bioenergia. Os autores dos trabalhados premiados no evento foram também agraciados com brindes doados pela usina Jalles Machado.
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Trabalhos premiados Além das palestras proferidas pelos convidados, 52 trabalhos de pesquisa foram apresentados por profissionais, alunos de graduação e pós-graduação de diversas instituições de ensino. Os anais do V EnPI já podem ser acessados na página do site do evento.
Conheça os trabalhos premiados de acordo com as categorias: Graduandos “Identificação de microrganismos contaminantes de blenda biodiesel/diesel (B7) no Distrito Federal durante estocagem simulada”, de autoria de Artur Fiuza Borges Arantes, Mariana Santos Tamietti , Patrícia Portela de Medeiros Brunale, Betulia de Moraes Souto, Paula Fernandes Franco, Betania Ferraz Quirino, Itânia Pinheiro Soares, Léia Cecilia de Lima Fávaro; “Rendimento de nanofibras de celulose de cachos vazios de dendê em reação de hidrólise ácida”, de autoria de Tayane da Silva Eloi, Larissa Andreani, Felipe Brandão de Paiva Carvalho e Leonardo Fonseca Valadares; “Uso de catalisadores multifuncionais à base de Níquel na produção de green diesel” de autoria de Gustavo Alves da Costa e Vânnia Cristina dos Santos-Durndell , Vanessa Alves Alvim, Diogo Keiji Nakai, Leonardo Fonseca Valadares, e Itânia Pinheiro Soares.
Pós-graduando “Parâmetros germinativos em sementes de Solanum lycopersicum com substratos à base de resíduos da fungicultura”, de autoria de Vandinelma de Oliveira, Euziclei Gonzada, Murillo Lobo, Fábio Bueno, Simone Mendonça e Félix Siqueira.
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“Produção de biomassa algal: Uma abordagem econômica e bioquímica integrada”, de autoria Dágon Manoel Ribeiro, Lorena Costa, Letícia Jungmann, Thomas Christopher, Luis Fernando, Bruno dos Santos. “Avaliação do potencial de resíduos agroindustriais da produção de biocombustíveis na geração de biogás”, de autoria Jozomar Ferreira, Guilherme Augusto, Sílvia Belém, Simone Mendonça, Carmen Luisa Barbosa.
Profissionais “Uso de lipases bacterianas para a síntese de biodiesel etílico”, de autoria Diogo Nakai, Pedro Alves, Thályta Pacheco, Janice Lisboa, Thaís Salum. “Nanocompósitos de PLA e celulose: avaliação das propriedades mecânicas”, de autoria Larissa Andreani, Beatriz Leite, Mariana Alvim, Felipe Brandão, Leonardo Valadares, Manoel Teixeira. “Avaliação de atividades da LPMO Cel61A de Trichoderma reesei sobre celulose por espectrometria de massa”, de autoria Caio de Oliveira, Tally Santos, Joé Antônio, Kelly Barreto, Gisele Soares, Amanda Araújo, Thais Demarchi, Thais Salum, Léia Fávaro, Patrícia Abdelnur.
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ENCONTRO DA EMBRAPA DEBATE BIOCOMBUSTÍVEIS E BIOECONOMIA Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, e colaboração de Aline Rocha (estagiária).
“Políticas Globais para Biocombustíveis/Bioeconomia frente às Demandas por Sustentabilidade” foi o tema da 1ª Mesa Redonda do V Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia (V EnPI). Para debater essa temática foram ministradas cinco palestras por especialistas da área. Renato Godinho, jornalista pela Universidade de São Paulo – USP e mestre em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, iniciou a jornada de palestras do EnPI com uma apresentação sobre “Plataforma Biofuturo”. Godinho é diplomata desde 2003 e atua como chefe da Divisão de Energias Novas e Renováveis do Ministério das Relações Exteriores do Brasil desde 2015. Seguindo as palestras dessa primeira mesa, Plinio Nastari, Presidente e CEO da Datagro Consultoria Ltda., falou sobre a redução das emissões globais pelo uso de biocombustíveis. Plínio tem mestrado e pós-doutorado em Economia Agrícola pela Universidade Estadual de Iowa e atualmente é membro do Comitê Mundial de Açúcar na ICE Futures (Intercontinental Exchange), em Nova York. A palestra sobre o “Renovabio” foi ministrada pelo Diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira. Lacerda tem experiência na área de economia, com ênfase em economia comportamental, atuando nos temas de inovação, arranjos produtivos locais, negociação e tomada de decisão.
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Marília Folegatti, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, ministrou a palestra sobre “Renovacalc”. Graduada em zootecnia pela Universidade de São Paulo – USP, tem mestrado e doutorado em tecnologia de alimentos pela Universidade Estadual de Campinas e pós-doutorado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Hoje, é vinculada ao Laboratório de Gestão Ambiental, tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos com ênfase em Agroindustrialização de Pequena Escala e Segurança Ambiental. Para encerrar a primeira mesa redonda, foi escolhido o tema, “Biorrefinarias integradas: o caminho para a viabilidade energética e ambiental do biodiesel de microalgas”. O tópico foi abordado pelo diretor-executivo da Consultoria e Treinamento Maranduba, Henrique Leonardo Maranduba. Ele é graduado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC e mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pelo Prodema – UESC. Fez doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente e hoje faz pós-doutorado no programa de pós-graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, onde trabalha com pesquisas na área de ecologia industrial. Nesta mesa redonda foram apresentadas duas iniciativas do setor público brasileiro destinadas ao atendimento de demandas de sustentabilidade. Uma delas com alcance internacional - Plataforma Biofuturo, com o objetivo de impulsionar a economia de baixo carbono e a outra, o RenovaBio, que visa expandir a produção de biocombustíveis. Também foi apresentada uma ferramenta implementadora deste último programa de governo, denominado RenovaCalc, que avalia o desempenho ambiental das possíveis rotas de produção de biocombustível, por meio da contabilidade da intensidade de carbono. Também foram expostas alternativas para a produção de biocombustíveis, como o uso de microalgas, que vem apresentando resultados positivos, como também discutido o potencial de aproveitamento da cadeia do etanol para produção ainda mais eficiente de energia limpa, por meio da “célula a combustível”, com vantagens significativas em relação à eletrificação na indústria automotiva. Em conjunto, os temas geraram um debate acalorado com a participação da plateia.
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Participantes da mesa: Félix Siqueira, Bruno Laviola (pesquisadores da Embrapa), Roberto Yokoyama (presidente da Abrapalma) e Rogério Balieiro (diretor da Caramuru).
OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA DESENVOLVIMENTO DE BIOPRODUTOS A PARTIR DE BIOMASSA É TEMA DE DEBATE DURANTE EVENTO EM BRASÍLIA Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, e colaboração de Mariana Coutinho (estagiária)
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obtenção e o desenvolvimento de bioprodutos a partir da biomassa no conceito de biorrefinaria foi a temática da segunda mesa redonda do V EnPI, que aconteceu no dia 9/10, no auditório da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária - CNA. Esta mesa redonda, coordenada pelo pesquisador da Embrapa Agroenergia, Félix Siqueira, contou como palestrantes Roberto Yokoyama, Rogério Balieiro e Bruno Laviola.
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O primeiro palestrante foi Roberto Yoshitami Yokoyama, Presidente da Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) e da Câmara Setorial de Palma de Óleo (Belém - PA). É graduado em agronomia pela Universidade de São Paulo (1977), e atualmente é Diretor Presidente da Dendê do Pará S.A. e Diretor de Meio Ambiente da Guaporé Pecuária S/A. O tema de sua palestra foi “Usos do Óleo de Palma e Coprodutos”. Sua apresentação focou nas possibilidades de usos da torta de amêndoas, fibras, cachos vazios, efluente líquido da extração do óleo, casca de nozes e a borra. O segundo palestrante foi Rogério Balieiro, engenheiro químico, formado pela Universidade Federal de Uberlândia e diretor de novos negócios da Caramuru Alimentos S.A. Em sua palestra Balieiro tratou do aproveitamento integral da soja e do milho. Por fim, a palestra foi do pesquisador Bruno Galveas Laviola, que desenvolve pesquisas nas áreas de Melhoramento e Produção de biomassas para fins Energéticos e atua como membro da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel (RBTB/MCTIC) e da Câmara Setorial de Oleaginosas e Biodiesel (CSOB/MAPA). O pesquisador apresentou a palestra “Sistemas de Inteligência e Gestão Territorial de Biomassa”.
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ESPECIALISTAS FALAM DE BIOTECNOLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO ENPI Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, e colaboração de Aline Rocha (estagiária)
“Biotecnologia para aumento de produção e enfrentamento das mudanças climáticas” foi o tema da 3ª Mesa Redonda do V EnPI. Para debater essa temática foram ministradas três palestras por especialistas da área. A primeira palestra foi feita pelo Pesquisador da Embrapa Soja, Alexandre Lima Nepomuceno, e tratou das “Novas ferramentas da moderna biotecnologia” e como as tecnologias podem auxiliar no enfrentamento das mudanças climáticas. A segunda palestra, “Cana Energia: uma rival eficiente para o Petróleo”, foi ministrada pelo professor titular do Instituto de Biologia da Unicamp, Gonçalo Amarante Pereira. O professor destacou todo potencial que a cana energia possui para a produção de biomassa em relação à cana-de-açúcar tradicional, alcançando números de produtividade de biomassa por hectare da ordem de 200 toneladas/ha, sem muita tecnologia empregada. Ele pontuou que quando o sistema de produção dessa planta estiver plenamente ajustado, poderemos, de fato, competir com o petróleo utilizando uma planta como matéria-prima para a Bioeconomia, e não apenas para etanol e eletricidade.
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Por fim, a palestra “Estudo de Caso Pangeia Biotech” foi ministrada pelo sócio-proprietário da startup Pangeia Biotech. A startup PangeiaBiotech é parceira da Embrapa Agroenergia no projeto “Produção de variedades comerciais de cana-de-açúcar transgênica para aumento da biomassa e da produção de etanol 1G e 2G a partir da transferência de genes que conferem resistência ao herbicida glifosato e a insetos-praga”. Também fazem parte dessa parceria a Embrapii e o Sebrae. O pesquisador da Embrapa Agroenergia e coordenador da mesa redonda, Hugo Molinari salientou que o uso das novas ferramentas biotecnológicas no desenvolvimento de novos produtos e soluções para o Agronegócio será a chave para manter a competitividade brasileira, mantendo a geração de empregos e a base de nossa balança comercial. Neste contexto, reforça Molinari “discutir e informar aos stakeholders do agronegócio a importância do Brasil participar desta nova revolução que a genética vive no mundo é fundamental”.
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VISÃO DO SETOR PRODUTIVO DE BIOMASSA PARA BIOENERGIA ENCERRA O ENPI Por: Daniela Collares, jornalista da Embrapa Agroenergia, e colaboração de Mariana Coutinho
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ncerrando os dois dias de debates da 5ª edição do Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia (EnPI), ocorreu a mesa redonda com o tema Biomassa para Bioenergia - visão do setor produtivo. O V EnPI aconteceu nos dias 09 e 10 de outubro no auditório da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em Brasília.
Especialista que trabalham com etanol, biodiesel, bioquerosene de aviação e bioenergia deram uma visão do mercado dentro da temática. De acordo com o coordenador da mesa redonda e pesquisador da Embrapa, Bruno Laviola, foram convidados representantes da iniciativa privada para dar uma visão do mercado e o que se espera da pesquisa. Compuseram a mesa redonda Donizete Torkaski, Pedro Scorza, Jaime Finguerut, Alberto Stuchi e Ricardo Tomczyck e José Bressiani. Donizete José Tokarski, diretor superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (UBRABIO), abriu os debates na mesa com a palestra “Perspectiva para o Biodiesel no Brasil e no Mundo”. Graduado em engenharia com especialização em Atividade de Gestão Ambiental pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura FAO/ONU, em Madri (Espanha) atua na UBRABIO desde sua formação, em 2007.
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A segunda palestra, “Perspectivas para Bioquerosene no Brasil”, foi apresentada pelo assessor técnico de combustíveis renováveis da GOL, Pedro Scorza. Ele possui graduação em Administração de Empresa (análise de sistemas) pela Pontificada Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e mestrado profissional em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O diretor do Instituto de Tecnologia Canavieira (ITC), Jaime Figuerut falou na sequência sobre “Etanol 1G”. Formado em engenharia química pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e pós-graduado em engenharia bioquímica na USP. Ele é assessor tecnológico da presidência do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). Na sequência, o diretor executivo de tecnologias e projetos da Raízen, Antônio Alberto Stuchi, falou sobre “Etanol 2G”. Ele é formado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em engenharia química, com mestrado em Administração de Negócios (MBA) em Gestão Empresarial, Alberto tem mais de 30 anos de experiência no setor sucroenergético. A penúltima palestra foi sobre etanol de milho. Ricardo Tomczyk, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), em Cuiabá, apresentou a palestra “Etanol de Milho Ganhando Participação no Mercado. Ele é advogado, empresário e produtor rural, membro fundador da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso – Aprosoja/MT exerceu o cargo de secretário de estado de desenvolvimento econômico de Mato Grosso de julho de 2016 a julho de 2017. O diretor da Granbio, José Bressiani falou sobre “Biomassa residual e dedicada para a produção de bioenergia”. Formado pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – USP, atua em projetos de greenfield e por três anos foi líder de melhoramento genético de cana-de-açúcar na Monsanto.
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AGRADECIMENTOS
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vida é feita de desafios e obstáculos que precisamos superar! Muitos deles são necessários parceiros que acreditem no desafio e na capacidade de sairmos vitoriosos no desejo de trazermos conhecimento a toda comunidade científica da área de Agroenergia. O V EnPI pode ser realizado graças ao apoio da CNA, Gol Linhas Aéreas, Ubrabio, Ceres, Denpasa, Usina Jalles Machado e patrocínios da ABDI, Sinpaf, FSBioenergia; além de contribuições da própria diretoria da Embrapa e das unidades da Embrapa Uva e Vinho, Embrapa Café e Embrapa Rondônia. Além disso, uma equipe de colaboradores e empregados extremamente comprometida foi fundamental para o pleno sucesso do evento. Simone Mendonça, coordenadora do evento. Tivemos 149 inscritos. Um número recorde! Além da presença de diversas autoridades na abertura, 20 palestrantes, 9 avaliadores de trabalhos. Circularam nos dois dias do evento em torno de 248 participantes. Foram 4 mesas redondas e palestras de altíssimo nível, com espaço para debates com setores do governo, iniciativa privada e academia. As apresentações dos palestrantes empolgaram os participantes e estão disponíveis no nosso hotsite além da gravação do evento nos seguintes links: https://www.youtube.com/watch?v=ImlPrYNKH_A&t=5804s https://www.youtube.com/watch?v=qU3L0CO8nxM https://www.youtube.com/watch?v=-C3FA-5z2Rc https://www.youtube.com/watch?v=tsEDCfNJRxY&t=5176s
Confiantes das contribuições e aprendizados adquiridos nesta jornada, agradecemos a todos os participantes do evento!
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EXPEDIENTE Esta é a edição nº 82, de 29 de novembro de 2018, do jornal Agroenergético, publicação de responsabilidade do Setor de Comunicação e Marketing da Embrapa Agroenergia. Chefe-Geral: Guy de Capdeville Chefe-Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento: João Ricardo Moreira de Almeida Chefe-Adjunto de Transferência de Tecnologia: Alexandre Alonso Alves Chefe-Adjunta de Administração: Elizete Floriano Jornalista Responsável: Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR) Redação: Daniela Collares Projeto gráfico e Diagramação: Maria Goreti Braga dos Santos Fotos: Mauricília Silva
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