SUMÁRIO
INCENTIVO AO VAREJO
MENSAGEM DO PRESIDENTE
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VENDA PELA WEB
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NEGOCIAÇÃO NA JUSTIÇA DO TRABALHO
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RECURSOS HUMANOS
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LUZ NO AMBIENTE COMERCIAL - PARTE 3
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ELEIÇÕES NO SINDILOJAS-RIO
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TREINAMENTO À DISTÂNCIA
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LEIS E DECRETOS
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TERMÔMETRO DE VENDAS
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OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS
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OPINIÃO
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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - robertotostes@ gmail.com; Capa: Roberto Tostes
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro deverá brevemente apreciar o projeto de lei do Deputado Átila Nunes, instituindo a Política Estadual de Incentivo ao Comércio Varejista. Na justificativa do projeto de lei nº 2830/2009, o Deputado Átila Nunes lembra que o varejo há muito vem reclamando da falta de uma política de incentivo. “Apesar de ser responsável pela geração de riquezas, afirma, é sufocado pela carga tributária, sofrendo diretamente os efeitos do desemprego, pela carência de planejamento estratégico ou de uma política de recuperação de perdas, o comércio varejista de um modo geral reclama maior atenção”. O trabalho do deputado fluminense não apenas considera o empresário varejista; também vê o consumidor. Ele afirma que “O comércio varejista pode funcionar como uma mola propulsora de ordenamento social, desde que colocado como parceiro da sociedade. A oferta de produtos de forma a alcançar as diversas camadas sociais; a priorização do mercado consumidor na oferta de produtos e a parceria com o Poder Público são mecanismos que podem estimular o comércio varejista de forma organizada e lucrativa”. Ao explicar o objetivo de seu projeto de lei, no art. 3º, o Deputado Átila Nunes afirma que a proposta de ser estabelecida a Política Estadual de Incentivo ao Comércio Varejista tem por objetivo a criação de política pública voltada para o comércio, de forma a assegurar a sua livre iniciativa e o seu fortalecimento. O Sindilojas-Rio e o CDLRio foram as primeiras entidades ligadas ao varejo a parabenizar o Deputado Atila Nunes, pois a iniciativa é de magna importância para os empreendedores do varejo do Rio, como de outros municípios do Estado. Há necessidade, contudo, de se evitar a burocratização do projeto a ser transformado em lei, com a criação de órgãos estatais. Entidades relacionadas efetivamente com o comércio varejista juntamente com representantes dos governos municipal, estadual e da União poderiam se constituir em grupo de trabalho para desenvolverem as diretrizes sugeridas, bem como assessorar as administrações públicas nas questões relacionadas com o varejo. O varejo não deve ser percebido apenas como ente econômico, mas principalmente como participante socio-político de sua comunidade.
Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio
fevereiro 2010
Empresário LOJISTA
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DO PRESIDENTE
MENSAGEM
CAPA
Venda pela web é o novo filão do varejo O comércio virtual é o grande filão do momento para os lojistas que desejam expandir negócios. O corre-corre do cotidiano e a busca incessante pela praticidade são alguns dos fatores que fazem com que o e-commerce esteja crescendo em ritmo bastante acelerado. Diante deste cenário, tem sido comum o surgimento das micro e pequenas empresas no mundo virtual, mercado que, no ano passado, movimentou só no período natalino, R$ 1,8 bilhão. O montante é 28% maior que o obtido em 2008 na
mesma época. Enquanto as grandes empresas, teoricamente bem mais estruturadas, preferem não utilizar o comércio eletrônico para vender seus produtos, as micro e pequenas estão despontando como empreendedoras virtuais. Interessadas em conquistar os clientes virtuais que conta agora com adesão dos públicos C e D, essas empresas apostam na diversificação dos produtos e em prazos maiores de pagamento para aumentar as vendas pela internet.
“O comércio eletrônico é uma poderosa ferramenta a favor do lojista” Viviane Giannini, do Mundo Digital
Fazer um site de fácil navegação é fundamental, orienta Viviane Giannini, diretora de marketing do Mundo Digital, empresa que proporciona sistema de variados recursos para que o empreendimento dos lojistas seja promissor e permaneça no mercado com diferenciais. Segundo ela, como a concorrência é muito acirrada nesse meio, dificultar o acesso é certeza de desistência de compra por parte do cliente. Com experiência de 12 anos no mercado, Viviane destaca que é preciso estar bastante atento aos preços praticados já que o consumidor virtual costuma utilizar ferramentas da própria web, como o comparador de preços, fazendo com que ele busque melhores descontos. De acordo com Viviane, a partir de R$ 350,00 mensais, o pequeno lojista pode ter uma loja virtual através de um projeto desenvolvido pelo Mundo Digital. - Cada vez mais as pessoas estão descobrindo os benefícios que a internet oferece. O número de consumidores nas lojas on-line não para de crescer. Vale a pena investir no comércio eletrônico porque com toda certeza ele garante aumento nas vendas. Mas de nada adianta uma página atrativa se não houver uma
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análise estrutural e um projeto que passe confiança ao internauta. De fato, o comércio eletrônico é uma poderosa ferramenta a favor dos lojistas, mas para funcionar bem é preciso fazer uma análise estrutural do negócio e um projeto consistente - explica Viviane. Ressaltando que as compras pela internet devem ser feitas em apenas dois cliques, a diretora do Mundo Digital aponta o que é necessário para o lojista oferecer em sua loja virtual: vitrine atrativa para avaliação dos produtos, inclusive com promoções e novidades; ferramenta de comunicação para que os clientes possam tirar dúvidas; logística bem organizada capaz de manter o bom funcionamento da loja virtual, e uma boa segurança para deixar o consumidor tranquilo na hora de realizar o pagamento. Segundo Viviane, hoje as micro e pequenas empresas são as que mais utilizam o comércio eletrônico porque buscam através desse meio oportunidade de expansão e estão mais atentas à modernização.
Empresário LOJISTA
“No início das aulas, vende-se pela web o mesmo valor das lojas físicas da rede” Lenilson Machado, da Casa Cruz
Esta visão tem a ver, por exemplo, com o sucesso registrado atualmente nas vendas on-line da tradicional rede de papelaria Casa Cruz. Em 2002 a empresa criou a loja virtual face à necessidade da exigência do mercado em se modernizar para acompanhar as mudanças. Segundo o supervisor de vendas on-line da Casa Cruz, Lenilson Machado, hoje o movimento é tão grande que durante o período de volta às aulas a loja virtual chega a vender tanto quanto a matriz ou as seis lojas físicas da rede. Para atender à demanda de consumidores virtuais, a rede monta nos meses de janeiro e fevereiro equipes extras de funcionários para agilizar as entregas on-line: seis pessoas trabalham durante a noite e madrugada (das 20 às 7 horas), separando mercadorias para atender as listas de clientes e oito funcionários executam as tarefas durante o dia, sendo quatro na expedição e quatro no atendimento. De acordo com Lenilson no comércio eletrônico é importante estar atento à qualidade dos serviços prestados e aos preços praticados. Não cumprir o prazo de entrega ou enviar um pro-
Para os lojistas virtuais, o baixo custo de inserção de um site na internet é o maior atrativo. É o caso de José Luiz Martins que, embora tenha um quiosque no Terminal Menezes Cortez, no Centro do Rio, fez da Steel Cofres uma vitrine virtual dos produtos que vende. Por mês ele atende através do e-commerce cerca de 120 pedidos, entre produtos de informática e equipamentos de monitoramento. Para garantir a demanda, José Luiz procura atualizar constantemente o site com novidades e costuma mandar e-cards periódicos para os clientes, sempre tendo o cuidado de não saturar as pessoas com muitos e-mails. Em sua avaliação, é mais barato desenvolver e manter um site e, além disso, trata-se de um negócio que se pode operar sozinho. - No meu caso criei a vitrine dos produtos que vendo. Para fazer a encomenda, basta o cliente mandar um e-mail ou entrar em contato através do próprio site. O custo/benefício deste tipo de negócio compensa muito. Hoje existem boas ferramentas na internet para colocar uma loja no ar. O bom atendimento na web durante e após a venda também contribui para a fidelização do cliente. Busco sempre
duto que não seja o apontado no site é fatal para o negócio não dar certo. Lenilson também reforça a questão dos preços dos produtos que devem ser sempre bastante competitivos. Para o supervisor da Casa Cruz, o sucesso da empresa na internet está atrelado à credibilidade da sua marca. De acordo com ele, os setores que mais se enquadram neste formato de negócio são aqueles que os produtos são notórios, não necessitando de contato visual ou tátil, como os eletroeletrônicos, livros e brinquedos. Já comprar uma blusa via e-commerce, em sua opinião, pode ser arriscado, pois não há como ter noção exata do tamanho. - O atendimento ao cliente virtual deve ser o diferencial da empresa que atua na internet e este é o nosso foco principal. Sabemos, por exemplo, que os nossos clientes gostam de receber em casa os produtos bem embalados e nos prazos certos. Vendemos para todo o Brasil através da web, com a entrega rápida, feita até em dois dias apenas. Observo que hoje os hábitos dos consumidores mudaram bastante. Até bem pouco tempo as pessoas gostavam de ir à loja tradicional, ter contato direto com os produtos para depois comprar. Nos dias atuais, esse cliente quer conforto e tranquilidade. Eu mesmo faço minhas compras pela internet, não esquento mais a cabeça para estacionar o carro – diz satisfeito, Lenilson.
estabelecer uma relação séria e de muita confiança com o consumidor virtual, mantendo-o informado sobre todo o processo da venda, inclusive rastreando o passo a passo da entrega do produto feita pelos Correios. Os clientes da internet são ansiosos e quando fazem a compra, até o momento de receberem o produto, gostam de saber tudo o que acontece. Eles se sentem mais seguros - observa José Luiz. Com duas lojas virtuais e presente em três sites de leilão, totalizando cinco pontos de vendas na internet, José Luiz enumera, brincando, outras vantagens do comércio eletrônico como, não há descontentamento e greve de funcionários e nem despesas com salários, luz e telefone. Além da venda de produtos. José Luiz conta que a visibilidade na web lhe permite ainda trabalhar com a prestação de serviços de manutenção ligados ao seu ramo de negócio. O importante, segundo ele, para conseguir sucesso via internet é conhecer os produtos, o mercado e a demanda. Outra questão imprescindível é ter uma loja física, com CNPJ e inscrição estadual para que o consumidor virtual se sinta mais tranquilo e perceba que há seriedade por parte de quem está oferecendo o produto. Em muitos casos, especialmente quando envolve produtos caros, o ponto físico da loja ajuda a concretizar as vendas pela internet, garante José Luiz.
“O importante é ter uma loja física para dar segurança ao cliente da web” José Luiz Martins, da Steel Cofres
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Empresário LOJISTA
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“A tendência é o consumidor comprar pela internet” Gustavo Back, da Comprafacil da Hermes
A experiência de mais de 60 anos em vendas por catálogo credenciou a Hermes a apostar neste segmento que cresce continuamente – a internet. Por isso, em 2003 a empresa lançou o site Comprafacil.com que, atualmente, representa 60% do faturamento do grupo. Na avaliação do diretor de Marketing, Gustavo Back, a preferência do consumidor virtual tem crescido na direção de produtos de valores maiores como bens de informática e eletroeletrônicos, televisões de LCD, entre outros, ao contrário de alguns anos atrás quando a demanda era por produtos mais baratos como CDs e DVDs. Gustavo admite que a tendência de agora em diante será cada vez mais o consumidor comprar pela internet em virtude da facilidade, comodidade e confiança que esta modalidade de comércio vem proporcionando. - Quem aposta no comércio eletrônico não se arrepende. Com os números alcançados no último Natal, podemos notar que o consumidor hoje está mais preparado e programado para comprar via web, além de estar com maior confiança para fazer compras. Hoje o risco de se clonar cartão de crédito em um posto de gasolina é bem maior que em uma loja virtual. Nos próxi-
mos anos o crescimento do comércio virtual deverá ser maior ainda. O número de computadores nas camadas sociais mais baixas vem aumentando, a banda larga e o crédito mais fácil também estão ajudando a incrementar o comércio eletrônico. – assinala Gustavo Back. Quinta maior empresa em faturamento de e-commerce do País, o Comprafácil é um dos 10 sites mais visitados. Para Gustavo Back com a evolução da internet, o comércio eletrônico ganhou força e hoje proporciona uma grande oportunidade para as empresas lucrarem mais. Este recurso, de acordo com ele, representa um novo ponto de venda que em muitos casos, transforma-se no mais rentável da marca. Entre os produtos mais vendidos hoje na internet, Gustavo aponta os eletrônicos, de linha branca e de informática, impulsionados pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
VENDENDO PELA INTERNET Os lojistas interessados em ter um site para vendas pela web deverão procurar empresa especializada em assessoramento de vendas pela internet. Já há muitas empresas especializadas no País e que podem ser conhecidas na própria internet. Para isso, basta procurá-las em “e-commerce” ou “vendas pela internet”. Nunca é demais lembrar que há um decálogo para vender com sucesso na web. Vamos conhecê-lo?
1. Saiba fazer merchandising do site. 2. Promovê-lo na internet e fora. 3. Ter qualidade de atendimento aos clientes. 4. Informar em detalhes as condições de venda. 5. E também sobre a forma de pagamento. 6. Não esquecer do pós-vendas, principalmente em relação a trocas ou devoluções. 7. Transmitir segurança/confiança aos clientes. 8. Saiba estocar os artigos que vende. 9. Atualizar sempre a logística de vendas, da solicitação à entrega dos pedidos. 10. Supervisionar, monitorar todas as fases do processo de venda.
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Empresário LOJISTA
ASSISTÊNCIA JURÍDICA
Negociação soluciona questão na Justiça do Trabalho Associada há 15 anos ao Sindilojas-Rio, a lojista Vera Martin até o ano passado nunca tinha enfrentado problemas em sua empresa, a Tear Tapetes, que precisasse recorrer à equipe de advogados da Gerência Jurídica da Entidade. Depois de passar pela decepção causada por duas ex-funcionárias que ingressaram com ações na Justiça do Trabalho, Vera se sente agora aliviada e feliz. A todo instante agradece o empenho da equipe do jurídico, especialmente da doutora Ednalva Galamba que, com habilidade e competência, conduziu os processos . - Eu e o meu marido nos sentimos muito bem assessorados. Trata-se de um time de primeira que o Sindilojas-Rio possui. São advogados que, além de conhecerem bem os nossos problemas, nos passam toda segurança, confiança e tranquilidade que necessitamos. Como nesses anos de empresa nunca tínhamos deparado com situação semelhante, a princípio ficamos na dúvida quais os procedimentos que deveríamos tomar. Resolvemos então procurar o Sindilojas-Rio onde fomos muito bem assessorados, desde o início até o fim - lembra satisfeita a empresária que têm lojas no BarraShopping e Shopping Tijuca.
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Vera Martin faz questão de agradecer também a atenção especial que recebeu dos demais integrantes da equipe da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio como o advogado Eduardo Leal e a advogada Rozani Dias Gomes. A Empresa Tear Tapetes como as demais associadas ao Sindilojas-Rio, além de contarem com assistência jurídica trabalhista, cível e tributária, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas, ainda têm a vantagem de não pagar honorários. O mesmo acontece com os serviços Fisco-Tributários prestados pelo Sindilojas-Rio.
Empresário LOJISTA
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N PAI
EL
Questões prejudiciais ao varejo debatidas pelos lojistas
C
om o objetivo de orientar os lojistas, contabilistas e demais profissionais que lidam com o varejo, o Sindilojas-Rio promoveu em sua sede, no dia 27 de janeiro, painel sobre questões que afetam o comércio do Rio. Entre os temas abordados, as resoluções 217 e 218 da Secretaria Estadual de Fazenda, que trata dos procedimentos a serem adotados pelas empresas em relação ao ECF (Emissor de Cupom Fiscal e PAF (Programa Aplicativo Fiscal). Durante o evento, aberto pelo Presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio e do CDLRio, também foram discutidos os temas “Como reduzir o custo do FAP (Fator Acidentário de Prevenção)” e “Concessão e Autorização de Alvarás e o acesso a deficientes nas lojas”.
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Jaques Sherique
“A legislação do FAP é rigorosa e abusiva. A tendência da Previdência Social é dizer que todos os benefícios são acidentários e cabe as empresas fazerem as impugnações”.
O engenheiro de Segurança do Trabalho Jaques Sherique chamou a atenção dos participantes para as normas da metodologia atual do FAP que está impactando a folha de salários das empresas, ou seja, onerando por demais os donos de estabelecimentos. Segundo ele, as novas mudanças em vigor desde o mês passado elevaram ainda mais os custos das empresas com o pagamento de alíquotas mais altas. Contudo, esclareceu, que através de ações de impugnação na Justiça o problema pode ser resolvido.
Empresário LOJISTA
Já o consultor em tecnologia TI, Armando Machado, da Mistral Sistemas e a chefe do Núcleo Jurídico do Sindilojas-Rio, Ana Luiza Kneip Lopes Jacques, tiraram dúvidas e esclareceram pontos obscuros na legislação sobre ECF e PAF. Entre as dicas apresentadas, ressaltaram que o Programa de Aplicação Fiscal não deve possibilitar ao usuário possuir informação contábil diversa daquela que por lei, é fornecida à Fazenda Pública.
Ana Luiza Kneip e Armando Machado
“É preciso ter cuidado na hora de vender sem nota. O confronto já é uma realidade e o Fisco está chegando cada vez mais perto”. .
Encerrando o evento, o advogado Marco Slerca aliviou os lojistas ao falar sobre o impasse surgido face à decisão judicial que impedia a Prefeitura do Rio de conceder alvará de funcionamento para estabelecimentos particulares de uso coletivo sem acesso especial à pessoas com deficiência física. Slerca explicou que a sentença não atingirá quem já havia ingressado com pedido de emissão de alvará, uma vez que o prefeito Eduardo Paes no dia 15 de janeiro havia assinado decreto estabelecendo que a nova regra será aplicada para prédios novos (em fase de construção) ou para obras de modificação, ampliação ou reforma.
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Marco Slerca
“O decreto do Prefeito beneficia quem já havia solicitado alvará, porém, em si, não resolve a questão face à decisão judicial”.
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RECURSOS HUMANOS Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/Financeiro do Sindilojas-Rio
Treinamento e educação têm a ver? Sem dúvida. Admitamos que uma cliente entre em uma perfumaria e inicie um diálogo com a vendedora, tipo assim: -Vocês possuem um kit para presentes na faixa de R$50,00? E a vendedora, numa clareza solar, sentencia:- Esta loja tem diversos kits para presentes, mas não nesse valor. Nossos valores são acima de R$200,00. Não trabalhamos com mendigaria! Imaginemos como a cliente se sentiu. Ou ficou com cara de paisagem e, perplexa, saiu da loja sem nada responder, completamente envergonhada ou reagiu de forma veemente, sugerindo que a vendedora tivesse um excelente final de semana em Búzios, para não dizer o contrário. Com certeza, treinada a vendedora não estava e a sua educação deixou a desejar. Podemos assegurar a total falta de conhecimento dos princípios básicos relacionados a vendas. Passemos para a outra calçada e ingressemos no maravilhoso mundo do atendimenMais uma vez, to telefônico 0800, também nos deparamos chamado de suporte. O cliente com ausência telefona para uma seguradora e pergunta: - Pode me indicar de educação uma oficina credenciada que coletiva e falta de faça lanternagem? Resposta da treinamento de atendente: - Como assim? O senhor quer trocar as lanternas convivência do seu carro? Imaginem a interpretação mais adequada, mas os fatos ocorreram. Nestes dois casos relatados, o treinamento faz parte de um projeto ainda não executado, com grandes possibilidades de jamais ser posto em prática. Ainda no âmbito das empresas, a Instrução Normativa nº 24, que integra o conjunto de normas da Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho, obriga os empregadores a instalarem nos banheiros dos empregados, lixei-
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ras com tampa, justamente para preservar a higiene do ambiente. Pois bem, determinada empresa colocou em todos os banheiros as lixeiras exigidas pela lei, até sofisticando, pois elas possuíam pedal para facilitar a abertura, evitando o contato manual. Acreditem se quiserem: os pinos das tampas foram arrancados e até hoje não se sabe por quem e nem o porquê do ato. Nesta ocorrência, além da ausência de treinamento e educação, também surgiu à falta de bom senso. Em busca da atualização cultural, vamos para a leitura dos jornais e nos deparamos com manchetes abordando a piora dos serviços de transportes coletivos, com superlotação e desrespeito aos usuários e, por tabela, a dificuldade de acesso dos portadores de necessidades especiais, mencionando que os passageiros não cedem o lugar, mesmo sendo os assentos preferenciais para deficientes, idosos e grávidas. Na página seguinte, outra surpresa: o coordenador da Defesa Civil declara que a Prefeitura fará o desassoreamento dos rios que cortam a Tijuca, Maracanã e Praça da Bandeira, objetivando amenizar os alagamentos que ocorrem quando chove um pouco mais forte na Cidade. Entretanto, entende que a obra não resolverá o problema porque a população continua jogando lixo nas ruas e nos rios. Mais uma vez, nas duas manchetes nos deparamos com ausência de educação coletiva e falta de treinamento de convivência. Realmente, assim não dá. Agora, ou damos as mãos estreitando os laços de conscientização da necessidade de reformular conceitos e atitudes, ou então, continuaremos como sonorizava o conjunto Legião Urbana, capitaneado pelo vocalista Renato Russo: “Eu canto em português errado, acho que o imperfeito não participa do passado, troco as pessoas e troco os pronomes. Preciso de oxigênio”. E nós também. Há solução? Há. Querer, ler, ouvir e absorver. Depois, pensar, estudar, praticar e executar. Treinamento é isso e a educação acompanha. Contato: rh@sindilojas-rio.com.br
Empresário LOJISTA
SEGURABNÇA
Lojistas debatem problemas de segurança O CDLRio sediou em janeiro, a primeira reunião mensal de 2010 do Conselho Comunitário da 13ª AISP (Área de Integração de Segurança Pública). O encontro aconteceu no dia 14 e contou com a participação de lojistas e lideranças de entidades de classe, além de representantes de vários órgãos ligados aos governos estadual e municipal como o administrador da II Região Administrativa, Cosme Firme. Na ocasião foram discutidas questões relacionadas aos principais problemas que afetam o Centro como a revitalização de pontos importantes e a permanência do 13º BPM na Praça Tiradentes. Na foto, o presidente da Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências e vicepresidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury, e a presidente da 13ª AISP, Maria João Gaio (ao centro), com integrantes do Conselho Comunitário.
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DÚVIDAS JURÍDICAS
PERGUNTAS E RESPOSTAS
PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. Para recebimento do salário-família quais os documentos devem ser apresentados pelo empregado? O salário-família começará a ser pago a partir da data da apresentação da certidão de nascimento ou da documentação relativa ao equiparado, es-
de vacinação e frequência escolar dos
do adiantamento, portanto o empre-
filhos (este último se os filhos estive-
gador poderá limitá-lo, o que é acon-
rem em idade escolar), e quando os
selhável, pois se for adiantado todo o
filhos completarem 14 anos de idade.
salário antes do prazo de vencimento
O empregado pode pedir demissão estando em gozo de férias? Não. As férias e o pedido de demissão são institutos distintos, sendo inválida a concessão do aviso prévio na fluência das férias. Assim, as férias e o pedido de demissão não podem coincidir no mesmo período, devendo o empregado solicitar a rescisão do contrato de trabalho a partir do retorno das férias.
do mesmo, não será possível efetuar os demais descontos que porventura existam. Existe alguma restrição quanto à rescisão do contrato de trabalho do empregado não alfabetizado? Sim. A Secretaria de Relações do Trabalho, através da Instrução Normativa nº 12, de 5/8/2009, dispôs que na assistência à rescisão contratual de empregado não alfabetizado, ou na realizada pelos Grupos Especiais de
tando condicionado à apresentação. O
A legislação trabalhista estabelece li-
Fiscalização Móvel, o pagamento das
pagamento do benefício será suspenso
mite de adiantamento salarial?
verbas rescisórias somente será reali-
se não forem apresentados atestados
Não. A legislação não estabelece limite
zado em dinheiro.
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Empresário LOJISTA
Qual o valor do novo salário mínimo?
destinados a registro e anotações na
salário percebido pelo empregado.
A Medida Provisória n° 474, de 23 de
CTPS do empregado?
Assim, recebendo o empregado sa-
dezembro de 2009, fixou o novo salá-
Em caso de esgotamento dos espaços
lário fixo mais parcelas variáveis, o
rio mínimo em R$ 510, 00, vigorando
destinados a registro e anotações, o
valor do aviso prévio corresponderá
desde 1°de janeiro de 2010.
empregado deverá obter outra CTPS.
ao salário fixo acrescido da média das
Houve reajuste no valor da cota do
A CTPS de continuação será identifi-
parcelas variáveis dos 12 últimos me-
cada através de carimbo com a ins-
ses (Convenção Coletiva de Trabalho
crição própria, colocado na folha de
de 2009), ou somente da média dos
identificação, acima do número da
meses, no caso de empregado com
CTPS. Para emissão da CTPS de con-
menos de um ano de serviço.
tinuação, o interessado deverá apre-
O valor de R$ 23,00 referente à ajuda
sentar a CTPS anterior, comprovando
de custo já está incluído na garantia
o preenchimento total dos espaços de
mínima do comissionista prevista na
I - R$ 27,24 para o segurado com re-
pelo menos um dos campos. Os ainda
cláusula 15ª da Convenção Coletiva
muneração mensal não superior a R$
não esgotados devem ser inutilizados
de Trabalho de 2009?
531,12;
com carimbo próprio.
II - R$ 19,19 para o segurado com
Para o pagamento do aviso prévio na
sionista somente está incluída as co-
remuneração
a
rescisão contratual, as parcelas variá-
missões, a parte fixa, se houver, e o
R$ 531,12 e igual ou inferior a R$
veis entrarão no cálculo da média do
repouso semanal remunerado. Assim,
798,30.
aviso?
o empregado comissionista, puro ou
Como deve ser o procedimento em
Sim. No caso de aviso prévio indeni-
misto, além da garantia mínima de R$
caso de esgotamento dos espaços
zado, a base de cálculo será o último
590, 00, receberá a ajuda de custo.
salário-família? Sim. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, desde 1° de janeiro de 2010, é de:
mensal
fevereiro 2010
superior
Empresário LOJISTA
Não. Na garantia mínima do comis-
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ILUMINAÇÃO
Luz no Ambiente Comercial Parte III - Final
Juliana Vervloet do Amaral Aldo Carlos de Moura Gonçalves
Este artigo se baseia em parte da Dissertação de Mestrado “Análise de Iluminação Varejista: Visando um Novo Conceito de Loja de Vestuário e Acessórios”, apresentada pelo primeiro autor, Juliana Vervloet do Amaral, mestre em Arquitetura, professora e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Vila Velha, Espírito Santo, sob a orientação do segundo autor, Aldo Carlos de Moura Gonçalves, doutor em Física e professor adjunto do Programa de Pós-Gradu-
Identidade da marca e sua relação com a iluminação A imagem de um ambiente de varejo é formada pela arquitetura, pelo design do exterior e do interior da loja – da vitrine à área de vendas -, o conceito da iluminação aplicada, a apresentação do produto e a variedade e qualidade do próprio produto. Ainda que o impacto da iluminação seja proveniente da interação com outros elementos, o lighting designer desempenha importante papel na criação de uma atmosfera através do uso da luz que remete a uma distinta caracterização, gerando alto valor de reconhecimento da loja. Isto determina a qualidade visual e o contato direto entre consumidor e fornecedor. Uma loja de vestuário, por exemplo, tem de ser analisada segundo a idade e o vestuário do futuro cliente, isto é, para cada tipo de vestuário é necessário um tratamento específico e, o mais importante, sempre em consonân-
ação em Arquitetura (PROARQ) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. O artigo foi dividido em três partes. A primeira foi publicada na edição de dezembro de 2009; a segunda parte, na edição de janeiro de 2010, sendo a terceira inserida nesta edição de fevereiro de 2010. A partir de março o artigo completo estará no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio. com.br). cia com o padrão visual da loja. Uma vez definido esse padrão visual, cabe aos projetistas, arquiteto e lighting designer, trabalhar os interiores, as cores, os acabamentos, os tipos de lâmpadas e a intensidade da luz. Tornase muito difícil projetar uma loja de vestuário quando não se tem um padrão visual previamente definido, pois a variedade de vestuário é muito grande, desde moda esporte, casual, formal ou noite. A exposição de cada tipo de produto é diferente, não existindo um padrão único. Pode-se perceber nitidamente diferenças, por exemplo, entre uma loja da C&A ou uma Loja Marisa, com uma boutique como a Maria Bonita, ilustradas nas figs. 18, 19, 20, 21 e 22 a seguir. Com a ajuda da luz, o lojista destaca sua posição no mercado, assim como a de seus produtos e atrai o tipo de consumidor que deseja atingir. Por meio do quadro a seguir, pode-se obter indicações e sugestões para a concepção de projetos lumínicos que se enquadrem a determinados segmentos de moda. Isto não significa que todas as lojas sigam estes padrões e que uma loja não possa criar um projeto de iluminação diferente.
Fig. 22 – Loja Maria Bonita Extra – Rio. (Foto da autora – 1999).
Fig. 18 – Loja Marisa. Foto da autora (1)
Fig. 20 – C&A – Alemanha (1) Fig. 19 – C&A – Alemanha (1) Fig. 21 – Loja Maria Bonita Extra – Rio. (Foto da autora – 1999).
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Empresário LOJISTA
Iluminação Monofuncional
Iluminação Bifuncional
Iluminação Multifuncional
Merchandising de baixo preço
Merchandising com variado grau de qualidade
Merchandising que forneça uma experiência de compra, uma atmosfera contemplativa.
Ambientes compostos por grandes áreas livres e pavimentos desimpedidos
Merchandising de baixo preço
Apresentação do produto em um cenário que conduza à compra por impulso. Ambientes dos mais variados tipos e tamanhos, mas todos com uma tendência a um design exclusivo. Lojas encontradas em shopping e nos bairros mais nobres.
Supermercados, grandes lojas de desconto, cadeias de lojas
Lojas de departamento, family store, lojas especializadas e farmácias.
Lojas de roupa, de acessórios, joalherias, boutiques e restaurantes.
Iluminação com sistemas simples, uso de apenas uma fonte de luz.
Sistemas de iluminação com design contemporâneo e eficiente, uso de diferentes fontes, iluminação de destaque.
Luminárias que incrementam a arquitetura por seu design e sua funcionalidade. Uso de várias fontes de luz para criar os mais variados efeitos.
Novas funções da iluminação O entorno comercial é extremamente exigente e efêmero, obrigando que o projeto de iluminação acompanhe suas necessidades. As mudanças no campo da iluminação ocorrem não apenas pelos avanços tecnológicos, mas também para atender as novas funções nos ambientes. Nos anos 80 e 90, os desenhos de iluminação se baseavam principalmente na iluminação do produto. Hoje, os consumidores não estão apenas atrás do produto. Procuram também viver uma experiência, uma realização pessoal onde todos os aspectos se adaptem ao seu estilo pessoal, incluindo a atmosfera comercial. A memória é fundamental para que os clientes voltem à loja. Com a moda globalizada, as diferenças entre os produtos estão cada vez menores. Portanto, criar uma associação com o passado, com recordações agradáveis fornecidas por uma experiência única, deve se constituir em uma forma de diferenciação de uma loja perante as demais. Assim, o estabelecimento que consegue fornecer continuamente uma experiência agradável pode conseguir que seus clientes continuem comprando por costume. As lojas também servem para reforçar as marcas, anexando às compras uma forma de lazer para as pessoas que procuram bem-estar e comodidade. Os clientes querem a experiência de um produto, de um serviço ou de uma marca. Não querem apenas soluções, mas também emoções. É importante entender os fatores socioculturais que prevalecem na sociedade atual para criar produtos e serviços que vão satisfazer os desejos e as necessidades dos consumidores. As pessoas estão explorando a mente, os sentidos – incluindo o sexto sentido, a intuição. Assim, as vitrines devem ser ca-
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pazes de oferecer o máximo de experiências sensoriais possíveis. O comércio deve tentar vender não apenas o produto, mas um estilo de vida. Alguns aspectos podem ser sugeridos para uma maior compreensão do comportamento dos consumidores atualmente: • Liberdade e flexibilidade – personalização e transformação; • Referência social – código de reconhecimento, participação e integração; Desfrute emocional – diversão, fantasia e jogo; • Exploração – fusão do comércio educativo, interatividade e compromisso; • Novas estratégias vitais – busca de equilíbrio e conforto; • Segurança e proteção – saúde e prevenção. Em resposta às mudanças do hábito de comprar, os conceitos de iluminação atuais se baseiam na combinação de produto e atmosfera em decorrência dos aspectos citados acima. A iluminação da atmosfera descrita anteriormente tem como objetivo criar um ambiente que tenha relação com a imagem do estabelecimento. O que também significa que a arquitetura do espaço e as soluções de iluminação escolhidas devam se complementar para responder às expectativas das estratégias de venda do estabelecimento. Existem ainda outras preocupações que devem ser exploradas pelos ambientes comerciais, que se relacionam diretamente com as tendências de comportamento descritas acima e podem ser alcançadas através do equilíbrio da iluminação do produto, iluminação da atmosfera, iluminação das pessoas e iluminação do ponto de venda. Estes aspectos estão sendo definidos por alguns profissionais como fundamentos do novo conceito de iluminação comercial.
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Luz atrativa (iluminar o produto) iluminação geral e de acento É muito importante que o produto esteja bem visível e que a luz incidente seja atrativa. Está comprovado que os olhos se sentem mais atraídos pelas zonas mais brilhantes. Por isso deve-se aplicar níveis de iluminamento mais altos no produto. A necessidade de iluminação de acento implica muitas vezes em trabalhar os planos verticais. A geral complementa todos os locais onde os níveis forem demasiadamente baixos. A parte direcional permite destacar as ofertas especiais ou os produtos mais importantes mostrando suas qualidades.
Luz sugestiva (iluminar a atmosfera do ponto de venda) iIuminação arquitetural e decorativa Os consumidores não estão interessados somente no produto. Também querem “desfrutar a compra”. Para isso, a iluminação deve ser além de atrativa, sugestiva. A luz sugestiva é aquela utilizada para criar uma experiência de compra envolvente. Neste caso, a iluminação está sendo utilizada para persuadir e dirigir o consumidor, não devendo limitar-se a manter um equilíbrio entre a iluminação de acento e o nível geral. Sugere-se a aplicação de sistemas de iluminação (globos, iluminação dinâmica etc.) que reforcem a atmosfera do ponto de venda, destaquem a arquitetura e consolidem o desenho do interior com um objetivo comum: a criação da atmosfera e dos estilos desejados. Assim, as luminárias podem ser utilizadas para fins estéticos que extrapolam a iluminação dos produtos.
Luz humana (iluminar pessoas) Iluminação geral Os estabelecimentos comerciais definem o público que querem atingir, levando em consideração seus hábitos, preferências e costumes, fazendo com que o
cenário possua uma iluminação com um enfoque mais humanista. A tendência é dividir a atenção entre a mercadoria e os próprios consumidores. Isto pode ser observado na utilização de banners no interior de lojas de calçados, por exemplo, onde, muitas vezes, as lojas deixam de mostrar o calçado para ter a imagem de uma linda mulher sorrindo. O poder de modelagem da luz no rosto humano tende a ser visto com maior relevância pelo consumidor e poderá servir como um ponto de referência da maneira de pensar de uma loja. O comércio em geral tende a mudar o conceito das lojas de ponto de venda para locais onde as pessoas se encontrem, explorem seus gostos e se informem sobre os novos produtos e seus usos. Deve-se, para isso, buscar soluções que facilitem estas atividades e proporcionem um entorno mais aconchegante. O conforto se torna uma premissa básica da iluminação, que deve levar em consideração a comodidade, o estado de ânimo e a interação, favorecendo fisicamente as pessoas e seus ritmos biológicos.
Luz relativa (iluminar o processo) Num futuro mais longínquo, ir às compras deverá se tornar uma experiência individual. Cada comprador buscará atender ao seu próprio estilo de vida e isto levará que a iluminação desempenhe um papel ainda mais importante no processo comercial global, com soluções de acordo com o consumidor e com a experiência desejada por ele. Isso será feito com a utilização de uma iluminação totalmente controlada, com sistemas sustentáveis e auto-reparáveis. A flexibilidade dos sistemas e o controle da luz serão elementos fundamentais. As soluções deverão ser mais dinâmicas, permitindo sua regulação para que interajam com o desenho do interior e com as expectativas do próprio consumidor. A iluminação, portanto, deve ser bastante flexível para poder criar uma experiência dinâmica. O uso de iluminação geral, incorporada às opções audiovisuais e de multimídia, poderá ser uma solução para a criação de uma experiência teatral e dinâmica. Isto, aliado a sistemas de controle com tecnologias cada vez mais simples para facilitar a
“Os consumidores não estão interessados somente no produto. Também querem desfrutar a compra”
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operação. Nas fig. 23 e 24 abaixo encontram-se exemplos de iluminação flexível e de iluminação integrada. Segundo Sjef Cornelissen , a tendência da iluminação do futuro é conseguir integrar as opções de luz sugestiva, atrativa, humana e relativa ao desenho das instalações comerciais. O gráfico a seguir (fig. 25) demonstra que, provavelmente, haverá no futuro uma mudança no enfoque da iluminação do produto, do ambiente, das pessoas e do processo, e que estes novos processos vão se integrar a um conceito de iluminação global.
Fig. 23 – Armani Exchan-
Fig. 24 – Loja Valentino
ge – Exemplo de iIlumi-
Exemplo de iluminação integrada: de ambiente mode-
nação flexível (4)
lando a superfície polida e de destaque nos manequins ao fundo, além de recursos audiovisuais (5)
Fig. 25 – Perspectivas de la iluminación de tiendas – Nuevos Conceptos (6)
A figura acima mostra que, no futuro, a: Luz relativa – a Luz humana – b Luz sugestiva – c Luz atrativa – d Serão aplicadas de maneira integrada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Revista Internacional de Luminotecnia. Nº. 991. C&A: Nueva dirección. Países Baixo: Philips Lighting, 1991. P.17. 2. Revista Internacional de Luminotecnia. Nº 002. Tiendas Países baixos: Philips Lighting, 2000 3. Revista Internacional de Luminotecnia. Nº 002. El futuro de la iluminación de tiendas. Países Baixos: Philips Lighting, 2000. P.39. 4. ABRAMSON, Susan e STUCHIN, Marcie. Shops & Boutiques – Design stores and brand imagery 200. New York: Rissoli International Publications Inc, 2000. P. 116. 5. ABRAMSON, Susan e STUCHIN, Marcie. Shops & Boutiques – Design stores and brand imagery 200. New York: Rissoli International Publications Inc, 2000. P. 38. 6. Revista Interanacional de Luminotecnia. No. 002. El futuro de la iluminación de tiendas. Países baixos: Philips Lighting, 2000. P. 37.
* * * *
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Lojistas do Rio elegem a 29ª diretoria de seu Sindicato
A Comissão Eleitoral da 29ª Diretoria do Sindilojas-Rio foi integrada pelos senhores Lucio Ricardo Marques da Silva, presidente (ao centro); Abraão Flanzboym e Marcondes de Castro Oliveira, secretários.
A Mesa Receptora de Votos constituída dos senhores Adhemar Soares da Cunha, presidente; Sandro de Lacerda Franco e Lucia Dorvina Almeida do Carmo, mesários, quando votava o presidente Aldo Gonçalves.
Os lojistas associados ao Sindilojas-Rio elege-
29ª Diretoria, congratulando-se com os eleitos e
ram no dia 29 de janeiro, a 29ª Diretoria de seu
formulando votos de pleno sucesso na próxima
Sindicato, cujo mandato será de 23 de março de
administração do Sindilojas-Rio. Participaram da
2010 a 23 de março de 2014. O processo de vota-
votação 39% dos lojistas-associados relacionados
ção na sede sindical, na Rua da Quitanda, 3, 10º
como eleitores.
andar, começou às 10 horas e terminou às 17 ho-
O processo eleitoral obedeceu às Normas Elei-
ras. Logo a seguir, a Mesa de Apuração de Votos
torais do Sindilojas-Rio, aprovadas em assem-
iniciou a contagem de votos recolhidos na urna.
bleia. A Comissão Eleitoral que presidiu o proces-
Ao encerrar a apuração dos votos, o presiden-
so foi constituída pelos senhores Lucio Ricardo
te da Comissão Eleitoral, Lucio Ricardo Marques
Marques da Silva, presidente; Abraão Flanzboym
da Silva, proclamou o resultado da eleição da
e Marcondes de Castro Oliveira, secretários.
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SINDICALISMO
A POSSE A posse da 29ª Diretoria será no dia 23 de março próximo, quando encerra o mandato da anterior. A nova Diretoria eleita está assim constituída: DIRETORIA: Presidente, Aldo Carlos de Moura Gonçalves; VicePresidente, Júlio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais, Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração, Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças, Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Associativismo, Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Marketing, Juedir Viana Teixeira; VicePresidente de Patrimônio, Moysés Acher Cohen, e Vice-Presidente de Produtos e Serviços, Enio Carlos Bittencourt. SUPLENTES: Serafim Fernando Ferreira Polônia, Ricardo Beildeck, Ronaldo Darzi, Roberto Mauricio Rocha, Júlio Dahis, Ana Beatriz Lourenço Rosalba, Julio Moisés Ezagui e José Eduardo Peixoto da Silva. CONSELHO FISCAL: Antonio da Costa Almeida, Carlos Lopes Gomes e Manoel da Silva Verdial. SUPLENTES: José Rodrigues de Souza e Clene Sales Vasquez. REPRESENTANTES JUNTO À FECOMÉRCIO/RJ: Aldo Carlos de Moura Gonçalves e Júlio Martin Piña Rodrigues. SUPLENTES: Roberto Cury e Gilberto de Araújo Motta.
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A Mesa de Apuração de Votos foi integrada, da esquerda para a direita, do Sr. Ademar Soares da Cunha, escrutinador; Sr. Fernando Luiz Mannarino de Mello, presidente; Sra. Rita de Cássia Rodrigues de Queiroz, secretaria, e Sra. Adriana Gomes de Araújo, escrutinadora.
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MARKETING Luiz Bravo,
O Consumidor do Futuro
editor da Empresário Lojista.
Os lojistas estabelecidos em logradouros, em ruas precisam considerar quem serão os seus clientes
no futuro. O e-commerce, como é destacado nesta edição da Empresário Lojista, vem atraindo os consumidores pela comodidade de compra. Os lojistas, entretanto, podem continuar com seus estabelecimentos de frente de rua e ter site de e-commerce. Mas em relação ao futuro? Como serão os clientes das lojas de rua? A resposta a esta pergunta pode ser múltipla. Vamos, contudo, considerar um fato atual e projetá-lo num futuro de 10 a 15 anos. Quem entra, hoje, em qualquer shopping observa o expressivo número de jovens passeando pelos corredores, na praça de alimentação ou nas áreas de lazer. São os frequentadores mais do que habituais, embora nem sempre ou quase sempre sem presenças nas lojas, comprando. Não é preciso ser futurólogo para prever que estes jovens, hoje passeadores de shoppings, serão os futuros clientes de suas lojas. O fato de a juventude ter momentos alegres e felizes nos centros de compras não contribuirá para adquirirem o hábito de continuarem indo aos shoppings quando adultos, mas nessa fase sendo também consumidores das lojas? Certamente a resposta será sim. E os lojistas estes jovens, de rua continuarão com a mesma clientela de hoje? hoje passeadores Parece-me que não, salvo de shoppings, se planejarem ações que contribuam para continuserão os futuros arem recebendo consumiclientes de dores em seus estabelecisuas lojas mentos. É evidente que não se pretende sugerir uma guerra contra os colegas de shoppings, mas apenas preservar uma fatia dos consumidores. Bares e restaurantes de rua concorrem, tranquilamente, com as praças de alimentação dos centros comerciais, desde que foram criados e oficializa-
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dos pela Prefeitura, os Polos de Gastronomia. Ambas as áreas têm o seu público. O comércio também pode seguir o exemplo das áreas de alimentação em espaços abertos, integrando os Polos Comerciais. E se possível junto ou com os Polos de Gastronomia. O Rio já tem diversos polos comerciais oficializados pela Prefeitura. É preciso, porém, que as lideranças lojistas dos atuais e futuros polos incentivem seus colegas empresários a dinamizá-los, de modo a atrair consumidores. Seja através de eventos, de campanhas, enfim tornar, efetivamente, atrativas essas áreas lojistas. Para isso, porém, é preciso que os empresários se unam, trabalhem em conjunto e em harmonia ao objetivo definido. Um dos polos comerciais mais antigo do Rio é a Saara – Sociedade dos Amigos da Adjacências da Rua da Alfândega. Hoje são 11 ruas e 1.200 lojas. Nas épocas de comemorações dos dias das mães, dos namorados, dos pais, além do Natal, do carnaval e início das aulas, é até difícil transitar pela Saara, tal o movimento de consumidores. A não ser pequenos eventos como a Miss da Laje, a Sociedade não promove atrativos. Mas quem vai à Saara sabe que terá segurança absoluta e que as ruas estarão sempre limpas. E nos sábados, uma das pistas da Avenida Presidente Vargas se transforma em estacionamento da Saara. Outro exemplo de polo comercial é a Sarca –Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacência. Foi criada em 1978, em decorrência da ameaça de desapropriação de todo o lado impar da Rua da Carioca. Graças à união dos lojistas, o projeto foi arquivado. E a Sarca continuou a servir os empreendedores da Carioca, em sua defesa, inclusive promovendo eventos e garantindo a segurança dos que transitam pela rua considerada a mais carioca do Rio. E como diz o filósofo, “O futuro pertence a nós, nós é que o fazemos”. Por isto, os lojistas de rua devem pensar e agir na preservação de seus consumidores de amanhã.
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COMÉRCIO
Nova modalidade de varejo: lojas temporárias Muitas empresas estão aderindo ao modelo de loja temporária, ou em inglês, pop up. Por semanas ou meses, determinada marca ocupa um espaço, principalmente em shoppings, para vender seus produtos. Há duas vantagens para quem se instala provisoriamente: primeiro dá maior visibilidade aos seus produtos e, segundo, excelente teste de localização para quem deseja se instalar no shopping ou numa rua. O cuidado que se deve ter é quanto à divulgação. É preciso informar aos consumidores que a loja é provisória. Uma vez que desinformada, a pessoa ao retornar à loja, encontra o espaço vazio ou ocupado por outra marca. As empresas que optam pela loja temporária, normalmente precisam fazer pequenas obras de adaptação. Uma reforma simples pode custar até R$ 60 mil. Uma loja de moda ocupou o espaço temporário num dos shoppings de São Paulo. O projeto de adaptação foi bastante simples, mas nem por isso deixou de manter o padrão de qualidade da empresa e do shopping. Na fachada, ao lado da logomarca foi colocada a expressão “Pop up”. Um lojista paulista, que abriu sua loja provisória a partir de 8 de dezembro e permaneceu até o final de janeiro num dos shoppings paulistanos, considera que a modalidade é excelente para o varejo.
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Uma loja que fica escondida num bairro, ao montar uma provisória, torna-se mais visível para novos consumidores, que poderão visitar a matriz. Empresária de confecção de moda praia, que optou por não ter loja fixa, justifica a vantagem de se instalar em lojas temporárias: - A vantagem de estar a cada período num local é poder divulgar a marca para o maior número de pessoas. Há, entretanto, um cuidado que se deve ter quando se instala uma loja temporária. É preciso que toda a propaganda informe que a loja é temporária, inclusive indicando o período que estará no shopping. Desde o empregado mais simples ao gerente, todos devem sempre informar aos clientes que a loja é provisória. Não podem esquecer de informar em cartaz e na divulgação, os endereços das lojas fixas. E ao terminar o contrato da temporária, a administração do shopping deverá ser informada dos endereços das lojas fixas, para o consumidor poder procurá-las a qualquer momento. Este cuidado é muito importante, considerando que um cliente ao mesmo tempo pode querer fazer uma reclamação, mas também pode desejar comprar.
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INTERNET
Treinamento à Distância no Varejo Como capacitar os colaboradores a partir das novas tecnologias Armando Machado, executivo da Mistral Sistemas de Informática*
É inconcebível hoje participar do mercado de varejo de forma aleatória, sem um posicionamento e um planejamento estratégico, sem profissionalização em todos os níveis e sem estar provido de informações e conhecimentos amplos. Em razão disto, uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento empresarial é o treinamento. Num momento em que a globalização nivela a oferta de produtos e serviços a todos, as pessoas continuarão sendo o grande diferencial para qualquer empreendimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos lojistas é manter seus funcionários capacitados para desempenhar as atividades relacionadas ao varejo. Além da diversidade de funções de cada departamento (compras, caixa, cobrança, vendas), cada colaborador tem que ter conhecimentos gerais em rotinas administrativas e, principalmente nos dias de hoje, Informática. Se em outras épocas a exigência básica era ter curso de datilografia, atualmente o profissional que não conhecer Word e Excel, não souber enviar e receber e-mail’s e “navegar” na Internet, dificilmente conseguirá uma colocação no mercado, mesmo que já tenha experiência profissional. No entanto, a grande dificuldade para os lojistas manterem seus funcionários é operacional e está relacionada às seguintes questões: - Como treinar continuamente o pessoal das lojas? - Como treinar novos funcionários em “quantidade”, considerando-se o alto índice de substituição de pessoal (“turn over”) e os temporários de épocas como o Natal? A resposta para estas questões está na EaD (Educação à Distância), processo de ensino-aprendizagem
mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão conectados e interagindo mesmo que separados fisicamente, além de oferecer a flexibilidade na escolha do horário do aprendizado. Considerando o atual alcance da Internet em todas as camadas sociais, e também o fato de que a maioria das lojas possui conexão banda larga, formatar uma política de treinamento remoto para os funcionários é uma forma de garantir a manutenção do nível de conhecimento de toda a empresa em todas as rotinas administrativas. A Mistral Sistemas, por exemplo, adotou o MOODLE, a mais popular ferramenta mundial de Ensino à Distância, para criar seu Centro de Treinamento. Cada módulo do sistema (Frente de Loja, Financeiro, Estoque e Crédito e Cobrança) tem seu próprio curso, e cada funcionário recebe uma identificação e senha de acesso individual. Disponibiliza-se um tutor para tirar dúvidas e orientar o aluno e ao final de cada curso, e caso ele passe nas avaliações, o funcionário recebe uma Certificação Digital de conclusão. Todo esse processo é acompanhado pela Mistral Sistemas e pela empresa usuária, que recebe periodicamente informações sobre o desempenho de seus funcionários nos cursos. Apesar de sabermos que no segmento do varejo esse modelo não prepara 100% os funcionários nas rotinas das empresas, temos a convicção de que o investimento em treinamento é reduzido de forma significativa, além de agilizar a capacitação do pessoal das lojas e nivelar seus conhecimentos. Maiores informações sobre o Centro de Treinamento da Mistral Sistemas podem ser obtidas no site www.mistralsistemas.com.br ou pelo telefone 25809097. *Armando Machado é analista de Sistemas e administrador de empresas, formado pela PUC-RJ e ex-assessor técnico estadual da FCDL-CE.armando@mistralsistemas.com.br
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M
ET ARK
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Empresário Lojista em versão virtual para leitura on-line
As edições da revista Empresário Lojista, a partir da edição de setembro de 2009, já estão também disponíveis na internet. Basta acessar o link da Empresário Lojista no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br) e fazer uma leitura “virtual” no próprio computador de todas as páginas como se estivesse folheando a própria revista. É possível ler as matérias na tela, virar as páginas, dar zoom e até imprimir, se quiser. Em versão tradicional (PDF) , pode-se ler as edições de Empresário Lojista desde janeiro de 2007, no mesmo portal do Sindilojas-Rio.
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2010 será o ano de compras Muitos otimistas consideram que o ano de 2010 nada mais é do que 20 vezes nota 10. Pelo menos se tem, de fato, uma previsão objetiva. Embora paulistana, nos dá a impressão de que neste ano, o varejo terá o seu melhor período de vendas. Pesquisa promovida pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo ressaltou a confiança do consumidor no varejo. O Indice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela entidade desde junho de 1994, chegou aos 155,2 pontos em dezembro, alta de 1,3% em relação a novembro e de 22,2% em relação a dezembro de 2008. O ICC, que varia de 0 a 200 pontos, indica pessimismo quando abaixo de 100 pontos e otimismo acima deste número. O ICC é composto por dois subíndices: o de Condições Econômicas Atuais (ICEA) e o de Expectativa do Consumidor (IEC). Em dezembro passado, o ICEA registrou 149,7 pontos, alta de 4,1% considerando o de novembro, e o IEC ficou em 158 pontos, queda de O,3% na comparação com o mês anterior. Para os técnicos da Fecomércio/SP, a elevação da confiança em relação à situação atual foi puxada pelo público masculino, consumidores com 35 anos ou mais e paulistanos com renda inferior a 10 salários mínimos. Por sua vez, a leve redução de confiança em relação à situação futura foi influenciada pelas mulheres.
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Os lojistas do Rio estão animados com as vendas para o carnaval. Esperam um crescimento de cerca de 10% superior às do ano passado. É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu de 11 a 15 de janeiro, 750 empresários do Rio para conhecer a expectativa dos empresários para o carnaval. Os lojistas estão estimulando os consumidores foliões com promoções, lançamento de novos produtos, formas de pagamentos diferenciadas e descontos no total das compras. De acordo com a pesquisa, os lojistas acreditam que as roupas esportes (39,4%), calçados (18,2%), tecidos (13,6%), fantasias e adereços para o carnaval (10,6%), confetes e serpentinas (9,1%) serão os produtos mais vendidos. O preço médio das compras será de cerca de R$ 80,00 e os clientes deverão utilizar mais o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de débito, dinheiro, cheque parcelado e crediário. A pesquisa mostra que as lojas do centro da Ci-
NOTAS
Lojistas otimistas com as vendas para o carnaval dade estimam vendas maiores que as do ano passado, seguidas pelas lojas da Zona Sul, Oeste e Norte. Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, o carnaval contribui para o aumento das vendas em fevereiro. “O lojista está animado e a presença do grande número de turistas nacionais e estrangeiros na Cidade por causa do verão e do carnaval, sempre estimula e movimenta o comércio. É bom ressaltar que a expectativa de vendas melhores para o carnaval também leva em consideração que fevereiro de 2009 foi um mês muito fraco, registrando crescimento negativo de 1,5 %”. Aldo também aponta o crescimento do crédito, com prazos mais longos de financiamento sem juros, o que significa menos desembolso para o consumidor, a manutenção da estabilidade dos preços praticados pelo varejo e as grandes promoções como fatores propulsores de bons negócios para o comércio varejista.
Consumidor prefere pagar à vista para obter descontos O consumidor brasiliense prefere pagar em dinheiro e à vista, maneira mais fácil de conseguir desconto. A pesquisa promovida pela Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e executada pelo Instituto Análise, objetivou investigar como o consumidor vê a prática de descontos frente aos diversos tipos de pagamentos. Para 56,8% dos entrevistados, a preferência é pagamento em dinheiro e à vista, pois não desejam ter dívidas. Já 26,6% gostam de pagar também em dinheiro e à vista, maneira mais fácil de conseguir descontos no varejo, enquanto 14,4% dão preferência ao pagamento em dinheiro, por ser mais prático e cômodo. A pesquisa revelou, ainda, que 66,2% dos entrevistados consideram que os cartões de crédito têm os preços mais caros. Para o presidente da Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista, deputado Paulo Bornhausen (DEM/SC), a pesquisa ajudará a Frente Parlamentar a transformar o mercado num mercado simétrico. “Além disso, valorizará o dinheiro do consumidor brasileiro e o Congresso Nacional é o grande caminho para que isto aconteça”, afirmou. A pesquisa, constituída de 20 perguntas, foi feita com 300 pessoas, que considerou cota por sexo, idade, escolaridade e região geográfica.
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Direção: J. Teotônio
Tel: (21) 2583-9797
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N CO
SUM
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Troca de presente é vantagem para os lojistas?
No passado, o pós-natal era o pior período para a maioria dos lojistas. Eles reclamavam que sempre apareciam os inconformados com os presentes recebidos. Ou porque o tamanho não era o certo, ou não gostavam da cor ou mesmo do presente. Evidentemente que procuravam mercadorias que tivessem o mesmo valor. Nada que fosse menos ou mais do que fora pago pelo presenteador. Em conclusão: não havia faturamento algum. Há anos, os lojistas perceberam que o período de troca de presentes natalinos também poderia aumentar o faturamento da loja. Passaram a incentivar os vendedores a abrir o maior sorriso quando alguém entrava na loja, com o papel de embrulho ou sacola característicos do estabelecimento. O consumidor, antes acostumado a ver vendedores de cara amarrada, passava a ficar mais seguro ao informar que desejava fazer troca de presente. O segundo ato da história cabe ao vendedor. Ao indagar o que desejaria trocar, satisfaz o consumidor, trazendo artigos sempre um pouco mais caros, para escolha. Com a verve de bom vendedor, consegue satisfazer o interesse do cliente por uma das peças apresentadas. Aí segue a história, quando é informado que o artigo custa um pouco mais do que recebera de presente. Quase sempre o consumidor aceita pagar a diferença, mesmo porque ele só
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pagará a diferença, o principal já foi pago por quem o presenteou. Feita a troca com sucesso, principalmente para o vendedor, começa o terceiro e último ato da história: O lojista ou o gerente cumprimenta o vendedor pelo sucesso da troca, lembrando-o que, assim, terá o prêmio antes prometido a quem conseguisse fazer a troca de presentes por artigo mais caro. O Jornal do Brasil, do Rio, edição 28 de dezembro último em reportagem assinada por Adriana Diniz, informa como é feita a premiação aos vendedores. Na loja feminina Afghan, no Shopping Tijuca, quem conseguisse trocar mercadoria com valor agregado de R$ 100,00 ou mais reais, receberia o prêmio de um artigo da grife. Numa loja de artigos masculinos também no Shopping Tijuca, o vendedor que conseguisse trocar presente por outro artigo com qualquer valor agregado, ganhava uma barra de chocolate. Nem por isso os vendedores deixaram de se entusiasmar, incentivando os consumidores que entravam na loja para trocar presente, a levar artigos mais caros.
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HOMENAGEM
VAREJO
FLAVIO SABBADINI Faleceu no dia 15 de janeiro, o empresário Flavio Roberto Sabbadini, presidente do Sistema da Federação do Comércio do Estado do Rio Grande do Sul – Fecomércio/ RS. Era, ainda, vice-presidente administrativo da Confederação Nacional do Comércio - CNC. Sabbadini morreu aos 61 anos, dos quais 27 dedicados ao sindicalismo patronal. Destacou-se no Sistema Fecomércio/RS e na CNC na implantação do processo de planejamento estratégico nas entidades que atuava. No XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, realizado ano passado, no Rio, Sabbadini participou do painel sobre planejamento estratégico. O Presidente Aldo Gonçalves, demais diretores, empresas associadas e colaboradores do Sindilojas-Rio lamentaram a perda do expressivo líder sindical patronal do País através de mensagens enviadas à viúva D. Heloisa Sabbadini e familiares, à CNC e à Fecomércio/RS.
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LEIS E DECRETOS
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.
LEGISLAÇÕES EM VIGOR CÓDIGO DE POSTURAS – Altera o Decreto nº 29.881, de 18.9.2008, que consolida as Posturas da Cidade do Rio de Janeiro e dá outras providências. Dec. nº 31.519, de 09.12.2009 (DOM de 10.12.2009). SALÁRIO MÍNIMO – Dispõe sobre o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2010 e estabelece diretrizes para a política de valorização do salário mínimo entre 2011 e 2023. Med. Prov. nº 474, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009). PISOS SALARIAIS – Institui Pisos Salariais, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, para as categorias profissionais que menciona e estabelece outras providências. Lei nº 5.627, de 28.12.2009 (DOE de 29.12.2009). PREVIDÊNCIA SOCIAL – REAJUSTE DE BENEFÍCIOS – Dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pela Previdência Social em 2010 e 2011. Med. Prov. nº 475, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009). LICENÇA MATERNIDADE – Regulamenta a Lei nº 11.770, de 09.9.2008, que cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade, no tocante a empregadas de pessoas jurídicas. Dec. nº 7.052, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009). LEI DO INQUILINATO - Altera a Lei nº 8.245, de 18.10.91, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano. Lei nº 12.112, de 09.12.2009 (DOU de 10.12.2009). CUSTEIO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - Institui a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública e dá outras providências. Lei nº 5.132, de 17.12.2009 (DOM de 21.12.2009). NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Adota Tabelas de Códigos a serem utilizadas na formalização da Escrituração Fiscal Digital (EFD) e nas emissões da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), nas situações que especifica, e revoga a Instrução Normativa RFB nº 932, de 14.4.09. Inst. Norm. nº 978, de 16.12.2009 (DOU de 17.12.2009).
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NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) prevista no ajuste SINIEF 07/05, e dá outras providências. Res. SEFAZ nº 266, de 23.12.2009 (DOE de 29.12.2009). UFIR-RJ – Fixa o valor da UFIR-RJ para o exercício de 2010. – Res. SEFAZ nº 265, de 23.12.2009 (DOE de 29.12.2009). LIVRO ELETRÔNICO DE ESCRITURAÇÃO – Institui o Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-Lalur). Inst. Norm. nº 989, de 22.12.2009 (DOU de 24.12.2009). IMPOSTO DE RENDA – Dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) e o programa gerador da Dirf 2010. Inst. Norm nº 983, de 18.12.2009 (DOU de 21.12.2009). IMPOSTO DE RENDA – Aprova o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf). Inst. Norm. nº 984, de 18.12.2009 (DOU de 21.12.2009). PARCELAMENTO DE DÉBITO – FAZENDA NACIONAL – Dispõe sobre o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional. Port. Conj.nº 15, de 15.12.2009 (DOU de 23.12.2009). DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS – IMPOSTO DE RENDA - Institui a Declaração de Serviços Médicos (Dmed). Inst. Norm. nº 985, de 22.12.2009 (DOU de 23.12.2009). DSPJ – Dispõe sobre a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2010. Instrução Normativa nº 990, de 22.12.2009 (DOU, de 24.12.2009) VITRINES E PORTAS DE VIDRO – Determina a instalação de sinalização nas vitrines e portas de vidros translúcidos, na forma que menciona. Lei nº 5.119, de 11.12.2009 (DOM de 28.12.2009). REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO – Dispõe sobre o Regime Especial de Fiscalização (REF) de que trata o art. 33 da Lei nº 9.430, de 27.12.96. Inst. Norm. nº 979, de 16.12.2009 (DOU de
17.12.2009). JUCERJA – PEDIDO DE INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA DE SOCIEDADES EMPRESARIAIS – Dispõe sobre a autorização conferida à JUCERJA, para a recepção e conferência dos pedidos de inscrição obrigatória de sociedades empresariais e de empresários individuais no cadastro de contribuintes do ICMS do Estado do Rio de Janeiro. Res. Conj. SEFAZ/SEDEIS nº 89, de 10.12.2009 (DOE de 14.12.2009). ICMS – Altera o Capítulo V (Do Arbitramento) do Livro I do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 27.427/2000 (RICMD/00). Dec. nº 42.191, de 15.12.2009 (DOE de 16.12.2009). IPI – Dá nova redação a dispositivos do Decreto nº 6.890, de 29.6.2009, que altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados-TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28.12.2006. Dec. nº 7.032, de 14.12.2009 (DOU de 15.12.2009). CEDECONS – Dispõe sobre a obrigatoriedade dos hipermercados, shoppings centers e/ou similares na criação dos Centros de Defesa dos Consumidores – CEDECONS, no âmbito do Município do Rio de Janeiro. Lei nº 5.118, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009). PREVIDÊNCIA SOCIAL – ARRECADAÇÃO – Dispõe sobre a divulgação de códigos de receita para recolhimento das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e das destinadas às outras entidades ou fundos, recolhidos por meio de Guia da Previdência Social, Ato Decl. Exec. nº 98, de 15.12.2009 (DOU de 16.12.2009). IPTU – Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e Taxas fundiárias, em suas emissões especiais do exercício de 2010. Dec. nº 31.590, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009). TAXAS DE LIXO DOMICILIAR – Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e da Taxa de Coleta Domiciliar do Lixo, para a emissão anual ordinária do exer-
Empresário LOJISTA
cício de 2010. Dec. nº 31.591, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009). ISS – Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza para o exercício de 2010. Dec. nº 31.592, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009). ATENDIMENTO BANCÁRIO – SENHAS E ASSENTOS – Determina que as agências bancárias deverão disponibilizar assentos e senhas eletrônicas para os usuários que aguardam o atendimento decorrente da prestação de serviços. Lei nº 5.111, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009). ESTACIONAMENTO – RIO ROTATIVO – Institui carência para pagamento na utilização de áreas reservadas para estacionamento público, Rio Rotativo, em logradouro público, por até 15 minutos, em centro de bairro e dá outras providências. Lei nº 5.116, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009).
LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA: POLÍTICA DE INCENTIVO AO COMÉRCIO VAREJISTA – Institui a Política Estadual de Incentivo ao Comércio Varejista e dá outras providências. Proj. de Lei nº 2.830/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 22.12.2009). Autor: Dep. Átila Nunes. VENDA A CRÉDITO – Obriga as instituições comerciais, financeiras, bancos, agências de crédito ou similares a fornecerem por escrito o(s) motivo(s) de indeferimento de crédito ao consumidor. Proj. de Lei nº 2.799/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 17.12.2009). Autor: Dep. Átila Nunes. DESCONTO NA ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO – Dispõe sobre a fixação de cartazes e placas que informam os consumidores sobre desconto na antecipação de pagamento de dívidas. Proj. de Lei nº 2.801/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 17.12.2009). Autor: Dep. Átila Nunes.
GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO
Segundo o registro de cadastro do CDLRio, as consultas ao LIG Cheque em dezembro de 2009 em re-
CONSULTAS
lação ao mesmo mês de 2008, a inadimplência, as
GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO DEZEMBRO DE 2009
dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respec-
% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +5,3%
+4,9%
tivamente, 0,7%, 5,1% e 1,3%. Comparando-se dezembro com o mês anterior (no-
+4,6% +2,8% +1,6 +1,2%
+1,3%
vembro), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentam, respectivamente, 16,8%, 1,1% e
+1,1%
2,1%. No acumulado do ano (janeiro/dezembro) em rela-
-0,3%
ção a 2008, a inadimplência, as dívidas quitadas e as
-1,6% -5,4%
consultas cresceram, respectivamente.
-7,2% FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO
DEZEMBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2008
Percentual
NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA Inadimplência de cheques do mês comparadas ao mesmo mês do ano anterior
% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +4,4%
+2,9%
CONSULTAS
+1,6%
INADIMPLÊNCIA
+0,7%
DÍVIDAS QUITADAS
+5,1%
TERMÔMETRO DE VENDAS
Cheque fecha 2009 com boa performance
MOVIMENTO DE CHEQUES
JAN. A DEZ. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A DEZ. DE 2008
+2,2%
Percentual
+2,9% +1,6%
+1,8%
+1,8%
+1,6% +1,1%
+1,4%
+0,7%
+1,2%
CONSULTAS
+0,7%
INADIMPLÊNCIA
+1,9%
DÍVIDAS QUITADAS
+3,6%
FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO
DEZEMBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2009
CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS Dívidas de cheques quitadas do mês comparadas ao mesmo mês do ano anterior
% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +6,8%
Acumulada
Percentual
CONSULTAS
+16,8%
INADIMPLÊNCIA
+1,1%
DÍVIDAS QUITADAS
+2,1%
+5,1%
+4,2%
+3,9% +4,4%
DEZ/09 - JAN/09
+3,5% +3,7%
+2,7%
+2,3%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
+3,1% +1,9% +1,3%
Percentual
CONSULTAS
+0,7%
INADIMPLÊNCIA
+1,9%
DÍVIDAS QUITADAS
+3,6%
FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO
Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?
Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.
fevereiro 2010
Empresário LOJISTA
27
TERMÔMETRO DE VENDAS
Comércio do Rio vendeu mais 18% em dezembro No acumulado de 2009 o crescimento foi de 5,8% em relação a 2008. No melhor desempenho de 2009, as vendas do comércio da cidade do Rio de Janeiro cresceram 18% em dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. Foi o 8° mês do ano de resultado positivo (os quatro meses de vendas negativas foram janeiro (2,3%), fevereiro (1,5%), março (0,6%) e abril (2,0%). No acumulado de janeiro/dezembro houve um aumento de 5,8% em relação a 2008. A novidade de dezembro foi o Ramo Duro (bens duráveis), que apresentou o melhor resultado do ano: mais 25% contra 11,9% do Ramo Mole (bens não duráveis). Os melhores desempenhos foram dos setores de Eletrodoméstico (+20%), Móveis (+16,8%), Jóias (+10,1%) e Óticas (+6,1%) no Ramo Duro; e Confecções e Moda Infantil (+14,6%), Calçados (+12,7%) e Tecidos (+9,8%) no Ramo Mole. Quanto à forma de pagamento as vendas a prazo foram as preferidas: mais 20,4% contra 14,9% das vendas à vista. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que, no Ramo Mole, as lojas da Zona Norte foram as que mais venderam seguidas das lojas da Zona Sul e do Centro, e, no Ramo Duro, também as lojas do Centro lideraram as vendas, à frente da Zona Sul e da Norte. De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDL-Rio, o resultado de dezembro foi muito bom. “Continuamos confiando na sensibilidade dos formuladores da política monetária para que a trajetória de queda dos juros seja mantida. O comércio se beneficiará não só do crescimento econômico, mas também do crescimento real do salário mínimo, que aumenta o poder de compra e também da disponibilidade do crédito. Somente assim teremos um ano de 2010 ainda melhor para o comércio”, diz.
Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos pelo telefone (21) 2506.1234 e 2506.1254 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br.
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DEZEMBRO 2009 / DEZEMBRO 2008
NOVEMBRO/09
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
+18%
+14,9%
+20,4%
RAMO MOLE
+14,7%
+9,8%
+18,6%
RAMO DURO
+19,9%
+17,9%
+21,4%
DEZEMBRO 2009 / DEZEMBRO 2008 - Localização
Localização
Ramo Mole
Ramo Duro
CENTRO
+11,9%
+25,1%
NORTE
+16,5%
+18,1%
SUL
+13,5%
+23,0%
DEZEMBRO 2009 / DEZEMBRO 2008
Ramo Mole Confecções
Ramo Duro
+14,6%
+20,0%
Eletro
Calçados
+12,7%
Móveis
+16,8%
Tecidos
+9,8%
Jóias
+10,1%
Óticas
+6,1%
ACUMULADA DO ANO JAN-DEZ 2009 / JAN-DEZ 2008
JAN-NOV 2009
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
+5,8%
+5,5%
+6,4%
RAMO MOLE
+6,1%
+5,2%
+8,3%
RAMO DURO
+5,6%
+5,6%
+5,7%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (DEZ/09 - JAN/09)
V. Real MÉDIA GERAL
+6,8%
Vendas à vista Vendas a prazo +6,7%
+7,8%
RAMO MOLE
+8,0%
+8,3%
+9,8%
RAMO DURO
+6,4%
+6,0%
+7,1%
BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO
NOV 09 / OUT 09
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
+66,0%
+67,5%
+61,9%
RAMO MOLE
+134,0%
+119,9%
+148,2%
RAMO DURO
+43,5%
+48,5%
+39,5%
Empresário LOJISTA
Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO GRÁFICOS CDLRIO
A inadimplência no comércio lojista do Rio aumentou 0,1% em dezembro de 2009 em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foi o menor índice do ano, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. As dívidas quitadas, índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas, cresceram 10% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) também aumentaram 1,6% em relação a dezembro de 2008, foram os melhores índices do ano. Comparando-se dezembro com o mês anterior (novembro), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 24,3%, 0,5% e 3,9%. No acumulado de 2009 (janeiro/dezembro) em comparação ao mesmo período de 2008, a inadimplência aumentou 2,2%, as dívidas quitadas 2,5% e as consultas diminuíram 5,6%.
CONSULTAS DO SPC GRÁFICOS DE SPC - CDLRIO DEZEMBRO DE 2009
% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ -1,1%
+1,6% -2,5%
+1,2%
-3,8%
-5,9%
-7,7%
-7,1%
-8,3% -10,3%
-10,7%
-12,9% FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO
TERMÔMETRO DE VENDAS
Inadimplência no comércio do Rio em dezembro foi a menor do ano
NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA São os registros incluídos no cadastro do SPC naquele mês em comparação ao mesmo mês do ano anterior
DEZEMBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2008
Percentual CONSULTAS
+1,6%
INADIMPLÊNCIA
+0,1%
DÍVIDAS QUITADAS
% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +6,5%
+4,1% +3,9%
+10,0% +2,6% +2,5% +2,0%
JAN. A DEZ. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A DEZ. DE 2008
+2,1%
+1,2% +0,6%
Percentual CONSULTAS
– 5,6%
INADIMPLÊNCIA
+2,2%
DÍVIDAS QUITADAS
+2,5%
+0,7% +0,2%
+0,1%
FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO
CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS
DEZEMBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2009
Percentual CONSULTAS
São os registros incluídos no cadastro do SPC naquele mês em comparação ao mesmo mês do ano anterior
% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
+24,3%
INADIMPLÊNCIA
+0,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+3,9%
+10,0% +9,6%
+2,0%
+4,8%
+3,4% +0,6%
+1,7%
+1,7% +1,0%
+0,7%
-1,6%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
DEZ/09 - JAN/09
Percentual
CONSULTAS
– 5,6%
INADIMPLÊNCIA
+2,2%
DÍVIDAS QUITADAS
+2,5%
fevereiro 2010
Empresário LOJISTA
-4,8%
FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO
29
Obrigações dos lojistas para março/2010
ÍNDICES
01/03- DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 03/03 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1) 05/03 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 05/03 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 05/03 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 05/03 – DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de janeiro/2010. 05/03 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e
> GIA/ICMS - 03/2010 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento
10/03 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior. 15/03 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de fevereiro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ). *19/03– IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *19/03 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 19/03 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de JANEIRO/2010. 19/03 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (fevereiro/2010) - A partir do período de apuração março/2009, o vencimento passa a ser dia 20 do mês subsequente, prorrogando-se para o dia útil subsequente quando naquele dia não houver expediente bancário).
> Calendário de IPTU 2010 Prazo-limite de entrega referente ao mês 02/2010
*25/03 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). *25/03 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *25/03 - PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 31/03 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 31/03 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de março/2010. (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 31/03 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 31/03 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
> SALÁRIO FAMÍLIA
Final de Inscrição
2ª Cota
Remuneração
0e1
05/03
Até R$ 531,12
Valor da Quota - R$ 27,24
1
11/03
2e3
05/03
De R$ 531,13 até R$ 798,30
2
12/03
4e5
05/03
Acima de R$ 798,31
Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas
3, 4 e 5
30
equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).
15/03
6e7
08/03
6
16/03
8e9
08/03
7
17/03
8
18/03
9
19/03
0
22/03
19,19 Sem direito
(Portaria Interministerial nº 350, de 30 de dezembro de 2009)
Empresário LOJISTA
PERCENTUAIS APLICADOS
SIMPLES NACIONAL
> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 31 de janeiro de 2010.
(R$) Microempresa
Empresa de Pequeno Porte
Até R$ 120.000,00
4,00%
4,50%
6,00%
4,50%
4,00%
De R$ 120.000,01 a R$
240.000,00
5,47%
5,97%
8,21%
6,54%
4,48%
De R$ 240.000,01 a R$
360.000,00
6,84%
7,34%
10,26%
7,70%
4,96%
De R$ 360.000,01 a R$
480.000,00
7,54%
8,04%
11,31%
8,49%
5,44%
De R$ 480.000,01 a R$
600.000,00
7,60%
8,10%
11,40%
8,97%
5,92%
De R$ 600.000,01 a R$
720.000,00
8,28%
8,78%
12,42%
9,78%
6,40%
De R$ 720.000,01 a R$
840.000,00
8,36%
8,86%
12,54%
10,26%
6,88%
De R$ 840.000,01 a R$
960.000,00
8,45%
8,95%
12,68%
10,76%
7,36%
De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00
9,03%
9,53%
13,55%
11,51%
7,84%
Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
510,00 (valor mínimo)
11
De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54 (valor máximo)
20
A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo. Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.
De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00
9,12%
9,62%
13,68%
12,00%
8,32%
De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00
9,95%
10,45%
14,93%
12,80%
8,80%
> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00
10,04%
10,54%
15,06%
13,25%
9,28%
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009.
De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00
10,13%
10,63%
15,20%
13,70%
9,76%
De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00
10,23%
10,73%
15,35%
14,15%
10,24%
De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00
10,32%
10,82%
15,48%
14,60%
10,72%
De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00
11,23%
11,73%
16,85%
15,05%
11,20%
De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00
11,32%
11,82%
16,98%
15,50%
11,68%
De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00
11,42%
11,92%
17,13%
15,95%
12,16%
Acima de R$ 3.582,00
De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00
11,51%
12,01%
17,27%
16,40%
12,64%
De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00
11,61%
12,11%
17,42%
16,85%
13,50%
Base de Cáculo mensal em R$
Alíquota %
Até 1.434,59
Parcela a Deduzir do imposto em R$
-
-
7,5
107,59
De 2.150,01 a R$ 2.866,70
15
268,84
De 2.866,71 a R$ 3.582,00
22,5
483,84
27,5
662,94
De 1.434,60 a R$ 2.150,00
Ano-calendário
Quantia a deduzir, por dependente, em R$
2009
144,20
Ref.: Lei Complementar n° 123/2006
> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso,
> PISOS SALARIAIS Salário Mínimo Nacional
R$
510,00
Salário de contribuição (R$)
Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08) Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)
para pagamento de remuneração a partir de * 1º de Janeiro de 2010 Pagamento FEV/2010 Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
R$
553,31
Até 1.024,97
8,00
Faixa 2 (domésticas, serventes...)
R$
581,88
De 1.024,98 até 1.708,27
9,00
Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)
R$
603,31
Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)
R$
624,73
Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)
R$ R$
646,12 665,77
Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)
R$
782,93
Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)
R$ 1.081,54
Faixa 9 (advogados e contadores)
R$ 1.484,58
De 1.708,28 até 3.416,54
11,00
Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso. A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá va12/01ite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). Portaria nº 350, de 30 de dezembro de 2010
> Calendário de Licenciamento Anual - 2010 Finais de Placa
Período para o licenciamento
Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio..
> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO Contrato de experiência (máximo: 90 dias)
R$ 470,00
Pisos Salariais:
R$ 513,00 R$ 525,00
1ª faixa 2ª faixa
0
até 30/04/2010
1
até 31/05/2010
Operador de Telemarketing
R$ 530,00
2
até 30/06/2010
Garantia mínima de comissionista
R$ 590,00
Ajuda de custo a comissionista
R$ 23,00
3
até 31/07/2010
Quebra da caixa
R$ 26,00
4
até 31/08/2010
Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h
5
até 30/09/2010
6e7
até 31/10/2010
8e9
até 30/11/2010
fevereiro 2010
Jantar, após 18:30h
R$
8,50
R$
8,50
Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados; Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;
Empresário LOJISTA
31
ÍNDICES
ANEXO V Serviço (III)
ANEXO IV Serviço (II)
ANEXO III Serviço (I)
ANEXO I Comércio
Enquadramento
ANEXO II Indústria
Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)
Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores
OPINIÃO COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
José Belém,
Tribunal Superior do Trabalho reafirma a finalidade e a eficácia da CCP
gerente geral do Sindilojas-Rio
Em preciso e definitivo acórdão, o Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, do mais elevado Tribunal da Justiça do Trabalho, assim se posicionou sobre o argumento, muito utilizado pelos que se opõem às Comissões de Conciliação Prévia, de que a obrigação de submissão prévia dos conflitos individuais trabalhistas à CCP ofende o princípio contido no artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal, que prescreve que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito: “... o empregado não é obrigado a concordar com os termos do acordo em face da submissão à comissão de conciliação prévia, pelo que não há como se inferir esteja sendo excluída da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito, quando esse direito já foi transacionado preliminarmente, e cuja quitação está expressamente consignada em dispositivo de lei. Se o empregado adere ao acordo entabulado perante a comissão de conciliação prévia, foge à razoabilidade que se retire o objetivo maior decorrente da necessidade de submissão prévia da demanda à referida comissão, como um mecanismo de composição dos conflitos trabalhistas, se, em seguida, o trabalhador recorre ao Poder Judiciário com o fim de buscar direitos aos quais ele já havia conferido quitação plena. Assim, não havendo qualquer ressalva, o termo de conciliação tem eficácia liberatória geral, abrangendo todas as parcelas oriundas do vínculo de emprego.” (TST-RR-161400-65.2005.5.01.0302)
Com estas palavras, o Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, do TribuÀ voz do Ministro nal Superior do TrabaCésar Peluso, do lho, reconheceu a plena Supremo, junta-se, eficácia da quitação geagora, a manifestação ral e irrestrita do termo fundamentada e de conciliação assinaespecializada do Ministro do perante a Comissão Aloysio Corrêa da Veiga, de Conciliação Prévia. do Tribunal Superior do Em artigo publicado Trabalho. na edição de dezembro desta revista (nº 841), sob o título “O Supremo na contramão da história”, externei, na última página, minha inconformidade com a decisão do Supremo Tribunal Federal que negou ao instituto da Comissão de Conciliação Prévia seus efeitos mais benéficos, implanta-
32
dos pela Lei 9.958, ao admitir que demandas trabalhistas possam ser submetidas ao Poder Judiciário antes mesmo que tenham sido apresentadas à Comissão. Citei, então, a frase do Ministro Cezar Peluso: “Eu acho que, com o devido respeito, a postura da Corte, restringindo a possibilidade da tentativa obrigatória de conciliação, está na contramão da história, porque em vários outros países hoje há obrigatoriedade do recurso às chamadas vias alternativas de resolução de conflitos, até porque o Poder Judiciário não tem dado conta suficiente da carga de processos”.
Agora outra voz abalizada vem posicionar-se no sentido de se prestigiar as Comissões de Conciliação Prévia, reconhecendo a imperiosa necessidade de sua atuação e o efeito liberatório de seu termo de conciliação, sem o qual, a instituição perde seu significado e sua eficácia. Afirma, ainda, o Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, em seu voto: “Não resta dúvida, pois, de que se buscou, por meio das comissões de conciliação prévia, estabelecer mais um mecanismo de composição dos conflitos trabalhistas, uma forma alternativa de solução, de modo a evitar um maior número de ações judiciais em situações em que as partes podem se conciliar previamente. Evidente que, a partir do instante em que as partes se submetem ao foro extrajudicial para composição do conflito, as manifestações de vontade ali externadas devem ser respeitadas, porque o termo lavrado perante a comissão de conciliação prévia, sem ressalvas, tem eficácia liberatória geral, sendo considerado título executivo extrajudicial com efeito de coisa julgada entre as partes (CLT, artigo 625-E, parágrafo único). Equivale, portanto, a uma transação, abrangendo todas as parcelas oriundas do vínculo de emprego.”
Ao final do meu artigo anterior, manifestei a esperança de que, por se tratar de decisão liminar, o Supremo possa vir a escutar as sábias palavras do seu ilustre membro, o Ministro Cezar Peluso, e, na decisão final, mantenha intacto o espírito da Lei 9.958, reafirmando os princípios que levaram o Congresso a aprovar a instituição da Comissão de Conciliação Prévia. À voz do Ministro César Peluso, do Supremo, junta-se, agora, a manifestação fundamentada e especializada do Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, do Tribunal Superior do Trabalho.
Empresário LOJISTA
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