Lojista fevereiro 08

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SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE

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REPORTAGEM DE CAPA

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VOLTA ÁS AULAS

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RECURSOS HUMANOS

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P&R: DÚVIDAS JURÍDICAS

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PÁSCOA NO VAREJO

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LEGISLAÇÃO

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MEDIDAS ECONÔMICAAS

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10 ERROS PONTO DE VENDA

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RIO EXPOLOJAS

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LEIS E DECRETOS

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VAREJO

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TERMÔMETRO DE VENDAS

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ÍNDICES

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OPINIÃO

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Contribuição sócio-econômica A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – Firjan – lançou no início deste ano, o seu Projeto Decisão 2008/2010. Iniciativa das mais importantes para o desenvolvimento sócio-econômico do Estado do Rio de Janeiro, principalmente de seu interior. Investidores privados e públicos aplicarão mais de 107 bilhões de reais em ações de natureza econômica e social. Nos três anos do período do Projeto Decisão serão criados mais de 300 mil empregos.

PRESIDENTE

MENSAGEM DO

O relatório do Sistema Firjan oferece análise detalhada de 34 projetos de investimentos previstos para o Estado do Rio. Estas informações, que podem ser acessadas através da Internet, são acrescidas de outras, como o mercado potencial, oportunidades de negócios a serem gerados, cronograma de implantação e estágio atual. Deve-se ressaltar que os projetos incluídos no Decisão 2008/2010 já estão em execução, com os respectivos estudos de viabilidade técnica e econômica.

EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 – Criação de Capa, Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: 8160-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: A empresária Fabiana Dalmaso, da Myth.

O Sistema Firjan, portanto, merece os aplausos da comunidade fluminense pela iniciativa de contribuir para o maior e melhor desenvolvimento sócio-econômico do Estado do Rio. Não foi por outro motivo que o SindilojasRio e o CDLRio manifestaram-se em nome dos lojistas do Rio pela oportunidade e excelência do Projeto Decisão 2008/2010. Iniciativas como a do Sistema Firjan, dada a sua contribuição para um Estado do Rio de Janeiro mais forte social e economicamente, merecem os aplausos e, principalmente, apoio de todos os fluminenses.

Nesta edição, a Empresário Lojista homenageia as mulheres lojistas em sua reportagem de capa. Transcorrendo no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, nada mais justo que o Sindilojas-Rio e o CDLRio destaquem através de sua publicação mensal, o papel da mulher no varejo. Às mulheres que atuam no comércio como empresárias, gerentes ou empregadas, a homenagem do CDLRio e do Sindilojas-Rio.

Ainda nesta edição, pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio evidencia que os lojistas estão otimistas com as vendas em 2008.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA

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REPORTAGEM DE CAPA

O empreendedorismo lojista é também do poder feminino Habilidade para se comunicar,

davam do lar e da família. O caminho

atenção nos detalhes e paciência são

foi árduo, cheio de limites impostos

características

para

pelo preconceito machista e também

todo empreendedor. Tradicionalmen-

pela vida doméstica, mas a vitória

te dotadas dessas qualidades, as mu-

aconteceu e está mais consolidada

lheres estão cada vez mais alcançando

agora com o aumento do número das

sucesso como empresárias. Lideram

histórias de sucesso de mulheres que

franquias e empresas próprias com a

conseguem aliar competência e intui-

mesma facilidade que no passado cui-

ção feminina no mundo dos negócios.

fundamentais

Qualidades Mesmo com tanta correria e ainda enfrentando obstáculos masculinos, ser mulher no mundo dos negócios pode representar muitas vantagens, conforme atesta Clarice Piovesan, ex-atriz da TV Globo, que foi casada com o ator Stenio Garcia. Atualmente lojista, dona da grife Vale das Bonecas, no Fórum de Ipanema, Clarice divide com as duas filhas do casal, as estilistas Cássia e Gaya, o sucesso que alcançou como empresária. Realizada, a lojista revela que trocou a vida de artista pela do comércio, quando foi morar na Europa e se empolgou com os cursos que fez sobre microempresas. – Nós temos mais flexibilidade e capacidade de desdobramento. Somos versáteis e ainda temos o sexto sentido aflorado. Nossa energia é o nosso potencial, a grande força que leva o mundo para frente. Temos uma capacidade de compreensão muito maior que a dos homens. É nossa ternura que move o mundo – destaca a empresária, acrescentando que esta sensibilidade vem do poder de decisão que a mulher possui. As filhas de Clarice concordam com ela e observam que características tradicionalmente femininas, como facilidade de relacionamento e amabilidade, são muito importantes para os negócios deslancha-

rem. Irradiando simpatia, Gaya destaca que a visão feminina foi importante para o sucesso da grife Vale das Bonecas, pois o fato de haver três mulheres à frente do negócio, fez com que a marca se diferenciasse das demais. Interferência masculina, somente o apoio que elas recebem do pai que está sempre por perto, acompanhando e vibrando com o sucesso da loja.

Gaya, Clarice e Cássoa comandam a grife Vale das Bonecas

“Temos uma capacidade de compreensão muito maior que a dos homens.” Clarice Piovesan 2

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“O fato da mulher ser mais organizada e detalhista, ajuda também no sucesso da empresa”

Gaya

Machismo – O apoio irrestrito e o orgulho que o nos-

so pai sente por nós conta muito. Por outro lado, vivemos num universo feminino e como as sócias da loja são mulheres, oferecemos produtos diferentes, delicados. As mulheres, principais consumidoras, gostam bastante. Acho que o fato da mulher ser mais organizada e detalhista, ajuda também no sucesso da empresa. Além disso, temos facilidade em lidar com as pessoas, o que é muito importante – ressalta Gaya. Mesmo com todo o sucesso e dedicação, Gaya e Cássia se queixam que ainda há preconceitos, embora seja bem menor em relação a épocas passadas. Como exemplo, a irmã Cássia cita o mundo da moda, ainda dominado pelos homens, apesar de ser um segmento altamente feminino. Mesmo assim, Cássia explica que este problema não chega a lhe afe-

tar diretamente, pois, como mulher e sócia da loja, os homens colocam um tom mais respeitoso, fazendo com que não haja diferenças e nem desavenças. – Curioso a gente observar que os estilistas mais famosos do mundo são homens. Mas o importante é que as mulheres estão conseguindo derrubar essas barreiras do mundo machista. É apenas uma questão de tempo para haver real igualdade. Já evoluímos muito, quebramos tabus, conquistamos espaço, mas ainda há muito para fazer. Somos batalhadoras, desempenhamos múltiplos papéis. Os homens têm dificuldade em se dividir, são muito rígidos. Hoje, o mercado respeita a mulher e consegue enxergar o potencial que temos, comemora Cássia.

“Hoje, o mercado respeita a mulher e consegue enxergar o potencial que temos”

Cássia

O DIA INTERNACIONAL DA MULHER No próximo 8 de março será comemorado, mais uma vez, o Dia Internacional da Mulher. É uma data dedicada aos feitos econômicos, políticos e sociais da mulher. Nas últimas décadas do século passado, foi sugerido que a mulher tivesse o seu dia, a ser comemorado mundialmente. A data foi escolhida em decorrência do fato ocorrido em 8 de março de 1857, quando empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil em Nova Iorque, promoveram protesto pelas más condições de trabalho e redução de salários. A comemoração do primeiro Dia Internacional da Mulher foi em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, após uma declaração do Partido Socialista da América. Um ano depois, houve a primeira Conferência Internacional sobre a Mulher, em Copenhague, promovido pela Internacional Socialista. Uma das deliberações do evento foi estabelecer a comemoração do Dia Internacional da Mulher. Em 1911, a data foi comemorada por mais de um mi-

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lhão de pessoas no dia 19 de março na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher teriam incentivado a Revolução Russa de 1917. Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai incentivou o governo comunista a tornar a data em dia oficial. No período soviético, a celebração era dedicada à Heróica Mulher Trabalhadora. O feriado, entretanto, quando do fim do governo soviético, perdeu o seu sentido político, tornando-se uma data em que os homens demonstram sua simpatia ou amor pelas mulheres de sua vida. Tornou-se feriado na Rússia como na Bielorrússia, Macedônia, Moldavia e Ucrânia, sendo festejado como Dia da Mulher e o da Namorada. No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi muito comemorado nas décadas de 1910 e 1920. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, a Organização das Nações Unidas começou a incentivar a comemoração mundial da data.

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Muito além do sexo frágil Bonita, inovadora e persistente, a empresária Fabiana Dalmaso é exemplo de potencial feminino como administradora. Enfrentou dificuldades em conciliar o lar e o trabalho, mas conseguiu, em pouco tempo, ter seu próprio negócio e um nome respeitado pela concorrência. Dona da grife de moda feminina Myth, Fabiana começou na feirinha de Teresópolis, em 1994, aos 18 anos, com muita determinação. No final daquele ano, abriu a primeira loja. O sucesso foi imediato e o crescimento da empresa veio como conseqüência de seu trabalho. Hoje, a jovem empresária possui dez lojas com 150 funcionários, espalhadas em vários pontos do Rio e uma gigantes-

ca confecção com 250 empregados. É a segunda maior empresa da região serrana – a primeira é Bebidas Comary. Apesar de ter se tornado empresária de sucesso com uma idade precoce, quando muitos estão entrando no mercado de trabalho, Fabiana conta que nunca se deixou absorver pelo trabalho. Sendo assim, cursou a faculdade de Administração de Empresas, casou-se e teve um filho, hoje com 10 anos. Atualmente separada e embora aparentemente realizada profissionalmente, Fabiana diz que ainda tem muitos sonhos, tanto em sua vida emocional quanto profissional. Pró-ativa, a empresária pretende abrir lojas em pontos importantes onde a sua grife ainda não está presente como no Centro do Rio e Niterói. Mais tarde planeja entrar em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e nas capitais do Nordeste. Também quer abrir franquias e consolidar mais ainda a sua marca. Tudo isso, até completar 40 anos

“A postura que adoto em administrar a Myth, é sempre baseada na confiança, transparência e honestidade.” Fabiana Dalmaso

Pés no chão – Sempre quis crescer, mas sempre tive os pés

no chão. Pretendo crescer mais ainda profissionalmente e garantir a minha estabilidade financeira, sem precisar, no futuro, trabalhar em demasia. Gosto de curtir a vida, fazer ginástica, dançar, sair com os amigos. No campo pessoal, penso em me casar novamente. É difícil a mulher vencer sem abdicar de algo. Com o passar dos anos amadureci e percebi que é preciso saber dosar as coisas: ser um pouco mãe, um pouco dona-de-casa. Admiro as que conseguem conciliar o trabalho com a família, pois quando isso não acontece, a mulher não consegue ser feliz – explica a empresária. Fabiana Dalmaso é filha do ex-prefeito de

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Teresópolis, Celso Dalmaso, por quem ela tem grande orgulho e dedica uma imensa gratidão pela educação que recebeu. Apesar de reconhecer que sempre teve uma visão empreendedora, Fabiana conta que os ensinamentos do pai, principalmente em relação aos valores éticos e morais, foram primordiais na postura que ela adota em administrar a Myth, sempre baseada na confiança, transparência e honestidade. Arrojada, Fabiana conta com a parceria da sócia da empresa, a irmã Vanessa, que fica em Teresópolis cuidando da confecção. – Para se ter sucesso nos negócios é preciso focar no que deseja e seguir até o fim. Nunca dei um passo maior que as pernas. Não se pode querer tudo ao mesmo tempo, ser dono de confecção, padaria e locadora. Aí, você se perde – finaliza Fabiana Dalmaso.

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Volta às aulas chega mais cedo nas lojas Artevaldo Santos, gerente da papelaria Jou-

Embora o ano letivo comece agora no início deste mês, o movimento em busca de material escolar nas papelarias, lojas especializadas e livrarias, continua imenso. Na tentativa de amenizar o efeito das compras escolares no bolso dos consumidores, muitos lojistas estão oferecendo parcelamento nos cartões de crédito e nos cheques, visando atrair os clientes que neste início de ano estão comprometidos com outras despesas extras como IPTU e IPVA. Para incrementar mais ainda o ritmo das vendas nesta época, os lojistas reforçaram seus estoques desde o fim do ano passado quando começaram a receber listas de material escolar – fruto do trabalho das parcerias que desenvolveram junto aos colégios. De olho no aumento das vendas impulsionado pela volta às aulas, a Papelaria Jou Jou, com duas lojas no BarraShopping, fez uma mudança radical nos produtos expostos tão logo acabou o Natal. A estratégia teve como objetivo antecipar as compras de itens escolares, principalmente dos clientes que costumam viajar nesta época. De acordo com o gerente Artevaldo Santos de Souza, foi uma estratégia adotada em virtude do carnaval este ano também começar mais cedo. “Nossa expectativa é de que as vendas deste período de volta às aulas sejam pelo menos 10% superiores às de

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2007. Como no início do ano as pessoas estão mais endividadas com os pagamentos de impostos e matrículas escolares, costumamos oferecer parcelamentos, descontos e entrega, especialmente para os colégios cadastrados”, disse entusiasmado, Artevaldo. Na livraria Eldorado, na Tijuca, a gerente Érika Guedes, também está bastante contente e revela que, para atender a demanda neste período, a loja sempre contrata três ou quatro boys para fazer entregas de material em bairros mais distantes como Jacarepaguá e Barra da Tijuca. Responsável pelo movimento volta às aulas da livraria, Érika conta que no mês de novembro muitas escolas já estavam com as listas de material prontas e em dezembro ela já sabia quais os livros que seriam adotados neste ano de 2008. “Quando o ano letivo começa mais tarde, depois da metade de fevereiro, o grande boom das vendas é no início de fevereiro. Agora, quando acontece o contrário, mal terminam as festas de fim de ano, a procura de itens escolares é imensa logo no início de janeiro. Mas, o movimento ainda continua muito bom”, finaliza Érika, satisfeita com os resultados das parcerias que fez com vários colégios ao longo do ano passado. Érika Guedes, gerente da livraria Eldorado

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SERVIÇOS

Caixa financia compra e reforma lojas A Caixa Econômica Federal, implementando alterações nas linhas de financiamento habitacional, passará a financiar aquisição ou reforma de imóveis comerciais. Para aquisição de imóvel comercial, as condições mínimas exigidas do comprador são de haver idoneidade cadastral e capacidade econômico-financeira para arcar com as prestações mensais. Quanto ao imóvel, poderá ser novo ou usado, devendo estar localizado na malha urbana, possuir matrícula no Registro de Imóvel competente, estar livre e desembaraçado de ônus e ser aceito como garantia pela CEF. Na análise jurídica da empresa será examinada a operação sob os aspectos de capacidade e representação das partes; garantia da operação; da origem e

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titularidade do bem recebido em garantia; da situação dominial; da prevenção de operações que possam resultar em fraudes à execução ou contra credores. O valor do financiamento mínimo é de R$ 50 mil e não há limite máximo de financiamento, não podendo ser superior a 60% do valor do imóvel, respeitada a capacidade de pagamento mensal apurada. O prazo de financiamento para aquisição é de 120 meses e para reforma ou ampliação é de até 60 meses. A taxa de atualização do saldo devedor utilizada é a TR e a taxa nominal de juros do financiamento é de 12,7303% ao ano, para ambas as linhas. A Caixa está mantendo entendimentos com o Sindilojas-Rio e o CDLRio para prestar atendimento especial aos associados de ambas as entidades, interessados no financiamento.

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História do comércio

A Semana Inglesa no país começou no Rio Há 62 anos, foi instituída a Semana Inglesa, no Rio, a primeira cidade brasileira a adotar o novo horário de funcionamento do comércio aos sábados. Assinado pelo Presidente Getúlio Vargas, em 11 de setembro de 1945, o Decreto-Lei n º 7.947, estabeleceu em seu primeiro artigo, que “Os estabelecimentos comerciais do Distrito Federal fecharão aos sábados, às 12 horas”. Embora o Decreto-Lei estabelecesse que os seus efeitos entrariam em vigor na data de sua publicação, que foi no dia 15 de setembro, somente vigorou uma semana depois, no sábado, 22 de setembro. Antes do Decreto-Lei, o comércio fechava a qualquer hora nos sábados. Enquanto houvesse freguês, as portas das lojas ficavam abertas. No editorial de O Lojista de outubro de 1945, é dada informação sobre a posição do Sindicato dos Lojistas em relação ao novo horário de fechamento do comércio aos sábados.

REGULAMENTAÇÃO O Decreto-Lei nº 7.947 foi regulamentado pelo Decreto nº 8.234, de 20 de setembro de 1945, pelo prefeito do Distrito Federal. No artigo 1º determina que “Os estabelecimentos fecharão, aos sábados, às 12 horas, não podendo funcionar depois dessa hora, nos termos da legislação vigente, até às 8 horas de segunda-feira”. No artigo 2º são enumeradas as exceções, considerando o interesse público, como padarias, farmácias, restaurantes etc. Já os cabeleireiros e barbeiros e os armazéns de líquidos e comestíveis a varejo permaneceriam fechados aos domingos e não poderiam funcionar senão a partir das 14h de segunda-feira. MULTA Ainda no mesmo dia, o Prefeito do então Distrito Federal assinou o Decreto nº 8.244, estabelecendo multas para os estabelecimentos que não cumprissem o determinado no Decreto nº 8.234. A multa seria de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros), elevada ao dobro em caso de reincidência e ao quíntuplo nas infrações subseqüentes.

EDITORIAL Registrou o editorial: “Convidado pelo Sr. Prefeito para uma audiência relativa à regulamentação do novo regime, prestou o Presidente de nosso Sindicato (José da SilR ua do Ouvidor - Foto MArc ferrez - Fonte: memoria viva.com.br RECUPERAÇÃO va Oliveira) a colaboração que em Na mesma edição de outubro de nome dêste lhe era pedida, ouvindo daquela autoridade a declaração feliz de estar disposto 1945 de O Lojista, o Sindicato dos Lojistas alertava para o à mantença de rigor no exercício da fiscalização para fiel fato de que os estabelecimentos comerciais não poderiam observância da inovação, de modo a evitar burlas que redun- prorrogar a jornada de trabalho dos comerciários de 2ª a dariam em concorrências desleais, etc., como se verifica no 6ª feira, em 30 ou 40 minutos, para recuperar as horas percaso de, à mingua dêsse rigor, permanecerem funcionários, didas com a redução da jornada de sábado. Em entrevista mesmo sem empregados, nos estabelecimentos dos bairros ao vespertino “A Noite”, Segadas Viana, diretor geral do em detrimento dos do centro. Na letra como no espírito do Departamento Nacional do Trabalho, declarou ser ilegal a decreto, e conforme indicam os propósitos do Sr. Prefeito, tentativa de recuperação. Lembrou que a duração normal o regime da semana inglesa equipara-se aos domingos e fe- do trabalho poderá ser acrescida de mais duas horas suriados nacionais, quer do ponto de vista municipal, quer do plementares, mediante acordo escrito entre empregado e o empregador ou acordo coletivo de trabalho. ponto de vista federal, êste no tocante às leis trabalhistas”.

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RECURSOS HUMANOS

A importância do treinamento nas empresas

Jorge Carlos Pereira, gestor de Recursos Humanos do CDLRio

O mercado, de um modo geral, passa por processos de mudanças cada vez mais rápidos. Essas mudanças fazem com que as empresas sintam a necessidade de se atualizarem constantemente. Isso ocorre de dentro para fora, e uma das vantagens é a capacidade de manter seus colaboradores em permanente estágio de aprendizagem. Treinar os talentos já existentes tem sido o caminho de contribuição efetiva para o desenvolvimento de uma empresa. “Treinamento é o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem”, cita Idalberto Chiavenato em seu livro Gerenciando Pessoas. E com isso em mente, a missão do treinamento pode ser descrita como uma atividade que visa desenvolver comportamentos necessários para o bom andamento do trabalho e conscientização dos colaboradores da importância de buscar o aperfeiçoamento contínuo. Deve também incentivar o colaborador a se desenvolver e a buscar o seu meio de reciclagem. Não há como alcançar o desenvolvimento econômico, sem aumentar as habilidades, tanto intelectuais quanto técnicas, ou seja, aumentar as habilidades e capacitação dos colaboradores é premissa do treinamento. Estamos falando do processo de treinar e não de robotizar. Os métodos devem estimular a participação dos colaboradores nas soluções dos problemas da empresa, permitir o compromisso com resultados e, principalmente, fazer com que os verdadeiros talentos possam permanecer na empresa. Evitar os erros e transformar os existentes em instrumentos de aprendizagem é também uma competência a ser praticada no treinamento. Quanto mais cedo os erros forem evitados, menos prejuízos eles causarão. Quando falamos em desenvolvimento econômico, muitas pessoas podem imaginar a conquista de mais espaço no mercado ou de um aumento significativo nos

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lucros. O que não está errado, mas quando uma empresa se diz próspera, essa afirmação pode estar relacionada ao desenvolvimento dos profissionais que nela atuam, afinal são os colaboradores que dão vida às empresas. E ao se treinar um colaborador, este irá se sentir prestigiado. Esta é uma forma da empresa demonstrar sua preocupação em capacitá-los, dando-lhes a oportunidade de crescimento profissional e pessoal. Pensando nisso, muitas empresas têm considerado os investimentos na área de T&D como uma ação estratégica. E esse deve ser o motivo pelo qual devemos avaliar todos os nossos projetos e iniciativas. Na hora de decidir pelo treinamento corporativo, temos que nos fazer três perguntas: 1) O facilitador possui bagagem suficiente para tornar o treinamento um investimento com retorno garantido? 2) As metodologias adotadas estão adequadas à realidade e à cultura da Empresa? 3) O conhecimento será assimilado com facilidade pelos colaboradores? Analisando essas dificuldades e com o intuito de melhor atender aos nossos associados, o Instituto do Varejo – IVAR, disponibiliza para os lojistas, espaço físico para treinamentos e facilitadores com amplo conhecimento no mercado e modernas técnicas de ensino. Tudo isso por um pequeno custo. O endereço do IVAR é Rua da Alfândega, 111, térreo, Centro, Rio, Tels: 2506.1260 e 1289.1213. Venha nos fazer uma visita! Comentários e sugestões: rh@cdlrio.com.br

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A mudança da data do carnaval se deve a uma questão religiosa. Ela segue o cálculo para se ter o dia da Páscoa. Criado pela Igreja Católica, o cálculo é baseado nas fases da lua, ou seja, o dia da Páscoa será sempre no domingo após a lua cheia, que se dá no início do outono. A data do carnaval, então, será 40 dias antes da Páscoa. Quando o nosso calendário foi criado pelo Papa Gregório, a festa (hoje chamada de carnaval) acontecia porque 40 dias depois se iniciaria um período rigoroso de privações, que é a quaresma. A mobilidade das datas do carnaval e da Páscoa acontece porque nosso ano tem meses com 28, 30 e 31 dias.

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NOTAS

Porque o carnaval é mais cedo

Entenda o carnaval de 2008

O outono deste ano terá início na quinta-feira, 20 de março. A lua cheia que dá início ao outono será no dia 21 de março, uma sexta-feira. Por sua fez, a Páscoa será no dia 23 de março, primeiro domingo após a lua cheia que deu início ao outono. Contando 40 dias (quaresma) antes do domingo de Páscoa, sem contar com os domingos, pois no calendário litúrgico (religioso) não se conta os domingos, teremos o dia 6 de fevereiro (quarta-feira) como o quadragésimo dia que antecede a Páscoa. O carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na antiguidade e recuperadas pelo Cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na quarta-feira de cinzas, quando se tem o início da quaresma. O período do carnaval era marcado pelo “adeus à carne” ou “carne nada vale”, dando origem ao termo “carnaval”. Somando-se tudo isto, temos então neste ano de 2008, um carnaval no início de fevereiro, começando no domingo, 3 de fevereiro, e terminando na quarta-feira, 6 de fevereiro, às 12 horas.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. Houve reajuste no piso salarial para empregado doméstico? Sim. Com a publicação da Lei nº 5.168, de 20 dezembro de 2007, o piso salarial para empregado doméstico no Estado do Rio de Janeiro passou a ser R$ 470,34, desde 1º de janeiro de 2008. Havendo necessidade de readmitir um ex-empregado, quais as precauções que o lojista deve tomar Se houver realmente essa necessidade, o lojista deverá readmití-lo

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somente após o prazo de 90 dias, para que não fique caracterizada a prática de rescisão contratual fraudulenta e para que também não se tenha considerada a unicidade dos contratos. A tabela de contribuição dos segurados-empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso sofreu alguma alteração? Sim. A Portaria nº 501/2007 do MPS alterou a tabela de contribuição, vigorando a partir de 01/01/2008 a seguinte: Salário de Contribuição

Alíquotas %

Até 868,29 de 868,30 até 1447,14 de 1447,15 sté 2.894,28

8,00 9,00 11,00

O empregado que faltou 13 dias injustificadamente no decorrer do período aquisitivo, gozará quantos dias de férias? Conforme art. 130, inciso II, o empregado gozará 24 dias corridos,

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quando houver tido de 6 a 14 faltas, sem prejuízo da remuneração. Até quando o empregado deve receber o pagamento da remuneração das férias? O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, do abono, serão efetuados até dois dias antes do início do respectivo período, conforme art. 145 da CLT. Na hipótese de um feriado cair no domingo e a empresa que já firmou o Termo de Adesão para trabalho aos domingos, deverá aderir à Convenção Coletiva para trabalho nos feriados? Sim. Quando um feriado cair no domingo prevalecerá a Convenção Coletiva que regulamenta o trabalho nos feriados. Portanto, para que a empresa possa abrir seu estabelecimento, conforme o exposto acima, deverá formalizar o Termo de Adesão para trabalho nos feriados. Quais são as obrigações que as


de trabalho em suas dependências;

férias coletivas. Em que casos deverá ser realizado o exame médico de retorno ao trabalho? O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser obrigatoriamente realizado no primeiro dia da volta do empregado ao trabalho ausente por período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto. Como é feito o repasse, pela Caixa Econômica, dos valores da Contribuição Sindical? Conforme art. 589 da CLT, o repasse dos valores da Contribuição Sindical para as entidades sindicais, observará os seguintes critérios:

– anotação das férias dos empre-

– 5% para a Confederação corres-

microempresas ou empresas de pequeno porte estão dispensadas em apresentar quando da fiscalização do trabalho? Caso a condição de microempresa ou empresa de pequeno porte beneficiária do tratamento diferenciado de que trata a Lei Complementar n° 123, esteja comprovada e confirmada na primeira visita, o auditor fiscal do Trabalho, conforme Instrução Normativa n° 72, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, não deverá notificar o empregador para apresentar os seguintes documentos relativos às obrigações: – afixação de quadro de horário

gados nos respectivos livros ou fichas de registro;

– empregar e matricular aprendi-

zes nos cursos de aprendizagem;

– possuir livro intitulado “Inspe-

ção do Trabalho”, e

– comunicar ao Ministério do Tra-

balho e Emprego a concessão de

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custas para ajuizar uma ação no Juizado Especial Cível? Não. O art. 54 da Lei 9.099/95 prevê que o acesso ao Juizado Especial Cível não terá, em primeiro grau de jurisdição, pagamento de custas, taxas ou despesas, justamente para facilitar o ingresso das pessoas ao Poder Judiciário.

JURÍDICAS

DÚVIDAS

pondente;

– 15% para a Federação; – 60% para o Sindicato respecti-

vo;

– 20% para a “Conta Especial Em-

prego e Salário”. É necessário o pagamento de

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VENDAS

Varejo diversifica presentes na Páscoa Limitada até há alguns anos à troca de ovos de chocolate, a Páscoa foi descoberta pelo comércio como um novo filão que passou a investir na data, oferecendo outros tipos de produtos como brinquedos, bichos de pelúcia, rebuscados cartões alusivos à data etc. De acordo com especialistas do varejo, essa mudança se deu em razão de dois fatores principais: por se tratar de uma data que representa coisas que

nos remetem à infância e de fomentar o romantismo. Com isso, o comércio está direcionando suas publicidades nesta época, não apenas para as crianças, mas também aos adultos, atraindo atenção especial dos casais, principalmente dos namorados. Lojas de segmentos diferentes, como papelarias e de brinquedos, adotam hoje estratégias específicas focando suas vendas para esta data.

NOVA VISÃO

Sonia Bohac, proprietária da Minuetto Brinquedos

De acordo com a lojista Sonia Bohac, proprietária da Minuetto Brinquedos, no Fashion Mall, a Páscoa vem se tornando uma das melhores datas para o seu ramo de negócio. Uma das razões para essa mudança, segundo Sonia, é que hoje, ao contrário de antigamente, as empresas estão tendo uma visão da importância de investir na Páscoa. Lojista há 16 anos, Sonia entende que as indústrias se conscientizaram desta realidade e, por isso, nesta época fazem campanhas publicitárias e lançamentos exclusivos de brinquedos como os bonecos de personagens infantis da turma da Mônica e Walt Disney vestidos de coelhos. – Hoje não se pode desperdiçar oportunidades. Por isso, investimos bastante fazendo vitrines alusivas à data e oferecendo produtos, tendo o coelho como a estrela principal, embora todo tipo de brinquedo tenha boa saída nesta época. As novidades são muitas – festeja Sonia.

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KIT DE PRESENTE Quem também está apostando alto na Páscoa é a rede de papelarias Papel Picado. O subgerente da filial do Shopping Tijuca, Edílson Medeiros da Silva, conta que nesta época a empresa direciona as vendas especificamente para atrair os clientes com produtos que lembram a Páscoa. Além dos bichinhos de pelúcia, de vários tamanhos e modelos, a Papel Picado, confecciona kits de cestas de vime onde são colocados numa embalagem de presente, o coelho e outras peças. O mimo agrada tanto que, em alguns casos, os clientes levam bombons, ovos de chocolate e outras iguarias para a loja fazer a montagem do kit, bem ao gosto da clientela. – A procura é grande, principalmente dos rapazes que querem presentear as namoradas com algo que fuja ao tradicional. Nesta época, oferecemos muitas novidades, fazemos bonita vitrine, e a estratégia tem dado certo – finaliza Edílson. Subgerente da Papel Picado, Edílson Medeiros da Silva

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LEGISLAÇÃO A substituição tributária no Estado do Rio de Janeiro Em 6 de dezembro de 2007 foi publicada a Lei Estadual nº 5.147/07, estabelecendo alíquotas reduzidas para o cálculo do ICMS para as empresas optantes do Simples Nacional. Esta lei foi criada para beneficiar as micro e pequenas empresas que, com advento da Lei Complementar 123/06, passaram a pagar o ICMS sobre o faturamento, através do Simples Nacional, o que fez com que o imposto aumentasse, já que, antes, as empresas que faziam parte do regime simplificado do Estado, recolhiam o ICMS em parcelas fixas mensais, variáveis somente conforme a faixa de faturamento. A publicação dessa Lei foi por demais comemorada, mas, pelo que se vê, não terá muita aplicabilidade, pois em 26 de dezembro de 2007 foi publicada no Diário Oficial do Estado, a Lei nº 5.171/2007, que trata da Substituição Tributária, dando nova redação ao Capítulo V e incluindo dispositivos ao Capítulo XII da Lei nº 2.657/96 (Lei do ICMS/RJ). .A nova lei possui um anexo amplo que incluí, de forma genérica, quase todos os produtos comercializados no comércio varejista na substituição tributária. No nosso caso, grande parte da categoria representada pelo Sindilojas-Rio foi atingida por esta irresponsável legislação aprovada pelo Estado do Rio de Janeiro. Além de ter incluído todos os produtos na substituição tributária, atribui valores altíssimos para a margem de valor agregado na realização do cálculo do imposto. A maioria dos produtos incluídos no regime da substituição tributária são comercializados pelas empresas enquadradas no Sindilojas-Rio: bolsas, calçados, materiais têxteis e suas obras, artefatos de couro, artigos de papelaria, brinquedos, jóias, relógios, luminárias etc., tiveram o percentual de 100% na margem de valor agregado, totalmente incompatível com a realidade econômica das empresas. Como se vê, se a referida lei for regu-

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Elizabeth Guimarães e Ana Luiza Keipe, advogadas do Sindilojas-Rio

lamentada nos moldes em que se encontra, os comerciantes serão por demais prejudicados. Para melhor entendimento dos efeitos desta lei, imaginemos, a título exemplificativo, uma empresa que compre calçados no estado de Minas Gerais, cujo valor de compra seja R$ 100,00. Se esta mercadoria, ao sair de Minas Gerais, não vier com o imposto da substituição retido na nota fiscal, a empresa compradora terá que fazer o recolhimento no Rio de Janeiro, tanto da diferença de alíquota interestadual, quanto da antecipação do imposto de 19% (substituição tributária). Vale lembrar que o pagamento do imposto, nesta hipótese, será calculado sobre R$ 200,00, ou seja, o dobro do valor da mercadoria, pois na referida lei a margem de valor agregado para calçados é de 100%, significando um violento aumento na carga tributária estadual. As empresas que estiverem no Simples serão ainda as mais prejudicadas, pois, de acordo com a legislação do Simples Nacional, Lei Complementar 123/06, artigo 13, § 1º XIII, “a” e “g”, não estão incluídas no recolhimento o ICMS devido nas diferenças de alíquotas interestaduais e nas operações sujeitas à substituição tributária. No Simples Nacional, a alíquota máxima do ICMS aplicada quando não ocorre a substituição tributária é de 3,95%, aí incluídos os impostos federais. No caso de substituição tributária, a alíquota aplicada é de 19%, só no que tange ao ICMS, inclusive, para as empresas que estiverem no Simples, aumentando violentamente a tributação das micro e pequenas empresas, realidade esta totalmente contrária ao espírito da Lei do Simples, que tem o objetivo de simplificar e reduzir a tributação das ME e EPP. Ademais, esta situação cria desigualdade econômica entre as empresas do comércio que se encontram no mesmo regime tributário, apenas por comercializarem produtos diferentes, ou seja, que estão fora da lista da substituição tributária, ou que tenha uma margem

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de valor agregado reduzida. Ressalta-se, por oportuno, que essas empresas, por vezes, podem possuir o mesmo faturamento e vão ser penalizadas em função da simples comercialização de determinados produtos. Verifica-se, também, na nova legislação, que as empresas que comercializarem os produtos incluídos na nova lista da substituição tributária terão que pagar o ICMS (substituição tributária) no ato da compra ou fazer o recolhimento diretamente aos cofres do Estado em prazo estabelecido para este sistema tributário, que são eles: - mercadorias com entradas no estabelecimento entre os dias 1º e 10º do mês: até o dia 13 do mês; - mercadorias com entradas no estabelecimento entre o 11º e 20º dias do mês: até o dia 23 do mês; - mercadorias com entradas no estabelecimento entre o 21º dia até o último dia do mês: até o dia 03 do mês subseqüente. Vale informar ainda que a nova legislação autoriza o Poder Executivo a expedir notificações com assinatura eletrônica para aplicação de penalidades relativas ao não cumprimento das obrigações do ICMS nos prazos previstos na legislação ou se estas foram cumpridas com atraso, não tendo mais as empresas a possibilidade de utilizar o instituto da denúncia espontânea – o que significa dizer que caso a empresa entregue, com atraso, qualquer obrigação acessória, automaticamente será lavrado Auto de Infração nos mesmos moldes do que ocorre na esfera federal. Propõe-se este Sindicato a dedicar todos os seus esforços no sentido de sensibilizar as autoridades dos poderes executivo e legislativo do Estado do Rio de Janeiro a sanar os evidentes equívocos da lei em apreço que, à evidência, não apenas prejudicará todo o comércio lojista do Estado, como inviabilizará, mesmo, a sobrevivência de milhares de pequenas e micro-empresas


Novas medidas econômicas afetarão mais os empréstimos

Da esquerda para a direita, Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente do Sindilojas-Rio; Maria Vitória da Silva, presidente do Sindicato dos Contabilistas do Rio; Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio; Luiz Sergio da Rosa Lopes e José Ornis Rosa, presidente e vice-presidente da Federação dos Contabilistas dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, e Moysés Cohen, vice-presidente de Patrimônio do Sindilojas-Rio.

O Sindilojas-Rio e o CDLRio promoveram no dia 24 de janeiro palestra sobre “As Implicações das Novas Mudanças no Comércio Lojista”. O evento, no auditório da sede do Sindilojas-Rio, contou com as presenças de contabilistas e empresários de vários segmentos do comércio. A palestra foi ministrada pelo presidente da Federação dos Contabilistas dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, Luiz Sérgio da Rosa Lopes. Durante o evento, o palestrante explicou que as novas medidas econômicas adotadas pelo Governo com o fim da CPMF irão afetar mais a população de menor poder aquisitivo, porém, não atingirá o comércio. Segundo Luiz Sérgio, o aumento do IOF, para minimizar o impacto da perda da CPMF, prejudicará quem depende de empréstimos para quitar

dívidas, mas não acarretará danos para o crediário, uma vez que os consumidores não levam em conta os juros que vão pagar, mas sim, os valores das prestações. - O maior impacto será em cima das camadas mais populares. Quem vai sofrer são os tomadores de empréstimos. Quanto ao comércio, acredito que não haverá recessão neste setor devido à facilidade do crediário. O brasileiro não leva em conta os juros que vai pagar e, sim se o valor da prestação está dentro de seu orçamento – enfatizou Luiz Sérgio. Por fim, o expositor falou sobre a importância do Recolhimento da Contribuição Sindical Patronal, uma vez que, com esses recursos, os sindicatos não só podem melhor representar as empresas enquadradas, como lhes prestar serviços.

Justiça confirma isenção da taxa de letreiro às associadas do Sindilojas-Rio As empresas associadas do Sindilojas-Rio continuam isentas da taxa anual de renovação de letreiro, conforme decisão transitada em julgado nos autos do Mandado de Segurança Coletivo nº 1991.001.037946-7, impetrado pelo Sindilojas-Rio. O acórdão concessivo estende-se a todos os associados, sem limitação temporal. Durante todos estes anos, a Prefeitura do Rio de Janeiro vinha cumprindo a determinação, mas, em 2007, o Coordenador de Licenciamento e Fiscalização encaminhou ofício circular às inspetorias municipais exigindo a taxa de renovação de letreiro das associadas do Sindilojas-Rio. O Sindilojas-Rio, ao tomar ciência do ato ilegal da Coordenação, comunicou ao juiz da causa que a decisão não

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estava sendo cumprida pelo Município, havendo, o juiz da 12ª Vara de Fazenda Pública, João Felipe Nunes Ferreira Mourão, em 21 de janeiro, determinado que fosse expedido ofício à autoridade coatora para que dê integral cumprimento ao mandamento do referido acórdão, sob pena de ficar caracterizado o crime de desobediência. Assim, o Sindilojas-Rio confirma a todas as suas associadas que estão isentas da taxa de renovação anual de letreiro, bastando, apenas, comprovar a sua condição de associada junto às inspetorias municipais. Outros esclarecimentos podem ser solicitados ao Núcleo Tributário da Gerência Jurídica através do tel. 3125-6667.

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Os 10 erros em um ponto de venda José Carmo Vieira de Oliveira, consultor da Unidade de Orientação Empresarial do Sebrae/SP

Num ponto de venda é essencial criar estímulos aos potenciais clientes. Daí, que a atmosfera geral deva ser aproveitada como meio de chamar a atenção. Saiba como evitar alguns dos erros mais comuns. 1. Descuidar da Vitrine A vitrine deverá ser transformada num permanente convite. Colocar uma espécie de cada um dos produtos, num amontoado confuso, é um erro muito comum. A vitrine não é um catálogo. Pense como se fosse um consumidor: uma vitrine clara, em que se perceba o que é vendido com duas ou três mensagens claras como os de promoção, novidade, exclusivo, por exemplo. 2. Iluminação Deficiente É desagradável entrar numa loja que se encontra em ambiente de autêntica penumbra. É, certamente, uma péssima primeira impressão. Também o será se, ao entrar, o cliente tiver a sensação que levou um flash nos olhos, tal a intensidade da luz. No equilíbrio está a virtude, e esse equilíbrio será diferente em cada caso e para cada tipo de produtos ou serviços que se pretende vender. 3. Não Cuidar da Temperatura Um ponto de venda deverá sempre procurar reter

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durante o máximo de tempo possível os clientes no seu interior. Se não investir num sistema de refrigeração adequado, poderá deparar-se com situações em que no interior do seu estabelecimento esteja mais quente do que no exterior, o que é um convite à saída... 4. Cores Desajustadas Não chocar, nem ser agressivo ao escolher as cores base do seu ponto de venda são decisões extremamente importantes. As cores fazem parte de todo o ambiente. E, certamente, você quer um ambiente agradável e facilitador dos contatos e das vendas. Cores que distraem a atenção são do cliente um erro. Mas também a ausência de cor ou cores demasiado deslavadas, “anônimas”, dá certo desconforto, por isso precisam ser evitadas. 5. Não Utilizar de Simpatia Evite perguntas como: – Deseja alguma coisa? – Posso lhe ser útil? Pois, se o cliente entrou no seu ponto de venda, certamente, deseja alguma coisa, nem que seja uma informação. Não se irrite com as perguntas tolas, procure entender que o cliente pode ter dificuldade em explicar e seja sempre prestativo, nem que seja para chamar um táxi ou para indicar uma rua. Lembre-se que o mais importante é segurar o consumidor e deixar a sensação de que valerá a pena retornar àquele estabelecimento. 6. Layout Inadequado Ao entrar no ponto de venda, o cliente tem que perceber, automaticamente e com facilidade, onde é o atendimento e onde estão expostos os artigos. Evite aquelas disposições de espaços nas quais não se sabe bem onde começa o expositor e o estoque, ou onde apenas a pessoa do atendimento é capaz de discernir onde está o produto, levando o cliente a ter de contatar sempre com ela. Neste

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caso, perderá o cliente ocasional, que entra para dar “uma olhadela”. Este sairá de imediato, pois não percebe nada que lhe interesse, unicamente devido à disposição interior do ponto de venda. 7. Dar Informações Erradas Se, na vitrine, há uma mensagem de desconto, cujo prazo já está acabado, o cliente que se interessou por ela será perdido. É também um erro grave dar informações diferentes daquelas que estão indicadas na etiqueta ou no folheto técnico. Os clientes, mais cedo ou mais tarde, tomarão consciência de que houve engano e o prejudicado será sempre o ponto de venda. A má e a boa fama vivem, muito, do “boca-a-boca”, e um erro desses pode atingir gravemente o seu negócio. 8. Não Renovar Regularmente a Imagem Geral Uma vez ganho o cliente, a sensação de que a loja está sempre na mesma – no sentido da decoração, vitrine e produtos expostos – certamente não ajuda a atraí-lo e fazê-lo voltar, pois este já sabe que não encontrará nada de novo. Uma “remodelada”, de vez em quando, pode estimular a atração de novos clientes e levar os consumidores habituais a interessarem-se pelas novidades. 9. Não Cuidar dos Estoques Se alguns produtos não têm a saída esperada, não os deixe ir amontoando indefinidamente. Isso, certamente, dará um ar de imobilismo, que deve ser evitado, além de poder trazer problemas de espaço e de arrumação. Vale tentar “desová-los” com descontos ou saldos. Pelo menos, sempre salva alguma coisa e o prejuízo será menor, podendo, além disso, ganhar clientes para melhores ocasiões. 10. Descuidar da Formação do Pessoal Dá péssima impressão um vendedor apenas saber o preço do produto que o cliente deseja e desconhecer as suas características e seus principais benefícios. A formação do pessoal é uma necessidade óbvia, em termos de qualidade de atendimento, capacidade de informação e técnicas de vendas, fatores que poderão proporcionar melhores resultados.

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“Muitas vezes não se vende. O cliente é que compra”. Esse talvez seja, ainda hoje, um dos um dos principais erros nos pontos de venda. É um erro também muito comum não olhar as práticas e estratégias da concorrência, retirando dali os ensinamentos positivos que se poderão aplicar no nosso ponto de venda. A diferenciação, a atenção ao cliente, toda a questão do espaço de venda são também fatores que não podem ser descuidados. Aquilo que chamamos merchandising – que abarca conceitos e práticas que vão desde o vitrinismo ao layout dos espaços interiores, às cores, entre outros, são aspectos ainda muito descuidados no comércio atual. O atendimento é ainda o fator que faz a grande diferença. “O prazer em receber, a atenção ao cliente e a simpatia são os elementos que nos cativam como consumidores, mas que tantas vezes estão ausentes de grande parte dos pontos de venda”. Daí que a grande aposta deverá ser o reforço nestes componentes, principalmente através da formação do pessoal. Nota-se já, sobretudo entre os mais novos, uma nova imagem do comércio, fruto da aposta no profissionalismo e na adoção de tecnologias que potencializam os resultados positivos, e que têm estado ausentes do comércio em geral, basicamente dos pequenos pontos de venda.

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Lideranças do Centro defendem a permanência do 13º BPM Integrantes da Câmara Setorial dos Lojistas do Centro, do Sindilojas-Rio, reuniram-se no dia 11 de janeiro, na sede da entidade, para discutirem propostas de ações, visando sensibilizar o governador Sérgio Cabral Filho a voltar atrás na decisão de extinguir o 13º. Batalhão de Polícia Militar, na Praça Tiradentes. Entre as ações a serem colocadas em prática foram apresentadas propostas de manifestação em frente ao Palácio Guanabara ou uma passeata no Centro do Rio. O encontro contou com as presenças de várias lideranças ligadas à entidades do comércio, instituições religiosas e órgãos públicos como Guarda Municipal, Igreja Santa Cruz dos Militares, Secovi, Sociedade dos Amigos do Largo de São Francisco (Salfa), entre outros. Também participaram da reunião (foto) o vicepresidente de Associativismo do SindilojasRio, Pedro Conti; José Pedro Filho, comandante da 1ª Inspetoria (Centro) da Guarda Municipal do Rio; Ênio Carlos Bittencourt, vice-presidente de Produtos e Serviços do Sindilojas-Rio e presidente da Saara; a presidente da 13ª. AISP, Maria João Bastos Gaio, e Roberto Cury, vicepresidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio e presidente da Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca).

LOJAS PODEM ABRIR NA 6ª FEIRA SANTA Os lojistas do Rio podem abrir suas lojas no dia 21 de março, 6ª feira Santa, desde que façam a adesão à convenção para funcionamento nos feriados. A convenção foi firmada entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Informações podem ser solicitadas no SindilojasRio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar, telefone 3125-6667 ou em suas delegacias de serviços, cujos endereços e telefones estão no anúncio da segunda contra-capa desta edição

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Programado para os dias 16, 17 e 18 de abril próximo, no Centro de Turismo (Colônia de Férias) de Guarapari, do Sesc do Espírito Santo, o XXIV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Com o tema geral “Sindicalismo: Gestão com qualidade e compromisso com a base”, o evento debaterá em suas sessões plenárias e nas reuniões de grupos temáticos questões relacionadas com a administração sindical patronal e também com os interesses das empresas representadas pelos sindicatos patronais do comércio. Na manhã e tarde do dia 16 de abril, haverá reuniões de executivos e de assessores jurídicos de sindicatos do comércio. Á noite, a sessão solene de abertura do Encontro. Nas manhãs dos dias 17 e 18, plenárias discutirão diversos temas de interesse para o comércio e para os sindicatos. Na tarde de 17 de abril, haverá reuniões de grupos temáticos e de desenvolvimento setorial. Na tarde de 18, apresentação de propostas e conclusões do evento. Também nesse dia, será confirmada a cidade do Rio de Janeiro para sede do XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais, em 2009. Informações através do site www.sindlojasvitoria-es.com.br ou pelo tel. (27) 3222-5292 e fax (27) 3223-4869. Também no Rio, informações podem ser solicitadas com o assessor da Diretoria do Sindilojas-Rio, Luiz Bravo, através do telefone (21) 3125.6667.

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EVENTOS

Em abril, dirigentes sindicais do comércio reúnem-se em Guarapari

REUNIÃO PREPARATÓRIA No dia 18 de janeiro, os presidentes de sindicatos do comércio que já promoveram encontros nacionais, encontraram-se em São Paulo, na 3ª reunião preparatória do XXIV Encontro Nacional. Na parte da manhã, discutiram questões relacionadas com o comércio varejista e com a administração sindical. À tarde, finalizaram a programação técnica do evento de Guarapari. Na foto, da esquerda para à direita, os presidentes Jadir Primo, do Sindilojas-Vitória; Ruy Nazarian, do Sindilojas-São Paulo; Paulo Motta, presidente do Sindilojas-Bahia, e Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio e também escolhido patrono do XXIV Encontro Nacional.

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RIO EXPOLOJAS

Fusão do Studio Alfa e da R2+M Com uma enorme carteira de clientes que inclui Petrobras, Bobs e CSN, entre outras poderosas empresas, o Studio Alfa anunciou recentemente a fusão com a empresa de impressão digital e mídia exterior R2+M. A iniciativa visa capacitar as duas empresas possibilitando aumentar a clientela em todo o País bem como investir no aprimoramento dos equipamentos utilizados nos serviços que oferece. Com a fusão, a nova empresa Studio Alfa/R2+M se torna mais competitiva e irá buscar outros nichos de mercado. A assistente de Marketing, Luciana Bittencourt, explica que para se manter em evidência, o Studio Alfa sempre primou pela qualidade dos serviços e sempre investiu em estratégias de divulgação como está presente em congressos, feiras e exposições. Prova disso, participou da Rio ExpoLojas no ano passado, e pretende agora repetir a iniciativa face à experiência e os resultados que alcançou. De acordo com Luciana, a Rio ExpoLojas 2008 será, sem dúvidas, um canal importante para mostrar a nova empresa. – Com a fusão, o número de clientes duplicou. Agora, o Studio Alfa/R2+M é uma nova empresa que reúne em uma única estrutura as competências, experiências e a carteira de

80 anos de história

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clientes que cada empresa tinha individualmente. Com isso, vamos aumentar o atendimento em âmbito nacional. Agora temos uma capacidade de produção maior para melhor atender o mercado. É importante que isso seja divulgado – diz entusiasmada a assistente de marketing ao assinalar que além de empresas de grande, médio e pequeno porte, o Studio Alfa/R2+M atende também profissionais liberais como arquitetos, designers, publicitários, entre outros.

A Climaq, empresa de automação comercial, já confirmou presença na Rio ExpoLojas 2008, nos dias 11 e 12 de setembro, no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova. O evento, organizado pelo Sindilojas-Rio e pelo CDLRio, vem despertando interesse de várias empresas e órgãos públicos. Informações sobre venda de estandes ou patrocínios através dos telefones 2506-1218 / 2506-1228 / 8880-0248 - Sr. Abraão. Na foto, os sócios da Climaq, Cláudio e Adelaide Cruz (filho e mãe), durante a festa de confraternização dos 30 anos da empresa, ocorrida em dezembro último, no Clube Naval, quando foram comemorados os 80 anos da família Cruz no mercado de automação comercial.

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LEIS E DECRETOS

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitadas, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506.1234 e 2506 1254. LEGISLAÇÕES EM VIGOR

SIMPLES NACIONAL – Dispõe sobre a exclusão de ofício de microempresas e empresas de pequeno porte do ENVIO DE COBRANÇA – Simples Nacional. Res. SEFAZ Dispõe sobre o prazo para nº 97, de 20.12.2007 (DOE de envio de cobrança por parte 26.12.2007). das empresas públicas e priSIMPLES NACIONAL – Disvadas no Estado do Rio. Lei põe sobre a conversão de nº 5190, de 14.01.08 (DOE de parcelamento prevista no pa15.01.08). rágrafo único, do artigo 2º, DSPL – INATIVA 2008 – Dis- da Res. SEFAZ nº 52/07. Port. põe sobre a Declaração Sim- SSER nº 06, de 20.12.2007 plificada da Pessoa Jurídica (DOE de 26.12.2007). (DSPJ) – Inativa 2008. Inst. S U B S T I T U I Ç Ã O Norm. nº 798, de 21.12.2007 TRIBUTÁRIA – Altera a (DOU de 24.12.2007). redação do §1º do art. 3º da SIMPLES NACIONAL – Altera Lei nº 4.056, de 30.12.2002. a Resolução CGSN nº 10, de Lei Complementar nº 120, de 28.6.2007, que dispõe sobre 28.12.07 (DOE de 02.01.08). o Regime Especial Unificado IMPOSTO DE RENDA – de Arrecadação de Tributos Aprova o programa gerador e Contribuições devidos peda Declaração do Imposto las microempresas e emprede Renda Retido na Fonte sas de pequeno porte (Sim(DIRF 2008). Inst. Norm. nº ples Nacional). Res. CGSN nº 793, de 17.12.2007 (DOU de 25, de 20.12.2007 (DOU de 19.12.2007). 26.12.2007). IOF – Regulamenta o ImSIMPLES NACIONAL – Alteposto sobre Operações de ra a Resolução CGSN nº 5, de Crédito, Câmbio e Seguro, 30.5.2007, que dispõe sobre ou relativas a Títulos ou Vao Regime Especial Unificado lores Mobiliários-IOF. Dec. nº de Arrecadação de Tributos 6.306, de 14.12.2007 (DOU e Contribuições devidos pede 17.12.2007). las microempresas e empresas de pequeno porte (Sim- PISOS SALARIAIS – Instiples Nacional). Res. CGSN nº tui pisos salariais, no âm26, de 20.12.2007 (DOU de bito do Estado do Rio de 26.12.2007). Janeiro, para as categorias profissionais que menSIMPLES NACIONAL – Disciona e estabelece outras põe sobre o cálculo do ICMS providências. Lei nº 5.168, devido pelo Simples Naciode 20.12.2007 (DOE de nal, em decorrência das re21.12.2007). duções instituídas pela Lei nº 5.147/2007. Res. SEFAZ CATRIM – Dispõe sobre o nº 93, de 18.12.2007 (DOE de Calendário de Pagamentos 20.12.2007). (CATRIM) para o exercício de

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2008 referente ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza. Dec. nº 28.917, de 19.12.2007 (DOM de 20.12.2007).

Juntas Comerciais (versão Web), o Aplicativo Consulta de Remessa (versão Web) e o Aplicativo Deferidor de Convenentes (versão Web). Inst. Norm. nº 806, de 10.01.08 IPTU - CATRIM – Dispõe (DOU de 14.01.08). sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do IPTU GUICHÊS PARA PESSOAS para a emissão anual ordiná- COM DEFICIÊNCIA – Disria de 2008. Dec. nº 28.918, põe sobre a adequação dos de 19.12.2007 (DOM de guichês de atendimento no 20.12.2007). Estado do Rio de Janeiro às pessoas com deficiência que ADVERTÊNCIA EM FORMA utilizem cadeiras de rodas. DE PROPAGANDA – DisLei nº 5187, de 14.01.08 põe sobre a obrigatoriedade (DOE 15.01.08). das casas de shows, boates, salões de festas e estabele- CONSUMIDOR – CONTRAcimentos similares exibirem TO DE ADESÃO – Disadvertências sobre o perigo põe sobre a obrigatoriedade da associação entre bebida do consumidor ter acesso ao alcoólica e direção no trânsi- contrato de adesão antes da to. Lei nº 5180, de 28.12.07 assinatura do mesmo e dá (DOE 02.01.08). outras providências. Lei nº 5189, de 14.01.08 (DOE de PRIVACIDADE AOS USUÁ15.01.08). RIOS DE SERIÇOS DE TELEFONIA – Assegura o direito de privacidade aos LEGISLAÇÕES usuários de serviços de teEM TRAMITAÇÃO lefonia no âmbito do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências. Lei ASSEMBLÉIA nº 7.717, de 11.12.07 (DOM 8.01.08). LEGISLATIVA PGD CNPJ – Aprova o Programa Gerador de Documentos do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, versão 2.4 (PGD CNPJ/Cadastro Sincronizado 2.4), o Programa Gerador de Documentos do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (PGD CNPJ versão Web), o Aplicativo Visualizador de Atos Cadastrais do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (versão Web), o Aplicativo Visualizador das

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PLÁSTICO PARA RECICLAGEM – Dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais de grande porte, reservar área para recepção de material plástico para reciclagem, decorrentes de suas atividades no Estado. Proj. de Lei nº 1.195/2007. (DOE Poder Legislativo, de 19.12.2007). Autor: Dep. Átila Nunes.


VAREJO

Boas vendas para 2008 Com os bons resultados do Natal e de dezembro, o comércio lojista do Rio prevê que as vendas continuarão aquecidas em 2008. Depois do recorde de vendas no Natal – o melhor dos últimos dez anos – e um mês de dezembro registrando um crescimento 10% maior do que em 2006, o comércio está otimista com 2008: 77,3% dos lojistas estimam que as vendas serão melhores do que em 2007. É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio, para conhecer como foram as vendas em 2007 e a expectativa para este ano. O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, considerou as previsões realistas. “Apesar das medidas lançadas pelo Gover-

no, a manutenção do panorama econômico continuará propiciando o crescimento estimado pelos setores produtivos”. A pesquisa mostrou que 54,5% dos entrevistados disseram que as vendas em 2007 foram melhores do que em 2006. Para os ramos mole (bens não duráveis) e duro (bens duráveis), dezembro foi o melhor mês do ano e os piores foram, respectivamente, janeiro e fevereiro. Ainda segundo os lojistas, os produtos mais vendidos foram roupas (22,7%), eletrônicos (18,2%), calçados (18,2%), brinquedos (13,6%), celulares (9,1%), máquinas fotográficas (9,1%), acessórios (4,5%) e bijuterias (4,5%). A forma de pagamento mais utilizada foi a venda a prazo sem juros (50,0%), cartão de débito (18,2%), dinheiro, cheque e cartão de loja (9,1%).

TABELA - Vendas do Natal de 2007 e perspectiva para 2008 Empresas pesquisadas e que aceitaram participar Não Duráveis

59,01

Duráveis

Estimativas % Maiores em 40,9

Como foram as vendas no Natal de 2007 ? RM

RD

TOTAL

RM

RD

Até 10%

23,1

22,2

22,7

entre 15% e 20%

15,4

22,2

18,2

15,4

11,1

13,6

Melhor

46,2

55,6

50,0

acima de 20%

Igual

30,8

33,3

31,8

Qual a expectativa do faturamento para o Natal ?

Pior

23,1

11,1

18,2

Qual o produto mais vendido ?

TOTAL

RM

RD

TOTAL

Aumentar em relação ao ano passado

95,0

100,0

95,8

RM

RD

TOTAL

Manter-se em relação ao ano passado

5,0

0,0

4,2

roupas

38,5

0,0

22,7

Diminuir em relação ao ano passado

0,0

0,0

0,0

calçados

30,8

0,0

18,2

acessórios

7,7

0,0

4,5

brinquedos

Não sabe

0,0

0,0

0,0

Não respondeu

0,0

0,0

0,0

TOTAL

23,1

0,0

13,6

produtos eletrônicos

0,0

44,4

18,2

RM

RD

celulares

0,0

22,2

9,1

Janeiro

30,8

0,0

18,2

máquinas fotográficas

0,0

22,2

9,1

Fevereiro

23,1

33,3

27,3

bijuterias

0,0

11,1

4,5

Agosto

Qual a forma de pagamento mais usada ? RM Dinheiro

RD

TOTAL

7,7

11,1

9,1

Cartão

15,4

22,2

18,2

Venda à crédito

53,8

44,4

50,0

7,7

11,1

9,1

Cartão de loja

15,4

0,0

Não respondeu

0,0

11,1

Cheque

9,1

22,2

22,7

Outubro

7,7

0,0

4,5

Novembro

7,7

33,3

18,2

Qual foi o melhor mês ? RM

RD

TOTAL

11,1

13,6

9,1

Junho

23,1

22,2

22,7

4,5

Julho

7,7

0,0

4,5

Agosto

7,7

22,2

13,6

46,2

44,4

45,5

RM

RD

TOTAL

66,7

63,6

Não

23,1

33,3

27,3

Não utiliza temporário

15,4

0,0

9,1

RM

RD

TOTAL

53,8

55,6

54,5

Como foram as vendas em 2007 ?

Igual

30,8

33,3

31,8

Pior

15,4

11,1

13,6

fevereiro 2008

11,1

23,1

15,4

61,5

Melhor

7,7

Setembro

Maio

Os temporários são aproveitados ?

Sim

Qual foi o pior mês ?

Dezembro Qual a expectativa para as vendas em 2008 ?

RM

RD

TOTAL

Melhor

76,9

77,8

77,3 13,6

Igual

15,4

11,1

Pior

0,0

11,1

4,5

Não respondeu

7,7

0,0

4,5

Fonte, pesquisa e elaboração: Centro de Estudos do CDLRio Colaboração: Help Deskdeo CDLRio

Empresário LOJISTA

25


26

Empresรกrio LOJISTA


MOVIMENTO DE CHEQUES

TERMÔMETRO DE VENDAS

Melhora dívida quitada no cheque

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque, 2007 em relação ao ano de 2006, as dívidas quitadas aumentaram 7,5% e a inadimplência cresceu 5,4%. As consultas diminuíram 8,7%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras. Em dezembro em comparação com o mesmo mês de 2006, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 7,2% e 3,7%, e as consultas diminuiriam 6,7%. Quando comparados com o mês anterior (novembro), os números de dezembro do LIG Cheque também mostram o forte movimento do comércio no Natal. Todos os índices foram positivos: as consultas aumentaram 27,5%, as dívidas quitadas 3,4% e a inadimplência 0,9%.

DEZEMBRO DE 2007 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2006

Percentual CONSULTAS

– 6,7%

INADIMPLÊNCIA

+3,7%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,2%

JAN. A DEZ. DE 2007 EM RELAÇÃO A JAN. A DEZ. DE 2006

Percentual CONSULTAS

– 8,7%

INADIMPLÊNCIA

+5,4%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,5%

DEZEMBRO DE 2007 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2007

• Movimento de cheques até o dia 20 de JANEIRO 1-20 JANEIRO/08 COMPARADO 1-20 JANEIRO/07

Acumulada

Percentual

CONSULTAS

+27,5%

INADIMPLÊNCIA

+0,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

Percentual

DEZ/07 - JAN/07

Percentual

CONSULTAS

– 5,8%

CONSULTAS

– 8,7%

INADIMPLÊNCIA

+2,9%

INADIMPLÊNCIA

+5,4%

DÍVIDAS QUITADAS

+2,2%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,5%

fevereiro 2008

Empresário LOJISTA

27


TERMÔMETRO DE VENDAS

Faturamento Real do Comércio Lojista da Cidade do Rio de Janeiro teve queda de 3,2% em novembro Pesquisa do Centro de Estudos do CDL-Rio mostra que no acumulado de janeiro/novembro as vendas apresentaram resultado positivo de 0,4%. Fortemente influenciado pelos grandes feriados de Finados, Proclamação da República e da Consciência Negra, que encurtaram o mês para pouco mais de 15 dias úteis, o faturamento do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou queda de 3,2% em novembro, em comparação com o mesmo mês de 2006. Os dados são da pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Em relação ao mês anterior (outubro) as vendas cresceram 2,9%. No acumulado de janeiro/novembro as vendas apresentaram resultado positivos de 0,4%, contra 5,8 em 2006. Nos ramos de atividades, o Ramo Duro (bens duráveis) teve queda de 2,7%, e o Ramo Mole (não duráveis) de 4,5%. O crediário foi a modalidade de vendas mais utilizada, seguida dos pagamentos à vista. Segundo o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, o resultado negativo das vendas em novembro foi fortemente influenciado pelos grandes feriados de Finados (que caiu na sexta-feira), da Proclamação da República (na quinta-feira) e da Consciência Negra (terça-feira). Praticamente o mês de novembro teve pouco mais de quinze dias úteis. “Mesmo com a queda de 3,2% em novembro, no acumulado dos onze meses do ano as vendas foram positivas em 0,4%”, explica Aldo. A pesquisa mostrou também que, em novembro, conforme a localização dos estabelecimentos, o ramo de bens não duráveis apresentou índice negativo de 2,2% nas vendas realizadas nas lojas do Centro da cidade. Nas zonas Norte e Sul os números também foram negativos, respectivamente, em 4,0% e 6,1%. No ramo de bens duráveis, todos os índices foram negativos: 0,2% na Zona Sul, 1,1% na Zona Norte e 18% no Centro. Os únicos setores que registraram índices positivos foram o de Móveis (11%) e de Tecidos (6,7%).

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística. Contate

28

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

DEZEMBRO

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+4,5%

+6,0%

+3,7%

RAMO MOLE

+5,9%

+9,0%

+5,6%

RAMO DURO

+3,7%

+4,3%

+2,8%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Localização

Ramo Mole

Ramo Duro

CENTRO

+7,4%

– 11,7%

NORTE

+3,7%

+5,6%

SUL

+8,3%

+5,9%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Ramo Mole

Ramo Duro

Confecções

+7,2%

Eletro

+3,6%

Calçados

+1,5%

Móveis

– 3,4%

Tecidos

+14,4%

Jóias

– 1,8%

Óticas

+6,6%

ACUMULADA DO ANO JAN-DEZ 2007 / JAN-DEZ 2006

JAN-DEZ 2007

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+1,3%

+1,4%

+1,2%

RAMO MOLE

+1,2%

+1,9%

+1,0%

RAMO DURO

+1,4%

+1,2%

+1,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

DEZ 07/ JAN 07

V. Real

MÉDIA GERAL

+1,3%

Vendas à vista Vendas a prazo +1,4%

+1,2%

RAMO MOLE

+1,2%

+1,9%

+1,0%

RAMO DURO

+1,4%

+1,2%

+1,3%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

DEZ 07/ NOV 07

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

o Centro de Estudos pelo telefone

MÉDIA GERAL

+70,0%

+74,2%

+66,6%

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

RAMO MOLE

+115,1%

+114,4%

+117,4%

e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

RAMO DURO

+53,8%

+57,5%

+50,6%

Empresário LOJISTA


Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO

TERMÔMETRO DE VENDAS

Mais consumidores colocaram suas dívidas em dia em 2007

GRÁFICOS CDL-RIO O número de consultas e a inadimplência também registraram crescimento. O número de consumidores que quitaram suas dívidas em atraso com o comércio lojista do Rio aumentou em 2007. O índice cresceu 6% em relação a 2006, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. As consultas (item que indica o movimento do comércio), cresceram 15,4%, refletindo a melhoria dos negócios do comércio lojista. A inadimplência, que vem se manteve em níveis baixos durante quase todo ano, aumentou 4,8%. Em dezembro, em comparação com o mesmo mês de 2006, as dívidas quitadas cresceram 4,6%, as consultas 6,0% e a inadimplência 3,1%. Os números de dezembro, quando comparados com novembro, mostram o forte movimento do comércio no Natal. As dívidas quitadas aumentaram 14,3% e as consultas 31,1%, e a inadimplência apresentou um dos índices mais baixos do ano: + 0,2%. DEZEMBRO DE 2007 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2006

Percentual CONSULTAS

+6,0%

INADIMPLÊNCIA

+3,1%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,6%

JAN. A DEZ. DE 2007 EM RELAÇÃO A JAN. A DEZ. DE 2006

Percentual CONSULTAS

+15,4%

INADIMPLÊNCIA

+4,8%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,0%

DEZEMBRO DE 2007 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2007

Percentual CONSULTAS INADIMPLÊNCIA DÍVIDAS QUITADAS

+31,1% +0,2% +14,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

DEZ/07 - JAN/07 CONSULTAS

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de JANEIRO 1-20 JANEIRO/08 COMPARADO 1-20 JANEIRO/07

Percentual +15,4%

Percentual CONSULTAS

+14,5%

INADIMPLÊNCIA

+4,8%

INADIMPLÊNCIA

+1,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,0%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,1%

fevereiro 2008

Empresário LOJISTA

29


ÍNDICES

Obrigações dos lojistas para março/2008 03/03- DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 05/03 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 05/03 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a 500.000 UFIR (grupo 1). 07/03 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2). 07/03 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões,

> SALÁRIO FAMÍLIA

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de janeiro/2008. 07/03– DCTF –Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de janeiro/2008.

Até R$ 449,93

23,08

De R$ 449,93 até R$ 676,23

16,26 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

Recolher o imposto referente ao período de apuração do mês anterior.

R$ 447,25 R$ 470,34

Regional - RJ

Faixa III

R$ 487,66

Regional - RJ

Faixa IV

R$ 504,97

Regional - RJ

30

Faixa V

R$ 522,27

Regional - RJ

Faixa VI

R$ 538,15

Regional - RJ

Faixa VII

R$ 874,22

20/03 – PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. 31/03 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1º quinzena do mês de MARÇO/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ). 31/03 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 31/03 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 31/03 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Referente a fatos geradores ocorridos na 2º quinzena do mês de FEVEREIRO/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ

do IPVA/2008 em cota única para veículos automotores terrestres usados Finais de Placa

Pagamento antecipado com desconto de 10 %

0

16/01/2008

1

Nacional

Faixa II

Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.

14/03 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

4

Faixa I

20/03 – COFINS

10/03 – ICMS

3

Regional - RJ

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.

10/03 – INSS

> SALÁRIO MÍNIMO / REGIONAL Regional - RJ

20/03 – COFINS

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

2

R$ 380,00

a PJ de direito privado (Cofins, PIS/ Pasep, CSLL ).

10/03 – IR/FONTE

> ANEXO I - Calendário de vencimentos Valor da Quota - R$

Acima de R$ 676,23

07/03 – DACON – Mensal

14/03 – PIS, COFINS, CSLL

07/03 – CAGED

Remuneração

desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

5 6 7 8 9

22/01/2008 24/01/2008 29/01/2008 12/02/2008 14/02/2008 19/02/2008 26/02/2008 12/03/2008 18/03/2008

Empresário LOJISTA

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional. > ANEXO II - Calendário de vencimentos do

IPVA/2008 em 3 parcelas para veículos automotores terrestres usados Finais de Placa

Vencimento 1ª Parcela

Vencimento 2ª Parcela

Vencimento 3ª Parcela

0

16/01/2008

15/02/2008

19/03/2008

1

22/01/2008

21/02/2008

25/03/2008

2

24/01/2008

25/02/2008

28/03/2008

3

29/01/2008

28/02/2008

31/03/2008

4

12/02/2008

13/03/2008

16/04/2008

5

14/02/2008

17/03/2008

17/04/2008

6

19/02/2008

20/03/2008

22/04/2008

7

26/02/2008

27/03/2008

29/04/2008

8

12/03/2008

14/04/2008

14/05/2008

9

18/03/2008

18/04/2008

21/05/2008


205,92

Acima de R$ 2.743,25

27,5

R$ 548,82

Enquadramento

ANEXO V Serviço (III)

-

15,0

ANEXO IV Serviço (II)

Até 1.372,81

ANEXO III Serviço (I)

-

De 1.372,82 a R$ 2.743,25

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

ANEXO II Indústria

Parcela a Deduzir do imposto em R$

Alíquota %

ANEXO I Comércio

Base de Cáculo mensal em R$

PERCENTUAIS APLICADOS

SIMPLES NACIONAL

Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:

4,00%

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

(R$)

Ano-calendário

Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2008

137,99

Microempresa

Até R$ 120.000,00 De R$ 120.000,01 a R$

240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De R$ 240.000,01 a R$

360.000,00

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

De R$ 360.000,01 a R$

480.000,00

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2008

De R$ 480.000,01 a R$

600.000,00

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

Salário de contribuição (R$)

De R$ 600.000,01 a R$

720.000,00

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

De R$ 720.000,01 a R$

840.000,00

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

De R$ 840.000,01 a R$

960.000,00

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 868,29

8,00*

De 868,30 até 1.447,14

9,00*

De 1.447,15 até 2.894,28

11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso. A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

Empresa de Pequeno Porte

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e

facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de abril de 2007

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP) Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

380,00 (valor mínimo)*

11

De 380,01 (valor mínimo) até 2.894,28 (valor máximo)

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PAGAMENTO DO IPTU 2008 > REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS* Acumulado até novembro, em %

Acumulado até dezembro, em %

Finais de Inscrição

Pagto. à vista c/ deconto

1ª Cota

2ª Cota

3ª Cota

4ª Cota

5ª Cota

6ª Cota

7ª Cota

8ª Cota

9ª Cota

10ª Cota

Índices

Trim.

Quadr.

Sem.

Anual

Trim.

Quadr.

Sem.

Anual

0e1

07/02

07/02

05/03

07/04

05/05

05/06

07/07

05/08

05/09

06/10

05/11

FIPE

0,79

0,86

1,69

4,61

1,38

1,62

1,97

4,38

2e3

07/02

07/02

05/03

07/04

05/05

06/06

07/07

05/08

05/09

06/10

05/11

IGP-DI

2,99

4,43

5,09

6,60

3,30

4,51

6,36

7,89

4e5

07/02

07/02

05/03

07/04

05/05

08/06

07/07

05/08

05/09

06/10

05/11

IGP-M

3,06

4,07

4,63

6,23

3,54

4,87

6,20

7,75

6e7

08/02

08/02

06/03

08/02

06/05

11/06

08/07

06/08

08/09

07/10

06/11

INPC

0,98

1,58

2,22

4,79

1,71

1,96

2,89

5,16

8e9

08/02

08/02

06/03

08/02

06/05

12/06

08/07

06/08

08/09

07/10

06/11

(*) Acumulado até novembro/07 reajusta aluguéis e contratos a partir de dezembro/07, para pagamento em janeiro/08; acumulado até dezembro/07 reajusta a partir de janeiro/08, para pagamento em fevereiro/08.

> GIA/ICMS - 03/2008 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

> PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS 1ª faixa

R$ 425,00

2ª faixa

R$ 435,00

Operador de Telemarketing

R$ 440,00

Garantia mínima de comissionista

R$ 510,00

Ajuda de custo a comissionista

R$ 23,00

Quebra da caixa

R$ 25,50

Experiência (máximo 90 dias)

R$ 385,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h

R$

8,50

R$

8,50

Jantar, após 18:30h

fevereiro 2008

Empresário LOJISTA

Prazo-limite de entrega referente ao mês 02/2008

1

11/03

2

12/03

3

13/03

4

14/03

5, 6 e 7

17/03

8

18/03

9

19/03

0

20/03

31

ÍNDICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE


OPINIÃO A importância da educação para o varejo

Aldo Gonçalves, Presidente do IVAR, do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Antes da década de 90, o Brasil convivia com inflação elevada e pouca exposição à competição internacional. O setor de varejo se desenvolveu de uma forma romântica, com muitas empresas familiares, baixo desenvolvimento tecnológico e muitas vezes com resultado operacional deficitário que era compensado pelo elevado resultado financeiro provocado pela inflação, fruto de compras com prazo de pagamento superior a 30 dias e vendas à vista. O consumidor tinha poucas opções de compra, pela pouca disponibilidade de produtos existentes no mercado. Tanto é verdade, que existia uma máxima de que no varejo bastava saber comprar que o sucesso estava garantido. Na segunda metade da década de 90, com a estabilidade da economia brasileira, o varejo passou e vem passando por profundas mudanças. Os preços se tornaram estáveis no mercado, veio o Código de Defesa do Consumidor e, conseqüentemente, o consumidor começou a comparar mais, discernir melhor onde comprar, o que comprar e como comprar. Para agravar o quadro, as fronteiras econômicas do Brasil foram abertas à competição internacional trazendo novas tecnologias e novos padrões de operação e de eficiência. Temos assistido a um processo de concentração muito gran-

de das empresas varejistas brasileiras. Além da concentração, estamos assistindo a uma forte investida dos fundos de investimentos, comprando tradicionais redes de lojas, notadamente do segmento de moda, segmento este até então não percebido pelos grandes investidores. As empresas brasileiras têm esboçado um salto no sentido da profissionalização no varejo, incorporando conhecimentos técnicos, estratégicos e de gestão, que trouxeram alguma melhoria da eficiência do segmento, mas têm esbarrado na falta de entidades de ensino preparadas para oferecer respostas práticas e com baixo custo de formação. Nesse novo cenário do varejo brasileiro, a capacitação, até então considerada uma necessidade secundária do segmento, passou a ser fundamental para a sobrevivência das empresas. No passado recente o grande patrimônio das empresas era as suas instalações físicas. Ter uma sede própria era o grande diferencial competitivo. Atualmente, os ativos de maior valor são os baseados no conhecimento e são, principalmente, a equipe – pessoas e a informação – Tecnologia de Informação. O que somente se consegue através do investimento sistemático na capacitação das pessoas. Procuramos ouvir os depoimentos de alguns profissionais diretamente envolvidos no varejo e na educação:

Depoimentos: “No meu ponto de vista, é desejável que o novo profissional do varejo, seja em qual setor ou função ele venha a trabalhar, tenha pensamento crítico, aptidões de comunicação, auto-confiança, competências transdisciplinares mínimas, valores éticos, políticos e sociais, que saiba resolver problemas, e principalmente que tenha obtido conhecimento acadêmico sobre varejo. O sistema de ensino deve ser integrado: focar 50% de teoria e 50% de prática, conjugando a “praxis” com a formação técnica-profissional. O varejo exige a vivência, mas ninguém pode progredir na sua profissão sem dar continuidade a capacidade ocupacional, adquirindo a qualificação que o mercado exige e valoriza. Neste sentido, universidades, faculdades e institutos podem vir a suprir a demanda por um estudo de um setor em grande expansão. O varejo é um dos campos que mais emprega no país. O Rio de Janeiro é voltado para serviços e comércio. O varejo é uma das áreas de atuação mais procuradas para se trabalhar por ser extremamente dinâmica e as pessoas que já ingressaram ou pretendem ingressar são muito heterogêneas – jovens e nem tão jovens assim – há quem queira melhorar o seu negócio e há quem busque aprimorarse ou reciclar-se. O varejo não discrimina raça, sexo, tribo, crença, religião... O varejo é o real mundo dos negócios voltado para o consumidor que absorve uma quantidade infinita de mão-de-obra, mas para garantir um diferencial e sobressair nesse mercado torna-se necessário o aprendizado através da educação especializada”. Marta Feghali, mestre em comunicação, professora e consultora de moda e professora do MBA de Varejo do Ivar.

32

“Não é de hoje que se fala que o Brasil é um país de contrastes. Em um lugar onde a pauta política sempre passa pela questão do desemprego, é um absurdo que o empresário viva o dilema de ter que suar para conseguir fechar os seus quadros com profissionais à altura das responsabilidades de suas funções. Não conheço um empresário de sucesso no varejo brasileiro que não tenha, pelo menos, uma vaga em aberto em áreas de middle ou top management e que esteja há meses procurando um candidato ideal que aparentemente não existe. A lacuna entre o desemprego e necessidade crescente de profissionais capacitados com visão estratégica e capacidade de execução é cada vez maior. E o “X” da questão é claro: necessidade de investimento em formação profissional. Especialmente o mercado de varejo de médias e grandes empresas no Brasil, tem uma origem familiar, onde os profissionais aprendiam com o tempo e através de erros e acertos, cursaram a famosa “escola da vida”. Mas quando o negócio cresce e existe a necessidade de delegar e de buscar profissionais mais especializados para expansão dos negócios, é vital investir em qualificação. Essa mudança de consciência deve vir de ambos os lados, não só do profissional que se prepara para exercer as funções, mas do próprio empresário que quer um profissional qualificado em seu quadro. Eu ouvi uma vez de um amigo empresário que disse que não investia em treinamento, pois não queria preparar o funcionário para perder para a concorrência. Minha resposta? Então prepare-se para não perder só seus funcionários para o concorrente, mas também seus clientes”. Luis Justo é CEO da Osklen e professor do MBA de Varejo do Ivar.

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Empresรกrio LOJISTA


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