Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

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Demonstração de Cidadania

SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE

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COMÉRCIO DE RUA

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CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

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SINDILOJAS COMEMORA 78 ANOS

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ENDOMARKETING

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ATENDIMENTO

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TERMÔMETRO DE VENDAS

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OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

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CADASTRO POSITIVO

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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; VicePresidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo SindilojasRio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 31256667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 9263-5854 / 8860-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: Roberto Tostes - foto: rua Gonçalves Dias, centro - Rio

Empresários do Rio deram expressiva demonstração de cidadania no dia 8 de dezembro, ao participarem de movimento contrário à prorrogação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza, através de caminhada pelo centro do Rio e na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). A iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, com o apoio do Sindilojas-Rio, do CDLRio, da Associação Comercial do Rio de Janeiro e de outras entidades do empresariado, objetivou evidenciar junto ao Governo e aos deputados estaduais que já chega de impostos. Não bastasse a criação de impostos, surgem as renovações como a que desejava o Governador Sérgio Cabral. Criado em 2002, o Fundo Estadual de Combate à Pobreza terminaria a sua cobrança em dezembro último. O Governo fluminense além de propor a prorrogação do Fundo até 2018, dobrava a respectiva taxação. Os empresários fluminenses argumentaram que o Estado tem tido sucessivos recordes de arrecadação, o que justificaria o argumento de não continuar com o Fundo de Combate à Pobreza. Há, ainda, o fato que, continuando a taxação até 2018, haveria uma retirada de R$ 19,5 bilhões da economia do Estado. Os deputados da oposição, por seu lado, afirmam que a receita do Fundo vem sendo gasta em projetos que nada tem a ver com a pobreza. A manifestação levou os deputados a considerarem as ponderações apresentadas, promovendo reuniões para que os empresários fossem ouvidos e, assim, buscarem o consenso na construção de nova proposta legislativa que atendesse ao Governo e ao empresariado. No dia 14 de dezembro, os deputados estaduais, à frente o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, atendendo às ponderações dos empresários, aprovaram o substitutivo estendendo o Fundo de Pobreza até 2014 e colocando em escala decrescente o adicional à alíquota de ICMS que abastece o Fundo de Pobreza do Estado O governador Sérgio Cabral considerando as ponderações dos empresários, por sua vez, sancionou a Lei Complementar 139/10, no final de dezembro, de acordo com o substitutivo aprovado pela Assembleia Legislativa. Nunca é demais lembrar que o aumento de impostos não afeta apenas o empresariado. A população também é prejudicada, uma vez que os preços de produtos e serviços têm impostos embutidos. A ação dos empresários fluminenses foi expressiva para que a comunidade do Estado do Rio não fosse submetida a novo aumento de imposto. Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

janeiro 2011

Empresário LOJISTA

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DO PRESIDENTE

MENSAGEM


CAPA

Comércio de rua está se revitalizando no Rio Depois de vários anos de declínio, o comércio de rua do Rio está recuperando o vigor e a pujança de seus áureos tempos. Investimentos governamentais no setor de segurança pública e em obras de infraestrutura nos bairros estão sendo apontados

O empresário Jorge Luiz Semblano, sócio do tradicional armarinho Semblano, na Tijuca, pode ser considerado um especialista no comércio de rua. Afinal, além de seus 30 anos de experiência nesse tipo de varejo, sua empresa atua num segmento específico que conseguiu sobreviver as mais diversas crises e situações contrárias, como o boom dos shoppings centers e a roupa prêt-à-porter que, praticamente, decretou o fim das costureiras e alfaiates. Para se manter no mercado, a marca Semblano se modernizou, buscou alternativas visando a atender os consumidores e atualmente conta com clientela fiel. Hoje, a empresa é um exemplo de que, mesmo ao lado de um shopping, loja de rua pode sobreviver. - Antes de tudo é preciso conhecer o perfil dos clientes para atender às suas necessidades. É necessário saber também explorar as potencialidades das lojas de rua. Ao contrário do shopping, aonde o cliente vai com o intuito de comprar, o comércio de rua tem a vantagem de atrair consumidores que entram porque lembram que precisam comprar algum produto ao passar em frente à loja para ir à padaria, comprar jornal, levar o filho na escola ou quando for ao supermercado – diz Jorge Luiz.

como as principais causas dessa recuperação. Seja como for, a verdade é que o comércio de rua está renovando sua força, com lojas bem montadas e lojistas otimistas de que esta tendência seja cada vez maior daqui para frente.

Uma das estratégias usadas pelo armarinho Semblano para atrair a clientela, além da diversidade dos produtos, é oferecer variados cursos que agradam o seu público, composto basicamente por mulheres acima dos 40 anos. Os cursos vão desde crochê e tricô, até bordado, corte e costura e pintura em tecido. - Esta interatividade fortalece a relação de amizade. Nossa loja e as outras filiais que compõem a rede, estão localizadas em bairros tradicionalmente residenciais, mas que têm um comércio de rua forte. Sabemos que quanto mais familiar for o bairro, melhor será para os negócios. Outro diferencial da loja de rua, segundo Jorge Luiz, está na relação mais íntima entre o lojista e sua clientela. - Geralmente a maioria dos clientes é de vizinhos, pessoas que passam diariamente pela nossa porta, nos cumprimentam e acabam se tornando amigos. Alguns até conversam sobre sua vida particular e acabamos muitas vezes, sendo um pouco psicólogos - confessa Jorge Luiz.

“É preciso saber explorar as potencialidades das lojas de rua” Jorge Luiz Semblano, do armarinho Semblano

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Empresário LOJISTA


“Nas lojas de rua sinto-me dono de verdade” Luis Gustavo Jassus, das lojas Rey&Co

Proprietário de seis lojas Rey&Co, sendo duas de rua (Centro e Copacabana) e quatro em shopping centers (NorteShopping, Carioca Shopping, Shopping Iguatemi e Campos Shopping), Luis Gustavo Jassus sabe diferenciar muito bem os dois tipos de comércio. Feliz com o que considera o ressurgimento do comércio de rua, o lojista ilustra com uma frase a diferença entre um e outro tipo de varejo. - Nas lojas de rua, mesmo tendo que pagar aluguel, sinto-me dono de verdade. Isso já não acontece nos shoppings. No comércio de rua posso fazer obras de modernização quando achar necessário, estabelecer os horários de abrir e fechar, entre outras coisas e nos shoppings nada disso é possível. Na realidade, é como se o shopping fosse o acionista majoritário que determina as regras – compara Luis Gustavo. Na opinião do lojista, os investimentos que estão sendo feitos no setor de segurança pública e na revitalização dos bairros são os principais fatores que estão impulsionando a tendência do comércio de rua voltar a se fortalecer, como vem ocorrendo em vários pontos da cidade. - Creio que, com esta nova política de segurança pública, as pessoas estão tendo maior sensação de segurança para sair às ruas e fazer compras, sem medo de serem assaltadas. A segurança sempre foi um dos maiores atrativos dos shoppings e a partir do momento que os consumidores se sentem seguros para fazer suas compras fora deles, o fortalecimento do comércio de rua vai ser irreversível - acredita o empresário. Luis Gustavo avalia que o ressurgimento do comércio de rua deve-se também ao fato das grandes redes varejistas estarem agora investindo em lojas de bairros como a de moda feminina Marisa, Lojas Americanas e o Boticário. - A existência de muitos shoppings próximos um do outro saturou o mercado. Esses centros comerciais são importantes à medida que vem de encontro com às necessidades da região onde estão localizados. Copacabana, por exemplo, não precisa de shoppings, pois é

janeiro 2011

um bairro onde a maioria da clientela, talvez por ser composta de pessoas com mais idade, prefere as lojas de rua. Ao contrário da Barra, onde não há lojas de rua. Luis Gustavo cita outros exemplos entre as duas modalidades de comércio: o Shopping Iguatemi como shopping de bairro, já que ele tem seu público certo em função do comércio, está limitado apenas à Avenida 28 de Setembro, assim como o NorteShopping, que atende a uma área onde o comércio de rua não é tão forte. - As grandes empresas perceberam que muita coisa mudou nos últimos tempos e agora começam a investir pesado em lojas de rua. Isso é excelente, pois estão ajudando a revitalizar esse tipo de comércio - acrescenta. Descendente de família de comerciantes que cresceu no comércio de rua, Luis Gustavo não esconde sua preferência por este tipo de atividade. - É evidente que ter loja em shopping center é um grande negócio e todo mundo quer. Mas, particularmente, me sinto mais a vontade nas lojas de bairros, onde conheço o cliente pelo nome. Mesmo no Centro do Rio, onde são poucas as pessoas que residem, sou amigo da grande parte da clientela, uma vez que se trata de clientes que trabalham nas proximidades e passam pelas nossas lojas todos os dias. Na realidade, o cliente no shopping é um passante e no comércio de rua ele é um amigo, a relação é bem mais estreita – completa Luis Gustavo. Perguntado que conselho daria para quem pensa em abrir uma loja hoje, Luis Gustavo é enfático e não pensa duas vezes: - Procure uma loja de rua onde, antes de tudo, se pode ganhar experiência. Além disso, o risco de não dar certo é bem menor. Mesmo que a empresa fique no vermelho, haverá condições de reverter à situação. Já no shopping, onde os custos de manutenção são muito altos, se entrar no vermelho, a tendência é o lojista afundar cada vez mais – alerta o dono da rede Rey&Co que é proprietário também da WalkShoes, uma loja do ramo de calçados na Rua Gonçalves Dias, 84, no Centro.

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CAPA

“As lojas de rua podem dar atendimento mais personalizado” Cláudio Goldberg, professor da FGV/RJ

Para o consultor e professor da Fundação Getúlio Vargas, Cláudio Goldberg, o crescimento das grandes cidades, o trânsito caótico e a eterna luta contra o tempo estão fazendo com que as pessoas busquem alternativas de consumo através da comodidade e da conveniência. Segundo ele, o fenômeno do crescimento do consumo nas lojas de rua é uma tendência que deverá aumentar daqui por diante. - À medida que os bairros se revitalizam e voltam a oferecer lojas que atendam as necessidades das pessoas de uma determinada região, é fato notório que o comércio de rua irá se fortalecer cada vez mais. Afinal, são muitas as vantagens, principalmente quando levamos em conta que um casal com apenas um filho quando vai ao shopping gasta, no mínimo, R$ 50, entre estacionamento, lanche e taxa na área de recreação infantil. Isso, sem falar no tempo que se perde até chegar ao shopping e o gasto que tem com o combustível - enfatiza o consultor. E para reforçar esta nova realidade do varejo que começa a surgir, Cláudio Goldberg ressalta outro item que considera fundamental para a recuperação do comércio de rua: o atendimento. - Ao contrário dos grandes shoppings que atraem milhares de pessoas de perfis completamente diferentes, as lojas de bairros podem dar um atendimento mais personalizado, muito mais informal. E é importante o lojista saber explorar esse diferencial, pois as lojas de rua são frequentadas geralmente por pessoas da mesma região, de condições sociais parecidas, daí, ter um perfil mais segmentado - acrescenta. Cláudio Goldberg aponta outro fator determinante para a recuperação do comércio de rua que serão os investimentos oficiais nos bairros em razão da realização dos mega eventos esportivos a serem realizados como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. - É um efeito cascata. O governo investe na melhoria de nossa cidade e, em consequência, novos estabelecimentos comerciais começam a surgir. Isso vai atraindo mais pessoas para o consumo. Foi o que aconteceu com a Lapa, se iniciou com duas ou três casas noturnas, recebeu investimentos em infraestrutura e hoje se tornou um dos maiores polos gastronômicos e de lazer da cidade.

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Na avaliação do consultor e professor da FGV é muito importante os lojistas estarem atentos a essas transformações. E para quem pensa em abrir uma loja de rua, Cláudio Goldberg aconselha investir o quanto antes. - O maior problema do varejo de rua atualmente é a falta de imóveis o que faz encarecer bastante os pontos disponíveis. Com a revitalização dos bairros, é claro, vem também a especulação imobiliária. É o que está acontecendo atualmente no centro do Rio e em Campo Grande, áreas que estão recebendo investimentos oficiais. Diante dessa nova realidade, Cláudio Goldberg prevê que os shoppings localizados nos principais pontos da cidade terão que se “reinventar”, ou seja, buscar novos atrativos para os consumidores. Segundo ele, essa necessidade já está presente em alguns shoppings que passaram a oferecer mais varejo de serviços como agências de correios, casas lotéricas, salões de beleza, consertos de roupas e calçados, entre outros. - Em cidades do interior, os shoppings continuam sendo grandes atrações, mas nas grandes capitais como Rio de Janeiro, por exemplo, à medida que haja investimentos na infraestrutura dos bairros com melhorias na iluminação pública, na rede de esgoto, nos calçamentos, nos meios de transportes e na segurança pública, o cenário do comércio de rua se fortalecerá cada vez mais – prevê. Cláudio Goldberg também chama a atenção para o fato de que já há alguns anos o comércio de rua vem dando sinais de recuperação e passou a desenvolver suas atividades de forma mais profissional e organizada, no estilo dos shoppings. - Isso pode ser notado nas formações de cluster, isto é, ruas especializadas em um determinado tipo de comércio para atender as necessidades de um público específico, em uma determinada região. A Rua Garcia D’Ávila, em Ipanema, por exemplo, tornou-se um cluster, pois é um lugar onde se concentra em toda a sua extensão, desde o início até o fim, grifes altamente sofisticadas, voltadas exclusivamente para o público de classe A. Creio que os clusters sejam a tendência do varejo de rua no futuro, levando-se em consideração o perfil dos consumidores de cada bairro, seus gostos, costumes e poder aquisitivo - finaliza Cláudio Goldberg.

Empresário LOJISTA


Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio comprova que a temporada de férias, verão e turismo contribui para aumentar as vendas do comércio lojista do Rio. A pesquisa foi realizada com 752 lojistas do Rio, na última dezena de novembro. Dos entrevistados, 61,3%, afirmaram que as vendas aumentam neste período, enquanto 37,9% acharam que não. Não responderam a pergunta, 0,8%. À indagação “Qual a perspectiva de vendas com o verão, turismo e férias?”, 58,1% acham que neste período venderão mais, ao contrário dos 23% que acreditam que as vendas serão iguais às do ano passado. Mas 14,5% admitem que as vendas no período irão diminuir. Não responderam, 4% dos entrevistados.

VAREJO

Verão deixa o varejo mais aquecido em vendas (0,8%);lLiquidação (0,8%); pesquisar preço (0,8%). Perguntado “Que estratégia vai usar para alavancar as vendas?”, os entrevistados responderam: fazer promoções (45,2%); facilitar a forma de pagamento (33,1%); dar desconto no total das compras (20,2%); liquidação (7,3%); oferecer kits promocionais (5,6%); oferecer descontos (4,0%); sortear brindes (4,0%); marketing (4,0%); aumentar o estoque e os produtos. (0,8%); desconto à vista (0,8%) financiamento mais estendido (0,8%). Os consultados responderam a pergunta “Que valor em média o cliente costuma gastar em reais?”: entre 50,00 e 200,00 (56,5%); entre 250,00 e 700,00 (27,4%); acima de 800,00 (13,7%), e não responderam (2,4%).

VERÃO Em relação à elevação de vendas no próximo verão, considerando as de 2010, 25% dos entrevistados responderam que haverá aumento de vendas entre 5 e 10%; entre 12 e 20%, houve 27,8% respostas, já entre 25 e 40%, responderam 22,2%, e entre 50 e 80%, 18,1%, e 6,9% dos entrevistados acham que venderão de 90 a 200%.

TURISMO Sobre a influência do turismo nas vendas, 67,7% dos lojistas responderam positivamente. Já 23,4% negaram a influência do turismo. Não responderam, 0,8%. Para 67,7% dos consultados, o turismo nessa época de verão no Rio influencia as vendas. Todavia, 23,4% negaram a possibilidade, enquanto 8,1% manifestaram-se indiferentes. Não quiseram responder a indagação, 0,8%.

PREPARAÇÃO À pergunta “Como o lojista se prepara para as vendas no período verão/férias”, houve as seguintes respostas: decorar vitrine (36,3%); aumentar estoque (33,1%); melhorar o atendimento (30,6%); melhorar a variedade de mercadorias (17,7%); planejar melhor as compras (12,9%); novas mercadorias (12,1%); propaganda /campanha (9,7%); treinar funcionários (5,6%); estender horário (4,0%); produtos nova coleção/estação (3,2%); enviar convites (2,4%); mala direta (2,4%); não há mudanças (3,2%); só faz mudança após as férias.

janeiro 2011

PRODUTOS “Sobre os possíveis gastos do consumidor com quais produtos?”, os entrevistados responderam: roupas (28,2%); calçados (21,0%); roupas da estação (16,9%); joias/bijuterias (14,5%); óculos (13,7%); bolsas e acessórios (11,3%); decoração/utensílios domésticos (10,5%); souvenir (10,5%); livros (8,9%); perfumes (8,1%); artigos esportivos (7,3%); restaurantes/alimentação/bebidas (6,5%); artigos pessoais (5,6%); produtos eletro/eletrônicos (4,8%); móveis (4,0%); jogos eletrônicos (4,0%); Informática (3,2%); tecidos (3,2%); brinquedos variados (3,2%); roupas de festas (3,2%); material de construção (2,4%); chocolates em geral (1,6%); empréstimo (0,8%); revelação digital (0,8%), e produtos naturais (0,8%). Não responderam (0,8%). Em relação à modalidade de pagamento a ser mais usada, 79% dos entrevistados admitem que os pagamentos sejam feitos em cartão de crédito, sendo parcelados 90,8% e à vista 9,2%. Já 8,9% acreditam que os pagamentos serão feitos com cartão de débito ou em dinheiro. Quanto a pagamento em cheque apenas 6,5% acreditam nessa modalidade, mas, destes, 25% acham que será à vista, enquanto 75% será com cheque pré-datado. Na modalidade de pagamento através de crediário, 3,2% dos pesquisados. Já com o cartão de loja, 1,6% admitiram que as compras serão pagas, mas todas parceladas. .

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CONTRINUIÇÃO SINDICAL

Contribuição Sindical é investimento para lojistas Em janeiro, até o dia 31, as empresas devem recolher

salmente e de graça a revista Empresário Lojista, não

a Contribuição Sindical para o seu sindicato patronal.

está obrigada a recolher a taxa anual de renovação de

As empresas lojistas associadas ao Sindilojas-Rio sabem

letreiros.

que recolher a Contribuição Sindical é um autêntico investimento. Isto porque o Sindilojas-Rio oferece uma

DIVISÃO

série de serviços jurídicos e de despachantes, entre outros, sem cobrar honorários.

A receita da Contribuição Sindical é partilhada. O Mi-

Ser associada ao Sindilojas-Rio e recolher a Contribui-

nistério do Trabalho e Emprego recebe 20%, a federação

ção Sindical garante à empresa lojista do Rio um verda-

estadual recebe 15%, a Confederação Nacional do Co-

deiro e barato seguro de assistência jurídica–trabalhis-

mércio 5%, enquanto o sindicato patronal fica com 60%

ta, civil e tributária e de despachantes. Além de outros

do valor da Contribuição recolhida.

serviços. Fazemos votos para que as empresas não ne-

A empresa que desejar transformar o pagamento da

cessitem dessas assistências. Entretanto, como qualquer

Contribuição Sindical em investimento bastará ligar para

seguro, se houver necessidade, o Sindilojas-Rio está pre-

3125-6667, Gerência Comercial, e solicitar a presença de

parado para dar a necessária assistência sem custos de

um agente associativo. Em pouco tempo saberá como

honorários seja de advogados ou de despachantes.

dar maior valor ao dinheiro pago com a Contribuição

Também a empresa associada além de receber men-

Sindical.

Tabela para Cálculo da Contribuição Sindical a partir de 1º janeiro de 2011

LINHA

CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (em R$)

ALÍQUOTA %

PARCELA A ADICIONAR (R$)

01

de 0,01 a 17.778,00

Contr. Mínima

142,22

02

de 17.778,01 a 35.556,00

0,8%

-

03

de 35.556,01 a 355.560,00

0,2%

213,34

04

de 355.560,01 a 35.556.000,00

0,1%

568,90

05

de 35.556.000,01 a 189.632.000,00

0,02%

29.013,70

06

de 189.632.000,01 em diante

Contr. Máxima

66.940,10

NOTAS: 1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$17.778,00, estão obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 142,22 de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982); 2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 189.632.000,00, recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 66.940,10, na forma do disposto no § 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982); 3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 1º de março de 1991 e atualizado pela mesma variação da UFIR, de acordo com

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o art. 2º da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução Confederação Nacional do Comércio - CNC/SICOMÉRCIO Nº 023/2008; 4. Data de recolhimento: - Empregadores: 31 de janeiro de 2011 - Para os que venham a estabelecer-se após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade; 5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT.

Empresário LOJISTA


FISCO-TRIBUTÁRIO

Empresários contrários à prorrogação de acréscimo do ICMS foto: Antônio Batalha

Centenas de empresários ligados aos mais variados segmentos da economia do Estado do Rio promoveram no dia 8 de dezembro manifestação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A mobilização foi em protesto ao polêmico projeto de lei estadual 3336/2010 que prorrogava até 2018, o prazo para acréscimo das alíquotas do ICMS que compõem o Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais. Com faixas e cartazes, os empresários se concentraram na sede da Firjan, no Centro do Rio, de onde saíram em passeata até a Assembleia Legislativa. O movimento foi liderado pelo presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e pelo presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves. Antes de lotarem as galerias do plenário, os empresários protestaram em frente às escadarias da Assembleia Legislativa do Rio. A manifestação aconteceu durante a reunião do presidente da Casa, deputado Jorge Picciani, com as principais lideranças da Alerj, visando negociar o fim do impasse. Como mais uma vez não houve consenso no plenário, o projeto acabou saindo da pauta de votação. Até mesmo o substitutivo apresentado pelo deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), limitando a vigência até 2014 e reduzindo as alíquotas, recebeu 11 emendas. A reivindicação dos empresários fluminenses contra o adicional de 2% sobre o ICMS na maioria dos setores da economia tinha como base a alegação de que os sucessivos recordes de arrecadação tornaram o Fundo de Combate à Pobreza desnecessário. Além disso, argumentaram que até 2018, a taxação extra iria retirar R$ 19,5 bilhões da economia do Estado do Rio. Criado em 2002, o Fundo Estadual de Combate à Pobre-

za e às Desigualdades Sociais gerava polêmica desde que foi instituído. Era composto pela receita adicional de 1% de ICMS sobre todas as alíquotas e de mais 4% dos setores de energia e comunicações. O acréscimo de 4% seria extinto em 2006, mas nesse ano a pedido do governador Sérgio Cabral foi prorrogado até 2010. Na nova proposta, o Governador desejava que todos os setores fossem taxados, inclusive os de energia e telecomunicações em 2% até 2014 e em 1% até 2018. Ou seja, a alíquota de 5% aplicada aos setores de eletricidade e de telecomunicações seria reduzida para 2%, mas em contrapartida, os outros setores da economia que contribuíam com 1%, passariam a pagar 2%. Os valores valeriam até o fim de 2014, quando a taxa extra cairia para 1% e ficaria em vigor até 2018. VITÓRIA Depois de demorada negociação com as lideranças partidárias e o Governador, chegou-se ao acordo quanto à redução do prazo de vigência de 2018 para 2014, e a não duplicação da alíquota para todos os produtos. O Governador considerando as reivindicações dos empresários fluminenses sancionou a Lei Complementar 39/10, publicada no Diário Oficial – Poder Executivo do Estado do Rio de 27 de dezembro último, estendendo a validade do Fundo Estadual de Combate à Pobreza até 2014. Ainda de acordo com o substitutivo do deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, aprovado pela Assembleia Legislativa, o adicional à alíquota de ICMS que abastece o Fundo do Estado ficará em escala decrescente.

AGRADECIMENTO DA FIRJAN O empresário Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, enviou carta ao presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Carlos de Moura Gonçalves, agradecendo o apoio às manifestações do dia 8 de dezembro, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro: “Quero apresentar ao caro companheiro o nosso mais profundo agradecimento pelo irrestrito apoio às manifestações e ações empreendidas no sentido de sensibilizar a opinião pública e a Assembleia Legislativa quanto à não aprovação do Projeto de Lei 3336/2010, nos termos propostos pelo executivo estadual, que propunha a extensão do Fundo de Pobreza até 2018 e a duplicação da alíquota do referido Fundo, para a quase totalidade dos bens produzidos em nosso estado. “Após intensa negociação com as lideranças partidárias e o executivo estadual, este esforço foi coroado de sucesso. “A vitória não se deu apenas pelas conquistas econômicas do acordo obtido (não duplicação da alíquota vigente para todos os produtos e redução do prazo de vigência de 2018 para 2014); que nas nossas projeções reduziram em quase R$ 10 bilhões a conta sobre os contribuintes; mas principalmente por nos mostrar que nós, empresários, sabemos defender nossos interesses de maneira profissional e aguerrida. “Assim, em meu nome e em nome da diretoria do Sistema FIRJAN, renovo os nossos agradecimentos ao unânime apoio recebido de V.Sª à movimentação dos empresários fluminenses.”

janeiro 2011

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EVENTO

Sindilojas-Rio comemora 78 Anos de serviços aos lojistas do Rio

O aniversário de 78 anos de fundação do SindilojasRio foi comemorado no dia 21 de dezembro, na sede

dos dois últimos presidentes, Mozart Amaral e Sylvio de Siqueira Cunha.

da entidade, com a palestra “Trajetória e Perspectivas

- A administração de ambos os presidentes será

da Economia Carioca” pelo economista Mauro Osório.

sempre lembrada não apenas por sua correção, mas ain-

O evento contou com as presenças dos diretores, em-

da pelas muitas ações que beneficiaram a atividade va-

presários e representantes de entidades de classe. Em

rejista do Rio. Façamos votos para que o Sindilojas-Rio,

seu discurso, Aldo Gonçalves destacou as conquistas do

através de seus dirigentes e colaboradores, continue

Sindilojas-Rio e lembrou os dirigentes das 29 diretorias,

servindo não só aos empresários lojistas, mas à comuni-

especialmente ao ressaltar de forma carinhosa os nomes

dade desta Cidade – ressaltou Aldo Gonçalves.

www.primavida.com.br 8

Empresário LOJISTA


Em sua palestra, o economista Mauro Osório tra-

mento desta região e revitalizará mais ainda o lugar que

çou um perfil da economia do Rio de Janeiro, mostran-

vem recebendo investimentos para as Olimpíadas. Uma

do informações sobre as taxas de emprego, desempre-

opção seria estender o programa Minha Casa, Minha

go, violência, moradia, transporte e arrecadação da

Vida para esta região - assinalou Mauro Osório.

Cidade. Também falou sobre os investimentos para as

Durante o evento, o economista falou sobre trans-

Olimpíadas em 2016, no Rio, que deverão beneficiar

porte público face à realização das Olimpíadas. Se-

enormemente as áreas do Porto e do Centro, regiões

gundo ele, deve-se ligar a região olímpica as demais

que atualmente concentram 40% dos empregos, mas,

regiões do Rio como o Centro, o Subúrbio, a Zona Oes-

apenas 4% da população.

te e a Metropolitana. Para Mauro Osório o ideal seria

- É preciso ampliar o programa de casas populares

transformar o trem urbano em metrô de superfície,

nesta área e não somente atrair empreendimentos co-

pois, embora seja bem mais caro, irá garantir resulta-

merciais. Esta medida vai proporcionar o desenvolvi-

dos permanentes em prol de nossa Cidade.

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O Presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, destacou em seu discurso a importância de servir não apenas aos empresários lojistas, mas também à comunidade desta Cidade

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. Como a empresa deve proceder caso queira abrir seu estabelecimento no dia 20/01/2011, feriado de São Sebastião? O portador da empresa deverá comparecer na sede do Sindilojas-Rio ou em uma de suas delegacias de serviços e retirar o Termo de Adesão para trabalho em Feriados, que deverá ser preenchido pela empresa e assinado pelos empregados que irão trabalhar no referido dia. Depois de preenchido, o Termo deve ser carimbado pelos sindicatos convenentes, ou seja, Sindilojas-Rio e SECRJ.

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Até quando a empresa poderá efetuar o pagamento da diferença do 13° salário para o empregado que recebe salário variável? Até o dia 10 de janeiro do ano seguinte, computada a parcela do mês de dezembro, o cálculo do 13° salário será revisto para 1/12 (um doze avos) do total devido no ano anterior, processando-se a correção do valor da respectiva gratificação com o pagamento ou compensação das diferenças verificadas. O período de 120 dias da licença maternidade pode ser aumentado? Sim. Conforme preceitua art. 392, §2º da CLT, o período de licença poderá ser aumentado de duas semanas antes e duas semanas depois do parto, mediante atestado médico. O depósito do FGTS é obrigatório durante o afastamento do empregado por motivo de acidente do trabalho? Sim. O período de afastamento decorrente de acidente do trabalho é considerado interrupção do contrato de

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trabalho, sendo devidos os depósitos referentes ao FGTS. O fornecimento de alimentação ao empregado é uma obrigação ou uma liberalidade do empregador? A alimentação, diferentemente do vale-transporte, não é uma obrigação legal imposta ao empregador, ou seja, não há lei que estabeleça que o empregador deva fornecer refeição ao empregado. Não obstante, o art. 458 da CLT dispõe que a alimentação fornecida pelo empregador ao empregado, está compreendida no salário:

Art. 458 da CLT:

Além do pagamento em dinheiro, compreendem-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. É admitida a publicação em jornal para caracterizar abandono de emprego?


DÚVIDAS JURÍDICAS

Não. A publicação em jornal é ineficaz para caracterizar esta falta grave. Ao alegar a ocorrência de falta grave ensejadora da dispensa motivada pelo empregado, o empregador assume o ônus de prová-la, devendo fazê-lo de modo a não restar dúvida da ocorrência do fato, da culpa do empregado e da relação de causalidade. As publicações efetuadas em jornal local, denunciando o abandono de emprego ou incitando o empregado a retornar ao serviço, não produzem nenhum efeito jurídico porque o patrão possui o endereço do empregado, ou deveria possuí-lo, pois é elemento que consta do registro de empregados, sendo mais fácil e menos oneroso a chamada via postal e porque não existe imposição legal obrigando quem quer que seja a ler jornais, tanto menos um empregado que, se souber ler, talvez não tenha recursos para comprá-los. Deverá ser realizada a homologação do contrato de trabalho se com o cômputo do aviso prévio indenizado resultar em mais de um ano de serviço? Sim. O aviso prévio, mesmo indeniza-

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do, integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais. Neste caso, se no cômputo do aviso prévio, mesmo indenizado, resultar em mais de um ano de serviço, é devida a assistência na rescisão do contrato de trabalho.

Direção: J. Teotônio

De que forma deverá ser remunerada a hora extra? Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), a hora extra deverá ser remunerada, no mínimo, em 50% acima do valor da hora normal, percentual esse que poderá ser maior, por força de acordo individual, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa. A quem compete o pagamento das quotas de Salário-Família dos segurados empregados e trabalhadores avulsos em gozo de auxílio-doença por acidente de trabalho? Serão pagas pelo Setor de Acidentes do Trabalho do INSS. O Salário-Família referente ao mês do afastamento deve ser pago integralmente pela empresa e, o do mês da cessação do benefício pela Previdência Social.

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Tel: (21) 2583-9797

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CONFRATERNIZAÇÃO

Encontros de confraternização

O CDLRio promoveu no dia 17 de dezembro, em sua sede da Rua da Alfândega, o tradicional almoço anual de confraternização. Participaram do evento, membros da diretoria da entidade anfitriã, além de diretores do Sindilojas-Rio, empresários, representantes de entidades de classe e lideranças empresariais. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves apresentou um balanço das realizações do CDLRio e do Sindilojas-Rio ao longo de 2010 e, depois, agradeceu aos funcionários pelo apoio e dedicação. Em meio a um clima festivo e de muita descontração, foi promovida a troca de presentes. - A todos que se dedicaram para o engrandecimento de nossas entidades, CDLRio e SindilojasRio, o meu reconhecimento. Parabéns pelo trabalho

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e empenho dos diretores, funcionários e demais colaboradores que se esforçaram para maior aperfeiçoamento de nossas entidades – exaltou o presidente. Na foto, aspecto da confraternização quando falava o presidente Aldo Gonçalves. Outro evento de confraternização do CDLRio e do Sindilojas-Rio ocorreu no domingo, 5 de dezembro, em Vargem Grande, reunindo diretores e colaboradores das duas entidades. Participaram em meio à natureza, de churrasco, práticas esportivas e danças. Assim como aconteceu no almoço promovido pelo CDLRio, o presidente Aldo Gonçalves exaltou o encontro, destacando a união dos diretores e colaboradores.

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EVENTOS

DIREITO Comprador de imóvel assume riscos ao não exigir certidões judiciais

Quem compra imóvel “enrolado” em processo judicial fica sujeito a suportar as consequências, a menos que consiga provar que não tinha como saber da existência do litígio – e o ônus dessa prova é todo seu. Do contrário, o comprador terá de se submeter aos efeitos da decisão que a Justiça vier a dar à disputa entre o vendedor e a outra parte. A advertência foi feita na Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela ministra Nancy Andrighi, relatora de um recurso cujo autor tentava evitar a perda do apartamento que havia adquirido de um banco. Este, por sua vez, arrematara o imóvel em leilão, no curso de uma execução hipotecária. “O adquirente de qualquer imóvel deve acautelar-se, obtendo certidões dos cartórios distribuidores judiciais que lhe permitam verificar a existência de processos envolvendo o vendedor, dos quais possam decorrer ônus (ainda que potenciais) sobre o imóvel negociado”, afirmou a ministra. A decisão da Turma, contrária ao recurso, foi unânime. Em 1986, a Caixa Econômica Federal executou a dívida de um casal no Rio de Janeiro e levou seu apartamento a leilão, sendo arrematante o Banco Morada S/A. O casal entrou na Justiça e quase seis anos depois conseguiu anular o leilão. Enquanto a Justiça discutia os recursos do caso, em 1996 – quando já havia sentença anulando a arrematação – o Banco Morada assinou contrato de promessa de venda com outra pessoa, negócio finalmente concluído em 2001. Em 2007, o casal obteve decisão favorável à reintegração na posse do imóvel e ao cancelamento de quaisquer registros de transferência da propriedade para terceiros. O Código de Processo Civil diz que, na compra de um bem sob litígio, a sentença judicial estende seus efeitos ao comprador. Segundo a ministra Nancy Andrighi, essa regra deve ser atenuada para se proteger o direito do compra-

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Alexandre Lima, advogado do CDLRio

dor que agiu de boa-fé, “mas apenas quando for evidenciado que sua conduta tendeu à efetiva apuração da eventual litigiosidade da coisa adquirida”. Desde 1985, para a transferência de imóveis em cartório, a legislação exige que sejam apresentadas certidões sobre existência ou não de processos envolvendo o bem objeto da transação e as pessoas dos vendedores. “Não é crível que a pessoa que adquiO adquirente de re imóvel desconheça a existência qualquer imóvel da ação distribuída deve acautelar-se, obtendo em nome do procertidões dos cartórios prietário, sobretudo se o processo envolve o próprio bem”, acrescentou a relatora. Ela disse ainda que “só se pode considerar de boa-fé o comprador que adota mínimas cautelas para a segurança jurídica da sua aquisição”. O mais grave, no caso, é que, embora não houvesse registro da existência do processo junto à matrícula do apartamento no cartório de imóveis, ainda assim o contrato de compra e venda informava que o comprador tinha solicitado as certidões dos distribuidores judiciais, estando, em princípio, ciente das pendências existentes sobre o imóvel. O recurso foi interposto contra decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que já havia concordado com a reintegração do casal (os proprietários originais) na posse do imóvel. Ao tomar essa decisão, o TRF2 observou que nada impedia o comprador de mover ação indenizatória contra o Banco Morada, tanto pelo valor investido no negócio como por eventuais benfeitorias realizadas no apartamento, com as informações do Superior Tribunal de Justiça.

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ENDOMARKETING Paulo Bertone

Troquemos de lugar! O título é, sem dúvida, polêmico e revolucionário para os profissionais dessa área. Muitos chegam a discordar num primeiro momento, mas depois da ideia esclarecida, aceitam e concordam com a nova proposta. Se para eles muitas vezes é difícil a compreensão desse conceito, fico imaginando a reação de um profissional que não está diretamente ligado ao marketing. Para tentar facilitar o entendimento do que estou dizendo, vou colocar em prática o comportamento que todos os cidadãos deveriam ter com as pessoas do seu convívio, e que para mim é o melhor e mais completo conceito de marketing e endomarketing. Trata-se Marketing de ter humildade suficiente para trocar de lugar com não sobrevive indivíduos que fazem parte sem endomarketing. do seu dia a dia, sejam eles Endomarketing não clientes ou parceiros. Dessa forma você tem a oportuniexiste sem pessoas. São dade de conhecê-los, entenas pessoas que dão vida dê-los e, consequentemente, a vida das pessoas agradá-los. Agora vamos parar por um instante e pensar. Nas últimas 24 horas, você se lembra de ter sido atendido como gostaria? Você se sentiu satisfeito no supermercado, na farmácia, no restaurante ou tentando esclarecer uma dúvida pelo telefone com o seu banco? Ao fazer uma queixa com o telefonista do seu cartão de crédito, ou até mesmo na tentativa de marcar uma hora com a secretária do seu dentista, você recebeu a atenção esperada? Garanto que 90% dos leitores são capazes de responder que não se lembram da última vez em que foram atendidos como desejariam. Até quando, pergunto, os profissionais de marketing continuarão criando e anunciando estratégias e promo-

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empresário, consultor de Marketing professor da graduação e MBA de Varejo do IVAR

ções sem ter certeza de que serão capazes de cumprilas? Será que algum dia os departamentos de recursos humanos vão ter a sensibilidade de desenvolver procedimentos para realmente facilitar a vida dos clientes? Quando é que sentiremos os efeitos das pesquisas de opinião pública que nos chegam com tanta frequência, mas que, apesar disso, raramente nos trazem alguma melhoria?

Minha entrevista comigo Para poder esclarecer esta nova proposta, minha estratégia será aplicar o conceito básico de marketing e endomarketing, ou seja, vou trocar de lugar com meus leitores. Fazer uma entrevista comigo mesmo, porém com os questionamentos que você deve estar se fazendo agora. Por que você afirma com tanta convicção que marketing não sobrevive sem endomarketing? Porque não acredito em nenhuma estratégia de marketing que possa dar um resultado satisfatório, se você não preparar as pessoas da sua empresa, ou seja, não criar o comprometimento entre elas para poder satisfazer as reais necessidades do cliente. Porém, para você poder ter uma estratégia eficiente de endomarketing, primeiro precisa mostrar aos seus funcionários quem são os clientes, de que forma eles gostariam de ser atendidos, como eles se comportam. Deve orientá-los quanto ao tipo de esclarecimento que deve ser passado ao cliente, seja em relação ao serviço que você está prestando ou ao produto que está vendendo. Você deve capacitar as pessoas individualmente e em grupo, para que possa então ter uma política interna e consolidada de endomarketing. Dessa forma, você poderá dar prosseguimento às estratégias de marketing duradouras. Por isso, para que as ações de marketing

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sobrevivam, é fundamental elaborar uma estratégia de endomarketing. Por onde começar uma estratégia de Endomarketing? Estamos trabalhando com seres humanos, pessoas que, geralmente, não estão preparadas e, em muitos casos, não conseguem identificar quem são seus clientes. Isto porque elas não foram treinadas para perceber as características de cada um. Então, antes de iniciar uma estratégia de endomarketing de médio e longo prazo, nós temos de capacitar pessoas e, para capacitá-las, temos de realizar pesquisas para conhecermos melhor os nossos clientes internos. É fundamental reconhecer neles seres humanos com valores reais, que poderão ser agregados ou desenvolvidos pela empresa. Por isso, o início de tudo é o marketing pessoal, que vai transformar os funcionários em seres humanos com autoestima e comportamento adequado, e não robôs criados somente para agradar o cliente externo. Temos que ver o conteúdo das pessoas. Para você poder realizar uma boa política de endomarketing, deve agregar ou gerar valores, que são muitas vezes desconhecidos pelos próprios funcionários. O marketing pessoal vai ensinarlhes características como a ética, o compromisso com a sociedade, com o meio ambiente, com o seu parceiro e com a sua família. Assim, os valores agregados são eternos e os tornarão não apenas vendedores de sua imagem ou de ilusões, mas verdadeiros profissionais de qualidade, além de verdadeiros seres humanos. Como trabalhar o marketing pessoal em empresas com funcionários de diversas classes socioeconômicas?

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O marketing pessoal deve ser tratado como uma ferramenta que vai ser usada no decorrer da vida do indivíduo, independente da empresa em que ele trabalhe. São valores que devem ser agregados para sempre aos seres humanos. A ausência dessas características não está relacionada diretamente à classe econômica do indivíduo, pois uma pessoa pode ser formada, mas desconhecer um hábito básico de higiene ou ter um procedimento indesejável junto ao grupo. Devemos mostrar do que alguém precisa para gostar de si mesmo. Para fazer isso é necessário trocar de lugar com o seu funcionário. Que valores você considera fundamentais no seu desenvolvimento como ser humano? Nós temos de parar de buscar exemplos na malandragem, nas atitudes ilegais. Um ser humano consciente, por exemplo, é aquele que não rouba energia elétrica. Quando o indivíduo se conscientizar disso, vai ter moral para ensinar ao seu filho que ele também não deve roubar um objeto alheio. Aí também estamos falando de marketing pessoal, estamos propondo um ser humano melhor. Da mesma forma que não adianta entrar em um restaurante finíssimo, com uma bela decoração, onde o chef é qualificado no mundo inteiro, se o garçom que vem nos atender tem um odor desagradável. Nesse momento, o serviço que seria prestado ao cliente já foi comprometido . Por isso, nós temos que voltar aos ensinamentos básicos de higiene. Não é só para o momento de o garçom servir o cliente, mas para que ele se sinta bem, limpo e

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pronto para trabalhar. Contudo, é importante frisar que todos os funcionários da empresa devem participar de uma mesma reunião, desde o faxineiro até o presidente. Este último deve saber que não pode jogar papel no chão ou deixar de cumprimentar os demais funcionários apenas porque tem o cargo máximo. Além das reuniões e treinamentos, é necessário buscar a motivação das pessoas que trabalham na empresa. Isso pode ser feito com a bonificação em planos de saúde, vale-refeição e condições adequadas de trabalho. Quais serão os resultados após a implantação das estratégias de endomarketing? O resultado será a satisfação do seu cliente, ou seja, as estratégias de endomarketing irão viabilizar suas ações de marketing, além de facilitar a sua venda, a melhoria na prestação de serviços e a fidelidade dos seus clientes. Isto por que você tem uma equipe preparada para atendê-los da forma adequada. Os lucros aumentarão consideravelmente dentro da sua empresa, já que a equipe formada fará o cliente retornar sempre ao seu negócio com mais assiduidade e com a chance de consumir cada vez mais os seus produtos. O segredo do endomarketing é a satisfação do cliente externo, que, por consequência, vai trazer também a satisfação do cliente interno. É um somatório de ações que vai trazer um resultado final imensurável para os clientes internos, tais como: participação nos lucros; planos de cargos e salários; possibilidade de ascensão dentro da empresa; cursos e seminários, e muito mais. Sai cara a implantação de uma estratégia de endomarketing? Eu digo que é um investimento de médio e longo prazo, mas que se torna barato, pois é mais fácil manter um cliente do que tentar recuperá-lo. A melhor alternativa é ter clientes fiéis. É fácil e barato capacitar as pessoas, a partir do momento que você tem o retorno do seu público. Todos saem satisfeitos:

você, seus funcionários e seus clientes. De que forma uma empresa poderá iniciar esse trabalho que você propõe? Existem duas formas. A primeira é uma consultoria interna, para a qual você contrata um profissional ou uma firma especializada que possa avaliar a situação atual, o clima, as normas de procedimento, todas as características da empresa, e fazer também uma pesquisa de satisfação do cliente externo, com o objetivo de conhecer as reais necessidades do público-alvo. A partir desse momento, a firma ou profissional especializado vai adaptar à empresa a organização desejada para satisfazer essas reivindicações. Este é o grande diferencial desse tipo de consultoria: conhecer as necessidades do cliente externo e adaptar a empresa para supri-las. A outra forma é capacitar funcionários como gerentes de recursos humanos, profissionais de marketing, equipes de venda e outros supervisores, através de palestras e cursos para implantar uma estratégia de endomarketing dentro da empresa. Esse sistema é muito válido na escassez de recursos ou quando a empresa é muito grande e dispõe de pouco tempo para dar início à estratégia. As duas opções são válidas, desde que haja a mentalidade, a conscientização e o comprometimento dos dirigentes, seus funcionários e colaboradores, exercitando o princípio básico de trocar de lugar constantemente. Assim sendo, posso garantir que “Marketing não sobrevive sem endomarketing. Endomarketing não existe sem pessoas. São as pessoas que dão vida a vida das pessoas”. __________________________________________ * Mentor, autor e conferencista, desenvolveu método único de gestão de Negócios e Pessoas, onde apresenta a fusão perfeita entre Endomarketing, Pessoas e Marketing , adaptando as técnicas adquiridas por ele no exterior à realidade do mercado brasileiro.

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Quando publiquei estes conselhos “amigos-da-onça” em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

Ernesto Artur, cardiologista

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro. 8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e antiácidos. Eles vão lhe deixar tinindo.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde. 4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem. 5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc. 6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranquila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

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SAÚDE

Doze conselhos para ter um infarto bem sucedido

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos. 12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis. Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.

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FIDELIZAÇÃO

Cinco passos para o sucesso em vendas

A grande maioria das pessoas que trabalha com vendas deseja saber como agir para vender mais e ser bem sucedido na profissão. Pelo menos é a pergunta que mais ouço em meus eventos. Eu diria que o primeiro passo para ser bem sucedido em vendas é atrair para próximo de si pessoas de boa energia, que sejam otimistas e que tenham atitudes de vencedor e, ao mesmo tempo, afastar-se daquele tipo de gente “seca pimenteira”, que só sabe falar de problemas e É bom da vida alheia. Afinal de contas, enfatizar os vencedores falam sempre de que sem projetos e os derrotados da vida dos outros. muita disciplina Infelizmente, há muita gendificilmente alguém te negativa, que nunca deveria criará uma boa trabalhar em vendas, mas que é inteligência em atraida para a profissão por penvendas sar que poderá ganhar dinheiro sem muito esforço ou técnica. Elas são como as tempestades, que não duram muito, mas deixam um enorme rastro de destruição por onde passam. Para não ser arrastado pela força destruidora dos pessimistas, que só sabem reclamar da vida, salário, empresa, governo e que não vê a felicidade, mesmo que ela esteja a um palmo de seu nariz, você pode adotar as seguintes técnicas: 1: Evite usar frases negativas como: “é impossível”, ou “Isso não vai funcionar”, “eu não vou conseguir”, em vez disso, adote colocações como: “isso pode ser um bom desafio” ou “vamos precisar de algumas alternativas”, “vou encontrar uma boa maneira de fazer isso funcionar”. Faça como os vencedores: foque nas oportunidades, acredite sempre no sucesso e fique antenado aos bons ensinamentos, a exemplo do que enfatizava Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. 2: Pare de perguntar o que a profissão pode fazer por você e descubra o que você pode fazer para se tornar o melhor vendedor de todos os tempos. Daí, o primeiro passo é concentrar-se nas suas possibilidades e parar de reclamar de coisas sobre as quais você não tem controle, tais como: a economia, empresa,

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*Evaldo Costa, escritor, consultor, conferencista e professor

clientes etc. Priorizando o que você pode mudar e realizar, pela sua empresa, seus clientes, fornecedores, parceiros e por si mesmo, você conquistará o sucesso mais rápido do que espera; 3: Não fique muito tempo diante da televisão, ao invés disso, leia bons livros, ouça boas mensagens que o ajudem a viver melhor. Pare de reclamar de seus problemas pessoais, dos outros, da falta de dinheiro e pense na dádiva da vida que Deus lhe deu, na família, nos amigos, no alimento de cada dia, no lar que construiu etc. Use a sua energia para se manter na “pista” e em alto astral. 4: Oscile sempre. A vida ensina que a mudança é necessária e o sucesso é opcional. Quem não mudar por vontade própria, será mudado pelas circuntâncias da vida. Aquele que consegue mudar voluntariamente colhe os frutos frescos da nova vida. É como nos ensina Fernando Pessoa: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”. 5: Ajude a vida a lhe ajudar. Muita gente acha que vai subir na vida evitando a vitória do próximo. É justamente o contrário: o primeiro degrau na escalada para o suceso, já dizia o mestre Zig Ziglar, “consiste em ajudar as pessoas a conseguirem o que mais desejam”. Os maus hábitos, os pensamentos negativos e a falta de atitude são como furos no cano que transporta água para o reservatório de sua casa: quanto mais bombear mais água será desperdiçada. Diante do exemplo, o derrotado lamentará a perda e sentirse-á impotente para suplantá-la, já o vencedor tapará os buracos e seguirá sua jornada para o sucesso. Pense nisso e ótimo mês. *Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas” Site: www.evaldocosta.com; blog: http://evaldocosta.blogspot.com; e-mail: evaldocosta@evaldocosta.com

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CONSUMO

O consumidor

carioca

Luciana Casemiro em reportagem publicada em O Globo de 29 de setembro, embora seu enfoque tenha sido sobre reclamações de produtos e atendimentos no comércio, acabou oferecendo o perfil do consumidor carioca. A pesquisa entrevistou 401 pessoas, na faixa etária de 15 a 79 anos, de 88 bairros do Rio, de 15 a 23 de setembro último. A pesquisa pode contribuir para os lojistas aprimorarem o atendimento em suas lojas, comparando as respostas dos entrevistados com o atendimento oferecido. Na primeira pergunta onde realizam suas compras, 84% informaram que em lojas de rua; 72% em lojas de shoppings; 69% em quiosques, barracas, bancas de rua; 58% por telefone; 32% em lojas virtuais, e 19% em vendas de porta a porta. Em relação às vezes que faz compras por semana, em média, 11 vezes em lojas de rua; 9 em quiosques, barracas e bancas de rua; 7 por telefone, incluindo entrega em residência; 7 em lojas de shoppings; 3 em lojas virtuais, e 1 em vendas porta a porta. Já em relação a reclamações, 68% dos entrevistados não fizeram qualquer tipo de reclamação nos últimos três meses, ao contrário de 32% que reclamaram. As reclamações mais frequentes feitas pelos consultados: qualidade de produto (30%); não funcionamento do produto ou serviço (26%); desempenho do produto ou serviço (20%); valor do produto ou serviço (14%), e outras (10%), neste item foram considerados constrangimento, demora de entrega, demora na troca, entrega do produto, não consegue cancelar o serviço, propaganda enganosa, qualidade no atendimento.

SATISFAÇÃO Em relação ao grau de satisfação, os entrevistados informaram quanto à qualidade do produto adquirido em lo-

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jas de shoppings: 57% muito insatisfeitos; 22% insatisfeitos; 14% nem satisfeitos nem insatisfeitos; 4% satisfeitos, e 2% muito satisfeitos. Já com o atendimento recebido, 52% consideraram satisfeitos; 22% nem satisfeitos ou insatisfeitos; 17% muito satisfeitos; 6% insatisfeitos, e 2% muito insatisfeitos. Em lojas de rua, os entrevistados responderam sobre a qualidade do produto adquirido: 39% muito insatisfeitos; 24% insatisfeitos; 19% nem satisfeitos, nem insatisfeitos; 11% muito satisfeitos, e 7% satisfeitos.

SUGESTÕES Os entrevistados foram incentivados a oferecerem sugestões para o melhor atendimento nas lojas, sejam as de shoppings como as de rua: hh Manter o atendimento humano e acabar com o atendimento eletrônico. hh Deixar as regras mais claras e ao alcance dos consumidores. hh Treinamento para os funcionários. hh Aumento do número de pessoas no atendimento. hh Reduzir o tempo de espera no atendimento. hh Maior fiscalização das empresas pelos órgãos de proteção.

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ATENDIMENTO

Atendimento

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

A presente matéria encerra à série de artigos sobre Atendimento, cedida pelo autor. Matéria esta retirada de seu último livro, ainda em desenvolvimento, intitulado “Administração de Marketing”. O prof. Nelson Pereira da Costa tem em sua bagagem como autor de livros de Gestão Corporativa, os seguintes livros publicados:

“Marketing para Empreendedores” (Qualitymark); “Básico de Administração” (Pecos); “Tempo: Aprenda a Administrar” (Ciência Moderna); “Comunicação Empresarial” (Ciência Moderna); Análise do Resultado Empresarial (Ciência Moderna”. E também os livros editados “Problemas Corporativos” e “Documentos Empresariais”.

Avaliação do Atendimento - IV Embora já tenhamos visto o conceito de avaliação de desempenho, é sempre bom ressaltar que avaliar é comparar, por meio de um controle, os resultados obtidos com os padrões propostos anteriormente. Uma avaliação deve ter, de preferência, um relato escrito. A avaliação de desempenho, por mais bem que seja planejada, é sempre uma via de mão única. Assim, muitas pessoas encaram a avaliação de desempenho como algo negativo, embora a intenção seja positiva e educadora. Via de regra, as avaliações são contraproducentes, pois deixam de identificar os maus funcionários e de selecionar os bons. E isso cria desmotivação e estado de alerta. Todo e qualquer sistema de avaliação passa pelo avaliador que é humano. Como tal, ele colocará em jogo não apenas a competência do funcionário, mas, principalmente, a simpatia, a amabilidade, a sociabilidade, a reverência e outros aspectos que nada têm a ver com o trabalho do avaliador. Quando mal avaliado aquele que tem verdadeiro valor (ou que pensa ter) procura emprego em outras paragens. Os administradores não julgam apenas a mera capacidade de produzir resultados, mas também estão preocupados com o modo pelo qual os resultados são produzidos e

com as implicações no curto e longo prazos dos métodos utilizados. Embora nem sempre isto seja possível, a avaliação de desempenho, por confronto com o padrão deve, idealmente, ser feita numa base futura, de forma que os desvios possam ser descobertos antes de sua ocorrência real e evitados com remédios adequados. Entretanto, o administrador sagaz, que tem os olhos no futuro, pode, às vezes, predizer desvios do padrão. Na falta de tal habilidade, os mesmos devem ser aferidos. Um processo de controle inclui a avaliação. Mas, para se chegar a esta fase é preciso a etapa de medição. Assim, medir é determinar o grau a que se está progredindo em relação aos resultados (objetivos) esperados, isto é, reunir informações sobre o desempenho. A avaliação é importante para qualquer indivíduo e/ou organização, pois é através dela que se adquire senso crítico. Quando o superior reconhece a importância da avaliação e quando a avaliação não é encarada pelos subordinados como medida disciplinar, os benefícios podem ser grandes. O executivo avaliador também se beneficia com o processo. Ele é encorajado a analisar as responsabilidades de seus subordinados, as quais, afinal de contas, fazem parte de sua própria função.

Avaliação Profissional - A seguir alguns exemplos de questionários de avaliação profissional:

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Avaliação de atendimento em um hotel:

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BENEFÍCIOS

BRINDE ESPECIAL

Calendário de mesa de 2011

Junto com a presente edição da Empresário Lojista, os leitores estão recebendo o calendário de mesa de 2011, oferecido pelo CDLRio e Sindilojas-Rio.

COMUNICADO SINDILOJAS-RIO: DELEGACIA DE SERVIÇOS DO MÉIER A partir deste mês, a Delegacia de Serviços do Méier do Sindilojas-Rio está sendo desativada. As empresas associadas podem continuar a manter contatos com as demais delegacias de serviços da Tijuca, Madureira, Barra da Tijuca, Copacabana e Campo Grande, cujos telefones e endereços estão no portal www.sindilojas-rio.com.br Também na sede na Rua da Quitanda, 3, 10º andar ou pelo telefone 31256667.

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Por ocasião dos festejos do Dia do Marinheiro, no dia 13 de dezembro, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, foi agraciado com a Medalha Mérito Tamandaré. O evento aconteceu no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), na Penha, e foi presidido pelo comandante geral do Corpo de Fuzileiros Navais, almirante de esquadra FN, Alvaro Augusto Dias Monteiro. Durante a cerimônia foi lembrada a data de nascimento de Joaquim Marques Lisboa, o almirante Tamandaré, patrono da Marinha.

HOMENAGEM

Marinha homenageou personalidades

A Medalha Mérito Tamandaré é das mais expressivas condecorações da Marinha do Brasil. Foi criada através do decreto 42.111 de 20 de agosto de 1957 com o objetivo de agraciar autoridades, instituições, pessoas civis e militares que prestam serviços importantes no sentido de divulgar e fortalecer o trabalho desenvolvido pela Marinha do Brasil. Aldo Gonçalves recebeu a Medalha Mérito Tamandaré das mãos do diretor do Sistema de Armas da Marinha (DSAM), vice-almirante Elis Treidler Oberg (foto).

LIVROS

Ser + em Vendas Dr. Jô Furlan & Maurício Sita coordenam a edição do livro Ser + em Vendas, da Editora Ser Mais, reunindo artigos sobre técnicas e dicas de grandes especialistas para melhorar o desempenho em vendas. São 29 autores nacionais especializados na área de relacionamento com o consumidor. O livro oferece lições práticas e teóricas sobre como vender mais e melhor. São lições que poderão fazer muita diferença não só em relação à profissão como na vida do leitor. Ao final de cada artigo, há informações sobre o autor, inclusive seu site, e-mail e telefones para contato. Informações: http://www.negocios-de-valor.com/palestras_de_vendas_livro_ser_ mais_em_vendas.asp

janeiro 2011

Empresário LOJISTA

23


LEIS E DECRETOS CONSUMO

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

de serviços por parte das insti-

INÍCIO DA OBRIGATORIEDADE

tuições financeiras e demais ins-

DO USO NF-e - Prorroga o início

tituições autorizadas a funcionar

da vigência da obrigatoriedade da

pelo Banco Central do Brasil e dá

utilização da Nota Fiscal Eletrôni-

outras providências. Res. BACEN

ca - NF-e, pelo critério de CNAE,

nº 3.919, de 25 de novembro de

prevista no Protocolo ICMS 42/09.

2010 (DOU de 26.11.2010).

Prot. ICMS 191, de 30 de novem-

(PGD CNPJ/Cadastro Sincronizado

PAGAMENTO MÍNIMO NO CAR-

bro de 2010 (DOU de 01.12.10).

3.1), o Programa Gerador de Do-

TÃO DE CRÉDITO - Dispõe sobre

OBRIGATORIEDADE

cumentos do Cadastro Nacional

o pagamento do valor mínimo da

NF-e - Altera o Protocolo ICMS

da Pessoa Jurídica (PGD CNPJ ver-

fatura de cartão de crédito e dá

42/09, que estabelece a obrigato-

são web), o Aplicativo Classifica-

outras providências. Circ. BACEN

riedade da utilização da Nota Fis-

dor do Objeto Social (versão web),

nº 3.512, de 25 de novembro de

cal Eletrônica (NF-e) pelo critério

o Aplicativo Visualizador de Atos

2010 (DOU de 26.11.2010).

de CNAE e operações com os des-

Cadastrais do Cadastro Nacional

CANCELAMENTO DE NF-e - Dá

tinatários que especifica. Prot.

da Pessoa Jurídica (versão web),

nova redação ao art. 2° do Ato

ICMS 1921, de 30 de novembro de

o Aplicativo Visualizador/Defe-

COTEPE/ICMS n° 13/10 que altera

2010 (DOU de 01.12.10).

ridor

Comerciais

o Ato COTEPE/ICMS n° 33/08 que

OBRIGATORIEDADE DO USO NF-e

(versão web), o Aplicativo Visua-

dispõe sobre os prazos de cance-

Altera o Protocolo ICMS 42/09

lizador/Deferidor pelos Cartórios

lamento de NF-e e de transmissão

que estabelece a obrigatoriedade

de Registro Civil das Pessoas Ju-

de NF-e emitida em contingência,

da utilização da Nota Fiscal Ele-

rídicas (versão web), o Aplicati-

conforme disposto no Ajuste SI-

trônica (NF-e) em substituição à

vo Consulta de Remessa (versão

NIEF 07/05. ATO COTEPE/ICMS n°

Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo

web) e o Aplicativo Deferidor de

35, de 24 de novembro de 2010

critério de CNAE e operações com

Convenentes (versão web). Inst.

(DOU de 30.11.10).

os destinatários que especifica.

Norm. nº 1.087, de 29 de novem-

ESPECIFICAÇÃO

bro de 2010 (DOU de 30.11.2010),

NF-e - Altera o Ato COTEPE/ICMS

bro de 2010 (DOU de 01.12.10).

PROGRAMA GERADOR DA NF-e

49/09, que dispõe sobre as espe-

FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDI-

- Aprova o programa gerador do

cificações técnicas da Nota Fiscal

TO - Altera a Resolução nº 3.692,

Demonstrativo de Notas Fiscais

Eletrônica - NF-e, do Documento

de 26 de março de 2009, que dis-

(DNF), versão 3.0, define regras

Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica

põe sobre a captação de depósi-

para a sua apresentação e dá ou-

- DANFE e dos Pedidos de Conces-

tos a prazo com garantia especial

tras providências. Inst. Norm. nº

são de Uso, Cancelamento, Inuti-

proporcionada pelo Fundo Garan-

1.091, de 1º de dezembro de 2010

lização e Consulta a Cadastro, via

tidor de Créditos (FGC) e o valor

(DOU de 02.12.2010).

WebServices, conforme disposto

máximo da garantia previsto na

TARIFAS BANCÁRIAS - Altera e

no Ajuste SINIEF 07/05. ATO CO-

Resolução nº 3.400, de 6 de se-

consolida as normas sobre co-

TEPE/ICMS nº 36, de 24 de novem-

tembro de 2006. Res. BACEN nº

brança de tarifas pela prestação

bro de 2010. (DOU de 30.11.10).

3.931, de 3 de dezembro de 2010

PROGRAMA GERADOR DO CNPJ - Aprova o Programa Gerador de Documentos do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, versão 3.1

pelas

Juntas

TÉCNICA

DA

Empresário LOJISTA

USO

Prot. ICMS 193, de 30 de novem-

(DOU 06.12.2010.

24

DO


RECURSOS HUMANOS

Reflexão de Ano Novo

Estamos prontos para enfrentar os novos desafios do

ano novo ou os mesmos do ano anterior, porém com nova roupagem? Bem, quem trabalha em Recursos Humanos - RH deve estar sempre preparado para o que der e vier e quem não trabalha nessa especialidade também precisa se precaver, pois os obstáculos não escolhem núcleos. Lembram das dinâmicas de grupo nas quais de repente, como num passe de mágica, surge aquele candidato falante, totalmente desinibido que coloca os outros no chinelo? Nós, do RH, sentenciamos: conquistou a vaga, com certeza. Mas, em seguida, vem o teste final, aquele que pede uma redação descrevendo a biodiversidade brasileira. Eclipse total: Hein? Como assim? O que é isso? Uma espécie de caviar? Se for, nunca vi, não comi, eu só ouço falar! Pois é, era só barulho. Esses tipos faceiros estão soltos em locais públicos e privados, fazendo parte de todas as profissões, de todos os cargos e de todas as funções. São instigantes, dominadores, formadores de opinião e se acham os tais. Como disse o Raul Seixas, acertadamente, dão a impressão de terem nascido há dez mil anos atrás e não há nada neste mundo que eles não saibam demais. Prometem tudo, conhecem gente pra caramba e têm parentes lotados em todos os órgãos federais, estaduais e municipais. Mediante esses argumentos, entregamos a eles as nossas preocupações. Afinal, são os caras. Ocorre que mais tarde, analisando friamente, verificamos que não era bem assim. Diversos pontos ficaram pendentes de solução e não nos resta outra saída a não ser partirmos para o retrabalho. Ou seja, mais uma vez, só barulho. Os professores são exemplos clássicos. Frequentemente se deparam com alunos que interrompem a aula, monopolizam, fazem mil perguntas, às vezes para aparecer diante dos colegas e, em outras vezes para testar o conhecimento de quem está ministrando a aula. Vem a prova e os perguntadores oficiais ficam com notas abaixo da linha da pobreza. O fenômeno se repete: era só barulho. Como dissemos anteriormente, esta personalidade

janeiro 2011

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/ Financeiro do Sindilojas-Rio

está globalizada, portanto com amplas possibilidades de esbarrarmos com uma grande quantidade de pessoas desse tipo a qualquer momento e em qualquer circunstância, sem prévio aviso. Nas empresas, então, nem se fala. Parece ser o local predileto. Provavelmente porque sempre haverá plateia, seguidores e admiradores para os tais barulhentos. Haja tolerância para suportarmos o tranco. Na verdade, não há muito que fazer, pois a vida é assim mesmo: encontros e desencontros, altos e baixos. E quem lida com pessoas, lida com reações, lida com diferenças e, obrigatoriamente, deve tentar lidar com o equilíbrio. Para ilustrar o nosso comentário, prestemos atenção no ensinamento reflexivo que nos chegou pela internet, cujo título é “A Carroça”. “Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me para um passeio no bosque. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio, me perguntou: - Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa? Apurei a audição por alguns segundos e respondi: - Estou ouquem lida com vindo um barulho de pessoas, lida carroça. - Isso mesmo, é uma carroça vazia! com reações, Então lhe perguntei: Como pode saber se a lida com diferenças carroça está vazia se ainda não a vimos? – Ora, retrucou, é fácil saber quando uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, mais barulho faz! Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa que se mete em tudo, que conta muita vantagem, que interrompe a conversa dos outros querendo demonstrar ser a dona da razão, que se acha melhor que as outras e se porta de forma arrogante e orgulhosa, tratando o próximo com grosseria e prepotência, tenho a impressão de ouvir o meu pai dizendo: “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!” Contatos: rh@sindilojas-rio.com.br

Empresário LOJISTA

25


HISTÓRIA A História do Rio através de O Lojista A edição de maio de 1938 da revista O Lojista publicou a seguinte nota que, certamente, poderia ser publicada, com as devidas adequações, nesta edição Fonte da Foto: Marcelo Almirante 2007 - Memória do Transporte Públlico

Para descongestionar o tráfego A questão do tráfego nas ruas centrais da cidade já exigia em 1938, muitas providências das autoridades. Os ônibus “faixas-brancas” e o sistema de sinalização manual não acabaram com o congestionamento do tráfego, que consistia no maior problema urbano. A Inspetora de Trânsito e a Prefeitura estudam meios de evitar a morosidade dos veículos nas ruas de grande movimento do centro da Cidade. Os técnicos das repartições competentes procuravam as melhores soluções, lançando mão das experiências das grandes metrópoles, empenhados em conseguir um resultado satisfatório. As ruas eram estreitas e o número de veículos aumentava, anualmente, em proporção espantosa. Crescia a população, a Cidade mal dividida, não possuía zonas determinadas de comércio, indústria e residência. As autoridades federais e municipais se encontravam em muitas dificuldades, convencidas, porém de que só as reformas urbanas radicais, tais como o alargamento das

vias principais e a construção de metropolitano poderiam trazer o alívio desejável à livre locomoção dos veículos e dos pedestres. Naquele ano de 1938, a Inspetoria do Tráfego coordenara uma série de medidas capazes de eliminar os tropeços encontrados pelos veículos no centro da Cidade. A repartição estudara a distribuição mais perfeita dos lugares para o estacionamento dos carros de passageiros e de carga junto aos meios-fios, assim como a situação dos lotações etc... A Diretoria de Viação organizava um plano, que seria posto em experiência coma inovação de um sinaleiro para todo o tráfego. Seriam colocados dois postos de sinalização em pontos de grande movimento Como os postes eram do tipo adotado em Paris e a tentativa que se iria fazer era a continuação dos estudos da Diretoria de Viação para diminuir o descongestionamento do trânsito.

CONSUMO

O crescimento das livrarias no País O crescimento das livrarias nos três últimos anos foi de 10%. Segundo a pesquisa da Associação Nacional das Livrarias (ANL), o País, atualmente conta com cerca de três mil livrarias. A região Sudeste conta com 864 livrarias, com maior presença em São Paulo. Já a região Norte é a que tem menos livrarias, com participação de 3% em relação ao Brasil. A pesquisa mostra ainda que há no País, uma livraria para cada grupo de 64.255 pessoas. A Organização Mundial das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) recomenda uma livraria para cada 10 mil habitantes. O brasileiro ainda lê muito pouco. Em recente pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Ministério da Cultura, pouco mais da metade da população é leitora,

26

Empresário LOJISTA

lendo, em média, 4,7 livros anualmente. A pesquisa da ANL com 739 livreiros mostrou que, em 2009, 38% faturaram até R$ 350 mil e 24% entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão. Apenas um por cento das lojas informou receita entre R$ 9,6 milhões e R$ 20 milhões. O estudo levou em consideração o faturamento de cada livraria e não da rede como um todo. Apesar da consolidação do setor, 63% dos livreiros consultados são de lojas independentes, com apenas uma loja. Embora o alto percentual, essas pequenas varejistas representam apenas 30% da receita do setor, segundo informou o presidente da ANL, Vitor Tavares. Acrescentou que mais de 60% das livrarias vendem através da internet, mas esse canal representa no máximo 5% das vendas de livros.


GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, CDLRio, as consultas em novembro em relação ao mesmo mês de 2009, cresceram 5,6%, as dívidas quitadas 6,5% e inadimplência 0,8%. No acumulado dos 11 meses do ano (janeiro/ novembro) em comparação ao ano passado, as consultas, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 10%, 7,8% e 0,7%.

NOVEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2009

CONSULTAS

+5,6%

INADIMPLÊNCIA

+0,8%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,5%

TERMÔMETRO DE VENDAS

Cheque

MOVIMENTO DE CHEQUES

JAN. A NOV. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A NOV. DE 2009

Percentual CONSULTAS

+10,0%

INADIMPLÊNCIA

+0,7%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,8%

NOVEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A OUTUBRO A DE 2010

Percentual CONSULTAS

+9,9%

INADIMPLÊNCIA

+2,0%

DÍVIDAS QUITADAS

+14,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

NOV/10 - DEZ/09

Percentual

CONSULTAS

+8,2%

INADIMPLÊNCIA

+0,7%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,5%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

janeiro 2011

Empresário LOJISTA

27


TERMÔMETRO DE VENDAS

Vendas do comércio do Rio cresceram 16,1% em novembro Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio mostra que no acumulado de janeiro/ novembro as vendas aumentaram 13,1% Fortemente influenciado pelas compras antecipadas do Natal as vendas do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentaram 16,1% em novembro, em comparação com o mesmo mês de 2009. Os dados são da pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. No acumulado de janeiro/novembro as vendas aumentaram 13,1%, contra 4,2% em 2009. Nos ramos de atividades, o Ramo Duro (bens duráveis) aumentou 17,5%, e o Ramo Mole (não duráveis) 11,4%. A venda a prazo foi a modalidade de pagamento mais utilizada. Segundo o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, novembro é o décimo primeiro mês de resultado positivo e o bom resultado das vendas foi influenciado pelas compras antecipadas de Natal. “Além disso, o acumulado dos 11 meses indica que teremos o fechamento do ano registrando os melhores índices de crescimento dos últimos anos”, explica Aldo. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 14,5%, as da Zona Norte mais 9,9% e as do Centro mais 9%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Sul faturaram mais 18,4%, as do Centro mais 17,4% e as da Zona Norte mais 17,3%.

NOVEMBRO 2010 / NOVEMBRO 2009

NOVEMBRO/10

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+16,1

+13,6%

+18,4%

RAMO MOLE

+11,4%

+10,9%

+12,8%

RAMO DURO

+17,5%

+14,6%

+19,9%

NOVEMBRO 2010 / NOVEMBRO 2009 - Localização

Localização

Ramo Mole

Ramo Duro

+9,0%

+17,4%

NORTE

+9,9%

+17,3%

SUL

+14,5%

+18,4%

CENTRO

NOVEMBRO 2010 / NOVEMBRO 2009 - Categorias

Ramo Mole Confecções

+12,2%

Eletro

+17,7%

Calçados

+13,3%

Móveis

+16,5%

Tecidos

+3,9%

Jóias

+6,2%

Óticas

+4,3%

ACUMULADA DO ANO JAN-NOV 2010 / JAN-NOV 2009

JAN-NOV 2010

V. Real

Vendas à vista

MÉDIA GERAL

+13,1%

+11,3%

+14,7%

RAMO MOLE

+10,3%

+8,5%

+12,2%

+14,1%

+12,5%

+15,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (NOV/10 - DEZ/09)

V. Real +13,0%

Caso sua empresa se interesse

RAMO MOLE

em participar desta estatística, contate o

RAMO DURO

Vendas à vista Vendas a prazo +11,4%

+15,1%

+10,3%

+8,3%

+12,9%

+14,0%

+12,8%

+15,9%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

Vendas a prazo

RAMO DURO

MÉDIA GERAL

Centro de Estudos pelo telefone

28

Ramo Duro

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+11,5%

+8,4%

+14,3%

RAMO MOLE

– 6,9%

– 7,2%

– 6,0%

RAMO DURO

+18,1%

+14,7%

+20,9%

Empresário LOJISTA


Consumidores quitaram suas dívidas em busca do crédito para o Natal

GRÁFICOS CDLRIO

O comércio da cidade do Rio de Janeiro está comemorando o crescimento de 12,2% das dívidas quitadas em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi o recorde do ano, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. Isso mostra que o consumidor recuperou o crédito para as compras do Natal que, segundo os lojistas, devem registrar um crescimento nas vendas 15% superior ao de 2009. Os números revelam também que em novembro, a inadimplência cresceu 0,2% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) aumentaram 11,9%. No acumulado dos 11 meses do ano (janeiro/novembro) as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 6,8% e 8,7% e a inadimplência diminuiu 0,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

TERMÔMETRO DE VENDAS

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

NOVEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2009

Percentual +11,9%

CONSULTAS

+0,2%

INADIMPLÊNCIA

+12,2%

DÍVIDAS QUITADAS

JAN. A NOV. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A NOV. DE 2009

Percentual +8,7%

CONSULTAS INADIMPLÊNCIA

– 0,7%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,8%

NOVEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2010

Percentual CONSULTAS INADIMPLÊNCIA DÍVIDAS QUITADAS

+9,9% – 13,9% +1,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

NOV/10 - DEZ/09

Percentual

CONSULTAS

+8,0%

INADIMPLÊNCIA

– 0,6%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,1%

janeiro 2011

Empresário LOJISTA

29


Obrigações dos lojistas para fevereiro/2011

ÍNDICES

01/02 - DCT

07/02 – DACON – Mensal

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 05/02 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 07/02 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1) 07/02 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 07/02 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de dezembro/2010. 10/02 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. 12/02 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior. 15/02 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de janeiro/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/ Pasep, CSLL ). 18/02 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (janeiro/2011) *18/02 – INSS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

21/02 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de dezembro/2010.

> Calendário de IPTU 2011 Prazo-limite de entrega referente ao mês 01/2011

1

11/02

2,3 e 4

14/02

5

15/02

6

16/02

7

17/02

8

18/02

9e0

21/02

Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *25/02 - PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 26/02 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de novembro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 26/02 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 26/02 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011

Pagamento á Vista com Desconto de 7%

1ª Cota

0e1

10/02

10/02

2e3

10/02

10/02

4e5

10/02

10/02

6e7

11/02

11/02

8e9

11/02

11/02

Final de Inscrição

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). *25/02 - COFINS

07/02 – ISS

> GIA/ICMS - 02/2011

30

*25/02 - COFINS

Empresário LOJISTA

Remuneração Até R$ 573,58 De R$ 573,59 até R$ 862,11 Acima de R$ 862,11

Valor da Quota - R$ 29,41 20,73 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas.


> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 16 de junho de 2011

PERCENTUAIS APLICADOS

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

Empresa de Pequeno Porte

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

ANEXO III Serviço (I)

ANEXO IV Serviço (II)

4,00%

11 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

De R$ 120.000,01 a R$

240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De R$ 240.000,01 a R$

360.000,00

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

De R$ 360.000,01 a R$

480.000,00

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

De R$ 480.000,01 a R$

600.000,00

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

De R$ 600.000,01 a R$

720.000,00

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

De R$ 720.000,01 a R$

840.000,00

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

De R$ 840.000,01 a R$

960.000,00

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a partir do exercício de 2011

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

Acima de R$ 3.743,19

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

Ano-calendário

Quantia a deduzir, por dependente, em R$

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

2010

150,00

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS. até o momento da publicação não foi alterada tabela acima *

Base de Cáculo mensal em R$ Até 1.499,15

Parcela a Deduzir do imposto em R$

-

-

7,5

112,43

De 2.246,76 a R$ 2.995,70

15

280,94

De 2.995,71 a R$ 3.743,19

22,5

505,62

27,5

692,78

De 1.499,16 a R$ 2.246,75

> Calendário de Pagamento do IPVA - 2011

Salário Mínimo Nacional

Final da placa do veículo

Pagamento Antecipado com Desconto de 10%

Vencimento Integral sem Desconto

0

12/01/2011

11/02/2011

1

13/01/2011

15/02/2011

2

19/01/2011

17/02/2011

3

25/01/2011

23/02/2011

4

08/02/2011

11/03/2011

5

16/02/2011

22/03/2011

6

24/02/2011

29/03/2011

7

03/03/2011

06/04/2011

8

04/03/2011

07/04/2011

9

16/03/2011

14/04/2011

R$ 540,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08) Até o fechamento desta edição da Empresário Lojista, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro não havia aprovada a tabela dos Pisos Regionais do Estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Lei 5357, de 13.12.08. Tão logo a tabela dos Pisos seja publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro será divulgada no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br)

INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos

> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 16 de Junho de 2010 Salário de contribuição (R$)

Alíquota %

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.106,90

8,00

De 1.106,91 até 1.844,83

9,00

De 1.844,84 até 3.689,66

11,00

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Portaria nº 408, de 17 de agosto de 2010, publicado no DOU DE 18/08/2010 Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso. A partir da competência abril/2007, para o segurado contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa, que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo dos salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

Contrato de experiência (máximo: 90 dias)

R$ 510,00

Pisos Salariais:

R$ 576,00 R$ 585,00

1ª faixa 2ª faixa

Operador de Telemarketing

R$ 590,00

Garantia mínima de comissionista

R$ 660,00

Ajuda de custo a comissionista

R$ 23,00

Quebra da caixa

R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h

R$

8,50

R$

8,50

Benefício social familiar - empregador

R$

4,50

empregado

R$

0,50

Jantar, após 18:30h

As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

janeiro 2011

Empresário LOJISTA

31

ÍNDICES

Até R$ 120.000,00

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54 (valor máximo)

(R$) Microempresa

Salário de contribuição (R$) 510,00 (valor mínimo)

ANEXO II Indústria

Enquadramento

ANEXO I Comércio

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

ANEXO V Serviço (III)

SIMPLES NACIONAL


OPINIÃO

Cadastro Positivo Vai Esperar

Aldo Carlos de Moura Gonçalves, Presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio

O Senado aprovou a criação do Cadastro Positivo, projeto de lei nº 263, após quase dez anos no Congresso, mas o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, num de seus últimos atos, vetou, transformando-o na Medida Provisória 518. O pretendido banco de dados irá inserir informações positivas sobre obrigações honradas por consumidores de produtos ou serviços, quando adquirirem tais bens que envolvam concessão de crédito ou financiamento. Em consequência, os bons os bons pagadores pagadores passarão a ser privilegiados, pois serão reconhecidos além do atendimento e favorecidos com taxas no setor de crediário menores de juros ser mais rápido, os juros tenderão a ser mais baixos. O Cadastro Positivo além de incentivar bons pagadores, contribuirá para aumentar a segurança na concessão de crédito, além de reduzir as altíssimas taxas de juros atualmente praticadas no mercado de consumo brasileiro. O bom pagador até agora é igualado ao mau, pois os percentuais de juros são os mesmos para ambos. Isto porque os juros são calculados considerando o risco dos que não pagam ou o fazem com atraso. Isto é, os adimplentes são punidos, pagando juros como se participassem do grupo de risco.

32

Adotado o Cadastro Positivo, já em prática em mais de 50 países, os bons pagadores serão reconhecidos e favorecidos com taxas menores de juros. Acresce, ainda, que nos países que adotaram o sistema, a inadimplência caiu, em média, mais de 40%, segundo os professores norte-americanos John Barron e Michael Staten. Há, ainda, informações de que a medida aumenta a oferta de crédito. Em dezenas de países pesquisados pelo Banco Mundial, o aumento do sistema de crediário foi de 20% em três anos. O jornal Brasil Econômico ao comentar a aprovação do projeto de lei pelo Senado criando o Cadastro Positivo, lembrou que, em estudo em 1981, “o então futuro prêmio Nobel Joseph Stiglitz e seu colega Andrew Weiss já falavam que a assimetria de informações no mercado de crédito levava à seleção adversa, em que clientes bons e caloteiros acabavam pagando o mesmo juro”. A agora o novo formato do Cadastro Positivo, transformado na Medida Provisória 518, retornará à apreciação do Congresso Nacional. O Cadastro Positivo continuará a ser a antiga reivindicação dos lojistas e dos consumidores, pois proporcionará redução dos juros e distinção entre os bons e os maus pagadores. Façamos votos para que a MP do Cadastro Positivo seja aprovada no prazo legal pelo Congresso, para que não se tenha nova proposta de lei e esperar mais dez anos para a sua aprovação.

Empresário LOJISTA


janeiro 2011

Empresรกrio LOJISTA

33


34

Empresรกrio LOJISTA

www.sindilojas-rio.com.br


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