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DO PRESIDENTE
MENSAGEM
Desoneração da Folha de Pagamento O Governo está prometendo reduzir a carga tributária das empresas. Promessa bem antiga, mas esperamos que a Presidente Dilma Rousseff cumpra essa sua proposta de campanha eleitoral. Um dos pesos que sobrecarrega as empresas, em particular às do comércio, é o recolhimento para a Previdência Social. Inclusive é um dos motivos para empresários limitarem o número de empregados. Atualmente, as empresas recolhem 20% do valor da folha de pagamento para o INSS, à exceção das micro e pequenas empresas e dos empresários autônomos, que são isentos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, em diversas ocasiões, tem declarado que o Governo estuda a redução do percentual, não apenas para aliviar a carga tributária, mas principalmente para incentivar o emprego. A proposta do Governo é reduzir a alíquota de 20%. Caso o Governo efetive a proposta, começará um alento para os empresários. Evidentemente que o Ministério da Fazenda e a Previdência Social estão procurando outras fontes tributárias para compensar a perda de recursos, hoje estimada em cerca de R$ 95 bilhões. Uma das alternativas é a de compensar a perda do imposto para financiar a Previdência Social aumentando o PIS/Confins, que incidem sobre o faturamento. Embora esta opção não seja das melhores, começaria a aliviar a carga tributária, uma vez que o empresário contribuiria para a Previdência Social em função de suas vendas. Vendeu mais, recolheria mais; vendeu menos, a contribuição seria menor. E não se obrigaria a recolher, como ocorre atualmente, o percentual de 20% da folha de pagamento de seus empregados, mesmo tendo faturamento negativo. Há necessidade premente que o Governo tome iniciativas para a efetiva redução tributária, caso contrário haverá o risco de um número extremamente elevado de empresas ter de encerrar suas atividades, devido à excessiva carga tributária. Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio
SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE
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ROAD-SHOW VAREJO BRASIL
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CENTRO ATRAI LOJISTAS
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SERVIÇOS DO NÚCLEO FISCO/TRIBUTÁRIO
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FRENTE PARLAMENTAR SUPERSIMPLES
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TERMÔMETRO DE VENDAS
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DIA DO COMERCIANTE
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OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS
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TESTE CLT
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RFID - PALAVRA MÁGICA
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CAPA
Centro do Rio na mira das grandes redes do varejo Diversos fatores desencadeados numa espécie de “efeito dominó” como a falta de investimentos públicos e privados e o consequente aumento dos camelôs, da mendicância e da violência fez com que ao longo dos anos muitas empresas saíssem do Centro do Rio, agravando a degradação econômica, social e cultural a que a metrópole carioca foi condenada em um processo que teve início nos anos 60, quando o Rio perdeu a condição de Capital da República. Hoje, porém, uma nova realidade está surgindo. O que antes era “velho” se tornou antigo, o que era “brega” virou cult e o que um dia foi desprezado, hoje é disputado. E assim o Centro do Rio começa a ressurgir em todas as áreas de atuação - social, cultural e econômica, com uma impressionante força que impulsiona um acelerado processo de revitalização. O ressurgimento da boemia da Lapa com badaladas casas noturnas, os novos e gigantescos empre-
“Quanto mais a região atrair as pessoas para eventos de lazer, mais o varejo será beneficiado” Jorge Carvalho Bittencourt, professor do Ibmec
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endimentos como o Centro Empresarial Senado onde a Petrobras irá se instalar, as torres gêmeas da Avenida Chile, bem como a revitalização da área do Cais do Porto e a restauração de inúmeras ruas, prédios e patrimônios históricos, estão desenhando um novo perfil desta importante região. Tudo isso, aliado a uma enorme infraestrutura está fazendo com que as grandes redes de lojas do varejo comecem a enxergar esta realidade, voltando seus olhos agora para o Centro. Na esteira da revitalização e do aumento de residências, o tradicional bairro da Lapa vem atraindo pessoas de todos os lugares do Rio. O comércio local está ganhando novas lojas, deixando para trás a marca de que a Lapa é apenas um bairro boêmio. Grandes redes de lojas como Casa & Video, Lojas Americanas, O Boticário e Cacau Show já se instalaram, e a expansão não deve parar por ai.
A busca por grandes espaços, no entanto, é a grande dificuldade que as grandes redes de varejo estão enfrentando para expandir seus negócios no Centro. Entre as que atualmente procuram pontos comerciais na região estão as grifes Vila Romana, Osklen, Zara e Borghese. - Existem poucos espaços livres para construção e quem hoje ocupa uma grande loja não quer sair em razão desta impressionante revitalização - alerta o economista e professor do Ibmec, Jorge Carvalho Bittencourt. O especialista entende que o Centro com suas igrejas e construções antigas de grande beleza arquitetônica, seus estabelecimentos comerciais e locais centenários que guardam parte importante de nossa história dão à região um grande diferencial que, se bem explorado, pode ser bastante lucrativo. Como exemplo, ele cita a casa noturna Rio Scenarium, na Rua do Lavradio, que atrai diariamente um enorme público, inclusive de classes A e B, e mistura beleza arquitetônica, antiquário e o que o carioca tem de mais conhecido no mundo: sua alegria e samba de raiz. Para Jorge Bittencourt, a abertura de inúmeras instituições de ensino (universidades e faculdades) em pontos estratégicos do Centro atraiu um público seleto econômica e culturalmente, e, isso, foi fundamental para o processo de retomada do crescimento que hoje se observa. Agora, segundo ele, chegou a vez do varejo despertar para esta realidade. - É por isso que as grandes redes estão querendo miEmpresário LOJISTA
grar para o Centro. Esta é uma tendência que irá impulsionar mais ainda o comércio da região. Na opinião do professor do Ibmec, os lançamentos imobiliários, a restauração de mais de 200 prédios públicos e a revitalização da Lapa, tornou o Centro uma área extremamente valorizada e cobiçada por milhares de pessoas que passaram a querer morar perto do local onde trabalham. Jorge Bittencourt revela que outros fatores também contribuíram para a revitalização como os investimentos grandiosos da iniciativa privada que possibilitaram avanços em todos os segmentos da economia, inclusive, criando uma miscigenação da atual população. - Hoje o que se percebe no Centro é o encontro de pessoas de classes sociais diferentes e idades diferentes, consumindo excessivamente e de forma harmônica, coisa que nunca se viu antes. São consumidores interessados em partilhar espaços livres, focados inteiramente ao entretenimento, lazer e comodidade. Com essa mudança de comportamento das pessoas que moram, trabalham e frequentam o Centro, o comércio só tem a ganhar. Quanto mais a região atrair pessoas para eventos de lazer, mais o varejo será beneficiado.
Conhecedor profundo das mudanças que estão ocorrendo no Centro, Jorge Bittencourt acrescenta que hoje muitos estabelecimentos estão ampliando o horário de fechamento para mais tarde, visando atender a demanda, principalmente em relação ao imenso público de jovens que estudam à noite no Centro. Para ele, o fato de grifes mais elitizadas estarem procurando lojas na região, é algo muito positivo que irá refletir favoravelmente no varejo já que contribuirá para que outras grifes do mesmo nível de consumidores venham para o Centro – local, que, na sua avaliação, ainda é carente de lojas voltadas para consumidores de melhor poder aquisitivo. - O comércio do Centro não está focado na classe A mas isso é uma questão de pouco tempo. A presença de grifes mais sofisticadas é uma forte tendência para atender ao público de poder aquisitivo alto que existe e cresce cada vez mais na região. Hoje, no Centro, o único segmento do varejo focado para este público é o de joalheria. Lá, estão instaladas as mais sofisticadas joalherias: H.Stern, Natan e Amsterdam Sauer.
“Todos vão sair ganhando, nós lojistas, os consumidores e a população em geral” Ênio Carlos Bittencourt, presidente da Saara
Um dos principais polos de comércio a céu aberto do País, a Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega) está sendo beneficiado com a revitalização do Centro. Além de atrair atualmente turistas e uma vasta clientela de melhor poder aquisitivo, a região será incrementada mais ainda com as obras de reestruturação pública anunciadas recentemente pela Prefeitura do Rio. Pelo projeto, a região ganhará novo visual através de uma série de obras que inclui reformas em todas as calçadas e nas 11 ruas que compõem a Saara. O atual piso das ruas, de pedras de concreto, serão substituídos por blocos de granito e ainda será feito o nivelamento com as calçadas. Feliz com a revitalização, o presidente da Saara, Ênio Carlos Bittencourt, está eufórico com as novida-
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des e as mudanças que irão ocorrer no local. De acordo com ele, a Rua Buenos Aires será uma das mais beneficiadas pois ganhará iluminação modernizada com instalação de luminárias em formato de disco e toda a fiação passará a ser subterrânea. Além disso, será fechada aos carros, acabando de vez com os enormes transtornos causados pelo excesso de veículos que circulam na tradicional rua do Centro. - A revitalização das ruas da Saara é uma reivindicação antiga que finalmente agora vamos ser atendidos. Há muito tempo vínhamos mantendo contato com as autoridades competentes tentando conseguir melhorias para a região. Além de problemas com iluminação e calçamento, as ruas da Saara sofrem com obstrução da rede fluvial e falta de banheiros públicos. Com a implantação do projeto anunciado pela
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Prefeitura, todos sairão ganhando - nós, lojistas, os consumidores e a população em geral. Ênio Bittencourt observa que o Centro nunca esteve tão movimentado como hoje e lembra o esvaziamento que a região sofreu durante as últimas décadas. Agora, no entanto, ele ressalta que a situação é bem diferente e irá melhorar bem mais em função da realização dos mega eventos esportivos de 2014 (Copa do Mundo), e 2016 (Olímpiadas). - Com certeza a realização dos eventos esportivos programados para os próximos anos vai colocar o Rio num patamar de destaque e o Centro será uma das áreas mais beneficiadas. Haverá in-
vestimentos em toda a parte, o que irá contribuir para a valorização desta importante área histórica e cultural. Sobre a questão do varejo, o Centro ainda não está preparado para atender o público de classe A, Ênio assinala que muitos lojistas estão percebendo esta situação, e por isso várias marcas renomadas começam agora buscar pontos comerciais em locais de grande movimento. - É uma tendência que vai se tornar uma febre já que hoje existe uma grande conscientização por parte dos lojistas que lidam com o público A para a necessidade de estarem presentes também no Centro da cidade.
“Trata-se de uma região peculiar. O lugar reúne pessoas de todas as classes sociais, por isso tem um mercado muito eclético” Robert Jacob dono do Vertical Shopping
Com 60 lojas e cinco restaurantes, o Vertical Shopping, também vive um excelente momento. A criação do centro comercial em plena Rua Sete de Setembro, não foi uma ideia que veio por acaso, como pode parecer a princípio, mas fruto da visão empresarial e da experiência acumulada ao longo de muitos anos de trabalho do economista e administrador Robert Jacob. Pioneiro no País, Robert idealizou a criação do centro comercial em um edifício de 13 andares, com o objetivo de dar ao público feminino as características e todos os benefícios que qualquer shopping tradicional oferece. O empresário lembra que a criação do projeto surgiu, em 2003, justamente na época em que o Centro dava seus primeiros sinais de revitalização em razão do ressurgimento da Lapa e da maior atenção das autoridades públicas para a região. - O Centro sofreu um processo de esvaziamento muito grande, com várias empresas transferindo-se para a Barra da Tijuca e em menor escala para outros bairros. Mas, agora a coisa mudou. Muitas dessas empresas estão voltando para o Centro e inúmeras outras se instalando aqui, principalmente depois da descoberta do pré-sal. Creio que o Centro vive uma nova era. Para Robert Jacob, só agora o Centro do Rio está se adequando a uma realidade mundial, pois os valores dos imóveis eram de fato muito baixos até há alguns anos, porém, atualmente, estão praticamente no mesmo patamar dos centros das grandes cidades do mundo como Paris, Londres e Nova Iorque. - Não sei se é uma “bolha”. A verdade é que os imóveis no Centro do Rio estão tendo uma valorização
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enorme assim como os aluguéis que tiveram recentemente aumento de cerca de 90%. Creio que a questão do crescimento desta região nos últimos anos está beneficiando toda a cadeia produtiva de nossa economia já que vem alavancando a produção da indústria, do comércio, da prestação de serviço e do turismo. Adepto às pesquisas de mercado, tanto quantitativa como qualitativa, Robert Jacob destaca que a ideia de criação do Vertical Shopping nasceu da necessidade constatada por ele de aglutinar lojas especializadas em moda feminina com o objetivo de aproveitar o grande potencial de consumo do Centro. - Trata-se de uma região peculiar. O lugar reúne pessoas de todas as classes sociais e, por isso, tem um mercado muito eclético. O problema é que a grande maioria dessas pessoas não tem muito tempo para as compras. Elas aproveitam a hora do almoço ou uma ida rápida a alguma loja quando saem do trabalho, porque estão cansadas e querem ir logo para casa. Daí o sucesso do Vertical Shopping – um lugar aprazível onde pode-se visitar diversas lojas em pouco tempo e, o que é melhor, com o conforto, a segurança e todos os atrativos que os grandes shoppings oferecem. E para os que ainda têm alguma dúvida sobre a revitalização do Centro, Robert Jacob anuncia que tem projetos para ampliar o Vertical Shopping. Entre os planos, a construção de mais três andares e a instalação de mais um elevador, desta vez panorâmico, a fim de dar mais comodidade a uma clientela de bom gosto e que não para de crescer no Centro do Rio.
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COMÉRCIO SERVIÇOS
Associação Comercial do Rio tem novo Presidente O advogado e empresário Antenor Barros Leal tomou posse, no dia 10 de junho, na presidência da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Eleito por unanimidade, Antenor foi empossado para o biênio 2011/2013, e chega com a meta de transformar a Casa de Mauá no principal local de negócios do Estado. Na cerimônia, o presidente do Conselho Superior, Humberto Motta, também foi empossado. O evento foi transmitido ao vivo pela TV ACRJ, com sinal disponível na internet. O presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, prestigiou o evento, tendo sido reconduzido ao cargo de presidente do Conselho Empresarial do Comércio de Bens e Serviços da ACRJ. Antenor Barros Leal chega com a proposta de promover a ACRJ, e transformá-la em um centro de debates entre empresários e o poder público, tendo em vista os grandes eventos esportivos que a capital fluminense receberá nos próximos anos. Antenor lembrou que o Rio de Janeiro é a porta de entrada do Brasil, e vai receber a Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. E para que isso se transforme em progresso e beneficie a população, a ACRJ vai focar principalmente nas pequenas e médias empresas na gestão de Barros Leal. - Precisamos fomentar o volume de negócios na cidade, e os pequenos e médios empresários são muito importantes neste processo. E não podemos permitir que os recursos empregados na preparação da cidade para a Copa e Olimpíadas, pelo poder público ou iniciativa privada, sejam desperdiçados - declarou Antenor Barros Leal, que elogiou o trabalho do seu antecessor, José Luiz Alquéres, acrescentando que dará continuidade ao trabalho realizado. Cerca de 600 pessoas, entre membros da ACRJ e autoridades civis, militares e religiosas, compareceram à posse de Antenor Barros Leal. Grandes Beneméritos e Beneméritos também marcaram presença na festa. O 1° vice-presidente, Marco Polo Moreira Leite, e o 2° vice-presidente, Francisco Horta, também foram empossados no evento, assim como toda a diretoria administrativa. O ex-presidente José Luiz Alquéres, os novos vice-presidentes, e o presidente do Conselho Superior, Humberto Motta, integraram a mesa, assim como o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Em seu discurso, Eduardo Paes exaltou a importância da parceria do poder público com a ACRJ, citando como exemplos as obras do Porto Maravilha e a Nota Fiscal Eletrônica.
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O novo presidente, Antenor Barros Leal, o presidente do Conselho Superior, Humberto Motta, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, na cerimônia de posse.
A mesa foi composta ainda pelo presidente do Tribunal de Justiça, Manoel Alberto Rebêlo dos Santos; o presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), deputado Paulo Melo; o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno; o presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Eduardo Eugênio Gouveia Vieira; o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rogério Amato; o presidente do Sebrae/RJ, Jésus Sebastião Mendes Costa; o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), entre outras autoridades.
O presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, com o presidente da ACRJ, durante o evento
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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: empresariolojista@ sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; VicePresidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg. prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 2217-5000 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: Roberto Tostes
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COMÉRCIO
Supersimples: Frente Parlamentar é lançada na Alerj Do alto do plenário, o presidente do Sebrae/RJ, Jésus Mendes Costa; a subsecretária estadual de Comércio e Serviços, Dulce Ângela; o deputado Roberto Henriques; o presidente da Conaje, Eduardo Machado, o deputado Pepe Vargas; os deputados André Corrêa e Otávio Leite; o presidente do Sebrae nacional, Luiz Barreto e a presidente do Sescon-RJ, Márcia Tavares
As propostas de alteração no Projeto de Lei Complementar 591/10, que modifica a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, a Lei do Supersimples, foram amplamente debatidas no dia 13 de junho, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, durante o lançamento da Frente Parlamentar Fluminense em Defesa das Micro e Pequenas Empresas. O evento reuniu parlamentares estaduais, federais, empresários, representantes do Sebrae e de entidades de classe como o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, a presidente do Sescon/RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio), Márcia Tavares e a diretora da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Marta Arakaki. Organizado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, a cerimônia, realizada no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, contou com a participação dos coordenadores da Frente Parlamentar de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio, deputados Otávio Leite e André Corrêa, e da subsecretária estadual de comércio e serviços, Dulce Ângela Procópio, que representou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno. Em seu discurso, a subsecretária destacou o papel do Estado do Rio no fortalecimento das micro e pequenas empresas junto a diversos parceiros institucionais. Entre as ações, o apoio às empresas instaladas em APLs (Arranjos Produtivos Locais). O líder do governo na Alerj, André Corrêa (PPS), defendeu o reajuste dos limites de faturamento das micro e pequenas empresas na tabela de enquadramento do Supersimples ao lembrar que somente as empresas com faturamento anual até R$ 2,4 milhões por ano podem aderir ao Simples Nacional. Assegurou que ao aumentar o limite, o governo conseguirá fazer com que os empresários paguem menos impostos e menos INSS e gerem mais empregos. Também o deputado Otávio Leite defendeu a correção da tabela e destacou a importância das micro e pequenas empresas para o nosso Estado. - Todos os grandes eventos que o Rio irá receber nos próximos anos terão suporte total desses empreendedo-
res. Com a Frente Parlamentar versão fluminense vamos intensificar mais ainda a luta em prol dessas empresas que geram milhares de empregos e ajudam a fomentar a nossa economia – completou Otávio Leite. Membro do Fórum Permanente, a presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio de Janeiro (Sescon/RJ) Márcia Tavares, falou sobre os reflexos, avanços e desafios da atual Lei do Supersimples e dos problemas que as micro e pequenas empresas enfrentam atualmente, inclusive das dificuldades na legalização e no regime de Substituição Tributária. O lançamento da Frente Parlamentar Fluminense, contou ainda com as presenças do presidente da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas no Congresso Nacional, deputado Pepe Vargas; do presidente do Sebrae/RJ, Jésus Mendes Costa; do presidente do Sebrae nacional, Luiz Barreto, e do presidente do Conselho Consultivo da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), Eduardo Machado. Em análise na Câmara Federal, o Projeto de Lei Complementar 591/10 muda uma série de regras. O foco central da proposta altera o Simples Nacional e corrige os valores de enquadramento para as microempresas elevando o faturamento limite de R$ 240 mil para R$ 360 mil por ano. No caso das empresas de pequeno porte, o faturamento anual passaria de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões e do micro empreendedor individual, o faturamento subiria de R$ 36 mil para R$ 48 mil.
CORREÇÃO DA TABELA DE ENQUADRAMENTO, JÁ! Quem desejar participar da mobilização para aprovação no Congresso Nacional das mudanças do Projeto de Lei Complementar 591/10, devem aderir ao abaixo-assinado na internet, acessando o portal www.euquerosimples.com.br. julho 2011
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VAREJO Viviane Sant´Anna
Varejo carioca segue a moda
aluna do curso de Jornalismo da UniverCidade-Ipanema*
No mercado dos retalhos, fidelização e variedade dos produtos são as palavras de ordem para conquistar o cliente e seguir crescendo no negócio. Mas, como assim mercado dos retalhos? É que na terra dos nossos colonizadores o varejo é conhecido como retalho. Na essência, o mercado continua o mesmo: a venda de produtos ou serviços em pequenas quantidades, ao contrário do atacado. No Rio há um varejo em cada esquina. Faz parte da vida dos cariocas comprar, pesquisar, pechinchar e garantir sempre o menor preço. Para os comerciantes, os desafios são progressivos. Segundo a Universidade do Varejo, em pesquisa com 300 gerentes das cidades, algumas dificuldades foram encontradas para o exercício da função, tais como conhecer o público-alvo da loja e manter o estoque sempre atraente para os consumidores. Para Juedir Teixeira, consultor varejista e vice-presidente de marketing do Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio), estudar o cliente, perceber o seu comportamento, se é inquieto e apressado, identificando a necessidade dele aliada ao conhecimento do que se vende, são passos importantes para se fechar uma boa venda: “Abordar o cliente com o brilho nos olhos e sorriso nos lábios, sondá-lo usando todos os sentidos também faz parte do bom atendimento no varejo”. Na hora de montar estratégias de fidelização do público comprador, não se pode esquecer da internet, das vendas pelo e-commerce, e, claro, desse perfil de clientela que se expande a cada clique do mouse. A internet tem sido aliada para aqueles que sabem usá-la na hora de entender o cliente. Aliás, nessa hora vale comentar: “Para vender é preciso entender o cliente”, como afirma Juedir em palestras que ministra nas empresas do ramo. Essa internet que é aliada de muitos, não começa do nada. O investimento em plataformas diferenciadas que atendam aos pedidos urgentes do cliente, sem tornar a ida à loja algo indispensável, é o ponto alto do comércio varejista no Brasil todo. Só para se ter uma ideia de como funciona essa pareceria, no Brasil 84% dos usuários que acessam sites de e-commerce utilizam ferramentas de busca para auxiliar nas decisões de compra, como afirma o blog google varejo, na pesquisa divulgada em agosto de 2010. As empresas já perceberam isso e investem cada vez mais em ferramentas que reconheçam e explorem os desejos destes clientes em potencial. No momento, registrar as últimas compras e produtos de interesse pode valer muito. Mesmo na era do imediatismo e do crescimento já comprovado de renda da classe C, as compras nas lojas físicas continuam sendo oportunas na hora do atendimento diferenciado. Nas Lojas Glam, estabelecimento que vende joias e acessórios em Ipanema, um bom atendimento cria laços que podem durar a vida toda. Lá, as atendentes são treinadas com todos os detalhes até na hora de fazer o embrulho final do produto, como
conta a dona da loja, Michele Sasson: “Aqui nossas clientes são nossas amigas, acima de tudo. Deixamos todas à vontade para escolher a melhor bijuteria, por exemplo, mas estamos sempre ali, observando e prontas para atender a qualquer pedido. “A prática agrada à Renata Buzack, frequentadora da loja, que procura sempre as últimas novidades de bijus: “Na hora da compra busco as variedades e não dispenso as boas dicas de modas oferecidas pelas atendentes. Nesta hora, bom senso e percepção são tudo para mim.” Como saber o que cliente precisa? Para Laís Provedel, gerente geral de compras de uma rede de lojas de departamentos do Rio, a variedade no sortimento é o diferencial: “Temos clientes de todas as classes sociais, por isso apostamos em qualidade e acessibilidade. O cliente precisa encontrar o que veio procurar. Muitas vezes ganhamos também pela variedade de produtos e pelas compras por impulso, que é uma das marcas do carioca.” Aproveitando a deixa, o varejo também vive, e muito, das compras por impulso. Sabe quando você planeja, ou muitas vezes nem é preciso planejar, e compra mais do que precisa ou devia. Então, são essas as compras por impulso que caracterizam muito o ato de consumir. A dona de casa Ana Lucia Pinheiro planeja, mas não resiste a um precinho baixo: “Até saio de casa com a lista do que preciso, compro muitas utilidades domésticas, mas, como gosto de pesquisar e passear nas lojas, acabo encontrando o que preciso e muito mais.” Na hora de abastecer o estoque cada varejo usa de uma estratégia. Variedade, qualidade e menor preço ainda são os itens mais procurados. Algumas lojas percebem isso e investem em marcas para todos os gostos. “Não dispensamos a boa democracia do comércio, por isso compramos desde as grandes marcas até as mais populares, e assim alcançamos o maior número de pessoas”, conta Lais Provedel. Estar sempre atento à moda e as novidades do ramo também é uma boa pedida, com afirma Michele Sasson: “procuro estar sempre atualizada, por isso viajo muito, vejo as novas tendências das joias, semijoias, e principais acessórios femininos. Faço questão de comprar todos os produtos da minha loja, um por um.” E a moda? Esta caminha junto com o varejo, estão tão atrelados um ao outro que já ficou difícil separar. A TV dá um empurrãozinho diário nessa relação. É comum as pessoas procurarem itens que vêem em novelas e programas de TV. Esmaltes, roupas e acessórios estão na lista dos dez mais procurados. E é claro que não podemos esquecer dos desenhos animados, sim, eles sim, ocupam a cabeça dos comerciantes que precisam se abastecer do que os super-heróis usam nos desenhos. E nessa supremacia de gêneros, pensar em roupa de cama, toalha, relógio e calçados com a cara do personagem não é nada demais. Depois dessa, fica fácil pensar que há ambiente favorável de crescimento por muito tempo para o varejo carioca.
*O texto foi inicialmente publicado na edição de 4, 5, 6, 7, 8 e 9 de março de 2011, do Jornal do Commercio, na página semanal “Laboratório de Imprensa”. Nesta página, alunos de comunicação, sob a supervisão dos professores Aziz Ahmed e Nilson Damasceno, da UniverCidade-Ipanema, elaboram reportagens como prática de seu curso de Jornalismo. A autora é aluna do 8º período do curso de Jornalismo.
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HOMENAGEM
Lojistas prestam homenagem à Marinha do Brasil
O comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Augusto de Sousa, recebeu do presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, placa alusiva ao evento
Com o objetivo de fortalecer cada vez mais os laços que unem há vários séculos o comércio e a Marinha brasileira, o Sindilojas-Rio e o CDLRio realizaram no dia 28 de junho o tradicional almoço em homenagem à Marinha do Brasil. Estiveram presentes à solenidade, oficiais militares, representantes de associações de classes, empresários e diretores das duas entidades promotoras do evento. Falando em nome dos lojistas do Rio, o presidente Aldo Gonçalves, destacou o avanço e o progresso da Marinha em seus projetos de grande repercussão ao lembrar as atividades do comércio através da navegação desde a época dos fenícios. Na ocasião foi lembrado também o aniversário de 146 anos da vitoriosa Batalha Naval do Riachuelo, comemorada em 11 de junho. - O desenvolvimento do mundo, desde a remota antiguidade, foi evoluindo praticamente através das mãos firmes dos marinheiros que conduziam a navegação das suas frotas de marinha, seguindo os cursos estabelecidos pelos mercadores. Eram Marinha e Comércio unidos com o mesmo objetivo – assinalou, em seu discurso, Aldo Gonçalves. Ressaltando que a Marinha do Brasil sempre assumiu encargos com distintivos de repercussão em várias áreas, principalmente, econômica, social e tecnológica, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio exaltou o papel da Marinha na defesa dos interesses nacionais. Como exemplo, citou a presença da Marinha na proteção de
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nossas “patrimônios” como Amazônia Azul, Amazônia Verde e os 8.500 mil quilômetros de fronteira marítima, o que valoriza mais ainda o trabalho desenvolvido no território nacional. Também enfatizou ser de suma importância as vias de navegação e o transporte marítimo já que atualmente cerca de 70% do comércio passam pelo mar. Agradecendo a homenagem, o comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Augusto de Sousa, elogiou o empresário Aldo Gonçalves por manter o elo de amizade entre a Marinha do Brasil e as entidades do comércio, especificamente, as que ele preside, Sindilojas-Rio e CDLRio, assim como a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) onde é vice-presidente. O comandante do 1º Distrito Naval também destacou a soberania da Marinha no território brasileiro, ao falar com orgulho, que ela está presente numa extensa área de 4,5 milhões km2 onde se concentram grandes riquezas do solo, da pesca e do mar brasileiro. Ao final do evento, o vice-almirante Carlos Augusto de Sousa foi agraciado com uma placa alusiva ao evento e o presidente Aldo Gonçalves recebeu o livro “Amazônia Azul”. Encerrando, as oficiais Márcia Regina (capitão-de-mar-e-guerra), Vitória Régia (1º tenente) e Gisele (capitão-tenente), receberam buquês de flores, numa homenagem do Sindilojas-Rio e do CDLRio feita às mulheres que atuam na Marinha do Brasil.
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. Estagiário tem direito ao auxílio-doença acidentário? Não. As prestações relativas ao acidente do trabalho são devidas: • Ao empregado; • Ao trabalhador avulso; • Ao segurado especial. O estágio não gera presunção de vínculo empregatício, não há contribuição para o INSS e o estagiário não é considerado segurado perante a Previdência Social. Assim, o estagiário não terá as garantias asseguradas pela Legislação Trabalhista e Previdenciária como o auxílio-doença aci-
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dentário e nem a estabilidade provisória prevista para o trabalhador comum.
Pode o menor trabalhar em horário noturno e em condições de insalubridade?
Como fica o contrato de trabalho da empregada gestante que está em gozo de auxílio-doença e vai entrar de licença maternidade?
Não. A Constituição Federal não autoriza o trabalho noturno nem o insalubre para menores, de ambos os sexos.
A segurada em gozo de auxílio-doença terá o benefício suspenso administrativamente enquanto perdurar o saláriomaternidade, devendo o benefício por incapacidade ser restabelecido a contar do primeiro dia seguinte ao término do período de 120 dias, caso a data de cessação de benefício tenha sido fixada em data posterior a este período. De que forma podem ser concedidas férias coletivas numa empresa? Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para serem gozadas em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a 10 dias, excluídos os menores de 18 e maiores de 50 anos.
Empresário LOJISTA
Qual o período de carência para que o empregado possa receber auxílio-doença? O tempo mínimo de contribuição que o empregado precisa comprovar para ter direito ao recebimento do auxílio-doença são 12 meses. Qual o percentual a ser depositado a título de FGTS para o menor aprendiz? Conforme redação dada pela Lei nº 10.097/2000, a alíquota relativa ao FGTS do empregado aprendiz é de 2% sobre a remuneração percebida mensalmente. Como deve ser o procedimento em caso de esgotamento dos espaços destinados a registro e anotações na CTPS do empregado? Em caso de esgotamento dos espaços destinados a registro e anotações, o empregado deverá obter outra CTPS. A CTPS
DÚVIDAS JURÍDICAS
de continuação será identificada através de carimbo com a inscrição própria, colocado na folha de identificação, acima do número da CTPS. Para emissão da CTPS de continuação o interessado deverá apresentar a CTPS anterior, comprovando o preenchimento total dos espaços de pelo menos um dos campos. Os ainda não esgotados devem ser inutilizados com carimbo próprio. Quais são os descontos permitidos na rescisão contratual do empregado? A legislação trabalhista autoriza o desconto no salário do empregado apenas quando resultante de adiantamentos, dispositivo de lei ou de convenção coletiva (caput do art. 462 da CLT). Entretanto, desde que exista autorização prévia e por escrito do empregado, é possível o desconto salarial de parcela referente ao benefício que lhe seja revertido ou a seus dependentes como acontece com planos de assistência médica ou odontológica, seguro de vida e acidentes pessoais, planos de previdência privada, ou até mesmo de entidade cooperativa, cultural
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ou recreativa. Tais descontos somente restarão desautorizados se ficar demonstrada a existência de fraude, coação ou outros defeitos que viciem o ato jurídico. Cumpre esclarecer que de acordo com a Orientação Jurisprudencial 18 do TST, os descontos ficam limitados a 70% do salário base do empregado.
Direção: J. Teotônio
Quando deverá ser dada a baixa na CTPS do empregado dispensado sem justa causa que opta pela redução de sete dias corridos no aviso prévio? Embora o empregado possa optar por esta substituição, a data de desligamento, para fins de baixa na CTPS, é a do término dos 30 dias, ou seja, a opção do empregado por faltar os últimos sete dias, não implica o término antecipado do aviso prévio ou do contrato de trabalho. As férias podem iniciar aos domingos? Não. Conforme Precedente Normativo nº 100 do TST, as férias, coletivas ou individuais, não poderão coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal.
Empresário LOJISTA
Tel: (21) 2583-9797
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DIA DO COMERCIANTE
Visconde de Cairu O Brasil comemora o Dia do Comerciante em 16 de julho. A data escolhida foi a do nascimento de José da Silva Lisboa, barão e visconde de Cairu, patrono do comércio. A data foi oficializada pelo então presidente Café Filho, através da Lei nº 2.040, de 26 de outubro de 1953. Político, publicista e jurisconsulto, o patrono do comércio nasceu em 16 de julho de 1756, em Salvador, Bahia. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de agosto de 1835. Com apenas 8 anos de idade, iniciou seus estudos de filosofia, dedicando-se à música e piano. Diplomou-se em Portugal pela Universidade de Coimbra, onde concluiu os cursos de filosofia e medicina. Fez ainda na mesma Universidade, os cursos de hebraico e grego. Regressando ao Brasil, foi designado para a cátedra de Filosofia Moral, na Bahia onde criou a Cadeira de Língua Grega. Publicou em Portugal em 1801, a sua obra “Princípio de Direito Mercantil”, primeira obra publicada em nossa língua, sobre economia política. Quando Dom João VI passou pela Bahia, Cairu apresentou as vantagens que sucederam da abertura dos portos brasileiros às nações amigas de Portugal, do que resultou a Carta Régia de 24 de janeiro de 1808. O Príncipe impressionou-se de tal forma com Lisboa, que o convidou para vir ao Rio de Janeiro, que se tor-
nara capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Foi criada especialmente para o futuro barão de Cairu, a cadeira de Economia Política; Publicou no mesmo ano as duas primeiras partes das observações sobre o Comércio Franco. Fundador do jornal “Conciliador do Reino Unido”, defendeu os direitos do Príncipe e ponderou as vantagens da monarquia continental. Foi desembargador da Mesa do Paço e da Casa de Rogo, deputado e senador; sua maior preocupação era o progresso do Brasil. Cairu foi um homem de grandes conquistas pessoais, usando-as para conseguir os objetivos patrióticos. Sua influência pesou de modo decisivo na política, proporcionando um grande passo na evolução. Em 1832 lutou pela criação de uma Universidade no Rio de Janeiro. Tornou-se barão em 1825, e visconde em 1826, sendo feito senador do Império, destacando-se sempre por sua erudição e firmeza de caráter. Clovis Bevilacqua o colocou na galeria das maiores expressões de nossa cultura política. E Silvio Romero declarou que “Seu grande mérito é haver sido o primeiro a pregar, entre nós, as teorias inglesas sobre o comércio livre, sobre a economia política, sobre o governo representativo e 20 outras matérias conexas”.
Entidades do comércio do Rio festejarão o Dia do Comerciante O Sindilojas-Rio, o CDL-Rio e a Associação Comercial do Rio de Janeiro comemorarão o Dia do Comerciante na manhã de 6ª feira, 15 de julho, na sede do Sindilojas-Rio. Seguido do café da manhã, um painel abordará o tema “Conjuntura Tributária e Obrigações Acessórias”, sob a coordenação do presidente da Jucerja, Carlos de La Rocque, e com a participação do deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, presidente da Comissão de Tributação, Controle de Arrecadação Estadual
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e Fiscalização dos Tributos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio; da Dra. Cheryl Berno, coordenadora de Assuntos Tributários do Sistema Firjan, e participação especial da presidente do Sescon-RJ, Márcia Tavares. Na oportunidade, as três entidades promotoras do evento, em nome do comércio do Rio, homenagearão o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, em reconhecimento à sua dedicação às causas de interesse do comércio do Rio de Janeiro.
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O dia 16 de julho é uma das tributária elevada, a violência urbadatas mais importantes entre tona, a pirataria, a concorrência desledas as outras que se referem às al etc. Por tudo isso, é fundamental atividades econômicas existenque se tenha profundo conhecimentes no Brasil. Nesta data se coto do negócio que dirigimos ou prememora o Dia do Comerciante, tendemos abrir, pois só com muito uma categoria que, chova ou faça trabalho e paciência se consegue sesol, diariamente, está cumprindo guir em frente e não desistir – garanreligiosamente o seu ofício, vente Herculano, que também é membro cendo obstáculos e adversidades da Câmara Setorial de Lojistas de Jovariadas, não só climáticas, mas, alherias do Sindilojas-Rio. também, econômicas e sociais, como a pesada carga tributária, VOCAÇÃO PARA O COMÉRCIO crises financeiras, camelôs, concorrência desleal com proliferaProveniente de uma família que tiHerculano do Vale ção de feirinhas na cidade, entre nha na agricultura sua principal atioutros problemas. vidade econômica, a vocação para o comércio falou Dizendo-se orgulhoso por ter sido indicado para mais alto e, assim, Herculano do Vale acabou se deirepresentar os milhares de lojistas que, como ele, xando fascinar por este desgastante, porém, instipoderiam ilustrar esta matéria em homenagem a gante caminho. Português de nascimento e brasileitoda classe lojista, o empresário Herculano do Vale, ro por opção, Herculano chegou ao Brasil em 1958, dono da rede de joalherias Itaipu Presentes, faz e logo foi trabalhar para um comerciante judeu, Emquestão de ressaltar, antes de tudo, a importância manuel Bloch, dono de uma empresa de joias, da do comércio como a mais antiga e até hoje a mais qual tornou-se representante comercial. Além do importante atividade econômica do mundo. profundo conhecimento sobre pedras e metais pre- Embora ser comerciante implica muitos desa- ciosos que adquiriu na grande oficina da empresa, fios, o varejo é uma atividade bastante gratificante. lá Herculano também aprendeu a arte de ourives, É um segmento da economia de fundamental impor- assim como lapidar pedras e desenhar joias. tância pois gera riquezas, cria frentes de trabalho e Em 1970, Herculano decidiu abrir seu próprio emé a principal porta de entrada para os jovens sem preendimento, e como não poderia deixar de ser, foi experiência que buscam seu primeiro emprego - as- no ramo de joias. Comprou uma pequena joalheria sinala o empresário. na Rua Uruguaiana, no Centro do Rio, que existe até Para Herculano do Vale, um bom lojista tem que hoje, sendo a primeira Itaipu Presentes da rede de estar atento a tudo que acontece no mundo, e acom- quatro lojas que existe atualmente. panhar de perto as mudanças e as transformações O tempo passou, a Itaipu Presentes cresceu mas que ocorrem hoje na sociedade, cada vez com mais a amizade, o carinho e a gratidão com quem o acorapidez. lheu e lhe ensinou o ofício se mantém até hoje. Pro- Precisamos estar sempre em sintonia com o per- va disso é que Herculano continua lapidando pefil de nossos clientes, criar estratégias para fomen- dras preciosas e desenhando modelos exclusivos tar as vendas, facilitar o pagamento na medida do de joias que comercializa em sua empresa. Feliz possível, adequar e modernizar a loja para que não com a vida que leva atualmente, Herculano volta se torne obsoleta. Enfim, é necessário ter feeling a recordar o passado e resgata da memória a lempara perceber o momento certo, seja para mudar o brança que durante vários anos foi procurador de visual da loja, fazer promoções ou criar novas estra- Emmanuel Bloch no Rio quando ele mudou-se para tégias de marketing e de venda – acrescenta. Nova Iorque. Apesar de já ter atuado como empresário em - A gratidão é um sentimento importante. Fui muioutros segmentos como postos de combustíveis e to ajudado ao chegar aqui no Brasil por esta pessoa confeitarias, foi mesmo no comércio de joias e pre- que acabou se tornando um grande amigo. Por isso, sentes que Herculano se especializou e acabou se gosto de ajudar aos mais novos que ingressam no realizando profissionalmente, tornando-se conhe- comércio. Creio que este seja o grande segredo do cido e respeitado no setor como um dos maiores sucesso: passar a nossa experiência e conhecimenconhecedores de metais e pedras preciosas do País. to para os mais jovens - finaliza Herculano do Vale Humilde, no entanto, ressalta que tudo é fruto da com toda a simplicidade e desprendimento que o experiência, perseverança e do conhecimento que estimula viajar todos os anos a Portugal para manadquiriu quando iniciou no Brasil sua vida profis- ter contato com suas origens e se confraternizar na sional. quinta da família com os irmãos que vivem na Eu- O varejo exige muito dos lojistas. São vários obs- ropa, época em que também aproveita para colher táculos como o desgaste físico e emocional, carga uvas e azeitonas e produzir vinhos e azeites.
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COMÉRCIO
Ser comerciante implica muitos desafios
TESTE CLT
Como estão seus conhecimentos de Legislação Trabalhista?
1) Para simplificar, foram criadas siglas do tipo DETRAN, CEDAE, CEG e CLT. Assim, CLT é a sigla de: A B C D
( ( ( (
) ) ) )
- Conselho das Leis Tributárias - Conselho das Lutas Trabalhistas - Consolidação das Leis do Trabalho - Consolidação das Leis Tributárias
2) De repente, uma discussão. Afinal, o salário dos empregados pode ser pago: A B C D
( ( ( (
) - Somente por mês ) - Somente por quinzena ) - Somente por semana ) - Ou por qualquer uma das modalidades acima
3) E por falar em horas extras, qual é o percentual mínimo que a constituição federal manda acrescer? A B C D
( ( ( (
) ) ) )
8) Todo trabalhador que entra de férias tem direito ao chamado abono constitucional. Ele é representado por uma fração. Qual é essa fração? A B C D
( ( ( (
) ) ) )
- 1/5 (um quinto) -1/6 (um sexto) -1/3 (um terço) -1/7 (um sétimo)
9) O contrato de experiência é um contrato por prazo determinado e admite uma prorrogação apenas. Qual é o prazo máximo de duração deste tipo de contrato? A B C D
( ( ( (
) ) ) )
- 90 (noventa dias) - 120 (cento e vinte dias) - 45 (quarenta e cinco dias) - 60 (sessenta dias)
10) O empregador concede o vale-transporte, mas o empregado arca com parte da despesa, senão ficaria sem graça. A pergunta que não quer calar: qual é o percentual que incide sobre o salário do empregado?
- 60% (sessenta por cento) - 50% (cinquenta por cento) - 40% (quarenta por cento) - Não manda acrescentar nada
4) Qual é o afastamento tradicional da Licença Maternidade? A ( ) -150 (cento e cinquenta dias) B ( ) -180 (cento e oitenta dias)
A B C D
( ( ( (
) ) ) )
-5% (cinco por cento) -4% (quatro por cento) -6% (seis por cento) -8% (oito por cento)
11) O 13º salário é pago em que épocas? C D
( ) - 240 (duzentos e quarenta dias) ( ) -120 (cento e vinte dias)
5)
Qual é o valor atual do salário mínimo?
A ( B ( C ( D ( reais)
) ) ) )
6) Qual ternidade? A ( ) B ( ) C ( ) D ( )
- R$ 500,00 (quinhentos reais) - R$ 515,00 (quinhentos e quinze reais) - R$ 510,00 (quinhentos e dez reais) - R$ 545,00 (quinhentos e quarenta e cinco
é o afastamento tradicional da Licença Pa- 6 (seis dias) - 4 (quatro dias) - 7 (sete dias) - 5 (cinco dias)
7) Todos sabemos que a jornada diária é de 7:20h perfazendo 44 horas semanais. Para calcularmos a hora extra temos que dividir o salário por um divisor para sabermos o valor-hora. Qual é esse divisor convencionado? A B C D
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( ( ( (
) - 240 (duzentos e quarenta) ) - 210 (duzentos e dez) ) - 230 (duzentos e trinta) ) - 220 (duzentos e vinte)
A ( ) - Em dezembro B ( ) - Em novembro C ( ) - 50% em novembro e 50% em dezembro D ( ) -Metade nas férias se o empregado solicitar ou 50% até 30 de novembro e o complemento até 20 de dezembro de cada ano 12) O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi criado para dar mais liberdade aos patrões e empregados na hora da dispensa, eliminando a estabilidade. Assim, todo mês os empregadores recolhem em conta vinculada um valor a favor do empregado, baseado num percentual aplicado sobre a remuneração mensal. Qual seria este percentual? A B C D
( ( ( (
) ) ) )
-10% (dez por cento) -9% (nove por cento) -7% (sete por cento) -8% (oito por cento)
13) Há uma diferença capital entre FGTS e INSS. O primeiro é recolhimento e o segundo é desconto. O FGTS não tem limites, mas o INSS tem. Como sabemos que o INSS obedece a faixas de desconto de 8%, 9% e 11%, o desconto mensal só pode ser feito sobre que valor máximo? A
( ) - R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
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Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/ Financeiro do Sindilojas-Rio
B ( ) - R$ 6.000,00 (seis mil reais) C ( ) - R$ 4.000,00 (quatro mil reais) D ( ) - R$ 3.689,66 (três mil, seiscentos e oitenta e nove reais e sessenta e seis centavos) 14) Vamos para a Medicina do Trabalho com os programas PPRA=Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e PCMSO=Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional. Qual é a alternativa correta? A ( ) - O PPRA é dirigido aos empregados e o PCMSO aos empregadores. B ( ) - O PPRA é uma ilação e o PCMSO também C ( ) - O PPRA é mais importante do que o PCMSO D ( ) - Os dois convivem juntos. O PPRA é dirigido às empresas e o PCMSO aos trabalhadores 15) No capítulo de férias, período aquisitivo é quando o empregado adquire o direito de gozá-las. Mas, para isso acontecer:
17) Voltando a falar de férias, como é bom tirar 30 dias. Mas quem falta ao trabalho por mais de 6 (seis) dias durante o período aquisitivo, sem apresentar justificativas, tem direito aos 30 dias? A B C D
( ( ( (
) ) ) )
-Não -Sim -Talvez -Depende
18) Agripino ganha R$ 1.200,00 por mês. Gozará férias de 30 dias a partir de 1º de junho. Quanto receberá de férias no valor bruto, ou seja, sem descontos. A B C D
( ( ( (
) ) ) )
- R$ 1.500,00 - R$ 1.560,00 - R$ 1.400,00 - R$ 1.700,00
19) Por lei, o valor acima ele deverá receber até: A ( ) - O empregado tem que trabalhar pelo menos um mês B ( ) - O empregado tem que trabalhar um ano (12 meses) C ( ) - O empregado adquire logo que é admitido D ( ) - O empregado só consegue atingir o período aquisitivo se não faltar um dia sequer durante o ano 16) Por outro lado, diz-se que há, também, período concessivo. Este período é com o patrão. Assim: A ( ) - O patrão tem até 6(seis) meses para conceder férias ao empregado B ( ) - O patrão tem até 10(dez) meses para conceder férias ao empregado C ( ) - O patrão tem até 3(três) meses para conceder férias ao empregado D ( ) - O patrão tem até 12(doze) meses para conceder férias ao empregado
CONSULTORIA ESPECIALIZADA EM PLANOS EMPRESARIAIS
A B C D
( ( ( (
) ) ) )
-5 dias antes de entrar de férias -4 dias antes de entrar de férias -3 dias antes de entrar de férias -2 dias antes de entrar de férias
20) Vamos passear pelos corredores do vale-transporte. Pedro mora longe e ganha R$ 600,00 por mês, o custo do VT dele é de R$ 300,00. Quanto se poderá descontar do seu salário a título de VT? A B C D
( ( ( (
) ) ) )
- R$ 50,00 -R$ 36,00 -R$ 40,00 -R$ 30,00
As respostas certas estão na página 21. Contatos: rh@sindilojas-rio.com.br
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TRIBUTOS
Seminário discute mudanças na Substituição Tributária
No dia 20 de junho, na sede da Firjan, foi promovido um seminário que teve como tema principal a carga tributária, com destaque para a questão da Substituição Tributária. O evento contou com a participação do inspetor de Substituição Tributária da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, Allan Dimitri; do auditor fiscal e conselheiro do Conselho de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Eduardo Mesquita; da presidente do Sescon/RJ, Márcia Tavares, e do deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha. O seminário contou também com as presenças do presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, e da coordenadora de Assun-
tos Tributários do sistema Firjan, Cheryl Berno, que juntamente com Márcia Tavares, fizeram a mediação do evento. Mais de 100 profissionais compareceram ao seminário, entre empresários, advogados, contabilistas e representantes de entidades de classe. Na ocasião, os mediadores do evento chamaram a atenção para os graves problemas que o regime de Substituição Tributária acarreta aos lojistas do Rio uma vez que obriga o pagamento do imposto antecipado de milhares de mercadorias antes de serem vendidas. Só no Rio de Janeiro já são 462 itens inclusos no regime e a expectativa é de que novos produtos entrem na lista.
Brasil: um terço do ano para pagar tributos O brasileiro trabalha mais de um terço do ano para pagar os diversos tributos. Isto é, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), de 1º de janeiro até 29 de maio, trabalha-se para quitar impostos. O estudo do Instituto considerou toda a tributação incidente sobre os rendimentos, tais como remunerações, em que se destacam o Imposto de Renda e a Previdência Social. No cálculo do IBPT foram considerados os impostos embutidos nos preços dos produtos e serviços como o PIS, ICMS e IPI, a tributação de patrimônio, como o IPTU, IPVA e ITBI, entre outros. Somam-se ainda as taxa de limpeza e iluminação pública, coleta de lixo domiciliar, emissão de documentos. A pesquisa foi iniciada em 2006, quando o resultado da carga tributária foi de 39,72%. No ano seguinte,
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avançou para 40% e neste ano, subiu para 40,82%. O Instituto não se limitou ao Brasil. Foi para outros países. E nesta pesquisa aparece no topo, a Suécia, com 185 dias, enquanto a França empata com o Brasil, 149 dias. Já na Espanha, trabalha-se 137 dias por ano, para pagar impostos. Nos Estados Unidos, são 102 dias, na Argentina, 97, no Chile, 92, e no México, 91 dias. O fato da Suécia e outros países terem alto percentual de impostos é justificado pelo expressivo retorno que os seus cidadões têm, através de eficientes serviços de saúde pública, educação e segurança pública. A pesquisa do Instituto é expressiva contribuição para que o brasileiro perceba o que paga de impostos, sem contudo ter o retorno desta contribuição através de serviços públicos, a exemplo de muitos países.
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EVENTOS
Varejo em modo adrenalina Depois de árdua pesquisa, da qual participaram lojistas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, definimos nomes de destaque e temas de interesse, que combinam atualidade, um pouco de futurologia e muita informação qualificada. Combinamos temas como alternativas de financiamento para o varejo, caminhos para o crescimento, expansão via franquia, relação entre lojista e shopping center, produtos e serviços financeiros no varejo – cartões e seguros. Abrimos o evento com Paulo Levy, que analisa o cenário econômico para 2011/2012. Em seguida, Alain Guetta aborda o tema da franquia no Brasil, quem entra, quais redes crescerão, os movimentos de mercado em geral, nacionais e internacionais. Guetta é um dos mais destacados nomes no segmento. Além disso, teremos a presença de duas empresas de informação: a Lafis, muito conhecida no mercado financeiro por conta de suas análises setoriais, e o IDC, especialista em tecnologia da informação. A Lafis divulga estudo setorial sobre o segmento de shopping center, absolutamente atualizado e inédito. Em seguida, o consultor Fabio Nogueira comenta, com a experiência de quem faz o planejamento estratégico de empresas como o Carrefour, entre outras. Ainda na parte da manhã, o IDC comanda o painel sobre varejo e tecnologia da informação. Como anda o varejo brasileiro em termos de tecnologia da informação? Marcos Nannetti e Marcelo Rezende abordam estas questões, que começam a mobilizar o lojista brasileiro. Outro tema de grande interesse é a evolução do mercado de cartões no Brasil. Convidamos Juan Ferres, economista especializado no assunto, que compara o cenário brasileiro com o cenário internacional, e discute a evolução de taxas e a competição. Para discutir produtos financeiros, convidamos Heitor Ohara, diretor da Porto Seguro, que fala sobre como aumentar a rentabilidade do negócio por meio de seguros e serviços financeiros. E, para encerrar, a participação do CDLRio e do Sindilojas-Rio, representados por Aldo Gonçalves, que acumula a presidência de ambos.
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A revista Ponto de Venda, o CDLRio e o Sindilojas-Rio uniram forças para promover a 5ª edição do Road-Show Varejo Brasil, que acontece dia 3 de agosto, no hotel Pestana, em Copacabana. O evento não tem custos para os lojistas! faça sua inscrição através do site site www.varejoregional. com.br ou pelo tel: 2506-1258.
PARTICIPE E SAIA COM UM ESTOQUE DE BOAS IDÉIAS
3 de agosto – Rio de Janeiro Hotel Pestana Copacabana Programação Manhã 08h00
Credenciamento
08h45
Abertura
09h00
O Varejo em 2011/2012, cenários - Palestra do economista Paulo Levy
10h00
O presente e o futuro da franquia, Alain Guetta. O Brasil é a bola da vez no varejo, descubra quais marcas entram no País, como ficam as grandes marcas brasileiras e estrangeiras.
11h00
Coffee Break
11h30
As redes de varejo têm um grande desafio para os próximos anos, capacitar profissionais e distribuir a inteligência nas pontas. Este desafio é agravado por fatos como a integração de diferentes canais de vendas e a comunicação via redes sociais, painel sobre Varejo e TI.
12h30
Almoço
Programação Tarde 14h00
Como rentabilizar o varejo por meio de produtos e serviços financeiros, por Heitor Ohara, diretor da Porto Seguro
14h30
Painel sobre o novo mercado de cartões, com a participação de Ronaldo dos Santos, diretor de produtos da APAS e do economista Juan Ferres, que discutirá taxas e a evolução do mercado de cartões de crédito.
15h30
Lafis apresenta relatório sobre shopping centers. Comentário do consultor Fábio Nogueira.
16h30
Encerramento com o CDL- Rio e o Sindilojas- Rio - Aldo Gonçalves, presidente
Patrocínio Nacional
Realização
Informações: site www.varejoregional.com.br e o telefone para contato TEL: 2506-1258.
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SEGURANÇA
Como anda a segurança das instalações elétricas na sua loja?
Sabemos que qualquer estrutura predial que se utilize de energia elétrica em baixa tensão (abaixo de 1000Vac) deve ter suas instalações elétricas projetadas, construídas, inspecionadas e reformadas de acordo com a norma técnica que rege este assunto, no caso, a ANBT NBR 5410. Se a edificação foi construída depois de março de 2004 a versão da norma a ser utilizada é a de 2004. Pois bem, cada norma técnica, seja ela qual for se preocupa com a segurança, conforto e qualidade do produto ou serviço a ser realizado e provém de inúmeras discussões e defesas de diversos pontos de vista diferentes até o consenso. Então como se explica o número enorme de incêndios causados por supostamente “Curtos Circuitos” e que na maioria é causado sim por sobrecargas, acontecendo nos estabelecimentos comerciais? A ABRACOPEL – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, entidade sem fins lucrativos, busca a redução dos acidentes de origem elétrica através da formação de uma cultura de segurança neste quesito, desde 2007 realiza pesquisas em todas as notícias divulgadas sobre acidentes que possuam na origem problemas com a eletricidade. E podemos notar que o número de acidentes é muito grande. Para se ter uma ideia, em 2009 foram 102 incêndios no comércio de todo o Brasil que tiveram origem em sobrecarga ou curto – circuito. Em 2010, o número foi ainda maior, 113 incêndios. Só no Estado do Rio de Janeiro o número dobrou, de nove em 2009 para 18 em 2010. Isto mostra que, apesar de leis e normas técnicas vigentes, o descaso com a instalação elétrica é muito grande e este cenário deve ser modificado. A contratação de mão de obra especializada e, sobretudo, atualizada é o primeiro passo para avançarmos nesta meta de redução de acidentes. Os profissionais, engenheiros e técnicos que em um primeiro momento podem parecer mais caros do que a contratação do eletricista é, na verdade, o fator mais relevante para a obtenção de benefícios. Com um projeto adequado, o empresário usará menos material na construção da sua instalação elétrica, também terá a melhor adequação para o uso específico e garantirá a segurança de quem se utiliza da instalação elétrica (no caso das empresas, a segurança do cliente, do empregado e também do patrimônio). Garantirá, ainda, economia no consumo de energia elétrica ao longo do tempo (que é significativa) com a redução de perdas, o que justificará sua aplicação. A contratação de eletricista qualificado e atualizado não é dispensável, pois é ele quem irá construir
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de acordo com o que foi especificado nos projetos elaborados por profissionais habilitados. Um outro fator de segurança é o uso de materiais certificados e de qualidade, garantindo performance adequada, gerando ao usuário retorno financeiro por eliminação de lucro cessante ou indenização por acidente. Por último, e não menos importante, a revisão e reforma da instalação elétrica periodicamente é um dos pontos que vai garantir que sua instalação e as alterações que foram efetuadas ao longo do tempo, estejam seguras e adequadas. Vale lembrar que, os principais incêndios são gerados na maioria das vezes por instalação de equipamentos em excesso sem a correta adequação da instalação elétrica que acaba sendo sobrecarregada, aquecendo e iniciando o incêndio que, além dos números já citados em perda de patrimônio, ainda mataram duas pessoas em 2009 e uma em 2010. Pense nisto, qual o prejuízo financeiro e social que você está sujeito a sofrer, caso seu estabelecimento seja danificado por um incêndio causado por sobrecarga ou um curto circuito na rede elétrica? Para evitar isso, algumas dicas são importantes: •Vai construir ou reformar sua loja ou escritório? Contrate um projeto de acordo com as normas técnicas vigentes para a instalação elétrica adequada a utilização que será dada. • Sempre contrate profissionais habilitados, capacitados e atualizados para a construção da sua instalação elétrica. Qualquer erro pode ser um enorme prejuízo. • Revise sua instalação elétrica a cada três anos pelo menos, realizando as adequações devidas, caso seja necessário. • Só use produtos, materiais, equipamentos, componentes e dispositivos certificados e de qualidade reconhecida. •Não utilize extensões, T´s ou benjamins, e NUNCA ligue mais do que um equipamento em uma tomada, exceto quando houver uma orientação especializada. A ABRACOPEL tem por missão “Conscientizar, através da informação e formação de profissionais, toda a população brasileira para os perigos que a eletricidade, quando mal utilizada, pode causar”. Realiza uma série de ações para cumprir esta missão em todo o território nacional. Acesse www.abrac opel.org.br e saiba mais.
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DIREITO
Dano moral por extravio de correspondência Já foi época que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Brasil (ECT) foi símbolo de confiança em serviços de correspondência. Nos dias de hoje muitas pessoas têm suas correspondências violadas, e, pior, muitas são enviadas e não chegam. Uma dessas causas foi julgada recentemente pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em ação movida pelo Escritório de Advocacia Tenório e Dornelas Advogados Associados que será reparado, por dano moral, pelos Correios em decorrência do extravio de uma correspondência enviada via Sedex. A ação versava sobre o envio de documentos de um novo cliente do escritório autor, juntamente, com uma intimação, tudo devidamente enviado a outra filial onde a causa seria analisada, em face da sua complexidade. Em sentença de primeiro grau, o pedido indenizatório foi julgado improcedente, tendo o escritório de advocacia recorrido para uma das Turmas Cíveis do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
julho 2011
Alexandre Lima, advogado do CDLRio A 6.ª Turma do tribunal considerou que “o escritório optou por um serviço idôneo para encaminhar os documentos para outra cidade, buscando assegurar celeridade no trabalho de defesa do Muitas pessoas seu cliente, mas foi vítima de atraso e sofreu abalo de reputêm suas tação”. O acórdão descreve ainda, correspondências precedente da mesma turma violadas pelos quais a ECT responde objetivamente pelo extravio de correspondência, por falha do serviço, mesmo que o remetente não tenha declarado o conteúdo da encomenda. Desta decisão ainda cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça, que já julgou casos semelhantes ao aqui noticiado. Após a baixa do processo a vara de origem a ECT deverá indenizar a sociedade de advogados em R$ 20.000,00.
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SERVIÇOS
Serviços do Núcleo Fisco/Tributário à disposição dos lojistas
Drielle, Fernanda, Hamilton, Marta, Rubem e Leonardo
O Sindilojas-Rio oferece uma série de serviços aos lojistas associados nas áreas Cível, Trabalhista e Tributária, sem cobrar honorários, tendo o associado que arcar somente com as custas processuais. O mesmo procedimento acontece no Núcleo Fisco/Tributário onde são oferecidos os serviços de execuções fiscais, ações anulatórias, ações declaratórias, mandados de segurança, defesas de autos de infração e medidas cautelares. Na área de Assessoria Administrativa de Despachante, vinculada ao Fisco/Tributário, o lojista associado é atendido na solução de problemas junto às repartições públicas. Entre os serviços à disposição dos associados: adequações dos contratos sociais de acordo com o novo Código Civil e elaboração de cláusulas específicas às necessidades das empresas. Também na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), os profissionais do Sindilojas-Rio atendem aos associados nas mais variadas situações, entre elas, buscas de nomes, requerimentos de certidões, enquadramento de
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micro e pequenas empresas, registros de contratos, alterações e distratos sociais. Vale a pena ressaltar que, além da agilidade e competência da equipe do Núcleo Fisco/Tributário, atestado pelas empresas que já utilizaram os serviços, não há cobrança de honorários, naturalmente limitado a um determinado número de processos por empresa associada. Os atendimentos, porém, devem ser feitos com antecedência, no mínimo, cinco dias antes dos prazos oficiais - tempo para que os profissionais do Fisco/Tributário possam tomar as providências cabíveis. O Núcleo Fisco/Tributário é coordenado pela advogada Marta Brito. Integram ainda a equipe a advogada Drielle Samarro e os colaboradores (funcionários) Hamilton Cintra, Leonardo Flores, Fernanda de Souza Farias e Rubem Oliveira Coutinho. Quem desejar tirar alguma dúvida ou obter mais esclarecimentos deve ligar para 2217.5045, 2217.5049 ou 2217.5000, ramais 216, 235 e 239.
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Os serviços oferecidos pelo Núcleo de Despachantes do Sindilojas-Rio: JUCERJA: Contrato Social/Distrato; Registro de Atas; Alterações: Contratual/Capital/Sócios/Atividades/Endereço; Inclusão e Baixa; Certidão de Busca Prévia; Certidão de Inteiro Teor; Certidão simplificada. RECEITA FEDERAL: Inscrição no CNPJ; Abertura e Registro de filial/ Alteração/Preparo para Baixa; Certidão Negativa de Débitos sem exigências; Baixa/Restabelecimento de CNPJ; Supersimples/Opção/Notificação; Parcelamentos e impugnações de débitos/recursos. ICMS: Notas Fiscais/AIDF; Autenticação de Livros Fiscais; Alteração de Dados Cadastrais; Alteração de Faixa de ME; Inscrição/ Inclusão de ME; Certidão Negativa de Débitos sem exigências; parcelamentos de débitos; paralisação temporária; recursos e baixa (não realizamos a contabilidade da empresa. Na baixa, qualquer erro contábil pode gerar autuação. INSS: Requerimentos de aposentadorias; contagem de tempo de serviço; parcelamento de débitos.
Requerimentos de alvará/ alvará provisório/ 2ª via; Alteração de endereço/atividade; Baixa de alvará; Certidão Enfitêutica; Certidões de pagamentos/quitação fiscal; Letreiros; Consulta prévia de
TESTE DE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
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REGISTRO GERAL DE IMÓVEIS: Registros; averbações e certidões de ônus reais. REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS: Contrato Social/Distrato/Alteração; Busca Prévia; Registro de Ata CARTÓRIOS: Certidões Negativas; Distribuidores; Protestos de Títulos; Justiça Federal; Cremerj; Registro/Renovação SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO (SPU): Certidão Enfitêutica; Certidão Negativa; Pagamento de Laudêmios CORPO DE BOMBEIROS: Laudo de Exigência; Certificado de Aprovação; Taxa de Requerimento/Redução/ Isenção/Taxa de Incêndio CORREDOR CULTURAL: Autorização de plantas de letreiros
PREFEITURA:
RESPOSTAS DO
local; Inspeção sanitária, IPTU/parcelamento/revisão valor venal/2ª via; Autenticação de Livros Fiscais/CND sem exigências; ISS; ITBI.
RECURSOS ADMINISTRATIVOS: Inmetro; Procon; Ibama; Vigilância Sanitária; Comlurb; Ipem; Detran; Crea; Cet-Rio e recursos de autos de infrações lavrados pelos órgãos administrativos.
Confira as respostas corretas do teste de conhecimentos de Legislação Trabalhista: 1 – C; 2 – D; 3 – B; 4 – D ; 5 – D ; 6 – D; 7 – B ; 8 – C; 9 – A; 10 – C ; 11 – D ; 12 – D ; 13 – D ; 14 – D; 15 – B; 16 – D; 17 – A; 18 – B; 19 – D; 20 – B Somados os seus pontos, se você obteve De 20 a 16 pontos – Parabéns pelo seu relativo
conhecimento de Legislação Trabalhista. De 15 a 12 pontos – Não custa nada dar uma passada de leitura na Legislação Trabalhista atualizada. De 11 a 8 pontos – Talvez você precise de alguém que o assessore em Legislação Trabalhista De 7 a 0 pontos – Em matéria de Legislação Trabalhista você está precisando ler mais.
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VAREJO
As lojas no Rio precisam
Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista
ter mural de avisos Veterano lojista, às vésperas belecimento, se obriga a enfear o de abrir nova loja, orientou o “layout” da loja. arquiteto para incluir no pro Esta prática contribui, ainda, jeto, um mural, de preferência para a autuação injusta. A exemjunto ao caixa. plo: um varejista fazia a limpeza O profissional estranhou a rede sua loja, tendo retirado procomendação. Talvez, pensou o visoriamente alguns cartazetes arquiteto, o empresário deseja enquanto arrumava. O telefone oferecer serviço comunitário, tocou. Foi atendê-lo. Nesse meio permitindo a afixação de avisos tempo entrou o fiscal “Cadê os de interesse da clientela no tal avisos? Não estão afixados! vou painel. Espantou-se, contudo, ter de multá-lo. Não adiantaram quando soube da razão da suas explicações do lojista. Felizgestão. O varejista informou-lhe mente o empresário procurou a que, nos últimos anos, governos Gerência Jurídica do Sindilojasfederal, estadual e municipal, Rio para defendê-lo na respecalém de assembleia legislativa e tiva repartição do fiscal. O bom câmara de vereadores vêm imsenso de quem apreciou a multa, pondo a exibição de avisos em Hoje, no Rio, são mais de 14 avisos. anulou-a. locais de fácil acesso e visíveis Para se ter ideia, há mais de um pai Houve quem sugerisse, no ao público nas lojas. que estamos de acordo, de o nel na sede sindical expondo alguns Para o precavido lojista, a dos cartazetes. Não há mais espaço legislador ou o executivo que continuar a edição de leis e por- para novos avisos. propusesse qualquer obrigatotarias obrigando a fixação de riedade de impressão e afixação avisos, haverá necessidade de de avisos, deveria dar condições se ter uma parede só para as comunicações ofi- para que os mesmos fossem impressos e districiais. Daí o veterano comerciante ter sugerido buídos aos que são obrigados a afixá-los. Assim, um painel junto ao caixa. Início modesto de aco- impondo responsabilidade a quem sugere os avilhimento à nova, aliás, velha, mania oficial. sos, talvez se reduzisse essa mania de obrigar E o pior é que na au- o varejista a colar cartazete em seu estabelecisência de um desses avi- mento. sos, a fiscalização aplica Ainda melhor: legisladores dos três níveis –feFelizmente, pesada multa ao estabe- deral, estadual e municipal - poderiam defender os fiscais não lecimento omisso. Feliz- projeto de lei determinando que os avisos promente, os fiscais não an- postos por seus colegas legisladores, desde que andam multando em dam multando em função aprovados, deveriam a sua impressão e distrifunção da visibilidade da visibilidade e mesmo buição ficar a cargo do respectivo poder executida localização dos avi- vo ou legislativo interessado na sua divulgação. sos. O que não impede Aliás, como já ocorre com as novas tarifas de que os mais “zelosos”, num dia, autuem por es- táxi, cujos motoristas afixam a tabela de reajustar algum cartazete fora do alinhamento dos de- te no vidro do lado esquerdo do banco de trás. mais, ou do nível ocular de um freguês anão. Estas tabelas têm sempre o patrocínio da Prefei O legislador e mesmo o funcionário buro- tura, pelo menos no Rio. crata deveriam ter bom senso ao determinarem Aqui no Rio, o Sindilojas-Rio e o CDLRio ofeao comércio a exibição de avisos. O lojista cui- recem às empresas associadas exemplares dos dadoso, que primou pela decoração de seu esta- cartazetes determinados para afixação.
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SEGURANÇA
Sindilojas-Rio recebe representantes da Guarda Municipal A diretoria do Sindilojas-Rio, tendo à frente o presidente Aldo Gonçalves, realizou no dia 21 de junho, a tradicional reunião mensal, na sede da entidade. Após a reunião, os diretores receberam representantes da 1ª Inspetoria da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, órgão responsável por fiscalizar e manter a ordem pública, principalmente, em relação a desocupação das calçadas por camelôs que agem no Centro do Rio. Os visitantes representaram o inspetor geral da 1ª Inspetoria, coronel Henrique de Lima Castro, o diretor de operações, coronel Hugo Freire, e o inspetor Marco Aurélio Ferreira Pereira, comandante da 1ª Inspetoria. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves fez uma explanação sobre o grande número de ambulantes e camelôs que cresce a cada dia ocupando as principais ruas do Centro. Também foram exibidas fotografias que comprovam o aumento da incidência dessa prática abusiva e desleal ao comércio legalmente estabelecido. Entre os problemas mencio-
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nados, a situação atual das ruas São José e da Quitanda, onde recentemente foram assentados dezenas de ambulantes em barraquinhas, prejudicando o comércio local em razão da concorrência desleal. Vale ressaltar que a reunião da diretoria do Sindilojas-Rio acontece uma vez por mês e na pauta são sempre apresentadas propostas para tentar solucionar problemas que estejam prejudicando de alguma forma as atividades do comércio lojista. Nesses encontros, surgem ideias que contribuem significativamente para o desenvolvimento do varejo Na foto, o inspetor Carlos Henrique Santos (chefe do Setor de Pessoal da GMRio); o vice-presidente de Associativismo do Sindilojas-Rio, Pedro Conti; o subcomandante da 1ª Inspetoria, Lúcio Gomes; o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves; o vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury; e o inspetor Antônio Augusto, Relações Públicas da 1ª Inspetoria.
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LEIS E DECRETOS CONSUMO
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.
LEGISLAÇÕES EM VIGOR Circular DC/BACEN nº 3.538 de 01 de junho de 2011 (DOU: 02/06/2011) RECOLHIMENTO DE CÉDULAS MANCHADAS - Dispõe sobre os procedimentos para a retirada de circulação de cédulas danificadas em decorrência de suposto acionamento de dispositivos antifurto. Circular BACEN nº 3.540, de 09 de junho de 2011 (DOU, de 10.6.2011) RECOLHIMENTO DE CÉDULAS MANCHADAS – ALTERAÇÃO - Altera a Circular nº 3.538, de 1º de junho de 2011, que dispõe sobre os procedimentos para a retirada de circulação de cédulas suspeitas de terem sido danificadas pelo acionamento de dispositivos antifurto. Decreto nº 7.487, de 23 de maio de 2011. (DOU, de 24.5.2011) IOF – CRÉDITO - Dá nova redação aos arts. 7o, 32, 33 e 45 do Decreto no 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF. Instrução Normativa RFB nº 1.160 de 27 de maio de 2011 (DOU de 30.5.2011) DACON – PRORROGAÇÃO - Dispõe sobre a prorrogação do prazo
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de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) relativo a fatos geradores ocorridos nos meses de abril e maio de 2011. Instrução Normativa RFB nº 1.161 de 31 de maio de 2011 (DOU de 1.6.2011) ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – PIS/PASEP - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010, que institui a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Lei nº 5.983, de 07 de junho de 2011. (DOE, de 08.6.2011) REPOSIÇÃO DE MERCADORIAS ÀS PRATELEIRAS - Dispõe sobre a reposição dos produtos devolvidos pelos consumidores às prateleiras pelos estabelecimentos comerciais especializados. Lei nº 5.984, de 08 de junho de 2011 (DOE, de 09.6.2011) TELEFONE DE EMERGÊNCIA – CAIXAS ELETRÔNICOS - Dispõe no âmbito do Estado do Rio de Janeiro sobre a colocação de telefones de emergência nos caixas eletrônicos situados fora das agências bancárias e dá outras providências. Portaria SUACIEF nº 018, de 19 de maio de 2011 (DOE, de 23.5.2011) DECLAN-IPM – SIMPLES NACIONAL - Dispõe sobre as instruções de preenchimento da DECLAN-IPM ano-base 2009 (exceto para os es-
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tabelecimentos optantes do simples nacional), da DECLAN-IPM de baixa ano-base 2010, das DECLAN relativas a anos-base anteriores, por programa gerador ou por programa do próprio contribuinte, e da DASN-COMPLEMENTAR-RJ on line. Resolução BACEN nº 3.981 de 01 de junho de 2011 (DOU: 02/06/2011) RECOLHIMENTO DE CÉDULAS MANCHADAS - Determina recolhimento de cédulas consideradas LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO CÃMARA DOS VEREADORES Projeto de Lei nº 978/2011 (DCM, de 30.5.2011) CRÉDITO TRIBUTÁRIO – RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Dispõe sobre o parcelamento de créditos tributários do Município, em sede de recuperação Judicial. Autor: Vereador Marcelo Arar Projeto de Lei nº 980/2011 (DCM, de 01.6.2011) AFIXAÇÃO DE PREÇOS - Dispõe sobre a afixação de plaquetas descritivas de produtos e preços pelo comércio varejista e dá outras providências. Autor: Vereador Carlinhos Mecânico.
SERVIÇOS
Mais segurança e agilidade para o segmento de óticas
A equipe da Mistral Sistemas durante o evento: o gerente comercial, Jhonatan Guimarães; o administrador, Augusto Valentin; o diretor, Armando Machado; e o técnico responsável pelo sistema Módulo Óptico, Junior Carvalho
Garantir atendimento local e mais informações gerenciais para as lojas do ramo de óticas do Rio de Janeiro é o objetivo da Mistral Sistemas, que apresentou no dia 7 de junho, na sede do Sindilojas-Rio, um projeto desenvolvido exclusivamente para o segmento. Através de funções específicas voltadas para o setor, o “Módulo Óptico” permite o acompanhamento de receitas médicas, dados clínicos dos clientes, históricos de serviços, relacionamento com médicos e laboratórios etc; além de todas as rotinas administrativas como, transferência entre lojas, entradas de mercadorias e consultas de crédito, que poderão ser feitas de forma on line e simultaneamente. Outra grande vantagem do sistema é que vem acoplado com o PAF-ECF (Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal).
“Nosso sistema é completo no que diz respeito a informações gerenciais para todos os segmentos empresariais. O que estamos fazendo é desenvolver as rotinas que atendam especificamente às óticas”, diz Armando Machado, responsável pelo projeto. O que permitiu a viabilização do “Módulo Óptico” foi a formação de um grupo de lojistas do ramo que está interagindo com a Mistral no desenvolvimento do sistema. Dessa forma o custo ficou bastante acessível a cada lojista. As lojas do ramo óptico que tenham interesse em conhecer mais sobre esse projeto podem entrar em contato com o consultor comercial da Mistral Sistemas, Jhonatan Guimarães, através do telefone (21) 2580-9097 e pelo contato direto via MSN: jhonatan@mistralsistemas.com.br.
* * * *
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COMPORTAMENTO *Evaldo Costa,
Vá em frente, o sucesso está à sua espera Você sabe o que quer da vida? Tem um bom plano para ser implantado? Está no caminho certo e faz por merecer? Caso esteja fazendo tudo certo, mas ainda assim não consegue o que mais deseja, saiba que a jornada para o triunfo é cheia de decepções e contrariedades, mas pense que, “quem quer alcançar o topo da montanha, não pode dar importância as pedras do caminho” O importante é estar, constantemente, monitorando para saber se está na rota de onde deseja chegar. Então, vez por outra, deve se perguntar: o que estou fazendo me leva para mais próximo ou distante de meus sonhos? Agindo assim, você estará a cada dia mais próximo do que mais deseja conquistar. Porém, caso se encontre em uma encruzilhada da vida, poderá optar pelo caminho certo, com os seguintes questionamentos: 1. Eu amo o que faço? Um conhecido clichê revela: “Se você ama o que faz, nunca terá que trabalhar um único dia na sua vida.” Provavelmente, na jornada para o triunfo, você fará algo pelo O que qual não morre de paixão, mas estou o imprescindível é amar a causa principal; fazendo me
leva para mais próximo ou distante de meus sonhos?
2 – Tenho o conhecimento adequado para vencer? É preciso dominar as técnicas que o levarão ao sucesso. Sem o conhecimento necessário, dificilmente, você alcançará o triunfo na dose e no tempo pretendido;
3. Eu tenho o talento necessário? Você pode amar e deter o conhecimento chave para chegar ao topo, mas sem habilidade o pódio ficará mais distante e difícil de ser conquistado;
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escritor, consultor, professor e diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
4 – Estou disposto a pagar o preço justo da conquista? É preciso ter atitude, ou seja, colocar o seu plano para funcionar e estar disposto a dar o máximo de si. Tem muita gente que planeja todos os detalhes, achando que isso basta. Saiba que, muitas vezes, o preço a pagar pela conquista, vem acompanhado de muito suor e lágrimas; 5. O que desejo é possível ser conquistado? Você pode amar o que faz, ter o talento, conhecimento e atitude necessária e, ainda assim, não vencer. Pois, o que você está buscando deve ser factível, revelar oportunidade e potencial. Caso contrário, seria como tentar comer um boi inteiro, começando pelos chifres. 6. Tem avaliado os seus passos? Para ter certeza de que continua na rota e ritmo certo, solicite opiniões de familiares, amigos e pessoas próximas, mas não deixe que eles o influenciem, apenas busque saber o que pensam. Finalmente, lembre-se de que a maioria das grandes conquistas da vida está apenas alguns centímetros de distância dos maiores reveses. Qualquer que seja a situação, a vitória estará próxima se houver potencial, paixão, talento, comprometimento e disposição para vencer. Pense nisso, ótimo mês e que Deus nos ilumine. . *Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas” Site: www.evaldocosta.com; blog: http://evaldocosta. blogspot.com; e-mail: evaldocosta@evaldocosta.com
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MOVIMENTO DE CHEQUES
Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, no mês de maio em relação ao mesmo mês do ano de 2010, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,3% e 3,8%, e as consultas diminuíram 8,5%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras. No acumulado de janeiro/maio em comparação com o mesmo período de 2010, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,8% e 4% e as consultas diminuíram 3,6%.
MAIO DE 2011 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2010
CONSULTAS
– 8,5%
INADIMPLÊNCIA
+1,3%
DÍVIDAS QUITADAS
+3,8%
TERMÔMETRO DE VENDAS
Cheques
GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO
Acumulada do ano: JAN. A MAI. DE 2011 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2010
Percentual CONSULTAS
– 3,6%
INADIMPLÊNCIA
+0,8%
DÍVIDAS QUITADAS
+4,0%
MAIO DE 2011 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2011
Percentual CONSULTAS
+17,2%
INADIMPLÊNCIA
+4,0%
DÍVIDAS QUITADAS
– 0,2%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
MAI/11 - JUN/10
Percentual
CONSULTAS
+6,0%
INADIMPLÊNCIA
+0,6%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,3%
Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?
Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.
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TERMÔMETRO DE VENDAS
Vendas do Comércio do Rio voltam a crescer em maio Pesquisa do CDL-Rio mostra que as vendas aumentaram 10% e o acumulado do ano está em 7,7% As vendas do comercio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou um aumento de 10% em maio em comparação com o mesmo mês de 2010, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que ouviu cerca de 500 estabelecimentos comerciais. No acumulado dos cinco meses (janeiro/maio) as vendas cresceram 7,7% em comparação com o mesmo período de 2010 e em relação ao mês de abril o aumento foi de +7,5%. “Apesar de o mês iniciar sempre com o feriado do Dia do Trabalho, que este ano caiu no domingo, as vendas do mês mantiveram a mesma performance de crescimento de abril. Também convém ressaltar que o bom resultado registrado no Dia das Mães, a segunda data mais forte para o comércio, contribuiu para o excelente desempenho de maio”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio. A pesquisa mostra que os indicadores do mês de maio foram puxados principalmente pelo crescimento de 10,7% do Ramo Duro (Móveis, Eletrodomésticos, Joias e Óticas) e 8,1% nas vendas do Ramo Mole (Confecções e Moda Infantil, Calçados e Tecidos). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 10,6%, seguida da venda à vista com mais 9,5%. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 9,3%, as do Centro mais 9% e da Zona Norte mais 7%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro faturaram mais 24,4%, as do Norte mais 9,6% as da Zona Sul mais 9,4%.
Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos pelos telefones (21) 2506.1234 e 2506.1254 ou
MAIO 2011 / MAIO 2010
MAIO/11
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
+10,0%
+9,5%
+10,6%
RAMO MOLE
+8,1%
+7,0%
+9,7%
RAMO DURO
+10,7%
+10,5%
+10,9%
MAIO 2011 / MAIO 2010 - Localização
Localização
Ramo Mole
Ramo Duro
CENTRO
+9,0%
+24,4%
NORTE
+7,0%
+9,6%
SUL
+9,3%
+9,4%
MAIO 2011 / MAIO 2010 - Categorias
Ramo Mole Confecções
+8,6%
Eletro
+10,8%
Calçados
+5,2%
Móveis
+11,9%
Tecidos
+3,6%
Joias
+7,7%
Óticas
+5,4%
ACUMULADA DO ANO (JAN-MAI/11 - JAN-MAI/10)
JAN-MAI/11
V. Real
MÉDIA GERAL
+7,7%
+6,8%
+8,6%
RAMO MOLE
+6,7%
+6,1%
+7,7%
RAMO DURO
+8,0%
+7,0%
+8,9%
Vendas à vista Vendas a prazo
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES
MAI/11 - JUN/10
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
+10,9%
+8,5%
+12,6%
RAMO MOLE
+8,2%
+8,3%
+9,7%
RAMO DURO
+11,9%
+9,4%
+13,6%
e-mail: estudos@cdlrio.com.br.
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Ramo Duro
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GRÁFICOS CDLRIO
A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 1,5% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio. É o maior índice registrado nos cinco meses do ano. No acumulado de janeiro a maio também houve um aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2010. A boa notícia para o comércio é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) aumentaram 2% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 10,5% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado (janeiro/maio) as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 6,5% e 11,1%.
TERMÔMETRO DE VENDAS
Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO
Inadimplência cresceu 1,5% no comércio do Rio em maio
MAIO DE 2011 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2010
Percentual CONSULTAS
+10,5%
INADIMPLÊNCIA
+1,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+2,0%
Acumulada do ano: JAN. A MAI. DE 2011 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2010
Percentual CONSULTAS
+11,1%
INADIMPLÊNCIA
+0,6%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,5%
MAIO DE 2011 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2011
Percentual CONSULTAS INADIMPLÊNCIA DÍVIDAS QUITADAS
+15,2% – 1,8% +10,9%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
MAI/11 - JUN/10 CONSULTAS
Percentual +11,1%
INADIMPLÊNCIA
– 0,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+7,7%
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Obrigações dos lojistas para agosto/2011
ÍNDICES
01/08 - DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 05/08 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 05/08– DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sindical para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de junho/2011. 05/08 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 05/08 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 10/08 – ISS Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.
10/08 – IR/FONTE
em 17/11/08).
Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. 10/08 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior. 15/08 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de julho/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/ Pasep, CSLL ). 19/08 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (julho/2011) *19/08 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 19/08 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de junho/2011. *25/08 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU
*25/08 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *25/08 - PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 31/08 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional. 31/08 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de agosto/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 31/08 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 31/08 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
> PISOS E BENEFÍCIOS com o reajuste de 2011 Contrato de experiência (máximo: 90 dias)
R$ 550,00
Pisos Salariais:
R$ 640,00 R$ 650,00
1ª faixa 2ª faixa
Operador de Telemarketing
R$ 655,00
Garantia mínima de comissionista
R$ 720,00
Ajuda de custo a comissionista
R$ 23,00
Quebra da caixa
R$ 26,00
Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h
R$
9,00
R$
9,00
Benefício Social Familiar: Empregado
R$
4,50
Empregado
R$
0,50
Jantar, após 18:30h
Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.
30
Empresário LOJISTA
PERCENTUAIS APLICADOS ANEXO IV Serviço (II)
ANEXO V Serviço (III)
e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2011
ANEXO III Serviço (I)
4,00%
4,50%
6,00%
4,50%
4,00%
545,00 (valor mínimo)
11
De 545,01 (valor mínimo) até 3.689,66 (valor máximo)
20
Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)
Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
(R$) Microempresa
Empresa de Pequeno Porte
Até R$ 120.000,00 De R$ 120.000,01 a R$
240.000,00
5,47%
5,97%
8,21%
6,54%
4,48%
De R$ 240.000,01 a R$
360.000,00
6,84%
7,34%
10,26%
7,70%
4,96%
De R$ 360.000,01 a R$
480.000,00
7,54%
8,04%
11,31%
8,49%
5,44%
De R$ 480.000,01 a R$
600.000,00
7,60%
8,10%
11,40%
8,97%
5,92%
De R$ 600.000,01 a R$
720.000,00
8,28%
8,78%
12,42%
9,78%
6,40%
De R$ 720.000,01 a R$
840.000,00
8,36%
8,86%
12,54%
10,26%
6,88%
De R$ 840.000,01 a R$
960.000,00
8,45%
8,95%
12,68%
10,76%
7,36%
De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00
9,03%
9,53%
13,55%
11,51%
7,84%
De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00
9,12%
9,62%
13,68%
12,00%
8,32%
De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00
9,95%
10,45%
14,93%
12,80%
8,80%
De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00
10,04%
10,54%
15,06%
13,25%
9,28%
De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00
10,13%
10,63%
15,20%
13,70%
9,76%
De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00
10,23%
10,73%
15,35%
14,15%
10,24%
Remuneração
Valor da Quota - R$
De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00
10,32%
10,82%
15,48%
14,60%
10,72%
Até R$ 573,58
29,41
De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00
11,23%
11,73%
16,85%
15,05%
11,20%
De R$ 573,59 até R$ 862,11
De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00
11,32%
11,82%
16,98%
15,50%
11,68%
De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00
11,42%
11,92%
17,13%
15,95%
12,16%
De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00
11,51%
12,01%
17,27%
16,40%
12,64%
De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00
11,61%
12,11%
17,42%
16,85%
13,50%
A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo. Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.
> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011
20,73
Acima de R$ 862,11
Sem direito
A partir de 01-01-2011 conforme Portaria nº 568 MPS-MF, de 31-12-2010, publicada no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011 passa a valer tabela acima, com forme o limite para cocessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.
Ref.: Lei Complementar n° 123/2006
INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos > Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2011 Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até 1.106,90
9,00
De 1.844,84 até 3.689,66
11,00
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a partir do exercício de 2011 Base de Cáculo mensal em R$ Até 1.566,61
8,00
De 1.106,91 até 1.844,83
> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
-
117,49
De 2.347,86 a R$ 3.130,51
15
293,58
De 3.130,52 a R$ 3.911,63
22,5
528,37
27,5
723,95
Acima de R$ 3.911,63 Ano-calendário
Quantia a deduzir, por dependente, em R$
2011
157,47
> Calendário de Vistoria - 2011 Final da placa do veículo
Período para o licenciamento
0
até 30/04/2011
1
até 31/05/2011
2
até 30/06/2011
> GIA/ICMS - 08/2011 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento
Parcela a Deduzir do imposto em R$
7,5
De 1.566,62 a R$ 2.347,85
Portaria nº 568, de 31 de dezembro de 2010, publicado no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011.
Alíquota %
Prazo-limite de entrega referente ao mês 07/2011
1
11/08
> Calendário de IPTU 2011 Final de Inscrição
7ª Cota
2
12/08
0e1
10/08
3,4 e 5
15/08
2e3
10/08
6
16/08
4e5
10/08
3
até 31/07/2011
4
até 31/08/2011
7
17/08
6e7
11/08
5
até 30/09/2011
8
18/08
8e9
11/08
9
19/08
0
22/08
6e7
até 31/10/2011
8e9
até 30/11/2011
julho 2011
Empresário LOJISTA
31
ÍNDICES
Enquadramento
> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual
ANEXO II Indústria
Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores
ANEXO I Comércio
SIMPLES NACIONAL
OPINIÃO
RFID Esta palavra faz mágica
Ubaldo Pompeu, superintendente Operacional do CDLRio
“A possibilidade de balançar a varinha mágica e ter uma ideia de todos os produtos que estão na loja ou no estoque é algo que achamos que pode transformar nosso negócio”. Esta frase, que parece mais saída de um livro da série Harry Potter, foi dita por Raul Vazquez, diretor do Walmart para o Oeste dos EUA. Podemos imaginar, também, a mesma “mágica” ocorrendo em um check-out de uma loja. Não seria espetacular se aplicada a um supermercado? Após gastarmos uma hora ou mais fazendo nossas compras em um supermercado, certamente nos depararemos com aquelas filas nos caixas que irão nos consumir mais uns 20 as possibilidades minutos. Isso se tivermos sorte. Mas, irá entrar cena da RFID, o nosso “Harry Potter”, aplicada ao varejo, que postado na frente da irão proporcionar loja, irá acionar sua “varinha” e pronto: todos os maior qualidade do itens estarão registrados e atendimento e no nossa compra fechada em uma fração de tempo. controle de gestão Em uma loja de roupas, onde as peças estivessem organizadas por tamanho e, vez por outra, fossem desorganizadas em função da movimentação dos clientes, novamente nossa varinha entraria em ação e indicaria se existe algum intruso na pilha, ou seja, se todos os itens daquela pilha na prateleira são do tamanho correto. Ou mesmo, ser capaz de indicar se um determinado tamanho de peça existe na loja. E tudo isso de forma imediata. A mesma mágica pode ser feita para contar o estoque de uma loja, onde em questão de minutos, todos os itens podem ser verificados. Este relato pode parecer mágica ou saído de um filme de ficção científica, mas não é. Afirmar que uma tecnologia irá proporcionar uma mudança substancial no mercado é sempre arriscado, mas é quase certo que as possibilidades da RFID, aplicada ao varejo, irão proporcionar um novo degrau na qualidade do atendimento e nos métodos de controle e gestão existentes. Compreender como essa mágica acontece, pode nos
32
dar uma ideia da plenitude das aplicabilidades, tanto no processo interno das lojas, como nas relações com os consumidores. Mas não é nossa intenção esgotar o assunto sobre RFID nessa coluna. É um assunto muito extenso e vamos revisitá-lo em nossas próximas revistas e até mesmo numa palestra elucidativa, com exemplos práticos de uso. Quem sabe você não enxerga um uso imediato para o seu negócio ou uma ideia para aplicação futura? A palavra RFID significa “identificação por rádio frequência” (acrônimo do original inglês Radio Frequency Identification). Apesar de a tecnologia existir já há algum tempo, começa a ser possível a aplicação dela em simples etiquetas de roupas e embalagens de produtos. Esse rótulo ou etiqueta pode carregar uma série de informações sobre um determinado produto e consegue identificá-lo de forma única, além de a etiqueta fixada poder ser lida, sem contato físico, por um leitor próprio para este fim. Desta forma, vários produtos em cima de um balcão ou prateleira de loja podem ser lidos com um simples “balançar de nossa varinha mágica”, na verdade, um leitor de etiquetas de identificação por rádio frequência. O estágio atual está maduro o suficiente que já estimulou a Wall Mart, um gigante do varejo mundial, a selecionar uma lista de fornecedores de produtos para as suas lojas, que passarão a fornecer esses produtos etiquetados com a tecnologia RFID. Destacamos que já existe um padrão mundial para a codificação de identificação de produto Global – EPC Global. O Electronic Product Code (EPC) foi concebido como um identificador universal que fornece uma identidade única para cada objeto físico em qualquer lugar do mundo. Sua estrutura está definida nas etiquetas RFID padrão EPC Global. É importante dizer isso, porque uma indústria com padrões definidos produz produtos com ampla escala de aplicação. E a escala de utilização está relacionada diretamente aos custos da tecnologia. Neste instante, a mensagem que queremos deixar é que tudo isso não é ficção científica. É real. Queremos, agora, passar uma ideia geral de como esta tecnologia funciona e voltarmos ao assunto, em outros números desta revista, com casos concretos de uso. O recurso é de tal forma apaixonante pelas possibilidades que apresenta, que os meus dedos querem continuar a falar, mas vamos deixar essas palavras e ideias para a nossa próxima edição.
Empresário LOJISTA
julho 2011
Empresรกrio LOJISTA
33
34
Empresรกrio LOJISTA
www.sindilojas-rio.com.br