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Mala Direta Postal

9912213682/2008-DR/RJ

SINDILOJAS-RJ

CORREIOS

DEVOLUÇÃO GARANTIDA

CORREIOS



Sócio indesejável

SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE

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POLOS COMERCIAIS

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FALE COM O PRESIDENTE

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DIA DO COMERCIANTE

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XXV ENCONTRO

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HOMENAGEM À MARINHA

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IMPORTÂNCIA DA COR

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TÉCNICAS DE VENDA

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TERMÔMETRO DE VENDAS

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ÍNDICES

30

OPINIÃO

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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854- robertotostes@ gmail.com; Capa: Roberto Tostes sobre foto de Dabney

No Brasil, os lojistas, não importa o tamanho de seu negócio, têm sócio indesejável, caso aceitem cartões de crédito. Diferentemente do que ocorre em outros países, as administradoras de cartões de crédito no Brasil sabem, e como sabem, cobrar os serviços que prestam na intermediação das vendas ao consumidor. E este também tem suas queixas com os responsáveis pelo dinheiro de plástico. Estudo recente do Banco Central confirma os exagerados custos cobrados pelas empresas que operam com cartões de crédito, quer nas taxas de serviços quer nos juros. Atualmente, o lojista brasileiro paga cerca de 5% de taxa, mais 5% para antecipar o dinheiro das vendas, além do aluguel de cada uma das máquinas. Muitas vezes, um micro ou pequeno estabelecimento comercial gasta mais com os cartões do que com o salário de seus empregados, não se considerando os encargos trabalhistas. Enquanto na maioria dos países, o varejista recebe o valor da venda em poucos dias, no Brasil o retorno é de um mês, salvo se o comerciante pagar 5% do valor da compra para ter a antecipação do pagamento. O consumidor é também penalizado pelas administrações de cartões. Além de ser cobrado da anuidade, tem que se submeter a pagar cerca de 12% ao mês, no caso de não poder zerar a fatura do mês. Felizmente, o Congresso Nacional e o Governo estão agindo para que, juntamente com entidades do comércio, seja mudado o domínio das administradoras de cartão de crédito no País. Em Brasília há sete ou oito projetos para regulamentar as ações das administradoras em nosso País. A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas encabeça movimento para as administradoras no País seguirem os mesmos procedimentos habituais na Europa e na América do Norte. Esta é uma campanha que as entidades do comércio devem se unir em defesa dos lojistas brasileiros.

Comemora-se a 16 de julho, o Dia do Comerciante, data escolhida por ter sido a do nascimento do Patrono do Comércio, José da Silva Lisboa, barão e visconde de Cairu. Na manhã do dia 14 de julho, o CDLRio e o Sindilojas-Rio comemorarão a data, com um painel sobre a carga tributária que pesa nos empreendimentos comerciais, com a participação de expressivos advogados tributaristas e contabilistas (Ver nota na pg. 8) Aos empreendedores do comércio, as homenagens do Sindilojas-Rio e do CDLRio.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

julho 2009

Empresário LOJISTA

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DO PRESIDENTE

MENSAGEM


REPORTAGEM DE CAPA

Polos comerciais incrementam comércio de rua

Adotar no comércio de rua, especificamente

tiva ajuda também a revitalizar determinadas

em determinadas áreas, conceitos utilizados

regiões, trazendo o conceito de segmentação de

pelos shopping centers, oferecendo aos consu-

mercado para áreas tradicionais do comércio.

midores maior comodidade, segurança, opções

Geralmente, esses polos estão localizados em

de compra e melhor qualidade de atendimento.

pontos estratégicos da Cidade, onde o processo

Esta é a principal filosofia dos responsáveis pelo

associativo dos participantes desenvolve ações

surgimento dos polos comerciais espalhados no

em conjunto e com articulações afinadas, espe-

Rio. Além de atrair mais consumidores, a inicia-

cialmente com o poder público.

Na opinião do presidente da SARCA (Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências) e vicepresidente de Relações Institucionais do SindilojasRio, Roberto Cury, a união dos lojistas que lutam para o Rio voltar a crescer economicamente e, assim, possam manter seus negócios, é muito importante e, seguramente, é a principal razão para o surgimento de novos polos comerciais. De acordo com ele, a iniciativa é válida, porém, de nada adianta o esforço dos lojistas, se não houver apoio do poder público, principalmente de órgãos ligados às esferas municipal e estadual. - É fundamental estabelecermos parcerias com os órgãos públicos para a nossa luta não ser em vão. Quando a SARCA foi criada, a ideia era preservar as áreas mais importantes do Centro e revitalizar os locais que se encontravam abandonados. Foi um movimento apoiado pelo então governador Leonel Brizola que assinou decreto tombando a Rua da Carioca. Passados mais de 30 anos, surgem agora os polos comerciais com os “É mesmos objetivos, porém, com uma visão fundamental mais ampla da situação, que se agravou com o decorrer dos últimos anos – ada parceria com mite Cury.

Roberto Cury, presidente da Sarca

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órgãos públicos para o êxito dos polos”

Empresário LOJISTA


Frei Caneca é dos mais antigos “Polos dependem de áreas de estacionamento”

Sebastiana Pereira de Souza

Um dos polos mais conhecidos do Rio e que há décadas atrai consumidores vindos dos mais distantes lugares, é o polo de material de construção da Rua Frei Caneca, no Centro, que agrega ainda mais seis ruas adjacentes. Com lojas especializadas em ferragens, madeiras, pisos, azulejos, o lugar é destino obrigatório daqueles que estão às voltas com obras - construindo ou reformado imóveis. Como são inúmeras as lojas e, sobretudo, de diferentes donos, no local predomina a livre concorrência. Ninguém impõe preços e, com isso, os consumidores acabam ganhando. Entretanto, de acordo com o lojista da Decordias Material de Construção, Adalberto Gonçalves Dias, o polo está perdendo

Adalberto Dias, da Decordias

clientela devido às dificuldades de estacionamento. - Atualmente o único estacionamento na Frei Caneca fica no número 89, onde até bem pouco tempo era uma loja que vendia madeiras, portas e janelas. É lamentável que o terreno ao lado do Hemorio, onde era explorado grande estacionamento, tenha sido fechado. Precisamos fazer alguma coisa para que esta imensa área da Prefeitura volte a atender à clientela, que reduziu bastante dada a falta de local para estacionar. Foi um baque grande e desde então as vendas caíram – desabafa Adalberto, lojista há 21 anos na Rua Frei Caneca, no número 61.

Instrumentos musicais na Carioca Novo polo que vem fazendo a alegria dos lojistas e consumidores é o de instrumentos musicais na Rua da Carioca, no Centro. Na visão do empresário José Eduardo Peixoto, sócio da loja Musical Carioca, no número 89, a formação de polos comerciais geralmente é um processo natural que acontece em deter“Os polos minados momentos e regiões, impulsão benéficos sionado pela boa aceitação que uma ou duas lojas de um segmento específico para estejam tendo. Para ele, foi o que aconconsumidores e teceu com a Rua da Carioca, hoje conhecida como um ponto de referência lojistas” quando o assunto é instrumento musical. A rua, que contava com algumas lojas tradicionais como A Guitarra de Prata e a Casa Oliveira, de repente começou a receber outros lojistas do ramo que vislumbraram ali um excelente ponto comercial para seus negócios.

José Eduardo Peixoto, da loja Musical Carioca julho 2009

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Álvaro Salles, administrador do Polo

“A vocação da Aristides Lobo foi sempre de tecidos e malhas”

Polo de Moda Têxtil Com uma infraestrutura profissional que desperta a atenção de quem passa no local, o Polo de Moda Têxtil na Rua Aristides Lobo, no Rio Comprido, cresceu tanto que na região foi construído até um shopping para atender a demanda. Com sofisticadas lojas dos maiores fabricantes do setor têxtil do País, o shopping segmentado tem duas entradas, tanto na Rua Aristides Lobo como na Avenida Paulo de Frontin, defronte ao n° 331. Além de oferecer a mesma comodidade dos grandes shoppings como arcondicionado, segurança, restaurantes e amplo estacionamento, o empreendimento oferece ainda serviços e cursos para quem deseja se especializar no segmento de moda. - A vocação da Rua Aristides Lobo sempre foi de tecidos e malhas, por isso, a região transformou-se neste grande polo. O surgimento do shopping profissionalizou mais ainda o lugar, dando mais conforto aos consumidores que agora encontram o que desejam sem nenhuma dificuldade. Além do público em geral, os lojistas e donos de confecções encontram na área, revendedores e fabricantes que atendem a varejo e atacado. As maiores fábricas do Brasil estão presentes como Nova América, Manufatura Cataguases (MG), entre outras. Ainda neste mês vamos inaugurar mais dois restaurantes para melhorar o atendimento aos clientes - comemora Álvaro Salles, administrador do Polo. Sempre focado em atender melhor a clientela, Álvaro conta que o polo está sempre promovendo atividades. Há palestras para quem deseja ingressar no segmento de moda, com temas variados como empreendedorismo, capacitação e qualificação profissional. Também oferece com muito sucesso cursos de corte e costura e modelagem industrial, ministrados de segunda a sexta-feira, pela professora e estilista Terezinha de Carvalho, uma das mais conceituadas profissionais do segmento de moda. Para o futuro, o administrador revela ter planos em expandir o polo com lojas que ofereçam produtos como aviamentos e agulhas de máquinas de costura, entre outros.

Rua Larga: Polo Multifacetado Embora tenha sido criado com o mesmo objetivo dos demais polos comerciais, que agregam em um só lugar lojas do mesmo ramo de negócio, o Polo Empresarial da Rua Larga, assim denominado pelos seus organizadores, é mais abrangente. Fundado há pouco mais de dois anos, o polo surgiu depois de os lojistas da Avenida Marechal Floriano e ruas adjacentes decidiram se organizar a fim de encontrarem novas soluções para incrementar o comércio local e revitalizar aquela região, no passado uma das mais importantes e tradicionais áreas comerciais de nossa Cidade. A ideia foi muito bem recebida e teve imediata adesão de importantes parceiros como o Instituto Light e o Metrô, bem como o apoio da Subprefeitura do Centro.

San Román, aguarda agora o resultado do recenseamento em toda a área do polo. O estudo irá traçar os tipos de problemas e suas prioridades; assim como o perfil das pessoas frequentadoras do local (moradores, trabalhadores e população que circula no local), os tipos de construções, a situação urbanística, entre outras questões. O resultado irá sair até o fim deste mês.

Além do farto comércio com lojas tradicionais dos ramos de vestuário, louças, esportes, material elétrico, alimentos e bebidas, o polo da Rua Larga agrega também grande número de profissionais liberais, sede de grandes empresas, prédios seculares e de belíssima arquitetura como o Palácio Itamaraty e a Igreja de Santa Rita. Orgulhoso pelas conquistas e realizações que vem conseguindo, o presidente do polo, Milton

- Precisamos deste recenseamento para sabermos questões importantes que irão facilitar as nossas ações no futuro junto ao poder público. Este levantamento é muito importante e está sendo feito pelos integrantes do polo de forma organizada e democrática. Com o resultado, vamos poder levar às autoridades e cobrar as providências cabíveis. O estudo irá traçar, por exemplo, os problemas exis“O Polo da tentes em nosso dia-a-dia, mas que diferem de pessoa para pessoa. Rua Larga é Uns acham mais importante a segurança, outros, a iluminação. Há mais os que consideram mais urgente abrangente a solução do problema dos buracos nas ruas e limpeza dos bueiem relação ros – finaliza Milton San Román.

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ao comércio”


ENTREVISTA

Polos comerciais funcionam como busca na internet Especialista em Comportamento do Consumidor, a consultora Albany Mendonça fala com exclusividade à Empresário Lojista sobre a importância dos polos comerciais, as vantagens e desvantagens que eles podem proporcionar aos consumidores e lojistas. Segundo ela, os polos são mais indicados para os itens das compras planejadas, ao contrário dos produtos que implicam em alto investimento financeiro, cujas compras tendem a ser feitas de forma mais racional e requerem planejamento, busca e comparação de informações. Como exemplo, ela cita a compra de automóveis, móveis e até material para construção. Em sua opinião, quando o cliente compra material de acabamento para sua casa, provavelmente fará pesquisa, comparação de produtos, observará opções e tendências. Nesse caso, será oportuno que o consumidor procure um centro comercial onde essa categoria de produtos esteja concentrada. Por isso, o polo da Rua Frei Caneca atrai consumidores vindos de vários pontos diferentes de nossa Cidade Albany Mendonça é professora de Comportamento do Consumidor nos cursos MBA Marketing e MBA Marketing Bancário da FGV.

Milton San Román, presidente do Polo

julho 2009

Quais os benefícios que os polos comerciais costumam oferecer aos consumidores? Em linhas gerais, a concentração é o grande facilitador. O cliente pode, com maior facilidade, pesquisar preços, comparar produtos, conferir as informações prestadas pelos vendedores. Muitas vezes o cliente pode encontrar soluções que não conhecia e isso pode aumentar o volume de compras. Outro comportamento observado é a compra para complementar a necessidade focada. Um cliente que vai, por exemplo, buscar material para construção pode sair também com itens para decoração. A proximidade e especialização das lojas funcionam como uma busca na internet. No mundo virtual, quando queremos comprar um produto acionamos um site de busca que vai nos apresentar várias lojas, produtos e preços. No ambiente virtual, entramos em cada uma das lojas, conhecemos as características dos produtos, comparamos preços. Os polos comerciais trazem essas variáveis para o mundo físico. O consumidor pode “navegar” entre as lojas físicas como faz no ambiente virtual. Os polos comerciais podem ajudar a revitalizar o comércio de rua - hoje tão enfraquecido em função do surgimento dos shoppings? Sim. É importante sabermos que os atrativos oferecidos pelos shoppings – conforto, segurança, conveniência – nos polos comerciais vão para um ambiente aberto. Isso traz, pelo menos em tese, um custo menor de estrutura que, se espera, seja refletido nos preços. A despeito do crescimento dos shoppings, é preciso entender que existe um grupo de consumidores que não se sentem atraídos por esse ambiente – especialmente o público de baixa renda (um enorme mercado, diga-se de passagem). O shopping sugere produção pessoal – as luzes, as vitrines, a decoração... tudo isso representa “luxo” para uma categoria de clientes. É muito comum os consumidores elegerem shopping para passear e outros para comprar.

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de e não, necessariamente, preMuitos lojistas acham que não ços mais baixos. Claro que itens têm concorrentes, porém, parceiQuando se cria uma concomo conforto e segurança deros. Em sua opinião, essa seria centração especializada no vem ser mais observados. uma das razões que está ajudanUm equívoco é pensar que do a fomentar a criação de novos comércio existe a compleconsumidores de classe baixa espolos nas grandes metrópoles? mentaridade nos produtos tarão menos atentos à qualidade Para entendermos o tema é prefocados e, ao mesmo tempo, e por isso produtos de qualidaciso entender o amadurecimento e de inferior podem ser vendidos o comportamento dos consumidouma concorrência saudável. em polos comerciais. Espera-se res e como os lojistas estão lidanque os produtos oferecidos em do com essa realidade. Há algum polos comerciais tenham preços tempo era muito difícil obter informações – o consumidor não tinha acesso a preços, caracte- menores que os oferecidos em shopping por conta do custo rísticas dos produtos e também não conhecia seus direitos. de estrutura. Mas isso não deve estar relacionado com perda Hoje o mundo mudou e o comportamento de consumo tam- de qualidade. É importante saber que os pobres têm poucos bém. Com o crescimento das telecomunicações e o acesso à recursos, que precisam ser bem investidos. Pobre não pode internet, ficou mais fácil para o cliente comparar, avaliar e comprar um produto e depois se arrepender. A compra prenegociar antes de tomar a decisão de compra. Não dá mais cisa ser bem feita e a relação custo/benefício muito boa. A senhora desejaria acrescentar mais alguma coisa em para “esconder o jogo”. E os lojistas unem-se para oferecer relação ao assunto? essas informações aos clientes. Outro aspecto a ser considerado é o tipo de produto que Se na cidade não existem determinadas lojas, é possível para o consumidor fazer compras pela internet e o produ- se beneficia da concentração em um polo comercial. Pelo to vai chegar, na maioria das vezes, sem custo adicional. É que falamos até agora, parece que só existem vantagens e verdade que a compra pela internet ainda está em patama- não é exatamente isso. A diversidade de lojas traz uma vanres baixos no Brasil, mas todos sabem que está crescendo. tagem: a chamada compra por impulso. Quando o consuO foco aqui é o acesso à informação e a atitude crítica e midor está passando entre lojas de diversas categorias pode consciente do consumidor. Felizmente, os lojistas estão ser atraído por uma vitrine ou oferta e efetivar uma compra atentos a esse movimento do mercado e estão facilitando o que não planejava. Esse comportamento é facilmente observável em shoppings. acesso a informação e possibilitando a comparação. Eis uma desvantagem na criação de polos: o cliente está Quando se cria uma concentração especializada no comércio existe a complementaridade nos produtos focados em um ambiente de determinada categoria de produtos e a compra por impulso tende a ser minimizada. Minimizada, e, ao mesmo tempo, uma concorrência saudável. Em sua avaliação, que tipos de vantagens os polos co- mas não anulada. Como falamos anteriormente, as compras de itens complementares podem ser feitas por impulso. merciais proporcionam aos lojistas? Em outras palavras, os polos comerciais são mais indiO ganho mais imediato é a atração dos consumidores. Quando se cria um polo de roupas, por exemplo, ele passa a cados para os itens da compras planejadas. Produtos que ser referência para os consumidores que buscam esse pro- impliquem alto investimento financeiro tendem a ser feitas duto – eles vão àquele lugar porque sabem que lá encontra- de forma mais racional e requerem planejamento, busca e rão várias opções e poderão comparar preços e produtos. A comparação de informações – automóveis, móveis, material atração do público interessado em determinado produto já para construção são exemplos desse tipo de compra. Quando um cliente compra material de acabamento para sua é uma grande vantagem para os lojistas. Outro aspecto a ser abordado é a possibilidade de oferta casa provavelmente fará pesquisa, comparação de produto, de produtos afins. Em um polo comercial, as lojas podem observará opções e tendências. Nesse caso, será bastante se sub-especializar em produtos complementares – e isso oportuno procurar um centro comercial onde essa categoria aumenta as vendas. O segredo é descobrir os elementos que de produtos esteja concentrada. Por outro lado, aqueles produtos que representam pequefazem essa complementação e apresentar esses produtos nas indulgências, que compramos sem muito planejamento aos consumidores. O público classe alta freqüenta polos comerciais? Qual serão mais beneficiados pela exposição em locais indetero perfil do consumidor que se sente atraído para essas minados. lojas? *Albany Mendonça é mestre em Psicologia pela UFPE; espeSim. Para entender essa questão é importante sabermos que o comportamento de compra é influenciado por vários cialista em Marketing pela FGV, em Gestão de Pessoal pela UniDf; bacharel em Psicologia pela UFPE. professora de Comaspectos e vários são os apelos a serem explorados. O pú- portamento do Consumidor nos cursos MBA Marketing e MBA blico de classe mais alta carece de um bem muito precioso Marketing Bancário da FGV. Atualmente, gerente de Divisão e cada vez mais escasso: TEMPO. A facilidade de encontrar no Banco do Brasil na área de Modelos de Relacionamento produtos agrupados e complementares é um atrativo bem com o Público de Menor Renda. Atua há mais de 15 anos na interessante. Nesses casos, o apelo principal será comodida- área de Comportamento do Consumidor.

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SINDICALISMO

Fale com o Presidente Para a maior facilidade na comunicação com o Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, empresário Aldo Gonçalves, ambas as entidade adotaram o sistema “Fale com o Presidente”. Através do e-mail presidente@sindilojas-rio.com.br ou presidente@cdlrio.com.br o próprio presidente tomará as providências solicitadas ou sugeridas pela empresa associada, dando ele próprio, a resposta à questão apresentada.

Quando se fala em conquistar a representação, O Sindilojas-Rio promoveu em maio passado, o XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comér- deseja-se que esta atitude não seja só da diretoria e cio de Bens, Serviços e Turismo. Iniciador dos eventos dos colaboradores do sindicato, mas principalmente em 1985, realizou também o X Encontro. Uma pergun- do quadro social. Isto porque a representação é rua de ta que associados possam fazer é quanto ao interesse, mão dupla. Não basta ao sindicato tentar a represenas vantagens desses eventos para o quadro de empre- tação, se as empresas não interagem. É necessário que as associadas dialoguem com os dirigentes sindicais, sas do Sindilojas-Rio. Os encontros objetivam o aperfeiçoamento da ad- informem questões que as prejudicam, por exemplo. O Sindilojas-Rio mantém um sistema que contribui ministração sindical. Conseqüentemente, a cada reunião os dirigentes sindicais conhecem e mesmo discu- para o bom relacionamento com diversos segmentos econômicos. São as câmaras tem ações que contribuem setoriais de lojistas. O mesmo para o seu sindicato não ser ocorre com o CDLRio, cujo conmero assinante de acordos “Fale com o Presidente” perselho consultivo tem agido em com o respectivo sindicato mitirá às empresas dialogar, decorrência de solicitações desobreiro. O sindicato patroses colegiados. nal há de ser o efetivo requestionar e sugerir medidas Ocorre que tanto o Sindilojaspresentante de sua categode interesse dos lojistas do Rio como o CDLRio ainda não ria econômica, defendendo Rio à direção das duas entidaestão satisfeitos com o que se seus interesses junto ao sindes da categoria econômica pode considerar como efetiva dicato de empregados e nos representatividade de seus quatrês níveis do poder político do varejo. dros de associados. Há necessido País. Deve estar sempre dade de maior interação de seus atento às questões que posócios com sua entidade. Não se dem prejudicar os estabelepode ignorar que o Sindicato ou o CDL sejam só de seus cimentos que compõem sua base de representação. No último Encontro Nacional, aqui no Rio, o tema diretores. Cada empresa associada é parte da direção de geral foi “Representatividade se Conquista”. O Sin- sua entidade. Daí a adoção do canal “Fale com o Presidente”, dilojas-Rio, como outros, preocupa-se em realmente servir a sua categoria econômica. Além das obrigações que permitirá às empresas dialogar, questionar e suestatutárias, amplia, a cada ano, sua grade de servi- gerir medidas de interesse dos lojistas do Rio à diços. O Sindilojas-Rio, por exemplo, defendeu e ganhou reção das duas entidades da categoria econômica do a causa de isenção da taxa anual de letreiros para as varejo. Deseja-se, por conseguinte, que o Sindilojas-Rio e empresas associadas. Há questões que, infelizmente, não se obtém êxito, mas nem por isso deixam de ser o CDLRio não sejam só de seus dirigentes e colaborareivindicadas, chegando sempre aos limites jurídicos dores, mas, principalmente, das empresas que representam. de qualquer ação.

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HOMENAGEM

O comerciante brasileiro tem o seu dia: 16 de julho

José da Silva Lisboa, o Visconde Cairu

Por iniciativa da Associação Comercial do Rio de Janeiro, o então Presidente da República Café Filho, em 26 de outubro de 1953, assinou o Decreto nº 2040, estabelecendo o dia 16 de julho, a data em homenagem aos comerciantes brasileiros. O 16 de julho foi escolhido em vista de ser o dia de nascimento do Barão e Visconde de Cairu, Patrono do Comércio no Brasil. Um dos maiores economistas de sua época, José da Silva Lisboa, o Visconde Cairu, nasceu em Salvador em 16 de julho de 1756, falecendo no Rio, em 20 de agosto de 1835. Foi, ainda, jurista, publicista e político brasileiro, ativo na época da Independência. Deputado da Real Junta do Comércio, após a instalação da Corte Portuguesa no Rio, colaborou diretamente na redação dos decretos que ditaram a abertura dos portos brasileiros e o le-

Dia do Comerciante terá palestras sobre impostos

Direção: J. Teotônio

A comemoração do Dia do

Maria da Silva, do Sindicato

Comerciante de 2009 será an-

dos Contabilistas, além da

tecipada para a 3ª feira, 14

advogada

de julho, pelo Sindilojas-Rio e

Marie De Bom. A coordenação

CDLRio, com o painel “O Su-

será do presidente Aldo Gon-

focamento Tributário do Em-

çalves, do CDLRio e do Sindi-

presário Brasileiro”, na sede

lojas-Rio.

tributarista

Rose

sindical, na Rua da Quitanda,

A entrada é franca, deven-

3, 10º andar. Participarão do

do os interessados se inscre-

evento as advogadas e con-

ver até dia 10, através do tel.

tabilistas Marta Arakaki, da

3125-6667, com D. Lourdes ou

Associação Comercial do Rio

D. Rosangela, uma vez que há

de Janeiro; Márcia Tavares,

limitação de lugares. O painel

do Sindicato das Empresas de

será antecedido de 9 às 9:30

Serviços Contábeis, e Vitória

horas de um café de manhã.

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vantamento da proibição de instalação de manufaturas no Brasil. A sua atitude favorável ao desenvolvimento econômico da colônia muito contribuiu para a criação de condições indispensáveis à independência política do Brasil, em 1822. Silva Lisboa por toda essa contribuição foi agraciado com o título de Visconde de Cairu por D. Pedro I. Apesar de ser, em seus escritos, um dos brasileiros mais liberais de sua época, o Visconde de Cairu foi no Parlamento, um dos mais calorosos defensores de D. Pedro I. Sylvio Romero referindo-se a José da Silva Lisboa, afirmou que o “Seu grande mérito é haver sido o primeiro a pregar, entre nós, as teorias inglesas sobre economia política, sobre o governo representativo e outras 20 matérias conexas”.

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Tel: (21) 2583-9797


RECURSOS HUMANOS

Maneiras de falar e de escrever merecem treinamento

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo e Financeiro do Sindilojas-Rio

É preocupante a enorme distância que surgiu entre a evolução tecnológica e a involução no relacionamento entre nós, pessoas. Com as facilidades da alta tecnologia, esperavase que as pessoas se aproximassem mais umas das outras e que a educação desse um salto de qualidade nos dois sentidos: no cultural e no pessoal. Infelizmente, os papéis se inverteram e não fomos capazes de aproveitar o tempo que a ciência nos proporcionou. Hoje, praticamente, se faz tudo pela internet: consultas e remessas de relatórios obrigatórios aos órgãos federais, estaduais e municipais, compras, namoros virtuais, notícias em tempo real e tantas outras ações com abrangência nacional e internacional. Apenas como exemplo, nas décadas de 70/80, enfrentavam-se filas quilométricas para entregar um balanço contábil ao Ministério da Fazenda, uma lei de 2/3 ao Ministério do Trabalho ou um simples arquivamento na Junta Comercial. Sem apelarmos para o saudosismo, quantas amizades se concretizaram na recepção dos documentos e nas filas. As pessoas se respeitavam e sobrava ternura no tratamento entre elas. Atualmente, com um simples clique, em segundos, a remessa é feita e o protocolo de entrega vem logo a seguir. Até o extrato de uma conta corrente, seja de pessoa física ou jurídica, pode ser extraído em um computador habilitado. Provavelmente, em razão desse distanciamento, uma vez que não mais é necessário o contato físico, distanciamo-nos uns dos outros e tornamo-nos rudes. Ficou fácil ser grosso. Em qualquer instância o relacionamento piorou consideravelmente. O vocabulário empobreceu, o jeito de falar endureceu e quem é educado sofre críticas. Os brutos estão na frente do placar e se multiplicam a cada dia. Dá uma dor no coração. Já que abordamos a questão da fala, vamos analisar a escrita. O fenômeno Susan Boyle é uma comprovação julho 2009

cristalina. De origem humilde, fez sucesso em um programa de televisão, foi apresentada a milhões de pessoas em um pedestal, não suportou a pressão e sucumbiu. No outro dia as manchetes espelhavam, sem o menor senso de solidariedade: “A feiosa da Susan Boyle foi parar numa clínica psiquiátrica”. Como diria o escritor: “O que é isso, companheiro?”. Fechando o círculo, em um jornal de grande circulação, bem no meio de uma coluna social, nos foi dito que uma conceituada joalheria estava oferecendo aos clientes um saco plástico preto, sem identificação, como os das “lojinhas da Saara”, para que eles levassem para casa, Infelizmente, com discrição e segurança, as os papéis se jóias compradas lá. Que falta inverteram e não de habilidade. Primeiro, expôs os clientes fomos capazes ao furto ou roubo, pois quem de aproveitar saísse da loja portando os o tempo que tais sacos pretos seria abora ciência nos dado na primeira esquina, com toda certeza. Segundo, as proporcionou. “lojinhas da Saara” são lojas como quaisquer outras, não merecendo serem depreciadas. A característica do ambiente Saara, digamos assim, é oferecer produtos com preços convidativos a uma clientela que se sente bem e à vontade para ir lá comprar. Porque o deboche, a discriminação? Por tudo que foi relatado é nítida a necessidade dos profissionais ou dos cidadãos comuns em treinar e exercitarem o modo de falar com o seu semelhante e zelarem pela escrita elegante que não gere interpretações dúbias. Por isso mesmo há que se ter respeito, bom senso, educação e racionalidade em todos os nossos atos, diariamente. O treinamento ajuda, acreditem. Contato: rh@sindilojas-rio.com.br

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas. Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o recolhimento do FGTS? Os depósitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao de sua competência. Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhimento deverá ser antecipado. Observe-se que o FGTS não é descontado do salário, trata-se de uma obrigação do empregador. Empregado doméstico faz jus a feriado civil e religioso? hh Sim. Com a publicação da Lei n.º

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11.324, de 19 de julho de 2006, que revogou a alínea “a” do art. 5º da Lei n.º 605, de 5 de janeiro de 1949, os empregados domésticos passaram a ter direito aos feriados civis e religiosos. Portanto, desde 20 de julho de 2006, data da publicação da Lei, caso haja trabalho em feriado civil ou religioso o empregador deve proceder com o pagamento do dia em dobro ou conceder uma folga compensatória em outro dia da semana (art. 9º da Lei n. º 605/49). O empregado terá direito ao reajuste salarial concedido por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho ou ainda por liberalidade da empresa no decorrer do aviso prévio dado pelo empregador? Sim. Se o empregado estiver cumprindo o aviso prévio ou que for dispensado do seu cumprimento, fizer parte do todo ou da classe ou setor que sofreu o aumento salarial, terá também o direito ao reajuste salarial na proporção concedida aos demais empregados, conforme dispõe o § 6º do art. 487 da CLT.

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Quando pai e mãe forem empregados, ambos receberão as cotas do salário-família? Sim. Conforme Decreto n° 53.153/63, quando pai e mãe forem empregados, assistirá a cada um, separadamente, o direito ao salário-família com relação aos respectivos filhos. Ocorrendo a rescisão do contrato, o empregado terá direito a receber o valor das horas extras que não foram compensadas sob o regime de banco de horas? Sim. A compensação das horas extras deverá ser feita durante a vigência do contrato. Na hipótese de rescisão de contrato (de qualquer natureza), sem que tenha havido a compensação das horas extras trabalhadas, o empregado terá direito ao pagamento destas horas, com o acréscimo previsto na convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser inferior a 50 % da hora normal. O prazo máximo do contrato de experiência pode ser de três meses? Não. O contrato de experiência tem


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correção salarial igual àquela obtida por outros funcionários, após seu retorno ao trabalho? Sim. A legislação determina que o empregado afastado por motivo de doença tem direito à correção salarial que, em sua ausência, tenha sido concedida à categoria a que pertença. É necessário fazer homologação da rescisão contratual de empregado falecido? A homologação da rescisão contratual de empregado é devida, conforme Precedente Administrativo da Secretaria de Relações do Trabalho, por intermédio de seus beneficiários, habilitados perante o órgão previdenciário ou assim reconhecidos judicialmente, porque a estes se transferem todos os direitos do de cujus, inclusive de ter a assistência prevista no § 1º do art. 477, da CLT. A empresa pode descontar do empregado o valor do cheque recebido sem fundo? Conforme prevê o Precedente Normativo TST nº 014, se o emprega-

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do não cumprir com as normas da empresa para recebimento de cheques e somente neste caso, poderá se descontar do empregado o valor do cheque recebido sem fundo, caso contrário o risco será do empregador.

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JURÍDICAS

duração máxima de 90 dias e não, de três meses, conforme dispõe parágrafo único, art. 445 da CLT. A empresa precisa estar atenta, pois ultrapassado o prazo de 90 dias, por um dia que seja, transformase em contrato por prazo indeterminado e, em consequência, todas as verbas rescisórias serão devidas por ocasião da ruptura do contrato. Se durante as férias do empregado ocorrer o nascimento do seu filho, ele terá direito à licença-paternidade? Não. Na hipótese de ocorrer o nascimento de filho do empregado justamente no período em que este estiver em gozo de férias, estará atingida a finalidade da licença-paternidade, que nada mais é senão a assistência ao recém-nascido e à esposa, não sendo devido, portanto, a concessão do citado direito após o retorno ao trabalho, salvo se desta forma estipulado anteriormente pelas partes. O empregado que se afastar por motivo de doença, tem o direito à

COMÉRCIO

DÚVIDAS


DIREITO Cartões de Débito e Crédito “Regulamentação Já” Há muito tempo as empresas de cartões de crédito e débito não estão oferecendo o nível de eficiência que a sociedade brasileira exige. As pesquisas mostram que a utilização do cartão de débito cresceu mais do que o de crédito pela 1ª vez em 2008. Outro fato constatado é que falta concorrência no mercado de cartões de débito e crédito O que se tem é que as duas maiores bandeiras Visa e Mastercard respondiam, em 2007, por mais de 90% das transações com cartões de crédito e também das de débito, pois só há duas empresas que habilitam a utilização dos serviços a Redecard e a Visanet. Pois bem, está em andamento proposta de regulação do setor de cartões, mas as empresas de cartões não estão interessadas na regulamentação. Foi isso que ocorreu quando da audiência pública onde nenhum representante compareceu para dar maiores considerações nem ouvir as propostas para melhor atendimento e controle. O fato é que deve haver o quanto antes uma regulamentação no setor, como por exemplo, a falta de compartilhamento de rede para as transações realizadas com cartões de débito e crédito que deveriam ocorrer de forma única, pois prejudicam não só lojistas e novas operadoras que gostariam de entrar neste mercado, mas também o consumidor.

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Alexandre Lima, advogado do CDLRio.

O alto custo de manutenção de vários sistemas é um dos principais fatores, pois o lojista tem de pagar por cada sistema disponibilizado, assim como pelas máquinas instaladas. Outro ponto que deve ser regulamentado é quanto ao percentual cobrado nas transações por cartão de débito, um verdadeiro absurdo já que tal modalidade não tem custo e o dinheiro é disponibilizado imediatamente. Algumas propostas surgiram como a mudança no Código de Defesa do Consumidor para permitir que os lojistas ofereçam descontos quando o cliente optar pelo pagamento à vista. Segundo ele, assim, os lojistas teriam maior poder de barganha com as empresas de cartão de crédito. Outro ponto que deve ser mudado é quanto à taxa de desconto, já que lojas menores pagam mais, pois lojas maiores têm condição maior de obter menores percentuais, pois vendem mais, o que não significa maior volume nos negócios. Descontos à vista devem ser levados em conta como forma de haver maior barganha no negócio. Outra modalidade a ser regulada, guarda relação ao prazo de recebimento dos valores por parte dos lojistas que hoje é de 30 dias. O prazo é muito extenso o que gera aumento nos valores dos produtos. Por tais motivos estamos acompanhando de perto as conversas, pois o assunto deve ser regulamentado o quanto antes. Regulamentação Já!

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ECOS DO XXV ENCONTRO NACIONAL

Presidente do TRT coordenou palestra sobre dano moral

O ministro do Tribunal Superior Trabalho (TST), Guilherme Bastos; o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves; o presidente do TRT/RJ, desembargador Aloysio Santos, e o desembargador do TRT/RJ, Alexandre Agra Belmonte

O ex-ministro da Fazenda, Ernane Galvêas, consultor da CNC; o presidente Aldo Gonçalves, e o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno

O vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues; o empresário Ricardo Costa Garcia, presidente do Sindicato de Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro, e o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves

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Presença que abrilhantou o XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais foi a do presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, desembargador Aloysio Santos, que coordenou a palestra “Dano Moral nas Relações Trabalhistas”. O tema, abordado pelo advogado Flávio Obino Filho, do Sindilojas de Porto Alegre, chamou a atenção dos participantes para o fato de cerca de 70% das ações que recebe, apresentam pedido de dano moral. Por isso, segundo Flávio Obino, a grande preocupação da classe empregadora para que essa prática, hoje tão comum, não se torne uma indústria do dano moral. - Atualmente não existe pedido de reversão de justa causa sem que esteja acompanhado de pedido de dano moral. Sabemos que a partir da Constituição de 1988, a lei prevê a indenização por danos morais, mas, foi com a aprovação da Emenda Constitucional 45, em 2004, que deu à Justiça do Trabalho a competência de processar e julgar ações dessa natureza quando forem oriundas da relação trabalhista. Infelizmente, o número de processos relacionados a assédio moral cresceu assustadoramente a partir de 2005 - enfatizou Flávio Obino. Para o presidente do TRT do Rio, o problema é muito sério e está relacionado ao fato de a Justiça do Trabalho não ser cara, o que favorece o trabalhador a propor ações caso se sinta lesado. Contudo, de acordo com Aloysio Santos, existe hoje uma mensuração razoável dos casos e as decisões têm sido coerentes e não desproporcionais ao dano causado. O próprio Tribunal Superior do Trabalho (TST), na avaliação do desembargador, tem se preocupado em tornar viável uma indenização que não empobreça o autor e nem enriqueça a vítima, mas, vise a reparar o dano. Este dispositivo, no entender do presidente do TRT do Rio, harmoniza as relações trabalhistas, coibindo eventuais excessos.

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior; o vice-presidente de Administração da Confederação Nacional do Comércio e Turismo (CNC), Flávio Roberto Sabaddini; o senador Adelmir Santana, presidente da Federação do Comércio de Brasília e do Conselho Deliberativo do Sebrae-Nacional; o presidente do Sindicato do Comércio de Curitiba, Ary Bittencourt, e o presidente Aldo Gonçalves

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HOMENAGEM

Lojistas e comandos das Forças Armadas homenagearam a Marinha

Aspecto do almoço

Os comandantes das três Forças Armadas do Brasil estiveram presentes no tradicional almoço em homenagem à Marinha de Guerra, promovido pelo CDLRio e Sindilojas-Rio no dia 23 de junho. O evento lembrou um dos mais significativos feitos da Marinha de Guerra do Brasil, a Batalha Naval do Riachuelo, comemorada no dia 11 de junho. Em nome dos lojistas do Rio, o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, saudou o comandante do 1º Distrito Naval, o vice-almirante Gilberto Max Roffe Hirschfeld. Pela primeira vez o evento contou com as presenças dos demais comandantes das forças armadas, o do III Comar (Comando da Aeronáutica), major-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e o do Comando Militar do Leste, general de Exército, Rui Alves Catão.

JUSTO ORGULHO - Nos sentimos especialmente lisonjeados ao sermos distinguidos com vossas presenças. Somos gratos pela honra de tão ilustres autoridades militares que se encontram aqui. Ao falar da nossa querida Marinha de Guerra do Brasil e saudar sua riqueza de vultos, seus heróis do passado e do presente, das mais dignas tradições de nossa Pátria, não podemos deixar de nos emocionar e preencher nossa alma com justo orgulho. É com essa emoção que damos o nosso voto de amor a Marinha do Brasil – enfatizou o presidente do CDLRio e do SindilojasRio. Em seu discurso, Aldo Gonçalves destacou os 144 anos de aniversário da Batalha do Riachuelo, lembrando que Riachuelo, passo do

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Rio Paraguai, foi o local onde a esquadra brasileira derrotou a paraguaia em duro combate sustentado com rara bravura. Falou também sobre o Patrono da Marinha, almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, e, enalteceu os marinheiros do Brasil que, “historicamente, expressam satisfação de defender a Pátria, em dar assistência aos anseios e às necessidades brasileiras e de compartilhar desafios para o desenvolvimento de nossa Nação”. AMAZÔNIA AZUL Feliz com a homenagem recebida, o comandante do 1º Distrito Naval preferiu substituir o habitual discurso por uma palestra, quando mostrou os principais projetos desenvolvidos pela Marinha em nosso País, como a Amazônia

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O comandante Max Roffe Hirschfeld foi agraciado com uma placa alusiva ao evento

Azul. Bastante didático, Max Roffe Hirschfeld exibiu estudos importantes e algumas atividades da Marinha como, o policiamento da pesca predatória e não autorizada em águas brasileiras e o atendimento às populações onde o principal meio de transporte é por via marítima. Para isso, a Marinha dispõem de navios assistenciais e almeja cons-

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truir novas ambulâncias e lanchas escolares. Na palestra, o comandante destacou ainda a presença da Marinha em outros setores de nossa economia como da produção de petróleo e gás uma vez que cerca de 90% é extraída do mar, bem como o comércio exterior que é feito em mais de 95% dos casos em nosso País por via marítima.

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VITRINISMO

A importância da cor no Merchandising Visual Uma prática comum em merchandising é agrupar mercadorias por cor. A princípio, parece fácil combinar cores no espaço de venda, mas na realidade é um dos momentos mais difíceis e críticos da arrumação dos artigos em exposição. Existem diversas maneiras de coordenar cores em arranjos cromáticos de forma a atrair os clientes. Vejamos, a seguir como podemos tornar a cor uma aliada para aumentar as vendas. Antes de tudo, temos que conhecer um pouco os fundamentos de estudo das cores. Algumas cores são chamadas de quentes (vermelho, laranja e amarelo) e outras de frias (azul, verde e roxo). A linguagem O novo presidente da Associação Comercial do não verbal das cores expressa e suscita sentimentos Rio de Janeiro, José Luiz Alquéres, tomou posse no e emoções que são percebidos e entendidos porque dia 24 de junho sucedendo o empresário Olavo Moncomo humanos dividimos experiências comuns. teiro de Carvalho. Na ocasião foram empossados os As cores quentes ditas como “agressivas” ou “ener1º e 2º vices-presidentes Ronaldo Cezar Coelho e géticas” porque nos lembram fogo, sangue e sol, salJoaquim de Arruda Falcão Neto, além do Conselho tam aos olhos marcando Diretor. Entre os novos diforte atração visual. Já as retores, o empresário Aldo cores frias são percebidas Gonçalves, presidente do Podemos como relaxantes e calmanSindilojas-Rio e do CDLRio. tornar a cor tes, pois nos lembram céu, Prestigiaram o evento, o mar, gramados e florestas. governador Sérgio Cabral uma aliada Para acertar no agrupaFilho, o prefeito Eduardo para aumentar mento por cores dou as sePaes, o ministro das Cidaguintes dicas: des, Márcio Fortes, o viceas vendas. governador Luiz Fernan1. Divida as cores dos do Pezão, o presidente da produtos em sete grupos Assembléia Legislativa do de acordo com a intensidade[1]. Os sete grupos de cores são: hhLuminosas, claras, brilhantes e vivas (puras co- res do arco-íris); hhPastéis (com adição de branco); hhMeio tons (no meio termo dos luminosos dos pastéis); hhCores reais e nobres (cores das pedras precio- sas); hhEmpoeiradas (cores acinzentadas); hhCores da terra (areia, ferrugem, madeira etc.) e hh Neutros (cores que se misturam em qualquer dos grupos acima relacionados ou cores clássicas: branco, bege, marrom, cinza, marinho, preto).

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Marta Kasznar Feghali arquiteta, designer e estilista, leciona Merchandising visual no Ivar* 2. Combine as cores dentro do mesmo grupo, criando esquemas cromáticos. Cores da mesma intensidade combinam entre si e aceitam misturar-se harmoniosamente. 3. Não misture cores de distintos grupos entre si, com exceção dos neutros. As cores neutras aceitam ser combinadas com qualquer um dos seis grupos anteriormente descritos. 4. Arrume os artigos por cores seguindo uma sequência ordenada de cores que compõem o arco-íris, iniciando pelas cores quentes e terminando pelas frias. (Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta). Estado do Rio, Jorge Picciani e o ex-governador Mar5. Ao utilizar uma arara ou uma mesa redonda inicello Alencar, entre outras autoridades. cie arrumando as cores do arco-íris na posição do relógio 9:00 horas, posicionando-se em frente à ara“A Casa do Empresário” ra ou à mesa e trabalhe no sentido anti-horário. Comece a arrumação sempre das cores mais luminosas Antes de transmitir a presidência da ACRJ a José e puras para as mais escuras e densas. Luiz Alquéres, Olavo Monteiro de Carvalho, entregou a obra de restauro das fachadas do edifício-sede da entidade, o Palácio do Comércio, iniciadas no final de 2007. Em seguida, ofereceu ao governador Sérgio Cabral Filho o primeiro exemplar do livro “A Casa do Empresário - Trajetória da ACRJ”, realizando, assim, um de seus principais desejos à frente da instituição: um livro dos fatos marcantes da história da entidade, associando-os às principais mudanças sócio-econômicas do Brasil nos últimos 200 anos tempo de existência da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

6. Caso um tipo de artigo com diversos tamanhos seja exposto na parede, siga o passo a passo do item 1 ao item 4, com a diferença de posicionar os volumes ou peças maiores/grandes em baixo e diminuindo de tamanho à medida que a mercadoria vai subindo e ocupando as prateleiras ou o display.

[1] Intensidade é o grau de saturação da cor. Fonte de consulta: BELL, Judith e TERNUS, Kate. SILENT SELLING. Best practices and effective strategies in visual merchandisng. New York: Fairchild Publications, 2002.

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VITRINISMO

7. Se o artigo exposto for jeans, comece do claro para o escuro e mantenha os tamanhos como no exemplo anterior, em cima os menores tamanhos e em baixo os maiores. *Arquiteta, designer e estilista, leciona Merchandising visual no Ivar. ร empresรกria e proprietรกria da Satisfashion, Assessoria, Consultoria e Projetos Ltda. Trabalha montando vitrines, dando palestras, workshops por todo Brasil.

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NOTAS

Associação Comercial do Rio celebra 200 anos com nova direção

O novo presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, José

José Luiz Alquéres assina o termo de posse, observado pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes, Humberto Motta, Olavo Monteiro de Carvalho, Sérgio Cabral Filho e Eduardo Paes, durante a cerimônia de posse na ACRJ

Luiz Alquéres, tomou posse no dia 24 de junho sucedendo o empre-

“A CASA DO EMPRESÁRIO”

sário Olavo Monteiro de Carvalho. Na ocasião foram empossados o 1º e 2º vice-presidentes Ronaldo Cezar Coelho e Joaquim de Arruda Falcão Neto, além do Conselho Diretor. Entre os novos diretores, o

empresário

Aldo

Gonçalves,

presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio. Prestigiaram o evento, o governador Sérgio Cabral Filho, o prefeito Eduardo Paes, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o vicegovernador Luiz Fernando Pezão, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, Jorge Picciani e o ex-governador Marcello Alencar, entre outras autoridades.

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Antes de transmitir a presidência da ACRJ a José Luiz Alquéres, Olavo Monteiro de Carvalho, entregou a obra de restauro das fachadas do edifício-sede da entidade, o Palácio do Comércio, iniciadas no final de 2007. Em seguida, ofereceu ao governador Sérgio Cabral Filho o primeiro exemplar do livro “A Casa do Empresário - Trajetória da ACRJ”, realizando, assim, um de seus principais desejos à frente da instituição: um livro dos fatos marcantes da história da entidade, associando-os às principais mudanças socioeconômicas do Brasil nos últimos 200 anos - tempo de existência da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Depois de discursar e fazer a apresentação do legado de Olavo Monteiro de Carvalho, o presidente do Conselho Superior, Humberto Motta, deu posse ao novo presidente. Ao agradecer a presença de tantos amigos e personalidades dos setores público e privado, o novo

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O presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, conversa descontraidamente com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, antes de tomar posse como diretor da ACRJ

presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro afirmou que dará continuidade ao trabalho realizado por Olavo Monteiro de Carvalho e abrirá novas frentes, visando a maior participação do empresariado fluminense nos processos decisórios, na formulação de políticas públicas e na construção de melhor ambiente de negócios para o Estado. Destacou, ainda, o voluntariado e a questão da sustentabilidade como dois temas que devem ser tratados como prioridade. PRESENÇAS Além do deputado Otávio Leite, representando o presidente da Câmara Federal, Michel Temer, estiveram presentes à solenidade, vários secretários de Estado como Júlio Bueno (Desenvolvimento Econômico), Joaquim Levy (Fazenda), Régis Fichtner (Casa Civil), Júlio Lopes (Transportes), Márcia Lins (Turismo) e

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Adriana Rattes (Cultura).Também participaram os secretários municipais Pedro Paulo Carvalho (Casa Civil), Luiz Guaraná (Obras), Jorge Bittar (Habitação), Jandira Feghali (Cultura) e Marcelo Henrique da Costa (Desenvolvimento Econômico Solidário). Compareceram também o deputado estadual André Corrêa, os vereadores Alfredo Sirkis, Andréa Gouvêa Vieira, Aspásia Camargo e Patrícia Amorim, o presidente do Sebrae/RJ, Rodolfo Tavares e inúmeros empresários. O engenheiro José Luiz Alquéres tem ampla vivência empresarial nos setores público e privado. Presidiu e ocupou posições de destaque em várias empresas e órgãos governamentais no Brasil, Estados Unidos e na França, como Eletrobrás, Furnas, Itaipu Binacional, BNDES, entre outros lugares onde deixou sua marca. O Grupo Light, presidido, por Alquéres está presente em 31 municípios fluminenses, conta com 3,8 milhões de clientes e cerca de quatro

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NOTAS

Brinquedeiros têm Câmara Setorial

Os lojistas de brinquedos, os brinquedeiros, instalaram no dia 3 de junho, a sua Câmara Setorial de Lojistas, a mais nova do Sindilojas-Rio. Coordenada pelo empresário Julio Ezagui, da Toy Boy, os lojistas, após a instalação da Câmara, aproveitaram para analisarem diversas questões que afetam o varejo de brinquedos no Rio. Margens baixas de lucratividade, concorrência das grandes lojas de departamentos e de supermercados, descaso dos shoppings são alguns fatos que estão obrigando muitas lojas tradicionais a encerrarem atividades. Presente na reunião, o empresário Ricardo Sayon, da Ri Happy, um dos principais binquedeiros do País, declarou-se favorável à formação da Câmara de Lojistas de Brinquedos. Concitou seus colegas de atividade comercial a se manterem unidos, lembrando que “A gente morre abraçado à loja”. Declarou ainda: - O índice de mortalidade de lojas de brinquedos no Brasil é muito alto. Nos temos de mudar essa

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situação para que tenhamos um futuro melhor. Para Sayon, deve-se defender o aumento médio das margens nas tabelas de preços mínimos sugeridos pelos fabricantes. Por fim, parabenizou a instalação da Câmara Setorial de Lojistas de Brinquedos, “pois esta é a oportunidade dos empresários buscarem alternativas para aumentar a rentabilidade de seus negócios e unir forças, com o apoio do Sindilojas-Rio que nos proporcionará oportunidades de dialogar com os órgãos municipais, estaduais, federais e mesmo com os fornecedores”. A reunião contou com a presença do vice-presidente de Associativismo do Sindilojas-Rio e coordenador das câmaras setoriais de lojistas, Pedro Conti, que representou o presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio. Também presente Ronaldo Rapozo, assistente para a área de Câmaras Setoriais.

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NOTAS

Lojistas de sapatarias reunidos em sua Câmara

Lojistas de sapatarias estiveram reunidos na

negociações com os fornecedores e as cobranças

respectiva Câmara Setorial de Lojistas no dia 17

abusivas dos cartões de crédito. A próxima reu-

de junho, no Sindilojas-Rio. Coordenada pelo

nião da Câmara será no dia 8 de julho, na sede do

empresário Roberto Rocha, e assistidos pelo vice-

Sindilojas-Rio (Rua da Quitanda, 3, 10º andar), às

presidente de Associativismo e coordenador das

14 horas.

câmaras setoriais do Sindilojas-Rio, Pedro Conti,

Na foto, aspecto da reunião, quando o presiden-

os empresários discutiram diversas questões de

te Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio, falava sobre

interesse da categoria, entre as quais, melhores

as finalidades das câmaras setoriais de lojistas.

* * * *

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COMÉRCIO Antonio de Oliveira Santos, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Vai sobrar para o comerciante Está em curso no Congresso Nacional, em regime de urgência, o PL nº 1.472/2007 que obriga discriminar, na Nota Fiscal, todos os tributos federais, estaduais e municipais, inclusive INPS, incidentes, sobre a venda de mercadorias e serviços aos consumidores. O Projeto pretende regular a norma do §5º do art. 150 da Constituição, segundo o qual “a lei determinará” medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços”. Por ser impróprio para o texto constitucional, o dispositivo transfere à lei ordinária o modus faciendi do esclarecimento aos contribuintes. Por enfrentar a mesma dificuldade, o projeto transfere, a uma “instituição de âmbito nacional”, o encargo de efetuar o cálculo dos tributos que deverão ser informados em cada nota fiscal. Num sistema tributário complexo, em que as competências da União Federal se misturam a de 27 estados e Distrito Federal e a de mais de 5.500 Municípios, a proposta, se transformada em lei, terá tudo para fazer parte do imenso grupo das “leis que não pegam”. Esse é um E nem poderá pegar, porque seria absurdo exigir dos comerciantes e singelo exemplo prestadores de serviços em geral, especialmente dos pequenos lojisde um projeto tas, que indiquem, na nota fiscal de venda, os valores do IPI, ICMS e absurdamente Contribuição ao PIS e Cofins que incidam sobre a venda efetuada. burocrático Não obstante, a proposta é mais arrojada, pois mistura tributos indiretos (já citados) com tributos diretos, como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda (IR). É evidente que o comerciante não terá como calcular a proporção da CSLL e do IR (pagos pela indústria produtora) a ser informada como parte da formação do preço do produto objeto da venda. E não terá como informar qual será o CSLL e o IR que ele próprio pagará ao final de cada período, para poder apropriá-lo venda a venda. O mesmo raciocínio aplica-se à chamada “CIDE Combustíveis”. PROJETOS. O PL nº 1.472, de 2007, carrega um conjunto enorme de outros projetos afins. Todos têm como fonte de inspiração uma palavrinha mágica: “transparência”. Todavia, em nome dessa transparên-

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cia pretende-se criar, caso o PL se transforme em lei, uma fantástica burocracia fiscal, com imensa elevação de custos e, por conseqüência, aumento dos preços para o consumidor final. O Projeto também não leva em conta que grande parte dos produtos industrializados estão submetidos ao regime de substituição tributária e que outra parte submete-se à incidência monofásica na indústria. Também desconhece formidáveis avanços decorrentes da evolução da tecnologia de informação, como o ECF – Emissor de Cupom Fiscal, que já substitui a Nota Fiscal Tradicional, e a Nota Fiscal Eletrônica. Ora, há outros meios de informação aos consumidores quanto ao volume dos tributos que incidem sobre os produtos em geral, seja pela via de amostras, seja, em casos especiais, como nos monofásicos, produto a produto. É de se imaginar a cena – por exemplo, no Natal, períodos de grandes vendas – de uma nova seção nas lojas, a seção de discriminação dos tributos nas notas fiscais. Na venda de uma cerveja, por exemplo, o dono do bar terá de emitir uma nota fiscal e nela discriminar as parcelas de diversos tributos incidentes, direta ou indiretamente, sobre tal produto: IPI, ICMS, IR, Confins, PIS, CIDE, CSLL, Contribuição Previdenciária etc. Enquanto o comerciante estiver fazendo os cálculos e emitindo a nota fiscal, a cerveja, certamente, esquentará... O comerciante poderia utilizar um computador, mas com um programa elaborado e a elevadíssimo custo, por um gênio, tal a quantidade de variáveis para o cálculo, em função da imensa gama de produtos comercializados diariamente pelos estabelecimentos varejistas e também pela dificuldade em estimar a proporção relativa ao IR e à CSLL que recai sobre cada produto. No final, o preço do produto teria de dobrar. Enfim, esse é um singelo exemplo de um projeto absurdamente burocrático, já aprovado pelo Senado Federal e em vias de aprovação pela Câmara dos Deputados. Sem dúvida, vai “sobrar” para o comerciante. No entanto, ainda há tempo para o empresariado e as entidades de defesa dos consumidores e, ainda, o próprio Ministério da Fazenda agirem, junto à Câmara dos Deputados, no sentido do arquivamento desse projeto estapafúrdio. * O presente artigo foi publicado inicialmente no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, na edição de 15 de junho de 2009.

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NOTAS

Sindcomércio tem almanaque No XXV Encontro

Trata-se de uma novidade no mundo sin-

Nacional de Sindi-

dical patronal. Ao invés de editar jornal

catos Patronais do

ou revista, a diretoria do Sindcomércio de

Comercio de Bens,

Lafaiate preferiu optar por este modelo de

Serviços e Turis-

publicação. Além de oferecer diversas in-

mo, em maio, no

formações que vão de horóscopo a orienta-

Rio, o Sindicato

ções de saúde, o Almanaque é um excelen-

do

Comércio

te guia turístico da cidade mineira.

de Conselheiro

Preside o Sindicato de Conselheiro La-

Lafaiete, Minas

faiete, o empresário Bento José Oliveira.

Gerais,

distri-

O endereço para solicitação de exemplar

buiu a edição de Alma-

pode ser feito ao Sindcomércio de Lafaiete,

naque do Comércio de 2008 (reprodução

Rua Dias de Souza, 180, centro, Minas Ge-

da capa), editado pelo referido sindicato.

julho 2009

rais. E-mail sindcomercio@oi.com.br

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Comércio lojista terá Convenção em Vitória, em setembro

Empresários do comércio lojista estarão reunidos de 20 a 23 de setembro em Vitória, Espírito Santo, participando de 50ª Convenção Nacional. Promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Espírito Santo, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Vitória e do SPC Brasil, o evento terá por tema geral “Vitória do Varejo”. As palestras e demais atividades serão no Centro de Convenções de Vitória, constando de temas relacionadas do cotidiano do lojista a questões macro e institucionais. Na parte

da tarde haverá sessões de seminário central, enquanto nas manhãs estão programados o Encontro Nacional da CDL Jovem e o I Encontro Nacional de Secretários Executivos das Federações e de Câmaras de Diretores Lojistas, no dia 22 de setembro, e no dia seguinte, o I Seminário Jurídico Nacional e o Encontro da Mulher Empreendedora. Paralelamente à Convenção, haverá a Feira de Negócios e também a 38ª Feira Nacional Lojista. Outras informações, inclusive sobre valores de inscrições, no site www.cndl.org. br/50convencao.

NOTAS

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O Sindilojas-Rio está oferecendo em suas delegacias de serviços, treinamento de técnicas

Os comerciários de empresas associadas ao

de vendas para comerciários. A série de cursos

Sindilojas-Rio têm inscrição grátis, enquanto os

foi iniciada em Copacabana, nos dias 3, 4 e 5

demais empregados em lojas contribuirão com

de junho, prosseguindo nos dias 17, 18 e 19

R$ 50,00 para atender as despesas, inclusive

do mesmo mês, em Madureira. Para julho estão

com apostilas.

previstos os treinamentos na Barra da Tijuca,

NOTAS

na primeira contracapa desta edição.

O treinamento em nove horas, distribuídas

nos dias 1º, 2 e 3; no Méier, nos dias 15, 16 e

em três dias, é ministrado pelo prof. Felix.

17, e em Campo Grande, nos dias 29, 30 e 31.

Informações podem ser solicitadas através do

Os endereços das delegacias de serviço estão

tel. 3125-6667.

Faturas passam a ter endereços completos Os fornecedores de serviços localizados no Estado do Rio estão obrigados a disponibilizarem o endereço completo de suas instalações comerciais nas faturas ou boletos mensais de cobrança. A Lei nº 5.476 foi assinada dia 15 de junho, pelo vice-governador fluminense, Luiz Fernando de Souza. Entende-se por endereço completo, o nome de logradouro no Estado do Rio; número do imóvel; andar e sala ou conjunto se for o caso; bairro e

cidade, e código de endereçamento postal – CEP. E-mail ou site são considerados endereços complementares, não substituindo os descritos. O não atendimento às determinações da Lei nº 5.476, será aplicada multa diária no valor da cobrança constante da fatura ou boleto. Orientações complementares sobre a Lei dos Endereços podem ser solicitadas ao Núcleo Fisco-Tributário do Sindilojas-Rio através do tel. 3125-6667.

NOTAS

Técnicas de vendas para comerciários


LEIS E DECRETOS

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

LEGISLAÇÕES EM VIGOR PUBLICIDADE – Dispõe sobre a propaganda em outros idiomas expostas no Município do Rio de Janeiro. Lei nº 5.033, de 19.5.2009 (DOM de 20.5.2009). TARJAS EM VIDROS – Dispõe sobre a obrigatoriedade de colocação de tarjas identificatórias em vidros transparentes de estabelecimentos comerciais, da rede hoteleira, edifícios residenciais e centros empresariais. Lei nº 5.469, de 10.6.2009 (DOE de 15.6.2009). DIVULGAÇÃO DE PROMOÇÕES – Obriga os fornecedores de produtos e serviços a divulgarem as promoções comerciais e dá outras providências. Lei nº 5.468, de 10.6.2009 (DOE de 15.6.2009). ENDEREÇOS EM FATURAS – Obriga os fornecedores de serviços a disponibilizarem nas faturas seus endereços completos, e dá outras providências. Lei nº 5.476, de 15.6.2009 (DOE de 16.6.2009). TRIBUTOS – Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de transição, alterando o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002, 10.480, de 2 de julho de 2002, 10.522, de 19 de julho de 2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis nºs 8.981, de 20 de janeiro

26

de 1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.345, de 14 de setembro de 2006; prorroga a vigência da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995; revoga dispositivos das Leis nºs 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e 8.620, de 5 de janeiro de 1993, do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, das Leis nºs 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de novembro de 1998, e 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, e, a partir da instalação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, os Decretos nºs 83.304, de 28 de março de 1979, e 89.892, de 2 de julho de 1984, e o art. 112 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; e dá outras providências. Lei nº 11.941, de 27.5.2009 (DOU de 28.5.2009).

grama gerador e as instruções para preenchimento do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Mensal-Semestral, versão 2.0 (Dacon. semestral 2.0). Inst. Norm. nº 939, de 19.5.2009 (DOU de 21.5.2009). DACON – Dispõe sobre o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais. Inst. Norm. nº 940, de 19.5.2009 (DOU de 21.5.2009).. RECEITA FEDERAL – e-CAC – Dispõe sobre outorga de poderes para fins de utilização, mediante certificado digital, dos serviços disponíveis no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Inst. Norm. nº 944, de 29.5.2009 (DOU de 01.6.2009).

RECEITA FEDERAL – DIPJ 2009 – Aprova o programa gerador e as instruções para preenchimento da versão 1.0 da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2009 versão 1.0). Inst. Norm. nº 945, de 29.5.2009 (DOU de TRIBUTOS –Altera a legisla01.6.2009). ção tributária federal. Lei nº 11.945, de 04.6.2009 (DOU de RECEITA FEDERAL – DIPJ 05.6.2009). Dispõe sobre a apresentação de Declaração de Informações ARRECADAÇÃO – RECEITA Econômico-Fiscais da Pessoa FEDERAL – Altera a InstruJurídica (DIPJ) relativa a evenção Normativa MPS/SRP nº 3, to de extinção, cisão, fusão ou de 14 de julho de 2005, que incorporação. Inst. Norm. nº dispõe sobre normas gerais 946, de 29.6.2009 (DOU, de de tributação previdenciária 01.6.2009). e de arrecadação de contribuições sociais administradas IMPOSTO DE RENDA – RESpela Secretaria da Receita Fe- TITUIÇÃO – Fixa as datas deral do Brasil. Inst. Norm. nº para a restituição do Impos938, de 15.5.2009 (DOU, de to sobre a Renda da Pessoa 18.5.2009). Física referente ao exercício de 2009, ano-calendário VENDAS COM CARTÃO DE de 2008. Inst. Norm. nº CRÉDITO – Proíbe aos es941, de 27.5.2009 (DOU, de tabelecimentos comerciais 28.5.2009). do Município do Rio de Janeiro a exigência do valor RECEITA FEDERAL – Dismínimo para compras com põe sobre restituição de o cartão de crédito. Lei nº contribuições pagas indevi5.038, de 27.5.2009 (DOM de damente por contribuinte 03.6.2009). individual, empregado doméstico, segurado especial DACON – Aprova o proEmpresário LOJISTA

e segurado facultativo. Port. Conj. nº 3, de 09.6.2009 (DOU de 10.6.2009). SALÁRIO MÍNIMO – Dispõe sobre o salário mínimo a partir de 1º de maio de 2009. Lei nº 11.944, de 28.5.2009 (DOU de 29.5.2009). CADASTRAMENTO DE CAMELÔS – Consolida os editais de convocação 01 e 02 de 2009. Res. SEOP nº 8, de 01.6.2009 (DOM de 03.6.2009). FUNDOS GARANTIDOR DE CRÉDITO – Altera o art. 1.º da Resolução n.º 3.692, de 26 de março de 2009, que dispõe sobre os depósitos a prazo com garantia especial proporcionada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Res. nº 3.729, de 28.5.2009 (DOU de 29.5.2009). PIS/PASEP – Disponibiliza o pagamento do Abono Salarial referente ao exercício de 2009/2010. Res. nº 605, de 27.5.2009 (DOU de 29.5.2009). SEGURO-DESEMPREGO – Aprovar os modelos de Requerimento do Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) impressos em papel no formato A4, mediante o acesso ao Sistema SeguroDesemprego - SDWEB. Res. n 608, de 27.5.2009 (DOU de 29.5.2009). LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA COMPROVANTE DE PAGAMENTO – Dispõe sobre extratos, saldos bancários e comprovantes de pagamentos emitidos nas instituições financeiras, casas lotéricas e demais entidades prestadoras de serviço de cobrança. Proj. de Lei nº 2.304/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 22.5.2009). Autor: Dep. Anabal.


Cheques

MOVIMENTO DE CHEQUES

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, no mês de maio em relação ao mesmo mês do ano de 2008, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,6% e 3,9%, e as consultas diminuíram 0,3%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras. No acumulado de janeiro a maio deste ano em comparação com o mesmo período de 2008, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 2,2% e 4,2% e as consultas diminuíram 0,3%. MAIO DE 2009 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2008

Percentual CONSULTAS

– 0,3%

INADIMPLÊNCIA

+1,6%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,9%

TERMÔMETRO DE VENDAS

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

JAN. A MAI. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2008

Percentual CONSULTAS

– 0,3%

INADIMPLÊNCIA

+2,2%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,2%

MAIO DE 2009 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2009

Acumulada

Percentual

CONSULTAS

+12,5%

INADIMPLÊNCIA

+3,6%

DÍVIDAS QUITADAS

+2,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

MAI/09 - JUN/08

Percentual

CONSULTAS

– 1,8%

INADIMPLÊNCIA

+2,0%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,8%

• Movimento de cheques até o dia 20 de JUNHO 1-20 JUNHO/09 COMPARADO 1-20 JUNHO/08

Percentual CONSULTAS

+1,9%

INADIMPLÊNCIA

+2,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,5%

julho 2009

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

Empresário LOJISTA

27


TERMÔMETRO DE VENDAS

Vendas do comércio lojista do Rio voltam a crescer em maio Os setores com melhor desempenho foram o de tecidos e confecção e Moda infantil Depois de quatro meses de resultados negativos, as vendas do comércio lojista do Rio cresceram 0,3% em maio em relação com o mesmo mês de 2008, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas do Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Em comparação a abril, as vendas aumentaram 0,2%. O acumulado dos primeiros cinco meses do ano (janeiro/maio) foi de menos 1,3% contra mais 4,2% em 2008. “O mês de maio iniciou com um feriadão do Dia do Trabalho, que caiu na sexta-feira, o que sempre estimula as pessoas a viajarem para fora da Cidade e isso influenciou bastante as vendas no mês. Mesmo assim, tivemos um resultado positivo, interrompendo um ciclo negativo de quatro meses, o que sempre é animador”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio. Segundo a pesquisa, o Ramo Mole (bens não duráveis) teve um desempenho melhor do que o Ramo Duro (bens duráveis): mais 3% contra menos 0,7%. A venda à vista com mais 2,7% foi a modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes, enquanto a venda a prazo foi de menos 1,2%. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole, as lojas da Zona Norte venderam mais 4,2%, as da Zona Sul mais 2,8% e as do Centro com mais 0,4%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Norte faturaram mais 0,5%, as da Zona Sul menos 2,9% e as do Centro menos 4,5 %.

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos pelo telefone (21) 2506.1234 e 2506.1254 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

28

MAIO 2009 / MAIO 2008

MAIO/09

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+0,3%

+2,7%

– 1,2%

RAMO MOLE

+3,0%

+8,3%

– 0,3%

RAMO DURO

– 0,7%

+0,3%

– 1,6%

MAIO 2009 / MAIO 2008 - Localização

Localização

Ramo Mole

Ramo Duro

CENTRO

+0,4%

– 4,5%

NORTE

+4,2%

+0,5%

SUL

+2,8%

– 2,9%

MAIO 2009 / MAIO 2008

Ramo Mole

Ramo Duro

Confecções

+4,0%

Eletro

– 0,8%

Calçados

– 1,0%

Móveis

+4,0%

Tecidos

+4,8%

Jóias

– 1,4%

Óticas

– 1,0%

ACUMULADA DO ANO JAN-MAI 2009 / JAN-MAI 2008

JAN-MAI 2009

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

– 1,3%

– 0,6%

– 1,4%

RAMO MOLE

+0,1%

+0,2%

+1,6%

RAMO DURO

– 1,8%

– 1,0%

– 2,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (MAI/09 - JUN/08)

V. Real MÉDIA GERAL

+3,0%

Vendas à vista Vendas a prazo +4,0%

+2,7%

RAMO MOLE

+4,9%

+7,8%

+6,7%

RAMO DURO

+2,2%

+3,8%

+1,3%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

ABR 09 / MAR 09

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+0,2%

– 6,3%

+6,8%

RAMO MOLE

– 16,9%

– 20,2%

– 13,5%

RAMO DURO

+9,3%

+1,6%

+16,6%

Empresário LOJISTA


Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

Inadimplência volta a crescer no comércio do Rio em maio

GRÁFICOS CDLRIO

TERMÔMETRO DE VENDAS

Mas o número de consumidores que quitaram dívidas aumentou 0,6%. A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 2,1% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. No acumulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio) houve um aumento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2008. Comparando-se maio com o mês anterior (abril) a inadimplência caiu 3,3%. A boa notícia para o comércio varejista da cidade é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) aumentaram 0,6% e a má notícia é que as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (item que indica o movimento do comércio) diminuíram 10,7% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, refletindo a queda nas vendas do comércio lojista. No acumulado (janeiro/maio) as dívidas quitadas e as consultas caíram, respectivamente, 0,8% e 6,7%. MAIO DE 2009 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2008

Percentual CONSULTAS

– 10,7%

INADIMPLÊNCIA

+2,1%

DÍVIDAS QUITADAS

+0,6%

JAN. A MAI. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2008

Percentual CONSULTAS

– 6,7%

INADIMPLÊNCIA

+2,9%

DÍVIDAS QUITADAS

– 0,8%

MAIO DE 2009 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2008

Percentual CONSULTAS

+12,1%

INADIMPLÊNCIA

– 3,3%

DÍVIDAS QUITADAS

+13,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

MAI/09 - JUN/08

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de JUNHO 1-20 JUNHO/09 COMPARADO 1-20 JUNHO/08

Percentual

Percentual

CONSULTAS

+2,5%

CONSULTAS

INADIMPLÊNCIA

+2,5%

INADIMPLÊNCIA

+3,0%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+0,4%

julho 2009

Empresário LOJISTA

– 13,6%

29


Obrigações dos lojistas para agosto/2009

ÍNDICES

03/08 - DCT

Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de junho/2009. *(Prorrogado o prazo para 7 de agosto de 2009 conforme publicação de instrução normativa medida RFB nº 922, de 20 de fevereiro de 2009).

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 05/08 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1). 05/08– ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

10/08 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 10/08 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

07/08 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

10/08 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

07/08 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

14/08 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de julho/2009 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

07/08 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2). 07/08 – DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de

20/08 – SUPER NACIONAL

SIMPLES/

SIMPLES

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (julho/2009 ) 21/08 – DCTF –Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de junho/2009.

25/08 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). 25/08 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 25/08 - PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 31/08 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 31/08 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de agosto/2009. ( Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 31/08 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 31/08 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Seus produtos e serviços são encontrados na Internet?

Obrigações dos lojistas para julho/2009 Solicitamos aos leitores da revista Empresário Lojista de junho/09, editada pelo Sindilojas-Rio e CDLRio, que corrijam as datas de recolhimentos publicadas na mencionada edição na página “Obrigações dos Lojistas para Julho/2009:

Não? A Magoweb tem a solução! Conheça o Site Expresso e posicione sua empresa na Web.

07/07 - FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 07/07 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de fevereiro de 2009 Remuneração

Valor da Quota - R$

Até R$ 500,40

25,66

De R$ 500,41 até R$ 752,12

18,08

Acima de R$ 752,12

Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

30

> Calendário de IPTU 2009

Qualidade, agilidade na entrega, flexibilidade no pagamento, uma campanha GRATUITA de Links Patrocinados no Google.

Final de Inscrição

7ª Cota

0e1

05/08

2e3

05/08

Marketing Digital e Soluções para Internet

4e5

05/08

6e7

06/08

www.magoweb.com/rio

8e9

06/08

Empresário LOJISTA

(21) 8393-1155 / (21) 8393 -1166


> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário de contribuição (R$)

(R$) Microempresa

Empresa de Pequeno Porte

Até R$ 120.000,00

4,00%

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

465,00 (valor mínimo)*

11

De 465,01 (valor mínimo) até 3.218,90 (valor máximo)

20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

De R$ 120.000,01 a R$

240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De R$ 240.000,01 a R$

360.000,00

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

De R$ 360.000,01 a R$

480.000,00

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

De R$ 480.000,01 a R$

600.000,00

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

Rendimentos do trabalho conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2009:

De R$ 600.000,01 a R$

720.000,00

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

De R$ 720.000,01 a R$

840.000,00

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

Até 1.434,59

De R$ 840.000,01 a R$

960.000,00

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00

Base de Cáculo mensal em R$

Alíquota %

Parcela a Deduzir do imposto em R$

-

-

De 1.434,60 a R$ 2.150,00

7,5

107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70

15

268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00

22,5

483,84

Acima de R$ 3.582,00

27,5

662,94

Ano-calendário

Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009

144,20

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado

doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 965,67

8,00

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

De 1.609,46 até 3.218,90

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

De 965,68 até 1.609,45

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

> GIA/ICMS - 08/2009 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 07/2009

1

11/08

2

12/08

9,00 11,00

> PISOS SALARIAIS

3

13/08

Salário Mínimo Nacional

4

14/08

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)

5, 6 e 7

R$

465,00

17/08

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)

R$

487,50

8

18/08

Faixa 2 (domésticas, serventes...)

R$

512,67

9

19/08

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)

R$

531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)

R$

550,42

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...)

R$

569,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)

R$

586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)

R$

689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)

R$

912,90

Faixa 9 (advogados e contadores)

R$ 1.308,00

0

20/08

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO Contrato de experiência (máximo: 90 dias)

R$ 470,00

Pisos Salariais:

R$ 513,00 R$ 525,00

1ª faixa 2ª faixa

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*

Operador de Telemarketing

R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista

R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista

R$ 23,00

Índices

Trim.

Quadr.

Sem.

Anual

Trim.

Quadr.

Sem.

Quebra da caixa

R$ 26,00

FIPE

0,99

1,46

2,01

6,05

1,05

1,32

1,96

5,11

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h

R$

8,50

R$

8,50

IGP-DI

- 0,92

- 0,90

- 1,28

4,74

- 0,62

- 0,75

- 1,17

2,99

IGP-M

- 0,63

- 1,07

0,81

5,38

- 0,96

- 0,71

- 1,27

3,64

1,06

1,71

2,39

5,83

1,36

1,67

2,62

5,45

Jantar, após 18:30h

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados; Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

julho 2009

Acumulado até abril (*), em %

INPC

Acumulado até maio (*), em % Anual

(*) Acumulado até abril reajusta aluguéis e contratos a partir de maio, para pagamento em junho; acumulado até maio reajusta a partir de junho, para pagamento em julho.

Empresário LOJISTA

31

ÍNDICES

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)

ANEXO V Serviço (III)

ANEXO IV Serviço (II)

Enquadramento

ANEXO II Indústria

ANEXO I Comércio

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

ANEXO III Serviço (I)

PERCENTUAIS APLICADOS

SIMPLES NACIONAL


FERIADOS

OPINIÃO

Representatividade

Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio.

Em maio, dirigentes sindicais do País participaram do XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, de Serviços e Turismo, no Rio, por iniciativa do Sindilojas-Rio. O tema geral do evento foi “Representatividade se Conquista”, que merece maior reflexão em relação às ações de entidades associativas do comércio. A questão da representatividade pode ser compreendida por três caminhos. Num, há os que admitem que o sindicalismo patronal deva apenas se orientar na representatividade. Isto é, sua função é de apenas defender as empresas da categoria que representa. Um segundo grupo entende ser fundamental num sindicato patronal, a prestação de serviços, o chamado sindicato/empresa puro. Já os do terceiro grupo, consideram que os sindicatos patronais devem efetivamente representar o segmento de sua área de associativismo e, ainda, prestar serviços. É importante ressaltar que a representatividade sindical deve sempre estar à frente das reivindicações da categoria, defendendo-a em todas as situações e encaminhando os seus pleitos aos órgãos responsáveis. A representatividade, Tanto o Sindilojas-Rio como o CDLRio preferem a orientapor melhor que ção do terceiro grupo. As diretorias do Sindilojas-Rio desseja praticada, de 1932, quando foi fundado, procuraram e procuram atené ação subjetiva der aos seus objetivos, representar/defender a sua categoria econômica. Mas é preciso incentivar a participação, oferecendo serviços. Em relação ao CDLRio, quando foi fundado, em 1955, seu objetivo foi e continua sendo o de prestar serviços,

32

isto é, incentivar as empresas associadas a terem um cadastro comum de consumidores. Início do sistema de Proteção ao Crédito. Mas logo, o CDLRio passou a também a defender o comércio em geral, sempre em parceira com o Sindilojas-Rio. Parece-nos que a melhor posição dos sindicatos patronais é a terceira opção. Não basta simplesmente representar o seu grupo econômico. É necessário, também, oferecer serviços em condições melhores do oferecido pelo mercado. Esta é a maneira de atrair o associativismo por parte das empresas, além de criar receita para melhor representar a sua categoria econômica. A representatividade, por melhor que seja praticada, é ação subjetiva. As pessoas/empresas percebem essas ações quando as beneficiam, as demais ignoram. As prestações de serviços, entretanto, tornam-se práticas que afetam diretamente às pessoas/empresas, principalmente quando prestadas com qualidade Há instrumentos que permitem às entidades associativas auscultarem as necessidades de sua clientela. No Sindilojas-Rio, por exemplo, há sete anos, segmentos econômicos lojistas se constituem em câmaras setoriais, nas quais são estudadas e sugeridas soluções às questões que lhes afetam. Atualmente já contamos com 10 câmaras em funcionamento. Pode-se destacar que todas foram criadas por demanda espontânea de um grupo significativo de lojistas de cada segmento, com um pleito específico do setor. À Diretoria cabe a atribuição de agir na implementação das medidas sugeridas e aprovadas. Por sua vez, o CDLRio tem o seu Conselho Consultivo cujo objetivo é também de auscultar e implementar as propostas sugeridas. A Representatividade com inicial maiúscula deve ser a preocupação primária dos que primam por um sindicalismo autêntico e forte, mas complementada por prestação de serviços com qualidade.

Empresário LOJISTA


o representante legal do lojista

julho 2009

Empresรกrio LOJISTA

33


34

Empresรกrio LOJISTA


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