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Mensagem do Presidente

A capacitação

levada a sério Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

C

om uma visão muito clara e objetiva da importância da capacitação de pessoas como grande diferencial competitivo das empresas varejistas, firmamos através do IVAR - Instituto do Varejo, braço cultural do Sindilojas-Rio e do CDLRio, um importante convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para ampliar o leque de opções na área de formação para os profissionais do comércio varejista. Este convênio, que deve ser bastante festejado e comemorado, é mais um marco na história das nossas entidades que foram buscar parceria com uma das mais importantes e conceituadas entidades de ensino e pesquisa do País, reconhecida internacionalmente, para aprimorar os profissionais do nosso setor e prepará-los para enfrentar a grande concorrência que o varejo brasileiro vem enfrentando e que cresce

a cada dia, principalmente com a entrada de gigantes internacionais no mercado. A preocupação com a melhoria na qualidade da formação dos comerciários nasce mais fortemente em 1998, quando, conscientes de que as empresas brasileiras têm que caminhar no rumo da profissionalização, incorporando conhecimentos técnicos, estratégicos e de gestão, criamos o Instituto do Varejo - IVAR, braço cultural das duas entidades, para atender a estas novas e inadiáveis exigências, com baixo custo de formação. Fruto do desenvolvimento desta ação, em 2008, demos mais um passo importante com a criação da Universidade Corporativa do Varejo dentro do Ivar, com o lançamento do MBA em Gestão de Varejo e Serviços, em parceria com a Universidade Cândido Mendes.

Em 2009 mais uma grande conquista: inauguramos o primeiro Curso Superior em Gestão de Varejo do Rio de Janeiro, dando oportunidade aos profissionais que, por terem ingressado ainda jovens no mercado de trabalho no varejo, não tiveram a chance de fazer um curso superior na sua área de atividade. Com essa iniciativa temos a certeza de que contribuímos, de forma efetiva, para melhoria da qualidade de gestão das empresas varejistas do Rio de Janeiro, sem dúvida, um dos grandes gargalos do setor. Agora, fruto desse esforço, firmamos esse convênio com a Fundação Getúlio Vargas, que com certeza vai ampliar ainda mais a visão profissional dos empregados do comércio varejista do Rio de Janeiro, preparando-os para exercerem suas funções com muito mais visão do negócio.

Revista Empresário Lojista

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Sumário MENSAGEM DO PRESIDENTE

SINDICALISMO

Advogados

1 - Capacitação levada a sério MATÉRIA DE CAPA

à disposição dos

3 - Comércio começa a contratar extras para o Natal

lojistas do Rio

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ARTIGO 24 - Política Urbana no Rio 26 - Planos de Saúde - II CURIOSIDADES 6 - Curiosidades do Comércio COMÉRCIO

COMÉRCIO

7 - Fraudes no comércio 13 - Sua empresa recebeu auto de infração?

Comércio carioca

deve contratar

DIREITOS DO LOJISTA 25 - Pergunte! Empresário Lojista Responde

temporários

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26 - Leis e Decretos 28 - Obrigações dos Lojistas - Novembro IMPOSTOS 20 - Substituição Tributária INTERNET 12 - O que é showrooming?

INTERNET

Sugestões

18 - Rio de Janeiro ganha terminação .rio para sites

para e-mails

OS NÚMEROS DO VAREJO 29 - Termômetro de Vendas

serem eficazes

PESQUISA

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21 - Você acredita em pesquisas? SINDICALISMO 16 - 30º Congresso de Sindicatos Patronais Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do Sindilojas-Rio

Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt Superintendente: Carlos Henrique Martins

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Revista Empresário Lojista

Diretoria do CDLRio

Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de Redação Sindilojas-Rio: Juedir Teixeira / Carlos Henrique Martins

CDLRio: Ubaldo Pompeu / Abraão Flanzboym / Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares Fotos: Dabney Publicidade: Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000 Revisão: Simone Motta Projeto Gráfico e Editoração: Márcia Rodrigues / Leandro Teixeira Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - robertotostes@gmail.com

Empresário Lojista:

Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - Sindilojas-Rio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio


Matéria de Capa

Comércio começa a contratar extras para o Natal

A temporada de contratação de mão de obra temporária no comércio do Rio para o período de final de ano está começando. Diversos lojistas dos mais variados segmentos já estão recebendo currículos visando à necessidade de novas contratações com a crescente demanda de trabalho impulsionada pelo aumento das vendas que focam a chegada do Natal. Para este ano a expectativa é a de que sejam geradas 159 mil vagas no País. Só no Rio, segundo o Centro de Estudos do CDLRio, serão 25 mil vagas.

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árcia Costantini, vice-presidente da Assertem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizados e de Trabalho Temporário), explica que o primeiro passo a ser dado pelo lojista que pretende contratar funcionários temporários é fazer um levantamento da quantidade de pessoas necessárias. Depois, deve-se manter contato com uma agência de empregos e abrir as vagas. Caso já tenha os candidatos, basta encaminhá-los diretamente para a contratação. Segundo ela, é importante também o varejista fazer uma avaliação de como será o comportamento de seu segmento durante este período de fim ano para que compreenda a flutuação da demanda. A partir daí, ele poderá projetar quais serão as suas metas, quantas pessoas serão necessárias para contratar e qual investimento será preciso para atingir tais objetivos.

Márcia Costantini, vice-presidente da Assertem

- Antes de tudo, o lojista precisa definir as suas necessidades e avaliar o mercado de seu segmento nesta época do ano quando começam os preparativos para as vendas de fim de ano. Depois, ele deve procurar uma empresa especializada e com registro no Ministério do Trabalho para fazer as contratações dos extras de fim de ano. Contratar de forma correta, através de uma empresa de trabalho temporário, é uma grande vantagem, pois além de não crescer a folha de pagamento da empresa, o lojista não precisa ter trabalho algum para fazer a seleção e administrar todo o aparato que envolve a contratação dos temporários – esclarece a executiva, que também é diretora do Grupo Personale, empresa de recrutamento e seleção.

De acordo com Márcia Costantini, historicamente, o comércio e a área de serviços são os que mais contratam no fim do ano. Já no setor industrial o efeito é o contrário. Em sua avaliação, as contratações de temporários neste período movimentam muito a economia. O reflexo pode ser medido no aumento da arrecadação do FGTS e consequentemente na elevação do poder de compra de grande parcela da sociedade que se beneficia com o 13º salário. Outra vantagem da contratação temporária apontada pela especialista é que ela pode se tornar um contrato de trabalho fixo. Márcia prevê durante este período um aumento de inserção de jovens no comércio em situação de pri-

O varejo é uma escola muito saudável para os jovens que estão em busca do primeiro emprego

Revista Empresário Lojista

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Matéria de Capa meiro emprego devido às dificuldades em selecionar mão de obra qualificada. - O varejo é uma escola muito saudável para os jovens que estão em busca do primeiro emprego. E o trabalho temporário é ótimo para quem está nesta situação. As vagas geralmente não exigem experiência e, por isso, tornam-se a porta de entrada de jovens que ingressam no mercado. Esse pessoal adquire uma profissão e se qualifica trabalhando no varejo – completa Márcia Costantini.

Os extras de Natal são fortes aliados nesta maratona que começa agora

Iniciando a fase de contratações, Elisabete Barbosa, gerente de Recursos Humanos da rede de moda feminina Enjoy, destaca que pretende abrir este ano o mesmo número de vagas conforme ocorreu no ano passado quando ofereceu 105 oportunidades de empregos temporários. Segundo ela, um dos principais requisitos é encontrar candidatos com o perfil que atenda o público da marca Enjoy. A con-

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Elisabete Barbosa, da Enjoy

tratação será feita em duas etapas - no início de novembro quando o movimento de consumidores começa a aumentar nas 30 lojas da rede e, depois, em 1o. de dezembro, para garantir o atendimento da clientela que se intensifica com a proximidade do Natal. A maioria das vagas é para vendedores, estoquistas, auxiliares e fiscais de lojas. - Os extras de Natal são fortes aliados nesta maratona que começa agora. Além de reforçar as vendas de fim de ano, eles ajudam a oxigenar a equipe fixa. Muitos são aproveitados e acabam sendo efetivados por diferentes razões. É uma excelente oportunidade para quem se destaca e deseja ter um emprego que lhe proporcione crescimento pessoal e profissional – avalia Elisabete.

Embora não exija experiência, a gerente de RH da Enjoy revela que para a seleção dos temporários, alguns critérios são levados em conta como, entre outros itens, postura, habilidade na comunicação, simpatia e dinamismo. Além disso, o recrutamento visa também preparar os candidatos para que eles tenham um perfeito entrosamento não somente com os clientes cadastrados e fidelizados, mas também com o público passante que neste período está propenso a gastar bem mais por conta do Natal. De acordo com Elisabete, o trabalho desenvolvido com os extras é tão positivo, que cerca de 40% deles são aproveitados e efetivados no quadro fixo da empresa. - A rotatividade no comércio existe, por isso, os extras que conseguem bom de-


Matéria de Capa temporada. De acordo com Ana Cláudia, após o termino dos contratos, é feito, em janeiro, uma avaliação do desempenho dos temporários. E como sua empresa trabalha com meta de boas vendas no Natal motivando este fenômeno, a permanência ou não do funcionário só depende da força de vontade dos temporários. - Investir na contratação de extras é excelente negócio, tanto para os candidatos, como para os empresários. Conquistar uma vaga temporária é uma chance para o trabalhador mostrar o seu potencial, com possibilidade de efetivação. E para os lojistas é bom porque tem sempre pessoal motivado – observa a gerente de RH da Eclectic.

Ana Cláudia Coelho, da Eclectic

sempenho acabam sendo efetivados. São candidatos com excelente potencial, que enxergam a chance de conquistar um lugar ao sol, ter uma profissão. Quando percebemos isso, engajamos esse pessoal no ambiente e na cultura da nossa empresa e conseguimos ótimos resultados - acrescenta Elisabete. Os preparativos para as contratações visando às festas de fim de ano também já começaram nas 13 lojas da rede Eclectic. Para este período, a gerente de Recursos Humanos da empresa, Ana Cláudia Coelho, pretende contratar cerca de 350 extras. Assim como pensa a gerente da Enjoy, a executiva da Eclectic também defende ser uma boa oportunidade para identificar talentos e assim poder renovar o quadro funcional durante a próxima

Há muitos casos de extras que se destacam mais do que vendedores do quadro fixo

E para atender a demanda do aumento das vendas que focam as festas deste fim de ano, Ana Cláudia pretende abrir as vagas temporárias no início de novembro. Desde o mês passado os currículos começaram a ser entregues nas lojas da rede. Entre as vagas oferecidas, 50% são para vendedores e o restante para estoquistas e auxiliares de caixa e loja. Embora a experiência não seja empecilho, a executiva leva em consideração a disponibilidade dos candidatos em continuar trabalhando no comércio após o período temporário, bem como a escolaridade: ensino médio completo no caso de vendedores e ensino fundamental para as demais funções. O recrutamento do pessoal é interno, feito na própria empresa, e acontece a partir deste mês de outubro. - Há muitos casos de extras de Natal que se destacam mais do que vendedores do quadro fixo. São candidatos motivados que almejam progredir dentro do que a empresa oferece. Aqui na Eclectic existem vários exemplos de extras que hoje são gerentes e outros que tiveram oportunidades nas lojas como temporários e agora trabalham na parte administrativa. Com certeza, os extras de Natal que mostram interesse, mesmo não tendo nenhuma vivência no comércio, costumam ser aproveitados – finaliza Ana Cláudia Coelho.

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Curiosidades

Curiosidades

do comércio

Barbara Santiago Gerente do Centro de Estudos do CDLRio

ALIANÇA E SUA ORIGEM Antigamente, para conquistar uma mulher, era necessário capturá-la. Conquistada, ela passava a usar uma gola no pescoço, que constituía sinal de submissão ao marido. Com os tempos, passou a ser conduzida no pulso. Finalmente, em forma de anel, é hoje usada no dedo anular esquerdo.

TAXÍMETRO O taxímetro utilizado nos veículos de aluguel foi inventado pelo médico francês Jean Hermel, em 1558. Ele mediu o diâmetro da roda traseira de um veículo. Com o fim de verificar quantas voltas esta tinha dado, de Amiens a Paris, tomou um contador decimal construído, a seu pedido, por um relojoeiro. O contador era movimentado por um gancho que, preso a um dos raios da roda, fazia, a cada volta desta, avançar um dente da primeira roda do contador.

AS MEDIDAS: COMO FOI INVENTADO O VELCRO? O velcro foi inventado, em 1948, pelo engenheiro suíço George de Mestral. Certo dia, voltando de uma caminhada no bosque, ele ficou irritado ao encontrar carrapichos agarrados à roupa e ao pelo do seu cão. Decidiu então descobrir de que modo é que eles conseguiam agarrar-se tão teimosamente, sem nenhuma substância adesiva. Observando pelo microscópio, George descobriu que as patas do carrapicho terminam em pequeninos ganchinhos, que se prendiam a qualquer coisa peluda. Uma lâmpada acendeu-se sobre a sua cabeça! Assim nasceu o fecho feito de numerosos ganchinhos e lacinhos. O nome “velcro” é a combinação de duas palavras francesas: “velours” (veludo) e”crochet” (gancho). 6

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Polegada - era a largura do polegar de um homem. No século XVI, o rei Eduardo I, da Inglaterra, estabeleceu que a polegada correspondesse a três grãos de cevada. Polegada: 2,54 centímetros. Jarda - A Jarda era originalmente a medida do cinturão masculino, que recebia esse nome. No século XII, o rei Henrique I, da Inglaterra, fixou a jarda como sendo a distância entre o seu nariz e o polegar do seu braço estendido. Jarda: 91,44 centímetros. Pés - Antigamente, um pé correspondia a onze polegadas e meia. Hoje, a medida é de doze polegadas, o tamanho médio dos pés masculinos. Pé: 30,4801 centímetros.


Fraudes

Fraudes no comércio

I

nvestir em treinamento de funcionários e disponibilizar serviços que ofereçam informações adequadas na hora da venda são os principais métodos que os lojistas devem adotar para evitar fraudes nos estabelecimentos. A orientação é do consultor Adilson da Silva Barros ao explicar que existem três tipos de fraudes praticadas no comércio: quando se altera o próprio documento; quando se usa documentos de terceiros ou quando se cria um documento. De acordo com o consultor, a falta de conhecimento e treinamento dos empregados é responsável hoje por 80% das fraudes no varejo. “Milhões são investidos pelas empresas para criar métodos de segurança e esquecem-se do material humano. É muito importante os funcionários focarem no atendimento ao cliente. Mesmo pessoas bem vestidas, podem ter atitudes suspeitas durante uma negociação e elas aca-

2012 1932

A falta de conhecimento e treinamento dos empregados é responsável hoje por 80% das fraudes no varejo bam dando dicas sobre suas reais intenções. Os fraudadores costumam agir com pressa e apresentam certo nervosismo no ato da compra. Alguns inclusive fazem ligações através de celulares para evitar o contato com o funcionário. Outros puxam conversa, tecem elogios para distrair, ou simplesmente esperam um momento de

tumulto no caixa para dificultar a conferência”, advertiu o consultor. Adilson Barros garante que para as fraudes não sejam constantes no comércio é fundamental treinar os funcionários e fazer uso de ferramentas tecnológicas oferecidas por empresa especializada em proteção ao crédito. Essas precauções recaem principalmente para as vendas à vista, já que em situação de vendas a prazo, o lojista pode ser vítima de fraude ou inadimplência, e nesse último caso tem chance de recuperar o prejuízo ou parte dele através de ação na Justiça. “Toda venda tem risco. Mas o risco da venda à vista é maior, pois o dinheiro pode ser falso ou o cheque ser fraudado. Já na venda a prazo, se for constatado inadimplência, o comerciante pode reaver valores por meio de ação judicial”, finalizou o consultor.

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Convênio

Ivar firma

convênio com a FGV

O

Instituto do Varejo (IVAR), braço cultural do Sindilojas-Rio e do CDLRio, firmou em 27 de setembro, importante convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) destinado a ampliar o leque de serviços para os profissionais do comércio varejista. O convênio, que já tem validade para este semestre acadêmico, tem como objetivo oferecer cursos nas

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Importante convênio com a FGV destinado a ampliar o leque de serviços

mais variadas áreas ligadas ao varejo para aperfeiçoar e profissionalizar o setor que a cada dia se torna mais competitivo. Na foto, o presidente da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal, com o presidente Aldo Gonçalves, durante o ato de assinatura do convênio, na sede da FGV, em Botafogo, no Rio.


Sindicalismo

Equipe de advogados à

disposição dos lojistas do Rio

A

prestação de serviços é, sem dúvida, o principal benefício oferecido pelo Sindilojas-Rio às empresas associadas. Durante o ano de 2012, os 16 advogados deram assistência em 507 audiências de interesse de empresas associadas. Houve 14.932 consultas, sendo 1.632 presenciais e 14.985 por telefone e 519 por escrito nas diversas áreas do Direito. O atendimento de consultas é franqueado não só às empresas associadas, mas também às lojas não associadas. Em relação ao número de empresas atendidas pela Gerência Jurídica em 2012, houve um aumento de 19% em relação a 2011. Afirma-se que o Sindilojas-Rio é o único sindicato patronal do Estado do Rio de Janeiro a oferecer assistência jurídica trabalhista, cível e tributária, em longos horários: de 2ª a 6ª feira das 9 às 17 horas, sem necessidade de o lojista marcar hora para ser atendido. Outra vantagem é que as empresas não pagam honorários para os profissionais que as atendem. Na área Trabalhista entraram 103 novos processos, sendo que 131 foram concluídos, alguns de anos anteriores foram incluídos; no Cível houve o ingresso de 78

processos, sendo que 87 foram concluídos, e no Tributário ingressaram nove processos, sendo 21 concluídos. Na área de Marcas, foram 217, e 194 acham-se em acompanhamento, 16 processos ingressaram e sete foram concluídos. CONCILIAÇÕES O Sindilojas-Rio foi o primeiro sindicato patronal do comércio no País a instalar Comissões de Conciliação Prévia – CCPs, logo após a sua instituição oficial em 2000. Dada a pequena procura às CCPs, a partir de 2009 ficou apenas uma CCP na sede do Sindilojas-Rio. Em 2012, foram pautadas 309 sessões de conciliações entre empregadores e comerciários, um dos mais altos no País. Houve 229 conciliações. Nos 12 anos de funcionamento das Comissões, ocorreram 29.165 conciliações, sendo de R$ 61.151.824,06 o total do valor conciliado. HOMOLOGAÇÕES O Sindilojas-Rio há anos, em convênio com a antiga Delegacia Regional do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro, mantinha atendimento de Homologação de Resci-

são de Contrato de Trabalho em espaços cedidos na sede sindical bem como em suas delegacias de serviços de Copacabana, Tijuca e Barra da Tijuca. Para tanto, cedia dependências à Delegacia Regional do Trabalho no Estado para que seus funcionários fizessem homologações de qualquer empregado e não só os do comércio. Infelizmente, a DTR-RJ decidiu cancelar todos os convênios, inclusive com o Sindilojas-Rio, a partir de maio de 2005. Para manter o atendimento para o comércio, foi celebrado o convênio com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro para homologação de rescisão de contrato de trabalho. Espaços foram cedidos ao Sindicato dos Comerciários na sede para o atendimento de homologações. Em 2012, foram agendadas 2.986 e realizadas 1.725 homologações. CONVENÇÕES COLETIVAS O Sindilojas-Rio através de sua Gerência Jurídica participou de negociações e assembleias das convenções coletivas com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro: Reajuste Salarial dos Comerciários de 2012, Contrato de Trabalho por Tempo Parcial; Contrato de Trabalho por Prazo Determinado: Banco de Horas; Comissão de Conciliação Prévia; Maratona de Natal; Aditamento para Domingos de Fim de Ano; Feriados de 20 de janeiro, 21 e 23 de abril; 1º de maio; Sexta-Feira Santa; Corpus Christi; sete de Setembro, e 2, 15 e 20 de novembro. Além das negociações coletivas, o Sindilojas-Rio acompanhou todas as demandas de interesse da Entidade e do comércio lojista do Rio, nas ações coletivas e perante as justiças do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro e de Brasília. O presente texto é parte do Relatório das Atividades do Sindilojas-Rio em 2012, aprovado na Assembleia Geral Ordinária de 16 de abril de 2013. Revista Empresário Lojista

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Pesquisa

Comércio carioca deve contratar 25 mil empregados temporários para

o fim do ano Ele disse também que o comércio do Rio de Janeiro deve apresentar no acumulado do quarto trimestre um crescimento de 5%. “Isso não só pelo pagamento da segunda parcela do 13º, mas também devido à ampliação do turismo na cidade e a atratividade da festa de réveillon”.

O

comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro deverá contratar cerca de 25 mil empregados temporários para trabalhar nas festas de fim de ano e durante o verão, um aumento de 1,8% em relação a 2012, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. A estimativa reflete o otimismo dos lojistas para as festas de fim de ano e o verão. O comércio varejista emprega mais de 350 mil trabalhadores dos 450 mil de todo o segmento comercial no Rio de Janeiro. “Esse resultado expressivo tem dois mo-

10 Revista Empresário Lojista

tivos. O primeiro é que, ao longo do ano, o comércio passou por ajustes e essas contratações são uma forma de repor os postos de trabalho. O outro motivo reflete o fato de que o Natal é a grande data do ano para o comércio e também precede a alta temporada do verão, que é a estação mais importante para a economia carioca, quando a cidade recebe um grande número de turistas do país e do exterior. A combinação desses dois fatores, associada ao otimismo que é a marca do Natal para o comércio, motivaram essa estimativa de crescimento do número de empregos temporários”, diz o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves.

A pesquisa revelou que, das 400 empresas consultadas, 50% pretendem contratar funcionários temporários para esse período, 30% não planejam admitir e 20% ainda não decidiram. A faixa etária predominante para o recrutamento é entre 18 e 27 anos e 55% das vagas devem ser ocupadas por pessoas do sexo feminino. Das vagas a serem oferecidas, 75% serão para vendedores, 15% para operadores de caixa e 10% para estoquistas. Um dos resultados mais interessantes da pesquisa se refere à possibilidade de efetivação dos funcionários temporários que deverão ser admitidos neste final de ano. Quase a metade dos empresários consultados informou que há a possibilidade de efetivação. Participaram da pesquisa empresas dos segmentos de modas masculina e feminina, adulto e infantil, calçados e couros, joias e bijuterias, óticas, eletroeletrônicos, papelarias, móveis e brinquedos.


Internet

Você concorda?

Sugestões para e-mails serem eficazes

S

ergio Guimarães é autor do e-book “E-mail eficaz” e consultor da Academia do Tempo, empresa especializada em administração de tempo, produtividade e qualidade de vida. Ele oferece algumas dicas para utilizar o e-mail de forma mais efetiva e eficaz no trabalho. E deixamos a pergunta para ser respondida pelos leitores: “Você concorda com a opinião do Guimarães? A sua resposta pode ser encaminhada (para ser publicada na próxima edição da Empresário Lojista):empresariolojista@sindilojas-rio. com.br 1. Pense antes de enviar. Lembre-se de que o e-mail não é uma ferramenta segura, confidencial e sigilosa. Depois de enviado, você perde totalmente o controle sobre a mensagem, que pode ser encaminhada para muitas pessoas e lida por pessoas impróprias — ou, ainda, publicada no Facebook ou em outras redes sociais. Antes de enviar, procure se perguntar “O que aconteceria se o meu chefe lesse esse e-mail?” ou “O que aconteceria se toda a empresa tivesse acesso a este email?”. Na dúvida, é melhor não mandar. 2. Menos cópias. Evite copiar suas mensagens para vários destinatários. A quantidade de e-mails que você recebe é diretamente proporcional à quantidade de e-mails que você envia. Em média, para cada cinco e-mails que você envia, três são respondidos. Logo quanto menos e-mails e cópias dos seus e-mails você enviar menos respostas vai receber. Quando for inevitável, prefira utilizar a opção cópia oculta (Cco), o que impede que os destinatários respondam a mensagem para todos, iniciando uma infindável progressão geométrica de e-mails. 3. Clareza. Informe com clareza o conteúdo do e-mail no campo assunto. E-mails

com assuntos vagos ou com o título em branco são facilmente deletados ou ignorados. 4. Contato. Forneça informações completas de contato. Nunca deixe de enviar um e-mail com seu telefone e endereço, já que o destinatário pode preferir ligar ou enviar um material pelo correio — sem precisar enviar mais um e-mail pedindo as informações de contato. 5. Leveza. Evite anexar arquivos muitos pesados. Serviços como Sendspace ou o Dropbox facilitam no envio e compartilhamento sem lotar ou travar a caixa postal do destinatário. 6. Confirmação. Desabilite a opção de solicitação automática de confirmação de leitura, disponível em programas como o Outlook. Quando necessário solicite a confirmação de recebimento diretamente no texto do e-mail. 7. Objetividade. Ganhe tempo e poupe seu destinatário de abrir alguns e-mails inserindo respostas breves e objetivas no campo assunto. Evite também encaminhar um novo e-mail se a resposta for apenas um “Ok” ou “Obrigado”. 8. Resposta automática. Mensagens automáticas como “Recebemos seu e-mail. Em breve entraremos em contato” são dispensáveis. Já o uso do assistente de ausência temporária é recomendado em períodos de férias ou afastamentos mais longos: a mensagem deve informar o período de ausência e oferecer um ou mais contatos alternativos. 9. E-mails impróprios. Não faça contatos profissionais com e-mails impróprios tais como fabiojunioreuteamo@xxx.com.br ou batatinha123@yyy.com. Também não

se deve usar o e-mail corporativo para enviar seu currículo para outras empresas. 10. Telefone. Se tiver pressa para resolver um assunto, telefone. Não mande um e-mail para, logo em seguida, ligar para cobrar um retorno. Por mais que o e-mail seja entregue imediatamente, ele não precisa ser lido e nem respondido no mesmo minuto. 11. Histórico. Se a conversa por e-mail for longa, pode preservar apenas as últimas três mensagens. 12. Respostas. Se a mensagem não precisa ser respondida, finalize o e-mail com “não é preciso responder”. Evite abusar da opção responder a todos. Quando possível, escreva no final da mensagem: “Por favor, respondam somente para mim.” 13. Anexos. Substitua os anexos por links quando enviar e-mails, sempre que possível. 14. Saudações. Tenha cuidado com o tom do texto. “Prezado senhor” pode soar formal demais, enquanto “meu grande amigo” ou “minha querida” pode constranger o destinatário. Um simples “olá” atende bem na maioria das vezes. Para encerrar o e-mail use “atenciosamente”, “obrigado” ou “um abraço”. Por via das dúvidas evite encerrar seus e-mails com “beijos” ou “saudades”. 15. Seja sucinto. Evite escrever e-mails com mais de três parágrafos, já que, normalmente, textos longos não são lidos — ou causam irritação no destinatário. Se o assunto demanda muito texto, prefira telefonar ou conversar pessoalmente. Fique de olho na barra de rolagem lateral. Se ela for acionada é mau sinal. Revista Empresário Lojista 11


Internet

O que é

Showrooming? Eros de Castro Empresário e consultor de e-commerce e web marketing Sugestões para combater o Showrooming 1 – Tenha você também sua loja on-line e páginas de apoio na internet, tais como site institucional e “landing pages” que são páginas especialmente preparadas para receber internautas com promoções e ações de engajamento. Nesse caso, os vendedores/atendentes devem ser treinados para conduzir o cliente para sua loja on-line destacando vantagens competitivas além do preço, como por exemplo, frete grátis ou programas de fidelidade que acumulem pontos para descontos em compras futuras. Alguns softwares de lojas virtuais já permitem que se entre um código relativo a cada vendedor de forma a permitir que registre sua comissão de venda evitando assim uma “competição” entre vendedores e loja on-line. A loja digital, quando tem um catálogo de produtos bem construído, pode apresentar muito mais informação sobre cada item sendo oferecido do que a maioria dos vendedores poderia. A principal dica aqui é integrar sua loja física com suas iniciativas on-line usando o melhor de cada uma. Use todas as táticas de conversão enquanto o cliente ainda está em sua loja. Na loja digital, ofereça ao seu cliente online a possibilidade de retirada em sua loja física, eliminando assim o frete e ampliando a possibilidade de uma nova compra no ambiente físico. O maior trunfo da loja física é a retirada imediata da mercadoria evitando fretes, tempo de espera e problemas de logística reversa (defeitos e necessidade de troca). 2 - Alguns varejistas já estão experimentando criar lojas físicas especificamente 12 Revista Empresário Lojista

para que os clientes usem seus dispositivos para sua experiência de compra. Ou seja, cria-se uma loja sem estoque, somente com mercadorias de exposição e toda a “experiência” de compra é planejada para que o cliente finalize a operação na loja on-line através de equipamentos fixados no local (computadores PC, iPads, quiosques ou totens interativos) ou através do dispositivo do próprio cliente que pode conectar-se gratuitamente usando o WI-FI da casa. É claro que seu WI-FI pode bloquear sites da concorrência! Dessa forma, corta-se o custo de se deslocar e manter estoques de mercadorias nas lojas e usa-se essa “sobra” de caixa para se investir nas novas táticas. 3 – Uso de QRCodes. QRCodes são códigos impressos semelhantes a códigos de barra que podem ser captados por smartphones e outros dispositivos. Os códigos podem automaticamente conduzir o cliente potencial para diversas experiências inovadoras e gratificantes na internet. Pode-se, por exemplo, informar em detalhes todas as características do produto, verificar a existência de diferentes tamanhos, cores e modelos, oferecer “crossselling” (“quem comprou isso, também comprou esse outro produto”), detalhar aspectos relacionados à responsabilidade social e ambiental, sugerir programas de fidelidade e muito mais. Grandes varejistas em mercados mais maduros oferecem downloads gratuitos de aplicativos que rodam em dispositivos móveis e que facilitam e ampliam a experiência do cliente. Esses aplicativos variam desde mapas das lojas que ajudam o

cliente a achar mercadorias e que podem ser levados pra casa (o cliente leva uma cópia virtual de sua loja para navegar e até comprar em casa), o uso de realidade aumentada e jogos inteligentes e criativos que divertem enquanto criam experiências inovadoras de compra. A compra realizada usando-se dispositivos na loja preparada para Showrooming abre muitas outras possibilidades para a criatividade. Por exemplo, se o cliente desejar e permitir, uma compra finalizada em sua loja física pode ser imediatamente publicada com inteligência e bom gosto na página pessoal do Facebook do cliente. Por exemplo: um “post” com uma mensagem do tipo “Acabei de comprar o produto modelo xxx na loja yyy do shopping zzz por um preço excelente. Clique aqui para ver o link.” 4 – Novas tecnologias permitem que um dispositivo seja percebido quando entra em sua loja. Dessa forma, pode-se enviar mensagens com textos ou imagens de boas vindas e ofertas e até incluir mais um ponto no programa de fidelidade a cada vez que o cliente entrar em sua loja. 5 – Deixe claro aos seus fornecedores que você desaprova as práticas de vendas on-line se elas forem predatórias e representarem competição direta ao seu negócio. Sempre busque fornecedores que acreditem em relacionamentos positivos e de longo prazo. Se possível, negocie os preços de vendas on-line conjuntamente. Eros de Castro Portal: www.insec21.com.br FB: HTTP://on.fb.me/Udi2ua Tel: (21) 7137-0021



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Revista Empresário Lojista 15


Sindicalismo

30º Congresso de Entidades Sindicais

Dirigentes sindicais do

País reúnem-se no Rio

À mesa principal da reunião de 4 de outubro, da esquerda para a direita, Fernanda Pereira e Daniela Almeida, do Sindilojas-BH, e os presidentes: Ruy Nazarian, do Sindilojas de São Paulo; Aldo Gonçalves, do Rio; Jorge Colares, de Belém do Pará; Ary Bittencourt, de Curitiba, e o advogado do Sindilojas-Porto Alegre, Flávio Obino Filho.

P

residentes de sindicatos patronais do comércio que já promoveram encontros nacionais estiveram reunidos no Rio, no dia 4 de outubro. Participaram da 2ª Reunião Preparatória do 30º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a ser realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, em abril de 2014. A reunião no South American Copacabana Hotel foi coordenada pelo empresário Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio, promotor do evento. Na parte da manhã, os dirigentes sindicais patronais abordaram questões relacionadas ao comércio de modo geral e ao sindicalismo patronal. Entre outras matérias,

16 Revista Empresário Lojista

Os dirigentes sindicais patronais abordaram questões relacionadas ao comércio de modo geral e ao sindicalismo patronal

foram abordadas às relacionadas à Negociação Coletiva de Reajuste Salarial no segundo semestre deste ano, havendo o advogado Flávio Obino Filho, do Sindilojas-Porto Alegre, feito exposição sobre as negociações no Rio Grande do Sul. O mesmo advogado falou sobre o projeto de Lei de Terceirização, ressaltando os cuidados que os empresários devem ter ao contratar terceirizados. Também falou sobre a Participação dos Empregados nos Lucros e Resultados das Empresas. Ainda foram discutidas as questões sobre Contribuição Sindical, Substituição Tributária, as consequências das manifestações de rua nas vendas do comércio, e a manutenção do veto à Lei dos 10% no FGTS nos casos de demissão sem motivos.


Sindicalismo

O grupo de dirigentes sindicais patronais do comércio, participantes da reunião no Rio.

À tarde, os líderes sindicais trataram da programação do 30º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio. Após a exposição do Sindilojas-Belo Horizonte sobre o evento que patrocinará, foi escolhido o patrono do certame, o presidente Ruy Nazarian, do Sindilojas-São Paulo. O tema geral aprovado foi “A Inconfidência do Comércio”. Iniciada a discussão dos temas das reuniões plenárias e dos grupos

O advogado Flávio Obino Filho, falou sobre o projeto de Lei de Terceirização, ressaltando os cuidados que os empresários devem ter ao contratar terceirizados

temáticos, que prosseguirá na próxima reunião, em Foz do Iguaçu, Paraná, no dia 29 de novembro. Uma das propostas aprovadas foi a que os organizadores incentivem os sindicatos que participarão do 30º Congresso a sugerirem os temas. As sugestões deverão ser enviadas para sindilojas@sindilojasbh. com.br até 20 de novembro.

* * * *

Revista Empresário Lojista 17


Internet

Rio de Janeiro ganha

terminação .rio para sites

D

urante a palestra “Comércio Eletrônico Transfronteira” promovida pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), no dia 29 de agosto, a consultora do projeto Mercosul Digital, Vanda Scartezini, informou que a cidade do Rio de Janeiro terá um domínio próprio de internet. Assim como existem o “.com”, o “.net” e o “.org”, foi aprovado o “.rio” para terminação de sites. De acordo com a consultora, o novo domínio representa para os lojistas uma ótima oportunidade de poder se relacionar em um ambiente

O novo domínio representa para os lojistas uma ótima oportunidade

de maior segurança e de marketing. Poderão registrar domínio “.rio” pessoas físicas, jurídicas e organizações fluminenses. Na ocasião, o presidente do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da ACRJ, Aldo Gonçalves, apresentou números sobre o crescimento do comércio eletrônico brasileiro. Entre os dados divulgados, explicou que em 2012 o e-commerce no Brasil gerou R$ 25 bilhões e a estimativa para este ano é de R$ 28 bilhões.

Dia do Comerciário O Sindilojas-Rio e o CDLRio associam-se às homenagens aos que trabalham no comércio, principalmente no Rio, no seu dia, na 2ª feira, 21 de outubro. 18 Revista Empresário Lojista


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Imposto

Substituição Tributária

A

s últimas mudanças introduzidas no regime de Substituição Tributária do ICMS no Estado do Rio de Janeiro foram amplamente discutidas durante o curso realizado no dia 20 de setembro, na sede do Sindilojas-Rio. A iniciativa teve como objetivo esclarecer as regras gerais da Substituição Tributária incluindo as novas mercadorias que foram embutidas na lista da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz/RJ) a partir de 1º de setembro último. O curso foi ministrado pela advogada tributarista, Ana Cristina Martins Pereira, que mostrou aos participantes a rotina prática da Substituição Tributária, abordando formas diferenciadas de cálculos de operações internas, interestaduais e sobre estoques.

20 Revista Empresário Lojista


Pesquisa

Você acredita

em pesquisa? Lúcio Ricardo Assessor de Imprensa do CDLRio

O

dicionário da língua portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda define pesquisa como “investigação e estudo, minuciosos e sistemáticos, com o fim de descobrir fatos relativos a um campo do conhecimento”. Especialistas afirmam que pesquisa é um instrumento indispensável e que nenhuma empresa, seja qual for o seu tamanho, pode prescindir dela. Segundo a American Marketing Association (AMA), a pesquisa “liga o consumidor, o cliente e o público ao profissional de marketing por meio de informações, usadas para identificar e definir oportunidades e ameaças do mercado; gerar, refinar e avaliar suas ações; monitorar o desempenho e melhorar o entendimento do marketing como um processo”. Poderíamos citar outras definições, mas vamos ficar com estas e perguntar ao distinto leitor: você acredita em pesquisa? Veja como ela é indispensável para quem quer iniciar um novo negócio e para quem já tem uma empresa estabelecida e quer crescer e se sedimentar. Num mundo cada vez mais competitivo, que não admite mais amadorismo, surgem diariamente novas empresas criadas por pessoas corajosas, dispostas a disputar e brigar palmo a palmo para conquistar o consumidor, certos de que só isso basta para fazer sucesso e ganhar dinheiro. Mas a grande maioria descobre logo cedo que, sem preparo, sem o devido conhecimento do mercado onde vão atuar, é difícil vencer e sobreviver. E aí acabam desiludidos, perdem o dinheiro que amealharam durante toda a vida, veem seus sonhos não

Com a pesquisa, pode-se tomar decisões mais seguras e iluminar a estrada do crescimento e da solidificação e ampliação do negócio

se realizarem e descobrem que antes de empreender é preciso conhecer profundamente o negócio. E a pesquisa é ferramenta fundamental para evitar acidentes empresariais. É ela que vai prover o empreendedor de dados para orientar sua atuação, estabelecer metas, buscar informações sobre

consumidores e concorrentes, auxiliar no planejamento e contribuir para manter o padrão de qualidade e de eficiência, fatores importantes para o sucesso do negócio, principalmente para as micro e pequenas empresas, porque oferece um grande número de dados necessários para a tomada de decisões, diminuindo significativamente o risco e aumentando as possibilidades de manutenção e crescimento. Assim, de posse de informações sobre os clientes - atuais e potenciais - é possível antecipar o que eles querem e quais são as suas necessidades. Apesar do avanço científico extraordinário das pesquisas, ainda é comum ver que muitas empresas elaboram o seu planejamento ignorando completamente o perfil do cliente e quais são os seus desejos e expectativas. Fechar os olhos para isso é entrar no perigoso caminho do insucesso. Com a pesquisa, pode-se tomar decisões mais seguras e iluminar a estrada do crescimento e da solidificação e ampliação do negócio. Por isso, acreditar em pesquisa e se valer dela como uma poderosa e eficiente ferramenta para poder empreender com segurança, valendo-se dos seus dados e informações para descobrir o que os clientes querem e desejam, agregando mais valor aos seus produtos, fidelizando-os e tornando-os o grande veículo de propaganda do seu negócio. Tudo isso sem se esquecer do antigo, mas sempre moderno ensinamento, de que a melhoria da qualidade do atendimento é fundamental.

Revista Empresário Lojista 21


Internet

POP in Rio Eduardo França Coordenador do MBA em Estratégias e Ciências do Consumo ESPM-Rio

A

pesar de todo o frisson que o Rio de Janeiro está causando por ter sido escolhido como sede e palco de grandes eventos, o sentido da palavra “POP”, nesse contexto, não tem o significado de “popular”, nem tão pouco é o nome de um novo grande evento. O significado de “POP”, nesse artigo, é a abreviação de point of purchase, que traduzido para o nosso idioma significa “o lugar onde as vendas são feitas, também conhecido como ponto de venda ou PDV”. E, justamente, com a perspectiva desses grandes eventos que acontecerão no Rio de Janeiro, os empresários deverão estar atentos a essas novas oportunidades. Em ambiente de negócios, os ajustes a partir das variáveis culturais tornaram-se obrigatórios. Mas como preparar o varejo, num lugar aonde a mistura de culturas será tão presente e difusa? Com o passar do tempo, abordagens centradas em vendas foram cedendo espaço

22 Revista Empresário Lojista

É bom lembrar que, para o consumidor, a pessoa que o atende representa a empresa para as estratégias cada vez mais integradas. Na atualidade, as maiores influências da atividade vêm das minuciosas análises investigadas através das ciências do con-

sumo, como por exemplo, as mudanças de comportamento e perfil dos consumidores; das tecnologias da informação e telecomunicação; e, também, da redefinição das fronteiras de mercado. Tecnologia é fundamental, a ambiência é importantíssima e oferecer bons produtos e serviços são imprescindíveis, mas sem gente boa e qualificada (bem recrutada, treinada e comprometida) tudo será perdido. É bom lembrar que, para o consumidor, a pessoa que o atende representa a empresa. Não importa se é uma loja pequena ou uma grande rede com certificação nas normas de qualidade, nem se seus produtos são de melhor qualidade. Todos os esforços de propaganda e promoção de vendas podem ser anulados por um único atendente despreparado, grosseiro ou indiferente. Ressaltar a descontração e informalidade


Internet

que o carioca tem traz certo charme, mas há um limite, nem sempre diferenciado pelas pessoas que atuam na linha de frente (atendentes, vendedores, balconistas e caixas). Uma boa dica é reunir-se com seus colaboradores e juntos elaborarem uma lista de conhecimentos, habilidades e atitudes que julgam essenciais na composição do perfil ideal de um profissional de atendimento para trabalhar na linha de frente. O consumidor se tornou mais exigente e está sempre em busca de um atendimento personalizado e cordial. Ele gosta de ser notado e quer se sentir importante. O preço também é tudo, mas um bom atendimento faz a grande diferença no final, até mesmo na hora da negociação e, por esse motivo, as empresas que contratam profissionais sem qualificação e sem perfil para o cargo exercido tendem a perder vendas e consumidores. Vender é influenciar a decisão do cliente, é persuadir, é convencer, mas antes de tudo, é fazer com que o cliente tenha absoluta certeza de ter tomado a decisão certa, por livre e espontânea vontade. Os atributos para um atendimento “POP in Rio” são: Comunicabilidade – facilidade na comunicação pessoal. É a base para o processo de venda pessoal;

O consumidor se tornou mais exigente e está sempre em busca de um atendimento personalizado e cordial

perceba que o vendedor é um especialista; Atitude – atitude positiva para si mesmo, para sua capacidade profissional, para os produtos que vende, para a empresa, para o consumidor; Saber ouvir – demonstrar empatia, atenção e interesse no consumidor, observálo, manter contato visual, perceber suas emoções. Saber fazer perguntas para esclarecer; Similaridade – pessoas com maior similaridade em geral se comunicam mais facilmente. Assim, lojas de produtos mais sofisticados devem ter profissionais sofisticados que conheçam bem o que estão vendendo; Adaptabilidade – adequar a linguagem, perceber necessidades, adaptar métodos de vendas, sem perder a identidade.

Aparência pessoal – roupas limpas, cabelo penteado, bom hálito, postura e sorriso simpático; Personalidade – sociabilidade, sinceridade, honestidade, confiabilidade, gosto por pessoas, disposição para o trabalho e para ajudar o consumidor, criatividade, entusiasmo; Conhecimento – conhecer bem o produto que vende, fazer com que o consumidor

Atualmente, o papel do profissional que trabalha no varejo é mais complexo do que em qualquer outra época da história da atividade. Só conseguirá sobreviver e ter bons resultados o varejo que tiver em sua linha de frente “consultores” que sejam reconhecidos pelos seus consumidores como alguém que se preocupa com eles e que busca atender seus desejos (preço e atendimento cordial). E isso, não é uma questão cultural. Passou a ser básico.

Revista Empresário Lojista 23


Economia

Política

urbana no Rio Mauro Osório Economista e consultor do CDLRio

A

té pouco tempo, as políticas urbanas procuravam expandir as metrópoles, ocupando mais e mais áreas. A partir de período recente, os urbanistas passaram a defender políticas, não de expansão, mas de adensamento urbano. Isto principalmente pelo fato de que houve uma mudança demográfica estrutural nas principais metrópoles do planeta, pela queda da taxa de fertilidade. Como as cidades tendem a não ter mais crescimento populacional, para que ocupar mais áreas, onde terão que ser feitos novos investimentos em infraestrutura? Em linha com essa realidade, os dados do Censo de 2010 mostram que, entre 2000 e 2010, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a população jovem de até 19 anos apresentou uma queda de 7,2%. Nesse sentido, devemos procurar organizar políticas que gerem adensamento populacional e não expansão territorial. Será que, na cidade do Rio e na metrópole carioca, a política segue nessa direção? Por um lado, temos a correta política de requalificar e atrair novos empreendimentos empresariais e moradias para a Zona Portuária. Por outro, quase todos os investimentos estruturais em transporte estimulam a criação de uma nova centralidade na Barra da Tijuca, o que pode gerar a continuação da ampliação territorial da cidade do Rio, novos gastos em manutenção de infraestrutura urbana e ainda concorrer com o projeto da Zona Portuária. Uma política pública de adensamento populacional deve buscar prioritariamente a ampliação de novas moradias 24 Revista Empresário Lojista

e requalificação da infraestrutura urbana na Zona Suburbana e na Zona Central da cidade do Rio, onde se concentram 59,47% dos empregos formais existentes no território carioca e 44,40% do emprego formal do total da metrópole. Isto pode permitir uma importante melhoria da qualidade de vida e da mobilidade na cidade e na metrópole carioca. Reforçando a importância deste ponto, deve-se ter em conta a grave situação de

Devemos procurar organizar políticas que gerem adensamento populacional e não expansão territorial mobilidade hoje existente na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Estudo recente do Observatório de Metrópoles, vinculado ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ, mostrou que, entre as quinze metrópoles brasileiras pesquisadas, a RMRJ apresentou, em 2010, uma situação de mobilidade pior do que todas as metrópoles das Regiões Sul e Sudeste – incluindo a RMSP – e também pior do que as Regiões Metropolitanas de Fortaleza, Goiânia, Manaus, Recife, Salvador e Distrito Federal. Deve-se, portanto, evitar a expansão territorial na metrópole carioca e, ao lado disso, ampliar a prioridade na melhoria do transporte de massas no eixo principal de mobilidade diária da metrópole, cujo fluxo ocorre da Baixada Fluminense, Zona Suburbana e Zona Oeste para a Zona

Central do Rio – tendo em vista que em torno de 38% dos empregos formais do território carioca estão na Zona Central. Assim, um dos pontos fundamentais é a política de transformação do trem suburbano em metrô de superfície. Essa política deve buscar diminuir o tempo de espera do usuário, ampliar o número de vagões, melhorar as estações, inclusive para pessoas portadoras de necessidades especiais, e ter uma comunicação melhor com os usuários quando ocorrer problemas, que devem passar a ser exceções e não regra. Notícias recentes reforçam essa prioridade. Matéria do jornal O Dia, de 5/9/2013, por exemplo, traz o seguinte título: “A agonia diária de embarcar sem saber se vai chegar”. Na matéria, o usuário Wanderley Rodrigues, morador de Nilópolis, afirma que: “Todo dia tem problema: atraso, pane, chuva dentro do trem... e ninguém dá satisfação de nada. Isso aqui é uma vergonha diária”. Comentando uma paralisação, o jornal afirma que “o sistema de ar-condicionado e as luzes foram apagados e, depois, ligados novamente, por cinco vezes. Nenhuma orientação ou informação foi passada pelo condutor do trem através do sistema interno de som”. Uma política de adensamento urbano, ampliação da centralidade do centro histórico e de investimentos em transportes sobre trilhos nos eixos centrais da metrópole permitirá, não só um melhora da qualidade de vida, mas também uma ampliação da produtividade dos trabalhadores.


Direito

PERGUNTE! Empresário lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do telefone 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

empregado, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a sua remuneração.

As horas extras integram o cálculo do pagamento do 13º salário? Sim. Conforme Súmula do TST nº 45, a remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei nº 4.090, de 1962.

Quando deve ser realizado o exame demissional? O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de: • 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2; • 90 dias para as empresas de grau de risco 3 e 4.

Quais as situações em que o empregado pode postular a rescisão indireta? Estes motivos estão previstos no artigo 483 da CLT, os quais preveem esta possibilidade em razão do empregador não cumprir com as obrigações legais ou contratuais ajustadas entre as partes. Os motivos que ensejam a justa causa do empregador prevista no artigo supracitado são os seguintes: a) exigir do empregado serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; b) tratar o empregado com rigor excessivo; c) submeter o empregado a perigo manifesto de mal considerável; d) deixar de cumprir as obrigações do contrato de trabalho; e) praticar contra o empregado ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; f) ofender fisicamente o empregado ou pessoas de sua família, salvo em caso de legítima defesa própria ou de outrem; g) reduzir unilateralmente o trabalho do

Quem tem direito à fixação do período de férias? As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo empregado. A concessão de férias independe de pedido ou consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador.

Qual a penalidade aplicada ao empregador caso não conceda o intervalo para alimentação e descanso aos empregados? Quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Além de multa em procedimento de fiscalização do Ministério do Trabalho, dobrada na reincidência. Existe a obrigatoriedade em emitir a CAT mesmo não ocorrendo o afastamento do empregado? Sim. As empresas, equivocadamente, deixam de emitir a CAT quando se verifica que não haverá necessidade de o empregado se afastar do trabalho por mais de 15 dias. Ocorrendo o acidente de trabalho, independentemente de afastamento ou não, ainda que por meio período, é

obrigatória a emissão da CAT por parte do empregador, sob pena de multa pelo Ministério do Trabalho, que pode variar dependendo da gravidade apurada pelo órgão fiscalizador. O décimo terceiro salário referente ao período da licença-maternidade pode ser deduzido na Guia da Previdência Social (GPS)? Sim. O décimo terceiro salário correspondente ao período da licença-maternidade, pago pela empresa, poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos. O empregador pode pedir exame para comprovar gravidez? Não. De acordo com o art. 373-A da CLT, é vedado ao empregador, verbis: “exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego”. O empregado que foi dispensado e está cumprindo o aviso-prévio pode fazer horas extras? A legislação trabalhista não prevê horas extraordinárias no período do aviso prévio, pelo contrário, o art. 488 da CLT, dispõe que a jornada do aviso, quando dado pelo empregador, será reduzida de 2 horas diárias ou 7 dias corridos. Cumpre informar, ainda, que a Súmula nº 230 do TST veda substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, pelas horas extraordinárias. Sendo assim, não existe disposição legal para tal situação. O empregado que desempenhar uma jornada superior a 8 horas no sábado terá direito ao lanche e ao jantar? Sim. Desde que essa jornada superior a 8 horas se encerre após as 18h30, conforme cláusula décima sexta da Convenção Coletiva de Trabalho de 2013. Revista Empresário Lojista 25


Leis e Decretos

Legislações em vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio, através dos telefones 2506-1234 e 2506-1254.

Federal

Estadual

Decreto nº 8.084 de 26 de agosto de 2013 (DOU, 27.08.2013) VALE-CULTURA - Regulamenta a Lei nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012, que institui o Programa de Cultura do Trabalhador e cria o vale-cultura.

Lei nº 6.538 de 18 de setembro de 2013 (DOE de 19.9.2013) TROCA DE MERCADORIA COM DEFEITO Dispõe sobre a garantia de produtos substituídos por motivo de defeito insanável do fabricante.

Instrução Normativa RFB nº 1.398 de 16 de setembro de 2013 (DOU de 17.9.2013) CNPJ - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.183 de 19 de agosto de 2011 que dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Resolução SEFAZ nº 669 de 05 de setembro de 2013 (DOE de 06.09.2013) RESSARCIMENTO DO ICMS - Dispõe sobre procedimentos relativos ao ressarcimento de ICMS, previsto na cláusula décima oitava do Convênio ICMS 110/2007.

Instrução Normativa MinC nº 2 de 04 de setembro de 2013 (DOU: 06.09.2013) VALE-CULTURA - Estabelece normas e procedimentos para a gestão do Vale-Cultura, criado pelo Programa de Cultura do Trabalhador. Instrução Normativa MinC nº 3 de 20 de setembro de 2013 (DOU de 23.9.2013) VALE-CULTURA - Altera o parágrafo único do art. 4º da Instrução Normativa nº 002 de 4 de setembro de 2013, do Ministério da Cultura. Instrução Normativa RFB nº 1389 de 30 de agosto de 2013 (DOU de 02.9.2013) DECLARAÇÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS – DBF - Altera a Instrução Normativa nº 1.307, de 27 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a Declaração de Benefícios Fiscais (DBF).

26 Revista Empresário Lojista

Decreto nº 44.397 de 19 de setembro de 2013 (DOE de 20.9.2013) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO - Dá nova redação ao artigo 99 do Decreto 2.473/79, que dispõe sobre o Processo Administrativo Tributário. PROJETO DE LEI: Projeto de Lei nº 2443/2013 (DOE, Poder Legislativo, de 13.9.2013) CADASTRO DE CRÉDITO RESTRITIVO - Fica proibido que instituições mantenham cadastro de crédito restritivo com efeitos limitadores de crédito do consumidor. Autor: Deputado Luiz Martins Projeto de Lei nº 2463/2013 (DOE, Poder Legislativo, de 20.9.2013) FISCALIZAÇÃO - Altera a Lei nº 5.147/07, dispondo sobre a apresentação de denúncia espontânea por Microempresa e Empresa de Pequeno Porte optante pelo

Simples Nacional, nas hipóteses que menciona, e dá outras providências. Autor: Poder Executivo Projeto de Lei nº 2475/2013 (DOE, Poder Legislativo, de 27.9.2013) IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR - Torna obrigatória a identificação de todos os trabalhadores que mantêm contato direto e permanente com o público. Autor: Deputado Bebeto Projeto de Lei nº 2476/2013 (DOE, Poder Legislativo, de 27.9.2013) PRAZO DE VALIDADE - Determina procedimentos para as vendas a prazo, visando à plena utilização do bem adquirido, na forma que menciona. Autor: Deputado Bebeto Municipal Resolução SMF nº 2785 de 30 de agosto de 2013 (DOM de 02.9.2013) NOTA CARIOCA – SIMPLES NACIONAL Regulamenta a confirmação de que tratam os §§ 3º e 4º do art. 2º do Decreto nº 36.676, de 1º de janeiro de 2013, e dá outras providências. Resolução SMF nº 2.786 de 12 de setembro de 2013 (DOM de 23.9.2013) NOTA CARIOCA - Altera a Tabela de Códigos de Serviços contida no Anexo 2 da Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, que dispõe sobre procedimentos relativos à Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA.


Direito

Planos de saúde: uma constante dor de cabeça para os segurados Alexandre Lima Advogado do CDLRio

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ando seguimento à matéria veiculada em nossa Revista periódica, onde tratamos dos Planos de saúde e as demandas levadas a julgamento perante o Superior Tribunal de Justiça e suas decisões nos casos práticos. Internação domiciliar Doenças incapacitantes como derrame e infarto severos são exemplos de algumas das enfermidades que implicam drástica limitação do indivíduo e acarretam a necessidade de acompanhamento constante. A ponderação que se faz, no entanto, é se os planos de saúde e seguradoras estão legalmente obrigados a arcar com os custos decorrentes do tratamento domiciliar. Em decisão recente, no Agravo em Recurso Especial (AREsp) 90.117, o ministro Luis Felipe Salomão reconheceu como abusiva a cláusula restritiva de direito que exclui do plano de saúde o custeio de serviço de home care (internação domiciliar). “O paciente consumidor do plano de saúde não pode ser impedido por cláusula limitativa de receber tratamento com método mais moderno do que no momento em que instalada a doença coberta pelo contrato”, acrescentou. O relator lembrou ainda diversos precedentes do STJ que já vêm reconhecendo a ilegalidade da recusa das seguradoras em custear determinados tratamentos indicados para doenças que têm a cobertura prevista no contrato do plano de saúde. Descredenciamento Quem paga plano de saúde quer que a lista de credenciados esteja sempre atualizada. Mas nem sempre isso acontece. Muitas vezes, quando precisa do serviço, o beneficiário acaba descobrindo que o

médico ou o hospital foram descredenciados do plano. Ao julgar o REsp 1.144.840 – interposto pela família de paciente cardíaco que, ao buscar atendimento de emergência, foi surpreendido pela informação de que o hospital não era mais credenciado –, o STJ determinou que as operadoras de plano de saúde têm a obrigação de informar individualmente a seus segurados o descredenciamento de médicos e hospitais. Na ação de indenização, a família narrou que levou o parente a hospital no qual ele já havia sido atendido anteriormente. Entretanto, o plano havia descredenciado o hospital sem aviso prévio individualizado aos segurados. O doente e sua família foram obrigados a arcar com todas as despesas de internação, que superaram R$ 14 mil, e ele faleceu quatro dias depois. Informação completa Após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) entender que o descredenciamento do hospital foi tornado público pela seguradora e que não era necessário demonstrar a ciência específica do segurado que faleceu, a família recorreu ao STJ. Os ministros esclareceram que o recurso não trata do direito das operadoras de plano de saúde a alterar sua rede conveniada, mas da forma como a operadora descredenciou o atendimento emergencial do hospital e o procedimento adotado para comunicar o fato aos associados. Observaram no processo que a família recorrente não foi individualmente informada acerca do descredenciamento. Lembraram que o Código de Defesa do Consumidor, no artigo 6º, obriga as em-

presas a prestar informações de modo adequado; e no artigo 46 estabelece que o contrato não obriga o consumidor se ele não tiver a chance de tomar prévio conhecimento de seu conteúdo. Por fim, afirmaram que a jurisprudência do STJ assentou que a informação adequada deve ser “completa, gratuita e útil”, e isso não ocorreu no caso. Despesas hospitalares É possível um plano de saúde fixar, no contrato, limite de despesas hospitalares? Para a Quarta Turma, é abusiva a cláusula que limita despesas com internação hospitalar. Para os ministros, não pode haver limite monetário de cobertura para essas despesas, da mesma forma como não pode haver limite de tempo de internação. A tese foi fixada no julgamento do REsp 735.750, interposto contra decisão da Justiça paulista, que considerou legal a cláusula limitativa de custos. Em primeiro e segundo graus, os magistrados entenderam que não havia abuso porque a cláusula estava apresentada com clareza e transparência, de forma que o contratante teve pleno conhecimento da limitação. Contudo, a Quarta Turma considerou que a cláusula era sim abusiva, principalmente por estabelecer montante muito reduzido, de R$ 6.500, incompatível com o próprio objeto do contrato de plano de saúde, consideradas as normais expectativas de custo dos serviços médico-hospitalares. “Esse valor é sabidamente ínfimo quando se fala em internação em unidade de terapia intensiva (UTI), conforme ocorreu no caso em exame”, afirmou o relator, ministro Raul Araújo. Revista Empresário Lojista 27


Obrigações

Obrigações de Novembro de 2013

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DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet, através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

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IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado, relativamente ao mês anterior.

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IICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado, relativamente ao mês anterior.

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SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (outubro/2013). INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

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PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de outubro/2013 - Retenção de contribuições – pagamentos de PJ à PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente ao mês de /2013.

COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08). COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08). PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. * (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O. U em 17/11/08).

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CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2013 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ à PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Pisos salariais dos comerciários do Rio

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)

R$ 797,50

Salários até R$ 4.400,00: A partir de 1º de maio de 2013: reajuste de 8,2 sobre os salários de 1º de maio de 2012;

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)

R$ 808,50

Operador de Telemarketing (telefonia e similar)

R$ 814,00

Salários superiores a R$ 4.400,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados

Comissionistas (puros e mistos)

R$ 885,50

Contrato de Experiência (máximo 90 dias)

R$ 685,00

28 Revista Empresário Lojista

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2012, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).


Termômetro de Vendas

Vendas do Comércio do Rio cresceram 6,7% em agosto

A

s vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro registraram crescimento de 6,7% em agosto em comparação com o mesmo mês de 2012, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o oitavo mês do ano de resultado positivo nas vendas e o segundo melhor desempenho de 2013. No acumulado de janeiro/agosto em relação ao mesmo período do ano passado houve um aumento de 5,3%. Em comparação com o mês anterior (julho) as vendas diminuíram 3,2%. Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, “o aumento de 6,7% das vendas em agosto foi aquecido pelas vendas no Dia dos Pais e está em linha com o bom desempenho que o comércio da Cidade do Rio de Janeiro vem apresentando durante estes oito meses do ano”, explica Aldo. O destaque da pesquisa foi o Ramo Mole (bens não duráveis), que apresentou crescimento de 6,8% contra 6,6% do Ramo Duro (bens duráveis). Os melhores desempenhos do mês foram dos setores

de vestuário (+7,7%), Eletrodomésticos (+6,8%), Calçados (+6,2%), Tecidos (5%), Joias (+4%), Óticas (+3,3%) e Móveis (1,4%). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 7,2% seguida da venda à vista com mais 6,5%.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas da Zona Norte venderam mais 7,6%, as da Zona Sul mais 6,9% e as do Centro mais 4,1%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte e do Centro faturaram mais 7,2% e as da Zona Sul mais 4,6%.

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Movimento de Cheque

Gráficos de Cheque

Movimento

de Cheque

em agosto registra

queda de 2,8% nas consultas

Mas a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1,2% e 2,2%.

O

registro de cadastro do LIG Cheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio registrou em agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado, a diminuição de 2,8% no número de consultas, enquanto a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1,2% e 2,2%. Comparando-se agosto com o mês anterior (julho), as consultas caíram 12,3% e a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 15,9% e 0,6%. No acumulado do ano (janeiro/agosto) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1% e 3,6% e as consultas diminuíram 4,4%.

Pesquisas

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Movimento de SCPC

Gráficos de SCPC

Dívidas Quitadas no Comércio

aumentaram 4,6% em agosto

A

inadimplência cresceu 0,7% e registrou o menor aumento dos últimos três anos no comércio ca-

rioca.

As dívidas quitadas (item que mostra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia) no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceram 4,6% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. A inadimplência e as consultas aumentaram, respectivamente, 0,7% e 1,4%. No acumulado do ano (janeiro/agosto) em relação ao mesmo período de 2012 as dívidas quitadas, a inadimplência e as consultas cresceram, respectivamente, 3,5%, 1,6% e 0,3%. Ao comparar agosto com o mês anterior (julho), os registros do CDLRio mostram que as dívidas quitadas, a inadimplência e as consultas aumentaram, respectivamente, 4,7%, 2,4% e 22,5%.

Termômetro de Vendas Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 21 2506-1234 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br

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Opinião

Consciência do mercado no real mark up dos brinquedos e demais produtos com substituição tributária Julio Ezagui Moysés Vice-presidente de Patrimônio do Sindilojas-Rio

O

comércio de brinquedos, assim como o de papelaria, artigos de presentes e todos os outros que já têm Substituição Tributária (ST) estão passando por um momento muito crucial para a saúde de sua empresa. Nos últimos quatro anos, muitas exigências contábeis, tributárias, Inmetro, Defesa Civil, Bombeiros, Valorização Imobiliária, Transportes e Logística na cidade, Ecológicas, aumento pelo uso do cartão de credito, além da ST passaram a aumentar os custos de todas as empresas. Ficaria muito longo explicar detalhadamente cada um dos tópicos acima, mas imaginem como já não subiram os custos devido a cada um destes citados acima. Hoje temos muito mais utilização dos cartões de débito e crédito que levam mais de 4% da venda, com aluguel da máquina e comissão, logística e o quanto as transportadoras tiveram que aumentar seus preços para atender as exigências da Prefeitura e horários de carga nos shoppings que não eram compatíveis um com o outro. A Valorização Imobiliária fez com que os aumentos dos aluguéis fossem maiores do que a real inflação divulgada, e junto vieram mais exigências da Prefeitura e dos shoppings, como mais segurança e Instalações mais caras que nós, lojistas, tivemos que arcar e nos adequar. Nos ramos Contábil e Tributário, os contadores estão enlouquecidos com tantas exigências para atender as novas regras, assim como os tributos aumentam, mas nunca corrigem suas tabelas de valores do Simples Nacional, a cada ano, de maneira justa e igualitária e assim como os aumentos de encargos trabalhistas, até pela maneira de serem cobrados, para os de Lucro 32 Revista Empresário Lojista

Real e presumido, complicando e inviabilizando que as empresas sobrevivam. Sobre a ST fica também o aumento de custos como o pagamento antecipado dos impostos, gerando 3%, no mínimo, por esta antecipação financeira, além de pelo menos 2% pelos impostos pagos de produtos não vendidos, furtados e danificados, mais 1% pelos produtos que serão vendidos com margens menores para uma liquidação de preços na qual o imposto foi calculado pelo valor inicial imaginário de venda. Hoje no segmento de brinquedos o MVA é de 86,07%. Neste segmento, temos outra particularidade muito importante que é o TAMANHO que o brinquedo ocupa na loja e seu valor pequeno agregado, tendo o lojista que ter uma grande área para vender por metro quadrado, sendo o valor muito pequeno para aluguéis e taxas tão altos. Logo a solução é muito árdua e difícil. Para ilustrarmos, citamos: Loja A - trabalha com 65% de margem para vender com preço médio de R$ 80,00, sendo o custo médio R$ 48,50 e o lucro médio R$ 31,50. Para vender R$ 400.000,00, precisa vender 5.000 peças e obter um lucro bruto total de R$ 157.500,00. Loja B - Trabalha com 85% de margem para vender com preço médio de R$ 80,00, sendo o custo médio R$ 43,30 e o lucro médio R$ 36,80. Para vender R$ 400.000,00, precisa vender 5.000 peças e obter um lucro bruto total de R$ 184.000,00. Para a loja A chegar ao mesmo lucro bruto de R$ 184.000,00, ela precisa vender 5.840 peças, isto é 16,8% mais itens que a loja B.

Na loja B, o preço de um mesmo item que tenha o preço médio de custo de R$ 40,00 para o consumidor, na loja A será de 65% = R$66,00 e na loja B será de 85% = R$ 74,00. Uma diferença de 12,1%. Comparando-se o lucro bruto da loja A de 65% em R$ 400.000,00 e da loja B de 85% também em R$ 400.000,00, teremos a loja B trabalhando com 16,6% de lucro maior que a loja A, porém o consumidor apenas sentindo 12,1%. Logo, no momento atual, em que está muito difícil aumentar volumes de venda, precisamos então ampliar urgentemente o MARK UP, pois um aumento de 16,8% em quantidades de vendas, contra 12,1% no preço ao consumidor, visando à obtenção de um lucro líquido maior que 16,6% seria a melhor solução. Por isso, meus colegas, se o Governo e a Prefeitura não forem mais justos com a Lei do Inquilinato dos Shoppings Centers, com a Lei de Transportes, através de exigências coerentes para os horários de Carga e descarga, e com a Tributação Exagerada, além dos valores com as novas regras exigidas, o Comércio no Brasil ficará cada vez mais impossível e a Inflação cada vez mais alta. Precisamos sim de nos unir cada vez mais, assim como os Políticos, (Indústrias ou industriais) e Trabalhadores, para termos associações que nos representem, com o intuito de expormos nossos problemas. Através de pequenas mudanças de comunicação e diálogo entre estes órgãos, melhorar-se-iam a inflação e o aumento de empreendedores que hoje morrem mais que os que pretendem investir no nosso País.


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