Mensagem do Presidente
Então
é Natal Aldo Carlos de Moura Gonçalves
Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio
A
menos de dois meses do Natal, a grande festa do consumo mundial, o comércio se preparou para atender a demanda, que este ano deve registrar um crescimento nas vendas 8% superior as do ano passado. Para isso contratou gente (só aqui no Rio foram por volta de 25 mil empregos temporários), renovou e supriu seus estoques, decorou as vitrines com muita criatividade e, para estimular ainda mais os consumidores, está oferecendo uma série de modalidades de pagamento, como alongamento dos prazos e outras formas de crediário. Enfim, os lojistas estão prontos e esperam não somente ter a satisfação do retorno financeiro do seu investimento, mas também a certeza de que valeu a pena investir no treinamento do seu pessoal para poder prestar um atendimento de qualidade a um público que está, com razão, cada vez mais exigente. O empresário lojista também está animado com o bom momento que vive o Estado do Rio e a sua economia. Embalados pelos grandes eventos que aconteceram na cidade (Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude) e os que ainda vão acontecer como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, os investimentos não param de chegar, sejam para as obras de infraestrutura, sejam para a melhoria da
própria cidade, como é o caso da modernização da Zona Portuária. São obras que movimentam toda a cadeia produtiva da cidade e do estado, que geram emprego e renda e beneficiam o comércio que aumenta suas vendas e contribui positivamente com o chamado ciclo virtuoso da economia.
dades para cumprir seus compromissos, como pagamentos e reposição de estoque, obrigando-o a tomar uma série de ações entre elas o adiamento de investimentos, necessidade de recorrer ao sistema financeiro com elevada taxa de juros, corte de empregos e até mesmo, em alguns casos, o fechamento de lojas.
Este ano, pelo menos nesses nove meses (janeiro/Setembro), as vendas do comércio carioca têm apresentado um bom desempenho (crescimento acumulado no ano até setembro de 6%) e acreditamos que encerraremos o ano também com vendas maiores do que as do ano passado. Essa expectativa de consumo vem sendo confirmada pelos levantamentos realizados pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio – CDLRio e de outros institutos de pesquisas voltados para o comércio.
Assim é que vários fatores estão colaborando para que o comércio realmente possa esperar – e até superar - o crescimento de cerca de 8% nas vendas do Natal. Os indicadores mostram que o número de consumidores que quitaram suas dívidas no último mês de setembro aumentou 3,7 % e as taxas de inadimplência, como dissemos acima, vêm se mantendo estáveis, o que deixa uma margem para a realização das compras. Além disso, mais de um milhão de pessoas solicitaram crédito ao comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro em setembro o que é bastante animador.
Inclusive a inadimplência, que normalmente preocupa economistas e assusta os comerciantes, porque quando alta sinaliza risco, o que por sua vez pode acarretar um não recebimento de uma boa parte das vendas realizadas, vem se mantendo em níveis baixos, na casa dos 1,6 % no acumulado janeiro/setembro. Esse fato deve ser comemorado, pois fora de controle a inadimplência gera uma espécie de efeito dominó danoso, levando o empresário lojista a uma série de dificul-
Nós lojistas estamos animados, mas não podemos deixar passar a oportunidade de alertar que o principal adversário do comércio, especialmente em datas comemorativas como o Natal, é a informalidade. Ela cresce muito em épocas como essa. É uma concorrência desleal, que prejudica bastante o comércio formal, que de fato é aquele quem emprega, quem paga impostos e dinamiza a economia do estado. Revista Empresário Lojista
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Sumário SERVIÇOS
MENSAGEM DO PRESIDENTE 1 - Então é Natal
A história do
MATÉRIA DE CAPA
horário de verão
3 - Exemplo de consumidor carioca no Natal
no Brasil
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ADMINISTRAÇÃO 18 - Congresso Alta Gestão ARTIGO 24 - Planos de saúde COMÉRCIO 12 - Treinamento para as vendas natalinas 14 - Ações da Jucerja agilizam abertura de empresas no Rio
CIDADANIA
Doar sangue é gesto de
19 - Loja-conceito está na moda COMEMORAÇÕES 10 - Cristo Redentor comemora 82 anos
cidadania
CURIOSIDADES 6 - Curiosidades do Comércio DIREITOS DO LOJISTA 23 - Pergunte! Empresário Lojista Responde 26 - Leis e Decretos 30 - Obrigações dos Lojistas - Dezembro
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OS NÚMEROS DO VAREJO
ECONOMIA
29 - Termômetro de Vendas
Expectativas em
OPINIÃO
reversão:
32 - Renascimento da Ética
comércio e economia
SINDICALISMO
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8 - Sindilojas-Rio receberá certificado do SEGS 13 - Sindicatos mineiro e gaúcho trocam experiências VOCÊ CONCORDA? 11 - Técnicas de Venda Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio Aldo Carlos de Moura Gonçalves
Diretoria do Sindilojas-Rio
Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt Superintendente: Carlos Henrique Martins
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Revista Empresário Lojista
Diretoria do CDLRio
Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym
Conselho de Redação Sindilojas-Rio: Juedir Teixeira / Carlos Henrique Martins
CDLRio: Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares Publicidade: Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000 Revisão: Simone Motta Projeto Gráfico e Editoração: Márcia Rodrigues / Leandro Teixeira Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - robertotostes@gmail.com
Empresário Lojista:
Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - Sindilojas-Rio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio
Matéria de Capa
Exemplo de consumidor
carioca no Natal
A primeira porta-bandeira da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, Selminha Sorriso, fala com exclusividade sobre os seus hábitos durante as compras natalinas.
A
proximidade do Natal provoca grandes mudanças em tudo relacionado ao varejo: no clima das ruas que ficam repletas de pessoas carregadas de embrulhos; na decoração das lojas que transmite alegria, luz, cor e, principalmente na esperança dos lojistas de fechar mais um ano com índices satisfatórios de vendas; e nos consumidores, muitas vezes reprimidos durante todo o ano por causa do orçamento apertado e que têm no Natal uma oportunidade de gastar mais em razão do 13º salário.
Selminha Sorriso
Não é por acaso, portanto, que o comércio se prepara com afinco para esta data, abastecendo seus estoques e contratando funcionários extras para atender a grande demanda. Lojas enfeitadas, músicas natalinas e, é claro, um sorriso de boas-vindas no rosto de cada vendedor compõem o cenário desta que é a mais importante data para o comércio em geral. Pessoas de todas as classes sociais, anônimas ou famosas, adoram sair às ruas nesta época para escolher pessoalmente os presentes que darão no Natal. Por isso, é comum encontrarmos artistas e outras personalidades ligadas à mídia às voltas com as compras natalinas nos diversos shoppings do Rio ou nas lojas de rua nesses dois últimos meses do ano. A sempre alegre e superatarefada, Selminha Sorriso, primeira porta-bandeira da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, personifica bem o perfil do consumidor carioca. Apesar da vida agitada em virtude dos compromissos sociais e profissionais, shows e viagens, ela faz questão de fazer pessoalmente suas compras de Natal. De acordo com ela, o importante
Foto: Diego Mendes
Revista Empresário Lojista
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Matéria de Capa - Gosto muito do comércio de rua e da simplicidade das pessoas. Na Saara existem boas lojas e com preços bem razoáveis, além de um leque enorme de opções de presentes. Lá, compro brinquedos, enfeites de Natal e até bacalhau e outros produtos para a Ceia. Aproveito também para renovar minhas roupas de ginástica e adiantar as compras de adornos para o próximo Carnaval – detalha Selminha Sorriso, bem-humorada.
Selminha Sorriso
O Natal é uma data bonita que a gente doa mais do que recebe e isso me faz muito bem
moda feminina e masculina, lingerie, acessórios, brinquedos, entre outros. O objetivo é agradar amigos, parentes, os 12 afilhados e um grupo de crianças carentes que ela faz questão de presentear.
Na onda do clima de euforia entre lojistas e consumidores que costuma predominar nesta época do ano, a mais famosa portabandeira do Carnaval carioca chama a atenção para a qualidade do atendimento nas lojas, que, segundo ela, deve ser priorizado a fim de atrair e fidelizar os clientes. Para Selminha, é preciso que o consumidor seja bem tratado, cercado de atenção e cuidados dentro da loja, mesmo que ela esteja lotada.
- Além do marido, filho e irmão, no Natal faço questão de presentear todas as pessoas que eu amo e fazem parte do meu dia a dia. Gosto também de ajudar quem precisa. Na realidade, o Natal é uma data bonita que a gente doa mais do que recebe e isso me faz muito bem - acrescenta a estrela da Beija-Flor. E para atender a uma lista tão grande e variada, Selminha Sorriso explica que não se limita apenas a um local para fazer suas compras de Natal. Embora goste de comprar em shoppings como Madureira Shopping, RioSul e NorteShopping, ela confessa que a maioria das compras são feitas nas lojas da Saara, no Centro.
- Vendedores educados fazem a diferença. Quem não gosta de ser tratado com respeito, cordialidade e sorriso? Além de aumentar as vendas, esse comportamento fideliza os clientes criando uma relação amistosa e de confiança, principalmente em uma época como a de Natal quando a correria é imensa e os ânimos ficam mais exaltados por conta dos consumidores que disputam espaços dentro das lojas. O lojista que investir no atendimento sempre sairá ganhando, finaliza Selminha Sorriso, que além de se dedicar ao mundo do samba, faz curso de Administração e Estratégia - área que também gosta e admite se identificar bastante.
Foto: Diego Mendes
é saber administrar bem o tempo nesta época que fica muito corrida em função dos inúmeros afazeres. - Adoraria antecipar as compras para novembro por ser um período mais tranquilo, porém, como dezembro é um mês de festas e muitas confraternizações, acabo recebendo mais convites para shows e, consequentemente, ganho mais cachês. Este reforço financeiro é excelente para os meus gastos de Natal - festeja Selminha Sorriso. Ressaltando que é uma “boa consumidora”, a primeira porta-bandeira da BeijaFlor considera, no entanto, que é importante programar as compras e evitar gastar por impulso. Com uma lista imensa de pessoas para presentear, Selminha revela que no Natal compra presentes nos mais variados segmentos do comércio como, 4
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Homenagem
Lojistas homenageiam a Aeronáutica de cobiça e de atividades ilícitas – acrescentou o empresário. Falando em nome da Aeronáutica, o brigadeiro médico Sérgio Idal Rosenberg, exaltou os esforços feitos pela Aeronáutica para ajudar no crescimento do Brasil, bem como para garantir a segurança e a manutenção da soberania de nosso espaço. Comentou sobre o desenvolvimento da Força Aérea Brasileira ao longo dos anos e enalteceu a figura do Patrono da Aeronáutica, Alberto Santos Dumont, classificando-o como um “gênio da criatividade”. Em seu discurso, o brigadeiro médico falou ainda da importância do comércio como sendo primordial para o progresso das nações e citando a criação do CDLRio, em 1955, “por homens empreendedores, de ampla visão empresarial, que garantiram inúmeras vantagens aos comerciantes e consumidores.”
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Sindilojas-Rio e o CDLRio homenagearam a Força Aérea Brasileira (FAB) no dia 22 de outubro, na véspera do Dia do Aviador. O evento aconteceu durante reunião-almoço, na nova sede do CDLRio, Rua 1º de Março, 13, no Centro, e contou com a presença de militares das Forças Armadas, empresários e dirigentes sindicais ligados ao comércio. Na ocasião, o III Comando Aéreo Regional (III Comar) foi representado por seu comandante, Major Brigadeiro do Ar, Raul Botelho, e por vários oficiais, saudados pelo presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, que, além de destacar a importância da Aeronáutica em nosso País, ressaltou a iniciativa das duas entidades promotoras do evento em realizarem desde 1970 a homenagem à Aeronáutica. - Estes encontros, além de importantes demonstrações de exemplos cívicos, são acima de tudo uma prova de fé nos valo-
res da Pátria. O Sindilojas-Rio e o CDLRio têm a honra de realizar este tradicional evento, o que constitui uma tradição nesses 43 anos de convívio - afirmou. Aldo Gonçalves destacou também o papel do aviador brasileiro “na galeria dos nossos heróis, guardados com afeição no coração do povo brasileiro”. Falou sobre momentos marcantes da história da nossa aviação e exaltou o seu Patrono, Alberto Santos Dumont, que conseguiu o feito de subir aos ares com o seu 14 Bis, voando pela primeira vez com um equipamento mais pesado do que o ar. - Desde o início da aviação militar nossos aviadores sempre participaram de difíceis e audaciosos desafios. A todo o momento aviões cruzam os céus do Brasil protegendo todo o espaço brasileiro, vigiam e protegem as nossas riquezas, as extensas fronteiras terrestres, as amplas águas territoriais e as nossas vastas florestas, alvo
Ao final do evento, o comandante do III Comar agradeceu a iniciativa dizendo se sentir honrado e satisfeito com a tradicional homenagem. O Major Brigadeiro do Ar, Raul Botelho, fez questão de frisar que a Força Aérea Brasileira é grata ao CDLRio e ao Sindilojas-Rio pelo carinho especial em manter a tradição de homenagear a Aeronáutica na Semana da Asa quando se comemora o Dia do Aviador. E destacou que a homenagem recebida representa um ato de respeito, consideração e amizade com a Força Aérea e com o povo do nosso Estado. Ao final da solenidade, o presidente Aldo Gonçalves presenteou o Major Brigadeiro do Ar, Raul Botelho, com uma placa referente à homenagem prestada este ano pelos lojistas do Rio à Aeronáutica (foto). Em retribuição, o comandante do III Comar entregou ao presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio um brinde institucional alusivo ao lema da FAB deste ano de 2013: “Presente à Vida dos Brasileiros”. Revista Empresário Lojista
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Curiosidades
Curiosidades
do comércio
Barbara Santiago Gerente do Centro de Estudos do CDLRio
Origem do presente natalino A tradição de oferecer presente já existia no século VIII antes de Cristo. Naquela altura, era hábito oferecerem uns aos outros raminhos de oliveira. Hoje em dia, os presentes ganharam significado material. As lojas decoram as suas vitrines de forma atrativa e expõem os mais variados artigos.
A origem dos cartões de Natal Os primeiros cartões de Natal datam de 1843 e foram feitos manualmente. O primeiro que se tem registro foi enviado por John Calcott Horsely a Henry Cole, o mesmo amigo que lhe deu a ideia de fazêlos.
Roupa do Papai Noel Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano. Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que tinha as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.
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Origem do nome Papai Noel Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Lá eles passaram a chamar de Weihnachtsmann, O “Homem do Natal”. Na Holanda (Kerstman, “Homem do Natal”.), Portugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus) e no Brasil (Papai Noel).
Serviços
Histórico do Horário de Princípio básico O principal objetivo da implantação do Horário de Verão é o melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, o que proporciona substancial redução na geração da energia elétrica que se destina à iluminação artificial. Durante parte do ano, nos meses de verão, o sol nasce antes que a maioria das pessoas tenha se levantado. Se os relógios forem adiantados, a luz do dia será mais bem aproveitada, pois a maioria da população passará a acordar, trabalhar, estudar, etc., em consonância com a luz do sol. A medida é mais eficaz nas regiões distantes da linha do Equador, já que nesta estação os dias são mais longos e as noites mais curtas. Nas regiões próximas ao Equador, o horário de verão traz poucos benefícios, pois os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano. O começo A ideia de adiantar os relógios para aproveitar melhor as horas de sol foi lançada em 1784, pelo político e inventor americano Benjamin Franklin, numa época em que ainda não existia luz elétrica. Mas sua
Verão
ideia não sensibilizou nem o governo do seu país, nem o da França, onde foi publicado um artigo seu sobre a possível economia em cera de vela gerada pelo adiantamento do relógio em uma hora no verão. Mais tarde, em 1907, William Willett, da Sociedade Astronômica Real tentou persuadir, sem sucesso, a sociedade britânica a adotar a prática. Naqueles dias o argumento utilizado era que haveria mais tempo para o lazer, menor criminalidade e redução no consumo de luz artificial. Surgiram opositores de todas as áreas; fazendeiros, pais preocupados com as crianças que teriam que acordar mais cedo, etc. Willett não viveu o suficiente para ver essa ideia ser colocada em prática. O primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, como medida para economizar carvão, a principal fonte de energia da época. No Brasil No Brasil ele foi adotado pela primeira vez em 1931, visando mais uma vez à economia de energia elétrica. Chamava-se Hora de Economia de Luz no Verão, sua versão
de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932, mas não teve continuidade nos demais anos. Em outubro de 1963 o Presidente da República instituiu, por decreto, a “Hora Especial” para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Guanabara, Minas e Espírito Santo, devido à crescente falta de energia resultante da longa estiagem na região centro-sul do País. Os relógios deram o “pulo” de 60 minutos no dia 23/10 e foi até 29/02/1964. Somente a partir de 1985, o Horário de Verão passou a ser usado anualmente. Sua abrangência sofreu diversas mudanças até que, em 2003, atingiu o modelo atual. Este ano, o Horário de Verão teve início no dia 20 de outubro (domingo) com o adiantamento em uma hora nos relógios e no dia 16 de fevereiro de 2014, os relógios deverão ser atrasados em uma hora, retornando ao horário normal. Neste período, no Brasil, os moradores dos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste precisam fazer a alteração.
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Sindicalismo
Sindilojas-Rio receberá certificado de qualidade do
SEGS
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Sindilojas-Rio receberá na reunião de Diretoria de novembro, o certificado de reconhecimento de participação no programa SEGS – Sistema de Excelência em Gestão Sindical, criado pela CNC – Confederação Nacional do Comércio com base nos quesitos estabelecidos pelo Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ), depois de concluir todas as etapas do cronograma 2013. A participação e a certificação são importantes para a maturidade da gestão da entidade e também na capacitação de líderes e executivos do sindicato. Assim, a representação da categoria e a prestação de serviços podem ser aprimoradas para as empresas, gerando um melhor resultado. A última etapa foi a avaliação de consenso realizada pela gestora da qualidade do SindRio – Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes, Carla Riquet, na qual o Sindilojas-Rio recebeu 146 pontos, superando a meta inicial que era de 120 pontos. Os critérios do SEGS nos quais o Sindilojas-Rio foi avaliado foram os seguintes: liderança, estratégias, clientes, sociedade, informações, pessoas, processos e resultados. Durante o ano, um grupo de cinco colaboradores (funcionários), chamados de facilitadores, orientados pelo consultor externo, Luciano Santana, da empresa Malv Qualidade e Consultoria, trabalharam com base num plano de melhorias estabelecidos pelas gerências, superintendência e aprovado pela Diretoria no início do ano depois de realizado um diagnóstico inicial da gestão do sindicato. O primeiro item do plano de melhorias trabalhado foi o levantamento do número de ações de representação realizadas 8
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Carla Riquet, gestora da qualidade do SindRio, Luciano Santana, consultor, os facilitadores: Paulo Rodrigues, Flávia Brandão, Igor Monteiro, Rosângela Souza e Rejane Finamor, e o Superintendente do Sindilojas-Rio, Carlos Henrique Martins.
e classificá-las quanto ao seu tipo como: negociação coletiva, ações junto aos governos, participação em fóruns e conselhos, ações administrativas e judiciais e ações de melhoria na gestão das empresas. Ao mesmo tempo, foram correlacionadas com as Bandeiras do Sindilojas-Rio que são: fortalecer a representatividade; fortalecer a gestão nas empresas da categoria; prestar serviços com qualidade; buscar o equilíbrio nas relações entre lojistas e locadores, bem como, lojistas e empreendedores em shopping centers; combater a informalidade; defender a flexibilização nas relações entre capital e trabalho; colaborar com o poder constituído em prol da segurança; agir a favor da racionalização dos impostos; e monitorar a gestão pública. Essa prática foi denominada “Controle de Ações de Representação“ com procedimentos, instruções, formulários e anexos todos descritos e está 100% implantada,
sendo o exemplo para as demais atividades. Outras questões que os facilitadores do Sindilojas-Rio no SEGS trabalharam foram os macroprocessos, a gestão de relacionamentos, pesquisas de satisfação dos representados e associados, bem como de identificação de necessidades e a elaboração do planejamento estratégico da entidade no período 2013-2021. Após a certificação, os trabalhos continuam visando ao ciclo 2014, que será ainda no nível 1, pois para praticar o SEGS no nível 2, a entidade deve ter, no mínimo, dois anos de aplicação no primeiro nível. Outro requisito para avançar para o segundo é alcançar mais de 200 pontos na avaliação de consenso, que será o objetivo do Sindilojas-Rio no Programa SEGS para o próximo ano. Igor Monteiro, facilitador do SEGS do Sindilojas-Rio.
Administração
E-Social começa em 2014 Cronograma de implantação do E-Social Empresas do Lucro Real Até 30/04/2014 – Cadastramento inicial Até 30/05/2014 – Envio dos eventos mensais de folha e apuração dos tributos A partir da competência 07/2014 substituição da GFIP MEI e pequeno produtor rural Final do primeiro semestre de 2014 O presidente Aldo Gonçalves apresentou o expositor Custódio Barbosa.
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Sindilojas-Rio e o CDLRio promoveram no dia 25 de outubro palestra sobre e-Social, o novo sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, criado pelo Governo Federal, e que as empresas serão obrigadas a implementar a partir do próximo ano. O evento foi ministrado por Custódio Barbosa, profissional de Tecnologia da Informação há 40 anos e empresário do segmento há 23 anos. O encontro teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre o projeto que unificará, através de meio eletrônico, o envio de informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos empregados fornecidas pelos empregadores. Durante o evento, Custódio Barbosa explicou o passo a passo do e-Social, quais
as implicações para as empresas, como deverá ser feita a entrega dos arquivos, as sequências corretas e quais padronizações a serem adotadas, além de propor soluções que ajudarão os empresários a se adequarem à lei. O palestrante também destacou as mudanças obrigatórias que irão ocorrer nos processo de registro de empregados, folha de pagamento, rescisões, férias etc. - O e-Social irá impactar diretamente na cultura das empresas. O sistema vai abraçar todas as informações dos trabalhadores, inclusive os empregados domésticos. Por isso, é importante os empresários ficarem atentos às mudanças que virão a partir de 2014 - advertiu Custódio Barbosa.
Empresas do Lucro Presumido e Simples Nacional Até 30/09/2014 – Cadastramento inicial Até 30/10/2014 – Envio dos eventos de mensais da folha e apuração dos tributos A partir da competência 11/2014 substituição da GFIP Substituição da DIRF, RAIS, CAGED e outras informações acessórias A partir de janeiro de 2015 Entrada do módulo da reclamatória trabalhista A partir de janeiro de 2015
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Comemorações
Cristo Redentor comemora
82 anos
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Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (SARCA) promoveu, no dia 12 de outubro, bonita festa no Alto do Corcovado, em homenagem aos 82 anos de instalação do monumento do Cristo Redentor. Houve missa solene celebrada na capela pelo padre Omar Raposo, reitor daquele santuário, e procissão ao redor da estátua tendo à frente o religioso que conduziu a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O cortejo foi acompanhado pela Banda do Cordão do Bola Preta, que na ocasião tocou músicas sacras, e por fiéis e turistas que aproveitaram o dia ensolarado para visitar o maior símbolo de nossa Cidade. Além da apresentação da Banda do Cordão do Bola Preta, que arrasta uma multidão todos os anos no sábado de Carnaval pelas ruas do Centro, a festa foi animada pelo corte do bolo gigante de quatro metros de comprimento oferecido, gratuitamente, ao público pelo presidente da SARCA, Roberto Cury, que todos os anos se empenha em promover o aniversário do Cristo Redentor.
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O evento contou com o apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro, da empresa Trem do Corcovado, do Sindilojas-Rio e do CDLRio.
O vice-presidente de Associatismo do Sindilojas-Rio, Pedro Conti, o presidente da SARCA, Roberto Cury, o padre Omar Raposo, e a presidente da empresa Trem do Corcovado, Marília Neves, no momento do corte do gigantesco bolo
Vendas
Você concorda?
Técnicas de Venda
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ara Lee Ann Obrinder, em tradução da HowStuffWorks do Brasil, os fundamentos das modernas técnicas de vendas são classificados em cinco estágios de ação. Eles começaram nos anos 50 e incluem:
1. Atenção: é preciso conseguir a atenção dos seus clientes em potencial através de alguma propaganda ou método de prospecção; 2. Interesse: construir o interesse deles usando um apelo emocional. Por exemplo: como serão vistos pelos chefes quando fecharem um negócio que dará um grande lucro para a empresa; 3. Desejo: construir o desejo por um produto, mostrando aos clientes suas vantagens e oferecendo a eles uma amostra ou um teste antes da compra ser realizada; 4. Convencimento: aumentar o desejo pelo seu produto através de estatísticas que comprovem o valor que se tem. Compare-os aos dos concorrentes e, se possível, use depoimentos de clientes satisfeitos; 5. Ação: encorajar o futuro cliente a comprar o produto. Este é o momento do fechamento. Direcione-o para ele fazer o pedido. Se ele se opuser, tente fazer com que mude de opinião. Há uma grande quantidade de técnicas de fechamento de vendas, abrangendo desde as vendas mais complicadas até as vendas mais fáceis. Eis algumas: Abordagem direta: perguntar pelo pedi-
do se você tem certeza que seu cliente já se decidiu pela compra. Negociação/desconto: o uso desta técnica dá ao cliente a sensação de que ele fez uma escolha inteligente e economizou dinheiro. Use frases como “compre hoje e leve este outro produto com um desconto de 10%”.
de teste. Por outro lado, se não aceitarem esse tempo de teste com o produto, você poderá alertá-los de que não terão outra chance depois.
Conclusão de negócio baseado em prazo: essa técnica funciona bem com frases como “os preços vão subir na próxima semana, você deveria aproveitar e comprar hoje mesmo”.
Existem outras técnicas de abordagem, mas nos concentraremos em uma das mais bem sucedidas para construir um longo e forte relacionamento de lealdade com o cliente. Esta técnica é chamada de relacionamento de vendas. Leia e aprenda como você pode ajudar sua equipe a desenvolver relações sólidas com os clientes, o que vai resultar positivamente nas vendas e também beneficiar o cliente.
Oferta experimental: deixar o cliente usar o produto sem compromisso por um período experimental. Isso funciona se você vende produtos que facilitam a vida das pessoas. Os clientes não vão querer devolver o produto se realmente economizarem tempo e trabalho durante o período
O leitor concorda com Lee Ann Obringer em sua “Técnica de Venda”? Envie para a Empresário Lojista (empresariolojista@ sindilojas-rio.com.br) a sua concordância ou não. Sua opinião é importante para a comunidade dos comerciários que trabalha em vendas. Revista Empresário Lojista 11
Aperfeiçoamento
Treinamento para as vendas
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natalinas
omo vem ocorrendo nos últimos anos, às vésperas do início das vendas de fim de ano, o Sindilojas-Rio promove treinamentos para os comerciários venderem com melhores resultados. Os cursos realizados nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio foram ministrados pelo prof. Jessé Felix. Durante outubro foram promovidos treinamentos nos dias 3 e 4, na Delegacia de Serviços da Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 344, bloco 01, sala
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809); nos dias 8 e 9, em Madureira (Rua Maria Freitas, 129 sala 301); nos dias 10 e 11, em Campo Grande (Rua Augusto de Vasconcelos, 177, sala 408), e nos dias 15 e 16, em Copacabana (Rua Siqueira Campos, 53, salas 804 a 806). Na foto, comerciários no encerramento do treinamento na Delegacia de Serviços de Copacabana. No centro, ao fundo, o prof. Felix.
O Sindilojas-Rio promove treinamentos para os comerciários venderem com melhores resultados
Sindicalismo
Sindicatos mineiro e gaúcho
trocam experiências com o Sindilojas-Rio
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iretores de sindicatos patronais do comércio de Juiz de Fora, Minas Gerais, e de Canoas e Gravataí, Rio Grande do Sul, visitaram o Sindilojas-Rio para troca de experiências.
No dia 12 de setembro, visitaram a Casa dos Lojistas do Rio, os empresários Marcelo Rodrigues Sepúlveda, Emerson Beloti de Souza (presidente) e Nicio Fortes, diretores do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora, acompanhados do superintendente Sergio Costa de Paula (foto). Foram recebidos pelo superintendente Carlos Henrique Martins; gerente-geral José Belém e pelo gerente comercial José Carlos Pereira Filho. No dia 23 de outubro, estiveram em visita os empresários Itamar Tadeu Barbosa da Silva e Denério Rosales Neumann, presidente e diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Canoas, e também o empresário José Nivaldo Rosa, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gravataí, acompanhado do gerente-executivo Rodrigo Silva. Recepcionaram os visitantes o superintendente Carlos Henrique Martins, o assessor da Diretoria Luiz Bravo e o gerente comercial José Carlos Pereira Filho (foto). Em ambas as ocasiões os visitantes tiveram conhecimento dos serviços que o Sindilojas-Rio oferece às empresas associadas, além de informados sobre a administração sindical. Na mesma oportunidade, os dirigentes sindicais mineiros e gaúchos transmitiram as atividades proporcionadas ao quadro social. Houve troca de informações sobre os serviços e mesmo das rotinas administrativo-financeiras entre os visitantes e os anfitriões.
Da esquerda para a direita, José Belém, gerente-geral do Sindilojas-Rio; Marcelo Rodrigues Sepúlveda, diretor do Sicomércio-JF; Carlos Henrique Martins, superintendente do Sindilojas-Rio; Emerson Beloti de Souza e Nício Fortes Garcia, diretores do Sicomércio-JF, e Sergio Costa de Paula, superintendente do Sicomércio-JF.
À esquerda, José Carlos Pereira Filho, gerente comercial do Sindilojas-Rio; Itamar Tadeu Barbosa da Silva e Denério Rosales Neumann, diretor e presidente do Sindilojas-Canoas; à direita, Luiz Bravo, assessor da Diretoria do Sindilojas-Rio; Rodrigo SIlva e José Nivaldo Rosa, executivo e presidente do Sindilojas-Gravatai.
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Jucerja
Ações da Jucerja agilizam abertura de empresas
no Rio
Criação do Regin e instalação de delegacias em várias cidades fluminenses facilitam a vida do empreendedor. Até outubro, estado ganhou mais de 33 mil novos negócios.
E
mpreendedores interessados em abrir negócios encontram mais facilidades no Rio de Janeiro. Com a descentralização da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), por meio de delegacias espalhadas em diversos municípios fluminenses, e o desenvolvimento do sistema eletrônico conhecido como Registro Integrado (Regin), o empresariado se deparou com um ambiente bem mais rápido, prático e seguro para dar o pontapé inicial em seus empreendimentos. A opinião é do presidente do órgão, Carlos de La Rocque, que deu palestra ontem na Associação Comercial do Rio(ACRJ), no Centro. Durante a palestra, de Carlos de La Rocque afirmou que o grande diferencial do Regin é a integração das três esferas de governo - União, Estado e Município -, permitindo o compartilhamento de dados entre a Receita Federal, a Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz), o Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária, a Secretaria Estadual de Ambiente (SEA) e prefeituras fluminenses, e agilizando o processo de abertura de empresas. O presidente da Jucerja também destacou que, dos 92 municípios do estado, 64 estão integrados ao sistema, sendo que 87 já foram capacitados. “Apenas cinco ainda não adotaram o Regin”, comentou. De La Rocque citou ainda o avanço provocado pela instalação das delegacias coordenadas pelo órgão em outras cidades fluminenses. Segundo ele, a descentralização traz mais comodidade aos 14 Revista Empresário Lojista
O presidente Carlos de La Rocque, da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, ao expor as ações da Jucerja.
empresários e contadores, acabando com a necessidade de deslocamento até a capital, além de desafogar o trabalho concentrado na sede da Jucerja. Segundo ele, o objetivo é atender aos empreendedores e agilizar os processos de abertura e registro de empresas. Ele disse ainda que, ao longo deste ano, foram criados 33.728 empreendimentos no estado.
Avanços
“Em cada delegacia é possível obter o CNPJ e a Inscrição Estadual, bem como fazer o registro dos livros fiscais, procedimento que antes ocorria somente nas inspetorias da Receita Federal”, explicou de La Rocque. “O nosso trabalho agora está focado no Regin, que possibilita a abertura de empresas rapidamente, através da internet”, acrescentou.
Para Gonçalves, a gestão de Carlos de La Rocque à frente da Jucerja modernizou o órgão. “O processo de transformação e de mudanças que ocorreram na Jucerja nesta gestão foi rápido. Graças ao trabalho sério do presidente, seus projetos, ideias, e, principalmente, sua postura, a Jucerja é hoje, uma das melhores Juntas Comerciais do Brasil”, disse.
O evento na ACRJ foi aberto pelo presidente do Conselho Empresarial de Bens e Serviços da ACRJ, Aldo Gonçalves, que também é presidente do Clube de Diretores Lojistas (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro(Sindilojas-Rio).
Serviços
Livro de reclamações nas lojas
O
s lojistas fluminenses estão ameaçados de terem Livro de Reclamações em seus estabelecimentos. Acha-se em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o projeto de lei nº 1.497/2012, do deputado Wagner Montes, instituindo o Livro de Reclamações em todas as lojas. Segundo o projeto, o consumidor poderá fazer qualquer tipo de reclamação relativa ao estabelecimento. As queixas serão registradas em três vias: uma ficará com o reclamante, outra será enviada para o órgão fiscalizador competente, como o Procon, e a terceira permanecerá no Livro. Certamente as duas a serem destacadas do Livro deverão ter carbono para permitir cópias.
O Livro de Reclamações já é utilizado em Portugal e na Espanha desde 1950. O presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo, Mário Frota, considera excelente ajuda para o consumidor em relação às suas reclamações. Para uma população ativa de quatro milhões de
pessoas, há uma média de 250 mil queixas anuais.
partir de 20 de fevereiro de 2014, segundo o Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), os fabricantes de liquidificadores, aspiradores de pó e secadores de cabelos terão de classificar o barulho que esses aparelhos emitem através do Selo Ruído. Com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Selo indicará o nível de potência sonora dos três eletrodomésticos. A classificação será em decibéis: 1 para o mais silencioso e 5 para o menos silencioso. O objetivo é estimular a produção de
produtos menos barulhentos e eficientes.
A adoção de livro semelhante será obrigatória em estabelecimentos prestadores e de serviços turísticos no primeiro semestre de 2014.
Como se já não bastassem os custos de cartazetes obrigatórios, novas despesas para o lojista.
Selo
Ruído nos
A
Eletrodomésticos
Nos próximos dois anos, o Inmetro estudará a classificação sonora de outros eletrodomésticos, como máquina de lavar e aparelhos de ar-condicionado. O Selo Ruído, instituído em 1994, faz parte do Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – Silêncio. A sua finalidade é combater a poluição sonora no País, orientar o consumidor na hora de escolher o aparelho mais silencioso, estimular os fabricantes a produzirem produtos melhores e gerar mais conforto aos consumidores.
Revista Empresário Lojista 15
Cidadania
Dia Nacional do Doador de Sangue
A
doação de sangue é um dos mais expressivos gestos humanitários. Portanto, todos os doadores de sangue merecem homenagem em seu dia, 25 de novembro. A quantidade de sangue retirado não afeta a saúde de quem doa, porque a recuperação acontece imediatamente após a doação. Ao homenagear os doadores é oportuno o incentivo à doação voluntária de sangue. Mesmo as pessoas que não possam doar, podem ajudar na campanha, divulgando a importância de doar sangue. O banco de sangue do Estado do Rio de Janeiro – o Hemorio precisa sempre de novos doadores para manter o nível de sangue em estoque. A demanda é constante e, infelizmente, menos de 2% da população carioca tem a doação como hábito. O mínimo para abastecer todas as unidades de saúde seria 3% e o ideal indicado pela Organização Mundial de Saúde é de 5%. Nunca é demais oferecer informações sobre a doação de sangue: Sentir-se bem, com saúde; apresentar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho; certificado de reservista ou carteira do conselho profissional), válido em todo território nacional; ter entre 16* e 67 anos de idade e ter peso acima de 50 quilos são condições básicas para doar.
16 Revista Empresário Lojista
ALGUMAS SITUAÇÕES QUE IMPEDEM PROVISORIAMENTE A DOAÇÃO DE SANGUE: - Febre - acima de 37°C;
- Extração dentária 72 horas;
- Gripe ou resfriado;
- Tatuagem: um ano sem doar;
- Gravidez atual (90 dias após o parto - Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina. normal e de 180 dias após a cesariana) - Amamentação (até um ano após o - Transfusão de sangue: impedimento por um ano. parto); - Uso de alguns medicamentos; - Anemia; - Cirurgias;
Maiores esclarecimentos são fornecidos durante a entrevista clínica que precede a doação.
Cidadania RECOMENDAÇÕES Os doadores devem considerar as seguintes recomendações: • Não doar sangue em jejum; • Repousar no mínimo seis horas na noite anterior a doação; • Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; • Evitar fumar por pelo menos duas horas antes da doação; • Evitar alimentos gordurosos nas três horas antecedentes à doação; •
Ter entre 16 (*) e 67 – (*) jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e / ou responsáveis legais. O modelo de autorização pode ser adquirido no site do Hemorio.
•
Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar paraquedismo ou mergulho.
NÃO PODE DOAR • Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; • Mulheres grávidas ou amamentando; • Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; • Usuários de drogas, e • Os que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventu al, sem uso de preservativos. A ROTINA DA DOAÇÃO Doação de Sangue Total: é a doação habitual, onde até 450 ml de sangue são coletados em uma bolsa produzida com materiais e soluções que permitem a preservação do sangue. Os homens podem doar de dois em dois meses, até quatro vezes ao ano e as mulheres podem doar de três em três meses até três vezes ao ano. 1 - Cadastro: O doador, portando um documento oficial com foto, é cadastrado e recebe um questionário para ser respon-
dido. Este questionário tem o objetivo de avaliar se há alguma situação ou doença que impeça a doação de sangue. Portanto, as respostas devem ser sinceras e qualquer dúvida deve ser esclarecida na próxima etapa - a triagem clínica. 2- Triagem clínica: O doador é entrevistado e examinado por profissional de saúde, em local que garanta a privacidade e o sigilo das informações. Esse profissional verifica as respostas do questionário e avalia pessoas com alto risco de transmitir doenças pelo sangue. O doador deve ser consciente de que as suas respostas são muito importantes para garantir a sua integridade física, bem como a de quem vai receber o seu sangue. A segurança do paciente que recebe transfusão começa com o doador. 3- Coleta de sangue: A coleta de sangue dura no máximo 10 minutos. Todo o material utilizado é estéril e descartável. Não há risco de contrair doenças doando sangue. 4- Lanche - Feita a doação, o doador recebe um lanche e informações sobre os cuidados básicos que devem ser tomados após a coleta do sangue. APÓS A DOAÇÃO O doador poderá, posteriormente, conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectarão doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além
de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se necessário, encaminhado a um serviço de saúde. Lembramos que, caso a intenção do voluntário seja apenas a realização dos testes - como HIV – ele deve procurar um Centro de Testagem Anônimo, que possui diversas unidades espalhadas pelo Estado e o processo é gratuito. DESTINO DO SANGUE Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma). Assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais da cidade para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados. ONDE DOAR Você pode doar sangue no Rio, no Hemorio – Instituto Estadual de Hematologia Arthur Siqueira Cavalcanti, Rua Frei Caneca, 8, próximo ao Campo de Santana e do Hospital Souza Aguiar. O horário de atendimento é de domingo a domingo, de 7 às 18 horas. Não há necessidade de marcar a visita de doação. Para outras informações, entre em contato com o disque sangue, através do número 0800 282 0708. Saiba mais sobre os critérios de doação nos links RDC 57 (dez/10) - ANVISA e Portaria 1.353 (jun/11) – MS Revista Empresário Lojista 17
Administração
No Rio, o maior encontro de executivos da alta gestão da
América Latina clube. Cristiano Lagôas, com mais de 25 anos de experiência no mundo corporativo, é o presidente. Ele já atuou em organizações multinacionais no segmento Telecom, Finanças, Seguros, Comunicações e Consultoria em Gestão Corporativa. Além de ser um centro de troca de conhecimentos, o Clube Alta Gestão dissemina as informações ao vivo pela Web TV Interativa e pelo portal de notícias SRZD, do jornalista Sidney Rezende. Em formato de programa, gravado no Hotel Sofitel, em cada entrevista há um executivo diferente contando tendências e histórias de sucesso de grandes empresas e as melhores práticas da gestão empresarial.
Na foto, da esquerda para direita, Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio; Cristiano Lagôas, presidente do Clube e Congresso Alta Gestão, e Afonso Ribeiro, chefe da Comunicação Social do Inmetro, que participaram da solenidade de abertura do segundo dia do Congresso Alta Tensão. (Foto Bércio Campos)
A
cidade do Rio de Janeiro sediou nos dias 15 e 16 de outubro, no Hotel Sofitel, Copacabana, o Congresso Alta Gestão. Considerado o maior encontro de executivos da alta gestão da América Latina, foi promovido pelo Clube Alta Gestão e com o apoio de mais de 45 entidades representativas. Com exposição, entrevistas e painéis interativos direcionados à prática corporativa para aprimorar as questões técnicas e comportamentais, que afetam o dia a dia dos profissionais nas organizações. O Congresso Alta Gestão, antes denominado Congresso Corporativo, anualmente dissemina os conceitos e as práticas de responsabilidade social corporativa, além de criar oportunidade de parcerias entre empresas e entidades sociais, que impulsione o desenvolvimento sustentável da sociedade. Presidentes, CEO’s, direto18 Revista Empresário Lojista
res, investidores, líderes, empresários e autoridades governamentais costumam comparecer para trocar experiências, networking, gerar negócios e tendências do mundo corporativo. Quase 93% dos participantes têm poder de decisão em seus locais de trabalho. A visão dos executivos de alta gestão de empresas é compartilhada em todas as edições, por meio de debates sobre tendências, soluções, conceitos e melhores práticas na gestão empresarial. Os executivos presentes trocam experiências e cases de gestão, direcionados à prática corporativa. O Clube Alta Gestão, que promove o Congresso, é fechado, elitizado e exclusivo para executivos das mais conceituadas empresas e instituições do Brasil, todos convidados por parceiros ou membros do
Palestrantes No evento deste ano, foram palestrantes: Osvaldo Barbosa de Oliveira, presidente do Linkedin Brasil; Sebastião Luiz de Mello, presidente do Conselho Federal de Administração, Laércio Cosentino, presidente da Totvs; Cyro Diehl, presidente da Oracle do Brasil; Carlos Osório, diretor de Unidade de Negócios da TAM; Ricardo César Oliveira, diretor nacional de Consumo e Regionais Brasil da Claro; Celso Luiz Tonet Jr. diretor de Call Center da Net; Cida Vasconcelos, diretora de Marketing da Avaya; Marcello Zappia, diretor de Recursos Humanos e Gestão da Tecnisa; Luiz Ricardo Renha, vice-presidente da Brookfield Brasil; Daniela Tessler, vice-presidente de RH América Latina do J. P. Morgan; Miriam Cunha, diretora-executiva de Recursos Humanos do Hospital Albert Einstein, Aléa Fiszpan Steinle, diretora de Desenvolvimento Organizacional da Wilson, Sons, e Andrea Bueno, vice–presidente da Customer Promise América Latina no Walmart.com, entre outros.
Comércio
Loja-conceito
está na moda
A
primeira loja-conceito da Tramontina, tradicional indústria do Rio Grande do Sul, será inaugurada no Rio, na Casa Shopping, na Barra da Tijuca. Ocupa espaço de 500 metros quadrados, expondo 2,4 mil itens. Para Clovis Tramontina, presidente da empresa, o objetivo da loja é criar relacionamento mais estreito com os consumidores da marca. A loja foi planejada para apresentar os produtos da Tramontina por segmentos, entre eles os itens para cortar, equipar, preparar, servir e festejar. Como as demais lojas-conceitos, a da Tramontina é um verdadeiro laboratório, uma vez que os produtos são expostos em primeira mão aos clientes. E dessa maneira pode-se perceber a aceitação ou não do produto. Nos próximos anos, a partir da experiência no Rio, outras lojas serão instaladas em outras grandes cidades do País. A individualização da compra As lojas-conceito, ou concept stores, surgiram a partir da preocupação de que um estabelecimento moderno deve ser algo muito além de um simples local para compras. São ambientes contemporâneos, onde o consumidor se aproxima do universo das marcas, influenciado por uma atmosfera agradável e convidativa. A compra torna-se motivada pela relação do comprador com a empresa, sem preocupações financeiras. Para proporcionar experiências sensoriais nos consumidores, as lojas-conceito investem muito em itens como design, arquitetura, decoração, interatividade e principalmente a diferenciação. O atendimento é focado na consultoria especia-
lizada, que oferece a individualização da experiência de compra. Ao invés das técnicas tradicionais com o simples objetivo de vender, nesse modelo, o atendimento oferece conhecimento sobre o produto ou serviço, justificando o porquê de ele ser adquirido pelo cliente.
Consultoria Empresarial
As lojas-conceitos ousam e inovam constantemente
Com a intenção de associar os produtos disponíveis a atitudes, estilos de vida e comportamentos do público-alvo, as lojas-conceito ousam e inovam constantemente. Seguindo a mesma linha, mas sem dispor de um espaço fixo para isso, surgiram as pop up stores. Por meio delas, a marca fica mais acessível ao consumidor, e como a estrutura é menor e montada em espaços públicos autorizados, o investimento necessário é mais baixo do que seria para uma loja fixa. Dispondo de ambientes diferenciados, atendentes bem treinados e novidades tecnológicas, as lojas-conceito e as pop up stores têm um grande potencial para ser explorado. Através de ações de branding e engajamento e com um ambiente ideal, os resultados das experiências e interações com a marca são amplificados, vão além dos financeiros.
A Editora Ser Mais lançou no final de outubro, o livro Consultoria Empresarial – Métodos e Cases dos Campeões (foto). Sob a coordenação editorial de Dino Mocsányi, a publicação é uma coletânea de artigos dos melhores consultores do Brasil, que apresentam casos práticos e seus benefícios após trabalhos profissionais expressivos. Dentre os consultores, Juedir Teixeira oferece o artigo “Consultoria Empresarial x Inovação”. Juedir é vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio e coordenador pedagógico do IVAR, Instituto do Varejo, parceria cultural do Sindilojas-Rio e do CDLRio. Revista Empresário Lojista 19
Sociologia O Data Plus é uma solução completa para tratar os dados e informações de seus clientes e prospects. A partir dos contatos da sua base, são adicionadas informações para segmentar e atualizar a relação de empresas e consumidores, visando às ações de marketing direto, fidelização, cross selling e up selling.
A importância do DATA PLUS grupo na mudança de hábitos
Aplicações: • Enriquecimento de informações de pessoa física e jurídica para utilização em ações de marketing direto, rentabilização de carteira, fidelização, cobrança e atualização do banco de dados; • Atribuição de documentos (CPF ou CNPJ), utilizando-se de duas ou mais informações já disponíveis na base do cliente (match code).
Luiz Bravo Editor da revista Empresário Lojista
A importância do grupo no processo de mudança de hábitos foi pela primeira vez estudado por Kurt Lewin (1). Em 1943, a Universidade de Yowa, Estados Unidos, promoveu uma experiência com os universitários de oito dormitórios. Nos três primeiros quartos, Lewin pediu, simplesmente, que os estudantes consumissem pão de trigo nas refeições. Em outros dois quartos, solicitou que os universitários votassem sobre o consumo de pão de trigo. Já nos restantes, propôs que os alunos se reunissem em grupo, discutindo a questão do consumo de pão de milho e chegassem a uma decisão. Decorrido algum tempo, Lewin verificou que o consumo de pão de trigo passou a ser bem maior entre os alunos que debateram a proposta em grupo. Já entre os universitários que decidiram por votação, o consumo de pão de trigo, foi bem menor. A experiência comprovou que decisões tomadas por voto majoritário, não envolvem tanto o compromisso das pessoas quanto o decidido em grupo. MIÚDOS DE GADO
Benefícios • Padronização do banco de dados; • Melhor desempenho nas campanhas de marketing com o aumento efetividade dede contatos via telemarketing e mala direta; periências pessoais sobre o uso daqueles para prover estudoda sobre mudança hácampanhas de cobrança através de alimentos. bitos alimentares. • Aumento da efetividade nas melhor qualidade de dados de localização e insumos para melhor qualificação devedores; Passados alguns meses, as participantes Lewin reuniu algumas donas dedos casa, dis• Redução do custo operacional a melhoria qualidade das dos com diversos gruposdaforam entrevistadas. tribuindo-as em três grupos. No primeiro informações de prospects e clientes; Verificou-se que, enquanto as do primeiro grupo, as mulheres ouviram exposições • Aumento na produtividade, adequando o melhor perfil de clientes grupo – o daação. conferência – pouco ou nada ou fornecedores para uma determinada mudaram o hábito alimentar, nas do segundo grupo –o de perguntas e respostas – a alteração foi da ordem de 10%. Já as de troca de experiências pessoais – 52% Central Atendimento das de participantes passaram a consumir miúdos de gado.
As experiências de Kurt Lewin 21 2506-5533 COMPORTAMENTO comprovaram Essa experiência de Lewin comprovou que a importância O Empresarial Gold é um relatório abrangente que propensas permite avaliar as pessoas são mais a mudar potenciais de negócio com maior agilidade e segurança, aumentando os comportamentos/hábitos quando sãoa do grupo rentabilidade de sua carteiralivres de clientes. para debater ideias. Por outro lado, Um relatório completo que possui dados cadastrais e comportamento o relato de vivências de pessoas iguais também nas de crédito, detalhados por blocos de informações, além de também incentiva mais a mudança de comportafornecer uma análise de probabilidade de risco por meio de um modelo mento do que relatos ou experiências de decisões estatístico. pessoas estranhas ao grupo, mesmo que essas pessoas tenham notoriedade. Benefícios sociais • Proporciona agilidade e segurança nas avaliações de crédito;
• Fornece parâmetros para melhor definição de limites de crédito e As experiências Kurt Lewin comprovaprazos de pagamento, ajudando a inadimplência, fraude enas a ram aareduzir importância do grupo também aumentar a rentabilidade; decisões sociais. É evidente que as deli• Proporciona operacionais no processo de análisee de um técnico sobre o cosumo deredução miúdos,dos custos berações serão tanto mais consensuais de crédito; respondendo, ao final da palestra, as perpermanentes quanto maior for a coesão • Informações comportamentais e segmentadas sem custo adicional guntas que lhe foram dirigidas. do grupo. para empresas que compartilham dados de seus clientes com a Boa Vista Serviços; No segundo grupo,•uma nutricionista res- de crédito em massa com o Score Empresarial Objetividade na análise pondeu as perguntas que as mulheres Kurt Lewin, psicólogo nasceu na Prússia, e o Score Atacadistaslhe e Distribuidores. dirigiram sobre o consumo de miúdos. Já em 1894 e morreu nos Estados Unidos em no terceiro grupo, as donas de casa foram 1947. Foi diretor do Centro de Pesquisas incentivadas a debater a questão do conde Dinâmica de Grupo da Universidade de sumo de miúdos. Inclusive relatando exMassachuts, Estados Unidos.
Empresarial Gold O mesmo psicólogo fez outra experiência para comprovar a eficiência do grupo na mudança de hábitos. Durante a 2ª Grande Guerra, o governo dos Estados Unidos, verificando que as famílias desprezavam os chamados miúdos de gado – rins, fígado, miolo, coração etc. – pelas partes nobres e conhecidas, convidou Kurt Lewin 20 Revista Empresário Lojista
Revista Empresรกrio Lojista 21
Economia
Reversão de expectativas para o comércio e a economia Mauro Osorio Economista e consultor do CDLRio
O
ano de 2013 iniciou-se com incertezas. A inflação em 12 meses estava em 6,15%, sendo que, no mês de junho de 2012, alcançou 6,70%, superando o teto da meta do BC, de 6,5% (IPCA/IBGE). A partir de julho de 2012, porém, a inflação começou a declinar, posto que a elevação ocorrida entre o segundo semestre de 2012 e o primeiro semestre de 2013 resultou principalmente de uma forte queda de safra, no Brasil e nos EUA. Assim, a inflação anual, que em 2011 alcançou o teto da meta do BC, de 6,5%, caiu, em 2012, para 5,84%, devendo fechar o ano de 2013 inferior a de 2012. Da mesma forma, o comércio varejista no Brasil, afetado pela aceleração inflacionária e pelas incertezas dos consumidores, apresentou, no primeiro semestre de 2013, um crescimento de 3,0%, o pior crescimento em dez anos. No segundo semestre de 2013, o comércio varejista deverá apresentar um crescimento em torno de 5,9%, segundo previsão da CNC, pela desaceleração inflacionária que já ocorre e pelo estímulo governamental à compra de eletrodomésticos, através do Programa Minha Casa Melhor. Também apontando melhores perspectivas no segundo semestre de 2013, os dados de emprego com carteira assinada no país, para o mês de setembro de 2013, apresentaram o maior crescimento dos últimos três anos, gerando 211 mil postos adicionais e superando as projeções do 22 Revista Empresário Lojista
mercado financeiro, que apontavam uma abertura de no máximo 170 mil postos (CAGED/MTE). Os desafios são manter uma política monetária que permita a continuidade da queda da inflação anual e que o Governo Federal consiga consolidar um programa de investimentos em infraestrutura, que permita diminuir o Custo Brasil. Para se ter uma ideia da importância desses investimentos, o BNDES projeta que o programa de concessões do Governo Federal, caso tenha sucesso, elevará a taxa de investimentos, em relação ao PIB, dos atuais 18,6% para 22,2% em 2018. Outra perspectiva positiva para os anos vindouros deriva da forte elevação dos investimentos que ocorrerão em torno do complexo de petróleo e gás. As estimativas de investimentos para a extração do petróleo do pré-sal, entre 2013 e 2025, giram em torno de US$ 500 bilhões. Isso sem contar os investimentos em indústrias e serviços envolvidos nesse complexo produtivo. Uma preocupação adicional diz respeito a dar continuidade à queda da inflação, sem travar excessivamente o crescimento econômico. Ao contrário do que alguns analistas apontam, as perspectivas inflacionárias até o final do ano de 2013 e para 2014 nos parecem positivas, tendo em vista a elevação da safra nos EUA e as projeções de um excelente desempenho do setor agrícola brasileiro.
Acreditamos ainda que o argumento da existência de uma inflação reprimida no Brasil, por conta da contenção dos preços públicos, merece ser melhor qualificado. Deve-se lembrar de que a não elevação dos preços dos transportes públicos nas principais capitais brasileiras foi uma demanda das ruas e não uma manobra governamental para conter a inflação. Além disso, a pressão popular não deve permitir uma elevação significativa dos preços dos transportes em 2014, principalmente sendo ano eleitoral. Dessa forma, essa questão será provavelmente equacionada, através de uma revisão de custos das empresas de ônibus ou através de subsídios governamentais. A não elevação do preço da energia também não ocorreu por uma política pública anti-inflacionária, mas sim por uma demanda das entidades patronais industriais, posto que as empresas de energia já tiveram seus investimentos depreciados, com a diminuição de custos e a possibilidade de contenção dos preços. Por último, o cenário benigno inflacionário dos próximos meses deverá permitir a elevação do preço dos combustíveis, pela Petrobras, e a superação da defasagem atualmente existente. Assim, no combate à inflação, deve-se buscar uma política gradualista, visando alcançar a meta, mas não de forma abrupta, prejudicando “o doente”. Deve-se lembrar de que a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem.
Direito
PERGUNTE! Empresário lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. Quando deve ser pago o décimo terceiro salário? A 1ª parcela do décimo terceiro deve ser paga até novembro se não tiver sido solicitado no mês de janeiro, por ocasião das férias do empregado e a segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro. Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perderá o direito a ele? Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração pelo dia de descanso semanal. O empregado convocado para ser testemunha em uma audiência poderá sofrer falta no trabalho? Não. A legislação trabalhista estabelece algumas situações em que o empregado poderá faltar ao trabalho por determina-
das horas ou dias sem prejuízo do salário e dentre elas, está o caso do empregado que é convocado para depor como testemunha em audiência, seja ela que esfera for (trabalhista, criminal, civil entre outras). Qual a jornada de trabalho permitida nos feriados? Conforme Convenção Coletiva para trabalho aos feriados, a jornada de trabalho permitida com turmas e turnos de trabalho é de até 6 horas, vedada toda e qualquer prorrogação. O empregador pode aplicar justa causa ao empregado depois de passado um certo tempo do fato gerador da punição? Não. Um dos elementos que configuram a justa causa é a atualidade. Portanto, a punição deve ser aplicada imediatamente em seguida à falta, pois o transcurso de um período considerado longo poderá ser entendido como perdão tácito. É necessário fazer homologação da rescisão contratual de empregado falecido? Sim. A homologação da rescisão contratual de empregado falecido é devida por intermédio de seus beneficiários, habilitados perante o órgão previdenciário ou assim reconhecidos judicialmente, porque a estes se transferem todos os direitos do falecido, inclusive de ter a assistência prevista no § 1º do art. 477, da CLT. Para que a empresa possa fazer ho-
mologação no Sindilojas-Rio deve ser associada? Sim. Para se utilizar do setor de homologação no Sindilojas-Rio a empresa deve ser associada e estar em dia com todas as contribuições patronais, inclusive as mensalidades e, ainda, com as contribuições dos empregados recolhidas a favor do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. A partir de quando começa a contar a estabilidade provisória decorrente de acidente de trabalho? A estabilidade provisória de 12 meses, prevista no art. 118 da Lei 8.213/91, tem seu início após a cessação do benefício, ou seja, quando do recebimento de alta médica. O aposentado que continuar trabalhando deve contribuir para o INSS? Sim. O aposentado pelo Regime Geral da Previdência Social que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este regime fica sujeito às contribuições para o custeio da Seguridade Social. A suspensão disciplinar acarreta em redução do período de gozo das férias? Sim. A suspensão disciplinar é tida como ausência injustificada ao serviço. Assim, os dias faltosos serão considerados como faltas injustificadas e, irão refletir no direito aos dias de férias do empregado, dentro do período aquisitivo.
Revista Empresário Lojista 23
Direito
Uma constante dor de cabeça para os
segurados
Alexandre Lima Advogado do CDLRio
C
oncluímos na edição deste mês da revista Empresário Lojista, a série de três artigos nos quais tratamos dos Planos de Saúde e as demandas levadas a julgamento perante o Superior Tribunal de Justiça e suas decisões nos casos práticos.
trato do plano de saúde, considerando que a notificação não bastaria, sendo necessária a propositura de ação na Justiça. Inconformada, a operadora entrou com recurso no STJ.
Inadimplência
O relator do caso, ministro Antonio Carlos Ferreira, afirmou que, ao considerar
Uma dúvida comum entre os segurados é se as operadoras de plano de saúde podem cancelar os contratos por inadimplência. Ao analisar o REsp 957.900, a Quarta Turma entendeu que as operadoras não precisam ingressar com ação judicial para cancelar contratos de consumidores que estejam com mensalidades em atraso há mais de dois meses. Para os ministros, basta a notificação da empresa aos inadimplentes, com antecedência, para ela poder rescindir o contrato. O caso julgado foi de uma consumidora que entrou com ação contra a operadora. Ela pretendia anular rescisão unilateral do seu contrato, determinada pela operadora do plano sob o argumento de falta de pagamento. Em primeira instância, o pedido foi negado ao fundamento de que a consumidora confessou a inadimplência superior a 60 dias. Ela ainda foi notificada previamente sobre a rescisão por falta de pagamento, conforme determina o artigo 13 da Lei 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde. Em apelação, o TJSP restabeleceu o con24 Revista Empresário Lojista
ou não pagamento da mensalidade por período superior a 60 dias, consecutivos ou não, nos últimos 12 meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado até o quinquagésimo dia de inadimplência”.
Lei clara
Basta a notificação da empresa aos inadimplentes, com antecedência, para ela poder rescindir o contrato imprescindível a propositura de ação para rescindir o contrato, o tribunal paulista criou exigência não prevista em lei. Em seu artigo 13, parágrafo único, inciso II, a Lei 9.656 proíbe a suspensão ou rescisão unilateral do plano, “salvo por fraude
“A lei é clara ao permitir a rescisão unilateral do contrato por parte da operadora do plano de saúde, desde que fique comprovado o atraso superior a 60 dias e que seja feita a notificação do consumidor”, acrescentou o ministro. Erro médico Plano de saúde pode responder por erro médico? Ao julgar o REsp 866.371, o STJ decidiu que as operadoras de plano de saúde respondem solidariamente com médicos no pagamento de indenização às vítimas de erros ocorridos em procedimentos médicos. O entendimento, já manisfestado em diversos julgados da Corte, foi reafirmado pelos ministros da Quarta Turma ao dar provimento ao recurso especial para reconhecer a responsabilidade da Unimed Porto Alegre Cooperativa de Trabalho Médico e aumentar de R$ 6 mil para R$ 15 mil o valor da indenização por danos morais para cliente que teve vários problemas após cirurgia de retirada de cistos no ovário. A questão teve início quando a cliente foi à Justiça pedir reparação por danos morais e estéticos, em ação contra a médica, o hospital e a Unimed, em virtude de erro
Direito médico. Em primeira instância, a ação foi julgada improcedente. O juiz considerou as provas periciais inconclusivas. Insatisfeita, a paciente apelou. Só a médica O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu, no entanto, que o hospital e a Unimed não poderiam ser responsabilizados pelo erro cometido pela médica. Segundo entendeu o tribunal gaúcho, a médica não era empregada do hospital e não foi indicada à paciente pela operadora do plano de saúde, embora fosse credenciada como cooperada. Condenou, então, apenas a médica, concluindo que estava caracterizada sua culpa. A indenização foi fixada em R$ 6 mil por danos morais. No recurso para o STJ, a paciente não contestou a exclusão do hospital. Apenas sustentou a responsabilidade da Unimed e pediu aumento do valor fixado pela primeira instância. A médica também recor-
reu, mas seu recurso não foi admitido. O relator, ministro Raul Araújo, observou inicialmente a distinção entre os contratos de seguro-saúde e dos planos de saúde. “No seguro-saúde há, em regra, livre escolha pelo segurado dos médicos e hospitais e reembolso pela seguradora dos preços dos serviços prestados por terceiros”, explicou. “Nos planos de saúde, a própria operadora assume, por meio dos profissionais e dos recursos hospitalares e laboratoriais próprios ou credenciados, a obrigação de prestar os serviços”, acrescentou. Responsabilidade objetiva Para o relator, não há dúvida de que a operadora do plano de saúde, na condição de fornecedora de serviço, deve responder perante o consumidor pelos defeitos em sua prestação. “Seja quando os fornece por meio de hospital próprio e médicos contratados ou por meio de médicos e
hospitais credenciados, nos termos dos artigos 2º, 3º, 14 e 34 do Código de Defesa do Consumidor”, disse ele. O ministro lembrou que essa responsabilidade é objetiva e solidária em relação ao consumidor. “Na relação interna, respondem médico, hospital e operadora do plano de saúde nos limites da sua culpa. Cabe, inclusive, ação regressiva da operadora contra o médico ou hospital que, por culpa, for o causador do evento danoso”, afirmou o ministro. Além de reconhecer a solidariedade entre a Unimed e a médica para a indenização, o ministro votou, também, pelo aumento do valor a ser pago. A reparação por danos morais foi fixada em R$ 15 mil, mais correção monetária, a partir da data do julgamento na Quarta Turma, e juros moratórios de 0,5% ao mês até a entrada em vigor do Código Civil de 2002, e de 1% a partir de então, computados desde a citação.
Revista Empresário Lojista 25
Leis e Decretos
Legislações em vigor FEDERAL CirC. SUSEP nº 477 de 30 de setembro de 2013 (DOU de 1.10.2013). SEGURO GARANTIA - Dispõe sobre o Seguro Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá outras providências. Dec. nº 8.116, de 30 de setembro de 2013 (DOU de 1.10.2013). REDUÇÃO IPI – LINHA BRANCA - Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011. Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013. (DOU de 10.10.2013). REFIS - ...; dispõe sobre os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB); ...; altera os prazos previstos nas Leis nº 11.941, de 27 de maio de 2009, e nº 12.249, de 11 de junho de 2010; ...; altera as Leis nºS 12.666, de 14 de junho de 2012, 5.991, de 17 de dezembro de 1973, 11.508, de 20 de julho de 2007, 9.503, de 23 de setembro de 1997, 9.069, de 29 de junho de 1995, 10.865, de 30 de abril de 2004, 12.587, de 3 de janeiro de 2012, 10.826, de 22 de dezembro de 2003, 10.925, de 23 de julho de 2004, 12.350, de 20 de dezembro de 2010, 4.870, de 1º de dezembro de 1965 e 11.196, de 21 de novembro de 2005, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; revoga dispositivos das Leis nºS 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.925, de 23 de julho de 2004, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e 4.870, de 1º de dezembro de 1965; e dá outras providências. Lei nº 12.873 de 24 de outubro de 2013 (DOU de 25.10.2013). DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO ...; altera as Leis nºS 8.212, de 24 de julho de 1991, e 8.213, de 24 de julho de 1991, o Decreto- Lei nº 5.452, de 1º de maio de 26 Revista Empresário Lojista
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506.1234.
1942 - Consolidação das Leis do Trabalho, as Leis nºS 11.491, de 20 de junho de 2007, e 12.512, de 14 de outubro de 2011; ...; altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, o Decreto-Lei nº 167, de 14 de fevereiro de 1967, as Leis nºS 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, 9.718, de 27 de novembro de 1998, e 12.546, de 14 de setembro de 2011; ...; altera o Decreto- Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941; dispõe sobre as dívidas originárias de perdas constatadas nas armazenagens de produtos vinculados à Política de Garantia de Preços Mínimos - PGPM e Estoques Reguladores do Governo Federal, depositados em armazéns de terceiros, anteriores a 31 de dezembro de 2011; altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002; ...; altera a Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, as Leis nºS 10.848, de 15 de março de 2004, 12.350, de 20 de dezembro de 2010, 12.096, de 24 de novembro de 2009, 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, 12.087, de 11 de novembro de 2009, e 10.260, de 12 de julho de 2001; e dá outras providências. Prot. ICMS 91, de 30 de setembro de 2013 (DOU: 1.10.2013). PRAZO – EFD - Altera o Protocolo ICMS 3/2011, que fixa o prazo para a obrigatoriedade da Escrituração Fiscal Digital EFD. ReS. BACEN nº 4.273, de 16 de outubro de 2013 (DOU de 18.10.2013). MINHA CASA MINHA VIDA – FINANCIAMENTO BENS DURÁVEIS - Altera o Anexo da Resolução nº 4.223, de 12 de junho de 2013, que estabelece os termos e as condições de financiamento para a aquisição de móveis e eletrodomésticos pelo público do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Res. CNSP nº 296 de 25 de outubro de 2013 (DOU 28.10.2013).
GARANTIA ESTENDIDA - Dispõe sobre as regras e os critérios para operação do seguro de garantia estendida, quando da aquisição de bens ou durante a vigência da garantia do fornecedor, e dá outras providências. ESTADUAL Lei nº 6.559 de 16 de outubro de 2013. (DOE de 17.10.2013). POLÍTICA ESTADUAL DO IDOSO - Institui a Política Estadual do Idoso e dá outras providências. Portaria SAF nº 1.321, de 08 de outubro de 2013 (DOE de 9.10.2013). TERMO DE ACORDO – ICMS OUTRA UF Dispõe sobre o modelo de Termo de Acordo a ser firmado com os contribuintes substitutos tributários estabelecidos em outra unidade da federação. MUNICIPAL Dec. nº 37.765 de 7 de outubro de 2013 (DOM de 8.10.2013). POLO COMERCIAL CENTRO RIO - Cria o Polo Comercial, Gastronômico e Cultural Centro Rio. DeC. nº 37.784, de 10 de outubro de 2013 (DOM de 11.10.2013). CARGA E DESCARGA NO CENTRO - Dispõe sobre horário de circulação de veículos de carga e operação de carga e descarga na forma que menciona, e dá outras providências. Port. “F” SUBTF/CIS nº 220, de 14 de outubro de 2013 (DOM de 15.10.2013). TAXA DE INSPEÇÃO SANITÁRIA - Estabelece critérios a serem considerados na determinação da área adotada para fins de cálculo do valor da Taxa de Inspeção Sanitária, prevista nos arts. 59, 60 e 61 da Lei nº 1.364, de 19 de dezembro de 1988 e na Tabela XVIII - A da Lei nº 691 , de 24 de dezembro de 1984.
Termômetro de Vendas
Vendas do Comércio do Rio cresceram 5,8% em setembro
N
o acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) as vendas aumentaram 6% em comparação com o mesmo período de 2012. As vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro aumentaram 5,8% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2012, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o nono mês consecutivo do ano de resultado positivo nas vendas. No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/ setembro) houve um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa mostra que os indicadores do mês de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 7% nas vendas do Ramo Mole (Confecções, Calçados e Tecidos) e de 5,5% do Ramo Duro (Eletrodomésticos, Joias, Óticas e Móveis). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 5,8%, seguida da venda à vista com mais 5,6%.
O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que o desempenho das vendas em setembro surpreendeu. “É um mês imprensado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia Das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio lojista”, explica Aldo.
no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 10%, as do Centro mais 8,2% e as da Zona Norte mais 4,6%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro faturaram mais 6,1%, as da Zona Norte mais 5,8% e as da Zona Sul com mais 4,2%.
Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais,
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Movimento de Cheque
Gráficos de Cheque
Movimento
de Cheque
S
egundo o LIG Cheque, registro de cadastro do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram em setembro, respectivamente, 2,1% e 1,4% e as consultas diminuíram 1,7% em relação ao mesmo mês de 2012. Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as dívidas quitadas aumentaram 3,7% e as consultas e a inadimplência diminuíram, respectivamente, 18,5% e 3,9%. No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), em relação ao mesmo período do ano passado, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectivamente, 3,4% e 1%, e as consultas caíram 4,2 %.
Pesquisas
&Análises
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Movimento de SCPC
Gráficos de SCPC
Cariocas quitam
dívidas para comprar no
Dia das Crianças
As consultas, item que indica o movimento do comércio, cresceram 2,4%.
A
s dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia) no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentaram 5,1% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio. As consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 2,4% e a inadimplência aumentou 1,1%. Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1%, 1,7% e 11,4%. No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), as dívidas quitadas, as consultas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 3,7%, 0,5% e 1,6% em comparação com o mesmo período de 2012. Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, a maioria dos consumidores colocou suas contas em dia para poder comprar no Dia das Crianças no dia 12 de outubro, uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio. Segundo ele, a expectativa é de um aumento das vendas de cerca de 5%.
Termômetro de Vendas Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 21 2506-1234 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br Revista Empresário Lojista 29
Obrigações
Obrigações de Dezembro de 2013 2 6
DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.
ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.
10
IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
15
PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de novembro/2013 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).
20
SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (novembro/2013). INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de outubro/2013.
24
COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).
31
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1a quinzena do mês de novembro/2013 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
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Obrigações
> Alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte Tabela Progressiva para o cálculo mensal do IR de Pessoa Física a partir do exercício de 2014, ano-calendário 2013. Base de cálculo mensal em (R$)
Aíquota %
Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.710,78
-
-
De 1.710,79 até 2.563,91
7,5
R$ 128,31
De 2.563,92 até 3.418,59
15
R$ 320,60
De 3.418,60 até 4.271,59
22,5
R$ 577,00
Acima de 4.271,59
27,5
R$ 790,58
Lei nº 12.469 de 26/08/11 D.O.U. 29/08/11
> Salário-Família a partir de 15/01/13 Valor da Quota - (R$)
Remuneração Até R$ 646,55
R$ 33,16
De R$ 646,56 até R$ 971,78
R$ 23,36
Acima de R$ 971,78
Sem direito
INSS - Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos. > Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2013. Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
(Portaria nº 15 MPS/MF, de 15-01-2013)
Até R$ 1.247,70
8,00
> GIA / ICMS - 12/2013
De R$ 1.247,71 a R$ 2.079,50
9,00
De R$ 2.079,51 até R$ 4.159,00
11,00
Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento
Prazo-limite de entrega referente ao mês 12/2013
1
11/12
2
12/12
3
13/12
4, 5 e 6
16/12
7
17/12
8
18/12
9
19/12
0
20/12
Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013, publicado no DOU de 11/01/2013.
Revista Empresário Lojista 31
Opinião
Renascimento da ética Abraão Flanzboym Superintendente Administrativo do CDLRio
E
stamos vivendo em uma época em que as denúncias de corrupção e os mal feitos inundam as páginas dos jornais e dominam os noticiários da televisão e do rádio, sem falar nas acusações que circulam nas mídias sociais. Esse verdadeiro coquetel de maus exemplos trouxe para a agenda dos debates do dia a dia a discussão sobre a Ética e seus princípios, que segundo estudiosos do assunto podem contribuir para esvaziar o caudaloso rio que afoga os princípios éticos e deixa toda a sociedade atônita diante de tantos exemplos do que se pode ou não fazer, se é ético ou não, se é certo ou errado.
Aquela brincadeira sobre a malfadada Lei de Gerson de levar vantagem em tudo, virou verdade, e vem sendo aplicada por muitos, em todos os segmentos da sociedade. Sem querer transformar esse artigo num texto acadêmico e só para embasar o nosso argumento, fomos buscar algumas definições simples do que é ÉTICA e MORAL, que muitas vezes são confundidas como se fossem a mesma coisa. Pois bem: Ética é a base para o crescimento na vida pessoal e profissional do cidadão, é o que reflete sobre as regras morais. A reflexão ética pode, inclusive, contestar as regras morais vigentes, entendendo-as como ultrapassadas. Já a Moral incorpora as regras que temos de seguir para vivermos em sociedade, regras estas determinadas pela própria sociedade. Quem segue as regras é uma pessoa moral; quem as desobedece, é uma pessoa imoral. Embora seja possível ser ético e moral ao mesmo tempo, ética e moral não são sinônimos. Apesar de a Ética ser parte da filosofia que estuda a moral e podendo ser contestada entre si, temos que analisar bastante os fatos antes de concretizar 32 Revista Empresário Lojista
nosso entendimento em relação ao que é ético e o que é moral. O exemplo famoso que consta no texto do Dr. Gustavo Bernardo, professor associado da literatura no Instituto de Letras da UERJ, demonstra exatamente essa situação e nos obriga a uma reflexão para definição. Ei-lo: “Rosa Parks, a costureira negra
que, em 1955, na cidade de Montgomery, no Alabama, nos Estados Unidos, desobedeceu à regra existente de que a maioria dos lugares dos ônibus era reservada para pessoas brancas. Já com certa idade, farta daquela humilhação moralmente oficial, Rosa se recusou a levantar para um branco sentar. O motorista chamou a polícia, que prendeu a mulher e a multou em dez dólares. O acontecimento provocou um movimento nacional de boicote aos ônibus e foi a gota d’água de que precisava o jovem pastor Martin Luther King para liderar a luta pela igualdade dos direitos civis. No ponto de vista dos brancos racistas, Rosa foi imoral, e eles estavam certos quanto a isso. Na verdade, a regra moral vigente é que estava errada, a moral é que era estúpida. A partir da sua reflexão ética a respeito, Rosa pôde deliberada e publicamente desobedecer àquela regra moral”.
Entretanto, é comum confundir ética e moral como se fossem a mesma coisa. Um médico seguiria a “ética” da sua profissão se, por exemplo, não “dedurasse” um colega que cometesse um erro grave e assim matasse um paciente? Um soldado seguiria a “ética” da sua profissão se, por exemplo, não “dedurasse” um colega que torturasse o inimigo? Nesses dois casos, o tal do espírito de corpo nada tem a ver com ética e tudo a ver com cumplicidade no erro ou no crime. Para substanciar ainda mais o artigo e por se tratar de um tema bastante subjetivo, fomos buscar com profissionais de diferentes atividades suas opiniões sobre Ética para mais reflexões dos leitores: Um conhecido e conceituado Rabino as-
sim a definiu: “Não faças a teu próximo, aquilo que não queres que te façam”. A Ética deveria se sobrepor ao direito e ao poder. Na visão de um advogado atuante “a Ética está intimamente ligada com a ideia das virtudes, pois a vida em comunidade exige do homem atitudes coerentes com o pensamento comum e com a atividade que exerce”. Para um economista “Ética é um princípio que não pode ter fim”. Um jornalista assim a definiu: “O nosso comportamento espelha quem somos e o que desejamos ser. Por isso mesmo pautar a nossa carreira profissional por uma atuação Ética, que nos orienta não apenas para o que devemos fazer e como devemos fazer, é mais do que uma exigência que cresce à medida que aumenta a consciência da sociedade sobre os direitos e deveres. É determinante para a vida pessoal e profissional”. Por isso, torcemos muito para a aprovação pela Comissão de Educação, em caráter determinativo, do projeto do Senador Sérgio Souza, que mostra a necessidade da Formação Moral e Ética para o ensino Fundamental e Médio, justamente com o objetivo de inibir e diminuir os altos índices de corrupção no País, também seja acatado pela Câmara dos Deputados e se torne matéria obrigatória em todas as escolas do Brasil. Afinal, o resgate da moral e bons costumes é um dever de todos nós e pode ser a luz no fim do túnel, para o Renascimento da Ética, sem esquecer que a moral incorpora as regras que temos de seguir para vivermos em sociedade, regras estas determinadas pela própria sociedade. Assim, quem segue as regras é uma pessoa moral; quem as desobedece, é uma pessoa imoral.
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