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SUMÁRIO Presidente do SindilojasRio e do CDLRio Aldo Carlos de Moura Gonçalves
Diretoria do SindilojasRio Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt Superintendente: Carlos Henrique Martins
Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym
Conselho de Redação SindilojasRio: Juedir Teixeira Carlos Henrique Martins Andréa Mury CDLRio: Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750) Reportagem: Igor Monteiro Publicidade: (21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273 Corretores: Santos: 21 98682-1128 Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759 Revisão: Simone Motta Fotógrafo: Arthur Eduardo Silva Pereira Secretário: Eduardo Farias Projeto Gráfico e Editoração: Márcia Rodrigues Leandro Teixeira Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - robertotostes@gmail.com Cliente: Le Postiche Fotógrafo: Gustavo Zylbersztajn Agência: Alice Ferraz Apresentadora: Didi Wagner Empresário Lojista: Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio
MENSAGEM DO PRESIDENTE 3 - Excesso de feriados em 2015 MATÉRIA DE CAPA 4 - Hora de fazer as malas! ARTIGOS 19 - Uma agenda para o Rio no setor de serviços 21 - Nesse Natal e sempre: a fórmula é clara 22 - Scoring de crédito legal 23 - Planejar é preciso, mas executar o planejamento é fundamental 25 - A produtividade e a economia nacional CALENDÁRIOS 8 - Os feriados judaicos 9 - Os feriados no Rio em 2015 11 - Calendário de mesa de 2015 CAMPANHAS 15 - Novembro azul no SindilojasRio
Os feriados e possíveis dias enforcados em 2015
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COMEMORAÇÕES 12 - 59 anos do CDLRio COSMÉTICOS 12 - Café com franquia COMÉRCIO 6 - Curiosidades 15 - O comércio pede socorro INTERNET 14 - WhatsApp aproxima empresas DIREITOS DOS LOJISTAS 24 - Leis e Decretos 26 - Perguntas e respostas 30 - Obrigações dos lojistas
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A tacada certa! Campanha Coração Alerta
MODA 7 - Sombra e água fresca OPINIÃO 32 - É bom voar com quem fala a nossa língua OS NÚMEROS DO VAREJO 27 - Termômetro de vendas SERVIÇOS 13 - SCPC atende a 942 consumidores SINDICALISMO 10 - Confederação Nacional do Comércio com nova diretoria 11 - O 31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais
Versão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br
Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 1
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- Maior facilidade para acesso as informações Públicas.
- Todas as características do veículo: Tipo, marca/modelo, ano de fabricação e do modelo, cor, potência, tração, etc; - Restrições, alienação, arrendamento, etc; - Alerta de roubo ou furto, data e município da ocorrência e status; - Informações de Sinistro (colisão de perda total); - Informações com valores de: Débitos de Multas, Licenciamento, IPVA e DPVAT (seguro obrigatório); - Montadora, veículo, versão, região geográfica, país, local de fábrica, etc; - Preço médio (FIPE), vigência, fabricante, etc; - Ocorrências de leilão com foto para o veículo consultado e detalhamento das informações sobre o leilão; - Identifica chassi/motor através dos correspondentes números; - Incidência de bloqueios nos documentos extraviados /furtados / roubados dos últimos dez anos.
Central de Atendimento
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Mensagem do Presidente
Excesso de feriados em 2015 afetará o comércio
O Aldo Carlos de Moura Gonçalves, Presidente do SindilojasRio e do CDLRio
Rio de Janeiro terá 15 feriados em 2015. Quatorze feriados em dias úteis e apenas um, o da Proclamação da República, em 15 de novembro, caindo num domingo. Somando-se os cinco dias úteis que deverão ser enforcados, além dos oito sábados agregados aos feriados, o comércio varejista amargará 28 dias de prejuízos, com quedas nas vendas e no faturamento. Só em abril, além da Sexta-feira da Paixão, teremos os feriados dos dias 21 e 23, terça e quinta-feira respectivamente, o que significará praticamente duas semanas de perdas, considerando os dias que deverão ser enforcados. As diárias de vendas do varejo estimadas com base no IBGE, corrigidas para 2015, estão orçadas em R$ 385 Mi/dia apenas na cidade do Rio de Janeiro. Com isso, as perdas deverão chegar a cerca de R$ 10 bilhões no ano que vem. O SindilojasRio e o CDLRio têm procurado sensibilizar o poder público sobre a questão, pois não é mais possível ignorar os efeitos nocivos que o excesso de feriados causam aos setores produtivos, em particular o comércio varejista. Se por um lado os feriados beneficiam o turismo e segmentos econômicos afins, por outro, prejudicam em demasia os empresários lojistas que só acumulam prejuízos. Seja pelas perdas de faturamento, seja pelo ônus das despesas extras para abrir as portas em dias de feriado, sabendo que, na maioria das vezes, o movimento será insuficiente. Ao juntar isto a outros problemas igualmente graves, como a carga tributária cada vez mais elevada, os transtornos causados pelas obras que vêm sendo rea-
lizadas sem planejamento e sem ouvir as organizações da sociedade civil, a concorrência desleal com o comércio ambulante ilegal e a falta de segurança nas ruas, percebe-se que, apesar de nossos esforços permanentes, o comércio não tem merecido, por parte das autoridades municipais e estaduais, um olhar mais atento. Os feriados não prejudicam apenas os lojistas. Prejudicam diretamente uma ampla gama de trabalhadores, como comerciários, vendedores e comissionistas, pois boa parte de seus rendimentos e benefícios depende do que vendem. Fornecedores, trabalhadores autônomos e prestadores de serviços também saem perdendo com a queda de movimento no comércio. A perda dos comerciários e de outros colaboradores que atuam no setor chega a representar menos um salário no ano. É como um 14º salário jogado fora. Os feriados prejudicam o próprio governo, que arrecada menos e, assim, investe menos em áreas prioritárias, como Saúde, Educação e Segurança Pública. Com isso, perdem também todos os fluminenses, como cidadãos e como consumidores. O comércio, um dos principais motores da economia do nosso Estado, responsável pela geração de milhares de empregos e de renda, precisa ter reconhecida a sua relevância para o nosso desenvolvimento. Não somos contrários às datas comemorativas. Mas, como já é comum em tantos países, estas datas podem e devem ser celebradas de modo a não afetar as atividades produtivas e o cotidiano de milhões de pessoas. Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 3
Matéria de Capa
Malas para todos os gostos - Eliene Oliveira, gerente da loja Le Postiche no shopping RioSul
Hora de fazer as malas!
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s festas de fim de ano e a temporada de férias prometem agitar o comércio varejista de malas e acessórios de viagem, que está lançando várias novidades para agradar e atender a todos os estilos, gostos e necessidades. De malas a frasqueiras e nécessaires, passando por mochilas, bolsas, kits de viagem e acessórios como cadeados, são muitas as opções para o consumidor. Neste mercado, hoje, uma das marcas de maior destaque é a Le Postiche que, fundada em 1978, tornou-se a maior rede de bolsas, malas e aces-
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sórios de viagens do país. A marca conquistou um alto grau de fidelidade de seus clientes com uma proposta de variedade de produtos, qualidade e preços competitivos. A Le Postiche, que começou com uma pequena loja no bairro paulistano de Moema, tornou-se uma grande rede de varejo: atualmente são mais de 260 pontos de venda espalhados pelo Brasil. Para saber mais sobre os ingredientes que garantem este sucesso, a revista Empresário Lojista ouviu Anne Fonseca, gerente de Marketing da Le Postiche, loja associada ao SindilojasRio.
Nosso programa de fidelidade nos permite conhecer melhor o cliente e seus hábitos de compra Anne Fonseca, Gerente de Marketing da Le Postiche
Matéria de Capa
REL - Quantas lojas compõem a rede Le Postiche? AF - A Le Postiche trabalha com o formato de licenciamento. Atualmente são 70 lojas próprias e 194 lojas licenciadas em todo o Brasil. REL - Quais os diferenciais da marca Le Postiche? AF - A Le Postiche é uma marca que se propõe a oferecer a solução completa em acessórios para os nossos clientes, com estilo atualizado e preços acessíveis. REL - Como vocês trabalham a fidelização do cliente? AF - Temos um programa de fidelidade com mais de um milhão de clientes cadastrados. Estamos em constante contato com o cliente, oferecendo be-
nefícios exclusivos em todas as campanhas. Nosso programa de fidelidade nos permite conhecer melhor o nosso cliente e seus hábitos de compra. REL - A Le Postiche opera com e-commerce há muito tempo. Quais são os itens mais vendidos pela internet? Qual a importância da loja virtual para o sucesso da marca? AF - Operamos a loja virtual há oito anos. Os produtos mais vendidos são malas e bolsas. A loja virtual é uma vitrine muito importante para a marca. Muitas vezes, é o primeiro contato do cliente com a marca, além se ser uma geradora de fluxo para a loja física. REL - Quais são as tendências em malas e acessórios de viagem para o fim de ano?
AF - Este ano, estamos lançando a mala exclusiva assinada pela apresentadora Didi Wagner (capa desta edição). A mala vem com dois kits de adesivos que podem ser personalizados. REL - Qual a expectativa em relação às vendas de fim de ano, com a proximidade da temporada de festas e férias? AF - Esperamos um crescimento de 10% comparado ao ano anterior. REL - Que dicas você daria a quem quer comprar malas e outros itens de viagem? AF - Conhecer bem os produtos e suas funcionalidades, além de comprar a mala mais adequada para cada tipo de viagem. Outra dica importante é a compra de um bom seguro para mala.
Algumas dicas básicas para quem viaja • Escolha a(s) mala(s) de acordo com o tempo que ficará fora; • Leve apenas o essencial; • Pesquise o clima do lugar para onde vai; • Selecione roupas e calçados de acordo com as atividades programadas em sua viagem; • Prefira roupas versáteis, que podem ser usadas em diferentes combinações; • Leve calçados confortáveis e que combinem com os visuais escolhidos. Chinelos, tênis, sapatilhas ou mocassins, e um par de sapatos mais formais, já resolvem quase tudo; • Leve acessórios. Eles valorizam o visual e ocupam pouco espaço; • Não se esqueça de incluir um nécessaire com itens de higiene e remédios. Nos nécessaires femininos também não pode faltar a maquiagem. • Verifique as limitações de peso e tamanho das bagagens, assim como itens permitidos e proibidos, para evitar problemas ao embarcar.
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Barbara Santiago
Curiosidades do comércio Viajando com Bolsas e Malas.. Não é possível dizer exatamente quando surgiu a bolsa, mas alguns registros históricos nos dão a ideia de que seja tão antiga quanto à própria civilização humana. Nas pirâmides do Egito há desenhos que mostram pessoas carregando pequenos sacos presos à cintura, amarrados com cordões.
de mão, e referia-se originalmente à bagagem de mão carregada por homens, que serviu de inspiração para produção de novas bolsas. Estas bolsas eram miniaturas das hoje conhecidas MALAS DE VIAGEM e vinham com fechadura, chave e compartimento para a passagem. A invenção do automóvel e a facilidade das viagens de trem foram responsáveis pelo surgimento das BOLSAS DE VIAGEM. - No início de 1900, as mulheres começaram a ter uma participação mais ativa na vida diária das famílias. Ainda que muitas das compras fossem entregues e pagas em domicílio, começam a surgir grandes bolsas de couro, conhecidas como “bolsas de compra”.
Bolsa do século V servia para carregar alimentos, levada amarrada a um galho ou bastão. Fonte: http://www. sinacouro.org.br/bolsa - Até o fim da Idade Média, as bolsas femininas e masculinas diferenciavam-se pelo tamanho e ornamentos. As masculinas geralmente eram maiores e feitas de couro. Existiam também as pochetes, pequenas e chatas, e os sacos que eram levados pendurados até os joelhos. - Por muitos anos, as bolsas foram usadas atadas à cintura de homens e mulheres e tinham o nome de bolsos. Os Bolsos eram confeccionados em diferentes tipos de couro e adquiriram tal importância que eram deixados em testamento para parentes e amigos. - É no século XIX que surge o termo em inglês, handbag, para designar bolsa 6 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
- Com a revolução da moda na década de 20, as bolsas já não precisavam combinar perfeitamente com os trajes, como era de praxe nos anos anteriores. Na Época, dominava a bolsa-carteira, usada sob o braço. - Já na década de 30, passou-se a usar materiais mais baratos. Perto do final dessa década, começaram a ficar um pouco maiores e diversificadas. Quanto aos materiais, eram usados couros de crocodilo, jacaré, leão-marinho entre outros. - Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos materiais sumiram do mercado e foi preciso usar de muita criatividade para substituí-los. - A década de 50 trouxe importantes estilistas como Louis Vuitton, Hermes e Chanel que foi uma das primeiras marcas a criar uma bolsa elegante com alça a tiracolo para permitir que as mulheres ficassem com as mãos livres. A bolsa de couro em matelassê com alças de corrente foi batizada de 2.55, porque foi criada em fevereiro
de 1955, por Chanel. A inspiração veio das corridas de cavalos. - Na década de 60, a moda estava voltada para os jovens, que adotavam aparência mais simples e despojada. Nessa época, o zíper passa a ser amplamente usado no fechamento das bolsas. - Na década de 70, houve uma mistura muito grande de estilos, sendo difícil definir uma única moda. Houve um grande revival na moda, buscando inspiração no passado, contudo com uma cara nova. - Na década de 80, trabalhou-se com inspirações do passado e ideias nostálgicas. As bolsas estilo sacola foram muito usadas, porque eram práticas para as mulheres que estavam no mercado de trabalho. Também essas mulheres começam a adotar o uso de pastas executivas. Porém, bolsas e sapatos deveriam estar coordenados. Mochilas de nylon entram em cena devido à febre de frequentar academias. A pochete, levada na cintura, também era bastante utilizada. - A década de 90 sofreu influência do estilo minimalista, a simplicidade levada ao extremo. As bolsas passam a ter cores cítricas e a ter também compartimentos para atender as necessidades da mulher da época, como porta-celulares, porta-chaves e outros. Ao longo do tempo, as bolsas têm exercido diferentes papéis. No século XVIII, como praticidade, uma vez que as roupas não tinham bolsos. No século XIX, as bolsas passaram a ser muito mais que um acessório de moda. Esse conceito tem sido fortalecido até os dias de hoje, principalmente porque a moda tem se tornado mais acessível para todos.
Moda Praia
Sombra e água fresca
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e está na hora de arrumar as malas para viajar e curtir as férias de verão, biquínis, maiôs e sungas não podem faltar na bagagem. Reconhecida e admirada internacionalmente pela sua qualidade, a produção de moda praia brasileira atingiu 267,2 milhões de peças em 2013, de acordo com dados da Associação Brasileira de Indústria Têxtil (Abit). Ainda segundo a Abit, o setor reúne 1330 empresas fabricantes em todo o país, 70% delas de pequeno porte, gerando por volta de 53 mil empregos diretos. Muitas das principais marcas do mercado têm o DNA carioca. É o caso da Mr. Sol, associada ao SindilojasRio, que foi criada pela arquiteta e estilista Maria Cláudia Lessa em 1999. Especializada em moda praia e seus acessórios, a Mr. Sol tem produção própria e está presente nos shoppings Nova América e Norte Shopping. Em seu blog, a Mr. Sol dá dicas sobre alimentação e, também, sobre promoções, dicas de combinações e de acessórios, como chapéus e bolsas. Segundo José Guilherme Lopes Lessa, diretor comercial da marca, o marketing digital
Interventor do SECRJ visita o SindilojasRio
é uma das ferramentas mais utilizadas para a fidelização dos clientes. Além do blog, a Mr. Sol está presente no Facebook e no Instagram. Ele explicou que a empresa aposta em produtos de alta qualidade e preços baixos. Além dos produtos de moda praia voltados para o público feminino, a Mr. Sol também vende para o público masculino e possui uma linha fitness. Lessa adianta que as novas modelagens em tecidos com proteção solar são uma forte tendência para o verão 2015. Sobre as dificuldades que o setor enfrenta, diante do desmantelamento da indústria de transformação de bens, que impacta direta e negativamente o comércio varejista, no Rio de Janeiro, José Guilherme Lopes Lessa foi categórico: “a política governamental está acabando com a indústria têxtil e, hoje, em função desse panorama, sobram poucos no mercado. Somos muito requisitados para parcerias de trabalho com grandes empresas, mas temos dificuldade em atender estas demandas por não termos intenção de investir em crescimento, num país sem perspectivas reais e sem rumo”.
Tecidos com proteção solar são uma forte tendência para o verão 2015 José Guilherme Lopes Lessa, Diretor comercial da Mr.Sol
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SindilojasRio recebeu, no dia 12 de novembro, a visita do interventor no Sindicato dos Empregados no Comércio do Município do Rio de Janeiro (SECRJ), Dr. Aloysio Santos, acompanhado da advogada Ana Nery Lemos e da assistente Claudia Lobo, ambas do SECRJ. O presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, o superintendente Carlos Henrique Martins, o gerente geral José Belém, a gerente do Jurídico Elizabeth Guimarães e o gerente comercial José Carlos Pereira Filho se reuniram com o Dr. Aloysio Santos para tratar sobre a jornada de trabalho especial em datas comemorativas.
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Calendário
Os feriados Judaicos em 2015 Purim - 4 de março Purim (Purim “lotes”, da palavra pur, relacionada com Puru acadiano) é um feriado judaico que comemora a libertação do povo judeu no antigo Império Persa da destruição, na esteira de um complô de Hamã, uma história registrada no livro bíblico de Ester (Meguilat Ester). Pesach - Entardecer de 3 de abril Páscoa, a Festa dos Pães Ázimos, Páscoa comemora a história do Êxodo, no qual os antigos israelitas foram libertados da escravidão no Egito. Páscoa começa no 15º dia do mês de Nisan do calendário judaico, que é na Primavera no Hemisfério Norte, e é comemorado por sete ou oito dias. É uma das festas mais observadas pelos judeus. Shavout - 23 de maio A festa de Shavout é um feriado judaico que ocorre no sexto dia do mês hebraico de Sivan (final de maio ou início de junho). Shavout comemora o aniversário do dia em que Deus deu Torá para toda a nação israelita reunida no Monte Sinai, embora a associação entre a entrega da Torá (Matan Torá) e Shavout não seja explícita no texto bíblico. O feriado é um dos Shalosh Regalim, as três festas de peregrinação bíblica. Marca a conclusão da Contagem de Omer.
ocorreu há cerca de 655 anos, mas na mesma data do calendário hebraico.
judaísmo como as Grandes Festas (ou às vezes “Os Dias de Temor”).
Rosh Hashana - 13 de setembro
Sucot - 24 de setembro
Rosh Hashaná é o Ano Novo judaico. É a primeira das Grandes Festas ou Yamim Noraim (“Days of Awe”), comemora-se dez dias antes do Yom Kippur. Rosh Hashaná é observado nos dois primeiros dias de Tishrei, o sétimo mês do calendário hebraico. Ele é descrito na Torá como um dia de soar (o Shofar).
Sucot (Festa dos Tabernáculos) é uma festa bíblica comemorada no dia 15 do mês de Tishrei (final de setembro até o final de outubro). É um dos três festivais biblicamente chamado de Shalosh Regalim em que os judeus foram ordenados a fazer uma peregrinação ao templo em Jerusalém.
Yom Kippur - 22 de setembro
É o oitavo feriado judaico. É comemorado no dia 22 do mês hebraico de Tishrei (primeiro mês do calendário). Na Diáspora, um dia adicional é comemorado, no segundo dia a ser referido separadamente como Simchat Torá. Em Israel e na Reforma do Judaísmo, as férias de Shemini Atzeret e Simchat Torá são combinadas em um único dia e os nomes são usados alternadamente.
Yom Kippur também conhecido como Dia do Perdão, é o dia mais sagrado do ano para os judeus. Seus temas centrais são expiação e arrependimento. Judeus tradicionalmente observam este dia santo com um período de 25 horas de jejum e oração intensiva, muitas vezes passando a maior parte do dia em serviços da sinagoga. Yom Kippur termina o período anual conhecido no
Shmini Atzeret - 4 de outubro
Tish’a B’Av - 25 de Julho Tish’a B’Av é um dia de jejum anual do judaísmo, nomeado para o nono dia (Tisha) do mês de Av no calendário hebraico. O jejum comemora a destruição tanto do Primeiro Templo e do Segundo Templo de Jerusalém, que
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Foto: Doru Lupeanu
Feriados
Os feriados no Rio em 2015
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m 2015, haverá no Rio, 14 feriados, sendo oito nacionais, dois estaduais e quatro municipais. Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, no dia 19 de outubro, Dia do Comerciário. Novembro é o mês com o maior número de feriados. Já os meses de março, julho e agosto não terão feriados. No próximo ano, o Carnaval será em fevereiro: domingo, 15, e 2ª feira, 16, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 17 de fevereiro, é feriado estadual. Na 4ª feira, 18, é meio feriado, uma vez que bancos e grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comerciários aos Domingos estabelece que o varejo nos shoppings não abre na 4ª feira de cinzas. Em matéria de possíveis enforcamentos de dias de trabalho, isto é, dias em que antecedem ou são seguintes a feriados em 3ª ou 6ª feiras. Teremos em 2015, seis possíveis enforcamentos: 2ª feira, 19 de janeiro, dia anterior ao feriado municipal de São Sebastião; 2 de abril, antes da 6ª feira da Paixão, dia 3; 3ª feira, 20 de abril antes do feriado de 21 de abril e dia 22, antes do dia 23, feriado de São Jorge; dia 30 de abril, anterior ao feriado do Dia do Trabalho, 1º de Maio, e em junho, na 6ª feira, dia 5, depois do feriado de Corpus Christi, dia 4. Haverá um feriado em domingo (15 de novembro, Proclamação da República). JANEIRO
MAIO
1 - 5ª feira, feriado nacional alusivo à Confraternização Universal.
1 - 6ª feira, feriado nacional em comemoração ao Dia do Trabalho.
20 - 3ª feira, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião.
JUNHO
FEVEREIRO 17 - 3ª feira, feriado estadual decorrente do Carnaval. ABRIL 3 - 6ª feira, feriado municipal de 6ª feira da Paixão. 21 - 3ª feira, feriado nacional em homenagem a Tiradentes. 23 - 5ª feira, feriado municipal em homenagem a São Jorge.
4 - 5ª feira, feriado municipal alusivo a Corpus Christi. SETEMBRO 7 - 2ª feira, feriado nacional em homenagem à Independência do Brasil. OUTUBRO 12 - 2ª feira, feriado nacional consagrado a Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil. NOVEMBRO 2 - 2ª feira, feriado nacional dedicado aos mortos.
Foto: Gustavo Cadar / RJ
15 - domingo, feriado nacional, Dia da Proclamação da República. 20 - 6ª feira, feriado municipal e estadual em homenagem a Zumbi dos Palmares e à Consciência Negra. DEZEMBRO 25 - 6ª feira, feriado nacional, Natal. * Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Comerciário. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que em 2015, cairá no dia 19.
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Sindicalismo
Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio, tomou posse como diretor da CNC nesse mandato.
nandes Wähmann (RJ), Raniery Araújo Coelho (RO) e Sebastião de Oliveira Campos (PA).
O empresário Antonio Oliveira Santos reeleito presidente da CNC.
Confederação do Comércio com nova Diretoria
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m solenidade, dia 19 de novembro, na sede em Brasília, tomaram posse os membros da nova Diretoria e do Conselho Fiscal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O presidente Antonio Oliveira Santos, reeleito para o cargo, ficará à frente da entidade no mandato 2014-2018. Ele saudou os diretores eleitos para o novo mandato e destacou a importância da continuidade do trabalho de fortalecimento das entidades que integram o Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio), composto por 34 federações e cerca de 1.000 sindicatos. A nova direção Presidente: Antonio Oliveira Santos; Vice-Presidentes: 1º Josias Silva de Albuquerque (PE), 2º José Evaristo dos Santos (GO) e 3º Laércio José de Oliveira (SE); Vice-Presidente Financeiro: Luiz Gil Siuffo Pereira (Fecombustíveis); Vice-Presidente Administrativo: 10 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
Darci Piana (PR); Vice-Presidentes: Abram Abe Szajman (SP), Adelmir Araújo Santana (DF), Carlos de Souza Andrade (BA), José Marconi Medeiros de Souza (PB), José Roberto Tadros (AM), Lázaro Luiz Gonzaga (MG), Luiz Carlos Bohn (RS) e Pedro Jamil Nadaf (MT); Diretores-Secretários: 2º Bruno Breithaupt (SC) e 3º Wilton Malta de Almeida (AL); Diretores Tesoureiros: 2º Marco Aurélio Sprovieri (SP) e 3º José Lino Sepulcri (ES); Diretores: Aldo Carlos de Moura Gonçalves (RJ), Alexandre Sampaio de Abreu (FNHRBS), Antonio Airton Oliveira Dias (RR), Carlos Fernando Amaral (BA), Daniel Mansano (Feaduaneiros), Edison Ferreira de Araújo (MS), Eliezir Viterbino da Silva (AP), Euclides Carli (SP), Francisco Valdeci de Souza Cavalcante (PI), Itelvino Pisoni (TO), José Arteiro da Silva (MA), Leandro Domingos Teixeira Pinto (AC), Luiz Gastão Bittencourt da Silva (CE), Marcelo Fernandes de Queiroz (RN), Pedro José Maria Fer-
Suplentes da Diretoria: Abel Gomes da Rocha Filho (SE), Aderson Santos da Frota (AM), Alex de Oliveira da Costa (PE); André Luiz Roncatto (RS), Antonio Lopes da Trindade (GO), Ari Faria Bittencourt (PR), Armando Vergílio S. Junior (Fenacor), Carlos Marx Tonini (PA), Celio Spagnoli (SC), Diocesmar Felipe de Faria (DF), Edgar Segato Neto (Febrac), Expedito Edilson Mota Borges (CE), Fernando Flávio M. Oliveira Lima (PB), Francisco Maia Farias (DF), Hugo de Carvalho (TO), Isabel Cristina Vidal Ineu (RS), Ivo Dall’Acqua Júnior (SP), Jeferson Furlan Nazário (Fenavist), João Elvécio Faé (ES), José Marcos de Andrade (SE), José Gilton Pereira Lima (AL), Ladislao Pedroso Monte (AP), Liliana Ribas Tavarnaro (PR), Lúcio Emílio de Faria Junior (MG), Luso Soares da Costa (RJ), Manoel Jorge Vieira Colares (PA), Márcio Olívio Fernandes da Costa (SP), Miguel Setembrino E. de Carvalho (DF), Mitri Moufarrege (DF), Paulo Miranda Soares (Fecombustíveis), Paulo Sérgio Ribeiro (MT), Rubens Torres Medrano (SP), Rudi Marcos Maggioni (PE), Valdir Pietrobon (Fenacon) e Zildo De Marchi (RS). Conselho Fiscal: Domingos Tavares de Souza (TO), José Aparecido da Costa Freire (DF) Valdemir Alves do Nascimento (AC) – Presidente. Suplentes: Ademir dos Santos (RR), Marcelino Ramos Araújo (MA) e Odair de Jesus Conceição (Fenavist).
Sindicalismo
O 31º Congresso de Sindicatos Patronais em Maceió
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erá de 15 a 17 de abril, em Maceió, Alagoas, o 31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, sob o patrocínio do Sindicato do Comércio Varejista de Arapiraca. Para definir a programação técnica do evento, reuniram-se os presidentes dos sindicatos que já promoveram o encontro/congresso em Recife, Pernambuco, no dia 7 de novembro. O tema geral do evento é “Guerreiros a serviço do desenvolvimento”. Na foto, a mesa que dirigiu a reunião, da esquerda para a direita, os presidentes Aldo Gonçalves, do SindilojasRio; Ruy Pedro Nazarian, do SindilojasSP; Frederico Leal, do SindilojasRecife e presidente da reunião; Josias Albuquerque, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco, e Wilton Malta de Almeida, do SindilojasArapiraca.
Reprodução de uma das faces do calendário Calendário de 2015
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SindilojasRio e o CDLRio como vêm fazendo há anos, está oferecendo às empresas associadas o Calendário de mesa de 2015 junto com a edição de dezembro de 2014 da Empresário Lojista.
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Comemorações
CDLRio comemora 59 anos de serviços
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presidente do CDLRio, empresário Aldo Gonçalves, saudou os diretores e colaboradores da entidade, no encontro festivo comemorativo dos 59 anos de fundação do CDLRio, no dia 14 de novembro. Após lembrar que o CDLRio foi o primeiro a ser fundado no País, ressaltou a importância da colaboração de todos nos resultados das ações do CDLRio. Agradeceu o esforço de cada um para que se preste serviços com competência e qualidade às empresas associadas.
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marca Unhas Express, de serviços de embelezamento das mãos e dos pés, realizou no dia 25 de novembro, o evento Café com Franquia, no auditório do SindilojasRio. Com mais de 30 lojas franqueadas entre Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, a Unhas Express reuniu empresários que já têm lojas da marca e interessados em adquirir a franquia, para discutir temas como gestão financeira e de recursos humanos, direitos do consumidor e associativismo. Com apoio do SindilojasRio, o evento contou com a participação do diretor de Fiscalização do Procon-RJ, Dr. Fábio Domingos, que comentou normas de funcionamento e direitos do consumidor relacionados ao setor de salões de beleza, tirando várias dúvidas. Para tratar de gestão, o palestrante convi12 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
Para o corte do tradicional bolo de aniversário, o presidente Aldo Gonçalves convidou os veteranos colaboradores Adir Carvalho de Barros (42 anos de casa), Alberto dos Santos Amorim (39 anos de casa) e a coordenadora da Secretaria Ana Maria Alves (na foto, entre os dois veteranos). Ainda na foto, à esquerda, Aldo Gonçalves com a esposa Dra. Tania e a filha Stella.
Café com Franquia
dado foi o consultor e instrutor do Sebrae/RJ, Jacinto José Baptista. Já para discutir questões ligadas ao associativismo e à importância da participação dos empresários lojistas no dia a dia sindical, fizeram apresentações o vice-presidente do Semprebel-RJ (Sindicato dos Empregados em Beleza) e diretor-adjunto da UGT/RJ - Central
Sindical, Flávio de Castro Sobrinho; e Orlando Thomé Cordeiro, sócio da empresa Orlando Thomé & Consultores associados. Dona da marca Unhas Express, a empresária Thabata Ingrid de Marins Pires ressaltou que os participantes tiveram excelente oportunidade para trocar ideias e experiências, além de tirar muitas dúvidas.
Serviços
SCPC atende a 942 no mutirão
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m mais uma participação no mutirão de negociação entre consumidores e prestadores de serviços do Procon-RJ, realizado no Largo da Carioca, Centro do Rio, em 6 de novembro, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) do CDLRio ofereceu 942 consultas gratuitas. O mutirão, que reuniu também representantes de 20 empresas, de concessionárias de serviços a lojas de departamentos, teve como objetivo auxiliar consumidores a negociarem dívidas e resolver problemas, como casos de cobrança indevida, produtos com defeitos, atrasos e segunda via de contas, antes do Natal. Ao todo, foram feitos 1.530 atendimentos.
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Comércio
WhatsApp aproxima empresas dos clientes
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evolução das redes sociais no ciberespaço abriu para as pessoas maior possibilidade de relacionamento, através de sites como o Facebook, por exemplo. Diante deste cenário tecnológico as empresas não poderiam ficar de fora. O WhatsApp, aplicativo de conversação disponível em smartphones, agora está sendo usado como trunfo nas ações de marketing de alguns empreendimentos. A ferramenta vem ajudando na comunicação com o público-alvo e auxiliando no esclarecimento de dúvidas, tornando-se praticamente uma central de atendimento. Para a professora de Comunicação Digital da Escola Superior de Propaganda
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e Marketing do Rio de Janeiro (ESPM-Rio), Ana Erthal, os empresários devem tomar certos cuidados no uso do software. “O bate-papo com o público deve ser o mais natural possível. A solicitação de contato também deve partir sempre do cliente”, explica. Hoje, 12 bilhões de mensagens são trocadas diariamente por grupos criados no WhatsApp, que tem mais de 465 milhões de usuários espalhados pelo mundo. O Brasil ocupa 8% da parcela mundial, com 38 milhões de usuários. O segredo do sucesso pode ser caracterizado pela gratuidade ou baixo preço do programa, chegando a custar US$ 0,99 o download para Iphone. Segundo o gerente da Vivo e consultor em vendas da Legado Consultoria & Comunicação, Gledson Santos, o uso de dispositivos mobile cresceu muito, pois a comunicação hoje é toda móvel. “Com este sistema podemos ter contato com mais consumidores, que também já usam aparelhos para fazer compras”, disse. A Toulon, de moda masculina, usa o aplicativo como mecanismo de relacionamento com o cliente. De acordo com a diretora de estilo da empresa, Maria Eduarda Ballesteros, o softwa-
re cria comunicação mais direta, permitindo entender as necessidades específicas do cliente. “A ferramenta fornece um ganho em agilidade nos processos de atendimento a dúvidas e a outras demandas, que antes não eram visíveis em outros meios tradicionais, como o e-mail e telefone”, afirma. Para baixar o WhatsApp, basta acessar a loja do seu smartphone, instalar o programa e verificar se os contatos desejados estão armazenados em sua agenda pessoal. Após este procedimento, é possível conversar com quem quiser de forma instantânea.
Serviço
Novembro foi azul no SindilojasRio
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outubro foi rosa em apoio à Campanha de Prevenção do Câncer de Mama pelas colaboradoras do SindilojasRio. Agora, em novembro, foi a vez dos colaboradores e diretores aderirem à Campanha de Prevenção ao Câncer de Próstata – Novembro Azul (foto). O câncer de próstata atinge expressiva parte da população masculina. Mesmo assim, ainda é questão que enfrenta barreiras. Quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista. Em 2014, a projeção é de que 12 mil brasileiros morrerão em função da descoberta da doença em estágio avançado.
O comércio pede socorro Lojistas do Centro da cidade, que desde o ano passado vêm sofrendo inúmeros prejuízos – por conta das manifestações de ruas, obras, falta de estacionamentos e de segurança, e a concorrência com camelôs e produtos piratas, entre outros fatores – estão preocupados com o fechamento do tráfego de parte da Avenida Rio Branco, às vésperas do Natal, que poderá acarretar até no fechamento de lojas e, consequentemente, em demissões. As entidades representativas do comércio querem que o fechamento da
O Instituto Lado a Lado pela Vida criou em 2008 a campanha “Um Toque, um Drible”, que objetiva remover a resistência do homem em relação à ida ao médico para os exames preventivos. A partir de 2012, o Instituto lançou no Brasil o Novembro Azul, que se tornou referência mundial na missão de orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde.
via seja adiado para janeiro, após as festas, período em que os lojistas esperam recuperar-se das perdas acumuladas no ano. As vendas do período de Natal no comércio varejista do Rio, dependendo do segmento, costumam representar aproximadamente de 30 a 35% de todo o faturamento do ano. Com a interdição da avenida, o SindilojasRio estima que cerca de cem lojistas da área poderão ter queda de faturamento de até 50% em dezembro. Vale destacar que, em outubro passado, as vendas do comércio do Centro registraram queda de 3,1%, em comparação com o mesmo período em 2013. Já o comércio do Rio de Janeiro registrou aumento das vendas de 2,1% em
Quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista
outubro deste ano, o menor índice de crescimento desde outubro de 2006. O presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, pediu providências urgentes ao prefeito Eduardo Paes, por meio de documento encaminhado no último dia 26 de novembro.
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Saúde
Ações para evitar a morte por infarto
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infarto do miocárdio ou doença isquêmica do coração é um problema recorrente no País. Anualmente, são registrados 300 mil casos, que provocam cerca de 80 mil mortes. O infarto não escolhe sexo, raça ou idade, porém há alguns fatores de risco que tornam a pessoa mais vulnerável, como estresse emocional, tabagismo, diabetes, sedentarismo, hipertensão arterial, histórico familiar de problemas coronarianos, alto índice de colesterol, sedentarismo, obesidade e ansiedade. “Podemos reduzir muito o risco de infarto, identificando e tratando os fatores de risco, deixando de fumar e não usando drogas”,
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Quando o corpo ‘fala’, é sinal de que o coração está em alerta destaca o cardiologista Marcelo Cantarelli, coordenador da campanha Coração Alerta. A rapidez no atendimento é um dos fatores fundamentais para salvar vidas. Muitos óbitos poderiam ser evitados
se os pacientes recebessem os primeiros socorros o mais rápido possível. Segundo os especialistas, a cada meia hora de demora no atendimento à vítima, o índice de mortalidade aumenta em 7%. Mas você saberia reconhecer os sintomas do infarto? Saberia o que fazer? A primeira pista de que está havendo o problema é uma dor intensa no centro do peito, irradiando para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo. Mas há outros (ver infografia), que, inclusive, podem ser confundidos com diferentes problemas. E esse é o grande perigo.
Saúde
“Quando o corpo ‘fala’, é sinal de que o coração está em alerta. Por isso, procure socorro imediatamente”, alerta o cardiologista Marcelo Cantarelli. O coordenador da campanha Coração Alerta explica que o infarto do miocárdio é consequência da obstrução de uma artéria coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura. Isso impossibilita que uma quantidade suficiente de sangue chegue até a área do músculo cardíaco, que sofre um processo de aniquilamento celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca. “Devemos lembrar que a dor pode não ser intensa, principalmente em mulheres, idosos e diabéticos”, observa o cardiologista. Ele enfatiza que, caso não seja tratado adequadamente e com urgência, as consequências da obstrução podem ser parada cardíaca, arritmias cardíacas, ruptura de uma parede do coração ou da válvula mitral, enfraquecimento do coração (insuficiência cardíaca), falência circulatória (choque cardiogênico) e morte. O diagnóstico se dá, inicialmente, através de um simples eletrocardiograma. E o tratamento, explica o cardiologista, é feito através do desentupimento da artéria coronária que está provocando o infarto. Segundo Moreira, são duas as formas: por meio da injeção na veia de uma medicação trombolítica, para dissolver o coágulo na artéria, ou por angioplastia coronária — a abertura mecânica da artéria por meio do cateterismo cardíaco. Nesse procedimento, um pequeno balão é insuflado no local da obstrução, possibilitando a passagem de sangue, e uma prótese de metal (stent), como uma molinha, é implantada para evitar que a artéria se feche novamente.
Redução de óbitos Desde 2012, a campanha Coração Alerta vem conseguindo reduzir as mortes por infarto no País. O objetivo da ação, promovida pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), é alertar a população sobre a importância de saber identificar os sinais e sintomas do infarto, do rápido atendimento e também de conhecer os fatores de riscos.
O que fazer em caso de infarto? • Ao ver alguém que apresente os sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. • Enquanto a ajuda médica não vem, o mais indicado é tranquilizar e aquecer a vítima. Salvo orientações médicas, não lhe dê nada para comer ou beber. • Desde que a pessoa não apresente dificuldades para engolir e não seja alérgica, dê-lhe três comprimidos de 100mg ácido acetil salicílico (AAS ou aspirina), que ajuda a dissolver coágulos sanguíneos. Se a vítima desmaiar, verifique a respiração e o pulso. • Na ausência de sinais vitais, comece imediatamente os procedimentos de recuperação cardiopulmonar (massagem cardíaca) e chame o serviço de socorro de emergência (192). • Com a vítima deitada de costas em uma superfície dura, coloque as mãos sobre seu peito, imaginando uma linha entre os mamilos. • Com os braços esticados, pressione com força, utilizando o peso do próprio corpo, contando, no mínimo, dois empurrões por segundo até a chegada do serviço de resgate. É importante deixar que o tórax do paciente volte à posição normal entre cada compressão. • Caso tenha mais uma pessoa para ajudar, reveze com ela a cada dois minutos. É muito importante não interromper as compressões. Assim, se a primeira pessoa se cansar, a outra assume continuando a ação no mesmo ritmo. A massagem cardíaca deve ser interrompida apenas com a chegada do resgate ao local.
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Serviços
Banco de Empregos Lojistas associados podem cadastrar vagas
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om o objetivo de atender à crescente demanda dos lojistas cariocas por profissionais para atuar no comércio, o Banco de Empregos do SindilojasRio está cadastrando vagas – de auxiliar de serviços gerais a gerente de loja, passando por balconistas, vendedores, caixas e estoquistas, entre outros postos de trabalho – e recebendo currículos. Uma boa notícia tanto para quem está contratando como para quem está procurando emprego. O cadastro no Banco de Empregos é simples, gratuito e dá direito à participação, com certificado, em um curso rápido de Técnicas de Vendas. A iniciativa visa a facilitar a vida dos lojistas associados ao SindilojasRio, que muitas vezes enfrentam dificuldades para encontrar bons profissionais.
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Além de receber os currículos, o SindilojasRio realiza uma seleção prévia e encaminha os candidatos cujos perfis estejam de acordo com as vagas oferecidas. A contratação é feita exclusivamente pelas empresas. Às vésperas das festas de fim de ano e do início da alta temporada de verão, muitas lojas estão com vagas abertas. Há oportunidades tanto para pessoas sem experiência como para aquelas que já estão no mercado. Caso não seja contratado, o profissional continuará a ser encaminhado para outras vagas, pois seu currículo é mantido no Banco de Empregos. Quem cadastrar seu currículo poderá fazer um curso rápido em Técnica de Vendas, com direito à certificação, que é realizado no Centro de Treinamentos da entidade, recém-inaugurado.
– O objetivo do Banco de Empregos é auxiliar o lojista a encontrar, de forma rápida e eficiente, novos colaboradores. Além de atender os lojistas, o Banco de Empregos será uma boa porta de entrada para aqueles que querem trabalhar no comércio, afirmou o presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves. O currículo pode ser cadastrado no Banco de Empregos por meio de formulário disponível no site do SindilojasRio ( www.sindilojas-rio.com.br ) ou, entregue pessoalmente, na sede da entidade, na Rua da Quitanda, nº 3/ 9º andar, Centro. Já os lojistas podem procurar diretamente o SindilojasRio para cadastrar suas vagas e obter mais informações pelo telefone (21) 22175000, ramal 934, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h, com Mariana Pontes.
Economia
Artigo Mauro Osorio
Economista e Consultor do CDLRio
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m novembro de 2014, lançamos um livro, através do Sebrae-RJ, intitulado “A capacidade indutora dos serviços no estado do Rio de Janeiro”. Dentre as atividades dos setores primário, secundário e terciário, encontramos atividades indutoras e induzidas. As induzidas são aquelas que dependem da renda já existente na região. As indutoras são as que atraem renda nova, através de exportações para outras regiões do país e para o exterior ou por sua capacidade de atração de visitantes. Para a organização do livro, foi realizada uma pesquisa sobre as atividades que poderiam ser consideradas como indutoras no estado do Rio e, entre elas, aquelas que já têm peso na economia fluminense e as que podem ter importante crescimento nas próximas décadas. Com base nas pesquisas realizadas, destacamos, como principais, os seguintes blocos de atividades: turismo; editorial e audiovisual; cultura e arte; atividades esportivas; e elaboração de projetos, pesquisa e certificação. O turismo tem óbvia importância para o dinamismo da economia do nosso
Uma agenda para o Rio no setor de serviços estado, pela nossa riqueza cultural e diversidade de mar e montanha – por exemplo, a existência de três entre os quatro parques nacionais mais visitados do Brasil: Parque da Tijuca, Serra dos Órgãos e Parque de Itatiaia. No entanto, é uma atividade que ainda pode ser muito potencializada. Os empregos formais na cidade do Rio, em hotéis e pousadas, por exemplo, representam apenas 0,8% do total de empregos da cidade. Além disso, o crescimento do emprego formal no conjunto das atividades relacionadas ao turismo na cidade do Rio, entre 2006 e 2013, foi de apenas 46,9%, contra um crescimento no Brasil de 60,3%. No interior fluminense, o turismo só apresenta importância para a economia municipal em três cidades: Armação de Búzios, Itatiaia e Parati. Já a área de cinema e vídeo tem longa tradição no Rio e vem apresentando nos últimos anos expressivo crescimento, principalmente pela política de conteúdo nacional estabelecida pelo Governo Federal. Entre 2006 e 2013, o emprego formal nessa área cresceu, na cidade do Rio de Janeiro, 176,5%, contra um crescimento de 37,1% do emprego no total do setor de serviços. Na área de cultura e arte, o estado tem grande importância, principalmente pela história de capitalidade da cidade do Rio de Janeiro. O número de empregos formais em cultura e arte, gerado na cidade do Rio, é próximo ao número gerado na cidade de São Paulo, apesar de a cidade paulista ter um número de habitantes e uma economia muito maiores.
No entanto, as atividades culturais no Rio ainda estão muito concentradas no que podemos denominar de circuito de classe média da metrópole carioca – zona sul do Rio, Grande Tijuca, Barra da Tijuca e Niterói. Elas ainda podem obter maior apoio, seja com novos investimentos em outras regiões da metrópole e do estado, seja realizando maior link entre essas atividades e as turísticas. Uma proposta interessante foi desenvolvida por Marquinhos de Oswaldo Cruz, apresentada em uma Revista de Domingo do jornal O Globo, de criação de um museu a céu aberto, na zona suburbana, onde, entre outros exemplos, residiu Pixinguinha. As atividades esportivas, além da forte presença já apresentada em nosso estado, podem ter renovado desenvolvimento com a realização das Olimpíadas em 2016. Por que não pensar em uma estratégia que leve o Rio a se transformar na Capital de esportes da América Latina? Por último, a perspectiva de ampliação do peso da área de elaboração de projetos, pesquisa e certificação na cidade e no conjunto do estado do Rio ocorre pela crescente necessidade de projetos de engenharia em torno do desenvolvimento do pré-sal e pelo crescimento que a construção civil e investimentos em infraestrutura ainda terão nos próximos anos. Assim, visando aproveitar as janelas de oportunidades existentes, faz-se necessário discutir com a sociedade uma estratégia para o fomento das atividades indutoras do setor de serviços. Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 19
CDLRio
A tacada certa! Parceria inédita do CDLRio com a startup holandesa Joopp promove a presença digital dos associados e ajuda empresas a se conectarem melhor com seus clientes.
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Silvestre Rio é uma empresa especializada em fabricar e comercializar jogos de salão como sinuca, totó, tamancobol, ping-pong, mesa de carteado, xadrez e outros. Também presta serviço de manutenção, faz locação para eventos e desenvolve sinucas personalizadas de várias cores que são distribuídas para todo o Brasil. A Silvestre Rio foi a primeira empresa a aproveitar a parceria entre o CDLRio e a Joopp, que oferece uma ferramenta rápida para que a empresa tenha uma presença digital. Em um bate-papo rápido da revista Empresário Lojista (EL) com Sr. Flávio Jaconianni, proprietário da Silvestre Rio, ele conta como o CDLRio e a Joopp estão revolucionando a sua empresa. EL - O que o senhor achou dessa iniciativa do CDLRio em se associar a Joopp? Essa parceria é fundamental para toda pequena e média empresa associada 20 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
ao CDLRio. Hoje em dia, todos nós nos relacionamos por meios digitais, principalmente pelo celular, então, ter um site que é visível em todas as telas computador, celular e tablet - é fundamental. A Joopp oferece uma solução muito simples e com excelente qualidade. Eles transformam nossas fanpages do Facebook em sites em menos de 1 minuto e com 1 clique apenas. Além disso, manter o site atualizado é muito fácil. Qualquer mudança na sua fanpage já é automaticamente atualizada no site. O serviço da Joopp é gratuito para os associados CDLRio! Ou seja, melhor impossível! EL - Além do construtor de sites automático, quais outros serviços o senhor está utilizando? A Joopp oferece também pacotes de mídia e de consultoria que estão me ajudando muito a melhorar minha presença digital. Desde que começamos a utilizar esses serviços, nosso número de acessos ao site aumentou
muito, isso sem contar que o número de orçamentos e as vendas cresceram mais de 30%. Recomendo os serviços de mídia e de consultoria, pois são efetivos, trazem resultados claros e cabem no bolso do micro, pequeno e médio empresário. EL - O que o senhor está achando das palestras que o CDLRio e a Joopp estão promovendo sobre Presença Digital? Estive na primeira que o Sr. Marcio Chaer, CEO da Joopp, ministrou na sede do CDLRio. Foi altamente esclarecedora e me ajudou a compreender a importância de uma estratégia correta de presença digital e principalmente, da ajuda para executá-la. Além disso, assisti, junto com toda minha equipe, à palestra on-line (webinar) sobre presença digital. Espero que o CDLRio e a Joopp continuem com essa iniciativa, porque ajuda muito a nos mantermos atualizados sobre o mundo digital e como tirar proveito dele. Não dá mais para ficar de fora. Central de Atendimento CDLRio 21 2506-1215 comercial@cdlrio.com.br
Artigo
Artigo Aldo Gonçalves
Presidente do CDLRio, do SindilojasRio e vice-presidente da ACRJ
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timista por natureza - e não poderia ser diferente - o comércio sonha mais uma vez com um Papai Noel generoso e farta distribuição de presentes. Com esta esperança, o Natal deverá fazer não apenas a alegria das crianças e das famílias, mas também dos comerciantes. Para estes, o melhor presente virá com o retorno dos investimentos feitos para as festas de fim de ano, e especialmente na certeza de que valeu a pena investir no treinamento do pessoal com vistas ao atendimento de qualidade a um consumidor cada vez mais exigente.
Na verdade, o bom desempenho da economia propicia o clima de otimismo que viabiliza as compras e encoraja os investimentos. É, portanto, o ambiente econômico quem dita o comportamento do consumidor
Nesse Natal e sempre: a fórmula é clara Afinal, a maior data comemorativa do consumo mundial responde, no Brasil, por quatro meses de vendas. Natal de boas vendas representa um quarto do faturamento do comércio no ano inteiro. Bom para os lojistas, ótimo para a cidade e o Estado que arrecadam mais impostos. Mas este círculo virtuoso impõe algumas premissas vitais a qualquer empreendimento comercial. A começar pelo aperfeiçoamento das relações com o cliente consagrado, hoje, como o atalho mais eficaz para o sucesso em um mercado cada vez mais seletivo, e num ambiente de competição cada vez mais acirrada. Este tema já foi tratado em estudo de Kotler e Keller, em 2006, a revelar que “o comportamento do consumidor pode ser influenciado por fatores sociais, pessoais e psicológicos, mas os fatores culturais são os que mais o influenciam”. Por sua vez, Rennó entende que a evolução da competitividade e a aceleração da concorrência impõem monitorar os valores, gostos e anseios dos consumidores. É antigo o empenho das empresas em identificar as motivações e novos nichos de mercado. Desde o final da década de 1960, evoluem os estudos do comportamento do consumidor, cujo conhecimento passou a ser considerado indispensável no planejamento de marketing das empresas. Todas as análises sobre esses importantes aspectos sociais do consumo ressaltam que a preocupação com o comportamento do consumidor acompanha o aumento da competição entre as empresas e o acirramento da con-
corrência nos mercados. Eles obrigam as empresas a trabalhar em sintonia cada vez mais afinada com as necessidades específicas do consumidor, cujo conhecimento se tornou essencial às estratégias de marketing, ao avanço e à própria sobrevivência nos negócios. Os fatores psicológicos revelados por um cliente podem influir poderosamente em seu comportamento de compra, comprovam estudos sobre o tema. Assim, a motivação, a percepção, a aprendizagem e a atitude se tornaram decisivos à correta compreensão dos hábitos de compra de uma pessoa. É evidente que as circunstâncias econômicas de um país influenciam diretamente o contexto de mercado, já que o estado geral da economia afeta o comportamento individual do consumidor, ao determinar sua disposição de compra. Como estímulo ao comportamento do consumidor destacam-se os níveis de emprego, salário e a disponibilidade de crédito para consumo, bem como a oferta de produtos. Isso influi na redução ou na expansão do poder de compras das famílias, assim como na disposição de consumo a partir do otimismo ou pessimismo que levam as pessoas a comprar ou adiar as compras. Na verdade, o bom desempenho da economia propicia o clima de otimismo que viabiliza as compras e encoraja os investimentos. É, portanto, o ambiente econômico quem dita o comportamento do consumidor. É a economia em desenvolvimento harmonioso que sustenta os ciclos de produção, emprego, consumo e progresso social. Não se conhece fórmula diferente.
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Artigo Alexandre Lima
Advogado do CDLRio
Após longas discussões, chegou-se ao final de milhares de ações de consumidores que se sentiam lesados com as informações do cadastro denominado Credit Score ou Scoring.
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sistema scoring – pontuação usada por empresas para decidir sobre a concessão de crédito a clientes – foi reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça como um método legal de avaliação de risco, desde que tratado com transparência e boa-fé na relação com os consumidores. Seguindo o voto do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça definiu que a simples existência de nota desfavorável ao consumidor não dá margem à indenização por dano moral. No entanto, havendo utilização de informações sensíveis e excessivas, ou no caso de comprovada recusa indevida de crédito pelo uso de dados incorretos ou desatualizados, é cabível a indenização ao consumidor. A tese passa a orientar os tribunais de segunda instância em recursos que discutem a mesma questão, já que se trata de recurso repetitivo. Hoje, há cerca de 250 mil ações judiciais no Brasil so-
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Scoring de crédito é legal bre o tema, em que consumidores buscam ser indenizados em razão do sistema scoring (em alguns casos, pela simples existência da pontuação). Com o julgamento da Segunda Seção, as ações sobre o sistema scoring, que haviam sido suspensas em todas as instâncias por ordem do ministro Sanseverino, voltam a tramitar normalmente. Os recursos especiais sobrestados em razão do julgamento do repetitivo serão tratados de acordo com o artigo 543-C do Código de Processo Civil, e não mais serão admitidos recursos para o STJ quando o tribunal de segunda instância adotar a tese fixada pela corte superior. O sistema scoring foi discutido em agosto na primeira audiência pública realizada pelo STJ, em que foram ouvidas partes com visões a favor e contra esse método de avaliação de risco. Ao expor sua posição, o ministro relator disse que após a afetação do primeiro recurso especial como representativo de controvérsia (REsp 1.419.697), passou a receber os advogados e constatou que havia uma grande celeuma sobre o tema, novo no cenário jurídico. O ministro rebateu um dos pontos sustentados pelos opositores do sistema, para os quais ele seria um banco de dados. Disse que, na verdade, trata-se de uma fórmula matemática que obtém uma determinada nota de risco de crédito a partir de dados do consumidor, em geral retirados de bancos de dados disponíveis no mercado. Ou seja, a partir de fórmulas, a empresa que faz a avaliação chega a uma pontuação de risco, resumida na nota final do consumidor. A análise passa por dados pessoais do consumidor e inclui
eventuais inadimplências, ainda que sem registro de débitos ou protestos. O ministro recordou que a regulamentação do uso de cadastros de proteção ao crédito, como SPC e Serasa, veio com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), na década de 1990. Posteriormente, a Lei do Cadastro Positivo, de 2011, trouxe disciplina quanto à consulta de bancos de dados de bons pagadores, com destaque para a necessidade de transparência das informações, que sempre devem ser de fácil compreensão, visando à proteção da honra e da privacidade do consumidor. O ministro ainda explicou que as empresas que prestam o serviço de scoring não têm o dever de revelar a fórmula do cálculo ou o método matemático utilizado. No entanto, devem informar ao titular da pontuação os dados utilizados para que tal valor fosse alcançado na avaliação de risco de crédito. Ao definir as teses que serão adotadas no tratamento dos recursos sobre o tema, o ministro considerou lícita a utilização do sistema scoring para avaliação de risco de crédito. Quanto à configuração de dano moral, ele entende que a simples atribuição de nota não caracteriza o dano, e que é desnecessário o prévio consentimento do consumidor consultado, apenas devendo ser fornecida a informação sobre as fontes e os dados. O ministro João Otávio de Noronha, ao votar, criticou as indústrias de dano moral que nascem diariamente. Para ele, o sistema scoring é um serviço para toda a coletividade, porque há, além de um cadastro informativo, um método de análise de risco.
Artigo
Artigo
Planejar é preciso, mas executar o planejamento é fundamental o planejamento também é a confirmação se as decisões tomadas foram acertadas (feedback)”.
Abraão Flanzboym
Superintendente Administrativo do CDLRio
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egundo o dicionário de Aurélio Buarque de Holanda “planejamento é o trabalho de preparação para a tomada de decisão, segundo roteiros e métodos determinados”. Já na visão mais elaborada de especialistas, “planejamento significa o ato ou efeito de planejar, criar um plano para otimizar o alcance de um determinado objetivo, que pode abranger várias áreas diferentes”.
Ainda para esses especialistas, “o planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e administração, que está relacionada com a preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo. É essencial na tomada de decisões e execução dessas mesmas tarefas. Posteriormente,
Tudo começa com um bom planejamento, pois quem planeja erra menos
Pois bem. A nossa intenção com esse artigo não é promover uma aula de como fazer um planejamento, mas a de colocar o tema no “balcão e nas prateleiras” de discussão dos lojistas, já que o início do ano é tempo de nos organizarmos para o ano inteiro e não sofrer sustos com um desajuste aqui e outro acolá, que muitas vezes causam prejuízos irrecuperáveis. Também é tempo de estar preparado desde cedo para as datas comemorativas que realmente alimentam e contribuem significativamente para aumentar as vendas do comércio, que infelizmente, no ano passado, fracassaram e não atingiram as expectativas desejadas. Portanto, nosso objetivo com esse artigo é chamar a atenção para essa palavra mágica e fundamental que é planejamento, alertando os lojistas para se prepararem para 2015, que na visão de muitos economistas pode ser um ano bastante difícil, mas que temos que trabalhar para transformá-lo num ano proveitoso e de boas e grandes vendas. Afinal, repetindo uma máxima do varejo, o comerciante tem que ser um eterno otimista. Mas, para isso, a nossa sugestão é que os lojistas têm que aproveitar o início do ano para se planejarem para prever o que querem e desejam para a sua atividade em 2015. Temos que levar em consideração que uma coisa é certa: a grande parte do sucesso de uma empresa se deve ao planejamento. Sem ele o caminho será sempre mais difícil. O processo de planejar envolve um modo de pensar,
e um modo de pensar envolve indagações, e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer, como, quando, quanto, para quem, porque, por quem e onde. Fazemos planejamento desde que nascemos, equipados de fábrica com o melhor e mais rápido computador que a humanidade já viu, nosso cérebro, é ele o responsável por planejar as coisas para você, pensa na roupa que você vai usar, quando você vai sair, no lugar que vai, nas pessoas que vai levar, no horário que pretende chegar. Isso é planejamento natural e você nem percebe. Tudo começa com um bom planejamento, pois quem planeja erra menos. Todo empreendimento lida com certezas e incertezas, como o conhecido e o inesperado. Cabe ao empreendedor, com base na experiência e apoio de técnicas de gerenciamento, imaginar os passos a serem dados, se antecipar aos obstáculos e antever oportunidades. É aí que entra o planejamento. O fato é que não devemos incorrer nos erros do passado e desmistificar assertivas que dizem que a experiência supera qualquer planejamento. Isso já deixou de ser verdade há muito tempo. Muitos dos que acreditaram nisso, que só a experiência é importante, fecharam suas lojas ou amargaram grandes e irrecuperáveis prejuízos. É certo também que planejamento não é uma ação estática. Não basta apenas planejar. É preciso checar seus resultados, mudar o que for preciso e desenvolver novos planos. Por isso, volto ao título desse artigo: Planejar é preciso, mas executar o planejamento é fundamental. Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 23
Legislação em vigor FEDERAL Ajuste SINIEF nº 17 de 21 de outubro de 2014 (DOU de 23.10.2014) ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – Altera o Ajuste SINIEF 02/09, que dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital - EFD.
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.
ção de membros para o Grupo Compe.
Ato Decl. Exec. Codac nº 36 de 22 de outubro de 2014 (DOU de 24.10.2014) DCTF – Dispõe sobre a divulgação das extensões dos códigos de receita a serem utilizadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e dá outras providências.
Inst. Norm. RFB º 1.499 de 15 de outubro de 2014 (DOU de 16/10/2014) DCTF - Prorroga o prazo de apresentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, relativa ao mês de agosto de 2014, e dá outras providências.
Ato Decl. Exec. Cofis nº 77 de 10 de novembro de 2014 (DOU de 19.11.2014) PGD DIRF 2015 – Dispõe sobre o leiaute do Programa Gerador da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (PGD Dirf 2015).
Inst. Norm. nº 1.503 de 29 de outubro de 2014 (DOU de 30.10.2014) PGD DIRF 2015 – Dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) e o Programa Gerador da Dirf 2015 (PGD Dirf 2015).
Circ. nº 3.733 de 26 de novembro de 2014 (DOU de 27.11.2014) COMPE – SESSÕES DE FINAL DE ANO – Dispõe sobre alterações referentes às sessões de troca e de devolução no final de ano da Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe) e à exclusão da Associação Brasileira de Bancos Estaduais (Asbace) dentre as entidades responsáveis pela indica-
Inst. Norm. SIT nº 114 de 5 de novembro de 2014 (DOU de 12.01.2014) FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO TEMPORÁRIO – Estabelece diretrizes e disciplina a fiscalização do trabalho temporário regido pela Lei 6.019, de 03 de janeiro de 1974, pelo Decreto nº 73.841, de 13 de março de 1974, e pela Portaria nº 789, de 2 de junho de 2014.
24 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
Port. MF nº 443 de 17 de outubro de 2014 (DOU de 20.10.2014) REGULARIDADE FISCAL – Altera a Portaria MF nº 358, de 5 de setembro de 2014, que dispõe sobre a prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional. Port. MTE nº 1.565 de 13 de outubro de 2014 (DOU de 14.10.2014) REGULAMENTA A PERICULOSIDADE DE MOTOBOYS – Aprova o Anexo 5 Atividades Perigosas em Motocicleta - da Norma Regulamentadora nº 16 Atividades e Operações Perigosas e dá outras providências. Res. CODEFAT nº 736 de 08 de outubro de 2014 (DOU 10.10.2014) EMPREGADOR WEB PORTAL MAIS EMPREGO – Torna obrigatório aos empregadores o uso do aplicativo Empregador Web no Portal Mais Emprego para preenchimento de requerimento de Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) ao Ministério do Trabalho e Emprego e dá outras providências.
Artigo
Artigo Antonio Oliveira Santos
Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
A
noção de produtividade deriva de uma relação entre a quantidade de fatores empregados e o resultado obtido na produção. Daí falar-se em toneladas por hectare como medida da produtividade do solo ou o número de homens-hora necessários para a montagem de um automóvel. É uma medida verificada em termos físicos. A produtividade que mais frequentemente é objeto de mensuração e que se presta a comparações internacionais é a produtividade do fator trabalho. A partir da base de dados cons-
O nível de proteção existente, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), dificulta a participação do País nas cadeias produtivas globais
A produtividade e a economia nacional truída pelo The Conference Board, entidade com sede em Nova Iorque voltada para os temas empresariais, chega-se à conclusão que a produtividade do trabalho no Brasil corresponde a menos da quinta parte da produtividade observada nos Estados Unidos, cerca de um quarto da produtividade medida na Alemanha e de menos de um terço da verificada na Coreia do Sul. Ainda com a mesma base de dados, se considerarmos a evolução da produtividade do trabalho de um ano a outro nas “economias emergentes”, é possível concluir que, em 2013, o 0,8% de avanço na produtividade do trabalho no Brasil corresponde à metade do avanço observado na Rússia, a um terço do progresso medido para a Índia e menos de um sexto da melhora ocorrida na China. Como a produção de um bem ou a prestação de um serviço resulta de um “processo” no qual se combinam fator trabalho e fator capital, outra forma de medir o que poderíamos chamar de Eficiência da Economia seria a de mensurar a produtividade não mais a do trabalho isoladamente e, sim, a produtividade total dos fatores. A fonte de dados aqui mencionada indica para o período 1990/2013 taxas que medem, ano a ano, os avanços e os recuos na produtividade total dos fatores. Tais flutuações são explicáveis devido às circunstâncias de cada ano. Uma sucessão de greves compromete a produtividade do trabalho, assim como restrições cambiais que dificultam a importação de máquinas e ferramentas, impactam a produtividade do capital. Como a produtividade to-
tal é expressa em moeda, para fins de comparação internacional, a flutuação da taxa cambial em relação ao dólar americano também é elemento explicativo dessas flutuações. O fato é que entre os anos de avanço e os anos de recuo, a soma das taxas leva a concluir que, no Brasil, a produtividade total dos fatores encontra-se praticamente estagnada, ou seja, a soma das taxas dos anos de progresso (+23,45%), se anula quando cotejada com a soma das taxas dos anos de regresso (-23,76%). O certo é que em termos de comparações internacionais, estas são desfavoráveis ao nosso país quer quanto à produtividade do trabalho, quer em relação à produtividade total dos fatores. Elementos externos aos processos de produção, tanto na produção de bens como na oferta de serviços, repercutem negativamente sobre esses dois conceitos de produtividade. Sabidamente, as infraestruturas econômicas, insuficientes e deficientes, reduzem à jusante a produtividade obtida em nível da exploração agrícola e da produção industrial. A norma não escrita de conteúdo nacional para máquinas e equipamentos também representa uma “externalidade negativa” sobre a produtividade dos fatores de produção. E o nível de proteção existente, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), dificulta a participação do País nas cadeias produtivas globais, visto que numa amostra de 40 países só tem integração na economia mundial acima da Argentina e da África do Sul. O presente artigo foi publicado inicialmente no Jornal do Commercio, do Rio, edição de 17 de novembro de 2014. Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 25
Pergunte!
Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas. Quanto tempo de intervalo para alimentação e repouso deve ser concedido para o empregado que tem uma jornada diária de 6 horas? Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou convenção coletiva em contrário, não poderá exceder de 2 horas. Quando a duração do trabalho ultrapassar 4 horas de trabalho, não excedendo a 6 horas, será obrigatório um intervalo de 15 minutos para lanche. A empresa está obrigada a conceder férias a seus empregados estudantes no mesmo período das férias escolares? O § 2º do artigo 136 da CLT determina que somente o empregado estudante, menor de 18 anos, tem o direito de fazer coincidir suas férias individuais com as escolares. O empregado que sofre acidente do trabalho, não se afastando em benefício pelo INSS, tem direito a estabilidade? Não. O empregado que sofrer acidente do trabalho tem garantida a manutenção do seu contrato na empresa, pelo prazo, mínimo, de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário. A estabilidade não alcança os empregados que se acidentaram, mas não entraram em gozo de benefício, vindo a se recuperar no período em que perceberam remuneração da em26 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
presa (primeiros 15 dias consecutivos de afastamento). O período que o empregado encontra-se afastado prestando serviço militar é computado para efeito do 13º salário? Não. O período em que o empregado permanece afastado do trabalho para prestação do serviço militar não é computado para efeito do 13º Salário. Assim, somente os períodos trabalhados antes e depois do afastamento serão considerados como tempo de serviço para o pagamento do 13º Salário. A quem compete o pagamento do salário-família quando o empregado estiver em gozo de auxílio-doença? O salário-família será pago mensalmente pelo INSS ao empregado e trabalhador avulso em gozo de auxílio-doença, juntamente com o benefício. O salário-família correspondente ao mês de afastamento do trabalho será pago pela empresa ou pelo sindicato, conforme o caso, e o do mês da cessação do benefício pelo INSS. O décimo terceiro salário referente ao período da licença-maternidade pode ser deduzido na Guia da Previdência Social (GPS)? Sim. O décimo terceiro salário correspondente ao período da licença-maternidade, pago pela empresa, poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos.
É possível substituir o período destinado à redução da jornada de trabalho, no curso do aviso prévio, pelo pagamento das horas que lhes correspondam? Não. É ilegal substituir o período destinado à redução da jornada de trabalho no curso do aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes, podendo até mesmo gerar a nulidade do respectivo aviso. O empregador pode aplicar justa causa ao empregado depois de passado certo tempo do fato gerador da punição? Não. Um dos elementos que configuram a justa causa é a atualidade. Portanto, a punição deve ser aplicada imediatamente em seguida à falta, pois o transcurso de um período considerado longo poderá ser entendido como perdão tácito. Até quando o empregador poderá conceder a folga indenizatória referente aos domingos trabalhados no mês de dezembro? Excepcionalmente no mês de dezembro, a folga indenizatória referente ao domingo trabalhado poderá ser concedida ao empregado até o ultimo dia do mês de janeiro do ano seguinte, conforme estipulado no § 1º da cláusula décima quarta da Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos 2014/2016.
Pesquisa
JAN 6,9% FEV 7,2% MAR 4,0% ABR 5,9% DO MÊS COMPARADAS COM AS VENDAS DO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR AS VENDAS MAI 6,2% JUN 2,4% JUL 4,2% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET AGO 4,5% SET 6,9% 1,8% OUT 2,1% 6,2% 5,9% NOV 7,2% DEZ
çados (1,6%), Tecidos (1,5%), Móveis (1,4%), Joias (1,3%) e Óticas (0,9%).
TERMÔMETRO DE VENDAS
4,2%
4,5%
4,0%
2,1% 2,4%
Comércio teve o menor crescimento do mês de outubro dos últimos oito anos
R
esultado foi prejudicado pelo desempenho negativo das lojas do Centro da cidade, que registraram menos 3,1% nas vendas do Ramo Mole.
No menor desempenho do mês de outubro dos últimos oito anos, as vendas do comércio varejista da Cidade do Rio
OUT
1,8%
de Janeiro cresceram 2,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. No acumulado dos dez meses de 2014 (janeiro/outubro), houve um aumento de 4,3% em comparação com o mesmo período de 2013. A pesquisa mostra que os indicadores do mês de outubro foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista, especializado nos segmentos de Confecções (2,9%), Eletrodomésticos (1,9%), Cal-
O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que devido à série de obras e a mudanças de trânsito, o resultado de outubro foi prejudicado pelo desempenho das lojas do Centro da cidade, que registraram menos 3,1% nas vendas dos produtos do Ramo Mole. “Mas o fraco desempenho das vendas no Dia das Crianças foi determinante para o fraco resultado de outubro”, concluiu. Segundo a pesquisa, o Ramo Mole (não duráveis) teve uma performance melhor do que o Ramo Duro (bens duráveis): 2,8% contra 1,9%. Quanto à forma de pagamento, a venda a prazo foi a preferida pelos clientes: 2,4% contra 1,8% da venda à vista. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que no Ramo Mole as lojas da Zona Norte registraram índices positivos de 5,8%, as da Zona Sul de 1,2% e as do Centro menos 3,1%. Já no Ramo Duro, as lojas do Centro venderam mais 2,4%, as da Zona Norte mais 2,1% e as da Zona Sul mais 1,2%.
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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 27
Pesquisa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
JAN
-7,5% -8,3% -5,3% -4,2% -3,4% -2,8% -2,4% FEV -1,3% -0,9% -0,7%
Movimento de Cheque
CONSULTA CONSULTAS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
MAR
ABR
-4,2%
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-3,4%
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-2,4% -1,3%
SET -0,9%
OUT -0,7%
-5,3% -7,5%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
-8,3%
0,7% 1,0% 1,4% 1,9% REGISTROS INCLUÍDOS NO CADASTRO DE CHEQUES NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,5% 1,2% 1,3% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 1,1% 0,8% 0,6%
1,4%
1,9%
1,5%
1,2%
1,0%
1,3%
SET
OUT
1,1% 0,8%
0,7%
S
egundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em outubro, em relação ao mesmo mês de 2013, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,6% e 3,1% e as consultas diminuíram 0,7%. Comparando-se outubro com o mês anterior (setembro), a inadimplência diminuiu 1,4% e as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 7,9% e 5,6%.
NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA
JAN
Movimento de cheque
No acumulado dos 10 meses do ano (janeiro/outubro), em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1,1% e 2,7% e as consultas caíram 3,7%.
0,6%
TERMÔMETRO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET OUT NOV 2,3% DEZ
2,3% 2,8% 3,2% 3,0% REGISTROS CANCELADOS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 2,6% 1,9% 2,3% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 2,9% 2,6% 2,9% 2,8% 3,1%
DE VENDAS
CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS
3,2%
3,0%
2,6%
2,3% 1,9%
SET 2,6%
OUT 3,1%
Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone: (21) 2506-1234 ou e-mail:
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28 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
Pesquisa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
0,2% 0,3% 0,8% 1,2% CONSULTAS REALIZADAS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,6% 1,1% 0,7% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 0,9% 1,6% 1,2% 1,4%
Movimento de SCPC
CONSULTA
JAN
1,2%
0,2%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET OUT 1,5% NOV DEZ
1,4%
0,7%
No acumulado dos dez meses do ano a inadimplência cresceu 1,1%.
0,9%
A
inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 0,5% em outubro, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio.
0,3%
1,5% 1,8% 1,6% 1,4% REGISTROS INCLUÍDOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,1% 0,9% 0,8% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 0,4% 1,1% 1,6% 0,5%
NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA
SET
OUT
1,4%
1,8%
1,1%
0,9%
1,1% 0,8%
0,5%
0,4%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET OUT 4,7% NOV DEZ
OUT
1,2%
1,1%
0,8%
SET
4,7% 5,2% 4,2% 5,3% REGISTROS CANCELADOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 4,3% 4,5% 5,1% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 2,8% 4,5% 5,2% 5,1% 4,8% 4,5%
4,3%
4,2% 2,8%
As dívidas quitadas, item que mostra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia, aumentaram 4,8% e as consultas, item que indica o movimento do comércio, cresceram 1,4%, também em relação a outubro de 2013. Ao comparar o mês de outubro ao mês anterior (setembro), os registros do CDLRio mostram que a inadimplência e as consultas cresceram, respectivamente, 5,9% e 0,4% e as dívidas quitadas diminuíram 0,2%. No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro), em comparação com o mesmo período de 2013, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 1,1%, 4,5% e 1,0%.
CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS
5,3%
Inadimplência no comércio aumentou 0,5% em outubro
SET
OUT
4,5%
4,8%
Pesquisas
Análises
&
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Dezembro 2014 | Revista Empresário Lojista | 29
Obrigações
Janeiro de 2015 2
DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.
5
FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil; Informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior. ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.
10
IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
30
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
GIA / ICMS - 01/2015
PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014
AVISO AOS LEITORES
Último nº da raiz do CNPJ do estabelecimento
Prazo-limite de entrega referente ao mês 01/15
1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)
R$ 890,00
1e2
12/01
2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)
R$ 900,00
3
13/01
Operador de Telemarketing (telefonia e similar)
R$ 905,00
4
14/01
Comissionistas (puros e mistos)
R$ 980,00
5
15/01
Contrato de Experiência (máximo 90 dias)
R$ 730,00
6
16/01
7, 8 e 9
19/01
0
21/01
As tabelas do Imposto de Renda – Alíquotas do IR retido na fonte, os valores de salários de contribuição para o INSS, Plano Simplificado de Previdência Social, salário família e (PSPS) e GIA/ICMS referentes a 2015 deixam de ser publicadas nesta edição da Empresário Lojista, em decorrência das informações oficiais não terem sido fornecidas até o fechamento desta edição. Tão logo sejam divulgadas, as tabelas serão inseridas no portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br).
Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013; Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados; Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).
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30 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS PPRA & PCMSO
São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98. Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Segurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!
PCMSO ASO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA. Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, portanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.
Não vale a pena se arriscar. Evite multas e garanta a saúde de seus funcionários.
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Opinião
Lúcio Ricardo
Assessor de imprensa do CDLRio
F
alar a língua do cliente talvez seja a máxima mais importante na indústria da prestação de serviços. Mais importante até que a famosa “o cliente tem sempre razão”. Até porque, para saber qual o problema que o cliente tem, primeiro é preciso compreendê-lo. Por exemplo, no mercado da aviação comercial, falar a língua do cliente é mandamento número um. Há passageiros que só viajam para outros países na empresa aérea que fala a sua língua. Não se trata de nacionalismo. A razão é bem clara: sentem-se mais seguros ao compreender o que
Claro, deve-se ressaltar que há passageiros monoglotas que viajam pelo mundo inteiro, sem a menor dificuldade 32 | Revista Empresário Lojista | Dezembro 2014
É bom voar com quem fala a nossa língua ouvem do pessoal de bordo e nos comunicados do comandante ou comissário. E principalmente porque, ao desembarcarem no exterior, podem receber orientações perfeitamente compreensíveis, inclusive sobre como preencher aqueles documentos dos serviços de imigração (a maioria sem muita clareza) e como se movimentar numa cidade nunca vista antes. Comunicar-se na mesma língua é uma vantagem quando se viaja. Todos sabem que, por maior que seja a boa vontade, funcionários de empresas que prestam serviços em aeroportos nunca poderão dispensar a cada passageiro o tempo que este considera necessário para obter as explicações de que necessitam. São muitos os passageiros a serem atendidos e o serviço pode desandar se o tempo dedicado a um ou outro for acima dos padrões. Há risco até de se causar irritação no passageiro que espera na fila a hora de ser atendido. Para os monoglotas, que parecem ser a maioria, a língua universal da aviação, o inglês, soa como ruído. O que adianta o sistema de alto-falante do aeroporto informar que o voo sairá com atraso ou foi cancelado? De que vale toda aquela descrição da rota que alguns comandantes simpaticamente fazem após a decolagem, se não dá para entender sequer uma palavra do inglês que ele fala? Hoje, as empresas aéreas constroem e reconstroem, por assim dizer, a Babel que é o mundo. Transportam gente de todas as partes, que falam todas as línguas do planeta. E nesta tarefa, falar a língua do cliente significa mais do
que se fazer compreender pelos passageiros. Há o rito da raça. As comissárias das empresas asiáticas, por exemplo, podem constranger um passageiro ocidental ao se ajoelharem no corredor do avião para servir as refeições. Por outro lado, nos voos domésticos americanos, o serviço de bordo é franciscano. Tudo muito profissional, mas seco. Na maioria das rotas de curta e média duração, só suco e bolo. Em muitas, só água. E em algumas, nem isso. Aliás, aqui no Brasil, as empresas cobram até um cafezinho. Falar a língua do cliente é também compartilhar sua cultura, seus hábitos, seus costumes, conhecer suas afinidades, sua euforia por estar voando, seu jeito de ter medo de avião, sua forma de se descontrair, assim por diante. “O estado de espírito encontra sua melhor expressão na língua materna”, disse o escritor e filósofo alemão Johann Gottfried Herder, um dos expoentes da cultura alemã no século XVIII. Claro, deve-se ressaltar que há passageiros monoglotas que viajam pelo mundo inteiro, sem a menor dificuldade. Partem do princípio que, por estarem pagando, eles é que precisam ser entendidos. O problema de comunicação é da empresa e não deles. Ou seja: não falar inglês, a língua da aviação, ou nenhuma outra língua estrangeira não chega a se constituir obstáculo para quem quer viajar mundo afora. Mas a maioria dos passageiros, ao escolher uma companhia para uma viagem internacional, não abre mão da empresa aérea nacional. Pelo menos, vai falando e ouvindo a mesma língua até o desembarque no exterior.
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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO
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