boletim informativo Missão Zero
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matéria de capa por Sérgio Schaefer
Coordenador de Evangelismo e Mobilização da Missão Zero
Fugindo para Társis? a frente é um boletim de circulação interna que visa informar quanto às frentes missionárias e aos projetos da Missão Zero. Diretor: Wolker Thom Edição: Rodrigo Robinson Conteúdo: Joana Bauer Wulff Diagramação: Mateus Pereira Revisão: Whanderson Perobelli edição junho/2011
No mês de outubro próximo, conforme as estatísticas oficiais da ONU, nós estaremos completando uma população mundial de sete bilhões de pessoas. Para nós, que habitamos este pedaço pacato e maravilhoso deste planetinha, parece que não nos diz nada. Isto me trás a lembrança a história do Profeta Jonas que foi enviado a Nínive e seus 120.000 habitantes, que com sua maldade tinham atiçado a justiça divina. Era um lugarejo se comparado as centenas de metrópoles da atualidade com milhões de habitantes. Deus tinha pena dos habitantes de Nínive, que “não sabiam distinguir a mão direita da esquerda (entre o certo do errado)” Jonas 4,11. Por causa de seu amor e compaixão o Senhor não queria que esta gente se perdesse, mesmo que não pertencessem ao seu povo predileto. Então lhes manda o Profeta para que este lhes ensine como escapar do juízo e desgraça iminente. E o restante da história nós conhecemos: como Jonas desobedece, fugindo para Társis, exatamente no caminho oposto à cidade para onde fora enviado; como o peixe o recolhe no alto mar e o vomita às porta de Nínive, seu campo ministerial. Aliás, esta história confirma como um crente desobediente pode ser indigesto! E pior de tudo: como Jonas fica “brabinho” quando enfim seu discurso furioso leva aquela gente ao arrependimento e Deus exerce sobre os ninivitas a sua misericórdia poupando-os da destruição anunciada. Será que podemos ainda ouvir, em meio à zoeira dos nossos dias, a ordem solene do Senhor enviando seus servos aos sete bilhões de pessoas de nossos dias?
Deus continua a ter compaixão da multidão e não quer que ninguém pereça (I Tm 2,4) sem ao menos ter tido a sua chance de conhecer o amor e o propósito de Deus. Por mais que argumentemos com o Senhor sobre nossas prioridades com estruturas eclesiásticas, liturgias, atividades e grupos nas Comunidades, o “ide até os confins da terra” continua soando nítido e claro. É neste contexto que somos chamados a olhar a missão internacional com mais atenção. As portas estão se escancarando para a Missão Zero e o Movimento Encontrão. Não é só para a Bolívia, Paraguai, Ucrânia ou Noruega onde demos nossos primeiros e tímidos passos. Mas vozes nos alcançam do Leste Europeu, da América Latina e da África com suas inquietantes multidões cambaleando sem rumo. A nossa herança missionár ia pode ser pequena, nossa estratégia global muito rasteira. E daí? Jonas não era de Gate-Hefer (II Rs 14.25), dos cafundós de Zebulom (Js 19,10 e 13)? Contudo foi ele o instrumento de Deus para a redenção de uma cidade e um povo inteiro. E quando pudermos ver o resultado do ministério missionário mesmo que com freio de mão puxado, vamos nos alegrar, caso contrário a “arvinha” que cresce sobre nossa cabeça vai se torrar sob sol da graça de Deus (Jonas cap. 4).
Ministério bivocacionado: “Percebi que nada mais nesta vida poderia ser mais relevante ou trazer mais realização do que dedicar-me a semear o Reino...”
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Direto da Frente: Confira alguns materiais produzidos para o congresso de Lausanne - Cape Town 2010
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Irno Prediger: Parando sem parar pág.
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