boletim informativo Missão Zero
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matéria de capa por Tiago Seilert
Missionário em São José do Rio Preto-SP
Os grupos pequenos e a missão
a frente é um boletim de circulação interna que visa informar quanto às frentes missionárias e aos projetos da Missão Zero. Diretor: Wolker Thom Edição: Rodrigo Robinson Conteúdo: Joana Bauer Wulff Diagramação: Mateus Pereira Revisão: Nelle Lopes edição dezembro/2011
A morte de Jesus na cruz transformou completamente a vivência da fé e culto a Deus. Quando o véu se rasgou tudo mudou. A manifestação de Deus não seria mais limitada ao sacerdote, ao templo e ao povo de Israel. A partir do Novo Testamento o Santo dos Santos pode surgir em qualquer lugar e para qualquer povo, quando dois ou três crentes estiverem reunidos em nome de Jesus. (Hebreus 10.19-25). Mais do que ter grupos pequenos, edificar uma Igreja em células é um compromisso com o jeito de ser Igreja do Novo Testamento onde cada crente é um sacerdote (1 Pedro 2.9) e a comunhão acontece no dia a dia independente de estruturas físicas (Atos 2.46), da paixão evangelística (Atos 5.41-42), da ministração mútua (1 Tessalonicenses 5.11), do discipulado ao ministério (2 Timóteo 2.2) e do crescimento numérico (Atos 2.41; 4.4; 6.7; 12.24; 13.49). O movimento das igrejas em células está presente em diversas partes do mundo e não pode ser encarado como mais uma moda. Na verdade, as células estão proporcionando uma grande reforma eclesiológica e missionária nas últimas décadas. Em um mundo cada vez mais individualista e relativista, as células se apresentam como uma estratégia de missão que responde às necessidades do século XXI. São uma arma poderosa para a proclamação do evangelho, plantação e edificação de igrejas, pois trazem consigo o trabalho em equipe, a prestação de contas, a flexibilidade, o baixo custo e são capazes de ir ao encontro de pessoas e famílias que nunca entrariam em uma “igreja” para ouvir a palavra. É importante dizer que células são apenas um odre novo, uma estrutura (Mateus 9.17). Sem o vinho novo do poder do Espírito Santo, qualquer estrutura é inútil em si mesma. Para ser eficaz, o grupo pequeno deve ser uma família espiritual e não um simples programa na agenda. Minha oração é que nossas comunidades tenham este odre novo para poder receber cada vez mais do vinho novo do Espírito Santo. Dessa forma poderemos responder corretamente ao chamado sacerdotal de todos nós.
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Visitas às frentes missionárias: “...pois não podemos deixar de falar das coisas pág. que vimos e ouvimos.”
Espiando a Angola: “Isto tem a ver com os últimos quarenta anos de guerra em nosso país.”
O dia em que a tenda caiu!
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