Ano LIII • fev/mar 2013 • nº 469
C A R TA Equipes de Nossa Senhora
IGREJA CATÓLICA As indicações Pastorais para o Ano da Fé p. 14
VIDA NO MOVIMENTO Encontros Provincias 2012 p. 18
Mensal
TESTEMUNHO Lapidação para o verdadeiro caminho p. 27
CARTA MENSAL nº 469 • fev / mar 2013
EDITORIAL Da Carta Mensal ................................... 01 SUPER-REGIÃO Palavra do SCE ..................................... 02 Comunhão das almas ........................... 03 Buscando a espiritualidade ..................... 04 CORREIO DA ERI Pe. José Jacinto Ferreira de Farias ......... 06 A porta da fé ........................................ 07 ECOS DO XI ENCONTRO INTERNACIONAL Carta de Brasília convida para regressar à fonte .......................... 10 IGREJA CATÓLICA As ENS e a campanha da fraternidade.....12 Como viver o Ano da Fé ....................... 13 As indicações pastorais para o Ano da Fé .................................. 14 FORMAÇÃO Paz ...................................................... 16 VIDA NO MOVIMENTO Encontros provinciais 2012 ..................... 17 Sessão de formação .............................. 19 II Encontros de equipes novas da Província Sul I .................................... 21 Uma curiosidade: equipe 1000................ 22 RAÍZES DO MOVIMENTO '"Cansei-me para encontrar Deus" ............. 23 Pensamentos do Pe. Caffarel .................... 24
ENCARTE Índice Geral das publicações da Carta Mensal em 2012 TESTEMUNHO Sim, essa pequena palavra... ............... 25 A lapidação para o verdadeiro caminho .... 26 O primeiro chamado ........................... 28 PARTILHA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO A meditação cotidiana ......................... 29 Como anda a oração conjugal? ............ 30 Oração do ano novo ............................ 31 TEMA DE ESTUDO É preciso ousar ..................................... 32 PE. CAFFAREL Convite a um amor maior .................... 33 NOTÍCIAS ........................................... 34 EJNS 2013: Ano que marcará a alma da juventude católica brasileira ................................. 38 CNSE Agradecimento a Deus ........................ 39 REFLEXÃO Começamos um novo ano................... 40
Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Cida e Raimundo N. Araújo - Equipe Editorial: Responsáveis: Zezinha e Jailson Barbosa - Cons. Espiritual: Frei Geraldo de Araújo Lima O. Carm - Membros: Fatima e Joel - Glasfira e Resende - Paula e Genildo - Zélia e Justino - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (mtb 17622) Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiaçu, 390 Cj. 115 Perdizes - 05005-000 - São Paulo SP - Fone: 11 3473-1286 Fax: 11 3473-1285 - email: novabandeira@novabandeira.com - Responsável: Ivahy Barcellos Imagem de capa: Dreamstime - Diagramação: Samuel Lincon Silvério - Tiragem desta Edição: 23.000 exs. Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/ imagens, devem ser enviadas para ENS - Carta Mensal, Rua Luís Coelho, 308 Cj. 53 11º andar - 01309-902 São Paulo - SP, ou através de email: cartamensal@ens.org.br A/C de Zezinha e Jailson Barbosa. Importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.
dade através das pastorais e movimentos da Igreja, “ouvindo o nosso coração, pois lá está a ‘escolha’ de se buscar uma espiritualidade eficiente e efetiva”. Não deixem de ler o Correio da ERI onde com muita unção nos fala o novo SCE da ERI, o Pe. Jacinto, bem como o belo testemunho do casal membro da ERI Georges e Mahassen. O editorial do Pe. Caffarel, na bandeira Raízes, parece ter sido escrito para o tempo de hoje! Como suas reflexões conseguem ser sempre pertinentes ao tempo presente... (e foi escrito em 1955!). Seria muito bom aproveitarmos suas sábias ponderações para fazermos um dever de sentar-se com nossos irmãos, para sabermos como anda “o ‘tônus’ de nossa Equipe”. Atentos ao aspecto de formação, nossa carta nos traz excelentes conteúdos nas bandeiras Igreja Católica, Formação e Partilha e PCE, escritos por conselheiros e casais que nos ajudarão a começar um novo ano com mais vigor e fidelidade a Jesus. Também em Vida do Movimento, muitos relatos de eventos, inclusive com a “novidade” dos EEN - Encontro de Equipes Novas que vêm trazendo muita alegria para os que neles trabalham e mais conhecimentos e integração para quem participa. O Senhor faz em nós maravilhas! Há mil razões para agradecer e louvar através dos testemunhos dos nossos irmãos, que, seja na alegria ou na dor, compreenderam esta verdade e perseveram na sua fé. Que o Espírito Santo de Deus nos conduza! Zezinha e Jailson CR Equipe da Carta Mensal
Tema: “Caminho da vida espiritual em casal” CM 469 462
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Editorial
Queridos irmãos: Estamos em plena vivência do Ano da Fé. Passaram as festividades do final de um ano e início de outro. Mais uma oportunidade nos é dada para amar mais e melhor a Deus e ao nosso próximo e este ano, de forma especial, cuidando de fortalecer nossa fé que é a garantia de nos tornarmos melhores cristãos. O Movimento, sempre cuidando do nosso crescimento espiritual, realiza por todo Brasil, os EACREs, oportunizando o revigoramento do nosso ardor equipista através dos nossos Casais Responsáveis de Equipe. É tempo de semeadura para a colheita de final de ano... Esta edição nos traz muitas razões para perseverarmos na busca da nossa santificação através do nosso Movimento e sua pedagogia. Pe. Miguel, em seu artigo, nos fala: “... alimentar a vida espiritual do casal é dar mais vida à sua realidade conjugal, é tornar o casal missionário e fecundo, a partir do seu testemunho”. Aproveitemos sua exortação para cuidarmos mais da nossa espiritualidade conjugal. Com o título: “Comunhão de almas”, Cida e Raimundo, focando no tema de estudos do ano, nos alertam: “...se a santidade é a nossa meta, e se escolhemos o matrimônio como vocação, urge que façamos alguma coisa em prol de nós próprios”. E vão além: “É preciso, cada dia, partir ao encontro um do outro, por caminhos desconhecidos, / tentando adivinhar a vida profunda do cônjuge, / procurando o que pode despertar sua atenção, seu interesse, sua ternura ...” Por sua vez, os irmãos Jussara e Daniel nos ensinam a buscar a espirituali-
Super-Região
Iniciamos um novo ano equipista que nos proporcionará a oportunidade de aprofundarmos cada vez mais a vivência do caminho da vida espiritual em casal, já como resultado da exortação de Brasília.
Estamos no Ano da Fé. Há pouco mais de 60 anos se iniciava o Concílio Vaticano II. O Pe. Caffarel foi consultor da Comissão para o Apostolado dos Leigos, na preparação do Concílio. E o seu grande anseio era sobre o que o Concílio poderia suscitar para a caminhada espiritual da vida matrimonial e a missão do casal, da família no seio da Igreja. O Padre Caffarel afirmava que os leigos devem “definir claramente os meios e os métodos que constituem a espiritualidade do cristão casado” (Aos casais responsáveis das Equipes, 1952). Espírito é vida, e alimentar a vida espiritual do casal é dar mais vida à sua realidade conjugal, é tornar o casal missionário e fecundo, a partir do seu testemunho. Assim afirmou o Pe. Caffarel: “as equipes não podem ser apenas um movimento conservador da fé: é preciso que sejam fermento. Não basta possuir o ensinamento do Mestre, é preciso possuir o Espírito de Cristo, o mesmo Espírito Santo que, no Pentecostes, transformou tímidos seguidores em testemunhas ardorosas do Senhor.” (Nancy Cajado Moncau, Equipes de Nossa Senhora no Brasil, p.116) À luz do tema do ano, somos chamados a beber na fonte para ousarmos o evangelho: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7,37) O Pe. Caffarel definia a espiritualidade como “uma ciência que tem por objeto a vida cristã e os meios que levam à sua plenitude” (Carta às Equipes, Junho 1950). O apelo “façamos o caminho juntos” permanece mais que válido. “Os cristãos casados são chamados à santidade. Para eles não é um simples apelo individual, ainda que a pessoa conserve sempre algo de irredutível e incomunicável, mas um caminho a percorrer em casal. Esta é a grande descoberta da espiritualidade conjugal: os dois amores — o amor conjugal e o amor a Deus — não se excluem, antes podem conjugar-se, e todas as exigências da vida cristã podem ser vividas em casal” (Segunda inspiração, ERI, 1988). Feliz e abençoado ano equipista. Um carinhoso abraço no Coração de Jesus Pe. Miguel Batista, SCJ SCE da Super-Região Brasil 2
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COMUNHÃO DAS ALMAS Queridos irmãos: Em meio a tantas separações de casais, jovens e antigos em seus matrimônios, decidimos dedicar nossa reflexão ao “amor conjugal”. A ideia é suscitar nos casais equipistas a vivência intensa de seu amor pelo cônjuge, bem como a compreensão do “grande mistério” que envolve o sacramento do Matrimônio, como diz São Paulo (Ef 5,32). O Pe. Caffarel, que considerou uma grande descoberta a primazia do amor no seio do casal, não hesita em afirmar que “não há para as pessoas casadas, necessidade de procurar outro caminho para a santificação, que não o seu amor penetrado e transfigurado pelo amor divino”. Nós acreditamos nesta verdade? Para os que ainda têm dúvida, ele lança esta outra assertiva: “... é amando-se cada vez mais, no corpo e na alma, e cumprindo a missão de seu amor, que os cônjuges vão caminhando para a santidade”. Então, se a santidade é a nossa meta, e se escolhemos o matrimônio como vocação, urge que façamos alguma coisa em prol de nós próprios. Urge que nos esforcemos para viver com fidelidade, respeito e doação o caminho que se nos apresenta. Como isso é possível, visto que somos solicitados/pressionados a viver da forma como a sociedade impõe? Em primeiro lugar, é preciso ter vida religiosa profunda; sem ela CM 3 469
sentimo-nos fracos e paralisados diante do que ousamos chamar de “tentações”. Em segundo lugar, impõe-se que nos esforcemos “por descobrir o rosto de filho de Deus do nosso cônjuge; por descobrir o outro para o acolher, tentando desvendar o mais profundo de sua alma, a sua intimidade com Deus” (Pe. Caffarel). Assim, para não ouvir a “voz do tempo, do vento e do mundo”, pede-se aos casais que cravem as raízes de seu amor no coração, onde ele (amor) encontrará força e criatividade para viver um amor sempre novo. Alguém pode até cogitar: tudo isso é teoria; na prática não é assim que a vida conjugal funciona. Não desanimemos, Pe. Caffarel, mais uma vez, vem em nosso auxílio mostrando o caminho de comunhão das almas e corações: “É preciso cada dia partir ao encontro um do outro, por caminhos desconhecidos, / tentando adivinhar a vida profun3 CM 461
da do cônjuge, / procurando o que pode despertar sua atenção, seu interesse, sua ternura, / evitando o que no momento o incomoda ou perturba, / descobrindo aquilo que pode estabelecer comunhão”.
Deus torne fecundo nosso caminho da vida espiritual em casal! Unidos em oração Cida e Raimundo CR Super-Região
BUSCANDO A ESPIRITUALIDADE Certo dia estávamos de saída para trabalhar em um “curso”de noivos na nossa paróquia. Tínhamos que fazer a abertura às oito horas da manhã; em seguida, tínhamos uma participação como palestrantes e permaneceríamos lá o restante do dia. Trabalhavamos em equipe. Quando estávamos saindo de casa para irmos ao local do Encontro (salão paroquial), por volta das sete horas da manhã, num domingo, o telefone de nossa casa toca. Quando Jussara atendeu ao telefone, ouviu do outro lado uma voz rouca, ofegante, cansada, que implorava a nossa presença. Era uma cliente da Jussara, que conhecíamos apenas pela relação profissional entre as duas. Chorava e implorava que fôssemos à sua casa, pois passara a noite brigando com seu marido, chegando até às agressões físicas. O marido estava como que embriagado e a ameaçava de morte. Não pensamos duas vezes, avisamos ao restante dos casais que trabalhavam com noivos e nos deslocamos para aquela residência. Ali estava um casal que precisava de ajuda, e ela se lembrou de nós. “Perdemos” a parte da manhã do curso de noivos, mas ganhamos, depois de muita conversa e orações, uma 4
nova esperança de harmonia e paz na vida daquele casal sofrido. Outro dia, depois de comer pizza com nossos três filhos, ainda pequenos, estávamos saindo da pizzaria em direção ao nosso carro. Encontramos uma criança de rua, com aproximandamente doze anos de idade, todo sujo, maltrapilho, chorando e gritando de dor. Tinha sofrido uma facada em um dos pés, e já estava com a lesão bastante inflamada e com o pé bastante inchado. Não pensamos duas vezes, afastamos as crianças do banco traseiro do veículo e colocamos aquela criança, para levarmos a um posto de saúde onde alguém pudesse fazer um curativo e tratar daquele ferimento. Era uma cidade do interior e conhecíamos uma drogaria, perto dali, cuja dona era enfermeira e tinha um posto de CM 469
primeiros socorros instalado em sua farmácia. Falamos do problema do garoto com ela. A mesma se negou a atender aquela criança, alegando que estava de saída; já estava atrasada para a missa e que “Jesus não podia esperá-la”. Pois bem, amigos, estas duas histórias na nossa vida, ilustram o que ousamos chamar de “busca da espiritualidade”. Nos dois episódios, não fizemos nada demais além de cumprir a nossa obrigação de cristão. Porém algo nos chamou a atenção. A primeira interlocutora, a cliente, sofria, precisou de ajuda e buscou. A segunda interlocutora, a enfermeira, podia ajudar e não o fez por um sentimento equivocado. Perguntamos até hoje. Será que Jesus (além da missa a que ela se dirigia e já estava atrasada) também não estava presente naquela criança que sofria? A busca da espiritualidade é uma profunda aspiração humana. Mas de que forma podemos buscar e notar os sinais da espiritualidade? Acreditamos que não existem orientações técnicas para isso. Cremos que o segredo, para se continuar buscando, está dentro do coração de cada um. Como norte, farol, luz que ilumina o caminho, temos o testemunho e a vida de Jesus Cristo, de Nossa Senhora e de todos os santos e santas vivos e cotidianos, e os que deixaram o legado de fé. Vemos a espiritualidade como uma constante aproximação de Deus. Da criatura com o Criador. Sentimos que um dos maiores inimigos deste percurso é o individualismo desenfreado e egoísta. Procurando Cristo, estaremos faCM 5 469
zendo valer todas as trocas sólidas de amizade, de auxílio mútuo material e moral. A Igreja e seus segmentos, dentre eles as Pastorais, Comunidades, Movimentos, se colocam à nossa disposição. Para isso temos que ouvir o nosso coração, pois lá está a “escolha” de se buscar ou não uma espiritualidade eficaz, eficiente e efetiva. “Uma das condições para entrar nas Equipes de Nossa Senhora é ter o desejo de progredir espiritualmente, pessoalmente e em casal. Este desejo pode enfraquecer e se perder nas areias do hábito e da rotina. É indispensável conservá-lo e renová-lo. O Padre Caffarel nolo recorda com frequência” (Textos Escolhidos - Padre Caffarel – 2009, p.13). Os dois acontecimentos que narramos no início servem para alertar que na vida existem aspectos positivos que ajudam na busca da espitiualidade libertadora e dinâmica e que dará bons frutos. Por outro lado, aspectos negativos, anêmicos de fé, “fabricados” ao bel-prazer de cada pessoa, podem levar ao retrocesso deste itinerário de espiritualidade. Lembremos o Padre Caffarel, na Carta Mensal Francesa, de junho de 1950: “A Espiritualidade é a ciência que trata da vida cristã e dos caminhos que levam ao seu desabrochar”. (Textos Escolhidos, 2009, p.78). Façamos dos momentos vividos pessoalmente, em casal e em família, passos férteis para continuarmos buscando a espiritualidade. Paz para todos! Jussara e Daniel Casal Comunicação Externa 5 CM 461
Correio da ERI
Caríssimos amigos no Senhor: É esta a segunda vez que no meu ministério como Conselheiro Espiritual da ERI vos dirijo a palavra. Saúdo-vos muito cordial e afetivamente, caríssimos casais, dispersos por todos os continentes, vivendo com alegria, mesmo se no meio das dificuldades e das provações, a vossa condição de casais cristãos, unidos pelos laços do sacramento do Matrimônio, colaboradores de Deus nesta missão admirável do serviço da vida, partilhada e oferecida no dom dos vossos filhos, dos vossos netos e até, quem sabe, dos vossos bisnetos. É assim que viveis o ideal de espiritualidade conjugal e familiar que o Pe. Caffarel sonhava para as Equipes de Nossa Senhora: servir a Deus em toda a vida, bem no meio do mundo. Este ideal do P. Caffarel foi consagrado pelo Concílio Vaticano II, o qual recorda a santidade como ideal e vocação de todo o cristão e se refere ao matrimônio cristão como uma escola de virtudes e de santidade. Neste ano da fé, no qual evocamos o início do Concílio Vaticano II a 11 de Outubro de 1962 - há 50 anos - temos todos uma oportunidade providencial para voltarmos às fontes da nossa espiritualidade como Equipes de Nossa Senhora, numa fidelidade dinâmica para vivermos este ideal de santidade nas condições próprias do nosso tempo. 6
Sabemos bem, mas é bom recordar sempre, que as Equipes de Nossa Senhora têm a missão de anunciar e de testemunhar ao mundo a verdade da vida e do amor, deste amor que se manifesta na disponibilidade para dar a vida, mesmo para morrer de amor. Eis o que justamente aprendi dos meus pais e muito particularmente de minha Mãe, que adormeceu no Senhor há pouco tempo com a bela idade de 104 anos. Ela esteve sempre disponível para se dar totalmente pelos seus filhos e sobretudo por mim, para que eu pudesse seguir o meu caminho, ser verdadeiramente livre, ser verdadeiramente eu mesmo, sem depender de ninguém, para estar totalmente dedicado à minha missão. Ela estava sempre lá, em silêncio, na sua solicitude materna para que eu pudesse ser eu mesmo. Ela transmitiu-me a paixão pela vida; fez-me compreender verdadeiramente o que é ser filho e é graças a ela que gosto de contemplar na Igreja, sobretudo o seu rosto materno. Neste ano da fé somos convidados pelo Santo Padre Bento XVI a redescobrir a alegria de acreditar, alegria que é correlativa à alegria de viver. Uma das notas das Equipes de Nossa Senhora é seguramente a alegria. No Encontro de Brasília tivemos a possibilidade de tocar verdadeiramente nesta alegria contagiosa dos casais lá reunidos. Esta CM 469
alegria encontro-a bem presente nas Cartas das SR que recebo regularmente. Podemos perguntar, os outros devem seguramente perguntar-se: mas onde se encontra o segredo desta alegria que é diferente da alegria do mundo? Onde encontra a sua fonte? Estou certo que a fonte se encontra na prática fiel dos Pontos Concretos de Esforço, segundo a metodologia das Equipes de Nossa Senhora, sobretudo, insisto, na Oração Conjugal e no Dever de Sentar- se. É necessário que os casais e as Equipes aprofundem e vivam o mais fiel e generosamente possível a sua união no Senhor: foi Ele quem nos reuniu em Equipes; foi Ele que vos escolheu e uniu em matrimônio, para viverdes a vida conjugal à imagem da relação entre Cristo e a Igreja (Ef 5,32). Ninguém separe o que o Senhor uniu. Eis o teste-
munho que, na graça e na força do Espírito do Senhor, os casais cristãos e as Equipes de Nossa Senhora devem dar ao mundo: é a vossa missão como casais cristãos. Não tenhais medo, porque o Senhor prometeu que estaria sempre convosco. Que este ano da fé seja para todos nós um tempo providencial para viver e testemunhar que a alegria de acreditar está ligada à felicidade, à generosidade e à abnegação de quem é capaz de amar até ao fim, como o Senhor que abriu o Seu Coração para que n’Ele encontremos o lugar do nosso repouso. Saúdo-vos a todos muito cordialmente. O Senhor vos abençoe e esteja convosco em todas as vossas atividades. Pe. José Jacinto Ferreira de Farias, scj jacinto@dehonianos.org
A PORTA DA FÉ Chamados a fazer parte da Equipe Responsável Internacional, temos consciência da nossa fragilidade dos nossos limites, mas confiamos n’Aquele que nos acena. Estamos certos de que Ele iluminará o nosso espírito e o nosso coração e nos dará a força do seu Espírito para estarmos ao serviço dos nossos irmãos. O nosso “sim” pretende ser, a exemplo de Maria, um ato de fé, de obediência e de amor. Como duvidar de que “a força do seu braço” há de apaziguar CM 7 469
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a nossa angústia e “fazer em nós maravilhas”, Ele cuja fidelidade nos acompanha todos os dias? Na sua carta apostólica Porta Fidei, o papa Bento XVI promulgou a 11 de Outubro um ano da fé em comemoração do 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II. Convocou também a Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema Nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Enquanto Equipes de Nossa Senhora, teremos a generosidade de dedicar “tempo a uma reflexão aprofundada e a uma redescoberta da fé” livre e consciente, a fim de darmos um testemunho coerente da nossa vida? Cristo na cruz é a porta da fé; abre o nosso coração à conversão e leva-nos consigo no caminho do Reino. Mas, como podemos pôr-nos ao serviço dos outros sem primeiro escutar e meditar a palavra de Deus e sem nos alimentarmos do corpo e do sangue do Senhor? Sim, acreditamos que a oração e a eucaristia nos tornam disponíveis para os nossos irmãos marginalizados e feridos no seu amor, para que estes redescubram que também eles são objeto da ternura do nosso Pai. E como poderemos ver no coração do outro com os olhos de Jesus se não formos habitados por Ele? Na oração, motor da nossa intimidade com Deus, reencontramos a serenidade do coração e a disponibilidade para nos fazermos presentes ao nosso cônjuge e aos outros. A nossa fé cresce através das 8
provações da vida, de cada vez que o nosso coração “se deixa plasmar pela graça que transforma”. Alguns anos após o nosso casamento, percebemos que não teríamos filhos. Testemunha do nosso profundo sofrimento, um padre nosso amigo aconselhou-nos a não nos centrarmos na nossa provação, mas a abrir-nos às necessidades dos outros, garantindo-nos que a fertilidade não é só biológica. Obedecendo à inspiração do Espírito, começamos então a pôrnos ao serviço da nossa paróquia. Este compromisso abriu-nos “a porta da fé, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja”. Percebemos melhor que ter fé é confiar em Deus e agarrarmo-nos a Ele, aconteça o que acontecer. Grandes são os desafios que a vida conjugal hoje enfrenta. Como é difícil nos nossos dias ousar viver o Evangelho no seio do casal e da cidade! É a nossa fé, bússola fiável, que nos orienta a testemunhar o nosso amor pelo nosso cônjuge. E quando falham as forças diante da tentação, quando já nem vemos qual é o sentido da nossa vida, é o encontro com Jesus, o farol da nossa fé, que nos sustém para continuarmos a remar em águas profundas, contra ventos e marés, para ancorar n’Ele, a rocha. Não é Jesus Cristo quem encoraja o “pequeno rebanho” dos cristãos do Médio Oriente a não desanimar, a não ter medo de se afogar no grande oceano não cristão desta região? Em comunhão CM 469
com o Pai cujo amor é todo poderoso, esperamos viver nos nossos países tão provados uma paz justa e duradoura que respeite os direitos do homem, e da mulher em particular, e a liberdade de consciência de todos. Acreditar em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, é acreditar que o homem, imagem de Deus, é chamado a viver relações humanas sem discriminações, a respeitar o outro na sua diferença, esse outro que nos é dado acolher como uma graça de Deus. Antes da guerra civil no Líbano, ambos trabalhávamos no setor muçulmano de Beirute. Todos os dias andávamos de cá para lá entre os dois setores da cidade. Com a guerra, a grande maioria dos cristãos deixou o setor muçulmano, por causa dos raptos, dos franco-atiradores, dos obuses e das bombas. Face aos perigos, tínhamos, então, de tomar uma decisão. Numa reflexão alimentada pela oração, quisemos ficar onde estávamos e confiar em Deus e nos nossos companheiros muçulmanos. Sobrevivemos e ainda aqui estamos. Durante estes anos
difíceis, estabelecemos relações de amizade com os nossos companheiros, e essas relações ainda duram. Hoje alguns casais muçulmanos praticam o dever de sentarse e a oração conjugal, que muito apreciam. Ter a audácia de acreditar em Deus é uma experiência e uma aventura! Quantas vezes somos surpreendidos pelas intervenções de Deus na nossa vida, intervenções essas que ultrapassam de longe as nossas expectativas e as nossas esperanças! Apesar das nossas dúvidas e inquietações, o Senhor cumula-nos das suas graças mais do que ousaríamos imaginar, porque, apesar da nossa fraqueza, ousamos viver o seu Evangelho. Centrarmo-nos em nós mesmos e nas nossas capacidades, sem saber e sem poder, é esquecer que Jesus Cristo é o centro da nossa vida, é esquecer também que a sua Igreja está ao serviço de todas as comunidades da terra. Acreditemos n’Ele, Senhor e Rei da nossa vida. Georges e Mahassen Khoury Casal membro da ERI
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Ecos do XI Encontro Internacional
CARTA DE BRASÍLIA CONVIDA PARA REGRESSAR À FONTE “... voltar a beber na própria fonte, de reencontrar o frescor, o ardor e a generosidade dos começos. Este é certamente um dos aspectos da Segunda Inspiração: voltar a praticar de forma jovem, solene e ardorosa a Carta das Equipes”. (Pe. Bernard Olivier) Após o XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, de Brasília, a Equipe Responsável Internacional (ERI), enviou comunicação aos equipistas de todo o mundo, intitulada Carta de Brasília, chamando-os a voltar à fonte e cobrando fidelidade ao Estatuto: “Este convite a que os casais das Equipes de Nossa Senhora regressem à fonte deverá concretizar-se na fidelidade à Carta Fundadora (1947), revisitando os textos inspiradores do Carisma, Mística e pedagogia do nosso Movimento – assentes em três pilares fundamentais: Orientações de Vida, Pontos Concretos de Esforço e Vida de Equipe – e, mais recentemente, num desejo de fidelidade criativa, bem expressa na Segunda Inspiração”. O retorno à fonte não é um apelo saudosista nem muito menos um retrocesso na vida do Movimento. É uma chamada para um aprofundamento. Esta volta que pede fidelidade à Carta fundacional e aos documentos que a completam (O que é uma equipe 10
de Nossa Senhora e A Segunda Inspiração), não pode fechar os olhos às exigências do Movimento, lembrando que “Tais equipes não são abrigos para adultos bem intencionados, mas sim grupos de voluntários, generosos e livres” (Estatuto das ENS). E que “Ninguém é obrigado a ingressar nas Equipes ou nelas permanecer. Quem delas fizer parte, porém, deve com lealdade fazê-lo francamente” (Idem). E ainda: “Toda equipe que não quer ou não pode observar as regras do jogo é eliminada. Disciplina necessária: quantos agrupamentos periclitam, abafados pouco a pouco sob o peso dos membros inertes que não foram eliminados a tempo” (Idem). A direção firme, as orientações precisas e o enquadramento forte, como exigia o padre Caffarel, estão lá na fonte. Faz-se necessário, no entanto, um ordenamento mais determinado. A reafirmação das ENS como um movimento de espiritualidade pela Carta de Brasília, não significa um enclausuramento, mas um retorno às origens para um reabastecimento e uma consequente saída para distribuir suas riquezas, em “missão evangelizadora na Igreja e no mundo pelo testemunho de seu amor conjugal e por outras formas de ação que queiram escolher” conforme seus Estatutos Canônicos. A Carta Fundacional, referindo-se à razão de ser das CM 469
ENS e à aspiração dos casais, destaca: “Querem ser, por toda parte, os missionários de Cristo. Devotados à Igreja, querem estar sempre prontos a responder aos apelos de seu bispo e de seus sacerdotes”. A recente carta da ERI, não só a ratifica como dá direcionamento: “... deve não só aprofundar para dentro a espiritualidade conjugal, mas também para fora, para aquelas situações problemáticas que muitos homens e mulheres não conseguem resolver”, diz. A expansão do Movimento não pode ser esquecida, nesse regresso à fonte. O lançamento de novas equipes e a admissão de novos casais devem observar os critérios estabelecidos. É preciso conhecer para amar. O padre Caffarel sempre se mostrou exigente com relação ao crescimento do Movimento: “Mais valem 500 equipes fortes do que 5000 medíocres”, disse, em 1957. E hoje, como reagiria, vendo a quantidade ganhar espaço nas ENS, conhecendo equipes que são, no máximo, grupos de amigos, vendo casais que não vivenciam seus compromissos (vida comunitária, reuniões, PCE, missas, tema de estudo, contribuição, formações e outros)? Pertença às Equipes de Nossa Senhora é mais do que vestir a camisa do Movimento (roupa). É sinônimo de compromisso, lealdade, responsabilidade e amor. A vivência da responsabilidade também merece uma reflexão no retorno à fonte. “A rotatividade nos lugares de serviço é uma regra que caracteriza as ENS, ao longo dos anos, muito contribuin11 469 CM
do para a sua vitalidade” (Colégio da Super-Região Portugal, 2012). Em atenção ao convite da ERI, cada um deveria questionar a sua pertença ao Movimento, perguntando-se sobre a fidelidade ao compromisso de seguir lealmente o espírito, a pedagogia e os métodos das ENS. Essa reflexão deveria esclarecer se a vivência das coisas do Movimento é autêntica ou se é feita às avessas, escolhendo o que interessa e agrada, criando um “estatuto” particular e um movimento segundo a própria vontade. A pergunta “o que viemos fazer nas ENS?” merece uma resposta honesta. Caso contrário, o Movimento está sendo um abrigo, um amontoado de reuniões e obrigações sem sentido e um local propício para o desfile de vaidades. Voltar à fonte é uma prática que exige fé, coragem e ousadia. Para uma árvore retomar o vigor original, desenvolver-se e produzir abundantemente, providências são realizadas, entre elas, uma poda bem feita. O retorno proposto pela Carta de Brasília não pode ser pontual. Deve ser para valer. Amplo e profundo. O Concílio Vaticano II trouxe uma vida nova para a Igreja. O regresso às origens, proposta pela ERI, certamente será uma primavera para o Movimento. Voltar à fonte é uma prática que exige fé, coragem e ousadia. Glória e Bartolomeu Eq. 14A - N. S. Desatadora dos Nós Jaboatão dos Guararapes-PE CM 461 11
Igreja Católica
AS ENS E A CAMPANHA DA FRATERNIDADE A Campanha da Fraternidade (CF) de 2013 traz como tema “Fraternidade e Juventude”. O lema é inspirado no Profeta Isaías 6,8: “Eis-me aqui! Envia-me”. O texto base nos fala de três objetivos específicos, um dos quais é sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum. Estamos assistindo, nas últimas décadas, em todo o mundo, a um processo de laicização da vida religiosa, uma crise de fé. A nossa juventude não tem, como antes, buscado a união pelo sacramento do Matrimônio, talvez por ignorá-lo como um momento de grande graça de fidelidade e de amor que Jesus quer conceder ao casal. Assistimos, também, aos impactos da mudança de época, com a substituição do papel dos pais e escola pelos meios de comunicação de massa, o surgimento e influência da cultura midiática e das redes sociais, a banalização da sexualidade e a negação da vida. Precisamos todos, inclusive os jovens, crescer na fé. O momento é propício, pois viveremos em julho a Jornada Mundial da Juventude, uma oportunidade ímpar para apresentar o Evangelho como sentido de vida. Na “Carta das Equipes de Nossa Senhora” (Estatuto), de 1947, os casais decidiram unir-se em equipe porque, dentre outras, afirmaram sua vontade de querer fazer de todas as suas atividades 12
uma colaboração à obra de Deus e um serviço prestado aos homens. Temos então, bons instrumentos para conversão e renovação interior e, efetivamente, participarmos de forma mais concreta na missão profética de anunciar o Messias. O lema escolhido pela CF 2013 “Eis-me aqui, envia-me!” reforça o reconhecimento da Igreja no valor dos jovens e conclama-os a aprofundarem na fé e a serem protagonistas no seguimento de Jesus Cristo. A Jornada Mundial da Juventude entra como fator catalisador nesse momento, propiciando não só uma acolhida aos nossos jovens, como também empreendendo uma resposta concreta ao chamado de anunciar Jesus. E nós, ENS, cuja “vocação não deve ser definida apenas em função das necessidades dos casais, mas também em termos das grandes carências do nosso mundo contemporâneo”, como disse Padre Caffarel, devemos participar dessa CF, colocando o Evangelho em prática na nossa vida cotidiana e acolhendo o Espírito Santo que age interiormente e nos faz crescer. Paulo Freire dizia que “é preciso ter esperança. Mas tem de ser esperança do verbo esperançar”. Porque esperança do verbo esperar é espera, aguardo. Já esperançar é buscar, é se juntar, é não desistir. Então podemos todos gritar: Eisnos aqui, envia-nos. Marluce e Olber Eq. 06A - N. S. Aparecida Itaúna-MG CM 469
COMO VIVER O ANO DA FÉ É desejo do Santo Padre que este Ano da Fé suscite em cada um que crê o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança. É uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia, que é a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força. Espera-se, também, que o testemunho de vida daqueles que creem cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê é um compromisso que cada um deve assumir, sobretudo neste Ano.
A profissão de fé, “O Credo”, é um ato simultaneamente pessoal e comunitário. Eu creio: é a fé da Igreja, professada pessoalmente por cada um que crê, principalmente por ocasião do Batismo. Nós cremos: é a fé da Igreja, confessada pelos bispos reunidos em Concílio ou, de modo mais geral, pela assembleia litúrgica dos que creem. CM 13 469
É decisivo repassar, durante este Ano, a história da nossa fé. O Ano da Fé é uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São Paulo: “Agora permanecem estas três coisas a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade”. Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará?” Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente mor ta. Mais ainda! Poderá alguém alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras te mostrarei a minha fé”. A fé sem a caridade não dá fruto e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho. (Diácono Marcos Reis de Faria). Colaboração de Rosana e Waldir Eq.02A - N. S. da Fraternidade São José dos Campos-SP 13 CM 461
AS INDICAÇÕES PASTORAIS PARA O ANO DA FÉ
Com a promulgação da Carta Apostólica “Porta Fidei”, de 11/10/11, o Papa Bento XVI convocou um ano da fé de 11/10/12 a 24/11/13, festa de Cristo Rei. Neste início a Igreja comemora 50 anos da abertura do Concilio Ecumênico Vaticano II, inaugurado pelo Beato Papa João XXIII e concluído pelo Papa Paulo VI, e 20 anos do lançamento do renovado Catecismo da Igreja Católica, oferecido pelo Beato Papa João Paulo II, após as conclusões do Sínodo dos Bispos de 1985. “O Concílio teve como intenção e como finalidade pôr em evidência a missão apostólica e pastoral da Igreja, e, fazendo resplandecer a verdade do Evangelho, levar todos os homens e mulheres a procurarem e acolherem o amor de Cristo que excede toda a ciência”. (João Paulo II, cf. Ef 3,19). “O catecismo apresenta, com fidelidade e de modo orgânico, o ensino da 14
Sagrada Escritura, da Tradição viva da Igreja e do Magistério autêntico, bem como a herança espiritual dos Padres, dos santos e das santas da Igreja, para permitir conhecer melhor o mistério cristão e reavivar a fé do povo de Deus. Têm as explicitações da doutrina que, no decurso dos tempos, o Espírito Santo sugeriu à Igreja. É uma ajuda a iluminar, com a luz da fé, as novas situações e os problemas que no passado ainda não tinham surgido” (João Paulo II). O ano da fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé, para que todos os membros da Igreja, leigos e clero, sejam testemunhas, credíveis e alegres, do Senhor ressuscitado no mundo de hoje, capazes de indicar a porta da fé a tantas pessoas que estão em busca. Esta porta escancara o olhar do homem para Jesus, presente no nosso meio “todos os dias até o fim do mundo”. A fé é uma adesão pessoal do ser humano a Deus. É o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus. Existe uma ligação profunda entre a fé vivida e os seus conteúdos: a fé das testemunhas e dos confessores é também a fé dos apóstolos e dos doutores da Igreja. A nossa fé não pode e não deve ser a mesma fé quando éramos crianças, no tempo da catequese CM 469
para a primeira eucaristia. Mas deve e pode intensificar tornando-se adulta e madura e assim nos comprometermos com a nossa missão de batizados e com o plano de Deus. Esse é o caminho para a santidade. A Congregação para a Doutrina da Fé detalhou as indicações pastorais para que todos os católicos verdadeiros (e aí nós equipistas nos enquadramos muito bem) possam conhecer, estudar, trocar ideias com outras pessoas (no nosso caso também com a equipe) e aplicar na vida cotidiana os seguintes pontos:
• Conhecer, estudar e aplicar na vida diária as conclusões do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização, realizado em outubro de 2012; • Ter uma maior devoção a Maria e copiar o seu modelo de mulher cristã, com suas atitudes e comportamentos; • Participar de simpósios, congressos, encontros de formação, testemunhos de fé e de aprofundamento da doutrina católica (o Movimento das ENS e os conselheiros espirituais podem ajudar); • Conhecer, estudar e aprofundar os documentos do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica (o Movimento das CM 469
ENS e os conselheiros espirituais podem ajudar); • Ler e meditar atentamente a carta apostólica “Porta Fidei”; • Participar melhor e mais assiduamente das missas dominicais e festas de preceito, bem como conhecer cada parte da missa; • Preparar-se melhor para as confissões, principalmente no período quaresmal, para receber o sacramento da Penitência e do Perdão; • Ser promotor do entendimento dos documentos do Vaticano II e do Catecismo. A fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo comunitário; é um dom de Deus que deve ser vivenciado na grande comunhão da Igreja e deve ser comunicado ao mundo. Nós equipistas somos presença de Cristo no mundo e o nosso mundo começa em casa e na nossa equipe. Não deixemos passar ao largo pela nossa vida o ano da fé, mas, sim, aceitar e realizar o que o Magistério da Igreja nos solicita em nome de Deus Uno e Trino. Fonte: Congregação para a Doutrina da Fé. Stella e Paulo Eq.02C - N. S. Aparecida Niterói-RJ 15
Formação
PAZ No dia 1º de janeiro celebramos o dia mundial da Paz. Começando um novo ano, pedimos que ele seja todo vivido em paz. O interessante é que, quando Jesus nasceu todos diziam que Ele era o Mensageiro da Paz. Jesus cresceu falando de harmonia, reconciliação e espírito fraterno. Depois que morreu e ressuscitou, a primeira coisa que ele disse quando apareceu aos discípulos foi “a paz esteja convosco!”. Vivemos num mundo onde ainda existem muitos sinais de guerras, maldades e desumanidades. Realmente é preciso pedir um ano diferente. A Paz é, geralmente, definida como um estado de calma ou tranquilidade. Pode também ser entendida como ausência de violência ou guerra entre povos ou nações. No plano pessoal e humano, paz designa um estado de espírito sem ira, desconfiança ou qualquer sentimento ou pensamento perturbador. Segundo Mahatma Gandhi, grande líder indiano, “Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho para todas as coisas”. E, segundo Albert Einstein, um gênio mundial, “A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos”. Todos os grandes corações reconhecem e sabem que sem paz de espírito, sem essa coisa boa que nos deixa livres, é impossível viver dignamente. Uma das cenas mais lindas da Bíblia é quando Jesus olha para as pessoas que estavam com ele e diz, carinhosamente: “Eu vos deixo a minha paz, eu vos dou a minha paz. Que vosso coração não se perturbe nem tenha medo”. Confiantes nesta presença viva de Jesus em nosso meio, comecemos bem esse ano novo, na graça de Deus e contando com aquele olhar maravilhoso e carinhoso de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Feliz ano novo a todos! Paz! Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo... Pe. Dirson F. Gonçalves, CSsR SCE Eq.04A - N. S. dos Navegantes Campo Grande-MS
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Vida no Movimento
ENCONTROS PROVINCIAIS 2012
PROVÍNCIA CENTRO-OESTE Um revigoramento da vida equipista! Assim nos sentimos em Goiânia durante o Encontro Provincial 2012, de 26 a 28 de Outubro. A Equipe do Colegiado Provincial, juntamente com o SCE Provincial, trabalharam em perfeita harmonia, preparando um encontro agradável a todos os participantes. Nada melhor do que uma boa acolhida, encontrando tudo pronto e bonito. (Assim aconteceu conosco, graças à dedicação do CR da Região Goiás Centro) e de toda a sua equipe de trabalho, que nos receberam com muito entusiasmo e fraternidade. Em todos os participantes havia uma fonte de alegria e de amor. Jesus estava presente em todos os corações e manifestava-se entre nós no sorriso, no abraço, no aperto de mão, no acolhimento uns aos outros. Claramente comungamos da presença de Nosso Rei por ocasião das celebrações eucarísticas. CM 469
Em toda parte ecoava a mensagem do Encontro Internacional “acolher o inesperado... ir além do programado”. O Tema e o Lema de 2013 foram muito bem aceitos por todos nós, ao passo que fomos envolvidos pelo chamado “Casais equipistas plenos do amor de Cristo, partamos cada dia pelo mundo, para cuidar dos homens”, como se vê na Carta de Brasília. Nesse Encontro, recebemos boas ferramentas para trabalhar na seara do Senhor: a formação, o compromisso de participar mais da Eucaristia e da partilha, levando-nos à celebração. Nosso fundador, Pe. Henry Caffarel teve lugar privilegiado, motivando-nos a ler seus livros e a termos mais zelo com o carisma do Movimento. Também teve destaque o Ano da fé, segundo as orientações da Igreja. Fomos convocados a dar maior dedicação à leitura da Bíblia e do Catecismo. Fomos conscien17
tizados do valor de buscar mais o Cristo eucarístico e a nos colocarmos frente a frente com Ele! Os casais equipistas, pelos muitos dons recebidos do Senhor, devem testemunhar aos jovens as belezas da vida matrimonial; mais ainda que agora a Campanha da Fraternidade 2013 nos traz o tema: Fraternidade e Juventude. Vamos arregaçar as mangas porque o nosso tempo urge. De volta para casa, podíamos avaliar o quanto nos fortalecemos na fé e em conhecimento para
bem realizar nossa missão. Estamos confiantes em Jesus Cristo que, por meio do Espírito Santo, estará sempre conosco a nos iluminar em 2013. Agora só resta uma alternativa: Prossigamos levando as mensagens desse Encontro e a animação de nosso espírito a todos os irmãos equipistas. É hora da ousadia no serviço! Elza e Edilson CR Região Centro-Oeste Brasília-DF
PROVÍNCIA NORTE Um encontro ímpar A realização do - ENCONTRO PROVINCIAL NORTE em Santarém/PA, tendo como anfitriões os irmãos da Região Norte III, continha uma mensagem que nos despertava expectativa adicional sobre a riqueza daqueles dias 26 a 28/10/2012. Santarém, conhecida como “Pérola do Tapajós”, fica na mar-
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gem de um dos mais belos rios brasileiros, no oeste paraense. Quantas “pérolas” nos estavam destinadas pelo Espírito Santo, em forma de celebrações, palestras, orações, reflexões, convivência? A cada vez que Deus nos permite participar de um evento nas ENS, muitas são as riquezas a que temos acesso, desde que estejamos com o coração aberto para recebê-las.
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Assim sentimos em relação ao EPNORTE/2012. Foi um encontro ímpar, a começar por mim, que estava sem a presença física do meu Fernando que, recém-operado, não foi liberado para a viagem aérea - embora estivesse muito bem. Foi difícil a decisão de que eu deveria ir sozinha e, o que me fez decidir, além da responsabilidade que me impelia, foi a consciência da importância deste Encontro. E lá fui eu, recolher as orientações para nossa missão em 2013. E tudo foi como um campo de ostras, cheias de valiosas pérolas, feitas por Deus para embelezar a humana trajetória, enquanto aguardamos a plenitude da vida. Quando o padre Lucivaldo, SCE da Região Norte II, nos disse para “buscar a perfeição no amor”, pensei em que, de fato, devemos ter o amor como foco dos serviços em nossas missões e não apenas a sua “perfeita” realização. Para “Ousar o Evangelho” as ENS nos indicam como tema/2013 “O caminho da vida espiritual em casal”, a nos incentivar na conquista da santidade, seguindo um lema de Cristo: “Se alguém tem sede,
venha a mim, e beba” (João 7,37). A ênfase na Regra de Vida, como instrumento de progresso espiritual, foi estimulada pelo CRR Norte I, “Controle a sua Regra de Vida, pelo menos uma vez por semana!” O CRP Norte, Fátima e Canêjo, destacou a responsabilidade de todos, recordando o compromisso das ENS: “As Equipes existem para ajudar os casais a crescer no amor de Cristo. Se isto não acontecer estamos falhando na nossa missão”. O Espirito de Deus e a proteção de Nossa Senhora pairavam naquele Seminário que nos acolhia, iluminando quem expunha e quem recebia as mensagens. O calor humano dos santarenos e o calor tropical amazônico nos envolviam, em fraterna vivência religiosa e convivência social - uma experiência ímpar, como a confirmar o que disse recentemente o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa: “Nossa igreja é maravilhosa, pois a presença de Deus nos acompanha sempre”. Magnificat! Rita do Fernando CR Setor B Belém-PA
SESSÃO DE FORMAÇÃO PROVÍNCIA SUL II - SF N II
Aconteceu nos dias 20 e 21.10.2012, a Sessão de Formação Nível II na Região São Paulo Leste, em Torrinha-SP. O pregador Pe. Carlos Menezes Júnior, acolheu os equipistas de TorriCM 469
nha, Jaú, Bariri, Dois Córregos, Brotas, São Carlos e Araraquara. Foram dois dias abençoados, em que pudemos refletir nossa real vocação e missão enquanto casal cristão e equipista. Pe. Carlos 19
nos lembrou que antes de sermos equipistas, somos chamados a ser cristãos. A base de nossa vida cristã começa em Jesus Cristo. Afinal, quem é Jesus para nós? Entre muitas respostas, destacamos a seguinte: Jesus veio facilitar o caminho para chegarmos a Deus. E neste contexto, devemos lembrar todo o caminho por Ele percorrido, bem como os ensinamentos e exemplos que nos deixou. E analisando sua vida temos a seguinte certeza: Jesus não viveu para si. No entanto, seguir Jesus Cristo é um dom e cada pessoa é responsável pelo seu SIM, bem como cuidar para que este sim permaneça vivo em sua vida. Seguir Jesus Cristo é uma missão. Mas em que a nossa fé está fundamentada quando falamos em Jesus Cristo? Nos fundamentos bíblicos e teológicos. É preciso saber que fazemos parte de uma história e que somos continuadores da missão de Jesus. E para isto, devemos pensar da forma que Deus quer, e isto significa que nem sempre é da forma que nós queremos. Para nos auxiliar, a Igreja nos oferece preciosos ensinamentos, e na Celebração Eucarística do domingo tivemos a entronização de diver20
sos documentos: Concílio Vaticano, Catecismo da Igreja Católica, Compêndio da Justiça Social da Igreja e Documento de Aparecida. Quanto à Vocação, pudemos concluir que vocação cristã é aquela que vem de Deus, por Cristo, pela força do Espírito Santo. Como concretização histórica, esta vocação se traduz no seguimento de Jesus Cristo, segundo a dinâmica do discipulado (cf Col 1,15-17). Por esta vocação cristã somos chamados a seguir Jesus Cristo, a viver as bem-aventuranças e realizar os valores do Reino. Devemos buscar desde agora o que queremos ter no Reino dos Céus, e para isso temos duas armas valiosas: A Missão de seguir Jesus Cristo através do nosso crescimento espiritual e humano, e a Vocação de levá-Lo aonde quer que estejamos, seja nos meios eclesiais, sociais ou familiares. Nesta formação pudemos perceber o quanto as ENS são importantes para a Igreja, principalmente quando os seus equipistas se comprometem com Ela. Simone do Rogério Eq.10A - N. S. da Luz Jaú-SP CM 469
EqUIPES DE NOSSA SENHORA ÍNDICE GERAL DAS PUBLICAÇÕES DA CARTA MENSAL EM 2012 Este índice compreende as edições de número 460 a 468
Título do artigo ATUALIDADE VII Encontro mundial das famílias Amor, explícito e verdadeiro VII Encontro mundial das famílias Jesus e a internet Ver e ouvir com a alma
edição
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462 463 464 465 468
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06
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CORREIO DA ERI
Etapa de renovação: voltar às fontes e compromisso missionário Reunião do Colégio Internacional em Fusagasugá Noticias Internacionais Juntos rumo a Brasília Ave Maria das Equipes de Nossa Senhora A família: escola de amor As ENS na Maurícia Zona Euráfrica Três grandes eventos na Super-Região Hispano-América Igreja no Brasil Palavra do SCE da ERI O dia seguinte Ecos do XI Encontro Internacional DIA DAS CRIANÇAS Um ninho de águia para nossos filhos
Maio, mês das mães
DIA DAS MÃES
DIA DO PADRE
462
A palavra de Deus na vida e na missão da Igreja 464 Nosso SCE um amigo muito especial 464 I
36 28 30
edição
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ECOS DO XI ENCONTRO INTERNACIONAL A ressonância do XI Encontro Internacional 468 XI Encontro Internacional - nosso testemunho 468
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Título do artigo DIA DOS PAIS A sagrada missão de pai
ENCARTES
Índice geral das publicações da Carta Mensal em 2011 Preparação para o XI Encontro Internacional oração e reflexão encontro I e II Preparação para o XI Encontro Internacional oração e reflexão encontro III e IV Preparação para o XI Encontro Internacional oração e reflexão encontro V e VI Demonstrações financeiras 2011 Preparação para o XI Encontro Internacional oração e reflexão encontro VII e VIII Visita da Equipe de Super-Região à província Sul III Comunidades Nossa Senhora da Esperança Carta de Brasília da ERI aos equipistas de todo o mundo
EJNS
Mais um ciclo se completa EJNS em Itabaiana EJNS Brasil “A boa semente” Acolhendo as EJNS Encontro nacional das EJNS
FORMAÇÃO
Operário de Deus Pensando no matrimônio Vocação e missão do ser humano A missão da família é envolver-se em Deus Buscar a santidade? Parábola do bom samaritano Sexualidade e espiritualidade Caminho de crescimento Como ousas? II
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Título do artigo
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O peixe e as duas alianças Ortotanásia! Um verdadeiro testamento vital Balanço Conhecimento das virtudes O próximo (Lc 10 25-37)
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IGREJA CATÓLICA
Quaresma 460 Campanha da fraternidade 2012 fraternidade e saúde pública 461 Páscoa 461 Casal, Luís e Zélia – protótipo do casal equipista 461 Celebração da Páscoa 461 Ascensão do Senhor e seus desdobramentos em nossa vida cristã 462 Nascimento de São João Batista 463 O mistério do Sangue de Cristo 463 Ladainha Sagrado Coração de Jesus 463 São Joaquim e santa Ana 463 Cinquenta anos de Concílio Vaticano II 464 Dei Verbum (1965) Verbum Domini (2010) 465 Bíblia, mensagem de Deus para nosso tempo 465 A escuta da Palavra 465 Missionários e missionárias 466 Mês de outubro – mês missionário 466 Todos os santos 467 Os jovens estão chegando! 468 CNBB lança cartaz da campanha da fraternidade 2013 468 Ano da fé 468 Advento 468
MARIA
Maria nos ensina a amar e servir como Jesus Ave Maria das equipes de Nossa Senhora Um sim renovado Maria, nossa mãe Presença de Maria, um presente! Maria, mãe de todos os fiéis Nossa Senhora das Equipes Maria, exemplo da Igreja O Magnificat sempre atual Maria modelo da Igreja III
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Título do artigo Natal é compromisso
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NATAL
Pe. CAFFAREL
Convite a um amor maior Convite a um amor maior Convite a um amor maior Caffarel intimista, um depoimento Convite a um amor maior
PARTILHA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO
Meditação = oração interior Marta, Maria e os PCEs A oração conjugal santifica o casal A importância da leitura orante para o equipista Escutar com assiduidade a palavra de Deus Meditação Um retiro marcante Retirar-se com Jesus Saber discernir os momentos Retiro em Belo Horizonte Estamos juntos Vai, e também tu, faze o mesmo Regra de vida carinhosa Cordel do retiro Como seria nossa vida sem os PCEs? Oração conjugal Regra de vida: correção e aprimoramento Experiência de oração Escuta da palavra: a difícil arte de ouvir a Deus! Retiros
RAÍZES DO MOVIMENTO
Duas constatações, uma conclusão Espiritualidade interesseira O compromisso Nossa Senhora Refletindo sobre a regra de vida A vocação das Equipes de Nossa Senhora Submissão de homem livre Um dever ignorado A grande exigência A virgem no lar IV
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Título do artigo REFLEXÃO
O abraço Deusa de sal Lições da natureza Idosos ou velhos O valor da esperança As luzes do entardecer da vida Quem quer o fim, põe os meios O enterro da Igreja Uma palavra aos educadores
SUPER-REGIÃO
Palavra do SCE-SRB Ser cristão é uma opção Alpinistas da oração Oração do alpinista Palavra do SCE-SRB Fé firme e doutrina segura O plano de Deus para o casal Palavra do SCE-SRB Juventude acumulada Soberania do amor Palavra do SCE-SRB “Ele vai na frente de vocês” Casal cristão: Sal e luz para o mundo Palavra do SCE-SRB O protagonismo da família Ir ao encontro e acolher Palavra do SCE-SRB A palavra se fez homem Vocação: viver, amar e servir. Palavra do SCE-SRB - ano da fé Acolhendo os irmãos “Amai-vos como eu vos amei” Sínodo dos bispos Uma comunidade de amor A missão das equipes Palavra do SCE-SRB Fazer acontecer é preciso A esperança nos move!
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Título do artigo TEMA DE ESTUDO
Fazer o mesmo como Jesus Administradores da obra de Deus Um só coração e uma só alma Vai, e também tu, faze o mesmo Como ousar o evangelho Casal a caminho da missão Estar próximo da humanidade e curar o amor
TESTEMUNHO
Pontos concretos de amor Férias “não de Deus” Acolhida: fruto do amor e da alegria Testemunho de um SCE “Milleniem” “Fomos conduzidos ao serviço” A dádiva de ser casal responsável de equipe Solidariedade Eacre da unidade Casal novo ou casal velho? O valor de ser equipista Palavra do SCE Vida de equipe – crescimento espiritual As ENS e a Pastoral Familiar Alguns dos objetivos da Pastoral Familiar, ainda muito atuais e realizáveis A palavra de Deus no seio de nossa família Um gesto concreto coletivo O Senhor fez em nós maravilhas Solidariedade na dor Nosso conselheiro espiritual Dever de sentar-se em família A experiência de ser CRE ENS: outros esforços O mesmo cordeiro em todo o mundo Por que Jesus chama? Ser equipista no início do matrimônio Amor e rotina Matrimônio, sinal do amor de Deus Grande escola de vida Qual a nossa intercessora? Vivência plena da missão evangelizadora VI
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VIDA NO MOVIMENTO
Encontros Provinciais 2011 Sessão de Formação nível I Formação para CRS Eacre/2012 Eacre/2012 Bodas de prata das ENS - em Parelhas-RN Sessão de Formação - província Leste... Um tema de estudo especial Encontro dos SCE da região RSI Sessão de Formação nível II Experiência do novo, experiência do eterno Colegiado Nacional 2012 I Encontro de Equipes Novas da província Sul I Visita da Equipe da Super-Região Brasil Pesqueira-PE Sessões de Formação Encontros Provinciais 2012
XI ENCONTRO INTERNACIONAL
Vamos construir um santuário vivo em Brasília! Acolher e contemplar a graça de Deus Padre Caffarel e Brasília 2012 Brasília e as profecias Brasília 2012: compromisso com a proposta de vida equipista A glória de Deus - na natureza Solidariedade do tamanho do Brasil Fogueira na praia
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XI ENCONTRO INTERNACIONAL DAS ENS CARTA MENSAL ESPECIAL 466 OUTUBRO – 2012 Título do artigo MENSAGEM INICIAL
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Dom Raymundo Damasceno – Arcebispo de Aparecida-SP Graça e Roberto – Casal Coordenador Geral do Encontro
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VII
Título do artigo edição Título do artigo
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SUPER-REGIÃO BRASIL
Cida e Raimundo – CR Super-Região Brasil
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ABERTURA O sol que não se apaga – Nina e Adilson Maria de Fátima e Joaquim
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LITURGIA A Sagrada Liturgia no santuário espiritual do XI Encontro Internacional das ENS – Pe. Aerton Sales da Cunha Atitudes de samaritano – Cristiane e Brito
PALESTRAS
Maria Luiza e Geová
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REUNIÕES MISTAS
Na diferença somos todos irmãos – Marilena e Jesus A temática das equipes mistas – Stella e Paulo
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ATO PÚBLICO
Dever de sentar-se – Erineia e Pereira Elza e Edilson
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FORMAÇÃO O fio condutor – Sandra e Valdir 18 Momentos fortes e orientações emanadas – Marlene e Luís Antônio 20 Reações gravadas no baú da memória – Pe. José Ernanne Pinheiro 21
ÚLTIMO DIA / ENVIO Afra e Beto ‘ Despedidas e partidas – Marilene e Vanderlei
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CURIOSIDADES O detalhe da sacola...- Maria Inês, do Eufly Carinhos de Deus! Obrigado – Sulita e Paulo Somente quem prova o mel sabe o seu sabor – Zilda e Celso Irmão de sangue e irmão de equipe – Edna, do Gilberto
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BASTIDORES Anjos – Terezinha e Ronaldo Sentimentos dos participantes
VIII
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II ENCONTRO DE EQUIPES NOVAS DA PROVÍNCIA SUL I
As ENS têm uma pedagogia própria para seus casais quanto às práticas para a vivência da espiritualidade conjugal. Uma dessas práticas é a formação. Aliás, a Segunda Inspiração (Lourdes, 1988) nos afirma que as ENS são uma escola permanente de formação. É nesse contexto que se insere o Encontro de Equipes Novas (EEN): uma oportunidade para rever, aprofundar e consolidar o que foi aprendido na Pilotagem, necessário para todos os casais que queiram entrar no Movimento. Nos dias 13 e 14 de outubro realizamos o 2º EEN da Província Sul I, na Casa Mãe do Bom Conselho, em Jundiaí-SP, com a presença de 21 casais de diversos Setores e Regiões. A expectativa de todos era crescer na fé, no compromisCM 469
so e no amor fraterno, e conhecer mais o Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Além da equipe de formadores composta por quatro casais, contamos com a preciosa participação do Pe. Flávio Cavalca para abençoar nossos trabalhos, nos ajudar no aprofundamento da espiritualidade e presidir as celebrações litúrgicas. As reflexões em cada momento nos fizeram identificar com clareza a proposta de seguimento do Cristo: Caminho, Verdade e Vida. Foi um tempo de diálogo e de partilha em casal e entre casais. E crescemos todos no conhecimento do Movimento e à sua pertença. Uma riqueza! As dinâmicas, as reuniões de grupo, os plenários, os cantos, os 21
momentos de oração, as celebrações litúrgicas, foram especialmente vivenciados pelos casais. Com entusiasmo eles nos testemunharam que compreenderam a importância da proposta equipista. Cremos que demos passos concretos para viver o que o Pe. Caffarel nos ensinou: “A única intenção verdadeira, aquela que corresponde à finalidade das Equipes, é a vontade de melhor conhecer a
Deus, de melhor amar a Deus e de melhor servir a Deus. Viemos às Equipes para Deus, permanecemos nelas para Deus.” (Centelhas de Sua Mensagem, p. 65). O Senhor fez em nós, e entre nós, muitas maravilhas! Santo é o seu nome! Nena e Ronaldo Casal Formador Província Sul I
UMA CURIOSIDADE: EQUIPE 1000 Que ideia foi essa do Harley de somar nossas idades? Pois foi isso o que fez o nosso “fazedor de contas”. Foi anotando os dias de nossos nascimentos com cuidado de considerar anos bissextos e, dia após dia, foi somando até que no dia 12 de outubro desse ano chegamos a 1.000 anos. Incrível! Dissemos nós quando fomos informados. Dia da nossa Padroeira, dia das “Crianças que somos nós sexa, sept e octogenários e por incrível que pareça dia do aniversário do próprio Harley completando 75 anos”? O laureado professor da Universidade de S. Paulo de Ribeirão Preto, “brincando” de fazer conta, constatou que somos uma equipe que somamos juntos 1000 anos!!! Somos seis casais, o Pe. Gilberto Kasper nosso SCE e uma viúva que sou eu. Sob proteção de Nossa Senhora da Esperança estamos juntos há muitos e muitos anos, procurando viver a Mística do Movimento das ENS que nos enriquece, nos ajuda a caminhar na fé e a aceitar o desafio de sermos santos como orientava Pe Caffarel aos primeiros grupos. Deus seja louvado! Santinha do João (in memorian) Eq.01A – N. S. da Esperança Ribeirão Preto-SP 22
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por Henri Caffarel Ano Novo. Primeira reunião de uma Equipe veterana. Na ordem do dia: balanço sobre os resultados do ano anterior; previsões para o ano em curso; “estado de saúde” da Equipe. A cabeça entre as mãos, os olhos pregados no forro, os dedos coçando os cabelos, mãos no bolso - cada qual se posta na atitude familiar que provoca a eclosão dos pensamentos profundos... para a grande troca de ideias. Alguém observa: “Está baixando o “tônus” de nossa Equipe”. Esta afirmação suscita desde logo veemente discussão, ao cabo da qual se conclui que não é exata a assertiva, se se considerar o conjunto das atividades desenvolvidas, o saldo dos resultados obtidos. Mas, certa dúvida permanece. Não se teria perdido um pouco do entusiasmo inicial, que era o entusiasmo da descoberta? Lembro-me bem - diz um com que alegria, depois de cada reunião, voltávamos para casa! Tudo era radiante! Tínhamos a impressão de termos entrevisto o pensamento de Deus acerca do amor, da paternidade, do sexo, da educação... Que perspectivas iluminantes! Havíamos descoberto que o nosso casamento não era viela estreita de garagem, mas verdadeira estrada real que nos conduz a Deus; que o misté-
rio do Amor nos leva em cheio ao mistério de Cristo e da Igreja! Tal testemunho é realmente revelador. O entusiasmo, o verdadeiro entusiasmo, é efeito da descoberta. Convido-vos, pois, a meditar um pouco. Se o entusiasmo cristão estiver afrouxando em vossa Equipe, entre os seus membros, não será por que se perdeu o espírito da descoberta? E mais. Por que se perdeu tal espírito? Para descobrir é preciso procurar; para procurar é preciso ter o desejo de encontrar; para desejar encontrar é preciso que se creia que existe alguma coisa a encontrar. Acreditais que existe ainda alguma coisa por encontrar, ou sois como aqueles cristãos que, tendo adquirido algumas noções sobre a grandeza do casamento, julgam dominar completamente este “grande mistério”? - usando da expressão de São Paulo: que, tendo assistido a algumas conferências e participado de alguns retiros, se contentam com aquilo que ouviram, deixando aos outros as “insondáveis riquezas de Cristo?” Como diz também São Paulo: Se acreditais que muito existe ainda por encontrar - nunca se acaba de desvendar, aliás, a verdade infinita - estais também possuídos do desejo de encontrar? Sois famintos de luz? A inapetên-
1 Carta Mensal n° 1, Ano III, março de 1955. Editorial do Pe. Caffarel.
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Raízes do Movimento
“CANSEI-ME PARA ENCONTRAR DEUS”1
cia espiritual é doença muito comum entre os cristãos. Não têm fome e por isso pouco comem e o que comem pouco aproveitam. A saúde espiritual reconhece-se por um sinal: pela fome de conhecimento de Deus, de seu pensamento, de sua palavra. E, se tendes fome de Cristo, de fato O procurais? Consagrais ao menos um momento todos os dias para ler as Escrituras? Sabeis reservar, em vossas vidas sobrecarregadas, algum tempo para aprofundar a vossa fé? Lemos no livro dos Provérbios: “Cansei-me para encontrar Deus.” E vós? Estudais o Tema mensal com
o espírito de descoberta de que vos falei? Vossa troca de ideias nas reuniões é mera discussão intelectual ou busca solícita de verdades de que se tem necessidade vital? Sabeis que vosso assistente (Conselheiro Espiritual) não é somente o despenseiro dos sacramentos de Cristo, mas também da Palavra de Deus? Recorreis a ele nas reuniões tanto quanto seria de desejar? Proponho-vos estas questões e vos peço: sobre elas refleti honestamente. Porque vossa vitalidade cristã delas depende. E não há vitalidade cristã sem uma fé viva, constantemente alimentada por novas descobertas.
PENSAMENTOS DO PE. CAFFAREL “A noção de fidelidade aos carismas fundadores é muito importante, mas não se pode confundir ser fiel com estar ancorado”.
“Não existe amor sem abnegação, e não se pode praticar uma abnegação que não venha do amor”.
“Tive na minha frente uns casais nos quais havia dois amores: o amor conjugal, e o amor a Cristo”.
“É necessário guiar os casais para a perfeição humana da relação sexual, e para a sua perfeição cristã”.
“As equipes têm que ser ao mesmo tempo um Movimento de iniciação e de aperfeiçoamento”.
“Não se trata de cultivar a beleza espiritual, mas de participar na evolução da criação que tende para uma meta. Trata-se de transmitir a vida, e não simplesmente polir a própria perfeição pessoal”.
Extraido do livro Pe. Caffarel Centelhas de sua Mensagem pp.38 a 54
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Hoje, passado nosso primeiro retiro como Casal Responsável de Setor, queremos compartilhar o que sentimos desde que demos o nosso “sim”. Primeiro questionamos: “Deus, será que vamos conseguir? Será que temos condições?” Foram tantas dúvidas, medos! Então veio a primeira missão: convidar um SCE, que iria nos acompanhar ao longo da nossa missão. Não pensamos duas vezes, convidamos o Padre Judinei, o SCE da nossa equipe de base. Ao convidá-lo me surpreendi, ele foi de uma simplicidade! E logo, com o coração aberto, deu o seu “sim” a quem o chamou: Jesus. Sem questionar absolutamente nada, apenas com sinceridade nos disse: “Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance, o que for da vontade de DEUS!” Assim, o primeiro passo, com Maria à nossa frente, já tinha sido dado. Teríamos, agora, que convidar os casais que formariam a nossa Equipe de Setor. Como em todos os momentos da nossa vida recorremos a Maria, pedimos que Ela nos iluminasse, pois a única certeza que tínhamos era que sozinhos não conseguiríamos. A vontade era de convidar todos, afinal todos vocês são muito especiais. Dessa maneira, fomos montando a nossa Equipe; casais que, da mesma forma que Pe. Judinei, deram seu “sim” de coração aberto. No decorrer do ano, fomos nos organizando, e a preocupação que tudo corresse bem ia aumentando. Muitas vezes cansamos, passamos CM 469
por momentos difíceis, afinal, os problemas existem em casa, no trabalho e na Igreja. Mas, sempre com muita alegria e simplicidade, preparamos nossas reuniões, tomamos decisões juntos, em colegiado. E enfim chega o grande dia do Retiro, que tinha como Tema: Lectio Divina: um encontro com a Palavra de Deus. Pensamos: o que vamos levar desse Retiro? O que nos espera? E o Padre Judinei, com sua fé inabalável e sabedoria, conduziu o Retiro de uma forma que conseguimos encontrar todas as respostas e, em todos os momentos, passou tranquilidade, paz... Não temos palavras para agradecer. Através dessa pequena, mas significativa palavra: Sim, a mesma que Nossa Senhora pronunciou incondicionalmente, aprendemos um pouco a cada dia que passa. Agradecemos novamente ao Pregador, ao Colegiado e casais amigos. Saibam que somos uma família, uma família unida pelo amor de Cristo. Hoje, reforçamos nosso orgulho em ser equipista e ter a honra de participar dessa linda família: Equipes de Nossa Senhora. A Jesus, que se fez presente em tudo, e a nossa Mãe, agradecemos por todas as graças concedidas. Cleusa e Marlom CR Setor D Porto Alegre-RS 25
Testemunho
SIM, ESSA PEQUENA PALAVRA...
A LAPIDAÇÃO PARA O VERDADEIRO CAMINHO Há muitas formas de percebermos a presença de Deus em nossas vidas. É difícil entender quando a Palavra nos diz: “Em tudo dai graças” (1Ts 5,18), se as tribulações são tamanhas. Mas, graças a Deus estou aprendendo. Por isso, vou contar um pouco da minha história, quem sabe assim eu consiga partilhar com vocês o que venho aprendendo! Há alguns anos a minha família vem sofrendo com perdas causadas por uma doença que já matou dois dos meus irmãos. E, agora a cena se repete comigo e com mais dois irmãos meus. Uma doença, que não se sabe ao certo como começa, mas se sabe como é o fim: a Esclerose Lateral Amiotrófica. Conhecida como “Ela”, é considerada pelos estudiosos como uma doença degenerativa do sistema nervoso e deixa marcas físicas e psíquicas nos portadores e em toda a família e amigos, principalmente nos mais próximos. Os movimentos vão
sumindo, os músculos atrofiando, partes vão morrendo. Ganham espaço as limitações, a dependência. Sinto o meu ser em pedaços; em compensação encontro espaço para o amor (O AMOR ÁGAPE). O que torna a minha situação e as dos meus familiares mais complexa, é o fato de nós já termos vivido tudo isso por duas vezes. Não é fácil viver com a certeza já vivida pelos meus irmãos. Tenho fé até no nome e busco ter fé diariamente, mas não há como esquecer a certeza de que eu estou me despedindo; não sei se viverei tempo suficiente para ver a minha filha mais velha se formando, casando, tendo filhos, quanto mais a minha caçula! Não sei se terei a oportunidade de partilhar com elas os inúmeros ensinamentos que aprendi nas Equipes de Nossa Senhora. Ou se poderei aconselhá-las nas situações da juventude, se irei vêlas sendo mães, se terei a graça de conhecer os meus netos. Não sei nem se chegarei às bodas de prata. Fico pensando nas tantas vezes que, como cristão, atento ao matrimônio, imaginei-me com a minha esposa, já velhinhos,
A LAPIDAÇÃO DE DEUS tem sempre um propósito em nossas vidas: que possamos estar sempre de olhos abertos para ver que mesmo com todas as adversidades Deus sabe o que ainda falta para sermos diamante. 26
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juntinhos levando para as pessoas o verdadeiro sentido do amor conjugal, ou melhor, a verdadeira espiritualidade conjugal que as ENS nos ensinam. No entanto, sei que também é preciso partir para ir ao encontro do Pai. Mas confesso, é preciso paciência e fé para lidar com a certeza de um relógio demarcando o meu tempo. Preciso viver o hoje e deixar todo o mais para a Providência Divina. Preciso aprender e ensinar os passos para a passagem para a vida eterna. Tenho que aceitar e entender os propósitos de Deus. Numa cadeira de rodas, com as deficiências que já possuo, não demonstro as minhas fragilidades: brinco, falo sobre Deus, passeio, ajo com naturalidade, sem pensar no que estou sofrendo. Em meio a tudo isso descubro uma força sobrenatural vinda do alto; apresento a Deus o meu nada, clamo por Ele; é quando recupero as forças para levantar a cabeça e seguir adiante, ainda que não seja por muito tempo. Deus está me lapidando e me moldando ao seu jeito de pai misericordioso, me ensinando um novo olhar, um olhar com olhos divino. Lembrei-me de algo que havia pedido a Deus: “Senhor, não me permita morrer de repente, mas sim lentamente, para que eu possa ser lapidado, me torne tua imagem e semelhança”. O meu pedido foi atendido, por isso me sinto feliz. Podem estar pensando que estou louco, mas lhes digo, estou nas mãos de Deus. Estudiosos da ELA dizem que CM 469
o portador não pode jamais continuar e passar pelos estágios da doença se não receber todo o apoio, carinho e amor necessários, e eu posso dizer que estou recebendo tudo o que preciso, melhor dizendo, estou recebendo mais do que mereço. Creio num Deus do impossível, por isso sei que só preciso ter coragem para permitir que seja feita a vontade do Senhor. Deus está me possibilitando um encontro com a felicidade plena ou quem sabe a realização de um grande milagre; sou um simples humano, buscando contemplar o divino. Já estou experimentando uma preciosa cura: a minha cura interior. Hoje como nunca, experimento a saúde espiritual, estou no colo do Pai e da nossa Mãezinha; estou seguindo o que Cristo ensinou. Nada é maior do que o amor de Deus por nós. Quando nos entregamos, Ele faz a sua vontade em nossas vidas, ou simplesmente, ensina-nos a lidar com as mais diversas situações. Com Ele não há o que não possamos superar. Para mim Ele é maior que a doença. Por isso, digo: “Viver para mim é Cristo, morrer para mim já é ganho”. Agradeço, do fundo do meu coração, tudo quanto tenho recebido de meus irmãos equipistas, que DEUS PAI todo Poderoso os abençoe e os guarde. Um abraço fraterno, no coração de Jesus. Eduardo da Del Eq.04B - N. S. Auxiliadora Maceió-AL 27
O PRIMEIRO CHAMADO Não sabemos ainda o que é melhor: estar apaixonado por um Movimento e esse amor aumentar, ou não sentir nada e com o tempo se apegar tão fortemente a ele. Pois foi o que aconteceu conosco quando ingressamos nas Equipes de Nossa Senhora. De início não sabíamos o que iríamos encontrar lá e, muito menos o que queríamos encontrar lá. Foi um processo gradativo de acolhida e apego, graças a Deus, dessa vez a uma coisa de alto valor e não apego material de fins lucrativos. Tivemos muitos momentos emocionantes nessa caminhada e um deles foi quando o SCE SJC João Paulo renovou nossos votos de fidelidade numa de nossas primeiras reuniões retirando nossas alianças e nos fazendo recolocar e repetir as mesmas promessas que foram feitas no dia do nosso Matrimônio. Foi simplesmente mágico. Não seguramos nossas lágrimas. Já dizia o nosso Casal Coordenador da Experiência Comunitária: “Vocês vão ter muitas surpresas ainda”. Eles não mentiram para nós. As surpresas foram acontecendo, as graças aparecendo em nossas vidas e tudo mais. Na caminhada surgiram críticas também, olhares diferentes e talvez maldosos, não compreendendo nossa mudança, até porque tivemos uma juventude de festas e pouco conhecimento da palavra de Deus. Estas coisas ocupavam 28
uma pequena parcela de nossa vida. Por outro lado, outros casais estão interessados em conhecer as ENS através de nosso humilde exemplo. Quando iniciamos a Pilotagem e vimos que iríamos ter pela frente todos aqueles livros para ler, ficamos preocupados, mas, agora percebemos que a cada volume lido, é uma bagagem de conhecimentos depositada em nós e nos nossos corações. E a gente pensava que sabia de tudo! Neste ano fomos eleitos o CRE e com grande gosto vamos abraçar nossos irmãos de Equipe e cuidar deles como entes queridos que agora são para nós, e tentar animá-los na fé. Deus abençoe todas as Equipes do mundo e N. S. do Carmo interceda por nós nas nossas tribulações. Amém! Mônica e Edson Eq.17 - N. S. do Carmo Belo Jardim-PE CM 469
A meditação faz parte dos Pontos Concretos de Esforço como um convite a “encontrar-se, todos os dias, com o Senhor, numa prece silenciosa” (Guia das Equipes de Nossa Senhora, VI, B, b – p. 23, 24-25). Essa definição implica três aspectos, que a diferenciam da Escuta da Palavra. O primeiro aspecto é o encontro com o Senhor. A meditação, neste sentido, insere-se no quadro da oração cristã como uma de suas expressões principais, ao lado da oração vocal e da oração mental. Santa Teresa de Jesus escrevia que na meditação “tudo é procurar Deus” ou “arder de amor” (Castelo interior, 6,7). Trata-se, portanto, de conhecimento da verdade de Deus, que provoca amor e desejo de centrar a vida nele. O centro da meditação é a busca do amor de Deus e envolver toda a vida em seu amor, abrangendo o intelecto, a afetividade e a vontade. São João da Cruz, grande místico espanhol, afirmava que “para o iniciante, a meditação é necessária para fazer enamorar e nutrir a alma através do sentido” (Subida do monte Carmelo, II, 12,5) do amor de Deus. São Paulo expressou esta verdade da seguinte forma, mostrando o envolvimento completo da pessoa no amor de Deus e esquecimento de si mesmo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). O segundo aspecto é a cotidianidade, que visa propiciar o tempo diário para um encontro pessoal com Deus através da meditação, a fim de poder estar na presença de CM 469 462
Deus e poder facilitar um verdadeiro encontro com o Senhor. A assiduidade é fundamental para que a pessoa possa conseguir a comunhão com Deus e, assim, ao saborear o que é de Deus, aprender a discernir e valorizar adequadamente aquilo que é próprio das coisas terrenas. São João da Cruz afirmava que a meditação serve “para dispor e habituar o espírito ao que é espiritual por meio do sentido e a desembaraçar-se de todas as outras formas e imagens (...) temporais, mundanas e naturais” (Subida do monte Carmelo, II, 13,1). Por isso, o Catecismo da Igreja Católica afirma que a meditação “coloca em ação o pensamento, a imaginação, a emoção e o desejo” (n. 2708). O terceiro aspecto é a prece silenciosa, embora não se deva identificar meditação com oração, pois ambas têm objetivos diferentes. No entanto, a meditação é uma forma de oração e é praticada por aqueles que desejam rezar. A meditação envolve, acima de tudo, o intelecto. Santa Tereza escreve que a meditação é o “discurso feito com o intelecto” (Castelo interior VI, 7,10). Neste sentido, a meditação, por meio da interiorização efetivada pela mente, levará ao encontro e à comunhão com Deus, realizando o que visam os Pontos Concretos de Esforço das ENS. Assim, meditação não pode ser confundida com a Escuta da Palavra. A meditação tem como meio o pensamento intelectual, “utilizando imagens, formas e figuras, elabora29
Partilha e Pontos Concretos de Esforço
A MEDITAÇÃO COTIDIANA
das e imaginadas da imaginação e da fantasia”, segundo São João da Cruz (Subida do monte Carmelo II, 12,3). E pode ter diversos pontos de partida, como a vida de cada dia, a vivência da própria pessoa, ou a vida do casal e da família. A meditação levará à oração enquanto ela é uma iniciação à vida de
oração, ou seja, uma etapa da procura de comunhão com Deus. E aí é necessário deixar-se guiar por Deus e contar com a ajuda de um diretor espiritual, que pode ser o SCE da própria equipe. Pe. Geraldo Luiz Borges Hackmann SCE da Região RSI Porto Alegre-RS
COMO ANDA A ORAÇÃO CONJUGAL? A presença de Deus dentro do lar na vida conjugal é o suporte do casal, da família. Amar não é só levar o outro para o céu – isto é consequência; amar é criar o céu para o outro. Deus é o único essencial que não pode faltar na vida de uma família e na relação a dois. Os animais se protegem na hora do perigo, juntos. A única exceção, no mundo animal, parece ser o humano do terceiro milênio; na hora do perigo o ser humano moderno se refugia fora da toca, nos botecos, nos vícios e nos prostíbulos, fala Pe. Leo. O Matrimônio, infelizmente, enfrenta grandes dificuldades: na maioria das vezes nem a mulher reza pelo marido, nem o marido pela mulher. Que tristeza! Vivem juntos, dormem juntos, ficam nus um diante do outro, mas não têm a coragem de se abençoarem mutuamente. O casal precisa derrubar a barreira que o impede de fazer a Oração Conjugal. Esta dimensão aumenta o crescimento, a unidade afetiva e espiritual, pois traz para o meio dos dois a real presença do Cristo que nos oferece esta promessa: “onde dois ou três es30
tiverem reunidos em meu nome eu estarei no meio deles” (Mt 18,20). Mulher, a sua mão tem dom de cura para seu esposo. Marido, a sua mão tem dom de cura para esposa. Pai e mãe, vocês têm dom de cura para seus filhos. Além de rezarem uns pelos outros, a família é laboratório de perdão mútuo. A espiritualidade do casal fortalecida pela Oração Conjugal vai ajudá-lo a tomar consciência de que faz parte do grande projeto do Pai. Peça a Virgem Maria, que no silêncio, sabe perceber qual vinho está faltando, que interceda a seu Filho por vocês. A vida passa com rapidez, enquanto nos preocupamos com coisas menos importantes; deixamos de manter nossa sintonia com Deus. A preocupação com o fazer e com o ter nos impede de ser um casal mais orante, o que nos proporcionaria passar pelas tribulações com mais força, edificando, no nosso lar, um local harmonioso para assim deixar como herança para nossos filhos continuar viver como família cristã não seguindo a ideologia que se apresenta hoje nos meios de comunicação de CM 469
uma família desestruturada, sem valores, sem amor, sem respeito. Se nos falta tempo para fazer nossa Oração Conjugal e familiar, estaremos colocando Deus de fora e deixando essa agitação que vivemos ser o ponto central na nossa vida. Somos ensinados pelo apóstolo Paulo a não nos conformarmos com este mundo. O casal precisa ser suporte para os filhos. A família precisa ser suporte para a sociedade. Os problemas, quando administrados corretamente, levados ao Dever de Sentarse bem feito, são oportunidades de purificação. Deus não deve ser lembrado somente nos momentos de crises e de dificuldades. Ele é o grande orientador e o sentido para
momentos de decisões e deve ser colocado como centro através das orações conjugal e familiar. O mundo moderno precisa descobrir o valor terapêutico e restaurador de um abraço, de uma palavra amiga da família que reza junto. Se até Jesus se retirava para orar... imagine nós com nossas limitações! O casal que não encontra tempo para Oração Conjugal termina se acomodando e assim não vivencia os demais PCEs que são como uma corrente, pois quando Escutamos a Palavra somos envolvidos, levados a meditá-la e transformá-la em oração de vida. Leila e Daniel Eq. 01 - N. S. das Graças Catende-PE
ORAÇÃO DE ANO NOVO Neste momento, Senhor, muito antes da virada se iniciar, para mim, um novo ano de equipista, quero pedir perdão por não ter sido tão assíduo na Escuta da Palavra. Peço perdão, Senhor, por ter deixado que a minha Meditação, tenha se perdido em meios à tantas coisas. Perdão, Senhor, por não ter feito da minha Regra de Vida uma verdade em minha vida. Perdão por não ter tido a coragem de falar as verdades que eu deveria falar para meu cônjuge no Dever de Sentarse e quero agradecer Meu Pai, por ter sido tão verdadeiramente sincero no único PCE cumprido fielmente ao longo do ano: o Retiro. Da altura da tua bondade, CM 31 469
Senhor, dá-me forças para que eu seja, nesse ano que se inicia, um verdadeiro e autêntico equipista. Que a ternura da nossa Mãe Santíssima possa penetrar em nossos corações; possa nos tornar um casal transformador e possa nos contagiar com as maravilhas que estão por vir em mais um “Livro Tema” e que consigamos colocar em prática tudo aquilo o que Ele nos disser. Abençoado 2013 para todos nós que temos a oportunidade de recomeçar corretamente. Amém! Silvana e Custódio Eq.06C - N. S. da Ternura São José dos Campos-SP 31 CM 461
Tema de Estudo
É PRECISO OUSAR O tema de estudo deste ano, seguindo a orientação geral Ousar o Evangelho, nos chama a percorrer “o caminho da vida espiritual em casal”. Assim, se tanto o Movimento como a nossa equipe devem ser comunidades a caminho da espiritualidade, evidentemente, cada um de nós deve caminhar em direção a essa espiritualidade com ousadia, para irradiá-la às novas gerações. Segundo definição de nossos dicionários, ousar significa ter a ousadia de; arriscar-se com audácia a; atrever-se, decidir-se, tentar realizar (algo inusitado, difícil, diferente etc.). No Evangelho vemos claramente que o cristianismo surgiu no mundo como uma novidade transformadora. Novidade esta deflagrada no Sermão da Montanha, onde o seu anúncio assombrou os ouvintes, levando-os ao seguimento. Posteriormente, os apóstolos, intérpretes e portadores da novidade anunciada, assombraram também o mundo com seu testemunho. Recentemente, o Pe. Caffarel, ungido pelo Espírito Santo, fundou o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, ensinando-nos a buscar a santidade pelo sacramento do Matrimônio. Com isso, cabe-nos hoje, a missão de, fiéis ao carisma fundador do Movimento, criarmos novos meios para, em uma sociedade ferida e carente de amor, vivenciarmos nossa espiritualidade conjugal e irradiála aos jovens casais, principalmente os das Experiências Comunitárias. Após bebermos por um longo tempo da fonte inesgotável da água viva e 32
cristalina, é preciso transbordar. Para isso, o Movimento nos oferece os PCEs, que devem ser encarados como meios de aperfeiçoamento para nossa espiritualidade, não como fardo a suportar, ou preceito a ser cumprido. Somente vivenciando-os com alegria e seriedade, teremos a criatividade e ousadia necessárias para também assombrarmos o mundo. Daí a importância da vivência dos PCEs para o crescimento da nossa fé, tornando-nos agentes de transformação na sociedade. Diante disso, não podemos mais, continuar a vivenciá-los monotonamente, como obrigação. Nossas respostas ao tema, também, não podem continuar “prontinhas”, confeccionadas repetitivamente, engessadas, sem imaginação e originalidade. Hoje, mais do que nunca, precisamos de coragem e ousadia. Não podemos mais continuar acuados, amortecidos pelos acontecimentos e realidades atuais. Continuarmos como meros espectadores do mundo, vendo tudo acontecer debaixo dos nossos olhos, estagnados e sem capacidade de reação. Nosso tempo exige coragem para o anúncio da verdade, senão nossa influência no mundo é insignificante e não causamos espanto em ninguém. Por isso, durante os próximos seis anos, há que soar forte em nossos ouvidos: “Ousar o Evangelho é ir além do programado! Dóris e Adalberto Eq.06A - N. S. de Fátima Jaú-SP CM 469
Convidamos os equipistas de todo o Brasil a RENOVAREM suas inscrições como Membros da Associação dos Amigos do Pe. Caffarel em adesão à causa de sua beatificação. Também convidamos os que ainda não são colaboradores da Associação dos Amigos do Pe. Caffarel a que o sejam. Essa é uma maneira de dizer como somos gratos pelo Movimento das Equipes de Nossa Senhora e que acreditamos que a sua criação foi uma Obra inspirada por Deus e assumida pelo
Pe. Caffarel que, durante muito tempo, dedicou grande parte de sua vida a esta causa. Acreditamos na generosidade de todos vocês e no compromisso que cada equipista tem com o nosso Movimento. Esperamos uma resposta positiva e urgente. Veja como fazer sua renovação ou uma nova inscrição, utilizando o quadro abaixo. Sempre unidos em oração. Cida e Raimundo CR Super-Região
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO PADRE CAFFAREL RENOVAÇÃO 1. Pagar no Banco do Brasil a Contribuição Anual Conforme valores a seguir: • Membro associado ...........R$ 33,00 • Casal associado .............. R$ 50,00 • Membro benfeitor ........... R$ 83,00 (ou mais) Banco do Brasil 001 - Agência no 1636-5 Conta corrente 44747-1 - Equipes de Nossa Senhora 2. Escrever, em letra de forma, no verso do recibo do banco o nome completo de cada um dos cônjuges (no caso de casal) ou da pessoa que está associado, ou preencher a ficha abaixo. Obs. No caso de tratar-se de uma Equipe, além de ser o nome da Equipe deve ser acrescentado o nome do Setor, da Região e da Província. 3. Enviar o recibo do depósito bancário e ficha de inscrição para o Secretariado Nacional: Rua Luís Coelho, 308, 5o andar cj. 53 – 01309-902 – São Paulo FICHA DE INSCRIÇÃO Novos Associados Sobrenome _____________________________________________________________ Nome ______________________________ CPF ______________________________ Código Postal _______________ Cidade ___________________________________ E-Mail _________________________________________________________________ Data: _______/_______/________
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Assinatura____________________________
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Pe. Caffarel
CONVITE A UM AMOR MAIOR
Notícias
BODAS DE OURO Eurenice e Ulysses
Integrantes muito queridos da Eq. 07 - N. S. Auxiliadora em LimeiraSP, comemoraram os 50 anos de Matrimônio, no dia 08.09.2012, com uma Missa celebrada no Santuário de Aparecida com a presença dos filhos, noras, netos e amigos. Nossa Senhora Aparecida, abençoe este casal! Zelia e Justino Por não poderem contar com a minha presença no dia 08.12.2012, data alusiva às Bodas de Ouro de meus pais, resolvemos aproveitar uma viagem da família à cidade de João Pessoa-PB dia 24.11.2012, aniversário do meu pai, para come34
morar as duas datas. Fomos privilegiados com a Missa no dia de Cristo Rei, na Igreja de N.S. de Fátima, em Miramar. O Pe. José Carlos - Pároco e por coincidência SCE de equipe, presidiu a Celebração na qual enfatizou o valor da família, renovando também os votos matrimoniais do casal. Em seguida, fomos a um restaurante para um jantar de confraternização: o casal, filhos, noras e netos. Eles pertencem a Eq.04C - N. S. da Boa Vontade, em Recife-PE desde 1984. Assumiram algumas funções no Movimento, e atualmente fazem parte da Equipe da Carta Mensal. Que Deus continue a iluminá-los nessa caminhada espiritual, dando testemunho de cristãos, pais, sogros, avós, equipistas e amigos, contando sempre com a intercessão de Maria Santíssima. (Antônio Henrique Ferraz Justino, (Filho). Lourdes e Pedro No dia 22/12/2012, comemoraram 50 anos de casados com uma Missa celebrada pelo SCE do Setor Serra Mar, Pe. Eder. Estiveram presentes seus familiares, amigos e os casais da Eq.01- N. S. Medianeira de Todas as Graças a qual pertencem, em Santo Antônio da Patrulha -RS. Louvamos e agradecemos a Deus e a Mãe Maria Santíssima pela união deste casal. CM 469
Doroty e Wanderley Integrantes da Eq.01A - N. S. Rainha dos Apóstolos em Londrina-PR, comemoraram no dia 15.12.2012 com uma Missa em Ação de Graças seus 50 anos de vida conjugal, na companhia dos seus 03 filhos, 02 genros, 01 nora, 05 netos e sua segunda família: a sua equipe de base. O casal completará 45 anos nas ENS no dia 29.06.2012. “À nossa querida Mãe Maria Santíssima Protetora das ENS, pedimos que nos proteja e nos abençoe todos os dias de nossas vidas”. Amém! Com estas palavras, o casal encerrou sua fala em agradecimento por suas Bodas de Ouro.
30 ANOS DE EQUIPE Eq.01C - N. S. da Paz Em agosto de 1981, convidados pelo casal Marlene e Laércio Cavalcanti, vários casais moradores de Alphaville-SP, reuniram-se a fim de conhecer o Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Desse grupo, 07 casais decidiram prosseguir e ingressar no Movimento. No ano seguinte, com esse grupo, formou-se a 1ª Equipe de Alphaville, denominada Equipe 11 do Setor E de São Paulo, sob a proteção de Nossa Senhora da Paz, por consenso do grupo, escolha inspirada pela violenta guerra das Malvinas. O Primeiro Conselheiro Espiritual foi Padre Guilherme CM 469
Krupp, pároco da Igreja do Jardim Belval-Barueri, que acompanhou a Equipe até 1991. Durante o ano de 1992 o Padre Cristóvão acompanhou a Equipe, sucedido pelo padre Paulo Xavier e Padre Bruno Giuliani, este último atualmente Abade Geral dos Cônegos Regulares Lateranenses. Em 2002, Padre Ottorino Assolari assume a Equipe e permanece até 2004, quando é elevado a Bispo Diocesano de Serrinha-BA. Atualmente esta equipe pertence ao Setor C, da Região SP Capital I e é identificada como Equipe 01C. Ao longo desta caminhada, 05 novos casais se integraram a Equipe para recompletá-la. No dia 16 de setembro, às 19h, na Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, durante a celebração da Missa Mensal do Setor, a Equipe recebeu bênçãos e o carinho dos outros equipistas. O pároco Pe. Agostinho Dinani, que é o atual SCE da equipe (que neste ano completa 08 anos de caminhada), foi o celebrante. (Eq.01C - N. S. da Paz - Alphaville-SP)
JUBILEU DE PRATA DE EQUIPE Eq.02E - N. S. do Carmo da Província Sul III Comemorou, em 23.09.2012, os seus 25 anos de caminhada, com uma bela Celebração Litúrgica, presidida pelo nosso querido SCE Frei Xavier, OCD. Participaram todos os integrantes da equipe, seus familiares e o Casal Ligação. Foi um momento de ação de graças, 35
bem como de reflexão. Momento de olharmos para dentro de nós mesmos e constatarmos os avanços e recuos que tivemos. De agradecermos a Deus por tantas oportunidades que Ele nos concedeu ao longo desses anos e que continua a nos proporcionar por sua infinita bondade. Unidos e animados pelo mesmo compromisso que nos inspira o Movimento das ENS, queremos aprofundar cada vez mais a nossa espiritualidade conjugal para darmos nosso testemunho de vivência do matrimônio cristão, como um lugar de amor, de felicidade e de busca da santidade. Somos profundamente gratos a Deus pelos SCE, todos da Ordem dos Carmelitas Descalços, que nos acompanharam ao longo desse tempo: Frei Ivo, Frei Canísio, Frei Avelino, Frei Miguel Ángel – de saudosa memória, Frei Paulo, Frei Charles e, atualmente, Frei Xavier. Hoje podemos afirmar, com toda a segurança, que nossa equipe é, realmente, uma pequena comunidade, uma verdadeira família, onde todos nós vivemos uma amizade sincera e de ajuda mútua, partilhando a vida e fortalecendo a nossa espiritualidade. 36
Eq.03A - N. S. da Paz em Varginha-MG Chegamos até aqui somente pela Graça de Deus. Quantas alegrias, quantas lutas, quanto recomeço. Se os ramos não são podados não podem dar frutos, Deus é a videira e nós os ramos, e que Deus seja louvado por isso, pois somente podados poderemos ser melhores equipistas e melhores cristãos. Nossa gratidão e louvor para Deus e a Virgem Maria, representada pelo nome de Nossa Senhora da Paz, que no dia 19.12.2012 comemorou suas Bodas de Prata.
O número 25 pode representar a multiplicação dos pães (dois peixes e cinco pães), multiplicação de graças, de bênçãos, de dons, de ferramentas que nos ajudam a caminhar sob a Luz de Deus, ou também na soma deste número podemos achar sete casais que estão sempre a espera da mudança na vida matrimonial, ou 25 razões para fazermos a diferença no mundo em que vivemos: Nossos agradecimentos vão também para o servo de Deus Henri Caffarel, que sentiu o sopro do Espírito Santo e teve a coragem de dizer vamos em frente sem desanimar. CM 469
Quantas graças, quanta mudança em nossos corações, em nossa casa, em nossa convivência cotidiana com todos os irmãos. Rendemos graças a Deus, graças a Virgem da Paz pela oportunidade de ser um casal diferente, não porque somos melhores que os outros, mas porque onde a graça de Deus é derramada, maior a chance da transformação, de conversão e de santificação do casal e da família. O Poderoso fez e faz em nós maravilhas e Santo é o Seu Nome! João (da Maria) No dia 22.01.2012 Integrava a Eq.07C N. S. Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt Astorga-PR Alécio (da Davídica) No dia 31.05.2012 Integrava a Eq.08D N. S. de Guadalupe Porto Alegre-RS
ORDENAÇÃO SACERDOTAL Pe. Francisco José Com alegria, anunciamos a ordenação do Conselheiro da Eq.09A - N. S. da Luz, no último dia 08.12.12 em São José dos Campos, na Paróquia São Bento na mesma cidade, com o lema: “Senhor, Tu sabes tudo, sabes que eu Te amo.” (Jo 21,17).
VOLTA AO PAI
Maria (do João) No dia 16.11.2012 Integrava a Eq.07C N. S. Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt Astorga-PR
Alcides (da Jane) No dia 18.11.2012 Integrava a Eq.01A Ton (da Rosa) N. S. da Piedade No dia 21.10.2012 Pará de Minas-MG Integrava a Eq.02D N. S. das Graças João Marchi (da Ana Cristina) Rio de Janeiro-RJ No dia 24.11.2012 Eq.04 - N. S. da Paz Maria Helena (do Augusto) Astorga-PR No dia 07.11.2012 Integrava a Eq.70A - N. S. da Penha Plínio (da Mônica) Rio de Janeiro-RJ No dia 27.11.2012 Integrava a Eq.03A Antonio (da Omariza) N. S. Medianeira de Todas as Graças No dia 10.11.2012 Florianópolis-SC Integrava a Eq.50 N. S. Consolação e Correia Rio de Janeiro-RJ
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Mª Bernice (do José Alberto) No dia 01.12.2012 Integrava a Eq.01 N. S. de Nazaré Manaus-AM Luis Silva (da Bel) No dia 03.12.12 Integrava a Eq.02 N. S. do Perpétuo Socorro Cruz-CE Erani (da Vanice) No dia 17.12.2012 Integrava a Eq.03B N. S. da Divina Providência Três Corações-MG Batista (da Jovita) No dia 22.12.2012 Integrava a Eq.19B N. S. Escudo da Fé Belém-PA Thomaz (da Márcia) No dia 23.12.2012 Integrava a Eq.04A N. S. do Rosário Londrina-PR
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EJNS
2013: ANO QUE MARCARÁ A ALMA DA JUVENTUDE CATÓLICA BRASILEIRA
A juventude católica brasileira está vivendo um marco único em nossa história. O Brasil acolherá este ano a Jornada Mundial da Juventude – JMJ. Jovens de todas as partes estarão reunidos neste, que é o maior evento católico do mundo. A expectativa de nós, Jovens das EJNS, para este ano, é enorme. Pois temos certeza de que a experiência que viveremos será algo que marcará na alma. Será um grande evento de paz e de muitas alegrias. A CNBB este ano também destacará a figura do jovem cristão na nossa sociedade. Para isso, lançará, no dia 13 de fevereiro, quartafeira de Cinzas, a Campanha da Fraternidade cujo tema será “Fraternidade e Juventude”; e o lema, “Eis-me aqui, envia-me, Senhor”. Esta ferramenta da Igreja nos ajudará a fortalecer ainda mais nosso ardor pela evangelização dos outros jovens. A Igreja propõe à sociedade acreditar na juventude como 38
agente de transformação, que tem o Cristo como um grande amigo. Deus abençoa todo o seu povo com este ano que será marcado como o ano da Juventude: Campanha da Fraternidade, Jornada Mundial da Juventude, Semana Missionária. Penso que este olhar que a Igreja atualmente dá à juventude proporcionará ainda mais uma melhor compreensão da nossa realidade, além de compreender as riquezas da diversidade e nossas potencialidades. Quando falamos de diversidade, nós, das EJNS, sabemos muito bem como é isso. Hoje nosso movimento está presente nas cinco regiões do Brasil, em 13 estados diferentes e dezenas de cidades. O que nos une é o amor ao Cristo, o nosso testemunho de uma fé viva, uma Fé Católica. Amigos casais da ENS, o nosso desejo é continuar nosso trabalho de evangelização, levando as EJNS para todos os estados do Brasil. Assim, queremos sempre poder contar com o apoio de vocês. Que Maria, a Estrela da Evangelização, abençoe cada dia mais os trabalhos da Juventude no Brasil e no mundo. Abraços fraternos. Júnior Responsável Nacional EJNS Brasil responsavel.nacional@ejnsbrasil.com.br contato@ejnsbrasil.com.br CM 469
No dia cinco de novembro próximo passado assumiu a Coordenação Regional, da Comunidade Nossa Senhora da Esperança na Arquidiocese de Olinda e Recife, o casal das Equipes de Nossa Senhora Toinha e George, em substituição ao casal Kenya e Mario. A cerimônia aconteceu no Santuário do Sagrado Coração de Jesus no Colégio Salesiano do Recife na presença de alguns membros participantes da CNSE e casais das ENS que atuam como Coordenadores dos grupos (até os membros dos grupos estarem prontos para caminhar sozinho). Também se fez presente o casal da Coordenação Nacional, Cleide e Valentim. A Celebração Eucarística foi presidida pelo Conselheiro Espiritual Regional Padre Francisco Demontier Távora SDB. O Casal da Coordenação Nacional, após a Celebração Eucarística, deu posse ao novo casal Toinha e George como também ao Sacerdote Conselheiro Espiritual, Pe Demontier. O novo Casal Regional demonstrou sua felicidade em poder doar-se a essa missão de ajudar a pessoas sós a louvar e servir a DEUS, a buscar insistentemente novos caminhos que levem a CRISTO a renovar a confiança e CM 469
CNSE
AGRADECIMENTO A DEUS
a esperança de uma vida digna, sob a proteção materna de Nossa Senhora, testemunhar, em âmbito nacional, que se pode viver cristãmente as alegrias da vida, dom gratuito de DEUS, incorporar no dia a dia essa máxima do Padre Caffarel, considerado “Profeta do século XX”, que diz textualmente o seguinte:” Que DEUS esteja em sua casa e seja o primeiro a ser buscado, o primeiro a ser amado e o primeiro a ser servido”. Enfim, agradecemos a DEUS! Pois a nossa maior alegria foi poder dar continuidade ao sonho de D. Nancy Cajado Moncau, que se tornou realidade nas CNSE com o apoio das ENS. Quando lhe chamaram a atenção de que “A messe era grande e os operários eram poucos”, ela respondeu que confiava e contava com o apoio das ENS espalhadas em todo Brasil. Toinha e George Casal Regional CNSE Arquidiocese de Olinda e Recife Recife-PE 39
Reflexão
COMEÇAMOS UM NOVO ANO Começamos um novo ano; com ele novos desafios, e não velhos, mas compromissos já assumidos. E isso é bom! No 1º dia do ano participamos da Santa Missa, em honra à Mãe de Jesus, e nossa Mãe também. Tivemos a graça de, nesta missa, contarmos com a presença de dois ícones da nossa santa Igreja, e também da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), ou seja, os ícones do quadro de Maria e a Santa Cruz. Maria, nossa mãe e intercessora; a Cruz, não da morte, mas da ressurreição, da vida plena. A recomendação do nosso CRE era para que participássemos com a intenção ou pela intenção de nossa Equipe e das demais equipes do mundo todo. Pedimos que Maria e seu filho Jesus, nos desse força e entusiasmo para que todos caminhemos rumo à santidade. Fiquei pensando o que escrever sobre esse assunto, que mensagem poderia enviar-lhes para começarmos esse ano, e a resposta está na 1ª leitura do Livro dos Números: “O Senhor falou a Moisés, dizendo: Fala a Aarão e a seus filhos: Ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes: ‘O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!’ “Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”. Na verdade nós não precisamos falar nada, a palavra de Deus já fala e nos transmite por si só a mensagem para o ano que se inicia. Você já foi abençoado por Deus, então abençoe o seu vizinho, o motorista do ônibus, o atendente da padaria, enfim abençoe a todos os seus irmãos. Deus está nos guardando, nos dando a sua paz e nos abençoando. Com estas palavras de Deus, penso que começaremos e teremos um ano repleto de amor.
DEUS NOS ABENÇOE!
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Donizeti da Sílvia Eq.09B - N. S. Madre de Deus Mogi das Cruzes-SP CM 469
Meditando em Equipe A palavra quaresma vem do latim: “quadragésima”. Levando-se em conta que “dies” (= dia) em latim é feminino, a Quarta-feira de Cinzas é exatamente a “quadragésima dies” antes da Páscoa. (Obviamente, não contando os domingos, pois então teríamos 46 dias em vez de 40). A quaresma, por conseguinte, são 40 dias de penitência, abstinência e jejum, em preparação para a Páscoa, revivendo os 40 dias de retiro absoluto, que Jesus fez antes de iniciar a sua vida pública. Cabe a cada fiel programar a seu modo a vivência do espírito próprio desse grande momento do calendário litúrgico..
Escuta da Palavra em 2Cor 5,14-6,2 Sugestões para a meditação: 1. Como entender esta expressão de Paulo: “o amor de Cristo nos compele” (v. 5,14)? 2. O que Paulo entende por “conhecer Cristo segundo a carne” (v. 5,16)? 3. Explique o v. 5,21. 4. Pode-se receber a graça de Deus em vão (v. 6,1)? Como? Frei Geraldo de Araújo Lima, O. Carm.
Oração Litúrgica (Sl 31[32], 1-8): “Feliz aquele cuja iniquidade foi perdoada, cujo pecado foi absolvido. Feliz o homem a quem o Senhor não argui de falta, e em cujo coração não há dolo. Enquanto me conservei calado, meus ossos se mirraram, entre contínuos gemidos. Pois, dia e noite, vossa mão pesava sobre mim; minhas forças se esgotavam como nos ardores do verão. Então eu vos confessei o meu pecado, e não dissimulei a minha culpa. Eu disse: “Sim, vou confessar ao Senhor a minha iniquidade”. E vós perdoastes a pena do meu pecado. Assim também todo fiel recorrerá a vós, no momento da necessidade. Quando transbordarem muitas águas, elas não chegarão até ele. Vós sois meu asilo, das angústias me preservareis e me envolvereis na alegria de minha salvação. Vós me dizeis: ‘Vou te ensinar o caminho que deves seguir; vou te instruir, fitando em ti os meus olhos’”.
ORIENTAÇÕES E AÇÕES PARA 2013 CARTA MENSAL Ed. 467 Nov/2012
Na vida do casal pagina 26
A participação na Eucaristia A leitura, em casal, das obras do Pe. Caffarel A Regra de Vida
Na vida do Movimento A Formação do Casal Piloto p.27 Tema de Estudo “Reunião de Equipe” p.28 Os casais jovens nas ENS p.28
Conclusão p.29
Equipes de Nossa Senhora Movimento de Espiritualidade Conjugal R. Luís Coelho, 308 • 5º andar, cj 53 • 01309-902 • São Paulo - SP Fone: (0xx11) 3256.1212 • Fax: (0xx11) 3257.3599 secretariado@ens.org.br • cartamensal@ens.org.br • www.ens.org.br