ENS - Carta Mensal 416 - Abril/2007 by ENS Equipes de Nossa Senhora

CARTA MENSAl Equipes de Nos sa Senho r a

EDITORIAL Da Carta Mensal .. ................. .. ...... . 01

MARIA A presença de Maria ....... .. ..... .. ..... 27

SUPER-REGIÃO Alegria cristã .................... .. ... .... .... . 02 Equipes, escolas de santidade ..... . 03 Espiritual idade conjugal e matrimônio ..... ........ ..... ...... .. ... .... 04

ENCONTRO DE LOURDES Encontro de casais em Lourdes .. .. 28 Fomos acolhidos .... ... .. ...... ....... :..... 29

CORREIO DA ERI Editorial de janeiro de 2007 .. ....... 06 Carta de orientação às ENS ...... ..... 07 Notícias internacionais ................ ... 09 VIDA NO MOVIMENTO Enviados .. .... ......... .......................... 11 FORMAÇÃO Mensagem de um Conselhei ro ..... 12 A carta mensal ............................ ... 14 TEMPO DA IGREJA Fraternidade e Amazôn ia .............. 1 6 PÁSCOA Christus resurrexit! Cristo ressuscitou! ...... .. ............. .. .. 18 NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES . .. .... 20

Registro "Lei de Imprensa " n• 219.336 livro B de 09.10.2002

Avani e Carlos Clélia e Domingos Luciane e Marcelo Sola e Sergio Pe. Geraldo Luiz 8. Hackmann

Edição: Equipe da Carta Mensal

Jornalista Responsável: Catherúre E. Nndas (mrb 19835)

Gmciere e Gambim (responsáveis)

Projeto Gráf~eo: Alessandra Carignani

Carta Men sal é ~mlll pubücnçiío mensal das Equipes de Nossa Senhora

PARTILHA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO Alegria do diálogo ........................ . 30 A nossa oraçã o conjugal ............... 32 TESTEMUNHOS Como um casamento .............. .. ... . 33 Transfo rmação .. ... .. ........................ 34 Em lcaraí temos ENS .......... .. ... ...... 35 Dê também as vestes (box) .. .. .... ... 13 ATUALIDADE Reforçar a esperança que está viva na região ....... ......... . 36 Dona Nancy ..... .. ..... .. ..................... 38 REFLEXÃO Perfeição ou santidade? .............. .. 39 O televisor ................ .. .. .... ....... ..... .. 40 ENCARTE Índice das edições 407 à 414 Ediloração Eletrônica e Produção Gráfica: Nova Bandeira Prod. Ed. R. Turiassu, 390- JJ • andar, <j. 115 - Perdizes - Soo Paulo Fone: (Oxx 11) 3677.3388 Fotomontagem da capa: Roberto S. Gambim lmpressiW: Cly Tiragem desta edição: / 9.000 exemplares

Can tiS, colaborações, notí-

cias, testenumhos e imagens devem ser

er~vilulas p<1ra:

Carta Mensal R. Luis Coelho, 308 5° amlar · conj. 53 01309-902 • Slw Paulo - SP Fone: (Oxxll) 3256. 12 12 Fax: (Oxx 11 ) 3257.3599 carcamen sal @ens.org. br

A/C Graciele e Gambim

Queridos Irmãos e Irmãs:

Frei Avelino, fazendo eco às palavras da Escritura, finaliza sua mensagem dizendo-nos: Alegraivos! O motivo da alegria cristã está na ressurreição de Jesus Cristo. É a alegria dos bem-aventurados que, sem ver, crêem no testemunho de quem viu. Alegria porque, se Ele ressuscitou, suas promessas se cumprirão: "Alegrai-vos, porque vossos nomes estão inscritos nos céus" (Lc 10,20). Em Jesus Cristo Ressuscitado temos vida nova, que nos vem pelo Batismo. E é como a batizados que as Equipes nos querem ajudar "a responder ao chamado à santidade no dinamismo da comunhão de vida de amor vivida no matrimônio sacramental", como nos lembram Graça e Roberto e também o Casal Cogavin, da ERI, comentando as orientações do Movimento para os próximos seis anos. "Espiritualidade conjugal, compromisso nas equipes", não é uma imposição, mas uma opção: Decidimos, em casal, percorrer um caminho de santificação, um caminho para a ressurreição, seguindo os métodos das Equipes, nos esforçando para sermos "casais, reflexos do amor de Cristo". Porque todo o nosso esforço em busca da santidade ganha sentido na ressurreição de Jesus Cristo, as Equipes, os PCE e toda a pedagogia do Movimento não são fins, apontam-nos Cida e Raimundo. Certamente importantes, entretanto, eles são meios para atingirmos a meta, CM 416

que é a santidade e a ressurreição em Cristo, para a glória de Deus. Mons. Fleischmann, no seu último editorial como SCE da ERI, nos anima a termos consciência de que a Mãe de Deus e nossa, diariamente, reza conosco o Magnificat. Resgatando as palavras do primeiro SCE do "Setor Brasil", em 1957, somos todos convidados à colaboração mútua, à disciplina e a assumirmos cada um a sua responsabilidade nas Equipes. Vamos encontrar muita riqueza nos depoimentos sobre Dever de Sentar-se e Oração Conjugal, nos testemunhos de vida equipista e nas palavras alentadoras de Sacerdotes Conselheiros Espirituais. As notícias de jubileus e bodas trazem muita alegria pelo dom da vida e pelos testemunhos de espiritualidade e serviço. Além de outras matérias importantes, como a vinda do Papa ao Brasil, o artigo Fraternidade e Vida e algumas orientações sobre a Carta Mensal, temos um encarte com o índice geral das matérias publicadas em 2006. Com o Papa, que nos visitará em maio próximo, reafirmamos nossa esperança: Jesus ressuscitou e concede-nos a paz. Jesus Cristo está vivo e caminha conosco. Cristo ressuscitou porque Deus é amor. Feliz Páscoa!

Graciete e Avelino Gambim Equipe da Carta Mensal

ALEGRIA CRlSTÃ Caríssimos Casais e Conselheiros! "Os discípulos ficaram cheios de alegria por verem o Senhor!" (Jo 20,20). A Páscoa é convite à participação na alegria dos que viram o Senhor Ressuscitado. Deixar transparecer a alegria é prolongar o Mistério Pascal. Quem viu deu testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Bem-aventurados os que, sem ver, crêem! A alegria de ser cristão pode encher de felicidade o coração do homem (Paulo VI). A alegria é o distintivo do cristianismo e o melhor testemunho da autenticidade de uma vocação. A tristeza é um sinal da inautenticidade em todas as vocações (S. Teresa). As primitivas comunidades cristãs, nascidas e alimentadas da Palavra e da Eucaristia, distinguiam-se pela alegria, fruto natural dos que se amam e pela simplicidade em servir. A realização plena da pessoa se revela no modo alegre de viver. A tristeza nos cônjuges é um sinal de crise conjugal, e na equipe, de crise de identidade. A alegria é o termômetro de um casal realizado e de urna equipe verdadeira. Os tristes podem cumprir seus deveres, mas não sentem motivações para se lançarem em águas mais profundas. O medo de avançar para águas mais profundas faz com que a pessoa, o casal e a equipe parem e fixem a tenda definitiva às margens do grande mar da santidade. Os compromissos 2

distintivos das Equipes chamam elevam a um crescimento que não acontece sem arriscar, sem a dor das rupturas, sem o peso da cruz. O medo e o descompromisso não são sinais de saúde e vitalidade espiritual, nem para o casal e nem para a Equipe. Medo e descompromisso tiram a alegria de viver com ardor a vocação do sublime chamado do Senhor. A alegria pascal passou pela cruz e pelo sepulcro. Não há alegria sem a morte dolorosa do que impede o surgimento do homem novo. Os Pontos Concretos de Esforço são as armas que matam os caprichos, geradores de individualismo, para deixar nascer a alegria da vida nova. Quando os deveres não cumpridos nos deixam indiferentes, sem nos entristecer, cuidado, há goteiras no telhado. Cuidar das goteiras da insensibilidade e indiferença diante do dever não cumprido é cuidar do castelo matrimonial e do templo da equipe. Purificai-vos do velho fermento, o comodismo, a indiferença e a frieza, para serem casais e equipes mais alegres, sinais luminosos para quem vive no túnel da tristeza. A alegria cristã resiste à noite escura da dor, porque, por essência, é participação espiritual na alegria insondável que está no coração de Jesus glorificado. Alegrai-vos!Aleluia! Pe. Frei Avelino Pertile - SCE/SR CM 416

EQUJPES, ESCOLAS DE SANTIDADE Prezados irmãos equipistas: A Carta de Lourdes renova a esperança de vivermos a conjugalidade com um novo ardor. Encor~a-nos a uma abertura maior ao amor de Cristo para que não "endureçamos" os corações diante das necessidades do cônjuge e dos irmãos (cf. Me 8, 17) e nem desfaleçamos sob o peso dos nossos próprios problemas. Em especial, a prioridade de reflexão Equipes de Nossa Senhora, comunidades de casais, reflexos do amor de Cristo, fundada no preceito evangélico "Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros" (Jo 13,34), desafia-nos a sintonizarmos mais com o Evangelho e com o espírito de comunhão eclesial, para que nos tomemos mais aptos a testemunhar o matrimónio aos casais do nosso tempo. Neste primeiro ano pós-Lourdes, o tema é "Espiritualidade conjugal, compromisso nas equipes". Compromisso nas equipes não é obrigação imposta. Nem é convite a ensimesmar-se num grupo de amigos, seduzidos pela tentação do isolamento ou sectarismo. Ingressar ou permanecer numa equipe só tem sentido quando o casal busca respostas aos seus anseios de espiritualidade, aderindo à pedagogia de formação cristã proposta pelo Movimento. O tema de 2007 exorta-nos à espiritualidade conjugal e à mística do auxílio mútuo. Acentua a íntima conexão do carisma com o MatriCM 416

mônio, com as orientações de vida, com os pontos concretos de esforço e com a reunião de equipe. Renova, na garantia da presença de Cristo (cf Mt 18,20), o valor da reunião mensal, centro de coesão da vida de equipe e de difusão da solidariedade espiritual e material. Assumamos o desafio! Retomemos, nas circunstâncias próprias deste século, o impulso que suscitou as ENS: ajudar os casais a responder ao chamado à santidade no dinamismo da comunhão de vida e de amor vivida no matrimônio sacramental. Criemos o ambiente ideal para que a Razão de Ser do Movimento refloresça nas equipes de base, como antevia o Padre Caffarel ao enfatizar a missão de cada uma delas na formação dos casais: " ... creio que as equipes de casais deveriam preocupar-se antes de tudo em ser escolas de santidade, aonde o casal volte regularmente, como o Pregador ao seu convento, para se refazer no ambiente fraternal, para buscar novas forças na prece e na meditação, e assegurarse de que não está sozinho a travar o duro combate". (O amor e a graça, p. 235) Que a graça da espiritualidade conjugal continue a renovar os corações com o poder da sua mensagem de amor que une, salva e santifica os casais cristãos.

Graça e Roberto - CRSR 3

Palavra do Provincial

ESPlRlTUAllDADE CONJUGAl E MATRlMÔNlO Caminho de Santidade "A vida da família é santificada pela união de um homem e uma mulher na instituição sacramental do matrimônio. Por conseguinte, é fundamental que o casamento cristão seja compreendido no seu inteiro sentido e seja apresentado ao mesmo tempo como uma instituição natural e como uma realidade sacramental". (João Paulo 11, mensagem aos bispos de San Antonio e Oklahoma City, maio de 2004)

O saudoso Papa João Paulo II nos convida à reflexão sobre ocaráter sacramental da união de um homem com uma mulher, quando Deus os chama para serem co-eriadores com Ele. Esta condição do casal cristão é demonstração do amor e da confiança que Deus tem pela humanidade, só que, diante de tamanha declaração de amor, o casal cristão precisa sentir-se na obrigação de não decepcionar e não abortar este projeto. Para que a vida da farm1ia seja santificada pela união de um homem e uma mulher, os dois devem formular uma vida que exija de ambos fidelidade ao projeto de cada um e ao dos filhos ; esta fidelidade é construída na abertura de coração e de alma dos esposos. Quando o amor que os une é fonte de vida, os dois formam uma comunidade e uma comunhão que os tornam imagem e semelhança de Deus. Viver a dimensão sacramental na vida conjugal exige dos esposos comunhão de vida e união de almas, segundo Dona Nancy. A união de 4

almas significa que os cônjuges procurarão amar a Deus com a mesma intensidade; significa que os cônjuges devem procurar crescer como cristãos, que os cônjuges devem ser testemunhas do amor de Deus no mundo. Viver a dimensão sacramental na vida do casal exige deste uma maneira diferente de viver no mundo. É ter a coragem de viver na contramão. Jesus, por entender completamente o projeto do Pai sobre o homem e a mulher, eleva esta união à dignidade de sacramento. Quando CM 416

Ele se dirige aos fariseus, quer mostrar-lhes que, desde o início, Deus tinha um projeto para o casal, homem e mulher. "Não lestes que, desde o princípio, o Criador os fez homem e mulher? E disse: Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar" (Mt 19, 4a-6). Só é possível ao casal ter uma vida conjugal santa, uma vida conjugal sacramental, uma vida conjugal que seja testemunho de Deus no mundo, se ele fizer do Evangelho de Jesus sua orientação, sua bússola. E o melhor caminho de o casal fazer do Evangelho a sua bússola é desenvolver uma espiritualidade a dois. A Espiritualidade Conjugal exige que o casal faça do seu projeto o Projeto de Deus, não se trata de anular--se, mas de permitir que Deus aja na sua vida. A espiritualidade se desenvolve ao longo da vida do casal. O desenvolvimento da espiritualidade exige constantemente correções de rumo na trajetória planejada inicialmente; o casal precisa estar atento para as mudanças a serem feitas no tempo certo e na dosagem adequada. Os Pontos Concretos de Esforço são uma ferramenta para nos ajudar a chegar na outra margem. O casal em oração se coloca nas mãos de Deus. Certos da sua presença e proteção, os esposos se abrem ao diálogo, momento sublime de comunhão na vida do casal, CM 416

momento de descobrir quais os ajustes que estão faltando em suas vidas; pode estar faltando um ajuste na tolerância, um ajuste na fidelidade, um ajuste na compreensão etc. Identificado o problema, o casal lança mão da Regra de Vida, e, com muito amor e confiança na misericórdia de Deus, inicia os reparos. Muitas vezes, demoramos muito tempo para perceber nossas falhas; neste caso, necessitamos de um reparo grande e demorado, repetido ... todo um processo embasado na Escuta da Palavra e na Meditação. Lembramos que os PCE não são um fim em si; o nosso fim é Cristo, mas cada PCE contribui para o crescimento espiritual do casal. Este amadurecimento espiritual revela um melhor entendimento de nossa vocação, de nossa fé, de nosso compromisso com o Movimento, com a Igreja e com o outro. Deus escolhe um homem e uma mulher e os une em matrimônio para que sejam felizes e espera que a realidade cotidiana deles os faça superar o "eu" e o "tu", a fim de que construam juntos o "nós". E as ENS sugerem a este homem e a esta mulher a vivência dos Pontos Concretos de Esforço, como caminho eficaz para fazer do sacramento do Matrimônio uma fonte de santidade para si, para a farru1ia e para os outros. Isto é o que Jesus espera de nós, casais cristãos, "Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48).

Cida e Raimundo CR Provincial Nordeste 5

EDITORIAL DE JANEIRO DE 2007 Queridos Amigos das Equipes: Ao concluir meu tempo de serviço junto à Equipe Responsável Internacional, gostaria simplesmente de sugerir que meditassem sobre o cântico de Maria, este Magnificar que vocês são convidados a rezar a cada dia. Santo Ambrósio escreveu: "Que em todos resida a alma de Maria para glorificar o Senhor: que em todos resida o espírito de Maria para exultar em Deus." (Sobre São Lucas, II,26). Porque, quando retomamos estes versículos, entramos em comunhão com a Mãe de Jesus, que guia nossa oração. Maria exalta o Senhor: Ela exulta. Sabemos nós reconhecer a grandeza e a beleza de Deus que nos fez, do Deus fiel e misericordioso que envia seu Filho para a salvação do mundo? À imitação de Maria, é o louvor o primeiro impulso da oração de vocês? Falam vocês ao Senhor da alegria de terem sido chamados a aprofundar a espiritualidade conjugal nas Equipes? Muitos testemunhos de equipistas convidam a reconhecer nesta experiência a ação de Deus, meu Salvador! Na recordação sempre viva do Encontro de Lourdes, podemos cantar juntos: O Poderoso fez por nós maravilhas. As palavras de Maria, que às vezes desconcertam, proclamam que o Senhor privilegia os humildes, os que temem a Deus (que o respeitam e o adoram), os famintos. Maria não exprime, assim, a inversão das categorias do mundo como o Evangelho inteiro expressa? Ela anuncia as bem6

aventuranças, bem como tantos fatos em que Jesus louva e salva os pobres, como o leproso, o samaritano e tantos outros. Que a humilde Virgem de Nazaré nos encontre simples e receptivos aos dons de Deus! Que ela nos ajude a permanecermos unidos a Jesus que, em seu amor extremo, se doou totalmente para nos elevar e abrir para nós os caminhos de seu Reino de justiça, de paz, de amor e de verdade. Pois o Senhor se recorda de seu amor, de sua promessa em favor de todos os que são chamados a constituir o Povo de Deus. Busquem apoio na fidelidade de Deus, na constância de seu amor que dá vida ao amor de vocês. Ele carrega vocês através das provas do caminho. Ele os toma testemunhas da Aliança, da qual a união esponsal de vocês é reflexo real em nossa sociedade, a qual, de maneira geral, desconhece a grandeza do casamento. Se esta oração lhes parece difícil, lembrem-se de que vocês a fazem em união com a Mãe de Cristo e Mãe dos homens. Ouçam e tas palavras de Pe. Caffarel: "Eu quereria que, em nossas Equipes, se exercitasse a fé na todo-poderosa ternura da Virgem, que cada casal experimentasse a confiança e a segurança que as crianças sentem no coração quando sua mãe está presente". (Carta Mensal, maio de 1949). Com Maria, ousem cantar: "Jesus, teu amor é nos a luz, teu amor é nossa alegria". Mons. François Fleischmann CM 416

CARTA DE ORlENTAÇÃO ÀS ENS 2006/2012

Nosso recente Encontro em Lourdes foi o X Encontro Internacional de nosso Movimento. Ao final de cada Encontro Internacional, é proposta à Equipes uma Orientação, dispondo sobre as prioridades para os seis anos seguintes. Estas "orientações", definidas a partir da observação da realidade e das necessidades dos casais, vão guiar o conjunto dos equipistas numa direção comum partilhada. (Guia das Equipes de Nossa Senhora/2001, VI,A,c)

A orientação Para determinar a Orientação para 2006/2012, foi decidido escutar as vozes do Movimento em todas as partes do mundo, para que refletissem realmente os sinais de nosso tempo e as necessidades dos casais nas ENS, hoje. Durante o outono de 2002, a Equipe Responsável Internacional propôs a todos os casais regionais e super-regionais do mundo inteiro pesquisar, junto com suas equipes, em suas regiões, sobre as necessidades das pessoas, dos casais, da Igreja e da sociedade. Isso havia sido discutido e as equipes regionais de todo o mundo responderam. As informações resultantes das respostas tomaram-se a base de uma reunião maior em Roma, em janeiro de 2003. Lá, a Equipe Responsável Internacional, os casais super-regionais e regionais, os conselheiros espirituais e os editores das cartas CM 416

mensais de todas as partes do mundo reuniram-se para discutir, rezar, escutar e oferecer seu parecer sobre a futura Orientação das Equipes de Nossa Senhora. Após cada sessão, as respostas dos grupos de trabalho foram sendo sintetizadas. Depois de alguns dias, a direção a ser tomada tornou-se clara e os pilares da orientação foram sendo construídos. Cremos, realmente, que este processo reflete a ação do Espírito Santo, que guiou a preparação desta Carta de Orientação, apresentada ao final de nosso Encontro em Lourdes. Encorajamos cada casal e cada equipe a estudá-la, meditá-la, a orar e, em seguida, a agir. Durante nossa estadia em Roma, fomos abençoados com uma audiência privada com o Papa João Paulo II, que nos apresentou sua visão a respeito das Equipes de Nossa Senhora e de como devíamos orientar o Movimento para o futuro. O seu conselho foi acolhido e integra esta orientação. 7

O tema da orientação é: "Equipes de Nossa Senhora, Comunidades de Casais, Reflexos do Amor de Cristo". A orientação convida cada um de nós a respondermos à exortação de Jesus: "Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros" (Jo 13,34).

A mensagem de orientação A orientação é uma resposta oportuna às necessidades de nosso tempo. Cada um de nós pode fazer dela uma base para: • Uma renovação do casamento centrado sobre nosso sacramento de amor; • Uma compreensão renovada de nossa equipe, como uma comunidade eclesial de fé, de esperança e de caridade; • Tentar motivar todos os casais com uma visão e uma linguagem que podem ser entendidas por todos, uma linguagem de amor; • Abrir nossos corações, para, como o Papa João Paulo II nos convidou, "dar continuamente testemunho da grandeza e da beleza do amor humano". Para cada um de nós, a Carta de Orientação apresentada em Lo urdes contém o desafio, o convite e as orientações para a construção do Reino de Deus em nosso próprio mundo. Nós encorajamos vocês todos a estudar esta Carta, individualmente, em casal e em equipe. Além disso, esta Orientação foi confirmada pela primeira e maravilhosa Encíclica do Papa Bento XVI, "Deus é Amor", onde ele declara que: 8

"O matrimônio baseado num amor exclusivo e definitivo toma-se o ícone de relacionamento de Deus com o seu povo e, vice-versa, o modo de Deus amar toma-se a medida do amor humano". (Deus caritas est, 11) Para nos conduzir por esta Orientação, foram desenvolvidos temas de estudo específicos. O primeiro deles se baseia nas conclusões da reunião de Roma, em 2003, onde ficou clara a necessidade de esclarecer e fortalecer nossa própria compreensão da espiritualidade conjugal, do sacramento do Matrimônio e do carisma das Equipes de Nossa Senhora. Este tema de estudo - "Espiritualidade conjugal e os compromissos nas Equipes de Nossa Senhora" -deve estar em cada equipe no mundo todo. Pensamos que em cada equipe ele precisa ser considerado um apelo, a fim de que cada um de nós se tome mais comprometido com o serviço à Igreja, aos casais e, sobretudo, aos jovens. Ao final, teremos aprendido juntos como é possível realizar nossa missão. Um outro tema de estudo, então, surgirá: "As Equipes de Nossa Senhora, testemunhas a serviço dos casais." Esperamoseoramosparaqueapnr funda reflexão sobre esta Carta de Orientação e a partilha comum sobre os temas de estudo que a acompanham ajudem cada casal a progredir em seu caminho de santidade, recordando as palavras de Pe. Caffarel: "As Equipes de Nossa Senhora têm, como objetivo essencial, ajudar os casais a tender para a santidade, nem mais, nem menos".

John e Elaine Cogavin Eq. Responsável Internacional CM 416

NOlÍClAS lNTERNAClONAlS Zona Centro Europa 1) A serviço, de 1980 a 1993: Fomos sucessivamente responsáveis de Setor, de Região e, depois, de Província. Esta bela experiência nos fez, certamente, descobrir a riqueza do Movimento e a eficiência de sua organização, como também: • a importância de amar a Igreja, • a importância da oração como fonte de toda a iniciativa, • a importância de ser um "servidor inútil", • a importância do trabalho comunitário, • em tudo, completando a obra do Senhor, que tudo multiplica e aperfeiçoa. 2) Participar da Obra do Senhor: Pe. Caffarel dizia que, em todas as iniciativas humanas, algumas se desenvolvem espontaneamente, porque resultam de um "carisma fundador", cujo único iniciador é Cristo. Outras, apesar de empregarem uma grande energia, não conseguem se expandir, porque são fruto de iniciativas humanas, não enraizadas na vontade de Deus. "Se seu projeto vem dos homens, ele se destruirá a si mesmo; mas se realmente vem de Deus, vocês não conseguirão destruí-lo" (At 5,38-39). Este é o nosso papel, o de "servos inúteis". É Ele, o Senhor, quem nos mostra o caminho e tudo realiza! 3) Chamados novamente: Que alegria nos encontrarmos CM 416

novamente a serviço do Movimento! Reencontramos um Movimento que cresceu, se ampliou, se internacionalizou. O Encontro de Lourdes nos demonstrou a extraordinária vitalidade das ENS, sua capacidade de adaptar-se, permanecendo fiel ao "Carisma Fundador". Que alegria no reencontrarmos em uma equipe internacional, que nos enriquece com as experiências vividas no mundo inteiro! Descobrimos ainda outras realidades da Igreja, Igreja minoritária, Igreja perseguida, mas igualmente Igreja irradiante. 4) Líbano, um país na tormenta: Nosso pensamento vai, em primeiro lugar, ao Líbano. Este país havia provado ser possível viver em harmonia entre comunidades de confissões diferentes. Ele vi ve hoje em estado de tensão permanente. Esta penosa e difícil situação compromete seu futuro. 9

Com as Equipes do Líbano, nós rezamos para que seu país reencontre a paz. Que lá seja possível novamente viver bem, no respeito entre todos.

5) Novos países nas Equipes de Nossa Senhora: Os países do Leste europeu abrem-se à Comunidade Européia e também às ENS. A Polônia, depois de cinco anos, já tem boa representação no Movimento. O encontro de 12113 de maio vai reunir casais poloneses, para festejar o 5° aniversário do Movimento na Polônia. Formaram-se equipes na Hungria e na Roménia. Elas devem consolidar-se e se organizar. Há igualmente projetos na Eslováquia, na Lituânia, na República Tcheca, na Bielorússia ... As ilhas do leste da África estão bem representadas pela Ilha Maurício. Estamos em contato também com um casal de Madagascar, desejoso de formar uma primeira equipe. Um sacerdote das Ilhas Seicheles gostaria igualmente de iniciar as equipes de casais ... Por toda a parte surgem iniciativas ... Em muitos lugares, percebese que sentem a necessidade de se beneficiar com a pedagogia das Equipes. É necessário tempo e perseverança, mas permanece sempre uma grande expectativa.

germânica (Alemanha, Áustria): • Como preservar a chama nas equipes existentes, como ajudálas a perseverar em seu desejo de viver plenamente a Carta das Equipes; • Como acolher os casais jovens, às vezes tão diferentes. Uns são desejosos de uma exigência mais forte. Outros vivem à margem da Igreja, mas sentem igualmente a necessidade de ajuda em sua fé e em sua vida conjugal. Novas pistas estão sendo pesquisadas para corresponder a estas expectativas e a elas deve ser dado prosseguimento.

7) Oração e engajamento: Temos a felicidade de ver quantos equipistas estão engajados na Igreja e no mundo. É esta a vocação das equipes: firmar-se na oração em casal, para assim deixar o primeiro lugar ao Senhor, a fim de melhor servir a Igreja e o mundo.

Composição da Zona Centro Europa (membros)

6) As Equipes da Europa Centro-Oeste:

Bélgica .................................. 3420 França-Luxemburgo-Suíça ..... 21400 Ilha Maurício .......................... 360 Líbano ..................................... 400 Polônia .................................... 400 Região Germanófona .............. 630

As preocupações são substancialmente as mesmas em países de fala francesa (França, Suíça, Luxemburgo, Bélgica) e em países de fala

Genevieve e Hervé de Corn Casal membro da ERI e Ligação da Zona Centro Europa

CM 416

ENVlADOS Em Janeiro de 2006, fomos enviados para pilotar uma equipe em São José do Sabugi/PB. Ficamos alegres e, ao mesmo tempo, preocupados. Muitas perguntas nos vinham à cabeça: Por que nós? Será que estamos preparados? E os nossos filhos? O que fazer? Como um dia nos propusemos estar disponíveis ao Senhor e nunca dizer não ao seu chamado, colocamo-nos em oração, entregamo-nos a Deus e, confiantes no auxílio de nossa mãe Maria, demos sim ao chamado. Recebemos a Equipe 9- Nossa Senhora das Graças - com 8 casais unidos em fraternidade, procurando crescer na espiritualidade do casal e na ajuda mútua da equipe, todos participantes da comunidade paroquial, ca ais de muita oração e testemunho. Quanta responsabilidade! Mas Jesus nos disse: "Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar ou o que dizer: O que tiverdes de dizer vos será concedido naquela hora, pois não sereis vós a falar, é o Espírito do vosso Pai que falará em vós" (Mt 10,19-20). Com a força do Espírito Santo, com boa vontade e amor, iniciamos a missão. Antes, procuramos estudar os documentos das ENS, o manual de Pilotagem, o Guia das ENS, o Kit de Pilotagem etc., a fim de que, preparados, nos manCM 416

tivéssemos em unidade com o Movimento. À medida que caminhávamos, medo e apreensões iam desaparecendo. A equipe foi crescendo em oração, espiritualidade e vida comunitária, enquanto nós nos fortalecíamos. Pelos laços de sincera amizade, uma nova família se formava! Todavia, não há alegrias sem tropeços: Às vezes, saíamos de nossa cidade para realizar as reuniões e, quando chegávamos lá, estava chovendo muito e faltando energia elétrica. Mesmo assim, os oito casais nos esperavam, em oração e, embora à luz de velas e lampiões, a reunião era realizada. Todos cuidavam para que os obstáculos e dificuldades não perturbassem a reunião. Em nenhum momento nos sentimos desestimulados e, sim, muito amados, como também animados pela ação do Espírito Santo em cada casal. Final de nossa Pilotagem. Que saudade! Quem cresceu? Os oito casais ou nós? Eles estão prontos para uma caminhada nas Equipes e nós os mais beneficiados, re-pilotados, crescidos na fé e na espiritualidade conjugal, entendendo melhor o sentido dos PCE e animados pelo testemunho de cada casal.

Marilene e Osvaldo Eq. 4 - N. S. do Desterro Setor B- Santa Luzia IPB 11

MENSAGEM DE UM CONSElHElRO ExtYaiào àa Carta Mensal, nov - 1957, p 9·

~..o..-.

É a primeira vez que o seu novo assistente do Se to r lhes está dirigindo uma palavra na sua magnífica Carta Mensal. Ao cumprimentá-los, com uma afeição sacerdotal, desejo manifestar toda a minha admiração, minha colaboração e também lembrar as exigências para com o seu apostólico movimento. Foi com a maior devoção e entusiasmo que assisti, no mês de julho passado, às jornadas de estudo, dirigidas pelo nosso assistente internacional, o Revmo. Padre Henri Caffarel. Que verbo inspirado! Que experiência notável! Que ambiente espiritual! Como faz bem reconhecer a verdadeira doutrina de Cristo, sem alterações e com as suas exigências. Minha admiração foi tal que, apesar de ter muitas responsabilidades, aceitei colaborar como assistente de setor nesse movimento de espiritualidade conjugal, pondo ao seu dispor não somente o nosso colégio, mas também os padres da nossa congregação. Muito queridos casais, tenham orgulho do seu Movimento. Ele lhes trará o Cristo, a verdade e a vida. Sem dúvida, ele é exigente não somente pelas obrigações impostas, como também pelo trabalho missionário, que far-se-á sentir na medida que a sua união ao Cristo se tornar maior, pois criar-se-á nos senhores uma ne12

cessidade de comunicar esta verdade, de externar esta vida a outros casais, de participar da redenção de Jesus e de completá-la em si mesmo. Assim, assistimos ultimamente à fundação de várias equipes. Congratulo-os pela sua caridade, mas comunico-lhes também o meu receio de uma certa improvisação na formação de algumas equipes. Sem dúvida, não é preciso ser santo para se entrar numa equipe, mas é necessário certa boa vontade de se aperfeiçoar e não veleidade. Acho de grande importância a preparação de uma equipe nova que, a meu ver, deve ser feita através de contatos pessoais, com um primeiro, com um segundo casal, com os amigos desses casais, talvez, julgando bem o desejo, as qualidades, as afinidades que podem assegurar a perseverança da equipe. Tudo isso exige tempo - não ter pressa. Para confirmar isto, permitam-se recorrer à autoridade do Pe. Caffarel, que me escrevia ultimamente: "considerando o papel que as equipes têm que desempenhar no Brasil, é de uma importância capital que sejam muitíssimo fortes. Como penso ter dito diante de V. Revma., tornase necessário um máximo de exigência e um máximo de intensidade espiritual. Ultimamente, diante de 150 grupos de Equipes de Nossa Senhora, reunidos em sessão, dizia que, na minha CM 416

opinião, 500 equipes muito, muitíssimo sólidas através do mundo, podiam prestar infinitamente mais serviços à Igreja, que 10000 equipes medíocres numa cristandade que sofre de ter somente movimentos sem exigências, onde os cristãos vivem em boa paz, convictos de que, afinal de contas, Deus não pede tanto". Queridos casais, essas palavras de nosso Assistente Geral devem nos animar a continuar a luta por uma causa tão nobre e santa como é a da Igreja. Entrei em contato com muitos casais das Equipes e tenho a satisfação de dizer que notei muita abnegação e dedicação. Desejo felicitar de maneira particular todos os responsáveis, tanto de setor como de qualquer serviço do Movimento, pela consciência, pela disciplina, pelo es-

pírito de colaboração que demonstraram, lembrando também que, se um casal não assume as suas responsabilidades, paralisa mais ou menos a marcha geral da comunidade. Que Nossa Senhora, padroeira de nossas equipes, derrame em abundância os méritos do Redentor sobre as Equipes, suas famílias e também sobre os nossos queridos assistentes, que colaboram com tanta compreensão, inteligência e caridade para este movimento leigo em prol da espiritualidade conjugal. Em Cristo Jesus.

Lionel Corbeil, c.s.c. Primeiro SCE do Setor Brasil Colaboração de Josefina e Roque CR Província Leste

• • • Testemunho • • •

DÊ TAMBÉM AS VESTES Meu sentimento de gratidão é imenso. E falo da felicidade por sermos equipistas. O Movimento não é uma família de sangue, mas tão importante quanto. Nossa filha. tendo sido aprovada em concurso, teve de residir em Brasília/DF, indo morar com uma família que alugava quartos. Ali ela sentia-se muito só, pois era uma hóspede entre outros hóspedes. Uma estranha. Como ela teve seus documentos falsificados e precisava de orientação de um advogado, por indicação do nosso Casal Ligação, teCM 416

lefonamos para o casal equipista Nilza e Marcos que, prontamente, ajudou nossa filha. Como se isso não bastasse, dias depois, o querido casal convidou-a para residir com eles e a tratam como filha. Lembramo-nos, então, da palavra do Evangelho, que orienta a dar mais do que o pedido, em Mt 6.38 e seguintes. Que Deus abençoe esse querido casal e sua família.

Fátima do Dias Eq. 21 - N. S. da Glória Fortaleza/CE 13

A CARTA MENSAL Por sugestão de muitos, seguem orientações e critérios para a publicação de artigos e notícias na Carta Mensal: A missão desta obedece aos objeti vos das ENS: "ajudar os seus membros a progredirem no amor de Deus e no amor do próximo; fazer apelo ao auxílio mútuo fraternal, para que eles possam assumir, pessoalrnente e em casal, as condições concretas de sua vida conjugal, familiar, profissional e social segundo a vontade de Deus; estimulá-los a tomarem consciência de sua missão evangelizadora na Igreja e no mundo pelo testemunho de seu amor conjugal e por outras formas de ação que queiram escolher". (Estatutos, art. 3° - grifamos) "Veículo de comunicação da Super-Região", ela visa a fortalecer a unidade, ser meio de formação e divulgar notícias de interesse geral do Movimento. (cf. Manual da Formação, p 11) Seus responsáveis terão presentes as palavras do Pe. Caffarel ao criar a Carta para os Casais Novos: "O que buscamos é um pensamento verdadeiro e cristão, portanto vivo, proveniente da vida e dando-lhe sentido". (Um Homem Arrebatado por Deus, pág. 41) " ... A Carta Mensal, endereçada a cada casal, estabelece e mantém esta dupla ligação vertical e horizontal. Encontram-se nela as notícias das equipes, o relato das experiências mais interessantes, o editorial a que já nos referimos, os textos de oração para a reunião mensal, informações etc ... ". (cf. Guia, Anexo 1, p 62) 14

• Na dimensão vertical, ela apresenta as orientações do Movimento, através dos escritos do SCE da Super-Região, do CRI SR, da Equipe da Super-Região, da Equipe Responsável Internacional (ERI) e escritos que nos colocam em sintonia com a vida da Igreja. Também a proposição da oração litúrgica e meditação para a reunião de equipe. • Na dimensão horizontal, realizase a comunicação de equipista para equipista. Aí se dá a importante contribuição dos testemunhos dos casais e também dos Sacerdotes Conselheiros Espirituais. Sem os testemunhos de vida equipista, a Carta Mensal não será carta, mas apenas revista. Nesta dimensão inserem-se também as "notícias de interesse geral". Conteúdo dos escritos: Através da Carta Mensal, realiza-se também a mística da ajuda mútua. Os escritos nela publicados devem ser úteis e oportunos para a formação e edificação do conjunto da grande farru1ia equipista no Brasil. • Os escritos sejam, preferencialmente, testemunhos das experiências do casal e das equipes na vivência da espiritualidade conjugal e das atitudes cristãs, através da prática dos Pontos Concretos de Esforço, da vida de equipe, da ajuda mútua e de engajamentos cristãos. Dá-se preferência aos CM 416

PCE enfatizados no ano (Em 2007: Dever de Sentar-se, Oração Conjugal e Regra de Vida). Testemunhar que, pela prática da pedagogia do Movimento, houve transformações cristãs na vida do casal e da farm1ia. • Escritos sobre assuntos próprios do tempo, como solenidades e tempos litúrgicos, Dia das Mães, dos Pais, da Criança, Farm1ia etc. • Artigos sobre o tema de estudo, dizendo como sua reflexão ajudou o casal. • Eventos do Movimento: publicamse somente os de interesse geral. • Dificilmente serão publicados testemunhos de curas e outros, pois esta não é a proposta da Carta Mensal.

Notícias: • Aniversários Uuntar foto): a) De equipe, setor e região: 25, 40 e 50 anos; b) De SCE: jubileus de 25 e 50 anos de ordenação presbiteral; c) De casais equipistas: bodas de ouro - 50 anos. • Falecimentos: - Somente de equipistas e conselheiros: no caso de equipista, a nota deve informar o nome do falecido e do seu cônjuge (vivo ou falecido), a equipe a que pertencia (invocação, setor, cidade/região). Não se publicam homenagens ou outras observações. Obs.: A nota para a Carta Mensal pode ser enviada por qualquer membro da Equipe ou pelo CRS. (Para fins cadastrais, obedecer o manual Normas Administrativas) CM 416

Tamanho dos textos: De preferência, uma página da Carta (2500 caracteres com espaço. Se com foto, 2000 caracteres). No máximo duas páginas (5000 caracteres. Com foto, 4500). Observações: 1. Identificar autoria das matérias exemplo: Maria e Gustavo, Eq. N. S. do Sim- Setor A- Salvador/BA - Matéria de outro autor: Além dos dados do remetente, indicar a autoria e a fonte de onde foi recolhida. 2. Matérias com tempo próprio para publicação devem ser remetidas até 45 dias antes da respectiva edição da Carta Mensal. 3. Enviar o material por e-mail ou pelos Correios. Não enviar anexos pelo site. 4. Fotos: com qualidade e resolução 300 dpi. 5. Não se publicam críticas ou sugestões. (A Carta não é a instância adequada!). A Super-Região e sua Equipe da Carta Mensal, por dever, zelam para que as matérias guardem fidelidade às Escrituras, à Igreja e ao Movimento, daí porque, se necessário, serão feitas alterações nos textos, sempre respeitando a idéia fundamental do autor. Irmão equipista: mesmo que seu artigo não venha a ser publicado, ele é importante. Sua colaboração realiza ajuda mútua, através da Carta Mensal.

Graciete e Gambim Equipe da Carta Mensal 15

FRATERNlDADE E AMAZÔNlA: O cuidado por aquilo que é de todos Durante a Quaresma, a Campanha da Fraternidade sobre a Amazônia, com o lema "vida e missão neste chão", será ocasião para voltar as atenções para a Amazônia, seus povos e sua natureza; é uma questão muito complexa e importante para o Brasil e para o mundo inteiro. A Campanha da Fraternidade é inspirada no mandamento da caridade, que Jesus deu aos discípulos: "como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros" (cf Jo 13,34-35). Os povos da Amazônia - indígenas, caboclos, seringueiros, ribeirinhos, quilombolas, migrantes, gente das grandes cidades, das pequenas aldeias e do imenso interior, esperam a solidariedade de todo o povo brasileiro. A Amazônia, geralniente idealizada de maneira romântica como um paraíso tropical, passa por imensas transformações, sobretudo sob o impacto da globalização sobre suas estruturas e sistemas exuberantes, mas frágeis. É uma região que reserva imensas riquezas naturais; sendo a última grande reserva de floresta tropical do mundo, ela desperta as atenções e interesses de iniciativas econômicas, de pesquisadores, ambientalistas, antropólogos e outros; nem sempre as populações locais e a natureza são devidamente levadas em conta e respeitadas. 16

A Amazônia, cheia de tesouros, belezas e mistérios da vida, que a natureza elaborou durante milhões de anos, possui um equilíbrio delicado, quase uma loja de cristais, onde todo o cuidado para se mover e tocar as coisas é preciso ... A relação desatenta ou preconceituosa com as populações locais, a agressões imprudentes à natureza, os projetos de exploração econômica das riquezas e potencialidades feitos com pouco critério, tudo isso pode ter conseqüências desastrosas para a vida naquela região e para todo o nosso planeta. A desatenção e a irresponsabilidade nas relações com a Amazônia podem tornar inabitável esse chão, que é também parte de nossa casa, para as futuras gerações. A população amazônica vive a pressão da mundialização e da urbanização, que perturbam sua cultura e a faz perder suas raízes, suas riquezas e sua identidade. A urbanização acelerada levou grande parte do povo do interior da Amazônia a morar em alguns centros urbanos, onde faltam serviços de atendimento às necessidades básicas da população, trabalho e habitações; como resultado, surgiram imensas palafitas e favelas, o tráfico de drogas, a prostituição, até mesmo infantil, e tanta violência. Em plena Amazônia aparecem as mesmas mazelas sociais das metrópoles indu triais do centro-sul do Brasil. Por outro lado, a ocupação e posse das terras para CM 416

a exploração da madeira e de outras riquezas naturais, para a agricultura e a pecuária, é motivo de violência e de morte em diversas áreas rurais da Amazônia. "Vida e missão neste chão!" Este é o clamor da Igreja no Brasil durante a Campanha da Fraternidade de 2007. A Amazônia, berço acolhedor de tanta vida, precisa viver e serrespeitada por todos. Destruído este berço generoso, também a vida de tantas pessoas estará em risco. Pensar no povo, cuidar do ambiente, casa da vida, promover a justiça e a fraternidade, este é o nosso compromisso diante das presentes e futuras gerações. É responsabilidade diante de Deus e do próximo. É questão de justiça e fraternidade. O papa Bento XVI, vindo ao Brasil em maio, nos recordará que a experiência do amor de Deus está na base da vida cristã e que o amor ao próximo deve ser traduzido em formas concretas de cultura e de organização da vida social, como resposta ao amor de Deus. A Conferência de Aparecida dará novas diretrizes para que a Igreja na América Latina e no Caribe viva intensamente sua missão através da caridade. Como discípulos e missionários de Jesus Cristo, os cristãos precisam fazer o melhor que podem para que "nossos povos tenham vida". Caridade e responsabilidade social vão juntas. CM 416

Os povos da Amazônia esperam e precisam da solidariedade de todos os brasileiros. A Campanha da Fraternidade de 2007 propõe esta reflexão para todo o Brasil durante a Quaresma deste ano, para favorecer uma compreensão melhor sobre a responsabilidade de todos por aquilo que pertence a todos; o zelo pelo bem comum é uma das dimensões sociais da caridade. O egoísmo concentrador, que tende a satisfazer apenas as próprias aspirações, sem levar em conta as do próximo, é irresponsável e causa destruição e morte. A fraternidade e a caridade levam a atitudes e comportamentos responsáveis e solidários em relação ao próximo e a respeitar aquilo que é um bem de todos e para todos.

Dom Odilo Scherer Bispo Auxiliar de São Paulo Secretário-Geral da CNBB 17

CHRlSTUS RESURREXlT! CRlSTO RESSUSCITOU! A grande Vigília desta noite feznos reviver o acontecimento decisivo e sempre atual da Ressurreição, mistério central da fé cristã. Círios pascais sem conta foram acesos nas igrejas para simbolizar a luz de Cristo que iluminou e ilumina a humanidade, vencendo para sempre as trevas do pecado e do mal. E, no dia de hoje, ressoam fortes as palavras que deixaram estupefatas as mulheres ~>..· ~ que, na manhã do primeiro dia depois do sábado, tinham ido ao se.. pulcro, onde o corpo de Cristo, descido às pressas da cruz, fora depositado. Tristes e desoladas pela perda do seu Mestre, tinham encontrado a grande pedra rolada para o lado e, entrando, viram que o seu corpo já não estava lá. Enquanto ali se encontravam perplexas e confusas, dois homens com vestes resplandecentes surpreenderam-nas dizendo: "Por que motivo procurais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui; ressuscitou!" (Lc 24,5-6). Desde aquela manhã, tais palavras não cessam de ressoar pelo universo como um anúncio de alegria que atravessa os séculos imutável e simultaneamente cheio de infinitas e sempre novas ressonâncias. "Não está aqui; ressuscitou". A primeira comunicação dos mensageiros celestes é: Jesus "não está aqui"; não ficou no sepulcro o Filho de Deus, porque não podia continuar prisioneiro da morte (cf. At 2,24) e o túmulo não podia reter o Vivente 18

(Ap 1, 18), que é a própria fonte da vida. Tal como Jonas esteve no ventre do peixe, assim Cristo crucificado permaneceu engolido no coração da terra (cf. Mt 12,40) pelo transcorrer de um sábado. Foi verdadeiramente um dia solene aquele sábado, como escreve o evangelista João (19,31): o mais solene da história, porque nele o Senhor do sábado (Mt 12,8) levou a termo a obra da criação (cf. Gn 2,1-4a), elevando o homem e o universo inteiro à liberdade da glória dos filhos de Deus (cf. Rrn 8,21). Cumprida esta obra extraordinária, o corpo inanimado foi atravessado pelo sopro vital de Deus e, rompidas as margens do sepulcro, ressuscitou glorioso. Por isso, os anjos proclamam: "não está aqui", não pode estar mais no túmulo. Peregrinou na terra dos homens, terminou o seu caminho no túmulo como todos, mas venceu a morte e de modo absolutamente novo, por um ato de puro amor, abriu a terra e escancarou-a para o Céu. A sua ressurreição, graças ao Batismo que a Ele nos "incorpora", torna-se a nossa ressurreição. Tinha-o predito o profeta Ezequiel : "Eis que abrirei as vossas sepulturas e vos farei sair delas, ó meu povo, e vos reconduzirei ao país de Israel" (Ez 37,12). Estas palavras proféticas assumem um valor singular no dia da Páscoa, porque hoje se cumpre a promessa do Criador; hoje, mesmo nesta nosCM 416

sa época caracterizada pela ansiedade e a incerteza, revivemos o acontecimento da ressurreição, que mudou a expressão da nossa vida, mudou a história da humanidade. Aguardam a esperança de Cristo ressuscitado, às vezes mesmo inconscientemente, os que ainda estão oprimidos pelos laços de amargura e de morte. ( ... ) O Senhor ressuscitado faça-se presente em todo lugar com a sua força de vida, de paz e de liberdade. Hoje, a todos são dirigidas as palavras com as quais na manhã da Páscoa o Anjo tranqüilizou os corações amedrontados das mulheres: "Não

tenhais medo! ... Não está aqui; ressuscitou" (Mt 28,5-6). Jesus ressuscitou e concede-nos a paz. Ele mesmo é a paz. Por isso, vigorosamente a Igreja repete: "Cristo ressuscitou"! Que a humanidade do terceiro milénio não tenha medo de abrir-Lhe o coração! O seu Evangelho sacia plenamente a sede de paz e de felicidade que habita em todo o coração humano. Agora Cristo está vivo e caminha conosco. Um mistério imenso de amor! Christus resurrexit, quia Deus caritas est! Alleluia!

Papa Bento XVI Mensagem Urbi Et Orbi Páscoa de 2006

Ele não está aqui, ressuscitou! CM 416

REGlÃO PARANÁ SUl 50 ANOS É com emoção que dividimos a alegria do Jubileu de Ouro das ENS na Região Paraná Sul com a Super Região Brasil. Não podemos deixar de fazer uma prece de louvor ao Pai, fonte de toda essa riqueza que agora celebramos. É também apropriado, rendermos nosso reconhecimento pelos que, há meio século, souberam deixar-se conduzir pelo Espírito Santo e foram artífices do surgimento das equipes no Paraná, quando ainda a busca de uma maior vivência da espiritualidade conjugal dava seus primeiros passos. Em março de 1957, Pe. Rafael Busse, pároco da Igreja do Bom Jesus do Cabral, levou ao conhecimento de alguns paroquianos o início de um movimento de casais em São Paulo, dirigido por alguém oriundo das fileiras da Congregação Mariana, chamado Pedro Moncau. Pe. Rafael para lá viajou, estabele20

cendo contato com eles. No dia 4 de abril de 1957, acontecia a primeira reunião e nascia a primeira equipe, sob a invocação de Nossa Senhora da Luz, e seu Casal Ligação era Nancy e Pedro Moncau. Era formada pelos casais Edi e Ubaldo Puppi, Sodênia e Ruy Santos, Lia e José Maria Munhoz da Rocha, Lourdes e Sílvio Lima e Zilda e Francisco Bleggi Jr.. Eles tiveram a graça de conhecer o Pe. Caffarel, então em visita às Equipes no Brasil. Assim iniciou o Movimento em nossa Região, acolhido por muitos casais sedentos de uma espiritualidade conjugal. A Região Paraná foi instalada em 31/05/69, sendo Lia e José Maria o primeiro Casal Regional. Muitos outros casais se sucederam na responsabilidade de animar a caminhada do Movimento até hoje. Na época, Londrina fazia parte da Região CM 416

Equipes de Nossa Senhora

ÍNDlCE GERAL DAS PUBUCAÇÕES DA CARTA MENSAL EM 2006 Este índice compreende as edições de número 406 a 414

ATUALIDADE

A cruz do matrimónio .................................................................. Amor, força criativa ...................................................................... As eleições e os equipistas ............................................................ Beatificação do Padre Caffarel ..................................................... Beatificação do Padre Caffarel ..................................................... Casamento sem filhos ................................................................... Deus veritas est ............................................................................. Ele está no meio de nós! .............................................................. Em defesa da vida ........................................................................ Matrimónio, património da humanidade ..................................... Sessão de Formação III .................................................................. Unidade cristã ............................................................................... Você é contra ou a favor do aborto? ...........................................

408-47 412-43 411-43 406-40 407-43 412-44 407-46 410-44 411-44 406-43 409-43 409-43 407-45

CORREIO DA ERI

Ao Encontro de Nossa Senhora de Lo urdes ................................. D: "Dom" ...................................................................................... Dai e recebereis ............................................................................ Dos quatro cantos do mundo reunidos em Lourdes .................... Em equipe, chamados à santidade ............................................... Em Lourdes um santuário nos congrega ...................................... Em 2006, uma recordação viva do Pe. Caffarel. ........................... Encontro de casais responsáveis de países da Zona de Ligação Centro-Europa ................................................... Encontro "Lourdes 2006" ............................................................. Malawi .......................................................................................... Notícias das equipes da Zona Euráfrica ........................................

406-06 407-07 411-07 406-09 409-09 407-06 411-11 407-09 414-11 411-08 414-12

Notícias internacionais .................................................................. O dom do Espírito Santo .............................................................. Refletir o amor de Deus ................................................................ Reunir-nos em comunhão ............................................................. Síria, berço de civilizações ............................................................

409-12 411-06 414-06 409-08 406-07

CONJUGALIDADE

Abnegação ................................................................................... A Linguagem do amor .................................................................. A novidade do casamento ............................................................ Aprenda conjuguês ...................................................................... De violetas e orquídeas ................................................................. O ato conjugal. ............................................................................ O Presente que mudou a minha vida ........................................... Seu céu será o que tiver sido o seu casamento ............................ Sobre o amor cristão do casal ...................................................... Terapia do amor ...........................................................................

407-11 409-26 407-12 407-13 411-16 411-15 409-24 411-17 410-14 411-18

DIA DA CRIANÇA

E a história se repete .................................................................... 412-19 Limites para jovens ou para adultos? ........................................... 412-20 Te amo até o fim ........................................................................... 412-18

DIA DOS PAIS

Exemplos de pai ............................................................................ 410-23 Gratidão ....................................................................................... 410-25 Ser pai, dom de Deus ................................................................... 410-24

ENCARTES

Nancy Cajado Moncau (32 páginas) .................................................. 413

ENCONTRO INTERNACIONAL DE LOURDES A saga de João de Boneville ......................................................... 410-32 Estandarte da SR Brasil para o Encontro de Lourdes .................... 409-32 Peregrinação ................................................................................ 410-33 2

lnd c

Geral 2006

Preparando o espírito ................................................................... 408-34 Testemunho de um peregrino ...................................................... 408-34 Vamos a Lourdes! ......................................................................... 407-33 Vamos a Lourdes! ......................................................................... 408-33 Vamos a Lourdes! ......................................................................... 409-31 Vamos a Lourdes! ......................................................................... 410-31 Vigília por Lourdes ........................................................................ 409-32 X Encontro Internacional das ENS - Lourdes 2006 ....................... 414-15 16/09 : Acolhida e abertura ...................................................... 414-16 Mensagem do Papa .............................................................. 414-18 17 /09: Jesus Cristo centro da vida cristã .................................. 414-19 Para vós, quem sou Eu? ........................................................ 414-20 Jesus Cristo, centro da vida cristã ......................................... 414-25 18/09: Sacramento do Matrimônio: fonte e missão das ENS .... 414-36 O sacramento do Matrimônio .............................................. 414-38 Causa da beatificação do Padre Henri Caffarel .................... 414-57 19/09: Vocação conjugal e compromisso .................................. 414-61 Casais e famílias, a quantas andamos? ................................. 414-63 Unidade na diversidade ........................................................ 414-64 20/09: Equipe comunidade de Igreja ... ..................................... 414-66 Equipes de Nossa Senhora, comunidades vivas de casais ..... 414-68 21/09: ENS: Comunidades vivas de casais, refletindo o amor de Cristo ................................................................... 414-82 Solene eucaristia de encerramento ...................................... 414-84 O Logotipo internacional ..................................................... 414-88 Ação de graças ..................................................................... 414-89 Equipe mista ................................................................................. 414-95 Reunião mista em Lourdes ............................................................ 414-96 Lourdes, lugar de peregrinação ................................................... 414-97 Sessão de Formação Internacional de Lourdes ............................. 414-98 Carta de Lourdes ........................................................................ 414-100 FAMÍLIA

Família, lugar do primeiro anúncio da fé ..................................... 411-20

FORMAÇÃO Retrato de Cristo Jesus- P. Parte ................................................ 406-22 Retrato de Cristo Jesus- 2a. Parte ................................................ 407-21 Retrato de Cristo Jesus- 3a. Parte ................................................ 408-22 3

Retrato de Jesus- 4a. Parte (última) ............................................. 409-20 Domingo é dia de Deus ................................................................ 412-11

MARIA

Devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda ........................ Magnificat .................................................................................... O Nome de Maria ......................................................................... O poder do Rosário ...................................................................... O Senhor fez em mim maravilhas! ................................................ Sacrário de Jesus ..........................................................................

412-27 411-36 408-31 412-26 413-23 408-32

MÊS DAS VOCAÇÕES

Aos Sacerdotes Conselheiros ........................................................ Família comunidade de amor ....................................................... Família um lugar de felicidade ...................................................... Testemunho de uma conselheira ..................................................

410-19 410-21 410-21 410-20

PARTILHA DOS PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO

A Escuta da Palavra .................... .................................................. A importância dos PCE ................................................................. A necessidade da oração .............................................................. A respeito do Dever de Sentar-se ................................................. Ao deserto! .................................................................................. Conselho ....................................................................................... Criatividade para realizar os PCE .................................................. Dever de Sentar-se ....................................................................... Encontrar-se com Deus ................................................................. Encontro marcado com Deus ....................................................... Escuta da Palavra .......................................................................... Escuta da Palavra .......................................................................... Escuta da Palavra ............................................ .............................. Escuta da Palavra .......................................................................... Escutar com o coração ................................................................. Esforço com amor ........................................................................ Estou à porta e bato .................................................................... Leite e mel? .................................................................................. Meditação .................................................................................... 4

411-38 412-33 410-36 407-37 407-38 407-39 412-37 412-32 410-34 412-34 406-31 408-37 409-37 412-30 408-35 408-40 409-33 408-41 406-30

Meditação .................................................................................... Meditação .................................................................................... Meditando com Jesus ................................................................... Para nos transformar e converter ................................................. Partilha ..................... ................. ................................................... Passo certo do equipista ............................................................... PCE - horário sagrado .................................................................. Por que fazer retiro? .................................................................... Retiro espiritual ............................................................................ Um Dever de Sentar-se ................................................................. Unidos pela oração .......................................................................

409-34 412-29 413-19 411-37 406-33 409-39 406-32 407-35 410-35 411-37 412-36

REFLEXÃO

A lição do jardineiro ..................................................................... 409-46 A serpente e o vagalume .............................................................. 410-48 As colheres de cabo comprido ..................................................... 412-45 Conversão uma tarefa diária ........................................................ 411-45 E os dois serão uma só carne ....................................................... 413-29 E vós quem dizeis que Eu sou? ..................................................... 413-31 Eternos namorados ...................................................................... 409-47 Idosos ou velhos ........................................................................... 406-48 Lição de sabedoria ........................................................................ 412-48 Maravilhas da criação ................................................................... 406-47 Na saúde e na doença .................................................................. 409-45 O alicerce e a parede .................................................................... 412-46 O caminho, as jóias e as pedras .................................................... 407-48 Os três leões ................................................................................. 410-47 Ouço um grilo! ............................................................................. 410-46 Ponha um tubarão no seu tanque ............................................... 406-46 Prece do tempo presente ............................................................. 411-46 Rotina ........................................................................................... 408-48 Sabedoria do oásis ....................................................................... 407-47 Sugestão para oração pessoal ...................................................... 411-47 Tempo do equipista ...................................................................... 409-44 Vem para o meio! ......................................................................... 409-48 Viver é fundamental ..................................................................... 413-30 SUPER-REGIÃO

A caminho do encontro ............................................................... 410-03 5

A grande vocação ........................................................................ A resposta pessoal e a resposta do casal ...................................... A vocação pessoal: "meu nome está nos céus" ............................ Alegria do Anúncio Pascal ............................................................ Alguém que dê sentido à vida ...................................................... Anos de graças e bênçãos ............................................................ As duas chaves ......................... .. .................................................. Com Maria, em Lourdes ................................................................ Consciência da vocação conjugal ................................................. Convite para a festa ..................................................................... Eis-me aqui, Senhor! ..................................................................... Eucaristia, vida da Igreja ............................................................... Há mais alegria em dar do que em receber .................................. Matrimônio e ENS: caminho de santidade ................................... Meditação! ................................................................................... Nasceu-vos hoje um salvador, que é o Cristo Senhor ................... Não é um fardo, é meu irmão ...................................................... Natal de luz .................................................................................. O alcance universal da fé ............................................................. O rosário ...................................................................................... Os homens desejam a paz e a justiça para o universo inteiro ...... Por que temer? ............................................. ............................... Presentes e presença ..................................... ............................... Quem dizem os homens que Eu sou? .......................................... Sim! Iremos a Lourdes .................................................................. Visita pastoral à Província Sul li ....................................................

410-02 411-04 409-06 407-03 406-04 408-03 412-02 411-02 410-04 406-02 411-03 407-02 412-03 413-03 409-02 414-04 412-04 414-02 408-04 408-02 407-04 413-02 414-03 413-07 406-03 409-03

TEMA DE ESTUDO A Descoberta de Cristo ................................................................. A resposta pessoal e do casal ....................................................... Aprendemos a viver a vocação ..................................................... Casal chamado a contemplar a face de Cristo .............................. Contemplando a face de Cristo .................................................... Errata: Livro "À Descoberta do Cristo" ......................................... Formação do casal ........................................................................ O alcance universal da fé ............................................................. Partilha de descobertas ................................................................ Um tesouro para a vida ................................................................ 6

lndit

411-14 411-13 410-08 406-13 412-06 406-12 410-07 410-06 406-14 406-12

G ral 2 06

TEMPO DA IGREJA

A caridade, alma da missão .......................................................... 412-15 A festa da Assunção ..................................................................... 410-16 A Palavra de Deus ......................................................................... 411-28 Apelos a uma vida cristã ............................................................... 411-32 A Quaresma .................................................................................. 406-26 A sagrada escritura dá vigor à vida da Igreja ............................... 411-29 Celebrando o trabalho ................................................................. 408-26 Escutai-O ...................................................................................... 411-31 Espiritualidade missionária ............................................................ 412-13 Fraternidade e pessoas com deficiência ........................................ 407-27 O Sagrado Coração ...................................................................... 409-27 Retrato de mãe ............................................................................. 408-27 Vigília Pascal ................................................................................. 407-25

TESTEMUNHOS

Acolhido na Itália ......................................................................... Acreditar, confiar, agir .................................................................. Amor verdadeiro ao movimento .................................................. Animados pelo Espírito ................................................................. As equipes e o trabalho nas paróquias ........................................ As equipes nos unem ................................................................... As maravilhas das equipes em nós ................................................ Balanço de caminhada .................................................................. Casal responsável .......................................................................... Contra o aborto! .......................................................................... Crescendo na missão .................................................................... Crescendo na pilotagem ............................................................... Descoberta de Cristo pelas mãos de Maria ................................... É bom viver em equipe ................................................................. EJNS celebram 15 anos no Brasil ................................................... Eu sou aquele que não era para existir ........................................ Expansão ...................................................................................... Indecisão que se torna sede ......................................................... Meditação- O PCE do encontro .................................................. Momentos conflitantes ................................................................. Nossa Oração Conjugal ................................................................. O amor fez a diferença ................................................................. Obrigado pelo seu sim ..................................................................

41142 40843 413-27 406-37

40742 413-25 41241 412-38

40842 410-37 41242 406-39 40845 406-38 41042 413-26 40940

40740 40741 410-38 40940 406-34 413-28 7

Onde moram os anjos? ................................................................. Quem dizem os homens que eu sou? .......................................... Retiro Anual. ................................................................................ Só para pessoas fenomenais ........................................................ Tempo para Deus nos falar ........................................................... Testemunhando os retiros ............................................................ Teu amor me transformou ............................................................ Volta de um casal não tão pródigo .............................................. Um Dever de Sentar-se ................................................................. Um dia de estudos ........................................................................ Um retiro no Vale da Floresta ....................................................... Unidade ........................................................................................ Unidade e Acolhimento ................................................................

410-43 408-44 409-41 408-42 411-41 410-39 412-39 406-36 411-40 413-25 409-42 410-41 406-39

VIDA NO MOVIMENTO A Experiência dos EACRE .............................................................. A honra de ser Casal Responsável de Equipe ............................... A mais nova Região da Província Nordeste ................................... Amor pelo Movimento ................................................................. Avaliar o ontem, planejar o amanhã ............................................ EACRE ........................................................................................... Encontro do Colegiada Nacional .................................................. Encontros Provinciais .................................................................... Demonstrações Financeiras 2005 .................................................. Formação é crescimento ............................................................... O longe é perto ............................................................................ Ser casal responsável de equipe ................................................... Sessão de Formação Nível I ........................................................... Sessão de Formação Nível III ......................................................... Sessão de Formação Nível III ......................................................... Sessão de Formação Nível III. ........................................................ Sigilo por amor ............................................................................. Super-Região Brasil: distribuição por províncias ........................... Super-Região visita a Província Sul 11 ............................................. Retiros ........................................................................................... Retiros anuais ............................................................................... Um convite especial ...................................................................... Vida de equipe .............................................................................

lnd1

408-06 411-24 410-09 410-10 412-07 407-15 413-09 406-17 409-18 411-25 411-27 407-20 410-13 410-11 411-26 412-09 406-16 407-18 409-14 412-10 413-18 410-12 410-10

G ra 2006

Paraná (A multiplicação em Paraná Sul e Norte só acontecerá alguns anos mais tarde). Ao lermos o histórico do Movimento, 50 anos depois, testemunhamos as dificuldades ultrapassadas, tempos em que os CL levavam suas correspondências de bicicleta e a maioria dos casais viajava de ônibus para os locais de reunião de equipe, levando com eles os filhos pequenos, e nem em dias de chuva faltavam. Hoje, alguns desses filhos também são equipistas e já assumem responsabilidades no Movimento. Naqueles primeiros anos, os EACRE eram realizados na Reitoria da UFP. Casais equipistas acolhiam os casais que vinham deSCe RS. Em 1960, comemorava-se o 1o aniversário da Equipe Nossa Senhora de Guadalupe e hoje um casal dessa equipe está iniciando na Região as Comunidades Nossa Senhora da Esperança. Atualmente, a Região conta com 3 setores em Curitiba, 1 setor em

Mafra/Rio Negro, 1 pré-setor em Campo Largo e 5 equipes distantes (Paranaguá, Matinhos e Ponta Grossa). Soma 278 casais e 45 SCE e outros conselheiros espirituais. Estamos terminando 4 experiências comunitárias e iniciando 5 pilotagens. Quando encontramos nos arquivos testemunhos de vida tão valiosos e casais que continuam apoiando o Movimento, sentimos a presença de Deus e ânimo na caminhada. Rogamos a Deus que retribua a todos quantos se colocaram disponíveis e foram instrumentos doEspírito Santo para o crescimento da espiritualidade conjugal na Região: os casais responsáveis, os sacerdotes conselheiros espirituais, em especial ao Pe. Pedro Sallet, pelo amor dedicado ao Movimento e, ainda, a Angela e Luis, casal Provincial. Que Nossa Senhora de todas as Equipes continue nos cobrindo de bênçãos. Ju e Vitor CR Região Paraná Sul -

NOVOS PRESBÍTEROS No dia 25 de novembro de 2006, o Setor de Guaratinguetá viveu um momento muito especial. Em cerimônia presidida por Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, dois jovens Diáconos, conselheiros de equipes de Nossa Senhora, foram ordenados presbíteros. São eles: • Pe. José Carlos de Melo- SCE da Equipe 16- Nossa Senhora Desatadora de Nós- Guaratinguetá/SP. • Pe. André Gustavo de Sousa- SCE Equipe 14- Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Guaratinguetá/SP.

Luzia e Paulo. CR Setor Guaratinguetá/SP CM 416

JUBILEU DE OURO PRESBlTERAL Pe. Flávio Cavalca de Castro, no dia 25 de janeiro de 2007, completou 50 anos de ordenação presbiteral. As suas Equipes em Aparecida e Guaratinguetá, os Setores destas duas cidades, a Região São Paulo Leste II, das quais é Sacerdote Conselheiro Espiritual, e o Movimento de todo o Brasil louvam e agradecem a Deus pela sua vida e por seu ministério. Nasceu em Guaratinguetá/SP, aos 22 de fevereiro de 1933. Fez os cursos de formação nos seminários redentoristas de Aparecida e Tieté. Como membro da Congregação do Santíssimo Redentor, foi ordenado presbítero aos 25 de janeiro de 1957, na capela do Seminário Maior Redentorista de Tieté/SP. Anos depois pós-graduou-se em teologia, na Universidade Gregoriana de Roma. Retomando ao Brasil, foi sucessivamente professor de teologia em Tietê e São Paulo/SP, Vice-Diretor da Rádio Aparecida, Diretor da Rádio Difusora de Goiânia/GO, Diretor Editorial e, mais tarde, Diretor Geral da Editora Santuário. Padre Cavalca é um respeitadíssimo baluarte da Igreja e do nosso Movimento, cuja vocação, conhecimento e didática inexcedíveis nos fortalecem na busca pelas coisas do Alto, em prol da fann1ia e da sociedade. Ele é de todos conhecido, sendo dispensável falar sobre sua importância para o Movimento das Equipes de Nossa Senhora no Brasil, onde, além das atividades atuais, foi SCE da Equipe da Carta Mensal e, em seguida, SCE da Super-Região Brasil. Quem não leu seus editoriais e suas palestras, muitas destas transcritas em encartes na Carta Mensal? Quantos já não leram seu livro Casamento Resposta de Deus, sobre a espiritualidade conjugal? Padre Flávio, na sua simplicidade, não fez festa no dia do seu jubileu, que lhe foi um dia exaustivo de trabalho. A comemoração aconteceu depois, no aconchego da sua fann1ia e nas surpresas que lhe fizeram suas equipes de base, por ocasião das respectivas reuniões de equipe. Padre Flávio, sua vida de padre, missionário do amor, foi e é uma bênção para as Equipes e para os casais, não só das Equipes. Que Deus continue fazendo da sua pessoa sacerdotal uma bênção. Luzia e Paulo (e outros), CR Setor Guaratinguetá/SP

••• Frei Augusto Girotto e Frei José Carlos Correa Pedroso, sacerdotes franciscano-capuchinhos, no dia 24 de junho de 2006, celebraram Eucaristia pelos 50 anos de ministério presbiteral, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Piracicaba/SP. Os dois Frades são muito queridos e conquistaram amigos, por isso a Igreja dos Frades, como é conhecida, estava repleta de pessoas que foram louvar e 22

CM 416

agradecer a Deus pelo ministério de ambos e prestar-lhes suas homenagens. Frei José Carlos é Sacerdote Conselheiro Espiritual da Equipe de Nossa Senhora do Carmo, da cidade de São Paulo, há 47 anos e da Equipe de Nossa Senhora de Guadalupe, de Piracicaba, há cinco anos. Já acompanhou equipes em Campinas e Americana e tem pregado retiros para equipistas em diversas cidades, pelo menos dois por ano, desde 1960. Frei Augusto é SCE da Equipe de Nossa Senhora das Estrelas. Frei Augusto nasceu em São Bernardo do Campo/SP, aos 11 de agosto de 1931 e Frei José Carlos, em São Paulo/SP, 3 dias depois, no dia 14. Foram colegas desde os primeiros anos de formação e celebraram juntos a primeira profissão religiosa, aos 8 de janeiro de 1950, e a profissão solene, aos 11 de janeiro de 1953. Receberam o sacramento da Ordem, no grau de presbítero, no dia 24 de junho de 1956, na Igreja Imaculada Conceição, em São Paulo/SP. Ambos os frades foram provinciais da sua Ordem, exerceram seu ministério em vários cidades, são professores de teologia e espiritualidade. Frei José Carlos tem vários livros publicados, inclusive no exterior. Frei Augusto já foi missionário no Alto Solimões, Amazonas. Desenvolve intensa ati vidade pastoral, principalmente na diocese de Piracicaba e junto a movimentos de Igreja. Regina e Enedi, Eq. N. S. de Guadalupe- Piracicaba/SP

JUBllEUS DE PRATA As Equipes N. S. do Perpétuo Socorro e N. S. da Saúde, do Setor B de Recife/PE, participam com alegria os 25 anos de ordenação presbiteral de Frei José Walden de Oliveira, CFMcap, Sacerdote Conselheiro Espiritual de ambas as equipes, acontecido no dia 18 de dezembro de 2006. Houve celebração de Ação de Graças pelo acontecimento em dois momentos: no dia 18 de dezembro, na Basílica N. S. da Penha e, no dia 20 de dezembro, na Igreja N. S. da Conceição. Que as bênçãos de Deus sejam-lhe sempre força a acompanhá-lo em sua missão sacerdotal.

...

O Setor Guaratinguetá/SP tem mais um motivo para, com júbilo, louvar e dar graças a Deus, juntamente com a Equipe Nossa Senhora do Carmo, pois o Sacerdote Conselheiro desta, Pe. Frei José Antônio da Cruz Duarte, no dia 12 de dezembro de 2006, comemorou 25 anos de ordenação presbiteral. Parabéns, Frei José! Que o Senhor continue abençoando sua pessoa e seu ministério religioso e sacerdotal e que Nossa Senhora do Carmo sempre o proteja. CM 416

BODAS DE OURO Marlene e João Roberto, no dia 26 de janeiro de 2007, junto com familiares, amigos e seus irmãos da Equipe Nossa Senhora das Farru1ias, Equipe 1 de Guaratinguetá/SP, festejaram seus 50 anos de abençoada aliança matrimonial. O casal é exemplo lídimo de amor irrestrito, profícuo e perenal. Um dos mais expressivos casais iniciantes e realizadores das Equipes de Nossa Senhora em Guaratinguetá.

••• Marceline Valarelli Bertazini e Ezio Bertazini celebraram bodas de ouro durante a missa mensal das Equipes dos Setores A e B de Santos/SP, no dia 06 de janeiro de 2007, na igreja matriz da Paróquia N. S. do Rosário dePompéia. A renovação das promessas matrimoniais foi feita perante o SCE, Pe. Joaquim Ximenes Coutinho, da Equipe N. S. Rainha do Lar, da qual o casal é membro há quase 40 anos. A Eucaristia foi presidida pelo Pe. Ricardo de Barros Marques e concelebrada por Pe. Francisco José Greco, da Equipe N. S. de Fátima, e Mons. João Joaquim Vicente Leite, amigo pessoal do casal Kika e Ezio, como são conhecidos. O casal é muito atuante na paróquia e no Movimento. Além dos três filhos, noras e netos, também estava presente um grande número de equipistas, paroquianos e amigos, que louvaram e agradeceram a Deus pela vida do casal jubilar.

••• Maria José e Nelson, aos 15 de julho de 2006, celebraram bodas de ouro, na cidade de Pantano Grande/RS. O casal, quando ainda membro da 24

CM 416

Equipe N. S. de Lourdes, do Setor B de Porto Alegre/RS, coordenou experiência comunitária na cidade de Pantano Grande/RS, onde animou o surgimento de outras no hoje Setor Vale do Rio Pardo. Fixando residência naquela cidade, ali integram a Equipe N. S. Aparecida, e continuam atuantes no Movimento. A Celebração Eucarística, presidida pelo Pe. Laudenor e concelebrada pelo Pe. Reinaldo, SCE do Setor e da Equipe, respectivamente, teve a participação de familiares e amigos, nos quais se incluem os casais das ENS de Pantano Grande, que louvaram e agradeceram a Deus pelos 50 anos de vida matrimonial de Maria José e Nelson, testemunhas vivas de caminhada em busca da santificação em casal. Iolanda e Teixeira, Eq. N. S. Aparecida -Setor E- Porto Alegre/RS Shirley e Almir, Eq. N. S. dos Anjos - Setor A - Porto Alegre/RS

••• Wilma e Alpheu, no dia 26 de janeiro de 2007, na igreja São João Batista de Porto Alegre/RS, celebraram bodas de ouro, com Eucaristia presidida pelo Pe. Chico Ledur, concelebrada por Pe. Vicente e pelo SCE da sua Equipe, Pe. Sauthier. Além das filhas, genros e netos, grande número de amigos e equipistas estavam presentes para louvar a Deus pelo dom da vida conjugal do casal jubilar. Há 33 anos na Equipe N. S. do Caravaggio do Setor A, o casal sempre foi disponível e atuante no Movimento e na sua paróquia. "Há 50 anos estamos juntos e parece apenas estarmos começando", afirmam eles no convite para as suas bodas. Com certeza, a afirmação brota da vivência da espiritualidade conjugal de um casal que deseja crescer sempre na busca da santificação. CM 416

LOUVOR E GRAÇAS EM APAREClDA

PRESBÍTERO HÁ 6o ANOS Monsenhor José Carneiro, (joto) nosso Sacerdote Conselheiro Espiritual, completou 60 anos de sacerdócio, no dia 8 de dezembro de 2006. Tê-lo como conselheiro é uma honra para nós. Com sua imensa sabedoria, seu enorme conhecimento e ainda com a humildade que o define, ele está conosco há 5 anos, na Equipe Nossa Senhora de Fátima, do Setor Santa Rita do Sapucaí, Região Minas Ill. Que Deus continue abençoando Mons. Carneiro e que ele mesmo continue sendo bênção para nós e as demais pessoas do seu pastoreio.

Ana Lúcia do David Eq. N. S. de Fátima Setor Sta. Rita do Sapucaí/MG

Partiram para a casa do Pai Sônia Regina Castro Ayon, do Antônio Carlos Ayon, no dia 23 de julho de 2006. Integrava a Equipe 13 - Nossa Senhora da Rosa Mística, do Setor 8 de Jaú/SP. Aldo Devazio, da Irene, no dia 07 de maio de 2006. Pertencia à Equipe. N. S. de Lourdes. Setor A- Catanduva- Região São Paulo Notte I. 26

Dia 16 de Setembro de 2006, quando nossos innãos, irmãs e conselheiros espirituais peregrinos participavam do Encontro Internacional de Lourdes, nós, embalados por uma necessidade de estarmos unidos àquela peregrinação, fizemos uma romaria a Aparecida, para encontrar Nossa Senhora Aparecida, nossa Mãe e Padroeira. Durante todos esses dias, nossos pensan1entos estavam voltados também para Lourdes, e rezávamos pelo êxito do Encontro. A Romaria a Aparecida foi maravilhosa. Atenderam ao convite equipistas de Barbacena, Santa Rita do Sapucaí, Alfenas, Três Corações e Varginha, pertencentes às Regiões: Minas I, III e IV, além dos "de casa", Guaratinguetá e Aparecida. que nos receberam carinhosamente, como irmãos verdadeiros. A Santa Missa foi presidida pelo Pe. Fernando Veloso, concelebrada pelos Pe. Walter e Pe. João Batista, todos sacerdotes conselheiros espirituais. Após a benção final, aconteceu uma confraternização com todos os equipistas, os SCE e os voluntários que trabalham na recepção dos romeiros de todo o Brasil. Essa viagem ficará marcada na vida de todos que dela participaram.

Neuza e Hélio Eq. N. S. da Paz Região Minas IV CM 416

A PRESENÇA DE MARlA Estou em Lourdes. Tive a graça extraordinária de poder participardesta peregrinação e de poder fazer aqui esta maravilhosa experiência de fé. Realmente, é um lugar privilegiado este, onde se sente quase palpável a presença misteriosa, mas real, de Maria em nossa vida e em nosso mundo. Afinal de contas, por que aqui se concentra toda esta multidão, vinda de todos os países do mundo, desde a China e o Líbano até a Irlanda e o Canadá? Alguma coisa mais forte os traz, e não só o desejo de turismo, porque aqui não se respira clima de turismo, nem há outras atrações. O clima é de oração mesmo e não há assistentes, pois todos são realmente participantes: na procissão, nas celebrações, na adoração ao Santíssimo diante da gruta. Há aí um poder sobrenatural evidente, que os descrentes nunca poderão entender nem explicar. Porque os que vêm aqui não são fanáticos, nem carolas, nem tampouco gente que se deixe levar por qualquer onda. Aos pés da imagem de Maria não há distinção alguma. Letrados ou não, possuidores ou não de bens, todos são igualmente filhos seus, ali prostrados no lugar onde Ela quis aparecer a Bernadete, e por meio de Bernadete, fazer-se mais presente ao mundo, para deixar ao mundo a sua mensagem de oração, penitência e conversão. A Igreja aceita como autênticas as aparições a Bernadete, sem fazer disso um dogma. Ninguém é obriCM 416

gado a crer. Mas que direito temos nós de duvidar, depois do testemunho maravilhoso de fé destes milhões e milhões de peregrinos que por aqui já passaram? Por que negar a Maria o direito de se fazer ver a seus filhos, queridos e ingratos, para- com tanto carinho- chamar-lhes a atenção para que se ponham no caminho reto? Maria é nossa Mãe e toda mãe se preocupa com seus filhos. Ela também. Porque o mundo não quer ouvir as palavras de seu Filho, e por isso caminha para cada vez mais longe. Ainda hoje ela nos diz: "fazei tudo o que Ele vos disser". Mas o que é que Jesus nos diz? Não demos uma de ignorantes, sabemo-lo muito bem: "amai-vos uns aos outros como Eu vos amei". E o mundo se desgraça porque os homens não se amam, pois tudo leva cada um a um amar somente a si. Maria pede conversão, volta para o seu Filho, volta para o amor. Mas ninguém escuta, parece. Sua mensagem continua, doce e eterna, através de sua humilde e pobre filha Bernadete que fala ainda ao mundo: oração e penitência para a conversão. Ainda é tempo, sempre é tempo. Esta multidão aqui presente em Lourdes reacende a nossa esperança: Não está tudo perdido, não; há muita gente em busca do caminho. E quem busca encontra.

Frei Estevão Nunes Extraído do Semanário Católico "Atualidade", de Curitiba!PR 27

ENCONTRO DE CASAIS EM LOURDES De 16 a 21 de setembro, realizou-se em Lourdes, França, o X Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, comunidades vivas de casais, reflexos do amor do Cristo. Participaram quase nove mil pessoas pertencentes às Equipes de todo o mundo. Do Brasil estavam 1700 pessoas. Presidi a celebração conclusiva na Basílica de São Pio X emLourdes. ( ... ) Assim se exprime o padre Caffarel: "Cristo, que encontrei aos 20 anos, tornou-se alguém. Hoje, aos 77 anos, eu o procuro, encontro, procuro mais, eu o desejo. Quanto mais nós o possuímos, mais o desejamos". No caminho sacerdotal de Caffarel, a vida dos casais, das viúvas, dos futuros casais, a visão cristã da sexualidade, os desafios modernos para a família, ocuparam lugar privilegiado. Ele é homem de oração, sedento de Deus, um apóstolo cuja obsessão consistia em comunicar aos outros essa sede de Deus. Sua preocupação permanente foi ajudar as pessoas a fazerem o encontro que ele mesmo havia feito e que transformara sua vida. A relação entre esposo e esposa cristãos deve imitar o amor de Cristo pela Igreja. Nesse sentido, o sacramento do Matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. Dá aos esposos a graça de amarem-se com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do sacramento aperfeiçoa o amor dos esposos, reafirma sua unidade indis28

solúvel e os santifica no caminho da vida eterna. A família tem uma vocação ímpar na Igreja. Já que a fanu1ia é "comunhão de pessoas", é reflexo e imagem da comunhão do Pai e do Filho no Espírito Santo. Além dessa imagem Trinitária, a família tem autoridade procriadora e educativa, é reflexo da obra criadora de Deus. É chamada a participar na oração e no sacrifício de Cristo. A oração quotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortalecem a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária. Os pais são os primeiros e principais educadores, portanto primeiros catequistas de seus filhos. Em nossa sociedade secularizada e secularizadora, a transmissão da fé na fanu1ia se faz cada vez mais difícil. Diz o papa Bento XVI: "Precisamente nessa situação, todos, especialmente nossas crianças, adolescentes e jovens, necessitam viver a fé com alegria, de saborear aquela serenidade profunda que nasce do encontro com o Senhor. Cremos no amor de Deus. Deste modo pode o cristão exprimir a opção fundamental de sua vida. No início do ser cristão não há uma decisão ética ou uma grande idéia, mas o encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá a vida a um novo horizonte e, desta forma, uma orientação decisiva". E o papa Bento XVI continua: "A fonte da alegria cristã é esta certeza de sermos amados por Deus, amados pessoalmente pelo nosso CM 416

Criador, por Aquele que tem nas suas mãos o universo inteiro e que ama a cada um de nós e toda a família humana com um amor apaixonado e fiel, um amor maior que as nossas infidelidades e pecados, um amor que perdoa". Esta certeza e esta alegria de ser amado por Deus deve ser de algum modo palpável e concreto para cada um de nós e, sobretudo, para as novas gerações que estão no mundo da fé. O X Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora não podia ter escolhido lugar mais adequado que Lourdes. Nossa Senhora aqui apareceu e continua presente, acolhendo milhares de fiéis que vêm em

busca de Jesus e seguí-Lo. Todos aqui vêm não para simples passeio, turismo ou curiosidade, mas em busca de ouvir a palavra da Mãe de Deus, assim como ouvira a vidente Santa Bernadete. "Fazei tudo o que Ele disser". O acolhimento da Palavra de Jesus possibilita que ele realize o seu primeiro milagre. Assim cada fiel que aqui vem pode ser agraciado por Cristo ao fazer o que Ele disser.

Cardeal D. Geraldo Majella Agnelo Extraído do Jornal A Tarde, 24-9-2006, Colaboração de Lourdinha e Manoel Eq. 3-A - N. S. da Paz Salvador!BA

FOMOS ACOlHlDOS Ao planejarmos nossa viagem a Lourdes, resolvemos conhecer antes um pouco da Itália, inclusive visitar parentes de Pe. Radiei, SCE de duas equipes do Setor B da nossa Região, os quais residem em Grumello Dei Monte, próximo a Bréscia. Com informações para nós obtidas pelo Pe. Michelangelo, passamos a nos comunicar com o casal Regional das ENS em Bréscia, Rita e Mirco, que, por própria iniciativa, nos ofereceram viajar de ônibus com eles para Lourdes. Não só nos ajudaram a encontrar alojamento acessível em Bréscia, como, com outros casais equipistas, nos recepcionaram e nos transportaram da estação ferroviária até esse local. CM 41 6

Quando começamos a nos relacionar, parecia que já nos conhecíamos há muito tempo. A dificuldade da língua foi superada pela alegria e satisfação dos nossos irmãos equipistas italianos. A viagem para Lo urdes se desenvolveu em espírito de amizade e de muita oração. Eles cantaram em italiano e nós em português ... Foi maravilhoso participar do Encontro Internacional, também pela possibilidade de compartilhar momentos inesquecíveis com irmãos equipistas do outro lado do Oceano.

Cristina e Toninho e mais cinco casais São Paulo/Capital 29

ALEGRIA DO DIÁLOGO Cada casal tem a liberdade de preparar e seguir o próprio roteiro para fazer o Dever de Sentar-se e é conveniente que não seja sempre o mesmo, para evitar a rotina. No retiro do ano passado, o pregador sugeriu um roteiro para um Dever de Sentar-se durante o mesmo retiro. Para nós foi ótimo, tanto que o utilizamos também por ocasião do nosso aniversário de casamento e certamente ele nos ajudará em outras oportunidades. O DS é para nós sempre motivo de alegria, pois nele nos aproximamos mais um do outro e os dois do Senhor. Seguindo aquele roteiro, iniciamos o DS com uma invocação ao Espírito Santo, pedindo que ele nos ilumine nesse momento tão rico e sublime. Preparados exterior e interiormente, dialogamos, olhando para nós mesmos sob quatro prismas muito importantes para um casamento cristão e feliz:

guntas, as quais, refletindo e nos olhando com honestidade e verdade, tentamos responder: Como temos aproveitado as oportunidades de alegria que nos são dadas por Deus? Promessas, esperanças, juramentos e sinais concretos de amor envelheceram em nosso relacionamento? Por que motivos? Tomamos consciência de quantas bênçãos o Senhor nos tem dado nestes anos de casados? Temos sido agradecidos a Deus por elas e as transformamos em motivo de alegria?

Misericórdia Alegria Procuramos fazer o DS com alegria, pois o casamento deve ser vivido como um alegre dom de Deus ao casal. "Eu me aproximarei do altar do Senhor, do Deus que alegra a minha juventude" (Sl42,4). A juventude é sinal de plenitude de alegria numa vida. Então, nos fazemos algumas per30

Rezamos todos os dias no Magnificat: "Sua misericórdia para com os seus fiéis continua de geração em geração" (Lc 1,50), e talvez poucas vezes nos damos conta de que estamos cantando o amor misericordioso de Deus que nos sustenta a cada instante. A misericórdia é a expressão máxima do amor de Deus para conosco. "Deus demonstra seu CM 416

amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores" (Rm 5,8). "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos" (Jo 15,13). "Se Deus nos amou assim, também nós nos devemos amar uns aos outros" (lJo 4,11). Perguntamo-nos, então, se alguma coisa, algum agir, alguma atitude nossa está excluindo a misericórdia do nosso relacionamento de casal. Como temos enfrentado os defeitos um do outro? Temos sido misericordiosos como o Senhor é para conosco? Nossa atitude de amor misericordioso tem ajudado o cônjuge a vencer defeitos, a buscar a santidade? Por acaso temos tido atitudes de condenação um para com o outro?

Pobreza "Buscai o Senhor, vós todos humildes nesta terra, vós que guardastes seus preceitos; buscai a justiça, buscai a mansidão, para ver se podeis achar um abrigo no dia da ira do Senhor" (Sl 2,3). Só os pobres esperam no Senhor; no Senhor que sendo rico se fez pobre. Se há algo difícil na vivência do casal é o desapego, a pobreza verdadeira, não de dinheiro, mas o desapego de si. Como temos vivido essa dimensão tão essencial à vida cristã? Como temos buscado para a nossa vida o que é essencial? Ou temos nos desgastado, buscando o que é supérfluo? Onde estamos depositando nossas ansiedades? Onde é que precisamos ser mais pobres na nossa vida? Sabemos ser abnegados CM 416

para o bem do outro? Estamos nos esforçando para que o bem do casal prevaleça sobre o egoísmo?

Fidelidade "Se lhe formos infiéis, ele permanecerá fiel, pois é Deus e não pode desdizer-se" (II Tim 2,13). O nosso Deus é fiel. Ele tem sido fiel dia após dia, derramando bênçãos sem fim. A fidelidade de Deus à promessa de nos salvar vem junto com seu amor misericordioso. A infidelidade é a grande tentação da humanidade. No casal cristão, não se cogita perguntar sobre traição física. Trata-se de sermos fiéis à aliança conjugal, que buscamos viver no dia a dia. É a fidelidade como ação positiva, como cumprimento da promessa que fizemos de nos ajudarmos mutuamente na santificação. Então, nos perguntamos e procuramos responder com sinceridade: Onde fomos infiéis um ao outro? No projeto de vida? Na oração? Na atenção? No silêncio? Na palavra? Na presença? Na dor? Na alegria? Na tristeza? Na vitória? Na derrota? Na paciência? A fidelidade de Deus se expressa na Cruz, quando Ele abre os braços para perdoar os pecadores e dar-lhes vida. É assim a nossa fidelidade mútua? Antes de terminarmos com uma oração, costumamos fazer breve silêncio, para que cada um faça a sua Regra de Vida para o mês.

Rita e Diderot Eq.S - N. S. da Guia - Setor B ]aboatão!PE 31

A NOSSA ORAÇÃO CONJUGAL Não é um encontro qualquer. Trata-se de um encontro do casal com Jesus Cristo, onde os cônjuges fazem uma reafirmação diária do "sim" sacramental, que um dia assumiram juntos. Para alguns casais, a realização desse encontro vem acompanhada de certa dificuldade. Mas, para nós, que nos propusemos viver em harmonia, cultivando com amor uma grande amizade, esse é o caminho . Aos poucos, vamos penetrando na intimidade do coração do outro para melhor conhecê-lo. Em pouco tempo, criamos o hábito de rezar juntos e tudo fica facilitado . E, assim, ao realizar este Ponto Concreto de Esforço, dia após dia, estamos com toda a certeza abrindo espaço para que Deus habite entre nós. Nossas dificuldades: Dizer que foi fácil para nós criar o hábito de rezar juntos não é verdade. Nossos horários não coincidiam, tínhamos diferentes ritmos de trabalho e arranjávamos ainda outros pretextos para não realizar este Ponto Concreto de Esforço. Contudo, sentíamos a necessidade de nos conhecermos melhor e esse Ponto nos dava essa oportunidade. Durante alguns anos, fizemos juntos a leitura do Evangelho do dia e a meditação, seguindose a oração do Magnificat; não éramos, porém, assíduos. Um dia decidimos e passamos a fazê-lo sempre antes dos afazeres diários. Atualmente, a nossa Oração 32

Conjugal diária contém, na seqüência: leitura do Evangelho do dia, meditação, mensagens, Magnificat, Pai Nosso, Ave Maria e a oração de Nossa Senhora do Carmo, que é a invocação da nossa Equipe. Estamos tão acostumados a rezar juntos, a fim de iniciarmos o dia em clima de oração, colocando Deus no coração que, se por algum motivo, não conseguimos fazer as orações logo pela manhã, ficamos sempre lembrando um ao outro que ainda não as fizemos. Para nós, como já dissemos, este Ponto Concreto de Esforço proporcionou mais conhecimento íntimo, de coração para coração, melhorando substancialmente o nosso relacionamento. Quando o realizamos pela manhã, é uma bênção para o nosso dia, uma arma eficaz contra a tentação do desânimo ou da preguiça. Quando o realizamos à noite, antes de nos deitar, é a coroação da jornada diária, porque não deixa a noite se fechar sobre nós sem que tenha havido uma reconciliação, em caso de alguma desavença, ensejando-nos uma entrega tranqüila a um sono reparador. A oração conjugal nos deixou mais transparentes um para o outro porque, rezando juntos, fundimos a nossa alma numa relação mais íntima com Deus.

Marlene e Carlos Eq. 2-C - N. S. do Carmo Londrina/PR CM 416

COMO UM CASAMENTO Feliz coincidência no ano que passou: bodas de prata de minha equipe de base atual e 25 anos também de meu ministério junto às ENS. Na época, estava em Manaus, na direção de um colégio. Recebi um convite para "ajudar" uns casais. Sou salesiano e minha primeira preocupação deveria ser a juventude. Entrei no Movimento com certa curiosidade, mas logo procurei conhecer e aprofundar o carisma e a mística. E fui cativado. Comecei então a acreditar que essa nova frente podia fazer parte também de minha missão de padre e de educador. Adotei e fui adotacto pelas ENS. Melhor: fui escolhido, retribuí e aconteceu o ... casamento. E desde 1981 esse casamento foi fiel, apenas houve breves períodos de separação física, mas nem desquite nem divórcio. Em Manaus, depois em Belém, mais uma vez em Manaus e agora em Belém as Equipes sempre fizeram parte de meu ministério e de minha vida. Até nos três anos que passei na Itália, na década passada, tive oportunidade de contribuir na expansão das ENS na cidade onde estava, acompanhando desde a pilotagem a primeira equipe. Procurei ser bastante disponível às exigências e aos pedidos do Movimento: encontros, formação, retiros ... Fui SCE de Setor e de Região. Tive a oportuniCM 416

dade de acompanhar vários encontros nacionais e a alegria de participar da peregrinação a Fátima (1994) e do Encontro Internacional dos Casais Regionais de Roma (2003). Acredito que se não houve maior dedicação, foi apenas pelas dificuldades e pelos limites impostos pelos demais compromissos que fazem parte de meu ministério. Num casamento, há doação recíproca, crescimento mútuo ... Isso aconteceu também comigo. Pude oferecer e dar, mas recebi muito, fui valorizado e aprendi a valorizar, fui ajudado (padre também passa por momentos de crise e de dificuldades!) e tentei ajudar os casais nas próprias dificuldades. Tudo isso porque estamos juntos, num mesmo barco: o casal equipista é uma pequena comunidade que manifesta sua fé na presença de Cristo, simbolizada e vivenciada pelo conselheiro. O que me cativou mais no Movimento? Sem dúvida foi a valorização do matrirnônio como caminho de santidade e de plenitude do amor entre o casal: conquistas confirmadas pelo Concílio Vaticano II e resgate do pensamento dos primeiros séculos do cristianismo. Já Tertuliano, teólogo do 3° século, falando do matrimônio cristão, dizia: "Onde há uma só carne, há também um só espírito; juntos rezam, juntos ado33

ram, juntos fazem jejuns; um instrui o outro, um exorta o outro, os dois encorajam-se mutuamente; os dois estão juntos no banquete do Senhor, juntos vivem as dificuldades, as perseguições, as alegrias ... " (Será que já estava falando dos PCE dos equipistas do séc. 20 e 21 ?). Essa foi a realidade que vivenciei com os casais que conheci ao longo desses 25 anos: casais bem intencionados, esforçados, casais apostolicamente comprometidos e engajados, casais amorosos e responsáveis pelo bem-estar da família, casais

cultural e teologicamente bem preparados, casais líderes ... Afinal, foram 25 anos de admiração e de encantamento. Só o Espírito Santo podia despertar na Igreja e na sociedade um movimento com tantas riquezas! Por isso, continuo agradecendo a Deus por me ter chamado, através de um simples convite de um casal equipista, a ser SCE e de ter sido perseverante até agora.

Pe. Gennaro Tesauro SCE Eq. N. S. de Belém- 10-C Belém/PA

................................................... TRANSFORMAÇÃO Faz tanto tempo que estamos nas Equipes de Nossa Senhora que nem nos demos conta das transformações ocorridas conosco. Aquele que não renunciava aos seus fmais de semana por nada, hoje, é um dos melhores hospedeiros. Aquela que exigia e cobrava de todo mundo, hoje, é servidora e dedica sua força de trabalho às crianças ... O outro que se excedia na bebida, hoje, só toma refrigerante ... Aquele que era meio revoltado contra a Igreja, hoje, compreende que a Igreja é formada por cada um de nós. Aquela que só pensava em trabalho, questionava tudo e era descontrolada ao falar, hoje, deixou até de dizer palavrão. Aquele casal alienado de tudo, hoje, contribui para o crescimento de todos. 34

Aquelaquesósabiareclarnarda vida partiu para a luta e está na faculdade. O outro que nem percebia como se acomodara e enterrava seus muitos talentos, hoje, trabalha com toda garra. Aquela bondosa mulher que espalha anjinhos pela casa toda entendeu que as pessoas podem ter fé tão profunda quanto a sua, embora a manifestem de forma bem diferente. E assim, todos nós mudamos e mudamos para muito melhor, graças a Deus, à intercessão de Maria e ao auxílio mútuo dos membros da Equipe, aconselhados pelo SCE e animados pelos casais do Movimento. Estamos irreconhecíveis!

Sandra e Marçal Eq. 5 - N. S. da Paz - Setor A Recife/PE CM 416

EM lCARAf TEMOS ENS "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura!" (Me 16,15) As Equipes de Nossa Senhora têm em seu carisma a graça de desenvolver a espiritualidade em casal. Para muitos é um esforço enorme conseguir falar aos outros das suas convicções, experiências, aprendizados ... , porém, quando isto ocorre, percebem a magnitude desta ação e o passo seguinte torna-se mais fácil, como "partilhar" e "co-participar" suas experiências com outros casais. Somar os conhecimentos e proporcionar subsídios ao aprendizado do casal companheiro de equipe passa a ser um alimento ao nosso espírito. Ter um padre a orientar a caminhada é, sem dúvida, uma benção. Os Pontos Concretos de Esforço são ferramentas que usamos para nos auxiliar no crescimento ao entendimento do Evangelho, a nos orientar CM 416

em como convergir "em casal" na caminhada em busca da santidade e, a partir da própria experiência, anunciar a boa nova do casamento. E é sobre este "anúncio" que, em nossa última viagem de férias, deparamos em Icaraí (cidade praiana e turística próximo a Fortaleza/CE) com o desenho da silhueta de Nossa Senhora, até há pouco usado como logomarca das Equipes, anunciando que ali há Equipes de Nossa Senhora. Sentimos o orgulho daqueles companheiros em pertencer ao Movimento e em dizêlo a todos quantos por ali passam, gente do mundo todo, que com certeza admiram aquela bonita mostra de amor ao Movimento e a confiança na proteção de Nossa Senhora.

Marcia e Widmark Eq. N. S. Caminho do Divino Amor-12-B São Paulo/Capital 35

REFORÇ~R A ESPERANÇA

QUE ESTA VlVA NA REGlAO MlSSÃO DE BENTO XV1 NA V CONFERÊNClA Dom Andrés Stanovnik, Secretário Geral do CEIAM, comenta a recente entrevista realizada com S. S. Bento XVI

1--__.

O Santo Padre Bento XVI se referiu pela primeira vez em público à V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, em uma entrevista recente que concedeu no sábado, 5 de agosto, em Castelgandolfo, em preparação de sua próxima Viagem Apostólica a Alemanha. Quando o jornalista lhe propôs falar de viagens, o Papa mencionou, em primeiro lugar, sua viagem ao Brasil e recordou que ali "há um encontro do CELAM, o Conselho Episcopal Latino-americano", e imediatamente destacou o passo importante que significará para ele essa viagem "no contexto das vicissitudes que a América do Sul está vivendo intensamente, e para reforçar a esperança que está viva naquela região". É muito interessante a referência que fez o Papa às vicissitudes que estamos vivendo intensamente na região. Com e sa referência nos surpreendeu positivamente, porque manifestou sua especial sensibilidade para perceber o momento atual de nosso Continente. Ao mesmo tempo, quando expressou seu desejo de vir nos visitar para reforçar a esperança, essa "esperança que está viva na região", voltou-nos a surpreender com sua capacidade de reflexão para fazer o discernimento do tempo presente, da realidade concreta que vi36

vem nossos povos. Não é difícil entrever que para o Santo Padre o reforço da esperança significa pelo menos duas coisas: que a esperança existe em nossa região e ela está viva; e em seguida, que essa esperança deverá ser reforçada a partir de um cuidadoso e atento discernimento do momento atual. Em outro momento da entrevista, o jornalista, logo depois de recordar que o cristianismo se difundiu por todo mundo, partindo da Europa, e destacar que agora muitos pensam que o futuro da Igreja se encontra em outros continentes, pergunta ao Santo Padre se isso é verdade. O Papa, logo depois de introduzir alguma matiz, responde assim à pergunta do jornalista: "Hoje os outros continentes, as outras culturas, entram com igual peso no concerto da história do mundo. Deste CM 416

modo cresce o número de vozes da Igreja, e isto é um bem. É bom que possam expressar os diferentes caracteres, os dons próprios da África, da Ásia e da América, em particular da América Latina". Esse destaque e valorização de nossa peculiar identidade continental vai muito unido à esperança que está viva na região. Com Pio XII, por ocasião da I Conferência Geral do Rio de Janeiro, logo depois Paulo VI e, sobretudo, João Paulo II, reconheceram nossa região como o Continente da Esperança. Agora, como primeira nota que o Sucessor de Pedro deseja reforçar na América Latina e no Caribe, é precisamente a Esperança. A este ponto, vem-nos espontaneamente à memória o tema da V Conferência Geral: "Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nEle nossos povos tenham vida". A vida e a esperança se entrelaçam intimamente, a tal ponto que não há vida se não houver esperança. O Santo Padre, ao nos entregar o tema da V Conferência, acrescentou o versículo de João: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida". O Sucessor do Pedro virá, como se depreende de seu ministério de Pastor Universal, para confirmar na fé a seus irmãos e irmãs; virá para nos animar a sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo para reforçar nEle a esperança de vida de nossos povos. Uma esperança que tem em Cristo sua fonte, seu centro e seu culme; que necessariamente deve fazer-se peregrina na terra, comover profundamente os corações dos homens e CM 416

das mulheres de nosso tempo para fazê-la viva com suas duas irmãs: a fé e a caridade; uma esperança que não se curva nunca sobre si mesma, entretanto tampouco dispara alienada fora do tempo, desentendida do "contexto das vicissitudes" que estamos vivendo no continente. Essa esperança de vida será profundamente evangélica e eclesiástica, na medida que confesse com alegria sua fé em Jesus Cristo e ao mesmo tempo se abra para responder aos desafios reais que ameaçam hoje a vida de nossos povos, com a convicção de que o cumprimento da promessa será na plenitude dos tempos, quando Cristo seja tudo em todos. Muito obrigado, Santo Padre, por nos levar em conta e reconhecer em nossos povos um profundo desejo de viver, marcado ainda por profundas raízes católicas que ajudam a manter viva a esperança. É uma esperança viva porque está enraizada na experiência de fé em Jesus Cristo e porque ainda é sentida com reais vínculos de identificação com a Igreja católica, e com uma sincera preocupação para que essa fé tenha uma incidência efeti va e real na vida de nossos povos. Que bem nos fará, Santidade, quando vier para nos confirmar na fé, a reforçar nossa esperança e a nos animar a sermos coerentes para viver nossa missão no contexto das vicissitudes atuais de nosso Continente!

Dom Andrés Stanovnik OFMCap, Bispo de Reconquista - Secretário Geral do CELAM Extraído do site CNBB 37

DONA NANCY "Morreu Nancy Moncau!" Já faz quase um ano que ouvimos e lemos essa notícia. Uma notícia simples, como era simples a presença de Nancy. Uma notícia forte, como eram fortes as palavras e os testemunhos de Nancy. Ela tinha a simplicidade de quem se sabe amada por Deus. Seu olhar profundo trazia à superfície essa certeza interior. Quantas vezes escutamos em suas palestras, em discussões em grupos e nas reuniões da ECIR, suas palavras comedidas, porém suficientes, expressão da vocação de ser profeta em favor do amor conjugal e da farru1ia. Ela falava as palavras que Deus lhe inspirava e sua voz doce e delicada era carregada da força do Espírito Santo, penetrando em cada um de nós como energia motriz e iluminação. As graças que ela e Pedro receberam para fundar nosso Movimento no Brasil a inspiraram e lhe deram a coragem de ser constantemente inovadora. Ela sempre inovava na forma, na perspectiva e na atualização histórica, com novos conhecimentos que ela elaborava, conjugando-os à sabedoria vinda do alto, de forma a manter a coerência que a fé cristã exige. E dessa coerência es38

sencial derivava sua coerência à metodologia e à mística de nossas Equipes, que ela sabia manter dinâmicas, tomando-as sempre uma novidade. Com certeza Nancy está na eternidade feliz e, com Pedro, continua a interceder pelas Equipes, para que continuem o trabalho de proclamar a espiritualidade conjugal. Nós os vemos lá com a simplicidade dos ressurgidos, e a misericórdia de Deus os acolhendo e recebendo deles os trabalhos que realizaram junto ao Movimento, à sua farru1ia, a outras comunidades, aos amigos. Nasceu Nancy Moncau para a glória de Deus!

Elizabeth e Romolo Eq. N. S. do Sim Ribeirão Preto/SP CM 416

PERFEIÇÃO OU SANTIDADE? Ainda não somos aquilo que Deus deseja que sejamos.

A alegria do Sacerdote Conselheiro Espiritual é favorecer e constatar as mudanças e crescimento individual e familiar, vendo casais com desejo ardente de harmonizar e direcionar a própria vida. Vivendo em fraternidade e solidariedade, acolhendo, perdoando (dando ao outro o direito de ser feliz) e planejando uma nova maneira de caminhar junto às pessoas amadas e amáveis. Caminhar é preciso, superando sempre barreiras e limites, na esperança de alcançar os objetivos traçados. Mas, antes, precisamos saber a diferença entre ser perfeccionista e ser santo! O perfeccionista tende a voltar-se sobre si mesmo, tornandose seu próprio juiz, porque pensa que somente será amado sendo perfeito! O santo abre-se para o outro, a quem acolhe e ama, apesar dos seus pecados e imperfeições. Devemos procurar ser plenamente humanos, para que a divindade se manifeste em nós e contagie e convença aqueles que nos são próximos. Atingirá a meta quem perseverar na luta, vencendo o orgulho que nos fecha sobre nós mesmos e nos impede de amar e ser santos! Preciso ser contemplativo na CM 416

ação - encontrar Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus! A família é o melhor instrumento de Deus para salvar as famílias, quando busca a santidade, fazendo sempre a vontade de Deus. Poderá, assim, cuidar de famílias empobrecidas, sofridas e fragilizadas. Para nós, SCE, é forte o desejo de orientar, favorecer a santidade das fanu1ias, observando casais que sonham e promovem um novo agir e estar no mundo, apressando a chegada de uma sociedade renovada e convertida. Depois de muitas recusas, aceitei acompanhar a Equipe de N. S. da Glória, tempos depois, as de N. S. Aparecida, N. S. das Graças e da Sagrada Fanu1ia, em Divinópolis e também a Equipe de N.S. das Graças, em ltaúna, onde sou Pároco na Paróquia de Santana. Cuidar das famílias é graça, dom, privilégio e "aventura de amor", que muitos sacerdotes irão descobrir e viver. Felicidade, saúde e força na caminhada como equipista, e que o Deus da vida abençoe e leve à conversão nossos casais e nossas famílias!

Pe. Edz1son Antônio Manoel Conselheiro do Setor B Divinópolis/MG 39

O TElEVlSOR A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada. O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e lhe pergunta: -O que aconteceu? Ela responde: -Leia! (Era a redação de um menino). "Senhor, esta noite te peço algo especial: me transforma em um televisor. Quero ocupar o seu lugar. Viver como vive a TV de minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir minha farru1ia ao redor. .. Ser levado a sério quando falo ... Quero ser o centro das atenções e ser escutado, sem interrupções nem questionamentos. Quero receber o mesmo cuidado especial 40

que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda, que meus irmãos 'briguem' para estar comigo. Quero sentir que a minha fallll1ia deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir a todos. Senhor, não te peço muito ... só quero viver o que vive qualquer televisor!" - Coitado desse menino, disse o marido de Ana Maria. Nossa, que coisa esses pais! E ela lhe observa: Essa redação é do nosso filho!

Colaboração de Vera e Clovis Eq. N. S. de Fátima Setor ABC I - Região SP Sul I CM 416

Meditando ef'Yl Equipe A Celebração do mistério pascal de Jesus Cristo é uma ótima oportunidade para se redescobrir o sentido da ressurreição de Cristo para a vida cristã e para a vida do casal e da família, como fonte de verdadeira alegria e energia para superar as dificuldades do dia-a-dia.

Texto para meditação; 1Cor 15,12-20 Perguntas: 1) Como a ressurreição de Cristo ilumina a vida do casal? 2) Em quais valores a vida cristã da nossa família deposita a sua confiança? 3) Somos capazes, como casal, de anunciar a boa nova da ressurreição de Cristo? Pe. Geraldo

....... ............................................ Oração litúrqica (Salmo 91 ,2-16)

É bom celebrar ao Senhor e tocar ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar pela manhã o teu amor e tua fidelidade pel's noites; com a lira de dez cordas e a cítara, e as vibrações da harpa.

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Pois tu me alegras com teus atos, Senhor, eu exulto com as obras de tuas mãos: quão grandes são tuas obras, ó Senhor, e teus projetes, quão profundos! e tu, Senhor, tu és elevado para sempre! ;

Tu me dás o vigor de um touro e espalhas óleo novo sobre mim; meu olho vê aqueles que me espreitam, meus ouvidos escutam os malfeitores. O justo brota como a palmeira, cresce como um cedro no Líbano . Plantados na casa do Senhor, brotam nos átrios do nosso Deus. Eles dão fruto mesmo na velhice, são cheios de seiva e verdejantes, para anunciar que o Senhor é reto: meu Rochedo, nele não há injustiça.

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EQUIPES OE NOSSA SENHORA

oEUS -pRe€URA \NTERCESSORES .

- BRASIL SUPER-REGIAO

Lendo este Hvreto, você saberá o que faz um intercessor.

Equipes de Nossa Sen hora

Movimento de Espiritualidade Conjugal R. Luis Coelho, 308 • 5° andar, cj 53 • 01309-902 • São Pa ulo - SP Fon e: (Oxx11 ) 3256.1212 • Fax: (Oxx11) 3257 .3599 secretariado@ens .org .br • cartamensal @ens.org .br • www.ens.org.br