ENS - Carta Mensal 497 - Abril 2016

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Ano LVI •abril • 2016 • nº 497

Rezar é uma Graça, é um Dom e acima de tudo uma grande Alegria Intercessores pp. 8 e 9

ESPECIAL EACRE 2016 pp. 16 a 29 VIDA NO MOVIMENTO

Que todos tenham vida pp. 6 e 7

Abrir o coração ao amor de Deus e ao amor dos irmãos pp. 43 e 44

SUPER-REGIÃO

F O R M A Ç Ã O


ÍNDICE 01 editorial 02 03 04 06

super-região Nota da CNBB momento atual do Brasil Não à indiferença A convicção da fé que testemunhamos Que todos tenham vida

Seja também um intercessor

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Encontro mundial das famílias Face às responsabilidades

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Intercessores

08

12 15 16

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igreja católica

vida no movimento A alegria em acolher a Super-Região Província Centro-Oeste Especial EACRE 2016

A Deus

acervo literário do Padre Caffarel Padre Caffarel, o profeta

testemunho Ação de Nossa Senhora

partilha e PCE

38 39

Reiniciar aquele diálogo que foi sufocado A importância do Movimento em nossa vida

40 41 42

A alimentação nas ENS Viver a correção fraterna Viver aquilo que creio, para pregar aquilo que vivo

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raízes do movimento

canonização do pe. Caffarel Sagrada Congregação para as Causas dos Santos aprova o Inquérito Diocesano 19 de abril: Ordenação do Pe. Caffarel

reflexão

formação Abrir o coração ao amor de Deus e ao amor dos irmãos

45 notícias 48 dicas de leitura

Carta Mensal Equipes de Nossa Senhora

no 497 • abr 2016

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Hermelinda e Arturo Equipe Editorial: Responsáveis: Fernanda e Martini - Cons. Espiritual: Padre Flávio Cavalca - Membros: Regina e Sérgio - Salma e Paulo - Patrícia e Célio - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (mtb 17622) Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiassu, 390 Cj. 115 Perdizes - 05005000 - São Paulo SP - Fone: 11 3473-1286 Fax: 11 3473-1284 - email: novabandeira@novabandeira. com - Responsável: Ivahy Barcellos - Fotos capa e pp: 4, 6, 8, 38, 39, 40 Can Stock Photo - Diagramação, preparação e tratamento de imagem: Samuel Lincon Silvério - Tiragem desta Edição: 25.600 exs. Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens, devem ser enviadas para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352 3o Conj. 36 - 01310-905 - São Paulo - SP, ou através de email: cartamensal@ens.org.br A/C de Fernanda e Martini. Importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.


editorial Queridos irmãos equipistas Durante os meses de janeiro, fevereiro e março tivemos 53 EACRE pelas sete províncias. Os equipistas foram chamados a “VIVER A MISSÃO COM ALEGRIA”. Eles terão a responsabilidade de encorajar e reforçar que a ajuda mútua seja efetiva em sua equipe, criando um ambiente onde cada um se sinta verdadeiramente aceito, reconhecido e amado. As responsabilidades nas Equipes de Nossa Senhora são assumidas em casal. Muitas vezes, entre os homens, responsabilidade é sinônimo de força e poder. Nas equipes, a responsabilidade é um convite a um amor maior, um apelo ao serviço. Pedimos a Nossa Senhora que interceda junto ao Pai por todos os casais responsáveis de equipe. A última reunião de 2015 da Super-Região Brasil, que ocorreu na cidade de Araçatuba, tem espaço especial nessa edição. Acolhidos com muita organização e carinho, foi possível trabalhar e confraternizar junto aos equipistas da região SP Oeste II da Província Sul II. Esta Carta conta também com um convite do casal Goretti e Moacir para nos tornarmos INTERCESSORES. Ser intercessor é próprio de um coração que está em sintonia com o outro. É simples, não deixem de ler. Por fim, a Província Leste nos esclarece sobre a PILOTAGEM. É essencial que se tenha muito cuidado na formação de uma nova equipe. Deus nos escolhe quando nos deixamos escolher. Que a paz e alegria de Jesus estejam com todos vocês. Abraços carinhosos.

Fernanda e Martini CR Carta Mensal

Tema: “Ousar o Evangelho - VIVER A MISSÃO COM ALEGRIA” ALEGRIA” CM 497

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super-região

Nota da CNBB

momento atual do Brasil Vivemos um momento delicado. A crise política, econômica e institucional é uma realidade. Diante dessa crise muitas pessoas têm suas opiniões e sugestões, muitas delas preocupantes. Não gostaria de deixar de tocar nesse assunto, mas também não quero ser mais uma simples opinião especulativa no meio de tantas. Sendo assim, “abro mão” desse privilegiado espaço para deixar que nossos pastores, os Bispos do Brasil, falem a cada um de vocês através de uma serena e prudente nota por eles escrita. Leiam, refletiam, tirem suas conclusões, mas principalmente rezem por nosso pais. Deus nos abençoe! Pe. Paulo Renato F. G. Campos SCE Super-Região

“O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz” (Tg 3,18) Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 8 a 10/3/2016, manifestamos preocupações diante do grave momento pelo qual passa o país e, por isso, queremos dizer uma palavra de discernimento. Como afirma o Papa Francisco, “ninguém pode exigir de nós que releguemos a religião a uma intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos” (EG, 183). Vivemos uma profunda crise política, econômica e institucional que tem como pano de fundo a ausência de referenciais éticos e morais, pilares para a vida e organização de toda a sociedade. A busca de respostas pede discernimento, com serenidade e responsabilidade. Importante se faz reafirmar que qualquer solução que atenda à lógica do mercado e aos interesses parti2

dários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e se desvia do caminho da justiça. A superação da crise passa pela recusa sistemática de toda e qualquer corrupção, pelo incremento do desenvolvimento sustentável e pelo diálogo que resulte num compromisso entre os responsáveis pela administração dos poderes do Estado e a sociedade. É inadmissível alimentar a crise econômica com a atual crise política. O Congresso Nacional e os partidos políticos têm o dever ético de favorecer e fortificar a governabilidade. As suspeitas de corrupção devem ser rigorosamente apuradas e julgadas pelas instâncias competentes. Isso garante a transparência e retoma o clima de credibilidade nacional. Reconhecemos a importância das investigações e seus desdobramentos. Também as instituições formadoras de opinião da sociedade têm papel importante na retomada do desenvolvimento, da justiça e da paz social. O momento atual não é de acirrar ânimos. A situação exige o exercício do diálogo à exaustão. As manifestações populares são um direito democrático que deve ser assegurado a todos pelo Estado. Devem ser pacíficas, com o respeito às pessoas e instituições. É fundamental garantir o Estado democrático de direito. Conclamamos a todos que zelem pela paz em suas atividades e em seus pronunciamentos. Cada pessoa é convocada a buscar soluções para as dificuldades que enfrentamos. Somos chamados ao diálogo para construir um país justo e fraterno. Inspirem-nos, nesta hora, as palavras do Apóstolo Paulo: “trabalhai no vosso aperfeiçoamento, encorajai-vos, tende o mesmo sentir e pensar, vivei em paz, e o Deus do amor e da paz estará convosco” (2 Cor 13,11). Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, continue intercedendo pela nossa nação! (Brasília, 10 /3/2016). CM 497


“ Não à indiferença!” indiferença!” “O mal está à espreita diante de nossa porta, diante de nosso coração, e quer entrar...” Estejamos atentos, não acreditemos em todos os espíritos, mas vamos testá-los, para ver se vêm de Deus ou não. Mas como testá-los? Parece que há fantasmas... Mas não, basta pôr à prova se o que sentimos no nosso coração vem de Deus ou de outrem, e o critério para este discernimento é só um: Jesus que veio na carne, a encarnação. Podemos sentir muitas coisas boas, ideias boas, mas se estes sentimentos não nos levarem a Deus que se fez carne, se não nos levarem ao próximo, ao irmão, não são de Deus. Quantas pessoas encontramos na vida que parecem espirituais, mas não os chamemos para fazer algumas obras de misericórdia, como por exemplo: dar de comer aos famintos, água aos sedentos, pousada aos peregrinos, visitar os doentes, cuidar dos descartados, perdoar as injúrias, ter paciência com os erros do próximo e corrigi-los, escutar o próximo, dar conselhos... Porque justamente estas obras se dirigem às necessidades dos outros, e há tantas necessidades! Mas se tornam indiferentes... Como desenvolver este discernimento? Acolhendo Jesus, crescendo no conhecimento e no amor, aprenderemos a ser miCM 497

sericordiosos como Ele, façamos com que o “Evangelho se torne cada vez mais carne também na nossa vida” (Papa Francisco). Devemos nos aproximar do Evangelho, meditar sobre ele, encarná-lo na nossa vida diária e levá-lo aos outros. Esta é a vocação e a alegria de cada batizado: indicar e doar Jesus aos outros. E Ele irá nos defender do mal, que está sempre à espreita na nossa porta e no nosso coração, e quer entrar... Peçamos a graça de conhecer bem o que acontece no nosso coração, o que mais nos sensibiliza, se é o espírito de Deus que nos leva ao serviço do próximo, ou o espírito do mundo que gira ao redor de nós com os egoísmos, os comodismos, o isolamento etc. Não deixemos que o mal nos corrompa! Acreditemos: somos o melhor de Deus! Hermelinda e Arturo CR Super-Região 3


A CONVICÇÃO DA FÉ QUE TESTEMUNHAMOS Tendo como ponto de partida a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, somos convidados não só a conhecer o Evangelho, mas, e principalmente, a comprometermo-nos com ele na nossa vida do dia a dia. E foi-nos confiada a tarefa de desenvolver uma reflexão sobre este tema difícil, mas também muito fascinante: falar da Fé. Viagem longa. Alguns momentos inspiradores. Outros, transpiradores. O que importa é a perseverança, o desejo e o esforço em trilhar e percorrer caminhos íngremes no processo de assimilação, reflexão. A caminhada não termina aqui. Há muitas paisagens a serem vislumbradas e contempladas. Este ensaio é só uma ponta do iceberg, uma ínfima parcela do eclipse, dizer alguma coisa a respeito de um olhar que nos deve conduzir à fé, que deve – como diz Pe. Caffarel – fazer-nos conhecer o Absoluto de Deus porque Deus é olhar. O que é a Fé? É aceitar Deus na vida para o que der e vier. E Deus aparece-acontece em nossa vida através do seu Projeto. E seu Projeto nos é revelado e recriado por seu Filho Encarnado e Nele se resume. Aceitar Jesus Cristo é, por isso, aceitar o Projeto de Deus. Fé, portanto – no caso, Fé cristã –, é a aceitação da Pessoa de Jesus Cristo e, como consequência, a aceitação do seu Evangelho e de sua Igreja; aceitação essa que compromete toda a nossa vida. Portanto, Fé é um compromisso de vida com Cristo e sua Igreja. Compromisso com o Plano de Deus: na vivência, na proclamação do Plano e na denúncia de tudo o que está contra esse Plano. Fé é uma resposta com a qual comprometemos toda a nossa vida. Resposta não só de palavras: Creio! Creio! Mas com atos, atitudes, obras, com a vida, como lembra Tg 2, 14-26. A Fé supõe, portanto, e exige uma coerência de vida. Coerência que não admitirá divórcio entre Fé e Vida. Coerência em todas as atitudes da vida: na política, nos negócios, no lazer, na profissão, na família e na própria Religião. A Fé não 4

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seria coerente numa religião onde o cristão equipista se contentasse com os ritos, com a frequência ao templo, com o estudo do tema e vivência dos PCE – coisas indispensáveis, sim, mas que, isoladas da vida, não satisfazem a Fé. E esta é a grande dissimulação de muitos cristãos que se contentam com a dimensão vertical, intimista, pessoal: uma Fé mais ritualista do que comprometida integralmente com todo o Projeto de Deus. Como sabemos, a Fé cristã não nos propõe propriamente uma doutrina, uma ideia, como as demais religiões. Propõenos uma Pessoa: Jesus Cristo, que deve ser aceito como Filho de Deus, como Deus. Ele é a doutrina, a Ideia de Deus, o Verbum: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 16). Nossa Fé se dirige a Essa Pessoa. É por causa da Pessoa de Jesus Cristo que aceitamos o que Ele nos revela e os mistérios que não entendemos. Assim, aceitando a Cristo, aderindo a Ele e colocando-O em nossa vida, estaremos aderindo à Verdade; seremos iluminados e fortalecidos pela Verdade – o Verbum de Deus – e não pelas certezas, pelas conclusões de nossa razão limitada. Daí, a certeza e a firmeza da Fé. Daí a confiança Nele terá a mesma certeza e firmeza. Por isso a Fé, juntamente com a Esperança e a Caridade são virtudes teologais – repousam, tocam em Deus. Não são virtudes morais, humanas, limitadas. A Fé não tem limites: nunca creremos demais em Deus. Nas virtudes morais há um limite: temperança. A mortificação, por exemplo, deve respeitar os limites da saúde. Mas na Fé, Esperança e Amor não há limites, pois Deus não tem limites. Ele é infinitamente crível... Essa certeza da Fé é lembrada a todo instante e de um modo impressionantemente insistente. Principalmente Jesus de Nazaré exigia a Fé sempre e em tudo. Todas as curas, os milagres eram realizados sob a condição da Fé. A mesma temática perpassa todo o Novo Testamento – preparado, na Fé, pelo Antigo Testamento. Para finalizar esta reflexão, lemos em Hb 11, 1 o enunciado clássico sobre a Fé que motiva toda a nossa Esperança-Confiança: “A Fé é uma antecipação do que se espera, uma prova das realidades que não vemos”. Bete e Carlos Alberto CR Província Leste CM 497

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QUE TODOS TENHAM VIDA Santo Agostinho, no sermão 51,3, ao refletir sobre o homem e a finitude da vida, constata que a mudança é uma certeza vivida por todos nós: “O gênero humano é como uma árvore de folhas perenes. Sempre jogando folhas ao solo, e sempre vestida de folhas ”. A vida nos chama para uma constante mudança em todas as nossas ações. Assim sendo, novas posturas e atitudes são pedidas ao longo de nossa existência. É no intervalo das mudanças que acontece a vida. A pergunta que nos cabe fazer é a seguinte: como viver as mudanças em nossa vida sem perder a essência dos valores cristãos neste mundo? Este parece ser um desafio comum aos que professam a fé cristã desde o começo. De fato, ao olharmos o contexto histórico vivido pelo povo de Israel, a presença de Jesus como o Filho de Deus representa uma mudança na história da humanidade. As diversas imagens metafóricas utilizadas por Jesus ao longo do seu discurso

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evangélico mostram que estas mudanças devem acontecer na realidade concreta do seu povo. Peguemos, por exemplo, a imagem do Pastor. Esta última, utilizada ao longo do Antigo Testamento, foi aplicada a chefes e reis como Davi, o rei pastor (Sl 78, 70-71). Vários profetas o empregaram para designar autoridade diante do povo de Deus (vf. Is 40,11; Jr 23; Ez, 34) e até nos Salmos (23; 80). Ao tomar esta imagem para si, Jesus toma este título real, messiânico e divino, reunindo em torno dele um conjunto de mudanças de atitudes que devem ser assumidas pelos depositários desta fé. Com uma nova postura diante do mundo e dos homens, Jesus se torna um sinal de mudança histórica, sem perder a essência da salvação prometida por Deus ao povo da primeira aliança e, posteriormente, a toda a humanidade. Como nos recorda o evangelista João, a transformação de Jesus na porta por onde todos são chamados à salvação proporciona a todos, a partir da fé nEle, a “vida em

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abundância”. (cf. Jo 10, 10b).

Es t e d eve ser o p o n t o d e partida do nosso desejo de mudança. A partir da fé, nos deixamos conduzir pelo pastoreio de Cristo Jesus e assumimos um projeto de salvação pessoal e comunitário, no qual as nossas famílias devem ser as primeiras a serem beneficiadas por uma vida na plenitude do amor e da graça de Deus. O Movimento das ENS como local de espiritualidade cristã nos proporciona os elementos fundamentais para salvaguardarmos o exercício desta vida em constante mudança. Na Segunda Inspiração das ENS de 1988, podemos perceber que as equipes, como escola de formação para casais, não apenas aprofundam o conhecimento da fé, mas “movem tanto a razão quanto o coração na busca de uma estreita coerência entre a fé e a vida”. Assim, a pedagogia do Movimento e a fidelidade à sua estrutura conduzem os casais ao exercício constante de uma reflexão e atitude sobre a vida e suas demandas históricas. Ao mesmo tempo, proporciona aos casais e suas famílias as bases para a realização das mudanças pessoais para viver a contemporaneidade sem perder a essência deixada por Cristo Jesus, culti-

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vada pelo magistério da Igreja e construída na convivência entre os irmãos que partilham os sacramentos em comunidade e nas equipes. A certeza que temos é que o mundo continuará em mudança. “A beleza do tempo é dada pelo fluxo e refluxo, pelo tecer e destecer das coisas.” (Santo Agostinho in Exposição do Gênesis, 3). Porém, a vida plena em Cristo Jesus jamais passa. Em um mundo em mudanças, o que buscamos como casais é a vida e m a b u n d â nc i a . A tra v é s do Movimento das ENS, buscamos mudar sem perder a beleza da essência cristã que têm aqueles que se deixam conduzir pelo Messias-Pastor que nos faz atravessar as portas da salvação. Em equipe podemos viver este desafio de partilha de almas e corações que nos leva a buscar – e a encontrar – a vida em abundância para aproveitarmos as realidades mutantes deste mundo.

Frei Arthur Vianna Ferreira, OSA. SCE Província Leste

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intercessores

Seja também um intercessor Esperamos encontrá-los na paz e na alegria do Senhor. A fé é um Dom e precisamos rezar pedindo a Deus o Dom da Fé. E é sobre isto que vimos lhes falar: a oração. Existe um diálogo permanente entre Deus e as criaturas: a oração. Sabemos que Jesus é o nosso grande intercessor. Porém, na história da humanidade, sempre houve pessoas que quiseram se unir a Cristo se oferecendo por amor aos irmãos. Em 1960 o Pe. Caffarel, preocupado com as famílias, convidou um grupo de casais a se revezarem durante 8

a noite cada um por uma hora em oração pelas famílias. Com a força e a graça do Espírito Santo, isto ganhou o mundo e hoje está presente em mais de 30 países. Nós vimos lhes fazer o convite: Venha unir-se a nós! Seja também um intercessor. O que faz o intercessor? Ele reza. Na prática é simples: existem três formas de fazê-lo. Quem quiser ser intercessor deve comprometer-se a rezar por uma hora, uma vez por mês, no dia e hora préestabelecido por você. Ex.: Eu me comprometo a rezar todo dia 10 de cada mês, das CM 497


21 h às 22 h. Ou eu posso oferecer minha oração em forma de jejum. Ex.: Eu me comprometo a fazer jejum toda primeira sexta-feira de cada mês. Ou minha oração vai ser o oferecimento diário dos trabalhos, alegrias e provações, para estar em união com os intercessores. Quem pode ser intercessor? Quem desejar, sendo equipista ou não. Homens, mulheres, leigos(as), casados, padres, religiosos(as), de todas as idades. Nós nos comprometemos a participar ativamente em uma corrente contínua de oração e de oferecimento. Acreditamos que esta pequena chama da nossa humilde oração percorre assim o mundo, passando de mão em mão, acesa e mantida pela mão do próprio Espírito Santo. Por quem rezam os intercessores? Rezamos pela santificação das famílias, pela perseverança dos casais, pelas famílias felizes e as que vivem em conflito, pelos doentes, pelos que são perseguidos, pelos que sofrem. Rezamos pela paz, pelos jovens para que suas escolhas sejam guiadas pelo Espírito Santo. E neste momento em que você lê esta mensagem, rezamos por você e sua família. E garantimos: rezar não é um peso, não é uma carga; é uma Graça, é um Dom e acima de tudo uma grande alegria. Tantas vezes, tantas pessoas e nós mesmos recebemos bênçãos: São casais que descobrem a graça do perdão, do entendimento, da CM 497

misericórdia. De repente é uma luz que surge quando tudo parece escuro, sem saída. É a paz alcançada e reencontrada por pessoas em conflito. São tantas graças que recebemos e, na maioria das vezes, nem nos damos conta de que, em algum lugar do mundo, no silêncio e na oração, alguém reza por nós. Venha se unir a nós. Preencha sua ficha de adesão e seja um intercessor. Você pode fazê-lo através do site das equipes: www.ens.org.br. Ou entre em contato conosco através do email: intercessao@ens.org.br Aguardamos, cheios de alegria e de esperança, pela sua ficha de adesão. Que Nossa Senhora, nossa grande intercessora, abençoe e proteja você, sua equipe, sua família. E até que um dia a gente possa se encontrar, que Deus lhe guarde na palma da sua mão. O teu gesto de ternura pode mudar o curso de uma vida.... Com carinho e oração

Goretti e Moacir Casal Responsável Intercessores Super-Região Brasil 9


igreja católica

ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS Na edição anterior da Carta Mensal, abordamos um dos principais temas do Encontro Mundial das Famílias: se o ser humano é livre para tomar decisões ou se Deus limita a liberdade de alguém. Outro tema destacado naquele Encontro foi a missa dominical, de certa forma esquecida pelos católicos. O Bispo Robert Baron, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Los Angeles, lembrou que a sociedade se tornou indiferente aos males do mundo porque muitos católicos pararam de ir às missas e que as famílias têm uma grande responsabilidade de reverter essa situação, já que os pais são os primeiros catequistas dos filhos. A ausência na missa dominical, e consequentemente da Eucaristia, nos afasta da luz de Deus e nos aproxima das trevas, afetando profundamente nossa vida, conforme advertiu o Cardeal Robert Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. O Arcebispo de Vancouver, John Michael Miller, destacou que os pais receberam a graça e a responsabilidade, por meio do sacramento do matrimônio, de educar e catequisar os filhos, de modo que é sua obrigação despertar o interesse pela missa dominical, para que isso passe a ser uma rotina para a criança, que ao crescer, 10

tenha a compreensão do valor da vida comunitária. A criança deve se habituar a ter um tempo para o estudo, para o esporte, para o lazer, e também o tempo para Deus. A Dra. Helen Alvaré, da Universidade de Mason, onde leciona Direito da Família, lembrou que as separações e destruição das famílias são a maior fonte de dor e desgraça no mundo, na frente das guerras e doenças incuráveis. A destruição das famílias começa pela ausência à missa dominical, à Eucaristia, à penitência. Como dito anteriormente, essa ausência nos aproxima das trevas, não nos permitindo enxergar os caminhos da luz, impedindo que tomemos decisões na verdade de Deus que nos liberta. O mal não pode ter a última palavra em nossas vidas. “Deus nos livrou do reino das trevas e nos conduziu à luz pela cruz de Jesus Cristo e nos ilumina pela ação do Espírito Santo”, lembrou o Cardeal Robert Sarah. O Cardeal Luís Antonio Tagle, Arcebispo de Manila, lembra que o pecado permite que a família seja manipulada e exposta à dor. O que está perdido é trazido ao lar por Jesus e a missa nos ajuda a nos afastarmos do pecado. Temos a liberdade de optar pela nossa presença na missa dominical, mas não temos o direito de negá-la à CM 497


nossa família. Segundo o Cardeal Sean Patrick O’Malley, Arcebispo de Boston, somos chamados a entender o grande amor de Deus por nós. Nós precisamos ver o mundo com os olhos de Deus, com o olhar de Deus, com o amor de Deus, e como fazê-lo sem participar da missa? Nas Equipes de Nossa Senhora a vivência dos Pontos Concretos de Esforço nos conduz naturalmente à necessidade de participar da missa, não apenas a dominical, mas também

durante a semana. Aliás, nossos documentos pedem aos casais em missão a participação de uma missa semanal somente nesta intenção. Lembremos também de nossa mística, o testemunho, e que belo testemunho é participar da missa em família. Fiquem com Deus!! Cristiane e Brito, Casal Responsável pela Comunicação Externa, Super Região Brasil. Cristiane e Brito CR Comunicação SRB

�A�E �S R�������������D�S “O que fizeste do teu irmão” é o título do documento difundido pela Comissão Nacional “Justiça e Paz” da Conferência Episcopal Portuguesa e dedicado ao acolhimento dos refugiados na Europa. No texto recorda-se que estes últimos não são, como o medo poderia sugerir, “potenciais terroristas”, mas, que “muitos fogem da violência gerada pelo fundamentalismo: são pessoas – evidenciam os bispos – que passam por graves sofrimentos”, muito mais dramáticos que as dificuldades que “devemos enfrentar em Portugal”. Por conseguinte, não se pode “reagir com indiferença quando um refugiado bate à porta. Este é um desafio para a Europa enquanto comunidade de valores como queremos que seja, fiel às raízes cristãs” da sua cultura e identidade. “Europa”, antes de tudo, “sigCM 497

nifica adotar comportamentos coerentes com a mensagem cristã”, explicam os prelados, advertindo que tal não é o comportamento de quem, por exemplo, julga que não se deve oferecer ajuda aos refugiados que não partilham a mesma fé. Os bispos portugueses recordam aos fiéis e a todas as pessoas de boa vontade que “a novidade do cristianismo consiste no amor universal que a ninguém exclui”, por isso a defesa da identidade europeia “não pode ser um pretexto para distinguir entre refugiados cristãos perseguidos e outros refugiados. A Europa não pode pretender ser um oásis de paz, protegida por confins e muros, num mundo em que guerra e pobreza prevalecem”. Bispos portugueses sobre os refugiados europeus L’Osservatore Romano 16/09/2015 11


vida no movimento PROVÍNCIA SUL II

A ALEGRIA EM ACOLHER A SUPER-REGIÃO CHEGADA A ARAÇATUBA E a notícia chegou. A Reunião da Super-Região Brasil, a última do ano de 2015, seria realizada na Província Sul II, Região SP Oeste II, nos dias 21 e 22 de novembro. Foi grande a nossa expectativa. Onde realizar o Encontro, como acolher os casais vindos de tantas partes deste nosso imenso Brasil, como organizar tudo, como coordenar e envolver os equipistas da Região, enfim... É hora de entregar nas mãos de nossa Mãezinha querida e pedir sua ajuda para os nossos trabalhos. Como ela nunca nos falta, tudo fica pronto a tempo de acolher cada um daqueles que nos visitavam. 12

E foram chegando, ora em grupos, ora só o casal. Estampavam no rosto a alegria por este Encontro na calorosa terra dos araçás. Que bom vê-los, poder abraçar a todos e mostrar a nossa felicidade em tê-los conosco, pois personificam a unidade desse todo que é o nosso Movimento. O Centro Diocesano de Pastoral de Araçatuba ficou cheio de vida. Vozes, sorrisos, cânticos, orações, celebrações da Santa Missa e muito trabalho dos Casais Provinciais, da Equipe de Apoio da SRB, sob a coordenação carinhosa de Hermelinda e Arturo e do Padre Paulo Renato. CM 497


Reunião da Super-Região Brasil

Apresentação da Super-Região Brasil antes do início da missa

Missa

No final do sábado, a celebração Eucarística ganha a cor azul claro da nossa Província, com a grande presença de casais equipistas da Região e de alguns Sacerdotes Conselheiros Espirituais. CM 497

Fechando o dia, a alegre confraternização do Colegiado da SRB com os casais das equipes de base de Penápolis, Bento de Abreu, Araçatuba, Valparaíso e Mirandópolis. 13


Missa celebrada pelo SCE SRB Pe. Paulo Renato

Confraternização

No domingo, já no encerramento dos trabalhos, a visita cordial de nosso Bispo Diocesano, Dom Sérgio. Como o tempo passa rápido quando estamos juntos! É chegada a hora de partirem, cada qual para seu destino, pois a missão os espera. Fica a saudade e a certeza de que aqueles que conosco estiveram, por amor a Deus e ao Movimento, dão o melhor de si para que as Equipes de Nossa Senhora sejam, de fato, esse caminho de santidade preconizado pelo Padre Caffarel. 14

Em nossos corações resta a gratidão a cada um dos casais da SRB por nos terem escolhido para esse Encontro; ao nosso Casal Provincial Inez e Natal que tanto nos ajudou e orientou nessa jornada; aos Casais Responsáveis pelos Setores de Araçatuba e Valparaíso e a todos aqueles que, carinhosamente, se colocaram a serviço do Movimento. Que Nossa Senhora do Desterro, Mãe Peregrina, padroeira da nossa Região, os acompanhe sempre. Lia Maura e Wilson CR Região SP Oeste II CM 497


PROVÍNCIA CENTRO-OESTE

Sessão de Formação Nível II TESTEMUNHO - PARTICIPAÇÃO Nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2016, foi realizada, pela Região Goiás Centro, na Paróquia Santa Cruz, em Aparecida de Goiânia, a Formação Nível II, com o tema “Vocação e Missão”. Como participantes desta Formação, somos testemunhas da boa organização, do bom acolhimento, do ambiente simples e fraterno, do riquíssimo conteúdo e do excelente palestrante. Gostamos muito. Importantíssimo para o nosso conhecimento e crescimento. Perdeu uma grande oportunidade quem não participou. Pe. João Batista foi o palestrante. As atividades do dia eram iniciadas sempre com a Santa Missa. Enfatizou-se muito a necessidade da Formação Permanente. Falou da tríplice função do Magistério, que é Reger, Santificar e Ensinar. Fez um apanhando geral e rápido dos documentos da Igreja. Falou de forma resumida dos vários Concílios, seus assuntos e suas finalidades. Falou das várias Conferências Gerais Episcopais Latino-Americanas, com seus temas, desafios e propostas. No âmbito da Diocese de Goiânia, falou das Cartas e do Sínodo. Comentou o Documento de Aparecida e “A Alegria do Evangelho”, Exortação Apostólica do Papa Francisco sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. Tratou de forma mais abrangente da Vocação e Missão dos Leigos na Igreja e no Mundo. Comentou sobre a Vocação e Missão do Casal e da Família, sobre a educação dos filhos, como santificar os filhos. Falou da participação dos pais na obra Criadora de Deus. Pe. João Batista, por fim, ainda respondeu a vários questionamentos sobre a missão dos leigos na Igreja e também sobre Casamento, Impedimento e Nulidade. Suely e Geraldo Maria Helena e Ivaldo Região Goiás Centro

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ESPECIAL EACRE 2016 Nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano ocorreram 53 EACRE em todo o Brasil. 1. 2. 3. 4.

Com o objetivo de: Animar os Casais Responsáveis de Equipe para o exercício da responsabilidade; Oferecer meios que auxiliem na reflexão e discernimento sobre a caminhada do Movimento; Proporcionar momentos de evangelização, de formação e de troca de experiências; Realizar e celebrar a Unidade do Movimento.

Região Norte I e III

Norte I

Norte III

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A programação intensa passou por: Tema do ano 2016 “VIVER A MISSÃO COM ALEGRIA” Lema do ano “Não foste vós que Me escolheste; mas fui Eu que vos escolhi” (Jo 15,16)

Região Alagoas

Região Bahia

Região Ceará II

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Orientações para 2016 1. Renovar todos os dias O ENCONTRO pessoal e em casal com Jesus 2. ANUNCIAR com alegria o Evangelho da Misericórdia a todos sem exceção 3. Apelar ao COMPROMISSO evangelizador 4. Incentivar a FORMAÇÃO dos casais em todas as suas dimensões Medidas Concretas: 1. Estudo do Tema do ano Viver a Missão com alegria ou Reunião de Equipe ou Casamento Sacramento do Dia a Dia

Região Maranhão / Piauí

São Luis

Barra do Corda

Região Paraíba

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Regi達o Pernambuco I

Regi達o Pernambuco II

Regi達o Rio Grande do Norte I

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19


2. Prática do PCE “Dever de Sentar-se” 3. Formação Permanente Equipes em Caminho Equipes em Movimento Equipes Novo Fôlego O Rosto da Misericórdia Viver intensamente o ano da misericórdia Orientações s/ o Processo de Canonização do Pe. Caffarel: - Orar para que a santidade de sua vida seja reconhecida pela Igreja, e pedir a Deus que a mesma seja comprovada por meio de milagres. - Tornar o Padre Caffarel conhecido fora das ENS - Tornar-se membro da Associação dos Amigos do Padre Caffarel

Região Espírito Santo

Região Minas I

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Intercessores: podemos ser através de: - Oração (1 hora /mês) ou - Jejum (1 dia /mês) ou - Oferecimento diário de alegrias, tristezas e tribulações

Região Minas II

Região Minas III

Região Minas IV

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Campanha da Fraternidade “Casa Comum, Nossa Responsabilidade” “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5, 24)

Região Minas V

Região Rio I

Região Rio II

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Regi達o Rio III

Regi達o Rio IV

Regi達o Rio V

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R egiã o Ma to Gros s o d o S u l

Reg i ã o B r a s í l i a I

Re gião B rasíli a II

Reg i ã o B r a s í l i a I I I

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Reg iã o G o i á s C e n t r o

Re gião G oiás Su l

Reg iã o SP C en tro I

Re gião SP C en tro II entro

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Re gi達o SP Les te II

Reg i達 o S P L e s t e I I I

Re gi達o SP Sul I

Re g i 達 o S P S u l I I

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Reg i達 o SP N orte I

Re gi達o SP Norte No rte II

Reg i達 o S P N o r d e s t e

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Re g i 達 o S P L e s t e

Re gi達o SP O es te I

Reg i達 o S P O e s t e I I

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R eg iã o Pa ra n á N orte I

Re gião Paraná Su l

Reg iã o Sa n t a C a t a r i n a I

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raízes do movimento Por ocasião do Encontro dos Responsáveis de Setor, em Paris, a 24 e 25 de março de 1973, Pe. Caffarel comunicou a sua decisão de deixar, em junho, a responsabilidade do Movimento. As palavras que então pronunciou, traçando um balanço de 35 anos passados a serviço do Movimento, ele as condensou no editorial a seguir. Trata-se de um documento que merece ser lido com a máxima atenção, com a veneração de filhos a seu pai espiritual que se despede, marcando com eles um novo encontro.1

A Deus Para uma nova tomada de consciência da nossa vocação e da nossa missão, para melhor discernir onde devemos chegar e qual o caminho a seguir, é por vezes muito elucidativo considerar de onde viemos e quais as etapas já percorridas. Vista assim a distância, a maneira como Deus conduziu as coisas aparece-nos rica de sentido e revela sua maravilhosa solicitude. O que é verdade para uma pessoa também é válido para um Movimento. É para uma pesquisa desta natureza que, em poucas palavras, eu quisera vos convidar, por meio deste editorial. O período de 1937 a 1940, embora bastante curto, foi decisivo. Uma geração de jovens casais sentia-se irresistivelmente levada a interrogar o Senhor sobre as riquezas cristãs do amor e do casamento. Tinham a intuição que descobertas admiráveis iriam ser feitas. Dois amores incutiam neles força, alegria, razão de viver: o amor de

Cristo e o seu amor conjugal. Aspiravam a dar uma resposta sem reservas aos apelos de um e de outro – embora sabendo que o segundo só pode encontrar o seu sentido e o seu dinamismo no primeiro. De 1940 a 1945, foi-se elaborando o que desde então se denominou a espiritualidade conjugal e familiar. O entusiasmo era grande em desbravar os territórios quase inexplorados da espiritualidade cristã e viver em equipe estas descobertas, à luz dos Estatutos que tínhamos elaborado. As difíceis condições de vida: guerra, ocupação, pobreza, obrigavam a não nos contentarmos com belas ideias, mas a aplicá-las em nossa vida, a vivê-las. A partir de 1945, a multiplicação dos grupos na França e além de suas fronteiras levou o Movimento a tomar consciência de que tinha uma responsabilidade de Igreja: o que descobríamos e o que vivíamos teria de ser partilhado com todos os casais cristãos que aspiravam a viver

1 Editorial Carta Mensal no 5, de agosto de 1973, Padre Henri Caffarel

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o seu casamento em plenitude. A revista “L’anneau d’Or”, fundada nesse ano de 1945, foi o mensageiro dessa difusão. Era grande a nossa esperança de que a renovação dos lares cristãos contribuísse para uma nova juventude da Igreja. O anúncio de um Concílio nos pareceu a ocasião providencial para oferecer a nossa contribuição de casais à renovação da Igreja, desejada por João XXIII. Centenas de cristãos casados responderam com entusiasmo ao nosso inquérito: “Que esperam os casais da Igreja, que esperam eles oferecer à Igreja?” O resultado desse inquérito foi objeto de um número especial de “L’Anneau d’Or” – “Mariage et Concile“, em 1962. Enviado aos Padres do Concílio, foi para muitos deles uma verdadeira revelação. As grandes esperanças suscitadas pelo Concílio repercutiram profundamente em nosso Movimento. Acreditava-se que a renovação da Igreja, em todos os setores, iria surgir como a primavera canadense que, em poucos dias, realiza a transição do inverno para o verão. Era ingenuidade. Sobreveio a crise, agravada de ano para ano. Não somente o abalar de instituições que tinham séria necessidade de transformação, mas uma crise de fé e dos costumes no seio da Igreja. Nossas equipes, sacudidas pelos fortes ventos das discussões, só foram abaladas momentaneamente. Solidamente enraizados na realidade, seus casais têm maior facilidade em discernir entre as ideias fecundas e a utopia. Nisso eles são cruelmente ajudados por acontecimentos CM 497

familiares totalmente inesperados, quer em seus próprios lares, quer nos de famílias amigas. Entre eles foram numerosos os que, tendo haurido na espiritualidade conjugal e familiar a luz, a força, a alegria ao longo dos anos, viram muitas vezes os seus filhos adolescentes abandonar a fé cristã, ou deixar o lar para viver maritalmente, sem cogitar em casamento. Não há necessariamente ruptura violenta: as boas relações com os pais são por vezes mantidas. Os jovens declaram simplesmente não verem o que a fé ou o casamento “poderiam lhes trazer a mais”. Provocação amarga para os pais que não tinham ambição mais cara do que transmitir a seus filhos o que é a sua própria razão de viver. Eu sei o quanto sois terrivelmente sacudidos pela crise da Igreja e sua repercussão na família. Eu sei que descobris com maior urgência as responsabilidades que cabem ao Movimento dentro da Igreja. Não tenho mais dúvida de que as equipes entram numa fase nova de sua história. É para vos ajudar a descobrir os caminhos do futuro que acabo de vos apresentar este breve retrospecto. O ponto de inflexão foi iniciado pela nossa grande peregrinação a Roma em 1970. Repito, iniciado. Um grande esforço de oração, de reflexão e de transformação deve ser empreendido com vontade férrea de descobrir a vontade de Deus sobre o Movimento e a sua missão, na fidelidade à graça das origens e à inteligência das necessidades do tempo. Não quis afastar-me de minhas funções de conselheiro espiritual do 31


Movimento antes que fosse iniciada a mutação necessária. Mas, para que ela se realize plenamente, dez a quinze anos serão necessários. Ora, aos setenta anos, não é possível pretender levar a bom termo tal empreendimento. É por isso que um padre a quem dedico grande estima e confiança, o Pe. Roger Tandonnet, conhecido e amado por muitos de vós, vai doravante assumir na Equipe Responsável a tarefa de conselheiro espiritual. Afastar-me de meu cargo, porém – será preciso dizê-lo – não é abandonar o Movimento. Ele está ancorado no meu coração. Os pais não abandonam o filho que funda um lar; não se sentem menos responsáveis pelo destino espiritual daquele que lançaram na perigosa aventura da vida humana. Mas compreendem que doravante devem ajudá-lo à maneira de Moisés em oração no alto da montanha, os braços levantados para Deus, enquanto os israelitas se empenham na planície em rude combate. Mais do que nunca eu penso na importância insubstituível da oração e é desse modo que quero não só ajudar-vos, mas permanecer presente junto a vós. Todo o meu tempo, no decorrer dos anos que me restam de vida, na medida em que isto depender de mim, será consagrado a rezar e ajudar os outros a rezar: os “Cahiers sur l’Oraison”; o curso de meditação por correspondência; a direção da Casa de Oração de Troussures e a animação das Semanas de Oração que ali se realizam; o novo boletim, “La Chambre Haute”, que pensei dever fundar 32

para dar apoio aos grupos de oração que nascem por toda a parte; incentivo a esta grande corrente de renovação que, surgida na América, acaba de ganhar a Europa. Alguns dentre vós disseram-me: deixai-nos um testamento espiritual. Será isso necessário? Um discípulo de Cristo nada melhor pode fazer do que repetir os últimos conselhos de seu mestre: “O que vos mando é que vos ameis uns aos outros” (Jo 15,17). Acrescentarei, entretanto: rezem por mim. Ao vos deixar, tenho aguda consciência de tudo o que não fiz e não fui. Meu amor por vós não soube ser bastante forte. Não vos incitei com suficiente vigor a seguir o Cristo ao longo do caminho do amor incondicional. A oração me levou a compreender um pouco melhor a exigência desse amor pelo Cristo, amor eterno e intransigente, amor ciumento. Não se trata tanto de “performances” a atingir, mas sim de fé no Cristo, absoluta. Quisera poder apertar a mão de cada um de vós, os meus olhos nos vossos olhos. A Deus!

Colaboração Maria Regina e Carlos Eduardo Eq.01A - N. S. do Rosário Piracicaba-SP CM 497


acervo literário do Pe. Caffarel

Padre Caffarel, o Profeta Nas palavras do Cardeal Lustiger, Arcebispo de Paris na época em que Henri Caffarel faleceu, ele era “um profeta do século XX”. Referia-se não somente à atuação que o padre tivera junto às equipes, junto às Comunidades N. S. da Esperança e a tantos outros institutos e movimentos criados ou inspirados por ele, mas à sua visão sobre o amor e a espiritualidade conjugal que expressou em tantos de seus escritos. Os trechos que seguem1 foram escritos por ele em dezembro de 1960, como uma contribuição aos trabalhos da Comissão para o Apostolado dos Leigos na preparação do Concílio Vaticano II. O que nos parece muito interessante notar é que suas propostas, que deveriam ter sido incluídas na Constituição Pastoral Gaudium et Spes sobre a Igreja no Mundo Atual, não o foram, ou o foram somente em parte, pois eram consideradas muito “avançadas” – ou talvez, usando as palavras do Cardeal Lustiger, muito “proféticas” – para a época. De fato, nos cinquenta anos que decorreram entre o final do Vaticano II e hoje, muitas das intuições do Padre Caffarel foram se tornando realidade no seio CM 497

da Igreja. Já em 1981, o Papa São João Paulo II publicava, na sequência de um Sínodo sobre o assunto, a Exortação Apostólica “Familiaris Consortio” que contém muitas das propostas de Caffarel. Criou, inclusive, no mesmo ano, o Pontifício Conselho para a Família, sugerido pelo Padre Caffarel no final do texto a que nos referimos2. Depois de um grande número de obras dedicadas à teologia do matrimônio publicadas nos últimos 30 anos, 2014 e 2015 foram marcados por dois Sínodos, um extraordinário e outro ordinário, o primeiro sobre os desafios da família e o segundo sobre a vocação e a missão da família no mundo contemporâneo. No início da nota que tem por título “O Matrimônio Cristão na Igreja do Século XX”, o Padre Caffarel delineia as cinco partes que a compõem:3 vide quadro página seguinte. Depois de mostrar que há um pequeno grupo de casais que vem, “em quase todos os países” aprofundando as “grandezas do matrimônio cristão”, Padre Caffarel propõe que esta verdadeira renovação “sem equivalente nos séculos passados” mereceria ser mais bem estudada e fomentada. Mas “a degradação da instituição 33


I.

“O casal cristão está não somente ameaçado, mas contaminado pelo ambiente pagão do mundo atual em que se insere. Para protegê-lo e ajudá-lo a realizar o pensamento divino sobre o matrimônio, impõe-se à Igreja:

II.

Um esforço pastoral mais estudado, mais eficaz do que aquilo que se faz atualmente.

III. Um aprofundamento doutrinal nos campos do dogma, da moral, da espiritualidade. IV. Este duplo esforço pastoral e doutrinal terá por efeito suscitar casais que tragam para a Igreja não somente a riqueza de sua vitalidade espiritual, mas também a sua insubstituível cooperação para a expansão do reino de Deus. V.

A Igreja tem por obrigação ser a educadora espiritual dos casais católicos, porém deve considerar também as formas de ajudar os não-católicos a descobrir o verdadeiro rosto do matrimônio cristão”.

familiar, tanto em pensamento como na vivência parece ser bem mais geral do que a sua renovação em quase todos os países. [...]. Nenhuma ação para proteger e renovar o casal cristão será verdadeiramente eficaz se não se basear sobre um estudo preciso daquilo que deve ser corrigido no pensamento e na conduta dos casais cristãos.” Em seguida, depois de um longo trecho profético sobre a preparação para o matrimônio – que foi retomado quase na íntegra na Familiaris Consortio – Padre Caffarel reclama um aprofundamento doutrinal: 34

“A reflexão teológica e pastoral sobre o matrimônio é frequentemente decepcionante e ineficaz. [...] Parece que se fica por demais preso a uma visão do indivíduo casado, sem se ver a ‘relação conjugal’. [...] A teologia do matrimônio é insuficiente. Pareceria necessário ter uma visão mais clara da sacramentalidade do matrimônio, não se ficando apenas em uma concepção moral e religiosa do casamento, mas apreendendo seu aspecto ‘místico’ – ou seja, sua relação com o mistério de Cristo, tendo-se assim uma visão mais clara também da natureza, CM 497


das finalidades, das propriedades, da permanência do sacramento, da função do casal cristão na Igreja.” “Não basta pensar no casal cristão como sujeito destinatário e beneficiário da ação pastoral da Igreja: é preciso ver nele também o sujeito ativo que deve cooperar com toda a Igreja para a edificação e a expansão do Corpo Místico de Cristo. Pesquisar a vocação e a missão eclesial do leigo partindo das exigências do batismo e da crisma é uma coisa; coisa diferente, porém, é bem definir a vocação e a missão do casal cristão partindo de uma teologia do sacramento do matrimônio.” E o Padre Caffarel mostra alguns aspectos da vocação e da missão do casal cristão e do lar cristão voltadas para a renovação da Igreja: É ao lar cristão que cabe revelar aos homens que o amor humano foi salvo pelo Cristo, é a ele, pelo exemplo de sua vida, que cabe “ilustrar e colocar ao alcance de todos”, segundo uma expressão de João XXIII, a doutrina cristã do matrimônio, é a ele ainda que cabe proclamar diante dos homens a união de Cristo e da Igreja, da qual ele oferece o reflexo e da qual ele deve fazer irradiar a graça. O lar é célula de Igreja, am-

biente alimentador da fé, é nele que os que não creem encontram o primeiro contato com a Igreja, que os pecadores podem descobrir sua misericórdia, que os pobres e os abandonados podem experimentar sua maternidade. Em relação aos filhos, os pais são pastores que têm a missão de conduzi-los “pelos retos caminhos” às “fontes da vida” e de fomentar a ordem cristã e a caridade nessa ecclesiuncula sob sua responsabilidade. Após leitura dos trechos acima, recomendamos a leitura da Gaudium et Spes, especificamente os números de 47 a 52, que tratam do casal e da família, assim como o discurso do Papa Francisco às ENS em 10 de setembro de 2015 para fazer as comparações e ilações. Sugerimos também trocar ideias a respeito nas reuniões de equipe, ao estudar o tema do corrente ano. Hélène e Peter Eq.05A - N. S. da Santa Cruz São Paulo-SP Monique e Gérard Eq.01A - N. S. do Sim São Paulo-SP M. Regina e Carlos Eduardo Eq.01A - N. S. do Rosário Piracicaba-SP Cidinha e Igar Eq.01B - N. S. Aparecida Jundiaí-SP

1 O texto completo da nota do Pe. Caffarel se encontra em “A Missão do Casal Cristão”, Loyola, São Paulo, Brasil, 1990, pág. 150-165 / 2 -I bid. página 165 / 3 - Ibid página 151

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canonização do pe. Caffarel

Sagrada Congregação para as Causas dos Santos aprova o Inquérito Diocesano 19 DE ABRIL: ORDENAÇÃO DO PE. CAFFAREL Queremos dar uma ótima notícia: o processo da Causa de Canonização do Pe. Caffarel deu mais um passo, e um passo importante: No dia 9 de outubro, antes de um ano após ter entrado na Sagrada Congregação para as Causas dos Santos, o Inquérito Diocesano da Causa do Pe. Caffarel foi considerado válido por esta Congregação. Agora o processo entra no momento da análise do material trazido pelo Inquérito e de redação do Positio Super Vita et Virtudibus (documento que descreve a Vida e as Virtudes do Servo de Deus). Queremos também fazer um grande agradecimento: em nome da ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO PADRE CAFFAREL agradecemos a todos, as doações e adesões, que chegaram no momento exato em que o Brasil precisava enviar, para o tesoureiro da Associação, a nossa parte para cobrir das despesas de 2015. Obrigado! Que Deus lhes recompense! Reforçando o que foi dito em muitos EACRE, relembramos o que o Movimento da ENS espera de cada equipista em relação à Causa de Canonização do Pe. Caffarel, como apontado pelo 1o Postulador da Causa, o Pe. Marcovits op: tornálo conhecido fora do Movimento, e orar para que a Igreja logo reconheça 36

e declare a sua santidade. Assim, enquanto o Positio é escrito, podemos contribuir para o andamento e rapidez do processo com nossas orações. Peçamos a Deus que confirme a santidade da vida do Pe. Caffarel realizando milagre por sua intercessão, condição que a Igreja escolheu para reconhecer a santidade de um Servo de Deus. Ao mesmo tempo não deixemos de pedir ao Pe. Caffarel que interceda pelas necessidades e dificuldades do nosso dia a dia. Repetimos o que disse o Pe. Marcovits op, “muitas graças serão concedidas e os milagres vão acontecer”. E um gesto concreto: convocamos todos os equipistas do Brasil para, mais uma vez, nos unirmos em oração no dia 19 de abril, data de ordenação do Pe. Caffarel (uma das três datas que ele pediu que fossem gravadas na lápide do seu túmulo), pedindo a Deus, com a intercessão de Maria, que apresse o dia em que a Igreja há de proclamar a santidade de sua vida. Vicélia e Magalhães CR da Associação dos Amigos do Padre Caffarel Super-Região Brasil CM 497


testemunho Como é interessante o poder e a intercessão de Nossa Senhora em nossas vidas. Ela coloca sua proteção e guia os passos de seus filhos sempre para o caminho do pai. Minha esposa e eu casamos novos, ela com 18 anos e eu com 21. Ela sempre trilhou o caminho na Igreja, foi coroinha, passou por todas as etapas da catequese, e eu sempre pulando, nunca completei nenhuma. Casamos na Igreja e, depois de casados, como nossos pais moravam na zona rural, dedicávamos nossos fins de semanas a ir visitá-los. Porém, algo faltava em nossas vidas. Planos que não se realizavam, parecia que remávamos contra a correnteza, sempre com dificuldades. Em um certo dia estávamos em casa e então Nossa Senhora começou a nos mostrar caminhos, sem perceber iniciamos uma REGRA DE VIDA: fizemos a proposta de no ano que se iniciava participar de todas as missas e de dizer sim a todas as coisas da Igreja. Nossa Senhora nos inunda de bênçãos, nos transforma em vinho novo, como nas bodas de Caná, nos mostra a grandeza do Sacramento do Matrimônio. Neste mesmo ano nos chega um casal dizendo que iríamos receber um convite. Solícitos e curiosos, aceitamos receber a visita, adiantados que era coisa boa. Eis que apresentam as ENS, e nossa resposta foi imediata: SIM. Participamos ativamente de todas as reuniões de pilotagem, ingressamos na ENS d’Abadia, estivemos sempre presentes nas reuniões formais e informais, missas e vigílias, e desde então crescemos em espiritualidade conjugal, pautando nossa vida na Palavra, tornando-nos uma só carne e um só espírito. Nossa Senhora guiou nossos passos para que isso acontecesse, intercedeu por nós junto a seu filho amado, ele com sua infinita misericórdia, deixou cinco casais no aprisco salvos e seguros e foi atrás de mais dois, minha esposa e eu e outro casal que conheceu junto conosco as maravilhas que o Senhor fez por nós. Hoje com cinco anos de matrimônio, três nas ENS, Casal Responsável de Equipe 2016, desejamos que nosso SIM se renove a cada dia, com o chamado que Jesus nos faz: “VEM E SEGUE-ME”. Hamayane e Josimar Eq. N. S. da Abadia Itarumã-GO CM 497

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partilha e PCE

Reiniciar aquele diálogo que foi sufocado Tenho me preocupado muito, quando encontro com algum amigo(a) de longa data e, ao perguntar pela esposa e/ou esposo, e recebo a resposta que eu não esperava: estamos separados! Parto então da seguinte indagação: O que pensar destas dificuldades e como buscar uma relação saudável do casal? Ser uma só carne não é fazer da relação conjugal um engessamento do outro, anulando a sua personalidade, formada e vivida até o momento. É preciso que saibamos deixar de lado o eu dando condições para ouvir, aceitar e entender o outro. Dar espaço. Falar de amor pode até soar fora de moda nos dias atuais. Puro engano! O amor é e sempre será a base de sustentação de todas as coisas. Às vezes, com o intuito de não magoar a outra pessoa, temendo que ela entenda mal, deixam-se acumular conflitos. Melhor seria que qualquer conflito fosse gerido em conjunto pelo casal desde o primeiro momento, contribuindo para o amadurecimento das questões e na solução das dificuldades e desacertos relacionais. O amor não combina com a intolerância. Para manter um relacionamento amoroso sólido e maduro, precisamos aprender a olhar sem julgar. Compartilhar a vida é vital para manter o relacionamento. Se um dos dois se concentrar apenas no que pode receber da relação, nunca será feliz de verdade. Os desafios no relacionamento conjugal são inevitáveis, mas não insuperáveis. E qual é o segredo? Desenvolver amor por Deus e disposição de aplicar os conselhos de sua Palavra: ser amorosos e pacientes uns com os outros. A intimidade é mais que estar juntos, os dois num cantinho ameno e isolado. Intimidade é partilha voluntária e consciente. Isso não acontece num processo instantâneo. A intimidade exige tempo, paciência, insistência, esforço. A relação é como uma semente lançada em solo árido. Precisa de gotejamento de amor e compreensão permanente, para brotar em meio a todas as dificuldades e, com o passar dos anos de convivência, ir fortalecendo o tronco que servirá de escudo contra as mazelas que destroem o salutar entendimento entre os casais. Quando tudo parecer estar desmoronando, quando todos os diálogos se transformarem em gritos, ainda assim deem-se uma nova chance; incluam Deus na busca pelo restabelecimento do sentimento os levou a amar um ao outro. Que tal, hoje mesmo, abraçar seu cônjuge e reiniciar aquele diálogo que foi sufocado pelo egoísmo e pela indiferença? Tente. Poderá ser prazeroso compartilhar gostos e interesses que estavam escondidos. Pense nisso! Feliz Dever de Sentar-se! Feliz 2016! Gorethe do Guedes Eq.05 - N. S. de Guadalupe Rio Grande do Norte 38

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A importância do Movimento em nossa vida

As Equipes de Nossa Senhora Vieram um dia nos convidar, Pensamos nós: está na hora, Com este grupo ir caminhar.

2

6

O dever de sentar era tão forte, O retiro quanto bem nos fez, A reunião com nosso sacerdote, Era sagrada no final do mês.

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Aconteceu tão de repente, O convite decidimos aceitar, Com 8 casais cuidando da gente, Com certeza iríamos melhorar.

Foi tão feliz a nossa convivência, Antonio foi pra junto do Senhor, É tão sofrida esta sua ausência, Como viver sem este meu amor.

Importante em nosso casamento, Essencial para mim e Antonio Nós estudarmos este Movimento, Vivendo a graça do matrimônio.

Mas a equipe sempre tão unida, 45 anos de dedicação, Tal amizade é por toda vida, Não me deixaram nesta solidão.

Nós praticamos oração pessoal, E por que não uma regra de vida, E na hora da oração conjugal, Me sentia amada e tão querida.

Felizes eu e Antonio vivemos, Com Deus estávamos a toda hora, E tudo isso que aprendemos, Foi nas equipes de Nossa Senhora.

A escuta da palavra diariamente, Neste nosso encontro com Jesus, A equipe 11 sempre tão presente, Era magia de uma grande luz.

Que só ensina a fazer o bem, Tenho certeza, é pura verdade, Que quando ele me chamar também, Estaremos juntos na eternidade.

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Julia Schaefer Eq.11 - N. S. da Alegria Petrópolis-RJ

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reflexão A ALIMENTAÇÃO NAS ENS A alimentação é algo fundamental na subsistência do ser humano. O ser humano não é capaz de viver sem alimentação. Ele é livre para escolher a sua alimentação, mas não é livre para ficar sem se alimentar. A alimentação é algo imprescindível para a subsistência do ser humano. A maioria das religiões (judaísmo, cristianismo, espiritismo etc.) tem um momento exclusivo e explícito para a alimentação. A alimentação é essencial para a realização do ser humano. Nas ENS a alimentação passa a ser um momento de oração ao confeccionar, ao discutir o que fazer, mesmo que tenha uma orientação préestabelecida etc. Ela passa a ser, na reunião, um momento importantíssimo de celebrar a vida e os dons das famílias, ou seja, os casais se prepararam para aquela reunião, inclusive na confecção do alimento para o encontro com os demais casais e o SCE. Jesus foi recriminado várias vezes por fazer refeições com os pecadores e cobradores de impostos. Jesus se colocou igual a eles para resgatá -los. Da mesma forma, a refeição nas ENS quer ser um nivelamento entre irmãos e irmãs: todos são iguais. Ninguém é maior que ninguém. A alimentação não é negociável para a reunião da ENS. Ela é fundamental, ou seja, ela é parte constitutiva da ENS. Os casais não são forçados para confeccionarem pratos nobres, diferentes, caros. Se pudesse chegar para a reunião e colocar o prato sem os demais membros 40

verem o que cada casal trouxe para partilhar entre os demais casais, seria o ideal para as ENS. Assim, acreditamos que a ENS quer ser o alimento básico, silencioso, necessário para o sustento dos casais e sobretudo de suas respectivas famílias. Quando ocorrer de um casal não puder participar da reunião das ENS, isto não o desobriga de proporcionar os alimentos que ficaram sob sua responsabilidade. A presença dos alimentos e inclusive da contribuição representará outra forma de o casal estar presente na reunião. Os alimentos não podem impedir o casal de ir à reunião. Se o casal equipista não puder confeccionar o prato, ele deve pedir socorro. Se alguma coisa ocorreu na última hora impossibilitando o casal de participar da reunião, isto deve ser visto como natural e nunca deve haver nenhuma cobrança a não ser do próprio casal a si próprio. Portanto, a alimentação nas ENS é algo que vai além dos alimentos. Ela é uma questão de responsabilidade, compromisso, vitalidade, partilha de coisas e da vida. A alimentação deve ser uma forma profunda de intimidade com Deus e com os irmãos e irmãs. Portanto, a refeição é algo importantíssimo ao ser humano e não pode servir de meio de divisões, mas união entre os irmãos. Padre Sérgio de Souza Neres SCE – Eq. N. S. Rosa Mística e Eq. Sagrado Coração de Maria Goiânia-GO CM 497


iver V

A CORREÇÃO FRATERNA O Papa Francisco, em um Angelus, nos brindou com uma reflexão belíssima sobre correção fraterna: “Jesus nos ensina que se o meu irmão comete um pecado contra mim, eu devo ter caridade para com ele e, antes de tudo, falar pessoalmente com esta pessoa, explicando-lhe que o que disse ou fez não é bom, me feriu ou não é adequado”. Quantas vezes deixamos o bichinho da arrogância e da autossuficiência tomar conta de nossos corações, fazendo com que achemos mais fácil manter um ciclo de fofocas, intrigas e mentiras que nos afastam cada dia mais do caminho de Deus. Viver Cristo verdadeiramente é buscar falar sempre a verdade. Ser cristão é não se calar, é manifestar opiniões com respeito, é saber ouvir, acolher o diferente, é seguir regras sem se tornar inflexível, é amar de coração e não por obrigação. Quando eu amo alguém não tenho medo de discordar, de mostrar que a pessoa está errada, que seu caminhar não é adequado. Deus nos mostra que crescemos muito com os erros que corrigimos. Devemos ter humildade de agradecer a correção fraterna ofertada. Falando, discordando, analisando, ouvindo, expressando opinião, damos a oportunidade de outros crescerem também. Correção fraterna é uma das partes mais lindas de nosso Movimento, e onde ela não acontece verdadeiramente, vão se erguendo paredes que vão distanciando os corações, afastando as pessoas do caminho de Jesus. É preciso não ter medo de falar, é preciso buscar melhorar. Devemos pedir sabedoria a Deus para distinguir o silêncio, pois muitas vezes ele é necessário. Agradeço de coração a todos que, como Cristo, são capazes de corrigir com amor, de enxergar qualidades e potencialidades, mesmo quando não a enxergamos; aos que escutam de coração aberto, que elevam nosso ser ao melhor que podemos nos tornar. Deus conhece dentro de nosso coração, Ele sabe até o que nos negamos a assumir. Não tenha medo de viver a correção fraterna, muitas vezes você irá ouvir, outras será preciso falar, mas sempre com amor e Deus no coração. Não prive seu matrimônio, sua família, sua equipe de se fortalecer com esse momento; cresça e se fortaleça com a ajuda das pessoas que discordam de você. Desejamos que todos um dia possam se abrir de forma verdadeira à correção fraterna, e que a misericórdia de Deus alcance o coração de todos nós Polly e Felipe Eq.20 - N. S das Graças Arapiraca-AL CM 497

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VIVER AQUILO EM QUE CREIO, PARA PREGAR AQUILO QUE VIVO Como batizados, somos chamados a participar da vocação evangelizadora da Igreja, tornando-nos obreiros deste processo de anunciar a palavra de Deus no mundo, através de nosso testemunho vivo, que é uma das místicas das Equipes de Nossa Senhora e primeiro meio de evangelização. Logo, a evangelização implica viver aquilo em que se crê, para sermos testemunhas coerentes. O Papa Paulo VI, na exortação apostólica Evangelii Nuntiandi, de 08 de dezembro de 1975, sobre a evangelização no mundo contemporâneo, alertava que “o testemunho de uma vida autenticamente cristã, entregue nas mãos de Deus, numa comunhão que nada deverá interromper, e dedicada ao próximo com um zelo sem limites, é o primeiro meio de evangelização”. O Papa Paulo VI, ainda na mesma exortação, relembra que devemos estar vigilantes diante dos “sinais dos tempos”, que vêm nos questionar: “Acreditais verdadeiramente naquilo que anunciais? Viveis aquilo em que acreditais? Pregai vós verdadeiramente aquilo que viveis?”, pois “o testemunho da vida tornou-se uma condição essencial para a eficácia profunda da pregação” (Evangelii Nutiandi). Jesus falava ainda às multidões e a seus discípulos acerca da hipocrisia dos escribas e fariseus, para que “tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam” (Mt 23, 2-3). Assim, viver um Evangelho em descompasso com o que pregamos, apenas de boca, sem ações (Is 29,13), sem verdade (1Jo 3,18) nos tornará cegos evangelizadores que conduzirão outros cegos. “Ora, se um cego guia outro cego, os dois caem no buraco” (Mt 15,14). Portanto, o Cristo nos quer em ação e missão constantes, pedindo, procurando e batendo (Mt 7,7), sendo vigilantes em tudo e suportando provações (2Tm 4,5), para que, “como pedras vivas, formai um edifício espiritual” (1Pd 2,5), e como testemunhas, sejamos autênticos, vivendo aquilo em que cremos, para pregar aquilo que vivemos!!! Márcia e Rogério Eq. N. S. da Esperança Região SCI / Setor C 42

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formação

Abrir o Coração

AO AMOR DE DEUS E AO AMOR DOS IRMÃOS PILOTAGEM

Nas Equipes de Nossa Senhora, convencionou-se chamar de Pilotagem o processo de assimilação e aprendizagem dos métodos e exercícios que levam seus integrantes a vivenciar, em especial, dentre outras virtudes, o carisma do Movimento, que é a espiritualidade conjugal. Todo esse processo de Pilotagem constitui a pedagogia das Equipes de Nossa Senhora que, ao CM 497

longo dos anos, foi sendo adaptada ao nosso tempo e aprimorada com a inclusão de novos exercícios, métodos, etc. Hoje, salvo algumas pequenas diferenças que eventualmente podem acontecer em locais distintos, pratica-se a Pilotagem iniciando-se pelo conhecimento e discussão sobre os Estatutos do Movimento – A Carta das Equipes de Nossa Senhora –, estabelecidos em 1947 43


e que deram a formatação às Equipes de Nossa Senhora, definindo sua organização, objetivos e características essenciais. É bastante importante que o conhecimento dos Estatutos aconteça desde o início da formação da equipe para que sejam internalizadas por seus integrantes as principais exigências do Movimento, permitindo aos casais conhecer bem onde estão ingressando e entender o porquê de cada exigência feita pelas ENS. Passada essa primeira fase, os já equipistas iniciam outro importante processo fundamentado pelo conteúdo dos Cadernos de Pilotagem, que receberam o chamativo título “Vem e Segue-me”, apelo de Jesus feito aos seus apóstolos e discípulos e, agora, feito a cada um dos que querem integrar as Equipes de Nossa Senhora. Nos Cadernos de Pilotagem, que orientam as reuniões dos casais e do Sacerdote Conselheiro Espiritual juntamente com o Casal Piloto, está contida toda a fundamentação do “ser equipista”. É no desenvolvimento desse processo, principalmente nas Reuniões Mensais e também nos demais eventos da Vida de Equipe, que se conhecem e passam a ser vivenciadas as práticas exigidas pelas ENS: seu carisma, a mística, as atitudes e orientações de vida a serem observadas por cada casal, a vida de equipe, a partilha, a missão e, de forma muito especial, tendo em vista tratarem-se da mola propulsora do Movimento, os Pontos Concretos de Esforço. 44

Não resta dúvida que o “Vem e Segue-me”, distribuído em dez reuniões, é o alicerce onde todo casal irá fundamentar sua maneira de ser equipista. É de extrema importância que nessa fase da Pilotagem o Casal Piloto tenha conhecimento do nível de assimilação por parte dos casais. Cada um deles tem o seu tempo. Mais recentemente, o Movimento passou a considerar o encerramento da Pilotagem somente após a participação dos pilotados no Encontro de Equipes Novas, evento que se realiza em conjunto com outras equipes que passaram pela Pilotagem e que tem por objetivo, além de permitir uma tomada de consciência da comunidade ENS, propiciar uma revisão da metodologia do Movimento e celebrar o compromisso do casal e da equipe perante o Movimento. A Pilotagem, no entanto, não pode se limitar a essas três fases descritas. Deverá ser, sempre, um processo contínuo em que cada oportunidade de formação, propiciada pelo Movimento, deve ser aproveitada para o aprimoramento da participação de cada um em sua equipe. O mesmo se pode dizer em relação às Reuniões Mensais e demais eventos. O mais importante, porém, é que cada casal abra o seu coração ao amor de Deus e ao amor dos seus irmãos de Equipe e, assim, teremos equipes que se amam e solidificam a nossa Igreja Adriana e Francisco Neves Eq.02 - N. S. da Glória Belo Horizonte-MG CM 497


notícias Felicitamos os casais e equipes que permanecem firmes no compromisso que assumiram aos pés do altar. Graças e bênçãos sejam derramadas abundantemente sobre as vossas vidas!

ANIVERSÁRIO DE EQUIPE

25 anos Eq. N. S. da Guia Itumbiara-GO

25 anos EQ. N. S. de Fátima Garça-SP

40 anos Eq. N. S. da Ponte Sorocaba-SP

BODAS DE PRATA

Ivani e Milton 07/12/2015 Eq. N. S. das Graças Belém-PA CM 497

Eliete e Aparecido 26/10/2015 Eq. N. S. de Lourdes S. B. do Campo-SP

Mauriceia e Marcelo 18/01/2016 Eq. N. S. de Guadalupe Itu-SP 45


BODAS DE OURO

Luiza e Cecil 12/02/2016 Eq. N. S. da Boa Viagem S. B. do Campo-SP

Dilma e José Neiva 16/02/2016 Eq. N. S. de Guadalupe Belo Horizonte-MG

Caja e Vasco 08/01/2016 Eq. N. S. dos Imigrantes S. B. do Campo-SP

Miriam e Luiz 16/10/2015 Eq. N. S da Esperança São José dos Campos-SP

“Os sacerdotes são os primeiros operários da civilização do amor.” (Papa Bento XVI)

NOMEAÇÃO EPISCOPAL Pe. Adilson Busin No dia 27/01/2016, o mais antigo SCE do Setor F de Porto Alegre-RS foi nomeado Bispo Auxiliar daquela cidade.

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JUBILEU DE OURO SACERDOTAL

Pe. José Ernanne Pinheiro 05/12/2015 SCE da Eq. N. S. da Glória Brasília-DF

Frei Romualdo José Breda 18/12/2015 SCE da Eq. N. S. Aparecida Tramandaí-RS

Pe. Joaquim Alberto Rodrigues 18/12/2015 SCE da Eq. N. S. das Famílias Rio Claro-SP

Frei Joaquim Alves Dutra 08/12/2015 Eq.05A - N. S. da União São Paulo-SP

“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.”

(Amado Nervo)

VOLTA AO PAI Angela (do Medina) Em 13/01/16 Integrava a Eq. N. S. das Graças Rio Claro-SP

Jaunir (da Andrea) Em16/01/2016 Integrava a Eq. N. S. de Lourdes Ituiutaba-MG

Iromar Martins (da Leonor) Em 28/08/2015 Integrava a Eq. 04 - Setor F - Rio V Rio de Janeiro-RJ CM 497

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dicas de leitura O CASAMENTO FELIZ Ignacio Larrañaga

O matrimônio é vasto oceano em cujas profundezas se entrecruzam as correntes, agitam-se as águas profundas, integram-se e desintegramse as ondas e, no momento menos pensado, o casal pode ser empurrado para praias desoladas. Os que se internam nesse mar desconhecido do matrimônio já estão presos nas redes de uma aventura. O mal está em que a aventura pode tornar-se desventura. E o propósito deste livro é, precisamente, ajudar a fim de que não suceda esse infortúnio. Aspiramos que a aventura acabe em ventura feliz. Oferece-se aqui uma lâmpada valiosa para iluminar o caminho, em busca do segredo da alegria. (Este livro pode ser encontrado na Livraria Paulus, através do site www.paulus.com.br – loja virtual)

NOVAS CARTAS SOBRE A ORAÇÃO Padre Henri Caffarel

Para muitos cristãos, o Cristo não passa, durante um lapso mais ou menos longo, de um personagem sobre o qual os entretiveram os evangelistas, pais ou pregadores. Para eles ainda não se deu o “encontro”. Mas chega o dia, para todo cristão sincero (disso estou convencido) em que, ou brusca ou insensivelmente, Cristo entra na vida do seu discípulo e, graças a ele, a oração fica radicalmente transformada. Quem passa por esta experiência a traduz naturalmente usando a expressão de Jó: “Eu só te conhecia por ouvir dizer, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 42, 5). “Grande é em nossa vida a hora em que se deu a revelação viva de Jesus Cristo: seja ela qual for, é mister abençoá-la”. Uma revelação que transforma as almas e substitui às frias práticas de uma religião de mera obediência ou rotina o enlevo do verdadeiro amor. 48

Nem por isso deixa de ser o maior dos tesouros, e, seja qual for o preço que custe, quem a recebe deve estimar-se rico.

(Este livro pode ser adquirido no Secretariado Nacional - www.ens.org.br)

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MEDITANDO EM EQUIPE Vivendo para sempre “Sabemos, com efeito, que, se esta tenda de nossa morada terrestre vier a ser destruída, temos uma casa que é obra de Deus, uma morada eterna, que não é feita por mão humana e que está nos céus.” (2Cor 5,1) Se é somente para esta vida que esperamos em Cristo, somos os mais miseráveis de todos. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como o primeiro dos que dormiam o sono da morte. ... assim como todos morrem em Adão, assim também todos reviverão em Cristo. ... Quando, pois, este corpo corruptível se tiver revestido de incorruptibilidade e este corpo mortal se tiver revestido de imortalidade, então se cumprirá a palavra da Escritura: “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, tua vitória?” (1Cor 15,19-22.54-55) – – –

Reflexão

Esperamos que, pelo poder de Cristo, teremos uma vida plena, que realizará todos os nossos anseios, na união com a Trindade e com os irmãos. Isso orienta minha vida? Nessa vida nova seremos parte da felicidade dos irmãos. Que felicidade serei para eles? A vida nova será plena realização do amor. Também do amor conjugal. Como você espera viver então, na vida eterna, seu amor conjugal?

Oração espontânea Converse com Deus sobre isso. Alegre-se. Agradeça.

Oração Litúrgica

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(Hino das Laudes do Tempo Pascal) Desdobra-se no céu Da região da morte a rutilante aurora. cesse o clamor ingente: Alegre, exulta o mundo “Ressuscitou!” exclama gemendo, o inferno chora. o Anjo refulgente.

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Pois eis que o Rei, descido à região da morte, Àqueles que o esperam conduz à nova sorte. Por sob a pedra posto, por guardas vigiado, Sepulta a própria morte Jesus ressuscitado.

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Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-nos. Nascidos para a vida, da morte libertai-nos. Louvor ao que da morte ressuscitado vem, Ao Pai e ao Paráclito eternamente. Amém.

Pe. Flávio Cavalca de Castro, cssr SCE Carta Mensal


ORIENTAÇÃO PARA 2016:

FORMAR OS CASAIS PARA A MISSÃO MEDIDAS CONCRETAS

1. Estudo do Tema 2016: “Viver a Missão com Alegria”. 2. Ponto Concreto de Esforço: o Dever de Sentar-se / Diálogo Conjugal. 3. Formação dos casais em todas as suas dimensões. FORMAÇÃO INICIAL • Experiência Comunitária • Pilotagem • Pós-Pilotagem: EEN – Encontro de Equipes Novas FORMAÇÃO PERMANENTE Este modelo de Formação está estruturado em Encontros de Equipes, à semelhança do Encontro de Equipes Novas (EEN), com Formações Específicas e Formação Cristã. Destina-se à Formação da Equipe como um todo, de acordo com o seu “ciclo de vida”; pretende oferecer um conjunto de conteúdos adaptados ao progresso espiritual e às necessidades das equipes. São eles: • EEC - Encontro de Equipes em Caminho (Formação em Fé e Vida, para equipes com mais de 3 anos após o EEN). • EEM - ENCONTRO DE EQUIPES EM MOVIMENTO (Formação para Vocação e Missão, para equipes com mais de 6 anos de Movimento). • ENF - ENCONTRO DE EQUIPES NOVO FÔLEGO (Formação para equipes antigas). “Não fostes vós que Me escolhestes; mas fui Eu que vos escolhi.” (Jo 15,16)

Equipes de Nossa Senhora Av. Paulista, 352 • 3o andar, cj. 36 • 01310-905 • São Paulo-SP Fone: (11) 3256.1212 • Fax: (011) 3257.3599 secretariado@ens.org.br • cartamensal@ens.org.br • www.ens.org.br


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