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Traços fundamentais da cultura portuguesa

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Artigos - Opinón

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Diálogo

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EOI Ferrol Número 18 ANO 2020

Lecer Leisure

www.eoiferrol.org

L’armata Brancaleone

Quest’anno l’associazione culturale “L’armata Brancaleone”, che si dedica alla promozione e alla diffusione della lingua e della cultura italiane in Galizia, in particolar modo a Ferrol, ha pubblicato un calendario dedicato al cinema italiano.

Un’iniziativa nata dalla gioviale e contagiosa idea di tre membri del gruppo dirigente, dall’entusiasta collaborazione delle ispiratissime persone che hanno posato per le immagini e dall’inestimabile lavoro creativo di Maria, la vicepresidente dell’associazione.

E così le socie e i soci interessati hanno potuto prenotare un calendario, il cui buonumore e la cui originalità li accompagnerà per tutto il 2020. Che, come recita la copertina, sarà letteralmente un anno di cinema!

L’armata Brancaleone

Lecer

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EOI Ferrol

Número 18 ANO 2020

Diálogo

Resenha sobre a obra ‘Traços fundamentais da cultura portuguesa’, obra de Miguel Real

Miguel Real. Traços fundamentais da cultura portuguesa. Grupo Planeta, Lisboa, 2017

A obra Traços fundamentais da cultura portuguesa constitui um ensaio amplo e detalhado que leva à reflexão sobre quais sao as características básicas que definem a cultura portuguesa, a história e o facto, também, de como os demais a veem de fora de Portugal.

O autor do ensaio é Miguel Real (Lisboa, 1953), especialista em Cultura Portuguesa e investigador que combinou o seu trabalho como professor de Filosofia com a escrita para dar a lume obras de relevância.

No concreto, esta obra é uma continuação da sua primeira obra, a Introdução à cultura portuguesa, em que a temática da cultura joga também um papel fundamental. Em relação com o livro, este faz uma revisão dos diferentes períodos históricos de Portugal até à época contemporânea e relaciona as suas reflexões com autores de importância como Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes ou Camões, entre uma ampla nómina.

No que diz respeito à estrutura do livro, este abre-se com a apresentação da definição tradicional de cultura (portuguesa). É preciso frisarmos que é dividido em duas partes:

- ‘Teoria e prática histórica: constantes culturais’, com dois capítulos: ‘Portugal, um país suspenso no tempo’ e ‘Síntese das quatro constan

tes culturais’, em que se tratam temas como a teoria dos estrangeirados e a ideia do pesimismo nacional, a relação dos jesuítas e a cultura portuguesa e as ordens religiosas e os absolutismos culturais; além disso, os aspetos das diferentes constantes e a situação da cultura portuguesa.

É importante a ideia de um vazio histórico que marcou os portugueses, como se algo não tivesse sido realizado totalmente, a emigração, a perda da independência política. Também o tópico do estrangeirado, que encontrou fora o que não tinha em Portugal, para o desenvolvimento dos seus projetos, bem como a figura do Velho do Restelo, símbolo do conservadorismo português.

- Por outro lado, na segunda parte, que contém seis capítulos, o primeiro deles chamado ‘Traços fundamentais da cultura portuguesa’, como o própiro título refere, fala-se de aspetos como a decadência que seria a morte histórica e definitiva de um povo; o segundo, ‘O sebastianismo’, como conjunto de três mitos pré-existentes; o terceiro, ‘A saudade’, tese defendida por autores como António Quadros, Paulo Borges, além de dois dos anteriormente nomeados, na linha ontológica da razão deste sentimento característico do povo português; o quarto, ‘Cultura de fronteira – o desejo do outro’; o quinto, ‘Lusofonia -história aberta do futuro da língua portuguesa’; o sexto, características tradicionais atribuídas ao povo português segundo autores como Teixeira de Pascoaes, Jorge Dias, António José Saraiva e Eduardo Lourenço.

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