Infografs Outubro 2011

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Boletim Informativo da ASSINGRAFS e SINGRAFS

Outubro 2011

Ano 11

Número 59

Especial

REFLORESTAMENTO:

conheça as Vantagens de se usar papel de origem certificada pág. 3

Artigos

Vantagens competitivas da mídia impressa

pág. 4 e 5

Você sabe se comunicar?

pág. 6

Garantia de emprego e afastamento por 15 dias pág. 8

Eventos

Prepare um traje colorido, a festa será brega pág. 7 Convênios

Mais benefícios pág. 2


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INFOGRAFS

Convênios

Expediente

Presidente Odair Paulino 1º Vice-Presidente Antonio Ferreira 1º Secretário William Eduardo Gomes de Souza 2º Secretário António José Simões Vieira Gameiro 1º Tesoureiro José Hamilton Ferreira 2º Tesoureiro Adriano José de Souza Assis

benefícios Associados têm à disposição convênios com Nossa Caixa e Zênite Sistemas Associados SINGRAFS têm direito às linhas de financiamento para pequenas e médias empresas da Agência de Fomento Paulista – Nossa Caixa Desenvolvimento. As taxas de juros estão muito abaixo do mercado financeiro. Giram em torno de 0,65% ao mês (mais IPC FIPE). A Nossa Caixa financia até 100% do bem ou do projeto em até 120 meses, com carência de dois anos.

ZÊNITE Os associados SINGRAFS podem utilizar os serviços da empresa parceira Zênite Sistemas, que oferece descontos especiais na utilização de softwares para cadastros, orçamentos, ordens de serviço, contas a pagar e receber e nota fiscal eletrônica. Os custos desses vários serviços saem por menos de um terço do salário mínimo por mês.

Diferente de um banco convencional, a Nossa Caixa opera em parcerias com entidades empresariais, como o SINGRAFS, e não dispõe de agências bancárias. O objetivo da Agência de Fomento é incentivar o crescimento de pequenas e médias empresas que tenham faturamento anual entre R$ 240 mil e R$ 100 milhões.

Por R$ 175,00, o associado pode utilizar software para produção dos serviços acima descritos, além de serigrafia e digital banner (sem limite de formato). Já a emissão de notas fiscais estaduais sai por R$ 90,00/ mês.

O associado SINGRAFS pode fazer simulações de empréstimos pelo site www.nossacaixadesenvolvimento. com.br, ou ligar para o Sindicato para mais informações (telefone 4438-8922, com Rosane).

Entre em contato com a Zênite: telefone (11) 8386-0566 ou pelo e-mail filisalsp@zsl.com.br

Diretoria Responsabilidade Social Edneide P. Silva Cortês Tecnologia da Informação Alessandro Coelho Meio Ambiente Wagner Pereira de Carvalho

Presidente António José Simões Vieira Gameiro 1º Vice-Presidente Aníbal João Ultramari 1º Secretário Odair Paulino 2º Secretário Laércio Feiteira 1º Tesoureiro Antonio Ferreira 2º Tesoureiro Adriano José de Souza Assis Conselho Fiscal José Alberto Silva Filho José Euclides Coelho João Luiz Junqueira Caires Jurandir Marchioretto Marco Antonio de Almeida Sérgio Valdomiro de Mesquita Diretor Superintendente Fuad Sayar Rua Gonçalo Fernandes, 153 - 10º andar Conj. 101/102 - CEP 09041-410 Santo André - SP Telefone: (11) 4438-8922 e-mail:sindicato@singrafs.org.br site: www.singrafs.org.br Assessoria de Comunicação

Telefone: 11 4123-8159

Jornalistas Responsáveis Danilo Angrimani (MTB 8.130) Irineu Masiero (MTB 20.406) James Capelli (MTB 15.680) Diagramação: Francis Lima

Impressão:

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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Especial

papel certificado

papel de origem desconhecida

vantagens Qual é a vantagem de se usar papel de origem certificada?

O principal ganho é reconhecer o fato de que, para produzir aquele papel, não foi preciso destruir a Amazônia nem os remanescentes das florestas brasileiras. No passado, a exploração de madeira para a indústria de celulose consumia matas nativas. Felizmente, isso acabou. No Brasil, 98,8% da madeira utilizada na produção de papel é originária de florestas plantadas de eucalipto e pinus. Para o primeiro secretário da ASSINGRAFS, William Souza, a utilização do papel certificado garante que o produto utilizado venha de árvore de reflorestamento e que a mão de obra utilizada em todo processo não usa trabalho escravo ou em condições inapropriadas para o ser humano. “Uma das vantagens que tiramos disso é conseguir fornecer para grandes companhias que exigem a

utilização de materiais certificados que estejam dentro da cadeia de custódia”, explica William. “Mas a principal vantagem é que realmente garantimos que nosso trabalho é de responsabilidade social e ambiental, ajudando, assim, a construir um mundo melhor”, finaliza. O escritor português José Saramago, ao vender os direitos da publicação de seus livros para a Editora Companhia das Letras, exigiu que o papel utilizado para a impressão de suas obras fosse certificado.

Coube à Geográfica Editora, associada do SINGRAFS com sede em Santo André, realizar a impressão. A Geográfica tem o selo FSC (traduzido do inglês, significa Conselho de Manejo Florestal), o que atendia plenamente às exigências do escritor, preocupado com a devastação da Amazônia. O Brasil tem hoje 167 fábricas de papel. São Paulo conta com a maior

parte delas: são 51 fábricas; em segundo, vem Santa Catarina, com 32 fábricas; e Paraná, com 31. Os três maiores produtores de papel são Klabin, Suzano e International Paper. Segundo dados da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel), a maior parte do papel fabricado no Brasil (54%) é consumida pelo mercado interno. As vendas para o exterior totalizam 20% da produção e o restante (26%) serve para consumo próprio. A produção de papel só registra crescimento no País. Se fosse colocado na forma de gráfico, o traço registraria uma subida constante e ininterrupta. Em 1990, as fábricas produziam 4.715.791 toneladas de papel de imprensa, papel para imprimir, escrever, embalagens, fins sanitários, cartolina, papelão e papel cartão. Dezenove anos depois, em 2009, essa produção saltou para 9.428.475 toneladas.

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Artigo Vantagens competitivas da mídia impressa Ao longo da história, tem sido raro uma mídia importante desaparecer. Apesar dos vários anúncios de morte, o rádio e o cinema sobreviveram à televisão e ao DVD; o CD e o DVD vêm sobrevivendo à internet. Há casos impressionantes: o obsoleto e nada prático disco de vinil tem compradores fiéis e lançamentos! Os amantes da música chegam a pagar R$ 60 mil por um toca discos de moderníssima tecnologia. Até fitas cassete têm mercado! Se todas essas mídias permanecem, por que a impressa - tão prática, barata, acessível e ecologicamente sustentável - desapareceria? Aliás, a primeira mídia, pré-histórica ainda, era constituída pelas paredes das cavernas. Quando vejo grafites e pichações espalhadas pela cidade, ouso dizer que nem mesmo essa desapareceu... As mídias tendem a convergir. Não há razão para abrir-se mão de mídias eficazes. É mais sensato supor que elas coexistam e interajam. Campanhas publicitárias que utilizam múltiplos canais de comunicação têm melhores resultados. Há enormes mercados potenciais para mídia impressa nos países emergentes. Jornais impressos são ameaçados pela internet. No entanto, em várias economias emergentes, inclusive no Brasil, as tiragens não param de crescer. Como explicar isso? Nos países plenamente desenvolvidos, praticamente todos são alfabetizados e já incorporaram o

hábito cotidiano da leitura. Nas economias emergentes, milhões de pessoas ainda não consomem nenhum produto editorial. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (Instituto Pró-Livro/Ibope), realizada em 2007: • 35% dos brasileiros gostam de usar seu tempo livre lendo livros, 77% vendo TV; • 25 livros é a média por residência; • 45% são “não leitores” (cerca de 85 milhões de pessoas da população atual); • 1,2 são a média de livros comprados por pessoa, por ano; • 4,7 livros são lidos por pessoa, por ano. Conclusão: nos países em desenvolvimento, há um imenso mercado para o crescimento da indústria de comunicação – eletrônica e impressa. Na medida em que essas populações alcançarem níveis mais elevados de educação e de poder aquisitivo, haverá crescimento de todas as mídias, inclusive da “tradicional” mídia impressa. O e-book ainda é caro. Para

adquirir um e-book, é necessário pagar um preço que deve remunerar o autor, o editor, o marketing etc. Ausência dos custos de matériaprima, distribuição e estocagem, que são altos, tendem a baratear o livro eletrônico. Serviços gráficos costumam ser responsáveis por uma fração do preço do livro impresso – algo em torno de 10%. No entanto, por mais barato que venha a ser o e-book, ele precisa de dispositivos para ser lido, e esses são caros. Equipamentos baseados em tecnologia e-ink (Kindle, por exemplo) dão excelentes imagens, mas são em branco e preto. Não servem para navegar na internet. Tablets, como IPad, usam telas de LCD coloridas, que tornam atrativa a navegação, mas são ruins de leitura em comparação com o papel. As compras desses dispositivos estão assim direcionadas: Dispositivos baseados em e-ink - leitura de livros e jornais. Considerando a quantidade de livros que o brasileiro lê por ano, sai caro ele comprar um equipamento desses. É mais barato comprar as edições impressas. E esses equipamentos tornam-se obsoletos com rapidez.

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encomendados pela editora francesa Hachette Livre, um tablet só é ecologicamente compensador se for usado para a leitura de 80 livros por ano!

Dispositivos baseados em LCD navegação na internet, leitura de jornais, revistas e, ocasionalmente, de livros. O investimento inicial é mais compensador pela sua multifuncionalidade. Mídia impressa é ecologicamente sustentável. As atividades da indústria gráfica são vistas como promotoras do desmatamento pelo público leigo. O fato é que 100% do papel fabricado a partir de celulose brasileira provêm de florestas plantadas. Quanto maior o consumo de papel, mais árvores são plantadas. Mesmo países que fabricam celulose a partir de matas nativas, o fazem de forma sustentável. A Finlândia, por exemplo, tem mais florestas hoje do que há 50 anos. Computadores, celulares, tablets, e-readers, TVs, DVDs, CDs, também implicam num impacto ambiental significativo. Será que essas opções são mais “verdes” que a mídia impressa? Esses dispositivos deixam pesada carga de CO2 na sua fabricação, consomem energia para funcionar, deixam resíduos prejudiciais ao meio ambiente e não são biodegradáveis. Segundo cálculos do Instituto Carbon 4,

Mídia impressa pode propiciar melhor leitura. Até agora, a qualidade de textos e imagens impressas continua insuperável em comparação com a das mídias eletrônicas. As desvantagens da informação impressa são a demora na sua atualização, a impossibilidade de navegar para informações complementares (hipertexto) e ausência de animação. Mas tudo isso propicia uma leitura mais atenta e concentrada. Por uma questão de preço e de portabilidade, as telas dos tablets e e-readers são relativamente pequenas. A mídia impressa usa a abundância de espaço para oferecer imagens mais impactantes e textos mais bem diagramados. Nas telas das mídias eletrônicas, a falta de espaço torna difícil estabelecer hierarquias visuais que ajudem o leitor a decodificar a informação.

Manoel Manteigas de Oliveira é diretor das Escolas SENAI Theobaldo De Nigris, Felício Lanzara e da Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica; e diretor de tecnologia da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica).

Mesmo assim, as novas mídias concorrem fortemente com os impressos e a gráfica tem que responder a isso. Como? Sendo mais eficiente, mais barata, mais rápida, ainda mais amigável ao meio ambiente, agregando mais valor aos impressos etc. Essa receita, repetida à exaustão, é sempre útil - mesmo se a tal concorrência não existisse.

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Artigo Você sabe se comunicar? Você, empresário, sabe falar claramente, passível de ser entendido? Tem dúvida? Uma recente pesquisa revelou que 90% dos funcionários que solicitam demissão estão se demitindo de seus chefes diretos, e não da empresa. Como consequência, novas contratações são necessárias e elas têm custos. Custos altos. Custo com recrutamento, seleção e treinamento. Custo com o período de adaptação para que o funcionário esteja preparado a produzir normalmente. Creia, isso exige algum tempo. E tempo é dinheiro. O pior: há a grande probabilidade desse funcionário, também após esse período, solicitar a demissão. Quais foram os pecados cometidos por esses chefes diretos? Segundo a pesquisa, de se comunicarem de forma inadequada: • Têm problemas em se expressar; • São extremamente repetitivos; • Quando tentam se comunicar, é por meio de manifestações violentas de incriminação; •Inexiste clareza nas determinações; •Não têm noção de como passar uma instrução clara; •Por ter deficiência em se comunicar, presumem erradamente que os seus funcionários estão “por dentro” dos objetivos da empresa. Facilmente podemos perceber, assim, por quais razões uma conversa pode acabar destoando. No âmbito empresarial, esse é um

dado preocupante: segundo os “comunicólogos”, especialistas em dirimir dúvidas sobre a “condição do que é aceitável da palavra”, é justamente dialogando, em reuniões, telefonemas, vendas, instruções etc, que empresários usam mais de 60% de seu tempo. A pouca importância dessas conversas é a responsável pelo fato de se falar muito e de haver tão pouca compreensão. Contudo, a maioria dos empresários não observa que os gestos, as expressões faciais, o tom da voz, o modo de olhar, são fatores essenciais no ato ou efeito de se estabelecer uma comunicação adequada. Também não sabem que, em uma conversa, há interação que será tão mais verdadeira quanto maior for a relação entre o que se diz, o que se ouve e o que se escreve. Normalmente, isso nem sempre acontece, pois o que é para uma pessoa quase sempre tem um sentido diferente para outra. E o porquê disso? Devemos analisar vários fatores, tais como: diferenças de níveis culturais, de informação, entre outras. O desabafo, tantas vezes manifesto em frases como “ninguém me entende, parece que estou falando chinês”, tem, todavia, razão de ser.

pelo que não se diz, mas se revela por meio de múltiplos sinais. Quantas vezes ouvimos falar na grande capacidade de negociação dos japoneses, do quanto são detalhistas e precisos em torno de uma mesa onde estejam tomando decisões? Hoje estão em evidência os negociadores chineses. Pois os japoneses e chineses apontam as teorias da comunicação interpessoal, por força dos próprios idiomas, em que uma palavra pode ter vários significados dependendo da inflexão da voz, e desenvolvem sua atenção para os dados não verbais de uma conversa; - A segunda providência é saber ouvir, procurando situar o que se ouve em seu contexto adequado. Saber ouvir corretamente pressupõe atenção e curiosidade pelo que está sendo dito. Envolve, igualmente, a capacidade de saber “entrar na pele” de quem está em nossa frente.

É possível alterar essa dificuldade de comunicação? Cremos, honestamente, que sim. Contudo, precisamos estar conscientes de que são necessárias algumas atitudes e disposição prévia para que nossa postura tenha um diferencial positivo durante as conversas:

Difícil? Pode ser no começo, mas não impossível. Entender e conseguir ser entendido corretamente podem ser dom natural para várias pessoas, porém, também são predicados que se aprende.

- A primeira providência é desenvolver um verdadeiro interesse

Fuad Sayar é diretor

Vamos começar?

superintendente do SINGRAFS.

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Evento Festa de Confraternização

Comissão responsável pela coordenação do evento já fechou todos os detalhes A 18ª Festa de Confraternização do Empresário Gráfico ASSINGRAFS/ SINGRAFS será realizada no dia 20 de novembro, das 9h às 17h, no Espaço Serra do Mar (antigo Sítio Serra do Mar, mesmo local do ano passado). O tema será “brega, muito brega”. Por isso, serão bem-vindos aqueles que estiverem fantasiados de Falcão, Reginaldo Rossi, Chaves, Chiquinha, dona Florinda, entre outros. A Comissão que organizou a festa já fechou todos os detalhes para o evento repetir o sucesso dos anos anteriores. O Buffet Sabor Gaúcho irá preparar as refeições. Uma dica saborosa para quem chegar cedo: haverá um delicioso e imperdível café da manhã. A banda Milton Marques vai animar os sócios e convidados. As crianças terão à disposição brinquedos e

diversas atividades sob a batuta do Tio Kiko, da Recrefesta. Doações

Preços Os preços dos convites variam de acordo com o mês em que forem adquiridos. Veja:

Seguindo exemplo do que fez em eventos anteriores, ASSINGRAFS/ SINGRAFS recolhem doações para entregar a quem precisa.

R$ 40,00 (1 a 31 de outubro);

No ano passado, o tema foi Circo. Os associados que compareceram à Festa de Confraternização doaram brinquedos novos, que foram distribuídos às crianças da Creche Lar Benvindo, em Santo André. Foi uma festa para os 44 meninos e as 36 meninas que receberam os presentes.

R$ 60,00 (convidados de associados)

Este ano, a festa recolherá fraldas para serem doadas a asilos da região. É pouco para quem doa, mas representa muito para quem recebe

R$ 50,00 (1 a 19 de novembro); R$ 60,00 (na porta do Espaço Serra do Mar). R$ 80,00 (convidados de associados,

quando o convite for comprado na porta)

R$ 120,00 (não sócios) R$ 120,00 (fornecedores) Grátis (crianças até cinco anos) R$ 15,00 (crianças de seis a 10 anos; crianças acima de 10 anos pagam o equivalente ao associado)

Quem fizer a doação ganhará um número e concorrerá a um prêmio no final da festa.

Cursos Cursos gratuitos do SENAI têm programação até fim do semestre Até o final de setembro, 85 alunos de 30 gráficas associadas do SINGRAFS haviam participado dos cursos grátis oferecidos pelo SENAI. O segundo semestre começou com os cursos de Produção Gráfica e Controle de Processos na Impressão Offset, ministrados em agosto. Quem participou das aulas aprovou. É o caso da orçamentista Roberta Ciaralo, 28 anos, e da designer e arte finalista Débora Bobadilha Verza, 32 anos. Ambas trabalham na Hanpa Soluções Gráficas,

associada do SINGRAFS, e participaram de cursos do SENAI. Para Roberta, o curso atendeu as expectativas: “Aprendi muita coisa nova que a gente no dia a dia acha que é de um jeito, mas na realidade é diferente”. Débora considerou muito útil o aprendizado. “Gosto de me aperfeiçoar, de conhecer o processo como um todo. O incentivo do SINGRAFS para se fazer o curso é bom. Espero que tenham outros mais.”

Edson Chiavatto, 36 anos, proprietário da Gráfica Chiavatto, fez o curso de Produção Gráfica. Ele gostaria de ter participado de mais atividades práticas e menos teóricas. “Essa é a minha sugestão”, afirmou. Os próximos cursos agendados são os seguintes: Orçamento de Serviços Gráficos, Aproveitamento de Papel para Impressos Editoriais, Densitometria Aplicada a Processos Gráficos; e ainda na escola móvel, Impressor Monocolor e Impressor Bicolor.

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Acontece Tonzé é paraninfo de formandos do Senai O presidente do SINGRAFS, António José Simões Vieira Gameiro, o Tonzé, foi paraninfo dos formandos do Curso Superior de Tecnologia em Produção Gráfica da Faculdade Senai.

Em seu discurso, Tonzé falou sobre a evolução da indústria gráfica e a ameaça representada hoje pelo lobby dos eletroeletrônicos. “O setor gráfico não vai acabar”, afirmou Tonzé. “Ao contrário, as novas tecnologias só tendem a agregar. Os tablets – que supostamente substituirão os livros –, na realidade, farão pessoas que nunca leram passarem a gostar de ler. E essas pessoas vão comprar mais livros, vão ler mais.” A cerimônia de formatura aconteceu dia 19 de agosto, no

auditório Ignaz Sessler (Mooca, capital). Formanda recomenda curso

Deise de Andrade Pestana, 22 anos, estava entre os formandos que concluíram o Curso de Tecnologia em Produção Gráfica na Faculdade Theobaldo de Nigris. Após quatro anos de estudos, ela recebeu seu diploma na cerimônia em que Tonzé foi o paraninfo da turma. “O curso é muito bom, porque junta teoria e prática. A pessoa sai formada com todas as condições para gerenciar uma gráfica”, afirma Deise. Ela conta que a Faculdade SENAI exige muito dos alunos. “Tem que

Tonzé (1º à esquerda), acompanhado de diretores do SINGRAFS/ASSINGRAFS e formandos

pesquisar bastante, estudar muito. O curso é ótimo, a base teórica boa e os professores têm muita capacidade.” Para o futuro, Deise espera se especializar para trabalhar posteriormente na gráfica da família, a Caliandra. “As gráficas enfrentam hoje uma crise, por isso eu buscaria atender o segmento digital (mídias sociais), além do papel.”

Artigo Garantia de emprego e afastamento por 15 dias O funcionário se machuca fora do ambiente de trabalho; o acidente não está relacionado ao exercício da função Uma gráfica associada solicita esclarecimentos a respeito de um empregado que se machucou durante um jogo de futebol e precisou se afastar por um período de 15 dias. A empresa pergunta ao Jurídico se o funcionário, neste caso específico, possui garantia de emprego. Preliminarmente, cumpre esclarecer que, para o empregado ter direito a garantia de emprego, o acidente ou a doença adquirida precisa estar relacionada com o trabalho, ou seja, precisa haver nexo com a atividade exercida, sendo o afastamento por um período superior a 15 (quinze) dias, percebendo o benefício da previdência social, qual seja, auxíliodoença. É o que dispõe os artigos

71 do Decreto 3048/99 e 118 da Lei 8213/91, a seguir: Decreto 3048/99: Art. 71. O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a carência exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos. Lei 8213/91: Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Assim, podemos afirmar que como o empregado se afastou somente por 15 dias, sem receber o benefício do auxílio-doença, o mesmo não faz jus à garantia de emprego, por não atender os requisitos previstos em Lei. Ainda que assim não fosse, o acidente não decorreu do exercício da função.

Reinaldo Finocchiaro Filho é consultor da Drausio Rangel Consultoria Jurídica, que assessora juridicamente a ASSINGRAFS e o SINGRAFS.

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