Boletim Informativo da ASSINGRAFS e SINGRAFS
JANEIRO 2014
Ano 14
Número 69
O ano promete muitas cores e conquistas para a indústria gráfica. Feliz Ano Novo! Notícias • Com a palavra, o presidente do SINGRAFS, António José Simões Vieira Gameiro, o Tonzé - pág. 2 • APL da Indústria Gráfica participa de novo encontro em São Bernardo do Campo - pág. 4 • “Não temos que brigar entre nós. Nosso principal concorrente é a China” - pág. 5 • Encontro entre aprendizes do Camp Piero Pollone, em Santo André, celebra uma década - pág. 5 • Entrevista com o presidente da ASSINGRAFS, José Hamilton Ferreira - pág. 6 • Festa de confraternização bate recorde de participantes e de doações - pág. 8 • Campanha beneficente arrecada 100 kits de higiene para o Abrigo Fraternal - pág. 8
Artigos • Tecnologia gráfica: passado, presente e futuro - pág. 3 • Rescisão contratual de empregado estável - pág. 7
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INFOGRAFS
Entrevista
Expediente
“A cereja do bolo é comprar matéria-prima (papel de impressão) com cartão do BNDES. Acredito que isso aconteça no primeiro semestre de 2014” Com a palavra, o presidente do SINGRAFS, António José Simões Vieira Gameiro, o Tonzé:
Quais seriam? TONZÉ – Como as empresas não podem deixar de pagar o fornecedor, nem os empregados, acabam não pagando impostos, o que cria dificuldades. Sem as certidões negativas, perdem negócios. A gráfica que não tem documentação em dia não pode fornecer ao maior cliente do Brasil, que é o governo (seja em nível municipal, estadual ou federal). Paga-se muito caro com o parcelamento das dívidas. São montantes que se transformam em uma bola de neve. O ideal seria conseguir um empréstimo, junto ao BNDES, que pudesse pagar os impostos atrasados e aí se pagaria um único financiamento. Em relação ao BNDES, houve algum avanço efetivo? TONZÉ – Com o apoio de nosso parceiro, a Abigraf, foi liberada a compra de embalagem com o cartão BNDES. Agora, falta a nossa principal reivindicação que é comprar matéria-prima (papel de impressão) com o cartão do BNDES. É a nossa cereja do bolo. Acredito que isso ocorra no primeiro semestre deste ano que se inicia.
1º Vice-Presidente Aníbal João Ultramari 1ª Secretária Edneide Pereira da Silva Cortez 2º Secretário Wagner Pereira Carvalho Jr. 1º Tesoureiro Jurandir Marchioretto 2º Tesoureiro Antonio Ferreira
Qual balanço o Sr. faria de 2013? TONZÉ - No que se refere aos contatos do SINGRAFS, foi um ano bom. Na área comercial, foi um ano para ser esquecido. O que o Sr. destacaria como fato positivo? TONZÉ – Nós nos aproximamos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Bernardo do Campo e o secretário Jefferson (José da Conceição), graças ao peso político que o prefeito Luiz Marinho tem em Brasília, nos abriu portas na capital federal. Tivemos encontro no Ministério da Indústria e Comércio. Técnicos do Ministério disseram que não era um chororô de nossa parte, mas um clamor legítimo do empresariado. Levei ao Ministério a informação de que as empresas gráficas passam por dificuldades.
Presidente José Hamilton Ferreira
Presidente António José Simões Vieira Gameiro 1º Vice-Presidente Adriano José de Souza Assis 1º Secretário Odair Paulino 2º Secretário José Hamilton Ferreira 1º Tesoureiro Antonio Ferreira 2º Tesoureiro Oscar César Hansen
António José Simões Vieira Gameiro, o Tonzé
O que o empresário gráfico pode esperar dos grandes eventos que acontecerão em 2014? TONZÉ - Em relação à Copa do Mundo de Futebol, não vejo algo que possa trazer grande movimentação ao setor gráfico. Já as eleições, sim. A eleição ajuda. Em eleições passadas, o faturamento de uma gráfica pequena e média chegou a ter um aumento de 40% nessa época. O fato de o sindicato laboral ter estado em vários encontros com autoridades ao lado do SINGRAFS é um dado significativo? TONZÉ - A lógica é simples: se a empresa vai bem, o funcionário também vai bem. Os interesses são convergentes. No início do ano, houve um encontro de planejamento. Dessa reunião, foram colhidos alguns frutos? TONZÉ - Fizemos um planejamento trienal no início de 2013, graças a uma iniciativa da ASSINGRAFS. Foram três dias em Embu das Artes. Fizemos projeções que serão colhidas em 2014. Fazendo uma analogia com o campo, nós preparamos o solo, que ainda não está 100%, mas acreditamos que começará a produzir, a dar frutos em 2014.
Conselho Fiscal Titulares José Alberto Silva Filho Mateus Petricelli Sérgio Valdomiro de Mesquita Suplentes João Luiz Junqueira Caires Laércio Feiteira Roberto Cortez Diretor Superintendente Fuad Sayar Assessora de Comunicação Paula Franco
Rua Gonçalo Fernandes, 153 - 10º andar Conj. 101/102 - CEP 09041-410 Santo André - SP Telefone: (11) 4438-8922 e-mail:sindicato@singrafs.org.br site: www.singrafs.org.br
Assessoria de Comunicação
Telefone: 11 4123-8159
Jornalistas Responsáveis Danilo Angrimani (MTB 8.130) James Capelli (MTB 15.680) Diagramação: Francis Lima
Impressão:
No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.
INFOGRAFS
Artigo
Tecnologia gráfica: passado, presente e futuro Manoel Manteigas de Oliveira
Quando buscamos sinais das origens remotas do homem, tentando identificar o momento em que deixamos de ser irracionais, deparamos com maravilhosas imagens pintadas nas paredes das cavernas – moradias de nossos ancestrais. Além das ferramentas de pedra e osso, essas pinturas são o testemunho da cultura que já nos distinguia da natureza selvagem. Podemos dizer que a arte gráfica é uma das manifestações mais antigas do ser humano. Desde então muita tinta tem passado por penas, pincéis, prelos e impressoras digitais. A invenção dos tipos móveis por Pi Cheng, na China, e depois por Gutenberg foram marcantes. O impacto do advento da imprensa por volta de 1450 na Europa foi, sem sombra de dúvida, muito mais importante que o da internet nos tempos atuais. Em poucas décadas, livros se multiplicaram em escala exponencial, permitindo o avanço explosivo do conhecimento e da educação. É difícil exagerar a importância da gráfica para a humanidade. A capacidade de comunicar ideias em larga escala é comparável ao domínio do fogo e à invenção da roda.
A impressão evoluiu de processos artesanais para tecnologias de ponta, que usam digitalização, laser e nanotecnologia. No entanto, os aspectos artísticos permanecem, no design de livros, revistas, embalagens, materiais publicitários e tantos outros produtos gráficos. Grandes nomes da arte mundial dedicaram-se ao aprimoramento estético das imagens impressas. Hoje o design gráfico – a arte gráfica – está presente também nos sites de internet, tablets e mesmo nas telas dos celulares.
sado por várias outras atividades econômicas, mas nunca pela indústria de papel. Ao contrário dos eletrônicos, o papel impresso dura séculos e continua sendo legível. Quando descartado, pode ser facilmente reciclado. A gráfica teve um passado glorioso, tem valor inestimável no presente e futuro promissor. Com perseverança e profissionalismo, vamos vencer estes tempos difíceis. Feliz 2014!
Muitos profetizam que a impressão está com seus dias contados e será substituída pelas diversas mídias eletrônicas. É pouco provável. A necessidade humana de comunicação é tamanha e tão diversificada que as novas mídias acabam se integrando às antigas, sem eliminá-las. Tem sido assim com o rádio, a televisão e o cinema, por exemplo. A mídia impressa é prática, eficiente, acessível. O impresso é mais ecológico que a mídia eletrônica - papel é produzido a partir de árvores plantadas ou manejadas de tal forma que as florestas destinadas à sua produção crescem ao invés de diminuir. O desmatamento é cau-
Manoel Manteigas de Oliveira é diretor das Escolas Senai Theobaldo De Nigris, Felício Lanzara e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica; e diretor de tecnologia da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica)
50 quilos de papel reciclado evitam o corte de uma árvore e o consumo da água é 50% menor.
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Destaques
APL da Indústria Gráfica do Grande ABC e Baixada Santista participa de novo encontro em São Bernardo do Campo BNDES incluiu embalagens de papel-cartão como itens financiáveis; foi feita a apresentação de boneco da revista e leiaute do site sobre o Arranjo Produtivo Local Representantes do APL da Indústria Gráfica do Grande ABC e Baixada Santista reuniram-se, na Prefeitura de São Bernardo do Campo, dia 6 de dezembro, com o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Jefferson José da Conceição. Na ocasião, foi informado que o BNDES confirmou a inclusão de embalagens de papel-cartão como itens financiáveis. Houve, ainda, a solicitação para que o banco insira os papéis offset e couch, utilizados em impressos diversos, nestes itens - pleito defendido pelo APL. Este foi o quarto encontro entre o APL da Indústria Gráfica, representado pelo SINGRAFS (Sindicato das Indústrias Gráficas do ABCDMRP, RGS e Baixada Santista). Também estiveram presentes representantes do Stigabc (Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do ABCDMRPRGS), Abigraf-SP (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) e Sebrae-SP – Escritório Regional do Grande ABC.
O secretário Jefferson fala aos integrantes do APL
Durante a reunião, o representante da Abrigraf Rogerio dos Santos Camilo fez uma apresentação sobre os encaminhamentos dos pleitos e o que já foi conquistado. “A nossa próxima demanda já está com os técnicos do BNDES para análise”, informou Camilo. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Jefferson José da Conceição, sugeriu que o APL das Indústrias Gráficas mobilize seus integrantes para que todos se cadastrem no Cartão BNDES. “Essa mobilização deve chamar todos os atores envolvidos”, afirmou o secretário. O presidente do SINGRAFS, António José Simões Vieira Gameiro, o Tonzé, reforçou a principal reivindicação dos empresários gráficos: “As gráficas já vendem para o consumidor final com o cartão BNDES. Nosso outro pleito é que as gráficas comprem o papel de impressão também com o cartão BNDES”. Tonzé deu retorno sobre as tratativas que vêm sendo feitas para realizar uma Feira de Negócios da Indústria Gráfica em 2014. “Pelas conversas que tivemos até agora, existe realmente uma condição para realizarmos essa feira no próximo ano”, afirmou. Foi apresentado um boneco da revista sobre o APL e também o leiaute do site. O secretário Jefferson sugeriu que a publicação traga informações sobre pesquisa e desenvolvimento, inovação e novas tecnologias, qualificação profissional e de gestão, além de
O quarto encontro do APL foi realizado na Prefeitura de São Bernardo
entrevistas com personagens de destaque. A primeira edição da revista sairá na segunda quinzena de março de 2014. O representante do Sebrae José Augusto Ferreira Couto aproveitou a reunião para informar aos presentes sobre a realização do 1º Censo da Indústria Gráfica. A pesquisa, feita em parceria com a ASSINGRAFS, teve início em novembro e cobrirá as empresas do Grande ABC e da Baixada Santista. Segundo Couto, a entidade pretende encerrar o levantamento em fevereiro de 2014.
No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.
INFOGRAFS
Cleber Gimenes, da Hawaii Gráfica e Editora:
“Não temos que brigar entre nós. Nosso principal concorrente é a China” A Hawaii Gráfica e Editora completa 24 anos em fevereiro de 2014. Foi fundada pelo empresário gráfico Antonio Gimenes Lopes. Hoje, quem está à frente do negócio é o filho, Cleber Gimenes, que divide o comando da empresa com a esposa Regiane. Em 1990, a Hawaii funcionava em um salão de 60 m². Tinha só um funcionário. Agora, a gráfica opera em um parque industrial de 2 mil m², tem 60 colaboradores e está prestes a adquirir um novo sistema de secagem, que economizará 70% de energia. “Quando a gráfica iniciou, queria que se chamasse Sunset, nome de uma praia do Havaí e que rima com offset. Aí, meu pai sugeriu o nome Hawaii, apontando o nosso único funcionário que usava uma camiseta com o nome Hawaii estampado, e comentou: ‘Olha só, o cara está até uniformizado’”, rememora Cleber Gimenes. Para 2014, Cleber prevê um horizonte amplo: “Vamos ter Copa, eleições, que consomem muito material. Isso ajuda o mercado. Gráficas de todos os tamanhos vão aumentar o faturamento”. Sobre os esforços que as diretorias da ASSINGRAFS e do SINGRAFS têm feito junto aos órgãos públicos para melhorar a situação dos empresários gráficos, Cleber avalia como positivos: “Todo esforço é válido. Tudo aquilo que é feito para tentar melhorar a nossa situação é importante. Não temos que brigar entre nós. Nosso principal concorrente é a China”. Para ele, compra de equipamentos na indústria gráfica não visa
Encontro entre Aprendizes do Camp Piero Pollone, em Santo André, celebra uma década Pelo segundo ano consecutivo, o SINGRAFS participou, em novembro, do Encontro entre Aprendizes do Camp (Centro de Assistência Social e Motivação Profissional) Piero Pollone, em Santo André. O evento, que está em sua décima edição, é a oportunidade em que os aprendizes da instituição têm para falar sobre a empresa em que atuam, explicar sobre o cotidiano profissional e rever amigos. A representante do Sindicato no Encontro foi a aprendiz Elisabeth Sales da Silva, de 16 anos. Ela falou sobre a instituição, benefícios e serviços que oferece e sobre seu dia a dia no escritório. Para Claudia de Oliveira, coordenadora pedagógica do Camp e
Cleber Gimenes, proprietário da Hawaii Gráfica e Editora
lucro, mas a manutenção no mercado. “O importante é sobreviver. Demora cinco anos para pagar uma dívida de financiamento para maquinário, mas é isso que vai lhe garantir a sobrevivência.” A Hawaii, que tem sede em São Caetano do Sul, produz material promocional, folheteria, catálogos, material de combate (folhetos distribuídos de mão em mão) e material de ponto de venda.
uma das organizadoras do encontro, a troca de experiências dos estudantes é positiva. “O intuito desse evento é fazer com que os aprendizes demonstrem sua capacidade profissional, mostrar onde estão inseridos no Programa de Aprendizagem para os jovens que ainda vão se formar agora em dezembro”, disse. Além do SINGRAFS, outras empresas parceiras do Camp participaram da 10º edição do Encontro, como: Real Food, Bridgestone, Cabot, Star Center, Diário do Grande ABC, Chocolate Pan, Aqces, Armco, Faculdades Integradas Coração de Jesus, CBC, Magneti Marelli, Unna Fibras, Bandeirantes Química, Akzo Nobel e a Prefeitura Municipal de Santo André. Fundado em 1976, o Centro de Assistência Social e Motivação Profissional Piero Pollone capacita jovens para ingressar no mercado de trabalho por meio de formação técnico-profissional. No SINGRAFS, a aprendiz Elisabeth auxilia nas tarefas administrativas, como emissão de cheques e boletos, pagamentos, recepção e arquivamentos.
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Entrevista
“Fazer o associado participar mais da Associação é o nosso maior objetivo” Com a palavra, o presidente da ASSINGRAFS, José Hamilton Ferreira:
Qual o balanço que o Sr. faria de 2013? JOSÉ HAMILTON FERREIRA – Entre 2009 e 2010, participamos do APL (Arranjo Produtivo Local) e formamos um grupo novo, com pessoas dispostas a participar das atividades do SINGRAFS e da ASSINGRAFS. Hoje, essa participação está mais restrita. Então, nosso objetivo é trazer o associado para dentro da ASSINGRAFS. Esse foi o nosso maior objetivo ao longo de 2013 e continuará sendo em 2014: buscar mais participação. O que mais o Sr. destacaria? JOSÉ HAMILTON FERREIRA - Muita coisa foi colocada em prática. Houve um aumento significativo de participantes em nossas duas festas anuais (Jantar do Empresário Gráfico e Confraternização Anual). Houve o estreitamento das relações políticas. O Jefferson (José da Conceição, secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Bernardo do Campo) está abrindo portas. Nos aproximamos da Abigraf, que é uma entidade nacional. Fizemos o mesmo com a ABTG. Decidimos fazer um Censo para conhecer melhor a realidade de nosso associado. Se não colhermos os frutos desse esforço em 2014, pelo menos estamos trabalhando na construção de alicerces sólidos. Não adianta construir às pressas e a casa desabar com o peso do telhado. Em relação ao Censo, o que o Sr. poderia falar sobre esse levantamento? JOSÉ HAMILTON FERREIRA - A minha realidade de empresário gráfico é diferente da de outro colega. Portanto, é preciso conhecê-las. Saber quais são suas expectativas. Fizemos uma parceria com o Sebrae, que está fazendo o Censo das Indústrias Gráficas do Grande ABC e Baixada Santista. Mas há resistências que precisam ser quebradas. Não custa nada receber nossos
O presidente da ASSINGRAFS, José Hamilton Ferreira
parceiros do Sebrae e responder às perguntas do Censo. Para 2014, o que o associado da ASSINGRAFS pode esperar? JOSÉ HAMILTON FERREIRA - O início das palestras do Ciclo do Conhecimento está previsto para março. O Jantar do Empresário Gráfico e a Festa de Confraternização estão confirmados. Vamos tabular o resultado do Censo. Solidificar a aproximação junto à ABTG e à Abigraf. Iremos aproveitar a abertura que o Jefferson (José da Conceição) nos proporcionou. Se a gente se mobilizar, vamos aprimorar o setor e a nós mesmos, como empresários.
Que mensagem o Sr. deixaria para este ano que se inicia? JOSÉ HAMILTON FERREIRA – Gostaria que o associado soubesse que há pessoas fazendo um trabalho sério e que precisa ser mais reconhecido. A forma de reconhecimento que desejamos é ter maior participação dos associados. Estamos trabalhando em função da necessidade de nosso setor, entendendo e atendendo bem o associado. A Associação não está lá para criar problemas, mas para facilitar a vida dele. O associado sabe que pode contar com a gente.
No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.
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Artigo
Rescisão contratual de empregado estável Reinaldo Finocchiaro Filho
Se o colaborador sofrer acidente de trabalho com recebimento do auxílio doença acidentário pela Previdência Social, ele é detentor de estabilidade de, no mínimo, 12 meses, contados a partir da cessação do benefício. Não pode ser processada a rescisão contratual, mesmo indenizando o período faltante, pois neste caso a garantia é destinada ao emprego e não ao salário. Se não tiver sido feita a complementação do auxílio previdenciário no momento oportuno, entende-se que o empregador poderá inserir no Demonstrativo de Pagamento a seguinte nomenclatura: Complementação do Auxílio Previdenciário correspondente ao período de ...../...../..... a ...../...../.... No entanto, entende-se que será devida complementação somente durante o período de afastamento, ou seja, 72 dias, e não sobre 180 dias, conforme mencionado, pois o empregado não ficou afastado durante todo esse tempo. Já no tocante a saída antecipada, se o colaborador não tinha autorização do superior hierárquico para o procedimento, desde que as horas não sejam abonadas por meio de atestado médico, entende-se ser possível aplicação de advertência por escrito quando do retorno do funcionário ao trabalho.
No entanto, se o empregador não tiver por costume aplicar sanção administrativa para o evento acima mencionado, não poderá fazê-lo neste momento, pois adotou norma e prática mais benéfica aos funcionários. Qualquer alteração, mesmo que por meio de uma simples advertência por escrito, poderá ensejar prejuízo ao trabalhador, conforme dispõe o artigo 468 da CLT, abaixo transcrito: Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
Assim, considerando que o colaborador tenha se afastado por acidente de trabalho, reitera-se o posicionamento que não poderá ser processada a rescisão contratual, face sua estabilidade de 12 meses contados da alta do INSS, já que a condição de estável é fator impeditivo para homologação perante o Sindicato dos Trabalhadores ou Ministério do Trabalho e Emprego. Eventual rescisão contratual poderá ser considerada como nula perante a Justiça do Trabalho, por meio de reclamação trabalhista, com pedido de reintegração, pagamento de salários vencidos e vincendos, razão pela qual recomenda-se cautela no procedimento.
Por sua vez, a cláusula 33ª da Convenção Coletiva de Trabalho prevê estabilidade por um período máximo de 90 dias aos colaboradores afastados por enfermidade ou doença comum. Para os funcionários que sofreram acidente do trabalho ou adquiriram doença profissional, a estabilidade é a prevista no artigo 118 da Lei 8213/91, abaixo transcrito: Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Reinaldo Finocchiaro Filho é consultor da Drausio Rangel Consultoria Jurídica, que assessora juridicamente a ASSINGRAFS e o SINGRAFS
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Notícia
Festa de confraternização da ASSINGRAFS/SINGRAFS bate recorde de participantes e de doações
Associados passaram um domingo agradável no Sítio São Jorge
Cardápio ofereceu petiscos, churrasco, lanches e sobremesas
A festa encantou os convidados. Angela Soarez Borella e o marido Adilson Borella, proprietários da WOW! Gráfica, de São Bernardo, participaram pela primeira vez do evento. “O primeiro de muitos, adoramos!”, afirmou Angela. Ela e o marido levaram um grupo de 13 pessoas, entre família e funcionários da gráfica. “O SINGRAFS surpreendeu”. O coordenador da festa, William Eduardo Gomes A alegria deu o tom ao evento. “As pessoas precisam se de Souza, da DZ9 Gráfica, de São Bernardo, disse que todos confraternizar e não só pensar em trabalho”, disse o presidente do elogiaram o evento e se sentiu realizado com a satisfação dos SINGRAFS, António José Simões Vieira Gameiro, o Tonzé. convidados. A Festa de Confraternização de 2013 da ASSINGRAFS e do SINGRAFS ocorreu em clima descontraído no Sítio São Jorge, em São Bernardo do Campo, domingo, 10 de novembro. O evento, que teve como tema Nosso Boteco, reuniu o número recorde de 140 convidados, entre associados e familiares.
O dia ensolarado, o local, cardápio apetitoso e o som do grupo Nó na Pedra contribuíram para tornar o domingo mais agradável. Pela manhã, os convidados foram recepcionados com delicioso café da manhã. Na hora do almoço, o menu contou com petiscos refinados, churrasco, lanche de pernil, saladas e sobremesas.
A programação deste ano foi diferente das anteriores. O Sítio São Jorge conta com infraestrutura completa para toda a família. Além do lugar agradável e comida gostosa, os participantes curtiram o local, bem arborizado. As crianças se divertiram na piscina, brinquedos infláveis e futebol de sabão. O grupo Nó na Pedra animou todos com samba, choro, MPB e bossa nova.
Campanha beneficente arrecada 100 kits de produtos de higiene para Abrigo Durante a Festa de Confraternização de 2013, foi realizada a tradicional campanha beneficente, que arrecada doações para uma entidade assistencial. Neste ano, a instituição escolhida foi a Associação Beneficente Abrigo Fraternal, de Suzano. O total arrecadado com as contribuições dos associados chegou a 100 kits de artigos de higiene, além de pacotes de alimentos. O Abrigo tem muita necessidade de doações, por isso a organização pediu papel higiênico, sabonete, pasta de dente, entre outros produtos de primeira necessidade. O presidente da ASSINGRAFS, José Hamilton Ferreira, disse que os associados abraçaram a causa. “As empresas sentem necessidade de ajudar”, disse. Com as doações, Hamilton acredita que o abrigo consiga suprir sua necessidade de consumo durante cinco meses.
Diretores da ASSINGRAFS posam junto às doações recolhidas ao Abrigo Fraternal
No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.