Infografs outubro 2013

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Boletim Informativo da ASSINGRAFS e SINGRAFS

OUTUBRO 2013

Ano 13

Número 68

ASSINGRAFS e SINGRAFS lançam campanha:

Imprimir é semear pág. 4 e 5

Notícias APL conquista benefícios para o mercado gráfico nacional - pág. 6 ASSINGRAFS/SINGRAFS participam de palestra sobre Densitometria em Artes Gráficas - pág. 8 Artigos Sonata das três teclas - pág. 2 Algumas dicas para o gráfico se destacar da concorrência - pág. 3 Desoneração da folha de pagamento atinge setor gráfico - pág. 7


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INFOGRAFS

Artigo

Expediente

Sonata das três teclas

Presidente José Hamilton Ferreira

António José Simões Vieira Gameiro, Tonzé

Como não sou pianista, ao invés de uma sonata de Mozart, vou bater na mesma tecla para repetir o som e a mensagem: é pequena a participação dos empresários gráficos nas reuniões que ocorrem na Prefeitura de São Bernardo do Campo. Os temas lá tratados são de nosso interesse direto para sobrevivência dos nossos negócios. A omissão pode custar caro. Mesmo assim, estamos avançando nas reivindicações que apresentamos (pelos poucos que se mobilizaram e compareceram) e nas conquistas, das quais todos participarão (inclusive os que se ausentam e não participam).

1º Vice-Presidente Aníbal João Ultramari

- Falamos de inovação no ramo gráfico por meio de apoio tecnológico e estrutural de universidades da região; - E também abrimos espaço para a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) apresentar balanço sobre o aumento criminoso das importações de produtos gráficos chineses para prejuízo da produção nacional. A Abigraf, com apoio do SINGRAFS, apresentou propostas para reduzir esse avanço chinês sobre o nosso mercado. Conseguimos compromisso de reunião com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para discutir esses problemas.

Vivemos momento tumultuado em nossos negócios, precisamos explorar com inteligência oportunidades como essa, promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento de São Bernardo, que tanto tem apoiado o nosso APL (Arranjo Produtivo Local) do setor gráfico, o primeiro do Brasil.

Até agora, todas as questões que levantamos nas reuniões foram encaminhadas. Não houve desperdício de tempo. Conto com vocês nas próximas reuniões. É importante, inclusive, a participação de todos para sentirmos se os rumos que têm sido dados aos nossos pleitos estão de acordo com todas as necessidades. Termino meu concerto com Vou bater, agora, em outra tecla que a última tecla que gosto de bater: lutando precisa ser repetida: colocamos o pé na juntos temos mais chances de vitória. porta que foi entreaberta para evitar que ela se feche e estamos tirando o maior proveito disso. Só para se ter ideia, veja o que foi tratado no último encontro e que consta em reportagem publicada na página 6 deste Infografs: - Tratamos da inclusão de papéis couchê e offset, de tinta para impressão e chapas para compra e financiamento pelo cartão BNDES. O representante do banco explicou que assim que forem definidos o tipo e a marca do papel, em 30 ou 40 dias sai a compra financiada;

1ª Secretária Edneide Pereira da Silva Cortez 2º Secretário Wagner Pereira Carvalho Jr. 1º Tesoureiro Jurandir Marchioretto 2º Tesoureiro Antonio Ferreira

Presidente António José Simões Vieira Gameiro 1º Vice-Presidente Adriano José de Souza Assis 1º Secretário Odair Paulino 2º Secretário José Hamilton Ferreira 1º Tesoureiro Antonio Ferreira 2º Tesoureiro Oscar César Hansen Conselho Fiscal Titulares José Alberto Silva Filho Mateus Petricelli Sérgio Valdomiro de Mesquita Suplentes João Luiz Junqueira Caires Laércio Feiteira Roberto Cortez Diretor Superintendente Fuad Sayar Assessora de Comunicação Paula Franco

Rua Gonçalo Fernandes, 153 - 10º andar Conj. 101/102 - CEP 09041-410 Santo André - SP Telefone: (11) 4438-8922 e-mail:sindicato@singrafs.org.br site: www.singrafs.org.br

Assessoria de Comunicação

Telefone: 11 4123-8159

Jornalistas Responsáveis Danilo Angrimani (MTB 8.130) James Capelli (MTB 15.680) Diagramação: Francis Lima

António José Simões Vieira Gameiro, Tonzé Presidente do SINGRAFS

Impressão:

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


INFOGRAFS

Artigo

Algumas dicas para o gráfico se destacar da concorrência Manoel Manteigas de Oliveira No último artigo, comentamos que a crise pela qual a indústria gráfica vem passando não deve arrefecer completamente, mesmo na hipótese de uma retomada do crescimento. Há diversas razões para acreditarmos que o segmento não volte mais a crescer no mesmo nível do PIB. Comentamos, também, que os produtos impressos estão depreciados, como resultado de uma relação desfavorável entre oferta (excessiva) e demanda (reduzida). Uma das estratégias que pode ser adotada para se vencer esse impasse é oferecer aos clientes serviços diferenciados, com maior valor agregado, como tentativa de aumentar as margens. Quando se fala em agregar valor, normalmente pensamos em acabamentos especiais, impressão com efeitos, papéis caros – aquilo que frequentemente também chamamos de enobrecimento. No entanto, fazer o “feijão com arroz”, mas com qualidade excepcional, também pode ser valor agregado. Quantos clientes, que estão acostumados a receber apenas a qualidade mediana, ficariam supreendidos com qualidade excepcional por um pouco mais de custo? Tiragens uniformes, cores vibrantes, registro perfeito, acabamentos sem erros, não são tão comuns... Oferecer prazos de entrega mais curtos que a concorrência e com garantia de cumprimento de prazos também é facilmente reconhecido pelos clientes como valor adicional. Todo gráfico sabe que é possível destacar-se da concorrência com esses atributos, mas poucos estabelecem planos de ação para alcançar níveis de desempenho superiores nos quesitos qualidade e prazo. Decisão nesse sentido implica em investimentos – em equipamentos e recursos

humanos. Boas máquinas controladas por Em tempos em que os clientes finais estão cada vez mais preocupados com o impacto bons técnicos. ambiental dos seus hábitos de consumo, Outra forma de entregar mais valor para também é valor agregado produzir sob a o cliente é oferecer a ele serviços comple- chancela de certificações ambientais. mentares, de modo a lhe facilitar a vida. Há diversas gráficas que têm feito suces- Finalmente, os clientes gostam, sim, de so cuidando, para o cliente, da gestão dos vernizes especiais, laminações diferentes e seus estoques de impressos e da sua dis- acabamentos elaborados. tribuição. Este é apenas um exemplo, mas há vários outros problemas do cliente que a gráfica pode buscar resolver para ele. Também facilita a vida do cliente oferecer uma boa ferramenta de relacionamento pela internet, desde que não se trate apenas de remeter pedidos à gráfica pelo site. O chamado “e-commerce” pode incluir recursos como: • criação e design on-line; • customização de “templates”; • revisão de provas, aprovação a distância; • acompanhamento da produção; • acompanhamento de estoques; • pagamentos.

Manoel Manteigas de Oliveira é diretor das Escolas Senai Theobaldo De Nigris, Felício Lanzara e da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica; e diretor de tecnologia da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica)

50 quilos de papel reciclado evitam o corte de uma árvore e o consumo da água é 50% menor.

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INFOGRAFS

As matas nativas são destruídas, mas esse ato predatório não está relacionado à indústria do papel. As árvores são derrubadas para a criação de gado, produção de carvão e exploração da madeira

Todo o papel produzido no Brasil tem origem no reflorestamento Existe em andamento uma campanha contra o uso de papel. Esse movimento veicula-se na internet por meio das redes sociais, repercute de forma institucional nas empresas e grandes conglomerados para chegar com impacto aos meios de comunicação de massa (TV, rádio e jornais). No ano passado, uma instituição financeira produziu uma peça publicitária que tinha como personagem um bebê que se divertia e ria muito ao ver um extrato bancário feito em pedaços. A propaganda, que usava como slogan a frase “um banco sem papel”. Houve protestos. A propaganda foi retirada e substituída por uma campanha de incentivo à leitura de literatura para crianças, que ainda é veiculada atualmente. Por este exemplo, é fácil verificar que o assédio contra os impressos é contundente, incansável e agressiva. Do outro lado, no entanto - para todo aquele universo de pessoas e empresas que vivem de impressos -, as reações são tímidas, titubeantes e pouco organizadas. Os argumentos contrários ao uso do papel parecem inquestionáveis: “Una-se a nós! Vamos salvar a Floresta Amazônica”. Na realidade, este raciocínio é raso e inverídico. O uso do papel não coloca em risco as florestas brasileiras. Todo o papel produzido no Brasil tem origem no reflorestamento (florestas plantadas de pinus e eucalipto) e reciclagem. As matas nativas são destruídas, sim, mas esse ato predatório não está relacionado à indústria do papel. As árvores são derrubadas para a criação de gado, produção de carvão e exploração da madeira. A campanha contra o papel e em favor de opções digitais “esquece” que, hoje, são geradas no País 380 mil toneladas de lixo eletroeletrônico por ano. É um lixo difícil de ser reciclado e perigosamente poluente. São celulares, computadores, aparelhos de som, eletrodomésticos que formam montanhas de entulho nas periferias das metrópoles, sem que os especialistas tenham qualquer ideia sobre sua destinação. Na contrapartida dessa imundície ambiental, o consumo de papel no Brasil em 2009 foi de 8,5 milhões de toneladas e a reciclagem foi de 3,9 milhões de toneladas (46% de todo o papel que circulou no País!). Isso demonstra que , enquanto o papel - produto que apresenta a maior capacidade de reciclagem - vira vilão e é execrado, o

verdadeiro vilão esconde-se sorrateiro. Por tudo que foi exposto acima, a ASSINGRAFS (Associação das Empresas Gráficas do Grande ABC e Baixada Santista) e o SINGRAFS (Sindicato das Empresas Gráficas do Grande ABC e Baixada Santista) vêm sugerir que as instituições, empresas, empreendedores ligados à indústria do papel busquem uma solução conjunta –e urgente – para estabelecer um contraponto a esta campanha sórdida. Certos de contar com seu apoio, colocamo-nos à disposição para estreitar forças e buscar alternativas para fazer frente a esse furacão, dirigido em nossa direção, que pode transformar em pó milhares de sonhos, realizações e – principalmente empregos.

Como inserir o selo da campanha na assinatura de e-mail:

(Para o programa Microsoft Outlook) Solicite o selo para o SINGRAFS pelo e-mail: sindicato@singrafs.org.br Salve o selo anexo em seu computador. No Outlook siga os passos: 1. Menu Ferramentas, clique em Opções; 2. Clique na aba Formato de E-mail; 3. Logo abaixo, clique em Assinaturas; Na janela de Assinaturas: 1. Clique em Novo e dê um nome para sua assinatura. 2. Clique no botão Imagem e localize a imagem do selo em seu computador. A imagem será inserida. 3. Clique em ok e depois em ok na outra janela. Seu e-mail já está configurado. Clique em novo e a imagem deve aparecer no corpo do e-mail.

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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Campanha Destaque esta página e cole no mural de sua empresa

Imprimir é semear NO BRASIL, 100% DAS ÁRVORES UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DE PAPEL VÊM DE FLORESTAS PLANTADAS E RENOVÁVEIS As empresas participantes do SINGRAFS são totalmente comprometidas com a preservação do meio ambiente. Toda impressão é feita de forma consciente, com tintas que não agridem a natureza e com papel oriundo de áreas replantadas e renováveis. Não caia no apelo vazio de quem condena a impressão. O uso de papel - ao contrário do que apregoam os desinformados promove o cultivo de novas áreas, onde é preciso plantar mais do que é utilizado na produção.

Imprimir é semear. Não pense duas vezes.

50 quilos de papel reciclado evitam o corte de uma árvore e o consumo da água é 50% menor.


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NOTÍCIAS

APL conquista benefícios para o mercado gráfico nacional Compras de mais produtos com cartão do BNDES, reivindicações junto ao governo federal e inovação do atual mercado são temas das reuniões com Prefeitura de São Bernardo

Representantes do SINGRAFS, ASSINGRAFS, dos sindicatos laborais, empresários do setor gráfico e representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo realizaram, em 9 de outubro, no Salão Nobre da Prefeitura de São Bernardo, mais uma reunião do APL (Arranjo Produtivo Local) do setor gráfico do ABC e Baixada Santista. O grupo discute temas de interesse para os proprietários de gráfica e busca apoio para desenvolvimento de ações e políticas que tornem o mercado mais receptivo para a produção gráfica nacional. No último encontro, foram abordados três tópicos: - A inclusão imediata de papéis couchê e offset, na compra e financiamento pelo cartão BNDES; e em futuro breve de tinta para impressão e chapas; - Inovação no ramo gráfico por meio de apoio de universidades da região; - A Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) apresentou balanço sobre o aumento vertiginoso das importações de produtos gráficos chineses, em especial nas publicações (cadernos, livros e manuais). Sobre a solicitação de inclusão de produtos no cartão, o representante técnico do BNDES, Fernão de Souza Vale, explicou que tão logo sejam definidos os critérios técnicos dos produtos (por exemplo, o tipo e a marca do

Reunião do APL do Setor Gráfico do ABC e Baixada Santista, realizada em São Bernardo do Campo

papel) que os empresários dese- Ásia, especialmente na China e jam que sejam incluídos, em 30 em Hong Kong. ou 40 dias deve ser disponibilizaA Abigraf, com apoio do da a compra financiada. SINGRAFS, apresentou plano Sobre inovação, um questio- de mudanças na legislação de nário será enviado para que as compras de produtos didáticos empresas gráficas respondam e sugestão da instituição de quais são as dificuldades que cartão de compras de produtos enfrentam e como as universida- escolares. Atualmente o goverdes podem ajudar a resolvê-las. no federal compra um kit escolar e entrega para os alunos. A A Abigraf apresentou um ba- última licitação foi vencida por lanço sobre o panorama do uma empresa chinesa, que enmercado gráfico. Quase todos tregará 4 milhões de cadernos os indicadores apontam queda apenas para a região Norte do na produção nacional, gerando nosso país. “Eles vendem a preços mais baixos porque não desemprego e dificuldades. recolhem PIS e Cofins, que são A área mais afetada foi a de cobrados das empresas brasipublicações, por causa da im- leiras. Precisamos encontrar portação de livros didáticos meios de igualar a concorrêne cadernos, que estão sendo cia. Estamos sendo onerados majoritariamente impressos na

pelo poder público e colocados fora da disputa”, afirmou Wagner José da Silva, gerente geral da Abigraf, responsável pela apresentação. O secretário de Desenvolvimento, Jefferson José da Conceição, comprometeu-se a tentar reunião entre representantes do SINGRAFS e da Abigraf com o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante,para discutir o que pode ser feito para mudar esse cenário. A próxima reunião do APL do setor gráfico está agendada para 11 de dezembro, às 14h, novamente no Salão Nobre do Paço Municipal. Todos os empresários do setor gráfico estão convidados a comparecer.

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


INFOGRAFS

ARTIGO

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO ATINGE SETOR GRÁFICO Marcelo Fonseca Boaventura

As empresas do setor gráfico que fabricam produtos com códigos de NCM nº 3919.10.00 ou nº 3919.90.00 estão obrigadas a adotar o sistema de desoneração da folha de pagamento instituída pela Lei Federal nº 12.546/2011. Nesses casos, as empresas passarão a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda desses produtos, em substituição aos 20% que incidem sobre a folha de pagamento. A desoneração da folha de pagamento consiste na substituição da contribuição patronal previdenciária sobre a folha de pagamento de empregados e contribuintes individuais por uma contribuição de 1% sobre a base de cálculo extraída da receita bruta. A referida substituição se aplica apenas à contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20% de suas folhas salariais. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha permanecerão inalteradas, tais como: FGTS, contribuição dos empregados e contribuição de terceiros (sistema S). Assim, as empresas abrangidas por essa mudança continuarão recolhendo a contribuição dos seus empregados e as outras contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento, como já praticavam. Apenas a parcela patronal de 20% deixará de ser calculada como proporção dos salá-

rios e passará a ser calculada como propor- A Receita Federal, em diversas respostas à consultas, definiu que o NCM nº 3919.10.00 ção da receita bruta. corresponde a rótulos, autoadesivos, conExiste distinção no modo de recolhimento feccionados em termoplástico (BOPP - Poda contribuição. A contribuição previdenci- lipropileno bi-orientado), destinados a rotuária das empresas sobre a folha é recolhi- lar embalagens de produtos diversos, para da, em geral, via Guia da Previdência Social serem aplicadas pelo cliente por pressão (GPS). A contribuição sobre a receita bruta manual ou através de rotulagem automadas empresas será recolhida por meio de tizada, apresentando impressões com o Documento de Arrecadação de Receitas nome do produto acondicionado, marca, tipo, fabricante e demais informações perFederais (DARF). tinentes, fornecidos em rolos de até 20cm Na mesma empresa podem existir produ- de largura. tos que sofrem desoneração e produtos que não sofrem desoneração. Nessa situ- Desta forma, as empresas gráficas que proação, o recolhimento da cota patronal será duzem rótulos com o NCM nº 3919.10.00 ou realizado de forma mista. Como exemplo, NCM nº 3919.90.00 devem se adequar ao uma empresa que tiver 40% de sua recei- novo modelo definido como desoneração ta derivada de produtos enquadrados na da folha, recolhendo INSS patronal pelo fadesoneração e 60% fora da desoneração, turamento bruto e não mais pela folha salarecolherá de forma mista sua contribuição rial. Caso isso não ocorra, estarão sujeitas patronal. Incidirá a alíquota de 1% sobre a receberem futuras autuações da Receita 40% de sua receita e o recolhimento será Federal por recolhimento inadequado da realizado por meio de DARF e incidirá a alí- contribuição previdenciária patronal. quota previdenciária normal, de 20%, sobre 60% de sua folha salarial, com recolhimento por meio de GPS. Normalmente, com a implantação do novo sistema de recolhimento previdenciário, ocorrerá redução no recolhimento do INSS patronal. Contudo, essa redução estará atrelada a proporção do número de empregados com o faturamento bruto de cada indústria.

Marcelo Fonseca Boaventura é advogado e presta assessoria jurídica tributária ao SINGRAFS

50 quilos de papel reciclado evitam o corte de uma árvore e o consumo da água é 50% menor.

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Notícia

ASSINGRAFS/SINGRAFS participam de palestra sobre Densitometria em Artes Gráficas Apresentação foi feita pelo especialista Robson de Carvalho no Salão Nobre da Prefeitura de São Bernardo do Campo na tarde de quinta-feira, 15 de agosto O presidente do SINGRAFS, António José Simões Vieira Gameiro (o Tonzé); e o presidente da ASSINGRAFS, Hamilton José Ferreira; acompanhados por diretores e sócios das duas instituições, participaram na tarde de terça-feira, 15 de agosto, de uma palestra sobre Densitometria em Artes Gráficas, apresentada pelo especialista Robson de Carvalho, da empresa Cor e Processo.

“No passado, falava-se que o gerenciamento de cores era difícil e inatingível. Era a mesma conversa daqueles que diziam que a Terra era quadrada e que quem se aventurasse no mar cairia em um buraco sem fim.”

Segundo o palestrante, as vantagens de se atender à Norma ISO 12.647 são várias. Ele enumerou: redução de erros, de consumo de A apresentação fez parte do 5º Encontro Inova Gráfica, organizado materiais, de prazos de entrega. Em termos de vantagens, citou: pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho aumento de produtividade, previsibilidade, aumento de confiança, da Prefeitura de São Bernardo do Campo, em parceria com o flexibilidade e controle gestor sobre as equipes. Sebrae-SP – Escritório Regional do Grande ABC, para promover a reciclagem de conhecimentos das empresas que participam do Ainda em termos de vantagens, Robson de Carvalho mencionou APL (Arranjo Produtivo Local) das Indústrias Gráficas do Grande ganhos para os funcionários: organização, ordem, clareza de ABC e Baixada Santista. objetivos e oportunidade de crescimento.“O padrão gera economia e benefícios”, ele assegurou. Em sua palestra, Robson de Carvalho falou sobre as vantagens de se atender à Norma ISO 12.647. Ele explicou que o termo densitometria refere-se à forma como o impressor trabalha e como seu serviço é medido, por meio de um aparelho (o densitômetro).

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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