Infografs setembro 2012

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Boletim Informativo da ASSINGRAFS e SINGRAFS

Setembro 2012

Ano 12

Número 64

pág.4

Artigos

Notícias

Programa de Participação nos Lucros auxilia na geração de receita e evita autuação da Receita Federal - pág. 3

SINGRAFS e Caixa Econômica Federal firmam convênio - pág. 2

A crise no segmento gráfico - pág. 5 Quem espera cansa. Seja pontual em seus compromissos - pág. 7

Representantes dos sindicatos laborais entregam pauta de reivindicações ao SINGRAFS - pág. 3 Prossegue mobilização para governo comprar de empresas nacionais - pág. 4 “Quando você se associa, uma luz se acende” - pág. 6

Seleção por Competência dá continuidade ao Ciclo do Conhecimento ASSINGRAFS - pág. 8


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INFOGRAFS

Parceria

Expediente

SINGRAFS e Caixa Econômica Federal firmam convênio

Presidente Odair Paulino 1º Vice-Presidente Antonio Ferreira

Empresas gráficas que participam do APL agora têm acesso a linhas especiais de crédito

1º Secretário William Eduardo Gomes de Souza 2º Secretário António José Simões Vieira Gameiro 1º Tesoureiro José Hamilton Ferreira 2º Tesoureiro Adriano José de Souza Assis Diretoria Responsabilidade Social Edneide Silva Cortês Tecnologia da Informação Alessandro Coelho Meio Ambiente Wagner Pereira de Carvalho

Presidente António José Simões Vieira Gameiro 1º Vice-Presidente Aníbal João Ultramari 1º Secretário Odair Paulino

Assinatura do convênio aconteceu na sede do SINGRAFS/ASSINGRAFS

O SINGRAFS e a Caixa Econômica Federal firmaram convênio no dia 11 de julho. O contrato foi assinado na sede do SINGRAFS. A parceria oferece linhas especiais de crédito exclusivas aos associados que participam do APL (Arranjo Produtivo Local).

Para o presidente da ASSINGRAFS, Odair Paulino, o convênio coloca um grupo de empresas para negociar. “É muito mais fácil obter algo como grupo do que deixar o empresário ir falar sozinho com o gerente do banco.”

O gerente de Negócios Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal Marcel de Paula apresentou as linhas de crédito e explicou como ter acesso aos principais serviços oferecidos pelo banco, como desconto de títulos e antecipação de receitas, entre outros.

O segundo tesoureiro do SINGRAFS/ ASSINGRAFS, Adriano José de Souza Assis, acredita que a assinatura do convênio fará com que novas empresas gráficas queiram participar do APL. “A Caixa respondeu às nossas necessidades ao perceber a força do nosso APL.”

O carro chefe dessa oferta de linhas de crédito é o Giro Caixa, que faz empréstimos de Rosana Camasmie Petricelli, da Gráfica R$ 100 mil parcelados em 24 vezes, com taxa Petricelli, estava presente à assinatura do de juros de 0,83%, sem IOF. convênio e aprovou a iniciativa. “Achei ótimo, porque as taxas de juros são muito atrativas. Outra oferta é o Giro Caixa Fácil, que tem teto Isso mostra que todo o nosso esforço ao de R$ 1 milhão, com prazo de pagamento em participar do APL está valendo a pena.” até 40 meses, com taxa de 0,94% de juros. Wagner Carvalho, da W Carvalho Gráfica e O presidente do SINGRAFS, António José Editora, disse que a Caixa tem sinalizado que Simões Vieira Gameiro, o Tonzé, disse que, adotou uma política diferente, com novas se tudo der certo e o convênio efetivamente linhas de crédito. “Vamos ver se vai vingar. Nós funcionar como deve, vai ajudar muito as temos de acreditar que vai dar certo.” empresas que participam do APL. “Sou como São Tomé: quero ver o resultado na prática.”

2º Secretário Laércio Feiteira 1º Tesoureiro Antonio Ferreira 2º Tesoureiro Adriano José de Souza Assis Conselho Fiscal José Alberto Silva Filho José Euclides Coelho João Luiz Junqueira Caires Jurandir Marchioretto Marco Antonio de Almeida Sérgio Valdomiro de Mesquita Diretor Superintendente Fuad Sayar Rua Gonçalo Fernandes, 153 - 10º andar Conj. 101/102 - CEP 09041-410 Santo André - SP Telefone: (11) 4438-8922 e-mail:sindicato@singrafs.org.br site: www.singrafs.org.br Assessoria de Comunicação

Telefone: 11 4123-8159

Jornalistas Responsáveis Danilo Angrimani (MTB 8.130) Irineu Masiero (MTB 20.406) James Capelli (MTB 15.680) Diagramação: Francis Lima

Impressão:

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


INFOGRAFS

Artigo

Programa de Participação nos Lucros auxilia na geração de receita e evita autuação da Receita Federal Marcelo Fonseca Boaventura O programa individualizado de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) é um eficiente mecanismo de gestão de empregados e de redução de custo para as empresas. Beneficia trabalhadores, aumenta a produtividade e os lucros das empresas. Desde que atendidos os requisitos da lei, não gera incidência previdenciária. O acordo elaborado pela empresa e seus funcionários tem se mostrado muito eficiente na gestão de pessoas e uma alternativa para geração de lucros. Contudo, esse acordo só terá validade se atender aos requisitos delineados pela lei 10.101/2000. Caso a empresa não cumpra, poderá ser autuada pela Receita Federal, que relaciona o INSS devido sobre a PLR.

A PLR é uma remuneração variável que não se incorpora aos salários dos empregados e não gera encargos trabalhistas (INSS, reflexos no 13º, férias, entre outros). É um prêmio pelos resultados atingidos pela empresa com a participação de todos, concedida por meio de acordo firmado entre trabalhadores, sindicatos e direção da empresa, sem incidência de verba previdenciária. Essa participação será variável conforme o acordo firmado. O primeiro passo é a criação de uma comissão formada pelos trabalhadores, sindicato dos empregados e direção da empresa. O plano de PLR deve ser objeto de negociação entre empresa e empregados, mediante uma comissão

escolhida pelas partes, sendo imprescindível a participação de um representante indicado pelo sindicato da categoria. Segundo a lei, cabe aos trabalhadores a escolha dos integrantes da comissão que irá representá-los junto à empresa para as negociações. Essa comissão deve ser constituída para negociar o acordo de PLR. Uma vez concluído o instrumento de acordo e assinado pelos seus integrantes, suas funções se encerram. Nenhum tipo de garantia ou remuneração deve ser concedida aos integrantes dessa comissão. A PLR funciona como um prêmio aos trabalhadores pelos resultados atingidos com a participação de todos. Esse prêmio será originado pelo

empenho dos empregados participantes do acordo e funcionará como regra motriz para a geração de lucros a empresa. Tudo sem qualquer incidência salarial ou previdenciária. A engrenagem, desde que bem articulada, gerará resultados e lucros que não existiam antes do plano, beneficiando empregados e empresas.

Marcelo Fonseca Boaventura é advogado e presta assessoria jurídica tributária ao SINGRAFS

Acontece Representantes dos sindicatos laborais entregam pauta de reivindicações ao SINGRAFS O presidente do Stigabc (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas, Jornais e Revistas do Grande ABC), Isaías Karrara, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos na Baixada Santista, Jorge Caetano Fermino, entregaram no dia 31 de julho na sede social do SINGRAFS a pauta de reivindicações da categoria a serem negociadas para a elaboração da Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013. A pauta foi entregue ao presidente do SINGRAFS, António José Simões Vieira Gameiro, o Tonzé, na presença do secretário geral do Stigabc, Francisco Carlos da Silva, e do diretor superintendente do SINGRAFS, Fuad Sayar.

(no sentido horário) Jorge Fermino, Francisco da Silva, Isaías Karrara, Fuad Sayar e Tonzé

As negociações para a Convenção Coletiva iniciaram em agosto e seguem com encontros entre representantes das entidades patronal e laboral para firmar as novas diretrizes do documento.

50 quilos de papel reciclado evitam o corte de uma árvore e o consumo da água é 50% menor.

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INFOGRAFS

Informação Pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revela:

Aumentam importações de livros e de embalagens de papel “A preocupação com o aumento das importações brasileiras de livros e embalagens de papel ocupa cada vez mais espaço dentro do setor gráfico. O mercado nacional de livros didáticos, por exemplo, tem enfrentado forte concorrência com livros impressos na China, Índia, Coreia, Colômbia e Chile.” A declaração acima é a introdução de uma pesquisa, divulgada em julho, pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O levantamento corrobora informações divulgadas anteriormente pela mídia. Segundo o Dieese, de 2010 a 2011, cresceu o saldo negativo da balança comercial de livros e embalagens de papel no Brasil e – particularmente – no Estado de São Paulo. “Esse cenário resultou de um crescimento, consideravelmente maior, da importação do que da exportação desses produtos”, diz o Departamento Intersindical. Diz ainda a pesquisa: “As editoras que fornecem material para o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), do governo federal, ampliaram em quase 70% as compras no exterior”. E salienta: “De janeiro a junho de 2012, em relação ao mesmo período de 2011, as exportações brasileiras de livros, gravuras e outros produtos gráficos tiveram queda de 35,8% e as importações cresceram

19,4%, o que resultou em um saldo negativo da balança comercial 48,2% maior”. Embalagens - No comparativo 2010/2011, houve aumento de 83% nas importações. “Além das importações diretas de embalagens, refletem na produção do setor gráfico as importações de produtos embalados em outros países”. O déficit comercial de embalagens foi de R$ 16,4 milhões em 2011. O Brasil gastou R$ 24,6 milhões com importação de embalagens, o que representa R$ 6 ,4 milhões a mais do que em 2010. Rotatividade - O trabalho do Dieese apontou ainda que o saldo entre contratações e demissões na indústria gráfica, nos últimos doze meses, ficou negativo em 379 postos de trabalho. Houve 17.729 admissões para 18.108 demissões.

Dieese - Segundo o site da organização,

é uma criação do movimento sindical brasileiro, fundado em 1955 para desenvolver pesquisas que fundamentassem as reivindicações dos trabalhadores. “Em 50 anos de história, o Dieese conquistou credibilidade, nacional e internacional. Os eixos temáticos que orientam a produção da entidade são emprego, renda, negociação coletiva, desenvolvimento e políticas públicas.”

Gráfico sobre exportação e importação de livros e embalagens de papel

Prossegue mobilização para governo comprar de empresas nacionais SINGRAFS/ASSINGRAFS informam seus associados que nossa mobilização para mudar a política de compras do governo (em suas três esferas: federal, estadual e municipal) continua. A Diretoria fez contatos com parlamentares em nível estadual e federal; participou de encontros com instituições afins; e vem mantendo acesa a chama da mudança. Conforme encontro realizado em 15 de março deste ano, na sede do SINGRAFS/ ASSINGRAFS, do qual participaram vários associados, foi decidido que o Sindicato e a Associação fariam esforços no sentido de reagir às importações de produtos gráficos. Lembrou-se, na ocasião, que não fazia sentido o governo – seja ele federal, estadual ou municipal – realizar compras em um país estrangeiro, sendo que todo numerário que realiza estas compras provêm de impostos pagos de empresas nacionais, enquanto o setor gráfico no Brasil passa por dificuldades angustiantes. Decidiu-se naquela reunião que SINGRAFS/ASSINGRAFS iriam envidar esforços para que as compras do governo federal,estaduais e municipais – a exemplo do que fazem os Estados Unidos, Canadá, Austrália, entre outros – fossem feitas somente de produtos produzidos internamente. Por isso, as Diretorias do SINGRAFS/ ASSINGRAFS esclarecem seus associados que o assunto não morreu; que encontros e reuniões têm sido realizados e continuarão sendo feitos, até que tenhamos obtido os resultados almejados. Um grande abraço, António José Simões Vieira Gameiro, Tonzé Presidente do SINGRAFS

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/MDIC - Elaboração: DIEESE/ER-SP

Odair Paulino Presidente do ASSINGRAFS

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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Artigo

A crise no

segmento

gráfico Manoel Manteigas de Oliveira

Há uma crise no segmento gráfico? Sim, há crise, ou crises. E não só no segmento gráfico, mas em toda a economia mundial, com raras exceções. Como todas as crises, esta também vai passar e deixar muitos estragos – empregos perdidos, empresas fechadas, margens de lucro rebaixadas. Mesmo assim, sou otimista. Primeiro porque, como já defendi aqui, é necessário pensarmos a longo prazo ao considerarmos as perspectivas futuras do negócio. Acredito que há um grande potencial para crescimento da mídia impressa no Brasil. Essa expectativa está baseada no fato de que há um enorme contingente da nossa população que ainda não é consumidor de produtos impressos. Mesmo os segmentos editorial e promocional - que já vêm sofrendo muito com a concorrência das mídias eletrônicas – vão voltar a crescer, uma vez que as diferentes mídias devem conviver sem que algumas substituam completamente as outras. No entanto, uma coisa é certa: o negócio de imprimir não é mais o mesmo que costumava ser nos tempos de vacas gordas. Assim, novas estratégias de gestão devem ser aplicadas para adaptar a empresa a novos tempos. Em primeiro lugar, a empresa gráfica, como qualquer outra, tem que ser muito eficiente. Não se pode mais admitir desperdícios e certamente eles existem na maioria das gráficas. Às vezes é difícil perceber onde os desperdícios estão, principalmente

quando já nos acostumamos com práticas de rotina que parecem normais, já que “sempre foi assim...” Por exemplo: pouca gente percebe que estoques são um desperdício – tanto estoques de matérias- primas - quanto de produtos acabados. O melhor, na medida do possível, é só produzir sob encomenda e adquirir as matérias-primas conforme a previsão de necessidades. No entanto, isso nem sempre é simples – esse planejamento exige garantia de pronta entrega por parte dos fornecedores e fidelização de clientes, de modo a se prever a produção futura. Obviamente, tempos de acerto demorados, excesso de “mala” ou baixas velocidades de produção também são desperdício. Neste caso, o aspecto a ser observado é que se deve sempre buscar a máxima eficiência, mesmo que não haja serviços na fila para entrada em máquina. O importante, aqui, é entender que eficiência tem que se tornar um hábito. Não dá para ser rápido apenas quando a casa está cheia de trabalho e relaxar quando há poucos pedidos. Eventuais disponibilidades de tempo dos funcionários devem ser usadas para realizar manutenção preventiva, treinamentos e até os bons e sempre necessários “5s” (os termos traduzidos do japonês são: autodisciplina, limpeza, ordenação, saúde e utilização). Ultimamente, tem se falado muito na produção lean. Essa filosofia de gestão,

no entanto, não é nova – os conceitos que a fundamentam foram criados no Japão, mais especificamente na Toyota, durante a Segunda Guerra. Em resumo, produção lean significa produção enxuta, ou seja, obter o máximo com o mínimo de recursos. Aliás, esse é o princípio de qualquer metodologia de gestão que se preze. Isso inclui, também, obter a maior produtividade possível de cada funcionário. A produtividade do trabalhador brasileiro é, em geral, muito baixa. Não tenho dados, especificamente, da produtividade do gráfico, mas não deve fugir à regra. Se considerarmos o peso da folha de pagamento no custo fixo das empresas, é fácil concluir que a baixa produtividade pode comprometer, decisivamente, o sucesso da empresa. Quais as causas da baixa produtividade do trabalhador? Podem ser várias, dentre elas a falta de capacitação e a falta de organização do trabalho. Manoel Manteigas de Oliveira é diretor das Escolas SENAI Theobaldo De Nigris, Felício Lanzara e da Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica; e diretor de tecnologia da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica).

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ENTREVISTA

“Quando você se associa, uma luz se acende” Diversificação foi fundamental para continuar navegando em meio à crise

A Avaron Inforgraf, com sede em Santos, está no mercado há 27 anos. Seu proprietário, João Luiz Junqueira Caires, 57 anos, tem conseguido crescer em meio à crise graças a um sem número de atividades. A Avaron faz formulário contínuo, flexografia (estampas adesivas e rótulos), embalagem, envelopes, livros (de baixa e alta tiragem) e material promocional. “Nós aplicamos informações em vários tipos de substratos. Realizamos trabalhos que outras gráficas não topam fazer. É complicado, mas é o nosso fator de diferenciação”, conta Bauru, Salvador, São Paulo e Mogi das Cruzes. João. Ele acrescenta que “toda essa João é um entusiasta do diversificação foi um fator associativismo. Ele explica por fundamental para continuar, que é importante associar-se ao em meio às crises, sem tantos SINGRAFS: problemas”.

“Sozinho você pode fazer muita A Avaron tem hoje 30 coisa. Mas quando está junto funcionários e vendedores em com outros, pode fazer muito várias cidades do País, como mais”.

João Luiz Junqueira Caires, proprietário da Avaron Inforgraf

Ele diz que é sempre mais fácil dividir. “Sempre que eu preciso do SINGRAFS, tenho conseguido a contribuição de todos para facilitar o trabalho. Você tem uma luz, uma ajuda, um apoio na hora que precisa.” Associado desde 1996, o proprietário da Avaron vai a palestras, feiras e encontros de especialização. “Toda

informação nova é sempre bemvinda.” João é casado com Regina e tem um filho – Júnior – que cursa o 4º ano de Tecnologia Gráfica no SENAI. O nome da gráfica remete à mitologia celta, conjugando o nome do livro Brumas de Avalon com a banda Iron Maiden, que interpreta a música tema The Isle of Avalon.

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Artigo

Quem espera cansa. Seja pontual em seus compromissos Fuad Sayar

Comprometimento com pontualidade: ingrediente fundamental de respeito Em virtude dos dias corridos em que vivemos, tem se tornado cada vez mais comum chegar atrasado a uma reunião de negócios, a uma palestra, ou a um compromisso assumido. Nos dias de hoje, atender aos compromissos, estar presente é essencial. Contudo, ser pontual pode fazer toda a diferença Tenho um amigo que trabalhava em uma importante empresa multinacional no Brasil. O presidente era um americano de cabelo escovinha e rosto corado que iniciava diariamente as reuniões de trabalho sempre às 9h. Quem chegasse às 9h01 era recebido com um mal-humorado “boa tarde”, e ficava para o último lugar da fila na hora de falar. Às vezes, o atrasado nem era convidado a se expressar. Para muita gente, esse apego ao horário pode ser um exagero, um sinal de intolerância desmedida, um comportamento típico de outras culturas (a famosa “pontualidade britânica”) ou, ainda, uma neurose obsessiva com o relógio, entre outras considerações negativas que podem ser alinhadas.

das atividades da equipe em que ele se Para finalizar essa questão da enquadra. pontualidade, vale acrescentar que esse comprometimento com o horário cria um Quando você chega no horário, tem tempo clima favorável na empresa. É algo positivo para rever mentalmente sua apresentação; que nos distancia do relaxamento, daquela pode escolher o melhor lugar da mesa de postura do tipo “não estou nem aí”. reunião; e reduzir aquele estresse próprio do sujeito atrasado que tropeça nas cadeiras, A pontualidade nos leva a um patamar derruba papéis e encarna o personagem do diferenciado. Quando não fazemos as trapalhão que sempre perde a hora. outras pessoas esperar pela gente (seja a namorada, a esposa, o chefe, o cliente), Para ser sincero, chegar no horário é o estamos enviando um sinal de respeito a mínimo que se espera de um profissional. elas. O cumprimento do horário é algo tão elementar que nem deveria ser motivo de Estamos dizendo, sem dizer: “Eu respeito artigos e discussões no âmbito de Recursos você. Eu chego no horário marcado”. Humanos.

No entanto, de nada adianta todos os Na realidade, a pontualidade tem vários participantes de uma reunião chegarem significados. Vou tentar resumir os no horário determinado se os assuntos a principais. serem debatidos saem de foco, substituídos Ser pontual significa, principalmente, por temas paralelos que fogem ao objetivo comprometimento. Quem chega no principal do encontro. Mas essa falta de horário demonstra que vestiu a camisa da objetividade nas reuniões é um tema tão empresa, que está concentrado em seu importante que vou tratar em outro artigo trabalho e voltado para o bom andamento na próxima edição deste Infografs. Aguarde.

Fuad Sayar é diretor superintendente do SINGRAFS.

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PALESTRA Seleção por Competência dá continuidade ao Ciclo do Conhecimento ASSINGRAFS A especialista em Recursos Humanos do Sebrae Luciana Arrighe discorreu sobre o tema com os associados

Associados acompanharam dicas sobre seleção de profissionais

Luciana Arrighe desaconselha usar intuição na hora de contratar

Na hora de contratar um novo funcionário, você age por intuição ou usa outro método? Se a resposta foi intuição, saiba que essa não é a melhor alternativa, segundo uma especialista no assunto. A psicóloga e especialista em Recursos Humanos do Sebrae Luciana Arrighe fez uma apresentação na sede da ASSINGRAFS/ SINGRAFS na noite de quarta-feira, 29 de agosto, sobre Seleção por Competência. Para Luciana, o processo de seleção não pode se basear apenas na intuição daquele que vai contratar o colaborador. É preciso pontuar as habilidades e competências do candidato, para estar mais próximo do acerto. “Embora eu possa ouvir uma vozinha dentro da minha cabeça, dizendo ‘Não vai dar certo’ tenho, de agir com racionalidade”, explica a especialista em RH. Essa racionalidade constituise em criar uma tabela de

“desempate”, alinhando os nomes dos candidatos à vaga e suas habilidades e competências, somadas à atitude que o mesmo demonstra durante a entrevista. É o que ela chama de CHA (Competência, Habilidade, Atitude). Segundo a palestrante, todo candidato a uma vaga de emprego está ansioso e nervoso. Quer saber quanto vai ganhar e quais os benefícios que terá direito. “Por isso, no início da entrevista, é preciso avisá-lo que vamos falar sobre salário e benefícios mais tarde, depois de saber um pouco mais sobre ele e de explicar como funciona nossa empresa.” Dessa maneira, ela explica, é possível baixar a ansiedade do candidato e a entrevista transcorrerá de maneira mais solta e tranquila. A conversa com o candidato deve ocorrer em uma sala sem interferência de outras pessoas. O entrevistador não pode estar resolvendo negócios

da empresa, atendendo ligações, falando com outros funcionários enquanto está com o candidato, alerta a especialista.

em outro momento.” Essa medida simples evita que o candidato fique ligando para a empresa, ansioso em saber o resultado.

“Às vezes, informações confidenciais podem vazar nesse momento. O candidato é uma esponja seca na pia molhada.”

Durante a entrevista, o ideal é que se façam perguntas de controle para saber se o salário que será pago ao futuro empregado poderá satisfazer suas necessidades. “Às vezes, o candidato está tão desesperado em arrumar emprego que topa qualquer salário. Em três meses, ele está descontente, querendo aumento. Isso nem sempre é possível.”

Outro detalhe importante: a conversa deve começar no horário marcado, porque o candidato pode ter outras entrevistas agendadas para aquele dia. “a gente deve se organizar para recebê-lo.”

Caso a empresa contratante esteja atrás de certificação no mercado, é “extremamente importante” que o candidato tenha cursos de qualificação. Na entrevista, essas dúvidas devem ser tiradas a limpo. “Já entrevistei candidato que escreveu no currículo Faculdade Caso o candidato não seja Tal e Tal. Perguntei se ele havia aprovado, essa informação deve cursado. Disse que não, que ser passada posteriormente, havia feito apenas o vestibular.” e não durante a entrevista. Ao final a palestrante constata: “Costumo enviar uma carta, “Lidar com gente não é fácil.” explicando que o processo seletivo foi encerrado e que ele não foi escolhido desta vez, mas seu currículo será guardado para possível aproveitamento A postura do entrevistador precisa ser imparcial e de empatia, com respeito e educação. “Por isso, não se deve corrigir o português do candidato, nem brincar se ele tiver um sotaque diferente do nosso.”

No Brasil, 100% das ÁRVORES destinadas à produção de PAPEL provêm de florestas PLANTADAS.


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