Revista Sancho notícias nº 20

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Em Destaque

Geração Jovem...

Geração saudável...

FICHA TÉCNICA: TÍTULO Sancho Notícias

sanchonoticias@gmail.com

PROPRIEDADE Escola Secundária D. Sancho I PRESIDENTE CAP António Pereira Pinto

Em projeto...

Em atividade...

REDAÇÃO Prazeres Machado Carolina Martins Óscar Cardoso Abel Moreira

Histórias noutras línguas...

DESIGN GRÁFICO Paula Ferreira DATA DE PUBLICAÇÃO Março de 2011

À conversa com...

NÚMERO 20 PERIODICIDADE Quadrimestral

Notícias do desporto...

TIRAGEM 1000 Exemplares DISTRIBUIÇÃO Gratuita MORADA Avenida Barão da Trovisqueira 4760-126 V. N. de Famalicão Tel: 252 322 048 Fax: 525 374 686 http://www.esds1.pt

E-mail: ce.es.d.sancho@mail.telepac.pt

Mil folhas... Sabia que...


Editorial Curiosamente, o tema do nosso jornal tornou-se central no país com o movimento de jovens “geração à rasca”. Já houve uma suposta “geração rasca” e outros epítetos para classificar os jovens. Desde os anos sessenta que assim acontece. O uso de slogans para facilmente se fazer passar uma mensagem nem sempre reflete aquilo que se passa. Primeiro que tudo, estamos quase todos “à rasca” (com exceção das fortunas que se vão criando em tempo de crise, como mostrou recentemente a Forbes) e, por isso, preocupa-me que se enfatizem apenas os problemas de um setor da população portuguesa, dos que têm o poder das novas tecnologias para se fazerem ouvir. Problemas têm os idosos (velhos, por oposição aos jovens), esquecidos, abandonados e descartáveis, problemas têm os desempregados de meia idade, demasiado novos para a reforma e demasiado velhos para encontrar trabalho e que veem esfumar-se não só um projeto de vida como os bens que foram angariando. Em crise estamos quase todos e, por isso, o que somos é um conjunto de gerações hipotecadas, fruto dos desvarios que se foram cometendo ao longo destas últimas décadas. Parafraseando a Bíblia, vivemos artificialmente o “tempo das vacas gordas”, agora é tempo de suportar o das “vacas magras”. Os jovens sempre podem apoiar-se na família e os outros? Não esqueçamos! À rasca e em luta estão todas as populações que no Médio Oriente e demais áreas geográficas lutam pelos mais elementares direitos, incluindo o do direito à vida. A memória é curta. Convém lembrar que os jovens sempre tiveram de lutar para conquistarem o seu espaço e a sua autonomia. Sempre foi difícil e, hoje, inevitavelmente, bem mais difícil, fruto da ganância, do consumismo, dos sinais exteriores de sucesso que, muitas vezes, mais não são do que sinais de endividamento progressivo e consequente empobrecimento. Aos jovens de hoje já não basta ter um curso superior, é fundamental saber fazer as escolhas adequadas e que respondam às necessidades do mercado de trabalho. É importante que estejam preparados para uma aprendizagem ao longo da vida e sejam capazes de adaptação sempre que se justifique e que saibam reconhecer o valor do trabalho, da honestidade e da dignidade. À rasca ou não, só conseguiremos vencer os desafios se formos cada vez mais competentes, se formos capazes de vencer a inércia a que estamos sujeitos, se formos capazes de voltar a colocar os valores espirituais à frente dos valores materiais, se os valores éticos assumirem a primazia, se formos capazes de abandonar o individualismo e o egoísmo e nos tornarmos mais humanos, mais solidários e cooperantes. Hoje, e os acontecimentos que se dão ao nível global mostram-nos à saciedade, que há uma enorme carência de humanidade. Num mundo globalizado e marcado pela competição, já não há lugar para o individualismo e o bairrismo que sempre nortearam os interesses locais, como se o mundo se esgotasse na “terrinha”. Não há sucesso duradouro sem cooperação. Apraz-me fazer uma referência aos jovens da nossa escola, quer façam parte de uma “geração à rasca” ou não, para já não vivenciam estes problemas. As ações desenvolvidas, e o nosso jornal faz apenas eco de algumas, revelam que temos jovens capazes de agir com competência e dedicação sempre que se justifica. O seu dinamismo, a sua capacidade de trabalho e uma vontade de fazer coisas novas e diferentes têm contribuído para uma imagem muito positiva da nossa escola. Como podem constatar, juntos conseguem fazer muitas coisas mais. São as sinergias a funcionar. Temos jovens influenciáveis, manipuláveis, mas também temos jovens com personalidade, com princípios e valores, que sabem o que querem, que lutam por projetos, que sabem muito bem fazer uma leitura racional dos acontecimentos, o que nos permite olhar com esperança para o futuro. Não esqueçam que sonhar faz bem à saúde! O Presidente da Comissão Administrativa Provisória António Pereira Pinto

Nota Redatorial A equipa redatorial da revista Sancho Notícias informa que a publicação deste número não respeitou a periodicidade prevista, atendendo à brevidade do terceiro período. Na redação dos textos da sua responsabilidade, foram adotadas as alterações linguísticas introduzidas pelo novo acordo ortográfico. Nos artigos redigidos pelos seus colaboradores, foi respeitada a sua opção gráfica. A todos os que colaboraram e contribuíram para mais um número desta revista, MUITO OBRIGADO!

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Geração Jovem ...

Qual ética primitiva… André Pedrosa, 1006

Que mocidade e inconsequência sejam companheiras, é um princípio permissivo que vai mais ou menos encontrando assentimento entre o público geral. A verdadeira questão reside, pois, não no reconhecimento da parelha, mas na compreensão do que ela implica. Há que refletir sobre esta ideia, pensar no porquê e nos resultados que daí possam advir. Associarmos a juventude a um progressivo regredir do nosso conceito ético parece, à primeira vista, algo antagónico. É antitético que, aquando da construção da nossa consciência moral por via do processo social a que naturalmente nos expõem, suceda um momento de desequilíbrio, de fragmentação, destruição parcial da nossa condição humana. Aquilo a que chamamos desvio de conduta. E o desvio tende, por norma, para o erro comportamental. No imediato do momento, um primeiro ato conclusivo leva-nos a crer que os jovens não mais estão preocupados em compreender o padrão de distinção da vontade que nos rege. O agir de forma correta, ou nem tanto, começa a desempenhar um papel de relevância semelhante ao interesse que nutrem por política. O facto coloca-nos a dúvida. E a debilidade de uma primeira dedução feita em cima do joelho perde o fundamento. A resposta habita em cada espírito juvenil. O parâmetro mais constante na linha oscilante da ação humana: preguiça. O jovem não incorre numa implosão do seu próprio discernimento. Só não o usa, tal flagrante delito. Quem preguiçosamente começa, preguiçosamente faz e, por isso, dificilmente termina. Esperar que os ventos corram de forma contrária tem sido a solução mais fácil e proveitosa. Mas, agora, o ponto de retorno dilui-se no seu oposto e as circunstâncias constrangem-nos. A leviandade natural com que as encarávamos anulou a facilidade natural com que delas nos livrávamos. Assim, criou-se a asneira. Dizem-me, no outro, dia que somos uma geração difícil. Apelidam-nos de “nem nem”, na aceção mais gramatical da palavra, os grandes mestres na simultaneidade da negação. Excluímos as opções disponíveis, somos exaustivos, extenuantes, de perder a paciência. A saber fica a data de validade de tudo isto.

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O truque está em evitar as circunstâncias. Contornar as curvas que a vida desenha é, em primeiro lugar, fruto da própria introspeção. Perder a capacidade de discernimento e raciocínio não é mais que o resultado de um desuso continuado do pensamento abstrato, sumamente importante na análise das eventualidades e no traçado de condições. A simplicidade que impomos a tudo amputa-nos a competência mais dignificante do domínio da Razão e, por inerência, a mestria de nos expandirmos. O caso é que nos tornámos de vistas curtas. O elemento reflexivo subordinado à nossa existência deixou de ser cultivado e, com isso, entorpecemos a própria mecânica do pensamento, gerando barreiras que já não conseguimos transpor. O nosso entendimento tornou-se cercado, confinado a um espaço que termina na fronteira da observação – pouco além disso conseguimos ir. Falha-nos a capacidade de projeção, o manuseamento das probabilidades, a definição de estratégias no sentido de conseguir x ou y. Não que padeçamos de uma ausência de vontade ou intenção. Essa temo-la. Escasseia sim, o gesto deliberativo com que as avaliamos, ou submetemos a uma qualquer norma mais lógica e comum. Consideremos o seguinte: se não promovemos determinadas noções ou princípios mais amplos no que toca ao método social, dificilmente os jovens de agora, num futuro que se assemelha mais breve do que se espera, serão adultos conscientes e audazes na sua Razão. A disseminação de um ideal de moralidade deve ter as suas raízes nas convicções particulares de cada um, integradas num círculo mais extenso de convicções semiuniversais, nunca como resultado de um qualquer fator externo. Só não as alcança quem não quer. E não querer tirar partido de si mesmo é, francamente, sinal de pouca inteligência. O desfecho é, para já, incerto. O panorama revela-nos um desequilíbrio contaminado pela comodidade, demasiado precário. A determinada altura, a ação revolucionária juvenil jogará a favor da tenra idade e, nesse momento, os pratos da balança procurarão uma equivalência entre si. A ver vamos…


Geração Jovem ... O escravo consciente... Domingos Manso, prof. de Filosofia

Se tem entre 16 e 24 anos, está habilitado a depender financeiramente da família e a viver com os pais. Se não aceita trabalhar sem receber, provavelmente continuará no impasse e dependente continuará, dos 25 aos 34 anos. Este é o anátema da geração jovem – geração 500 euros, geração nemnem, geração casulo, geração espoliada, epítetos atribuídos por quem os criou. Formados, gastadores, displicentes, orgulhosos, falta de humildade, baixa tolerância à frustração, com qualificações a mais para o mercado de trabalho. Viajados, mais ou menos cultos, relativistas, pragmáticos, céticos, com pouco risco, nada interventivos, demissionários da vida coletiva, envolvidos em complexas redes sociais/ virtuais. Tudo isto é verdade, mas o seu contrário também não o é menos. Que geração suportou a humilhação de ter que trabalhar em call centers, como caixas de hipermercado, repositores, taxistas, empregados de limpeza, entregadores de pizzas, sabendo que a sua formação seria mais indicada para professores, psicólogos, cientistas, engenheiros, informáticos e arquitetos! Razão têm os Deolinda, “Que mundo tão parvo / Onde para ser escravo é preciso estudar.” Contudo, eles estudam, aplicam-se e escolhem cada vez mais percursos escolares de modo a tornear o anátema da geração anterior. Todos querem ir para cientistas, engenheiros, gestores e médicos. Todos fogem como podem das humanidades. Uns rendem-se às evidências e optam pelos tecnológicos e profissionais. Outros iludem-se pela certificação dos EFAS e outras certificações de ignorância. Mas, provavelmente, poucos fugirão ao destino – é preciso estudar para ser escravo. Dói ver isto. Por vezes, não sei como lidar com as elevadas expectativas dos científicos e a ausência destas nas humanidades. É como viver uma vida que se sabe de antemão que é ingloriamente absurda, nada do que fazemos faz sentido, tudo redundará em fracasso. O que falhou? Como chegámos até aqui? Provavelmente, porque deixámos de acreditar em valores e começámos a aceitar como normal o mundo que nos era dado, o mundo dos factos – consumismo, materialismo e hedonismo. «O facto substitui o valor: o que sabemos (ou julgamos saber) é o que devemos fazer.» E assim, paulatinamente, a análise (científica) dos factos, a objetividade neutra e fria, a linguagem do conhecimento científico, tudo invadiu e tudo julgou resolver. A partir de certa altura, os valores deixaram de ser razoáveis,

5 porque não eram científicos. Deixámos que o facto tudo invadisse. Julgámos que a ciência estava apta a resolver todas as questões da humanidade. “Acreditámos” que a linguagem da cientificidade resolveria assuntos, como a doença, os fracassos, o sofrimento, a solidão, a morte. Enfim, deixámos de nos guiar por valores – honra, lealdade, justiça, bondade, solidariedade, trabalho, liberdade, responsabilidade e verdade. Daí a situação de hoje, o que julgamos saber é o que devemos aceitar e fazer, porque essa é a ordem natural das coisas. E eis o mundo parvo: é normal, ou natural, haver cada vez mais jovens a recibos verdes; é normal haver cada vez mais jovens desempregados; é normal pagar cada vez mais impostos e ter menos regalias sociais; é normal cortar nos vencimentos e exigir cada vez mais; é normal os mercados mandarem mais do que os Estados; é normal a economia estar primeiro que a política; é normal que o casino da bolsa seja mais importante que o bem-estar concreto das pessoas; é normal acatarmos tudo isto sem direito à revolta e à insurreição; é normal, enfim, este mundo parvo, este mundo de escravos instruídos. Aliás, a crise (financeira, económica, social e até política) chegou exatamente, porque não houve valores a guiar ação dos homens, a crise chegou porque não tem havido grandes homens a saber prevê-la e evitá-la. «Pudemos dizer que os grandes homens políticos são justamente aqueles que nunca estão perante crises graves, porque a sua habilidade e a sua perspicácia políticas conduziram-nos a neutralizar os conflitos antes que eles surjam ou se transformem em crises dramáticas. (…) Estas só surgem, porque as decisões necessárias não foram tomadas a tempo e, consequentemente, porque os responsáveis não as tinham previsto, não tinham antecipado as ameaças, não tinham discernido um equilíbrio comprometido.»1 De quem é a culpa deste mundo parvo? A culpa é de gente que julga que o facto é tudo e que o valor é um verbo de encher. A culpa é de gente medíocre que se leva a sério sem ser séria. A culpa é desta gente que age sem pensar e pensa sem uma ação consequente. A culpa é de todos nós que não acreditamos na força inspiradora do valor. Só os valores poderão dar sabedoria à nossa ação e ação às nossas ideias. Não há outro modo de tentar fugir a este mundo parvo. É preciso educar, é preciso valorar, é preciso estudar, é preciso saber, mesmo que inicialmente se seja escravo. Porque só um escravo consciente deixará de o ser. 1 Paul Valadier, a Anarquia dos Valores, Instituto Piaget, Lisboa, 1998, p.135.

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Geração Jovem ...

Profissão: JOVEM Alzira Serra, Presidente do Conselho Geral

Dizem-me que o tema deste jornal é Geração Jovem e pedem-me que escreva alguma coisa sobre o assunto. Penso!... “O que tenho para dizer?” Se olhar para trás, vejo jovens que mudaram o mundo e que hoje estão “instalados”, deixando de lado a contestação que os caraterizou e os valores que ajudaram a criar e a transmitir. Se olhar para dentro de casa, vejo um jovem responsável (até demais, por vezes) cujo objetivo é ir mais além, de preferência sem sobressaltos e que nos momentos-chave “está lá”, dizendo o que pensa e quer, contestando à sua maneira, de forma suave mas firme, sem agressões, nem contendas. E tenho consciência que ele não está sozinho. E tenho consciência de que é uma atitude como esta que está patente no rosto e nos atos da maior parte (felizmente) dos Jovens da minha escola que, sorrindo, aceitam normas justas e contestam aquelas que consideram desarticuladas e desajustadas do seu sentir; que, com educação, não aceitam injustiças (venham elas de onde vierem), nem falsas compreensões; que, com força, dizem NÃO a um status quo que destitui de regras e valores a sociedade onde, a pouco e pouco, se vão misturando e diluindo, quer queiram ou não. Se olhar para “ontem” – aqui bem pertinho do hoje – vejo 7x70 mil Jovens que caminham pacificamente pelas ruas das nossas cidades, lutando por condições de vida diferentes das que

têm atualmente, por políticos – e, consequentemente por políticas – credíveis e honestos, por uma educação em que os conhecimentos sejam valorizados, por trabalho efetivo, enfim, … pela esperança que já lhes vai faltando e que, como jovens, eles teimam em perseguir. Ser JOVEM é acima de tudo ter objetivos para si, mas a pensar em todos e saber lutar por eles de forma ousada, qual Marinheiro enfrentando adamastores. Ser JOVEM é, então, uma profissão que desgasta, mas que nos faz crescer; que ilumina e nos engrandece. A todos os Jovens desta escola, o meu obrigado por terem tido a paciência de ouvirem estes meus pensamentos.

O valor da amizade ... Fábio Azevedo e Raquel Bertão, 1102

A amizade não é o que vemos, mas o que sentimos, e esta adquire uma importância inexplicável na nossa vida. Não escolhe cor nem língua, nem classe social, nem mesmo idades, sendo isso que a torna tão fascinante. Mesmo sem nos apercebermos, adormecemos e acordamos a pensar nos nossos amigos, naqueles que nos são importantes e, por mais que tentemos, não conseguimos fazer quase nada sem eles. Principalmente na adolescência, os amigos têm uma participação muito significativa na nossa vida. Fortalecem-nos e ajudam-nos a viver melhor. Vamos com eles para quase todo o lado e com eles convivemos diariamente. Já é difícil imaginarmo-nos sem eles. “ O que seria de nós sem os amigos?”, “O que faríamos?”. Essa importância que damos à amizade passa, também, pela ajuda que os amigos nos garantem e pelos momentos que nos proporcionam. Tentamos retribuir essa ajuda e sentimentos reconfortantes e, desse contínuo dar e receber, nasce uma amizade que nos poderá acompanhar para o resto da nossa vida. Na verdade, é nesta fase que decidimos o nosso futuro, e os amigos que temos agora podem não fazer parte dele, no entanto, vão-se encontrando novos. Porém, a magia da amizade não está nos amigos que perdemos ou, até mesmo, nos que encontramos, mas sim naqueles que perduram.

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Geração Jovem ...

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Geração à rasca ou nem tanto... Joana Azevedo, 1002

À medida que o tempo passa, verificamos uma constante alteração geracional, fazendo jus às palavras do poeta: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. As prioridades são outras, enquanto uns passavam as tardes a brincar com piões, ao ar livre, no meio das ruas pouco movimentadas das aldeias, outros colecionam os mais diferentes tipos de consolas, que os prendem às televisões durante horas seguidas, nos seus apartamentos, nos centros das cidades tremendamente movimentadas. A esta nova geração do século XXI são-lhes, muitas vezes, atribuídos epítetos depreciativos, geração nem nem, geração y, geração à rasca, entre outros. Graças ao desenvolvimento tecnológico, vivemos numa era de grande facilidade, uma vez que conseguimos obter seja o que for com um pequeno clique no rato, desde fazer compras, a trabalhos, a pesquisas, a viagens cibernautas e, ainda, criar laços com alguém que nunca vimos. E é nessa medida que a nossa geração peca. Conta com tantas prioridades que, por vezes, chega a atingir a futilidade. Cada vez mais, são conhecidos casos de crimes cometidos pela ligação desacautelada à internet, graças a esta grande exposição da nossa privacidade. Acreditamos que a vida virtual é muito mais empolgante que a que decorre para lá das portas do exterior de nossa casa. Outra característica da nossa geração é uma grande falta de determinação para encarar o que é mais difícil. Para além do mais, esta total dependência das tecnologias e o facto de não haver necessidade de esforço ou de preocupações fazem com que os jovens percam o interesse pela escola e fiquem sem objetivos futuros. Desorientados. Enveredam, frequentemente, por caminhos obscuros, por pressão dos “amigos” virtuais. São muito influenciáveis. De ano para ano, sobe a taxa de adolescentes que sofrem de problemas de fígado por causa do alcoolismo, ou uns tantos que recorrem às clínicas de desintoxicação, o que gera uma imagem terrível do que será a sociedade do futuro. Os pais que tudo permitiram desde sempre, veem agora o que brotou da total permissividade. Não podemos atribuir toda a culpa à juventude. Somos fruto de uma geração anterior que, na atualidade, governa o Mundo e que o deixou como está, numa grave crise, tanto económica como de valores. Esta crise não nos deixa uma grande margem de manobra para escolhermos o que queremos ser, nem para seguirmos os nossos sonhos, porque temos que estar constantemente preocupados em saber se o curso tem saída. Não há grande vontade de arriscar, mas desejamos pisar terreno seguro, optando por permanecer no nosso país de origem e privando-nos de tantas outras escolhas. Apesar de uma linhagem pacífica, sem grande vontade para

revolucionar em grande escala o que nos cerca, começamos por pequenas ações, de modo a tentar concertar o que outrora foi desconcertado pelas gerações anteriores. Preocupamo-nos com as alternativas, reutilizamos, separamos, alertamos. Combatemos os desastres naturais relacionados com o abuso dos combustíveis fósseis, a desflorestação, etc, dos quais somos vítimas. Reprovamos os abusos a crianças e o tráfico das mesmas, o trabalho infantil. Censuramos aqueles que tentam subjugar as suas mulheres, impedindoas de se pronunciarem. Protegemos os animais que são tantas vezes abandonados. Há ainda aqueles cujo lema é tentar construir um Mundo realmente melhor, laborando voluntariamente nas inúmeras organizações existentes no país. No meio desta crise de valores que assola a população mundial, nascem estes outros valores de entreajuda. Há quem continue a combater as consciências de massas e se preocupe em resolver o que está errado. Por outro lado, tenho que concordar com os cognomes atribuídos a esta geração. Sofremos de uma dependência da tecnologia e de uma carência colossal da humanidade e apagar o que de mau prevalece é um desassossego.

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Geração Jovem ...

Relação/Conflito entre gerações... Christophe Pinto e Filipa Dias, 1202

“O nosso mundo atingiu o seu ponto crítico... Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe" – dizem os mais pessimistas. Mas quem não aprende todos os dias com a mãe ou com o avô? Quem não se desentende todos os dias com o pai ou com a avó? A geração jovem de hoje está cada vez mais afastada daquilo que foram as gerações que marcaram a sociedade no passado. Distingue-se pela pobreza cultural, pela escassez de ideias e pelo défice na qualidade da sua educação. Não obstante, talvez esta geração seja apenas uma vítima do que as antecessoras fizeram por ela. Nos dias de hoje, existem menos espaços livres e seguros para se brincar, menor acompanhamento por parte dos pais, tanto a nível educativo, como afetivo. O jovem vive exposto a um maior número de perigos, alvo de uma gigantesca quantidade de campanhas de publicidade, de pressões sociais, de objetivos impostos pelos pais e pela sociedade, de tecnologia e informação, assim como de muitas mais situações que há menos de 35 anos não existiam. Consegue, porém, estudar e licenciar-se, estar a par da última tecnologia no mercado, envolver-se em atividades extracurriculares, praticar desportos radicais, viajar, namorar, inovar,

lidar com tanta informação não escolar (e acreditem que é muita), suportar a ausência física e educativa dos seus pais, o pouco afeto, a incompreensão deles para os problemas infantis e juvenis, a falta de diálogo, entre muitos outros aspetos. Enfim, o jovem vive, atualmente, uma imensidão de problemas que, se pensarmos bem, não constituíam preocupação há poucas décadas. É um facto que, nos tempos que correm, a interação, o diálogo e a discussão entre diferentes gerações é algo que se tem revelado difícil. Esta dificuldade de comunicação acaba por ter repercussões, nomeadamente, na falta de personalidade e afirmação social que demonstram os jovens de hoje e no abandono dos mais idosos, o qual, lamentavelmente, tem crescido de forma exponencial. Indubitavelmente, esta falta de rumo demonstrada pelos nossos jovens é reflexo da falta de acompanhamento de que têm sido alvo e, incontestavelmente, a carência de afeto de que têm sido objeto justifica a falta de respeito e de amor que revelam perante gerações anteriores, que muita sabedoria teriam para difundir. Sendo assim, estarão as gerações em conflito ou apenas desencontradas? Pensem nisso…

Nós falamos tipo assim... Beatriz Oliveira, 1002

É frequente associar-se aos jovens uma linguagem que os mais velhos classificam de desadequada, impercetível, marginal. Na verdade, todos os adolescentes, numa determinada fase das suas vidas, dizem palavras como: “coto”, “beca” e “coche” para bocado, “canha” para camioneta, ”bacano”, “gaja” e “gajo”, “tá-se”, “bué” para muito, “bentas” para cara, “quitado” para alterado, “trilhar” para aleijar, “chunga” para chato, “cena”, “bora lá”, “curtir”, sempre com um rasgado “lol” (sorriso). Todos já enviaram mensagens por telemóvel, escrevendo assim: “Kuando é k faxex anox?”, contudo, com os anos, apercebem-se de que fica muito melhor escrever corretamente. Esta necessidade de comunicar por código vai-se diluindo com o crescimento e a afirmação da personalidade. Podemos inventar palavras novas, escrever incorretamente quando enviamos mensagens, usar expressões que não querem dizer nada, mas a verdade é que o tempo nos ensina que não há nada como alargar e enriquecer o vocabulário, respeitando a língua portuguesa.

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Geração Jovem ... Redes sociais: um vício ou uma necessidade?... Diogo Carvalho,1002

Desde o início do século XXI que as novas tecnologias se instalaram no nosso quotidiano de um modo permanente. Com elas, vieram também as tão afamadas redes sociais. Como é de conhecimento de todos, a maioria dos jovens portugueses frequenta, indubitavelmente, pelo menos uma rede social. Este é um fenómeno que veio para ficar, certamente, mas até que ponto são as redes sociais uma vantagem para nós? Esta “socialização virtual” é, sem dúvida, algo que se dá à proporção global. Países, povos, religiões, empresas, cidadãos, todos estão a par desta “globalização” e fazem parte dela. Usaremos como exemplo uma das mais recentes e famosas redes sociais: o “Facebook”. Este estrondoso caso de sucesso conta com mais de 1,5 mil milhões de utilizadores em todo o mundo, o que revela a enorme escala a que pertence. Com críticos e apoiantes, o Facebook tem tido um percurso único e estonteante. As razões do seu sucesso não são desconhecidas. Com esta rede social, a vida de muitas mais pessoas tornou-se bem mais fácil. É-nos permitido o contacto em tempo real com alguém em qualquer parte do mundo, o que para além de uma boa conversa entre amigos, estimula também a criação de novas amizades. Há, igualmente conhecimento de casos felizes em que familiares “perdidos” foram encontrados, com a ajuda do Facebook, claro. Para

O mundo das redes sociais ... José Fernandes, Ricardo Lomar e Vítor Albuquerque, 1007

Nos últimos anos, assistimos a um crescimento espantoso das chamadas tecnologias de comunicação. As primeiras redes sociais virtuais surgiram há pouco mais de 10 anos, mais precisamente em 1997, com o lançamento do Sixdegrees. Este site foi o primeiro a possibilitar a criação de um perfil virtual com publicação e registo de contactos. Estas tecnologias tornaram-se mais rápidas, mais populares e mais instrumentalizadas no quotidiano de milhares de pessoas em todo o mundo. Passaram, assim, a fazer parte de um conjunto de práticas sociais que domina o século XXI, construindo

além do que foi mencionado, a recentemente tão badalada “revolta árabe”, como é do conhecimento de todos, foi altamente proporcionada pela existência das redes sociais. Estas foram um importantíssimo recurso para que povos inteiros começassem manifestações pela sua merecida liberdade de voto e de expressão! Apesar destas vantagens, o uso de redes sociais nem sempre é associado a algo positivo. Já foram relatados casos de viciados em jogos do Facebook que, infelizmente, resultaram no ferimento ou até mesmo na morte de pessoas. São casos tristes que ocorrem maioritariamente no mundo oriental e que, seguramente, devem ser evitados. Por outro lado, o uso excessivo de redes sociais (assim como de outros sítios da Internet) pode levar, inclusive, à exclusão e distanciamento social ou, até mesmo, a problemas físicos (sedentarismo, obesidade, problemas de visão, etc.). Assim, perante a análise efetuada, pode-se concluir que a utilização das redes sociais representa algo benéfico para nós, desde que seja feita moderada e cuidadosamente. A título de curiosidade, estudos mais recentes indicam que mais de metade dos cibernautas portugueses frequenta redes sociais, pelo menos, uma vez por semana!

sentidos e modificando comportamentos. As redes sociais ficaram muito conhecidas porque foram publicadas na Internet, o que proporcionou um elevado crescimento, pois a internet está ligada a todo o Mundo e esta ligação permitiu uma adesão às redes sociais à escala global, algo nunca antes proporcionado por qualquer meio de comunicação. Todos nós conhecemos redes sociais, como por exemplo: Facebook, Hi5, Ourkut, Twiter, entre muitas outras. Neste momento, a mais popular é o Facebook. 300 milhões de pessoas têm uma conta no Facebook, o que é realmente espantoso. Cada vez mais a sociedade está a aderir às redes sociais.

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Geração saudável...

Equipa de Educação para a Saúde

Lurdes Oliveira, Coordenadora da Equipa de Educação para a Saúde

Projeto “Saber Beber” O projeto “Saber Beber”, em contexto de Saúde Escolar, tem por objetivo informar, educar e consciencializar os jovens para os problemas ligados ao álcool, dando-lhes a liberdade de tomar decisões assertivas e conscientes. Nos dias 22 de fevereiro e 7 de março, as enfermeiras, Lurdes Marques Silva (Especialista em Saúde Mental) e Arminda Azevedo, da Equipa de Saúde Escolar do ACES AVE III Famalicão (Agrupamento de Centros de Saúde AVE III Famalicão) estiveram na escola a aplicar este projeto nas turmas do 9º ano. Deixaram-nos mensagens tão simples como: ■ “Saber Beber” é saber que o consumo de álcool é uma decisão individual e que deverá ser apenas na fase adulta, a partir dos 18 anos. ■ “Saber Beber” é saber que os seres humanos necessitam de beber água diariamente (4 a 6 copos) e que esta é a única bebida inócua, que saceia a sede. Podemos recorrer a 1 copo de água para gerir a ansiedade e tranquilizar. Uma pessoa adulta, sem qualquer problema de saúde, poderá optar por beber uma bebida alcoólica, do seguinte modo: apenas 1 copo ao almoço e 1 copo ao jantar, durante apenas 5 dias da semana e 2 dias (não necessitando de ser seguidos) não deve beber qualquer bebida alcoólica. Esta é a quantidade de álcool que o organismo de uma pessoa adulta consegue metabolizar numa semana. Tudo o que vai para além desta quantidade será consumo de risco (classificação segundo OMS). ■ “Saber Beber” é saber optar, por não beber álcool. ■ “Saber Beber” é optar por não beber álcool, rigorosamente nenhuma bebida alcoólica: ▪ Se estiver grávida ou a amamentar; ▪ Se conduzir ou trabalhar com uma máquina; ▪ Se tomar medicamentos; ▪ Em situação de doença; ▪ Em situação de tratamento de dependência alcoólica; ▪ Se tiver menos de 18 anos de idade. Depois do esclarecimento das dúvidas, foi pedido aos alunos que, anonimamente, colocassem numa folha a principal mensagem que tinham assimilado. Aqui ficam algumas das mensagens deixadas pelos alunos: ☺ “Um adulto só deve beber 1 copo de vinho ao almoço e 1 ao jantar, durante 5 dias da semana, ficando 2 dias sem beber, se não tiver problemas de saúde, e sempre acompanhado de 1 copo de água;” ☺ “Acho que os jovens só bebem e fumam para mostrarem que são “grandes”, mas pode ser que no futuro lhes saia caro”; ☺ “O álcool faz mal à saúde”; ☺ ”Sê livre”; Esperamos ter contribuído para uma escolha assertiva ☺ “Tem sentido crítico, diz não à bebida”. e responsável dos nossos jovens.

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Geração saudável...

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Projeto “Os Três AS” Nesta época em que vivemos, com mudanças no nosso estilo de vida, horários sobrecarregados, por vezes, enfrentamos situações desagradáveis ou trágicas, as quais tendem a perturbar o nosso equilíbrio, deixando-nos irritados, agitados e, muitas vezes, deprimidos. Hoje, Ser Inteligente já não é possuir muitos conhecimentos, mas sim dispor de qualidades de adaptação ativa, realizando-se na arte de saber viver. Foi a pensar nisto que a Equipa de Saúde Escolar do ACES AVE III Famalicão (Agrupamento de Centros de Saúde AVE III Famalicão) resolveu desenvolver o projeto “Os Três AS”, coordenado pela enfermeira Lurdes Marques Silva (Especialista em Saúde Mental). Este projeto visa o relaxamento da criança/adolescente em estádio de formação, através do autocontrolo e gestão do conflito e, como tal, uma diminuição dos processos de ansiedade e um equilíbrio na autoestima. “Os Três AS” – Ar - aprender a respirar; Água – aprender a beber e Amor – aprender a abraçar. Em suma, para crescer e viver saudável, é preciso respirar profundamente, beber água de qualidade e abraçar os que amamos todos os dias. Devemos começar cada dia abraçando-nos a nós próprios e desejando-nos um bom dia. Nos dias 21 e 22 de fevereiro, as enfermeiras Lurdes Marques Silva e Arminda Azevedo estiveram na escola a aplicar este projeto nas turmas do 9º ano. Os alunos ficaram bem relaxados!...

Dádiva de sangue... No próximo dia 30 de Março, decorrerá, na nossa escola, das 9h. às 12.30h., uma recolha de sangue efetuada pelo Instituto Português do Sangue. O grupo 520 (Ciências da Natureza), que organiza esta actividade, solicita a todos os elementos da comunidade educativa, com idades compreendidas entre os 18 e os 60 anos, com peso igual ou superior a 50 Kg e que sejam saudáveis, que contribuam com o seu sangue para salvar vidas. Com a dinamização desta actividade, a escola pretende: ► Promover o espírito de interajuda; ► Sensibilizar a comunidade educativa para a importância de dar sangue; ► Contribuir de forma efetiva para aumentar as reservas de sangue nos hospitais.

Participar é um gesto de cidadania! Dê sangue e salve uma vida! Sancho Notícias


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Em projeto...

Concurso sobre a pontualidade dos portugueses Mª Antonieta Costa, Cordenadora de Projetos.

No âmbito do projeto europeu Are we masters or slaves of time?, foi levado a cabo, no ensino noturno um concurso sobre esta temática, com a apresentação de uma frase sobre a pontualidade portuguesa. O 1º classificado foi convidado a participar num encontro do referido projeto a ter lugar em Bruxelas. Aqui ficam registados os trabalhos classificados com os dois primeiros lugares, com o voto de parabéns para os seus autores.

1º Prémio Falar-se da pontualidade dos portugueses é o mesmo que ver longas filas no último dia de entrega do IRS. Chegar atrasado aos espetáculos, às reuniões e até ao próprio casamento, tudo isto nos distingue dos restantes europeus, salvo por uma característica muito particular: a arte do desenrascanço (quando parece que tudo está perdido, à última hora, tudo se resolve).

2º Prémio Ser português é viver a correr, sonhar apressado, de gestão do tempo sofrer, sempre cansado, usar o relógio para decoração e das suas butiques ser freguês.

Joaquim Filipe Barbosa de Araújo – Turma 121 Pedro Sérgio Padrão da Silva Vieira – Turma TAG2

Projeto “Are we masters or slaves of time? Mª Antonieta Costa, Cordenadora de Projetos.

Entre os dias 16 e 19 de janeiro, teve lugar o quarto encontro do projeto “Are we masters or slaves of time?” na cidade de Bruxelas, Bélgica. Estiveram presentes elementos de todos os países parceiros do projeto, nomeadamente, da Polónia, Eslovénia, Bélgica e Portugal (representado pelos professores Artur Passos, Paula Silva, Alzira Serra e pelo aluno da turma 121, Filipe Araújo,). Neste encontro, foram apresentados os trabalhos desenvolvidos por cada um dos países, desde o encontro anterior em Portugal. Esses trabalhos ilustraram a forma como cada país representado encara os problemas da pontualidade, como cada povo reage quando a sua paciência é posta à prova, sempre que tem de esperar algum tempo por serviços que lhe deverão ser prestados, a diferença em termos de tempo dispendido entre a rotina diária de pessoas com problemas de visão e pessoas sem problemas de visão e as mudanças mais significativas nas tendências de moda de cada país ao longo dos tempos. Foi, também, organizada uma visita cultural a Bruges, capital da província da Flandres Ocidental, na região da Flandres. Bruges é chamada "Veneza do Norte" por causa dos inúmeros canais que a cercam ou a atravessam, mas também a ligam, principalmente, à cidade de Gante. Apesar de ser uma pequena cidade, possui inúmeros pontos de interesse arquitetónico e paisagístico e uma animada vida artística. A visita foi muito apreciada por todos os participantes, apesar do mau tempo persistente.

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Em projeto... Aprender com os pais, aprender com os filhos... Mª Antonieta Costa, Cordenadora de Projetos.

Fazer da escola parte da comunidade familiar é um objetivo ambicioso em todos os tempos. Fazer sentir aos pais e aos filhos que a escola deve ser um local a incluir nos destinos familiares do quotidiano é um objetivo difícil. Mas são estes os pontos de enfoque do projeto Parents and cildren – learning by doing together. Nem pais nem filhos, seja qual deles for o aluno, devem sentir que a escola é um lugar emprestado ou um lugar de passagem para umas horas de esforço mental e físico. Este projeto, destinado à educação de adultos, tem posto em prática a ideia de juntar na escola pais e filhos fora da habitual relação institucional, mas tentando uma abordagem pedagógica. Por que não reunir os pais adultos com os filhos crianças, adolescentes ou já adultos também, em atividades extracurriculares, de enriquecimento cultural para ambos? Por que não ampliar os horizontes culturais da escola, mostrando aos filhos que a experiência dos pais, muitas vezes forjada na escola da vida, é uma mais-valia a preservar? Por que não chamar os filhos a auxiliar os pais neste regresso ao estudo? Por que não incentivar pais e filhos a aprender em conjunto? Esta tem sido a experiência deste projeto que tem trazido à escola os filhos ou pais dos formandos das turmas EFA, em atividades realizadas pelos aprendentes com a colaboração dos seus mais diretos familiares. E foram numerosas as atividades em que participaram pais e filhos, desde a Festa de Natal para as crianças, o desfile de Carnaval, plantar uma árvore, a comemoração do dia dos museus, atividades gimno-desportivas, entre outras. Deste modo, o projeto encontra-se já na sua reta final, tendo o penúltimo meeting decorrido em Portugal entre 16 e 20 de fevereiro, sob a coordenação do responsável pelos cursos noturnos, Artur Passos, com assessoria da coordenadora de projetos Maria Antonieta Costa, que receberam os parceiros do Chipre, Roménia, Polónia e Finlândia para fazer o balanço do trabalho realizado e discutir o produto final a apresentar em junho do corrente ano.

Clube de Robótica ... Filipe Pereira, Prof. Eletrotecnia.

A Robótica é uma área multidisciplinar, abrangendo, pelo menos, a mecânica, a eletrónica e a informática. Constitui um importante setor da engenharia, ao mesmo tempo que estimula a imaginação dos jovens de todas as idades, pelas possibilidades de utilização, hoje já bastante divulgadas. Este projeto potencia a aplicação de conhecimentos que os alunos intervenientes podem desenvolver em contexto interdisciplinar. Neste sentido, foi criado um clube de robótica, que permitirá aos alunos a montagem de sistemas e objetos científicos e experimentais com recurso à utilização de componentes básicos e energias, nomeadamente, carros, barcos, circuitos elétricos e sistemas de transmissão de movimentos.

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Em atividade...

Os meios de comunicação em debate...

Cristina Rodrigues, Isabel Cunha, Marina Areias, Marta Leite e Mónica Costa 1207

O grupo II da turma 1207 organizou, no dia 14 de fevereiro, na biblioteca da escola, uma palestra sobre o tema “Meios de Comunicação Social”, no âmbito da disciplina de Área de Projeto. Os media influenciam a maneira como pensamos, agimos e vivemos em sociedade. Essa influência nem sempre é positiva pois, muitas vezes, é exercida de forma agressiva e manipuladora. O grupo pensou que seria importante alertar os jovens para este impacto negativo dos meios de comunicação social e, para isso, decidiu promover esta palestra, que teve como convidado especial o jornalista Pedro Cruz. Pedro Cruz, editor executivo e coordenador da redação da SIC Porto, é jornalista desde 1992. Estudou na Escola Superior de Jornalismo no Porto e, atualmente, é professor de Rádio e Televisão na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Braga. Trabalhou em várias rádios locais de Vila de Conde e Póvoa do Varzim, no Diário de Notícias, na TSF e está na SIC desde 1998. É especialista em política e foi enviado especial na Guerra Civil da Albânia em 1997, na Guerra do Kosovo em 1998, na Guerra do Líbano – Israel em 2006 e no recente terramoto do Haiti em 2010. O jornalista, que durante a palestra se mostrou sempre bemdisposto e muito descontraído, começou por abordar o tema do impacto dos meios de comunicação de massas nos jovens. Na sua opinião, os jovens devem estar informados de tudo o que os rodeia, devem procurar saber sempre mais sobre os assuntos que marcam a atualidade, só assim poderão adquirir algum sentido crítico e saberão selecionar a informação que chega até eles, de forma a que não se sintam tão fortemente condicionados por tudo o que veem e ouvem. Ainda assim, o jornalista alerta para a informação que nos é fornecida de forma gratuita na Internet, pois, muitas vezes, não é fiável. Devemos aprender a distinguir o que é verdade do que é mentira, e só o conseguiremos se nos habituarmos a consultar diversas fontes (livros, jornais, …); assim, evitaremos também fazer parte da geração que Pedro Cruz

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classifica como «geração “facilitista”», aquela que opta pela informação mais fácil, sem se incomodar em explorar todos os recursos de que dispõe. Depois desta sua breve, mas muito bem conseguida, intervenção, o convidado pôs-se à disposição para responder a eventuais perguntas do público presente. Além de muitas outras coisas, Pedro Cruz partilhou, com os presentes, que aos 11 anos decidiu que queria ser jornalista, porque gostava de contar histórias e de viajar; fascina-o poder estar onde outros não podem ir, nas suas próprias palavras, «ser os olhos das pessoas é o meu desafio». O convidado contou-nos também algumas das suas experiências enquanto enviado especial a zonas de conflito. Afirmou que o que o leva a ir para o estrangeiro não é o dinheiro nem a “aventura”, mas sim a diferente perspetiva com que, posteriormente, consegue ver/analisar Portugal. Questionado, ainda, sobre a maneira como, nestas situações de conflito em que presenciava o sofrimento e a aflição de tantas pessoas, conseguia separar os seus sentimentos do seu trabalho, Pedro Cruz respondeu que «a câmara serve como um filtro da realidade» e que a parte técnica, com que tem de se ocupar durante todo o dia, permite-lhe abstrair-se um pouco da dura realidade com que se depara nesses países. É assim que consegue manter o profissionalismo; contudo, além de jornalista é também um ser humano; Pedro Cruz conta que o sofrimento vem depois de o trabalho estar feito e que algumas das situações que testemunhou, principalmente no Haiti, o marcaram de tal forma, que nunca mais se esquecerá delas. No final da palestra, todos ficaram com a sensação de que muito foi dito, mas que também muito ficou por dizer. Ninguém ficou indiferente à forma de estar e de se expressar do jornalista Pedro Cruz, e a «conversa» (como ele preferiu referir-se à palestra) foi do agrado de todos os que naquela tarde se deslocaram à biblioteca para o ouvir.


Em atividade...

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Desfile solidário... Área de Projeto 1205 e 1208

No âmbito da disciplina de Área de Projeto, os grupos “O mundo do faz de conta” e “ Em conjunto somos capazes de construir alegria” da turma 1208, em parceria com o grupo “ Dança com a alma e expressate com o corpo” da turma 1205, organizaram um desfile, que se realizou no dia 15 de janeiro, às 21.30h, no Auditório da Biblioteca da Municipal, com o intuito de angariar fundos que reverteram para a Fundação Vítor Baía. O espetáculo envolveu várias atividades, das quais se destacam a dança, com a aluna Bárbara da turma 1205, o teatro, com os alunos Diogo, Ana e Helena da turma 1208, e um desfile de moda das coleções Paulo Gomes, Catálogo Tentador, Teresa Ferreira, Squadra, Mike Davis e Susana Gateira. Entre cada uma das atividades, houve um desfile de crianças que formaram as palavras Voluntariado, Teatro e Expressar. Foi uma noite repleta de bons e inesquecíveis momentos que permanecerão na memória dos presentes: alunos, professores, familiares e outros convidados. No final do espetáculo, os alunos dinamizadores agradeceram a todos os que contribuíram para esta ação benemérita e tornaram o sonho possível, nomeadamente, o Vice-presidente da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, Dr. Paulo Cunha. Este fez um pequeno discurso, no qual destacou a importância de atividades como esta. De sublinhar, também, as palavras de apreço e reconhecimento proferidas pelo presidente da D. Sancho, prof. António Pinto. Os alunos não quiseram terminar o espetáculo sem agradecer às lojas, fotógrafos e cabeleireira que gentilmente se disponibilizaram para, de forma gratuita, tornar possível a realização do evento, o qual não teria sido viável sem a orientação e apoio da Professora de Área de Projeto, Raquel Costa. Enfim, foi uma festa nobre em nome de uma nobre causa…

A visita de Vítor Baía ... Área de Projeto 1208

A escola recebeu, com grande entusiasmo, no passado dia 2 de fevereiro, o ex-jogador de futebol, Vítor Baía. O projeto Embaixadores PT – Os 3 Grandes voltam à Escola – da iniciativa da empresa Portugal Telecom, pretende, com a preciosa colaboração de figuras de reconhecido mérito do mundo do futebol, promover a alimentação saudável e a prática desportiva, junto dos jovens estudantes. O craque de futebol, numa descontraída palestra, procurou sensibilizar os alunos para as vantagens de uma conduta de vida saudável e satisfez as suas curiosidades, respondendo, afavelmente, a questões que se prenderam com pormenores da sua vida profissional, com a Fundação a que preside, com a dinâmica dos clubes, das seleções e do mundo futebolístico em geral. A forma entusiástica como os alunos absorveram as palavras do palestrante e o sentido que revelaram encontrar nas suas opiniões e sugestões fazem-nos acreditar que estas iniciativas enriquecem os nossos alunos e aproximam-nos dos seus ídolos.

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À conversa com...

Vítor Baía

Carla Teixeira, 1208

“Felizmente sempre contei com o apoio e carinho dos adeptos e do público em geral...” Como foi chegar a guarda-redes principal do Futebol Clube do Porto? Foi, sem dúvida alguma, uma sensação maravilhosa. Eu fui para o F.C.Porto era ainda muito novo e como era muito magro e baixinho, os técnicos tiveram algumas dúvidas sobre mim. Felizmente, cresci e ganhei corpo. Fui chamado à equipa principal tinha apenas 18 anos. Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Porquê o número 99? O número 99 surgiu na viagem que fiz de Barcelona para o Porto com o Presidente Pinto da Costa. O Presidente perguntou-me que número queria ter na minha camisola e avisoume que os números tradicionalmente atribuídos aos guardaredes já estavam ocupados (1, 12 e 24). Fiquei com algumas dúvidas e o Presidente perguntou-me porque não punha o meu ano de nascimento. Ri-me e disse que esse número não era muito aconselhável, visto que nasci em 1969 (risos). Perguntei-lhe que números poderia escolher, ao que ele respondeu que poderia escolher qualquer um até ao 99. Gostei do número 99 e assim ficou. De todos os títulos que conquistou qual foi o mais marcante? Sem falsas modéstias... foram muitos, nunca poderia escolher só um. Foram todos muitos importantes. Mas destaco a Taça UEFA, em 2003, em Sevilha e, no ano seguinte a Liga dos Campeões.

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Como se sentia quando não defendia um golo que era considerado como um “frango”? Sem dúvida alguma que é uma das piores situações que pode acontecer a um guarda-redes. Se tivéssemos um buraco para nos esconder, escondíamo-nos sem qualquer hesitação. Sabem que sofrer um “frango” num jogo importante, como a final da Liga dos Campeões, seria uma situação que ninguém esqueceria, pois o Futebol Clube do Porto ficaria lembrado por ter sido Campeão, mas o Vítor Baía ficaria lembrado por ter sofrido um “frango” e não como Campeão! Que recordação lhe traz o seu último jogo disputado no Dragão tendo o público em pé a gritar o seu nome? Pessoalmente, foi a maior ovação a que eu já assisti num estádio de futebol. Felizmente sempre contei com o apoio e carinho dos adeptos e do público em geral, este foi mais um grande momento. Acha um desperdício de tempo ensinar uma rapariga a jogar futebol? Em primeiro lugar, quando falamos de raparigas nunca é uma perda de tempo (risos). Não, sinceramente não acho nem nunca achei uma perda de tempo ensinar uma rapariga a jogar futebol. As raparigas são tão capazes e até podem ser melhores que os rapazes.


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À conversa com...

O livro “ Contos Redondos” é uma obra com histórias escritas por jogadores de futebol para ajudar os mais novos. Como surgiu a ideia? Recebi o projeto da Editora Gailivro para este desafio que considero original. Então convidei amigos de profissão para escreverem histórias que seriam reunidas num livro. A minha história é verdadeira, do tempo em que andava na escola, e estava sempre a pensar no futebol e a professora dizia: “Menino Vítor, tome atenção!”. Mas vocês têm é de estar concentrados nas aulas, isto não é um bom exemplo(risos). No seu livro refere que a Fundação foi a sua melhor defesa. Quer comentar? Sempre procurei ser solidário, em especial com as crianças e adolescentes que precisam de apoio, conforto e carinho. Foi sempre uma procura pessoal, tentando corresponder às suas expectativas e ajudando a satisfazer as suas mais diversas necessidades. Sem qualquer outro tipo de pretensão, pareceu-me oportuno tentar capitalizar a minha imagem de desportista em favor de uma instituição que, de uma forma mais eficaz e contínua, possa contribuir para responder às necessidades dos mais novos.

“Sempre procurei ser solidário, em especial com as crianças e adolescentes que precisam de apoio, conforto e carinho...”

Assim surge a Fundação Vítor Baía 99, que é de facto, para mim, a minha melhor defesa... o meu maior projeto. Gostaria que nos falasse de que forma se pode ajudar e apoiar a Fundação Vítor Baía 99 para conquistar novos objetivos? Como instituição sem fins lucrativos, depende da colaboração e ajuda de entidades e pessoas, que queiram contribuir com donativos em dinheiro, para assim atingirmos os nossos objetivos. Também jovens, como vocês, podem ajudar com pequenas coisas. Apareçam…

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À conversa com...

Presidente da Associação de Estudantes - João Mesquita Anabela Silva, Cláudia Velho e Francisca Santos 1007

Se tivesses que definir esta geração jovem, que expressão usarias? É uma geração talentosa, embora seja, por vezes, um pouco hipócrita, pois não diz aquilo que pensa nem age em função dos seus ideais, mas dos ideais impostos pela sociedade. Porém, é uma geração com capacidades, apesar de desmoralizada para o futuro. Sendo o Presidente da Associação de Estudantes, quais dirias serem os maiores problemas da geração jovem atual? Os maiores problemas da nossa geração estão ligados, maioritariamente, à situação financeira do país. Este cenário de descontentamento leva a que não aproveite nem viva a adolescência da melhor maneira e com espírito de aventura. Na tua opinião, os vícios são uma componente caraterística de qualquer geração jovem? De certo modo, sim. Ouvimos, muitas vezes, pessoas de gerações mais velhas criticarem os vícios mais comuns dos adolescentes como, por exemplo, o álcool, os computadores, os telemóveis. Por isso, creio que estes vícios influenciam a ideia que os mais velhos têm dos adolescentes, generalizando a avaliação que deles fazem. Porém, esquecem-se que eles próprios também têm e tiveram os seus vícios, independentemente de quais possam ter sido. Ainda existe discriminação entre grupos? Sim. Nos dias de hoje, quando estamos na sala de aula, no corredor ou em qualquer outro local, vemos adolescentes que rebaixam os colegas com o objetivo de mostrarem superioridade e de afetarem a autoestima destes. É um caso de bulling uma vez que, ao contrário do que se pensa, bulling não é só violência física, mas também psicológica. Na nossa escola, infelizmente, verifica-se que o ensino regular e o ensino profissional ainda não estão totalmente unidos e existe ainda algum tipo de conflito entre ambos. É relativamente a este aspeto que nós, Associação de Estudantes, pretendemos intervir em prol de uma escola unida e justa. Em relação ao que se verificava no passado, consideras que esta geração jovem despreza mais os valores familiares, daí haver mais problemas nas relações pais/filhos? A geração jovem atual despreza mais os valores familiares em relação ao que se verificava no passado, pois existem diversos meios de distração, como os computadores, telemóveis e playstations que comprometem a relação pais/filhos. Porém, isto é tudo consequência da evolução dos tempos e do desenvolvimento mundial e humano, em que os jovens dão mais valor aos bens materiais e à relação com os amigos do que aos afetos familiares.

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Sendo tu o representante dos alunos, estás, naturalmente, mais próximo deles. Achas que, nesta escola, vamos conseguir resolver grande parte d o s p ro b l e m a s d e s t a geração estudantil? O nosso objetivo é mesmo esse: conseguir minimizar grande parte dos problemas da nossa escola. Mas, como já referi anteriormente, para isso acontecer, a escola deve estar unida e com um único fim: melhorar a qualidade de ensino na D.Sancho . A Associação precisa do apoio e trabalho de todos os alunos, professores para, finalmente, ser uma Associação com o devido reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. Qual é o feedback que tens recebido dos alunos acerca da eleição da tua lista ? A avaliar pelos resultados obtidos na eleição do dia 25 de janeiro, creio que deu para perceber que o feedback é, sem dúvida, positivo. Houve uma enorme diferença entre os votos obtidos pelas duas listas e isso provou que conseguimos, como lista, unir uma grande quantidade de alunos. Demos a cara por um grupo de alunos com vontade de vencer e, consequentemente, melhorar e unir cada vez mais toda a comunidade escolar. Tudo isto é visível por todas as felicitações que recebemos e todo o apoio que nos têm dado. Mensagem Final: A Associação quer, apenas, anunciar que está em fase de preparação um megaprojeto, juntamente com a Rádio Escola, que visa melhorar do dia a dia de todos os alunos da D.Sancho I.

e : A viagem d Uma viagem iversão idorm, pela d finalistas a Ben proporciona aos que e segurança alunos. nne Diário de A O : ro v li m U toum livro que Frank, que é a ri tó ler pela his dos devíamos tre o conflito en que envolve . judeus e nazis s. ntar de idiota Um filme: Ja os po: Estar com Um passatem amigos. r para vida: Arrisca Um lema de sobreviver.


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Em atividade... Laboratórios Abertos 2011 Ricardo Barroso, prof. de Biologia

Os Laboratórios Abertos 2011 voltaram a encher a nossa escola com dezenas de alunos do primeiro ciclo do ensino básico. Durante todo o dia catorze de janeiro, os mais pequenos tiveram oportunidade de descobrir o mundo da experimentação científica, que faz parte da aprendizagem diária dos alunos dos cursos de ciências e tecnologias da nossa escola. Divididos entre quatro laboratórios, alunos destes cursos, desde o décimo ao décimo segundo anos, dinamizaram as atividades laboratoriais nas áreas da Biologia, Geologia, Física e Química, que deliciaram os visitantes. Esta mostra de ciências adquire uma importância significativa pois, para além de ser uma atividade que abre a escola ao exterior, sendo um cartão de visita e um meio capaz de cativar futuros alunos, pode também ser uma forma de motivar a escolha de percursos de aprendizagem nas áreas das ciências. O gosto pela experimentação e pela descoberta é assim fomentado, cultivado, com esta mostra. A entrega dos alunos da nossa escola à dinamização das atividades experimentais e o entusiasmo e atenção dos mais pequenos são, só por si, razões suficientes para que esta atividade seja uma das prioridades dos grupos disciplinares de Física e Química e de Biologia e Geologia. Este ano contamos com a presença das Escolas Machado Ruivo, Ninho, Barreiro e EB1 Conde S. Cosme. Para ver algumas fotografias da mostra visite o nosso sítio em http://www.esds1.pt.

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Em atividade...

Educação e Formação de Adultos - Cursos EFA... Mª Antonieta Costa, profª.de Cidadania e Profissionalidade

O QUE É UMA ATIVIDADE INTEGRADORA? O plano curricular dos cursos EFA (nível secundário) é constituído por três áreas assim designadas: Cidadania e Profissionalidade (CP), Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC) e Cultura, Língua, Comunicação (CLC). Os formandos são chamados, ao longo do curso, a adquirir várias competências-chave dentro destas áreas. Existe uma forte interação das diferentes áreas, pois algumas competências são comuns a cada uma delas. Assim, para mobilizar diferentes competências na definição, análise, pesquisa e resolução de problemas, realiza-se a ATIVIDADE INTEGRADORA, o que resulta na aquisição de saberes de múltiplas dimensões, ou seja, competências transversais. Nesta perspetiva, apresentamos duas das atividades integradoras realizadas pela turma S-E1:

CONCURSO O QUE FARIAS PELO MEIO AMBIENTE?

Entrega 2º prémio

Entrega 1º prémio

Entrega 3º prémio

ESTÁ A D. SANCHO OBESA?

Medição da cintura

Calculo da massa corporal

Medição da altura

A turma S-E1

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Em atividade... Cursos EFA apresentaram o “Estado da Nação”... Artur Passos, Vogal da C.A.P.

No passado dia 4 de março, os cursos EFA abriram a época carnavalesca com um desfile no átrio da escola. Este desfile de máscaras foi dinamizado pelas turmas de Ação Educativa e está inserido na sua Atividade Integradora, subordinado ao tema “O Estado da Nação”. Os grupos participantes abordaram os temas da educação, economia, politica e saúde, de uma forma satírica, divertida e construtiva. Foi um momento de humor e diversão para toda a comunidade escolar. O primeiro lugar foi atribuído ao grupo “Os estudantes da luta”, que trouxe a Sra. Ministra da Educação para inaugurar a “Escola ideal”. Estas atividades demonstram a importância da formação social e cultural que a escola proporciona aos seus formandos.

Preparando o futuro... Da iniciativa do Centro de Recrutamento de Braga e com o apoio e colaboração da direção da escola, realizou-se, no passado dia 16 de fevereiro, uma palestra subordinada ao tema “Um Desafio, Uma Oportunidade”. Vários elementos do corpo militar estiveram presentes, com o intuito de informar os alunos de 12º ano sobre as vantagens do ingresso na carreira militar, bem como sobre a possibilidade de conjugação desta carreira com a frequência do ensino superior. Num ano em que estes jovens tomam opções determinantes para os seus percursos de vida, e considerando que o futuro não se oferece auspicioso, a carreira militar pode ser entendida como uma alternativa ou um complemento positivo ao seu percurso universitário. Os alunos revelaram boa recetividade e entusiasmo por esta temática e, com certeza, alguns terão encontrado mais uma opção para ajudar a definir o seu caminho no futuro...

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Em atividade...

Visita à ENERVIDA’11... Filipe Pereira, prof. de Eletrotecnia

Com expectativas elevadas, alunos e professores partiram da escola por volta das 8h.30m, rumo à ENERVIDA’11 - VISEU. A visita de estudo teve lugar no passado dia 10 de fevereiro, dirigida aos alunos das turmas 1009, 1012 e 1113, dos Cursos Profissionais de Eletrotecnia e de Manutenção Industrial.

A viagem até este destino foi calma, apesar de longa. Pelas 11h., chegámos à feira. Neste espaço tão pequeno, alunos e professores tiveram oportunidade de ouvir uma explicação teórica/prática sobre diversos assuntos. A componente técnica foi privilegiada, com recurso a demonstrações práticas e com a oferta de documentação técnica. Na feira foi possível visualizar várias tecnologias e equipamentos existentes, tais como aerogeradores, kits de microgeração fotovoltaica, iluminação pública baseada em energia solar fotovoltaica, painéis solares térmicos, máquinas a pellets, etc. A visita terminou junto aos carros elétricos, por volta das 13.30h. Foi uma experência muito interessante e produtiva, pois permitiu que tomássemos consciência da importância deste tipo de tecnologias; por outro lado, ficámos a conhecer melhor a sua utilização e o quanto é privilegiada e estratégica esta área de atividade, que se encontra em efetivo crescimento e que tanto fascina os alunos; poderá certamente ser uma saída profisional com futuro.

A escola es as empresas... Filipe Pereira, prof. de Eletrotecnia

No passado dia 12 de janeiro de 2011, a Escola Secundária D. Sancho I recebeu material destinado aos cursos profissionais de Electrotecnia e Automação e Controlo, oferecido pelas empresas Weidmüller e Hager, no valor de 2.000,00€. Esta oferta resulta do trabalho de parceria dos professores Filipe Pereira e Manuel Ângelo Oliveira do curso de Eletrotecnia com as empresas referidas, no âmbito da publicação de três livros técnicos, na área das energias solar fotovoltaica e eólica. O Presidente da Comissão Administrativa Provisória da Escola, professor António Pinto, congratulou-se e agradeceu a oferta ao Dr. Deodato Vicente, diretor geral da Weidmüller Portugal e ao Dr. Nuno Pina, diretor de marketing e comunicação da Hager Portugal, afirmando que estas iniciativas são de louvar, tendo em conta as reconhecidas dificuldades por que passam as escolas na aquisição de material didático.

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Em atividade... Ciência e Sociedade Christophe Pinto, Daniel Dias, Filipa Dias e João Pereira, 1202

No passado dia 16 de fevereiro de 2011, um grupo de alunos do 1202, acompanhado pela professora Cristina Pereira, no âmbito da disciplina de Área de Projeto, participou nas comemorações do Ano Internacional da Química, organizadas pela Universidade de Aveiro. Estas comemorações contaram com várias atividades, entre as quais palestras, intercaladas com momentos de interação, um peddy-paper no campus universitário e um speed-dating. Foram apresentadas três palestras subordinadas aos temas desenvolvimento de produtos químicos, produtos naturais na melhoria das condições de vida do Homem, mecanismo de terapia fotodinâmica e, por fim, química dos sabores. No final de cada palestra, foi-nos permitida a colocação de dúvidas num espaço aberto a conversação. Seguiu-se o almoço na cantina da Universidade, realizando-se, durante a tarde, os já referidos peddy-paper e o speed-dating. No peddy-paper, os alunos foram desafiados a percorrer o campus universitário à procura de respostas acerca da universidade e da sua

história para preencher um questionário. Já no speeddating, tiveram a oportunidade de, em pequenos grupos, durante 4 minutos, fazer perguntas a cientistas da universidade acerca da sua vida académica e profissional. Como alunos do curso de Ciências e Tecnologias e integrados num projeto ligado às ciências na disciplina de Área de Projeto (“Ciência e Sociedade”), consideramos esta experiência enriquecedora e interessante, na medida em que permitiu o conhecimento da Química, dos seus métodos e da investigação académica, assim como o reconhecimento da importância da Química no quotidiano. A interação com cientistas e investigadores viabilizou, no nosso ponto de vista, uma maior compreensão e perceção deste importante ramo da sociedade e do quotidiano da ciência.

A História dos sapinhos...

Lurdes Oliveira, Coordenadora da Equipa de Educação para a Saúde

A moral da história é: Era uma vez um grupo de sapinhos…que organizou uma competição. Nunca dês ouvidos a pessoas O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta. com tendências negativas ou Uma multidão juntou-se em volta da torre para ver a corrida e pessimistas… animar os competidores… …porque elas tiram-te os sonhos A corrida começou… e os desejos mais maravilhosos. Aqueles que Sinceramente, no meio daquela multidão, ninguém realmente tens no coração! acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo Lembra-te sempre do poder das palavras. da torre. Porque tudo o que quiseres ouvir e ler irá afetar Eles diziam coisas como: as tuas ações! “Oh, é difícil DE MAIS!! Eles NUNCA vão chegar ao topo.” Portanto: ou: Sê SEMPRE… POSITIVO! “eles não têm nenhuma hipótese de sucesso. A torre é muito alta!” E acima de tudo: OS SAPINHOS COMEÇARAM A CAIR. Um por um… Sê SURDO quando as pessoas dizem que TU não …só uns poucos continuaram a subir mais e mais alto… podes realizar os TEUS sonhos! A multidão continuava a gritar Pensa sempre: Eu POSSO fazer isto! “É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!” Outros sapinhos cansaram-se e desistiram… …Mas UM continuou a subir, e a subir…Este não desistia! No final, todos os sapinhos tinham desistido de subir a torre, com exceção do sapinho que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo! Naturalmente, todos os outros sapinhos queriam saber como é que ele conseguiu!!! Um dos sapinhos perguntou ao campeão como conseguira forças para atingir o objetivo E a resposta foi… Que o sapinho campeão era SURDO!!!!

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Histórias noutras línguas...

Study visit to CLIP... On 14th December, a group of students from the Secondary School D. Sancho I took part in a visit to CLIP, a bilingual school in Porto, in order to better know how this education establishment works. The visit started with a brief elucidation from the person in charge to guide us, who told us that we would have the opportunity to visit some lessons and the school facilities. Each group was guided by one student; therefore we could ask some questions more easily. We took a look at some of the classes: mathematics, chemistry, economy and even the art rooms. We were told that in CLIP students are not organized in what we call “áreas”, contrary to our school. Students have the chance to study a limited number of subjects, although chosen by them, so it isn’t compulsory for a student who wants, for instance, to study biology, to have simultaneously mathematics classes as it happens with us. CLIP also provides a space for the younger, so we see that this school has a big student community: it goes from the age of 3 to the end of 12th grade. The outside was equally fantastic – there was a huge variety of space and fields either for the students’ practice of sports (like football, tennis, rugby, swimming, athletics …) and PE classes. We got together in a small auditorium to have a little chat with the teacher who has first introduced us the school, and then we discussed some issues, mainly related to the school working, such as the uniform question or the festivities all over the year; and even to the students’ goals, especially at the end of the 12th grade – we discovered that most of them intended to study in foreign countries and that in some cases it would be necessary to write an application note, describing why and what for they wanted to attend certain course. After that, we retook the initial activity, by visiting the music rooms, a literature class, the library, and the pavilion of the school, and we were once again impressed with CLIP’s conditions. The visit ended in the largest auditorium, while some students of the school were presenting in video and orally a trip they had recently made.

André Pedrosa, 1006 On the 14th December 2010, we went to a college in Oporto with our English teacher and with some students from another class and their teacher. We caught the bus at 8.20 and we got out of Famalicão. When we arrived, I thought it seemed a normal school, so I wasn’t so enthusiastic because, after all, it was just a college, right? Well, when we got there I changed my mind completely. It wasn’t as I expected it to be, it was better. What we got into the school, it was a British-style college where everyone was talking as if they were British students. However, the students spoke Portuguese out of the classes. All the students wear a uniform and some of them are prefects who are respected and seen as an example; that was explained to us in the amphitheatre by a teacher. She also told us about the activities and competitions and how much they follow the “Harry Potter’s school life”. They form “families” who compete with each other following the rules, she talked about the headboy and the headgirl too. After that, two prefects showed us the school in separate groups. They showed us the Arts lab, the Science lab, the Math and the Chemistry lab, the canteen for teachers and senior students and the one for younger students. They also showed us the sports fields and the pool. It was a great experience, I was surprised and I’d like to go there again. It was really cool!

Joana Alves, 901

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Histórias noutras línguas... I could overcome my problem!... Hello, my name is Becky. When I was 15 I became anorexic. But now I’m 17 and I’m healthy. When I was 15 I was a little fat and I hated my body image and when I looked in the mirror I saw myself like an obese girl that I wasn’t. When I was watching TV I thought “I want to be like those skinny models” and at that moment I decided to start a crazy diet by myself, without telling my parents because they would want me to go to a nutritionist and I didn’t want to. Slowly I started to lose weight and I also lost the interest for some activities because I didn’t have much energy. I started to skip meals, I almost didn’t eat, so I lost even more weight. I was obsessed with losing weight. Of course I felt very tired, sometimes dizzy, I just wanted to sleep. My friends started to ask lots of questions “Why didn’t you eat at lunch time” “I haven’t seen you in the canteen, where were you?”, so I split from my friends. I became underweight, I was just skin and bones, but I couldn’t realize that. My family was very worried about me and they wanted to take me to a doctor but I told them that everything was fine. One day I passed out at school and they took me to the hospital. I started a treatment. I also started to go to a psychologist and I realized that what I was doing was crazy. I started to eat more and now, at 17, I’m much healthier. I’m in a therapy group, but I like my body image and I’m much more confident. I have a message to those people that don’t like their body image: if you want to lose weight, go on a healthy diet and remember that personality is more important than the way you look! Ana Sofia Tavares, 902

I’m Becky, I’m 17 and my problem was anorexia. When I was 15, every time I looked in the mirror I felt overweight, I really didn’t like my body image. I thought I was really fat, so I started a crazy diet, stopped eating. I didn’t see the doctor and didn’t tell anything to my parents. Slowly, I started to lose energy and weight, to lose the interest for some activities and it was getting worse day after day. I skipped meals, so I lost even more weight, I felt very dizzy and tired (even more tired than before), I just wanted to sleep all the time. I started to lose all my friends because I was too worried about my body image, so my family was really worried about me but I continued too obsessed and became underweight. I passed out at school and was taken to hospital where I started a treatment. Now, at seventeen, I feel more confident about my body image and I became a member of a therapy group. With this story I hope to help other teens with this problem. I hope they realize their personality is very important and they shouldn’t forget that looks aren’t everything in the world. Ana Araújo and Catarina Ribeiro, 901

Who is my idol? Rita Duarte, 1114

There are a lot of people I admire, but I think there is only one who really represents what I would love to be like one day: my father. He may have made some serious mistakes in life, but he has a strong personality and he always gets what he wants because of that. He is a very kind man, he doesn’t like to get hurt so he plays the role of a tough man. He’s not the type of getting involved or to have responsibilities in life but he always admits his mistakes. He lives his life as if it was his last day alive, and he likes peace, besides, he gives very good advice, not those ‘’clichés’’ you listen to all the time. I learned how to cook with him, he eats healthy. He is very philosophical, he is a wise man.

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Histórias noutras línguas...

Slumdog Millionaire... Joana Guimarães, 1105

Slumdog Millionaire was a very well received film by critics and specialized audience. It won a lot of awards in all the major film festivals in the world, including the Oscar for the Best Film and Best Director for Danny Boyle. In this film the media play an important role since they are responsible for the turnaround in Jamal’s life. The opportunity to participate on the television show “Who Wants to be a Millionaire”, in a poor country like India means a rare chance to a man lost in a crowd of millions of people. But the main reason why Jamal participates on the program is not the money. It is all about love! The show would allow him to have a lot of visibility, thus giving him a real opportunity to find Latika (his first and only love) again. This attitude is explained through the Beach Boys’ song “That’s not me”: “I could try to be big in the eyes of the world, what matters to me is what I could be to just one girl”.

The India we don’t get to see on television is revealed by Danny Boyle’s camera, which is always very close to the movement, resulting in a stunning effect. The film has a spectacular edition and in spite of the unknown cast, Slumdog Millionaire develops a more realistic story and became a huge success. The film industry of India (Bollywood), the exploration of children by gangs, child labor and prostitution and the idea that knowledge is not on the books and encyclopedias, but instead it is found on the streets and life experiences integrate the reasons that make this film one of the best produced until today. Danny Boyle finds outside his country his master piece. With Slumdog Millionaire, he finally achieves his goal. How did he do it? A) He cheated. B) He’s lucky. C) He’s a genius. D) It is written.

Why do I love The Twilight Saga? Daniela Nogueira, 802

The Twilight Saga is a story about the love triangle between a vampire, a human and a werewolf. Created by Stephanie Meyer, who has achieved her fame thanks to Twilight, the saga has become a phenomenon which is dragging millions of screaming fans [like me, of course!] from all over the world! The cast is amazing... it includes stars like Robert Pattinson (Edward Cullen), Kristen Stewart (Bella Swan), Taylor Lautner (Jacob Black) and many more! The saga is divided in four books and movies. There’s Twilight, New Moon, Eclipse and Breaking Dawn. Eclipse has come to theatres on 30th June and it has been a total success! Directed by David Slade, the third movie of the Twilight Saga has made US$162 millions in the first five days! I find this story fascinating because it speaks about that perfect love which only exists in movies and in fairy tales

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[or, in this case, vampire tales!] but it also makes us realize that life can’t be lived without thinking about people who care about us! I mean, you can’t just live to your boyfriend or girlfriend and let everything around fall apart! Everybody, from five or six-yearold kids to grownups, love Twilight and, obviously, has a team! There’s Team Jacob, who defends the love between Jacob Black and Bella, and, of course, Team Edward, who defends Edward Cullen and Bella’s romance! Personally, I must say that I choose Team Edward without thinking twice! Well, this is why I love Twilight! I believe that I’ll never forget this story and some day my kids will read Twilight because... you know what they say... ONCE A TWILIGHTER, ALWAYS A TWILIGHTER!!! (:


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Histórias noutras línguas... Consumerism nowadays: Are you a good consumer? Consumerism is a problem that has sadly been affecting everyone nowadays. In my opinion, a good consumer is someone that cares about what he buys. He wants to know where the products are made, who made them, in what conditions they were made, etc. A good consumer is also someone that cares about the environment and that doesn’t buy in excess. I am a consumer. I love fashion, clothes, bags, etc. I love going shopping in Zara, Benetton, etc. For me, shopping is a pleasant activity, but I don’t consider myself a futile or a materialistic person, because, despite loving shopping I don’t buy in excess and shopping isn’t the only thing that I’m worried about. I wouldn’t be able to be with someone just because he/she could give me loads of gifts. I love shopping but I care about how much I spend on it. I wish I could say that I’m not influenced by commercials when I buy something, but I can’t. Even without noticing we are influenced to buy certain brands or clothes just because our favourite celebrity wore it in a party or he/ she appears in the brands’ ad, etc. I think that we are all influenced by advertising, because when we look around us we can see that we are wearing the same brands: Nike, Zara, Levi’s… These brands are everywhere and we can’t run away from this fact. We are a consumer society and we are consumer citizens. Romana Silva, 1101

In my opinion, despite being a consumer myself, people that overbuy and waste money on futile things are not rational. A good consumer should only buy what he needs, when he needs it. As I said, I am a consumer, and I love shopping, specially cool brands like Pull And Bear, Adidas or Vans, but I’m not materialistic and not a bad consumer, because I only buy things when I really really need them. I find shopping a pleasant activity because it is a way to relax, take a walk and see some new ideas of what to wear and what not to wear. Often people are influenced by TV ads, or other ads, and end up wearing or using things they don’t even like, just because famous people use it once on the commercial, and I think that is just ridiculous. In conclusion, I can say that advertising and consumerism are well bounded, being ads the cause and consumerism the consequence, but this only happens if people let it happen, so be a good consumer, because it is your choice! João Miguel Araújo, 1101

A different choice... Bárbara Machado, 1101

New age travellers are a group of people, normally young, that travel between music festivals and fairs. They live in community and share everything, such as beliefs, clothes, home... Their houses consist in vans, lorries, buses...they are nomads. They also make use of improvised tents, tipis... Most of them choose this lifestyle because of the desire to change established values, the desire to change the world, religious and political beliefs... They earn their living by doing manual and street jobs, like singing, representing, doing piercings... As far as I’m concerned I don’t know if I would like to choose this lifestyle, because I would love to go on trips to areas of outstanding natural beauty. It’s an excellent way of exploring an area, it’s an opportunity to visit cultural places. Moreover, it’s an authentic way to interact with local people and more important of all, we can be in perfect harmony with nature and that is the reason why most of those people are vegans. On the other hand it’s a difficult life because they don’t have basic health care and stable jobs. Furthermore, they don’t have a comfortable house or normal clothes and most important of all they normally don’t go to school. In conclusion, I will never be a Peace Convoy because for me to have basic health care and go to school are essential to grow up with all the necessities that we need to live like a normal and happy teenager.

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Mil folhas...

A nossa biblioteca...

Isabel Marília, Equipa da Biblioteca

A palavra biblioteca remete-nos, desde logo, para um lugar onde é possibilitado o encontro com os livros, quer simplesmente para leitura recreativa, quer para pesquisa e realização de trabalhos para o apoio às tarefas escolares. Estando a nossa escola em fase de transformação arquitetónica, a biblioteca passou a servir de palco a variadíssimas atividades. Aconteceram tertúlias, palestras, saraus literários, concursos, momentos que encaminharam a comunidade escolar à biblioteca e onde foi possível respirar conhecimento e partilhar experiências. A nossa biblioteca, para além de ser um espaço de estudo e de troca de informação e ideias, passou também a ser um local de sociabilidade, uma vez que os alunos, nesta fase, à falta de outros espaços a procuram com mais frequência e em maior número. E fazem-no essencialmente, segundo indicação dos registos, para utilizar os computadores e para relaxarem com um filme, de preferência rir um pouco com uma comédia ou sensibilizar-se vendo um drama romântico. Os livros nunca são esquecidos, pelo menos por alguns, sendo diariamente requisitados vários títulos. A procura dos livros tem sido muito motivada pelos contratos de leitura, estabelecidos pelos professores de português em sala de aula e pelas atividades desenvolvidas no âmbito do Plano Nacional de Leitura, nomeadamente o Concurso Nacional de Leitura e “ Projeto Leitura em Ação”. É muito gratificante verificar que os alunos da Escola Secundária D.Sancho I se sentem bem na biblioteca, um espaço de encontros, de partilhas e de saberes.

Todos jovens de mil anos Autor: A. P.

Ouve, estás sempre a dizer eu, eu, eu Dá-me um tempo para me ouvir Dá-me um tempo para dizer tudo e depois concentremo-nos outra vez no teu sopro Não há eu nem meio eu Vê esta coisa muito simples de correr pelo parque Há uma máquina que me empurra e que a cada movimento de cordas range a palavra força Correr para ter saúde Evitar o peso e a idade Correr para comer Quando nasci, minha mãe arrebatou-me no seio Quando cresci, tomou-me o futuro Mais não sou que o porvir Se estudas filosofia, não me acuses de niilista Falas de palavras, como eu do pensamento da vida Quando penso, não existo… Interrompes.

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Notícias do desporto... O Ensino do Judo na Escola... Isabel Columbano, profª. Ed. Física

O Judo é uma modalidade que está contemplada no programa anual de Educação Física para o sétimo e décimo anos de escolaridade. Esta atividade desportiva é muito acarinhada pelos alunos, porque proporciona uma competição/confronto saudável entre dois “judocas”. Através de jogos de oposição, de ataque e de defesa, os alunos aprendem a usar a força do adversário em prol do seu objetivo, que é imobilizar o adversário de uma forma respeitosa. Para aperfeiçoar as práticas didático-metodológicas específicas desta modalidade, o grupo de Educação Física da Escola Secundária D. Sancho I dinamizou, no dia 22 de dezembro de 2010, no ginásio pequeno, uma ação de formação subordinada ao tema “ O Ensino do Judo na Escola”.

Contou com a colaboração do Mestre Paulo Mesquita, que fez uma abordagem dos conteúdos programáticos nucleares para lecionar o judo em contexto escolar. No final da formação, a Escola ofereceu um lanche a todos os participantes, proporcionando mais um momento de confraternização entre todos (e para reconfortar o corpo depois de tantas “quedas” sofridas). Aproveitamos para informar que todas as terças e quintasfeiras, a partir das 18:30h, no ginásio pequeno da nossa escola, funciona um grupo de Judo, sob a orientação do Mestre Paulo Mesquita. Venham experimentar, que vão querer continuar!

Joana Marques - Seis anos como capitã de equipa... António César, prof. Ed. Física

Recomeçaram os campeonatos de Voleibol do Desporto Escolar e a nossa Escola, representada pela equipa de Juniores Femininos, já realizou (e ganhou!) dois jogos, com a Escola Secundária de Esposende e Escola Secundária de Maximinos – Braga. Antes do início da competição, procedeu-se à escolha da capitã de equipa e, sem grande surpresa, a escolha recaiu sobre a Joana Marques. Com efeito, esta será a sexta (!) época consecutiva em que a responsabilidade de representar e guiar a equipa em campo é entregue à Joana, o que é, sem dúvida, uma prova do reconhecimento do valor desta atleta por parte das companheiras das várias equipas que, ao longo de todos estes anos, têm vindo a defender as cores da D. Sancho. Aqui deixamos à Joana os nossos votos de felicidades, no desporto e nos estudos, em mais um ano letivo, e esperamos poder continuar a contar com o seu empenho e entusiasmo para manter a tradição do Voleibol na nossa escola, e para o qual ela tanto tem colaborado.

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Sancho NotĂ­cias


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Sabia que... umo.

e cons áquinas d

om

s sã Os joven

Troca por a m de tele no. M m udam óvel uma de bi vez 4 em c i c leta d 4 ano e s.

7e gost m cada am d 1 e faz 0 joven s er co mpr as. gastam s n e v o j dos os do mês. Quase to m fi o d s ante a mesada

Os jovens de hoje vão mais vezes ao cinema do que a geração dos seus pais, viajam com mais frequência, compram mais ténis, gostam de roupa grife, consomem produtos diet, têm mais computadores. s

te ran

ige r f e is r leite. sica a m ue ú da). m m q e b do pram iratea Be om a é p c o Nã e tod as (qu

Estã Estã o mais o ma a is m ltos. ístic os.

ní o sp do. i d s aria i a t m lun e -s vo m o ra ra t os pa

Quase não leem jo alguns pro gramas tele rnais. São fiéis a visivos, m longas tem as passam poradas se m ver telev isão. Não gostam de política. Gostam dos professores e de ir à escola (é lá que socializam).

M

s

i ve



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