ANO:XI NÚMERO:26 SEMESTRAL FEVEREIRO 2014
A ESCOLA, HOJE
FICHA TÉCNICA SANCHO NOTÍCIAS N.º 26 PROPRIEDADE Agrupamento de Escolas D. Sancho I Rua Barão da Trovisqueira 4760-126 Vila Nova de Famalicão Email: direcao.aeds1@sapo.pt Telefone: 252 322 048 Fax: 252 374 686 http://www.esds1.pt DIRETOR António Pereira Pinto COORDENAÇÃO Paula Azevedo REDAÇÃO Ana Cristina Carneiro Cristina Leite Fátima Santos Leonel Ramos Joaquim Meneses DESIGN GRÁFICO Ilda Viana IMPRESSÃO Diário do Minho DATA DE PUBLICAÇÃO Fevereiro 2014 PERIODICIDADE Semestral TIRAGEM 1500 Exemplares DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
A equipa da revista Sancho Noticias congratula-se pelo elevado número de artigos recebidos. Agradece a todos os que colaboraram para que este número fosse variado, rico e aglutinador dos diferentes ciclos escolares. Por motivos editoriais, a equipa teve de proceder a pontuais alterações nos textos, tendo o
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cuidado, contudo, de respeitar a coerência e a coesão dos mesmos.
A
s imagens que figuram na capa são da autoria da professora Ana Bela Lacerda, recentemente falecida. A Revista Sancho Notícias pretende, desta
forma, agradecer todos os momentos que nos proporcionou.
" Quis pintar o teu rosto. Peguei numa tela e numa paleta de cores e apenas encontrei o branco suave e doce, como a imagem que guardamos de ti com muita saudade."
E
xistem pessoas que pela sua natureza meiga e digna nos fazem sentir grandes e, como tal, marcam-nos, tornando-se, assim, imortais.
A Ana Bela era uma dessas raras pessoas e, por isso, sentimo-nos afortunados por nos termos cruzado no seu caminho. A sua delicadeza, integridade,
humildade e imensa generosidade tocavam-nos tão fundo que a sua amizade ficará para sempre no nosso coração. Esta foi a mensagem que a Ana Bela deixou para todos:
O amor é forte, é como a morte! Quem ama conhece um valor que ultrapassa qualquer outro. O último diálogo não é propriamente o fim: O amor continua... Não choreis... continuarei a amar-vos na outra vida O amor está na alma.
3
P
RÉ
08. 09.
- ESCOLAR JARDIM DE INFÂNCIA DE ESMERIZ JARDIM DE INFÂNCIA DA LAGE
1.º CICLO 10. 13. 15. 17.
LOUREDO ESMERIZ MEÃES CABEÇUDOS
2.º CICLO 18.
DR. NUNO SIMÕES
3.º CICLO 25. 27. 29.
D.SANCHO I EXPOSIÇÃO AUTORRETRATO “RETRATO CUBISTA“
S ECUNDÁRIO
ÍNDICE
30.
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D.SANCHO I - ESTÁGIO EM CÁDIS
A NOSSA ESCOLA HOJE 41. 43. 48. 50.
ENTREGA DE DIPLOMAS LABORATORIOS ABERTOS SALA DE VISITAS PROJETO CONCELHIO DE EDUCAÇÃO PARENTAL
EDITORIAL
F
alar da escola hoje é falar de uma multiplicidade de
vivências emocionais fortes, mas muitas vezes marcadas
situações muito diferentes umas das outras. Com
pelo efémero, pela fugacidade e voracidade do tempo, de
condições, ou sem elas, a escola vai cumprindo as
namoricos vividos tão intensamente que parecem eternos,
suas funções, do saber e do conhecimento à tecnologia,
mas rapidamente devorados pela intensidade das vivências
da cidadania à socialização e integração, da cultura à
de hoje, em que tudo parece definitivo e não passa de
multiculturalidade, da cooperação ao desenvolvimento,
um mero hiato na longa vida que temos pela frente. Aqui
da emancipação à autonomia, da abertura ao mundo ao
começamos a criar uma história de vida.
derrubar de fronteiras.
Nem todos aprendemos a amar a escola, para alguns é um
Falar de escola hoje é falar de um pilar essencial à construção
local sem sentido e sem significado, revela-se um fardo que
de uma sociedade economicamente mais saudável,
carregam com muito sacrifício, muitas vezes com desdém.
determinante na libertação das amarras do conformismo e
Para estes é fonte de problemas e não uma solução para
da ignorância.
a sua história de vida. Contudo, a escola continuará a
Falar de escola hoje é falar de um conjunto de meios técnicos
desenvolver todos os esforços para alterar esta atitude
postos à disposição de professores e de alunos o que, em
negativa
tempos idos, era impensável; a ardósia foi substituída pelas
A escola é hoje, e continuará a sê-lo no futuro, um local
TIC. Hoje temos, à distância de um clique, um sem número
de construção de sonhos nem sempre realizáveis, de
de informações e de potencialidades. Por isso, a escola
formação de identidades e de personalidades. O que
transformou-se para melhor, apesar das críticas de muitos.
formos no futuro estará indelevelmente marcado pelas
A função do professor mudou radicalmente e, porque o
vivências e experiências de fracasso ou de sucesso que
desenvolvimento, a inovação e a criatividade são “o pão
tivemos na escola.
nosso de cada dia”, não podemos parar nem deixar de dar
O Agrupamento de Escolas D. Sancho I é um agrupamento
resposta às novas solicitações que vão surgindo.
com boas condições de ensino e aprendizagem, e com
Mas há coisas que nunca mudam. A escola continuará
uma escola secundária modernizada e com excelentes
a ser a fonte privilegiada de aquisição, consolidação e
condições para um ensino de qualidade. Por isso, somos
processamento da informação e do conhecimento para os
uma referência no Concelho e isso deve-se à dedicação,
mais jovens, malgrado hoje não ser a única e mais atualizada
empenho e trabalho de toda a comunidade educativa.
fonte do saber. Continuará a ser um local de aprendizagem
António Pinto, Diretor do Agrupamento
por excelência, um local de encontros e desencontros, de construção de amizades que perduram no tempo, de
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e prática. Obviamente, parte-se do
A ESCOLA DO FUTURO
O
que fazem os jovens de hoje?
sempre são motivadores. Mas insistem
jogam horas intermináveis nos seus
se erra melhor. Então, introduzem-se
navegam nas redes sociais com uma
mudar algo que sente necessidade de
telemóvel,
no erro, na convicção de que errando
computadores e/ou na consola portátil,
recursos tecnológicos na tentativa de
intimidade
comunicam
mudança. Os livros digitais, a internet,
ouvem música a estudar, consomem
jogos pedagógicos, o quadro interativo,
programas de exposição e humilhação
as estratégias e os procedimentos
riem-se de tudo e tudo desprezam. Já
mais
Atropelam-se nos corredores numa
de breve explicação do professor;
formas de cumprimento estranhas,
informação,
vez mais vernácula, deixaram pura e
colocam-se exercícios de desafio ou
Tudo é descartável, muito mais a
surgem como forma contextualizada de
sofrimento, encerram-nos em espaços
um problema, permitindo o debate
com adultos a debitarem informação
os vídeos e os jogos pedagógicos
pediu. Então, a única estratégia de
desafiadora a forma como se aprende
mutismo
olhares
são sempre lições de vida, com
ouvir, mas em rigor, desesperam,
desejável. Entretanto, a transmissão de
numa profunda indiferença, dialogam
professor, o ensino será cada vez mais
furtivos olhares ao telemóvel oculto e
interesses e capacidades de cada um,
voz que lhe tentou corrigir a trajetória.
e os professores não gastarão tanto a
professores dão a matéria ao mesmo
para a frente, alguém se lembrará de
de alunos diferentes. Todos no mesmo
fechados de aula, sem níveis letivos,
todos na mesma falsa expectativa,
serão meros orientadores e facilitadores
estes processos de transmissão de
e desafios. E, então, graças à milagrosa
são interessantes, nem sempre vão
princípio da individualização do ensino,
Veem
vídeos
no
desarmante,
virtualmente numa solidão coletiva,
os filmes, os tablets, os vídeos e os
filmes
a
vão todos no sentido de adequar
da triste condição humana e, no final,
educacionais aos jovens, cada vez
comerciais,
assistem
nativos
digitais.
No
quadro
não parece haver amanhã, nem sentido.
interativo, projeta-se a matéria, seguida
vozearia estridente, acotovelam-se em
com o tablet ligado, descarrega-se a
deseducam-se numa linguagem cada
conceptuais facilitadores da matéria e
simplesmente de respeitar os adultos.
de resolução de problemas; os vídeos
velharia e os velhos. E, para cúmulo do
explicar um pensamento, um conceito,
fechados, durante noventa minutos,
devidamente orientado pelo professor;
e conhecimento que ninguém lhes
tornam muito mais interessante e
sobrevivência consiste em ficar num
e resolvem problemas; e os filmes
expectantes, na ilusão de que se fazem
uma fundamentação moral e cívica
perdem-se e nada ouvem; ou então,
conhecimentos deixará de passar pelo
em surdina com o colega ao lado, lançam
personalizado e pensado à medida dos
negam ostensivamente a autoridade da
as aulas deixarão de ser aborrecidas
Participantes da mesma pantomima, os
voz a mandar calar os alunos. Mais lá
tempo e da mesma forma para dezenas
criar escolas sem turmas, sem espaços
espaço, todas nas mesmas condições,
quase sem professores, pois estes
todos cientes de que estes métodos,
da matéria e da resolução de problemas
saber falham, porque nem sempre
generalização das tecnologias e ao
de encontro às expectativas, nem
passamos, paulatinamente, das aulas
6
silencioso,
com
analisam-se
esquemas
enfadonhas de régua, esquadro e
giz para a alegria da aprendizagem interativa,
desafiadora,
inovadora
pressuposto
de
que
a
motivação
surge como efeito colateral dessa
generalizada tecnologia. Contudo, pelo
sim e pelo não, ameaça-se retirar o tablets a quem não leu a informação em casa; obriga-se à repetição de provas de avaliação a quem não conseguiu
resolver o problema; sugere-se o prolongamento
na
escola,
mesmo
em períodos de férias, a quem não cumpre com as tarefas desafiadoras, indicadas
para
o
respetivo
ano
ou idade em curso; impede-se o indivíduo de aceder a determinados percursos
profissionais
desejáveis,
indicando-lhes outros de acordo com
as suas limitadas ambições e desejos. E parece que voltamos ao início, a
motivação. Não há motivação para as aulas, porque são enfadonhas.
Não será que enfadonho é o mundo
em que se vive? Como alguém disse, num país onde não se sonha, é
natural emigrar. Eu diria, num mundo onde não se vê para além do cifrão,
é natural desertar. Portanto, não é preciso inventar muito. A generalização
tecnológica e o ensino personalizado são bem-vindos, como estratégias de aprendizagem motivadora e eficaz.
Do mesmo modo, as aulas presenciais e a figura do professor serão sempre indispensáveis, pois a escola é um
meio privilegiado de aprendizagem de valores, comportamento e relações,
o único referencial comum que nos
mantem unidos enquanto comunidade e país. Mas nada acontecerá de novo, se não se mudar também o mundo. Um
mundo que valoriza mais o dinheiro
do que a felicidade é um mundo desumano. Um país que cria mais
ricos que riqueza é um país injusto. Uma escola que privilegia as turmas de
elite é uma escola desigual. Portanto, se houver mais humanidade, mais cultura, mais civismo, mais educação,
mais literatura, mais filosofia, mais
história, mais poesia, mais amor, a escola de futuro será ligeiramente
melhor que a de hoje. E não só,
porque haverá muita mais tecnologia.
professor Domingos Manso
REQUIEM PELO CALENDAS
N
asceu em dezembro de 2005 e viveu até junho de 2013. Chamava-se Calendas, foi jornal escolar, e procurou unir e ser o porta-voz de toda a
comunidade educativa do ex-agrupamento de escolas
de educação deram vida a cada página. A equipa que o editou procurou tratar os diferentes autores com a mesma dignidade. Ficam para a história os 21 números editados. J. Meneses
Dr. Nuno Simões. A todos procurou tratar com igualdade, dando eco das atividades e iniciativas promovidas pelos jardins e escolas dos diferentes ciclos. Alunos, assistentes operacionais, educadores, professores e encarregados
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JARDIM DE INFÂNCIA DE ESMERIZ… UM ESPAÇO ONDE “A APRENDIZAGEM É UMA SALA DOS 3 E 4 ANOS
O Magusto foi uma festa de muita alegria que contou com
A importância das crianças comunicarem e expressarem-se
a participação dos pais na elaboração das castanhas do
através de várias linguagens.
placard.
O jogo simbólico permite que as crianças adquiram
A ida ao Teatro e o contacto com esta realidade foram uma
aptidões e aprendizagens, e facilita a socialização.
experiência nova que despertou a curiosidade e alargou os conhecimentos das crianças.
O grande interesse do grupo pelos livros de histórias
A magia do Natal vivida em grupo consolidou a união e a
desenvolve a motivação para a leitura.
amizade.
8
A Educadora :Teresa Reis
EXPERIÊNCIA FELIZ, ATRATIVA E DIVERTIDA” SALA DOS 4 E 5 ANOS
A
Lei-Quadro da educação Pré–Escolar estabelece como princípio geral que «a educação préescolar é a primeira etapa da educação básica no
processo de educação ao longo da vida».
O Jardim de Infância aposta em três condições
essenciais. Primeiro, o comportamento da criança no grupo em que se integrará. Terá, por exemplo, de ser capaz de aceitar e seguir as regras de convivência e de vida social, colaborar na organização do grupo, saber escutar e esperar pela sua vez para falar, compreender e seguir orientações e ordens, tomar também iniciativa sem perturbar o grupo e terminar tarefas. Ao nível das aprendizagens, proporciona uma evolução no domínio da compreensão e da comunicação oral, possibilitando a tomada de consciência das diferentes funções da escrita, da correspondência entre código oral e escrito. Nas aprendizagens básicas da matemática, proporciona a aquisição de noções de espaço, tempo e quantidade. Por último, a educação pré-escolar favorece atitudes que estão na base de toda a aprendizagem: a curiosidade e o desejo de aprender.
A educadora: Rosa Maria Moreira Fernandes
9
JARDIM DE INFÂNCIA DA LAGE
Dr João, psicólogo, num encontro com os pais
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CANTINA
N
este ano letivo, a partir do mês de setembro, começou
LOUREDO brincar no recreio ou na biblioteca da escola.
a funcionar a cantina da EB1/JI de Louredo para todos
os alunos do jardim de infância e do 1º ciclo. Inicialmente, a cantina começou por funcionar na biblioteca da escola. Mas foi por poucos dias. Rapidamente foi colocada num espaço adequado, com todas as condições sanitárias necessárias ao seu bom funcionamento. Nos anos letivos transatos, os alunos, diariamente, iam de autocarro à escola Dr. Nuno Simões. Era perto, havia dias de chuva, frio, para além de outros inconvenientes inerentes à deslocação. A cantina da escola é uma mais-valia para as crianças pois, assim, evitam a saída da escola para almoçar. Agora, é só sair da sala e entrar no edifício onde funciona o pré-escolar, sentar e almoçar. No fim, fica mais tempo para
BIBLIOTECA - NOVO ANO, NOVAS LEITURAS!
P
ara celebrar o novo ano e a pintura nova da biblioteca escolar levada a cabo pela Associação de Pais, durante
o mês de dezembro, todas as turmas da escola participaram numa atividade relacionada com a leitura. Foram momentos de muita atenção e de muita imaginação!
FEIRA DO LIVRO
D
ecorreu,
na
última
semana
de
novembro,
a Feira do Livro na biblioteca de Louredo.
Entre livros e muitas visitas, as turmas ouviram histórias
e
conheceram
novas
personagens!
11
RECICLAGEM
A FLAUTA Onde é que estás minha flautinha?
Toco com alegria,
Eu quero mesmo saber.
A canção “O anel ”,
Onde estás minha pequenina,
E vou para a minha caminha,
Por favor, podes aparecer?
Embalado pela sua melodia.
O
s alunos da escola de Esmeriz participaram, com entusiasmo,
na atividade de reciclagem de papel e aprenderam que o velho pode transformar-se em novo. Sabem que, ao reciclar, estão a ajudar o ambiente.
Eu quero muito saber,
No dia seguinte,
Onde te foste esconder,
Quando acordar,
Porque nas minhas mãos,
Toco esta canção,
Eu te quero ter.
Para a minha família escutar.
Ah! Aqui está ela,
E no meu coração,
A minha flauta.
Vou sempre guardar,
E agora toco com ela,
A minha imaginação,
As notas da minha pauta.
Para a alguém mostrar. Leonardo Ribeiro Esm 4
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ESMERIZ
VISITA AO MUSEU NACIONAL FERROVIÁRIO
N
o dia 14 de novembro de 2013,
“chique”, que era para o rei, a rainha
No fim de tudo, regressámos todos
a turma do 3.º ano da escola
e os seus acompanhantes. Este
contentes à escola.
Básica de Esmeriz foi ao Museu
comboio tinha sala de jantar e de
Nacional
a
estar, uma cozinha e muitos quartos.
saber que a primeira pessoa a andar
Era praticamente uma casa comboio.
de comboio foram o rei D. Pedro IV e
Nós vimos um relógio muito, muito
a sua família.
antigo que tinha sido feito em Vila
Nesse museu vimos três comboios
Nova de Famalicão e que estava nas
todos
estações dos comboios.
Ferroviário.
diferentes:
um
Ficámos
levava
só
passageiros, o segundo levava só
Há muito tempo, havia uma guarda
mercadorias, e o terceiro levava
de passagem de nível que mandava
passageiros e mercadorias. Havia
os carros parar para os comboios
lá uma bilheteira com um chefe que
passarem. Havia, nas estações, um
vendia os bilhetes e estes eram feitos
controlador de sinal que colocava
com uma máquina própria e muito
os sinais próprios para os comboios
antiga.
pararem,
Também havia lá um comboio muito
seguirem viagem.
andarem
devagar
Esm 3
ou
APRENDER NO PARQUE
J
á todos conhecíamos o Parque
vestígio
da Devesa, mas, no dia 26 de
Romanos e que confirma a sua vivência
histórico
deixado
pelos
novembro, ficámos a conhecer melhor
e permanência no nosso concelho.
as suas potencialidades.
Pudemos, ainda, constatar que o
Nesse dia, além de participarmos no
Parque da Devesa não é apenas um
workshop “Reciclagem de Papel”,
espaço de lazer, mas também um
promovido pelo CEAB (Centro de
espaço de aprendizagem.
Estudos Ambientais), fizemos uma
Esm 4
visita guiada ao Parque, observando de perto a sua fauna e flora. Como em Estudo do Meio estamos a aprender a História de Portugal, a professora levou-nos a conhecer um Marco Miliário, que se encontra no
parque.
Tivemos,
assim,
a
oportunidade de ver, in loco, um
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TEXTO POÉTICO PALAVRA PUXA PALAVRA
E
u tenho um gato, Gato meiguinho,
Meiguinho como o bebezinho, Bebezinho pequenino e lindinho, Lindinho e muito palhacinho, Palhacinho e muito engraçadinho, Engraçadinho e às vezes teimosinho, Teimosinho e muito amiguinho.
E
u tenho um peixe, Peixe amarelinho,
Amarelinho como o sol, Sol muito brilhante, Brilhantes como as suas escamas, Escamas muito douradas, Douradas como o ouro, Ouro como o que está no tesouro.
E
u tenho um hamster, Hamster às pintinhas,
Pintinhas pretas, Pretas como o carvão, Carvão muito escuro, Escuro como as trevas, Trevas sem luz, Luz que nos dá a vida…
E
u tenho uma tartaruga, Tartaruga verde,
Verde como a relva, Relva molhada, Molhada como a água, Água azul,
Catarina Navio NS 03
14
Azul como o céu, Céu muito limpo.
MEÃES
CARAVANA DA EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA
N
o dia 9 de outubro de 2013, os
rodoviário,
pudemos
Todos nós, quando crescermos,
alunos dos terceiro e quarto
conduzir um veículo, como se
queremos ter a oportunidade de ter
anos das turmas Mea12 e Mea34,
fôssemos verdadeiros condutores,
a carta de condução.
da EB1 de Meães, participaram na
e onde também pudemos ser
atividade “Caravana da Educação
peões. Enquanto alguns meninos
Texto Coletivo, elaborado pelos alunos
Rodoviária”, que decorreu em Vila
estavam no circuito, os outros iam
dos 3.º e 4.º anos da EB1 de Meães
Nova de Famalicão.
avaliando se os colegas estavam
A atividade teve dois momentos:
ou não a respeitar as regras de
primeiro, falaram-nos sobre os
educação rodoviária.
sinais de trânsito e as regras
No final, tirámos uma fotografia de
de
grupo, recebemos um diploma e
segurança
rodoviária,
e
onde
participámos em jogos e atividades
regressámos à nossa escola.
sobre o mesmo tema; depois,
Foi uma experiência inesquecível
no exterior, havia um circuito
e muito divertida!
15
O COELHO EUROPEU
E
sta espécie é originária
solitários, exceto durante a
da Península Ibérica, no
procriação.
extremo sudoeste da Europa,
O
mas espalhou-se por todo
presente na cultura popular,
o continente e, nos últimos
como símbolo de fertilidade
séculos, por todo o mundo.
associado à Páscoa. Há a
Existe no estado selvagem
crença popular que um pé de
(coelho
coelho usado como amuleto dá
bravo),
muitas
havendo
subespécies
coelho
é
um
animal
boa sorte.
domésticas. Este animal é útil às pessoas pela sua carne, usada
entradas e saídas.
Esta espécie procria de janeiro a
como alimento, e pela pele usada
Normalmente veem-se coelhos em
agosto e o período de gestação é de
para confecionar vestuário. O coelho
alerta, erguidos nas patas traseiras.
quatro semanas. As fêmeas podem
europeu, também conhecido como
Ao mais pequeno sinal de perigo
voltar a acasalar e engravidar dois
coelho comum, apresenta um corpo
batem com as patas traseiras no
dias depois de parirem.
arredondado, orelhas longas e largas,
solo, produzindo um som de alarme
e uma cauda curta semelhante a um
e fazendo com que os restantes
“pompom”.
coelhos
Tem um comprimento de 34 a 45
encontram-se em sebes, barragens,
centímetros e pesa cerca de 1,5
jardins
a 2 quilos. O pelo apresenta uma coloração acinzentada. São animais herbívoros,
alimentando-se
de
rebentos e outras partes tenras da planta. No entanto, os domésticos poderão
ter
uma
complementando-a
ração com
própria, vegetais,
como a cenoura. Constrói
tocas
constituídas
por
galerias ligadas entre si com várias
16
fujam. e
Estes
quintas.
São
animais animais
João Miguel Morgado Almeida Jénifer Ferreira - NS 03
CABEÇUDOS
A
EB1 de Cabeçudos, “uma escola
Sancho I que brindaram os alunos
intitulada “Ninguém dá Prendas ao
de hoje”, procurou desenvolver
com várias experiências, realizadas
Pai Natal!”, dramatizada pelos alunos
várias atividades enriquecedoras para
com alguns materiais da escola-
dos 1º e 2º anos. Os alunos do 3º e
o crescimento e as aprendizagens das
-sede. Para culminar a semana,
4º anos presentearam os convidados
crianças, sendo de salientar a Feira
os alunos fizeram uma visita de
com músicas de Natal e de Reis,
do Outono, a Semana da Ciência, o
estudo ao Visionarium, onde tiveram
acompanhados à flauta e ao piano. A
Magusto e o Concerto de Reis.
a oportunidade de realizar várias
Associação de Pais também participou
No dia 16 de outubro, realizou-se,
experiências em laboratório.
na festa com uma canção de Reis.
na nossa escola, a Feira de Outono.
No Magusto, os alunos participaram
Nesta feira, os alunos colaboraram na
em diversos jogos: o jogo do saco, da
Docentes: Andrea Santos
promoção e venda de produtos da
cabra-cega, do fio e da bolacha. Para
Natalina Ferreira
época, gentilmente cedidos por toda
finalizar o dia, os alunos saltaram à
Sandra Sequeira
a Comunidade.
fogueira e comeram as tradicionais
José Lopes
De 4 a 8 de novembro, decorreu
castanhas.
a
Houve
No dia 10 de janeiro, realizou-se, pela
várias atividades na escola, sendo
segunda vez, o Concerto de Reis,
de
das
no salão Paroquial de Cabeçudos.
professoras da Escola Secundária D.
Apresentou-se uma peça de teatro
Semana destacar
da a
Ciência.
participação
17
DR. NUNO SIMÕES A CIÊNCIA NA ALIMENTAÇÃO
N
o passado dia 29 de novembro,
de produtos alimentares desprovidos
realizou-se, no laboratório de
de qualquer valor nutricional.
Ciências Naturais da escola EB 2,
Foram
3 Nuno Simões, uma atividade com
experiências: simulação da ação da
o tema “A Ciência na Alimentação”.
bílis na digestão das gorduras; “os
Esta atividade foi dinamizada pelos
alimentos têm água?”; “porque se
professores Maria José Pereira e
formam as pipocas?”; extração do
Joaquim Pimenta, com a colaboração
CO2 de uma bebida artificialmente
dos restantes docentes do grupo
carbogaseificada (vulcão de cola);
disciplinar,
presença
e
ainda
a
professora
realizadas
de
ferro
as
nos
seguintes
cereais;
de Físico-Química, Natália Ferraz.
produção de corrente elétrica com
O
limões;
objetivo
desta
iniciativa
foi
observação
microscópica
proporcionar aos alunos do 6º ano
de tecidos do aparelho digestivo.
(embora
5º
Foi uma manhã muito bem passada
ano também tenham participado) a
e instrutiva, o que se refletiu nos
realização de uma série de atividades
comentários de satisfação dos alunos
práticas
e no entusiasmo e alegria com que
algumas
sobre
propriedades
a
do
constituição, de
executaram as tarefas propostas.
Paralelamente,
Trata-se, na nossa opinião, de uma
pretendeu-se sensibilizar os alunos
ação a repetir nos próximos anos.
alguns
e
turmas
transformação
alimentos.
para os perigos do consumo excessivo
18
SESSÃO COM A ESCRITORA
N
o dia 6 de dezembro de 2013,
Berta Gonçalves também estiveram
os alunos das turmas NS3 e NS4
presentes.
No
final,
houve
uma
foram assistir ao lançamento do livro
sessão
de
autógrafos
para
«A linha do horizonte» na Biblioteca da
alunos
que
adquiriram
a
Escola Dr. Nuno Simões. Esta atividade
São
estava inserida na Feira do Livro
fomentam
promovida pela Biblioteca Escolar.
to
Durante a semana, a nossa turma
as
explorou a obra através da leitura,
Costa
da caracterização das personagens,
Sentámo-nos e começámos a ouvir
do resumo e da interpretação da
com muita atenção a autora Sara
capa
Monteiro.
e
(título,
editora).
ilustração
autora, Também
da
história
ilustradora fizemos nas
a
suas
professoras e
Maria
Rosa José
dirigidas
e
aprendemos
Biblioteca.
saber que a personagem Lourenço
No dia da apresentação do livro,
era filho da escritora e que a
fomos
recebidos
Júlia e a Maria eram suas primas.
atividade,
As professoras Helena Pereira e
pelas
bem
responsáveis
da
e
ler
mais
e
o
gos-
melhor.
Turma NS3 - Professora Luísa Simões
algumas
foram
muito
leitura
que
ordem, às perguntas que nos foram novidades. A mais surpreendente foi
na
a
esta
com
partes principais. Estas ilustrações expostas
por
como
obra.
Dias
Azevedo.
Respondemos,
atividades
os
P
ara
ti,
Bruna,
uma
pequena
homenagem de todos nós. Contigo
partilhámos bons momentos. Obrigado pelo teu sorriso, pela tua alegria, pela tua amizade… Nunca te esqueceremos!
Os alunos, professores e
funcionários da Escola Dr. Nuno Simões
19
A MISSÃO DO ESPANTALHO ANTÓNIO
T
um
comiam a seara. Então, à noite,
espantalho. O espantalho António
roubavam os vizinhos para que o seu
era, nem mais nem menos, um
patrão não desse por falta do cereal
espantalho como os outros. Morava
comido pelos pardais durante o dia e
numa seara com a sua esposa
os não castigasse.
Espalhafatosa e com os seus filhos:
- E qual é a nossa missão? – perguntou
Martinha, Tatiana, Fofinha, Pedrocas
a Fofinha, a mais medricas dos irmãos.
e Paulex, numa casa construída de
- É fácil. Durante a noite posicionais-
palha. A sua roupa era feita de calças
-vos nas entradas da nossa seara sem
velhas, muito remendadas, vestia uma
que ninguém vos veja. Sobre a cabeça
camisa muito usada e um casaco
colocais uma abóbora em forma
de meia manga. A cabeça era uma
de caveira. Dentro acendeis uma
bola de futebol, o nariz uma tampa
vela. Ficais quietos como estátuas.
de garrafão de detergente. Ah! Já
Assim
me esquecia de dizer que os olhos
Espalhafatosa, foi com eles até à seara.
odos
sabem
o
que
é
fizeram.
A
mãe,
a
Sra.
deste espantalho eram dois faróis de
Nunca mais assaltaram a seara do
bicicleta, de uma bicicleta antiga. As
patrão do espantalho António que
suas mãos eram luvas esburacadas
ficou
por onde saíam dedos de palha e
dar. - Que missão? – perguntou Paulex. - Ontem – prosseguiu o espantalho pai – o dono da seara pediu-me que fosse espantar os espantalhos vizinhos que, durante a noite, atacavam os nossos campos para roubarem espigas para os seus patrões. Como de dia ficavam a dormir à sombra do sol escaldante, não espantavam os pardais e estes
20
seus
espantar.
Um dia, António adoeceu. Chamou os
morrer. Tenho uma missão para vos
dos
a missão para que foram criados –
chão, eram feitos de meias rotas.
- Estou muito doente. Nem sei se vou
orgulhoso
filhos. Os espantalhinhos cumpriram
os seus pés, que nunca tocavam no
seus filhos e disse-lhes:
muito
Avisou-os que tivessem muito cuidado
Turma NS3/4: Paulo Araújo
com o fogo, pois, como eram feitos de
Beatriz Castro
palha, podiam incendiar-se facilmente.
Francisca Magalhães,
Por volta da meia-noite chegaram
Maria Florbela
os espantalhos malvados. Quando
Helena Beatriz
viram
tantas
caveiras
iluminadas
Linda Sofia
com grandes dentes, grandes bocas
Sob a orientação do professor Luís Faria
e olhos assustadores, ficaram tão estarrecidos que fugiram a sete pés. Fizeram tanto barulho que partiram tudo à sua passagem. Até um raposo velho que sofria do coração e dormia sob o aconchego de umas favas secas teve de ser hospitalizado.
O NOSSO S. MARTINHO lenda de S. Martinho, soldado romano. No meio de um temporal, o soldado reparou que uma pessoa muito pobre, tremendo de frio, pedia esmola. Martinho, com a sua espada, cortou metade da sua capa e deu-a ao pobre. A tempestade parou, o sol rebentou de entre as nuvens e ficou um dia radioso. Foi assim que nasceu o verão de S. Martinho. Fomos para a sala do aluno para
A
festa de S. Martinho realizou- se
recebermos as castanhas nos nossos
na nossa escola, no dia 11 de
maravilhosos
e
novembro de 2013.
A
alegria
A nossa professora entusiasmou-nos
repentinamente para entoarmos a nossa
e envolveu-nos na organização de
deliciosa canção “Castanhas de S.
uma feirinha aberta à comunidade
Martinho”.
escolar.
Lá fora, bem por cima da erva fresca,
nossa
alegres
cartuchos.
mobilizou-nos
Na sala de aula, compusemos uma
esperava-nos o quentinho da fogueira
canção de S. Martinho. Também
que alguns pais acenderam com todo
fizemos
papel
o cuidado. Já estalavam as castanhas
decorados com padrões temáticos,
que davam saltinhos, como que de
que acolheriam as castanhas muito
alegria, a saírem do meio da caruma
quentinhas e estaladiças.
incandescente. Cumprimos a tradição
O dia chegou. Estávamos muito
de saltar a fogueira e realizámos vários
alegres e felizes. O sol tinha arrancado
jogos tradicionais.
as nuvens dos seus olhos enormes
Regressámos à sala e escrevemos
e
alegria,
lindas histórias de partilha e de convívio,
carinho e calor. À entrada do portão
inspirados pelos valores que S. Martinho
crescia o paraíso das vendas numa
nos mostrou com a sua atitude.
cartuchos
olhou-nos
com
de
muita
banca recheada de legumes, doces,
Texto coletivo NS4
compotas. Um casal de garnisés branquinhos, o Tino e a Tina, comia erva e divertia as pessoas com as suas canções de galináceos. Tivemos a oportunidade de poder assistir a um filme sobre a maravilhosa
21
DIA MUNDIAL DA MÚSICA
UMA MANHÃ NO LABORATÓRIO
N
C
omo
vem
sendo
habitual,
o dia 4 de novembro, a turma
mão não tinha nada. O Paulo colocou
NS3/4 utilizou o laboratório da
ambas as mãos na água gelada
escola para realizar experiências,
e, ao fim de algum tempo, teve de
numa aula de ciências experimentais.
retirar a mão que não tinha nada. A
Para isso, a escola contou com a
O desafio para a realização da
mão que tinha a parafina conseguiu
atividade
aguentar mais tempo porque fazia o
prestação dos alunos do ensino
foi
proposto
por
uma
Encarregada de Educação.
efeito de gordura que ajuda a manter
Quando chegámos ao laboratório, já lá
a temperatura do corpo.
estavam a Dr.ª Lília e a D. Margarida,
A Dr.ª Lília foi a uma saca e retirou
cheias de coisas interessantes.
os
Tinham um esqueleto, um modelo
conseguimos mexer na traqueia,
do corpo humano com os órgãos
esófago,
de encaixar e muitas surpresas.
estômago.
Começámos por ver um filme sobre o
O mais divertido foi encher os
corpo humano, em seguida, fizemos
pulmões com uma palhinha.
um jogo para descobrir o nome dos
Foi
ossos do esqueleto e acertámos em
gostaríamos muito que a Dr.ª Lília
todos.
fizesse muitas mais experiências
Observámos
e
desmontámos
os
órgãos do boneco e voltámos a
órgãos
uma
de
um
pulmões,
manhã
porco. coração
divertida
Nós e
celebrou-se na Escola Dr. Nuno
Simões o Dia Mundial da Música.
articulado de música que agraciaram a comunidade escolar com um concerto musical que integrava instrumentos de sopro e instrumentos de corda. Esta atividade foi organizada através de uma parceria entre a biblioteca escolar e a área de Educação Musical.
e
connosco. Turma NS3/4
montar nos sítios corretos. Mostrou-nos também uma orelha, através da qual observámos todo o interior do ouvido. Realizámos
a
nossa
… MAS QUE AS HÁ, HÁ!
primeira
experiência com a colaboração da nossa colega Francisca. Ela tinha três tipos de água: fria, normal e quente. Colocou uma mão na água quente e outra na água fria; quando retirou as mãos e as colocou na água normal, sentiu que a mão fria estava quente e que a mão quente estava fria. Nos mesmos tabuleiros fizemos outra experiência, mas agora com o nosso colega Paulo. A Dr.ª Lília envolveu uma mão do Paulo com parafina e a outra
22
E
a prova é que as professoras de Inglês e os alunos dos 5º e 6º anos
as convidaram para o átrio da escola Dr. Nuno Simões, para comemorar o
Halloween.
Houve
entusiasmo,
fantasia e fizeram boa figura!
O INVERNO
O
inverno é uma estação do ano que começa em dezembro e
termina em março.
CONCERTO DE NATAL
C
om lotação esgotada, cinquenta alunos de iniciação musical do 1º
ciclo das escolas Esmeriz, Cabeçudos
As noites são mais longas e os dias
e Dr. Nuno Simões deram um concerto
mais curtos.
de Natal, no auditório da sede do
No inverno há muita chuva, frio, vento,
Agrupamento D. Sancho I.
geada, nevoeiro. Por vezes, também
Este
ocorre granizo, neve, trovoada e
professores
relâmpagos. Em alguns países há
Musical das Caldas da Saúde, que
grandes tempestades e avalanches.
lecionam o curso de iniciação musical a
Nesta estação do ano, nós vestimos
alunos das referidas escolas, visou dar
roupa quente, agasalhos, luvas, gorro,
a conhecer à comunidade educativa o
cachecol, meias de lã, botas. Para nos
resultado do trabalho desenvolvido na
abrigar da chuva, usamos guarda-chuva
área da música ao longo do primeiro
e impermeáveis.
período e as potencialidades do ensino
Como está frio, as pessoas reúnem-se
articulado.
à volta da lareira para se aquecerem
O evento teve a colaboração dos
e conviverem. É tempo de aconchego
professores
e união.
e
No inverno há várias festas: Natal,
Agrupamento.
da
concerto, do
dinamizado Centro
das
animadora
de
referidas
pelos Cultura
escolas
sociocultural
do
Passagem do Ano, Dia de Reis e Carnaval. Gostamos muito do Inverno porque nesta altura do ano, apesar de ser frio e de chover, a paisagem fica em alguns sítios com neve, o que a torna muito bonita e especial. NS2
23
O MENINO JESUS CONTA A SUA HISTÓRIA I
V
IX
Sou Jesus de Nazaré
Então, vieram pastores,
Contudo, a estrela amiga,
Nasci num curral, em Belém.
Reis, crianças e profetas,
Atenta à sua cilada,
Meus pais, Maria e José,
Também vieram poetas,
Avisa meu pai de seguida,
Conhecei-los muito bem.
Fariseus, da lei doutores.
Foi o meu anjo da guarda.
II
VI
X
A história que eu vou contar
Todos trouxeram presentes,
E assim fui salvo das garras
Todos a sabem de cor,
Os mais ricos e os mais pobres,
Daquele tirano maldito,
Porém, basta um pormenor
Canções trouxeram contentes
Pela noite e pelas serras
Para me quererem escutar.
Seus sentimentos mais nobres.
Fugimos para o Egito.
III
VII
XI
Numa noite muito fria,
A bela estrela brincava
Obrigado, estrela amiga!
Uma estrela com seu brilho,
No alto do céu e luzia
No céu ficarás lembrada.
Anunciou que Maria
Atenta vigiava o dia
Salvaste a minha vida,
Tinha dado à luz um filho.
Pois Herodes espreitava.
Serás o meu anjo da guarda
IV
VIII
Não me posso esquecer
Esse rei, rei da Judeia,
Que meu pai era José,
Sob o mando dos romanos,
Homem bom, de enternecer,
É só a mim que ele odeia
Seguro da sua fé.
São esses os seus planos.
24
NS4, Com o apoio do professor Luís Faria.
D.SANCHO I UMA NOVA ETAPA
Anabela Oliveira, 906
O
meu percurso escolar já vai longo. Ainda me lembro de quando não queria deixar a minha mãe, pois era tudo novo e não conhecia ninguém.
Tive de me habituar a perceber que ia enfrentar um novo desafio e que teria de ser capaz de o enfrentar. Os anos foram passando e as dificuldades foram aumentando, os professores exigiam mais e o esforço tinha de ser maior. Quando cheguei ao quinto ano, aí sim, foi tudo completamente diferente. Era como se tivesse entrado de novo para a escola, mas agora com mais dificuldades e responsabilidade acrescida. Conheci
colegas
novos,
conheci
professores
novos,
uns
de
quem
gostava
mais,
outros
menos,
mas
tinha de me aplicar para não desiludir os meus pais, os professores e a mim mesma. No entanto, as classificações
nem
sempre
eram
boas
e
tinha
de
mudar
algo
para
continuar
com
ótimos
resultados.
Os anos vão passando e as dificuldades, obviamente, aumentam, mas o meu esforço e responsabilidade têm de ser maiores. Vou esforçar-me sempre para me sentir orgulhosa de mim mesma. Agora que estou numa escola nova, tenho mais liberdade, mas este é o meu trabalho e o meu futuro depende disso.
25
T
ínhamos de transmitir para o papel aquilo que verdadeiramente sentíamos sobre
nós próprios e o que queríamos ser. Acho que concretizámos muito bem a tarefa. Na minha opinião, a exposição foi um sucesso. Tatiana Costa, 906
E
ste trabalho obrigou-me a questionar «Quem
sou
eu?»,
«Que
tipo
de
personalidade tenho?». .. A exposição mostrou-nos diferentes personalidades …Gostei muito de fazer este trabalho.” Ana Rita Magalhães, 903
26
EXPOSIÇÃO AUTORRETRATO
C
om esta exposição pudemos
E
ntre os dias 28 de outubro e 4 de novembro, esteve patente,
no átrio da escola, uma exposição de
mostrar os nossos trabalhos
a outros colegas …Ficámos mais motivados. Acácio, 903
trabalhos sobre o tema “Autorretrato”. Os
trabalhos
expostos
foram
elaborados pelos alunos das turmas do 9º ano, na disciplina de Educação Visual, após o estudo de temas como as ilusões de ótica, figura/fundo e a
A
parte mais agradável foi ver o nosso trabalho exposto;
empenhámo-nos muito.
ilusão na arte.
Bárbara Marques, 903
Como proposta de trabalho, os alunos tiveram de criar um autorretrato físico e
psicológico,
utilizando
técnica
mista de desenho e colagem. Em História da Arte, o Autorretrato define-se como um retrato (imagem, representação) que o artista faz de si mesmo, independentemente do suporte escolhido. Pode refletir a sua imagem, a sua personalidade, o seu mundo, a sua época, os seus
A
cho que a exposição foi muito
bem
elaborada,
sendo constituída por trabalhos excelentes. Ana João, 906
valores, o modo como este vê a arte e a vida... Os
trabalhos
expostos
foram
o
resultado dessa reflexão.
27
O FUTURO DO NATAL
N
um
futuro
longínquo,
num lugar anteriormente chamado
Terra,
existia
uma colónia de pessoas normais com
antepassados
terráqueos.
Esta colónia era a única que não mudara desde o Apocalipse, pois todos os outros seres humanos evoluíram e mudaram-se para outra galáxia, e só estes ficaram no único lugar a que poderiam chamar casa. Nessa colónia havia uma rapariga chamada Pantalassa. Pantalassa sempre gostara de saber como tinha sido a Terra há muito tempo atrás,
por
procurar
isso,
vestígios
divertia-se da
a
história
humana nas grutas formadas nos destroços das casas onde viviam antes da revolta dos robôs. Um dia, Pantalassa estava a brincar na gruta da Casa Branca quando encontrou uma caixa de madeira pintada de dourado. Muito curiosa, a rapariga abriu-a e encontrou um
28
livro antigo. Na capa estava escrito
rimos e festejamos o nascimento de
"A história do Natal" e ela começou
Jesus.
a ler. Estava escrito em Inglês, uma
— Obrigado.
das línguas mortas que aprendia na
Voltaram para a máquina e foram
escola e que era a que ela gostava
para 2034. Era também Natal, mas
mais. No livro, havia imagens bonitas
não havia nada do que existia em
e coloridas de pessoas felizes a rir
2000. Só robôs e pessoas vestidas
e a falar e, como ela não sabia o
de cinzento. Por isso, eles foram de
que era o Natal, levou o livro ao seu
novo perguntar a alguém o que era
professor.
o Natal.
Mal chegou à casa onde ele vivia,
— Desculpe, minha senhora, o que
entregou-lhe o livro e disse:
é o Natal?
— Eu encontrei isto na gruta da Casa
— O Natal já não existe. Era uma
Branca e gostava de saber o que é o
festa de alegria e felicidade, mas os
Natal. Sabe dizer-me?
robôs acabaram com tudo porque
— Bem, eu já tentei, mas todos os
nós não os utilizávamos nesse dia.
livros que falam dele não têm datas,
— disse a mulher.
por isso, eu não pude viajar até lá.
O Natal acabara por causa dos
Mas talvez este tenha! Vamos ver.
robôs, porque eles se revoltaram!
Pegou no livro e folheou-o com
Dirigiram-se para a máquina e
cuidado até encontrar uma página
regressaram a casa. Ao chegarem,
que dizia: "Natal de 2000".
voltaram a festejar o Natal no dia
— Conseguimos! Vamos para a
25 de dezembro, pois explicaram
máquina do tempo! Agora!!!
a todos o que isso era e a tradição
Entraram na máquina e o professor
voltou, tal como nos livros antigos.
clicou no botão que dizia 2000. De
Todos os anos, nesse dia, trocam
repente, a máquina rodopiou e eles
prendas e Pantalassa continua a
estavam nesse ano.
descobrir mistérios antigos daquela
O Natal era lindo! Estava tudo a
Terra.
brilhar e as pessoas riam, trocavam
A todos, um feliz Natal! E que
prendas e a alegria sentia-se no
descubram sempre mais sobre ele,
ar. Eles dirigiram-se a uma loja e
para descobrirem mais sobre vocês!
entraram. — Bom dia. Pode dizer-me o que é o Natal? — Suponho que saiba, mas vou explicar: é a festa da família, em que
Matilde Cunha, 701
“RETRATO CUBISTA”
N
o
âmbito
da
disciplina
de
Educação Visual, 8ºano, esteve
patente, de 13 a 20 de janeiro, no espaço escolar, uma exposição de desenho e pintura, denominada “Retrato Cubista”. Esta exposição teve como propósito explorar
uma
unidade
didática
associada a um dos movimentos artísticos da arte moderna, o Cubismo, que se iniciou a partir de 1907, com o pintor Pablo Picasso, entre outros. Com este movimento foi explorada uma nova forma de pintura, dando lugar a uma visão dinâmica e multifacetada da
realidade,
onde
as
formas
parecem partidas em pedaços. O cubismo aproxima-se das sensações visuais
humanas,
pois
apresenta
os objetos sob muitos pontos de vista
em
simultâneo,
recorrendo,
por vezes, ao uso da colagem, à introdução de letras, de textos de jornais e rótulos de embalagens. O grupo de Educação Visual
29
ESTÁGIO DE SEIS SEMANAS EM CÁDIS – ESPANHA
O
s onze alunos finalistas
num processo acompanhado pela
comunicação, decisão e sensibilização
dos
descoberta
para as questões da qualidade.
Cursos
Profissionais
de
uma
sociedade
que vão realizar o seu
com referências sociais, culturais e
Por outro lado, os alunos que participam
estágio em empresas/instituições da
empresariais diferentes. Para além
nesta experiência de estágio numa
cidade de Cádis, no âmbito do projeto
do acesso a novas tecnologias e
empresa/instituição estrangeira têm a
Traineeships in Europe: preparing for
a processos de organização e de
preferência das empresas nacionais
the future, já foram selecionados. Estes
gestão inovadores, os estagiários
aquando do recrutamento de novos
estágios curriculares vão realizar-se
ficam dotados com as chamadas
recursos humanos.
entre 29 de março e 10 de maio de
competências
transversais,
Cádis é uma cidade encantadora, a
2014.
entendidas como um conjunto de
mais antiga da Europa. Está rodeada,
e
quase na sua totalidade, por água,
ao
e esta característica faz com que
grandemente
sucesso profissional, nos dias de hoje,
pareça isolada do resto do mundo.
enriquecedora no campo profissional
em qualquer área de atividade, tais
Cádis é uma pequena península
e
como as competências linguísticas,
que se destaca no meio da baía e,
competências técnicas e interpessoais
espírito
iniciativa,
assim, define de forma determinante
são
adaptabilidade,
flexibilidade,
a paisagem na qual se integra. A
A
realização
estrangeiro uma
30
deste
estágio
no
capacidades,
permitirá
aceder
a
experiências
experiência
pessoal,
através
desenvolvidas
do e
qual
as
reforçadas
conhecimentos indispensáveis
empresarial,
Nuno Rego Liliana Martins Carlos Simões Telma Costa
Helena Rodrigues Ruben Duque Ana Matos
João Costa Vera Ravaça Ivo Cunha Cláudia Silva
cidade tem aproximadamente 3000
edifícios
espetaculares
poucos
magnífica frase de Antonio Burgos: “La
anos de existência. Civilizações de
metros da costa, e as ruas estreitas
Habana es Cádiz con más negritos;
Fenícios, Cartagineses e Romanos
e sinuosas confluem em pequenas
Cádiz La Habana con más salero.”
foram-se estabelecendo aí ao longo
praças
sua
Também o cinema se aproveitou de
dos séculos. Os primeiros a chegar,
beleza. Todos os dias se vê como os
certas semelhanças, tendo as cenas
os Fenícios, batizaram a cidade
gaditanos, sentados ao ar livre nos
cubanas do filme "James Bond 007
como Gadir, em 1100 a.C.. Depois,
cafés ou cervejarias, gozam as suaves
Morre Noutro Dia" sido rodadas em
estabeleceram-se os Cartagineses e
temperaturas e a arquitetura árabe.
Cádis.
os Romanos, que converteram Cádis
Alguns chamam a Cádis La pequeña
impressionante
num porto mercantil. No século XVII,
Habana, devido aos muitos laços
arquitetura, paisagem e história. Como
o comércio entre esta cidade e o
históricos que a unem a Cuba. O
se tudo isto fosse pouco, tem ainda
resto do mundo aumentou de forma
tráfego marítimo entre ambas as
as suas inigualáveis praias e os seus
considerável, o que provocou um
cidades foi bastante intenso durante
habitantes simples, hospitaleiros e
boom económico.
um grande número de anos, de forma
abertos.
A parte antiga é uma das zonas mais
que as duas cidades são parecidas.
bonitas, famosa pelo seu original
Relativamente a este facto, existem
encanto. No centro, encontram-se
inúmeras
surpreendentes
manifestações,
a
pela
como
a
A
cidade
apresenta
uma
combinação
de
O Coordenador do Projeto professor Artur Passos
31
TURMA DE LOGÍSTICA ORGANIZA MAGUSTO da
A
de
voltou
a
11
novembro,
a
Escola
sua
Atividade
Integradora.
O Magusto só foi possível graças ao
Muitos foram os que, a partir das
dinamismo dos alunos de Logística, aos
20
se
donativos, à colaboração no assar das
juntar nas instalações da Escola
castanhas, ao som e às visitas, assim
para
convívio.
como à Direção, aos funcionários
Uma pequena apresentação sobre a
e aos professores, aos quais a
horas,
aproveitaram
uma
noite
de
para
origem da lenda de São Martinho deu
I
turma quer agradecer o seu apoio.
início às festividades. De seguida, as
tradição,
Foi, sem dúvida, um Magusto de
castanhas marcaram presença, bem
celebrando o S. Martinho com uma
orgulhar.
como a lenha para o fogareiro, as
festa
comunidade!
travessas a circular no recinto, o caldo
Este ano, o Magusto esteve a cargo
verde, os sumos, os bolos, a música
da turma de Técnico de Logística
e a gente... Respirou-se alegria!
Secundária
Sancho
cumprir
para
do
D.
ensino
toda
a
a
noturno,
no
âmbito
AQUI HOUVE NATAL!
RALLY NA ESCOLA
R
ealizou-se, na nossa escola, uma exposição com carros de rally
para que os alunos pudessem, por alguns momentos, sentar-se ao volante
TAG RUGBY
O
Núcleo de Estágio de Educação Física
do
Agrupamento
de
Escolas D. Sancho I realizou uma Ação de Formação de Tag Rugby no dia 4 de dezembro de 2013, pelas 15h. A ação destinava-se particularmente aos Professores de Educação Física,
U
mas esteve também presente um
m
dos
símbolos utilizados
durante esta época é a Árvore
de Natal. Esta
tradição
foi,
vez,
abraçada
pelos
Agrupamento
de
mais alunos
Escolas
uma do D.
Sancho I, com a participação ativa dos
formandos
de
Manutenção
Industrial-Eletromecânica. Este ano consolidámos
a
nossa
parceria
com o CEVE no âmbito do projeto "A Empresa na Escola", pedindo a colaboração da CEVE - Cooperativa Elétrica do Vale de Este, CRL para a eletrificação da nossa árvore.
número significativo de alunos. Os estagiários foram os preletores da parte teórica
em que deram a
conhecer o rugby formal e as duas
de um carro de alta competição. Para o efeito foram convidados três pilotos
e
dois
navegadores
que
deram a sua opinião sobre o Rally e o que é necessário para participar
variantes, bitoque e tag rugby, que podem ser dadas nas nossas escolas. Na parte prática, esteve presente uma convidada, Daniela Correia, jogadora da seleção nacional de sevens e treinadora de rugby que realizou alguns exercícios com os alunos que demonstraram grande entusiasmo e motivação por esta modalidade. Os Professores presentes consideraram muito e
as
útil
a
abordagem
progressões
teórica
pedagógicas
em corridas. Esta exposição decorreu no dia 17 de janeiro, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional - PAP prática, dos alunos Ana Oliveira, Diana Ferreira, Liliana Faria e Marco Campos, da turma 8 do 12º ano do Curso Profissional Técnico de Secretariado.
apresentadas.
32
professora Paula Machado
professora Isilda Dias
DIA MUNDIAL DA POUPANÇA
REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO
N
o âmbito do Dia Mundial da
nossas opções de compra constituem
por objetivo sensibilizar os alunos
Poupança, comemorado no dia
atitudes essenciais de poupança.
para a importância da poupança na
31 de outubro, a Área Disciplinar de
A ideia que presidiu a toda esta
vida das pessoas e no futuro das
Ciências Económicas e Gestão, com
atividade, e que se tornou importante
sociedades. A sessão realizou-se
o envolvimento das turmas 1006,
divulgar, é que poupar está na moda,
no Auditório da Escola Secundária
1010, 1011, 1012 e 1109, decidiu
não só porque as circunstâncias
D. Sancho I e constou de uma
assinalar o dia, divulgando na página
económicas a isso obrigam, mas
apresentação de informações sobre
da escola dois artigos, intitulados
também
justifica
os vários tipos de poupança, com
“Poupar para poder gastar no futuro”,
gastar mais do que o necessário.
casos práticos e visionamento de
“ A ‘DECO’ visita a escola”, e realizando
A divulgação de todos os materiais
vídeos. No final, foram distribuídos
diversas atividades que, ao longo da
foi feita em diversos locais da escola,
materiais
semana, marcaram esta efeméride.
como a sala do aluno e vitrinas dos
pela DECO, sobre o tema abordado.
Para isto, foram preparados panfletos,
corredores centrais dos pisos de
A atividade foi desenvolvida com
cartazes,
etiquetas
aulas, e em cada livro de ponto foi
sucesso, tendo sido atingidos os
com frases alusivas à poupança, em
colocada uma etiqueta com uma
objetivos
que eram evidenciadas sugestões,
frase
participaram
medidas ou comportamentos que
Paralelamente a estas atividades,
e
todos nós, enquanto consumidores
e
contribuiu para aprofundar os seus
de uma variedade de produtos e
mensagem seja ouvida, captada e
conhecimentos
serviços, devemos seguir no nosso
meditada para ser transmitida, foi
maior sensibilização sobre o tema.
dia a dia. Estar atento a uma série
realizada uma sessão informativa,
de aspetos específicos na compra
apresentada pela DECO, no âmbito
ou consumo diário e racionalizar as
do
marcadores,
porque
de
não
incentivo
porque
projecto
é
se
à
poupança.
importante
DECOJovem,
que
a
aos
propostos.
empenho,
alunos,
Os
com o
alunos
entusiasmo
que e
oferecidos
certamente
adquirir
uma
professora Isilda Dias
tendo
33
ERA APENAS UM SONHO…
E
Andreia Andrade, 1005
stava um dia escuro e chuvoso.
sem “chatear” ninguém. Não acredito
acreditar no Natal. Não era possível
As ruas desertas, as janelas das
naquele homem gordo, de barbas
ser ele. Primeiro porque o Pai Natal
casas fechadas. A aldeia parecia
branquinhas, que anda com um saco
não existe e segundo porque aquele
estar morta, desabitada. Os cafés e
cheio de prendas e que as distribui
homem não tinha barbas brancas.
as lojas, que normalmente estavam
por todo o mundo numa só noite.
Pensei: “Outro que abusou dos
cheios de gente, encontravam-se
Impossível!
“Mon Chéri”. De repente, ele soltou
encerrados. Provavelmente, estariam
Estou cansada. Acho que vou dormir…
uma gargalhada alta e disse-me que
todos reunidos com a família em frente
Adormeci!
não tinha barbas, porque este ano
à lareira, a contar histórias das suas
A meio da noite, acordei sobressaltada,
decidiu fazer a depilação e que não
vidas e a rir de coisas sem sentido.
pois ouvi passos. Levantei-me e, em
gostava desses chocolates. Fiz cara
E eu? Eu encontrava-me no meu
bicos de pés, caminhei até à porta do
de séria. Como era possível ele ter
quarto,
com
quarto que se encontrava fechada.
lido a minha mente? A não ser que…
um cobertor à volta, a ler a Bíblia.
Espreitei pela fechadura e vi a sombra
oh, era mesmo o Pai Natal!
Leio-a todos os anos por volta desta
de alguém. Pela postura pareceu-me
De um momento para o outro, a janela
época. Vivo com os meus avós numa
ser um homem. Corri para a cama,
do meu quarto abriu-se e voámos pela
casinha muito simples, ao fundo da
deitei-me e tapei-me com um monte
rua fora. Apesar de estar muito frio,
nossa rua. Os meus pais morreram
de cobertores. Fechei os olhos, dando
eu não sentia nada. Só a minha alma
num acidente de carro, quando
a ideia de estar a dormir. Senti-me
estava lá presente. Perguntei-lhe o
eu tinha cinco anos. Desde então
como se estivessem a respirar perto
que queria de mim e ele respondeu
estou ao cuidado dos meus avós
de mim. Senti-me levitar, como se
que precisava da minha ajuda para
paternos. Eles são muito religiosos.
voasse!
acabar de entregar os presentes. Ele
É Natal! Para mim, um dia como outro
Quando abri o olho direito, soltei um
disse que eu tinha um coração puro.
qualquer. A única diferença que noto
pequeno grito! Estava mesmo a flutuar
Vivi montes de aventuras numa só
é na comida. É mais requintada.
sobre a cama. Aquela respiração
noite e descobri que, afinal, existiam
Estou cheia de sono. Ontem à noite,
ofegante voltou. Olhei para o lado e vi
mais crianças na mesma situação
a minha avó veio chamar-me para
um homem gordo ao meu lado. Pensei
que eu.
irmos à missa do galo. Eu não digo
que estava morta, porque o meu
Depois de uma longa noite, voltei
que eles são muito religiosos? Quem
corpo ainda continuava escondido por
ao meu quarto, entrei no meu
é que se manteria acordado ou
entre aquele monte de cobertores. Era
corpo
acordaria à meia-noite por causa
isso ou estava embriagada. Eu sabia
No dia seguinte, dia 25, acordei e
de uma missa? Ninguém! E também
que não devia ter comido tantos “Mon
corri pelas escadas. Quase que
não percebo o porquê de matar o
Chéri” às escondidas. Voltei a olhar
caía… fui de encontro ao pinheiro
peru para comer e a missa ser em
para o lado e já não estava lá ninguém.
de Natal que estava no centro da
honra do Galo…não tem lógica!
Comecei
Pareceu-
sala. Procurei por todos os sítios
Este dia não me é especial. Não
-me ouvir um riso. Olhei para o outro
possíveis e nada. Nenhum presente
recebo prendas, não estou reunida
lado e lá estava o mesmo homem.
para mim. Pensei, então: “foi só
com a família…cada um no seu canto
Perguntei quem era e o que fazia no
um sonho, nada daquilo foi real!”
meu quarto. Respondeu que era o Pai
Afinal, o dia de Natal, continua a ser
Natal e que estava ali para me fazer
como outro dia qualquer do ano.
34
sentada
na
cama
a
desesperar.
e,
cansada,
adormeci.
C
ansaço
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Para mim só um grande, um
O que há em mim é sobretudo
Há sem dúvida quem deseje o
profundo,
cansaço
impossível,
E, ah com que felicidade infecundo,
Não disto nem daquilo,
Há sem dúvida quem não queira
cansaço,
Nem sequer de tudo ou de nada:
nada
Um supremíssimo cansaço,
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Três tipos de idealistas, e eu nenhum
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço.
deles:
Cansaço...
A subtileza das sensações inúteis,
Porque eu amo infinitamente o finito,
Álvaro de Campos, in "Poemas"
As paixões violentas por coisa
Porque eu desejo impossivelmente o
Heterónimo de Fernando Pessoa
nenhuma,
possível,
Os amores intensos por o suposto em
Porque quero tudo, ou um pouco
alguém,
mais, se puder ser,
Essas coisas todas
Ou até se não puder ser...
Essas e o que falta nelas
E o resultado?
eternamente;
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Tudo isso faz um cansaço,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Este cansaço,
Para eles a média entre tudo e nada,
Cansaço.
isto é, isto...
A turma 1209 mima o poema Cansaço
A
turma 1209 dramatiza o canto IX de 'Os Lusíadas' : a armada portuguesa chega à Ilha dos Amores onde é recebida pelas ninfas que as seduz com o
som dos seus instrumentos." professora Carmo Amorim
35
PAVILHÃO DA ÁGUA
N
o dia 6 de dezembro, sexta-feira,
direções diferentes e que fizeram
com uma baqueta), a “Caixa Mágica”
da parte da tarde, os alunos
as delícias dos discentes, enquanto
de música; o “Ciclone de Água” (uma
das turmas 1113 e 1213 do Curso
aguardavam a entrada.
experiência que permitiu controlar
Profissional de Técnico de Análise
Quando
oportunidade
a água fazendo-a girar com maior
Laboratorial,
de entrar, algo lhes despertou a
ou menor velocidade), o “Furacão”;
professoras Lídia Barbosa e La Salete
curiosidade: a
o “Sistema de Comportas” (mostrou
Ramos, visitaram o Pavilhão da Água
gigantesco
no Porto.
trabalha em conjunto com a “bomba
movimentar um barco entre lagos
bem
das botas de borracha”, a “coluna
de diferentes altitudes, semelhante
recebidos por dois colaboradores que
de pressão de água” e a “Central
ao que é utilizado nas barragens),
dividiram o grupo em dois.
Hidroelétrica”.
mecanismos
as Ilusões de Ótica; o “Arco-Íris” (a
movidos a água acionam rodas
formação do arco íris numa coluna de
que
de água, sons de cascata, cores
água), a “Fonte das Maçãs Douradas”
é um equipamento perfeito para
e fantasias que fizeram mexer, no
que permitiu observar o equilíbrio
experimentar
da
topo do mobile, um enorme peixe.
de uma maçã no topo de um jato
água e as suas aplicações diárias,
Observaram a “Bomba das Botas de
de água. Para além disso tiveram a
lúdicas e científicas, que constam
Borracha” que, como o nome indica,
oportunidade de movimentar uma
especificamente
de
é feita de botas de borracha, fazendo
caixa
Análises Químicas de 12º ano, embora
movimentar o peixe e acender os seus
dois tons “separada” por óleo (para
também sejam abordadas, de forma
olhos vermelhos, isto é, o movimento
notarmos
parcial, no 11º ano.
da água produziu energia.
“Ondas Caóticas” muito fortes.
Um dos grupos iniciou logo a visita
Viram também a “Roda Gigante”; o
ao interior do Pavilhão, enquanto o
“Aquafone de Garrafas” (semelhante
outro teve oportunidade de explorar
a um xilofone, oito garrafas iguais
o exterior, sendo desafiados por jatos
com volumes diferentes de água,
de água que eram controlados através
suspensas, permitiram obter sons
de painéis solares que os moviam em
das notas musicais ao serem tocadas
No
Pavilhão,
Cada
espaço
36
acompanhados
fomos
grupo
pelas
muito
percorreu
(Interior
e
a
este
Exterior)
importância
do
programa
tiveram
observação do
“Água
Estes
Mobile”
que
como
dominar
retangular a
um
rio,
com
diferença),
fazendo
águas
de
formando
professora Lídia Barbosa
O PRESÉPIO DOS “ANALISTAS” QUÍMICOS
N
o dia 9 de dezembro, na aula
O resultado final é o que se pode ver
de Análises Químicas, os
na imagem.
professora Lídia Barbosa
alunos da turma 1113 do Curso Profissional de Técnico de Análise Laboratorial,
em
colaboração
com a professora Lídia Barbosa, decidiram organizar o Presépio dos “Analistas” Químicos. Tinham como principais objetivos contribuir para uma organização diferente de uma árvore e presépio de Natal. Para além de mostrarem à
comunidade
que
se
durante
educativa
aprende o
o
efetivamente
curso,
pretendem
ensinar/ relembrar os mais novos dos nomes dos materiais de laboratório. Decididos a seguir com a ideia, começaram por arranjar alguns ramos de árvores, sem folhas, que serviriam de pinheiro de natal quando acoplados a um suporte universal colocado dentro de uma tina que serviria de vaso. Este foi enfeitado com garrafinhas de licores, frasquinhos de compotas, vários materiais de vidro contendo sais de banho com efeito decorativo, tubos miniatura com pasta de dentes e mini caixas e Petri contendo enfeites, que estão incluídos no âmbito das PAP.
Quase todos os materiais
utilizados foram construídos no Laboratório de Química ou feitos pelos alunos, sob a orientação da docente da disciplina.
FEIRINHA DE NATAL
N
o passado dia 12 de dezembro, foi organizada uma Feirinha de Natal,
no átrio da Escola D. Sancho I. Esta teve como colaboradores/ organizadores os alunos do Curso Profissional de Técnico de Análise Laboratorial da turma 1113, a aluna Vanessa Freitas da turma 1213, e a professora Lídia Barbosa. Como tem sido tradição, venderam-se licores fabricados na escola, no âmbito das PAP. Associado à PAP D. Sancho Gourmet, também foram vendidos doces, compotas, e queijos, tudo
confecionado
pelos
alunos.
Mas nas PAP do Curso de Análise Laboratorial não se explora apenas a vertente alimentar, pelo que no presente
ano
letivo
já
se
iniciou,
entre outros, o fabrico de produtos no
domínio
da
dermocosmética.
As vendas tiveram um sucesso tal que praticamente não sobraram quaisquer produtos
e
ainda
aceitar
algumas
foi
necessário encomendas.
37
ECOLOGICAL FOOTPRINT AND CARBON FOOTPRINT
O
n Monday, October 7, 2013, at 8:20 am in the school auditorium, the students of classes 1106, 1107 and 1108 attended a lecture given by a
Biology teacher, Ricardo Barroso. The theme was the ecological and carbon footprints. The students, who had already been discussing the topic “Environment” in the English classes, had the opportunity to attend an important lecture about the same topic in a different way. Teacher Ricardo told us about the teacher and ecologist William Rees, who was the author of Ecological Footprint in 1992. An ecological footprint is the measurement of the area of land and water required to produce the resources a population consumes, as well the area needed to absorb the waste. Then, he talked about the carbon footprint, which aims at measuring the amount of carbon dioxide emitted per Human activity. The teacher also told us that there are huge carbon footprint calculators online, such as the well-known WWF. The test displays questions related to our diet, transportation choices, home size, shopping and recreational activities and so on. Then the test result appears in the form of planets needed to sustain the lifestyle (like the image below). To better understand the operation of these carbon footprint calculators online, a student calculated his carbon footprint. The result of his test was 2.5 planets. Finally, we learned that the national average number of planets is 2.3 and the global average is 1,5 planets. Cláudia Teixeira Patrícia Silva 1108
38
EFEITO BORBOLETA "O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque."
A
Teoria do Caos, para a física e para a matemática, é a teoria que se apoia no funcionamento de sistemas dinâmicos, normalmente
complexos e adaptativos, constituídos por equações definidas à custa das leis do movimento e das correspondentes leis da velocidade. Os cientistas verificaram que no caos, apesar de existir alguma regularidade, os resultados podem ser muito instáveis. Encontradas as soluções destes sistemas, o caos pode ser, de seguida, modelado. Para entender o que isto significa, basta pensar num exemplo da natureza: a formação de uma nuvem no céu que pode ser desencadeada e desenvolverse com base em centenas de fatores como o calor, o frio, a evaporação da água, os ventos, o clima, as condições do sol, os eventos sobre a superfície, entre outros. Em consequência desta instabilidade, as soluções apresentam uma grande sensibilidade a perturbações e erros, para além da sua imprevisibilidade ou aleatoriedade. Por isso, as equações são afetadas de parâmetros que, dependendo de fatores iniciais do problema, permitem ajustamentos a cada caos. Os cálculos envolvendo a Teoria do Caos passaram a ser utilizados para modelar, entre outros fenómenos, os de natureza meteorológica, do crescimento e dos hábitos das populações, das variações no mercado financeiro, das crises económicas ou dos movimentos de placas tectónicas. Um dos pioneiros foi Edward Lorenz, meteorologista, matemático e filósofo, formado pela Universidade de Harvard. Lorenz construiu um modelo matemático explicando a forma como o ar se move na atmosfera num processo designado, efeito borboleta. Este modelo tem sido ajustado e extrapolado para a área das ciências exatas, médicas, biológicas ou humanas. O efeito borboleta é ilustrado com a noção de que o bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre pode provocar uma tempestade noutro extremo. professores: Jorge Azevedo e Sofia Cunha (Departamento de Matemática)
39
S
abem Ricardo
quem
são
Pereira,
os
alunos
Joana
Bruno
Ribeiro,
Hélio
Oliveira, Carvalho
Mariana e
Sara
Silva, Sousa?
São amigos do livro e da leitura, calcorreando as páginas das “Histórias da Terra e do Mar” (Sophia de Mello Breyner), acompanhando as peripécias escolares de “A Turma” (François Bégaudeau), recordando a infância de Ondjaki com “Os da Minha Rua” e emocionando-se com o Sr. Silva de “A Máquina de Fazer Espanhóis” (Valter Hugo Mãe). E também os VENCEDORES da 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura!! Irão representar a Escola na fase distrital… com a promessa de a fazer chegar à fase nacional. Foi isso mesmo que, implicitamente, disseram ao Diretor do Agrupamento na prova oral de apuramento. Novos desafios os esperam através de novas leituras! Parabéns a todos quantos participaram nesta atividade! Equipa PNL
A
escola é amiga da leitura e continua a abraçar o projeto do Plano Nacional da Leitura. Várias propostas foram apresentadas (e concretizadas!), diversas
leituras realizadas, múltiplos escritores descobertos. Destaca-se o “Conto de Natal”, de Charles Dickens, lido por todos os alunos do 7º ano e “O Triunfo dos Porcos”, de George Orwell, pelos alunos do 9º ano. A atividade culminou com um fórum de leitura e foi concluída com o visionamento dos respetivos filmes. Que a comunidade educativa tome como referência estas obras na sua leitura autónoma, são os votos da equipa do Plano Nacional da Leitura. Equipa PNL
40
A NOSSA ESC0LA, HOJE
ENTREGA DE DIPLOMAS
41
42
M
ais
uma
Mecânica e Eletrotecnia.
deve.
nos dias 16 e 17 de janeiro,
Esta foi, também, uma oportunidade
Foi
os Laboratórios Abertos na Escola
para os alunos do ensino secundário
curiosidade dos visitantes perante
Secundária D. Sancho I. Esta atividade,
(regular e profissional) da nossa escola
a
que
anualmente
mostrarem as suas capacidades
apresentadas, o que tornou esta
desde há 15 anos, da iniciativa
como cientistas e técnicos, pois
atividade muito enriquecedora para
do
Ciências
foram eles que efetuaram todas
os seus dinamizadores (professores e
Experimentais e Tecnologias, permitiu
as experiências, explicando com
alunos).
que cerca de 400 alunos dos 3º e
mestria e dinamismo os fundamentos
Por isso, o nosso agradecimento aos
4º anos de escolaridade do Centro
das
visitantes e aos alunos da escola.
Escolar Luís de Camões, da Escola
capacidade de entrega, simpatia,
Básica Conde S. Cosme e da Escola
responsabilidade e dedicação, quer
A Coordenadora do Departamento de
Básica
na execução das experiências, quer
Ciências Experimentais e Tecnologias
tem
vez,
ocorrido
Departamento
sentir-se
realizaram-se,
das
de
Lameiras
pequenos
pudessem
cientistas
mesmas.
Demonstraram
e
no acompanhamento dos nossos
explorar experiências no âmbito da
visitantes, pelo que grande parte do
Física, Química, Biologia, Geologia,
sucesso desta atividade a eles se
notório
o
diversidade
entusiasmo de
e
a
experiências
43
OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA
T
odos
os
anos
a
Sociedade
Portuguesa de Matemática (SPM)
obtidos. terão
Caso
lugar
sejam
na
apurados,
Final
promove a realização das Olimpíadas
das
Portuguesas de Matemática (OPM).
a
Trata-se de um evento em que todas
Escolas
escolas/agrupamentos
podem
(Aveiro) no próximo mês de abril.
inscrever e propor os seus alunos
As classificações dos participantes
para participarem, incentivando-os,
nas
assim, a desenvolver o gosto pela
de
Matemática. Estas provas têm a
único
duração de duas horas e apresentam
relevantes
vários problemas adequados aos
equipa portuguesa nas Olimpíadas
três níveis em que se subdividem:
Internacionais
Júnior, para os alunos do 6º e 7º
nas
anos; categoria A, para 8º e 9º
de Matemática, nas quais Portugal
anos; e categoria B, para os que
tem sido dignamente representado.
frequentam o 10º, 11º e 12º anos.
professora Helena Almeida
se
A 1ª eliminatória desta XXXII edição das OPM realizou-se a 13 de novembro, tendo
participado
oitenta
Olimpíadas
decorrer
da
Nacional
no
Dr.
Matemática,
Agrupamento Mário
Sacramento
Olimpíadas Matemática, critério na de
Olimpíadas
Portuguesas não
de
de
sendo
o
seleção,
são
composição
da
Matemática
e
Ibero-Americanas
DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA
na Barros que declamou “Amar ou
alunos,
Odiar” de Fausto Guedes Teixeira.
sob a coordenação das professoras
Também
Helena Patrão e Helena Almeida,
guns
que contaram com a colaboração de
à
destes
segunda
alunos
eliminatória,
passaram estando
assim entre os cinquenta melhores resultados da zona Norte. O nosso Agrupamento foi selecionado como local de realização da 2ª eliminatória, e no dia 15 de janeiro contámos com a presença de mais três alunos da
Escola
Cooperativa
de
Vale
de S. Cosme. Estas provas foram enviadas para a Universidade do Minho e os alunos serão informados pessoalmente
44
dos
resultados
“Objetos
expostos
al-
Filosóficos”,
tra-
balhos de alunos alusivos ao dia.
todo o departamento de Matemática. Quatro
foram
P
O Dia Internacional da Filosofia foi
ara assinalar o “DIA INTERNACIONAL
DA
FILOSO-
FIA ”, no Agrupamento de Escolas D. Sancho I, ouviu-se poesia. A comunidade Escolar foi convidada a assistir no átrio da Escola D.Sancho I, a dois momentos de poesia, durante os intervalos da manhã do dia 21 de novembro. Contámos com as presenças de André Lemos que declamou o “Cântico Negro” de José Régio e de Joa-
instituído em 2002 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e todos os anos é comemorado na terceira quinta-feira do mês de novembro. professora Maria Vladimiro Faustino
CORTA-MATO ESCOLAR
N
FESTA DE NATAL NA ESCOLA DR. NUNO SIMÕES
o passado dia 21 de novembro
ginásio escolar pelos alunos do 1º
de 2013, o Agrupamento de
Ciclo, desde a música, ao teatro e
Escolas D. Sancho I organizou o
à dança, para toda a comunidade
Corta-Mato escolar, nas instalações
escolar. No final da nossa festa, as
da escola-sede, com a participação
crianças
de
bem recheado a todos os níveis,
A
cerca
de
atividade
área
foi
400
alunos.
organizada
disciplinar
de
Educação
oferecido pela Associação de Pais e
todo o seu empenho e motivação, lutou pela melhor classificação, com vista à seleção para o campeonato Desporto
Escolar.
Para apadrinhar esta brilhante prova, estiveram Rosa
presentes
Oliveira
cooperando,
e
as
Paula
presente
bem como um lanche bem apetitoso,
significativo de alunos que, com
de
um
pela
Física e envolveu um número muito
distrital
receberam
atletas Quintela,
incentivando
e
acrescentando qualidade ao evento. Os alunos estão de parabéns pelo
A
magia, a alegria e o espírito natalício marcaram presença na
nossa escola no dia 16 de dezembro. As
nossas
crianças
deliciaram-se
com as atividades preparadas ao pormenor.
Tiveram
oportunidade
de fazer uma viagem de comboio, acompanhadas
pelos
duendes
e pelo querido Pai Natal, logo ao início da manhã. A festa continuou com várias exibições, realizadas no
Encarregados de Educação da Escola. O brilho nos olhos e a satisfação destas
crianças
foi
evidente
ao
longo da nossa festa. Dirigimos um agradecimento direção,
especial
professores,
à
nossa
funcionários
e associação de pais, que muito contribuíram para que esta festa fosse um verdadeiro êxito. Ah, já nos íamos esquecendo… Obrigada, Pai Natal, pela tua presença! Até para o ano…
seu extraordinário desempenho e pela festa do atletismo que proporcionaram a toda a comunidade escolar.
45
TEMOS HISTORIA NO ENSINO PROFISSIONAL
A
escola D. Sancho I foi pioneira
é globalmente positivo. De facto,
na oferta de cursos de natureza
procura-se apostar na qualidade e a
profissional. Não admira, pois, que
possibilidade de contratar técnicos
muitos famalicenses de gerações mais
especializados permitiu ajustar os
velhas tenham frequentado os cursos
recursos humanos às necessidades
de Formação de Serralheiros, Geral
específicas dos diferentes cursos,
do Comércio e Formação Feminina.
criando,
A identidade da nossa escola está inevitavelmente ligada aos cursos de caráter profissional, embora, ao longo
assim,
uma
filosofia
empresarial essencial para o sucesso destes cursos.
Os alunos da turma 1113
da sua história, tenha passado a ser referência também noutras áreas de ensino. Ao
longo
dos
anos,
o
ensino
profissional cresceu significativamente em termos quantitativos e qualitativos, deixando para trás a imagem de um ensino de segunda. Esta evolução acompanhou
o
crescimento
do
mesmo a nível nacional, muito graças à taxa de empregabilidade. Hoje a nossa escola conta com vinte turmas do ensino profissional, distribuídas por doze cursos. Não
ASSEMBLEIA DE DELEGADOS 2013-2014
N
o âmbito do Projeto TEIP, o Gabinete do Aluno tem realizado reuniões com os delegados de todas as turmas da escola,
com vista a recolher informação sobre a forma como está a decorrer
é alheio a este facto as obras de
o ano letivo. Os delegados têm participado com responsabilidade,
renovação que criaram condições
civismo e espírito crítico, apresentando propostas para melhoria do
objetivas a nível de instalações e
funcionamento da escola.
equipamentos (oficinas, laboratórios…).
Nestas reuniões, foram eleitos os presidentes da Assembleia
A escola procura, junto de empresas
de Delegados. No Ensino Básico, foi escolhido o aluno Simão
do concelho, estágios para os alunos
Coelho, da turma 905; no Ensino Secundário, foi selecionada a
que concluem os seus cursos e o
aluna Joana Yang, da turma 1107.
feedback que recebe, relativamente ao
46
desempenho
dos
estagiários,
DIA DO NÃO FUMADOR
A
Equipa
de
Educação
para
a
PROJETO PELT
Saúde (EES) da Escola D. Sancho
N
o
I assinalou o Dia do Não Fumador
organizada
No dia 15 de novembro, elementos da EES acompanharam a técnica Carina
PELT
13 e 14 de janeiro, duas sessões de
pela
EES, sobre os malefícios do tabaco.
projeto
de Tabaco) foram realizadas, nos dias
esteve patente no átrio da escola exposição,
do
(Programa das Escolas Livres
(17 de novembro). Durante a semana uma
âmbito
sensibilização/informação
dirigidas
Silva, animadora do agrupamento, e
aos pais/encarregados de educação
os seus estagiários pelas salas de
dos alunos dos 7º e 8º anos. Cerca
aula, onde, com uma dramatização
de 200 pais/ EE de alunos dos 7º e
alusiva a esta temática, salientaram
8º anos, turmas que estão a aplicar o
a importância de uma vida sem
programa “Querer é poder I” e “Querer
tabaco. Deixaram, ainda, nos livros
é poder II”, respetivamente, estiveram
de
os
presentes. A formadora foi a enfermeira
15 passos para deixar de fumar.
Sameiro Jorge do ACES Famalicão.
ponto
marcadores
com
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
M
ais uma vez a escola D. Sancho I assinalou o “Dia Mundial da
Alimentação” (16 de outubro). A Equipa de Educação para a Saúde organizou uma exposição, no átrio da escola, com as regras básicas para uma alimentação saudável e os alunos da turma 1012 – Curso Técnico Profissional de Restauração – abrilhantaram o recinto com um saboroso lanche. Estes alunos, orientados pelos professores José Couto Faria e Bruno Rodrigues, prepararam, com muita dedicação, um lanche saudável que, com toda a simpatia, serviram a colegas de outras turmas, professores e funcionários.
47
SALA DE VISITAS
PEQUENAS REFEIÇÕES “ALIMENTAÇÃO COLORIDA É A MAIS APETECIDA”
N
o
passado
de
de uma má nutrição e as vantagens
proporcionaram aos presentes um
no
de
alimentares.
pequeno momento de degustação,
Secundária
Atualmente verifica-se o hábito de levar
composto pelos alimentos ideais
D. Sancho I, uma sessão sobre
os alimentos de casa, em detrimento
que devem fazer parte de um
alimentação,
mais
da sua compra no bar ou cafés,
lanche
sobre
pequenas
janeiro,
auditório
10
decorreu,
da
as
dia
Escola
particularmente
bons
hábitos
refeições.
permitindo mais variedade, poupança
A futura nutricionista Sara Fernandes
e maior socialização entre os alunos.
apresentou
ideal
Para concluir a sessão, os alunos do
alimentar das pequenas refeições,
10º ano de escolaridade do Curso
por forma a alertá-los para os perigos
Profissional de Restauração da escola
aos
alunos
o
nutritivo
e
saudável.
TERTÚLIAS GAAFITI CONTINUAM!
R
ealizou-se no dia 17 de janeiro a
longe do coração?”. Com a amável
a transformar e que o essencial é
primeira tertúlia do ciclo GAAFiti
participação da Prof.ª Doutora Lia
não parar de educar perante essas
III – iniciativa de tertúlias interativas do
Oliveira, da Universidade do Minho,
transformações, que em boa verdade,
gabinete de apoio ao aluno e à família.
que se fez acompanhar de dois
às vezes, nos deixam muito surpresos.
Já na sua terceira edição, estas
jovens
Pedro
Não veio e gostava de ter vindo? Ainda
tertúlias são um momento em que, de
Pedras e o João Silva, falámos sobre
bem, porque no próximo dia 7 de
forma descontraída, entre um biscoito
a transformação social que as redes
março realizar-se-á a segunda tertúlia,
e um chá, se conversa sobre temas
sociais digitais provocaram e estão
que propõe a questão “atividades
importantes para o desenvolvimento
a provocar, sobre a importância de
extracurriculares, oito ou oitenta?”. A
saudável dos nossos alunos. São
as considerar como uma mudança
terceira e última incidirá na temática da
dirigidas
professores,
que, como todas, é positiva, se
participação e cidadania ativa, no dia
alunos, assistentes operacionais e
soubermos os limites, e negativa, se
16 de maio. Marque já na sua agenda
outros escolar.
a
pais,
membros São
Desta
vez
redes
sociais:
48
a
“especialistas”,
o
da
comunidade
for descontrolada. No final, as três
e apareça, sempre à sexta-feira e
muito
bem-vindos!
dezenas de participantes levaram
pelas 21h, na biblioteca da Escola D.
”As
a mensagem de que as relações
Sancho I. Vai ver que lhe toma a gosto!
vista,
interpessoais se estão continuamente
pergunta longe
foi da
TIAGO MACHADO VISITOU AGRUPAMENTO D. SANCHO I
O
Física
propósito dar o testemunho do trajeto
quer seja no desporto, quer seja
do Agrupamento de Escolas
de um atleta de alto rendimento,
na escola. Foi uma atividade
D. Sancho I organizou um colóquio
no que se refere à capacidade de
muito proveitosa e um verdadeiro
com
famalicense
sacrifício, superação e de trabalho
exemplo
decorreu
com um único objetivo, o sucesso.
que ambicionam atingir o êxito.
grupo
o
Tiago
de
Educação
ciclista
Machado,
que
no auditório da Escola, com a
Tiago
Machado
transmitiu
participação de cerca de 100 alunos.
só com muito e muito trabalho é
Esta atividade teve como grande
possível atingir o sucesso desejado,
a
seguir
por
todos
que
COLÓQUIO COM O ATLETA JOÃO MARINHO NO AGRUPAMENTO D. SANCHO I
O
grupo de Educação Física do
rendimento, o seu trajeto como atleta,
contactos com outras pessoas, locais
Agrupamento de Escolas D.
espírito de sacrifício, preparação para
e outras culturas. Aos presentes
Sancho I organizou um colóquio com
provas de btt, provas por etapas de
deixou uma mensagem de incentivo
o ultramaratonista e ultra trail runner
btt e trails de corrida, assim como dar
à prática desportiva, apresentando-a
João Marinho. A sessão decorreu no
a conhecer o modo como se treina e
como motivação para a consecução
auditório da Escola e contou com a
compete nesse tipo de provas. Além
de
participação de cerca de 100 alunos.
disso, o João partilhou com a plateia
Foram momentos verdadeiramente
Esta atividade teve vários objetivos,
alguns detalhes da preparação e
fantásticos.
entre os quais se destacam, contactar
operacionalização de cada prova e
e dar a conhecer um desportista de alto
falou da sua experiência internacional,
outros
desafios
na
vida.
Obrigado, João, e um bem-haja!
PREVENIR!
O
s
agentes
da
Polícia
de
Segurança Pública da Escola
Segura, David Araújo e Joaquim Silva, dinamizaram duas ações sobre Delinquência
Juvenil.
Uma
delas
decorreu na escola de Pelhe e teve como
público-alvo
os
alunos
do
Programa Integrado de Educação e
Formação; a outra teve lugar na Escola
tem de traçar para si a construção
Secundária D. Sancho I, e destinou-se
de um futuro saudável e feliz. Para
aos alunos do Curso de Educação e
isso, é preciso trabalho e estudo,
Formação – Empregado de mesa.
e a consciência daquilo que nos
Desta vez, não houve multas nem
pode
detenções.
apontaram
filhos, bons pais e bons cidadãos.
armas, mas ficou o alerta para os
A equipa formativa
Não
se
fazer
bons
amigos,
bons
riscos que os jovens correm: álcool, droga,
violência,
estes
são
vandalismo…
caminhos
E
perigosos.
Neste sentido, os referidos agentes apontaram
alternativas:
cada
um
49
O
nosso Agrupamento de Escolas
às 12:15 de 4ª feira e das 13:30h
D. Sancho I continua a envolver-
às 14:15h de 6ª feira). Dentro da
se no Projeto Concelhio de Educação
primeira modalidade já se realizou
Parental, querendo transmitir, a todas
uma tertúlia e uma intervenção numa
as partes interessadas que as nossas
turma do 3º ciclo. Durante o 2º e 3º
escolas são, cada vez mais, “escolas
período letivos realizar-se-ão mais
amigas das famílias”. É nosso grande
duas tertúlias e uma palestra para
objetivo transparecer, no dia a dia
pais de alunos do 12º ano. Quanto à
da prática educativa, que as famílias
2ª modalidade, está já a decorrer a
podem contar connosco, os seus
formação grupal, com 16 pais e mães
filhos são importantes para nós, os
muito participativos, bem dispostos
profissionais que aqui trabalhamos.
e críticos. O atendimento individual
Atualmente oito membros constituem
está a ocorrer graças à intervenção
a Equipa da Parentalidade, Isabel
de vários diretores de turma que têm
Girão Filgueiras, Ana Paula Costa,
construído a ponte entre os membros
Alexandra Ferreira, docentes do
da equipa e as necessidades que
3º ciclo e ensino secundário; Rita
detetam.
Nicolau e Sandra Amorim, docentes
A equipa considera, ainda, que o
do 1º ciclo; Joana Gomes, assistente
Voluntariado organizado faz parte
social e João Freire e Tiago Afonso,
dos seus interesses, na medida em
psicólogos. Decidimos, neste ano
que promove nos nossos alunos uma
letivo, dar prioridade ao trabalho com
crescente atenção ao mundo dos
as pessoas da mesma maneira.”-
pais de alunos do 3º ciclo e de 10º
outros e potencia o desenraizamento
sentimos que “- É isso mesmo!”
ano. Assim, nas primeiras reuniões
de um individualismo doentio. Ao
A verdade é que nos devemos uns
com os encarregados de educação,
longo deste ano já decorreu a Recolha
aos outros e só podemos dar porque
foram apresentadas as modalidades
de alimentos do Banco Alimentar
(já) recebemos, como tal, não há, aqui,
de ação, isto é, ações coletivas
contra a Fome, bem como a atividade
espaço a sobrancerias. É por isso que
(ações esporádicas e definidas de
Todos Somos Especiais, de quatro
os membros da equipa sabem que há
acordo com as necessidades de um
dias de convívio intenso com doentes
que agradecer àqueles que querem
grupo específico); ações de formação
e deficientes mentais. E quando,
precisar de nós.
grupal (para um grupo reduzido
refletindo e testemunhando os efeitos
de pais, a realizar afincadamente
desta experiência, os nossos alunos
P’la Equipa da Parentalidade
durante 8 semanas seguidas) e,
dizem, por exemplo:”- No início uma
A Comissária
ainda, atendimento individual, todas
pessoa via a deficiência, mas depois
Isabel Girão Filgueiras
as semanas na escola sede (das
já não via, só via a pessoa…” ou
14:15h às 15h de 2ª feira; das 10h
“- Acho que nunca mais vou tratar
50
BACK TO SCHOOL
N
o
âmbito
do
projeto
secundária e estiveram presentes
ainda marcado pela dinamização
europeu “Back to school”, o
cerca de 170 alunos. Da parte da
de
Agrupamento de Escolas D. SanchoI
tarde, foi promovido um encontro na
com a comunidade escolar, onde
recebeu, no dia 31 de Outubro,
biblioteca com alunos do 12º ano e os
o convidado foi presenteado com
o Dr. Sérgio Mota, antigo aluno
delegados das turmas do secundário.
iguarias
desta escola e atual funcionário
Nas duas atividades destacou-se a
países da União Europeia preparadas
superior da Comissão Europeia.
grande interação do convidado com
pelos alunos do referido curso. Não
Este projeto foi lançado em 2007
os alunos, assim como a curiosidade
pudemos deixar de saber a opinião
pelo governo alemão com o apoio
destes sobre o funcionamento da
do antigo aluno relativamente à escola
da Comissão Europeia e mantido
União
que,
pelas presidências seguintes. Com
sobre o trabalho desenvolvido no
se agradado com o facto de se ter
esta iniciativa, a UE pretende que
centro de investigação de Ispra. O
construido novos edificios a partir do
os cidadãos compreendam melhor o
orador salientou a importância dos
antigo, significando isto que não se
seu funcionamento, permitindo uma
projetos europeus para os jovens
perdeu a indentidade da escola, que
maior aproximação às instituições
experienciarem
vê como uma referência.
europeias. Desta forma, os seus
estudo, nomeadamente através da sua
colaboradores
convidados
integração em estágios de abrangência
a visitar as suas antigas escolas
europeia. Com a colaboração das
e, enquanto "embaixadores" das
turmas de restauração, este dia foi
são
Europeia
e
em
novas
particular
formas
de
dois
momentos
alusivas
agora,
de
aos
encontrou.
convívio
diferentes
Mostrou-
Instituições Europeias, a partilhar a sua experiência de trabalho através de apresentações e promoção de debates com os alunos. O Dr. Sérgio Mota trabalha, desde 1988, no centro de
investigação
Joint
Research
Centre, em Itália, na cidade de Ispra, o terceiro maior centro de investigação da União Europeia. Na manhã do dia 31 de outubro, foi realizada uma apresentação sobre a União europeia e o centro de investigação de Ispra. Esta atividade decorreu no auditório da escola
51
SABIAS QUE A ESCOLA NEM SEMPRE FOI COMO A CONHECES...
A
F
LISBOA, EM 1288?
GRATUITO – PASSOU A TER A
PRIMEIRA UNIVERSIDADE
OI
PORTUGUESA FOI
O
FEMININO
FOI
D. MARIA II, SENDO APENAS
M 1952, NO PLANO DE
FORAM
POPULAR, ESTABELECIDAS
SANÇÕES
PARA
QUEM
CUMPRISSE
NÃO
OS A
ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA, NOMEADAMENTE,
“MULTAS
PECUNIÁRIAS” (500 ESCUDOS), QUE
PODERIAM
1986,
DURAÇÃO DE NOVE ANOS?
A
S TRÊS PRIMEIRAS MESTRAS
NAS
CONCRETIZADO EM 1815?
EDUCAÇÃO
DE
UNIVERSAL, OBRIGATÓRIO E
CRIADO NO REINADO DE
E
PARTIR
QUE O ENSINO BÁSICO –
FUNDADA POR D. DINIS, EM
ENSINO
A
SER
SURGIRAM
NO
D
ANO
DE
APE1790?
URANTE O ESTADO NOVO, A PRIMEIRA COISA QUE
OS ALUNOS FAZIAM QUANDO ENTRAVAM NA SALA DE
O
MARQUÊS
DE
POMBAL
CRIOU UM IMPOSTO - O
SUBSÍDIO LITERÁRIO - PARA EDUCAÇÃO,
DE
SENDO ESTA UMA INICIATIVA
A
ÚNICAS
AO
COM
A
DES-
INÉDITA EM TODA A EUROPA?
REFERÊNCIAS
CONCEITO
DE
ESCOLA
A TUIU
CARTA
CONSTITUCIO-
NAL
1826
O
DE
CONSTI-
DOCUMENTO
QUE
REPORTAM-SE À SÉ DE BRAGA,
COLOCOU ENTRE OS DIREI-
QUE
TOS CIVIS E POLÍTICOS A INS-
POSSUÍA
QUATRO
TRUÇÃO
ALUNOS?
E
M
1910,
A
TAXA
ANALFABETISMO
DE EM
PORTUGAL RONDAVA OS 75%?
14 ANOS DE IDADE), EM MEADOS
DA
DÉCADA
DE
60?
E
M 1956, A ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA ERA DE 4 ANOS, APENAS PARA OS ALUNOS DO SEXO MASCULINO?
O
S CHAMADOS “CURSOS TÉCNICO-PROFISSIO-
FORAM CRIADOS EM 1983?
PESAS
TÉ AO SÉCULO XI, AS
DA PARA 6 ANOS (ATÉ AOS
NACIONAL?
PRISÃO OU DE PRESTAÇÃO PÚBLICAS”?
ALARGA-
9º ANO DE ESCOLARIDADE,
DAS
OBRAS
FOI
AULA ERA CANTAR O HINO
FINANCIAMENTO
EM
GATÓRIA
OBRI-
NAIS”, A MINISTRAR APÓS O
CONVERTIDAS EM “PENAS DE TRABALHO
A
ESCOLARIDADE
PRIMÁRIA
GRATUI-
TA A TODOS OS CIDADÃOS?
N
O SÉCULO XVII, APONTAVA-SE A IDADE DE DEZ ANOS
PARA O INÍCIO DA PRÁTICA ESCOLAR?
O
S PRIMEIROS “JARDINS-ESCOLA” FORAM CRIA-
DOS EM 1911 POR JOÃO DE DEUS, DANDO ORIGEM AO ATUAL ENSINO PRÉ-ESCOLAR?
E
M 1772, O NÚMERO DE PROFESSORES EM
PORTUGAL ERA DE 837?