Revista Sancho Notícias nº 21

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Oferta Educativa 2011/2012

FICHA TÉCNICA: TÍTULO Sancho Notícias

sanchonoticias@gmail.com

PROPRIEDADE Escola Secundária D. Sancho I PRESIDENTE CAP António Pereira Pinto

REDAÇÃO Prazeres Machado Carolina Martins Óscar Cardoso Abel Moreira DESIGN GRÁFICO Paula Ferreira

DATA DE PUBLICAÇÃO Junho de 2011 NÚMERO 21 PERIODICIDADE Quadrimestral TIRAGEM 1000 Exemplares DISTRIBUIÇÃO Gratuita MORADA Avenida Barão da Trovisqueira 4760-126 V. N. de Famalicão Tel: 252 322 048 Fax: 525 374 686 http://www.esds1.pt

E-mail: ce.es.d.sancho@mail.telepac.pt


Editorial Chegamos ao fim de mais um ano letivo. Para os alunos do 12º ano representa a conclusão de um ciclo de vida, conclusão em certa medida ilusória, porque uma nova etapa, bem mais exigente se inicia. Para todos os que partem, os nossos votos de que tudo corra pelo melhor, que os sonhos se realizem, sendo certo que devem potenciar os conhecimentos e competências que adquiriram, considerando que são o melhor ativo para vencerem num mundo globalizado e ferozmente competitivo. É, certamente, essa a melhor condição para o sucesso. A primeira fase das obras de renovação da escola está quase concluída, sendo motivo de satisfação para toda a comunidade educativa. O novo ano letivo já se iniciará nestas novas instalações. Faltar-nos-á a recuperação, também faseada do bloco central, do pavilhão gimnodesportivo e das áreas anexas. Estamos certos de que a qualidade das aprendizagens irá melhorar significativamente, bem como o bem estar e o ambiente na escola. A escola, enquanto local privilegiado de aprendizagem, permite a construção de futuros, de futuros com sucesso se formos capazes de aliar o sonho e a imaginação ao trabalho, à dedicação e ao sacrifício que, muitas vezes, é necessário para atingirmos as metas que nos propusemos. Os futuros constroem-se projetando o presente tendo sempre em conta as nossas experiências de vida, com as quais devemos aprender. Citando Fernando Pessoa “Quem quer passar além do Bojador tem de passar além da dor” e, de facto, o mundo em que hoje vivemos só raramente nos permite “viver cantando e rindo”. Se nos faz falta ter um pouco de cigarra, será certamente mais seguro prepararmos o futuro e sermos mais como a formiga. Honestidade, dedicação, trabalho e competência é a nossa melhor fórmula para o sucesso. Viver do expediente, felizmente, começa a não ser garantia de um bom futuro, embora saibamos que no nosso país se continuar a, muitas vezes, “subir na vida” com recurso a processos pouco claros e pouco abonatórios. O mundo de hoje, globalizado e altamente competitivo já não se compadece com a incompetência. Aproveito a oportunidade para desejar a todos umas otimas férias, repito férias...com muito sol, muita praia e muitos livros. Boa sorte para todos os alunos que vão fazer exames. Até breve.

O Presidente da Comissão Administrativa Provisória António Pereira Pinto

Nota Redatorial Este número da Sancho Notícias dá particular destaque aos testemunhos sobre o percurso escolar, pessoal e profissional dos nossos alunos e ex-alunos. A todos eles agradecemos a empenhada colaboração e partilha, desejando-lhes a construção de Futuros de sucesso. A eleva quantidade de artigos envidos foi motivo de regozijo para a equipa. Contudo, por limitações de espaço, não foi possível publicar a totalidada dos trabalhos. Desejamos a todos BOAS FÉRIAS!

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Construindo Futuros ...

Construir o futuro: ESTUDAR... Joana Azevedo, 1002

O futuro é algo que nos preocupa, independentemente da faixa etária a que pertencemos e, consoante as idades, as preocupações são diferentes, bem como os planos que conjeturámos, pois os objetivos que queremos atingir são também díspares. Enquanto estudantes, as nossas preocupações prendem-se com a construção de um futuro que nos permita a entrada no mercado de trabalho. Devemos acautelar os passos que damos, para que as decisões que tomemos sejam as mais corretas. Desde cedo, que temos que deliberar em situações que irão surtir efeito num futuro próximo, começando logo no nono ano. Após meses de acompanhamento de uma psicóloga, cujo objetivo é ajudar na escolha da área, apresentando-nos um significativo leque de opções para uma profissão futura, temos que escolher pela primeira vez, é o momento que nos encaminhará para uma maior proximidade com a vida pós-escola. Temos variadas opções, mas para além da paixão pela matéria, também conta muito a oportunidade de emprego futuro. Por isso, como tantos outros indecisos, entre qual seria a área que mais o satisfaria e a que lhes daria algum tipo de segurança vindoira escolhi: Ciências e Tecnologias. Dia a dia, somos bombardeados com o nível absurdo (e em contínuo crescimento) de desemprego no nosso país, o que cada vez mais suscita dúvidas sobre o que iremos fazer e como será quando chegar a nossa vez. Contudo, como mostram as reportagens e testemunhos de jovens emigrantes, parece que esta crise súbita de emprego apenas toca a Portugal. Jovens recém-licenciados procuram, de Norte a Sul do país, o emprego que não conseguem. A verdade é que os portu-

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gueses nunca tiveram grande espírito empreendedor, e a nível nacional não há grandes ofertas para quem as procura, o que faz com que os mais ousados e esclarecidos, alargando os seus horizontes, emigrem. Muitos afirmam que após sucessivas tentativas em Portugal não conseguiram nada, e que, por outro lado, apenas com um clique do rato alcançaram lugares de topo noutros países. As nações que recebem mais emigração são a Alemanha, a Noruega, Suécia, etc., considerando apenas a Europa. Sem nos apercebermos, gera-se uma grande preocupação acerca da perda dos profissionais de topo. Como é que depois desta crise Portugal irá levantar a cabeça se perdeu tudo o que o poderia ajudar a recuperar? Para já ainda é especulação, mas não serão demorados os efeitos/consequências desta negação de oportunidades. Evidentemente que o objetivo de qualquer estudante que tenha visão de futuro é seguir o exemplo destes excelentes jovens que conseguiram singrar na vida, mesmo no exterior, e provar aos de nacionalidade alheia que a alma lusitana não corresponde à imagem de um país em “autodestruição”. No meio de todos estes sonhos, esquecemo-nos da ferramenta mais preciosa para nos ajudar a construir o futuro: ESTUDAR. Podemos ser ótimos a desenhar, ótimos a comunicar, até extraordinários a escrever, mas sem trabalho, dedicação, e sem um diploma, não conseguimos mais que ficar no país de origem. Se as oportunidades para os que se esforçam e alcançam o final da primeira meta (licenciatura) são escassas, como será para aqueles que nem sequer a alcançam? Vale a pena o empenho!


Construindo Futuros ... Construção do edifício espiritual... Domingos Manso, prof. de Filosofia O cálculo, as matemáticas, as abstrações físicas, os planos virtuais da geometria, as nomenclaturas biológicas deixam a alma dos estudantes exausta, flácida e esgotada para qualquer tipo de apetência intelectual apaixonada. Mal acabam a tarefa penosa, logo regressam para os seus entretenimentos virtuais, tão despidos de alma como os anteriores. De polegares e dedos frenéticos, os meninos enviam mensagens, imagens, códigos, linguagens, tão vazias e tão despidas como as suas vidas expostas doentiamente no facebook, twitter e outras virtuais realidades. Os livros são tidos como enfadonhos, a tradição é vista como mais uma informação, supérflua, desinteressante e condição suficiente para o objetivo – a competência especializada e o êxito. Vive-se uma espécie de entropia espiritual, uma evaporação do sangue da alma. Renegam com facilidade a riqueza espiritual e os ensinamentos humanos dos génios do passado. Descartes, Pascal, Shakespeare, Goethe, Homero, Kant, Camões, Eça, facilmente são substituídos por estrelas efémeras do futebol, do cinema e da música. A noção de livros como companheiros é-lhes estranha. Por isso não distinguem o sublime e o lixo, conhecimentos e propaganda, a crítica e a maledicência, o deleite espiritual e o deleite sensual. As formas, as linhas e as cores de Monet, Renoir e Degas, nada mais são do que abstrações, sem significado nem conteúdo representacional. As imagens dos corpos perfeitos são as únicas utopias por que lutam incansavelmente, ignorando a utopia da alma perfeita. E só esta última utopia permite descobrir o que somos. Só esta utopia permite construir futuros consistentes, sólidos e mais humanos. Não há futuros que se possam construir sem alma. No passado, a alma incorporava-se nas tradições literárias específicas e isso dava aos seres humanos um certo conhecimento de si próprios, um certo comprazimento da vida, uma certa consciência da condição humana, uma certa aprendizagem das relações e sentimentos humanos. «Nos tempos de hoje, os estudantes nada têm como os Dickens que deram a tantos de nós os inesquecíveis Pecksniffs, Micawbers, Pips, com que afinámos a nossa visão, permitindo-nos alguma subtileza na nossa capacidade de distinguir tipos humanos. É um conjunto complexo de experiências que dá a uma pessoa a possibilidade de dizer muito simplesmente: “É um Scrooge.” Sem a literatura, nenhuma dessas observações é possível e perde-se a fina arte da comparação.»1 (p.58) Do mesmo modo, só nos livros da Virgínia Woolf nos aproximamos do entendimento da complexidade da mente e psicologia humana, da subtileza do gesto e do pormenor, do relativo olhar com que os outros nos olham. Assim, quando a voz da civilização elaborada há milénios é silenciada, quem perde é a humanidade, quem perde são os nossos filhos, que ficam impossibilitados de enriquecer aquilo que verdadeiramente os distingue dos outros, a alma. Só a riqueza espiritual pode levar à

5 verdadeira diversidade. A ausência da primeira cria um simulacro na segunda. A diversidade fátua dos cabelos, os brincos e piercings nas orelhas, as tatuagens nas partes mais remotas do corpo, os estilos visuais policromáticos, as formas de estar e comunicar mais cool possível, nada mais são de que um simulacro de diversidade. Porque essa diversidade exterior nada mais representa do que uma vazio interior. E onde há vazio, não há identidade, não há autenticidade. Vive-se de exteriores e da ditadura do presente. Vive-se de sons e ruídos persistentes e alienantes. A música, ou melhor, determinado tipo de música, está literalmente ao serviço dos sentidos, do desejo sexual imaturo e ignorante, apresentando a vida como uma fantasia ininterrupta e comercialmente alimentada. Os decibéis que expelem abafam qualquer conversa ou amizade, atrofiam qualquer veleidade paternal de educação moral dos miúdos, roubam qualquer verdadeiro modelo de afirmação humana, esvaziam qualquer verdadeiro êxtase. A exaltação aí sentida é induzida artificialmente, sem qualquer referência com o real, sem qualquer equiparação com a exaltação resultante de uma verdadeira conquista, de uma guerra justa, de um amor consumado, de uma criação artística, de uma devoção religiosa, de uma descoberta da verdade. A energia vital da exaltação é destruída por um simulacro de exaltação proporcionada pelas batidas constantes e repetitivas. A música, ou melhor, determinado tipo de música, ensurdece os jovens, silencia aquilo que a grande tradição tem a dizer. É verdade que as famílias jantam, divertem-se e viajam juntas, mas não pensam juntas. As suas comunicações são monólogos coletivos. Há muito tempo deixaram cair os rituais, as cerimónias, as pequenas regras de comportamento e de educação. E essa unidade sagrada, que funcionava como força agregadora e espiritual, perdeu-se em egoísmos. Por seu lado, o jornal, a rádio e a televisão, seguida dos telemóveis, da internet e redes sociais virtuais, depressa assaltaram e destruíram a privacidade do lar, roubaram o pouco de eterno na vida diária. Deste modo, a ordem e harmonia das coisas que funcionaram no passado deu lugar à desordem, à urgência e ao individualismo. De repente, toda a gente tem imperiosa necessidade de viver rápido, de desenvolver uma competência específica que o catapulte para o êxito imediato. E de competência técnica na mão julgam que podem construir um futuro. E os pais, no pressuposto do progresso inevitável, numa fé cega e irracional no futuro, julgam que os filhos serão melhores que eles, em riqueza, em bem-estar, em saúde, em bom senso, em inteligência. Mas, desculpem a repetição, sem os grandes livros não há nada para ver lá fora e eventualmente, julgo, que pouca coisa haverá dentro. Portanto, se querem construir futuros, mandem os vossos filhos ler, mandem os vossos alunos ler, mandem os vossos colegas ler. Depois, sim, podem mandá-los para a universidade. No futuro, eles agradecerão essa obra. 1 Bloom, Allan, A cultura inculta, Ensaio sobre o declínio da cultura geral,

Publicações Europa-América, 1987, p.62.

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Construindo Futuros ...

O arquiteto que há em nós… André Pedrosa, 1006

Falar em planos para o futuro é sempre aquela solução infalível a que se recorre para saciar uma qualquer ambiguidade que nos atormenta – a segurança das projeções e a garantia dos “se” e dos “talvez” surge-nos assim como que uma lufada de ar fresco quando as incertezas da posteridade nos colocam dúvidas melindrosas no pensamento. O leitor concordará, decerto, que nada melhor existe para nos sossegar as apoquentações que uma boa estatística ou as palavras ternas de um especulador bolsista. Planeamos um futuro porque naturalmente somos impelidos a fazê-lo, em pequenas ou grandes doses de probabilidade, consoante o gosto do freguês. E, desta forma, haverá sempre quem o faça com mais afinco e precisão, e simultaneamente quem se entregue ao acaso – importante é entendermos que por detrás deste futuro que construímos existe sempre um esboço semiestruturado, e que este não se faz de papel e caneta. Sabemos onde estamos, não sabemos onde vamos estar, e assim se gera um imbróglio assaz desanimador para o qual não prevemos desfecho. Acontece que a nossa própria ambição é tranquilizante; sabemos onde de facto gostaríamos de estar, e deste ponto de partida nascem os primeiros traços de um projeto de vida. Aqui se revela o arquiteto que há em nós, cuidando que a destreza de uns os levará a procurar direções nitidamente condicionadas pelo trabalho árduo, ao passo que a ociosidade de outros indicará como melhores os caminhos sinuosos da Fortuna. Uma fórmula para o sucesso não é, faço aqui a grande revelação, um mito urbano gerado em matérias de psicologia. Existe sem dúvida todo um princípio de verosimilhança que desconhecemos, de que não nos apercebemos, mas que está lá. Assim, uma correta administração de empenho no desenvolver das nossas competências, gerida por um correto sentido de usufruto das oportunidades, completa uma agradável receita para o êxito, a que nos é dada ocasião de experimentar, evidentemente, enquanto o suor do nosso esforço assim o permitir. Aquilo que nos é exigido, e esta é a franca realidade, é que compitamos com quem nos ultrapassa largamente em profi-

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ciência, fazendo da vida um coliseu romano em que somente os mais capazes ou em melhores condições conseguem vingar. Desta maneira, o fraco e o remediado perecem aniquilados. Não acontece porque somos demasiado rigorosos. Não acontece porque somos demasiado intransigentes ou inflexíveis. O mundo está configurado nestes padrões de distinção, o fenómeno da diferenciação social assim se processa, e temos mais é que ser pragmáticos e cingirmo-nos a uma adaptação que só nos beneficia. Hoje, não andamos à procura de gente com uma formação específica e minuciosamente estruturada. Andamos à procura, sim, de gente com saberes, experiências, à vontade, com capacidade de se ajustar àquilo que se lhe propõe. Gente conhecedora e com vontade de trabalhar. É essa a verdadeira revolução de um século [XXI] que até hoje não conheceu nenhuma. O ponto de viragem em que as entidades empregadoras reconhecem a qualidade dos trabalhadores e a malta dos recibos verdes respira de alívio. Não existe, na realidade, uma demarcação rigorosa daquilo que poderá constituir uma boa ou fraca alternativa em termos futuros. Não a longo prazo. Por isso, contrariamente ao nosso bom costume, cada sugestão deverá ser encarada com o maior caráter sugestivo, sem indícios de influência ou vestígios de real credibilidade, uma vez que a “sugestão primeira” não parte da vizinha do lado, do médico de família ou do ministro manhoso, mas de nós mesmos. Aquilo para que nos dispomos é para aquilo que nos inclinamos. Particularizarmo-nos é, sob este ponto de vista, essencial, e não um capricho de jovem inconsequente. A especialização é, lamentavelmente, uma realidade paradoxal: se, por um lado, aligeira os nossos tormentos e nos concede a graça divina, pelo outro pode ser a morte do artista. É este o campo de batalha onde a especificidade do saber e a necessidade de integração se debatem em investidas violentas. Já não há cá mestres disto ou daquilo. Já não existem fronteiras ou zonas de conforto. É a amálgama em que vivemos. Inteligente é aquele que nela se destaca, e que dela se desembaraça. Outorgo a Da Vinci a coerência das suas palavras quando nos diz que “Não prever, é já lamentar”.


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Arrisca hoje... Mª Amélia Figueiredo, Vice Presidente da CAP

Como professora no fim de carreira e já com saudades, sinto ter tido o privilégio de desempenhar a mais importante das tarefas: EDUCAR! Ao longo de todos estes anos, deparei com algumas, por vezes muitas, dificuldades, mas nunca me passou pela cabeça desistir desta dignificante e grandiosa profissão. Sabemos que educar é desgastante, mas é ao mesmo tempo um desafio. Foi muito gratificante tudo o que recebi e, ao primeiro pequeno sinal de êxito, as minhas forças renovavam-se. Enquanto professora, tentei, com humildade, transmitir a minha paixão pela educação. Defendi os “meus alunos” e lutei pelos seus ideais como se fossem meus. Fiz do ensino não um trabalho, mas um contentamento. Um professor não é um sábio mas, com a sua experiência e um trabalho paciente e incessante, deve procurar, sempre, indicar o caminho certo, deixando marcas positivas na vida dos seus alunos, contribuindo para a formação do seu caráter e personalidade. Educar é lapidar um diamante em bruto e senti, algumas vezes, que estava sozinha nesta missão e que ninguém percebia a minha entrega! Como pessoa, sou muito sincera e frontal o que, por vezes, incomoda…Mas, felizmente, existem pessoas que nos observam e sentem o quanto nós nos esforçamos para contribuir para o desenvolvimento, no contexto humano, dos que connosco privam. O professor precisa, no seu trabalho, de acrescentar ao conhecimento e à disciplina muita criatividade, para que o aluno não “fuja”, nem se perca nos meandros mais escusos da vida. Os jovens, por seu lado, precisam de descobrir por si só como é importante para o seu futuro dedicarem-se aos estudos, sentirem-se inseridos no mundo do saber ser e do saber fazer, em que o conhecimento é parte integrante do seu dia a dia. Quanto mais cedo esta postura for desenvolvida, dentro e fora da sala de aula, mais aumentam as possibilidades para que as suas escolhas futuras sejam mais maduras e conscientes. Alguns de vós estão a terminar o ensino secundário e irão seguir caminhos muito diferentes. Não se esqueçam de que a vida coloca nos nossos destinos pessoas e obstáculos. A cada obstáculo, uma surpresa e, por vezes, estas surpresas são desagradáveis. Basta saber lidar com essas situações e daremos a volta por cima. Pelo vosso caminho haverá pessoas que deixarão marcas, algumas inesquecíveis e agradáveis, enquanto outras serão de dor e sofrimento. Superar situações é sinal de força, coragem, crescimento e maturidade.

Muitas vezes, somos tentados a seguir o caminho mais fácil, a desistir de tudo e de todos. Pensa bem, não atues por impulso, para, pensa e reflete com calma, justiça e sabedoria. Não deixes de lutar pelos teus ideais e por tudo aquilo que pensas que é o certo a fazer... Nunca magoes uma pessoa, se não queres depois ser magoado... Não deixes nunca que a inveja, a mentira e a ambição tomem conta de ti, luta contra as coisas que te vão causar dor e sofrimento... Lembra-te que a vida é para ser vivida com cuidado e sabedoria e que és uma peça fundamental para construir um mundo melhor. És tu que constróis a tua vida, por isso constrói-a da melhor maneira possível. Para sonhar com um futuro, é preciso estar acordado no presente, a vida é o “hoje”, o amanhã é um “talvez” e o passado é um “nunca mais”, isto é, um caminho sem regresso. Levanta sempre a cabeça! Encara as dificuldades com justiça e sabedoria e guarda dentro de ti coisas como amor, paz, compreensão, respeito, encorajamento e todos os bons ensinamentos que soubeste receber. Deita fora toda a negatividade, o medo, a inveja, o ódio e tudo o que for danoso ao teu viver. ” Vive a vida hoje!" “Arrisca hoje!”

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Construindo Futuros ...

O papel da escola na construção do futuro… Daniel Dias, 1202

A aprendizagem é muito importante para a vida. O lecionar de conteúdos é fulcral para promover o interesse e a busca individual de mais conhecimentos; já a promoção de iniciativa individual é essencial para saber aplicar os conhecimentos. Ambos são essenciais para o desenvolvimento da sociedade. No entanto, essa é apenas a meia verdade mais reconhecida. É sobre a outra meia verdade que, não sendo, de todo, menos importante (devendo antes as duas mutuamente completarem-se), me irei debruçar. Pais e encarregados de educação entregam diariamente os seus filhos, desde tenra idade, aos cuidados da escola. Não sabem o que se passa lá durante o dia, mas confiam que o que se passa seja o que pretendem. É nesta instituição que depositam a esperança num futuro para os seus filhos, futuro esse mais risonho do que aquele que tiveram a sorte de encontrar. Será a escola capaz de dar resposta a este anseio? Estará a escola à altura de munir a sociedade futura com novos cidadãos capazes de marcarem a diferença? Sabemos que não passamos pouco tempo na escola. Na verdade, passamos muito e basta pensarmos que completando o Ensino Secundário, passamos já 12 anos (mais que uma década!) sentados atrás de uma mesa, a ouvir um professor a lecionar. Entramos crianças e saímos jovens adultos e, ao longo desse processo, a formação da nossa personalidade não é imune às influências das escolas, colegas e professores com que nos cruzamos. A escola está longe de ser neutra e possuir uma fórmula fantástica para solucionar todos os nossos problemas, tornando-nos máquinas competitivas. Há, portanto, que reconhecer a importância da escola primária na socialização infantil, no reconhecimento da autoridade superior e dar continuidade aos valores que se espera que sejam incutidos nos lares. Há que reconhecer a relevância dos segundos e terceiros ciclos do ensino básico para a introdução de valores claros de reconhecimento e respeito pela individualidade e dignidade do outro e para a educação para a sexualidade. Há que reconhecer que o ensino secundário é, por excelência, o tempo da definição da personalidade, em que temos ainda a oportunidade de adquirir novos conceitos, competências e, sobretudo, definir os nossos valores e saber expô-los. Será que as escolas estão a conseguir responder a estes pontos? Atendendo aos casos de bullying gravíssimos que se multiplicam (e que apenas agora começam a ser mediatizados e a captar a atenção dos pais para os problemas internos da escola); a profissionais cada vez mais

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competentes mas que sabem cada vez menos lidar com frustrações; a jovens que já terminaram os seus estudos e sem perspetivas de alargamento de horizontes; à dificuldade crescente em aceitar a opinião alheia, eu responderia claramente que não. Lecionar bem é fácil, se recorrermos a profissionais competentes, motivados e que gostem do que fazem. No entanto, será assim tão simples ensinar valores, ensinar a saber ser? Uma sociedade não se constrói apenas com conhecimento. É necessário o melhor de dois mundos: o do conhecer e o do saber ser. Neste campo, as escolas, infelizmente, não têm feito muita escola. Porém, mais tarde ou mais cedo, terão de o fazer, em nome do futuro – futuro esse que começa hoje, aqui, contigo, comigo, em suma, connosco.


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Construindo Futuros ... Cursos Profissionais… perspetivando futuros Glória Sousa, Assessora da CAP

O ensino profissional surgiu no nosso país em 1989 com as primeiras escolas profissionais que se apresentaram como uma alternativa ao ensino público mais teórico e predominantemente orientado para o prosseguimento de estudos. Pretendia-se, nessa altura, responder às necessidades do mercado em termos de formação e enquadrar a nossa oferta formativa num contexto europeu que já valorizava sobremaneira a vertente profissional. A partir do ano letivo 2004/2005, os Cursos Profissionais, financiados por fundos comunitários, passaram a integrar a rede formativa das escolas públicas secundárias. Entre 2005 e 2009, o número de alunos a frequentá-los passou de cerca de 30 mil para mais de 126 mil, tendo o abandono e o insucesso escolares sofrido uma redução abrupta. Estruturada em três componentes de formação – sociocultural, científica e uma área técnica específica da saída profissional em causa – a frequência de um CP confere ao aluno uma dupla certificação - académica e profissional – o que é uma mais-valia considerável que lhe permite, simultaneamente, prosseguir estudos e/ou iniciar a sua vida de trabalho. Mais recentemente, a atribuição do nível 4 de qualificação aos alunos que concluem este tipo de ensino veio reforçar esta formação, equiparando a certificação do nosso país ao quadro comunitário, onde os níveis de frequência dos CP ascendem a valores mais elevados. É importante salientar que a oferta formativa das escolas vai de encontro às necessidades do mercado do tecido empresarial da zona, num trabalho conjunto das Direções Regionais de Educação, Câmaras Municipais, Agência Nacional para a Qualificação, Associações Industriais e Comerciais, Instituto do Emprego e Formação Profissional onde são auscultadas e tratadas as necessidades de formação, procurando-se dar resposta aos nichos de mercado mais carenciados ou em expansão, com a formação de quadros intermédios que facilmente serão absorvidos pelas empresas da região. Também a nível concelhio, através do Pelouro da Educação e dos parceiros da Rede Local de Educação e Formação, muitos esforços têm sido feitos no sentido de sensibilizar alunos, psicólogos, pais e encarregados de educação para as potencialidades deste tipo de ensino, apresentando os CP como “uma aposta segura” e tentando, simultaneamente, destruir

aqueles mitos ou preconceitos que a eles erradamente se foram associando. É extremamente redutor pensar que os CP se destinam diretamente aos alunos com dificuldades de aprendizagem; se olharmos para as pautas finais, veremos, também aí, médias de conclusão de curso que ascendem aos números superiores da escala valorativa; de igual modo, é falso que os CP representam uma segunda escolha e não são valorizados; a contrariar este mito estão os índices de satisfação de formandos e entidades acolhedoras de estágio, que contratam regularmente os alunos após o término da formação, e as declarações de muitos professores universitários dando as suas preferências a jovens provenientes de CP por se apresentarem mais bem preparados em certas áreas técnicas e práticas; em terceiro lugar, é uma falácia considerar que os CP são mais fáceis e que não preparam bem os alunos; para derrubar esta ideia, basta lembrar que o ensino profissional assenta numa estruturação modular e que a progressão no curso só se faz com a aprovação em todos os módulos que compõem o elenco modular de todas as disciplinas; além do mais, os alunos terão de efetuar um estágio de 420 horas numa empresa onde porão em prática os conhecimentos aprendidos ao longo do ciclo de estudos; para culminar, deverão desenvolver um projeto inovador na área de formação – a Prova de Aptidão Profissional – elucidativo das competências e saberes adquiridos ao longo dos 3 anos e defendê-lo perante um júri. São provas mais que suficientes da exigência e rigor do plano de estudos de um CP. Destruídos estes mitos, a devida e necessária adequação pedagógica também deve ser repensada; a lecionação num CP implica uma didatização modular cuja flexibilidade nem sempre é considerada; as estratégias pedagógicas e as metodologias utilizadas, bem como as diversificadas modalidades de avaliação, devem ser eficazes e implementadas com vista a motivar e apoiar a aprendizagem dos alunos. Sensibilizados pela atual conjuntura nacional e internacional, num mercado saturado de jovens licenciados à procura de um lugar ao sol, considerando a incessante procura de mão de obra qualificada em setores chaves da produção, o que confere elevadas taxas de empregabilidade a muitos destes cursos, a formação secundária pela via profissionalizante para os jovens para ela perfilados afigura-se nos dias de hoje como uma excelente forma de construir o futuro.

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Saudades do Futuro...

Traçar futuros...

Inês Simões, Ana Paula Abreu, 1006

Desde tenra idade, somos influenciados pela sociedade e pelas pessoas com quem estabelecemos ligações mais próximas e, de certa forma, o nosso futuro começa-se a esboçar a partir desse contacto. Este vai-se intensificando e pressiona-nos cada vez mais, à medida que crescemos e começamos a questionar “o que quero ser?” É certo que cada caso é um caso. Enquanto uns são determinados e se consciencializam desde cedo daquilo que têm de fazer para atingir os seus objetivos de vida, outros tentam fugir à questão ou simplesmente não encontram resposta para ela e, por isso, não sabem para o que estão realmente vocacionados quando chega o momento de tomar decisões que influenciarão profundamente o seu futuro. Nos nossos dias, ser jovem significa traçar cuidadosa e prematuramente um destino, trabalhar arduamente para ele, com a noção de que só dessa forma pode subsistir nesta sociedade. Ser jovem em Portugal, significa fazer isso mesmo, mas sem qualquer garantia de que todo o esforço e dedicação desenvolvidos ao longo dos anos académicos sejam recompensados um dia. Significa ser realmente bom em algo que nos imaginámos a fazer e ultrapassar os obstáculos que aumentam o caminho a percorrer até esse desejo ser atingido. Traçar um futuro baseia-se sobretudo numa vida de estudante consistente e no emprego que um dia ela nos permitirá

alcançar e, cada vez menos, se trata de constituir a família que idealizámos ou de construir a casa que imaginámos possuir e todos aqueles aspetos que nos asseguram a dita qualidade de vida. Para a maioria dos jovens portugueses, ser alguém exige alguns esforços, tais como desprender-se das suas raízes e rumar ao estrangeiro, à procura de melhores oportunidades, de empregos mais bem remunerados que correspondam à sua qualificação profissional. De uma forma sucinta, à procura de alguma estabilidade que lhes fornecerá a possibilidade de concretizar todas os devaneios e projetos. Para que seja possível atingir as metas que vamos traçando ao longo do nosso amadurecimento, e para nos conseguirmos sentir realizados na vida adulta que virá, é imprescindível fazer uma reflexão profunda sobre aquilo que somos e aquilo que seremos; é necessário pesar os prós e os contras das escolhas profissionais que tomarmos, para aí sim, batalharmos e provarmos aos outros e em especial a nós mesmos que somos capazes. A verdade é que são escassos os recursos e os apoios do Estado, que à partida seriam essenciais para conseguirmos fazer o nosso percurso de uma forma equilibrada e sem lacunas graves e relevantes e para, por fim, nos tornarmos naquilo que sempre ansiámos ser.

Cursos a pensar no futuro... Anabela Maciel, Diretora do Curso Gestão de Equipamentos Informáticos

Devido à crise financeira e ao estado da nossa economia, com previsão de crescimento negativo para o próximo ano, não se vislumbra, num curto prazo, uma diminuição do número de desempregados. Os jovens licenciados que terminam os seus cursos no ensino superior vão continuar a ter enorme dificuldade em arranjar emprego, apesar dos seus níveis de qualificação. Neste contexto e perante esta realidade, os cursos profissionais reforçam as opções de escolha de prosseguimento de estudos. A opção por cursos de caráter técnico/profissional permite o desenvolvimento de competências específicas para uma entrada imediata no mercado do trabalho. Assim, no futuro, deve-se continuar a incrementar e apoiar este tipo de cursos, considerando as carências existentes nas entidades empregadoras, de forma a não se desperdiçarem meios e recursos financeiros cada vez mais escassos.

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Saudades do Futuro... Esperança no amanhã?...

Raquel Ermida, ex-aluna do curso Línguas e Hum

anidades

Receios, medos, frustrações, inquietações… enfim , toda uma panóplia de sentimentos avassalam os jovens receosos pelo aman hã que o futuro lhes reserva. Vivemos um problema dramático, que vai para além da afamada crise, que se prende com a discrepância que existe entre aquil o que são as necessidades do mercado de trabalho e as qualificações que efeti vamente a nossa população tem. Resultado: manifestações como a do dia 12 de março, na qual fiz questão de participar, em que milhares de jovens quali ficados reclamavam por uma oportunidade que lhes permitisse ganhar a segu rança e a estabilidade necessárias para poderem prosseguir com as suas vidas , sem que dependam de terceiros (e aqui bem sabe mos quem são esses terceiros). Confesso que foi um dia de grande emoção para mim, pela prova que tive de que não somos uma geração assim tão desprovid a de consciência social. O espírito de união cons titui o reflexo de que os jovens pensam no futuro, zelam pelo amanhã, temem por aquilo que no presente lhes possa condicionar o seu percurso, a sua carreira. Uma vez mais, se repetem os ciclos. Este ano, um novo grupo de alunos irá abandonar a secundária e novos horizontes lhes serão abertos. Permitam-se usufr uir desta nova fase. É aqui que o vosso futuro come ça! Vão ser confrontados com um novo mundo, cheio de experiências novas. É, sem dúvida, o tal mom ento em que o vosso amanhã definitivamente começa. A universidade é apenas um ponto de partida. Deve rão explorar diferentes áreas dentro daquilo que prete ndem que seja a vossa formação. As notas não são tudo . Mas isso não é uma boa notícia! Pelo contrário, é sinónimo de que será necessário darem tudo de vocês, sendo avaliados pelas vossas competências no terreno, pelos extras no vosso curriculum. Não tenham medo de falhar. O importante é falhar, falhar outra vez e falhar cada vez melhor até conseguirmos ating ir o sucesso. Desejo a todos os meus colegas o máximo de sorte nesta fase dos exames, que tudo corra conforme o esforço que na sua preparação depositaram. Em outu bro, cá vos esperamos!

Um “mundo” de oportunidades... Liliana Marinho, 1214

Chamo-me Liliana Marinho, ando na turma 1214, no Curso Profissional de Análises Laboratoriais. Apesar de para muitos um curso profissional ser sinónimo de facilidade, para mim, é um “mundo” de oportunidades, pois dá-nos a oportunidade de acabar o 12º ano, com uma formação específica, e de seguir para a universidade, se assim o quisermos. Quem vem do regular tem como “obrigatoriedade” entrar para a universidade. O profissional dá-nos a hipótese de entrar mais cedo no mundo do trabalho. O estágio ajuda-nos a evoluir profissionalmente, dando-nos oportunidade de aprender e de nos adaptarmos à realidade do mundo do trabalho. Eu estou a estagiar na Riopele e estou a gostar muito da experiência, é claro que tive de aprender tudo desde o início, pois da teoria à prática, o caminho a percorrer é muito complexo.

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Saudades do Futuro...

Como será o nosso futuro?... Juliana Salazar, ex-aluna do curso de Línguas e Humanidades

Já passaram dois anos depois da minha saída da D. Sancho e, à medida que o tempo flui, sinto como a passagem pelo secundário devia ter sido melhor aproveitada, tanto a nível escolar como a outros níveis. O primeiro ano universitário é sempre o mais fantástico das nossas vidas, mas, no ano a seguir, tudo muda. Quando nos deparamos com as perguntas de “Como será o nosso futuro?”, “Será esta profissão que quero ter para o resto da vida?”, a diversão vira preocupação e, por vezes, temos de fazer mudanças. Isto aconteceu comigo: entrei na minha 2ª opção no meu primeiro ano e, na 2ª fase, não concorri de novo, acomodei-me à situação. Contudo, agora sei que na Universidade não conseguimos, de todo, estar num curso que não queremos ou que não nos oferece opções de escolha para o futuro, nem aguentamos a ideia de estar naquela situação o resto da vida. Agora, estou a estudar Ciência Política na Universidade do Minho, tive de fazer mudanças, e essas mudanças foram “sinal de inteligência”. Na universidade, quase sempre, o nível que nos exigem é bastante superior ao que estamos habituados. Quando pensamos que algumas disciplinas no Secundário não valem a pena, estamos a cair num erro, porque qualquer curso universitário tem um leque de disciplinas variado e aí sentimos que tudo o que se dá no secundário é bastante importante. Ao nível universitário, o Inglês, por exemplo, é fundamental, apesar de ser uma disciplina que não valorizamos devidamente e, muitas vezes, nem a escolhemos como opção. No meu futuro próximo, pretendo acabar a minha licenciatura e seguir para mestrado. A parte difícil vai ser escolher qual o mestrado, pois quando estamos a estudar aquilo de que gostamos, queremos fazer tudo, e aí o mais difícil realmente é escolher. Por estas razões todas, desejo-vos toda a força do mundo para se empenharem no estudo, pois não há nada mais gratificante do que conseguirmos entrar no que realmente queremos e, se for preciso, tenham a força para mudar, não se acomodem a nenhuma situação e pensem sempre mais alto. A universidade é uma verdadeira escola de vida e todos deveríamos passar por ela.

O meu estágio... André Mesquita, 1212

Estou a estagiar na empre ao sa Preh, que pertence o liz rea ramo automóvel, s ela várias tarefas, todas de feitas em máquinas on entes automóveis. Ao on mp co os são colocados vindo a adquirir novos longo deste tempo, tenho u curso, eletrotecnia, e conhecimentos sobre o me do trabalho. também sobre o mundo m, os outros trabalhadoO estágio tem corrido be , o que facilitou a realires souberam acolher-me s. O meu objetivo é que zação das minhas tarefa m e que no final consiga tudo continue a correr be . ter uma boa classificação

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Olá a todos...

João Magalhães, 1212

Estou a estagiar na Senginor, empresa que trabalha no ramo das energias renováveis. Estou inserido numa equipa de montagem de células fotovoltaicas. O nosso trabal ho passa pela instalação de painéis solares, que eng loba a colocação dos painéis, passagem de cablagem e outros aspetos da instalação. Até agora, conclu i, juntamente com a equipa em que estou inserido, seis instalações completas. Acho que estou a realiza r um bom estágio, já tenho recebido alguns elogio s. Se continuar assim, devo conseguir uma boa nota.


Saudades do Futuro...

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Motivação e Força de Vontade...

Ricardo Carvalho, ex-aluno do curso profissional de Eletrotecnia

O meu nome é Ricardo Carvalho, tenho 20 anos e resido em Arnoso Santa Maria. Frequentei o curso profissional de Eletrotecnia e Eletrónica, na escola D. Sancho I, e atualmente estou a tirar o curso de Engenharia Eletrotécnica e Computadores, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Quando concluí o 9º de escolaridade, pensava ficar por ali, pois detestava estudar, mas um dia dei por mim a pensar, “Será que nos tempos de hoje um jovem com o 9º ano pode ter um futuro mais ou menos equilibrado?”. Numa conversa com uma psicóloga, ela aconselhou-me a seguir uma coisa mais prática, algo que despertasse a minha curiosidade e o meu interesse. Apresentou-me várias propostas e eu escolhi os professores estão dispostos a ajudar e a escola também dispõe de salas de apoio ao aluno para esclarecimento de a Eletrotecnia. Durante os 3 anos do curso, tive de enfrentar várias difi- dúvidas. culdades, desde apurar o meu sentido de responsabilidade, Eu optei por ingressar no ensino superior. Não é fácil, mas aprender a lidar com materiais, etc., pois o mundo da ele- “quem corre por gosto não cansa!”., tricidade pode ser muito “bonito” e podemos fazer coisas Gostaria de deixar um conselho a todos, não desanimem, lumuito engraçadas, mas à mínima distração…BUMMM… e tem pelos vossos sonhos e lembrem-se que os fatores chave são a MOTIVAÇÃO e a FORÇA DE VONTADE. pode-se tornar muito “feio”. Há medida que o curso vai avançando, os alunos começamse a entusiasmar, pois o melhor que um aluno pode ter é quando desenvolve um trabalho e, depois de tudo bem montado, aquilo funciona. É uma alegria enorme. São estas pequenas coisas que nos motivam, e afinal para quem não gosO sucesso só tava de estudar até se está a adaptar bem!... Na minha opinião, acho que o fator chave para o sucesso é a depende de cada MOTIVAÇÃO. um... Os cursos profissionais proporcionam um estágio, onde os Américo Cerejeira, ex-aluno de estudantes podem aplicar aquilo que aprenderam ao longo Gestão de Eq. Informáticos dos 3 anos. Posso dizer que um aluno, depois de ter acabado Frequentei, na D. Sancho, o o estágio, sai com uma visão diferente daquilo que é o muncurso de Gestão de Equipado do trabalho, com mais responsabilidade e mais “respeito” me ntos Informáticos. por aquilo que se faz. Estes cursos têm, entre outras, uma Op tei por este curso porque vantagem que eu considero a mais importante nos tempos era a área de que eu mais gostava. Sem pre fui muito lique correm - um Técnico não precisa de “esperar” muito gado ao mu ndo da informática, por isso a paixão pelos tempo para ingressar no mercado de trabalho, a maior parte computado res já não é de agora! dos alunos fica a trabalhar nas empresas onde fez o estágio. No início, encontrei algumas dificuldades na matemática Por vezes surge a dúvida sobre a possibilidade de ingressar e noutras dis ciplinas que apreciava menos . no ensino superior. Claro que é possível, mas isso requer um Julgo que o estágio foi muito importante no meu procesesforço adicional, pois o nível de exigência é muito supe- so de forma ção, porque me preparou par a o mundo do rior. Como o próprio nome indica o curso é “profissional”. trabalho. Co mecei a trabalhar apenas qua tro meses após Os conteúdos abordados são os mesmos, quer no profissio- ter saído da escola. Contudo, ainda não na minha área. nal, quer nos outros cursos, só que no profissional a aborAos que vão iniciar o ensino secundário, aconselho-os a dagem é mais superficial, pois existem outras disciplinas aplicarem-se muito, pois o futuro está nas nos sas mãos e de teor prático que os outros cursos não têm. Quem quiser o sucesso só depende de cada um. ingressar no ensino superior, deve pedir ajuda extra, pois

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Saudades do Futuro...

Aproveitem a vossa oportunidade... Hélder Silva e Ruben Reis, 1213

Somos o Ruben Reis e o Hélder Silva, alunos da D. Sancho I, do curso Técnico de Manutenção Industrial. Tudo começou há cerca de 3 anos. Inscrevemo-nos neste curso, com o objetivo de, um dia mais tarde, nos sentirmos preparados para enfrentar o mundo do trabalho. Ao longo destes três anos, fomos evoluindo nas nossas competências, não só como estudantes mas também como trabalhadores, cumprindo as normas e deveres exigidos no mundo profissional. Neste percurso, foi-nos dada toda a informação útil ao mundo do trabalho, mas para isso foi necessária a ajuda de professores qualificados em todas as áreas. Adaptámo-nos facilmente à escola, graças à simpatia dos professores e empregados. Os professores que encontrámos ao longo do percurso estabeleceram connosco uma relação de amizade extraordinária. Nem tudo foi tão fácil como esperávamos, é claro que tivemos algumas dificuldades nalguns momentos, mas nada que não ultrapassássemos com a ajuda de colegas e professores. O ambiente agradável da escola deu-nos motivação para enfrentar cada dia. Estamos, neste momento, na reta final do curso, a fazer a formação em contexto de trabalho (estágio). Fomos colocados no concessionário MercedesBenz (grupo Carclasse, S.A), onde nos foi dada a oportunidade de trabalhar com profissionais qualificados no ramo da mecânica automóvel. No futuro, prevemos continuar a estudar, ingressando no ensino superior, com o objetivo de aprofundar conhecimentos na nossa área. Aproveitem a vossa oportunidade…

Uma herança cultural... Maria do Rosário Alves, ex-aluna

Foi com emoção e alegria que li as palavras do professor Dr. Artur Passos, num artigo publicado na revista da Escola Secundária D. Sancho I, acerca do trabalho desenvolvido pelas turmas dos Cursos EFA, numa ação conjunta com o Museu da Indústria Têxtil, para celebrar as Comemorações do Dia Internacional dos Museus, no dia 18 de maio de 2010. Esta foi uma das iniciativas que mostrou ser possível construir projetos, implicando as pessoas que, de uma forma carinhosa, empenhada e responsável, tiveram oportunidade de mostrar o que aprenderam e dar a conhecer os seus dotes artísticos. Foi uma forma de enaltecer e reconhecer o trabalho dos seus alunos, dos professores e demais colaboradores, trazendo ao museu, de uma forma carinhosa e partilhada, momentos de muito alegria e descontração. Lançar o desafio à Escola veio acrescentar e também reconhecer todo o trabalho que esta vem desenvolvendo

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com toda a sua equipa, alunos e professores, um trabalho meritório que, aliás, vem da sua longa história e prossegue com a atual direção. Tornarmo-nos cidadãos responsáveis é uma tarefa que nos envolve a todos, aos adultos, por todo o esforço e necessidade de aprender, podendo assim contribuir para uma sociedade mais aberta, mais plural, e a todos quantos desejam contribuir para uma cidadania plena, papel que cabe a cada um de nós. Paulo Freire fala-nos de uma educação libertadora, que coloca a pessoa no centro e refuta a educação bancária que não permite ao homem libertar-se, tornando-o mais participativo, mais implicado na resolução dos seus problemas. Esta foi uma herança que recebi desta Escola, hoje com 56 anos e com família constituída. Através de muito esforço, construi o meu projeto, trabalhei e estudei e, apesar das vicissitudes da vida, nunca desisti, o que me permitiu alcançar os meus objetivos e abrir novos caminhos, criando laços de amizade e de grande cumplicidade. Bem-Haja a Todos!...


Saudades do Futuro...

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Sigam algo que gostem!... Daniela Palos, 1210

Frequento o Curso de Técnico Profissional de Contabilidade nível IV, que escolhi por várias razões: no ensino básico sempre gostei de matemática; tinha um certo interesse pelo mundo dos negócios e por aquilo que nos move atualmente: a economia. Os cursos profissionais têm vantagens para quem já tem uma ideia daquilo que quer seguir, pois são direcionados para uma profissão. Proporcionam um possível caminho para a universidade; não são tão dispendiosos como os cursos regulares; é mais fácil conseguir uma boa média, pois a avaliação é facilitada pelo facto da matéria estar organizada em módulos, o que torna o estudo mais dinâmico e menos complicado. As dificuldades encontradas a nível curricular não foram muitas, ou quase nenhumas, pois o nível de dificuldade e exigência vai aumentando ao longo do curso. Quando a fase final se aproxima, estamos preparados para ela, porque o que nos foi ensinado no início prepara-nos para as dificuldades finais. Outro aspeto importante é que, no fim, temos o estágio. Estes 3 anos de curso corresponderam a todas as minhas expectativas. Como hoje em dia, o grande problema dos jovens é ter um emprego, decidi que vou para a universidade e, em simultâneo, tentar arranjar um emprego ligado à profissão. Sei que é complicado mas aprendi que tudo se consegue com esforço, dedicação e empenho. Para os jovens que estão a iniciar a formação no secundário deixo o meu conselho: sigam algo que gostem! Não devem tomar a decisão por aquilo que os pais dizem ou por aquilo que os amigos dizem. A decisão deve partir da própria pessoa e baseada naquilo que gostariam de seguir. Atualmente, existem inúmeros cursos de todos os géneros e quase todas as escolas secundárias têm cursos profissionais.

Nós somos o amanhã...

Sofia Silva, ex-aluna do curso de Ciências Socioeconómicas

Quando da escola D. Sancho I saí, disseram-me para voltar quando quisesse, porque a escola que deixava, continuava a ser minha… Hoje, recordo com saudade muitos dos momentos que aí passei, assim como tenho bem presente que por aí estudar muitas portas se abriram. Este foi o meu primeiro ano na universidade e, apesar de estar a acabar posso afirmar com absoluta certeza, foi espetacular. Matéria nova, pessoas divergentes, diversas realidades, vida académica e tudo, a um ritmo completamente diferente. Assim, o meu testemunho enquanto antiga aluna é um conselho a todos os que aí estudam… Aproveitem estes anos o melhor que conseguirem, tragam cá para fora o máximo de experiências e recordações, nunca recusem o conhecimento e quando chegar a hora de decidir, como um homem disse, “escolham um trabalho de que gostam e não terão de trabalhar um único dia na vossa vida”. Nós somos o amanhã e, num país que passa por tão graves dificuldades, é importante uma geração capaz de o erguer e renovar. Sejam, portanto, competitivos, ambiciosos e exigentes, deem o máximo em tudo o que fizerem e, essencialmente, sejam diferentes. Quando partirem, seja para o mundo do trabalho ou para continuarem os estudos, espera-vos o desconhecido mas se pode ser aterrador, também pode igualmente ser espetacular!

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Saudades do Futuro...

O profissional é uma boa escolha... Pedro Silva, ex-aluno do curso de Gestão de Eq. Informáticos

Frequentei, na D. Sancho, o curso de Gestão de Equipamentos Informáticos, por ser uma área do meu interesse. As dificuldades encontradas não foram muitas, porque o grupo de professores era excelente, ajudava-nos nas aulas e mesmo extra-aulas. O estágio foi, para mim, muito importante, pois permitiu-me aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso e aprender coisas novas. O curso correspondeu às minhas expectativas. Neste momento, não estou a trabalhar porque decidi continuar a estudar. Mas, após o estágio, foi-me dada a oportunidade de continuar na empresa. Neste momento, estou a tirar um CET (curso de especificação tecnológica) de Desenvolvimento de Produtos Multimédia e, em “part-time”, faço manutenção e reparação de material informático por conta própria.

As principais dificuldades que tive de enfrentar para poder prosseguir estudos foram os exames nacionais, pois no meu curso não era lecionada Matemática A, sendo esta a disciplina de ingresso na universidade. Depois optei por fazer um CET. Pretendia tirar Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos, mas como não consegui vaga, optei pelo CET de Desenvolvimento de Produtos Multimédia no Porto. Gostaria de dizer aos jovens que neste momento ingressam no ensino secundário, que optar por um curso a nível profissional é uma boa escolha pois, no final dos três anos, ficamos com o 12º Ano e com um diploma de técnicos da área escolhida, o que nos cria, de imediato, algumas possibilidades de emprego. Quem pretender seguir estudos, terá de se esforçar mais um pouco e, em alguns dos casos, estudar a matéria de exame num regime extraescolar, para não ter dificuldades acrescidas no exame da disciplina de ingresso.

O contacto com o mundo do trabalho...

Uma boa aposta!...

Elsa Tinoco, ex-aluna do curso de Técnico de Contabilidade

José Silva, ex-aluno do curso de Gestão de Eq. Informáticos

No final do 3º ciclo decidi, frequentar o curso de Técnico de Contabilidade, pois não fazia intenção de ingressar no ensino superior, achando que seria bom especializar-me num curso de que eu gostasse. Findo o 9º ano, entrei neste curso, com ele adquiri uma diversidade de conhecimentos relativos à Contabilidade, e não só. No último ano tivemos o estágio profissional, onde também aprendi bastante e adquiri um conhecimento essencial para a vida, que é a experiência própria e o contacto com o mundo do trabalho, o que para mim foi algo muito marcante por ser totalmente diferente quando se põe em prática o que se aprendeu, a responsabilidade de não errar é muito maior, e é algo muito benéfico. Quanto à Prova de Aptidão Profissional, foi algo que gostei de fazer, apliquei muitos conhecimentos, adquiri a capacidade de ser cada vez mais autónoma no trabalho, o dito “desenrasque”, portuguesmente falando, para obter um bom resultado final, e também aprendi a defender o meu trabalho perante a pressão de ter um júri a avaliar-me. Dei o tudo por tudo e os resultados foram incríveis. Mas ao longo do 11º ano, ponderei melhor as minhas hipóteses e capacidades e decidi ingressar na faculdade. Com esta experiência, consegui entrar no curso de Economia da Faculdade de Economia do Porto, com uma boa média final, e tive a oportunidade de auxiliar os meus colegas de faculdade em matérias que aprendi no curso profissional. Em jeito de conclusão, os cursos profissionais são muito benéficos para todos, permitem-nos adquirir formação específica, e adquirir bons conhecimentos especializados para ingressar na faculdade.

O meu interesse por este curso já vinha desde pequeno, a informática fascinava-me e sabia que a tecnologia seria o futuro. As dificuldades que encontrei foram as mais comuns em alunos destes cursos, pois só me interessava pelas disciplinas específicas da área e talvez tivesse deixado um pouco de parte as mais teóricas, mas logo percebi que todas eram igualmente importantes. Na minha opiniao, o estágio é mesmo o mais importante na nossa formaçao, porque nos coloca numa posiçao onde temos de corresponder às chefias e colocar os nossos conhecimentos em prática em tempo reduzido, muitas vezes, para dar resposta a eventuais situações difíceis. No meu caso, entrei de imediato no mercado de trabalho. Após o estágio, a empresa propôs-me um contrato de trabalho temporário. As funções que desempenho, neste momento, correspondem à área da minha formação e estão de acordo com aquilo que aprendi na escola D.Sancho. Frequento também um CET , que me dará o nível 4 na minha área e, no final do mesmo, tenho acesso direto ao ensino superior, sem fazer os exames nacionais. Aos mais novos, posso dizer que estes cursos são uma boa aposta, são cursos que as empresas valorizam.

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O Futuro com glamour... FESTA DOS FINALISTAS 2010/2011

O Presidente da CAP saúda todos os presentes

Os apresentadores da cerimónia

Entrega de prémios aos melhores alunos

A Presidente do Conselho Geral discursando

Entrega do livro de curso

A festa foi bonita...

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Em diálogo...

A Sancho Notícias entrevistou o aluno João Veloso da turma 1208, um jovem multifacetado que frequenta um curso de Ciências Humanas e Sociais, faz teatro e revela um admirável desempenho na área do raciocínio lógico e abstrato. Pela segunda vez, participou nas Olimpíadas de Matemática, tendo conseguido um honroso terceiro lugar a nível nacional. Vamos, então, conhecer melhor este jovem que é motivo de orgulho para a D. Sancho. Sendo tu um aluno de Ciências Humanas e Sociais, o que é que te levou a participar nas Olimpíadas de Matemática? Bem, acho que é melhor começar pelo início… A Matemática sempre foi para mim uma área de interesse; desde cedo revelei algumas aptidões no que toca aos números, sempre preferi somar e subtrair do que formar palavras. No início do segundo ciclo, experimentei uma modalidade que despertou o meu interesse e que tenho praticado até aos dias de hoje: o xadrez, jogo em que é imprescindível o raciocínio lógico. No 11º ano, o professor Ricardo Costa incentivou-me a participar nas Olimpíadas da Matemática. Os resultados não me satisfizeram e este ano voltei. Como descreves a experiência do dia do concurso? Estou muito habituado aos torneios de xadrez, e este tipo de actividades também desenvolve muito a componente social, pois o contacto durante um dia inteiro com participantes de todo o país é muito interessante. Alguns já eram meus conhecidos dos torneios de xadrez, um dos quais foi o meu penúltimo adversário da competição. Foi um pouco estranho aquele confronto, pois somos amigos de longa data e estávamos ambos à procura de um “lugar no pódio”.

Como não poderia deixar de ser, tenho de fazer referência aos meus colegas que também foram representar a nossa escola. Também eles tiveram uma excelente prestação. Aproveito para deixar aqui os meus agradecimentos, em primeiro lugar, aos meus colegas de turma, pois o seu apoio foi incontestável; em segundo lugar, à direção da nossa escola por ter proporcionado esta experiência aos alunos; por último, mas não menos importante, ao professor Ricardo Costa, uma vez que sem ele nada disto teria sido possível. Que significado tem para ti este reconhecimento que se traduziu na obtenção do terceiro lugar a nível nacional? A obtenção desta classificação tem um significado muito especial, visto que é o título mais importante que tenho no meu currículo. Este título acaba por se traduzir numa grande satisfação pessoal, pois tenho consciência de que pouco ou nada interferirá no meu futuro. Infelizmente, vivemos numa sociedade que valoriza pouco as áreas do desporto e da cultura. Sabemos que a Matemática não é a tua única área de interesse. A escola tem presenciado o teu desempenho no que às capacidades teatrais e expressivas diz respeito. Queres contar-nos um pouco sobre esta faceta da tua vida? Esse é o principal motivo para eu estar num curso de Ciências Humanas e Sociais, pois pretendo que o meu percurso profissional passe pela área do teatro; é algo extremamente complicado, mas estou disposto a trabalhar com afinco para que este sonho se realize. Tal como em relação ao xadrez ou aos jogos da Matemática, é necessário que a sociedade respeite e valorize o teatro, já que, nos dias que correm, tal não acontece. As pessoas preferem ver através do ecrã do cinema ou da televisão, porém, é o teatro que nos consegue entrar na alma…

Matemática que gira... Equipa do Plano da Matemática

No sentido de promover o gosto pela matemática, relacionar os conceitos adquiridos com situações comuns da vida real, divulgar os trabalhos realizados pelos alunos e estimular a prática da inovação educacional com o uso de novas tecnologias, decorreu a 30 de março, no átrio da escola, uma atividade promovida pelos professores envolvidos no âmbito do Plano da Matemática II, atividade inserida no projeto denominado “Matemática que gira”. A comunidade escolar pôde ver uma exposição de jogos matemáticos e de cartazes elaborados, alusivos aos números primos - Crivo de Erastótenes. Além disso, numa projeção em powerpoint, foram divulgados os melhores trabalhos de construções elaboradas com o Tangran pelos alunos do 7º Ano, foram também projetados os trabalhos de estatística elaborados pelas turmas do 8º Ano, e ainda figuras de Echer e ilusões ótica. Em simultâneo foi realizada uma atividade prática com o CBR e a calculadora gráfica, denominada “Imitar o gráfico”, em que participaram vários alunos que visitaram a exposição.

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O Futuro em projeto...

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Projecto “Cultural Migration In Autobiography” Mª Antonieta Costa, Coordenadora de Projectos

A escola acolheu o último encontro do projeto europeu Cultural Migration In Autobiography, realizado de 9 a 11 de junho que reuniu, para além dos coordenadores, os escritores das autobiografias, imigrantes na Europa de várias partes do mundo. O auditório da Biblioteca Municipal foi palco de um serão multicultural, no passado dia 9 de junho, para celebrar este último meeting, onde participaram, para além das apresentações das instituições parceiras no projeto, alunos das turmas do Curso de Ação Educativa. A parte cultural esteve a cargo de Ivo Machado. Para divulgar parte das nossas tradições culturais, atuaram o Grupo Folclórico de S. Tiago da Cruz e o fadista famalicense Joaquim Macedo. A Câmara Municipal fez-se representar pelo Vice-Presidente, Dr. Paulo Cunha, que proferiu algumas palavras de boas-vindas, de felicitação e de encorajamento. Um dos momentos altos da noite foi a apresentação do livro que compila parte das biografias produzidas ao longo do projeto. Em Portugal, este foi coordenado pelaa professora Maria Antonieta Costa em colaboração com Artur Passos, membro da direção da escola.

Estágios em Barcelona Artur Passos, Coordenador do Projeto

O projeto da D. Sancho I, Empowerment - qualificar para o trabalho em contexto europeu vai proporcionar estágio aos formandos finalistas dos Cursos Profissionais do ano 2012. Estes estágios profissionais vão realizar-se em Barcelona entre abril e maio de 2012. Terão a duração de 6 semanas para 17 alunos finalistas. A seleção da cidade de acolhimento para a realização dos estágios - Barcelona - prende-se com a adoção de alguns critérios. A moderna economia de Barcelona foi construída em dois pilares: comércio (regional e internacional) e indústria, particularmente a têxtil. Os dois setores continuam a ser importantes pólos dinamizadores da economia, concomitantemente com o crescimento da atividade turística. Existem, ainda, outros objetivos de primordial importância relacionados com a área geográfica supracitada: promover a intercultura empresarial entre países vizinhos estimulando as sinergias existentes; desenvolver a atividade profissional em contexto de língua estrangeira, mas familiar devido à proximidade e afinidade à nossa, de fácil assimilação e compreensão, promovendo competências transversais; dar sequência ao bom nível de relações empresariais existentes entre ambos os países; conhecer e aprofundar hábitos, costumes e procedimentos deste parceiro, em contexto internacional, afinando as competências de promoção multicultural e de socialização dos formandos. O grande objetivo deste projeto é integrar os formandos no mundo do trabalho, proporcionando-lhes a possibilidade de o fazerem num mercado competitivo e europeu. Deste modo, é nossa profunda convicção que proporcionar estes estágios profissionais aos alunos contribui para a formação de uma mão-de-obra mais qualificada e capaz, conhecedora de ambientes multiculturais e com capacidade de integração. No fundo, com este nível de excelência, este projeto é uma mais-valia para Portugal e estimula o grande projeto que é o mercado comum europeu.

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O Futuro na nossa Língua...

Escola D. Sancho Leu+ Pelo segundo ano consecutivo, a Escola secundária D. Sancho I participou no Concurso Nacional de Leitura, integrado no Plano Nacional de Leitura. A primeira fase do Concurso, a nível de escola, elegeu seis alunos, do Ensino Básico e Secundário, que participaram na fase distrital em Barcelos. A nossa escola saiu vencedora nesta fase distrital, a nível do Secundário. Assim, no dia 14 de maio, Filipa Dias, aluna do 12º ano, turma 02, participou nas semifinais do CNL 2011, em Lisboa, juntamente com 72 finalistas provenientes de todo o país. Estes finalistas foram inicialmente apurados de entre cerca de 20 000 candidatos oriundos de centenas de escolas do 3º. Ciclo e do Secundário. Filipa Dias ficou apurada para a final, constituída por 12 finalistas, que teve lugar no passado dia 21 de maio, nos Estúdios da Valentim de Carvalho, em Lisboa, onde foi gravado o programa Quem Quer Ser Milionário Especial Ler + , transmitido pela RTP1 no passado dia 31 de maio.

Nome: Filipa Manuela Fonseca Dias Ano/Turma: 1202 Gostei muito de ler: Romeu e Julieta de William Shakespeare. Aprecio o autor: Charles Dickens. Demorei 2 semanas a ler: Os Maias. Não conclui a leitura do livro: Nómada de Stephenie Meyer. O CNL é sinónimo de… Desafio! Gosto de música: de Phil Collins. Gosto de professores: determinados. Não gosto de pessoas: vingativas. A minha maior qualidade é: ser persistente naquilo em que acredito. O meu maior defeito é: ser muito perfecionista. No mundo o que mais me preocupa é: a diferença de direitos entre os diversos países. A personalidade nacional/internacional que mais admiro é: Michael J. Fox. As minhas disciplinas favoritas são: Português e Matemática. As minhas férias mais emocionantes foram: em Itália, em abril de 2010. Se eu pudesse… tirava umas férias e viajava pelo mundo, de carro, sem destino. Três desejos: Aprender a tocar piano, viajar muito e poder trabalhar em algo de que goste mesmo. Em 2011 gostaria de entrar no curso de: Medicina.

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O Futuro na nossa Língua... UMA SEMANA A LER A nível nacional assinalou-se, de 21 a 25 de março, a Semana da Leitura. A Escola Secundária D. Sancho I integrou-se nesta iniciativa e a Equipa Responsável pela implementação do Plano Nacional de Leitura na escola, em parceria com a Biblioteca, levou a cabo um conjunto de atividades. O átrio da escola foi o local privilegiado para a apresentação de obras e autores que proporcionaram à comunidade escolar uma oportunidade para homenagear a leitura. Assim, todos puderam apreciar a exposição “ O Livro – Uma viagem no tempo”, recordando autores do passado e observando a evolução do livro. Para além disso, todas as manhãs o átrio ganhava vida com “atores” que davam voz a textos selecionados:

Proposição d’ Os Lusíadas, por alunos do 901

“Cena do Parvo”, Auto da Barca Inferno de Gil Vicente, por alunos do 902 Declamação de poemas, por alunos de diferentes turmas do Ensino Secundário

Cenas do drama romântico Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett, por alunos do 1105 e do 1109

A “Casa Museu de Camilo” foi visitada por alunos do 10º Ano que fizeram jus à semana da leitura e leram in loco excertos das obras camilianas

Encenação de “Cântico Negro” de José Régio, por um grupo de alunos dos diferentes níveis de ensino da escola

A biblioteca também recebeu o escritor famalicense, Augusto Canetas, que para além da sua obra, apresentou leituras musicadas e declamadas

A equipa do Plano Nacional de Leitura agradece a participação, o empenho e a disponibilidade de todos os que, de forma ativa, contribuíram para a concretização da semana da leitura na escola. E é com grande satisfação que, contrariando todos aqueles que afirmam que os jovens não gostam de ler, se pode constatar que os alunos abraçaram com entusiasmo esta iniciativa. Este cenário é motivador para empreender mais atividades relacionadas com a leitura.

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O Futuro noutras línguas...

L’environnement Gestes pour diminuer la pollution Pour ramasser cycler, réutiliser, re ut fa il e èt an pl Pour protéger la s chiens, etc. de ns ffement parce les déjectio anète du réchau pl la er ég ot pr monde. Nous devons rsonnes de tout le pe s le ur po er imque c’est un dang l’eau qui sont très et x au im an s le éger Il faut aussi prot a, 802 tre vie. no Daniela Nogueir portants dans

Les anim au causé pa x, le climat et to r le ut le res te chang Nous, hu s humains. e et tout mains, n ça o pensons u pas aux s polluons de plu conséqu s en plu viendron ence s, nous n t. e planète T Nous détruisons s ni aux génér ations q er d’impor ui tants ha Il faut am re. bitats et éliorer la la situation ! Carolin

a Marqu

es, 802

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JEUX DE MOTS Joue avec des mots de l’environnement : P_L_ _T_ _ _ R_ CH_ _ F_ _ _ _ _ T C_ I_ _ _ _ Q_ _ B_ _ D _ _ _ _ _ _ _ É _ _ _N _ T _ R__Y___R R _ U _ _ _ _ _ _R Solutions: pollution, réchauffement climatique, biodiversité, planète, recycler, réutiliser.

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O Futuro noutras línguas...

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Youth Meeting in Berlin Sofia Teixeira, 1104

On the last 3rd of April a group of high school students and the teachers Ana Azevedo and Júlia Macedo caught a plane to Berlin. They were going to participate in a German, Polish and Portuguese youth meeting, where they did several activities. But this journey started months before, because in order to participate we had to master the English language. If we didn’t, we wouldn’t be able to communicate with each other and we couldn’t have done the activities. After being selected, we had to divide us in groups to make presentations about Portugal. These ones were going to be presented in the Cultural Night, where each country showed a little about them. In Berlin, we were accommodated in “Haus Pro-social” in Marzhan, in the east part of the capital. We only knew the other youngsters on the next day, when we went to visit Berlin. This city has a great history and we learned a lot of things and saw the bear which is the symbol of Berlin. On the 5th April, we did a rally-paper. We had to find some places spread all over the city, which was not that easy. After dinner we went to a local club, where we played interesting games. On the following day we visited a cemetery, where victims of the genocide during the World War II were buried or only remembered. In the afternoon our group was divided and some visited the “Gardens of the World” and others participated in an activity in a German company. On Thursday we did big soap bubbles during the morning and we won a football tournament in the afternoon. On the 8th we did some community work in a nursery school that had burned down and we visited the “GründerzeitMuseum” founded by Charlotte von Mahlsdorf, a man who later became a woman. At night we had our Cultural Night, where we sang some Portuguese music that everyone enjoyed. On the last day we saw a football match in the Olympic Stadium and spent the afternoon in the centre of Berlin. The last night was reserved to the presentations of the rally-paper and to the last thanks and goodbyes. On the 10th we flew back to Portugal, with lots of souvenirs and memories of a good time.

Consejos para estudiar mejor... Ana Claúdia Vinagre, profª. de Espanhol

He aquí algunos consejos para estudiar mejor y tener éxito en los exámenes: “¿Cómo aprendiste a montar en bici? Probablemente alguien te dio algunos consejos y luego tú practicaste mucho. Puedes aprender a estudiar de una forma muy parecida. Nadie nace sabiendo estudiar. Necesitas aprender unas pocas técnicas de estudios y luego ponerlas en práctica para desarrollar buenos hábitos de estudio. ¿De qué te servirán las técnicas de estudio? Te facilitarán los aprendizajes académicos y te ayudarán a obtener mejores resultados en los exámenes, sobre todo cuando empieces la secundaria. Seis pasos para estudiar mejor: 1.Presta atención en clase. 2.Toma buenos apuntes. 3.Planifica con antelación los exámenes y trabajos escolares. 4.Divide la materia en cachitos. (Si tienes mucho material que aprender, divídelo en bloques más asequibles.) 5.Pide ayuda si te bloqueas o estancas. Texto retirado del portal Kidshealth 6.¡Duerme bien por las noches! (http://kidshealth.org/kid/en_espanol/sentimientos/studying_esp.html)

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Um Futuro saudável...

Ação de Formação: Educação Sexual em Meio Escolar Mª Conceição Rodrigues, profª. de Educação Física

Em complemento de uma lacuna verificada na formação pedagógica inicial dos docentes, realizou-se uma ação de formação creditada na área da educação sexual. Esta ação, intitulada “Educação Sexual em Meio Escolar: Metodologias de Abordagem/Intervenção”, dirigiu-se a professores interessados, tendo sido formadas duas turmas, num total de 37 participantes. Foi uma ação concertada entre a Escola, o Centro de Formação de Professores e o Centro de Saúde, sendo ministrada por duas enfermeiras e uma docente do quadro da escola. Não sendo o propósito habilitar completamente os professores para o ministrar desta área da formação aos alunos, foi-lhes fornecida uma base de trabalho que, no futuro, poderá servir de base a ótimos projetos para a formação integral dos alunos.

Alimentação Saudável...

Ana Catarina Mendes, Carla Silva, Daniela Guimarães Ricarda Sousa, 1203

No âmbito da disciplina de área de projeto, o grupo “Alimentação Saudável”, da turma 1203, realizou, na biblioteca da nossa escola, uma palestra com a participação da nutricionista do centro de saúde de Vila Nova de Famalicão, Drª. Cristina Pinheiro, Esta atividade teve a intenção de alertar a comunidade escolar sobre os seus hábitos alimentares e as opções para um melhor estilo de vida. Os alunos participaram ativamente, mostrando-se satisfeitos com aquilo que aprenderam. Foi gratificante verificar a adesão dos alunos e o bom ambiente que se criou ao longo da palestra

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Cirurgia Plástica: dentro e fora...

Adriana Marques, Catarina Oliveira, Jéssica Sá e Joana Fidalgo, 1201

Por iniciativa do grupo V da turma 1201, no âmbito da disciplina de Área de Projeto, realizou-se, na biblioteca da escola, uma palestra sobre Cirurgia Plástica, denominada “Cirurgia Plástica: dentro e fora”, com o psiquiatra Dr. Jacinto Azevedo. Esta atividade teve como objetivo apresentar as vantagens e as desvantagens da Cirurgia Plástica e alertar para a influência do meio nas nossas decisões. O grupo agradece a todos os que nela participaram e colaboraram na sua concretização.


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Um Futuro saudável... Equipa de Educação para a Saúde

Lurdes Oliveira, Coordenadora da Equipa de Educação para a Saúde

SEMANA DAS SOPAS

A sopa faz parte da cultura gastronómica portuguesa e constitui um excelente prato de entrada de qualquer refeição. A Equipa de Educação para a Saúde, com a colaboração dos alu- nos das turmas dos 7º, 8º anos e 901, levou a cabo, na última semana do 2º período, a atividade “Semana das Sopas”, no sentido de sensibilizar a comunidade escolar para a necessidade da ingestão da mesma. Estes alunos, divididos em grupos, foram, ao longo da semana, à cantina observar e ajudar a confecionar a sopa do dia, correspondente à receita da turma. Ao longo da semana, esteve patente, no átrio da reprografia, uma exposição relativa a esta temática.

ola As sop esc as s a Uma dúzia de razões a S ão min ão quentes e ar 1 p h 0 para comer sopa: Levam as amigas e boas, o, 7 ças ido! i i a tu b g p a t E man rãos e legum as! e n diver ês Sam d t e ém os i a In 1. É de fácil digestão costum s, sop da, fo aújo e es! s o r 2. É saciante to Inês Ca em aA z d v a i r l eiro, 70 a F 3. É reguladora do apetite 1 Edu 4. Oferece uma grande riqueza de vitaminas e minerais 5. Tem uma grande quantidade de fibras 6. Fornece muitas substâncias antioxidantes e protetoras 7. Não gera substâncias carcinogénicas . 8. É importante para o bom funcionamento intestinal ras i e nh 9. Previne a obesidade r ozi zinha c 2 o c s o a 10. Geralmente, apresenta um baixo valor calórico id a. es, 70 r i e t m ! b e o o c sa lhã áxim ho qu 11. É reguladora dos níveis de colesterol har e não Maga Eu ac na foi o m ram sim l a fo ti o 12. Equilibra dietas ab qu ana à can inheiras as, esper e tr oisas Jo d z d i o ito di c As c s e divert cia. u en a ên 02 im pátic a experi r Couto, 8 ste Apr o r a i G Cés repet

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O Futuro em construção...

Atividade Integradora: “Canções de Abril” Ana Paula Silva, profª. de Inglês

Os formandos da turma 5 do Curso EFA, Tipo C, do Ensino Secundário da Escola Secundária D. Sancho I, apresentaram à comunidade educativa, no dia 28 de abril, pelas 21 horas, a sua Atividade Integradora intitulada “Canções de Abril”, assinalando a comemoração do 25 de Abril de 1974. Esta atividade foi orientada pela Mediadora da turma, Ana Paula Silva, tendo decorrido no átrio da Escola. A atividade contou com a participação de um convidado, Nuno Granja, que abrilhantou o serão, surpreendendo os alunos com a dramatização de pequenos sketches surpresa nas salas de aula e cantando ainda um conjunto de canções de intervenção emblemáticas da Revolução de Abril. Durante o espetáculo, foram também distribuídos pela assistência cravos de papel, elaborados pelos alunos da turma S-EC5. Os presentes sentiram com emoção estas canções que marcaram uma época em Portugal e que ainda mantêm uma atualidade que se regista.

Ida ao Teatro: “Exatamente Antunes” Turma 121 ESR

“Nós não somos de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas” (A. Negreiros) É desta forma que “Exatamente Antunes” se anuncia em cena. Jacinto Lucas Pires, inspirado na obra de Almada Negreiros, levou à cena, no Teatro Nacional São João, esta magistral peça de teatro. Para apreciar este espetáculo, a Turma 121 ESR – Tecnológico de Administração, curso noturno – em conjunto com alguns docentes, deslocou-se à cidade do Porto, no dia 8 de abril, para se deleitar com a narração da vida de Antunes: ora conduzida ao estilo brechtiano (que se distingue pelo efeito de distanciação entre personagem e espetador que leva o espetador à reflexão), ora ao estilo aristotélico (que se distingue por ser mais facilmente percetível pelo público). A peça, encenada por Cristina Carvalhal e com a ajuda de Nuno Carinhas, revela, através da personagem “Antunes” – um provinciano “sacudido” pelos acasos da sorte na grande cidade - que “nenhum saber resulta somente da acumulação de experiência”… O autor pintou, desta forma, num espaço cénico peculiar, esta prodigiosa obra dramático-romântica, com um toque de frescura e de ingenuidade.

Modding

Filipe Oliveira, Miguel Carvalho, Patrick Sousa, Simão Rocha e Vasco Araújo, 1204

O grupo II da turma 1204 desenvolveu o projeto Modding (montagem e modificação de um computador, utilizando várias peças, de forma a dar-lhe uma estética diferente, criativa e original, pensando num melhor rendimento). Assim, através de um micro-ondas velho lá de casa, conseguimos aproveitar da melhor maneira a sua estrutura e criámos algo inovador, montando nele os componentes de um computador. Para além da “estrutura base” de um desktop, investimos muito no cooling, ou seja, na sua refrigeração de maneira a que esta não sirva apenas para refrigerar o computador, mas também para lhe dar um toque pessoal. Para tornar o aparelho mais atrativo, colocámos um led vermelho de 10cm no topo, de maneira a iluminar o interior, assim como um espelho na base para o visualizarmos.

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PAP do Curso de Organização de Eventos Paula Ferreira, Diretora do Curso

No passado mês de março, no âmbito das Provas de Aptidão Profissionais do Curso Técnico Profissional de Organização de Eventos, da turma 1216, foram realizados quatro eventos que tiveram em vista a promoção do trabalho destes alunos finalistas e a demonstração da aprendizagem que reuniram ao longo dos seus três anos de curso. No dia 4, e como homenagem às artes circenses, o primeiro grupo de alunos realizou um evento intitulado de “ANIMUS” e que, tal como o nome indica, pretendia fundir os conceitos de Animação e Música. Aproveitando o ginásio da escola e pretendendo chamar um público não só escolar, mas também todos os curiosos em relação a estas artes, os alunos interagiram com alguns dos convidados, como o casal de trapezistas da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo, Chapitô, e com um grupo de artistas independentes e autointitulados “Tribo”, peritos em cuspir fogo e fazer malabarismo. Já no dia 11 de março, demonstrando um tipo de evento completamente diferente, um outro grupo de alunas apostou num desfile de moda arrojado a que chamaram de “It´s Show Time”, realizado no parque 1º de maio e que pretendia não só divulgar duas marcas de roupa Famalicences conhecidas, como fundir a moda com a dança, o canto e uma série de outras artes performativas, tentando atrair diferentes gerações e diferentes gostos artísticos para um mesmo local. Afastando-se por completo dos dois anteriores eventos, o terceiro grupo de alunos decidiu explorar um conceito diferente e quase estranho para os jovens dos dias de hoje, apostando numa “Conferência sobre Eventos”, convidando todos os que têm um interesse especial pelo mundo das Artes a ouvir e participar numa agradável conversa com pessoas, como o Dr. José Manuel Oliveira e o Dr. Paulo Brandão, que tornaram a tarde no Museu Cupertino Miranda num agradável diálogo sobre o mundo dos eventos e das artes. Por fim, e já no dia 25, “A Arte saiu à rua”, com o evento homónimo, que contou com a presença de diversas atuações, como a dos artistas NTS & Robinho. Dividido entre duas praças, a Nove de Abril e a Dona Maria II, o evento contou ainda com skaters, pantomina, dança e uma série de estátuas vivas, que, espalhadas ao longo da rua de Santo António, deram um pouco de cor à cidade.

Projeto Speedy Eagle Manuel Ângelo, Diretor de Curso

Os alunos Pedro Salgado e Luís Silva do Curso Profissional de Manutenção Industrial e Pedro Silva, do Curso de Ciências e Tecnologias, participaram no concurso F1 in schools, com o projeto Speedy Eagle (Águia Veloz). Apresentaram um modelo de carro de Formula 1, totalmente concebido na escola. Foi uma atividade muito enriquecedora que juntou alunos de várias escolas e que permitiu a troca de experiências e a competição das várias “máquinas” de cada projeto.

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Projeto: Caminhada Solidária

Ana Moreira, Joana Azevedo, Sara Reis e Tânia Gonçalves, 1201

Caminhada realizada a 3 de abril, em Ribeirão, a favor da Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro. Além da caminhada pela vila, os participantes realizaram uma aula de aeróbica orientada pela professora Isabel Columbano. Agradecimentos a todos os que tornaram a atividade possível: Presidente da Junta de Freguesia, entidades do comércio local e professores. A quantia angariada (105 euros) reverteu a favor da instituição.

Projeto: A tua voz agora!...

Ana Sofia Rodrigues, Catarina Barbosa, Diana Cavalinho e Inês Gomes, 1202

Com o objetivo de estimular a participação dos jovens no funcionamento da sociedade famalicense, este grupo dinamizou jogos em que interagiram alunos de várias escolas. Estes jogos foram orientados por “facilitadores da educação não formal”, que fazem parte do Concelho Nacional da Juventude, e implicavam a simulação de decisões, as quais foram, posteriomente, alvo de reflexão. Será elaborada uma carta oficial com recomendações a ser entregue na Câmara Municipal.

Visita a Coimbra e Lisboa

Christophe Pinto, Daniel Dias, Filipa Dias e João Pereira, 1202

Por a Ciência ser consequência da observação e admiração do que existe e por sermos alunos do Curso de Ciências e Tecnologias, decidimos, no âmbito da disciplina de Área de Projeto, levar os alunos da escola aos espaços capitais da Ciência em Portugal. Assim, nos passados dias 5 e 6 de abril, um grupo de 25 alunos de diversas turmas do curso de Ciên-

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cias e Tecnologias , acompanhado pelas professoras Cristina Pereira, Elisabete Cerqueira e Ana Paula Costa, deslocou-se às cidades de Coimbra e de Lisboa. Esta viagem de dois dias teve como atração principal as passagens pela Delegação Centro do Instituto Nacional de Medicina Legal, pela Universidade de Coimbra e pelo Centro Champalimaud. No primeiro dia, em Coimbra, conhecemos os serviços de Toxicologia, Patologia Clínica e Genética e Biologia Forense. Seguiu-se uma visita ao Museu de Ciência (demonstrações práticas de Química e Física e visita a um Laboratório de Física do século XVIII). Em Lisboa, visitámos o centro de investigação e tratamento de doenças oncológicas e investigação neurológica e o Centro Champalimaud Para o Desconhecido Como grupo, esta visita representou um passo assertivo na construção do nosso projeto, pelo que nos sentimos pessoal e academicamente mais enriquecidos.


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O Futuro em construção... Projeto: Procuram-se Abraços...

Ana Simões, António Moreira, Carole Fernandes e Susana Costa, 1201

Após a divulgação da campanha “Procuram-se Abraços”, na nossa escola, realizou-se, no passado dia 11 de maio, uma palestra que contou com a presença e intervenção de uma representante da instituição Mundos de Vida, Dr.ª Marisa Regada. Foram abordados temas como a proteção à infância e a institucionalização dos idosos.

Projeto: O Mundo do Faz de Conta... Grupo II, 1208

Projeto: Voluntariado Grupo “Por um coração feliz”, 1203

Realização de uma palestra alusiva ao tema Voluntariado, no dia 12 de maio de 2011, que teve lugar na Biblioteca da escola e contou com o apoio de duas representantes da Associação Yupi, Mariana Barbosa e Raquel Oliveira, e com a presença de cerca de 80 alunos, das turmas 1001, 1203 e 1204. As palestrantes começaram por esclarecer todos os presentes sobre o funcionamento e os objetivos da Associação Yupi. No final, o grupo apresentou à comunidade escolar, presente na biblioteca, todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo, mostrando o testemunho real de voluntárias.

Visita ao museu da RTP em Lisboa, com o objetivo de conhecer a evolução da Rádio e da Televisão Portuguesa. Seguiu-se a visita aos estúdios de gravação da estação televisiva, onde alunos e professores puderam assistir à gravação do Telejornal para a RTP África e tiveram a oportunidade de fazer a sua própria gravação num miniestúdio.

Visita ao Pavilhão do Conhecimento Cristina Rodrigues, profª. de Matemática

Na de disciplina Matemática A, os alunos das turmas 1201 e 1202, acompanhados pelas professoras Cristina Rodrigues, Helena Neves e Goreti Azevedo, realizaram uma visita de estudo ao Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. No Pavilhão do Conhecimento, tivemos oportunidade de contactar com experiências simples, que procuravam retratar fenómenos físicos, essencialmente óticos e mecânicos. Contactámos com diversos jogos e atividades que procuravam despertar o interesse para a Física de uma forma lúdica e interativa. Por fim, visitámos a exposição temporária “Sexo… e então?!”, que retrata o amor e a sexualidade através da perspetiva de dois personagens carismáticos da banda desenhada, Titeuf e Nádia. O resto da tarde foi ocupado a visitar as instalações do Estádio da Luz. À noite, tivemos a possibilidade de passear pela baixa lisboeta, visitar o Chiado, o Rossio, a Praça do Comércio e o Terreiro do Paço. Visitámos também o Hard Rock Cafe, onde vimos fotografias e objetos pessoais de algumas das maiores estrelas da música de todos os tempos. Na manhã do dia seguinte, partimos para Mafra, para visitarmos o Palácio-Convento.

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O Futuro em construção...

Discriminação:

Luís Peixoto e Ricardo Carvalho, 1003

Hoje em dia, a discriminação está muito presente tanto em Portugal como no resto do mundo, embora haja países onde a sua expressão seja mais violenta do que em Portugal. Pessoalmente não me parece correto diferenciar os outros por serem de diferentes raças, vestirem-se de maneira diferente, terem outra cultura ou até mesmo outra religião. Tornase cada vez mais difícil a alguém integrar-se numa sociedade diferente da sua. As pessoas desconfiam e olham de lado para tudo o que é diferente, convencendo os outros das suas ideias, pondo de lado quem insiste em ser diferente, o que torna complicada a sua integração. O caso mais comum de discriminação é o racismo contra os africanos. Associamos a imagem dessas pessoas a sujeitos violentos e criminosos, mesmo antes de os deixarmos mostrar o que são. É nosso dever respeitar e confiar nos outros porque todos somos iguais, embora com formas de vida diferentes. Se os deveres e direitos da sociedade são iguais para todos, por que razão nos custa tanto aceitar o outro diferente de nós? Por que razão, por exemplo, mulheres são muitas vezes discriminadas em relação aos homens? São muitas vezes maltratadas e obrigadas a fazer o que vai contra a sua vontade só porque o homem se sente seu dono e senhor? São consideradas inferiores e não têm as mesmas oportunidades de emprego que os homens? Elas são iguais a todos nós. A discriminação devia andar longe da mente humana para podermos construir uma sociedade harmoniosa.

O Nosso Futuro

Daniela Marques, João Oliveira, Raquel Silva e Renata Lobo, 1202

No passado dia 27 de maio de 2011, entre as 15h30 e as 19 horas, teve lugar no pequeno auditório da Casa das Artes o ciclo de conferências intitulado “O Nosso Futuro”. O objetivo da atividade era o de esclarecer os jovens quanto às saídas profissionais das várias áreas, de modo a ajudá-los a fazer a escolha mais acertada para o seu futuro profissional. Assim, vários oradores falaram sobre a transição para o ensino superior e sobre algumas áreas do saber, nomeadamente, engenharia, saúde, ensino e, também, empreendedorismo. Os presentes tiveram a oportunidade de se dirigir a bancas onde se encontravam representantes universitários dos mais variados cursos. O grupo “Mundo das Profissões” (que se encontra no presente ano letivo a desenvolver um projeto com o mesmo objetivo do da conferência), da turma 1202, no âmbito da disciplina de Área de Projeto, participou nesta mostra de cursos, tendo fornecido aos alunos presentes informações sobre diversos sites de interesse para o ingresso no ensino superior.

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Visita à Barragem do Alto-Lindoso

Helena Oliveira, Joana Carvalho e Pedro Silva, 1204

O grupo V, da turma 1204, organizou uma Visita de Estudo à Barragem do Alto-Lindoso, que se realizou no dia 23 de março de 2011. As professoras convidadas para esta atividade foram a professora Cristina Amorim e a professora Filomena Lamego. A saída da escola ocorreu por volta das 8h.30m, com chegada à Central Hídrica pelas 10h.30m. O almoço realizou-se em Ponte da Barca e a tarde foi reservada ao convívio entre alunos e professoras. Os objetivos da visita foram cumpridos com sucesso.


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O Futuro em construção... Projeto: Mini-Ciência Móvel

Alexandra Cardoso, Rita Lima e Sara Pimenta, 1202

O projeto pretende despertar nas crianças o interesse pela Física e pela Química através da participação nos Laboratórios Abertos realizados na nossa escola. Os resultados foram apresentados a 7 de junho. Informações em: minicienciamovel.blogspot.com

Projeto: Feira das Profissões Daniela Marques, João Oliveira, Raquel Silva e Renata Lobo, 1202

Projeto: A Casa Ecológica

Ana Bezerra, Joana Marques e Pedro Pinheiro, 1206

Feira das Profissões realizada a 1 de abril no átrio da escola. Foram convidados profissionais de diferentes áreas que responderam às perguntas dos visitantes, a quem foram facultadas informações sobre provas de ingresso, médias, planos de estudos, saídas profissionais e métodos de trabalho.

Visita a Mafra

Diana Cavaleiro e Inês Gomes, 1202

No dia 30 de março, os alunos do 12.º ano realizaram uma visita de estudo ao Palácio-Convento de Mafra. Ficámos, deveras, extasiados perante a imponência e magnitude do monumento. Na verdade, Saramago não exagerou: trata-se de uma obra grandiosa, de beleza incalculável, construída graças ao ouro do Brasil e aos sacrifícios dos trabalhadores. A visita ao interior do convento foi equivalente a uma longa caminhada, sendo que, neste caso, tivemos o privilégio de calcorrear por corredores e salas que, em tempos, foram percorridas pelos nossos monarcas. De destacar, ainda, a tão bem conseguida adaptação dramática da obra em que um grupo restrito e polivalente de atores levou ao palco O Memorial do Convento. No caminho de volta a Famalicão, tivemos a oportunidade de visitar a vila de Óbidos, que, na altura, se encontrava em vésperas do tão famoso Festival Internacional de Chocolate. Chegámos satisfeitos pela beleza do Palácio-Convento de Mafra, a qualidade do teatro e a doçura do chocolate e da ginga de Óbidos.

Exposição no átrio da escola, a 27 de maio, para divulgação dos trabalhos realizados ao longo do ano. O projeto contou com a colaboração da CIOR , da Universidade do Minho, Lneg e com a preciosa ajuda do Professor Manuel Vieira, a quem os alunos agradecem.

Projeto: Criar futuros Grupo III, 1201

Realização de um projeto de voluntariado na Associação Gerações, que permitiu a interação com crianças de várias idades e se traduziu em recompensas a nível pessoal e relacional.

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O desporto e o futuro...

Educação Física: Diferentes Olhares... Isabel Columbano, profª. de Ed. Física

São sobejamente conhecidos e reconhecidos na comunidade educativa os benefícios físicos e psicológicos que advêm da prática da atividade física e desportiva. A Educação Física promove a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Contudo, não é tão conhecido o seu potencial educativo, pelo que o presente artigo pretende preconizar a atividade física desportiva como uma pedagogia da vontade. Citando o professor Olímpio Bento, “ os atos desportivos são essencialmente exercícios espirituais, morais e anímicos, somente são físicos na aparência, na sua substância e consumação são sempre decisões volitivas, uma mobilização da vontade para buscar o que nos falta ou conservar o que temos. (…) Mais alto, Mais longe, Mais veloz, Mais resistente, Mais forte!” Por conseguinte, procuro, no quotidiano das aulas, fazer com que os alunos adotem esta atitude implícita no lema olímpico, incentivando-os a fazer mais e melhor de acordo com as suas capacidades e possibilidades. Acredito que a atividade física e desportiva transporta, em si mesmo, uma cultura de valores; falo de determinação, de esforço, de rigor, de luta, de suor, de alegria, de motivação. Para diversificar a perspetiva apresentada, cito as opiniões de alguns alunos da turma 1201 sobre o significado e papel da disciplina de Educação Física no seu desenvolvimento global e pessoal: Sara Reis: Através da prática de exercício físico, os alunos tornam-se Inês Reis: O desporto é determinante ao nível da formação cívica dos mais realizados, acabando por meindivíduos, possibilitando o contacto entre diferentes idades, diferentes lhorar a forma como se veem, agem e corpos, diferentes locais geográficos, diferentes classes sociais e, até messentem, ou seja, progredindo na relamo, diferentes culturas. ção consigo próprios. Luísa Azevedo: Realço o contributo desta disciplina para a melhoria do funcionamento fisiológico do meu organismo. Consegui diminuir o colesterol, diminuir a percentagem de gordura e aumentar a massa muscular.

Carole Fernandes: As aulas de Educação Física constituem, para muitos, a única oportuniddae para a prática do desporto. Esta disciplina é essencial para combater o sedentarismo e o ócio dos jovens.

Em jeito de conclusão, destaco a importância da prática sistemática e orientada da atividade física/ desportiva. Perante os testemunhos das “ maravilhas “ que ela nos proporciona, é inquestionável o seu papel na formação de jovens ativos, felizes e saudáveis. Não esqueçamos que o “ corpo está ao serviço da alma”, é uma moral em ação.

Jogos Aquáticos 2011

Isabel Columbano, profª. de Ed. Física

No passado dia 5 de abril, a nossa escola levou a cabo uma competição de Pólo Aquático, tendo participado 24 equipas masculinas e 20 equipas femininas, num total de mais de 220 alunos. Nesta atividade desportiva, dentro dos já tradicionais Jogos Aquáticos que todos os anos são organizados pelo grupo de Educação Física, foram atingidos todos os objetivos propostos: motivar os alunos para a prática regular de uma atividade física desportiva; promover o contacto socializador entre alunos de diferentes turmas; estimular a participação em atividades desportivas com caráter competitivo e dar a conhecer uma atividade desportiva inabitual. No final, ainda houve distribuição de toucas pelos vencedores dos campeonatos masculino e feminino, do secundário e do básico. Mas há que dizer que toda a escola está de parabéns pelo empenho e vontade de jogar demonstrados na água e pelo apoio da bancada, sempre cheia de entusiasmo durante todo o torneio (mas… há alguém da D. Sancho que não tenha estado lá?).

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O desporto e o futuro... Rugby: escola de valores... Francisco Carvalho, prof. de Ed. Física

Confirmando já a sua tradição como a escola mais emblemática na prática do rugby no distrito de Braga, a D.Sancho I participou em duas competições de desporto escolar da modalidade, a saber: Rugby de 7 e "Tag Rugby".

A equipa de Tag Rugby

A equipa de Rugby de 7

Na competição de rugby de 7, na zona norte, e nas duas jornadas efetuadas, a nossa equipa registou 5 vitórias e 1 empate tendo competido com as escolas secundárias de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Cerco do Porto, alcançando uma excelente qualidade de jogo no ataque, grande combatividade e coragem na defesa, demonstrando um comportamento desportivo (fair-play) de realçar.

No que respeita à equipa de "Tag Rugby", nesta vertente, as equipas são obrigatoriamente mistas, pela terceira vez consecutiva sagramo-nos campeões regionais, conquistando o direito à presença na fase final nacional. O rugby é e será sempre uma excelente preparação para a vida, pelos valores que transmite, elevado espírito de companheirismo, reforço da autoconfiança e desenvolvimento do espírito de sacrifício e da capacidade de superação, tão importantes no futuro dos nossos jovens. Estou certo de que os cerca de trinta alunos envolvidos no projeto neste ano letivo nunca esquecerão as experiências vividas no que respeita às amizades criadas e ao prazer que tiraram da prática da modalidade.

Desporto escolar...

Mª Conceição Rodrigues, Coordenadora do Desporto Escolar

Sendo uma prática obrigatória em todas as escolas, o nosso projeto teve como objetivos: ► Promover o sucesso escolar; ► Criar vínculos à escola, através do desporto; ► Incentivar uma prática saudável de ocupação dos tempos livres; ► Promover a socialização. Estes objetivos distribuíram-se por duas vertentes: a vertente da dinamização interna e a vertente da competição externa. Foram contempladas as modalidades de Atletismo, Badminton, Basquetebol, Rugby, Voleibol, Aikidô, Futsal e Tiro com Arco. Paralelamente a estas atividades, a Escola participou em vários projetos do Desporto Escolar, tais como: - Torneio Compal Air, em Basquetebol. - Torneio Mega Salto e Mega Quilómetro e Mega Sprinter. - Tag Rugby. Numa análise geral, houve envolvimento nas atividades físicas, nas quais participaram várias centenas de alunos; foi proporcionada uma prática saudável e os objetivos iniciais foram cumpridos.

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Sancho NotĂ­cias


O desporto e o futuro...

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