Revista Sancho Notícias nº 22

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FICHA TÉCNICA:

TÍTULO Sancho Notícias

sanchonoticias@gmail.com

PROPRIEDADE Escola Secundária D. Sancho I PRESIDENTE CAP António Pereira Pinto

REDAÇÃO Carolina Martins Paula Azevedo Helena Torres Liliana Cunha DESIGN GRÁFICO Estefânio Lemos

DATA DE PUBLICAÇÃO Dezembro de 2011 NÚMERO 22 PERIODICIDADE Quadrimestral TIRAGEM 1000 Exemplares DISTRIBUIÇÃO Gratuita MORADA Avenida Barão da Trovisqueira 4760-126 V. N. de Famalicão Tel: 252 322 048 Fax: 525 374 686 http://www.esds1.pt

E-mail: ce.es.d.sancho@mail.telepac.pt

Sancho Notícias n.º 22 Mudam-se os Tempos Entre o Passado e o Futuro Tempo para o Diálogo Tempo de Mudança Tempo de Solidariedade Tempo de Ser Saudável Tempo para Imaginar e Refletir Tempo para as Línguas Tempo para a Matemática Tempo para o Desporto Associação de Estudantes Tempo de Natal

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Editorial “Mudam-se os tempos…” falamos hoje de mudança , mas certamente saberão quem é o autor deste paradigmático soneto, afirmação que profiro de forma singela, porque poeta não sou, efetivamente. Pois, pois, refiro-me a Camões, poeta que falou de mudança, da mudança que muitos dos portugueses da altura ambicionavam, vergados ao jugo atroz da dependência, da miséria. Hoje, como no séc. XVI, a mudança associa-se à aventura de quem nada tem a perder, aos sonhos desfeitos e reconstruídos de quem, com teimosia e persistência, continua a acreditar num mundo melhor. No passado, essa ânsia de mudança levou os portugueses à descoberta de novos mundos, porque ousaram ir “para além da Taprobana”, porque enfrentaram o pior dos seus medos, o desconhecido. Na altura, como hoje, disseram: “seja o que Deus quiser!”. Há dias, o Fado, que canta a saudade e o sentimento, a tristeza e o amor, a nostalgia e o destino nem sempre compreendido e muitas vezes aceite por associação ao fatalismo dos amores incompreendidos e definitivamente perdidos, foi eleito património imaterial da humanidade. O Fado chora o passado, mas, se estivermos com atenção, facilmente entenderemos que, nos acordes finais, há ali um grito de revolta contra o fatalismo e a desistência. Hoje, tal como no tempo sofrido de Camões, temos homens e mulheres preparados para dizer “basta”, para dizer “é hora de mudar de vida”. É tempo de nos lançarmos à descoberta de “novos mundos” como o fizeram os nossos navegadores. É hora de “meter na gaveta” o sebastianismo e procurar, vencendo a inércia do conformismo, a “ilha dos amores”. É hora de mudança, “não podemos ignorar”, porque “vemos, ouvimos e lemos!”. Se não estivermos preparados para mudar, se vivermos do saudosismo, estaremos a esquecer que o papel da escola, hoje mais do que nunca, é preparar os jovens para empregos que “ainda não existem”, como afirmou Silberman. Se não estivermos capacitados para aprender e consequentemente mudar, seremos “triturados” neste mundo altamente competitivo, muito pouco ético, individualista e pouco solidário. Por isso, não esqueçamos que a educação é uma proposta para toda a vida e para levar muito a sério. Falando mais prosaica e menos metaforicamente em mudanças, em janeiro, teremos novas instalações no Bloco A, mudaremos a biblioteca para um espaço provisório, nomeadamente, para o bloco de Educação Física, estaremos muito mais próximos da conclusão das obras. Em janeiro/fevereiro, teremos, também, a maioria dos problemas resolvidos no que respeita às instalações de Educação Física. Assim a vontade de Deus e o querer dos homens o permitam! Toda a Direção da Escola deseja à Comunidade Educativa um santo e feliz Natal e um Ano Novo que potencie e realize todos ou, pelo menos, alguns dos nossos desejos, sem esquecer que vivemos num mundo em transformação, num processo dialético que nos trará, estou certo, um mundo melhor e mais humano. O Presidente da Comissão Administrativa Provisória António Pereira Pinto

Nota Redatorial

Este número da Sancho Notícias dá particular destaque às memórias, realizações e projeções dos nossos alunos e ex-alunos, assim como dos demais membros da comunidade escolar. A todos eles agradecemos a empenhada colaboração e partilha, desejando-lhes mudanças de sucesso. Dirigimos particularmente palavras de apreço e agradecimento ao prof. Filipe Pereira pelas diligências desenvolvidas no sentido de obter ajuda financeira para a nossa revista. A elevada quantidade de artigos enviados foi motivo de regozijo para a equipa. Contudo, por limitações de espaço, não foi possível publicar a totalidade dos trabalhos. Desejamos a todos BOAS FESTAS!

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Mudam-se os Tempos ...

Retrato de um País Diferente... André Pedrosa, turma 1106

Consulto as mais recentes estatísticas e descubro, pasme-se o leitor, que hoje somos já 10568656 portugueses, o que corresponde a, grosso modo, uns espantosos 77 pontos percentuais acima do número de pessoas que há 100 anos assinava com nacionalidade portuguesa. De facto, desde 1911 a população tem sofrido um aumento inusitado, que se manteve nas décadas seguintes, com raros períodos de recessão demográfica; de resto, poderíamos mesmo dizer que, desde essa altura, Portugal não parou de crescer demograficamente. Atualmente, a população portuguesa regista uma taxa de natalidade de 9,4‰, encontramo-nos aquém da média europeia, uma realidade bem diferente de 1970, período em que o mesmo indicador se posicionava nos 20,8‰, acima dos valores europeus assinalados àquela data. Que se passou desde então? Esta quebra acentuada dos nascimentos devese, há que esclarecer, a uma série de condicionantes ilustrativas da realidade socioeconómica portuguesa: a emigração acentuada das fações mais jovens da população e posterior envelhecimento da população residente; o casamento tardio e o aumento das taxas de divórcio; a emancipação da figura feminina; a maior disponibilidade de informação e planeamento familiar; e, como não, a crise económica. Torna-se, assim, necessário que façamos a seguinte reflexão: avaliando o progresso do nosso modelo demográfico e o comportamento da taxa de natalidade, chegamos à conclusão, prematura, de que uma inviabiliza a outra – um crescimento populacional deveria, à partida, estar associado a um aumento do número de nascimentos, da mesma maneira que uma quebra da natalidade deveria constituir um fator de decréscimo da população. Contanto que assim seja, esquecemo-nos de que Portugal é um país progressivamente envelhecido, com um índice de envelhecimento que em 2001 atingia os 102,2%! Note-se que a esperança média de vida de um indivíduo de nacionalidade portuguesa atinge quase os 80 anos, dados de 2009. Há 50 anos atrás, esperava-se que o mesmo português sobrevivesse até aos 64 anos… A metamorfose do país ultrapassa, contudo, as fronteiras da demografia e manifesta-se igualmente noutros planos da esfera nacional: o mundo laboral é, por sinal, um desses casos. Saiba o leitor que um dos maiores flagelos sociais (o desemprego) tem testemunhado, de há dez anos para cá, uma evolução crescente praticamente contínua. Ainda assim, estudos demonstram uma evolução significativa em termos salariais. Em 1985, um trabalhador português por conta de outrem au-

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feria um rendimento médio mensal de 170,5 euros! Vinte e cinco anos volvidos, estima-se que esse rendimento tenha evoluído para uma média de 1035 euros mensais, e, de uma forma genérica, aumentado em todos os setores de atividade, com exceção da «administração pública, defesa e segurança social obrigatória», funções que conheceram uma diminuição do seu salário mensal a partir de 2004. A título de curiosidade, e porque, como comunidade educativa, trabalhamos a matéria-prima da economia nacional, saiba-se que, presentemente, o setor da «eletricidade, gás e água» constitui, lado a lado com as «atividades financeiras e de seguros», a atividade económica de maior rendimento mensal – um trabalhador por conta de outrem que desempenhe uma função laboral subordinada a um destes ramos de atividade poderá esperar receber um rendimento médio superior a 2200 euros mensais – falamos de mais do dobro daquela que é a expectativa de rendimento a nível nacional… Decerto, o quadro ficaria incompleto se ao conjunto de mudanças não se aliassem as transformações ocorridas no conjunto do Ensino em Portugal. Pretendo, neste caso particular, salientar dois aspetos sumamente importantes. Em primeiro lugar, saiba-se que a distribuição dos níveis de escolarização é hoje totalmente diferente do que acontecia em anos anteriores: o nível de instrução revelava, em 1961, uma taxa bruta de 70,2% -, hoje, o mesmo indicador posiciona-se acima dos 127%; após o 25 de Abril, o 1º ciclo dominava os escalões da escolaridade e o ensino superior não era mais que uma classe residual; atualmente, sabemos que o 3º ciclo ocupa um lugar preponderante na distribuição da escolarização, da mesma maneira que o ensino superior é hoje muito mais representativo. O segundo ponto em análise surge na sequência deste crescimento, em termos de proeminência, da educação de alto nível: estatísticas evidenciam, nos últimos 15 anos, e apesar das variações do mercado de trabalho, semelhanças entre as escolhas dos estudantes portugueses – ver gráfico. Daqui se conclui que nem tudo em Portugal se transforma ao ritmo acelerado que carateriza a existência contemporânea. Conquanto assim seja, entenda-se que a urgência de políticas reformadoras não é caso de pouca monta, antes uma condição indispensável à vida pública, e determinante para o processo evolucionista. Outros, porventura, dirão, e com igual justiça, alicerce fundamental à construção do edifício do Progresso.


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Mudam-se os Tempos... A Difícil Arte da Mudança... Domingos Manso, prof. de Filosofia

As coisas mudam, mas nós não mudamos assim tanto. Os políticos vão e vêm, os decretos fazem-se e desfazem-se, as escolas fecham e reabrem, os jovens vêm e vão, mas nós aqui estamos, agarrados às nossas convicções, às nossas práticas, à nossa inércia. «Estamos presos àquilo que somos.» E somos puros, teimosos, brilhantes, casmurros, simpáticos, ardilosos, honestos, ingénuos, resistentes, dogmáticos. Tantas virtudes e tantos defeitos. E, é claro, os outros veem mais facilmente os nossos erros do que as nossas virtudes. Para criticar, não falta quem, para elogiar, ninguém. Mas nós também temos dificuldades em aceitar os nossos defeitos, as nossas falhas, as nossas limitações. Quando alguém nos avalia, seja pelo ser seja pelo fazer, em silêncio pensamos: “Como se atreve?” “Quem é ele(a) para dizer do valor daquilo que faço ou não faço?” “Que sabe ele(a) daquilo que sou e sinto?” Talvez toda esta resistência seja cultural, talvez toda esta rejeição seja do medo em falhar, talvez toda esta objeção seja de nos julgarmos mais do que aquilo que somos. Não sei, mas que despendemos muito da nossa energia criativa e colaborativa nestas confusões da mudança, é um facto. E, agarrados à nossa causa justa, metemo-nos em batalhas morais, jurídicas e políticas, numa conflitualidade sem fim, numa frenética ação pelos nossos interesses, que causa mais inércia do que mudança. A partir de certa altura, a escola deixa de ser entendida como uma federação de instituições ou órgãos que trabalham por um mesmo fim, e passa a ser encarada como uma federação de interesses. E tudo isto porque alguém ousou dizer “Olha, afinal não és assim tão bom!” Dirão, é fácil falar desse pedestal. É fácil, quando não és tu o prejudicado. É fácil, quando não és tu o mal avaliado. Continuamos a não admitir o contrário do pressuposto de que partimos, ou seja, a possibilidade de as coisas não terem corrido tão mal como julgam, a possibilidade de as diferenças de valor se manterem, se outra fosse a avaliação, a possibilidade de não se andar assim tão longe da verdade como se julga. Gritante injustiça! Digam-na, divulguemna e pedagogicamente corrijam-na. Mas não se demitam das vossas responsabilidades. Apesar de todas as injustiças do mundo, continuamos a ter que responder por aquilo que fazemos, por aquilo que somos e por aquilo que transmitimos. Não foi porque perdemos 5% no vencimento do ano transato que deixamos de trabalhar; não foi porque perdemos metade do subsídio de natal que deixamos de preparar aulas; não foi porque perdemos os subsídios de natal e de férias dos anos vindouros que deixamos de fazer e corrigir os testes dos alunos; não foi porque nos obrigam a trabalhar cada vez mais que deixamos de apoiar os nossos alunos; não foi porque nos impuseram uma avaliação burocrática e subjetiva que deixamos de avaliar os alunos. É claro que, de cedência em cedência, muita da força motivacional se perde. É claro que este discurso de relativização serve mais os poderosos do que os todos os outros. É claro que há limites para esta lógica sacrificial. Porque, senão, um

dia, dizem-nos: Choras, porque te cortam no vencimento?! Contenta-te, que ainda tens emprego. Choras, porque perdes regalias?! Contenta-te, que há quem não as tenha. Choras, porque perdeste o emprego?! Contenta-te, porque ainda tens saúde. Choras, porque sem pão morrerás?! Contenta-te, porque ainda há céu e esse será o teu reino. É óbvio que há limites. Teremos com a avaliação passado esses limites? Foram postas em causa as virtudes próprias do poder de quem manda e avalia? «A sinceridade em oposição à falsidade, ao fingimento, à intriga, à calúnia, à hipocrisia. A objetividade: a capacidade de avaliar sem se deixar influenciar pelos preconceitos e pelas maledicências. A força de ânimo, que o torna sereno e lúcido mesmo nos momentos mais difíceis. A humildade, que é a capacidade de ouvir os outros e de admitir e corrigir os próprios erros. A coragem, necessária para tomar decisões difíceis e assumir as responsabilidades inerentes. A generosidade, que é a capacidade de pensar nos outros, no seu bem-estar, de se dedicar, de se entregar dando o exemplo. Por fim, a justiça, a difícil arte de escolher verdadeiramente os capazes, os honestos, os sinceros e de expulsar os desonestos, os falsos, os caluniadores, quem persegue e prevarica os inocentes.» Se todas estas virtudes não foram aplicadas ao seu caso, então grite alto e bom som. Se não, regressemos ao trabalho e ajustemo-nos a este mundo em rápida mudança. O melhor remédio para a tristeza é o trabalho, na falta das outras coisas boas. O mundo é injusto?! Pois é, mas fica menos injusto se eu for justo na minha ação, mesmo que tenha sido prejudicado. E não se esqueçam: “Face à necessidade, todo o idealismo é uma ilusão.”

Mudam-se os tempos... Inês Costa Ferreira, 702

Como aluna do 7º ano, estou a iniciar um novo ciclo escolar e, portanto, um novo ciclo na minha vida. Resolvi mudar de escola, deixando para trás boas lembranças da E.B. 2,3 Júlio Brandão, e experimentar a “nova” E.S.D. Sancho I. Aqui, tudo é diferente! Tenho novos colegas e novos professores. No inicio, tive algum receio de tantas novidades, mas foi uma decisão que tomei no final do ano letivo anterior e, portanto, há que olhar para a frente, o futuro! Até agora, tem sido muito bom, acho que me adaptei depressa e com facilidade. Espero manter-me cá “ só” mais 6 anos… parece tanto tempo!!!

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Mudam-se os Tempos...

O Papel Fundamental da Tecnologia na Educação… Jorge Pinto e Sara Machado, turma 1209

Hoje em dia, é notável o papel imprescindível da tecnologia nas escolas. Os manuais deixam de ser a única opção de estudo e o papel deixa de ser o único suporte de entrega/recolha de informação; passa a ser usado paralelamente com o suporte informático, cada vez mais desenvolvido nos dias de hoje. Pode dizer-se que o computador foi uma invenção que só veio facilitar a comunicação e a procura de dados de esclarecimento ou curiosidade e, além disso, ajuda também na preservação de documentação por tempo indeterminado. Com estes planos, será abrangida uma maior área de pesquisa, em vez do recorrente (e já considerado um pouco antiquado) uso exclusivo de livros para recolha de informação. Para além do enorme número de informações fornecidas, a internet é a parte deste mesmo ramo que mais facilita o trabalho de quem procura dados específicos nos mais diversos temas. Por outro lado, a tecnologia (em especial a internet) vem limitar o interesse da comunidade escolar pela procura afundada de determinado tema ou assunto, visto que é visível que a rede global nos fornece tudo o que procuramos à distância de um clique, sem grande procura ou esforço da parte de quem pesquisa. Outra das consequências que pode ser vista como negativa é o facto de, em especial os alunos, terem preguiça para trabalhar a informação, pois esta vem elaborada de forma estruturada e precisa, sem necessidade de qualquer modificação, facto que não permite a interrogação e uma aprendizagem consciente. Apesar de tudo, é impossível dizer que conseguimos viver sem tecnologia, já que parte da nossa vida, tanto escolar como pessoal, depende dela para simples atos, desde a entrega de um trabalho até à partilha de informação com garantia a ser vista por todos, uma vez que já não há ninguém que não adira à mudança/ avanço dos tempos.

Aulas por Videoconferência na D.Sancho A Escola Secundária D. Sancho I, em colaboração com a “Acreditar” e com a PT, instalou um sistema de videoconferência numa sala de aula para que uma aluna, impossibilitada de se deslocar à escola, possa acompanhar as atividades letivas a partir de casa. Alguns dos seus professores, na componente não letiva, têm vindo a proporcionar-lhe um acompanhamento domiciliário. A funcionalidade informática agora instalada constituirá uma mais-valia e permitirá que, se necessário, os alunos possam acompanhar as aprendizagens da turma à distância.

Dia Mundial da Filosofia Alunos das turmas 1002 e 1101

No dia 17 de novembro, comemorou-se, na nossa escola, o Dia Mundial da Filosofia. Para assinalar esta data, criámos objetos que simbolizam o que define a Filosofia: o amor pela sabedoria, a procura constante, o interesse pelo que se coloca ao Homem como enigmático, o respeito pelos valores universais, o reconhecimento da necessidade imperiosa de uma atitude ética e, entre muitas outras características, a urgência de uma postura filosófica numa sociedade, muitas vezes, dogmática.

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Mudam-se os Tempos... Ranking das Escolas

No passado mês de outubro, foi divulgado o ranking das escolas face aos resultados obtidos nas provas de exame realizadas em junho de 2011. Em relação ao ensino básico, a Escola Secundária D.Sancho I, num universo de 1283, obteve o 115º lugar (média de nível 3.04), tendo conseguido o segundo melhor resultado a nível concelhio. A nível distrital, a nossa escola posicionou-se em 7.º lugar. Quanto ao ensino secundário, tendo em conta os oito exames com mais alunos inscritos (Português; Matemática A; Biologia e Geologia; Física e Química A; Geografia A; História A; MACS; Economia A), num universo de 609 escolas a nível nacional, a Escola Secundária D.Sancho I conseguiu a posição número 128, com uma média global de 10,9 valores. Das 31 escolas secundárias públicas existentes no distrito de Braga, a nossa posicionou-se em 5.º lugar. Considerando apenas o concelho de Vila Nova de Famalicão, a posição é a primeira. O sucesso de uma escola é, obviamente, determinado pela conjugação de diversos fatores: meio sócio-económico, área geográfica, condições pedagógico-didáticas, empenho dos alunos, dos professores, da família. Será, pois, importante que cada elemento da comunidade escolar assuma efetivamente o seu papel com responsabilidade e dedicação para que, à saída da escola, os alunos tenham desenvolvido as competências desejadas a nível de educação, formação e preparação para a vida.

Diferentes Gerações na Escola... Resolvemos auscultar três pessoas representativas de três gerações diferentes que partilham algo em comum: a passagem pela D.Sancho. Para tal, contámos com a colaboração de dois alunos do 7.º ano que questionaram os seus familiares em relação à sua experiência dos tempos de escola. São alunos da turma 702, nomeadamente, o Nuno Silva Pinheiro, que entrevistou a sua avó, e o aluno Guilherme Pereira Pinheiro, que entrevistou o seu pai. Como representante da experiência atual, ouvimos a aluna Inês Costa Ferreira da mesma turma. A todos, os nossos agradecimentos por colaborarem connosco, tornando possível a elaboração do quadro que a seguir se apresenta. Identificação

Manuel Araújo 52 anos

Paulo Pinheiro 43 anos

Inês Ferreira 12 anos

Ensino obrigatório até ..

4.º ano

9.º ano

12.º ano

Frequenta/frequentou a escola porque…

Queria adquirir formação para obter melhor emprego.

Caraterização da relação professores/alunos

Não era uma relação tão próxima Considero que havia, por parte dos como atualmente. As palmadas professores, uma preocupação constante de régua eram uma medida corem motivar e cativar os alunos. retiva muito frequente na escola primária.

Principais materiais/ Os mesmos de hoje, com exequipamentos utilizados ceção dos computadores. na sala de aula

Tinha ambições profissionais. O meu objetivo foi concluir com sucesso um curso profissional. Na altura, este tipo de formação era muito procurado nesta escola.

Essencialmente os livros, embora se usassem também os retroprojetores.

Adquirir novas aprendizagens para garantir um futuro melhor.

Os professores desenvolvem uma relação próxima com os alunos, o que facilita a aprendizagem. São simpáticos e nota-se que gostam de ensinar. Além do quadro, manual e caderno, também são usados os equipamentos informáticos.

Atividades complementares

Dedicava-me exclusivamente aos Não me dedicava a nenhuma atividade estudos e ajudava nos trabalhos complementar, ou melhor, ajudava em de casa casa e auxiliava os meus irmãos mais novos na realização dos seus trabalhos de escola.

De momento, não me dedico a nenhuma atividade.

Como experiência positiva, destaco…

O bom ensino ministrado nesta escola

Com trabalho e esforço ter conseguido melhorar os meus resultados escolares.

Tudo aquilo que já aprendi e os amigos que criei.

Como experiência negativa, destaco…

Rigidez dos auxiliares e de alguns professores.

A minha primeira opção tomada no 10.º ano. Tratava-se de uma área com a qual não me identificava.

Até ao momento, não tenho nada a registar.

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Entre o Passado e o Futuro...

Mudam-se os Tempos, Mudam-se os Desafios. Tu És a Constante... Daniel Dias, ex-aluno do Curso de Ciências e Tecnologias

Informação… Exames… Resultados… Muitas dúvidas… Uma decisão… Ansiedade… e, finalmente, chega o aguardado e tão famoso “e-mail do GAVE” com o resultado do concurso nacional de acesso ao ensino superior. O resultado, se positivo, seja ele a nossa primeira opção ou não, dita o nosso futuro próximo. Após as emoções subsequentes, a questão que se coloca é a seguinte: cheguei até aqui, entrei no ensino superior…e agora? A minha curta experiência na faculdade (pouco mais de um mês) permite-me já afirmar que representa um amplo conjunto de mudanças a nível académico e pessoal. E, a par disso, começam logo as decisões relacionadas com a procura de habitação ou de transporte adequado. Uma vez dentro da faculdade, sentimos as mudanças mais visíveis: um horário de “trabalho” muito superior, o grau de exigência, sem sombra de dúvidas, maior. Há um aumento da quantidade de matéria (facilmente é abordada numa semana a quantidade de matéria que seria abordada num mês no secundário). Deixa de haver trabalhos de casa e passa a haver trabalho em casa. Quero com isto dizer que é necessário e se sente naturalmente a necessidade um estudo contínuo, diário (estudar apenas nas vésperas torna-se impensável), sério e verdadeiro (é necessário ser crítico para refletir em cada momento se estamos realmente a interiorizar algo ou se é preferível parar e estudar noutra altura). Outro aspecto prende-se com a organização da faculdade. Haverá espaço para tirar dúvidas, mas haverá aulas somente de exposição teórica, contrastando com aulas práticas, em diferentes modalidades (trabalho de laboratório, discussão de matéria…). Em algumas avaliações, a nível das escolhas múltiplas, terás oportunidade de assinalar mais que uma opção, mas cada errada desconta ao que já se obteve. Por outro lado, a relação professor-aluno não é a mesma do secundário. Pelo menos nas teóricas, dentro da mesma disciplina, existem vários professores cuja preocupação em relação à aprendizagem dos alunos (pelo menos demonstrada claramente) não vai além da exposição da matéria para dezenas ou centenas de pessoas que não conhecem. No entanto, é essa mesma a filosofia da universidade: tornar os alunos independentes e capazes de se adaptarem num mundo em mudança. Por isso, o caminho é trilhado pelos alunos e a instituição universitária é um veículo de certificação dessa aprendizagem, recorrendo para isso à apresentação sucinta do conhecimento por parte de um especialista na área e realizando avaliações. Daí que, na aula seguinte, se pressuponha

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já que os alunos tenham feito uma apropriação pessoal da matéria – estudando a partir das diversas fontes disponíveis e expondo dúvidas nos espaços próprios - e possam usar os conhecimentos da aula anterior como base para a nova aula. Num domínio mais subjectivo, mas igualmente importante, há a referir a falta que se sente da presença dos colegas de secundário, mas, simultaneamente, fazem-se novas amizades. É importante aprendermos a conhecer-nos cada vez melhor para podermos tirar o melhor partido do estudo e conseguir equilibrar o estudo, o descanso e a diversão, tomando opções e estabelecendo prioridades. Estas são as principais dificuldades com que nós, vindos do secundário, nos deparámos, pelo que te aconselho a que comeces desde já a trabalhar a gestão do tempo e a aproveitá-lo com os teus amigos. Em termos de formação, a D. Sancho I preparoume para estar ao nível de outros alunos de todo o país que estão no meu curso. Todavia, mais importante do que isso, é o maior legado que a D. Sancho deixou em mim - a sensação de que já fui capaz de trilhar um caminho, caminho esse só meu, com sucesso, tendo feito amigos para a vida. Lembram-se da questão inicial … e agora? Pois bem, para ser sincero, é uma questão à qual ainda estou a tentar dar resposta, creio que não a obterei definitivamente a curto prazo. A universidade é o futuro, uma meta por conquistar, um caminho por desbravar, uma aventura para viver… tu, constante neste mundo em mudança, aceitas abraçar “de alma e coração” este desafio? Força, então. Há uma universidade à tua espera…


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Cursos Profissionais… Perspetivando Futuros

Carolina Fonseca, ex-aluna do Curso Técnico Profissional de Análises Laboratoriais

É com muito orgulho que afirmo ter feito parte desta escola, instituição de credibilidade, confiança e respeito. Frequentei o Curso Técnico Profissional de Análises Laboratoriais, o qual me “abriu duas portas”: a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho e a possibilidade de prosseguir para o ensino universitário. Optei pela segunda via e posso afirmar que a formação profissional que adquiri facilitou imenso o meu ingresso na universidade, pois saímos do secundário muito bem preparados, principalmente no que diz respeito à componente prática. Depois de ter finalizado o curso nível III, entrei para um Curso de nível IV, o qual me permitiu o acesso direto à licenciatura. Dos três anos que estudei na D. Sancho, gravo na memória algumas experiências de aprendizagem, das quais destaco o ter conhecido imensas organizações! Tivemos bastantes visitas de estudo, a todo o tipo de empresas, o que permitiu a concretização do que falámos na teoria. Adorei tudo o que passei e vivi! Faz parte da vida de estudante ultrapassar e vencer os problemas que vão surgindo, eu consegui ultrapassar os obstáculos com a ajuda dos dedicados professores que orientaram o meu processo formativo. Recorrendo às palavras de Camões: “Do mal ficam as mágoas na lembrança / E do bem, se algum houve, as saudades”, posso afirmar que são insignificantes as “mágoas” que me ficaram na “lembrança”, mas do “bem” guardo muitas saudades. Tenho saudades de tudo e de todos… Saudades dos professores. Saudades das amizades que fiz, que foram amizades para a vida, independentemene do caminho de cada um de nós. Saudades do cheiro da chuva quando caía na janela do laboratório (Que frio!!!!!). Saudades do cheiro do bar... Enfim, saudades de pormenores que ficaram guardados numa caixinha preciosa e que sabe tão bem recordar! Para terminar, manifesto a minha singela homenagem a todos os profissionais e amigos que, de algum modo, contactaram direta ou indiretamente comigo nos três anos que frequentei a D. Sancho.

Mudança...

Alzira Serra, Presidente do Conselho Geral

Na hora em que vos escrevo, penso em todos os que se encontram em momentos de mudança. E tal como o poeta dizia, no seu saber de palavras e dores feito, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades/ muda-se o ser… Todo o mundo é composto de mudança”, também em todos nós as alterações se processam, umas vezes de forma agradável e estimulante, outras agressiva e dolorosamente. São os processos de crescimento físico e mental que ininterruptamente nos vão moldando, pensamentos e corpos, para nos tornarmos homens e mulheres conscientes dos nossos deveres, dos nossos objetivos, das nossas riquezas, das nossas pobrezas, da nossa força e da nossa fragilidade. Na hora em que vos escrevo, vós, alunos que mudastes de ciclo de estudos, sentis que estais já num outro patamar da vossa vida, que estais mais próximos daquilo por que tanto ansiais. E vós, colegas e agentes de educação, vedes mais um ano que começa e cuja mudança está, também mais uma vez, nas vossas mãos e no vosso coração. Nesta hora em que vos escrevo, a última como presidente do conselho geral e também como docente desta nossa escola em transformação, chegou, para mim, o momento de mudança, um momento que abraço ao mesmo tempo com alegria e tristeza. A alegria de um dever cumprido, ao qual devotei trinta e oito anos de vida; a tristeza da partida, do deixar os amigos que criei nesta escola e que me ajudaram (e ainda ajudam) na superação de dificuldades, na ultrapassagem dos escolhos com os quais sempre nos deparamos. Nesta hora em que vos escrevo, com os olhos baços de saudades, quero deixar-vos o desejo profundo de que sejais Muito Felizes e o meu Muito Obrigada por terdes estado presente em mim.

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Entre o Passado e o Futuro...

A Mudança em Nome de um Sonho… João Veloso, ex-aluno do Curso de Ciências Socioeconómicas

Deixei a Escola Secundária D. Sancho I para frequentar um curso de representação na ACT- Escola de atores, que se situa em Lisboa, mais precisamente em Alcântara. Após a realização dos exames nacionais, foram muitos os momentos de ansiedade e de incerteza: concursos, entrevistas, interpretações de improviso, provas das competências no âmbito da representação, enfim, até que chegou o dia em que, efetivamente, soube que tinha conseguido entrar neste curso em Lisboa. Optei pelo mesmo em nome de um sonho há muito traçado, ou melhor, um objetivo de vida que incansavelmente lutarei por atingir. Está a ser um desafio incrível, apesar de toda a responsabilidade que ele acarreta, pois fui forçado a ser completamente autónomo, o que me torna, a meu ver, mais adulto e mais ciente de todas as dificuldades da vida diária. O curso tem uma vertente extremamente sensitiva, o teatro é uma urgência e a representação é o presente. Tenho a honra de poder trabalhar com nomes sonantes do mundo do teatro e está a ser uma experiência muito gratificante e exigente. Contudo, estou ciente de que ainda tenho um longo caminho a percorrer, pois a área da representação é inesgotável, é sempre possível fazer mais e melhor. Neste momento, já surgiram algumas oportunidades de trabalho, algumas das quais remuneradas, mas, essencialmente, tenho que me sujeitar a diversos trabalhos voluntários. Agora que estou na capital, as oportunidades para ver uma peça de teatro são uma constante e sinto que aqui estão reunidas as condições para conseguir realizar objetivos a que me propus. Contudo, Vila Nova de Famalicão e a Escola D. Sancho estão-me no coração. Se consegui chegar aqui, também a ela o devo. Nessa escola, passei momentos bons e inesquecíveis … a minha memória regista, essencialmente, os amigos que levo para a vida, são eles a grande muleta para triunfarmos na vida. Os colegas de turma e escola são sempre muito importantes, pois é com eles que partilhamos os momentos da nossa vida, e eu tive a sorte de fazer bons amigos nesta escola e na minha turma, amigos esses com os quais também tenho a sorte de continuar a vivenciar experiências. Os professores também são parte integrante e marcante desse percurso escolar, pessoas com as quais, tenho a certeza, posso contar; muitas vezes, deixam de ser apenas nossos professores e passam a ser nossos amigos. É claro que também vivenciei momentos menos bons, mas, como afirma um dos heterónimos de Fernando Pessoa, “Para se poder ser natural…/ nem tudo é dias de sol”. É quando o sol

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falta que nós mais o valorizamos e acabamos por encontrar forma de ultrapassar os obstáculos que a vida nos vais reservando. Em jeito de conclusão, mudam-se os tempos, mudam-se os objetivos, mas o sonho permanece...

Avaliação Interna da Escola: A Escola como Organização Aprendente… Lúcia Sousa, Coordenadora da Avaliação Interna

A avaliação interna, ou autoavaliação, da escola é obrigatória de acordo com o Lei nº 31/2002 e consiste “num processo pelo qual uma escola é capaz de olhar de forma crítica para si mesma com a finalidade de melhorar posteriormente os seus recursos e o seu desempenho” (Alaíz et al, 2003). Na sequência do trabalho desenvolvido pela Comissão de Avaliação Interna e das dificuldades sentidas, a Escola Secundária D. Sancho I candidatou-se ao Projeto de Avaliação em Rede (PAR), da responsabilidade da Universidade do Minho, tendo sido selecionada. O PAR surgiu da necessidade de formação dos responsáveis pelo desenvolvimento de dispositivos de autoavaliação de escola e da criação de uma rede de partilha de experiências que quebre o isolamento que ainda persiste no seio das escolas e pretende criar comunidades de aprendizagem que proporcionem o desenvolvimento de aprendizagens significativas reveladoras de uma escola de qualidade. Para tal, é necessária a conceção de um projeto, no qual toda a comunidade educativa possa encontrar um conjunto dos pressupostos de partida, de metas desejadas e dos passos que se devem dar para alcançar tais metas, proporcionando, assim, as aprendizagens necessárias à melhoria e à eficácia da escola. De acordo com estes pressupostos, a Comissão de Avaliação Interna procedeu à elaboração do seu projeto de autoavaliação, o qual contempla um grupo de focagem, grupo constituído por vários elementos da comunidade educativa, e terá o apoio de amigos críticos, elementos externos à escola, da equipa de coordenação do PAR. Para além disso, irá partilhar, com outras escolas da comunidade PAR, as suas dúvidas, os seus instrumentos e as suas experiências, pois a escola aprende quando aceita olhar para lá dos seus muros, procurando hipóteses, paradigmas e estratégias noutras organizações e noutros campos sociais, expondo-se, tal como é, ao olhar exterior (Perrenoud, 2002).


Tempo para o Diálogo...

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Entre o Passado, o Presente e o Futuro…

Os jovens redatores Pedro Vilhena e Vítor Fernandes da turma 1110 resolveram questionar professores, alunos e funcionários em relação às perspetivas que têm do presente, passado e futuro. Enrevistados D. Maria Manuela (Funcionária do bloco B - Piso 0)

D. Maria do Carmo (Funcionária da Papelaria)

Professor Francisco (Educação Física)

Do passado de que sente mais falta?

O que é que alteraria no Presente?

O que é que mais anseia para o futuro?

Bom, da minha juventude, de não ter responsabilidades.

A maneira de pensar das pessoas.

Um emprego seguro e que os políticos parem de nos pedir mais sacrifícios.

Daquilo que mais sinto falta do passado é da educação e do saber estar, não só por parte jovens, mas das pessoas em geral.

No presente!? Além da educação, o civismo; hoje em dia, não se pensa no ambiente, em cuidar da natureza…

Anseio um futuro melhor. Presentemente, não está muito animador, nem para os alunos, nem para os trabalhadores…

O que eu mais anseio para o No presente, alteraria uma série Sinto falta de paisagens mais futuro é que haja saúde e que as de coisas que têm a ver com verdes, de menos betão, de pessoas tenham consciência de alguma evolução social, que, quando as crianças podiam na minha perspetiva é negativa; que a vida é um percurso rápibrincar na rua sem qualquer faria com que determinados do, pelo que não interessa estar tipo de problemas, ou seja, tipos de valores fossem mais a alterá-lo muito; deve haver mais contacto com a natureza, defendidos e que cada um respeito por toda a gente e a vida mais respeito pelo ambiente, pensasse bem no que, de facto, deve ser vivida como cada dia fundamentalmente isso… é bom para si. fosse o último.

Professora Anabela Maciel (Informática) Da vida de estudante, dos convívios e da juventude.

Os políticos.

Bem, espero que consigamos superar esta crise, evitar a fome e outros flagelos sociais…

Da minha infância, de quando era uma criança, pois era verdadeiramente feliz.

Nada, eu sinto-me feliz assim como sou.

Acima de tudo, ser feliz.

Marta Machado (Aluna 1214)

Rita Duarte (Aluna 1214) Poder ter uma vida à minha Sinto falta das poucas preocu- Se pudesse, mudava de curso e maneira, com o meu próprio pações que tinha. emigrava. sustento, conseguindo realizar os meus objetivos.

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Tempo de Mudança...

Mini Europe Projeto Europeu de Juventude

Isabel Costa, Coordenadora do Projeto

No passado mês de setembro, de 1 a 14, quatro alunos da Escola Secundária D. Sancho I participaram num projeto europeu de juventude, ação 3.1., em cooperação com vizinhos europeus, sob a coordenação da Associação de Danças de Folclore de Amasya (HOYTAD), na Turquia. Participaram também associações/escolas da Rússia, República Checa, Polónia e Montenegro. O projeto procurou estabelecer uma colaboração entre equipas de professores e estudantes dos países participantes, com o intuito de criar uma cidade da paz coabitada por diferentes culturas europeias, promovendo o intercâmbio e a tolerância interculturais. Os jovens embaixadores da paz tinham como principais objetivos partilhar os seus tesouros e heranças nacionais, mostrar e divulgar os seus valores culturais, entre outros. Do extenso programa de atividades e reuniões de trabalho, constaram visitas culturais, receções pelas entidades locais, nomeadamente da Câmara e da Universidade, bem como uma vasta cobertura dos media locais. Também se organizou uma noite cultural, onde cada país participante deu a provar aos restantes algumas iguarias típicas dos seus países. O produto final do projeto consistia na construção, em maqueta, da cidade da paz, onde se reproduziram modelos em miniatura de monumentos, igrejas/mesquitas, casas típicas, pontes, etc, características de cada nacionalidade. Desta miscegenação de estilos arquitetónicos, formas e culturas, resultou uma maqueta inovadora e única. Paralelamente, o convívio diário e contínuo, a troca de ideias, tradições e hábitos entre todos os participantes deu corpo e alma à cidade projetada na maqueta, tendo-se edificado momentos interculturais bastante enriquecedores e ímpares, contribuindo para a diversidade cultural, a inclusão e a cidadania europeias, não esquecendo a criatividade posta em cada trabalho realizado. Em jeito de conclusão, e como forma de avaliação do impacto do projeto nos alunos que nele participaram, fica o comentário pessoal de três dos participantes. o lugar, . Em primeir je o h té a e v até ti 09 de Portugal cedoras que e m ita, turma 12 u e o q g ri ia M n v a e a in is ar is a o at C eriências m e estreia, p avião). No uma das exp o percurso d percurso de g o n im o lo m d m to ra u a r i p o se i F uia fo sar de não de avião. “A ida à Turq viagem (ape primeira vez m la e uia, e s a. p r ra a o d h n 4 a 2 projeto: Turq a de como Amasy o rc a n e it c s n , o a te permitiu-me b d n a o ra ip o tã ic aíses part essoas, com i muito dem s uma cidade dos outros p a de trinta p à Turquia fo s rc conhecermo e ro c ra b a m m p e o a c m n , e o s p ua nde grup om todos o entanto, vale ramos um gra o sobre os outros países. num hotel c É . s a o c Fomos d e a h d e C a sp c o o a Turquia. epubli os muit d R tu rm e e re Ficamos h d ia b n n so re ló e p o a s P o ntre iu tenegro, mesquitas, e s uns aos outr o que permit o s, , a o rm ss rc e o c tu Rússia, Mon n e s h a o n d h o s para nos c em, os ban o diferente m atividades , uma barrag o culturas muit o c g o la id h m c u n , e a as casas sy dia pre reis de Ama de Amasya e s e o d Tínhamos o d a s id c lo u a m ra emos e mosos tú todos vivêss em de fundo e g u a q is a m visitar os fa p e a a p e u ro s. o. zar uma Eu aqueta em q muitos outro ira e de Ílhav para simboli fazer uma m e , i d a to fo c M je to a ro je d p s ro a o p d ca, a gasic de a cultura é ri m e casas típ s de cada país ss lé O nosso gran te o e n n B a a e rt d o to p e n a rr im guem u a to entos a noção do q lmente, conse a o gal, fizemos h ip u n c rt a eram monum n o g ri P r p e te s , D lê o . eber ing tud harmonia imentos, de sso país, perc c o em foi, sobre e n g h o ia n a v o juntos e em r c a s lo st o a e v n ss i que os no r realmente me marcou ia fez-me da s… verifique O que mais c e n m ê u ri e st p o c x e s o a al.” noss os países. Est al de Portug tr m u r o tronomia, os e s o iz d d s e o v a u periores ue só se o ser muito su tempos em q s e st e n é so io o quão grand

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Mini Europe Projeto Europeu de Juventude

turma 1202

cansativa, em longa e g ia v a m u n mente levou-nos aís completa p m u a l e “Este projeto ív o e, ec omo a religiã vida, inesqu c ú d o ã ç m ta se n e s, m a m a ali uilo a que nosso. Tanto iferentes daq d o sã o diferente do n ia d todo o quoti até mesmo, gasomos esma ituados. b e a d h n s o o , a m a sy st a e Am gião, tem m particular lda aquela re o m e A Turquia, e u q a z mara da nature facto que me o i fo e dos pela forç st E . eu caso, m lindíssima i bom e, no m fo uma paisage o d tu a, m e n ro que entação típic cou mais. Cla cado habituar-me à alim sa e u . mpli zinha portug o c a , o foi muito co it u m tivemos valorizar, e ontacto que c o m é b o que me fez m nos ta que também nriquecedor e s, e o ís it a u p m s i o o tr F ou sentantes de ra. com os repre r um pouco da sua cultu repee c he ero voltar a sp e e u deram a con q ia c nde experiên Foi uma gra ís.” tir noutro pa Inês Sousa,

Manuel Re

belo, turm

a 1205

“Esta viag em foi um a grande o nhecer não portunidad só e para coçulmana. A a Turquia, como tam bém a cult pesar de te ura Mur sido difíc envolvidos il comunic no projecto a r co , foi bom p tacto com o ara estabele m os s turcos e c cer conom as outr tes naciona as pessoas lida de diferenprojeto. Em des que estavam pre sentes no â re mbito do ma em term lação à cidade, era, se m dúvida, os paisagís riq ticos, com a rodeavam belas monta uíssi. Os habita n ntes eram que fez co muito hosp has que m que foss italeiros, o e fácil reali tável o esfo zar es rço dos turc os para entr te projeto. É noropeia. Ap esar de dis arem na U nião Eutante, Port grande país u g a l é visto co pelos turco mo um s, não só p bém pelas elo futebol, laranjas. F mas tamoi uma exc elente expe riência.”

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Voluntariado na Hungria Catarina Moita, turma 1209

A organização YUPY, que promoveu uma palestra na nossa escola sobre solidariedade, permitiu-nos embarcar numa viagem fantástica à Hungria que decorreu de 21 a 29 de outubro. Foram nove dias cheios de novas experiências que nos marcaram para a vida. Os temas do projeto All Inclusive tinham que ver com exclusão e inclusão social, tema que se revelou bastante adequado, uma vez que vínhamos todos de países diferentes, com culturas diferentes (Portugal, França, Suécia, Eslováquia e Hungria). Os dias foram preenchidos com atividades divertidas, o que permitiu que temas sérios fossem abordados de forma subtil. Os jogos consistiram numa “missão impossível”, mini representações, workshops (vídeo, stop motion, posters, banda desenhada), muitos deles constituídos por grupos internacionais, o que promoveu a união de todo os elementos. A meio da estadia, visitámos Budapeste. Foi estupendo, tivemos pena de só a termos visitado por um dia, pois trata-se de uma cidade encantadora, cheia de recantos fantásticos à espera de serem descobertos. No final desta experiência, todos ficámos com o sentimento de termos feito parte de algo muito especial e desejosos de viver uma experiência como esta novamente.

Meeting na Hungria Artur Passos, Coordenador de Projetos

Realizou-se, de 12 a 15 de outubro, na escola Tmo Szent Laszlo Szakkepző Iskolaja Es Kollegium, em Szekszárd, na Hungria, um encontro internacional no âmbito do projeto Strengthening the Orientation from School to Job (SOS), em que a Escola Secundária D. Sancho I esteve representada pela Presidente do Conselho Geral, Alzira Serra, o responsável pelos Cursos Noturnos, Artur Passos, e a coordenadora Maria Antonieta Costa. Neste encontro, os parceiros apresentaram os resultados dos trabalhos desenvolvidos até ao momento e traçaram o rumo das novas tarefas, centrando-se no tema do projeto: “relação entre a escola e o mercado de trabalho no Ensino de Adultos”.

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Tempo de Mudança... Clube de Robótica da Escola Secundária D. Sancho I Filipe Pereira, Coordenador do Clube de Robótica

A Robótica é uma área multidisciplinar, abrangendo, pelo menos, a mecânica, a eletrónica e a informática, constituindo um importante setor da engenharia, ao mesmo tempo que estimula a imaginação dos jovens de todas as idades pelas possibilidades de utilização hoje já bastante divulgadas. Este projeto potencia a aplicação de conhecimentos, os quais podem ser desenvolvidos pelos alunos intervenientes em contexto interdisciplinar. Neste sentido, foi criado um clube de robótica, em 2010/2011, que permitiu aos alunos a montagem de sistemas e objetos científicos e experimentais, nomeadamente, carros, barcos, circuitos eléctricos, sistemas de transmissão de movimentos e outros, com recurso à utilização de componentes básicos e energias. A este clube, poderão aderir alunos que estejam interessados em participar construtivamente nas atividades. Estará mais direcionado para os Cursos Profissionais de Técnico de Eletrotecnia, Técnico de Eletrónica e Automação, Técnico de Gestão de Equipamentos informáticos e Técnico de Eletrónica e Telecomunicações; contudo, está também aberto a alunos do ensino básico e do secundário regular. Poderão obter informações através do site http://www.esds1.pt/moodle/course/view.php?id=619 e proceder à inscrição. Deverão efetuar o download da ficha de inscrição que está disponível neste link.

Condições de Funcionamento Neste ano letivo, o clube será coordenado pelo professor Filipe Pereira, que propôs a constituição do mesmo e fará a seleção dos alunos, e funcionará num local das instalações afetas ao Departamento de Eletrotecnia, em princípio, nas salas C105 e C106. Sempre que necessário, haverá reuniões entre professores e alunos para desenvolver as atividades previstas, em horários a combinar. Horário de Funcionamento a partir de 19/01/2012: Quartas-feiras entre as 16.55h e as 18.30h Sexta-Feira entre as 13.30h e as 16.55h Os alunos poderão participar em concursos nacionais e internacionais nas áreas do Futebol Robótico Júnior, na Busca e Salvamento Júnior e na modalidade de Dança, a nível Secundário. Para mais informações, os interessados poderão enviar um e-mail para fasp.esds1@sapo.pt, indicando o número de aluno, a turma e, após esse envio, serão contactados para falar com o responsável pelo clube de robótica. Participa e diverte-te!

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Tempo de Mudança...

Dezoito alunos dos cursos profissionais realizarão um estágio de seis semanas em Barcelona – Espanha. Artur Passos, Coordenador do Projeto

Dezoito alunos finalistas dos Cursos Profissionais vão realizar o seu estágio em empresas da cidade de Barcelona no âmbito do projeto Empowerment - qualificar para o trabalho em contexto europeu. De salientar que este tipo de estágios constitui uma oportunidade de formação privilegiada, pois apenas três escolas secundárias a disponibilizam em Portugal. O grande objetivo deste projeto é integrar os alunos no mundo do trabalho, proporcionando-lhes a possibilidade de o fazerem num mercado competitivo e europeu, pois contribui para a formação de uma mão-de-obra mais qualificada e capaz, conhecedora de ambientes multiculturais e com capacidade de integração. Aquando do momento de divulgação deste projeto, os alunos dos Cursos Técnico de Eletrotecnia e Técnico de Automação, Eletrónica e Computadores não manifestaram qualquer interesse em participar nas provas de seleção, pelo que as respetivas oportunidades de estágio transitaram para os restantes cursos. Assim, foram selecionados os alunos dos cursos que a seguir se apresentam.

Curso Técnico de Análises Laboratoriais: Andreia Barroso, Bruna Ferreira, Bárbara Gomes e Bárbara Martins.

Curso Técnico de Contabilidade: Ana Fonseca, Hélder Ferreira, Hélder Silva, João Costa, João Dias e Paula Carneiro.

Curso Técnico de Secretariado: Bruna Silva, Cristiana Oliveira, Marisa Sá, Sónia Sousa e Tânia Silva.

Curso Técnico de Manutenção Industrial: Luís Silva, Paulo Pinto e Roberto Araújo.

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Tempo de Solidariedade...

Organismos de Resposta à Pobreza em Vila Nova de Famalicão Ana Sofia Sá, Daniel Pereira e Sara Ribeiro, turma 1208

No âmbito da disciplina de Sociologia, três alunos da turma 1208 dirigiram-se ao departamento de ação social da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, onde entrevistaram a responsável pela loja social (Sofia Machado) que, apesar da sua complicada agenda, se disponibilizou a responder às perguntas. – Em que consiste a ação da loja social e qual o seu objetivo? – A loja social tem como objetivo responder a necessidades básicas e urgentes da população, é um recurso para responder a situações problemáticas, urgentes e pontuais. – Há algum processo de seleção? Qualquer pessoa pode aceder a esta ajuda? – Uma pessoa, para ter acesso à loja social, tem de ser encaminhada pelo técnico/assistente social da sua zona. Pretendemos acabar com o facilitismo que existia dantes, época em que se forneciam ajudas sem averiguação. Há, atualmente, uma necessidade de rentabilização dos poucos recursos de que dispomos, de modo a satisfazer as necessidades de um número máximo de pessoas.

– Como funciona a Loja Social em termos de pessoal? – Eu trato da gestão da loja, mas as pessoas que estão lá a receber os utentes são voluntários. Procuramos ter sempre dois voluntários por período, de modo a que um esteja no armazém a organizar os bens e outro esteja a receber os visitantes.

– Como se procede à identificação das pessoas selecionadas/encaminhadas pelo técnico social? – É entregue ao utente uma ficha de candidatura à loja social, preenchida depois pelo seu técnico social. O voluntário só fornece os recursos à pessoa, mediante a apresentação dessa mesma ficha, que serve apenas para uma utilização, numa situação pontual.”

– Qualquer pessoa pode fazer voluntariado? – Qualquer pessoa pode ser voluntária, tendo de, para o efeito, inscrever-se no banco de voluntariado. Essa inscrição é feita, acedendo ao site do banco local de voluntariado de Famalicão, recebendo seguidamente uma formação específica. A partir daí, os inscritos são informados sobre qualquer ação em que seja necessária a sua ajuda.

– Quem recorre normalmente a este tipo de ajuda? – Chegam-nos, normalmente, às mãos casos de famílias estruturadas, com emprego, que, deparadas com um panorama diferente, uma situação inesperada (doença, desemprego, etc.), ficam sem recursos e, por isso, recorrem à loja social. Temos também pessoas que já recorrem aos apoios sociais há bastante tempo e que não conseguem sair desta situação de carência. – Como é que a população pode contribuir para a loja social? - A Loja social está aberta a todo o tipo de donativos. Aceitamos alimentos, roupa, mobiliário, livros, basicamente tudo o que quiserem dar. Procuramos aqui no departamento organizar campanhas de recolha de alimentos junto dos hipermercados e da população em geral. Temos os hipermercados que, por vezes, doam alimentos e particulares que todos os meses se dirigem à loja e doam, por exemplo, 6 litros de leite ou 2 pacotes de arroz. Os voluntários procuram depois fazer a triagem de todos os bens entregues na loja e armazená-los.

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Projeto de Voluntariado

Helena Gomes e Cláudia Matos, turma 1210

No âmbito da disciplina de Área de Integração, orientados pela professora Luisa Andrade, resolvemos desenvolver um projeto relacionado com Banco Alimentar Contra a Fome. Grande parte da turma abraçou o desafio e pensou na forma de motivar as pessoas para ajudar esta organização. Passámos a fazer a recolha de alimentos, acreditando que, com esta iniciativa, estamos a ajudar quem precisa. Pelo prazer que dá dedicarmos um pouco do nosso tempo aos outros, ficámos muito sensibilizados para continuarmos a fazer voluntariado nesta área e não foi obstáculo para nós a frequência de uma ação de formação inicial, a qual foi desenvolvida pela associação “YUPI”. Com esta formação, ficámos mais esclarecidos e foi-nos possível escolher a área em que queremos ajudar, fazendo voluntariado. Continuamos a dar voz ao lema : “Hoje por eles, amanhã por ti”.


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Tempo de Solidariedade... Pobreza Interior...

Catarina Oliveira e Raquel Carvalho, turma 1208

A pobreza, este mal das sociedades que é sempre tão criticado e amaldiçoado, acaba por atingir o ar que respiramos: até o ar é pobre e não há quem o conteste. Não há uma definição explícita, universal, exata e verídica do que realmente é a pobreza, pois cada um é rico à sua maneira e pobre sem se aperceber. Se calhar, este problema (como uma doença congénita) está no interior de cada um, dado que ninguém é perfeito … se não se for rico de humildade, é-se pobre de tanta falta de riqueza. A nosso ver, a riqueza não se mede pelo capital que temos no banco, nem pelo carro estacionado à porta da nossa casa, nem pelas férias extravagantes, cujo custo dava para matar a fome a centenas de famílias… interrogamo-nos, então, será isto riqueza ou pobreza de espírito? Em pleno século XXI, perante um planeta que se guia pelos ideais de liberdade, igualdade, onde está a fraternidade? Assistimos todos os dias a criminalidade, exclusão social, egoísmo, desagregação da sociedade… neste âmbito, somos realmente ricos, oh se somos! Concluímos, então, que a maior pobreza vem de dentro e o maior egoísmo vem da falta de riqueza interior. A maior riqueza é o amor ao próximo e este nunca é em excesso, aliás, presentemente, o balanço é negativo... “Mudam–se os tempos, mudam –se as vontades”, portanto, é sempre tempo de lutarmos contra esta doença característica dos tempos que correm, o “materigoísmo”, cujos sintomas se prendem com o materialismo e o egoísmo. Talvez não seja uma miragem a possibilidade de vivermos num mundo de igualdade…

Campanha de Recolha de Bens Os alunos das turmas 1207, 1208 e 1209, no âmbito da disciplina de Sociologia, assinalaram o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17 de outubro), com o objetivo de mobilizar a comunidade educativa para a luta contra a pobreza. Para o efeito, alguns dos trabalhos realizados estiveram expostos no átrio da Escola, tendo sido efetuada, entre 17 de outubro e 5 de dezembro, uma campanha de recolha de bens (alimentos, roupas, calçado, brinquedos, …) para ajudar as famílias mais carenciadas do concelho. Os bens angariados serão distribuídos pelas lojas sociais existentes em V.N. Famalicão. Os alunos responsáveis pela iniciativa agradecem a colaboração de todos os que contribuíram para que haja um pouco mais de alegria no Natal de algumas famílias carenciadas.

Voluntário do Banco Alimentar! Tiago Silva, turma 1110

Sou voluntário do Banco Alimentar Português contra a fome há cinco anos. Aderi a esta tão nobre causa através da catequese. Inicialmente, propuseram-me uma experiência temporária, mas foi tão gratificante que decidi tornar-me voluntário assíduo em todas as campanhas. O Banco Alimentar Português contra a fome é uma organização portuguesa sem fins lucrativos que sai à rua duas vezes por ano, uma perto do Natal e a outra perto da Páscoa. Esta organização socorre-se de voluntários para a recolha de alimentos e organização dos mesmos em armazém . Durante a recolha, as equipas são distribuídas por supermercados. Antes de começar a trabalhar, o voluntário deve preencher a folha de presença e vestir a camisola que a si se adequa, ou seja, existem camisolas de duas cores, a branca e a azul. O chefe de equipa veste a camisola azul, os demais vestem a branca. O voluntário deve ter uma clara noção do que será ou não correto fazer, por exemplo: não deve usar o telemóvel ou comer com a camisola vestida, para não dar uma má imagem quer à equipa quer às pessoas, deve estar sempre com um sorriso aberto e, por mais vontade que tenha de, às vezes, se rir ou de responder” torto” a respostas do tipo: “vai pedir ao Sócrates!”, não deve fazê-lo. As atitudes do voluntário farão com que as pessoas gostem ou não de ter ajudado a nossa causa. Na fase de armazém, as carrinhas com os alimentos vão chegando, as sacas são passadas para uma caixa bastante grande e são pesadas para, no final, se fazer uma comparação com o ano anterior. De seguida, os alimentos passam por um tapete rolante para serem devidamente organizados. Apesar de ser um trabalho sério e, por vezes, cansativo, não deixa de ser bem divertido e uma boa maneira de passar o dia. Porém, mais importante é o facto de nos sentirmos úteis, sentirmos que de alguma forma “matamos a fome” a muita gente, a sensação de dever cumprido é, sem dúvida, indescritível. Deixo aqui um apelo a todos os que queiram participar. Venham trabalhar connosco! Precisamos de mais braços e sorrisos! Basta estar atento ao facebook do Banco Alimentar, ver quando são as campanhas e inscreverem-se no respetivo website.

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Tempo de Ser Saudável...

Dia Mundial da Alimentação 16 de outubro Lurdes Oliveira, Coordendor do Clube de Saúde

Consciente de que uma alimentação saudável é um fator de extrema importância na proteção da saúde e no bem-estar individual, a equipa de Educação para a Saúde desta escola assinalou, mais uma vez, no dia 17 de outubro, o Dia Mundial de Alimentação com atividades que visaram essencialmente a promoção de hábitos alimentares saudáveis. Neste sentido, organizou e levou a cabo uma exposição, no átrio da escola, com esclarecimentos relativos à roda dos alimentos e alguns conselhos sobre alimentação saudável; colocou, na página da escola, um PowerPoint sobre mitos e factos acerca da alimentação; este PowerPoint, assim como outro sobre alimentação saudável e mini vídeos sobre alimentação saudável do programa PASSE, passaram durante todo o dia no plasma do bar. Alunos da turma 1110 colaboraram na montagem final dos PowerPoint’s. A turma 903, curso CEF empregado de mesa/bar, orientada pela docente Susana Ribeiro, organizou e levou a cabo um lanche saudável com fruta laminada, sumos naturais e batidos de fruta, servidos, nos intervalos da tarde, no bar da escola.

Roda dos Alimentos O que é? A Roda dos Alimentos é uma imagem ou representação gráfica que ajuda a escolher e a combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária. É composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária. O que nos ensina? De uma forma simples, a Roda dos Alimentos transmite as orientações para uma alimentação saudável, isto é, uma alimentação completa: comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente; uma alimentação equilibrada: comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior dimensão e menor quantidade dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a ingerir o número de porções recomendado; uma alimentação variada: comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas do ano. Como se utiliza? Diariamente, devem comer-se porções de todos os grupos de alimentos. O número de porções recomendado depende das necessidades energéticas individuais. As crianças de 1 a 3 anos devem guiar-se pelos limites inferiores e os homens ativos e os rapazes adolescentes pelos limites superiores, a restante população deve orientar-se pelos valores intermédios.

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Tempo de Ser Saudável... O QUE É UMA PORÇÃO?

Cereais e derivados, tubérculos

POR DIA quantas porções são necessárias? 4 a 11

1 pão (50g) 1 fatia fina de broa (70g) 1 e 1/2 batata - tamanho médio (125g) 5 colheres de sopa de cereais de pequeno-almoço (35g) 6 bolachas - tipo Maria / água e sal (35g) 2 colheres de sopa de arroz / massa crus (35g) 4 colheres de sopa de arroz / massa cozinhados (110g) Hortícolas

3a5

2 chávenas almoçadeiras de hortícolas crus (180g) 1 chávena almoçadeira de hortícolas cozinhados (140g) Fruta

3a5

1 peça de fruta - tamanho médio (160g) Lacticínios

2a3

1 chávena almoçadeira de leite (250ml) 1 iogurte líquido ou 1 e 1/2 iogurte sólido (200g) 2 fatias finas de queijo (40g) 1/4 de queijo fresco - tamanho médio (50g) 1/2 requeijão - tamanho médio (100g) Carnes, pescado e ovos

1,5 a 4,5

Carnes / pescado crus (30g) Carnes / pescado cozinhados (25g) 1 ovo - tamanho médio (55g) Leguminosas

SAL E PRODUTOS SALGADOS A quantidade de sal ingerida por dia deve ser inferior a 5g. A melhor forma de satisfazer esta recomendação é, não só moderar o consumo de produtos salgados, mas também substituir o sal por ervas aromáticas (aipo, alecrim, alho, cebolinho, coentro, estragão, hortelã, louro, oregão, salsa, …) e especiarias (açafrão, baunilha, canela, caril, colorau, noz-moscada, …) na preparação e confeção de alimentos. Esta é uma boa forma de adicionar sabor e realçar a cor aos alimentos. MANTER UM PESO SAUDÁVEL Seguir as recomendações da Roda dos Alimentos e praticar atividade física moderada e regular é fundamental para a obtenção de um peso corporal saudável.

Dia do não Fumador 1a2

1 colher de sopa de leguminosas secas cruas (ex: grão de bico, feijão, lentilhas) (25g) 3 colheres de sopa de leguminosas frescas cruas (ex: ervilhas, favas) (80g) 3 colheres de sopa de leguminosas secas / frescas cozinhadas (80g) Gorduras e óleos

AÇÚCAR E PRODUTOS AÇUCARADOS Refrigerantes, bolos, chocolates, compotas, rebuçados e outros doces são exemplo de alimentos especialmente ricos em açúcar. O consumo deste tipo de alimentos deve ser feito, preferencialmente, no final das refeições, e a sua ingestão não deve ser diária mas, sim restrita a ocasiões festivas.

1a3

1 colher de sopa de azeite / óleo (10g) 1 colher de chá de banha (10g) 4 colheres de sopa de nata (30ml) 1 colher de sobremesa de manteiga / margarina (15g)

A equipa de Educação para a Saúde, mais uma vez, assinalou o Dia do Não Fumador (17 de novembro). Assim, levou a cabo uma exposição de cartazes no átrio da escola e organizou a passagem de diapositivos, em formato PowerPoint, durante todo o dia, no plasma do bar. Estas atividades tiveram como finalidades alertar para os malefícios do tabaco e, principalmente, expor as vantagens de não fumar ou de deixar de fumar.

A não esquecer... BEBIDAS Embora a água seja a melhor bebida para satisfazer a sede, pode também recorrer-se a outras bebidas que não contenham adição de açúcar, álcool ou cafeína. Os sumos de fruta naturais e os chás sem cafeína (camomila, cidreira, limão, tília...) são exemplos destas bebidas. O consumo de bebidas alcoólicas é totalmente desaconselhado a crianças, jovens, grávidas e aleitantes. Com moderação, e a acompanhar as refeições, a maioria dos adultos podem consumi-las sem risco.

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Tempo para Imaginar e Refletir…

Quem Ama Acredita (Nicholas Sparks) Lurdes Silva, turma 1208

A maior parte das pessoas não gosta de ler; eu tenho uma opinião formada quanto a isso. Primeiro, dizem-no para manter uma qualquer categoria social; segundo, os pais não lhes criaram o hábito de ler (o que é uma pena); terceiro, não têm qualquer tipo de imaginação e preferem ver os filmes que retratam os livros, no entanto, os livros são bem mais interessantes e têm muitos mais pormenores. Por que é que eu afirmo que não têm imaginação? É simples, ao lermos um livro, se nos embrenharmos nas histórias (como sempre acontece comigo) e se possuirmos esta capacidade, ao mesmo tempo que lemos, visionamos o filme na nossa mente; é como se estivéssemos a ver um filme e não a ler…. A minha sugestão é para quem gosta de romance misturado com mistério e drama; retrata a vida de um homem que é jornalista investigador, que investiga de tudo um pouco, até vigaristas e fantasmas, que vai deslocar-se de Nova Iorque para uma pequena vila situada na Carolina do Norte, para investigar um caso, e acaba por se apaixonar por uma bela mulher, que vai mudar a sua vida e tornar o impossível possível. Se não gostas de ler ou nunca leste um livro, experimenta este, tenho a certeza de que gostarás. Lembra-te que um livro é sempre um bom amigo, que te conta histórias incríveis e surpreendentes.

Os Dez Direitos do Leitor

Daniel Pennac, Como um Romance, Ed. ASA, 1992, p. 155. 1. 2. 3. 4.

O direito de não ler. O direito de saltar páginas. O direito de não acabar um livro. O direito de reler.

5. O direito de ler não importa o quê. 6. O direito de amar os heróis dos romances. 7. O direito de ler não importa onde. 8. O direito de saltar de livro em livro. 9. O direito de ler em voz alta. 10. O direito de não falar do que se leu.

Dez dias que abalaram o Mundo (John Reed) Daniel Pereira, turma 1208

Dez dias que abalaram o mundo é uma obra escrita por John Reed em 1919, que relata, na primeira pessoa, os acontecimentos que deram origem à Revolução Soviética de outubro de 1917, na cidade russa de Petrogrado. John Reed foi um jornalista presente na URSS nesta altura e que, por ser americano, conseguiu relatar os acontecimentos sem o fervor dos comunistas protagonistas desta revolução. Através do seu relato, temos uma poderosa visão das dificuldades e das injustiças que povoavam a Rússia nesta altura. O livro inclui um comentário inicial do autor redigido alguns anos após esta revolução, já de regresso ao seu país de origem, os EUA. O autor analisa as repercussões dos acontecimentos que presenciou. Após este comentário, encontramos um útil e necessário glossário que permite compreender todos os movimentos e protagonistas políticos participantes nesta revolução, assim como a tradução de certos termos russos encontrados ao longo da obra. A leitura desta obra foi muito interessante para mim enquanto aluno e amante de História, mas penso que será pertinente para qualquer pessoa que queira entender o movimento comunista que ainda vigora, hoje em dia, em certos países sulamericanos e que teve a sua génese nestes tão conturbados momentos.

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“Mudam-se os tempos…” Inês Ferreira, turma 702 São 7 da manhã e já me estou a levantar, Na nova escola vou hoje entrar… Tenho muitas novas amigas para conhecer, Mas de aprender não me posso esquecer! Tenho saudades das outras amigas, Isso eu não posso negar, Mas ,como dizem os antigos, Há sempre tempo para confraternizar! E aqui estou eu pronta para começar, Certa de que mais tarde poderei afirmar Que valeu a pena de escola mudar E como foi bom aqui estudar!… Guilherme Pinheiro, turma 702 Vem a mudança, vem a mudança Pela idade e pela vida Vem a mudança, vem a mudança A novas experiências convida... Permanecem os sentimentos, as memórias… Mas logo a novidade aparece. Deixa a vida decorrer, Deixa que tudo isso é crescer. Vem a mudança, vem a mudança Uma nova construção começa, Estações do ano que passam Deixa que a nova vida apareça... Vem, mudança, oh tens de vir! Novos coleguinhas vou fazer Há outros muito mais velhos, mas isso que importa? Nesta nova escola, também vou crescer! A mudança é sempre incerta Mas novos sonhos desperta Por isso, deixo o alerta: Vem a mudança, vem a mudança!

Bárbara Machado, turma 1202 Os olhos espelham a dor, o sofrimento, a fome… as sequelas da guerra são muitas no corpo e na mente. As rodas não deixam esquecer aquele dia trágico, em que os faróis se aproximaram a toda a velocidade e colidiram fortemente contra nós. As luzes, a confusão e o som das sirenes é o que resta na memória. Os bombeiros acorriam em todas as direções com macas, transportando os feridos. Abertos os olhos, por fim, já passado tanto tempo, vejo branco… pergunto-me se estou no céu. Mas, pelo cheiro, rapidamente me apercebo que não, é, afinal, o teto do hospital. As pernas estão imóveis, é como se não existissem… acorrem médicos e enfermeiros para dar a trágica notícia: as rodas farão parte de uma nova vida que começa! Tudo fica para trás: as corridas, os bailes, os jogos… agora, chega a dificuldade, a discriminação… É tudo visto de baixo, tudo fica muito maior e mais distante, muitas vezes, tão longe como umas escadas impossíveis de subir, tão longe como uma porta, cuja maçaneta é inalcançável, tão longe como umas mentes limitadas de mais para aceitar a diferença. Esta é a nova vida que tenho, a Rodinhas faz parte desta nova fase e forma comigo um par. Não a posso tratar mal, afinal, tudo seria muito mais difícil sem ela. Mas esta é a sentença ou talvez a salvação que me fez olhar o Mundo de maneira diferente, dar mais valor aos pequenos pormenores, exultar todos aqueles que têm a coragem para se aproximar e estender as mãos sem pedir nada em troca. É certo que não é fácil, mas lutarei até ao fim, que espero longínquo, pois a esperança será a minha arma e o amor o meu escudo!

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Tempo para Imaginar e Refletir…

Mudam-se os tempos e a biblioteca da nossa escola também. Irene Pereira, Coordenadora da Biblioteca

Como já todos se aperceberam, a nossa biblioteca, este ano, está a funcionar com algumas limitações por motivos que já todos conhecem – Intervenção da Parque Escolar na Escola. Mas para descanso de todos, esta fase é temporária e falta muito pouco para podermos usufruir de um espaço que promete ser maior e muito mais confortável. Na nova biblioteca, vai ser possível voltar a consultar materiais, a visualizar filmes e documentários, a procurar um espaço para pôr o estudo em dia… As vontades são muitas para que, ao longo da remodelação da escola, se criem condições alternativas de apoio aos alunos. Assim, a partir de janeiro, a biblioteca passará a funcionar ainda num local provisório, numa das salas do bloco D. Será importante que todos fiquem atentos à divulgação desse novo espaço. Convém não perder o hábito de visitar a biblioteca, ainda que esta não esteja no seu melhor!

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Exposição na Biblioteca Na biblioteca da Escola Secundária D. Sancho I, foi realizada uma exposição sobre o escritor/orador, Padre António Vieira. A escolha do tema justificou-se pelo facto de o mesmo ser objeto de estudo dos alunos do 11º ano e, desta forma, pôde funcionar como motivação para a sua abordagem. Esta mostra esteve aberta a toda a comunidade escolar e foi cedida pela Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.

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Steve Jobs

Sofia Sá, turma 1206

Steven Paul Jobs was born in San Francisco, California on February 24, 1955. His biological parents, unwed college graduates Joanne Simpson and Abdulfattah Jandali, had him adopted by a lower-middle-class couple from south of the Bay Area, Paul and Clara Jobs. Young Steve grew up in the southern part of the San Francisco Bay Area in Northern California in the United States. As a boy, Jobs and his father worked on electronics, how to take apart and reconstruct electronics, a hobby which instilled confidence, tenacity, and mechanical prowess. Steve Jobs, the visionary in the black turtleneck who co-founded Apple in a Silicon Valley garage, built it into the world's leading tech company and led a mobile-computing revolution with wildly popular devices. He was an American businessman, computer programmer, inventor and visionary widely recognized as a charismatic pioneer of the personal computer revolution. The hard-driving executive pioneered the concept of the personal computer and of navigating them by clicking onscreen images with a mouse. In more recent years, he introduced the iPod portable music player, the iPhone and the iPad tablet -- all of which changed how we consume content in the digital age. He was co-founder, chairman, and chief executive officer of Apple Inc. Jobs was co-founder and previously served as chief executive of Pixar Animation Studios; he became a member of the board of directors of the Walt Disney Company in 2006, following the acquisition of Pixar by Disney. On October 5, 2011, Jobs died at his home in Palo Alto, California, aged 56, six weeks after resigning as CEO of Apple and after 8 years of fight, when he discovered that he had pancreatic cancer. Steve Jobs is undeniably an extraordinary man by any standard. He has left his mark on no less than five industries: personal computers with Apple II and Macintosh, music with iPod and iTunes, phone with iPhone, and animation with Pixar. The middle-class hippie kid with no college education that he was built a computer empire and became a multimillionaire in a few years, was fired from his own company before coming back a decade later to save it and turn it into one of the world’s most influential corporations, with millions of fans around the world. He has also contributed to the creation of the new leader in animated movies for decades to come. He has been called a fluke for years, but is now widely acknowledged as one the world’s most eminent business executives and an unrivaled visionary. He changed millions of lives by making technology easy-to-use, exciting and beautiful…

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Tempo para as Línguas…

Betty Friedan

Catarina Aboim and Sofia Sá, turma 1206

Betty Naomi Goldstein, best known as Betty Friedan, was born in Peoria, Illinois, on February 4, 1921. She was an American writer, feminist and women’s rights activist. She also took part in Jewish and Marxist movements. Her first book, “The Feminine Mystique”, was published in 1963. It became a best-seller and propelled Friedan to a leadership position in the movement for women's liberation. Besides that she was a founding member of the National Organization for Women, the National Abortion Rights Action League, and the National Women's Political Caucus. Betty Friedan is considered one of the most prominent feminists of the 20th century. She died in Washington, on February 4, 2006, her 85th birthday.

The importance of designer labels

Rita Duarte, turma 1214

I think it is important to have a nice presentation and be good-looking but for that we don’t need to spend much money on designer labels. Although they are probably better quality than the others, there are labels which are also good and cheaper. There are some that I especially like but I don’t often buy clothes of those labels because they are too expensive. If you trust yourself and if you have self-esteem, you don’t need to be worried about what others say about what you wear and your true friends will never judge you. Of course, there are people who have very narrow horizons and so they can’t look further than the mirror.

Learning How to Save the Planet!

Joana Azevedo and Pedro Peixoto, turma 1102

Recently the human race developed varied mechanisms capable of giving humanity a better life. Although that great evolution changed our life, the environment is suffering the consequences. We all overused natural resources that are now coming to an end. Trying to reduce that bad impact on Earth and to avoid making earth inhospitable, lots of actions are being taken to reverse this catastrophic situation. During our English lessons we watched films, PowerPoint presentations and read about terrific environmental disasters, in that sequence we visited an “ETAR” and an “ETRSU”. To clean up wastewater, treatment stations called “ETAR” were created. They treat any water that has been adversely affected in quality by anthropogenic influence. It comprises liquid waste discharged by domestic residences, commercial properties, industry, and/or agriculture and can encompass a wide range of potential contaminants and concentrations. These stations main goal is to remove the pollutant materials from water and take them back to the rivers. It all starts with the removal of the waste of big dimensions and then the small

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dimension waste is removed by centrifugation. Afterwards, water is submitted to a biologic treatment where bacteria will eliminate the last pollutants such as fats, colour, etc. Finally, the water has legal conditions to go back to ri-vers without risks to its fauna and flora. We also visited an “ETRSU”, where they separate the solid waste into different sections: paper/card, glass, metal/plastic, batteries etc. The materials that don’t fit in any of these sectors go to domestic garbage. During the visit, we clarified lots of doubts and had the chance to face the terrible reality of working in such a place and the terrible reality of imagining that in the future we may be living surrounded by garbage, just because we don’t care, we have more important things to do, we have no time, or we are not experts in that area. If you really want to give a hand to save the planet, act, teach all you’ve learned in classes to people around you. Follow the 3 R’s rule, it’s a good way to start. Time has come for us all to take action! Start today!


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Tempo para as Línguas… My Best Friend Filipa Ribeiro, turma 1009

My best friend is Bruna Costa, she’s 15 years old and she was born in Famalicão. She is a student. Her mother’s name is Maria da Luz and her father’s name is António and she has got a sister called Rita. In her free times she likes being with her friends, reading, watching TV and listening to music. She doesn’t like to play computer games. She is tall and slim. Her hair is curly and black. She has got big brown eyes. She usually wears jeans, T-shirt and training shoes. I really like being around my best friend.

Second Life Turma 901

Hi! I’m Alex, I’m thirteen and I’m from New Zealand. I’m a lonely boy at school so I joined “Second Life” because I think it’s a way for lonely people to socialize. In “Second Life” I’m Kevin, I’m sixteen years old and I’m from London in England. I’m slim and tall, my eyes are green, my hair is light brown and curly and my skin is white. My avatar is very different from myself, because I think my look is one of the reasons I don´t have any friends at school. In “Second Life” I have many friends, such as Mary, Peter, Daniel, Harry and Amy. I work as a model for a famous clothes brand, which would be impossible in the real life. I have my own house and at night I usually go to a nightclub with my friends to have some fun. “Second Life” is very important to me because it’s a way I can socialize with people that would put me apart in the real life.

Teens and Technologies Turma 901

Nowadays, teenagers are so addicted to the Internet that they can’t distinguish the real world from the virtual one. They believe that technology improves their life. When teens are listening to their mp3, or when they are chatting with their friends, they abstract themselves from the rest of the world, in a way that they actually become isolated in their small “cyber space”. This behaviour might cause some problems besides destroying their social life, because, although they are chatting with their friends, they aren´t faceto-face. In spite of being aware of all these negative aspects, technologies also have their positive side. We can use the computer to do school work, the IPod to relax and listen to our favourite songs, the television to watch movies and to keep ourselves up-to-date and we can also use the mobile phone to communicate with people in distant places. Concluding, technologies are really useful and facilitate a lot some daily chores, but only if they aren´t used excessively, otherwise technologies can become harmful.

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Tempo para as Línguas…

Le Français continue vivant… Helena Bártolo, prof. de Francês

Pour les jeunes apprentis… Bon appétit !

Mes premiers mots de la langue française :

En pleine époque d’hiver, le froid se fait sentir… La tristesse et la mélancolie veulent s’installer, Mais plus forts sont les sentiments comme l’amitié, L’amour et la fraternité desquelles nous devons nous vêtir ! Que toutes les personnes ne soient que joie et bonheur, Que le divertissement, la famille et l’union Remplissent de tout un chacun les cœurs ! À bas les mauvais moments, vive l’allégresse et la passion… Un Joyeux Noël et une très belle et bonne Année à tous les membres de notre grande Communauté !

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Tempo para a Matemática... 8º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos Ricardo Costa, prof. de Matemática

Durante o presente ano letivo, decorre o 8º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, tendo a final lugar a 9 de março de 2012 no Estádio Universitário de Coimbra. Pretendemos envolver os alunos do Ensino Básico e Secundário da Escola Secundária D. Sancho I neste campeonato. A Associação Ludus, a Associação de Professores de Matemática, a Sociedade Portuguesa de Matemática e a Ciência Viva promovem este campeonato desde 2004. A atual edição é organizada localmente pela Delegação Regional do Centro da Sociedade Portuguesa de Matemática, em parceria com outras entidades locais. Cada escola pode inscrever somente um aluno por jogo e por nível de ensino. A 1ª fase do campeonato, isto é, a seleção dos alunos que irão representar a nossa escola, decorrerá em janeiro e fevereiro. No campeonato, disputar-se-ão os seguintes jogos: 3º Ciclo: Ouri, Hex e Rastos; Ensino Secundário: Hex, Rastos e Avanço. Os alunos que estejam interessados em participar poderão obter mais informações e esclarecimentos junto do professor Ricardo Costa.

Engenharia de ilusões Olhe para o desenho. A barra do meio existe?

Olimpíadas da Matemática

Helena Patrão, Isabel Vasconcelos e Cristina Rodrigues, profs de Matemática

Todos os anos, a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) promove a realização das Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM). Trata-se de um evento em que todas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário interessadas podem inscrever-se, propondo e incentivando os alunos a desenvolver o gosto por novos desafios matemáticos. Estas provas têm a duração de duas horas e apresentam vários problemas adequados aos três níveis em que se subdividem: pré-olimpíadas (para os alunos do 7.º ano) categoria A (destinada a alunos dos 8.º e 9.º anos) e categoria B (para os que frequentam os 10.º, 11.º e 12.º anos). Além de poder ser uma experiência nova para alguns alunos, trata-se de descobrir novos talentos, dando-lhes oportunidade de competir a nível nacional com outros colegas da mesma faixa etária, fomentando o gosto pelo raciocínio, desenvolvendo capacidades de interpretação de enunciados, concentração e aplicação e relação de diversos conceitos apreendidos ao longo do seu percurso escolar. Sob a coordenação do Grupo Disciplinar de Matemática, tendo como responsáveis as professoras Cristina Rodrigues, Isabel Vasconcelos e Helena Patrão, a 1ª eliminatória desta XXX edição as OPM realizou-se a 9 de novembro, tendo participado, da nossa escola, 46 alunos, sendo 18 da categoria A e 28 da categoria B. É de salientar que este ano houve um aumento significativo do número de participantes nestas competições. Em 2010, participaram 9 alunos na categoria A e 18 na categoria B. A 2ª eliminatória realizar-se-á no dia 11 de janeiro em escola do Concelho a designar e a Final Nacional decorrerá de 22 a 25 de março na Escola Secundária Domingues Sequeira, em Leiria. As classificações dos participantes nas Olimpíadas Portuguesas de Matemática, não sendo o único critério de seleção, são relevantes na composição da equipa portuguesa nas Olimpíadas Internacionais de Matemática e nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática, nas quais Portugal tem sido dignamente representado. Todos se devem recordar de Miguel Martins Santos, jovem que chegou a Portugal exibindo a sua medalha de ouro (2010-2011).

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Tempo para o Desporto

Grito de Guerra: “expressão de agir” Isabel Columbano, prof. de Educação Física

Na minha prática diária, procuro fomentar no contexto escolar uma mensagem encorajadora, concretamente nas aulas de Educação Física com os meus alunos. Por outro lado, sei, como educadora, que a motivação é crucial para o sucesso escolar, particularmente aquela que advém do impulso interno, gerado nos processos mentais de cada pessoa e que nos leva a agir de determinada forma. Em conformidade com o que foi descrito anteriormente, lancei o repto aos alunos de criarem, no seio das suas turmas, um “grito de guerra” que expressasse a vontade individual e coletiva de querer dar sempre o seu melhor; não se deviam identificar com uma cultura de facilitismo, de medianismo. Esse grito poderia adquirir diversos formatos: canções, danças, pensamentos, etc., e seria manifestado no início da aula, estimulando os alunos a adotar uma postura de determinação para realizarem as tarefas, vencendo os desafios que lhes seriam propostos no decorrer da aula, sobretudo naqueles momentos em que a dor física espreita e os obstáculos/ receios surgem. É nestas aprendizagens mais sofridas, por motivos diversos, que os alunos devem recordar mentalmente o “ grito de guerra” para lhes dar vontade de continuar e não desistir. Em suma, esta iniciativa pretendia motivar e consciencializar os alunos para a importância da prática desportiva, não só durante o tempo de escola, como também ao longo da vida. Nas diversas turmas, foram propostos os gritos de guerra que a seguir se apresentam. 01 Turma 11 os? ue nós som “Quem é q Turm Sancho!” a “Que 1003 m nós s Desis tir? N omos? 100 u 3,100 Lutar nca; 3,100 ? 3; A dor Sempre; é tem porár ia e a vitóri 5 a é pa 0 0 1 Turma ra sem 5 0 0 1 lé A T pre!” , urma “Alé 1005 1 1 !” 0 m fi 3 “Com o : 1005 Até a mos e garra e am sta co b mpeti ição, ven cereção!” Turma 1104: “Eu não sei, mas ouvi dizer Que esta aula vai render. Eu não sei, mas ouvi falar Que o 1104 vai brilhar!”

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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive. Ricardo Reis


Tempo para o Desporto

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O Professor (e os desafios que se lhe colocam), os Alunos e a Educação Física Francisco Carvalho, prof. de Educação Física

Continuo a considerar que ser professor nos dias de hoje é uma atividade extremamente atrativa, mas com uma responsabilidade crescente face à evolução social e, sobretudo, face às atuais motivações dos alunos. Assim, desenvolver a autodisciplina, os hábitos de concentração, a organização, a solidariedade, o espírito de equipa, desenvolver as qualidades físicas de forma equilibrada e harmoniosa, aperfeiçoar as técnicas fundamentais de cada modalidade, desenvolver o gosto e o hábito da prática desportiva regular, desenvolver uma atitude de persistência e empenho, levando os alunos a trabalharem acima do seu limear de conforto de forma a poderem melhorar as suas performances, são os objetivos específicos que devemos potencializar em todos os momentos e em particular nas nossas aulas. Mas como fazê-lo de forma a ter sempre os alunos motivados? Em primeiro lugar, é importante, como em qualquer técnica de marketing, saber vender um produto, ou seja, ter capacidade de transmitir uma mensagem que leve a que os alunos entendam que todos os conteúdos constantes dos programas curriculares são importantes, que se complementam, e que vão contribuir para o desenvolvimento global do indivíduo, mesmo que à partida tal possa não parecer, desde as modalidades coletivas, mais ao gosto dos nossos alunos, até às individuais, passando pela desenvolvimento da aptidão física. Em segundo lugar, ter sempre presente que ninguém se sente confortável experimentando sucessivas situações de insucesso. Assim, devemos elogiar o esforço e os progressos verificados, salientando a aplicação dos elementos técnicos transmitidos pelo professor no que respeita à melhoria da execução técnica e à melhoria das qualidades físicas. Devemos ser pacientes face aos erros e às dificuldades de aprendizagem, evitando ridicularizar ou repreender, antes encorajando após os erros e mostrando que estes são passíveis de correção, distribuindo de igual modo a atenção por todos os alunos. Em todas as situações, o professor deve dar o exemplo. Devemos estar conscientes de que os professores exercem uma importante influência com o seu exemplo e as suas atitudes. A forma como os alunos se comportam na aula e a atitude que assumem dependem do exemplo que lhes é fornecido pelo professor. Acredito convictamente que a atitude do professor na aula é contagiosa. O seu entusiasmo, a atenção que coloca no trabalho, a organização que revela, a disciplina com que dirige a aula são argumentos decisivos para transferir para os seus alunos todos estes

valores decisivos para que se verifiquem boas aprendizagens. Procuro ter sempre presente que os valores que regem o meu comportamento serão transmitidos, em grande medida , aos meus alunos, em cujo processo de formação intervenho. O processo de ensino operacionalizado em cada aula deve, assim, ser orientado no sentido de desenvolver a motivação intrínseca, o aumento da autoestima, traçando metas exequíveis, constituindo-se como uma situação de divertimento e bem-estar, não obstante a seriedade e exigência que lhe devem estar associados. No final do último ciclo de ensino, quando os meus alunos passam a ser ex-alunos, costumo fazer uma reflexão profunda sobre o meu trabalho, ficando com um sentimento de enorme realização quando sinto que os influenciei positivamente, contribuindo para o seu desenvolvimento integral, transmitindo-lhes ainda o gosto pela prática desportiva e o seu reconhecimento quanto à importância que o exercício físico tem na promoção de uma vida saudável. Estes são, sem dúvida, os grandes objetivos da disciplina.

“A p ar la qu te mais d e if é a c constitui ícil e, ao apac o mesm maio id aquil o que ade de fa r desafio o tempo, zer c aque para respe é pre he o i c tos p to e fazer iso ensin gar aos s professor or se e c a us a r-lh rem s om que eles s es, ganha lunos eus a r e sin lunos tam s o seu ” atisfe iFran k Sm oll

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Associação de Estudantes

Conferência “Saídas profissionais: que futuro?” No dia 29 de novembro de 2011, a Associação de Estudantes organizou uma conferência cujo tema foi “Saídas profissionais: Que futuro?”. Esta conferência pôde contar com a presença do Dr. Paulo Cunha, professor Universitário e vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, e também da Dra. Ana Paula Ferreira, diretora do centro de emprego de Vila Nova de Famalicão, profissional que lida com os problemas da empregabilidade e das saídas profissionais no seu dia-a-dia. Com esta iniciativa, a A.E. pretendeu dar a conhecer aos alunos a realidade do atual momento em que o nosso país se encontra, mostrando as saídas profissionais mais viáveis e que oferecem mais credibilidade aos jovens. Numa altura em que tudo é incerto, os alunos encontram-se na idade de todas as decisões e são “obrigados” a escolher sem a devida informação. Desta conferência, destacamos um facto importante: nessa escolha, deve pesar mais a vocação do que a saída profissional, pois, como os oradores afirmaram, quando se é bom e se trabalhao naquilo de que se gosta, acabamos por ter sucesso. O Presidente da Associação de Estudantes, João Mesquita, agradece toda a simpatia e disponibilidade demonstrada pelos dois oradores, que muito prontamente se dispuseram a participar nesta conferência.

Viagem de Finalistas 12º ANO Benalmadena 2012

Associação de Estudantes Entrega Livros nas Lameiras Na sexta-feira, dia 11 de novembro de 2011, a associação de estudantes deslocou-se às instalações da Associação de Moradores das Lameiras para entregar cerca de 130 manuais escolares recolhidos numa campanha realizada, entre os dias 6 e 21 de outubro na escola secundária D. Sancho I. Esta iniciativa teve como principal objetivo promover a rotatividade dos manuais escolares e, assim, ajudar as famílias mais desfavorecidas na aquisição dos mesmos. Os dois representantes da escola foram muito bem recebidos pelo Sr. Presidente da Direção Jorge Faria, pelo Sr. Presidente da Assembleia Geral José Maria Costa e pelas assistentes sociais do GAAS (Gabinete de Apoio à Ação Social), Dra. Alexandra e Dra. Fernanda, que, muito humildemente, agradeceram o facto de termos decidido entregar o resultado da excelente campanha àquela instituição. É de louvar esta iniciativa por parte da Associação de Estudantes da secundária D. Sancho I, a qual tem demonstrado um especial esforço no melhoramento do quotidiano, não só dos alunos da respetiva escola, mas também de toda a sociedade, alertando, assim, para a impossibilidade de alguns encarregados de educação poderem garantir o material escolar necessário aos seus educandos. Esta iniciativa da Associação de Estudantes foi referenciada pelos três jornais mais importantes a nível concelhio (Povo Famalicense, Cidade Hoje, Opinião Pública), dando-lhe assim o devido realce.

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A nossa, tão esperada, VIAGEM DE FINALISTAS!!! Como marco importante da nossa vida, merece ser realizado com Qualidade e Responsabilidade. E tu? O que esperas para te juntares à comunidade “I LOVE BENALMADENA”? Benalmadena é o destino de finalistas mais badalado do momento. A agência promotora exclusiva do destino mostra-te como é a viagem que mais dá que falar entre os jovens finalistas. Sol, calor, animação, música e muita diversão é o que vais encontrar de dia e noite. Benalmadena está localizada na Costa do Sol, no Sul de Espanha. É o único destino das viagens de finalistas que oferece 5 parques temáticos: Isla Magica, Tivoli World, Selwo Marina, Selwo Aventura e Crocodile Park. Nas discotecas, todas as noites acontecem festas com os melhores Dj´s nacionais e internacionais. Este ano, já está confirmada a presença de dj´s como PETE THA ZOUK, PEDRO CAZANOVA entre muitos outros. Durante o dia, os alunos podem contar com atividades como Paintball, Karting, uma festa num barco, Windsurf, Mergulho, um dia em Serra Nevada, entre muitas outras. PACOTE BASE - 275€ + 10 € Despesas de reserva - Alojamento de 5 noites no Hotel GRECO *** em regime de Pensão Completa (Pequeno-almoço, Almoço e Jantar com bebidas ás refeições) - Transporte em autocarro de turismo – VNFamalicao/Benalmadena/ VNFamalicao - (viagens efectuadas de noite) - Assistência local de coordenadores e equipa de enfermagem - Oferta de rifas (no valor da viagem) - Seguro de Viagem - Workshops e Torneios de Praia


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Tempo de Natal... Estágios do Curso Profissional de Técnico de Eletrotecnia

José Vilaça Pereira, Diretor do Curso Profissional de Técnico de Eletrotecnia

A Escola Secundária D.Sancho I agradece a todas as empresas que com ela têm colaborado, ao longo dos últimos 6 anos, acolhendo alunos do 12º ano do curso profissional de Técnico de Eletrotecnia, para a realização do seu estágio curricular de 420 horas. Agradece-se em especial à empresa EURICO FERREIRA do Grupo PROEF, que, ao longo destes anos, não só tem acolhido dezenas de alunos para a realização do estágio, como também no final do mesmo, já que tem contratado vários alunos para integrarem a sua equipa de trabalho. É com muito gosto que, quando visito a empresa na sequência de diligências relacionadas com a organização e desenvolvimento do estágio, quase sempre encontro antigos alunos, o que me muito me apraz. Estes dizem sentir-se muito satisfeitos com o trabalho que realizam. A todas as empresas, o meu muito obrigado.

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O Natal em Portugal (Costumes e Ritos)

Alexandra Oliveira e Mariana Correia, turma 1008

O Natal é, sem dúvida, uma das celebrações mais importantes do calendário português, na qual se celebra o nascimento de Jesus Cristo. Atualmente, devido a uma crescente globalização, o Natal português começa a ser influenciado por outras culturas, sobretudo através dos filmes americanos; um dos factos que comprova esta tendência é a substituição do Menino Jesus pelo Pai Natal na entrega dos presentes. Os tradicionais presépios, que representam o nascimento de Cristo, têm agora de coexistir com a árvore de Natal, de origem certamente germânica. Contudo, isto não quer dizer que as tradições natalícias portuguesas desapareceram! No dia 24 Dezembro, véspera de Natal, à noite, em certas partes do país (especialmente no norte) tem lugar a ceia de Natal (chamada de consoada); nesta serve-se bacalhau cozido e a doçaria cerimonial (rabanadas, sonhos, mexidos, etc.). Ainda no dia 24, no final da ceia, há a missa do galo à meia-noite, embora nos nossos dias, esta missa esteja a cair em desuso. Um costume já quase esquecido é o de, durante a ceia do dia 24, evocar-se os mortos, com o seu lugar à mesa, fazendo-se uma duplicação da ceia para eles numa outra sala. No próprio dia 25, há um jantar melhorado com carnes diversas; em algumas zonas do país, no almoço do dia 25, é servida a tradicional roupa-velha, feita com os restos da consoada do dia anterior. Em certas zonas, fazem-se grandes fogueiras, nas casas, ou em locais públicos, à volta das quais se cantam canções tradicionais portuguesas. O Natal é uma ocasião de ofertas e presentes cerimoniais.

Sancho Notícias


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Tempo de Natal...

Anedota de Natal

Alexandra Oliveira e Mariana Correia, turma 1008

O Joãozinho pediu uma bicicleta nova à sua mãe. A mãe disse: - Bem, Joãozinho, agora não é época de Natal e nós não temos dinheiro para ir comprar qualquer coisa que tu queiras. Que tal escreveres uma carta para Jesus e pedir para ter uma bicicleta? Ele resolveu escrever a tal carta: “Querido Jesus: Fui um menino bonzinho este ano e gostaria de ganhar uma bicicleta nova. Seu amigo, Joãozinho.” Mas o Joãozinho lembrou-se que, na verdade, Jesus sabia que tipo de menino ele era. Então, rasgou a carta e resolveu tentar mais uma vez. “Querido Jesus: Tenho sido um menino querido este ano e quero uma bicicleta nova. Sinceramente, Joãozinho.” Bem, o Joãozinho sabia que não estava a ser totalmente honesto. Rasgou a carta mais uma vez e tentou novamente. “Querido Jesus: Acho que fui um menino bonzinho este ano. Posso receber uma bicicleta? Joãozinho.” Foi então que Joãozinho amassou mais uma vez a carta e saiu para a rua e entrou numa igreja. Meditou sobre o que ia fazer e repentinamente agarra numa imagem de uma santa e sai a correr para casa. Escondeu a santinha de baixo da sua cama e escreveu a seguinte carta: “Jesus, tenho a sua mãe! Se quiser vê-la novamente, dême uma bicicleta! Assinado: Você sabe quem.”

Receita de Natal Sonhos de Cenoura Ingredientes: 30 g de fermento de padeiro 0,5 dl de leite 250 g de farinha 500 g de cenoura cozida sal, óleo, açúcar e canela q.b. Preparação: Comece por dissolver o fermento em leite morno. Adicione a farinha, depois a cenoura, previamente feita em puré. Tempere com uma pitada de sal, amasse bem e tape com um pano. Coloque em local aquecido e deixe levedar. Em seguida, com uma colher retire pedaços de massa e ponha fritar em óleo quente, virando-os de vez em quando. Retire com uma escumadeira e deixe a escorrer em papel absorvente. Passe-os por açúcar e canela enquanto estiverem mornos

Sancho Notícias

Concurso “Conto de Natal” A 30 de novembro de 2011, pelas 9h e 15 na ainda (quase não) biblioteca da Escola, realizou-se pela 9ª vez o concurso “Conto de Natal” com o intuito de concretizar o objetivo do Plano Curricular de Escola, “Promover uma cultura de qualidade/excelência no processo de ensino/aprendizagem”. Os alunos foram convidados a escrever um conto inédito relacionado com o Natal. 30 alunos responderam favoravelmente a este desafio que constou de duas categorias: 7º e 10º anos de escolaridade. Agradece-se a participação de todos aqueles que viabilizaram esta iniciativa. Parabéns aos vencedores!

O Natal Económico Carlos Eduardo, turma 701

Era véspera de Natal e o Pai Natal tinha partido ligeiramente mais tarde devido às horas extra que tinha que fazer porque tiraram-lhe o subsídio de Natal e ele tinha que pagar todos os presentes. Mesmo assim, o saco ia mais vazio do que o habitual. O Pai Natal começou a sua viagem no novo trenó ecológico. Partiu do pólo norte e foi à América onde passou pelo Grand Canyon , entregando uns carrinhos lá perto. Continuou a viagem e passou pelo Chichen Itza e entregou umas bonecas aos descendentes dos maias. Chegou ao Brasil e rezou um “pai nosso” junto do Cristo Rei e espalhou felicidade pelas favelas. Continuou a viajar e a entregar presentes pela América Latina. Ao longo do percurso teve que lutar contra os ventos do Oceano Pacífico para chegar à Ásia. Lá, o seu saco esvaziou-se de uma maneira incrível, pois são muitas as crianças. Já com a noite a acabar, o Pai Natal distribui uns brinquedos por África e depressa chegou ao seu último destino – a Europa. O Pai Natal contornou a Europa até que chegou à Península Ibérica. Lá, sentiu o seu trenó a falhar e encostou em Portugal. Sem ninguém à volta para o acudir, ligou ao Rodolfo, o elfo-chefe, para o ir buscar. Para desagrado do Pai Natal, o saco já estava vazio, sinal da crise, portanto as crianças portuguesas não receberam presentes. Entretanto, o Pedro viu uma estrela no céu que lhe deu esperança de que melhores dias viriam.


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O Natal veio num Avião Hélio José Carvalho, turma 1008

Escuro. Frio. Solidão. José descia, como em qualquer outro dia do ano, a rua iluminada de renas feitas de lâmpadas. A neve lavava o seu casaco roto e manchado, caindo em inocentes flocos de açúcar, espalhando-se pela desgastada cara do pobre homem. A sopa de legumes ainda lhe sabia no meio da língua. As restantes oferendas do Banco Alimentar há já muito que foram substituídas pela tristeza de passar a noite de Natal sozinho, debaixo das caixas de correio do condomínio Galáxia. Dirigiu-se aos condomínios privados, cobertos de felicidade e alegria que transparecia pelas janelas das casas das famílias daquele bairro. Olhou para a janela de uma das casas. A janela, com bordas enfeitadas de estrelas, cujo brilho deixara de ser visível pela penugem branca que ganhara, mostrava uma família: um menino, uma menina e um casal jovem, felizes com as oferendas de Natal trazidas por um velho de barbas brancas. José sentou-se ao lado da caixa do correio, saboreando o último pedaço de broa de milho, a única que comera durante o ano inteiro. Mário atirou o avião mais uma vez. Estava rejubilante como nunca tinha estado antes. Ainda se lembrava das palavras do Pai Natal quando lhe deu o avião da NASA: - Espero que um dia ganhes asas como este jamais ganhará. Ficou triste pelo seu pai. Infelizmente, o velho com fato vermelho entrara em casa quando o papá fora à casa de banho. O avião chocou contra a janela, afastando a neve do lado de fora com o impacto. Do outro lado, um velho estava sentado ao lado da caixa do correio, comendo migalhas dispersas pelo piso branco. Mário correu em direção ao pai e gritou:

- Papá, papá! Está um mendigo em frente à nossa casa à espera do Pai Natal. Podemos-lhe dar uma sopa da que sobrou? João correu em longas passadas para a porta e abriu-a. Um sem-abrigo encontrava-se deitado no chão e João não sabia se estava morto ou se estava a dormir. - Por que é que não vais ter com a mamã e lhe pedes para tirar uma grande pratada de sopa? - perguntou João, animando os neurónios da felicidade do pequeno filho. O pequeno sorriu e dirigiu-se imediatamente à cozinha. João saiu de casa em direção à neve fofa que se fazia sentir. José nem queria crer no que estava a acontecer. Começava a acreditar novamente no Pai Natal, pois aquilo só poderia ser fruto de uns olhos bondosos e carinhosos. Uma senhora pousou à sua frente uma enorme malga de sopa, duas vezes maior que a que tinha comido quatro horas antes. As duas crianças que vira através das janelas estavam agora à sua beira, explicando-lhe como funcionavam os seus Power Rangers e as suas Nenucos. O homem que o foi buscar à neve trouxera-lhe uma camisa, um casaco e umas calças novas. José olhou para o pinheiro que se dobrava no teto da casa, levantou-se e retirou uma das figuras presas aos ramos da árvore. O velho levantou o pequeno Pai Natal ao nível dos olhos e disse: - Obrigado, senhor da Coca-Cola! José sorriu e olhou para a janela. Numa das renas da iluminação citadina podia-se ler: Oh, Oh, Oh!!! - Oh, Oh, Oh para ti também, Pai Natal.

“O Natal não é um momento nem uma estação, é um estado de espírito. Valorizar a paz, a generosidade e o perdão é compreender o verdadeiro significado do Natal.” Calvin Coolidge

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