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do Ser, e do corpo físico
R€m€nanda Pra€d – O Bhagavad-G…t€ Ó rei, o Senhor KŠa, como que sorrindo, falou as seguintes palavras para o angustiado Arjuna, no meio dos dois exércitos. (2.10)
OS ENSINAMENTOS DO GŸTš INICIAM COM O VERDADEIRO CONHECIMENTO DO SER E DO CORPO FÍSICO
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óq>aGavaNa( ovac AXaaeCYaaNa( ANvXaaecSTv& Pa[javada&ê >aazSae ) GaTaaSaUNa( AGaTaaSaUMSc NaaNauXaaeciNTa Pai<@Taah( ))11)) sré-bhagavän uväca açocyän anvaçocas tvaà prajïä-vädäàç ca bhäñase gatäsün agatäsüms ca nänuçocanti paëòitäh
O Senhor KŠa disse: falando sábias palavras, “Seu lamento por aqueles não merece o seu pesar. O sábio nunca se lamenta nem
pelos vivos e nem pelos mortos” . (2.11) As pessoas se encontram e se despedem deste mundo como duas peças de madeira flutuando rio abaixo, reunindo-se e se separando uma das outras (MB 12.174.15). O sábio que conhece que o corpo é mortal e que o espírito é imortal não tem nada do que se lamentar (KaU 2.22). NOTA: O Ser (ou štma) é também chamado alma ou consciência, e é a origem da vida e o poder cósmico por detrás do complexo corpo-mente. Do mesmo modo como um corpo existe no espaço, similarmente, nossos pensamentos, intelecto, emoções, e psique, existem no Ser, o espaço da consciência. O Ser não pode ser percebido por nossos sentidos físicos porque o Ser está além do domínio dos sentidos. Os sentidos foram desenvolvidos para a compreensão dos objetos físicos. A palavra “štma” foi usada também no “G…t€” para, o ser inferior (corpo, mente e sentidos), psique, intelecto, alma, espírito, sentidos sutis, si mesmo, ego, coração, seres humanos, Ser Eterno (Brahman), Verdade Absoluta, alma individual, e super-alma, ou o Supremo Ser, dependendo do contexto.
R€m€nanda Pra€d – O Bhagavad-G…t€ NaTvevah & JaaTau NaaSa & Na Tv& NaeMae JaNaaiDaPaa" ) Na cEv Na >aivZYaaMa" SaveR vYaMaTa" ParMa( ))12)) na tv evähaà jätu näsaà na tvaà neme janädhipäù na caiva na bhaviñyämaù sarve vayam ataù param Nunca houve um tempo que todos estes monarcas, você, ou Eu não tenhamos existido, e nem deixaremos de existir no futuro. (2.12) deihNaae_iSMaNa( YaQaa dehe k-aEMaar& YaaEvNa& Jara ) TaQaa d ehaNTarPa[aiár ( DaqrSTa}a Na MauùiTa ))13)) dehino 'smin yathä dehe kaumäraà yauvanaà jarä tathä dehäntara-präptir dhéras tatra na muhyati
Da mesma forma que a alma adquire um corpo na infância, um corpo na juventude, e um corpo na velhice durante a sua vida, similarmente, a alma adquire outro corpo após a morte. Isso não
deveria iludir um sábio. (Veja, também, o verso 15.08) (2.13) Maa}aaSPaXaaRSTau k-aENTaeYa XaqTaaeZ<aSau%du"%da" ) AaGaMaaPaaiYaNaae_iNaTYaaSa( Taa&iSTaiTa+aSv >aarTa ))14)) mäträ-sparçäs tu kaunteya çétoñëa-sukha-duùkha-däù ägamäpäyino 'nityäs täàs titikñasva bhärata Os contatos dos sentidos com os objetos dos sentidos causam os sentimentos de calor e frio, dor e prazer. Eles são transitórios e impermanentes. Portanto, deve-se carregá-los corajosamente. (2.14) Ya& ih Na VYaQaYaNTYaeTae Pauåz& Pauåzz R>a ) SaMadu"%Sau% & Daqr & Saae_Ma*TaTvaYa k-LPaTae ))15)) yaà hi na vyathayanty ete puruñaà puruñarñabha sama-duùkha-sukhaà dhéraà so 'måtatväya kalpate
Porque uma pessoa tranqüila – que não se aflige por estes objetos dos sentidos e mantém-se firme na dor e no prazer – torna-se adequada para a salvação. (2.15)
Nada pode ferir alguém se a mente for treinada para resistir o impulso do par de opostos – alegria e tristeza; prazer e dor; perda e ganho. O mundo fenomênico não pode existir sem o par de opostos. Bem e mal, dor e prazer sempre irão existir. O universo é um playground designado por Deus para as entidades vivas. Ele escolhe dois para jogar um jogo. O jogo não pode continuar se os pares de opostos forem totalmente eliminados. Alguém pode sentir alegria antes, mas conhecerá a tristeza depois. Ambas as experiências, positiva e negativa, são necessárias para o nosso crescimento espiritual. A cessação da dor traz o prazer, e a cessação do prazer resulta em dor. Deste modo, a dor nasce do útero do prazer. A paz nasce do útero da guerra. A tristeza existe por causa da existência do desejo de felicidade. Quando o desejo de felicidade desaparece, desaparece a tristeza. Tristeza é somente o prelúdio para a felicidade e vice e versa. Mesmo a alegria de ir para o Paraíso é seguida pela tristeza de retornar para a Terra; portanto, os objetos materiais não devem ser a meta da vida humana. Se alguém escolhe o prazer material é como abandonar o néctar escolhendo o veneno. A mudança é uma lei da natureza – mudança do verão para o inverno, da primavera para o outono, da luz da Lua cheia para a escuridão da Lua nova. Nenhuma dor ou prazer duram para sempre. O prazer vai em busca da dor, e a dor é seguida de novo pelo prazer. Refletindo sobre isto, aprende-se a tolerar os golpes do tempo com paciência, e não apenas se aprende a sofrer, mas também a esperar, a receber, e alegrar-se com ambos, alegria bem como as tristezas da vida. Semeando a semente da esperança no solo da tristeza. Procure seu caminho na escuridão da noite da adversidade com a tocha das Escrituras e a fé em Deus. Ali não será oportuno se não existir problemas. Einstein disse: “a oportunidade descansa no meio das dificuldades”.