Ano 4 - nº17 - Jul/Ago/Set - 2015
Distribuição Gratuita
Amigos leitores: É com grata alegria que concluímos mais uma Edição de Exclusiva Cidades. Apesar da “instabilidade” que o País atravessa e que gera uma expectativa nem tanto otimista para o futuro, procuramos perseverar para manter esta publicação com a qualidade de sempre. Fomos além, promovemos algumas modificações que julgamos necessárias, dando nova cara à nossa Revista. Apresentamos o Pintor e Desenhista Pedro Rafael, artista excepcional, já participou de exposições e concursos muito importantes. Conheçam seus pensamentos e ideais. É Primavera, e as flores, além de sua beleza nos vasos, arranjos, jardins ou qualquer outro canto, também invade a culinária. Provem todas as possibilidades com estas lindas! Registramos festas e comemorações, flagramos momentos de alegria e muita gente feliz, confiram as imagens. Há quem diga que as bruxas estão soltas, se isto for verdade deixemos de lado todo o medo e o preconceito: Halloween chegando, vamos convidá-las a dançar! Descubra se você tem dom ou talento para fazer a diferença e não o enterre: ouse, arrisque, aventure-se, até onde sabemos, só vivemos uma vez, então aproveite, seja feliz! Boa leitura e muito obrigada! Alexsandra Yamashita e Vanda Helena Teixeira
EXPEDIENTE Revista Exclusiva Cidades Ano 4 / nº 17 - JUL/AGO/SET 2015 Editoras: Alexsandra Yamashita de Oliveira - MTB 0078205/SP Vanda Helena Teixeira Fotógrafas: Vanda Helena Teixeira e Alexsandra Yamashita de Oliveira Tratamento de imagem: Vanda Helena Teixeira e Alexsandra Yamashita de Oliveira Pesquisa, Elaboração de Textos e Redação: Vanda Helena Teixeira e Alexsandra Yamashita de Oliveira Diagramação: Alexsandra Yamashita de Oliveira Agradecimentos: Piegraf
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www.revistaexclusivacidades.com.br contato@revistaexclusivacidades.com.br \facebook.com/exclusivacidades Assessoria Jurídica: Dra. Giselle Pellegrino de Campos (OAB/SP 162.920) Fontes de pesquisa: http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=562317, http://thericeexperience.com/2012/11/27/a-sabedoria-de-hipocrates-nos-somos-o-que-comemos/; http://pt.wikihow.com/ Escolher-Flores-Comest%C3%ADveis; http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/angiosperma/imagens/angiosperma-12.jpg; http://www.calendarr.com; http://www.brasilescola.com; http://educarparacrescer.abril.com. br; http://www.suapesquisa.com; http://www.jardimdasideias.com.br/public/userfiles/image/2013/MAIO/1/ FloresComest%C3%83%C2%ADveis1.jpg, http://www.florencanto.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/03/borago_officinalis_bluete1.jpg; https://pt.wikiquote.org/wiki/William_Shakespeare http://www.conar.org.br
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Piedade, Salto de Pirapora, Tapiraí e Ibiúna
zapping
perfil
provocando emoçþes Por Vanda Helena Teixeira
Urbano IV - Óleo sobre tela (1,20x60 cm)
P
edro Rafael Camargo, natural de Sorocaba, nasceu em 08 de dezembro de 1982, filho de Pedro de Camargo e Neusa Aparecida Bueno de Oliveira Camargo, é pintor e desenhista e reside em Piedade. Logo na primeira infância, com idade entre cinco ou sete anos, o pequeno Pedro despertou interesse pelos desenhos. Como na cidade não existiam muitos espaços de lazer para crianças naqueles tempos, ele encontrou na arte um mundo particular, para onde fugia e podia dar vida aos sonhos colorindo com giz de cera. O resultado era uma variedade de cores e diversidade de formas que não demorou a ser percebido por sua mãe, que o encaminhou a uma Escola de Pintura muito conhecida na cidade, Pedro estava com 9 anos. Ele aprendeu com o artista plástico e professor, o popular “Tio Nelson” a enxergar além daquilo que vê, a observar. O mestre ensinou que todos olham mas não enxergam o todo, porque não atentam para os detalhes, para as imagens verdadeiras e que o cérebro humano costuma se confundir ou limitar o sentido da visão. No curso de pintura aprendeu a trabalhar melhor os esboços e, sobretudo as cores, todavia era um garoto tímido e introspectivo, apesar da precocidade, preferiu deixar a escola e prosseguir com o conhecimento que adquiriu nas poucas aulas que frequentou.
Meticuloso por natureza, sempre perseguiu a perfeição, aplicou o aprendizado e iniciou uma busca particular pela totalidade na expressão de seus trabalhos, com a veracidade das formas e realidade sensorial da arte visual. Para ele a pintura não é só pintura, ela precisa atingir as emoções, precisa mexer com o íntimo, precisa envolver o observador, de alguma forma, mas precisa envolver. Nos trabalhos da escola fundamental usava tinta guache, mas dava preferência aos resultados com giz de cera. Era um menino obeso o que mexia com sua autoestima, se por um lado isto o afastava das pessoas, por outro lhe aguçava a criatividade fazendo evoluir sua arte. Na adolescência, sem que tomasse qualquer medida, ele emagreceu e aos 17 anos podia-se dizer que Pedro era um “magricela”, seu pensamento, porém não acompanhou o seu novo visual e até os dias atuais toma certos cuidados com o corpo. Como a maioria dos artistas, talvez Pedro precisasse de certa dose de drama pessoal, talvez as experiências negativas tenham influenciado diretamente o seu trabalho artístico, haja vista ele ter passado por alguns momentos que marcaram a sua obra, como exemplo, o longo período cinza, do qual resultam algumas telas com forte
sugestão dramática. A sensibilidade artística estava diretamente ligada aos acontecimentos pessoais que o envolviam e percebe-se isso claramente em sua pintura. Nesta época voltou-se profundamente para os trabalhos de Michelangelo Caravaggio (pintor Italiano que viveu entre 1571 e 1610, cuja obra choca pela profundidade e rudez de suas pinturas, geralmente mostrando figuras humanas deformadas ou até feias, originando o estilo conhecido como tenebrismo, onde os tons terrosos contrastam com os fortes pontos de luz) e em outro artista, Caspar David Friedrich (1774 – 1840, nascido na Alemanha, pintor, gravurista, desenhista e escultor e grande paisagista, representante da pintura romântica alemã). O período cinza durou cerca de sete longos anos e o colocou diante de suas limitações, tanto pessoais quanto artísticas. Como havia concluído o Ensino Médio, Pedro optou por um Curso de Designer de Interiores e ansiava por mudanças. Decidiu abrir-se para novas experiências e aliou-se a um grupo de Artistas Independentes, o Coletivo 2,com eles participou de algumas exposições realizadas na cidade de Sorocaba, além de se lançar a novos cursos e workshops. Foi nesta época que conheceu o trabalho do artista plástico paulista Paulo Monteiro que o desafiou a desligarse dos padrões ditos “tradicionais” que tanto o prendiam, o instigou a
de obras belíssimas, seja na pintura, na música, na dança. A gente tem que correr muito atrás de reconhecimento, o caminho é árduo para a grande maioria. Viver da arte então é uma sorte!”
quebrar “regras” e relaxar, se soltar mais artisticamente. Isto o ajudou nas mudanças artísticas e pessoais, outros olhos foram-se lhe abertos. Pode se dizer que Pedro “saiu de um casulo”, literalmente abriu seus horizontes e de suas “andanças” por São Paulo temos um resultado absolutamente incrível, na série denominada “Urbana”. O artista detalhista, de traços fortes, porém delicados, é percebido nas telas que retratam a arquitetura da cidade de São Paulo por um ângulo dos mais sensíveis, seja ao descrever uma vista panorâmica ou alguma edificação em particular, são imagens absolutamente urbanas, inspiradas na obra do pintor norte americano Robert Cottingham (nascido em 1935 no Brooklyn em Nova Iorque). Aos 32 anos, Pedro Rafael acredita que atingiu maturidade em seu trabalho, passa por um momento profissional pleno. Busca ser cada vez melhor, anda se inspirando no trabalho de Albert Bierstadt (Prussiano, 1830-1902) cuja obra impressiona pelos detalhes utilizados nas paisagens . ALGUMAS OPINIÕES PESSOAIS: “Não acredito em dom, não sou dotado de algo que seja impossível para a grande maioria das pessoas, sou um cara comum que voltou o interesse para a arte e isto pode ocorrer com todas as pessoas, independente de sexo, raça ou qualquer coisa do gênero. A arte, manifestada de qualquer forma, como, pintura, escultura, música, dança, entre tantas outras, está disponível para quem quiser se abrir artisticamente, basta escolher um caminho, todos podem desenvolver o talento.” “O Brasil ainda está na superfície em termos de abertura para a arte, quase todas elas, não há a valorização de grandes artistas, não há valorização
“Uma vez que não existe qualquer incentivo para o desenvolvimento artístico desde os primeiros anos, o país não dá este respaldo, ficamos a mercê de que alguém descubra que determinada criança despertou interesse para as artes. Geralmente é a família que descobre isto e cabe a ela, dentro de suas condições, tomar providências para que tal sentido seja aprimorado.” “Sou a favor de que o universo artístico seja algo mais acessível. Imagino um Brasil com as artes fazendo parte do Currículo obrigatório no ensino público. Sonho com as crianças com acesso à música, dança, pintura, escultura, artes visuais. O Brasil tem um povo altamente capacitado e interessado em aprender. É comprovado que as artes afastam crianças e jovens do universo das drogas e do crime, de modo geral.” “Quero pintar paisagens no mínimo como o Albert Bierstadt e alcançar nos meus trabalhos de cenas urbanas a qualidade do Robert Cottingham, são artistas admiráveis, uma inspiração. Eu quero e sei que posso ser como eles, tudo é uma questão de aplicação, eu estou disposto a me aplicar.” “Como professor eu sou um chato, verdade seja dita. Insisto em que todos, sem exceção, estão aptos e capacitados a pintar ou desenhar, até aqueles que não enxergam, como os deficientes visuais, se abrirmos uma oportunidade a eles,
Óleo sobre tela inspirado na obra de Caspar David Frederich 2004
se lhe dermos tinta e pincel, com certeza nos surpreenderemos com o resultado, uma nova experiência sensorial. Então eu exijo dos que frequentam minhas aulas. Eu tento extrair o máximo de todos, às vezes eu me sinto até mau, mas sei que sentiria pior se apenas recebesse para fazer um trabalho e não realizasse adequadamente. Eu não seria legal se aproveitasse o tempo das aulas para outra coisa que não fosse ensinar. “ “Sobre a Arte Contemporânea no Brasil. Acho que nem tudo o que a mídia divulga é manifestação artística. Muitos fazem coisas incompreensíveis de tão inusitadas e denominam de “arte”. Quando as Bienais acontecem é fácil se deparar com “qualquer coisa” que alguém diz que é arte e aceitar. O exagero é tanto, que periga alguém da limpeza esquecer uma vassoura e uma pá em um salão de exposições, e algum visitante tentar entender aquilo como arte (risos). Mas falando sério, a coisa toda vai além e é grave, me lembro do caso de um costarriquenho que se denominava “artista” e teve a crueldade de deixar um cão morrer doente e com fome preso no meio de uma exposição, argumentando que aquilo era manifestação artística em favor dos muitos cães abandonados pelas ruas. Prefiro nem citar o nome de alguém que certamente tinha outra forma para chamar a atenção sobre si mesmo do que se beneficiar causando sofrimentoa um ser vivo.” “Apesar de certas dificuldades, muita coisa vem mudando a minha compreensão de tudo. Entrei em contato com o espiritual e começo a ver o mundo de outra maneira. O Budismo está permitindo que eu veja outras possibilidades e capacidades ainda maiores. Confesso que hoje sou um cara mais otimista e confiante. Acredito profundamente que vou pintar um Universo cada vez mais especial!”
O QUE DIZEM ALGUMAS ALUNAS: Conheci o Pedro logo que mudei para Piedade, mais de 10 anos. Como artista me encantei, sua arte tem uma sensibilidade profunda, como ele mesmo diz: “perturbadora”. Como Professor de Pintura em tela ele é surpreendente, consegue acolher a dinâmica de cada a luno. Deixando cada um de nós livre e ao mesmo tempo explorando todo o nosso potencia l. E ssa questão de que não há certo ou errado na construção de um quadro, nos deixa na posição de autores da nossa obra. Só um professor sensível e profissiona l consegue captar essa dimensão e colocar
Tela de Ligia Trombini Garcia Vieira 7 anos
em prática. A s aula s dele são descontraída s, pois seu lado curioso fa z com que a pintura f lua natura lmente. Como psicóloga e a luna dele há anos, posso opinar sobre o efeito benéfico da pintura na autoestima e autoconfiança da s pessoa s, Ligia, minha filha começou há 4 meses, frequentamos junta s o curso do Professor Pedro. Sua s aula s são terapêutica s! Erica Trombini Garcia – 40 anos
Adoro pintar, estou aprendendo aos poucos. Meu professor, o Pedro Rafael é um excelente profissiona l. É uma pena que nem todos conheçam o seu traba lho, é lindo. Também acho que deveria haver participação do município para divulgação da arte e de artista s, principa lmente os locais. Acredito que a ssim o ta lento do Pedro não ficaria oculto. Iracy Aguilera – 56 anos – Funcionária Pública
EXPOSIÇÕES 2006 - Intervenções 163 - Casa da Cultura Paulo de Andrade - Piedade/ SP 2007 - Intervenções 164 - Casa da Cultura Paulo de Andrade - Piedade/ SP 2008 - Coletivo 2 - “Contrastes e Olhares Contemporâneos” - Biblioteca Municipal de Sorocaba/SP 2009 - Coletivo 2 - “Nove Caminhos” – FUNDEC (Fundação de Desenvolvimento Cultural de Sorocaba) - Sorocaba/SP e Palacete Scarpa (Sede da Secretaria da Cultura de Sorocaba) - Sorocaba/SP
Retrato Marquinhos Mariano Óleo sobre tela 50x50 cm
2010 - “São Paulo em Foco” - Conjunto Nacional - São Paulo/SP 2010 - Coletivo 2 - “Pensamentos” - Palacete Scarpa - Sorocaba/SP e FUNDEC - Sorocaba/SP 2010 - Coletivo 2 - Espaço Bar do Bozó - Sorocaba/SP 2014 - Exposição Individual - Espaço Cultural FADI - Faculdade de Direito de Itu – Itu/SP PREMIAÇÕES 1997 - Concurso de Desenho e Pintura - WIZO (Women’s International Zionist Organization) - 1º Lugar 1999 - Concurso de Desenho e Pintura - WIZO - “Hors Concours” 2000 – Concurso de Desenho e Pintura WIZO – “Hors Concours”
Urbano VIII Técnica mista 1,20x90 cm
Óleo sobre tela Orquídea Laelia Purpurata 40x50 cm
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zapping 25 de julho de 2015
Nota de Agradecimento A Igreja Matriz Nossa Senhora de Piedade, agradece a todos os que contribuíram para a Restauração dos Sinos e do Relógio. A prestação de contas encontra-se a disposição de todos na Secretaria da Matriz. Muito obrigada, Deus os abençoe!
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Maria José Escanhoela Schneider Gilmar Figueiredo Lilia Marques da Silveira Roque Pinto de Camargo Silva Apparecida dos Santos Romano Alex Sandro Vieira Jesus Marcio José Ayres da Rosa Marino Pires de Campos José Fernando Rosa Maciel Rogério Rowe Pedro Hereirra Esteban Filho Helmuth Kurt Schneider Shiniti Miyazaki Akemi Miyazaki Cheno Raymundo Ferraz David Antonio da Silva Carlos Paulo Optis Isaac Francisco Castanho Moraes Erica Beger Zanfirov Antonio Torres Netto Lourdes Martinho Labre da Silva Mario Claudio Rolim Rosa Julio Cesar Vieira Maria Rosário de Oliveira José Alfredo Escanhoela José Luiz Escanhoela