Edifício de Habitação Coletiva Casa do Estudante Universitário - UnB A ampliação da casa do estudante universitário seria feita no terreno próximo ao centro olímpico, onde ja existem dois blocos de habitação estudantil. O anexo, de 3 blocos com capacidade para 240 estudantes cada, expandiria a capacidade total de 576 para 1296 estudantes. Os novos edifícios possuem o mesmo modulo de estrutura e serviços. O conjunto proposto consiste em módulos que se repetem, encaixandose no terreno conforme a malha viária existente, originando espaçamentos de 20 a 30 metros entre os blocos, o suficiente para uma ventilação adequada e uma permeabilidade visual na paisagem, efeito acentuado com o uso de pilotis. A nova edilícia propõe um novo conceito arquitetônico, preservando o conjunto já existente, e ainda, atribuindo mais uso aos espaços vazios, com a criação de de um pequeno setor comercial, o que potencializa a integração entre os estudantes de ambos os conjuntos de edifícios. Essa configuração urbana minimiza custos de criação de vias e mobiliário urbano, pois os edifícios estão voltados para o uso dos equipamentos urbanos já existentes, como a via que circunda os dois blocos atuais, os postes de iluminação e a parada de ônibus. A implantação urbana dos novos edifícios requer apenas uma pequena terraplanagem para ajuste de nível, implantação de mais alguns postes de iluminação, prolongamentos da ciclovia ate as entradas dos blocos e 2 pequenos estacionamentos, paralelos a via existente. A proximidade do centro olímpico e outro fator que minimiza custos de implantação urbana, pois os estudantes alojados no complexo tem fácil acesso as instalações desportivas adjacentes.
Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Habitação Prof. Aleixo Furtado e Cristiane Guinâncio
André Leal Santos Brisa Vanazzi Lucas Feijão Marcelle Aryel
12/0049333 12/0002876 11/0128826 11/0120669
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Edifício de Habitação Coletiva Casa do Estudante Universitário - UnB
A forma do edifício segue as diretrizes básicas do modelo urbanístico adotado no plano piloto, como a valorização da permeabilidade visual e de ventilação, com uso de pilotis e gabaritos reduzidos. O diferencial do edifício e a presença de um jardim interno, que percorre toda sua extensão, criando um efeito paisagístico no interior do edifício, gerando também um microclima mais agradável.
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No edifício, existe apenas uma entrada, localizada na pequena torre central. O acesso único foi pensado para uma gestão que realize controle e segurança mais intensivos. Essa sistemática pode ser flexibilizada para 3 entradas. As duas escadas de emergência são potenciais pontos de acesso ao edifício. No térreo, ficariam o acesso principal, com uma pequena entrada fechada, com espaço para porteiro, caixa de correio e medidores , e no pequeno subsolo, a caixa do maquinário hidráulico e o poço do elevador . O edifício possui um jardim interno que percorre toda sua extensão. No centro, um átrio central divide os espaços coletivos distribuídos ao longo da torre. No primeiro pavimento, do lado menor, há um depósito de materiais e almoxarifado, destinado à equipe de gestão e serviços da Universidade. Do outro, uma lavanderia coletiva, com 25 máquinas de lavar e 25 secadoras. O segundo e terceiro pavimentos são destinados ao lazer coletivo, com uma cozinha, 2 salas de tv e 2 salas de jogos. O último pavimento é a área de estudo; no lado maior, um espaço para estudos coletivos com capacidade para 36 estudantes, e do lado menor, uma sala climatizada com 14 computadores com internet Escala 1:500 Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Habitação Prof. Aleixo Furtado e Cristiane Guinâncio
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Escala 1:250 Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Habitação Prof. Aleixo Furtado e Cristiane Guinâncio
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Escala 1:500
O apartamento possui capacidade para 3 estudantes, e possui quartos individuais, banheiro, área de serviço e cozinha. O conceito aplicado é privacidade e convívio. A cozinha possui uma geladeira, fogão, pia, armários e mesa. Estrategicamente, é o único espaço de convívio do apartamento. Sua centralização tem como objetivo estimular a realização das refeições em conjunto, que são, atualmente, uma das principais formas de estabelecer relações de convivência, pois com a rotina acelerada dos estudantes, a cozinha é o espaço de maior permanência na casa, depois do quarto. A área de serviço possui um tanque e um armário para guardar produtos de limpeza. As paredes que delimitam esse espaço estão alinhadas com as portas dos quartos, de modo que o sentido do fluxo de ventilação seja otimizado. Toda a área molhada do apartamento é iluminada por uma faixa de janelas máximo ar instaladas na parte superior da parede da fachada interna. O interior do edifício é coberto por faixas de policarbonato, um material com boa inércia térmica, que permite a entrada difusa da luz e protege da chuva. Os quartos possuem uma cama, guarda roupa, e uma pequena mesa para estudos. É o único espaço individual do apartamento, o que permite que cada estudante estabeleça seu ritmo, horários e hábitos, sem interferir diretamente na rotina dos demais estudantes. As janelas possuem brises que fornecem proteção nos horários de maior insolação.
Escala 1:50 Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Habitação Prof. Aleixo Furtado e Cristiane Guinâncio
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Escala 1:250
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A escadaria de emergência foi projetada seguindo as normas de segurança segundo a ABNT, usando o calculo de quantidade de moradores por metro quadrado de área dos apartamentos e a distancia dos corredores, chegando ao resultado de uma escada de seus 2 metros de largura a uma distancia máxima de 25 metros do apartamento mais distante. Ela está enclausurada e vai do térreo ate o ultimo pavimento. Seu acesso, a priori, só ocorreria do lado de dentro, pois seria uma escada de evacuação, sendo o acesso dos moradores feito pela escadaria na torre central, com tamanho proporcional ao seu grande uso premeditado, ou pelo elevador para aqueles que necessitarem e para os serviços. Esse acesso então será feito por uma portaria fechada, para garantir segurança e rigor no acesso dos alunos.
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Escala 1:500
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Escala 1:500 Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Habitação Prof. Aleixo Furtado e Cristiane Guinâncio
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Escala 1:50 A cozinha é o cômodo de entrada e principal espaço de convívio do apartamento. Por isso, destinou-se uma ampla área para instalação dos equipamentos fixos e para circulação interna, de modo que não houvesse um choques entre as duas funções do espaço. Os banheiros foram previstos para serem acessíveis, o que resultou em modificações do projeto preliminar; como por exemplo as portas, que abrem para fora. Já as barras de apoio não foram postas em todos os banheiros, apenas nos adaptados, para não acarretar em gastos desnecessários.
Escala 1:25 Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Habitação Prof. Aleixo Furtado e Cristiane Guinâncio
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O sistema construtivo
O sistema construtivo do edificio é bastante diversificado. O layout dos espaços internos foi concebido de modo que houvesse a máxima padronização das seções de aço que compõem a estrutura. A viga de 6 metros é o padrão que mais se repete, pois sua seção de 30 cm proporciona uma leveza na estrutura e facilidade no transporte e montagem. No interior, a alvenaria utilizada é o BTC, bloco de terra compactado. Além do custo ser significativamente menor que o do tijolo cerâmico furado, o BTC possui um excelente padrão de isolamento térmico, devido à manutenção das características termofísicas da matéria prima, a terra crua, durante a fabricação, que é simples, e corresponde a praticamente zero emissões de carbono. O tijolo possui uma modulação que permite uma manutenção de instalações extremamente rápida e barata. A resistência é menor que a do tijolo comum, mas o suficiente pra atender à altura do fechamento interno, que não possui função estrutural. Os brises que compõem a fachada seriam fixos, feitos de bambu, um material que, embora possua uma produção ainda muito artesanal, é de fácil acesso, possui custo reduzido, fácil tratamento, transporte e montagem. Além da proteção nas janelas nos horários de maior insolação, o brisi seria mais um elemento arquitetônico para enfatizar a horizontalidade da fachada e suas cores claras.
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