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Foto: br.fotolia.com
Jaqueline Weigel apresenta sua visão de futurista sobre o que esperar do nosso país.
C
hegamos ao mês mais eletrizante e incerto desse ano. Quando chegar a próxima edição da Exponential Magazine, já saberemos quem será o(a) presidente do Brasil a partir de 2019. E por esse assunto estar tomando conta de praticamente todos os ambientes de conversa na atualidade, colocamos na capa dessa edição uma matéria escrita pela futurista/coach Jaqueline Weigel falando sobre o futuro da nação brasileira.
Marcas de moda estão investindo em modelos virtuais. O que isso pode significar?
Mas se você já não aguenta mais falar desse assunto e quer que essa eleição passe logo, relaxa que essa edição traz também uma matéria escrita pela Lilia Porto sobre a chegada das modelos e digital influencers virtuais, que andam promovendo marcas de moda nas redes sociais. Seria um sinal fraco de novos tempos?
Bruno Ayres Martinez fala sobre o lançamento do Apple Watch Series 4
Outra novidade que tivemos no mês de setembro e que ganha destaque nessa edição da revista é o lançamento do Apple Watch Series 4, que vem com a possibilidade de realizar eletrocardiograma, função que não esteve presente em nenhum smartwatch até o momento. E pra fechar essa edição de outubro, temos uma entrevista com a guria que põe muito homem na roda na hora de trollar. Estamos falando, claro, da gaúcha Rafa Riske, de Passo Fundo. Uma entrevista bem divertida, por sinal! ;) Depois de um setembro repleto de surpresas, emoções, frustrações e novidades, que a gente consiga sobreviver a esse mês de outubro. Não vai ser fácil, mas a gente é brasileiro e não deiste nunca! (Brasil-sil-sil!) Boa leitura! ;) Bruno Seidel
Entrevista com Rafa Riske, a guria que tem uma queda por trollagens.
Curte escrever sobre futurismo, inovação ou tecnologia? Gostaria de usar esse espaço para apresentar seu projeto ou divulgar algo bacana? Então chega mais! Essa revista nasceu para ser colaborativa. Quanto mais cabeças pensando em rede, mais exponencial será o conhecimento! :)
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por Jaqueline Weigel
Foto: br.fotolia.com
Q
ue futuro você quer para o Brasil? Obviamente um futuro ético onde o governo funcione em prol do cidadão – não em favor dos políticos –, com oportunidade de trabalho, saúde e segurança a toda população. Estes são desejos comuns a quase todos os brasileiros. Observando os enfrentamentos que tomam o lugar do debate democrático, conclui-se que, na rede social, o debate é impossível. Perdemos um tempo precioso discutindo o que acaba em um vazio. Como diz o cientista politico Heni Ozi Kukier, o nome disto é cacofonia digital: uma troca vazia e insensata de palavras. A melhor forma de dialogar é ouvir percepções diferentes da sua, aprender com elas e argumentar com educação sobre o que você percebe, mas poucos são competentes para esse tipo de conversa. A ira comum no momento em que alguém tem uma opinião diferente ou não concorda com a sua é destrutiva socialmente e mostra quão infantis ainda somos. Os termos ‘certo’ e ‘errado’, ‘concordo’ ou ‘não concordo’ são nocivos para os relacionamentos humanos, porque se baseiam em verdades e valores pessoais, pobres frente à infinidade de ideias do mundo. Futuristas globais têm visão sistêmica e incluem nos cenários do futuro os aspectos sociais, econômicos, tecnológicos, ambientais e políticos. Talvez, em um futuro distante, não precisaremos de governos. E teremos micro ecossistemas sociais capazes de se autorregular sem interferência externa.
O Brasil carrega uma herança política e econômica negativa que teremos que acertar nas próximas décadas. Talvez seja necessário mais um tempo para que nossa realidade seja diferente. Em um país deste tamanho nada é rápido. Precisamos mudar a cultura, eliminar os vícios, capacitar políticos e eleitores, mudar o sistema vigente. E, acima de tudo, nos tornarmos capazes de, mesmo com diferenças e divergências, trabalhar por um objetivo comum: construir um país melhor para nossa geração e para gerações futuras. O que estamos fazendo de fato para isso? Julgando e atacando uns aos outros na rede enquanto eventos como o do mês passado acontecem? Esfaquear um candidato? Inaceitável mas altamente provável. Estamos alimentando revoltas silenciosas há anos com os discursos de ódio, intolerância e baixa inteligência politica. A inteligência coletiva elegerá quem a maioria da população julgar adequado neste momento. Não é mais sobre o melhor marketing, super ministros ou antigos líderes decadentes que não sabem ceder seu espaço a novos influenciadores.
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Precisamos nos tornar politizados, estudar os candidatos, ouvir as propostas, debater sem atacar os outros e decidir, na hora da urna, em quem queremos apostar. E acompanhar nosso candidato ao longo do seu caminho politico. Alguém será vencedor e os demais serão voto vencido, e, mesmo assim, temos um país para reerguer. Estamos atrasados em vários aspectos. Enquanto o mundo anda para frente, nós andamos em círculos porque insistimos em fomentar conflitos em vez de nos unir em torno do mesmo objetivo. O Brasil não é mais o país do futuro e mostra um presente preocupante. No meio deste caos, precisamos de sabedoria e estabilidade. E não mais de aventuras como as que nos trouxeram para este buraco. Assim como o futuro, o resultado da eleição não é previsível. Calma e consciência são as palavras do momento.
Artigo escrito por Jaqueline Weigel Futurista, Humanista, Estrategista de Inovação, Instrutora de Liderança Exponencial e CEO da W Futurismo, referência em Programas de Gestão de Mudança, Formação e Desenvolvimento e em pesquisa sobre Futurismo no Brasil e no mundo. texto publicado originalmente em https://futuroexponencial.com/futuro-brasil/
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U
ma supermodelo – já conhecida mundialmente – não é bem de carne e osso. E já desperta polêmicas. Shudu é a primeira modelo digital do mundo, fruto da imaginação do fotógrafo e artista digital britânico Cameron-James Wilson, que vem chamando a atenção no mundo da moda porque você quase não percebe a diferença entre ela e uma modelo humana.
Desde que a marca Fenty Beauty, da cantora Rihanna, compartilhou uma imagem de Shudu com um dos seus batons, o número de seguidores no seu Instagram subiu exponencialmente. E como acontece normalmente, a popularidade vem despertando controvérsias. “Shudu não é uma modelo real, mas representa muitas modelos reais. Ela representa modelos de pele escura e é inspirada neles”, explica Cameron-James.
Apesar de mulheres negras serem a fonte de inspiração de Cameron, muitos internautas não reagem bem a essa ideia, com críticas desse tipo:
“Por favor, me digam se o nosso sistema econômico não é construído de forma francamente dependente do racismo e da misoginia”
Em qualquer lançamento de coleção, marcas gostam de contratar modelos bem conhecidos para suas campanhas publicitárias no intuito de conquistar grande alcance para vender suas roupas. Na vanguarda, a luxuosa casa de moda francesa Balmain optou por modelos digitais, e isso pode significar uma tendência para outras marcas. Ideia do diretor criativo Olivier Rousteng, a Balmain criou a campanha “exército virtual” formado por Shudu, e mais duas modelos digitais, Margot e Zhi, utilizando o software Clo para modelagem de tecidos e texturas, com efeitos hiper realistas, p a ra c r i a r a s r o u p a s e o s acessórios em 3D.
“Modelos negros, especificamente modelos de pele escura, não são uma tendência. Deviam ser a norma.”
Shudu (Foto: Clo)
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Margot, Shudu e ZhiShudu. (Foto: Clo)
Miquela Sousa, mais conhecida como Lil Miquela, é brasileira, tem 19 anos, mora na Califórnia e usa grifes como Diesel, Moncler, Supreme e Chanel. Já fez campanha para a Prada e lançou uma coleção de joias com a designer Melody Ehsani e tem a sua própria linha de camisetas — cuja renda foi revertida para vítimas dos incêndios ocorridos na Califórnia em 2017. Ela também tem duas faixas no topo das paradas do Spotify: “Not Mine” e “You Should Be Alone”, além de 1,4 milhão de seguidores no Instagram. O perfil de Miquela se confunde a qualquer influenciadora das redes sociais, não fosse por um detalhe: ela é totalmente virtual, uma CGI animada em computador e editada ao lado de pessoas e cenários reais. Justamente pela internet ser um território livre, as redes sociais proporcionam uma exposição muito grande a qualquer pessoa que crie um perfil. Especificamente o Instagram, lançado em 2010, já tornou-se a principal plataforma para que garotas, no mundo todo, influenciem, vendam e criem movimentos. A chegada dos influenciadores digitais que são também “digitais”, como Miquela, poderá mudar a dinâmica do mercado. Alguns, com personalidades bem construídas, poderão tornar-se mais influentes do que os humanos e ganhar cada vez mais espaço entre marcas de setores como beleza e lifestyle ou de marcas ativistas.
Miquela, a digital influencer.
Matéria escrita por Lilia Porto para o site ofuturodascoisas.com Lilia é economista e curadora do site O Futuro das Coisas, dedicado a trazer conteúdo exclusivo em inovação, tecnologia, educação e medicina numa linguagem acessível. texto publicado originalmente em https://ofuturodascoisas.com/modelos-digitais-polemica-e-influencia/
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por Bruno Ayres Martinez
TIM COOK ANUNCIOU OS NOVOS APPLE WATCH SERIES 4 POR PREÇOS QUE SE INICIAM EM US$ 399. SAIBA TUDO SOBRE OS NOVOS SMARTWATCHES DA APPLE.
D
urante um evento realizado na Steve Jobs Theater localizado na Califórnia, o Apple Watch Series 4 foi apresentado ao mundo pela primeira vez. Entre as novidades estão a tela 30% maior do que a versão anterior e a possibilidade de realizar eletrocardiograma, função que não esteve presente em nenhum smartwatch até o momento.
A realização de eletrocardiogramas é um dos novos recursos do relógio
Confirmando os vazamentos do site 9to5Mac, a empresa redesenhou o Apple Watch 4 para ser maior e possuir menos bordas. Seguindo os lançamentos já realizados, o novo relógio possui dois modelos, pensados em tamanhos de pulso e gostos diferentes: o modelo menor mede 40 milímetros (1,57 polegadas) e a versão com tela maior chega ao mercado com 44 milímetros (1,73 polegadas). Em relação aos modelos lançados em 2017, 2 milímetros foram adicionados e a tela ficou 30% maior. Isso significa um melhor aproveitamento e espaço para que mais informações sejam mostradas. O botão lateral também teve alterações, assim como a coroa giratória, que agora também faz as vezes de um novo sensor, para uma função toda especial. Para facilitar e melhorar a qualidade das ligações, foi inserido um microfone entre o botão e a coroa digital. Ele tem a função de reduzir a captação de eco e assim melhorar a qualidade de som gravado. O alto falante é também 50% mais alto. O Apple Watch Series 4 foi otimizado para ligações telefônicas, para entender mais facilmente os comandos enviados à Siri, e até para servir de Walkie-Talkie entre usuários que tiverem o relógio. A traseira agora é feita de safira, pois esse material facilita o funcionamento dos sensores e melhora a recepção do sinal 4G. Podemos dizer que as mudanças em relação ao Apple Watch Series 3 foram significativas. Mas ainda tem mais por vir!
Smartwatches podem ajudar usuários a ter uma vida saudável e o Apple Watch Series 4 quer levar essa possibilidade a um novo patamar. O novo relógio consegue realizar medições cardíacas, detectar e alertar sobre quedas do próprio usuário (se você selecionar um contato de emergência) e, numa novidade nunca antes vista em um weararable, pode realizar eletrocardiogramas para serem enviados ao seu médico. Para conseguir medir sua frequência cardíaca, basta segurar a coroa digital durante 30 segundos. Graças á integração com o aplicativo ECG, rapidamente você terá informações sobre seu corpo. Ele também vai te notificar se sua pressão arterial estiver abaixo do normal, indicando possíveis problemas de saúde. Para conseguir detectar as possíveis quedas, os acelerômetros e giroscópios também foram melhorados, e agora são oito vezes mais rápidos em capturar e compreender os movimentos dos usuários. Ao detectar que o usuário caiu, uma notificação é enviada a um contato de confiança cadastrado previamente. O recurso pode ser especialmente interessante para idosos e pessoas que moram sozinhas, mas que carecem de supervisão. O watchOS 5, sistema que controla o funcionamento do relógio, também permitirá que você escute seus podcasts favoritos através do Apple Podcasts. Utilizando o app Dexcom você também pode monitorar como anda o seu nível de glicose; e com o Streaks você confere o progresso diário de suas tarefas. Tudo isso sendo feito sem o auxílio de um iPhone, apenas usando o Apple Watch.
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Para este modelo, a empresa desenvolveu o novo processador S4, que é duas vezes mais rápido. A bateria tem duração máxima de 18 horas, variando de acordo com o uso. A empresa tem um grande adversário no quesito energia, já que o recém anunciado Galaxy Watch da Samsung possui uma bateria que o permite ficar ativo por até 80 horas. A resistência contra água e poeira não foi deixada de lado. Assim como na versão anterior, é possível usar o Apple Watch 4 na água e até registrar treinos de natação, pois ele tem certificação Ip68.
Os modelos começarão a ser vendidos ainda este mês nos EUA
Confira abaixo todas as especificações técnicas dos modelos:
MODELO:
TAMANHO:
TELA:
Apple Watch Series 4 Cellular
Apple Watch Series 4
40mm e 44mm
30% maior
30% maior
GPS, Bluetooth 5.0, WiFi, Redes 4G/LTE
Apenas Bluetooth 5.0, GPS e WiFi
IP68
IP68
SENSOR DE MOVIMENTO:
Sim
Sim
SENSOR DE BATIMENTOS CARDÍACOS:
Sim
Sim
PROCESSADOR:
Apple S4
Apple S4
CARREGAMENTO SEM FIOS:
Sim
Sim
BATERIA:
18h
18h
REDES 4G/LTE:
RESISTÊNCIA À ÁGUA E POEIRA:
CORES:
Prata, Preto (Space Gray) e dourado
PREÇO:
US$ 499
Todas as pulseiras dos modelos anteriores podem ser usadas no novo relógio, que está disponível nas cores prata, preto (space gray) e dourado. O Apple Watch Series 4 já está disponível para compra desde o dia 21 de setembro. Os preços variam de acordo com o suporte de conectividade, e o Apple Watch Series 4 Cellular (com suporte para redes 4G/LTE) estará à venda por 499,00 dólares. O modelo sem 4G tem um desconto e sai por 399,00 dólares. A empresa também anunciou que o Watch Series 3 teve seu preço reduzido para US$ 279,00. De acordo com o histórico da empresa, os novos modelos de relógio devem ser lançados no Brasil cerca de dois meses após seu anúncio mundial. No ano passado o Apple Watch Series 3 foi mostrado pela primeira vez ao mundo também em setembro, mas desembarcou em terras tupiniquins em novembro.
US$ 399
Novas edições especiais Hermès e Nike também serão vendidas.
Artigo escrito por Bruno Ayres Martinez, advogado, bancário e criador do Showmetech. E sim, todo mundo pergunta por que ele não estudou algum curso relacionado com tecnologia. texto publicado originalmente em https://www.showmetech.com.br/apple-watch-series-4-confira-as-novidades-anunciadas-hoje/
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R
Advogada, gaúcha e chegada num troll
1 - Como você foi parar nos grupos da franquia Exponential? RR - Por conta de uma publicação de um status no meu Whatsapp, que dizia o seguinte “teoricamente todo mundo quer uma mulher bem resolvida, autoconfiante, arrojada, sexualmente posicionada e senhora de si. Na pratica nos acham afrontosas, bravas, impossíveis de lidar.” Quando um amigo meu viu esse status (no caso foi o Cassiano), veio comentar comigo acerca de um grupo que ele participava só de homens. Falei então para ele me adicionar que daria umas dicas femininas para eles (rsrsrs). Dessa forma fui parar no Expotential Men*, e acabei conhecendo a franquia e entrando em outros grupos.
2 - Como é o seu trabalho de advogada? Quais são suas principais aptidões? O que você costuma fazer no dia a dia? Quais são seus hobbies? Em suma: qual é o seu rolê? RR - Meu trabalho de advogada não é um trabalho normal de fazer petições e cuidar de processo. O que faço são acordos judiciais, uma tentativa de fazer acordo com a outra parte e resolver o processo da melhor forma sem ter que ficar litigando na justiça até os últimos recursos. Considero minha melhor aptidão a capacidade de conversar e de adaptação aos ambientes que frequento. Meu dia a dia é muito básico, daqueles que vai ao trabalho, depois do expediente encontra os amigos para um café ou faz algo como assistir aos jogos do time e depois vai em casa, brinca com seus animais e no outro dia faz tudo outra vez. * grupo não-oficial da franquia.
afa Riske é um pouco de tudo. Nascida e criada no interior do Rio Grande do Sul, sem frescuras e ‘faca na bota’. Filha de mãe solteira, e agora com padrasto e dois irmãos maravilhosos, sem essa de família tradicional. Calma quando necessário, mas adora uma boa discussão. Feminista, mãe de uma gata e de uma cachorra. Advogada, solteira e disposta a novidades sempre.
3 - Você mora em Passo Fundo, a Capital Nacional da Literatura. Quais são as vantagens e desvantagens de morar longe de uma metrópole como Porto Alegre e outros grandes centros urbanos? Eu vejo como vantagem o fato de não perder horas no trânsito (moro relativamente longe do meu trabalho e demoro cerca de 20 minutos de ônibus), tudo parece mais simples. Você pode almoçar todos os dias em casa mesmo não morando no mesmo bairro onde trabalha e acho que dessa forma se aproveita mais os momentos de lazer. E também tem o fator violência, tenho a impressão que os grandes centros são piores que o interior. A desvantagem, ao meu ver, está mais na questão cultural. Não há tantos shows nacionais e os internacionais são quase que improváveis. Também não há tantas peças de teatro e nem muitos cinemas para se ir. Mas apesar de tudo, sou uma garota do interior e gosto da aparente calma que é morar no interior do estado.
4 - Você acredita que pessoas ditas execráveis e misóginas como Cassiano, Nathan e Ronaldo têm algo de bom a acrecentar aos grupos da franquia? Por incrível que parece, acho que sim, há algo bom para se tirar de tudo. Meu pai(drasto) sempre me falou que são necessários os extremos para lembrar porque certas coisas existem e porque são importantes. Dessa forma, acho que ter pessoas ‘misóginas’ e ‘execráveis’ mostra que em nenhum momento a luta deve se acomodar, pois ainda existe muita coisa errada no mundo para podermos nos acomodar e pensar em algum momento que está tudo bem. Nenhum radicalismo, para qualquer um dos lados, é algo que possamos considerar bom. Por isso são importantes essas pessoas com pensamentos ‘radicais’ para podermos analisar o que ainda precisa ser mudado para irmos pelo caminho certo.
5 - Você criou o Exponential Astrology, certo? Qual seu nível de envolvimento com essa pseudociência? Não acho que Astrologia seja uma pseudociência. Acredito que ela é interpretada de maneira muito errada quando vemos em jornais e redes sociais o ‘horóscopo diário’. Não tem nada a ver com sorte ou com o futuro da sua vida e previsões irreais. Para mim a Astrologia vem como uma forma de autoconhecimento de aspectos que interferem na sua personalidade. Não que dite 100% como será a sua personalidade, como você lidaria com suas emoções, como você irá se relacionar com outras pessoas, etc. Mas acredito que há aspectos nos astros que influenciam certos aspectos da vida que acho interessante sempre saber um pouco mais do assunto.
6 - Se o Bolsonaro não fosse candidato a presidente, em quem você votaria? Vamos começar que, no momento, em nenhuma hipótese em votaria no Bolsonaro. Nada contra quem vota, acho que democracia se faz com várias cabeças pensando diferente e, no fim, a maioria que vence. E isso eu acho que é o maravilhoso na democracia: poder expressar sua opinião e escutar a opinião dos outros. Para mim, o Bolsonaro tem ideias, visões e propostas que vão contra toda a visão de mundo que eu criei como minha base e meus ideais. Por esse motivo, votar em Bolsonaro seria votar em algo que eu não acredito para mim e para a minha vida.
7 - Deixe um recado para todas as pessoas que não gostam de você. (rsrsrsrs) Acho que cada um é livre para ter a opinião que acha que deve ter. Ninguém é obrigado a gostar de mim, assim como eu também não sou obrigada a gostar de ninguém (e não faço questão de disfarçar quando não gosto). Mas, não gostar é uma coisa, sair por aí falando mal de algo que não conhece ou não tem certeza é outra. Respeito qualquer pessoa que diz não gostar de mim, afinal, nem Jesus Cristo conseguiu agradar todo mundo, quem dirá eu. Mas, admito que vou, sim, tirar satisfação se fico sabendo que saíram por aí falando algo de mim. Pode não gostar, mas não sai por aí falando também.
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Para você que tem dúvidas sobre a franquia de grupos Exponential, confira o nosso Guia de Sobrevivência e saiba mais sobre esse fenômeno das mídias sociais.
https://goo.gl/sqXtUo
Setembro teve o Hack Town 2018 em Santa Rita do Sapucaí-MG. E esse foi o tema da matéria de capa da última edição, que teve também um texto escrito pelo Will Ceolin sobre as Eleições e os debates que vão só esquentar a partir de agora, faltando apenas alguns dias para o 1º Turno. Outra matéria dessa 14º edição foi sobre o futuro do trabalho em que o dinheiro deixa de ser o mais importante, assinada pelo Fabiano Porto. Já a entrevistada da vez foi a Luiza Rabuski, que trabalha como webmaster na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Pra quem não viu, tá aqui o link: https://issuu.com/exponentialmagazine/docs/exponential_magazine_014
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