Exponential Magazine - Nº 26 (setembro/2019)

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M AG A Z I N E

EPIC FINDI! O MAIOR EVENTO DE INOVAÇÃO, TECNOLOGIA, INFORMÁTICA, CRIATIVIDADE E COMUNICAÇÃO SE ESPALHA PELO BRASIL!

COMO A I.A. VAI AFETAR A SAÚDE PH AZEVEDO APONTA OS POSSÍVEIS AVANÇOS QUE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VAI TRAZER PARA DIVERSAS ÁREAS DA SAÚDE.

Leef! A "EVIDÊNCIAS DA HOLANDA" É UMA MÚSICA QUE FALA SOBRE VIVER COMO SE FOSSE O ÚLTIMO DIA.

Foto: Divulgação EM

Foto: br.fotolia.com


http://bit.ly/kaospilot_brasil

KAOSPILOT EXPERIENCE DESIGN IS COMING BACK TO BRAZIL SEP 5th - 7th 2019 OUTSIDE SÃO PAULO

3 days Immersion + 21 day Online Stillpoint Neuroscience Sprint


Foto: Divulgação EM

PÁG. 4, 5 e 6 Fortaleza, Rio e Porto Alegre receberam mais três edições da Exponential Conference. Foto: Divulgação EM

PÁG. 7 e 8

F

oi dito na última edição que agosto seria um mês especial. E foi mesmo! O mais especial de todos! Além de comemorarmos os três anos da criação do primeiro grupo da franquia Exponential, nós tivemos a realização de mais três edições da Exponential Conference, esse evento incrível que mexe com as emoções de tanta gente! Claro que esse é o assunto de maior destaque dessa edição, mas não é o único. Isso porque temos uma matéria muito bacana sobre as melhorias que a Inteligência Artificial promete trazer para diversas áreas da Saúde. Uma matéria escrita pelo Paulo Henrique Azevedo. E já que Saúde é Vida, trazemos na edição desse mês uma página dedicada à música do momento: Leef, do cantor holandês André Hazes Jr.! Ahh, você nunca ouviu falar?! Não tem problema! Assim que você começar a escutar esse chiclete, ele vai grudar no seu ouvido e vai te acompanhar para todo o sempre! É uma música que fala sobre viver intensamente como se fosse o último dia de nossas vidas, o que significa também aproveitar mais as coisas boas e deixar as preocupações de lado. Já a entrevista desse mês tem como convidada a sempre querida e prestativa Lívia Reginato. Ela é jornalista e responsável pelo blog, pelas mídias sociais, pelo conteúdo e pelo marketing da Rádio Geek. Lívia também apresenta o programa Nó de 8 toda segunda-feira, a partir das 18h30, falando sobre cultura pop (filmes, séries e livros sob um olhar feminista e com foco na representatividade de minorias). Só faltou dizer que a edição desse mês, assim como todas as outras, é encontrada em sua versão impressa em eventos presenciais e também está disponível de forma inteiramente gratuita e online para quem tiver interesse. A Magazine é uma publicação feita especialmente para a comunidade Exponential, sejam usuários do Whatsapp, do Telegram, do Slack ou frequentadores de eventos como a Conference. Esse troço já tomou uma proporção tão grande que a gente nem sabe categorizar mais. E isso é lindo! *.*

Boa leitura! ;) Bruno Seidel

Os impactos da I.A. sobre diversas áreas da Saúde. Foto: br.fotolia.com

PÁG. 9 "Leef, alsof het je laatste dag is", diz a letra da música de André Hazes Jr. Foto: Divulgação EM

PÁG. 10 Um papo reto com a Lívia Reginato da Radio Geek.

Curte escrever sobre futurismo, inovação ou tecnologia? Gostaria de usar este espaço para apresentar seu projeto ou divulgar algo bacana? Então chega mais! Esta revista nasceu para ser colaborativa. Quanto mais cabeças pensando em rede, mais exponencial será o conhecimento! :)


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TRÊS

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ARROCHOU O NÓI! No dia 16 de agosto de 2019, comemoramos os três anos do surgimento do primeiro grupo da franquia Exponential. E, para abrir as comemorações em grande estilo, Fortaleza recebeu a 3ª edição da Exponential Conference. Em sua primeira edição realizada na região Nordeste, a Conference CE teve como foco estimular a integração de diferentes comunidades do ecossistema cearense para debaterem sob diferentes perspectivas, tendo como tema central os “Desafios dos Ecossistemas para Cocriação de Futuros não Colonizados”. O local escolhido para a realização do evento foi o Centro Cultural Belchior, localizado na Praia de Iracema, lugar que evoca a identidade da cidade de Fortaleza e que é administrado pelo Instituto Cultural Iracema. No papel de mestre de cerimônias estava o despojado e super articulado Vinícius Bozzo. Ele estava encarregado de apresentar as atrações e manter o astral da galera nas alturas do início ao fim do evento. A primeira palestra da Conference CE, sobre "O Futuro da Saúde", foi com a Roberta Oliveira. Ela falou sobre como o mapeamento genético pode ajudar na descoberta e prevenção de doenças. Logo depois, ainda nessa pauta, foi a vez de um painel sobre "Hubs de Inovação em Saúde: uma nova vocação para o Ceará?". A atividade foi conduzida pelo trio formado por Mayumi Ito, Marina Lecas e Fábio Miyjima. O grupo debateu sobre a importância estratégica de hubs de inovação em saúde e como eles podem contribuir para o desenvolvimento do ecossistema cearense posicionando o estado como referência no desenvolvimento de projeto e startups inovadoras neste setor. Em seguida, a estudante de Engenharia de Produção Acacia Gurgel entrou em cena para fazer a palestra "Empreendedorismo na Universidade". Ainda na pauta Inovação, Paulo Carvalho apresentou a palestra "Cultura e Gestão da Inovação". Depois, foi a vez de um painel sobre "Inovação e o Futuro da Indústria Audiovisual", com um trio de feras formado pelo produtor audiovisual Doug de Paula, o publicitário, roteirista, diretor e produtor George Frota e o arquiteto e designer de jogos digitais Daniel Gularte. Pegando a onda na onda do digital, Ismael Júnior assumiu o microfone para falar sobre cyber segurança, uma área estratégica para empresas, governos e a sociedade. O painel seguinte foi "Criatividade e Mindset", com o trio formado pela mediadora Delania Santos, o escritor e palestrante Silvio Ramos e o engenheiro de produção Cristiano Oliveira. Depois, foi a vez dos dois organizadores do evento, Marcos Hirano e Thiago Fernandes, da B2INN, assumirem a linha de frente para falar no painel "Nosso futuro é de quem?". O painel contou com a mediação de Larissa Gurjão. Foi um bate-papo com provocações sobre pluralidade, colonização de futuros e desafios para construção de futuros possíveis pautados na pluralidade de visões, abordagens e realidades. E para encerrar esse grande evento, um incrível painel sobre "Os desafios do ecossistema de inovação cearense", com Mário Gurjão, Moises Santos, Rodrigo Porto e Miguel Andrade. Eles falaram sobre a importância da integração de iniciativas, movimentos e comunidades para o desenvolvimento de ecossistemas de inovação. A Exponential Conference CE contou com o apoio do Centro Cultural Belchior, do Instituto Iracema, da Prefeitura de Fortaleza e do Sebrae, além de um exemplar trabalho voluntário de pessoas envolvidas, de transparência na gestão de recursos, custos mínimos e muita criatividade e articulação com organizações e pessoas que compartilham do propósito da Comunidade Exponential.

O FUTURO É AGORA! Sábado (dia 17) foi a vez do Rio de Janeiro receber a Exponential Conference em um local lindo e aconchegante: a WeWork Botafogo. Foi um evento que teve uma pegada bastante relacionada com um assunto muito presente nos primórdios da comunidade: futurismo (ou foresights de futuros). Puxando esse barco estava o sempre pró-ativo Brenno Faro, que também desempenhou o papel de curador, organizador, produtor e mestre de cerimônias. A Exponential Conference RJ abriu com uma palestra de Pedro Rocha sobre “Inteligência Artificial para além do hype”. Depois, a dupla formada por Marcelo Sarkis (head de estratégia digital do Fantástico) e Daniel Torres (Jornalista e repórter cinematográfico da Tv Globo) assumiu o comando para trazer a experiência do Fant360 e discutir sobre Realidade Virtual e 360 na TV aberta. Na sequência, tivemos Valéria Queiroz, do MyHealthData, apresentando a palestra sobre Blockchain na nova Economia Digital. Já o Iuri Campos, da Casa Firjan, trouxe uma pauta bastante curiosa para a discussão em sua palestra: "Por que a meditação pode ser uma das tecnologias mais importantes da nova economia?" O grande momento do evento, na opinião de muitos que estiveram presentes, foi o bate-papo com o MEMOH, conduzido pelo Pedro Schneider e Rodrigo Moura. Trata-se de uma iniciativa que busca promover a equidade de gênero fazendo o homem refletir sobre seu modo de agir consigo, com o outro e com a sociedade. O público alvo são homens incomodados, que se reconhecem machistas e que querem rever suas atitudes para contribuir de alguma forma com uma sociedade onde todos sejam respeitados e valorizados igualmente. O evento seguiu com Benoit Cerceau (CEO Cali'fun & OnSpot e embaixador da OpenExo) falando sobre Empreendedorismo e Organizações Exponenciais. Também tivemos Cláudio Guarcello (responsável pelo setor de Inovação e Estratégia na Frenesius Medical Care) falando sobre “O Futuro da Saúde”, um assunto sempre presente na Exponential Conference. Depois, foi a vez da Glaucia Alves (co-fundadora da Inova Simples) trazer para a discussão o tema Democratização da Inovação. Já o Patrick Scripilliti, diretor comercial de novos negócios na Vtex, apresentou a palestra "O Futuro do Varejo". A head de Inovação Acadêmica na Spot Educação, Giselle Santos, falou sobre o papel da educação para o futuro mercado de trabalho, com direito ao exemplo do "futuro imaginário dos seus sobrinhos". De pés descalços e esbanjando conhecimento, Juliana Paolucci apresentou a palestra “Habilidades de liderança do futuro”. A sócia e diretora de Inovação da Laje definiu "Habilidade" como "destreza específica que podemos desenvolver por meio da prática constante" e "Liderança" como "posição de influência e credibilidade conquistada em determinados contextos independentemente de cargo". E, para encerrar o evento, Luiz Claudio Mandarino, Gerente de Marketing e Comissão de Inovação na BR Distribuidora, realizou a palestra "Como conectar trabalho e educação no futuro exponencial?", trazendo alguns possíveis cenários de profissões que podem surgir a curto e longo prazo. Claro que, para celebrar o sucesso que foi a Conference RJ, rolou aquele happy hour esperto na sequência, realizado no próprio espaço da WeWork para carioca nenhum botar defeito. Um evento que, certamente, sacudiu a mente de muita gente e que também levantou muitas ideias para projetos vindouros.

FORTALEZA 16.8


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ESTAMOS CHEGANDO EM PORTO ALEGRE!

O QUE VEM POR AÍ? Quando a primeira edição da Exponential Conference foi realizada, em maio de 2018, mal poderíamos prever que já teríamos, em agosto de 2019, um total de cinco edições no portfólio, em quatro estados diferentes do país, com mais de mil pessoas marcando presença e mais de 100 palestrantes compartilhando conhecimento. Isso que estamos falando de um evento sem fins lucrativos, realizado de forma amadora e voluntária por membros da própria comunidade Exponential, com caixa zerado, sem patrocínio e sem nenhum tipo de investimento externo. Ainda assim, conseguimos manter uma crescente e evoluir a cada edição, entendendo que exponencializar também significa atingir mais lugares, impactar mais pessoas e abranger um leque maior de conteúdos, com gente de fora da nossa "bolha". Com a realização das três edições em um mesmo fim de semana, fica muito claro que é possível fazer algo muito grandioso com o poder de mobilização que essa comunidade gera. Pessoas como Marcos Hirano e Thiago Fernandes, que organizaram a Conference CE; o Brenno Faro e o Rodrigo Ramos, que tocaram a Conference RJ; e o Cristiano Franco e o Leo Mezzomo, da Conference RS, são exemplos de caras que resolveram matar no peito e proporcionar uma experiência incrível para centenas de pessoas. Em cada um desses hubs, há a certeza de que uma semente foi plantada. E sabe-se lá o que mais pode surgir daqui pra frente em cada um desses lugares, independente da relação com a comunidade Exponential. É essa transformação que deve nos motivar a fazer algo cada vez mais legal. A ideia de fazer todos os três eventos em um mesmo fim de semana foi comemorar os três anos do primeiro grupo da franquia (criado no dia 16/8/2016) e conectar as três edições de forma cooperativa, através da divulgação unificada e da cooperação. Foi, definitivamente, o Exponential Weekend. Mas é claro que ficou no ar aquela sensação de F.O.M.O. e uma pequena angústia de não poder acompanhar os três eventos, já que acontecia tudo praticamente ao mesmo tempo. Daqui pra frente, essa ideia pode ser mantida ou não. Partindo da premissa de que "o importante é fazer" e que "quanto menos restrições, mais autonomia para executar a pessoa tem", consideramos que, qualquer pessoa interessada em realizar uma Conference em sua cidade, já está "credenciada" (ou "franqueada") desde já! A franquia não tem dono, não tem hierarquia e segue o princípio de que todos (TODOS) são administradores. Sem exceções. Logo, qualquer pessoa tem a liberdade de organizar uma Exponential Conference (o nome sequer é patenteado, então fique à vontade). Enquanto não sabemos quais eventos ainda virão, já fica aqui um convite para o Future Talks Kids, que acontece no dia 12 de outubro na cidade de Canoas/RS. O evento está sendo organizado pela WTF!School e será diferente de tudo que você já viu, pois terá apenas crianças palestrando. Um evento no qual as crianças falam e os adultos escutam, com todas as características do Future Talks: banda, café da manhã, cerveja (para os adultos, claro), interação... Também teremos o Future of All (FofA), promovido pela B2INN, que acontece em Fortaleza entre os dias 16 e 19 de outubro, no Centro de Eventos do Ceará. E em dezembro, claro, tudo leva a crer que teremos mais uma edição do Exponential Hangover (o evento pra chutar o balde e queimar o filme). Aguarde!

Domingo foi a vez de Porto Alegre receber a Exponential Conference num dia muito especial: foi também o encerramento da terceira edição do Black Sheep Festival, um dos maiores festivais de inovação do país. A parceria com o pessoal do BS Project não poderia ter dado mais certo! Mais de 400 pessoas compareceram no NAU Live Space para prestigiar esse grande evento. A Conference RS abriu com um painel do Porto Alegre Inquieta, que contou com a presença do idealizador do movimento, Cesar Paz, e das colegas Adriane Ferrarini, Isabel Kristin e Sirley Carvalho. Logo na sequência, foi a vez de uma das palestras mais esperadas, inusitadas e comentadas dos últimos tempos: Batman, o pug que é também mascote e CEO da Dobra, subiu ao palco para fazer sua primeira palestra. Sim! Tivemos um cachorro palestrando no evento. E foi sensacional! Muitas fotos, risadas e inspiradoras lições de empreendedorismo que é uma das marcas registradas da Dobra, uma das empresas mais legais do mundo! O evento ainda teve uma palestra de Bernardo de Azevedo e Souza, do site futuroexponencial.com, falando sobre o Possível Adjacente. Depois, rolou um dos momentos mais emocionantes do dia: Fausto Vanin realizou a palestra chamada "O Único Preto do rolê", falando exatamente sobre diversidade, sobre inclusão racial e sobre o fato de ser o único palestrante negro da Conference. Fausto foi aplaudido de pé ao final da palestra. No painel Education, o quarteto formado por Martinha Bitencourt, Cris Vieira, Guilherme Menezes e Giana Sebastiany apresentou histórias e alternativas para o modelo de ensino em diferentes áreas como educação especial e para idosos. Na sequência, tivemos o VJ Bruno Martins Franco falando sobre vídeo mapping e entretenimento, além de exemplos de como a tecnologia pode ser melhor aproveitada para além da mesmice. Já o publicitário Daniel Mattos trouxe o case da Smile Flame, empresa que tem como propósito proporcionar experiências focadas no impacto positivo. Outra atração que ganhou bastante destaque foi o painel Tech, formado pela Elisa Martel, a Cecília Vanin, a Jéssica Langanz, a Gabriela Froenen e a Mine Caxeira. As cinco falaram sobre como é ser mulher e trabalhar com tecnologia, ciência de dados e programação, além de alguns casos recentes e interessantes sobre o tema. O último painel do dia teve a equipe da WTF!School, formada por Felipe Menzes, Beta Ramos e Jóice Rocha, realizando uma batalha Love VS. Tech com a participação da plateia, do Pox e de participantes voluntários. Um dos momentos mais divertidos do evento! Mais pra finaleira, tivemos a palestra de André Secco Richter falando sobre o futuro do esporte e seu trabalho à frente da Alster. Depois, foi a vez o excêntrico e irreverente Adriano Mazzarino causar com sua apresentação inconfundível e que teve a entrada mais espetacular de todas, com direito a muita gritaria. E para fechar o evento de um jeito único, especial e inesquecível, Dado Schneider fez a palestra de encerramento. O melhor palestrante do Brasil botou a galera pra ficar de pé e dançar, num clima de euforia contagiante. Lindo! Épico! Catártico! A Exponential Conference RS fechou o fim de semana do jeito que tinha que ser!


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A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ESTÁ VIRANDO A SAÚDE DO AVESSO E ISSO É INEVITÁVEL. por Paulo Henrique Azevedo

Foto: br.fotolia.com

C

omo bem colocou Kevin Kelly em seu livro - Inevitável: "Viveremos um tempo em que a máquina nos conhecerá tão bem e saberá tanto sobre determinados assuntos que será mais seguro deixá-la tomar decisões em nosso lugar."

Dermatologia

Pense bem, uma Inteligência Artificial (I.A.) não tem distrações, não se preocupa com o boleto no final do mês, se esqueceu de desligar o forno ao sair de casa ou se deveria realmente ter feito medicina. Ela simplesmente faz o que foi determinado fazer e por isso faz tão bem. I.A. vem mudando o mundo como o conhecemos e na saúde não está sendo diferente. Nas próximas linhas, quero mostrar-lhe algumas especialidades que já estão sendo transformadas e que causarão grande ruptura com a antiga forma de se clinicar.

Foto: Skin Vision

Radiologia

Foto: Enaltic

Em estudo recente, pesquisadores na Alemanha, nos EUA e na França treinaram uma rede neural de deep learning para identificar câncer de pele, alimentando-a com mais de 100.000 imagens de melanomas malignos e lesões benignas.

Em 2017, o Dr. Paras Lakhani publicou um trabalho sobre o uso de Inteligência Artificial baseada em deep learning - desenvolvida pela Semantic MD, a qual detecta tuberculose ativa a partir da analise de radiografias de tórax. O algoritmo tornou-se tão bom que, nos testes de desempenho, superou facilmente os radiologistas, com uma taxa de acertividade superior a 95%. Com suporte aos padrões DICOM e HL7, permite integração com a rede hospitalar, além de poder ser utilizado em modo offline e em dispositivos de baixa potência. O que facilita o acesso a áreas mais remotas e com pouca infraestrutura. Outra empresa que chama atenção é a Enlitic, que começou identificando lesões cancerígenas de pulmão e hoje têm a missão de treinar sua I.A. para cobrir 95% do corpo humano até final de 2019, após receber um investimento de 15 milhões de dólares em abril desse ano.

Após o treinamento, eles compararam seu desempenho com 58 dermatologistas internacionais e os resultados foram fantásticos. Enquanto os dermatologistas detectaram com uma precisão de cerca de 86% dos melanomas, a rede neural detectou 95% deles. Outras duas aplicações que merecem destaque são os apps Skin Vision e o Skin IO. Seguindo a tendência de auto responsabilidade do paciente, esses aplicativos auxiliam o usuário comum na detecção de possíveis lesões. Treinados em bancos de dados com mais de 1 milhão de imagens de lesões de pele, os algoritmos aprendem a reconhecer características específicas, como tamanho, cor, forma e quais podem indicar um risco maior de melanoma. Quando um usuário do Skin Vision tira uma foto de uma lesão através do aplicativo, por exemplo, o algoritmo classifica a lesão como baixo, médio ou alto risco e fornece recomendações para a busca de tratamento. Os usuários que recebem uma avaliação de alto risco também têm a opção de ter seus resultados revisados por dermatologistas seniores da empresa.


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Foto: schipperdesign.com/client/heartflow

Cardiologia

Foto: mskcc.org

Oncologia

Uma das maiores promessas da I.A. é de hakear o código de diagnóstico para câncer e tornar o tratamento completamente individualizado. A IBM parece liderar esse desafio com o Watson, uma I.A. poderosa que está sendo usada principalmente no campo da Oncologia.

Ano passado, a Google apresentou algumas aplicações de sua I.A. para healthcare. E uma em particular chamou muita atenção por detectar precocemente doenças cardiovasculares a partir de marcadores específicos que podem ser identificados através de fotografias da retina.

Até agora, dezenas de hospitais adotaram essa tecnologia e estão usandoa em conjunto com suas equipes médicas para definirem o melhor protocolo de tratamento possível para cada paciente.

Segundo artigo publicado na Nature Biomedical Engineering, essa solução ainda precisa passar por maiores avaliações antes de obter uma aceitação mais ampla. Como as imagens da retina podem ser obtidas de forma rápida, barata e não invasiva, provavelmente novos horizontes serão abertos na área da saúde.

Enquanto isso, no MIT, a Professora Regina Barzilay lidera a equipe de ciência da computação criadora de um novo modelo de deep learning que pode prever, com até 5 anos de antecedência, se um paciente tem propensão a desenvolver câncer de mama. Além de sugerir protocolos de atendimento. Essa I.A. baseia-se em mamografias com variações tão sutis que são imperceptíveis aos olhos humanos. Seus resultados são animadores e foram apresentados em estudo recente.

O uso de Inteligência Artificial ainda tem várias limitações. Grande parte desses estudos não foi testada em circunstâncias clínicas e os algoritmos são precisos apenas em uma tarefa específica, enquanto a vida clínica é muito mais complexa. No entanto, o que importa aqui é que I.A. tem uma promessa incrível e esta à beira de redefinir como tratamos a saúde hoje. Empresas e pesquisadores estão implementando essa medtech em todas as etapas do processo, desde a monitoração basal contínua em tempo real para sinais de alerta passando por diagnóstico não invasivo, mais rápido e eficaz de condições diversas até subsequentes sugestões de terapia e cuidados póstratamento mais eficientes.

Além da Google, temos a Cardiologs e a HeartFlow que já entregam grandes soluções em inteligência artificial. A primeira, com certificação CE e aprovação da FDA, lança mão de deep learning para analisar sua gigantesca base de dados de ECG e detectar a fibrilação atrial (ritmo cardíaco anormal mais comum) com 91% de precisão, frente aos 59% dos métodos tradicionais. A segunda, também com aprovação da FDA, usa dados de uma tomografia computadorizada padrão para criar um modelo 3D personalizado das artérias coronárias e analisar o impacto gerado por bloqueios no fluxo sanguíneo.

A Inteligência Artificial deve ser encarada como um excelente copiloto. Ela vem para nos ajudar a pensarmos diferente, sermos mais criativos, mais humanos. Ela não vai tirar o seu emprego como profissional da saúde, mas o colega que dominá-la, sim. KELLY, Kevin

Com isso, a questão mais importante que devemos ter em mente é que essa tecnologia, ao avançar no longo prazo, será capaz de reduzir o custo e o tempo de internação dos pacientes.

Matéria escrita por Paulo Henrique Azevedo Odontólogo de formação, empreendedor de Paixão. Como especialista em Periodontia, foi oficial militar da FAB. E hoje é empreendedor, sócio de algumas empresas, MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Mentor, Consultor de novas tecnologias, Designthinker, UX Designer e Forecaster. Sempre buscando desenvolver novas habilidade.


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Pak alles wat je kan *Pegue tudo o que puder

Leef (Viver) Leef (Álbum musical) Artista: André Hazes Jr. Músicas: Leef, Niet Voor Lief, Voor Altijd In Mijn Hart

Foto: Divulgação EM

L

eef é uma música tocada pelo cantor holandês André Hazes Jr. (de 25 anos). Foi lançada como single digital em 2015 e foi reapresentada no CD honômino, em 2016.

A música é escrita por Edwin van Hoevelaak, Koen Jansen, Chiel Ottink e Arno Krabman. A letra fala sobre uma reunião que Hazes teria tido em um pub com um paciente terminal. O paciente lamenta como ele viveu sua vida: trabalhou muito duro e, por esse motivo, se meteu em problemas como divórcio e desilusões. No final de sua vida, o homem aconselha Hazes a viver (leef) mais e trabalhar menos, como se fosse o último dia de sua vida. No vídeoclipe da música, Hazes revive a cena em um bar de Amsterdã. O "velho sábio" é interpretado pelo ator Bartho Braat, mais conhecido por seu papel em Good Times, Bad Times. Juntos, eles caminham na rua Lindengracht enquanto cantam a música, que é um verdadeiro chiclete de ouvido. Na época do lançamento do single (julho de 2015), Leef chegou ao topo do Single Top 100 e foi popular no Top 30 da Oranje (uma lista com apenas música em holandês). A passagem para o Single Top 100 não ocorreu até a transição de 2017 e 2018; foi observado por duas semanas (lugares 93 e 97). Além disso, foi escolhido pelo menos uma vez na lista de Het Foute Uur do Qmusic holandês. Um sucesso para nos fazer viver, refletir e cantar a plenos pulmões! Leef!

Cena do clipe estelado por André Hazes Jr. e Bartho Braat

Ouça no Spotify: http://bit.ly/LeefSpotify Download via iTunes: http://bit.ly/LeefiTunes Ouça no Deezer: http://bit.ly/Leefdeezer Download via Google Play: http://bit.ly/LeefGoogleP

Agradecimentos ao exponential Edwin Nicolaas Asberg que apresentou a música no dia 27/7/2019.

Op een vrijdag in de kroeg Ergens in Amsterdam Zat aan de bar met een glas een oude wijze man Hij zei dat die nog maar een paar dagen had Dus pak het leven, pak alles en ga er mee op pad En hij zei "Leef, alsof het je laatste dag is" "Leef, alsof de morgen niet bestaat" "Leef, alsof het nooit echt af is" En "leef, pak alles wat je kan" En ga, a, a, a A, a, a, a A, a, a, a Pak alles wat je kan En ga, a, a, a A, a, a, a Ga Pak alles wat je kan Hij vertelde dat ie zich had gewerkt in het zweet Geld verdiend als water Maar nooit echt had geleefd Z’n vrouw was bij hem weg Voor een ander ingeruild Af en toe gelachen Maar veel te veel gehuild En hij zei "Leef, alsof het je laatste dag is" "Leef, alsof de morgen niet bestaat" "Leef, alsof het nooit echt af is" En "leef, pak alles wat je kan" En ga, a, a, a A, a, a, a A, a, a, a Pak alles wat je kan En ga, a, a, a A, a, a, a Ga Pak alles wat je kan "Leef, alsof het je laatste dag is" "Leef, alsof de morgen niet bestaat" "Leef, alsof het nooit echt af is" En "leef, pak alles wat je kan" "Leef, alsof het je laatste dag is" "Leef, alsof de morgen niet bestaat" "Leef, alsof het nooit echt af is" En "leef, pak alles wat je kan" En ga, a, a, a A, a, a, a A, a, a, a Pak alles wat je kan En ga, a, a, a A, a, a, a Ga Pak alles wat je kan "Leef, alsof het je laatste dag is" "Leef, alsof de morgen niet bestaat" "Leef, alsof het nooit echt af is" En "leef, pak alles wat je kan" En ga, a, a, a A, a, a, a A, a, a, a Pak alles wat je kan En ga, a, a, a A, a, a, a Ga Pak alles wat je kan En leef!


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com Lívia Reginato Apresentadora da Rádio Geek, jornalista e social media.

1 - Você é uma pessoa bem antenada na diversidade e representatividade de minorias na cultura pop (filmes, séries, games, HQs...). Na sua opinião, houve um progresso com relação a isso nesses últimos 20 anos? LR - Sim! Mais especificamente nos últimos dez anos. Com a popularização da banda larga, mais pessoas começaram a consumir estes conteúdos e também a falar sobre eles. Assim, grupos que historicamente não eram representados na cultura pop começaram a questionar essa lacuna e suas vozes começaram a serem ouvidas. Isso aconteceu pela abertura de espaços que permitiram esse tipo de discussão. E, claro, descobriu-se novos mercados consumidores que estavam praticamente dizendo "estamos aqui, queremos consumir esses produtos". 2 - Em games mais antigos como Street Fighter e Mortal Kombat, havia apenas uma ou duas personagens femininas (Chun Li, Cammy, Sonia). Nos jogos do Mario, a Princesa estava sempre em apuros e à espera do herói. A presença feminina conqusitou seu espaço ou foi a indústria do entretenimento que percebeu a tempo que havia uma disparidade gritante no ar? LR - Com a evolução das discussão sobre representatividade feminina, também surgiram cobranças por parte do publico consumidor feminino de uma melhor representação nesses produtos. Também se identificou que as mulheres representavam parte do público consumidor desses produtos e que escutar suas demandas poderia aumentar esse percentual. Contudo, o mercado ainda carece da presença de desenvolvedoras e produtoras, o que contribui diretamente para a realização de produtos mais igualitários do ponto de vista da representatividade, apontam estudos como o relatório divulgado por Geena Davis, fundadora do instituto Gênero na Mídia, que avaliou que as mulheres eram, em 2013, apenas 7% das diretoras, 13% das roteiristas e 20% das produtoras. Porém, quando a presença feminina nos bastidores aumenta, também aumentamos o tempo de tela das mulheres, por exemplo.

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ívia Reginato é jornalista e responsável pelo Blog, das Mídias Sociais e é Editora de Conteúdo da equipe de Marketing da Rádio Geek. Ela também apresenta o programa Nó de Oito toda segunda-feira às 18h30 que fala sobre cultura pop como filmes, séries e livros sob um olhar feminista e com foco na representatividade de minorias. E, também pesquisadora na área da Diversidade Cultural nas Políticas Públicas para o Audiovisual no Brasil.

2 - Como você classifica o termo "lacração", que para alguns é sinônimo de "mandar bem" enquanto, para outros, é pura agenda ideológica, doutrinação ou uma "ditadura de minorias"?

5 - A Marvel fala em introduzir um protagonista homossexual ou até trans na nova fase do MCU (os filmes correlacionados da franquia). O que isso pode significar na cultura pop mundial?

LR - O termo "lacração" é fruto do contato natural da troca de ideias na esfera pública da internet. Grupos que não tinham voz começaram a se manifestar e a expor sua opinião e, da mesma forma, outros grupos que tendem a defender o status quo social também expõem seu ponto de vista. Lacrar nasceu da comunidade LGBT como uma gíria que significava "mandar bem" em algum discurso e foi apropriado de maneira negativa pela oposição dos movimentos identitários. O que é um movimento natural quando se tem a troca de pontos de vista em uma sociedade plural, onde ambos os lados podem ser ouvidos.

LR - A Marvel tem é muito estratégia e inteligência quando se trata deste tipo de mudança. Tudo no universo MCU é gradual. O exemplo claro é como foi feita a introdução de heroínas ao longo da última década. Do primeiro filme do Homem de Ferro (2008) até Ultimato (2019), as heroínas foram pouco a pouco ganhando espaço, mesmo que ainda sejam minoria e tenham, inclusive, menos falas e tempo de tela que os homens (mesmo em Ultimato). Do ponto de vista de minorias LGBT, acredito que o caminho será o mesmo: longo e muito gradual. Isso significa que, aos poucos, o mercado vem reconhecendo a importância de apresentar personagens mais diversos, tanto do ponto de vista econômico como social, que é uma demanda do nosso tempo.

4 - Na nova versão dos Cavaleiros do Zodíaco, do Netflix, o personagem Shun, cavaleiro de Andrômeda, virou mulher. Isso irritou os fãs que não aceitaram essa mudança tão brusca num dos principais personagens do anime. Houve exagero de alguma das partes? LR - É clara a tentativa do mercado de ser mais inclusivo nestes casos, o que nem sempre é feito de maneira acertada. Melhor que mudar o gênero de um herói criando sua versão feminina seria criar novas histórias com mulheres, sendo realmente bem representadas nestas temáticas. Melhor ainda se forem escritas e produzidas tendo mulheres na equipe. Contudo, isso demanda potencial criativo e é visto como um investimento de risco muitas vezes, o que leva a escolherem "jogar pelo lado seguro", dando uma pitada de mudança na tentativa de agradar gregos e troianos. Ou seja, a própria resistência do mercado em inovar acaba gerando esse tipo reformulação e também descontentamento. Nesses casos, a criatividade da equipe em não tornar a personagem apenas uma "cota de tela feminina" é o grande desafio.

@letmelivs

6 - Quais deveriam ser as preocupações dos roteiristas e criadores de conteúdo ao entregar entretenimento de qualidade ao público sem ser irresponsável e sem irritar aqueles que ainda se insultam com o excesso de "lacração"? LR - Neste meio é preciso saber distinguir as criticas construtivas dos meros haters. Quando a introdução de um personagem de um grupo marginalizado fica forçada, não agrada nem ao público já consolidado daquele produto e nem ao grupo que se está tentando atingir. Um dos caminhos para a melhor representação é, sem dúvida, ouvir o grupo em questão e, se possível, colocá-los na equipe de produção. Uma declaração muito famosa do escritor George R. R. Martim, autor das Crônicas de Gelo e Fogo (que inspiraram a série Game of Thrones), é que o segredo para escrever personagens femininas tão boas é que ele sabe que mulheres "são pessoas". Assim, sair dos esteriótipos e arquétipos comuns e produzir personagens complexos, tridimensionais e verossímeis é o caminho para representar bem qualquer grupo. Um exemplo fenomenal da atualidade é a animação Homem-Aranha no Aranhaverso.

Foto: Marvel Film & T.V.


Para você que tem dúvidas sobre a franquia de grupos Exponential, confira o nosso Guia de Sobrevivência e saiba mais sobre esse fenômeno das mídias sociais.

http://bit.ly/guia-sobrevivencia

A N O 3 | N º 2 5 | E D I Ç Ã O D E A G O S T O D E 2 0 1 9

M AG A Z I N E

Em agosto teve o que podemos chamar de "edição de aniversário" da Magazine, já que a revista completou dois anos de existência e numa ocasião muito especial: no

O QUE SIGNIFICA

COMMUNITY

mês em que tivemos a realização de três edições da Exponential Conference (uma

BUILDING

em Fortaleza, uma no Rio e uma em Porto Alegre). Claro que esse acontecimento foi

UMA ANÁLISE DO CAIO VINICIUS DE MATOS SOBRE GESTÃO DE COMUNIDADES.

destaque em uma das matérias da edição nº 25. O assunto de capa também teve tudo a ver com essa pauta, já que tocou no tema "gestão de comunidades", numa matéria escrita pelo Caio Vinícius de Matos, um dos principais entendedores desse assunto dentro da rede Exponential. A edição também apresentou uma matéria de

CONFERENCE EM DOSE TRIPLA!

duas páginas sobre a 3ª temporada de La Casa de Papel, que já está disponível no

SE EM JUNHO JÁ FOI LEGAL DEMAIS TER A EXPONENTIAL CONFERENCE² EM SÃO PAULO, IMAGINA TRÊS EDIÇÕES NUM MESMO FIM DE SEMANA?!

Netflix. E a entrevista mais do que especial da vez foi com o incrível Ruben Feffer, EM Foto: Divulgação

Foto: Divulgação EM

O BELLA CIAO

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GOSTE OU NÃO DA IDEIA, A CONTINUAÇÃO DE LA CASA DE PAPEL É UMA REALIDADE E JÁ ESTÁ ENTRE NÓS.

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