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O QUE ROLA NA
DEEP EXPONENTIAL?
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MUITO ALÉM DOS MAIS DE 120 SPINOFFS OFICIAIS, A FRANQUIA EXPONENTIAL JÁ ORIGINOU VÁRIOS OUTROS GRUPOS, SUBGRUPOS E ATÉ NOVAS FRANQUIAS.
NUM MACACO CHARLIE VAI TE TRANSFORMAR! NOS 120 ANOS DE CHARLES DARWIN, IURI AZEREDO ANALISA A VIDA E O LEGADO DESSE CARA QUE MUDOU O MUNDO PARA SEMPRE. Foto: br.fotolia.com
A ARTE DE ENVELHECER BEM CRIS KUSSUKI REVELA UM EXEMPLAR CASO DE FAMÍLIA E ALGUNS SEGREDOS DOS ORIENTAIS PARA A LONGEVIDADE. Foto: br.fotolia.com
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PÁG. 4, 5 e 6 Desbravamos a gélida camada submersa da Deep Exponential. Foto: facebook.com/cesarpaz.ag2
PÁG. 7
V
igésima edição da Magazine!!! Quem diria, ein?! Você lembra de quando chegamos na décima?! De lá pra cá a franquia Exponential aumentou exponencialmente e eu não estou falando apenas da quantidade de grupos, de membros, de eventos e de projetos chancelados pela comunidade. Para mim, as iniciativas independentes que surgem de conexões estabelecidas pelas pessoas que se conhecem nos grupos é o mais legal de tudo. E é justamente esse o tema da nossa matéria de capa: a chamada Deep Exponential, ou seja, o surgimento de grupos e iniciativas que não fazem parte oficialmente da franquia, mas que saíram da mesma (ou que foram influenciadas e prototipadas da comunidade pra fora). Se fosse dar um palpite aqui, diria que o surgimento de novas franquias e subgrupos são o que o futuro próximo reserva de mais bacana para o movimento Exponential. A edição desse mês de março traz também um texto que o Iuri Azeredo escreveu sobre os 120 anos que Charles Darwin teria completado no último dia 12 de fevereiro, caso ainda estivesse vivo. E, falando em coisas como continuar vivo, em longevidade e em saúde, vale a pena conferir as dicas que a Cris Kussuki tem para melhorar a qualidade (e quantidade) de vida, inspirada nos ensinamentos orientais e no exemplo de seu avô. Pra completar, uma entrevista com essa pessoa interessantíssima que é LoliGay/Steph/dataValis/André/Alice... (são tantos apelidos que eu nem sei qual usar). Após completar 18 anos recentemente, ela optou por deixar de ser "ele" (André) e assumir sua identidade feminina (Alice). Com direito a uns depoimentos bem bonitos. E é isso! Espero que curta! Boa leitura! ;) Bruno Seidel
Se ainda vivo estivesse, o "assassino" Charles Darwin hoje estaria com 120 anos. Iuri Azeredo comenta sobre. Foto: br.fotolia.com
PÁG. 8 e 9 Aprenda com os japoneses o jeito certo de viver mais e melhor.
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PÁG. 10 Entrevista com a LoliGay, ou dataValis, ou DJ Steph, ou André, ou Alice...
Curte escrever sobre futurismo, inovação ou tecnologia? Gostaria de usar esse espaço para apresentar seu projeto ou divulgar algo bacana? Então chega mais! Essa revista nasceu para ser colaborativa. Quanto mais cabeças pensando em rede, mais exponencial será o conhecimento! :)
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MUITO ALÉM DO ZAPZAP
A franquia Exponential hoje possui mais de 120 grupos no Whatsapp (35 deles lotados), mais de 5 mil usuários únicos, grupo no Telegram, no Slack e listas de espera enormes. Mas isso é só o que o velho clichê chama de "a pontinha do iceberg". Se contabilizarmos os grupos adjacentes extraoficiais (os que não têm "Exponential" no nome ou que seguem outra dinâmica), veremos que esse bloco é muito maior do que imaginamos.
AGOSTO
JUNHO
MAIO
NOVEMBRO
MARÇO
2016
2017
2018
2018
2019
Um único grupo era formado apenas por ex-aluno da Perestroika e frequentadores de eventos.
Depois do Congresso de Inovação da Indústria, em São Paulo, o grupo passou a ter muito mais gente, atas, revista, spinoffs e temas diversos.
Realização da 1ª Exponential Conference reuniu a galera dos grupos em um evento presencial. De lá pra cá, a quantidade de membros e spinoffs aumentou em 150%.
Chegamos à marca de 100 spinoffs e à consagração de projetos inspiradores como o PoA Inquieta, um dos destaques do FT18, em Porto Alegre.
Hoje a franquia Exponential está mais para uma "rede social" diversificada do que um ambiente restrito ao Whatsapp ou a um perfil de usuário.
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Em qualquer coletivo minimamente organizado, é natural que subgrupos derivados comecem a tomar forma a partir de afinidades, interesses ou causas em comum.
WHAT S NEXT?! Foto: br.fotolia.com
T
rinta meses se passaram desde a criação do primeiro grupo Exponential, que acabou dando origem a tantos outros e gerou uma franquia com mais de 5 mil pessoas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Mas mensurar o impacto disso apenas com estatísticas e olhando para dentro da própria comunidade não é a forma mais abrangente e, definitivamente, não contempla o real significado disso tudo de maneira plena. Essa montanha é bem maior do que aparenta. Além dos mais de 120 spinoffs oficiais que caracterizam a franquia, onde todos são administradores, o link é de domínio público e o termo "Exponential" aparece como prefixo no nome do grupo, temos alguns subgrupos formados por pequenos nichos que se emancipam de grupos maiores. É o caso do "Exponential Singles", que começou como uma brincadeira de solteiros em busca de sorte no amor. Por um breve período, o Singles chegou a ser incorporado à lista de spinoffs oficiais, com a proposta de ser o "Tinder dos Exponentials". O espaço, contudo, teve seus momentos típicos de ambientes dedicados a paqueras e relacionamentos: tretas, ciúmes, picuinhas e, claro, finais felizes (porque, se o amor nem sempre vence, ainda dá uma causada). Como resultado, o Singles chegou a ser rachado ao meio, gerou outros dois subgrupos e canalizou, em espaços ainda mais restritos, ambientes exclusivos entre amigos. E não tem nada de absurdo nisso, afinal, é muito do que vemos em pequenas e grandes comunidades, sejam as panelinhas de uma sala de aula, facções partidárias, igrejas, famílias, empresas ou países divididos pela religião...
Em uma comunidade desprovida de gestão, planejamento ou hierarquia, é praticamente impossível prever ou mesmo interferir no que vem daqui pra frente, assim como ninguém seria capaz de cravar, lá em agosto de 2016, o tamanho que ela teria nos dias hoje. Mas com uma coisa todos devem concordar: não vai durar pra sempre. Aliás, o próprio Whatsapp, assim como o Orkut, o MSN e o ICQ, não é eterno. Nem mesmo a comunicação via smartphone é. Logo, é sempre bom deixar aquele questionamento no ar: "se tudo isso acabasse hoje, qual o legado que ficou?" Calma! Pode parecer uma pergunta mórbida de alguém que está tentando dar um sentido ao seu epitáfio. Mas é o tipo de pergunta que nos leva a perceber esses subgrupos da chamada "Deep Exponential" como um interessante sintoma da magnitude que essa comunidade atingiu. Mais interessante ainda pelo fato deles serem pavimentados por relações de amizades sinceras. Não interesse se foi um grupo que surgiu para falar mal de algum babaca que se acha o rei da cocada preta, ou um monte de macho que se juntou pra compartilhar putaria, ou inovadores de Whatsapp querendo reinventar o mundo com reuniões no Skype... Seja qual for o motivo, esses subgrupos só existem porque o "grande grupo" (a franquia em si) existe e permite que essas aproximações aconteçam. Algo não muito diferente aconteceu em agosto de 2016, quando a Perestroika a realização do HackTown aproximaram as pessoas que acabaram originando o primeiro grupo Exponential. Hoje tem muita gente nos grupos que nunca ouviu falar de Perestroika ou de Hack Town, o que é totalmente compreensível e aceitável. Ainda não sabemos como os Exponentials ou aquilo que fazemos nos dias de hoje serão vistos pelas lentes da história mas, se um legado oriundo disso aqui fizer alguma diferença no mundo, temos razões para nos orgulharmos pois, como já dizia uma certa raposa falante: "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
Lista com todos os spinoffs OFICIAIS da franquia Exponential: http://bit.ly/listadespinoffs
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Encontros presenciais são uma marca do PoA Inquieta. Foto: César Paz
Foto: César Paz
EXPORTANDO UM MODELO DE SUCESSO: A FRANQUIA QUE SAIU DE UMA FRANQUIA
EVOCANDO PROJETOS INSPIRADORES PARA REDESENHAR O FUTURO A empresa Evoke Futures nasceu de uma prototipagem que deu muito certo dentro da comunidade Exponential, graças a uma "vaquinha" para viabilizar a primeira edição de um evento da escola dinamarquesa de liderança, criatividade e negócios Kaospilot, encabeçado pelo ilustríssimo Allan Melo. O evento foi um grande sucesso e impulsionou os organizadores a tornar essa experiência em algo ainda maior e de amplo alcance. De lá pra cá, a ideia exponencializou e se transformou em uma curadoria na qual Allan, com a colaboração de seus sócios, atua como designer de experiências para outros projetos do tipo. Um dos projetos mais bacanas idealizados pela Evoke Futures nessa recente e promissora história foi a realização do curso de Design Futures da Bespoke (inédito no Brasil), com instrutores internacionais, especialistas em ajudar organizações a identificar sinais de mudança, mapear futuros da indústria e criar cenários de futuros melhores. O curso já teve duas edições realizadas nesse último mês de fevereiro, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Um dos projetos mais incríveis oriundos dos Exponentials e da sua estrutura distribuída é o PoA Inquieta, um movimento formado por profissionais criativos e voluntários de diferentes áreas. Todos querem contribuir com suas expertises para tornar a capital gaúcha Porto Alegre uma cidade mais legal para se viver. A ideia, para isso, é usar a economia criativa como motor de ações, transformando a cidade e melhorando questões ligadas a sustentabilidade, segurança, convívio, mobilidade, gastronomia, arte, design, etc. A ideia é usar também as novas tecnologias para articular, viabilizar e expandir essas ações. Estes agentes pretendem reforçar a identidade de Porto Alegre valorizando seus diferencias, destacando suas qualidades e melhorando o que está ruim através de grupos de trabalho coletivos, orgânicos e espontâneos. Segundo César Paz, um dos principais articuladores e idealizador do movimento, a meta é tornar Porto Alegre uma referência de boa cidade para se viver, fazendo uma virada ao estilo Medellín (Colômbia), uma cidade sabidamente degradada, refém do tráfico e da exploração e que, através da economia criativa e das ações sociais bem pensadas e implementadas, é hoje uma cidade feliz e modelo de boa convivência. César afirma que a comunidade Exponential compõe o tripé das principais referências desse movimento, assim como a Greve dos Caminhoneiros (maio/2018) e as rodas de conversa de Menellín. Assim como nos Exponentials, não existe hierarquia. O crescimento é orgânico e sistêmico. Existem articuladores em cada grupo que apoiam a conexão entre todos grupos, mas não existe restrição quanto à criação de novos spinoffs ou novos projetos. Atualmente são cerca de 1500 membros espalhados em 16 spinoffs oficiais, todos com encontros presenciais (alguns, segundo César, já estão no quinto encontro) e mais de 20 projetos já em execução.
Conheça melhor o movimento POA Inquieta:
poainquieta.com.br
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por IURI J. AZEREDO
C
harles Darwin foi um homem comum. No sentido de não ser clarividente, médium ou algo assim “esotérico”. Sensível, inteligente e habilidoso, sim. Parece que desde a sua infância. Mas alguém que confessava todos os seus limites e situações nada gloriosas que viveu. Não frequentou grupo algum do tipo maçônico. Não entendia nada de cabala e astrologia. Darwin, jovem, gostava de caçar (considerava-se um esporte à época) e festejar com amigos, além de caminhar, observar tudo e fazer coleções. Aluno mediano, superava limitações com esforços e inventividades. Nunca fez profecias. Nada além da metódica observação e raciocínio. Nada além da paixão por conhecer, entender e apresentar ideias com comprovações empíricas. Era alguém que se abalava, por certo, e sofria agruras morais e físicas próprias da sua condição de “mero mortal”. Jamais se colocou como um “avatar”, mas constituiu-se como um indivíduo extraordinário, que contribui de um modo decisivo para que a civilização encontrasse caminhos e compreensões que superam superstições, obscurantismos e domínios repressores da expansão da inteligência e outras capacidades do Homo sapiens.
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Tenho dito que meus “gurus” não são místicos, espiritualistas ou sacerdotes de igrejas, mas pensadores, pesquisadores e artistas; filósofos, cientistas e poetas que consideram a racionalidade uma ferramenta fundamental - e, mesmo com todas as suas inevitáveis falhas e restrições impostas pelas natureza limitada da cognição humana, a melhor que temos para entender e agirmos no mundo. Darwin faz parte deste meu “panteão”. Assim, salve grande Charles!
Artigo escrito por Iuri Azeredo, dublê de analista de generalidades. Técnico em eletrônica na adolescência, estudou engenharia elétrica na PUCRS, mas bacharelou-se em ciências sociais na UFRGS, tendo se especializado em gestão universitária. É assessor técnico na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Gosta de Ramones e Elza Soares.
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OS JAPONESES
por Cris Kussuki
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APRENDENDO COM
M
eus avós paternos nasceram em Fukuoka, no Japão. Vieram para o Brasil em 1929, no navio Wakaza Maru, quando meu avô tinha 23 anos e a minha avó, apenas 20. Eles viveram até quase completarem 100 anos de idade, o que não é incomum entre os japoneses. Evidências mostram que esta longevidade não é por sorte ou por puro acaso. Eu ainda consigo me recordar do meu avô fazendo exercícios logo cedo no quintal (radio taiso). Depois dos exercícios, muito antes do suco verde detox se tornar famoso, ele preparava e bebia a sua mistura de couve, laranja, gengibre, erva cidreira (e não sei mais quais outros ingredientes). Mais tarde, cuidava de sua horta e dos jardins, fazia reparos pela casa toda e sempre tomava sol no quintal, cercado pelos cachorros e na companhia de seu jornal (Shimbun).
Foto: Arqivo pessoal - Cris Kussuki
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Ele faleceu ao cair do telhado de sua casa, aos 96 anos - estava consertando umas telhas. Ele era tão forte, tão lúcido, tão saudável que acho que estaria vivo até hoje se não tivesse sofrido este acidente. Ele nasceu em 1º/01/1905.
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Recebi outro dia uma mensagem atribuída a Shieaki Hinohara, um médico japonês que viveu até os 105 anos. O vídeo trazia as dicas que reproduzo abaixo, pois acho que vale a pena:
1
2 O QUE IMPORTA NA VIDA É O QUE VOCÊ CONTRIBUI PARA O MUNDO.
"Comece o seu dia com vontade de criar. E faça algo bom por outras pessoas".
3 PENSE MENOS EM DIETAS E DIVIRTA-SE MAIS.
"Muitas vezes estou muito ocupado para ter fome".
5
4 NÃO GANHE PESO EM EXCESSO.
"Meu café da manhã é um suco de laranja com uma colher de azeite de oliva. Eu almoço biscoitos com leite. Janto verduras com peixe e arroz".
6 NÃO PARE DE TRABALHAR. PELO MENOS, NÃO ANTES DOS 70 ANOS.
"Sempre suba pelas escadas e caminhe mais".
7 NÃO ACREDITE CEGAMENTE NOS MÉDICOS.
NÃO DEIXE A DOENÇA TE ABSORVER, BUSQUE UMA SAÍDA.
"Muitas vezes, eles te aconselham algo que eles mesmos nunca fizeram. Encontre um especilista de confiança."
"Uma delas é o prazer. Não se negue a ele".
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"Ao se aposentar cedo demais, você mesmo reduz seu tempo de vida!"
APROVEITE CADA OPORTUNIDADE PARA EXERCITAR SEUS MÚSCULOS.
Matéria escrita por Cris Kussuki, especialista na transformação dos negócios e em inovação. Usa Tecnologia e BPM para resolver os problemas de negócio, sempre por dentro do ecossistema de inovação. Faz mentoria de startups, aprendendo sobre as tecnologias emergentes que estão fazendo a disrupção dos modelos de negócio atuais e atuando no engajamento entre grandes organizações e startups.
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com DJ Steph/dataValis 18 anos. Estudante de biblioteconomia e produtora musical.
1 - Você antes se chamava LoliGay, depois mudou pra dataValis e agora utiliza o nickname de Steph. Por que essa troca constante de apelidos? AB - Eu, particularmente, não dou muita importância para meus nicknames. Mas isso se dá a um motivo antigo, logo no fim da minha infância, em 2009, eu adotei uma estratégia de me esconder por trás de pseudônimos, e esse hábito perdura até hoje. Eu tenho vários nomes, e lembro de todos. Já tive para cada nome uma respectiva personalidade e até aparência! Nos tempos de hoje, meus nicknames do Whatsapp são um simples reflexo do momento, um snapshot. LoliGay se dá pela letra de uma música muito ofensiva, de humor negro, que compus no ano passado, já Steph é o nome de um projeto musical que comecei recentemente e sua origem é com a lenda urbana de Stephanie Lawson Stevens.
2 - Conta aí sobre o surgimento da Alice Barbalho. AB - Bem... A Alice Barbalho em si é uma ideia muito maluca. Ora vejo como sendo eu (geralmente quando estou de auto estima), ora vejo sendo como alguém que eu ainda preciso me tornar (geralmente quando estou de baixa estima), pois eu sempre tive essa vontade de ser alguma coisa. Mas era sempre incerto. Sempre que vinha o pensamento de me tornar uma garota, eu era assombrada pela ideia de ser ainda mais discriminada na escola e até pela minha família. Isso mudou na minha adolescência, quando abri mais minha mente. E com 13 anos conheci o Rafael, meu noivo, que não só me ajudou bastante a me descobrir como me ajuda até hoje em tudo!
3 - Mas olha só que fofo! E você vai fazer cirurgia de troca de sexo para virar trans? AB - Esse é um dilema que enfrento até hoje. Não sei como responder essa pergunta de maneira simplificada. Conheci outras garotas trans e elas me dizem que sentem ou já sentiram nojo ou insatisfação por terem aparência e aparelho genital masculino, mas embora eu não goste muito de seguir quando me dizem "veste algo mais masculino", "corta esse cabelo", "malha esses musculos pra encorpar" ou "deixa a barba crescer". Eu não odeio tanto assim ser um garoto, no fim das contas. Acho que, não ganhando muito peso e mantendo uma aparência levemente andrógena, eu sou satisfeita comigo. Pretendo, sim, usar roupas da seção feminina das lojas. Isso sim (quando for morar sozinha... risos). Eu sou um pouco conservadora comigo, mas não tenho nada contra se outras pessoas quiserem fazer. ^^
A
ndré Barbalho (futuramente se chamará Alice Barbalho) é estudante de biblioteconomia na UFAL. É produtora de música, games e entusiasta de tecnologia. Também é entusiasta de criptomoedas e economia, assuntos sobre os quais costuma de inteirar graças aos contatos e as informações que adquire em grupos do Telegram como Accel Trades e o Exponential Crypto Future, no Whatsapp.
4 - Bacana! E conta aí como é o seu trabalho de DJ e produtora musical. AB - É uma mistura de ocupação mesmo com hobby. Até o momento eu ainda nao vendi o material que produzo e, por ora, eu não pretendo. Minha meta é simplesmente evoluir musicalmente, ficar 'profissa'. No começo eu usava um programa de computador, as músicas eram básicas, notas aleatórias, sem harmonia. Hoje em dia eu tenho uma abordagem um pouco mais orgânica, já que prefiro me gravar tocando instrumentos, sejam acústicos, sejam sintetizadores FM. E daí então eu edito e masterizo usando um ou mais DAWs. Daí eu produzo atualmente com 3 pseudônimos: no meu principal, dataValis, eu sou eclética, vario do Drum and Bass ao Trapstep, com a banda virtual. Como The Pinktree Club, eu exploro o lado Dub, e ultimamente mais Rock e Pop. E como Sockett Girl eu mantenho minha essência jazzpunk, vaporwave e ambient music. Como DJ eu já fiz alguns mixes para festas de amigos. Gostaram muito! Gostaria de ter decks eletrônicos ou pick-ups, mas ao vivo eu sigo minha essência de tocar na hora. Lembro que usei meu teclado, alguns módulos e meu tablet com o app Remix Live! Pretendo fazer mais performances uma vez que já tiver construído alguma base de fãs, ou simplesmente alguém interessado em me ter numa festa! (risos)
5 - Me parece que "transformação" é uma palavra que faz parte da sua vida e dos seus interesses. Seja na transformação pessoal, seja na forma como você percebe a constante mutação do planeta. Além da pauta "criptomoedas", que você diz acompanhar de perto, que outros sinais e motores de mudança no mundo, no comportamento das pessoas e na sociedade andam chamando sua atenção ultimamente? AB - Com certeza! Sempre gostei de futurismo e inovações tecnológicas. Até nos dias de hoje eu me encanto com o design futurista dos celulares Nokia ali no fim dos anos 2000. Já hoje em dia o que me cativa muito é a digitalização em massa que estamos gradualmente passando. Todos os processos burocráticos estão sendo substituídos por serviços virtuais, vários empregos estão literalmente sumindo para a modernização e eu vejo isso como positivo, de certa forma, já que teremos cada vez mais espaços de trabalho com uma abordagem mais sistêmica e teremos como nos desenvolver mais pessoalmente e profissionalmente. Pense comigo: antes da modernização da indústria agropecuária, pouquíssima gente sabia ler em áreas rurais, passavam o dia inteiro trabalhando na roça. Eu vejo isso se repetindo hoje em dia. Claro que com suas dificuldades, no entanto, mais rápido, já que nos desenvolvemos de modo exponencial.
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Para você que tem dúvidas sobre a franquia de grupos Exponential, confira o nosso Guia de Sobrevivência e saiba mais sobre esse fenômeno das mídias sociais.
http://bit.ly/guia-sobrevivencia
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CHAMA-SE
SP
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A edição de fevereiro teve o universo dos games como pauta principal. Além da matéria de capa, que abordou a concorrência declarada da Netflix com o Fortnite, tivemos também um artigo escrito pelo Bernardo do site futuroexponencial.com falando sobre o futuro da Realidade
NEM HBO, NEM DISNEY, NEM YOUTUBE. CONHEÇA A MAIOR CONCORRENTE DA GIGANTE DO STREAMING.
Virtual para muito além dos jogos eletrônicos. Outro destaque dessa
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edição foi a matéria que o Bruno Martinez escreveu sobre a sonda
ALGODÃO MADE IN MOON CHINA
PER
SEMPRE OS CHINESES: SONDA CHANG’E-4 PLANTA UMA SEMENTE DE ALGODÃO NA SUPERFÍCIE DA LUA. Foto: br.fotolia.com QUA IS A S QUE NOS NOVIDA D AGU ARD ES, OS AM N D ESS ESAFIO E NO S VO A E AS O P NO AFINAL, O FUTURO RESERVA PARA A REALIDADE VIRTUAL QUE OROTUQUE NID ADE ICIA ALÉMIN DO JÁ PROMISSOR UNIVERSO DOS GAMES? S ?
SP
ECT
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chinesa que foi capaz de plantar uma semente de algodão na superfície de Lua. E, de quebra, a revista ainda trouxe uma entrevista com a sensacional Elis Hungaro, que trabalha no marketing do Magazine Luiza: https://issuu.com/exponentialmagazine
S 2 REALIDADE VIRTUAL 0 19
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Pana
sonic
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A Exponential Magazine chega até você graças aos seguintes apoiadores: Ana Cláudia Seibel Schuh, Andrea Bisker, André Coelho, Arthur Garcia, Bernardo de Azevedo e Souza, Brenno Faro, Bruno Sabino, Caio Vinicius de Matos, Cassiano Calegari, Cecilia Ivanisk, Ciro Avelino, Cris Kussuki, Cristiano Borges Franco, Daniela Yoko Taminato, Dan Queirolo, David Medeiros Ortenzi, Debora Cristina Moraes Santos, Debora Souza, Dennis Altermann, Diogo de Souza, Diogo Monteiro, Dom Queiroz, Eduardo Seelig Hommerding, Emerson Zuccherato, Fabiane Franciscone, Fatima Fernandes Rendeiro, Felipe Couto, Felipe Menezes, Felipe Sotério, Fernanda Mello, Gi Omizzolo, Gisele Hammerschmidt, Guilherme Massena, Gustavo Nogueira, Hugo Santos, Jacques Barcia, José Luiz Gomes Ramos, Karla Rocha Liboreiro, Leonardo Aguiar, Letícia Pozza, Lidia Cabral, Ligia Zotini Mazurkiewicz, Lucie Alessi, Lucio Mello, Luis Gustavo Delmont, Luiz Augusto Ferreira Araújo, Mauricio Krambek, Marcelo Amado, Márcio Silva (Frango), Mariana Francisco, Mariana Marcílio, Mine Caxeiro, Monique Wasserman, Natasha Pádua, Paula de Souza Avila, Paulo Henrique Azevedo, Pedro Godoy, Régis Klein Amorim, Ricardo Morgado, Ricardo Neves, Ricardo Pelin, Roberta Ramos, Roberto Wickert, Ruben Feffer Binho, Sephora Lillian, Tania Kulb, Thelma Nicoli Wiegert, Thiago Abreu, Vanessa Mathias, Victor Hugo Rocha, Victor Morganti e Vinicius Soares.
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