Revista H#39 Farmácias Holon

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Sofia Coelho Silva Diretora da Revista H

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA

ESTE INVERNO, PREVINA-SE DA GRIPE!

Uma gripe é muito mais forte do que uma constipação, os sintomas aparecem de forma súbita e, em geral, com maior severidade como a febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, dor de garganta ou tosse seca. Apesar de, na grande maioria dos casos, a gripe não ser uma doença muito grave, algumas das suas estirpes podem ser agressivas e levar, em casos raros, à morte, devido a algumas complicações que podem surgir, como é o caso da pneumonia. A vacinação deve ser anual! O vírus muda constantemente e surgem novos tipos de vírus para os quais as pessoas não têm imunidade e a vacina anterior não confere proteção adequada. Se tiver gripe, proteja os outros! Para evitar transmitir a gripe: ● Reduza, na medida do possível, o contacto com outras pessoas; ● Lave frequentemente as mãos com água e sabão. Caso não seja possível, utilize toalhetes; ● Use lenços de papel de utilização única; ● Ao espirrar ou tossir proteja a boca com um lenço de papel ou com o antebraço; não utilize as mãos. Pode encontrar ajuda numa Farmácia Holon! Evite tomar medicamentos sem o aconselhamento de um profissional de saúde. Nas Farmácias Holon tem à sua disposição o Serviço de Administração de Vacinas, onde pode tomar a vacina de forma cómoda e segura. Nesta Revista H falamos ainda da importância da toma da vitamina C pelos mais pequeninos! A vitamina C é antioxidante, potencia a absorção do ferro e ajuda a regenerar as nossas células. As frutas como a laranja e o morango são algumas das melhores fontes desta vitamina, bem como os brócolos e as couves. Saiba mais no artigo da HJÚNIOR. Já sabe, este inverno, proteja-se da Gripe!

• Diretor: Sofia Coelho Silva • Propriedade: Holon S.A. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro • NIPC: 507336453 • Telefone: 219 666 100; • E-mail: apoio.cliente@holon.pt

• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua General Firmino Miguel n.º 3 - Piso 7 1600-100 Lisboa • Coordenador Editorial: Sofia Silva (Farmácias Holon), Inês Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Denise Mendes, Luís Antunes, Pedro Araújo, Sara Patrício, Sofia Macedo, Vânia Soares, Vítor Machado. • Fotografia: Arquivo. • Publicação bimestral • E-mail: revistah@holon.pt • Tiragem deste número: 33.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon, S. A. Rua General Firmino Miguel, n.º 3 – piso 7 1600-100 Lisboa | Portugal • Paginação: POLYS • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 32, 1100-183 Lisboa; • E-mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13

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>INDÍCE

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BEBÉ E MAMÃ

ALIMENTAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA

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PREVENÇÃO SAÚDE DISFUNÇÃO ERÉTIL AINDA É ASSUNTO TABU

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DERMOFARMÁCIA HOLON

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ATUALIDADE

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OPINIÃO

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PONTO DE VISTA

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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

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UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

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NA PRIMEIRA PESSOA

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FARMÁCIA ATUA

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EM FOCO

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HOLON CUIDA

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BEBÉ E MAMÃ

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PODOLOGIA HOLON

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PREVENÇÃO SAÚDE

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NUTRIÇÃO HOLON

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RECEITA SAUDÁVEL

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VIVA MAIS

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DERMOFARMÁCIA HOLON

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ENTREVISTA ESPECIAL

SOFRE DE QUEDA SAZONAL 44 AO SERVIÇO DA COMUNIDADE DE CABELO? SAIBA PORQUÊ. 46

MONTRA EM DESTAQUE

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SAÚDE ANIMAL

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H JÚNIOR

ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon S. A. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das suas necessidades de informação constitui o objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.

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N OVO SPF 50+ CUIDADO GLOBAL COM COR REDUZ PÁPULAS E PÚSTULAS UNIFICA E MATIFICA A PELE ELEVADA COBERTURA URIAGE.COM/PT

URIAGE, ÁGUA TERMAL DOS ALPES FRANCESES


> ATUALIDADE ESTUDO INDICA QUE CORTAR CALORIAS TEM BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

CINCO ALIMENTOS SOB AMEAÇA DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Um estudo realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde americanos concluiu que cortar 25% das calorias por dia tem vários benefícios significativos para a saúde. Os cientistas procuraram analisar se reduzir a quantidade de calorias ingeridas aumenta a esperança de vida, reduzindo o risco de cancro e de doenças relacionadas à idade. Para isso, analisaram um grupo de 143 pessoas, com idades compreendidas entre os 21 e os 50 anos. A análise demorou dois anos e durante esse período todos praticaram uma dieta de restrição calórica. Apesar de poderem comer todo o tipo de alimentos, deveriam reduzir a quantidade consumida, de modo a diminuir o total de calorias ingeridas em cerca de 25%. Para conseguirem essa redução frequentaram um programa de formação intensiva, durante a qual aprenderam a cozinhar refeições com baixo teor calórico, assistiram a sessões de grupo e tiveram consultas regulares com especialistas em nutrição. Verificou-se que os participantes só conseguiram cortar 12% da percentagem total de calorias. Mas mesmo assim, registaram várias melhorias na sua saúde cardiovascular e no seu metabolismo. No final da investigação, o grupo tinha perdido peso, massa gorda, baixado os níveis de colesterol e reduzido ligeiramente a pressão arterial. Também se notou uma diminuição dos níveis de inflamação e uma regulação da quantidade de açúcar no sangue.

De acordo com o “World Economic Forum” as mudanças climáticas estão a influenciar o crescimento de determinados alimentos. O aquecimento global, os padrões climáticos instáveis e as mudanças nas estações estão a colocar em risco alguns alimentos. As couves-flor do Reino Unido, as maçãs dos EUA, os pêssegos, o café e o trigo estão em risco de deixar de existir. Com a população mundial a atingir cerca de mil milhões em 2050, é preciso encontrar alternativas. Isso significa fazer melhor uso da terra: obter mais com menos espaço e identificar e começar a produzir alimentos alternativos. SARAMPO: NÚMERO DE CASOS NA EUROPA ULTRAPASSOU TOTAL DO ANO PASSADO

A Europa está a “perder terreno nos esforços pela eliminação do sarampo”, revela estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado no final de agosto. O relatório feito em parceria com a Comissão Regional para a Verificação da Eliminação do Sarampo e da Rubéola (RVC), com recurso aos dados de 2018, avança que para 2019 espera-se um cenário ainda pior tendo em conta que só na primeira metade deste ano já foram reportados cerca de 90.000 casos de sarampo nos 53 países que integram a região europeia da OMS. Mais do que o total registado em 2018 durante todo o ano (84.462). Em Portugal, no primeiro semestre deste ano contaram-se 10 casos. Em 2018 foram 171. Portugal mantém o estatuto de eliminação do sarampo desde 2015, e apesar dos surtos pontuais desde 2000 que o número de novos casos é residual. A nível mundial, na primeira metade do ano já foram registados cerca de 364.000 casos de sarampo em todas as regiões da OMS, é o “valor mundial mais elevado [para o período homólogo] desde 2006”.

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PETRA CARVALHO Diretora Técnica da Farmácia Moderna Vila Chã de Ourique

> OPINIÃO

PROMOVER A SAÚDE DA COMUNIDADE DENTRO E FORA DE PORTAS De há umas décadas a esta parte que o papel do farmacêutico se tem revelado preponderante na sociedade no que diz respeito a Saúde Pública. Em muitos locais do país, como é o caso de Vila Chã de Ourique, a Farmácia Comunitária torna-se parte integrante e ativa no dia a dia da comunidade, por ser, muitas vezes, a única estrutura de saúde disponível, capaz de prestar os cuidados necessários à população. Ao estarmos inseridos numa Vila com cerca de 3.000 habitantes, sem unidade básica de saúde, desde a abertura da nossa Farmácia, há 3 anos, sempre tivemos como foco a melhoria da qualidade de vida das pessoas, esforçando-nos diariamente para sermos uma instituição de referência e merecedora da confiança dos nossos utentes. O conceito Holon, muito nos tem ajudado a cumprir a nossa missão, desenvolvendo e apoiando ações e projetos essenciais para o bem-estar dos habitantes da Vila e das povoações mais próximas. Um dos pontos críticos da nossa entrada na Vila foi sempre o envolvimento com a comunidade, dentro e fora da Farmácia, e, para tal, durante estes 3 anos foram já desenvolvidos vários projetos com as Instituições, Associações locais e as Escolas. Para esse efeito, o facto de estarmos integrados no Grupo Holon tem sido um apoio muito relevante. Desde o início do nosso projeto que procuramos desenvolver ativamente e de forma regular ações que nos façam chegar e suprimir necessidades de diversos grupos populacionais. Além das famosas caminhadas, que organizamos com as instituições da terra, e das atividades formativas que desenvolvemos com as Escolas e Centros de Repouso para Idosos, realizamos rastreios de Diabetes, Risco Cardiovascular e Cancro Colorretal em parceria com a Câmara Municipal do Cartaxo e Junta de Fregue-

sia de Vila Chã de Ourique. Também com o apoio da Junta de Freguesia desenvolvemos a “Ação Saco dos Medicamentos: “Conhece bem os medicamentos que toma?”, bem como sessões de esclarecimento e workshops, nomeadamente para grávidas. Todos estes projetos dão-nos a oportunidade de mostrar quem somos dentro e fora das nossas instalações; promover o bem -estar da população e encaminhar, sempre que necessário, os utentes para os serviços de que dispomos na Farmácia ou para uma unidade básica de saúde da região. Ao longo do tempo, tornámo-nos parceiros de excelências das instituições existentes em Vila Chã de Ourique e no Cartaxo e, atualmente, somos uma estrutura de saúde reconhecida por quem nos procura em todo o Concelho. Hoje, continuamos a defender o papel crucial da intervenção do Farmacêutico na Comunidade para que possamos identificar e suprir as reais necessidades de cada um e assim melhorar e fortalecer a nossa relação Farmácia-Utente. Continuamos a trabalhar com a mesma dedicação e foco para uma constante melhoria dos nossos serviços e uma maior satisfação dos nossos utentes, pois acreditamos que o nosso sucesso depende de pequenas ações e esforços repetidos todos os dias. Ao fim de 3 anos não temos dúvida que a nossa missão inicial de envolvimento diário com a comunidade tem sido um pontochave para sermos uma Instituição que tem promovido, todos os 365 dias do ano, o bem-estar da nossa População. Por isto mesmo, a nossa missão de envolvimento constante com as pessoas da nossa Vila e do nosso Concelho é algo que continuará a fazer parte da nossa forma de trabalhar e do nosso ADN enquanto Instituição de Saúde de referência que queremos ser no Concelho do Cartaxo! >7



MARIA JOSÉ REBOCHO Médica Cardiologista Membro do Conselho Técnico-Cientifico da AADIC

> PONTO DE VISTA

A IMPORTÂNCIA DE UM DIAGNÓSTICO PRECOCE E CUIDADOS DE SAÚDE ACESSÍVEIS A TODOS A Insuficiência Cardíaca (IC) é considerada uma “Epidemia silenciosa”, pela sua progressão, na maior parte dos casos, lenta e insidiosa. Esta particularidade leva a um diagnóstico e consequente início tardio da terapêutica adequada, levando a um aumento da mortalidade e morbilidade, com diminuição da qualidade de vida. Estima-se que, na Europa, existam cerca de 15 milhões de pessoas que sofrem de IC1. O doente é sempre aconselhado a procurar o seu Médico que, após a confirmação do diagnóstico, o deverá orientar para uma consulta de especialidade. É do conhecimento geral as dificuldades que, em alguns casos, existem para que este circuito seja tão rápido quanto possível, quer no acesso pelos Médicos de Medicina Geral e Familiar a meios complementares de diagnóstico (Ecocardiograma e doseamento dos péptidos natriuréticos) para confirmação da IC, quer posteriormente no acesso a Consultas da Especialidade, como é recomendado nas Guidelines da European Society of Cardiology 2. A AADIC tem também alertado para a necessidade de existir um maior número de consultas de especialidade para IC, assim como a criação de Hospitais de Dia, (com a possibilidade de administração de fármacos endovenosos por curtos períodos de tempo) e com o número adequado de profissionais de saúde (Médicos, Enfermeiros, Nutricionistas, Fisioterapeutas de Reabilitação Cardíaca). Os Utentes deveriam ter um acesso fácil a estes serviços, assim como a possibilidade de ter aconselhamento via telefone.

Se os doentes tiverem acesso a cuidados multidisciplinares e integrados e a uma terapêutica otimizada, os internamentos hospitalares poderão ter uma redução de 30% 1, com reflexo na qualidade de vida e diminuição de custos. A AADIC tem defendido, dado a elevada prevalência no grupo etário superior a 65 anos, que a IC deverá ser integrada no grupo de Doenças Crónicas, para que os doentes possam ter acesso a alguns medicamentos inovadores na área da IC e com uma maior comparticipação! Em maio de 2018 foi constituído pelo Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde um Grupo de Trabalho para a definição dos critérios a observar nos Programas Integrados de Insuficiência Cardíaca bem como nos eventuais projetospiloto a desenvolver nesse âmbito, garantindo o seu acompanhamento e avaliação, de forma estruturada, que possibilite um adequado planeamento. O mandato do Grupo de Trabalho terminou em março de 2019, com a apresentação de um relatório final3. A AADIC congratula-se com esta iniciativa e aguarda a decisão da Tutela.

Referências bibliográficas: 1. The Handbook of multidisciplinary and integrated heart failure care. Heart failure Policy Network Overview; 2. Guidelines for the diagnosis and treatment of acute and chronic heart failure of the European Society of Cardiology European Heart Journal (2016) 37, 2129–2200; 3. Despacho nº 4583/2018, Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

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> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

GRAÇA FREITAS Diretora-Geral da Saúde

«A VACINAÇÃO NO PNV DEVE SER ENTENDIDA COMO UM DIREITO E UM DEVER» A diretora-geral da Saúde explica que as vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação são de primeira linha, isto é, «comprovadamente eficazes e seguras e de cuja aplicação se obtêm os maiores ganhos em saúde». H - PODE EXPLICAR-NOS O QUE É UMA VACINA? GRAÇA FREITAS (GF) - Uma vacina é uma preparação de antigénios (partículas estranhas ao organismo) que, administrada a um indivíduo, provoca uma resposta imunitária protetora específica para um ou mais agentes infeciosos. Os antigénios das vacinas podem ser bactérias ou vírus inteiros,

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mortos ou atenuados, ou fragmentos desses microrganismos, por exemplo, partes da parede celular de uma bactéria ou uma toxina inativada. O antigénio escolhido para uma vacina deve ser “imunogénico”, ou seja, deve desencadear uma reação imunitária no indivíduo sem provocar a doença. As vacinas são consideradas medicamentos, mas apresen-


tam várias diferenças relativamente a outros medicamentos. A ação da vacina é preventiva, o seu benefício é individual e coletivo, o seu efeito não é percetível (não se contrai a doença) e é administrada em indivíduos saudáveis. Já a ação dos outros medicamentos é terapêutica, o seu benefício é individual e o efeito é visível (normalmente ocorre melhoria), e são administrados a pessoas com doença. H - O QUE É O PLANO NACIONAL DE VACINAÇÃO E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA? GF - O Programa Nacional de Vacinação (PNV) é um programa universal gratuito e acessível a todas as pessoas presentes em Portugal. Tem por objetivo proteger os indivíduos e a população em geral contra as doenças com maior potencial para constituírem ameaças à saúde pública e individual e para as quais há proteção eficaz por vacinação. O PNV mudou o panorama das doenças infeciosas a nível nacional, concorreu para a redução da mortalidade infantil, para o desenvolvimento do país e contribuiu para momentos marcantes na história da humanidade como a erradicação (mundial) da varíola de 1980 e a eliminação da poliomielite na região europeia da Organização Mundial da Saúde em 2002. O paradigma do sucesso do PNV é dado pelo caso do tétano, doença que não se transmite de pessoa a pessoa e que não confere imunidade. O controlo da doença depende, assim, única e exclusivamente, da vacinação de cada pessoa. Em Portugal, assistimos a uma descida progressiva do número de casos a partir dos anos 70. Os 2 últimos casos de tétano neonatal foram notificados em 1996 e nos últimos anos, ocorrem apenas casos esporádicos (0 a 3 casos anualmente, desde 2010) em adultos não vacinados. H - POR QUE MOTIVO HÁ VACINAS QUE ESTÃO NO PNV E OUTRAS NÃO? GF - Existe uma diferença substancial entre a prescrição individual, que se baseia unicamente na apreciação da segurança/eficácia de determinada vacina e em fatores de ordem clínica, e a vacinação universal em PNV, que avalia obrigatoriamente os ganhos em saúde da população, os benefícios para toda a sociedade e o custo-efetividade da vacinação. As vacinas que integram o PNV são as vacinas consideradas de primeira linha, isto é, comprovadamente eficazes e seguras e de cuja aplicação se obtêm os maiores ganhos em saúde. O PNV é regularmente revisto e atualizado pela DGS, após proposta da Comissão Técnica de Vacinação (CTV) em função das vacinas disponíveis, da frequência e distribuição das doenças no nosso país, e da evolução social e dos serviços de saúde.

H - EM TERMOS PRÁTICOS, QUAL A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO PARA A SAÚDE DE CADA INDIVÍDUO, EM PARTICULAR, E PARA A SAÚDE PÚBLICA, EM GERAL? GF - A nível individual pretende-se que a pessoa vacinada fique imune à doença ou, nos casos em que isso não é possível, tenha uma forma mais ligeira da doença quando contactar com o agente infecioso que a causa. A nível da população pretende-se eliminar, controlar ou minimizar o impacto da doença na comunidade, sendo necessário que a percentagem de pessoas vacinadas na população seja a mais elevada possível. A vacinação no PNV deve ser entendida como um direito e um dever dos cidadãos, participando ativamente na decisão de se vacinarem, com a consciência que estão a defender a sua saúde, a Saúde Pública e a praticar um ato de cidadania para com aqueles que não se podem vacinar por ainda não terem a idade indicada ou por terem situações clínicas específicas que podem contraindicar a vacinação, apesar destas situações serem raras. As pessoas que optam por não se vacinar devem ter presente que irão correr riscos desnecessários quanto à saúde e quanto à vida. Quanto maior for o número de pais que optarem por não vacinar os filhos, maior é o risco de disseminação das doenças evitáveis pela vacinação. Ao decidirem não vacinar, não põem só os seus filhos em risco, mas toda a comunidade. H - ESTÁ HOJE EM VOGA, A NÃO ADESÃO DOS PAIS À VACINAÇÃO DOS FILHOS. ESTA É UMA REALIDADE PERIGOSA? GF - Para uma abordagem global sobre o problema da adesão à vacinação há que ter presente o conceito de hesitação em vacinar. As dinâmicas subjacentes à hesitação em vacinar estão intimamente ligadas às estruturas sociais, às representações e às mentalidades. Surgem mitos e inversão da perceção de risco com mais medo das vacinas do que das doenças, uma vez que estas, na generalidade, desapareceram. Favorecidos pela existência de uma estratégia de marketing muito eficaz, através da Internet. Um estudo de 2018 elaborado pela Comissão Europeia, sobre a confiança dos europeus nas vacinas, mostrou que são os Portugueses quem mais confiam na eficácia, segurança e importância da vacinação para as crianças. Mais de 95% dos inquiridos afirmaram concordar com estes três aspetos. Apesar de em Portugal os movimentos antivacinas não terem grande expressão, o PNV está atento à realidade que nos rodeia. O PNV contribuiu para o desenvolvimento do País, reduzindo drasticamente a mortalidade infantil e as sequelas geradas por doenças que já não vemos, como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, a difteria e o tétano.

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> UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

RICARDO JANUÁRIO Diretor Técnico Farmácia Holon Morais Soares

PRODUTOS HOLON... PORQUE SÃO BONS, PORQUE SÃO NOSSOS! «Os Produtos Holon constituem um dos principais pilares das nossas Farmácias, pois através dos mesmos comunicamos a nossa imagem e, mais importante do que isso, oferecemos aos nossos clientes produtos de elevada qualidade a um valor justo». Foi com grande orgulho e alegria que recebemos o prémio “Produtos Holon”. Esta atribuição veio comprovar pela terceira vez que, SIM, é possível trabalharmos com foco e implementarmos a nossa marca no mercado. Os Produtos Holon constituem um dos principais pilares das nossas Farmácias, pois através dos mesmos comunicamos a nossa imagem e, mais importante do que isso, oferecemos aos nossos clientes produtos de elevada qualidade a um valor justo. Todas estas vantagens são comprovadas diariamente e é com grande satisfação que recebemos dos nossos utentes vários elogios relativamente aos Produtos Holon. Mais do que elogios, o facto de os nossos clientes entrarem na Farmácia e solicitarem eles próprios um ou mais Produtos Holon, que já fazem parte do

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seu quotidiano, demonstra que, de facto, os nossos Produtos são bons e a sua qualidade é reconhecida. Temos inclusivamente vários utentes que durante um aconselhamento de um produto perguntam “E da vossa marca, não têm?”. Atualmente, os Produtos Holon estão presentes em vários segmentos e os últimos lançamentos, dentro do segmento dos medicamentos não sujeitos a receita médica, vieram reforçar ainda mais a visibilidade da marca própria. Considero mesmo que os Produtos Holon são uma ferramenta única, que veiculam a nossa marca, a nossa imagem e são representativos da qualidade e excelência que espelhamos em tudo o que fazemos. São verdadeiros embaixadores das Farmácias Holon. Produtos Holon... Porque são bons, porque são nossos!



Nome: VÍTOR GALHARDO Idade: 55 anos Localidade: Vila Chã de Ourique Objetivo: Cicatrização de ferida na planta do pé

> NA PRIMEIRA PESSOA

«SINTO-ME UMA MARAVILHA, MAIS SAUDÁVEL E VOLTEI A ANDAR NORMALMENTE!» Vítor Galhardo, 55 anos, é reformado e vive com diabetes há 12 anos. É utente assíduo da Farmácia Moderna, localizada em Vila Chã de Ourique. A farmacêutica Petra Carvalho, diretora técnica da Farmácia, tinha conhecimento de que este utente já tinha amputado um dedo do pé e que apresentava duas feridas plantares, uma em cada pé. Ciente das complicações das feridas plantares em pessoas com diabetes, indicou a consulta do Serviço de Pé Diabético Holon. Na consulta, a enfermeira Mafalda Lopes prestou os cuidados necessários e explicou a Vítor Galhardo como melhorar a saúde dos seus pés. O utente foi também encaminhado para o hospital para iniciar medicação e fazer o tratamento adequado. Vítor Galhardo demorou nove meses a cicatrizar a ferida do pé direito e dois anos a do pé esquerdo: «Durante muito tempo não vi melhorias na ferida e cheguei a pensar que podia ficar sem pés.»

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Ao longo deste período foi sempre acompanhado pela equipa da Farmácia Moderna, pela enfermeira Mafalda Lopes e pela equipa do hospital. «Estou muito feliz com o resultado. Todos na Farmácia ficaram muito felizes por mim, foi uma vitória para todos! Desde que comecei a ser tratado no serviço de Pé Diabético voltei a acreditar na minha recuperação… e recuperei! Sinto-me muito bem aqui na Farmácia. A equipa é excelente, são muito bons profissionais e sinto-os como amigos», afirma. Vítor Galhardo terá de viver o resto da sua vida com diabetes, uma doença sem cura, mas com qualidade de vida e sempre acompanhado pela equipa da Farmácia Moderna. «Todas as pessoas com diabetes devem ter cuidado com a alimentação e vigiar os seus pés, mesmo não tendo nenhum problema, de forma a prevenir lesões como as que eu tive. E caso detetem algo estranho nos pés peçam ajuda», aconselha.


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> FARMÁCIA ATUA

AVALIAÇÕES DE SAÚDE À COMUNIDADE SÉNIOR A Farmácia Helena, em Faro, realizou 103 avaliações de saúde, no âmbito do “Projeto Sénior Ativo”, promovido pela Câmara Municipal daquela localidade. Pressão arterial, glicemia, colesterol total, peso e percentagem de hidratação da pele do rosto foram as avaliações disponibilizadas à comunidade sénior, no Pavilhão Desportivo da Penha. Com uma idade média de 71 anos de idade, «verificou-se que cerca 57% dos participantes rastreados apresentavam valores de pressão arterial superiores aos valores recomendados», e «43% apresentou níveis de colesterol total aumentados», uma preocupação para Helena Romão, Diretora Técnica da Farmácia. «Ficou mais uma vez demonstrado a importância da Farmácia junto da comunidade e a importância que isso tem como fator diferenciador», frisou.

minhada realizou-se no passeio marítimo de Oeiras, entre Oeiras e Paço de Arcos. PROJETO “ESCOLA, SOL E A ALIMENTAÇÃO” MOBILIZA 100 ALUNOS

CAMINHADA SOLIDÁRIA JUNTA 110 PARTICIPANTES A Farmácia Oeiras Figueirinha organizou a 3ª edição da caminhada solidária. Esta iniciativa reuniu 110 participantes e pretende, além da vertente solidária, promover o exercício físico e hábitos de vida saudáveis. «Promovemos a angariação de bens alimentares que reverteram para os bancos alimentares do concelho de Oeiras e conseguimos angariar um total de 240 unidades entre bens alimentares e produtos de higiene», explicou Ana Valério, Diretora Técnica da Farmácia Oeiras Figueirinha. Esta ação, de acordo com a responsável, tem vindo a receber cada vez mais participantes, uma vez que incentiva ao convívio e à troca de experiências. Numa distância total de aproximadamente 3 Km, o percurso da ca-

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“Escola, Sol e a Alimentação” é o nome do projeto apresentado pela Farmácia Holon Vale de Milhaços, na Escola Quinta da Cabouca. Esta palestra focou-se nas precauções e medidas a tomar com o sol e com a alimentação, particularmente durante o verão. Os cerca de 100 alunos presentes «demonstraram-se interessados e recetivos a aprender e tiraram várias dúvidas durante apresentação», explicou Vânia Pereira, farmacêutica na Farmácia Holon Vale Milhaços. Protetores solares, livros, lancheiras e folhetos informativos foram distribuídos pelas quatro turmas, com o sentido de alertar os alunos para a importância destas medidas preventivas. Face ao sucesso desta iniciativa, conduzida por uma farmacêutica e um nutricionista Holon, os palestrantes garantem a realização de mais projetos nesta escola.


DESCONGESTIONA O NARIZ EM APENAS 25 SEGUNDOS

Ilvico Respir 0,5 mg/ml solução para pulverização nasal, cloridrato de oximetazolina, é um medicamento não sujeito a receita médica. Indicado como descongestionante nasal em situações como sinusite e rinite aguda, alérgica ou vasomotora. Não utilize Ilvico Respir se sofre de rinite seca e em crianças com idade inferior a 6 anos. Leia cuidadosamente o folheto informativo e, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. PRT-NAS-1908-0114

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>> EM EM FOCO FOCO

PREVINA-SE CONTRA A GRIPE! Com a chegada do tempo frio surgem as primeiras preocupações com a gripe e a aposta deve ser na prevenção! A vacinação é a principal arma, mas há outros cuidados que ajudam a controlar a doença. A gripe é uma doença aguda viral que afeta, predominantemente, as vias respiratórias. Normalmente ocorre no outono e inverno, entre os meses de novembro e março.

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GRIPE VERSUS CONSTIPAÇÃO Sabia que gripe e constipação não são a mesma doença? Apesar de serem as patologias mais frequentes nos meses de inverno e de ambas constituírem infeções respiratórias, têm diferenças entre si. A grande diferença entre a gripe e a constipação encontra-se na velocidade e na agressividade do vírus. «Ao contrário da gripe, os sintomas/sinais da constipação são limitados às vias respiratórias superiores: nariz entupido, espirros, olhos húmidos, irritação da garganta e dor de cabeça. Raramente, ocorre febre alta ou dores no corpo», elucida a Direção-Geral da Saúde (DGS). Além disso, os sintomas e sinais da constipação “surgem de forma gradual, enquanto que na gripe o início é súbito”, podendo haver uma sensação de calafrio que evolui, rapidamente, para febre (que pode atingir os 39°C ou 40°C). Os sintomas da gripe, que é uma infeção provocada pelo vírus influenza, manifestam-se 24 a 48 horas após a infeção que afeta o trato respiratório – nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos. As dores difusas, pronunciadas nas costas e nas pernas, são outros dos sintomas típicos de gripe, a que se juntam cefaleias fortes, acompanhadas de fotossensibilidade e sensação dolorosa em torno e atrás dos olhos, dor de garganta, sensação de queimadura no peito, tosse e corrimento nasal. A pele, também, se pode tornar quente e avermelhada, especialmente na região do rosto, assim como a boca e a garganta. Já nas crianças, os sintomas dependem da idade. No caso dos bebés, a febre e prostração são as manifestações mais comuns. Os sintomas gastrintestinais (náuseas, vómitos, diarreia) e res-

CUIDADOS PARA VENCER A DOENÇA Se for contagiado com o vírus da gripe, há alguns cuidados que pode ter para controlar a doença. Siga as recomendações da DGS: - Fique em casa, em repouso; - Não se agasalhe demasiado; - Meça a temperatura ao longo do dia; - Se tiver febre pode tomar paracetamol (mesmo as crianças). Não dê ácido acetilsalicílico às crianças; - Se está grávida ou amamenta não tome medicamentos sem falar com o seu médico; - Utilize soro fisiológico para tratar a obstrução nasal; - Não tome antibióticos sem recomendação médica. Não atuam nas infeções virais, não melhoram os sintomas nem aceleram a cura; - Beba muitos líquidos: água e sumos de fruta; - Se viver sozinho, especialmente se tiver limitações de mobilidade ou estiver doente, deve pedir a alguém que lhe telefone regularmente para saber como está; - Evite transmitir a gripe, reduzindo, na medida do possível, o contacto com outras pessoas; - Lave frequentemente as mãos com água e sabão. Caso não seja possível, utilize toalhetes; - Use lenços de papel de utilização única (deite nos sanitários ou no lixo comum); - Ao espirrar ou tossir proteja a boca com um lenço de papel ou com o antebraço; não utilize as mãos.

piratórios (laringite, bronquiolite) são frequentes. A otite média pode ser uma complicação frequente no grupo etário até aos 3 anos. Já em crianças mais velhas os sintomas são semelhantes aos do adulto. No caso da gripe, a melhor forma de evitar a doença é a vacinação que deve ser realizada, anualmente, pois as vacinas são produzidas com uma composição diferente, de acordo com a pro-

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babilidade de circulação dos vírus da gripe na estação seguinte. É a DGS que coordena, a nível nacional, o Plano de Contingência Saúde Sazonal que é ativado para dar resposta às necessidades de saúde no outono/inverno. Contrariamente à ideia generalizada, mesmo durante os invernos mais amenos, menos frios e chuvosos, há gripe. FORMAS DE CONTÁGIO E como se “pode apanhar” gripe? “O vírus da gripe é transmitido através de partículas de saliva de uma pessoa infetada, expelidas sobretudo através da tosse e dos espirros, mas também por contacto direto com partes do corpo ou superfícies contaminadas (por exemplo, através das mãos)”, explica a DGS, que elucida, ainda, que o período de incubação (tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infetada

ACABAR COM OS MITOS Uma das ideias preconcebidas que levam muitos a “fugir a sete pés” da vacinação é a ideia de que, afinal, a vacina pode provocar a gripe. A DGS responde, de forma taxativa, que tal não acontece: “A vacina contra a gripe não contém vírus vivos, pelo que não pode provocar a doença”. No entanto, “as pessoas vacinadas podem contrair outras infeções respiratórias virais que ocorrem durante a época de gripe e para as quais não há vacina”. Convém, igualmente, perceber que “o vírus muda constantemente, surgindo novos tipos de vírus para os quais as pessoas não têm imunidade e a vacina anterior não confere proteção adequada. Por isso, a vacina é diferente em cada ano”. Como, em Portugal, o pico da atividade gripal tem ocorrido entre dezembro e fevereiro, a vacinação deve ser feita, preferencialmente até ao final do ano, mas pode, no entanto, decorrer durante todo o outono e inverno.

PORTUGUESES DESENVOLVEM NOVA ARMA Uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) está prestes a desenvolver uma nova arma contra a gripe: pastilhas efervescentes feitas à base de vitamina C e de vários minerais e desenvolvidas a partir de anticorpos retirados das gemas dos ovos das galinhas. Ainda a aguardar financiamento, o projeto de Marguerita Rosa, Emanuel Capela e Mariam Kholany, estudantes de Doutoramento em Engenharia Química do Departamento de Química e do Instituto de Materiais de Aveiro da UA (CICECO), está no bom caminho para “revolucionar o combate à gripe”. Tudo indica que os anticorpos ‘igy’ – produzidos a partir das gemas de ovo são passíveis de ser manipulados de forma a combater o vírus da gripe: «estamos a trabalhar no sentido de desenvolver uma pastilha que garanta, por via de uma toma diária, o reforço do sistema imunitário dos indivíduos e a proteção contra o vírus da gripe». Sem as contraindicações das vacinas, que todos os anos são reformuladas, este método não invasivo poderá vir a substituir a vacinação tradicional: «um método passível de ser utilizado por toda a população e não apenas por doentes de risco», reforçam os investigadores.

e o aparecimento dos primeiros sintomas) “é, geralmente, de 2 dias, mas pode variar entre 1 e 5 dias”. É ainda importante ressalvar que “o período de contágio começa 1 a 2 dias antes do início dos sintomas e vai até 7 dias depois” e que, “nas crianças, este período pode ser maior”. Assim, para evitar o contágio a vacinação anual é a melhor arma. Deve ainda, evitar o contacto com pessoas com a doença e lavar frequentemente as mãos. > 21



ANA SOFIA MACEDO Farmacêutica

> HOLON CUIDA

O INVERNO ESTÁ A CHEGAR. PROTEJA-SE! A exposição ao frio intenso pode ter consequências negativas para o nosso organismo. Nesta altura do ano, o nosso corpo sofre alterações com o frio e torna-se mais fácil o aparecimento de doenças como a gripe ou outras infeções respiratórias. QUEM DEVE TER ESPECIAL ATENÇÃO? Algumas pessoas são mais sensíveis que outras e, por isso, mais vulneráveis aos efeitos do frio intenso: ● Crianças nos primeiros anos de vida, pois perdem o calor

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corporal de forma mais rápida do que os adultos e não produzem calor suficiente para compensar as perdas; ● Pessoas com 65 ou mais anos ou com mobilidade reduzida; ● Pessoas com doenças crónicas, como a diabetes, a doença cardíaca, a vascular, a reumática, a mental, a insuficiên-

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cia respiratória (incluindo asma e doença pulmonar obstrutiva crónica). É IMPORTANTE SABER AS DIFERENÇAS Quando as gripes e as constipações aparecem, é importante sabermos fazer a distinção entre elas, para que os cuidados sejam os mais adequados. A gripe é uma doença aguda viral caracterizada, nos adultos, por sintomas como febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e tosse seca. Já a constipação, que é a infeção viral mais comum, manifesta-se através de sintomas como o nariz congestionado ou a “pingar”, espirros, olhos lacrimejantes, garganta irritada ou dorida, diminuição do paladar e do olfato, dores de cabeça e de corpo (ligeiras a moderadas) e, por vezes, febre baixa. Qualquer pessoa pode constipar-se ou ter uma gripe. Por isso, mais vale prevenir e ter um kit de inverno sempre à mão. Este inverno, saiba o que pode fazer para se proteger. Conte com o apoio do seu farmacêutico Holon.

O QUE DEVE CONTER O SEU KIT DE INVERNO: ● Termómetro ● Antipirético – É importante ter medicação para bai-

xar a febre. ● Antigripal – Pode ser preciso para “atacar” os primei-

ros sintomas de uma gripe indesejada, mas tenha atenção às substâncias ativas, estas podem não ser as mais indicadas para o seu caso. ● Descongestionante nasal – Aqui as opções são várias. Pode escolher desde um soro fisiológico a algo mais forte, ou até entre um spray ou gotas. ● Analgésico – As dores de cabeça são um sintoma típico, principalmente nesta altura do ano. ● Pastilhas para a garganta – Existem várias opções na hora de tratar a garganta irritada, não só de sabores como também de substâncias ativas. ● Hidratante e protetor solar – É importante hidratar bem todo o corpo, principalmente as mãos, pés, cara e lábios. Não se esqueça do protetor solar, deve utilizá-lo durante todo o ano.

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RECOMENDAÇÕES PARA SE PREPARAR PARA O FRIO 1. Mantenha a casa quente! A nossa casa também deve estar preparada para receber o inverno. Para manter a casa quente, garanta que as janelas e as portas estão bem isoladas. Apesar do frio, a casa também deve ser arejada para evitar a acumulação de gases. 2. Cuide de si e hidrate-se! Embora a vontade seja de um bom banho de água quente, este remove a camada protetora natural da pele, pelo que devemos optar por um banho de água morna. 3. Agasalhe-se bem! Esta é a altura de recorrer aos agasalhos! Nos dias de frio devemos proteger bem as mãos, os pés e a cabeça e evitar as roupas muito justas que dificultam a circulação sanguínea. Dica: Usar várias camadas de roupa. 4. Tenha uma boa alimentação! Para além encurtar o intervalo entre refeições, a alimentação deve ser rica em vitaminas, sais minerais e antioxidantes para evitar o aparecimento de infeções. Algo que sabe sempre bem nos dias frios e que é aconselhável, são as sopas e as bebidas quentes, como o leite e o chá, devendo evitar-se bebidas alcoólicas. 5. Pratique exercício físico, mas com cuidado! A prática de exercício físico deve ser habitual. É essencial beber água para não desidratar, bem como manter-se seco, isto é, evitar arrefecer com a roupa transpirada no corpo. 6. Vacine-se! A vacinação é a principal medida de prevenção para a gripe pois ajuda a proteger as pessoas que são mais indefesas e deve ser feita anualmente. Esta vacina é disponibilizada nos centros de saúde, de forma gratuita, para alguns grupos de risco. Fale com o seu médico e previna-se.

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Todos os testes parecem iguais, até os observar atentamente. Grávida de 1-2 semanas*

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>>BEBÉ BEBÉ&&MAMÃ MAMÃHOLON HOLON

ALIMENTAÇÃO NO 1º ANO DE VIDA Na fase final da gravidez já passaram as náuseas e já estamos habituadas à barriga grande e a (algumas) restrições alimentares. Com o grande dia a chegar conheça o que muda na sua rotina. Os cuidados com a alimentação são uma constante no pré e pós-gravidez. E os primeiros 6 meses são cruciais para o bom desenvolvimento do bebé. Nesta primeira fase, o alimento ideal para o bebé é o leite materno. Como tal, durante a amamentação, a alimentação da mamã é crucial, de forma a fornecer os nutrientes necessários ao bebé através do leite. Assim sendo, a dieta da mãe deve seguir as regras habituais – deve ser equilibrada, incluindo fruta, legumes, carnes brancas, peixe e reduzindo a ingestão de gorduras e carnes vermelhas. Mas é importante saber que deve evitar alguns alimentos, por alterarem as características do leite materno. Alguns desses

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alimentos podem alterar o sabor, como os brócolos, vários tipos de couve, o pepino, o pimento, a cebola e o alho. Outros podem provocar reações alérgicas no bebé – leite e citrinos. O chocolate e as leguminosas têm tendência a aumentar os gases intestinais e a provocar diarreia. A ESCOLHA DO LEITE Infelizmente nem todas as mamãs têm possibilidade de amamentar. Nessa situação pode recorrer aos leites de fórmula, indicados dos 0 aos 6 meses. A partir dos 6 meses, a maior parte das mamãs já não produz



leite suficiente e com os nutrientes necessários para suprir as necessidades alimentares do bebé, sendo importante suplementar com os leites de fórmula indicados a partir dessa idade. Estes diferem do leite de vaca nas quantidades dos nutrientes, contendo menos proteína e mais ácidos gordos essenciais, ferro e vitamina D.

Deve fazê-lo em pequenas doses e com intervalos de 1 a 2 semanas entre cada alimento novo. Pode começar pelas papas e frutas, passando depois às sopas, carne, peixe e legumes. Na confeção, deve utilizar pouco azeite e não adicionar sal ou açúcar, optando inicialmente por alimentos cozidos e posteriormente estufados e assados.

A reduzida quantidade de nutrientes e o risco de alergia às proteínas do leite da vaca tornam-no inapropriado antes dos 12 meses. Existem ainda alguns leites específicos, para prevenir algumas situações desconfortáveis para o bebé. Os leites parcialmente hidrolisados, designados HA, são indicados para bebés com risco de desenvolver reações alérgicas.

A partir dos 8 meses, o bebé já pode fazer uma refeição completa composta por sopa, prato e fruta. A textura dos alimentos deve ser progressivamente menos homogénea para desenvolver a mastigação. Por último, deve evitar, como em todas as fases da vida, os alimentos processados e com elevado teor de açúcar.

Os leites antirregurgitação (AR) são mais espessos e contêm menos gordura, de forma evitar o “bolsar”. Os leites antiobstipação (AO), que são ricos em pré e probióticos, ajudam a normalizar o transito intestinal. Os leites sem lactose são recomendados para bebés intolerantes à lactose ou em situações de diarreia.

Seguindo estas “regras” e as indicações do pediatra, a alimentação permitirá o bom desenvolvimento do bebé, que compreende três áreas que se coordenam e interligam – desenvolvimento físico e motor, psicológico e cognitivo e social e emocional.

Na preparação do biberão, siga as recomendações incluídas na embalagem do leite ou as indicações do pediatra. INTRODUÇÃO DE NOVOS ALIMENTOS E chega finalmente a fase de introduzir novos alimentos.

Em cada mês, observamos as diferenças e a evolução. O bebé vai ganhando mais força muscular e começa a agarrar objetos e a tentar movimentar-se, vai reagindo aos sons e aos rostos, interage e palra, e exprime as suas necessidades e emoções através do choro, dos movimentos e sons. É durante o primeiro ano de vida que aprende a sorrir, a brincar e a comunicar! * Este conteúdo é da responsabilidade da FARMÁCIA MADRAGOA.

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VITOR MACHADO Podologista PEDRO ARAÚJO Podologista

> PODOLOGIA HOLON

DOENÇA ULCERATIVA DO ANTE-PÉ NA PESSOA COM DIABETES A diabetes, segundo a International Diabetes Federation (IDF), é a causa mais comum de amputações não traumáticas. As pessoas com esta patologia têm maior probabilidade (15 a 40 vezes) de sofrer uma amputação nos membros inferiores do que a população em geral, daí a importância do controlo de pressões plantares. Segundo o Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes (2015) cerca de 13% da população portuguesa é portadora de

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diabetes. As pessoas com diabetes desenvolvem vários problemas nos pés que, se não forem corretamente tratados, podem causar


graves complicações. De acordo com o conceito adotado no International Consensus On The Diabetic Foot, 2007, o pé diabético é caracterizado pela destruição ou ulceração dos tecidos profundos ao nível dos pés. Esta ulceração pode ser acelerada por duas causas mais comuns: a neuropatia diabética (lesão dos nervos causada pela elevada quantidade de açúcar no sangue) e a doença arterial periférica. Estes fatores, juntamente com a presença de diabetes, originam uma redução nutricional e a má oxigenação dos tecidos, aumentando a suscetibilidade ao aparecimento ou agravamento de infeções nas extremidades inferiores. O aparecimento de úlceras nos pés é uma complicação frequente das pessoas com diabetes não controlada (tipo 1 ou tipo 2). Quando a úlcera do pé é complicada por uma infeção, existe uma ameaça para o membro afetado. As infeções, quando não são detetadas em tempo útil, podem levar a amputações minor ou major. Como muitas pessoas que desenvolvem úlceras nos pés perderam a capacidade de sentir dor, devido à lesão dos nervos (neuropatia), a dor não é um sintoma comum. Muitas vezes, o primeiro sinal da doença ulcerativa poderá ser o aparecimento de líquido ou manchas nas meias. A vermelhidão e o inchaço podem também estar associados à ulceração. Caso esta tenha progredido significativamente, um odor diferente poderá também estar presente. Como prevenção, é essencial a avaliação das pressões plantares estática e dinâmica, por forma a que possam ser detetadas alterações estruturais do pé. Estas alterações são resultantes do agravamento da neuropatia motora, uma vez que a patologia ulcerativa do antepé é de caráter neuropático. Sabe-se que o aumento da pressão agrava as patologias ulcerativas, pelo que deverá adotar medidas preventivas quando existem pressões na planta do antepé. Os tratamentos podem variar entre descargas de feltro, alterações do calçado, ortóteses plantares e digita ou até mesmo a combinação de diferentes tipos de descarga do antepé. O risco de ulceração do pé aumenta com a idade e a duração da diabetes. A prevenção desta situação é crucial, sobretudo se tivermos em consideração o impacto negativo na qualidade de vida da pessoa. O problema poderá ter origem num novo par de sapatos ou numa caminhada, altura em que podem surgir calos ou bolhas. Se continuar a andar em vez de parar ou trocar os sapatos, uma pequena ferida poderá transformar-se em algo mais sério. PREVENÇÃO Para uma melhor proteção dos seus pés, deverá ter em consideração 10 recomendações essenciais:

1. Observação diária dos seus pés, num espaço com boa luz, onde deverá procurar manchas, gretas e/ou alterações de temperatura (por exemplo, poderá encontrar uma zona do pé que se encontra mais quente devido a uma inflamação) ATENÇÃO: Se identificar calosidades, não deve utilizar calicidas, nem lâminas ou outros objetos cortantes. 2. Limpeza diária dos seus pés. É importante não deixar os “pés de molho”. 3. Secagem que deve ser realizada com uma toalha clara, se possível de algodão, sem friccionar a pele, tendo em especial atenção o espaço entre os dedos. O excesso de humidade favorece o aparecimento de infeções. 4. Hidratação diária com um creme hidratante não gordo. Não deve colocar creme ou óleo entre os dedos dos pés. 5. Corte semanalmente as unhas com uma lima de cartão. Não corte demasiado as unhas! 6. Não deve utilizar sacos de água quente nem aquecedores. Utilize apenas roupa, como meias de lã, cobertores ou mantas. 7. Se identificar algum tipo de ferida deve limpar apenas com soro fisiológico, proteger com compressas e adesivo antialérgico. No entanto, deve consultar um profissional de saúde com a maior brevidade possível! 8. As meias que utiliza devem ser 100% algodão e os sapatos de biqueira larga e alta, sem costuras no interior, com sola de borracha e, de preferência, com atacadores ou velcro. Evite utilizar meias muito apertadas nas pernas. 9. Evite andar descalço para evitar o aparecimento de feridas! 10. Para ajudar a melhorar a circulação, mantenha os pés numa posição elevada sempre que estiver sentado ou deitado. Evite também cruzar as pernas, sobretudo durante longos períodos de tempo. A observação regular dos seus pés, práticas higiénicas adequadas, a utilização de calçado adequado, o acompanhamento regular por um profissional de saúde e o tratamento imediato de lesões, ainda que pequenas, podem diminuir o aparecimento de uma úlcera em cerca de 50% e eliminar a necessidade de amputação. Quando descobertas atempadamente, as úlceras nos pés são tratáveis. Consulte um profissional de saúde se detetar o aparecimento de uma ferida no pé, a probabilidade de infeção aumenta com o tempo. E lembre-se, as infeções que não são devidamente tratadas podem levar, em último caso, a uma amputação. O podologista é o profissional de saúde que o ajudará a reduzir o risco de vir a sofrer de uma patologia ulcerativa. Aconselhe-se sempre com o seu Podologista Holon.

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> PREVENÇÃO SAÚDE

DISFUNÇÃO ERÉTIL AINDA É ASSUNTO TABU A disfunção erétil afeta meio milhão de portugueses. Para além de afetar a autoestima, pode indiciar doença cardiovascular “camuflada”. O médico urologista Tiago Alves Neves assegura ser de extrema importância o acompanhamento médico especializado, assim como a manutenção de hábitos de vida saudáveis. A disfunção erétil (DE) é uma incapacidade persistente ou recorrente de obter e manter uma ereção suficiente para permitir um desempenho sexual satisfatório. Esta doença continua a ser escondida debaixo do tapete e a manter-se como um assunto tabu entre a população masculina. «A disfunção erétil, apesar das várias ações de sensibilização já desenvolvidas até à data, mantém-se como um tema bastante sensível, fazendo com que haja ainda muita relutância por parte dos homens afetados em procurar ajuda», explica o médico urologista Tiago Alves Neves.

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Segundo o especialista, estima-se que, em Portugal, cerca de 500 mil homens sofram desta doença, ou seja, 13% da população masculina, podendo concluir-se erradamente que a DE só afeta os homens idosos. Contudo, não é esta a realidade. «Esta é uma doença que pode atingir os homens em qualquer idade, mas claramente a sua incidência aumenta à medida que o homem envelhece. Estima-se que afete 2530% dos homens com menos de 50 anos, 50% dos homens com 50-65 anos e mais de 75% dos homens com mais de 60 anos», esclarece Tiago Neves, defendendo, no entanto,


que os estados emocionais provocados pelo ritmo de vida galopante da vida moderna, em que os níveis de stress aumentem, fazem com que seja «uma realidade crescente em idades mais novas». SINAIS DE ALERTA O diagnóstico é algo a que os homens fogem, mas há alguns primeiros sinais que podem indiciar a patologia e que devem fazer ecoar automaticamente os sinos de alerta. «Habitualmente, uma alteração da qualidade da ereção, quer pela dificuldade em a manter de forma duradoura, quer pela perceção de uma rigidez menor, a que se associa a incapacidade de manter uma penetração satisfatória, costuma ser a sintomatologia inicial», explica o urologista. Entre as causas major para esta doença encontram-se fatores orgânicos bem como psicológicos. «A ereção é um processo complexo que envolve o equilíbrio entre cérebro, hormonas sexuais, nervos pélvicos e os vasos sanguíneos que irrigam o pénis. Assim, a disfunção erétil pode ter uma causa orgânica, uma causa psíquica ou, numa grande maioria de situações, ser de causa mista. Nas causas orgânicas mais frequentes temos as doenças cardiovasculares, a aterosclerose, a diabetes, a obesidade, a HTA e a síndrome metabólica. Outros fatores importantes no desenvolvimento desta doença são o tabagismo, o alcoolismo, certos medicamentos e também distúrbios hormonais. As causas psicológicas incluem a depressão, a ansiedade, o stress e, muitas vezes, os problemas relacionados com o parceiro». DISFUNÇÃO ERÉTIL E AS DOENÇAS DO CORAÇÃO Tiago Neves corrobora a tese de que pode haver uma associação efetiva entre a DE e as doenças cardiovasculares, até porque «existe uma evidência crescente que a disfunção erétil pode ser a manifestação inicial da doença cardiovascular, coronária ou arterial periférica, pelo que deve ser considerada um sinal de alarme», alerta. Para o urologista do Hospital CUF de Santarém há, todavia, algumas formas de contrariar o aparecimento da DE ou de prevenir males maiores no respeitante a esta patologia tabu. «A prevenção é de extrema importância quer para evitar o seu aparecimento, quer para atrasar a sua progressão e melhorar a resposta aos tratamentos disponíveis. Assim, é determinante o controlo de doenças crónicas como a dia-

“EU NÃO TENHO VERGONHA!” No âmbito do Dia Mundial da Saúde Sexual, celebrado a 4 de setembro, as Farmácias Holon, com o apoio da Pfizer, lançam uma campanha de sensibilização, destinada a pessoas com disfunção erétil e também ao público em geral. A iniciativa, que decorre em 170 farmácias de norte a sul do país, pretende assegurar uma correta identificação de utentes com sinais sugestivos de disfunção erétil e o respetivo acompanhamento e encaminhamento, de acordo com as necessidades de cada um. «Muitas vezes a vergonha impede que seja dado o primeiro passo, adiando o diagnóstico. Com esta campanha pretendemos consciencializar a população para a patologia e esclarecer todas as dúvidas», avança Joana Brito, farmacêutica e responsável pelo projeto nas Farmácias Holon.

betes, dislipidemia, HTA e a eliminação dos fatores de risco como tabagismo, ingestão de álcool ou drogas. A prática de exercício físico regular, o controlo de estados de ansiedade e síndromes depressivos são também de grande relevância». AFETA A AUTOESTIMA «Esta é uma doença que afeta de forma significativa a saúde psicológica e psicossocial do homem, reduzindo de forma considerável a sua autoestima, pelo que tem um forte impacto na sua qualidade de vida, do casal e dos que o rodeiam». Tiago Neves assume, ainda assim, que não deve haver temor e, aos primeiros sinais da patologia, encarar o problema de frente, procurando ajuda especializada, «na medida em que a disfunção erétil, apesar de poder não ser curável é, na maioria das vezes, eficazmente tratável», aconselha. A prevenção e o seu tratamento, reforça o especialista, deve envolver não apenas o homem, mas também o outro elemento do casal.

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DENISE MENDES Nutricionista VÂNIA SOARES Nutricionista

> NUTRIÇÃO HOLON

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL IGUAL INTESTINO SAUDÁVEL Grande parte das células do nosso sistema imunitário vivem no intestino. Por isso, manter um intestino saudável contribui para aumentar a sua imunidade, diminuir a inflamação, gerir estados emocionais e manter um peso adequado.

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O microbiota intestinal, também designado frequentemente de flora intestinal, corresponde ao grupo de bactérias que vivem no intestino e que contribuem para a ocorrência de vários processos, como a digestão dos alimentos e a monitorização do desenvolvimento de microrganismos que causam doenças. O microbiota intestinal pode ser dividido em dois tipos: permanente – designando o que se encontra ligado às células da mucosa do intestino – e transitório – que não está ligado à mucosa e é oriundo da seção superior do trato digestivo. Este último está em permanente desenvolvimento devido à interação de fatores genéticos, contacto com o meio ambiente, tipo de alimentação e patologias existentes, o que justifica que cada um de nós tenha um microbiota único. A alteração do microbiota intestinal (disbiose) pode provocar flatulência, azia, inchaço, dores abdominais e/ou um descontrole intestinal, com situações de prisão de ventre e/ou de diarreia. Estudos recentes associam também a alteração do microbiota intestinal não só a um aumento da inflamação crónica de baixo grau e esta à resistência à insulina e obesidade, mas também à depressão, ansiedade e doenças de pele. PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS A alteração do microbiota intestinal pode ser tratada ou minimizada através do consumo regular de alimentos ricos em probióticos e pré-bióticos. Os probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, ajudam na digestão e protegem o organismo contra as bactérias nocivas. São conhecidos como bactérias “boas”, que pré-existem no organismo, nomeadamente no intestino. No entanto, também podem ser encontrados em alguns alimentos. Os probióticos mais comuns são as bactérias dos géneros Lactobacillus e Bifidobacterium, e leveduras como o Saccharomyces spp. As principais fontes alimentares de probióticos são as hortaliças, nomeadamente o repolho, couve-flor, brócolos e rúcula, que podem ser utilizados em sopas e saladas, os derivados do leite, nomeadamente o iogurte e o Kéfir, bem como kombucha, miso e chucrute. A kombucha é uma bebida tradicionalmente obtida a partir da

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fermentação do chá ou infusões ricas em teína com propriedades antioxidantes e digestivas. O miso é um ingrediente tradicional da culinária japonesa feito a partir da fermentação do arroz, da soja e da cevada. Normalmente, é servido como sopa e é rico em proteínas, cálcio, aminoácidos e vitaminas do complexo B. O chucrute, muito utilizado na cozinha alemã, é uma conserva de repolho fermentado, que pode servir como acompanhamento à refeição. Ajuda na prevenção do aumento do colesterol e reforça o sistema imunitário. Para que um alimento possa ser considerado probiótico com efeito benéfico para a saúde, os seus microrganismos devem estar vivos e em número suficiente, devendo ser estáveis e viáveis até ao fim do prazo de validade do género alimentício. As principais vantagens dos probióticos são a manutenção da correta função intestinal, nomeadamente na prevenção e tratamento da diarreia e na prisão de ventre e promoção do trânsito intestinal, bem como reforço do sistema imunitário, melhorando a resistência a infeções e reduzindo a ocorrência de alergias. Os prebióticos são hidratos de carbono não digeríveis (fibras), que estimulam o crescimento e atividade das bactérias probióticas, servindo de alimento para estas. Os prebióticos mais frequentes estão naturalmente presentes em alimentos como a cevada, a aveia, o trigo, as bananas, as cebolas, o alho, o alho-francês, os espargos, a chicória, o mel e as alcachofras. Tanto os prebióticos como os probióticos podem ser consumidos sob a forma de suplementos alimentares, estando, por vezes, presentes na forma combinada, designando-se nesse caso de simbióticos. Estes podem ser adquiridos em Farmácias sob a forma de pó, cápsulas ou gotas. MELHORAR A SAÚDE INTESTINAL Existem também outras medidas que podem contribuir para melhorar a sua saúde intestinal, nomeadamente: ● Comer devagar e mastigar corretamente os alimentos, facilitando assim todo o processo digestivo; ● Ter um aporte de líquidos adequado, nomeadamente de água. Ingerir aproximadamente 1,5 litros de água por dia contribui para o bom funcionamento intestinal e facilita a eliminação de toxinas;


● Fazer pelo menos 5 refeições ao longo do dia; ● Aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, tais como leguminosas (feijão, grão, favas, ervilhas) e hortaliças, em salada, sopa, assados; ● Ingerir até 3 peças de fruta por dia; ● Optar por cereais integrais, tais como flocos ou farelo de aveia, pão integral, arroz integral, massas integrais; ● Evitar ou ingerir de forma moderada bebidas alcoólicas; ● Ter uma alimentação variada para diversificar o microbiota intestinal; ● Dormir bem e reduzir o nível de stress, praticando meditação, mindfulness e/ou yoga. Sabemos que 70% das células do nosso sistema imunitário vivem no intestino, por isso manter um intestino saudável contribui não só para aumentar a imunidade, mas também para diminuir a inflamação, gerir estados emocionais e manter um peso adequado. O seu Nutricionista Holon irá adequar a sua alimentação ao seu estilo de vida. Estamos aqui para ajudar a melhorar a sua saúde em geral e a intestinal em particular!

PRINCIPAIS FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MICROBIOTA INTESTINAL - Alimentação desequilibrada, rica em gorduras, açúcares e alimentos industrializados (bolachas, refrigerantes, pizzas, produtos de pastelaria); - Consumo de bebidas alcoólicas; - Hábitos tabágicos; - A toma prolongada de alguns fármacos como metformina, antipsicóticos e protetores gástricos tais como omeprazol, pantoprazol, esomeprazol; - Toma de antibióticos; - Alterações do funcionamento intestinal; - E stress que aumenta a produção de cortisol favorecendo o crescimento de bactérias patogénicas. da sintomatologia associada.

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> RECEITA SAUDÁVEL

INGREDIENTES 125 g de Kéfir balsâmico 1 chávena de amoras e/ou 1 colher de sopa de aveia 1 colher de chá de linhaça 100 ml de leite ou bebida vegetal

Informação Nutricional por 100g de Kéfir Calorias (kcal) 40 | Lípidos (g) 0,9 | Hidratos de carbono (g) 4,8 | Proteína (g) 3,3

SMOOTHIE DE KÉFIR Modo de preparação: Adicione todos os ingredientes no liquidificador e bata até conseguir a consistência desejada. Pode colocar uns cubos de gelo e bater mais um pouco e fica pronto a servir. Bom apetite!

KÉFIR, O PROBIÓTICO NATURAL AMIGO DO SEU INTESTINO O Kéfir é um produto fermentado com levedura e bactérias, que apresenta um aspeto semelhante ao iogurte, mas com um teor mais elevado de probióticos (bactérias pre-

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sentes na flora intestinal e que contribuem para o bom funcionamento do organismo). É produzido a partir dos grãos de Kéfir e contém diversas propriedades benéficas para o organismo, em particular para a saúde intestinal, ajudando no equilíbrio da flora intestinal, melhorando a absorção de nutrientes e facilitando a digestão. Este alimento ajuda também no combate à osteoporose e aumenta as defesas do sistema imunitário. Pode ser consumido por pessoas com ligeira intolerância à lactose uma vez que durante o processo de fermentação a maior parte da lactose é consumida.


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> VIVA MAIS

HIGH INTENSITY INTERVAL TRAINING

QUEIMAR CALORIAS E DEFINIR OS MÚSCULOS Exercício em voga, o High Intensity Interval Training (HIIT) permite uma tonificação e perda de peso mais rápidos do que o normal. Contudo, para potenciar os resultados e evitar lesões, há alguns cuidados a seguir. «Não se trata apenas de bater recordes», começa por esclarecer o personal trainer Tiago Silva para quem, acima de tudo, «o foco é sermos saudáveis». Assim, começa por enumerar as vantagens do treino HIIT, o treino intervalado de alta intensidade que se tornou popular devido aos benefícios relacionados com a diminuição da percentagem de massa gorda, aumento da resistência cardiovascular, bem como estímulo da sensibilidade à insulina, otimizando a utilização da glicose na obtenção de combustível para produzir energia.

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ADAPTAR ÀS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS O fundador do grupo de corrida No Limit Runners e que, durante 18 anos, foi atleta de alta competição refere que «vários estudos já provaram que é possível gastar mais calorias durante um treino HIIT de 15 minutos do que uma hora a correr». Mas como em tudo «há que ter cuidados e moderação», até porque não é um treino para fazer todos os dias. Tiago Silva alerta, ainda, para se ter cuidado com os vídeos


na internet ou os bloggers que, «muitas vezes, sem conhecimentos na área da educação física e desporto, incentivam os seguidores a seguir este tipo de treino e fazem demonstrações que, se seguidas à risca, podem resultar em lesões graves». Assim, a melhor forma de introduzir este método de treino é ter aconselhamento de um personal trainer que o ajudará a elaborar o seu plano de treino, tendo em atenção as suas características individuais ou usar fontes fidedignas como base. Embora seja um tipo de treino «indicado para pessoas já com alguma condição física», o treino HIIT pode ser adaptado e aplicado aos vários níveis de aptidão física, incluindo indivíduos com condições físicas mais específicas, nomeadamente diabetes, patologias cardíacas e excesso de peso.

BENEFÍCIOS DO TREINO HIIT - Melhora a condição cardiorrespiratória (aeróbica e anaeróbica); - Reduz a percentagem da massa gorda, mantendo a massa muscular; - Melhora a pressão arterial; - Melhora a sensibilidade à insulina (maior utilização da glicose como fonte de energia); - Previne o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares; - É seguro para praticantes com patologias cardíacas, diabetes e com sobrepeso.

TREINO VERSÁTIL Método de treino bastante versátil, consiste em desempenhar exercícios aeróbicos em séries curtas, com um alto nível de intensidade, intervalado com alguns segundos de recuperação entre séries, impulsionando o metabolismo e maximizando o consumo de oxigénio. Um HIIT pode ser realizado com o material que temos à mão, na rua, na praia, no jardim ou com equipamento específico no ginásio, mas o importante, volta a sublinhar o personal trainer, é ter em conta a condição e capacidade física de cada indivíduo. Com a vantagem de poder ser incluído em qualquer tipo de atividade desportiva como corrida, ciclismo, natação ou boxe, por exemplo, o método de treino implica que as atividades se realizem em alta intensidade - geralmente, durante 1 ou 2 minutos, com um descanso de 10 a 20 segundos para, depois, voltar à alta intensidade e assim sucessivamente até completar 20 minutos. Tiago Silva recomenda, também, que antes de se iniciar um treino HIIT «se deve evitar cair em modas e perceber se este é mesmo adequado ao seu caso. Além disso, há outro fator muito importante: avaliar se se gosta deste tipo de treino. Não há nada pior, e menos produtivo, do que fazer-se algo de que não se gosta».

para se manter em forma. Isto porque, durante os períodos de treino de alta intensidade, o batimento cardíaco é elevado, acelerando o metabolismo, o que permite queimar mais gordura. O corpo passa por um défice de oxigénio que o obriga a precisar de mais oxigénio durante a sua recuperação, o chamado Excess Post Exercise Oxygen Consumption, que resulta em 6% a 15% mais de calorias queimadas em comparação com um treino aeróbio. Tal faz com que a aceleração do metabolismo, conseguida com o HIIT, continue a queimar calorias adicionais por um período de até 24 horas após o exercício.

EFEITO ATÉ 24 HORAS APÓS O EXERCÍCIO Depois de verificados e cumpridos estes pressupostos, Tiago Silva garante que este é um dos treinos mais eficazes

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SARA PATRÍCIO Farmacêutica

> DERMOFARMÁCIA HOLON

SOFRE DE QUEDA SAZONAL DE CABELO? SAIBA PORQUÊ. Cada pessoa tem entre 100 a 150 mil cabelos. Em média, perdemos diariamente entre 50 a 100 fios de cabelo. No início da primavera e no final do verão, esta queda intensifica-se. Saiba como pode ajudar o seu cabelo e evite estas perdas. Existem vários fatores que podem explicar uma queda de cabelo mais acentuada durante um determinado período: stress, cansaço, período pós-parto, alimentação desequilibrada, a toma de certos medicamentos e cirurgias. No entanto, é sobretudo no início da primavera e no final do verão que a maioria das pessoas verifica uma maior queda de cabelo. Esta perda sazonal relaciona-se com as alterações hormonais provocadas pela maior exposição à luz solar. A radiação induz muitos folículos a entrarem em fase de queda, razão pela qual a queda de cabelo ocorre principalmente após as férias. Este fenómeno é normal e, à medida que a queda vai diminuindo, os folículos produzem novos cabelos para substituir o que foi perdido. No entanto, se a queda se tornar excessiva, poderá tratá-la recorrendo a produtos farmacológicos ou cosméticos que estimulem o crescimento mais rápido de novos cabelos. De entre as várias opções, os champôs têm uma ação mais limitada visto que o seu tempo de atuação é insuficiente para produzir uma ação antiqueda. Os suplementos são especialmente úteis, uma vez que garantem que o organismo

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dispõe dos nutrientes necessários ao crescimento rápido e saudável de novos cabelos. Os sprays ou ampolas antiqueda de aplicação local têm uma ação rápida e eficaz, devendo ser utilizados por um período mínimo de 3 meses. O tratamento irá depender do problema que se encontra na origem da queda de cabelo. O segredo para tratar a sua queda de cabelo é recorrer a um especialista para que seja feita uma avaliação capilar e, deste modo, confirmar se se trata de uma queda de cabelo sazonal ou se tal se deve a outras causas.


* Estudo de tolerância e eficácia realizado em 56 indivíduos com acne leve a moderada. Avaliação realizada sob controlo dermatológico. 2 aplicações por dia, durante 56 dias

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> ENTREVISTA ESPECIAL

MANUELA COUTO ATRIZ PRIVILEGIA «TRATAMENTO MAIS PERSONALIZADO» NA FARMÁCIA Manuela Couto confessa que o projeto Holon «e os objetivos que se propõe alcançar parecem-me muito interessantes». H - COMO SURGIU A REPRESENTAÇÃO NA SUA VIDA? PODE CONTAR-NOS UM POUCO DO SEU PERCURSO? Manuela Couto (MC) - Comecei a fazer teatro com 10 anos. Na altura em que comecei a cantar no Coral Luísa Todi, em Setúbal, comecei também a fazer teatro com um grupo de amigos, e todos fazíamos parte do coro da Igreja. Fazíamos tudo sozinhos: escolhíamos os textos, representávamos, dançávamos, cantávamos e tocávamos. Até tínhamos uma banda! Alguns de nós ainda hoje continuamos esse caminho, como é o caso do meu amigo, o ator Fernando Luís.

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Aos 18 anos, percebi que essa paixão poderia ser uma profissão e fui fazer provas ao Conservatório. Na mesma altura comecei a trabalhar no Teatro de Animação de Setúbal, onde estive durante os quatro anos do Curso. No final do Curso, fui para a Comuna, onde estive 15 anos. O resto já é público! H - PARTICIPA REGULARMENTE EM PROJETOS DE TEATRO, JÁ FEZ CINEMA E É PRESENÇA REGULAR EM TELEVISÃO. ONDE SE SENTE EM CASA? QUAL DESTES “PALCOS” PREFERE?


MC - Eu gosto igualmente de teatro, televisão e cinema. Aprendo e experimento coisas diferentes em cada um deles. São tempos diferentes de trabalhar, mas se o tempo mais demorado do teatro e do cinema me permitem trabalhar certos aspetos do meu trabalho, a rapidez da televisão tem-me feito igualmente aprender outras formas de chegar aos resultados a que me proponho.

H - O QUE É QUE A MOVE E MOTIVA? MC - A vida.

H - HOUVE ALGUM PROJETO (OU PROJETOS) QUE A TENHAM MARCADO DE FORMA ESPECIAL AO LONGO DA SUA CARREIRA? QUAIS E PORQUÊ? MC - Sim. Há sempre um ou outro projeto que nos marcam, às vezes de forma negativa – Esses, procuro esquecer! Os que me deixaram saudades, nos quais penso muitas vezes, são felizmente em número maior. Aquele em que penso imediatamente é a série “Equador”. No cinema, o filme “Coisa Ruim”, as peças “A Pécora”, “Má sorte ter sido Puta”, “Cosmos”, “Portas Comunicantes”, e em televisão as novelas “Belmonte”, “Santa Bárbara” e “Alma e Coração”. H - É UMA PESSOA PREOCUPADA COM A SAÚDE? O QUE FAZ NESSE SENTIDO? QUE HÁBITOS SAUDÁVEIS GOSTA DE CULTIVAR? MC - Procuro não me preocupar com a saúde, mas sim ter cuidado com ela. Faço análises todos os anos, tenho cuidado com a alimentação e faço algum exercício físico. H - QUE RELAÇÃO TEM COM A FARMÁCIA E COM OS FARMACÊUTICOS? MC - Tenho uma boa relação. Gosto de ter uma ou duas farmácias onde vou sempre, e assim conseguir uma ligação mais próxima e um tratamento mais personalizado. H - CONHECE AS FARMÁCIAS HOLON? O QUE ACHA DA SUA FORMA DE ESTAR E ATUAR? MC - Estive a informar-me sobre o aparecimento do projeto e os objetivos que se propõe alcançar, e parece-me muito interessante. H - TEM ALGUM HOBBY? MC - Ler, sobretudo! Gosto também muito de cinema e de séries, e gosto de andar a pé, sobretudo nas cidades! Estar a conversar com amigos e beber um bom vinho, não sendo um hobby, é uma coisa que me dá imenso prazer. H - O QUE É QUE A FAZ FELIZ? MC - A felicidade dos que amo e a minha tranquilidade. Acho muito importante conseguirmos viver apaziguados. H - O QUE É QUE A TIRA DO SÉRIO? MC - A maldade. Não suporto pessoas mal-intencionadas.

MANUELA COUTO Idade: 55 anos Onde nasceu: Setúbal Filme: Não consigo dizer apenas um, mas “As pontes de Madison County” e “Casablanca” estão sempre a ser revistos.Livro: “As Palavras Que Nunca Te Direi” Livro: Também não consigo escolher um livro, nem ler apenas um de cada vez. Neste momento, estou a ler o 2º volume de “A Amiga Genial” e “Coração tão Branco”. Viagem: Gostaria muito de ir à Grécia e conhecer o que ainda não conheço de Itália. Comida preferida: Comida indiana, nepalesa e japonesa.

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> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

SOCIEDADE PORTUGUESA DE PNEUMOLOGIA

POR UM MUNDO SEM TABACO A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) é uma associação médica de carácter científico, sem fins lucrativos, e que pretende que a população conheça as principais doenças respiratórias, de forma a serem mais facilmente reconhecidas e valorizadas. A SPP conta com vários grupos de trabalho que se dedicam às diferentes doenças respiratórias, nomeadamente asma, doença pulmonar obstrutiva (DPOC), tuberculose, pneumonia e cancro do pulmão. O seu objeto social consiste «na promoção e proteção da saúde respiratória dos portugueses, da educação e da formação profissional, através de estímulo do estudo e da divulgação de todos os assuntos relacionados com a patologia respiratória», pode ler-se no site da instituição.

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De acordo com António Morais, presidente da SPP, «a SPP engloba cerca de 1 milhar de sócios representantes de todas as classes de profissionais de saúde relacionados com a doença respiratória, sendo responsável pelos maiores eventos formativos neste âmbito, tendo igualmente ações de promoção de saúde respiratória junto da população, para além de estabelecer relações com as suas congéneres europeias no âmbito de European Respiratory Society e com sociedades dos países com língua oficial portuguesa».


Entre os objetivos para o triénio 2019-2021, o dirigente refere, num texto publicado na página oficial da SPP, «o estudo epidemiológico das principais doenças respiratórias, cujo paradigma é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, de forma a ter um conhecimento preciso da realidade nacional e regional das mesmas», bem como «informação à população sobre os sintomas respiratórios e as principais doenças respiratórias, de forma a serem mais facilmente reconhecidas e valorizadas». António Morais, pneumologista do Hospital de S. João, assume, ainda, «uma atitude intransigente contra o tabagismo, como um dos maiores causadores de doença nas sociedades modernas e na defesa de cuidados de saúde adequados, quer no diagnóstico, quer na terapêutica das doenças respiratória». PRATICAR A ARTE DE NÃO FUMAR Um dos objetivos da SPP é o combate ao tabagismo e a promoção de um mundo sem tabaco. Para tal, esta sociedade científica tem desenvolvido várias iniciativas, sendo a mais recente uma campanha lançada no Dia Mundial Sem Tabaco, assinalado a 31 de maio, que envolve várias figuras públicas de áreas como a televisão, música, representação e jornalismo. Fátima Lopes, Vanessa Oliveira, Jorge Corrula, Fernando Daniel, Ana Galvão, Carla Rocha, Joana Marques, Rita Costa, Eduardo Rego, Hugo Madeira e Diana Wong Ramos deram o rosto por esta causa para desmistificar a crença de que fumar aumenta a criatividade ou que estimula a imaginação e a inspiração. Esta é uma das batalhas da SPP, até porque o atual cenário do consumo de tabaco em Portugal é preocupante: «dados do Inquérito Nacional de Saúde de 2014 mostram que 20% dos portugueses com idade superior a 15 anos fuma, ou seja, 1 em cada 5 pessoas. Os fumadores representam 28,3% dos homens e 16,4% das mulheres no nosso país, sendo este um hábito mais comum no grupo etário entre os 25 e os 34 anos». Além disso, não se pode negligenciar o facto de, «dos 4 mil novos doentes oncológicos do pulmão, oito em cada dez tem histórico de fumadores», segundo dados da SPP, anunciados a 1 de agosto, no Dia Mundial do Cancro do Pulmão. POSIÇÃO CONJUNTA Sensibilizar os cidadãos para os riscos do tabagismo, para as novas formas de tabaco e para o impacto que têm tido nas populações mais jovens é, também, uma preocupação da SPP,

VACINÓMETRO Um dos projetos da SPP é o Vacinómetro. Foi lançado em 2009 e permite monitorizar, em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Todos os anos são administradas mais de 800 milhões de vacinas da gripe o que a torna como “um bom exemplo da segurança e eficácia” das vacinas, defendem os especialistas, que se congratulam pelo facto de nos últimos 10 a 15 anos se ter invertido o panorama de um vírus que antes era desvalorizado e hoje é “o número um em termos de carga da doença no continente europeu”, segundo dados do Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Portugal, os dados são animadores. Cátia Caneiras, da SPP, refere que o nosso país tem um dos melhores desempenhos no que respeita à perceção das pessoas sobre as vacinas, mas sobretudo quando se refere à vacinação em crianças.

que considera ser «um bom ponto de partida para combater as doenças pneumológicas». «Estas novas formas contêm nicotina, que é altamente viciante e que pode prejudicar o desenvolvimento cerebral dos jovens que a consomem. No que diz respeito aos cigarros eletrónicos, estes despertam grande curiosidade nos jovens pelo design moderno e atraente tecnologia, assim como pela diversidade de aromas. Esta questão tem preocupado diversos países pois, para além do consumo de nicotina, estudos demonstraram que os jovens que experimentam cigarros eletrónicos têm maior propensão a consumir cigarros convencionais». Fruto desta preocupação, 12 sociedades médicas e científicas tomaram uma posição conjunta sobre o tabaco aquecido, não recomendando a utilização destes produtos «mantemos a firme convicção de que a melhor forma de salvaguardar a saúde humana é a prevenção da iniciação de qualquer forma de consumo e o apoio médico para a cessação tabágica».

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Fenergan® 20mg/g Creme (prometazina) está indicado no tratamento sintomático do prurido, em particular de picadas de insetos, em adultos e crianças com mais de 2 anos. Modo de utilização: Aplicar 2 ou 3 vezes por dia, em camada fina sobre a região cutânea afetada.

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Precauções e informações complementares: Está contraindicado nos indivíduos sensíveis às fenotiazinas, nas dermatoses infetadas, nos eczemas e em todas as lesões exsudativas. Pode, ocasionalmente, provocar reações de fotossensibilização, pelo que se recomenda prudência na exposição ao sol após aplicação. Não deve ser usado durante a gravidez ou período de aleitamento. Medicamento Não Sujeito a Receita Medica. Leia atentamente o Folheto Informativo e em caso de dúvida ou persistência dos sintomas contacte o seu médico ou farmacêutico. (1.0) Março 2019. SAPT.CFEX.19.01.0014m

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> SAÚDE ANIMAL

ANTÓNIO MIEIRO Médico Veterinário

OBESIDADE ANIMAL: TRAVE ESTE CICLO VICIOSO! A obesidade animal é um distúrbio nutricional que afeta cada vez mais animais em todo o mundo. Este problema pode desencadear sérias consequências para a saúde do seu melhor amigo, se não for revertido. Considera-se excesso de peso, quando o peso dos cães e dos gatos é, pelo menos, 15% superior ao ideal. Já quando ultrapassam 30% do peso ideal são considerados obesos. É possível identificar se o animal tem excesso de peso através da observação e palpação. Os cães e gatos com excesso de peso têm tendência a ter o tórax e abdómen arredondados, sendo difícil sentir as costelas, e tendem a pedir comida várias vezes por dia. A má alimentação e a pouca/nenhuma atividade física são as principais causas para este problema. Oferecer aos nossos amigos de quatro patas algum alimento da dieta do dono - como pão, pizza e chocolate - é prejudicial para a saúde dos animais. Existem rações formuladas, especialmente para estes animais domésticos, que respondem às suas necessidades nutricionais. O ideal será o animal comer apenas ração 2/3 vezes por dia. Por outro lado, o tutor deverá estimular o exercício físico. O aumento de peso irá levar a uma menor vontade do animal

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se mexer e, consequentemente, a gastar menos calorias do que devia. Esta situação fará com que o animal aumente ainda mais de peso. Assim, é da responsabilidade do tutor travar este ciclo vicioso. Outros fatores que poderão levar ao excesso de peso são: idade do animal, esterilização, raças com predisposição, estilo de vida do tutor e problemas articulares. No caso dos animais que já sofrem de excesso de peso, para reverter a situação há que ter cuidados redobrados. Não se deverá forçar um emagrecimento repentino, devendo a dieta ser espaçada por alguns meses. No que diz respeito ao exercício físico, este deverá ser controlado, aumentando gradualmente para que o animal não se exercite mais do que aquilo que realmente é capaz. Lembra-se daquele bocadinho de torrada que dá ao seu animal? Pois, está na hora de deixar de o dar para que ele possa ser mais saudável, o máximo de tempo possível!



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