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ATUALIDADE

ADULTOS PORTUGUESES DORMEM MAL

O sono é um processo complexo durante o qual decorrem múltiplas ações que são benéficas para o corpo e a mente. A falta de sono, por norma, traduz-se no aumento do cansaço, dificuldades de concentração e outras consequências que assumem um impacto negativo na nossa qualidade de vida. De acordo com um questionário realizado online, a 643 portugueses, pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia e a Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho, 46% dos portugueses com idade igual ou superior a 25 anos dorme menos de 6 horas por dia. Já 21% diz que demora mais de 30 minutos para adormecer, enquanto 32% considera ter um mau sono e 40% reporta dificuldade em manter-se acordado durante a condução e outras atividades diárias. Dormir num quarto confortável, com temperatura adequada e sem luz ou ruído, manter uma alimentação equilibrada, praticar exercício físico regular e evitar a exposição à luz azul, proveniente dos ecrãs antes de dormir, são algumas recomendações para ter um sono de qualidade.

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NUNCA É TARDE PARA DEI XAR DE FUMAR

Um estudo conjunto do Wellcome Sanger Institute e da University College London, publicado na revista Nature, revela que deixar de fumar “acorda” umas células saudáveis que ajudam os pulmões a regenerar. Mais boas notícias: As células têm um efeito regenerador mesmo em pessoas que fumaram durante mais de 30 ou 40 anos. Para chegar a estas conclusões, os investigadores procuraram mutações no ADN de um público alargado (crianças, adultos que nunca fumaram, fumadores e ex-fumadores). Após a observação de 16 pessoas, a equipa verificou que todas as células analisadas apresentavam um aumento das mutações. Qual o responsável? O envelhecimento. Porém, no caso dos ex-fumadores, foram ainda identificadas células com níveis de mutação idênticas às dos não fumadores. Sem grandes explicações sobre como nascem e resistem as células às mutações ou mesmo por que razão estas aparecem em pessoas que deixam de fumar, e não nos atuais fumadores, o estudo apenas reforça que deixar de fumar tem impacto imediato no seu aparecimento.

BOA S NOTÍCIA S: CURA DE SEGUNDO INFE TADO COM VÍRUS DA SIDA

Na última edição da revista médica The Lancet HIV, um grupo de investigadores do Reino Unido anunciou a cura de uma segunda pessoa infetada com o vírus. O tratamento recorreu ao transplante de células estaminais de um dador com um gene resistente ao VIH. Ao se substituir as células imunitárias por outras, resistentes ao vírus, este deixou de se multiplicar no organismo da pessoa infetada. Paralelamente, o tratamento também recorreu à radioterapia e quimioterapia para eliminar vestígios do vírus. Segundo o estudo, o “doente de Londres” - como ficou conhecido -, deixou de ter infeção viral ativa ao fim de dois anos e meio sem medicamentos antirretrovirais. Mesmo com estes resultados positivos, o homem em causa continuará a ser monitorizado. A remissão da infeção pelo VIH foi reportada em 2019. Os investigadores também salientam no estudo que o tratamento com células estaminais é de «risco elevado e só poderá ser usado, como último recurso, em doentes com cancro no sangue».

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