RevistaH#35 Farmácias Holon

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PEDRO PEREIRA Diretor Revista H

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA

Um ano cheio de saúde!

Sabia que nas Farmácias Holon prestámos perto de 26.000 Serviços de saúde? E que realizámos 675 projetos, que envolveram mais de 19.000 participantes? O bem-estar dos nossos utentes e a proximidade com a comunidade são algumas das nossas prioridades, durante todo o ano. Os excessos alimentares são quase tão tradicionais como a época festiva que atravessamos. No entanto, é possível celebrar esta quadra com uma alimentação mais saudável e sem ultrapassar a linha! Surpreenda a sua família e amigos e experimente a confecionar as fatias douradas no forno, em vez de fritar. A vacinação é a palavra de ordem para proteger os seus filhos! Os números são impressionantes, sabia que a vacinação pode prevenir cerca de 381 milhões de doenças? Ainda não existe vacina para a cura do HIV/SIDA, mas longe vão os dias em que o diagnóstico era uma sentença de morte: atualmente os avanços na luta contra a Sida transformaram-na numa doença crónica. Portugal tem estado na dianteira deste campo de batalha, onde farmácias e farmacêuticos têm um papel bem definido. Neste ano que se avizinha tenha uma pele jovem e saudável e previna-se contra o antienvelhecimento. A única forma de o fazer é utilizar, seja verão ou inverno, um protetor solar adequado ao seu tipo de pele. Todos os dias! Atuamos na prevenção, no tratamento e no respetivo acompanhamento das pessoas. Consulte os nossos Serviços Holon, acredite que vai perceber a diferença. Farmácias Holon, um dia todas serão assim.

• Diretor: Pedro Pereira • Propriedade: Holon S.A. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro • NIPC: 507336453 • Telefone: 219 666 100; • E-mail: geral@holon.pt

• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua General Firmino Miguel n.º 3 - Piso 7 1600-100 Lisboa • Coordenador Editorial: Sofia Silva e Pedro Pereira (Holon), Inês Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Ana Raimundo, Anabela Cruz, Carla Mateus, Carmen Silva, Jéssica Santos, Joana Brito, Tatiana Campenhe. • Fotografia: David Oitavem e Arquivo. • Publicação bimestral • E-mail: revistah@holon.pt • Tiragem deste número: 33.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon, S. A. Rua General Firmino Miguel, n.º 3 – piso 7 1600-100 Lisboa | Portugal • Paginação: Helena Freitas • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 32, 1100-183 Lisboa; • E-mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13

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>INDÍCE

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EM FOCO

VIH SIDA: PORTUGAL NA LINHA DA FRENTE

HOLON CUIDA

VACINAÇÃO: PROTEJA OS SEUS FILHOS!

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NUTRIÇÃO HOLON NESTE NATAL, SEJA SAUDÁVEL!

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EDITORIAL

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ATUALIDADE

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OPINIÃO

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PONTO DE VISTA

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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

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UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

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NA PRIMEIRA PESSOA

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FARMÁCIA ATUA

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EM FOCO

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HOLON CUIDA

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BEBÉ E MAMÃ

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PODOLOGIA HOLON

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PREVENÇÃO SAÚDE

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NUTRIÇÃO HOLON

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RECEITA SAUDÁVEL

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VIVA MAIS

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DERMOFARMÁCIA HOLON

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ENTREVISTA ESPECIAL

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AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

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MONTRA EM DESTAQUE

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SAÚDE ANIMAL

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H JÚNIOR

ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon S. A. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das suas necessidades de informação constitui o objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.

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> ATUALIDADE

APDP QUER CRIAR ”CASA DA DIABETES” Um estudo desenvolvido pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), conclui que nove em cada dez profissionais consideram que os cuidados de saúde em Portugal não estão devidamente organizados para responder às pessoas com diabetes. De forma a colmatar estas lacunas, a APDP pretende criar uma “Casa da Diabetes”: um local onde os doentes e as suas famílias possam ter cuidados personalizados e ser devidamente acompanhados. O objetivo é uma real intervenção comunitária com redes de apoio social. «As pessoas com diabetes vão ao médico e ao enfermeiro três ou quatro vezes por ano e todo o resto do tempo passam-no entregues à sua própria doença», refere José Manuel Boavida. Por isso, esse apoio passa por «encontrar estruturas na comunidade que junte as pessoas», ou seja, “Casas da Diabetes”, como espaços de entreajuda, conclui o presidente da APDP.

A prática de almoçar “à secretária” surpreende com 17%, sendo que 22% admite trabalhar ao mesmo tempo que almoça. Três porcento dos trabalhadores não praticam qualquer intervalo para o almoço, justificando com excesso de tarefas laborais. Os romenos (32%) são menos propensos a fazer pausa para o almoço. A especialista em Nutrição, Amanda Hamilton, afirma que «o declínio na tradicional “hora do almoço” significa que os trabalhadores não estão a ter a possibilidade de restabelecer energias e refrescar. É essencial que as pessoas façam boas escolhas no horário do almoço para garantir que se sentem melhor durante o horário de trabalho». PARLAMENTO CONTRA PROIBIÇÃO DE FÁRMACOS PARA HIPERATIVIDADE ANTES DOS 6 ANOS

TEMOS OS INTERVALOS DE ALMOÇO MAIS LONGOS DA EUROPA, MAS ACUSAMOS A MONOTONIA Os trabalhadores em Portugal têm os intervalos de almoço mais longos em toda a Europa, mas monótonos na variedade alimentar. A conclusão é de um estudo a nível europeu sobre hábitos à mesa, desenvolvido pela YouGov, empresa internacional de pesquisa de mercado baseada na internet. Contudo, perto de 3% dos trabalhadores nacionais afirma não fazer pausa para almoço. O estudo constatou que um em cada quatro trabalhadores faz a mesma refeição todos os dias, sendo as sanduíches (33%) confecionadas em casa, a refeição mais popular no horário de almoço. O menu mais popular é seguido de perto por saladas (33%) e massas (32%).

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A maioria dos deputados discordou da proposta do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) para proibir a prescrição de medicamentos para a hiperatividade e défice de atenção, considerando que o parlamento não pode interferir num ato médico. O projeto de lei do PAN pretendia proibir a prescrição de medicamentos que contenham as substâncias metilfenidato e atomoxetina a menores de seis anos, defendendo que quaisquer problemas detetados nestas idades, que «poderão ser normais e não associáveis a um diagnóstico de perturbação de hiperatividade com défice de atenção», devem ser tratados não com medicamentos, mas com intervenção psicológica. A maioria dos deputados acredita que não pode haver interferência política num ato médico. Contudo, consideram que este é um alerta importante para que se assuma que a resposta farmacológica não é forçosamente a primeira resposta.




ISALTINA MARTINS NICOLAU Proprietária da Farmácia Nicolau

> OPINIÃO

VIAJAR COM O MEDICAMENTO PARA A CASA DOS UTENTES? SIM! O farmacêutico é um agente de prestação de cuidados de saúde, que garante uma resposta adequada às necessidades de cada pessoa. É o profissional especialista do medicamento e, muitas vezes, a única resposta de proximidade do sistema. Nos dias de hoje, a farmácia vai muito para além do espaço físico da loja. Viajamos verdadeiramente para dentro da casa dos nossos utentes, pois acompanhamos e ajudamos a gerir doenças crónicas como a diabetes ou a hipertensão. O nosso contributo está diretamente ligado a outros players na área da saúde, como os centros de saúde, hospitais, clínicas ou lares, sendo que estamos capacitados para referenciar para o médico pessoas com dor crónica, psoríase ou urticária crónica espontânea. As Farmácias Holon atuam já sobre estes diversos domínios e todos os anos preparam programas e campanhas de sensibilização e informação, que aumentam progressivamente a literacia em áreas tão complexas como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), o Cancro Colorretal e a Insuficiência Cardíaca. Em Portugal, as doenças respiratórias continuam a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade, com tendência clara para o aumento da sua prevalência, ao contrário do que acontece com outras patologias, nomeadamente as cardiovasculares. As doenças respiratórias crónicas atingem cerca de 40% da população portuguesa, calculando-se uma prevalência de 10% para a asma, de 25% para a rinite e 14,2% para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) em pessoas com mais de 40 anos.

O nosso Serviço “Respirar Melhor Holon” tem como objetivo aumentar a identificação atempada de novos casos de doença respiratória; promover uma abordagem integrada e o aumento do conhecimento da população em geral sobre a patologia e a partilha de experiências entre as pessoas já diagnosticadas. Recentemente, desenvolvemos a campanha “Sabe o Tamanho dos Seus Pulmões”, que visa alertar para os malefícios do tabaco e resulta de um compromisso entre a Fundação Portuguesa do Pulmão e as Farmácias Holon, para o desenvolvimento da saúde respiratória em Portugal, ao nível da qualidade, acessibilidade dos cuidados, diagnóstico e tratamento. Dentre estes exemplos, vemos como atualmente a farmácia é um espaço, cada vez mais, “virtual” e muito mais abrangente do que um “simples” estabelecimento. Hoje em dia a farmácia insere-se e envolve-se nas decisões de saúde de cada pessoa e dá o seguimento apropriado, através de um aconselhamento especializado e que inclui outros especialistas de saúde como o médico, o enfermeiro, o nutricionista ou o podologista. É com orgulho que posso dizer que a Farmácia Nicolau faz este trabalho todos os dias. Todos os dias viajamos para a casa dos nossos utentes e só assim faz sentido!

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VÍTOR NEVES Presidente Europacolon Portugal Associação de Apoio a Doentes com Cancro Digestivo

> PONTO DE VISTA

A REDE DE APOIO DAS PESSOAS COM DOENÇA As associações de doentes são, muitas vezes, a rede de apoio das pessoas com doenças crónicas, raras ou oncológicas, nunca esquecendo os familiares e os cuidadores. As Associações de Doentes ajudam na gestão da informação e conhecimento junto da população, aumentando a literacia em saúde; ajudam na promoção dos direitos dos doentes junto dos decisores políticos, dando voz a determinadas causas e sensibilizam os profissionais de saúde para variadíssimos aspetos, como seja a comunicação de uma notícia negativa ou dolorosa. Além do mais, a capacidade de intervir, mesmo em fóruns internacionais, fica reforçada quando as pessoas se juntam e atuam de forma organizada. Sou Presidente da Europacolon Portugal, a Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo, há 12 anos e, desde então, o nosso país tem vindo a assistir a uma evolução positiva na criação deste tipo de infraestruturas sociais que disponibilizam serviços que o próprio Estado não consegue oferecer. Posso dizer, com conhecimento de causa, que por inúmeras vezes as Associações assumem encargos financeiros e em recursos humanos em prol dos cidadãos, complementando o papel do Serviço Nacional de Saúde. Por outro lado, a educação para a saúde é por nós assumida com o apoio da Indústria Farmacêutica e de outros stakeholders, através de programas e campanhas de sensibilização, com resultados efetivos e comprovadamente positivos. Exemplo disso, é a Campanha “Conhece os Sintomas do Cancro do Intestino” que, desde 2014, já permitiu avaliar 4.639 pessoas e detetar 79 casos positivos!

O rastreio é realizado nas Farmácias Holon de todo o país e aqui vemos a importância do diagnóstico precoce e a importância da articulação entre todos os agentes de saúde. Fica claro o empenho e a dedicação que as Associações aplicam ao seu dia a dia. Fica também claro o seu contributo para o desenvolvimento da cidadania em Portugal, mudando mentalidades e comportamentos. Passamos de um modelo de entreajuda social, para um modelo de assistência diferenciada e que envolve profissionais especializados e especialistas. A Europacolon trabalha, desde a sua génese, em conjunto com médicos oncologistas e outros profissionais de saúde, como farmacêuticos, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, para que os doentes e os seus familiares vejam os seus direitos respeitados. Neste sentido, congratulamo-nos também com a Lei de Bases da Saúde que está a ser preparada e que, felizmente, inclui o Estatuto dos Cuidadores Informais, prevendo medidas de apoio por parte do Estado. Também estes portugueses recorrem às Associações de Doentes pedindo apoio de informação, jurídico e legal, psicológico e médico. É nossa missão contribuir para a diminuição do número de mortes do Cancro do Intestino e dar apoio aos pacientes e familiares, melhorando a sua qualidade de vida. Por isso, assumimo-nos como a rede de apoio das pessoas com doença.

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> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

CÉLIA COSTA Especialista em Imunoalergologia Coordenadora da Unidade de Urticária do Hospital de Santa Maria

URTICÁRIA “NÃO TEM CURA MAS É TRATÁVEL” Manchas avermelhadas, pápulas, muita comichão ou inchaço são as principais manifestações da urticária crónica espontânea. Uma doença que, apesar de comum, continua a ser subdiagnosticada e subvalorizada pelos clínicos e pela população, como refere Célia Costa, especialista em Imunoalergologia e Coordenadora da Unidade de Urticária do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. > 12




H - DO QUE É QUE SE FALA QUANDO NOS REFERIMOS A URTICÁRIA CRÓNICA ESPONTÂNEA (UCE)? Célia Costa (CC) - A urticária caracteriza-se pelo aparecimento de lesões maculopapulares, ou seja, manchas avermelhadas com um certo relevo, que causam uma comichão intensa e individualmente desaparecem em menos de 24 horas, voltando a aparecer noutro local da pele. Estas manifestações podem acontecer em qualquer zona do corpo e ser acompanhadas de angioedema (inchaço). Se o edema ocorrer nas camadas mais profundas da pele, nomeadamente nas mucosas (lábios ou genitais), em vez de comichão, as pessoas podem ter uma sensação de dor ou ardor. Quando estas manifestações cutâneas aparecem diariamente, ou quase diariamente, por um período superior a seis semanas, estamos perante um caso de urticária crónica. H - EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE URTICÁRIA CRÓNICA? CC - Relativamente às causas, a doença divide-se em dois grandes grupos: 1) a urticária crónica espontânea, quando não há nenhum estímulo externo que a desencadeie, 2) e a urticária crónica indutível, quando é desencadeada por um estímulo físico ou não físico, como por exemplo, o frio, a pressão e o dermografismo – condição na qual basta riscar a pele para as pessoas ficarem com manifestações de urticária. Apesar de não se conhecer as causas que levam ao aparecimento da urticária crónica espontânea, sabe-se que existem fatores de agravamento, como doenças autoimunes sistémicas, doenças autoimunes de órgão (sobretudo da tiroide) e infeções crónicas parasitárias e bacterianas, que devem ser identificados, pois podem dificultar o controlo da urticária. Além disso, em cerca de 60% dos casos pode haver uma causa autoimune da própria urticária. H - É UM PROBLEMA FREQUENTE? CC - Estima-se que 1% da população mundial sofra de urticária crónica espontânea. Em Portugal não temos estudos de prevalência da doença, mas pelas nossas consultas temos a noção de que é sobreponível à dos outros países, cerca de 1%. Contudo, as últimas evidências mostram que esta doença está a aumentar, ou está subdiagnosticada, em todo o mundo, daí a importância de fazer este estudo no nosso país. H - EXISTEM PESSOAS MAIS SUSCETÍVEIS A ESTA CONDIÇÃO? CC - Do ponto de vista de frequência, dois terços dos doentes diagnosticados com UCE são mulheres, mas nós não conseguimos perceber porquê. A doença afeta predominantemente o sexo feminino, na proporção de duas [mulheres] para um [ho-

mem], e surge sobretudo na terceira ou quarta década de vida. Ainda assim, pode surgir em qualquer idade, incluindo em crianças ou pessoas com 80 anos. H - A DOENÇA PODE MANIFESTAR-SE POR QUANTO TEMPO? A duração média da urticária crónica é de cinco anos. Contudo, há casos em que a doença se manifesta por 20 anos, ou mais. O que importa é pensar que, apesar de ser uma patologia crónica, podemos minimizar o seu impacto na qualidade de vida dos doentes e no consumo de recursos quer humanos quer económicos; basta que os sintomas estejam controlados. H - OS DOENTES E A COMUNIDADE MÉDICA ESTÃO SENSIBILIZADOS PARA O SEU DIAGNÓSTICO? CC - O diagnóstico é clínico, por isso é fácil. No entanto, eu acho que há um grande subdiagnóstico da patologia. O cenário geral tem vindo a melhorar, mas a patologia tem sido um pouco desvalorizada em termos do impacto que causa na qualidade de vida destes doentes. A urticária crónica é uma doença que compromete não apenas o aspeto físico, mas também o social, o emocional e até o económico. H - O ACOMPANHAMENTO NA ESPECIALIDADE É IMPORTANTE? CC - É fundamental. Muitas vezes, o primeiro profissional a que estes doentes recorrem é o médico de medicina geral e familiar, pelo que nós temos apostado muito na formação destes clínicos. Temos alertado para a necessidade de diagnóstico e tratamento corretos e precoces, bem como para a referenciação atempada para consultas de urticária diferenciadas. H - A URTICÁRIA TEM CURA? CC - Não tem cura mas é tratável e pode ser perfeitamente controlada. A primeira linha terapêutica passa pela toma de anti-histamínicos de segunda geração na dose standard de um comprimido por dia. Quando o doente não responde a este tratamento, avança-se para a segunda linha terapêutica que consiste em aumentar a dose da medicação até um máximo de quatro comprimidos por dia. Ainda assim, cerca de 30% dos doentes não é controlado com esta segunda abordagem, sendo necessário adotar uma terapêutica de terceira linha. Atualmente, esta resume-se a um medicamento biológico, o único aprovado nesta patologia, de uso exclusivamente hospitalar e em centros de referência de doentes com urticária crónica.

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> UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

ROSÁLIA SALDANHA Diretora Técnica da Farmácia Madragoa

O DESPORTO ESTÁ NA MODA E AINDA BEM! Hoje em dia, o exercício físico faz parte da rotina da maioria dos utentes da nossa farmácia, que aproveitam este espaço de saúde para obter aconselhamento sobre a prática desportiva. Esta procura de informação na farmácia deve-se a inúmeros fatores como a evolução da nossa profissão a nível das competências técnicas; a proximidade cada vez maior com os nossos utentes e à emergente necessidade que as pessoas sentem em praticar exercício físico como algo essencial à sua saúde. É caso para dizer que o desporto está na moda e ainda bem! A farmácia é um local privilegiado para o aconselhamento da prática de exercício físico regular e de uma alimentação saudável e equilibrada. Atualmente, procuram o nosso aconselhamento as pessoas que querem praticar ou praticam exercício físico por questões de saúde e lazer; os atletas de alta competição (nomeadamente os que não frequentam os ginásios) e os mais jovens. Neste domínio é fundamental avaliar o estado nutricional, o nível físico, a medicação e a suplementação alimentar mais adequada às necessidades de cada um. Nos últimos anos, surgiram no mercado vários suplementos alimentares direcionados exclusivamente aos desportistas, porém muitos sem eficácia demonstrada e com efeitos secundários e

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interações medicamentosas para os quais os consumidores não estão devidamente alertados. Neste contexto, o nosso papel é essencial quer na investigação e no controlo da qualidade destes suplementos, quer no aconselhamento direto ao utente, no auxílio na interpretação dos rótulos e no acompanhamento dos atletas. No meu caso, obtive certificações em nutrição desportiva ao abrigo do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), pratico regularmente exercício físico e treino crianças na modalidade de atletismo. Esta experiência faz com que os meus utentes tenham maior confiança no meu aconselhamento, o que não torna menos importante a intervenção de alguém especializado na “prescrição do exercício físico” mais adequado. Cada vez mais a farmácia é um espaço multidisciplinar, constituído por vários profissionais de saúde que interagem com vista a melhorar da qualidade de vida de todas as pessoas que nos visitam. É assim que vemos o futuro do setor farmacêutico!



MARIA JOSÉ TEIXEIRA 44 anos OBJETIVO ATINGIDO: Controlar a azia

> NA PRIMEIRA PESSOA

«SENTI-ME SEGURA, POIS HAVIA UM PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE SE ESTAVA A PREOCUPAR COM A MINHA SAÚDE» Maria José Teixeira era uma utente recorrente no médico e necessitava de acompanhamento terapêutico especializado, para poder melhorar a sua adesão aos tratamentos. Cristina Teixeira, Diretora Técnica da Farmácia Vitória, deu a conhecer o Serviço de Primeira Dispensa Holon, que permite fazer o acompanhamento personalizado da pessoa com doença crónica, ao longo das quatro semanas após o início da toma de um medicamento, de forma a apoiar a adesão à terapêutica e a verificar se surge qualquer tipo de reação. Este programa de acompanhamento tem como objetivo garantir que o tratamento vai ao encontro dos resultados desejados; contribuir para a prevenção de efeitos adversos e de problemas relacionados com os medicamentos e, muito importante, melhorar a saúde da pessoa.

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A confiança na equipa da farmácia levou-a a experienciar este novo Serviço: «a equipa da Farmácia Vitória é sempre muito simpática e gentil. O acompanhamento individualizado é uma mais valia para mim, porque me senti mais segura. Havia um profissional de saúde que se estava a preocupar com a minha saúde!». Maria José, que sofre de azia e pirose, passou a tomar seis comprimidos por dia. O acompanhamento foi realizado via telefónica e presencial, e teve a duração de aproximadamente um mês e meio. Hoje, Maria José Teixeira recomenda o Serviço de Primeira Dispensa Holon: «todas as farmácias deviam realizar este serviço, porque promove a adesão à medicação. Assim, sabemos para que servem os medicamentos que tomamos e somos acompanhados por um profissional de saúde. Para mim só trouxe vantagens, sinto-me como nova, já não tenho dor e consigo comer».


> FARMÁCIA ATUA DIA DA ALIMENTAÇÃO NAS FARMÁCIAS HOLON O Exército de Salvação, através da ajuda de empresas e particulares, angaria presentes de Natal para entregar a famílias carenciadas. O objetivo é proporcionar aos pais a possibilidade de oferecer uma prenda, sem que os seus filhos percebam que a receberam através de uma instituição. À semelhança do ano anterior, Ana Garcia Martins, autora do Blog Pipoca Mais Doce é, mais uma vez, embaixadora deste projeto que, em 2018, abrange 3.488 crianças. Este ano, as Farmácias Holon são pontos de recolha de presentes! Seja um anjo que ajuda outros anjos! Saiba mais sobre esta iniciativa: www.anjinhosdenatal. exercitodesalvacao.p O dia 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, foi um dia em cheio para as Farmácia Holon! De Norte a Sul do país, as farmácias desenvolveram diversas ações junto da comunidades. Neste dia, a Farmácia Ferreira Pinto e a Nutricionista Holon Mónica Nunes, visitaram o Agrupamento de Escolas de Nisa para promover, junto dos mais jovens, uma alimentação saudável e reforçar a importância da sopa nas refeições. No final, os alunos foram desafiados a fazer uma sopa. Quem provou, confirmou que estava deliciosa!

RETRIBUA A QUEM O PROTEGE TODO O ANO

HÁ UM ANJINHO NO SEU CAMINHO

Este ano, as Farmácias Holon vão espalhar a verdadeira magia de Natal! Pela primeira vez juntamo-nos ao Exército de Salvação, com o projeto de solidariedade social, ‘ANJINHOS DE NATAL’.

Para apoiar os Bombeiros locais, a Farmácia Roque e Roque Pinto desafiam os seus utentes a participar na Campanha de Natal “Retribua a quem o protege todo o ano”, entre 15 de novembro e 31 de dezembro 2018. A Farmácia Roque irá apoiar os Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide e a Farmácia Roque Pinto irá apoiar os Bombeiros Voluntários de Marvão. Junte-se a nós e ajude-nos a ajudar quem nos protege todo o ano!

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> EM FOCO

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Outrora considerada sentença de morte, os avanços na luta contra a Sida transformaram-na numa doença crónica, como muitos profissionais de saúde já a apelidam. Portugal tem estado na dianteira deste campo de batalha, onde farmácias e farmacêuticos assumem um papel fundamental. Apesar de não existir cura para a infeção por VIH (erradicação definitiva de VIH do organismo) e, ainda, não existirem vacinas disponíveis, se rigorosamente seguido o tratamento, com o cumprimento pontual da toma da medicação, o vírus em circulação pode suprimir no organismo e atrasar a evolução para a doença por muitos anos. Estudos recentes mostram que, desde 2008, pessoas com VIH que tomam a medicação, têm uma expectativa de vida de 78 anos. Contudo, nem tudo são boas notícias: cerca de 37 milhões de pessoas vivem com o VIH ou com SIDA, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Desde que foi diagnosticada, nos anos 1980, a doença já matou cerca de 35 milhões dos 80 milhões infetados. Portugal está entre o restrito grupo de países europeus com mais pessoas com VIH diagnosticadas e com mais doentes em tratamento que deixaram de transmitir a infeção, segundo dados

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revelados pelo coordenador do Programa de Doenças Transmissíveis da OMS, Masoud Dara. Uma evolução positiva, já que o país atingiu praticamente todos os objetivos estabelecidos no programa das Nações Unidas para o VIH/sida - ONUSIDA, conhecido como 90/90/90. OBJETIVO 90-90-90 O programa pretende que, até 2020, 90% das pessoas com VIH/ sida estejam diagnosticadas, que 90% dos diagnosticados estejam em tratamento e que 90% dos que estão em tratamento atinjam uma carga viral indetetável ao ponto de ser impossível transmitir a infeção, no chamado objetivo 90-90-90. Portugal já atingiu um desses objetivos - a identificação das pessoas infetadas - e conseguiu que 89% dos doentes em tratamento atingissem uma carga muito indetetável. Nos países da Europa de Leste a realidade é, no entanto, bastante mais negra. Em 2016, havia 160 mil novos infetados na Europa, dos quais 80% viviam nestes países. A falta de prevenção e o limitado acesso a tratamentos explicam os números, que preocupam o Congresso Internacional da Sida. Reunidos em



Amesterdão, dezenas de especialistas mostraram-se preocupados com a falta de esperança em alcançar o objetivo 90-90-90. Uma dificuldade que se deve, em grande parte, à falta de fundos, que diminuíram nos últimos cinco anos. PORTUGAL NA LINHA DA FRENTE No que diz respeito ao diagnóstico, Portugal tem sido pioneiro. Exemplo disso é o trabalho da investigadora e farmacêutica Odette Ferreira (recentemente falecida), que identificou um segundo tipo de vírus da Sida em 1986, apenas três anos depois da descoberta de um vírus que estava a destruir o sistema imunitário dos doentes. Aliás, ao longo dos anos tem sido importante o papel dos farmacêuticos na prevenção da doença – ex: o programa de troca de seringas - e, agora, o seu papel sai reforçado com a publicação da nova legislação que permite fazer testes rápidos de VIH e Hepatite C nas farmácias, naquele que foi considerado «um dia único para o VIH em Portugal», aquando do arranque do projeto em 22 farmácias no concelho de Cascais, antes do alargamento ao resto do país. «Termos a capacidade de realizar estes testes nas farmácias, sem precisar de prescrição médica, num grande esforço de proximidade, usando a rede de mais de três mil farmácias, com a confiança que os portugueses depositam nos farmacêuticos, faz com que este seja, realmente, um dia único para o VIH em Portugal», afirmou o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, na ocasião.

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TESTES NAS FARMÁCIAS A Farmácia Alvide foi uma das pioneiras e a diretora-técnica Gina Oliveira explica que esta é uma iniciativa que pode contribuir para diminuir as taxas relativas à transmissão do VIH, pois «na farmácia os utentes recebem logo aconselhamento sobre o que fazer caso o teste dê positivo, mas também sobre medidas de prevenção para evitar que vivam novamente uma situação de risco». Gina Oliveira garante, ainda, que devido à «grande proximidade com os utentes, é habitual ser à farmácia e ao farmacêutico que recorrem para esclarecer questões relacionadas com a sua saúde todos os dias, o que cria uma relação de confiança muito grande. Assim, perante uma situação em que o utente sente a necessidade de realizar um teste de VIH, é à farmácia e ao seu farmacêutico de confiança que se dirige, além de que sabe que está garantido o sigilo dos dados». Com a possibilidade da realização destes testes nas farmácias, o utente consegue «com uma picada no dedo ter um resultado em 15 minutos», além de ter logo acompanhamento especializado, uma vez que as farmácias receberam formação da Ordem dos Farmacêuticos e da Associação Nacional das Farmácias (ANF), «com forte componente prática», para disponibilizar este serviço gratuito, que é realizado num gabinete «para garantir o sigilo». Perante um resultado reativo, «prestamos logo aconselhamento e está preconizado o contacto com a linha SNS 24, que fará o devido encaminhamento para o hospital escolhido pelo utente, de acordo com as redes de referenciação hospitalar e cumprindo os tempos máximos de resposta em vigor», conclui Gina Oliveira.



JOANA BRITO Farmacêutica

> HOLON CUIDA

VACINAÇÃO PROJETA OS SEUS FILHOS! Para crianças nascidas entre 1994-2016, estima-se que a vacinação possa prevenir cerca de 381 milhões de doenças, 24.5 milhões de hospitalizações e 855 mil mortes.

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Os números ilustram bem a importância e a necessidade da vacinação das crianças. É certo que há riscos associados à vacinação, mas são pequenos quando comparados aos riscos das doenças que as vacinas ajudam a prevenir. Por isso mesmo, é fundamental ter a sua vacinação e a da sua família em dia! O QUE SÃO AS VACINAS? As vacinas são constituídas por uma preparação de antigénios (vírus ou bactérias). Estes microrganismos podem estar mortos, inativos ou atenuados até ao ponto de não conseguirem causar doenças. Quando administradas a uma pessoa, provocam uma resposta imunitária específica, criando uma proteção (imunidade). Assim, o sistema imunitário responde rápida e eficazmente a um contacto posterior com a doença, prevenindo-a. As vacinas evitam o desenvolvimento de doenças ou atenuam os seus sintomas, tornando-os mais ligeiros. A sua função é apenas preventiva. UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA Quando todas ou quase todas as pessoas numa comunidade estão vacinadas, e consequentemente imunes a uma doença contagiosa, esta não se consegue propagar facilmente. As vacinas beneficiam não só a própria pessoa como também permitem proteger alguns grupos que não podem ser vacinados (grávidas, pessoas com o sistema imunitário debilitado e crianças que ainda não atingiram a idade recomendada para a administração de determinadas vacinas). O Programa Nacional de Vacinação (PNV) – inclui 13 vacinas que podem ser administradas gratuitamente em centros de saúde e hospitais – tem como objetivo vacinar o maior número de pessoas com as vacinas mais adequadas, promovendo a proteção individual e a Saúde Pública. As pessoas não vacinadas correm grandes riscos de adoecer e aumentam o risco de transmissão. Devido ao sucesso dos programas de vacinação, a maioria das pessoas desconhece a gravidade das patologias evitáveis pela vacinação. As vacinas permitem salvar vidas e prevenir mais casos de doenças do que qualquer tratamento médico.

AS DOENÇAS TAMBÉM VIAJAM! A erradicação das doenças é um processo demorado e que necessita que uma percentagem muito grande da população seja vacinada! A varíola foi erradicada em 1980, ou seja, a sua prevalência foi reduzida a zero na população mundial.

MAIS VALE PREVENIR DO QUE REMEDIAR! As vacinas são o poder da proteção e vacinar os seus filhos é a decisão certa. Se ainda tem dúvidas, o seu farmacêutico Holon é a pessoa certa para esclarecer.

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> BEBÉ & MAMÃ HOLON

CROSTA LÁCTEA «NÃO É CONTAGIOSA NEM CAUSADA POR MÁ HIGIENE OU ALERGIA» A crosta láctea é uma manifestação da dermatite seborreica no couro cabeludo do bebé que surge habitualmente durante os seus primeiros meses de vida. No entanto, é inofensiva e não coloca em risco a saúde da criança.

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TRATAMENTO E CUIDADOS A TER

O aspeto pode assustar, mas a crosta láctea é «um problema frequente, inofensivo, que não coloca em risco a saúde da criança», refere Helena Toda Brito, médica dermatologista do Hospital Lusíadas Lisboa. É realmente bastante comum dado que, como relembra a farmacêutica Petra Carvalho, «afeta dois terços dos recém-nascidos e nada tem a ver com uma má higiene do bebé». A crosta láctea é então uma «manifestação da dermatite seborreica (uma doença inflamatória da pele) no couro cabeludo do bebé que surge habitualmente durante os seus primeiros meses de vida (mais frequentemente entre a primeira semana e o terceiro mês) e desaparece espontaneamente em semanas ou poucos meses», explica Helena Toda Brito. Caracteriza-se pelo aparecimento de escamas e crostas amarelo -alaranjadas, untuosas, no couro cabeludo, que habitualmente não causam desconforto no bebé, embora possam causar alguma comichão. Ainda de acordo com médica dermatologista, «não se sabe ao certo o que causa a crosta láctea, mas sabe-se que não é uma doença contagiosa nem causada por má higiene ou alergia». Pensa-se que esteja associada «a uma produção excessiva de sebo (oleosidade natural da pele), pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo no período neonatal, e a uma reação à Malassezia furfur, um fungo lipofílico (com afinidade para as gorduras) que existe naturalmente na superfície da pele», acrescenta.

O tratamento da crosta láctea consiste na remoção das crostas. Habitualmente a lavagem com um champô suave e adequado será o suficiente para a remoção das escamas. No entanto, «em situações mais persistentes, aconselha-se a utilização de um óleo emoliente (óleo de amêndoas doces ou vaselina liquida) uns minutos antes do banho para o amolecimento das crostas e assim facilitar a sua remoção», reforça Petra Carvalho. É importante que a eliminação das escamas seja feita de forma suave, «sem recurso à força ou unhas, para não causar feridas e consequentes infeções», salienta Helena Toda Brito. Se o quadro for exuberante, «com exsudação (secreção de líquido), inflamação ou disseminação para outras partes do corpo, deve-se consultar o médico dermatologista para confirmar o diagnóstico e aconselhar os produtos mais apropriados para o bebé», alerta a médica. No entanto, para além do tratamento específico da crosta láctea, existem outros cuidados a ter para melhorar a condição do bebé, nomeadamente, «a correta secagem do couro cabeludo e pele após o banho, evitar vesti-lo em demasia e com roupa que não permita a respiração adequada da pele e tentar evitar a lavagem diária do couro cabeludo», indica Petra Carvalho.

«RESOLVE-SE ESPONTANEAMENTE» Não se sabendo ao certo o que provoca a crosta láctea, também não se consegue preveni-la. Porém, «existem formas de tentar atenuar as hipóteses do seu aparecimento», refere Petra Carvalho, daí aconselhar que «a higiene do bebé seja feita com um produto de higiene suave e que ajude a controlar a produção de sebo». Mas quando a crosta láctea aparece, «na maioria dos casos resolve-se espontaneamente em semanas a poucos meses, sem necessidade de tratamento, sendo suficientes os cuidados diários com um champô e creme hidratante suaves», aponta Helena Toda Brito. As crostas e escamas podem ser removidas durante o banho, com a ajuda de um pano ou escova macia, sendo que, segundo a médica dermatologista, «a aplicação prévia de óleo de bebé ou produtos específicos para a crosta láctea ajudam a amolecer as crostas e facilitam a sua remoção». Nos casos mais persistentes ou extensos pode ser necessário «associar terapêutica tópica (de aplicação local) com um antifúngico ou corticoide prescritos pelo médico», salvaguarda a médica. Após o tratamento, a manutenção da lavagem com champô sua-

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ve e aplicação de um creme hidratante suave pode ajudar a prevenir o seu reaparecimento. ACONSELHAMENTO NA FARMÁCIA Sendo a farmácia comunitária a instituição de saúde mais próxima da população, o papel do farmacêutico neste tipo de situações é muito relevante. «Estando tão próximos dos pais e devido ao acompanhamento que fazemos dos mesmos durante a gravidez e crescimento do bebé, a relação de confiança e os laços que se criam fazem com que muitas vezes a farmácia seja o primeiro local que procuram para tentar resolver condições como esta», salienta Petra Carvalho. Assim, de acordo com a farmacêutica da Farmácia Moderna, uma farmácia Holon em Vila Chã de Ourique, no que toca à crosta láctea, «tentamos sempre tranquilizá-los, aconselhando-os da melhor forma para que seja possível tratar e ultrapassar este problema de pele, que apesar de passageiro se torna inestético e que, por vezes, muito preocupa os “pais de primeira viagem”».



ANABELA DA CRUZ Podologista

> PODOLOGIA HOLON

SUPORTES PLANTARES Mais conhecidos por palmilhas personalizadas, os suportes plantares são dispositivos personalizados para uma melhor adaptação ao pé e aplicação no calçado. As palmilhas são moldadas ao pé para de forma controlada, de modo a corrigir, compensar, sustentar, aliviar, prevenir e melhorar a função do é e consequentemente do membro inferior. Os suportes plantares podem ser de caracter compensatório, de maneira a compensar alguma alteração do pé e/ou heterometria existente. Estes, também podem ser paliativos, utilizados para aliviar zonas de pressão dolorosas e corretivos, na população mais juvenil onde atuam dando uma estrutura funcional e correta ao pé. Podemos considerar os suportes plantares como grandes aliados no desporto para um maior rendimento e menos lesões! Nas farmácias Holon pode consultar o Serviço de Podologia e fazer a sua avaliação biomecânica, sendo esta a base de estudo para uma adequada postura bípede. Esta avaliação é feita a partir da pegada plantar em estática (parado) e dinâmica (caminhar). Após análise da marcha é recolhido um molde dos pés, para os suportes plantares serem confecionados posteriormente, com os materiais mais indicados a patologia do utente. Fale connosco!

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> PREVENÇÃO SAÚDE

COMIDA SAUDÁVEL + EXERCÍCIO FÍSICO = VIDA SEM DIABETES A diabetes é uma doença grave. No entanto, a diabetes tipo 2 pode ser prevenida. E é tão “simples” como privilegiar um estilo de vida saudável, optar por um regime alimentar saudável e praticar exercício físico! Viver com diabetes é um desafio diário. «É uma aprendizagem constante, um trabalho sem férias. Conseguimos fazer o que as pessoas sem diabetes fazem, mas com o dobro do trabalho», explana Alexandra Costa, que sofre desta doença. Quando a diabetes aparece, a vida altera-se de um momento para o outro e «passamos a ter de fazer escolhas que condicionam

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a nossa saúde e bem-estar». Dezenas ou mesmo centenas de decisões são tomadas diariamente com o intuito de controlar a doença. «Comer de forma saudável e praticar atividade física são a base de uma vida saudável, mas para nós passa a ser obrigatório. Deixamos de ter escolha, é-nos imposto como premissa para termos a diabetes compensada», revela Alexandra Costa.



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UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL A diabetes é, assim, um importante problema de saúde pública com grandes implicações na qualidade e esperança de vida. Porém, a diabetes tipo 2 (DM2) pode ser prevenida. «Os hábitos alimentares menos saudáveis, o sedentarismo e a obesidade estão na origem da DM2, que pode ser prevenida ou atrasada de modo significativo», sublinha Lurdes Serrabulho, enfermeira da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP). A chave para prevenir está, precisamente, na manutenção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente no que toca à alimentação e à atividade física. E é fundamental alertar a sociedade para esta realidade. Neste sentido, o Núcleo de Estudos de Diabetes Mellitus (NEDM) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) desafiou as famílias portuguesas a moderar o consumo de açúcar, no dia 14 de novembro. Uma ação no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que este ano teve como tema a “Família e a Diabetes”. O desafio passou por «convidar as famílias a realizar uma experiência de um dia sem consumir alimentos açucarados, tais como bolos, doces, cereais, refrigerantes, bebidas alcoólicas, entre muitos outros», explicou Estevão Pape, coordenador do NEDM, acrescentando que com esta iniciativa «esperamos conseguir, de uma forma interativa, sensibilizar a população a adotar um estilo de alimentação mais saudável, de modo a reduzir o risco de desenvolver diabetes». É ainda importante a realização de rastreios «com a ficha de avaliação de risco de diabetes tipo 2, para identificar grupos de risco e programar intervenções na comunidade dirigidas à promoção da saúde e à adoção de estilos de vida saudáveis ao nível da alimentação e exercício físico», reforça Lurdes Serrabulho. NAS FARMÁCIAS As farmácias também são chamadas a participar na batalha contra a diabetes, sendo locais onde os utentes podem sempre recorrer. Nestas unidades de saúde são desenvolvidas iniciativas que visam a prevenção da diabetes, a identificação precoce de pessoas em risco de desenvolver a doença e o acompanhamento da pessoa com diabetes. Na Farmácia Ferreira Pinto, uma farmácia Holon situada em Nisa, com o objetivo de prevenir a doença, «desenvolvemos ações de sensibilização nas escolas com os alunos do 5º ao 12º ano onde abordamos temas como a “Alimentação saudável”, “Descobre os

açúcares escondidos nos alimentos” e “A Diabetes e o açúcar”», revela a farmacêutica Carlota Campos. Mas também se atua na identificação precoce de pessoas em risco de desenvolver diabetes, «aplicando diariamente na farmácia o questionário “Diabetes: qual o seu grau de risco?”». Esta avaliação do risco da DM2 é feita, de acordo com a farmacêutica, «aos utentes que solicitam a medição da glicemia ou aos utentes que apresentem sinais e/ ou sintomas de diabetes e/ou fatores de risco. O questionário permite classificar o nível de risco e, consoante o resultado, encaminhar para a consulta médica». Mas se a doença já está instalada, é necessário controlá-la e aí, mais uma vez, as farmácias podem ajudar. «Um bom controlo da diabetes requer um envolvimento a 100% da pessoa com a patologia. Passa pela aceitação do diagnóstico e pela aquisição de conhecimento acerca desta patologia», assegura Carlota Campos. A farmacêutica sublinha ainda que «a educação terapêutica é fundamental para garantir um correto uso dos medicamentos. Como tal, a pessoa com diabetes é acompanhada periodicamente na consulta farmacêutica onde o farmacêutico revê toda a sua medicação, verifica se a faz corretamente, tenta capacitá-la para muitos aspetos da autogestão, tais como a medição e monitorização da glicemia, controlo do peso, sensibilização para a reeducação alimentar e encorajamento à prática do exercício físico».

FATORES DE RISCO A situação atual da diabetes tipo 2 em Portugal é «reconhecida como um grave problema de saúde pública, pela sua crescente incidência e prevalência, elevada morbilidade e mortalidade», sublinha Lurdes Serrabulho. Alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da diabetes são: - Excesso de peso e obesidade; - Ingestão de açúcar e gordura em excesso; - Sedentarismo; - História familiar e herança genética; - Idade; - Stress; - Alcoolismo.

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TATIANA CAMPENHE Nutricionista ANA RAIMUNDO Nutricionista

> NUTRIÇÃO HOLON

NESTE NATAL, SEJA SAUDÁVEL! Chegámos à altura do ano em que se torna inevitável falarmos em excessos alimentares, pois são dias de estarmos em família, à mesa! São dias de alguns “pecados” no que à alimentação saudável diz respeito, no entanto, existem algumas estratégias que pode adotar para ter um Natal mais saudável. > 37


Comece por planear antecipadamente a ceia de Natal. Defina a ementa e faça uma lista de todos os produtos alimentares que necessita para as festividades, tendo em conta o número de pessoas que estarão presentes e questione se alguém irá trazer algum alimento extra. Desta forma, evita prolongar a ementa de Natal para os dias seguintes. Se, ainda assim houver sobras: congele-as; distribua pelos convidados; entregue numa instituição que as aceite e ajude quem necessita. Privilegie o tradicional bacalhau cozido acompanhado com batatas e legumes, mantendo a tradição da consoada, e evite os pratos alternativos e mais calóricos, como o bacalhau com natas ou bacalhau espiritual. Uma das regras básicas da alimentação saudável é comer devagar e mastigar bem os alimentos. Aproveite esta época de convívio para aplicar esta regra, evitando comer mais do que necessita. O nosso cérebro demora cerca de 20 minutos a perceber que está saciado. Acrescente alguma qualidade nutricional aos seus pratos, utilizando ingredientes menos calóricos ou opte por métodos de confeção mais saudáveis. Por exemplo, substitua as natas por iogurte natural ou queijo quark com 0% matéria gorda; óleo ou manteiga por azeite e o açúcar por stevia. Evite os alimentos fritos, preferindo os assados e com pouca gordura. Na mesa de Natal, troque os frutos cristalizados, que são ricos em açúcar, por frutos oleaginosos (nozes, amêndoas, avelãs).

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Nesta altura, é frequente o consumo de bebidas alcoólicas. Contudo, o álcool fornece calorias (cerca de 7Kcal/g), constituindo uma fonte de energia extra. As bebidas destiladas (gin, vodka, whisky) são as que contém um maior teor alcoólico, logo apresentam valores energéticos superiores. Disfrute da bebida com moderação. Modere o consumo de refrigerantes, para além de não serem nutritivos, contêm muito açúcar. Uma lata de refrigerante (330ml) contém o equivalente a cerca de cinco pacotes de açúcar. Substitua os refrigerantes por um chá fresco, faça uma infusão a seu gosto e se necessitar de adoçar, coloque stevia. Não se esqueça de ir bebendo água ao longo do dia, cumprindo a ingesta diária recomendada de cerca de 1,5 litro por dia. Modere a quantidade de doces, optando por ter poucas sobremesas na mesa. Na altura de comer as sobremesas, escolha apenas as suas preferidas. Escolha um ou dois doces para provar, moderando as quantidades ingeridas. Existem alguns doces típicos de Natal, como as fatias douradas. Experimente confecioná-las no forno em vez de fritar. Vai reduzir drasticamente a quantidade de gordura, além de que terá uma surpresa agradável, uma vez que ficam bastante saborosas. Após o almoço de Natal, convide os seus familiares a fazerem caminhada juntos. Assim, disfruta do convívio em família, enquanto pratica exercício físico. Aproveite estas sugestões e termine este ano de forma salutar!


> RECEITA SAUDÁVEL

INGREDIENTES • 400g bacalhau demolhado e desfiado • 300g de couve portuguesa cortada em ripas • 250g de broa de milho • 2 dentes de alho • 1 cebola • 2 c. sopa de azeite

Informação Nutricional por pessoa Calorias (kcal) 260 | ProteÍnas (g) 18 | Gordura (g) 9 | Hidratos de carbono (g) 28

MIGAS DE BACALHAU COM COUVE Na época de estarmos em família, sugerimos que reutilize as sobras numa receita super simples e muito saborosa!

Modo de preparação: • Corte a couve em tiras e escalde-a 15 minutos em água a ferver; • Corte a broa em pedaços e triture-a num robot de cozinha ou na picadora; • Descasque e pique a cebola e os dentes de alho e salteie-os numa frigideira com o azeite bem quente; • Juntar o bacalhau e a couve e deixar cozinhar mexendo sempre, durante mais ou menos 10 min.; • Junte a broa picada e cozinhe mais alguns minutos até os ingredientes estarem ligados.

COUVE O seu consumo é ancestral: na Idade Média as couves constituíam a verdura mais utilizada na Europa. Muito versáteis (cozidas, salteadas, em sopa, em esparregado) são as fiéis companheiras do bacalhau na noite da consoada. São compostas por 90% de água e o seu teor calórico é baixo (20-30Kcal/100gr). Boa fonte de fibra alimentar, são uma ótima opção na regulação do trânsito intestinal e na regulação da absorção de gorduras e açúcares.

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> VIVA MAIS

ESCALADA: O CÉU É O LIMITE Há escaladas para todos os gostos! Para quem gosta de estar ao ar livre, em contacto com a natureza, mas também para quem prefere praticar esta atividade indoor. > 41


A escalada desportiva é uma modalidade atlética em rocha ou parede artificial que explora as qualidades físicas, técnicas e psicológicas do praticante. Sendo o desporto ideal para quem gosta de aliar adrenalina às “alturas”. Nelson Cunha, formador na Escola de Montanha, em Retiro da Fraguinha, começou a praticar este desporto em 1997 e aquilo que o fascina é «quase tudo», desde «o contacto com a natureza e a autossuperação» até ao «convívio com os parceiros» de aventura. Antes de abraçar esta modalidade, é preciso, contudo, conhecê-la bem e respeitar os limites individuais de cada um, pois há ocasiões em que o risco é bastante considerável. Existem vários tipos de escalada e Nelson Cunha pratica vários deles. Apesar de gostar «igualmente de quase todos», dedica-se essencialmente à escalada desportiva e à clássica. ESCALADA DESPORTIVA/INDOOR A escalada desportiva indoor/parede artificial consiste na simulação de uma escalada em rocha, só que aqui o praticante sobe paredes preparadas com agarras/presas, simulando pedaços de pedra. Porém, isto não significa que seja mais fácil. Pelo contrário. As dificuldades nos movimentos são semelhantes às encontradas em rochas naturais, visto que se tenta criar vias com diferentes níveis de complexidade, o que exige diferentes níveis de técnica e de esforço físico. Apesar de estas paredes, inicialmente, servirem apenas para treino, presentemente há muitos desportistas que apenas praticam a modalidade nelas e nunca experimentam a escalada em rocha. ESCALADA LIVRE TRADICIONAL OU CLÁSSICA A escalada livre tradicional ou clássica é praticada sobretudo em ambientes naturais e privilegia a aventura. A finalidade é escalar a via no melhor estilo possível, por isso deve-se evitar o uso de pontos de apoio artificiais. Apesar de o grau de dificuldade técnica ser menor do que nas vias desportivas, a escalda clássica implica uma grande resistência física para suportar longas horas na parede. Geralmente (e o mesmo acontece na escalada em big-wall), a subida é feita em duplas, sendo que cada escalador prende-se a uma das pontas da corda.

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ESCALADA ARTIFICIAL Quando não há possibilidades para a escalada livre, o praticante vê-se obrigado a recorrer a meios não naturais para a sua progressão, ou seja, durante a subida vai colocando pontos de segurança na rocha com dispositivos especiais, por onde faz correr a corda que o segura. A esta modalidade, chama-se escalada artificial. Além de se apoiar na rocha, o escalador utiliza, igualmente, artifícios de suspensão e subida que não deixa para trás, como por exemplo, grampos, nuts, excentrics, estribos, prussik, cordas fixas, etc.. ESCALADA EM BIG-WALL A escalada em big-wall, ou em grandes paredes, prolonga-se, frequentemente, por mais de um dia e, por isso, é preciso transportar grande quantidade de equipamento e de alimentos, sobretudo água. Para além disso, exige que os praticantes tenham de dormir ancorados nas paredes, utilizando tendas especiais para o efeito. É uma modalidade que exige grande técnica de escalada livre e artificial e, por isso, é um desporto para montanhistas mais experientes. A região mais procurada para esta técnica é o vale Yosemite, nos Estados Unidos da América (EUA). AVENTURA E SEGURANÇA Da perspetiva da saúde e da segurança, a escalada é uma atividade de significativa exigência física e psicológica que promove grandes benefícios, desde que praticada de forma acertada e correta. Daí que, entre outros fatores, seja preciso conhecer muito bem e utilizar adequadamente as técnicas e o equipamento pois, em algumas situações, o risco é assinalável. Para quem quer iniciar-se agora na modalidade, Nelson Cunha aconselha «a investir em formação porque é fundamental praticar em segurança», bem como «conhecer as técnicas e os riscos da atividade». Deste modo, o ideal é começar por iniciativas simples e seguras, aprendendo as técnicas de segurança e progressão com pessoas conhecedoras e qualificadas. Sem nunca esquecer a necessidade de manter o equilíbrio entre o desejo de aventura e a consciência das capacidades e competências para se escalar determinada via.



JÉSSICA SANTOS Farmacêutica

> DERMOFARMÁCIA HOLON

ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ATUE AOS PRIMEIROS SINAIS Atualmente, a população vive em contrarrelógio, preocupamo-nos em viver cada vez mais anos e, de preferência, com um aspeto sempre jovem. O envelhecimento cutâneo é uma das maiores preocupações femininas ao nível da pele mas também e, cada vez mais, uma preocupação do sexo masculino. Torna-se difícil aceitar o enrugar da pele, a perda de firmeza e de luminosidade chegando a ser superior à preocupação com problemas patológicos como a rosácea ou acne. Geneticamente estamos destinados a envelhecer e este processo deve ser encarado como algo natural que varia, obviamente, consoante o tipo e estado de pele de cada pessoa. De salientar que não é só a genética que influencia o envelhecimento cutâneo, uma vez que entram em linha de conta todos os envolventes ambientais como a poluição, o stress e a fadiga, consumo de tabaco e álcool, má qualidade do sono, exposição solar sem proteção, dietas pobres em vitaminas, entre outros hábitos prejudiciais à nossa pele. Ao longo dos anos e de forma cumulativa, a junção de todos estes fatores podem conduzir à desidratação, perda de luminosidade, aparecimento de rugas, surgimento de manchas, perda de firmeza, elasticidade e densidade. Os cosméticos formulados para atuar contra o envelhecimento

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podem e devem começar a ser utilizados desde os primeiros sinais, nomeadamente a desidratação que pode surgir pouco depois dos 20 anos. É preciso ter atenção no momento da escolha dos cuidados antienvelhecimento pois as necessidades podem ser diferentes em duas pessoas da mesma idade, o que torna fundamental a consulta de um especialista. Substâncias como o ácido hialurónico, retinol, vitamina C e E, alfa e beta hidroxiácidos, resveratrol e ceramidas são ingredientes comuns nas fórmulas dos cosméticos antienvelhecimento, sendo importante realçar que a aplicação tópica destes compostos não leva ao desaparecimento mas sim ao atenuar e abrandar dos sinais de envelhecimento. A dica chave no antienvelhecimento é atuar preventivamente, independentemente do tipo de pele, e a única forma de o fazer é manter sempre um bom conteúdo hídrico (produtos à base de água e ácido hialurónico) e usar obrigatoriamente um protetor solar adequado, todos os dias, ao longo do ano. Tenha uma pele com saúde!



> ENTREVISTA ESPECIAL

JOÃO DIDELET SER O MAIS NOVO OBRIGOU-ME A «SER MUITO MAIS CRIATIVO» Nasceu no seio de uma família numerosa, em Belém, facto que, acredita, o obrigou a ser criativo! João Didelet “descobriu” que queria ser ator aos 21 anos e, desde aí, não mais parou. REVISTA H – TEATRO, SÉRIES, NOVELAS, CINEMA, DOBRAGENS… UM ATOR DEVE TER TODAS ESTAS FACETAS? JOÃO DIDELET – Depende de ator para ator. No meu caso, gosto de me movimentar nas várias áreas que fazem parte da interpretação, da construção de um personagem. Desafia-me e ajuda-me a não cristalizar.

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H – OUVIMOS MUITO A SUA VOZ… DOBRAGENS, PUBLICIDADE… É ALGO QUE LHE DÁ GOZO? JD – Sim. Na publicidade o desafio é, na maior parte das vezes, conseguir passar uma atitude numa só frase e ser uma pessoa que o ouvinte identifique logo. Nas dobragens é um misto de respeitar a voz original com alguma


criação da nossa parte e do diretor de voz. Isto acontece porque em alguns casos uma frase ou uma intenção podem fazer sentido no país de origem, mas não no nosso. Então existe a necessidade de adaptar para a nossa realidade. H – QUAL O “PALCO” QUE PREFERE? ONDE SE SENTE “EM CASA”? JD – Eu tenho uma grande paixão pelo palco e pela sala do Teatro da Trindade. Aliás, não foi por acaso que escolhi essa sala para fazermos estas fotografias! H – QUANDO PERCEBEU QUE QUERIA SER ATOR? JD – Percebi por volta dos 20/21 anos. Antes disso estava a pensar seguir Biologia Marinha, mas as minhas atenções aos poucos foram-se desviando para outras áreas; cheguei a fazer rádio, aprendi música e cheguei a ter um grupo de música popular portuguesa. Até ao dia em que fiz um curso de iniciação ao trabalho do ator, em Alcácer do Sal, e que representou, para mim, uma grande revelação. Senti que tinha encontrado um espaço onde podia colocar a minha criatividade ao serviço dos outros, onde me sentia realizado e feliz. Foi a partir daí que tudo começou. Comecei, então a tentar perceber como é que conseguiria concretizar esta vontade, esta descoberta. Já em Lisboa, fui recebido no Intervalo Grupo de Teatro, onde fiz os “Humilhados e Ofendidos”, uma adaptação para teatro do romance de Fiódor Dostoiévski com o mesmo nome. A encenação ficou a cargo do Armando Caldas. Esse trabalho correu muito bem e no ano seguinte fiz as provas para entrar na Escola Superior de Teatro, em 1987. Entrei e até agora não parei! H – É O FILHO MAIS NOVO DE UMA FAMÍLIA NUMEROSA… QUE IMPACTO ACHA QUE TEVE ESTE FACTO NA SUA VIDA? JD – É o facto de nunca me livrar de ser sempre o filho mais novo e o irmão mais novo. Isso acarreta algumas responsabilidades, como ser o mais protegido por parte de todos. Embora os meus irmãos não o admitissem… eles também me protegiam. Tive a sorte de não ter sido a cobaia da educação que os meus pais nos deram. Quando chegou a minha vez, os meus irmãos já tinham educado os meus pais. Por outro lado, os meus pais já estavam muito mais preparados e eu tive de ser muito mais criativo. Brincadeiras à parte, devo dizer que tive uma infância muito feliz com uma família fantástica; Mãe, Pai, Irmãos, Irmã. Devo dizer que continuamos a ver-nos e a querer ver-nos, a estar juntos e cada vez somos mais! Sempre me apoiaram nesta aventura de ser ator, que nem sempre é bem recebida no seio de muitas famílias.

H – É UMA PESSOA PREOCUPADA COM A SAÚDE? TENTA TER UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL? JD – Sim, tento. Não vivo obcecado com isso, mas temos de ter cuidado com a alimentação, que é o meu calcanhar de Aquiles. Faço exercício; desde muito novo fiz desporto e tento dormir bem, mas às vezes não é possível. H – QUAL A SUA “RELAÇÃO” COM A FARMÁCIA E COM OS FARMACÊUTICOS? JD – Tento sempre procurar o apoio da farmácia, quando tenho dúvidas em relação à toma de medicamentos, sobretudo os do meu filho. H – CONHECE AS FARMÁCIAS HOLON? QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE AS MESMAS? JD – Conheço a cor, que é diferente de todas as outras (roxo), e sei que são diferenciadas no atendimento. H – TEM ALGUM HOBBY? JD – Gosto de montar legos. Agora que tenho o meu filho João, tenho a desculpa de poder montar os legos que o pai (eu) compra e que são para 15 anos (tendo ele cinco)! H – O QUE É QUE O FAZ FELIZ? JD – Estar com a família, com os amigos, uma surfada, que já não faço faz algum tempo. Viajar, criar, ver uma ideia tomar corpo. O nosso Monte no Alentejo. O meu núcleo duro, a Andreia e o João. H – O QUE É QUE O TIRA DO SÉRIO? JD – A tirania, o desrespeito pela vida, a maldade, a mentira e enganar o próximo. H – SE PUDESSE, O QUE É QUE ESTAVA SEMPRE A FAZER? JD – A brincar, aprender, criar e desfazer. H – O QUE É QUE O MOVE E MOTIVA? JD – A vida!

João Carlos Bico Moura Didelet Idade: 54 anos Onde nasceu: Belém, Lisboa Filme: Magnolia Música: Massive Attack Viagem: À Volta do mundo! Comida preferida: muitas, de norte a sul do nosso país!

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> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE OSTOMIZADOS

COMBATER O ESTIGMA SOCIAL E AUMENTAR REDE DE APOIO Criada em 6 de julho de 1979, a Associação Portuguesa de Ostomizados (APO), que pretende «agrupar as pessoas ostomizadas e defender os seus direitos», tem atualmente cerca de 3.350 sócios, mas o universo nacional destes doentes está estimado em 20 mil. Com as alterações legislativas, estes doentes contam agora com maior apoio, mas o estigma continua a ser a maior das batalhas diárias.

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Com a entrada em vigor do novo regime de dispensa dos produtos de ostomia, a partir de 1 de abril de 2017, os produtos de ostomia passaram a ser comparticipados a 100% nas farmácias, desde que prescritos de forma eletrónica por um médico. A decisão do Governo acabou com a sujeição destes doentes a pagar 10 por cento do preço e, nalguns casos, a esperarem dois ou três meses pelo reembolso da comparticipação, uma decisão que Paulo Remédios, da direção da APO, aplaude. Porém, como ressalva, na área dos produtos pediátricos ainda persistem dificuldades pois «o material é muito caro» e só há «dois ou três laboratórios a comercializar este tipo de produtos».

tisfeitos com a intervenção profissional das farmácias na dispensa dos produtos para ostomizados. Como esclarece o responsável pela APO a farmácia continua a ser um dos locais onde os doentes ostomizados se dirigem para encontrar apoio e aconselhamento e assegura que a resposta das farmácias às necessidades dos doentes tem sido «bastante eficaz». «Na farmácia, devido à sua proximidade com os utentes, muitos encontram o apoio que necessitam, no esclarecimento de dúvidas», refere Paulo Remédios que, no entanto, garante que, por parte da população, «há maior consciencialização, mas ainda persiste o estigma».

FARMÁCIA É PONTO DE APOIO

DOENÇA NÃO ASSUMIDA

De acordo com um estudo realizado pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), mais de 90 por cento dos doentes ostomizados e dos seus cuidadores estão satisfeitos ou muito sa-

E o estigma começa no próprio doente, afirma Paulo Remédios. «Quando acontece um problema com o material da ostomia fora de casa, a pessoa fica com uma “vergonha” muito grande, tem dificuldade em lidar com a situação e, depois, tem tendência para se isolar», elucida o responsável pela APO. Aliás, entre os ostomizados «há taxas elevadas de suicídio», adverte Paulo Remédios que lamenta que este não seja um problema assumido por alguma figura pública. «Há figuras públicas ostomizadas, mas nenhuma assume, e isso era importante para ajudar a população a perceber a doença e os doentes a lidar melhor com a sua condição», advoga o responsável que conta que a APO já tentou ter um porta-voz mediático, mas que acabaram por ser «mal recebidos. A pessoa em causa ficou até ofendida com o convite».

O QUE É A OSTOMIA? A ostomia é uma intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre um órgão interno e o exterior, com a finalidade de eliminar dejetos do organismo, podendo este procedimento ser temporário ou definitivo. A colostomia é um estoma intestinal, ou seja, a exteriorização no abdómen de uma parte do intestino grosso para eliminação de fezes e gases, que são coletados numa bolsa plástica adaptada à pele, normalmente devido a cancro colo-retal, obstrução intestinal, anomalias congénitas, traumatismos, diverticulites, incontinência e fistulas. A ileostomia é a exteriorização de uma porção do intestino delgado, normalmente realizado devido a doença de Crohn, a colite ulcerosa, a polipose crónica familiar, o cancro, anomalias congénitas e traumatismos. Já a urostomia é a exteriorização dos condutos urinários através parede abdominal. Este procedimento pode ainda ser feito na traqueia, uma traqueostomia para eliminação de secreções ou para respirar e introduzir alimentos e medicamentos. As causas mais frequentes são tumores na laringe, paragem respiratória ou cardíaca, e insuficiência respiratória grave.

ESTRUTURA DE APOIO É FUNDAMENTAL Outro importante pilar para estes doentes é o apoio familiar. No passado dia 16 de março, foi votada na Assembleia da República a criação do Estatuto legal do Cuidador Informal. Estes são os familiares ou amigos que cuidam de outrem, numa situação de fragilidade, doença e/ou incapacidade transitória ou definitiva. O fundo, são os principais responsáveis pela promoção da qualidade de vida de quem cuidam e reconhecidos, por muitos, como a sustentabilidade dos serviços sociais e de saúde Da parte da APO esta iniciativa governamental peca por tardia, mas Paulo Remédios comenta: «Vamos ver se, em termos práticos, vai resultar e não ficar apenas no papel». Conforme esclarece o responsável da APO esta «é uma negociação de muitos anos», pois os cuidadores informais são também os que apresentam maior risco de exclusão social e pobreza, menor qualidade de vida e maior morbilidade psicológica. «É urgente intervir, pois muitos são os cuidadores informais que precisam de ajuda e estão no limite das suas forças», garantiu o responsável.

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> MONTRA EM DESTAQUE OSCILLOCOCCINUM Febre? Arrepios? Dores musculares? É gripe? Mais vale prevenir do que remediar! Oscillococcinum® é um medicamento homeopático contra os estados gripais fruto de um conhecimento com mais de 45 anos. Pode ser tomado por todos os membros da família, até mesmo crianças, e é compatível com outros tipos de medicamentos. Apresenta-se na forma de dose única, prática e fácil de tomar e não provoca qualquer efeito de sonolência. Proteja-se este Inverno tomando Oscillococcinum® 1 vez por semana!

NOME DO MEDICAMENTO: OSCILLOCOCCINUM, glóbulos. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA: para um recipiente unidose de 1g de glóbulos: Ansa barbariae, hepatis e cordis extractum 200K 0,01ml. INFORMAÇÕES CLÍNICAS: INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Medicamento homeopático tradicionalmente utilizado no alívio de estados gripais e dos sintomas decorrentes tais como febre, dores de cabeça, arrepios, dores musculares e afins. POSOLOGIA E MODO DE ADMINISTRAÇÃO: Via oral. Adultos e crianças. A dosagem deve ser ajustada de acordo com a fase da doença: Prevenção: uma dose semanal durante o período de exposição à gripe. Estado gripal no início: uma dose de imediato. Repetir duas a três vezes com seis horas de intervalo. Estado gripal declarado: uma dose de manhã e à noite durante 1-3 dias. Na persistência dos sintomas para além dos três dias, deverá consultar o seu médico. Coloque a totalidade do conteúdo do recipiente debaixo da língua e deixe dissolver. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE UTILIZAÇÃO: Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, malabsorção de glucose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. O OSCILLOCOCCINUM é um medicamento não sujeito a receita médica e não comparticipado. Consulte o folheto informativo e a embalagem deste medicamento, antes de o utilizar. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. Para mais informações deverá contactar o titular da autorização de introdução no mercado. AIM – Registo nº 5112834 (Embalagem de 6 unidades) AIM – Registo nº 5495205 (Embalagem de 30 unidades).

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CERAVE PARA UMA PELE HIDRATADA 24 HORAS Desenvolvida por dermatologistas, CeraVe oferece uma gama de produtos adaptados para todos os tipos de pele com especial enfoque na secura cutânea. Acessível a todos e atualmente recomendada por dermatologistas em Portugal, a marca promete ajudar a restaurar a função barreira da pele. O seu segredo? A combinação de três aliados: Uma tecnologia patenteada pela marca – Tecnologia MVE – que garante uma hidratação contínua ao longo de 24 horas; 3 Ceramidas naturalmente presentes na pele que restauram e hidratam; Ácido Hialurónico e Glicerina que favorecem a hidratação e retêm a água na pele.

ECOPHANE Queda de cabelo ocasional? Cabelo e Unhas fragilizadas? Encontre a solução nos suplementos alimentares Ecophane Biorga. A versão em comprimidos para situações mais ligeiras e em pó para situações mais intensas. Ecophane contêm hidrolisado de proteínas de trigo, vitaminas, zinco e biotina essenciais para um cabelo mais forte e mais saudável.



> MONTRA EM DESTAQUE NASORHINATHIOL Liberte-se do nariz entupido. Indicado no alívio da congestão nasal, rinorreia, estados gripais e constipações. Rápido a atuar Alívio até 12 horas.

NASORHINATHIOL 0,5 mg/ml gotas nasais, solução. Cloridrato de oximetazolina. 0,5 mg/ ml está indicado no alívio sintomático da congestão nasal, em casos de rinorreia e associada a estados gripais e constipações. Posologia e Modo de Administração: Adultos e Crianças >6 anos: Instilar (gotas nasais): 2 ou 3 gotas em cada narina de 12 em 12 horas. Nebulizador: 1 ou 2 nebulizações em cada narina de 12 em 12 horas. Recomenda-se uma aplicação de manhã e a outra à noite. Nunca exceder as duas aplicações em 24 horas. A duração do tratamento não deve ser superior a três dias. No caso dos idosos a duração do tratamento não deve ser superior a três dias, sem supervisão médica pelo risco de causar edema e rubor nasal persistente. Se surgirem sintomas indesejáveis o tratamento deve ser interrompido e deve ser consultado o médico. Antes de administrar o produto deve limpar o nariz. Depois da administração do produto deve esperar alguns minutos antes de voltar a limpar o nariz. Não partilhe o frasco com outra pessoa. Contraindicações: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes ou outros agentes adrenérgicos; Crianças < 6 anos. Medicamento não sujeito a receita médica. Leia atentamente o folheto informativo. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. (1.0) SAPT.OXY.18.10.0603

BISOLDUO Bálsamo calmante de origem natural, com dupla ação: Ajuda a acalmar a mucosa oral e faríngea irritada e inflamada e alivia a dor de garganta. Ajuda a reduzir os sintomas de tosse seca e acalma o impulso para tossir. Bisolduo tem efeito calmante imediato, sabor agradável e: • Sem glúten • Sem açúcar • Não contém lactose

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Bisolduo® é um dispositivo médico indicado para a tosse seca e garganta irritada em adultos e crianças com mais de 6 anos de idade. Não utilizar em caso de alergia (hipersensibilidade) ao alúmen, musgo da islândia ou a qualquer outro componente e no caso de problemas hereditários raros de intolerância à frutose. Contém sorbitol, que pode ter um efeito laxante. Contém Alúmen, que representa uma fonte de alumínio (doentes com doença de Alzheimer, síndrome de Parkinson e em diálise devem consultar o seu médico antes da utilização). Não tomar por mais de 30 dias sem consultar um médico. Se os sintomas persistirem por mais de 3 dias, ou piorarem, e no caso de febre e/ou outras queixas, deve ser obtido aconselhamento médico. (1.0) SAPT.CFP.18.10.0602

VIBROCIL ACTILONGDUO Nariz entupido e com pingo? Experimente já Vibrocil ActilongDuo que lhe proporciona uma ação a partir de 5 minutos e atua no alívio de 4 sintomas: • alívio da congestão nasal; • pingo no nariz; • pressão sinusal*; • Espirros.** Este Inverno, respire melhor. *Eccles R. et al. Effects of intranasal xylometazoline, alone or in combination

with ipratropium, in patients with common cold. Current Medical Research &Opinion 2010; 26 (4): 889–899. **Hayden F.G. et al. Effectiveness and Safety of Intranasal Ipratropium Bromide in Common Colds. Ann Intern Med. 1996;125:89-97. Graf P. et al. Efficacy and safety of intranasal xylometazoline and ipratropium in patients with common cold. Expert Opin. Pharmacother 2009;10(5):889-908. Vibrocil ActilongDuo - Medicamento contendo



> MONTRA EM DESTAQUE xilometazolina e ipratrópio indicado na congestão nasal e rinorreia. Precaução em doentes com predisposição para glaucoma, com hipertiroidismo, diabetes, hipertensão ou doenças cardiovasculares. Não utilizar mais de 7 dias sem indicação médica. Leia atentamente o folheto informativo e em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. Material revisto em setembro 2017. CHPT/CHVIBR/0007/17e – Outubro 2018. As marcas registadas são propriedade de ou licenciadas ao grupo de empresas GSK.

ILVICO RESPIR SPRAY NASAL

que VICKS BabyRub ajuda o bebé a relaxar(3). VICKS BabyRub é um cosmético e está indicado para bebés a partir dos 6 meses. Modo de aplicação: massajando suavemente o bebé no peito e abdómen para hidratar, descontrair e acalmar o bebé. Composição: Óleo de eucalipto, Aloé Vera, Óleo de Lavanda e Óleo de Rosmaninho. (1)Field, T. M. (19998). Massage therapy effects. American Psychologist, 53(12), 1270 (2)Field, T, Harding J, Soliday B, Lasko D, Gonzalez N, Valdcon C. Touching in Infant, Toddler and Preschool Nurseries. Early Child Development and Care. 1994;98:113-120 (3)P&G Internal study – conducted with 200 German mothers – 2016

Descongestiona o nariz em apenas 25 segundos e o seu efeito dura até 12 horas 1 Indicado para adultos e crianças a partir dos 6 anos: 1 pulverização em cada narina, 2 a 3 vezes por dia. Respire fundo com Ilvico Respir! Ilvico Respir 0,5 mg/ml solução para pulverização nasal, cloridrato de oximetazolina, é um medicamento não sujeito a receita médica. Indicado como descongestionante nasal em situações como sinusite e rinite aguda, alérgica ou vasomotora. Não utilize Ilvico Respir se sofre de rinite seca e em crianças com idade inferior a 6 anos. Leia cuidadosamente o folheto informativo e, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. PRT-NAS-1810-0183 1 Reinecke S. and Tschaikin M., Investigation of the effect of oxymetazoline on the duration of rhinitis. Results of a placebo-controlled double-blind study in patients with acute rhinitis. MMW Fortschr Med., 2005 Oct 6; 147 Suppl 3: 113-118.

VICKS BABYRUB É bem sabido que o contacto mãe-bebé pode reduzir o choro do bebé, o poder do toque tem sido conhecido por fazer maravilhas em tempos de desconforto e irritação. É por isso que a massagem tem sido usada há muitos anos(1). Os estudos mostraram que o poder do toque pode ajudar no desenvolvimento físico e comportamental dos bebés(2). Uma pesquisa recente descobriu que 92% das mães dizem

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TANTUMGRIP Tantumgrip® é o primeiro medicamento antigripal que se bebe como uma bebida quente e reconfortante. Proporciona um alívio rápido e eficaz dos sintomas associados a gripes e constipações devido à sua formulação com paracetamol e fenilefrina, apresentando uma tripla ação antipirética, analgésica e descongestionante nasal. Disponível nos sabores limão, laranja e mel-limão. Tantumgrip é um MNSRM indicado em adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade para o alívio de sintomas de gripe e constipações, incluindo o alívio de dores, garganta inflamada, cefaleias, congestão nasal e febre. Leia cuidadosamente as informações constantes da embalagem ou do folheto informativo. Contraindicado caso seja alérgico ao paracetamol, fenilefrina ou outro componente do produto, ou sofra de hipertensão, doença cardíaca e hipertiroidismo. Não deverá consumir álcool durante o tratamento nem associar a outros medicamentos com paracetamol, descongestionantes nasais ou oculares. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou aconselhe-se com o seu farmacêutico.


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