PEDRO PEREIRA Diretor Revista H
EDITORIAL
FICHA TÉCNICA
NA VIDA DAS PESSOAS
As dietas da moda, que estão muito em voga, prometem uma rápida perda de peso, por serem hipocalóricas e restritivas. Porém, tenha uma coisa sempre em mente: não há dietas milagrosas! Emagreça de uma forma saudável e equilibrada. Nesta questão da alimentação, não podemos esquecer os mais novos! Uma criança obesa tem uma maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo II, doenças cardiovasculares ou hipertensão arterial. Não perca a entrevista do nosso convidado especial, Diogo Infante. Uma figura incontornável do teatro e do cinema português, revela ter uma relação próxima com a sua Farmácia: «gosto que me conheçam e assim posso pedir conselhos e sugestões». Conheça ainda a história de Isabel Fiorenzo, que foi diagnosticada com Doença de Chron e encontrou apoio para o seu problema junto da Nutricionista Holon, Sara Barreirinhas. Isabel chegou a pesar apenas 47 quilos e precisava de acompanhamento profissional. Na Farmácia Louro seguiu um novo plano alimentar, adequado ao seu estado de saúde, e hoje a sua situação clínica está estável. «Nunca tinha pensado que uma nutricionista me poderia ajudar...como eu estava enganada!». São estes testemunhos, de melhoria da qualidade de vida das pessoas, que nos fazem querer continuar todos os dias! Farmácias Holon, um dia todas serão assim.
• Diretor: Pedro Pereira • Propriedade: Holon S.A. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro • NIPC: 507336453 • Telefone: 219 666 100; • E-mail: geral@holon.pt
• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua General Firmino Miguel n.º 3 - Piso 7 1600-100 Lisboa • Coordenador Editorial: Sofia Silva e Pedro Pereira (Holon), Inês Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Andréa Simões, Carla Mateus, Carmen Silva, Cláudia Pereira, Patrícia Soares, Susana Henriques, Vera Couto • Fotografia: David Oitavem e Arquivo • Publicação bimestral • E-mail: revistah@holon.pt • Tiragem deste número: 33.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon, S. A. Rua General Firmino Miguel, n.º 3 – piso 7 1600-100 Lisboa | Portugal • Paginação: Helena Freitas • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 32, 1100-183 Lisboa; • E-mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13
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>INDÍCE
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EM FOCO
«NÃO HÁ DIETAS MILAGROSAS»
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DERMOFARMÁCIA HOLON HIPERPIGMENTAÇÃO: SABE O QUE É?
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ENTREVISTA
DIOGO INFANTE: «GOSTO QUE ME CONHEÇAM» NA FARMÁCIA
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EDITORIAL
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ATUALIDADE
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OPINIÃO
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PONTO DE VISTA
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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
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UM DIA TODAS SERÃO ASSIM
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NA PRIMEIRA PESSOA
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FARMÁCIA ATUA
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EM FOCO
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HOLON CUIDA
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BEBÉ E MAMÃ
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PODOLOGIA HOLON
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PREVENÇÃO SAÚDE
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NUTRIÇÃO HOLON
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RECEITA SAUDÁVEL
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VIVA MAIS
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DERMOFARMÁCIA HOLON
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ENTREVISTA
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AO SERVIÇO DA COMUNIDADE
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MONTRA EM DESTAQUE
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SAÚDE ANIMAL
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H JÚNIOR
ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon S. A. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das suas necessidades de informação constitui o objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.
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> ATUALIDADE
ATIVIDADE FÍSICA VAI SER AVALIADA NOS CENTROS DE SAÚDE
MAIS DE METADE DOS DOENTES NÃO TEM A ASMA CONTROLADA
Pelo menos 30% dos utentes dos centros de saúde devem ter a sua atividade física, enquanto sinal vital, avaliada pelos médicos de família até ao fim deste ano. Trata-se de um projeto-piloto que vai avançar em alguns centros de saúde do país (10 a 20 unidades de saúde) e que pretende estabelecer consultas de prescrição da atividade física.
No âmbito do Dia Mundial da Asma foi lançada a campanha “Vencer a Asma”. Em comunicado, Rui Costa, coordenador do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, refere que «a asma é uma doença subdiagnosticada e subtratada em Portugal. Cada 9 em 10 doentes com asma não controlada tem uma perceção inadequada do estado de controlo da sua doença, o que pode dificultar a procura de melhor tratamento e controlo». Assim que sente um alívio dos sintomas, o doente asmático abandona a medicação. Estudos recentes indicam que ao longo de um ano, os doentes cumprem com apenas cerca de três meses de tratamento, revela a mesma fonte. «Uma das consequências da não adesão ao tratamento e do mau controlo da asma são as agudizações graves com necessidade de internamento. As pessoas acabam por recorrer ao médico apenas quando estão numa situação de crise, ou seja, quando estão com falta de ar, tosse, sensação de aperto no peito, entre outros sinais que limitam significativamente a qualidade de vida», concluiu Rui Costa. Em Portugal, há cerca de um milhão de asmáticos. Da população com asma ativa, 4 em cada 10 asmáticos não tem a asma controlada.
O diretor do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, Pedro Teixeira, explicou que o objetivo é fazer da atividade física um sinal vital, garantindo que esta avaliação, já integrada na aplicação informática dos médicos de família, demora «cerca de 30 segundos». As consultas serão dadas por uma equipa multidisciplinar em que a «dupla chave» será constituída por um médico com pós-graduação em medicina desportiva e um fisiologista do exercício. O objetivo passa por perceber qual o nível de atividade física dos portugueses através de perguntas simples. O Programa de Promoção da Atividade Física pretende ainda que se passe desta avaliação para o aconselhamento breve e desenvolveu já guias para a atividade física que os médicos de família ou outros profissionais dos centros de saúde podem passar aos utentes, incluindo por e-mail ou telemóvel. Entre janeiro e fevereiro de 2018, foram emitidas 4.500 guias de atividade física pelos cuidados de saúde.
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METADE DAS CRIANÇAS NÃO ATINGE POTENCIAL COGNITIVO POR FALTA DE IODO Metade das crianças nascidas na Europa não atinge o seu potencial cognitivo devido a um défice de iodo. O trabalho, integrado no projeto EUthyroid, dirige-se aos políticos europeus no sentido de apoiarem as medidas propostas pelos cientistas para eliminar o défice de iodo, um elemento crítico para o desenvolvimento cerebral na infância. Segundo o presidente da Sociedade Catalã de Endocrinologia e Nutrição da Academia de Ciências Médicas da Catalunha, Lluís Vila, o iodo é um micronutriente essencial, obtido através da água e dos alimentos. O iodo, explica, «é fundamental para a produção de hormonas da tiroide que são muito importantes na regulação do metabolismo, no crescimento e no desenvolvimento».
Rosa Maria da Fonseca Diretora Técnica da Farmácia Quaresma
> OPINIÃO
FOCO NO UTENTE «Não poderia deixar de fazer uma menção ao Grupo Holon. É notável a sua contribuição no que toca ao crescimento da Farmácia Quaresma, mesmo em tempos ditos de “crise”». A Farmácia Quaresma é uma bela “jovem” centenária, que adquiri no dia 1 de Janeiro de 1993. Na altura, a farmácia estava sediada em Mouronho, freguesia do Concelho de Tábua, pelo que me mudei com o meu marido e filho mais velho, de “malas e bagagens”, para a terra que me acolhe há já um quarto de século. Em 2009 mudámo-nos para a Vila de Tábua, sendo o dia 17 Janeiro a comemoração do nosso aniversário. Assinalamos sempre este dia com a oferta de uma gerbera laranja, tradição que se tem mantido nestes 9 anos! Longe da família e amigos, felizmente construi novas e duradouras amizades com os nossos utentes. Das mais antigas, que nos acompanharam durante a mudança, às mais recentes, e igualmente importantes, a relação de confiança é transversal a todas elas. O nosso foco tem sido, ao longo destes 25 anos, o utente. Nesse sentido, e mesmo reconhecendo os momentos menos fáceis que as farmácias estavam, e estão a atravessar, uma das minhas prioridades aquando da transferência da farmácia foi aumentar a equipa para podermos responder da melhor forma às necessidades da comunidade. É com orgulho (e algum carinho maternal) que reconheço os profissionais dinâmicos e dedicados que comigo trabalham. Torna-se
mais fácil quando partilhamos das mesmas convicções. Assim, esforçamo-nos por contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos nossos utentes e população em geral. As Farmácias, na minha perspetiva, têm um cariz de responsabilidade social. A nossa missão não se limita apenas ao ato de dispensa do medicamento, pelo que nos empenhamos também em trabalhar junto da comunidade, promovendo ações educativas e solidárias. Só desta forma o nosso trabalho fará sentido! Não poderia deixar de fazer uma menção ao Grupo Holon. É notável a sua contribuição no que toca ao crescimento da Farmácia Quaresma, mesmo em tempos ditos de “crise”. Desde a visão moderna e sustentada que nos trouxeram sobre o que a farmácia deve ser, aos serviços de saúde prestados por profissionais competentes, passando, pela intervenção na comunidade, e acabando no incansável e incessante apoio que nos prestam em qualquer área. Dedicação é a palavra que uso para descrever estes 25 anos de períodos mais tranquilos e outros mais sinuosos. No entanto, todos eles contam a nossa história. Fizeram e fazem valer a pena todos estes dias e muitos mais que virão!
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VÍTOR NEVES Presidente da Europacolon Portugal
> PONTO DE VISTA
UMA DOENÇA TABU O cancro do intestino afeta homens e mulheres sobretudo a partir dos 50 anos. Infelizmente, temos tido acesso a histórias de pessoas cada vez mais jovens e que já convivem com esta doença. Apesar de todos os esforços de sensibilização que, desde há anos têm vindo a ser desenvolvidos, as ações práticas têm sido desorganizadas e os resultados ineficazes, uma vez que a sua incidência não tem diminuído. Pelo contrário, em Portugal existem mais de 80 mil doentes ativos e mais de 50 % da nossa população desconhece os sintomas desta patologia*. A incidência tem vindo a aumentar, tal como nos restantes países europeus, sobretudo por causa do envelhecimento da população: como vivemos mais anos, aumenta a probabilidade de desenvolvermos doenças oncológicas. Por outro lado, o estilo de vida ocidental, sobretudo a alimentação que fazemos e o facto de sermos sedentários, também parece contribuir para o aumento da incidência das doenças neoplásicas, em geral, e do cancro do intestino, em particular. Há ainda muitos mitos, tabus e também muitos problemas por resolver. Literacia: As pessoas ainda não estão conscientes dos sintomas; não estão bem informadas e desvalorizam as situações. As campanhas de sensibilização que a Europacolon Portugal tem desenvolvido, e muitas em conjunto com as Farmácias Holon, têm como objetivo desmistificar e esclarecer o que é o cancro do intestino. Tabu: Fazer a colheita de fezes para análise ou submeter-se a uma colonoscopia ainda não é bem aceite. É visto com alguma vergonha; medo e desconhecimento acerca destes procedimentos.
Programa de rastreio: O rastreio de base populacional, entenda-se em todo o país, e de forma coordenada pelo SNS, ainda não existe. A tutela está a dar passos neste sentido, mas em muitas zonas do território nacional isto está longe de ser uma realidade, que não ultrapassa a boa vontade de prescrição do médico de família (quando, e raramente, acontece). É o chamado rastreio oportunístico e que nada tem que ver com um rastreio nacional e devidamente organizado. Meios de comunicação social: Ter o apoio dos meios de comunicação social para disseminar o conhecimento e incentivar à realização do rastreio é fundamental. A população ainda vê a doença como algo estigmatizante e os media têm um papel sobremaneira relevante nesta matéria. O Cancro do Intestino, contrariamente a outras doenças oncológicas, continua a ser um tema que não “vende” na comunicação social. Por outro lado, poucos são os sobreviventes ou pacientes que se disponibilizam para testemunhar a sua vivência, o sofrimento e a prevenção a que fugiram, em muitos casos, a verdadeira razão do aparecimento da doença. Aceitar que se tem cancro do intestino é sempre muito difícil. Os doentes necessitam de apoio da sua família, da sua equipa médica, dos seus amigos e muitas vezes, de suporte psicológico. Creio que, acima de tudo pelas Pessoas, temos que ajudar a combater este flagelo com todas as armas que temos disponíveis. Trata-se de uma doença que, quando detetada a tempo, apresenta uma taxa de cura na ordem dos 90%! Se já tem 50 anos ou historial familiar, fale com o médico que o acompanha e peça a prescrição do rastreio ao cancro do intestino! Não tenha medo. *Fonte: Spirituc / Europacolon / 2012
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> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
ALEXANDRA BENTO BASTONÁRIA DA ORDEM DOS NUTRICIONISTAS
«O ESTADO NUTRICIONAL DOS PORTUGUESES É PREOCUPANTE» Para a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, os números da obesidade na população nacional são alarmantes. É urgente fazer mudanças nos hábitos alimentares e travar o aumento da prevalência de doenças crónicas. > 10
H - TRAÇOS GERAIS, COMO DESCREVE O ESTADO DA SAÚDE NUTRICIONAL DOS PORTUGUESES? Alexandra Bento - O estado nutricional dos portugueses, de acordo com os resultados do último Inquérito Alimentar Nacional (2016) revelam que a prevalência de obesidade é de 22,3% (superior no sexo feminino e nos indivíduos idosos) e a prevalência de pré-obesidade é de 34,8%, o que significa que mais de metade da população portuguesa (57,1%) tem excesso de peso. O estado nutricional dos portugueses é preocupante, especialmente no caso dos idosos e dos indivíduos menos escolarizados. Os hábitos alimentares inadequados são o fator de risco que mais contribui para o número de anos de vida saudável perdidos pelos portugueses (15,8%). Em particular, o excesso de consumo de sal estimou-se ser o risco alimentar evitável que mais contribui para a perda de anos de vida saudável. Estes hábitos alimentares inadequados estão ainda associados a várias doenças crónicas, muito prevalentes a nível nacional, como é o caso das doenças cardiovasculares e da diabetes. H- HÁ RECONHECIMENTO, POR PARTE DO PÚBLICO, DO PAPEL DO NUTRICIONISTA NA SAÚDE DA POPULAÇÃO? A.B. - Os nutricionistas são uma classe profissional jovem, mas que tem vindo a ganhar uma crescente notoriedade e relevância ao longo dos últimos anos. As questões da alimentação e saúde pública e têm vindo a assumir particular destaque, dado o perfil epidemiológico da população portuguesa. Os nutricionistas têm formação e competências específicas para a implementação de ações multidimensionais na área da alimentação e nutrição, cuja área de atuação não se limita à nutrição clínica e à prescrição de “dietas” ou planos alimentares. A sua atuação é muito abrangente. O nutricionista define-se como “um profissional de saúde que dirige a sua ação para a salvaguarda da saúde humana através da promoção da saúde, prevenção e tratamento da doença pela avaliação, diagnóstico, prescrição e intervenção alimentar e nutricional a pessoas, grupos, organizações e comunidades, bem como o planeamento, implementação e gestão da comunicação, segurança e sustentabilidade alimentar, através de uma prática profissional cientificamente comprovada e em constante aperfeiçoamento. H - O QUE TEM CONTRIBUÍDO PARA O “DIVÓRCIO” DOS PORTUGUESES DA DIETA MEDITERRÂNICA? A.B. - Em Portugal, assiste-se a um decréscimo da adesão a este padrão desde a década de 60, sendo que a adesão elevada a este padrão é de, atualmente, apenas 12%. A “ocidentalização” dos hábitos alimentares dos portugueses é preocupante, uma vez que estamos perante uma “transição nutricional” que nos
afasta das recomendações alimentares promotoras de saúde e que previnem as doenças crónicas não transmissíveis. Este afastamento e, em concreto, os hábitos alimentares inadequados, caracterizam-se pela diminuída ingestão de fruta e produtos hortícolas, pela maior ingestão de “carne, pescado e ovos” e laticínios e menor ingestão de “cereais, derivados e tubérculos” e leguminosas, relativamente ao que é recomendado pela Roda dos Alimentos Portuguesa, e ainda pelo consumo excessivo de refrigerantes e de outros alimentos que não devem fazer parte do dia alimentar como o caso das bolachas, bolos, doces, snacks salgados e pizzas. H – O NUTRICIONISTA PODE AJUDAR A INVERTER ESSA TENDÊNCIA? A.B. - O nutricionista é o profissional de saúde de excelência para promover hábitos alimentares saudáveis junto da população. A promoção do padrão alimentar mediterrânico passa, sobretudo, pela integração de nutricionistas em locais chave, nomeadamente nos cuidados de saúde primários, o que seria uma importante medida para auxiliar na inversão da “ocidentalização” dos hábitos alimentares dos portugueses e contribuir para ganhos em saúde. H - O FACTO DE HAVER SERVIÇO DE NUTRIÇÃO NAS FARMÁCIAS TEM AUXILIADO NESTAS QUESTÕES? A.B. - A publicação do novo regime jurídico das farmácias comunitárias (pela Portaria n.º 97/2018, de 9 de abril) veio esclarecer a possibilidade da realização das consultas de nutrição em farmácias e prever os requisitos para a prestação deste serviço, designadamente a existência de instalações adequadas e autonomizadas. Este diploma prevê ainda que as farmácias possam “promover campanhas e programas de literacia em saúde, prevenção da doença e de promoção de estilos de vida saudáveis”. Sendo as farmácias comunitárias locais de proximidade com os cidadãos e que têm demonstrado ser locais potenciadores de intervenções de saúde efetivas, particularmente em áreas como a saúde materna, promoção do aleitamento materno, gestão do peso, controlo da pressão arterial e da glicemia, a intervenção do nutricionista neste contexto de saúde pode ser relevante, dado o potencial alcance populacional, a efetividade e os custos associados. Neste contexto, a Ordem dos Nutricionistas encontra-se a finalizar uma Norma de Orientação Profissional para a Atuação do Nutricionista na Farmácia Comunitária, que define os requisitos e estabelece as condições necessárias de atuação destes profissionais e pretende nortear a atuação do nutricionista, tornando o seu exercício rigoroso, independente, credível e autónomo.
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> UM DIA TODAS SERÃO ASSIM
Farmácia Cova da Piedade «ACONSELHAR DE FORMA EFICAZ E HUMANA TODOS OS UTENTES» A Farmácia Cova da Piedade continua no mesmo local, na mesma rua, mas agora ainda mais Holon! «É um orgulho liderar uma equipa empenhada, que é presente, que sabe aconselhar da forma mais eficaz e humana todos os nossos clientes», conta-nos Paula Cerqueira Afonso, Diretora Técnica da Farmácia Cova da Piedade. A antiga Farmácia Cerqueira renovou toda a sua imagem interior e exterior, e agora reapresenta-se como Farmácia Cova da Piedade: «a nova imagem veio fortalecer a nossa marca, que é cada vez mais global e que transmite inovação e confiança. As Farmácias Holon procuram superar-se diariamente, de modo a satisfazer as necessidades em saúde, específicas e únicas para cada pessoa. Na Farmácia Cova da Piedade assim é, todos os dias!», revela Paula Cerqueira Afonso. A atividade diária da farmácia está assente na missão e valores das Farmácias Holon: 1) Olhar para além da receita que o utente traz consigo e ajudar a melhorar a sua qualidade de vida; 2) Estar próxima e integrada na comunidade que serve, atuando junto das Escolas, Centro de Saúde, Hospital, Lares, Junta de Freguesia e Câmara Municipal; 3)
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Prestar serviços de saúde integrados e de elevada qualidade; 4) Apoiar o desenvolvimento dos serviços de saúde quer na freguesia da Cova da Piedade, quer no Concelho de Almada; 5) Colocar o utente em primeiro lugar. «Oferecemos também um conjunto de serviços ajustados às necessidades da população, dos quais destacamos Podologia, Pé Diabético e Nutrição Holon», explica Paula Cerqueira Afonso. A equipa acredita que a farmácia deve estar “na rua”. E como tal, dinamiza sessões de esclarecimento junto das escolas no âmbito da higiene oral, pediculose ou cuidados a ter com o sol. «Enquanto profissionais de farmácia, temos o dever de impulsionar os níveis de saúde da nossa região. É com base nessa premissa que assumimos o papel de educadores, que ajudam a melhorar e aumentar o conhecimento das pessoas numa área tão importante para o seu dia a dia e para o seu futuro, declara a diretora técnica. «Somos uma farmácia ativa, que tem sentido de responsabilidade social e espírito de entreajuda. A mudança de imagem apenas reflete o que já somos por dentro», conclui Paula Cerqueira Afonso.
ISABEL FIORENZO 55 anos Setúbal Aposentada OBJETIVO ATINGIDO: Controlo de doença crónica e aumento de peso
> NA PRIMEIRA PESSOA
«NUNCA TINHA PENSADO QUE UMA NUTRICIONISTA ME PODIA AJUDAR... COMO ESTAVA ENGANADA!» Isabel Fiorenzo tem Doença de Chron. Diagnosticada em 1989, sofria de dores abdominais constantes, cansaço extremo, dores articulares, vómitos e diarreia. Duas crises com internamento, intolerância a vários antibióticos e a outros medicamentos fizeram com que, a somar a uma doença crónica, Isabel desenvolvesse uma pancreatite ligeira aguda. Em 2005 foi submetida a várias drenagens cirúrgicas a um abscesso isquiorretal, tendo sido a primeira doente a submeter-se a terapêutica com medicamentos biológicos no Hospital de S. Bernardo. Esteve mais de dez anos sem crises, mas em setembro de 2016 perdeu o pai e, em junho de 2017, a mãe sofreu um acidente grave. O stress causado por estes eventos, juntamente com o cansaço físico e psicológico, contribuiu para um emagrecimento severo. Enquanto aguardava pelo resultado dos exames de diagnóstico, Isabel dirigiu-se à Farmácia Louro, em Setúbal, na esperança de aliviar o desconforto abdominal. Aqui, encontrou parte da solução para os seus problemas de saúde: «ao conversar com a Dra. Maria João sobre a minha saúde e sobre o meu emagrecimento, perguntei se existia alguma proteína ou medicamento que me ajudasse a recuperar peso. A Dra. Maria João sugeriu-me uma conversa com a nutricionista Holon, Sara Barreirinhas. Nesta altura, eu pesava somente 47 quilos e precisava de acompanhamento
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profissional». «A nutricionista Sara ouviu-me atentamente, ficou a conhecer o meu historial clínico e explicou que me iria ajudar com um plano alimentar adequado. Nunca tinha pensado que uma nutricionista me poderia ajudar... Como estava enganada!», recorda. Isabel seguiu à risca o plano e a cada consulta mensal sentia uma explosão de alegria, abraços e agradecimentos: «ao aumentar o peso, a minha autoestima melhorava e isso estimulava-me a continuar. Toda a equipa da farmácia acompanhou afetuosamente o meu percurso e, em consequência, toda a minha situação clínica e emocional foi melhorando também». Finalmente, no início deste ano, sem suporte de fármacos e somente através do plano alimentar, Isabel já pesava 54kg. Ao longo de todo este processo, sentiu que uma conversa amigável com os profissionais da farmácia e o facto de estar recetiva a um novo aconselhamento, fez toda a diferença. «As minhas médicas gastroenterologistas, Dra. Ana Paula Oliveira e Dra. Isabelle Cremers, a minha farmácia e a minha nutricionista foram as minhas conselheiras. No entanto, coube-me a mim seguir os seus conselhos e esforçar-me para obter o que um doente com Chron mais deseja: estar clinicamente estável! Agradeço o carinho e o profissionalismo de todos na Farmácia Louro e, em particular, da Nutricionista Sara Barreirinhas».
> FARMÁCIA ATUA
“VAMOS DAR CORDA AOS SAPATOS” O projeto “Vamos Dar Corda aos Sapatos” desafiou as farmácias de norte a sul do país a caminhar por um estilo de vida mais saudável! Envolvemos a nossa comunidade e, ao mesmo tempo, promovemos a prática regular do exercício físico. «Organizámos uma ação de convívio e de aproximação a todos os nossos utentes que, ao fazerem a sua inscrição numa das Farmácias Holon aderentes, receberam um kit de oferta composto por uma t-shirt e um saco-mochila», explica Sofia Coelho Silva, Diretora de Marketing das Farmácias Holon. rantindo uma caminhada mais segura. Nos locais de assistência foram prestados primeiros socorros, cuidados médicos e de enfermagem, apoio psicológico, massagens e consultas de Podologia. “CAMINHAR É PERCORRER CAMINHO!”
No arranque deste projeto, a Farmácia Holon Olhão organizou uma caminhada com cerca de 400 participantes, foi certamente uma caminhada bem agradável com as bonitas paisagens da cidade de Olhão. Milhares de pessoas vão continuar a dar corda aos sapatos e a caminhar pela sua saúde!
A Farmácia Diamantino, em conjunto com os Caminheiros da Gardunha, promoveu uma tertúlia subordinada ao tema “Caminhar é Percorrer Caminho”. A tertúlia foi realizada pela farmacêutica Natália Oliveira, na Farmácia Diamantino, e pela Podologista Holon, Vera Couto. O objetivo da sessão foi cumprido: de uma forma informal e participativa fomentar a discussão e esclarecimento de dúvidas sobre cuidados a ter na preparação, durante e após a caminhada. Esta iniciativa serviu de preparação para a caminhada realizada no dia 6 de Maio, em parceria com o Ginásio ShFit e os Caminheiros da Gardunha.
FARMÁCIAS HOLON JUNTAM-SE À CRUZ VERMELHA PORTUGUESA As Farmácias Holon voltam a juntar-se à Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) no apoio aos Peregrinos. Estarreja, Aveiras e Baixo Mondego foram as regiões onde os Podologistas das Farmácias Holon asseguraram os cuidados necessários aos peregrinos, ga-
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> EM FOCO
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Quase todos os dias surgem “novas” dietas que prometem resultados cada vez mais fantásticos, em tempo recorde. Mitos há muitos. Mas comecemos pelas verdades: aquilo que realmente sabemos é que «não há dietas milagrosas», afirma Raquel Meruje. Para se conseguir emagrecer de forma saudável e duradoura, o “segredo”, de acordo com esta nutricionista Holon, é «o equilíbrio alimentar, fundamental para garantir que o organismo recebe todos os nutrientes necessários ao seu bom funcionamento». FATORES DE INSUCESSO As dietas da moda como a paleolítica, a detox ou a low carb, (ver caixa), prometem uma rápida perda de peso, por serem hipocalóricas e restritivas. Regra geral, excluem um ou mais grupos de alimentos, podendo levar a sérios desequilíbrios nutricionais. «Mais cedo ou mais tarde, acabamos por vacilar e rapidamente recuperamos o peso perdido, ou seja, acontece o efeito ioiô», salienta Raquel Meruje, alertando que, a balança até «pode mostrar que se está a perder peso, mas isso não significa que seja massa gorda». Deste modo, geralmente a pessoa perde água e massa muscular, «o que não é benéfico, porque a longo prazo é mais difícil manter ou perder peso», destaca a profissional de nutrição. Entre os fatores que contribuem para o insucesso destas dietas,
de acordo com Raquel Meruje, está «a monotonia, a desregularização hormonal e a perda de massa muscular, por isso, quando são abandonadas, rapidamente se recupera o peso perdido». Este tipo de dietas tem uma ingestão calórica muito reduzida, geralmente abaixo do metabolismo basal, que é a energia que o nosso corpo gasta e precisa para realizar as funções fisiológicas. «Uma dieta com menos de 1.200 kcal por dia durante um longo período de tempo pode desencadear alguns problemas de saúde». Por exemplo, as dietas cetogénicas, que excluem hidratos de carbono, «podem desencadear alterações hormonais e ter consequências a nível neurológico, que se podem traduzir em dores de cabeça, cansaço, fadiga generalizada, ansiedade e perda de memória». Já as dietas detox, ainda de acordo com a nutricionista, «podem levar a défices de ingestão de determinados nutrientes como ácidos gordos essenciais, proteínas, vitamina B12, D, zinco, e a um consumo excessivo de outros como a frutose, algumas vitaminas e minerais». AS MAIS PERIGOSAS As dietas mais perigosas são aquelas que «eliminam todos os alimentos durante um período prolongado de tempo, como é o caso da dieta do jejum ou da extremista detox do limão», alerta Raquel Meruje, explicando que «dietas demasiado restritivas, se forem seguidas durante um longo período de tempo, podem trazer algumas complicações como tonturas, tremores, fraqueza, desmaios, náuseas, hipoglicemia, desnutrição, anemia, alterações hormonais e irritabilidade». OS MITOS Expostas as verdades e os factos, vamos, então, aos mitos. As falsas ideias preconizadas em relação à perda de peso podem tornar-se num obstáculo ao emagrecimento. Neste sentido, «a vasta informação sobre a perda de peso faz com que seja difícil dissociar-se os factos da ficção e, consequentemente, leva a que se sigam conselhos que comprometem os resultados», explica a nutricionista. No caso da dieta detox, por exemplo, «o termo “detox” é errado, porque o único processo de desintoxicação que existe no organismo é desempenhado pelo fígado, que é responsável por metabolizar, ou seja, modificar a estrutura química de substâncias adversas ao organismo e facilitar a sua excreção através de alguns órgãos, nomeadamente os rins que são responsáveis por filtrar o sangue». Para além disso, «não há evidências científicas, que
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comprovem e validem a eficácia da dieta detox, dos alimentos e produtos. Os estudos existentes são sobretudo em animais com amostras pequenas e apresentam falhas na metodologia. Em humanos são inexistentes dados que avaliem a eficácia das dietas de desintoxicação», alerta Raquel Meruje. Outro exemplo, é o da restrição dos hidratos de carbono. Catalogados por muitos como um dos principais inimigos da perda de peso, «em parte devido a dietas da moda que excluem o seu consumo, como a dieta low carb, Atkins ou Dukan». «Esta ideia não passa de um mito profundamente enraizado e enfatizado», denuncia a profissional de nutrição, explicando que «os hidratos de carbono são a principal fonte de energia das células e do cérebro e, por isso, não devem excluídos da alimentação». EMAGRECER COM SAÚDE Para se conseguir emagrecer com saúde, é indispensável a repartição correta da energia diária pelos três macronutrientes, hidratos de carbono, gordura e proteínas. Cerca de metade dessa energia deve ser fornecida por hidratos de carbono, à volta de um terço pela gordura e cerca de um quinto pelas proteínas. «Os hidratos de carbono complexos, presentes no pão, na massa, no arroz e nas leguminosas, ajudam a controlar o apetite, pelo que não devem ser banidos da dieta. É preciso, contudo, dosear a quantidade», indica a nutricionista. «Devem evitar-se alimentos ricos em calorias, açúcar, gordura e sal, como alimentos processados, bolos, doces, compotas, fruta em calda e cristalizada, fritos, molhos com gordura, natas, folhados, caldos concentrados, conservas em óleo, enchidos, bebidas alcoólicas e açucaradas, como os refrigerantes». É necessário beber água, «no mínimo, um litro e meio por dia, mas também pode fazer chá e ir bebendo ao longo do dia, pois tem sabor e, por isso, dá uma sensação de saciedade». Deve ainda considerar comer sopa no início da refeição, visto que «é rica em água e contém legumes que têm poucas calorias; assume um papel importante no controlo do apetite, se for consumida antes do prato, para evitar exagerar nas quantidades ou até mesmo repetir a dose», explica a profissional de nutrição. A par da alimentação, não esqueça a prática de exercício físico para gastar mais energia! Estes tipos de dietas acarretam perigos para a sua saúde e, além disso, há tendência a recuperar o peso perdido com facilidade. Estas são as recomendações gerais, contudo, pode ser preciso ajuda especializada para perder peso de forma saudável. E, nestas situações, o nutricionista é o profissional indicado para «prescre-
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AS DIETAS MAIS COMUNS - DETOX - O termo “detox” é a abreviação de desintoxicante. O principal objetivo é a perda de peso associada a uma “limpeza do organismo”. As dietas detox eliminam cereais, carne, peixe, leite e derivados. Estes alimentos são geralmente substituídos por fruta, vegetais e sementes, consumidos sob a forma de líquidos, como sumos, batidos, sopas e chás. Baseiam-se na teoria de que se consumir apenas estes alimentos eliminam-se toxinas e outras substâncias nocivas. Há vários tipos de dietas desintoxicantes, umas mais restritivas do que outras. Podem ser de curta ou longa duração, com diferentes combinações de jejum, com ou sem produtos e/ou uso de laxantes. - PALEOLÍTICA - A dieta do paleolítico baseia-se na alimentação dos nossos antepassados há mais de 10 mil anos. O ser humano dependia do que a natureza lhe oferecia, alimentava-se do que podia caçar ou coletar. A agricultura na época ainda não existia e, por isso, são excluídos todos os alimentos produzidos como cereais (arroz, aveia, trigo, cevada); leguminosas (como feijão, grão, favas); açúcar, óleos refinados, lacticínios e alimentos processados. Os alimentos permitidos são a carne, peixe, marisco, ovos, fruta, legumes. - LOW CARB - Este tipo de dieta, como o nome indica, tem uma reduzida quantidade de hidratos de carbono e é uma das dietas mais comuns de quem quer perder peso. Para compensar a restrição de hidratos de carbono, aumenta-se a ingestão de proteínas e de gordura.
ver um plano alimentar personalizado, tendo em consideração o estado de saúde, os hábitos alimentares, as preferências e o estilo de vida da pessoa», conclui Raquel Meruje.
PATRÍCIA SOARES Farmacêutica
> HOLON CUIDA
MEDICAMENTOS NA INFÂNCIA A FARMÁCIA DA SUA CASA É indispensável olhar para as diferentes populações pediátricas de forma crítica e, no caso das crianças que estejam a ser amamentadas, considerar que medicamentos a mãe poderá ou não tomar. > 22
As crianças são mais vulneráveis à exposição a medicamentos e, devido a condicionamentos éticos, os estudos nesta população são escassos. Os dados de segurança não podem ser extrapolados a partir dos do adulto, pois há diferenças no metabolismo e na absorção e, além disso, a incidência de reações adversas também é distinta, sendo que algumas só se observam na infância. É indispensável olhar para as diferentes populações pediátricas de forma crítica e, no caso das crianças que estejam a ser amamentadas, considerar que medicamentos a mãe poderá ou não tomar. Considerando estas condicionantes apresentadas, é importante relembrar que os medicamentos podem não ser necessários em situações ligeiras, como a tosse ou constipações. O QUE TER NA FARMÁCIA DA SUA CASA? Geralmente, o paracetamol e o ibuprofeno são considerados seguros em bebés e crianças, e podem ser encontrados em forma líquida (xarope) ou em supositórios. Antes de serem administrados, é essencial que a dose seja adequada ao peso ou à idade da criança. No dia a dia, pode ser útil ter um ou ambos estes medicamentos em sua casa, mas assegure sempre uma conservação e armazenamento adequados. Se a criança tiver asma, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de lhe administrar ibuprofeno. O QUE EVITAR NA FARMÁCIA DA SUA CASA? Aspirina - O perfil de segurança da aspirina demonstrou que a sua utilização em crianças com menos de 16 anos encontra-se associada a uma reação adversa rara, mas perigosa, chamada síndrome de Reye; Antitússicos ou Antigripais - Embora alguns dos medicamentos para a tosse, constipação ou gripe possam ser tomados por crianças mais velhas, não devem ser usados em crianças com menos de 4 anos de idade, a menos que especificamente indicados por um médico; Antibióticos- Os antibióticos são medicamentos que, pelo seu perfil de utilização e risco, devem sempre ser alvo de prescrição pelo médico, após a avaliação da criança durante a consulta médica. Depois do início da toma, é provável que após um ou dois dias existam melhorias, ainda assim, é fulcral seguir à risca o tratamento até ao fim, para garantir que não são criadas bactérias resistentes. A sua boa utilização passa também por não guardar o excedente antibiótico «para utilizar mais tarde». CUIDADOS A TER COM OS MEDICAMENTOS • Em ambiente com crianças é essencial considerar algumas medidas de segurança, no que respeita o armazenamento de medicamentos. • Escolha um local que as crianças não possam alcançar ou ver. Cada
família terá lugares diferentes; caminhe pela sua casa e decida sobre o lugar mais seguro para guardar os medicamentos e suplementos alimentares. • Informe-se junto do seu farmacêutico acerca das particularidades de conservação do medicamento: Precisa de ser mantido no frigorífico? Fora da luz direta do sol? • No caso de medicamentos em frasco, recoloque sempre a tampa. Certifique-se de que a tampa de segurança está travada e se o frasco tiver uma tampa que gira, torça-a até ouvir o clique ou não conseguir torcer mais. • Nunca deixe medicamentos no balcão da cozinha ou na cabeceira de uma criança com doença, mesmo que precise de utilizá-los em poucas horas. • Confirme sempre a data de validade dos medicamentos – se tiver medicamentos fora de validade (ou uma vez findo o tratamento), leve-os até à sua farmácia para que possam ser adequadamente desprezados. • Leia todas as informações no rótulo da embalagem e siga as instruções que lhe foram transmitidas pelo seu médico ou farmacêutico. Ao administrar qualquer medicamento, utilize apenas o dispositivo de medição (conta-gotas, copo de dosagem ou colher de dosagem) incluído com o produto. • Uma colher de chá ou uma colher de sopa da cozinha não é um bom dispositivo de medição para dar medicamentos a crianças, porque o volume que contêm pode ser muito variável. Se um dispositivo de medição não estiver incluído no produto ou não o receber, compre um na farmácia ou peça um ao seu farmacêutico. • Verifique os «princípios ativos» em medicamentos prescritos e de venda livre. Certifique-se de que não está a dar ao seu filho dois medicamentos que tenham o mesmo «princípio ativo». Há uma regra de ouro a reter nos medicamentos na infância: em caso de dúvidas sobre as instruções ou como utilizar o doseador, não utilize o medicamento, fale antes com o seu médico ou farmacêutico Holon.
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> BEBÉ & MAMÃ HOLON
ESTRIAS «HIDRATAÇÃO DIÁRIA COM FÓRMULAS ADAPTADAS É FUNDAMENTAL» Durante a gravidez, é comum o aparecimento de estrias. Não existem tratamentos que as eliminem por completo e o melhor é apostar na prevenção! > 24
O aparecimento de estrias durante a gravidez é um acontecimento extremamente comum, principalmente no terceiro trimestre, quando a pele da região abdominal começa a esticar mais intensamente. Trata-se de um problema estético que aflige várias mulheres, pois falamos de “marcas” que ficam para a vida, não existindo atualmente um tratamento que as elimine por completo. As estrias são, no fundo, «ruturas das fibras de colagénio e elastina presentes na camada intermédia da pele. Isto leva a que as camadas mais inferiores apareçam à superfície, revelando os vasos sanguíneos que lhes conferem uma tonalidade característica que vai do roxo ao avermelhado», sublinha Jéssica Santos, farmacêutica do Serviço de Dermofarmácia Holon. Vários fatores influenciam o desenvolvimento das estrias, como as alterações hormonais naturais da gestação, a idade da gestante (quanto mais jovem for, maior será o risco de desenvolvimento de estrias), se é a primeira gestação (o risco de aparecerem é muito maior na primeira gravidez do que nas subsequentes), o peso do feto e até a existência de estrias antes da gravidez. Porém, como salienta ainda Jéssica Santos, existe, igualmente, uma predisposição genética e «assim se explica que em grávidas com características aparentemente semelhantes, com exatamente os mesmos cuidados, umas desenvolvam estrias e outras não». COMO PREVENIR? Embora a gravidez implique o ganho de peso, este aumento deve ser controlado, «não só através da prática de exercício físico leve a moderado, mas também através de refeições saudáveis e equilibradas e uma boa ingestão de água», sublinha a farmacêutica. Para evitar o aparecimento das estrias «a hidratação diária com fórmulas adaptadas é fundamental», de modo a «manter e aumentar a elasticidade da pele». Sendo que, depois da aplicação dos hidratantes adaptados, «deve dedicar algum tempo a massajar estas zonas, estimulando assim a ativação da circulação sanguínea», explica Jéssica Santos. Ainda de acordo com a farmacêutica, a roupa utilizada durante a gravidez «deve também ser adaptada e, preferencialmente, de algodão. E as cintas e soutiens utilizados neste período ajudam no suporte da barriga e mamas, prevenindo o aparecimento de estrias».
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FARMÁCIAS HOLON: EQUIPA MULTIDISCIPLINAR As futuras e recém-mamãs têm no farmacêutico um importante aliado, no aconselhamento sobre os cuidados que devem com a sua pele e com a do seu bebé. As Farmácias Holon estão dotadas de uma equipa multidisciplinar «composta por farmacêuticos que, no âmbito do Serviço de Dermofarmácia, baseiam o seu aconselhamento numa análise pormenorizada da pele», declara Jéssica Santos, acrescentando que «temos nutricionistas que são habilitados a elaborar e recomendar uma dieta equilibrada, responsável pelo crescimento saudável do bebé e também pela manutenção de uma pele com saúde e sem estrias».
QUANDO APARECEM… A chave para minimizar o risco do surgimento deste problema está na prevenção. Contudo, se não resultar «é importante avaliar a formação de estrias, a sua cor e localização», indica Jéssica Santos, alertando que «nem todos os produtos comercializados para este efeito podem ser usados pela grávida, principalmente no primeiro trimestre de gravidez». Uma vez que a gestante sofre aumento de peso e que este se localiza essencialmente na região do peito, barriga e coxas, deve-se prestar especial atenção nestas zonas. «Numa primeira fase, as estrias surgem com uma cor avermelhada que, caso não sejam tratadas, mais tarde tornam-se brancas e correspondem a cicatrizes». Neste caso, ainda de acordo com a farmacêutica, «o tratamento é complexo e demorado sendo necessário recorrer a várias técnicas para melhorar a textura e aparência da pele». Recorrer a tratamentos com laser, após o fim da gestação, pode ser uma solução, visto que apresentam bons resultados, suavizando as estrias, mesmo as mais antigas.
VERA COUTO Podologista
> PODOLOGIA HOLON
ESTÁ GRÁVIDA E CALÇA UM NÚMERO A MAIS? Na consulta de Podologia Holon é muito frequente surgir a questão: “com a gravidez, parece que o meu pé aumentou de tamanho… isso é normal?” A resposta é “Sim”, de facto a gravidez pode conduzir a algumas mudanças no pé. O pé plano é, talvez, a transformação mais relevante, devido a fatores como as alterações hormonais, o aumento de peso e a laxitude ligamentar. Ao nível do sistema músculo-esquelético, durante a gravidez há um aumento generalizado na flexibilidade e extensão das articulações, sendo os estrogénios, a progesterona e, sobretudo, a relaxina, os principais responsáveis por isso. A relaxina é uma hormona que está relacionada com a distensão do útero e com substituição gradual de colagénio nos tecidos que têm maior extensibilidade e flexibilidade. Por outro lado, devido à alteração do centro de gravidade, é normal que haja uma alteração da postura da mulher que, por sua vez, provoca o aumento da pressão sobre os membros inferiores, nomeadamente joelhos e pés, favorecendo o aparecimento de um pé plano.
Todas estas alterações podem levar a uma disfunção no pé, que perde a sua função de suporte normal e conduz a modificações significativas na postura, mobilidade e no caminhar. Adicionalmente, sabemos que segundo um estudo publicado na revista científica “American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation”, após a gravidez o pé não volta 100% ao normal. Por esta razão é fundamental que obtenha uma avaliação atempada, que permita prevenir ao máximo estas alterações e o desconforto por elas provocadas. O Podologista é o profissional de saúde habilitado para fazer a avaliação do pé e recomendar as medidas preventivas ou terapêuticas necessárias para a ajudar a passar este período da sua vida, sem que o desconforto nos pés seja uma preocupação. Fale connosco!
> PREVENÇÃO SAÚDE
INTOXICAÇÕES ALIMENTARES QUANDO A COMIDA NOS PÕE DOENTES Falta de higiene e falhas na conservação dos alimentos são as principais causas das intoxicações alimentares. Eis aquilo que precisa saber para desfrutar das refeições sem correr riscos. Acontecem, por definição, quando ingerimos alimentos contaminados com certos microrganismos, como bactérias, vírus ou qualquer outra substância tóxica. O ovo cru, a carne, o marisco, a fruta e os legumes são os principais agentes intermediários de uma intoxicação alimentar. Mas a maioria é provocada pelo manuseamento impróprio dos alimentos dentro da nossa própria casa.
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Surpreendido? «Regra geral, o desenvolvimento de microrganismos ocorre durante a preparação e confeção de alimentos, enquanto no caso das intoxicações químicas, a contaminação acontece (maioritariamente) durante o processo de fabrico», explica a nutricionista Ana Sofia Guerra. Isto significa, por exemplo, que produtos mal
embalados, má higiene no manuseamento de alimentos, uma sua confeção inadequada – alimentos que permanecem crus ou mal cozinhados – ou o uso de uma faca suja de carne para cortar legumes (contaminação cruzada) são algumas das causas que dão origem a este problema. O risco é ainda maior para as crianças, idosos e doentes crónicos, uma vez que têm o sistema imunitário mais vulnerável. ALIMENTOS SOB SUSPEITA Os agentes que causam intoxicação alimentar são, na maior parte das vezes, difíceis de serem detetados através da aparência, cheiro ou gosto dos alimentos. Geralmente dividem-se em quatro grandes grupos: as bactérias, os parasitas, as toxinas e os vírus. As primeiras – responsáveis pela maioria das intoxicações – podem aparecer em ovos e de-
MINIMIZE O RISCO Para minimizar o risco de intoxicações alimentares siga os seguintes conselhos: 1) Prefira os alimentos frescos, certificando-se de que a sua origem é de confiança, e verifique sempre os prazos de validade; 2) Lave bem as mãos, os utensílios e a bancada da cozinha, antes e depois de preparar cada alimento; 3) Evite a contaminação cruzada. Mantenha os utensílios de cozinha e superfícies em contacto com os alimentos limpos, e não utilize o mesmo utensílio, como a faca ou a tábua de corte, para alimentos crus e cozinhados; 4) Os ovos e a carne de frango (ou de aves) não devem ser consumidos sem estarem completamente cozinhados; 5) Lave cuidadosamente os alimentos em água corrente, sobretudo os que vão ser consumidos crus; 6) Se sobraram alimentos e pretende consumi-los no prazo de um a dois dias, guarde-os no frigorífico devidamente acondicionados num recipiente fechado. Para mais tempo, congele.
rivados, peixe, carne ou mariscos. Os parasitas encontram-se, muitas vezes, presentes em águas contaminadas, enquanto as toxinas proliferam, geralmente, em enlatados estragados e produtos que ultrapassem o prazo de validade. Já os vírus podem ser adquiridos através da água, comida, superfícies contaminadas e de pessoa para pessoa, provocando as chamadas gastroenterites virais. As consequências da ingestão de alimentos contaminados são, à partida, passageiras mas podem vir a ser algo muito grave, consoante o grau de contaminação do alimento, da quantidade ingerida, do tipo de microrganismo e do estado de saúde de cada pessoa. «Quando o agente agressor é ingerido, adere às células intestinais e começa a multiplicar-se. Se as condições forem as ideais, passa pela parede intestinal, entra na corrente sanguínea e invade outros tecidos do organismo, desencadeando uma série de sintomas mais ou menos intensos», esclarece a nutricionista. Vómitos, diarreia, náuseas, febre, dores de estômago, dores musculares, fraqueza e desconforto geral são as principais manifestações das intoxicações alimentares. Os sintomas podem surgir rapidamente após a ingestão dos alimentos alterados ou demorar horas ou alguns dias a aparecer, dependendo do tipo de microrganismo, da quantidade ingerida e da reação do nosso corpo. Por norma, as intoxicações alimentares podem durar de um a 7 dias, consoante o microrganismo responsável. DIETA E LÍQUIDOS A maioria das intoxicações alimentares melhora no espaço de dias, não necessitando de ajuda médica. Nestes casos, como Ana Sofia Guerra ressalva, apenas é preciso deixar o estômago em “repouso” até à remissão da diarreia e dos vómitos: «durante a fase aguda, deve evitar ingerir alimentos e beber água de forma regular e em pequenas quantidades para evitar a desidratação». Uma vez que se desconhece o agente causador da intoxicação, a nutricionista recomenda que cumpra todas as regras de higiene pessoal, como por exemplo, lavar as mãos e não espirrar para cima de alimentos. No entanto, se os sintomas forem intensos e não apresentarem melhoria, ou se as fezes contiverem sangue ou muco, deve procurar ajuda médica. Enquanto a intoxicação alimentar durar deve apostar na ingestão de pequenas quantidades de carnes magras grelhadas, peixe branco, cenoura e maçã cozidos. O mesmo acontece com o arroz branco, pão tostado, banana madura e iogurte magro. Já os cereais integrais, os citrinos, os legumes de folha verde, o leite e as bebidas com cafeína devem ser proibidos neste período.
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ANDRÉA SIMÕES Nutricionista CLÁUDIA PEREIRA Nutricionista
> NUTRIÇÃO HOLON
OBESIDADE INFANTIL QUANDO O EXCESSO DE PESO É UMA DOENÇA A criança obesa tem uma maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial ou dislipidemia. > 31
A obesidade infantil é uma doença prevalente na população e Portugal um dos países europeus onde as crianças apresentam maior taxa de excesso de peso. Em 2016, 30,7% das crianças portuguesas tinham excesso de peso e 11,7% obesidade! Para baixar estes números, a prevenção deve ser realizada o mais cedo possível, uma vez que é na infância que se adquirem muitos dos hábitos alimentares e de atividade física, que terão influência na idade adulta. A família tem uma preponderância muito significativa no estilo de vida das crianças. Os pais ou educadores são, por excelência, um modelo a seguir e marcam as preferências e hábitos alimentares dos filhos. Por esta razão, quando é necessário introduzir alterações à alimentação da criança, toda a família deve adotar um estilo de vida saudável, para que seja mais fácil incutir estes hábitos nos mais novos. COMO REDUZIR A INGESTÃO DE AÇÚCARES? Limite o consumo de cereais de pequeno-almoço açucarados, bolos, bolachas, “pães” embalados e recheados, chocolates, gomas, rebuçados, sumos de pacote e refrigerantes. Deve explicar à criança que estes alimentos só devem ser consumidos em ocasiões especiais. COMO REDUZIR A INGESTÃO DE GORDURA? Em casa, a família deve optar por métodos de confeção saudáveis (cozidos, cozidos a vapor, grelhados, estufados em cru e assados com pouco gordura), devendo o azeite ser a gordura de eleição para cozinhar e temperar. As peles e gorduras visíveis da carne e do pescado devem ser retiradas. O consumo de alimentos processados e com elevado teor de gordura saturada também deve ser limitado: produtos de charcutaria, carnes vermelhas, manteiga, leite gordo, queijo, natas e refeições pré-cozinhadas. COMO REDUZIR A INGESTÃO DE SAL? Reduza a quantidade de sal que adiciona aos alimentos e opte por substituí-lo por ervas aromáticas, especiarias, cebola e alho para conferir sabor aos seus pratos. Evitar o consumo de alimentos pré-preparados e processados (sopas instantâneas, alimentos pré-fritos, batatas fritas de pacote, enlatados, fumados, enchidos, salgados, caldos concentrados) é também uma forma de reduzir o consumo de sal. É muito importante ler os rótulos dos alimentos embalados, de modo a fazer escolhas mais equilibradas. A lista de ingredientes é
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REGRAS-CHAVE PARA A SUA CRIANÇA TER UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL: Tomar sempre um pequeno-almoço completo e equilibrado antes de sair de casa: 1. Um produto lácteo - leite simples, iogurte natural ou de aroma e queijo (fatiado, fresco ou requeijão); Pão de mistura ou escuro, ou cereais pouco açucarados (flocos de aveia, milho ou arroz puff); Uma peça de fruta fresca. 2. Prepare, em conjunto com a criança, uma lancheira saudável (fruta, pão de mistura ou escuro, leite simples), evitando os alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas e trans. Não se esqueça de incluir uma garrafa de água! 3. Incentive a criança à prática de atividade física diária (correr, nadar, jogar futebol, dançar) com a duração mínima de 60 minutos e limite o tempo destinado a comportamentos sedentários, como ficar sentado em frente à televisão e/ou computador. Lidar com a obesidade infantil pode representar um grande desafio nas nossas rotinas. No entanto, pode ser encarada como uma oportunidade para toda a família adquirir hábitos mais saudáveis. Conte com o seu Nutricionista Holon, para que que todas estas recomendações nutricionais sejam introduzidas de forma natural no dia-a-dia da sua família!
outro fator que deve ter em conta. COMO AUMENTAR A INGESTÃO DE LEGUMES/VEGETAIS? A introdução de legumes na alimentação das crianças é um processo mais complicado e moroso, sendo muitas vezes necessário colocar em prática algumas estratégias, como: colocar na sopa os legumes menos apreciados; experimentar novas formas de os confecionar (legumes salteados, assados, grelhados ou estufados); juntar os legumes na confeção de outros alimentos, como purés, massa ou arroz; preparar os legumes de forma diferente (ralados, às rodelas, sob a forma de desenhos). Lembre-se de envolver a criança na preparação da refeição. É importante que tenha sempre legumes no prato, mesmo que não os queira comer, pois é uma forma de se habituarem ao seu aspeto, cor e cheiro. Com o tempo (e alguma insistência) acabará por começar a comê-los.
> RECEITA SAUDÁVEL
INGREDIENTES • 2 Bananas maduras pequenas e congeladas; • 1 Chávena de morangos congelados ou outra fruta a gosto (framboesas, mirtilos, manga, damasco); • 1 iogurte natural (opcional). Se adicionar o iogurte natural ao gelado, este fica mais cremoso.
Informação Nutricional (100g) Calorias (kcal) 88 | ProteÍnas (g) 2,7 | Lípidos (g) 1,2 Dos quais saturados (g) 0,3 Hidratos de carbono (g) 16,8 | Dos quais açúcares (g) 15,6 (açúcares naturalmente presentes) | Fibra 2,7 (g)
GELADO DE BANANA COM MORANGO E IOGURTE Modo de preparação: Com auxílio de um robot de cozinha (liquidificadora ou varinha mágica), triture todos os ingredientes até obter a consistência de gelado; Divida depois o gelado em taças individuais e polvilhe com sementes de chia, coco ralado ou raspas de chocolate; Nota: Caso não consuma no imediato, poderá colocar no congelador em porções individuais e retirar 5 a 10 minutos antes de consumir.
BANANA A banana é uma das frutas mais consumidas e apreciadas pelas crianças em todo o mundo. Isso deve-se ao seu sabor doce e por ser prática de consumir. É muito nutritiva e traz vários benefícios para a saúde: tem um elevado teor de vitaminas e minerais, nomeadamente, potássio, magnésio, fósforo, vitamina C e B6.
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> VIVA MAIS
STAND UP PADDLE «AJUDA A FORTALECER O RELACIONAMENTO FAMILIAR» Sabia que para deslizar na água atualmente só precisa de uma prancha e de um remo? O Stand Up Paddle chegou para ficar! É um desporto que melhora a condição física geral, fortalece os músculos, melhora a resistência e ajuda reduzir o stress. > 34
O Stand Up Paddle (SUP) é um dos desportos de deslize na água com maior crescimento na última década. «Todos os dias alguém descobre uma nova forma de praticar SUP ou inventa um novo produto para melhorar a prática», declara Manuel Román Aponte, instrutor desta modalidade. O SUP é, no fundo, a combinação de algumas atividades numa só, basicamente, «é o ato de remar em pé, em cima de uma embarcação (prancha)» e divide-se em três: SUP boarding, SUP race e SUP surf (ver caixa). «Cada uma das modalidades pode ser considerada um desporto diferente», informa o instrutor. Para praticar este desporto são necessários uma prancha e um remo ou pagaia. A segurança é fundamental e daí ser «essencial a utilização de um cabo ou leash, um fato isotérmico (fato de borracha, fato de surf ou wetsuit) e, dependendo das águas onde pretendemos remar, um colete que ajude na flutuabilidade». BENEFÍCIOS COMPROVADOS O SUP é um desporto com imensos benefícios já comprovados: «melhora a condição física geral, providencia um excelente treino cardio, fortalece os músculos sem impacto nas articulações, melhora a resistência (endurance) e, ao se estar em contacto com a natureza, ajuda reduzir o stress». Por outro lado, como aponta Manuel Román Aponte, como pode ser praticado em grupo, «ajuda a fortalecer o relacionamento familiar». SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR É realmente preciso não descurar a segurança e, por isso, o instrutor aconselha, a todos os iniciados, «a ter, pelo menos, uma aula com um instrutor». Na eventualidade da pessoa preferir aventurar-se sozinha, então Manuel Román Aponte recomenda que se «triplique a segurança: habituar-se à ideia de que a possibilidade de cair na água está garantida, e quando cair, evitar o contacto com a prancha; verificar as condições meteorológicas durante as próximas três ou quatro horas após o início da aventura; não entrar em zonas com ondas ou fortes correntes e evitar dias de vento; utilizar uma prancha grande (um rácio mínimo de dois litros de volume por cada quilo de peso); não se afastar muito da costa; avisar alguém em terra antes de zarpar; e se for possível levar um
SUP BOARDING É a base do desporto. Passeios, pesca, fitness, yoga, team building, salvamento e socorro a náufragos ou simplesmente remar por remar. Muito popular em países sem mar ou mar sem ondas, países com lagos ou praias fluviais sem corrente. Ótimo para passear com a família, amigos e até o cão.
SUP RACE É uma corrida entre remadores. Como qualquer regata ou corrida, a ideia é ver quem chega primeiro de um ponto a outro. O race é um desporto muito diversificado, dividido por categorias de tamanhos das pranchas e tipo de condições das águas, por exemplo. Uma nova vertente é o “downwind” onde os praticantes aproveitam a força e direção do vento para se deslocar e utilizam as vagas para ganhar velocidade e poupar na remada.
SUP SURF Basicamente é o ato de deslizar nas ondas, como no surf tradicional. Pode utilizar pranchas mais curtas para manobras mais radicais ou pranchas mais compridas (long SUP) para fazer manobras mais elegantes. Nas descidas de águas bravas ou nos rápidos nos rios pode aproveitar as ondas estáticas!
meio de comunicação (telemóvel dentro de uma bolsinha)». Por fim, o instrutor especifica que «em dias de calor ou sol deve utilizar uma camisola de qualidade que consiga bloquear os raios do sol e aplicar creme com um índice de proteção solar acima do fator 30 na cara, nas costas das mãos e em qualquer outra parte exposta». Depois de tomadas as devidas precauções de segurança, é pegar na prancha e no remo e deslizar na água.
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SUSANA HENRIQUES Farmacêutica
> DERMOFARMÁCIA HOLON
MANCHAS NO ROSTO: SABE O QUE SÃO? A hiperpigmentação é causada pela produção excessiva de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele, cabelos e olhos. Apesar de consideradas inestéticas, as manchas são benignas e indolores. Com a hiperpigmentação, a melanina pode acumular-se e não ser distribuída uniformemente na superfície da pele. Em última instância, adquire localmente um tom mais escuro e forma manchas. O aparecimento de manchas castanhas pode ser provocado por vários fatores como a exposição excessiva ao sol, a idade, alterações hormonais, predisposição genética, traumatismos cutâneos, doenças inflamatórias da pele ou até certos medicamentos. 1. As manchas que aparecem no rosto com mais frequência são: Sardas: de origem genética, costumam aparecer durante a infância, e acentuam-se com a puberdade; 2. Lentigos solares: os lentigos podem estar relacionados com a idade (lentigos senis ou manchas da idade) ou com a exposição solar excessiva (lentigos solares ou actínicos); 3. Melasma/Cloasma: caracteriza-se pelo aparecimento de áreas escuras e irregulares no rosto, sendo muitas vezes referido como “máscara da gravidez” ou “pano”. Ocorre sobretudo como resultado de influências hormonais, durante a gravidez ou com a toma de contracetivos hormonais; 4. Hiperpigmentação pós-inflamatória: pode surgir na sequência de traumatismos na pele, tais como cortes, queimaduras, in-
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feções, reações cutâneas a medicamentos ou ainda patologias dermatológicas comuns (eczema, acne). COMO PREVENIR? De forma a prevenir o aparecimento ou o aumento das manchas castanhas, pode tomar algumas precauções: • Evite a exposição solar direta, principalmente, entre as 11h e as 16h; • No exterior, em dias de sol, utilize chapéu de abas largas e óculos de sol; • Escolha produtos que apresentem índice de proteção solar elevado (50+), com largo espetro de radiação (UVA, UVB, IVA) e com inclusão de ingredientes antioxidantes e anti manchas. O protetor solar deve ser usado diariamente no rosto e, quando há maior exposição solar direta deve ser aplicado de 2 em 2 horas; • Alguns medicamentos podem aumentar a probabilidade de desenvolver este tipo de manchas. Caso note alguma alteração na pele que possa estar relacionada com a toma de um medicamento fale com o seu médico ou farmacêutico.
> ENTREVISTA ESPECIAL
DIOGO INFANTE «GOSTO QUE ME CONHEÇAM» NA FARMÁCIA Diogo Infante revela ter uma relação próxima com a Farmácia, para que possa «pedir conselhos e sugestões». Conhecido do grande público, principalmente, pelos papéis que representa enquanto ator no teatro, cinema ou televisão, confessa-nos o que o faz feliz: «estar em família; rir com os amigos a uma mesa de jantar; representar para uma sala cheia». > 38
H - Como e quando decidiu que queria ser ator? DI - Acho que verbalizei que gostava de ser ator quando tinha 15 anos. Aos 17 estreei-me no teatro amador e foi aí que percebi que era o que queria fazer com a minha vida. Só aos 21 anos consegui vir para Lisboa, onde frequentei o conservatório nacional e tirei o curso de teatro, variante de ator. H - Há algum papel que o tenha marcado de forma especial? DI - Há vários e por razões diferentes. Mas se tivesse que eleger um, até agora, seria a Ode Marítima, que curiosamente não é propriamente um papel, mas um poema épico. Tentei incorporar o espírito do Álvaro de Campos e habitar aquela viagem ao seu inferno interior. Creio que foi uma das coisas mais difíceis e exigentes que fiz. H - Há algum papel que gostasse de desempenhar? DI - Naturalmente, estou a aguardar-me para o Rei Lear, mas ainda me faltam alguns aninhos. Para já estou muito entusiasmado com um projeto que irei realizar com o Tiago Guedes em 2019 no Teatro Nacional e que será um grande desafio como ator. Gosto de personagens “larger than life”, que me desafiem. H - Teatro, cinema, televisão... Qual a preferência? DI - Essencialmente, gosto de representar bons textos, com personagens complexas, com conflito, independentemente do meio. Mas o teatro faz-nos sentir vivos. O espetáculo é uma espécie de organismo que tem vida própria. Essa responsabilidade provoca uma descarga de adrenalina difícil de rivalizar e todos os dias temos que convocar a nossa energia, para garantir um espetáculo que é necessariamente diferente, uma vez que o público é diferente todos os dias. H - Foi convidado e assumiu as funções de programador e diretor artístico do Teatro da Trindade, em dezembro 2017. O que significa este convite? DI - Por um lado, é o reconhecimento do percurso que tenho feito como programador e diretor artístico, por outro, é a oportunidade de regressar ao Teatro onde me estreei como encenador e afirmar um projeto artístico em que, verdadeiramente, acredito. H – Qual o “estado da arte” da cultura em Portugal? DI - Penso que temos crescido, quer do ponto de vista da oferta, quer do ponto de vista da adesão dos públicos, mas acredito que é preciso investir mais na formação e na educação dos jovens e efetivar uma mudança na mentalidade que vê a arte e a cultura como algo supérfluo e apenas para elites. Acho que enquanto os próprios políticos não reconhecerem o papel determinante da cultura no estado evolucional de um povo, será sempre um esforço ingrato. Estamos tão habituados a viver
em crise, que nos acomodámos a uma existência na base da sobrevivência, mas quando finalmente se perceber a importância que as indústrias criativas têm nas sociedades contemporâneas, talvez consigamos mudar o paradigma. Essa é a minha esperança. H - A “fama” incomoda-o? DI - Aprendi a lidar com ela. Procuro não viver demasiado consciente desse facto para não me limitar, mas sinto-me muito agradecido por todo o carinho que tenho sentido ao longo dos anos. Com as redes sociais, criaram-se instrumentos que permitem uma comunicação muito próxima e produtiva; não só me sinto acompanhado como sinto que posso partilhar coisas com os fãs, que assim me sentem mais próximo também. H - Tem algum hobby? DI - Monto a cavalo todas as semanas. Entro em algumas competições de saltos. É algo que me leva para outro mundo, onde sou apenas mais um cavaleiro amador. Quando monto a cavalo não penso em mais nada, é uma forma de me abstrair e de relaxar. H - O que é que o faz feliz? DI - Estar em família; rir com os amigos a uma mesa de jantar; representar para uma sala cheia. H - O que é que o move e motiva? DI - O meu filho; os meus sonhos. H - Se pudesse, o que é que estava sempre a fazer? DI - Comer chocolate e dar beijos repenicados no meu filho. H - Qual é a sua “relação” com a farmácia e com os farmacêuticos? DI - É próxima, gosto que me conheçam e assim posso pedir conselhos e sugestões. Sou um pouco hipocondríaco (como muitos atores) e gosto de estar sempre abastecido, pelo sim pelo não…
Diogo Nuno Infante de la Cerda Idade: 51 anos Onde nasceu: Lisboa Filme: Serenata à Chuva Livro: Memórias de Adriano Música: Happy (Pharrel Williams) é o meu toque de telemóvel Viagem: Gostava de ir à Austrália Comida preferida: Caril de camarão, frango ou borrego, tanto faz! Com muitos legumes e manga
> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE
JOAQUIM DA CRUZ DOMINGOS Presidente Associação Portuguesa de Doentes da Próstata
«ENQUANTO DISPUSERMOS DE MEIOS – HUMANOS E FINANCEIROS – IREMOS CONTINUAR A NOSSA “CRUZADA”» Alertar para a importância do diagnóstico precoce e sensibilizar os homens para a necessidade de um exame periódico da próstata a partir dos 45/50 anos de idade é o principal objetivo da Associação Portuguesa de Doentes da Próstata. > 40
Quando se fala de saúde masculina, é inevitável falar em próstata e nas doenças que a afetam. Com o peso aproximado de 20 gramas na fase de jovem adulto, esta glândula tende a crescer, mais ou menos rapidamente, a partir dos 40 anos, podendo, em alguns casos, dar origem a situações que podem ser mais ou menos graves. Prostatite, hipertrofia benigna da próstata (HBP) e cancro são as doenças da próstata mais frequentes. «Apenas por estimativa haverá em Portugal mais de 100 mil homens com patologias da próstata», revela Joaquim da Cruz Domingos, presidente da Associação Portuguesa de Doenças da Próstata (APDPróstata), acrescentando que «a cada ano que passa são diagnosticados cerca de 4 mil novos casos e morrem em média 1300 [homens]». ATENÇÃO REDOBRADA A PARTIR DOS 40 ANOS Constituída formalmente como associação em 2003, a APDPróstata surgiu «espontaneamente, um ano antes, entre os utentes do Departamento de Urologia do Hospital Militar de Lisboa, por necessidade de entreajuda e obtenção de melhores condições de tratamento», explica Joaquim da Cruz Domingos. Uma vez que estas doenças podem estar presentes por longos períodos de tempo sem quaisquer sintomas ou com sintomas ligeiros, o homem não pode estar à espera que surjam sinais para consultar o médico assistente ou urologista. Daí que a principal missão da APDPróstata consista em, como o presidente refere, «aproveitar todas as oportunidades que surjam para divulgar a necessidade de os homens com mais de 40 anos de idade acompanharem clinicamente a evolução da sua próstata e antecipadamente tomarem as medidas necessárias, caso surja algum problema». Insistir junto das entidades públicas ou privadas ligadas à saúde na promoção e divulgação de medidas que previnam o aparecimento do cancro da próstata, sensibilizar para a necessidade de diagnóstico precoce na fase inicial da doença (quando ainda é possível a sua cura), atuar junto de diferentes entidades para que se realizem rastreios e apoiar os doentes, com aconselhamento e garantindo a defesa dos seus direitos, são outros dos objetivos pelos quais a associação luta diariamente. DE OLHOS POSTOS NO FUTURO Atualmente, a associação conta cerca 100 associados ativos e 300 inscritos. Apesar das dificuldades com que se tem deparado
ao longo dos seus 16 anos de existência, a APDPróstata continua a lutar pelos interesses destes doentes e a desenvolver esforços no sentido de obter alguns benefícios para os seus associados. Um exemplo disso são os protocolos que têm vindo a ser estabelecidos com diversas empresas, nomeadamente através de descontos na aquisição de medicamentos, produtos e serviços sobretudo na área da saúde. Quanto ao futuro, a associação vai dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser feito, seja através da organização e participação em sessões públicas para a divulgação de informações e cuidados básicos referentes às diversas patologias da próstata, seja mediante a distribuição gratuita de folhetos e publicações em locais de passagem destes doentes (centros de saúde, clínicas, hospitais, farmácias, entre outros) ou da colaboração com a comunicação social. «Enquanto dispusermos de meios – humanos e financeiros – iremos dar continuidade à nossa “cruzada” de chamar a atenção dos homens para os problemas da próstata de modo a dar mais importância ao diagnóstico precoce», remata Joaquim da Cruz Domingos.
RELUTÂNCIA EM CONSULTAR O MÉDICO Falar de doenças da próstata não é um assunto fácil de abordar entre e com os homens. A estas patologias estão associadas consequências como incontinência urinária, disfunção erétil e impotência, problemas que, como Joaquim da Cruz Domingos sublinha, «exercem um profundo efeito na masculinidade dos doentes, causando traumas de natureza psíquica, por vezes, graves». Na opinião do presidente da APDPróstata, este assunto é encarado cada vez menos como tabu, no entanto, «ainda há resistência a reconhecer a necessidade de consulta médica regular». A vergonha em partilhar os sintomas de natureza sexual, o receio de ser submetido a exames constrangedores, como o toque retal, o medo do diagnóstico de cancro e a ideia errada de que os problemas urológicos são um fenómeno natural do envelhecimento, condicionam a ida a um urologista e atrasam o diagnóstico do problema.
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> MONTRA EM DESTAQUE
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> SAÚDE ANIMAL
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Mais do que ter, compreender.
ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO NOS CÃES O transtorno da ansiedade de separação é um conjunto de manifestações comportamentais que os cães exibem quando privados da presença ou acesso ao seu tutor. O transtorno da ansiedade de separação é um conjunto de manifestações comportamentais que os cães exibem quando privados da presença ou acesso ao seu tutor. Por norma, os tutores encaram estas manifestações comportamentais como “retaliações”, “desrespeito” ou “burrice” por parte do seu cão, o que desencadeia uma série de consequências punitivas para o animal, aplicadas como medida de controlo. O uso de castigos só vai agravar a situação e contribuir para o aparecimento de outro tipo de condutas motivadas pelo medo. A solidão, o medo, o tédio ou o híper apego sentidos pelo cão são alguns dos fatores de risco associados a esta síndrome. Na maioria dos casos, estão relacionados com alguns condicionalismos: 1) Falta de estímulo ou aprendizagens no cão; 2) Adoção em canis; 3) Alterações drásticas; 4) Separação precoce do cachorro da sua progenitora ou privação prematura dos laços com a ninhada; 5) Ausência a longo prazo de um elemento familiar; 6) Chegada de um novo elemento familiar; 7) Tempestades ou fogo de artifício; 8) Medidas punitivas tomadas pelos tutores como consequência de algum comportamento indesejado do
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cão; 9) Outras experiências traumáticas a que o cão possa ter sido exposto. Nas patologias da ansiedade de separação, vemos que o cão revela elevados níveis de stress durante os momentos de solidão, principalmente nos primeiros 30 a 60 minutos de isolamento. Nestas circunstâncias, os cães exibem uma série de condutas indesejadas ou estereotipadas: 1) Vocalizam de forma intensa e repetida; 2) Têm comportamentos destrutivos; 3) Defecam e urinam em locais inaceitáveis; 4) Ficam deprimidos e não comem quando estão sozinhos; 5) Têm condutas de automutilação; 6) Aparentam ficar nervosos, inquietos e angustiados sempre que observam que o seu tutor se está a preparar para sair de casa. Antes de ser iniciado qualquer protocolo de reabilitação comportamental, é crucial consultar um médico veterinário para garantir que o cão está em perfeito estado de saúde. Peça um diagnóstico específico face aos comportamentos indesejados e devolva ao seu cão o equilíbrio emocional e bem-estar nos momentos de solidão. Ser feliz ao lado de um cão é fácil, basta compreendê-lo!
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