Índice 3
Editorial
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Atualidade
EDItOrial
30 Dentro 31 Pinta o 33
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Opinião Segredos para o sucesso... Será que existem mesmo? 36
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A solidariedade faz bem Solidários, altruístas ou beneméritos, são estes alguns
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dos adjetivos que podem ajudar a descrever quem se oferece para ajudar os outros, dedicando o seu tempo em prol do voluntariado. Tal como escreveu 19
mesmo o único objetivo dos voluntários: ajudar sem esperar receber nenhum tipo de recompensa. Assim, é este espírito de entreajuda que faz do voluntariado uma forma de vida nobre e é também por isso que fazemos questão de lembrar a sua importância e utilidade nesta edição da H. Desta forma, no número 18 da nossa revista, falamos de voluntariado, dando
Em Foco Voluntariado Receber energia positiva em triplicado!
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Um Dia Todas Serão Assim 14 Equipas multidisciplinares para cuidar da sua saúde 17 Calendário & Ações Farmácias 18 Farmácia Holon Rio Tinto 49
Antoine de Saint-Exupéry: “a verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca”, e é esse
O que Dizem os Especialistas Dor Crónica «Tornar a dor “visível” pressupõe que não seja possível ignorá-la»
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Cuidamos de Si 19 Pé Diabético O que leva ao aparecimento de úlceras? 22 Dermatite Atópica Muito mais do que pele seca H Júnior 27 Diverte-te 28 Trocado em Miúdos
& Fora de Casa desenho
Bebé e Mamã A comunicação começa ainda no útero Dia a Dia VIH/SIDA É possível ter uma vida “normal” Cuide Aqui da sua Saúde Mais saúde através do uso correto dos medicamentos Viva Mais 43 Quer ter uma época festiva mais saudável e igualmente saborosa? 45 Escalada Compromisso entre a aventura e a segurança 47 Receita saudável Atuar Associação ABRAÇO Prevenir, esclarecer e desmistificar o VIH e SIDA
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NOVIDADES
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Saúde Digital
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Breves
especial enfoque à área da saúde e acreditando plenamente que a solidariedade faz bem a todos: a
Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. – Rua Aquiles
quem a pratica e a quem dela beneficia.
Machado, nº 5F 1900-077 Lisboa
Por outro lado, desvendamos e explicamos-lhe
Coordenador Editorial: Maria João Costa Lobo (Holon) e Inês
uma curiosidade sobre a gestação: sabia que a
Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Andreia Cruz, Sara Oliveira, Filipa Contente, Marta Moreira, Maria
comunicação com o bebé inicia-se quando ele ainda
João Mendes, Patrícia Neves • Fotografia: David Oitavem
está na barriga? É mesmo verdade e existem vários Publicação bimestral • E-mail: revistah@farmaciasholon.pt
estudos que o comprovam, saiba mais na rubrica
• Tiragem deste número: 30.000 exemplares • Os artigos
“Bebé e Mamã”.
assinados apenas veiculam a posição dos seus autores.
Por fim, na rubrica H Júnior, explicamos de uma forma
Layout: Series – Comunicação e Design, Lda. – Rua Rodrigues
muito simples aos mais novos como devem proceder
Sampaio, 31, 1º Dto. 1150-278 Lisboa; Site: www.series. com.pt • United Creative – Estrada da Luz nº 90, 10ºH 1600-160
no caso de uma emergência, já que os imprevistos podem acontecer até no meio de uma brincadeira. Farmácias Holon, um dia todas serão assim.
Miguel Goulão
Lisboa; Site: www.unitedcreative.com • Paginação: Helena Freitas • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, Diretor: Miguel Goulão • Propriedade: Holon – Comunicação Global,
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Unipessoal, Lda. • Capital Social: 5.000,00 euros • Órgãos Sociais:
Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing
Pedro Miguel Domingues Pires e Nuno Alexandre Antunes Machado
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(gerentes) • NIPC: 508025621 • Telefone: 219 666 100; E-mail:
lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13
geral@farmaciasholon.pt
Diretor da Revista 3
DGS publica texto sobre “Alimentação e Cancro” No seguimento de notícias publicadas sobre estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) acerca dos efeitos do consumo de carne processada, a Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), publicou um texto sobre “Alimentação e Cancro”, onde pode ler-se que “de acordo com a evidência científica, os cidadãos podem reduzir o risco de cancro se adotarem comportamentos saudáveis de alimentação e atividade física”. O texto adianta que “pelo menos um terço dos tipos mais comuns de cancro pode ser prevenido através da cessação do consumo de tabaco, redução do consumo de álcool, adoção de uma alimentação saudável e da prática regular de exercício físico, sendo a eficácia destas medidas tanto maior quanto mais precocemente se inicie, preferencialmente logo na infância”. Assim, e no que diz respeito a ter uma alimentação saudável e protetora face a este tipo de doenças crónicas, o PNPAS sugere algumas medidas, como optar por cereais integrais; consumir diariamente leguminosas, hortícolas e frutas; limitar o consumo de alimentos ricos em calorias (com teores elevados de açúcar e gordura) e evitar bebidas açucaradas; evitar carnes processadas, controlar o consumo de carnes vermelhas e de alimentos ricos em sal; limitar o consumo de álcool (não consumir bebidas alcoólicas é benéfico para a prevenção do cancro); e manter-se fisicamente ativo no dia a dia. Especificamente no caso da carne recomenda-se a redução do consumo de carne processada (enchidos, carne de fumeiro, chouriços, salsichas, carne enlatada…) para momentos ocasionais ao longo do mês e a redução, por precaução, do consumo de carne vermelha (vaca, porco, cabrito…) para valores até 500g por semana. O texto ressalva que, “a carne continua a ser considerada um alimento importante para ser incluído moderadamente na dieta humana e numa alimentação diversificada pelo seu elevado valor proteico, vitamínico e mineral”. A lista de recomendações continua. O PNPAS evidencia ainda que é fundamental consumir diariamente alimentos protetores para reduzir o risco de cancro do colón associado ao consumo de carne processada. “Os alimentos protetores são fruta e hortícolas em quantidade de pelo menos 400g 4
diariamente, ou seja duas sopas de hortícolas e três peças de fruta por dia, para além do consumo de cereais integrais”.
que queiram participar. São promotoras fundadoras da Dignitude a ANF, a APIFARMA, a Cáritas e a Plataforma Saúde em Diálogo.
Taxas moderadoras: utentes
OF apresenta recomendações
não pagam se referenciados
sobre uso responsável do me-
pelo médico de família
dicamento
No âmbito do Plano de Contingência de Temperaturas Extremas Adversas – Módulo inverno e com vista à preparação das ondas de frio, o Ministério da Saúde recorda, através de comunicado publicado no seu site, que os cidadãos estão dispensados do pagamento de taxas moderadoras nos serviços de urgência quando referenciados pela rede de prestação de cuidados de saúde primários. Deste modo, o Ministério da Saúde incentiva os cidadãos a consultarem os seus médicos de família antes de se dirigirem aos serviços de urgência hospitalares, como forma de ajudar a descongestionar o atendimento, particularmente em tempos de maior afluência, como é o caso do inverno. O Ministério da Saúde sublinha ainda que, a números de outubro, o total de isentos do pagamento de taxas moderadoras por razões de insuficiência económica ultrapassa os seis milhões de utentes (fonte RNU). A estes acresce a estimativa de quase 900 mil doentes crónicos com dispensa do pagamento de taxas moderadoras que se tem assumido como constante desde 2011.
Em setembro do ano passado, a Ordem dos Farmacêuticos (OF) lançou a campanha “Uso do Medicamento - Somos Todos Responsáveis” com o objetivo de alertar os profissionais de saúde, decisores políticos e também a população em geral para o uso responsável dos medicamentos. Um ano depois, foi apresentado um documento com 30 recomendações ao nível das boas práticas de prescrição, dispensa e utilização dos medicamentos, redigido com base nos contributos recolhidos essencialmente nas sessões de esclarecimento sobre a campanha. Promover a literacia em saúde, implementar o serviço de aconselhamento farmacêutico na primeira dispensa, permitir a prescrição crónica por farmacêuticos, reforçar os programas de adesão à terapêutica, são apenas algumas das recomendações que integram o documento.
IPSS ajuda portugueses carenciados na compra de medicamentos Os portugueses com mais dificuldades económicas vão passar a ter ajuda na compra de medicamentos, graças à criação de um fundo destinado a comparticipar a aquisição de fármacos, avançou a Associação Nacional das Farmácias (ANF), em comunicado. A Associação Dignitude, IPSS, foi criada no dia 9 de novembro, em Coimbra, com a missão de gerir o fundo de apoio social, que será alimentado com contribuições de empresas mas também de cidadãos
11 serviços de urgência recebem ordem de encerramento Dentro de seis meses, vão ser encerrados 11 serviços de urgência de norte a sul do País, de acordo com um despacho publicado pelo Ministério da Saúde. Estas alterações representam «alguns ajustamentos», esclareceu uma fonte do gabinete do ministro ao “Jornal Público”. Segundo o diário, o que desaparece na rede são pequenos serviços de urgência básicos (SUB), nomeadamente em centros de saúde como é o caso de Idanha-a-Nova, Coruche, Agualva-Cacém, Loures, Serpa. Há outros SUB que também não figuram na lista mas que já tinham encerrado, entretanto, devido à integração em centros hospitalares, como é o caso de Valongo.
OPINIÃO
Segredos para o sucesso... Será que existem mesmo?
Hugo Cartaxo, Diretor Técnico da Farmácia Pablo (Grândola)
«Acredito numa equipa onde embora exista liderança, haja lugar à participação e opinião de todos, onde a iniciativa seja enaltecida, onde hajam pessoas que não se acomodam a apenas fazer bem se puderem fazer ótimo, e onde a excelência seja uma ambição partilhada por todos»
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No passado recente, e mesmo na atualidade, muitas têm sido as farmácias com dificuldades financeiras e inclusivamente de sobrevivência. Por outro lado, muitas outras têm prosperado, evoluído e visto o seu negócio expandir-se. Neste contexto, importa portanto refletir sobre as causas que levam ao declínio de umas e ao crescimento de outras. A este processo, Charles Darwin chamaria “seleção natural”, onde os menos aptos são eliminados, dando lugar aos mais capazes. No meu entendimento, o processo não é puramente uma seleção natural, uma vez que é um fenómeno multifatorial, existindo subjacente o conceito de sobrevivência dos melhor preparados. Essa boa preparação que refiro define-se desde logo na linha de base de onde todos partem. Uma farmácia que iniciou a “crise” com alguma debilidade financeira, não terá com certeza o mesmo desempenho que outra onde o fator financeiro nunca tenha sido um obstáculo. No entanto, e como em tudo na vida, um bom começo não é suficiente. Embora neste assunto não existam verdades absolutas ou modelos ideais, estou em crer que ser mais apto tem sobretudo que ver com saber ler o mercado, interpretá-lo e reagir. Importa perceber que a farmácia, embora tenha uma vertente ética que deve ser vincada, é também um negócio e, nesse sentido, existe com o propósito de ser lucrativo. Assim sendo, não se deverá contentar apenas em sobreviver, mas em prosperar. Em qualquer situação, mas com urgência acrescida em momentos de crise, creio ser indispensável uma gestão rigorosa, o que implica desde logo conhecer em pormenor toda a realidade, já que dificilmente se tomarão decisões inteligentes sem conhecer com precisão a realidade sob a qual trabalhamos: conhecer stocks, a sua rotação, a evolução das vendas, das compras, das despesas, da rentabilidade, o acompanhamento dos saldos
de fornecedores, bancários ou uma boa articulação com a contabilidade são pontos essenciais. Na gestão de uma farmácia é muito importante levar também em conta a equipa que a constitui e a importância que representa. Assim, acredito numa equipa que não seja demasiado extensa, de modo a permitir que os recursos salariais disponíveis possam ser uma ferramenta de motivação, e acredito numa equipa onde embora exista liderança, haja lugar à participação e opinião de todos, onde a iniciativa seja enaltecida, onde hajam pessoas que não se acomodam a apenas fazer bem se puderem fazer ótimo, e onde a excelência seja uma ambição partilhada por todos. Que acreditem que aquela farmácia é um espaço comum, onde o sucesso só é possível e só faz sentido se todos o ambicionarem e lutarem por ele com o mesmo empenho. Pessoas felizes no seu local de trabalho criam ambientes felizes, o que embora não seja facilmente mensurável é indiscutivelmente um fator que faz os utentes voltarem, e estou em crer que na farmácia não precisamos dos utentes uma vez, precisamos que voltem, pelo menos uma vida inteira. Muitos outros fatores terão ainda importância na definição deste binómio sucesso/insucesso. Os serviços disponibilizados na farmácia, a sua divulgação, a localização, proximidade de unidades de saúde, qualidade de instalações, horário, capacidade de participar ativamente em atividades fora do espaço físico da farmácia e muitos outros terão ainda relevância. A título de conclusão: não creio que existam segredos para o sucesso neste ou qualquer outro setor, acredito sim que a fórmula do sucesso está visível para todos, e existirá algures na combinação na proporção correta de vários fatores, onde o trabalho e a dedicação têm grande peso.
O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
Dor Crónica «Tornar a dor “visível” pressupõe que não seja possível ignorá-la» H - A dor crónica continua a ser um problema subdiagnosticado? Duarte Correia - O conceito de dor e a sua cronicidade referidas como algo de inevitável, produto ou consequência da vida, aliado a um sentimento de fatalidade ou resignação, a falta de informação e a desvalorização do fenómeno da dor são fatores relevantes que contribuem para a elevada prevalência da dor crónica e para o seu menor diagnóstico. Muitos doentes não procuram ajuda médica atempada ou algumas vezes, infelizmente, não encontram ainda no seu médico assistente o esclarecimento, a orientação e a resposta de que necessitam. H - Como se caracteriza a dor crónica?
Em Portugal estima-se que a dor crónica atinja mais de 30% dos adultos portugueses. Duarte Correia, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), explica que, no entanto, «tornar a dor “visível” pressupõe que não seja possível ignorá-la, subestimá-la ou negála, sendo imperioso estabelecer uma estratégia diagnóstica e terapêutica adequada ao seu controlo».
DC - De acordo com a definição da International Association for the Study of Pain (IASP), “a dor é uma experiência multidimensional, desagradável, envolvendo não só um componente sensorial mas também um componente emocional e que se associa a uma lesão tecidular concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão”. A dor é classificada como crónica quando existe há pelo menos três meses ou quando persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem. Esta é suscetível de provocar e perpetuar modificações fisiopatológicas que se traduzem por alterações de natureza orgânica ou psicológica, com reflexos importantes na qualidade de vida dos doentes com repercussões de natureza social, familiar e laboral, podendo conduzir a uma incapacidade. H - Quais as suas causas? DC - Em Portugal estima-se que a dor crónica atinja mais de 30% dos adultos portugueses. Nos países considerados desenvolvidos a dor crónica atinge cerca de 20% da população adulta (atinge um em cada cinco adultos na Europa) em particular os idosos (após os 60 anos, 1/3 dos doentes no domicílio têm dor, 50% das pessoas com mais de 80 anos apresentam dor permanente e incapacitante). Considera-se que apenas 1 a 2% da dor crónica é consequência da doença neoplásica,
mas mais de 70% dos doentes oncológicos têm dor durante a evolução da sua enfermidade. O local mais frequente da dor crónica é a lombalgia, logo a sua causa mais comum serão as doenças osteoarticulares. Poderemos inferir que 15 a 30% da população teve ou terá uma lombalgia, que destas, 10% permanecerá crónica e que esta patologia é uma das primeiras causas de “baixas” médicas/absentismo nos países industrializados. Não posso deixar de referir a dor crónica pós cirurgia, definida como uma dor que surge após o ato cirúrgico, com pelo menos dois meses de duração, após exclusão de outras patologias concomitantes ou pré-existentes, que não pode ser imputada aos profissionais. A sua prevalência é enorme e desconhecida da maioria da população (por exemplo, herniorrafia inguinal 10 a 50%, amputação de membro inferior 30 a 80%, toracotomia 30 a 40%, cirurgia da mama 20 a 30%, artoplastia total da anca 12 a 28%), o que será muito significativa face ao número de cirurgias realizadas anualmente. Recordo que no Reino Unido, 26% dos doentes diabéticos referem dor crónica neuropática periférica, o que significa aproximadamente 47 milhões de indivíduos em todo o mundo. Este número irá crescer com o aumento da prevalência da diabetes (de 2,8% em 2000 para 4,4% estimados em 2030). Estas breves referências justificam plenamente o epíteto de doença grave e debilitante. H - Como é feito o diagnóstico? DC - Em 2003, a Direção-Geral da Saúde publicou uma circular normativa que institui a “Dor como 5º Sinal Vital”. Tornar a dor “visível” pressupõe que não seja possível ignorá-la, subestimá-la ou negá-la, sendo imperioso estabelecer uma estratégia diagnóstica e terapêutica adequada ao seu controlo, o que irá melhorar a qualidade de vida dos doentes, reduzir a morbilidade e promover a necessária e indispensável humanização dos cuidados. A Medicina da Dor necessita, como muitas outras áreas, de uma acessibilidade num período de tempo adequado, possibilitando o melhor tratamento possível de acordo com o legis artis. 7
«Uma das questões que condiciona o tratamento da dor são os receios associados à adequada e correta prescrição e administração de opioides, pelos profissionais de saúde e a compliance terapêutica pelos pacientes.» H - No que é que consiste o tratamento? DC - Tratar a dor implica, por definição e conceito, uma visão de interdisciplinaridade e multidisciplinaridade. É necessária uma abordagem holística, biopsicosocial, respeitando a definição da International Association for the Study of Pain. O tratamento deverá ser sempre individualizado, considerando e integrando todos os fatores relacionados com o doente, numa perspetiva global (física, psíquica e social), aliviando a dor e o sofrimento, promovendo uma reabilitação funcional e a reinserção ativa na sociedade onde este se insere. Recorremos a medidas farmacológicas e não farmacológicas. Poderemos prescrever, entre outros, os analgésicos “clássicos”, como os anti-inflamatórios não esteroides, o paracetamol e os opioides. Alguns fármacos antidepressivos ou antiepiléticos são usados no tratamento de síndromes dolorosos específicos. Com alguma frequência efetuamos procedimentos invasivos para o tratamento da dor, citando como exemplo a radiofrequência, a ozonoterapia ou a neuromodulação. As técnicas não farmacológicas incluem as diversas abordagens psicológicas e comportamentais, a medicina física e de reabilitação, a acupuntura médica, entre outras. Uma das questões que condiciona o tratamento da dor são os receios associados à adequada e correta prescrição e administração de opioides, pelos profissionais de saúde e a compliance terapêutica pelos pacientes, o que coloca Portugal num dos países da Europa com maior resistência à utilização destes fármacos. H - Como se caracteriza o dia a dia de um doente com dor crónica? DC - A dor contínua ou continuada, a incapacidade funcional ou para as atividades da vida diária, o isolamento social ou familiar, o sofrimento, a ansiedade e a depressão, o presencismo laboral, as baixas prolongadas ou as reformas precoces, constituem um conjunto de fatores que condicionam, limitam e restringem a qualidade de vida destes doentes. Se associarmos a complexidade dos seus diagnósticos ou das inerentes terapêuticas, as dificuldades sentidas e referidas nos cuidados de saúde primários ou no seu médico de família, no tratamento da dor crónica, estaremos perante uma situação complexa, apesar da evidente 8
melhoria da prestação de cuidados de saúde em Portugal no decorrer das últimas duas décadas, em que o tratamento da dor não foi exceção. Por estes motivos e com alguma frequência, é necessário referenciar os doentes para serviços de saúde especializados no diagnóstico e tratamento da dor, habitualmente designadas por Unidades de Dor que, por natureza, deverão possibilitar um tratamento multidisciplinar. A inexistência formal de uma rede de referenciação, as deficiências de formação e a escassez dos profissionais de saúde nesta área do conhecimento científico não são facilitadores na melhoria da acessibilidade ao tratamento da dor. H - Os doentes estão capacitados para lidar com a dor crónica? DC - Creio que não. O seu reconhecimento ou tratamento estará sempre dependente de uma multiplicidade de fatores, em que a resignação das pessoas em relação ao fenómeno da dor será seguramente um destes e que poderá contribuir para a elevada prevalência da dor crónica em Portugal (3 milhões de portugueses). H - Qual o impacto da dor crónica no nosso país?
DC - A dor representa 50% das consultas médicas. Um terço desses utentes apresenta uma dor constante e permanente, em 40% dos doentes esta tem um impacto importante nas atividades da vida diária e um em cada cinco destes pacientes terão uma depressão devido à sua dor. Em termos estatísticos mais de 15 dias de baixa/ano são devido à dor, e um em cada cinco doentes perderam o seu emprego devido à dor. Os custos diretos e indiretos da dor não tratada representam cerca de 2,2 a 2,8% do P.I.B. nos países industrializados. Em Portugal, estima-se que a dor crónica atinja mais de 30% dos adultos portugueses. As repercussões de natureza económica são elevadas, estimando-se que o custo anual da dor crónica em Portugal será superior a 3 mil milhões de euros. Cerca de metade dos custos relacionados com a dor crónica (1,6 mil milhões de euros) devem-se a despesas com cuidados de saúde, enquanto o restante resulta dos chamados custos indiretos, tais como o absentismo, o “presencismo no local de trabalho” e as reformas antecipadas provocadas pela dor crónica (segundo um estudo coordenado pelo Professor Doutor Castro Lopes da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto).
em foco
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Voluntariado Receber energia positiva em triplicado!
«Ajudar apenas» ou «fazer a diferença num mundo cada vez mais egoísta, materialista e individualista» são alguns dos motivos apontados por muitas pessoas que diariamente deixam a sua zona de conforto para dar um pouco de si aos outros, a custo zero. Contudo, há que perceber bem os direitos, mas acima de tudo os deveres a que esta condição obriga.
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EM FOCO
“Os deveres do voluntário passam por respeitar a vida privada e a dignidade da pessoa, as suas convicções ideológicas, religiosas e culturais, guardar sigilo sobre assuntos confidenciais. Um dos mais difíceis de cumprir é garantir a regularidade do trabalho.”
Voluntário é, de acordo com o art.º 3.º da Lei n.º 71/98, de 3 de novembro, “o indivíduo que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar ações de voluntariado no âmbito de uma organização promotora. A qualidade de voluntário não pode, de qualquer forma, decorrer de relação de trabalho subordinado ou autónomo ou de qualquer relação de conteúdo patrimonial com a organização promotora, sem prejuízo de regimes especiais constantes da Lei”. «O voluntariado autêntico no nosso país é escasso, mal formado e mal informado porque, historicamente, por razões políticas, nunca foi civicamente incentivado e porque a situação económica ainda vigente no nosso país não permite que a maioria dos espíritos se liberte da preocupação com a satisfação das suas necessidades básicas», defende Fernando Nobre, diretor da Assistência Médica Internacional (AMI) no livro “Gritos contra a Indiferença”. O médico explica ainda que não nos podemos esquecer de que, «para a União Europeia, cerca de um terço da população portuguesa vive na pobreza. Isso reflete-se nas grandes dificuldades atuais da gestão do voluntariado autêntico no nosso país, em geral, os voluntários não compreendem que ser voluntário é não só ter direitos mas também deveres». E esses deveres passam por respeitar a vida privada e a dignidade da pessoa, as suas convicções ideológicas, religiosas e culturais, guardar sigilo sobre assuntos confidenciais. Um dos mais difíceis de cumprir para muitos é garantir a regularidade do exercício do trabalho voluntário.
Cada cabeça, sua motivação Fomos conhecer alguns exemplos de pessoas que deixam muitas vezes o conforto da sua casa para passar umas horas ou dias a confortar quem mais precisa. As motivações são diversas, e muitas vezes, inexplicáveis. Um denominador comum: querer ajudar o próximo. O voluntariado «surgiu como algo natural em mim, uma extensão da minha pessoa», explica Leonor Noronha, acrescentando que na sua família sempre houve exemplos de pessoas voluntárias e «certamente isso foi um fator que influenciou esta minha vontade». Já para Lúcia Branco foi o «tentar contribuir de algum modo para o bem-estar emocional das pessoas» que a levou a fazer voluntariado «num lar de idosos da Misericórdia», onde «parte considerável dos utentes são pessoas carenciadas ao nível económico e/ou não tinham família». Atualmente voluntária em cuidados paliativos no Hospital Nossa Senhora da Arrábida, em
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Azeitão, Sofia Coelho Silva, diretora de marketing das Farmácias Holon, conta que foi o facto de há muitos anos trabalhar na área da comunicação em saúde e de «viver de perto muitas histórias que, por vezes, são dramáticas, mas também de superação» que a fizeram enveredar por este caminho. «Todas estas histórias de vida encheram-me de motivação para ajudar o próximo e fazer tudo o que estiver ao meu alcance para aliviar a dor psicológica das pessoas».
Um projeto de vida Quando se faz voluntariado pela primeira vez, normalmente, acaba-se «contagiado pelo bichinho». É o caso da escritora de livros infantis Leonor Noronha, que atualmente colabora com várias instituições. «Semanalmente faço parte das equipas de preparação de refeições na Refood de Alfragide. Sou também “vizinha” do Bairro do Amor, onde faço colaborações esporádicas desde que o meu tempo o permita. A última vez que colaborei com esta instituição foi na pintura da sala, na Polícia Judiciária em Lisboa, onde crianças e adolescentes vítimas de abusos têm o primeiro contacto com os técnicos que vão acompanhar os seus processos. Este ano já colaborei com a Operação Nariz Vermelho na ação de rua de angariação de fundos e estarei em dezembro, pela segunda vez na vida, no jantar anual de Natal promovido pela Comunidade Vida e Paz para os sem-abrigo». Também Mário Ribeiro sentiu desde cedo o apelo do voluntariado e conta que logo «com seis ou sete anos salvava pintainhos que eram “dispensados” de um aviário e cuidava deles, dando-os posteriormente aos vizinhos mais necessitados». Desde então, a vida deste funcionário público, «cientista social e sonhador», sempre foi pautada por projetos de voluntariado, sendo os mais recentes o de dinamizador numa universidade sénior, em que «durante três horas, ao sábado, de três em três semanas, contribuo para que os séniores viagem pelo mundo sem sair de Alpiarça. A ideia passa por dedicar a sessão a um país ou comunidade e perceber toda a envolvência cultural do mesmo, nomeadamente mostrando vídeos, realizando danças e culminando com a elaboração de um prato típico». No fundo, acredita que «é possível mudar o mundo e com muito pouco». Contudo, o projeto de voluntariado que considera que traz um contributo mais relevante da sua parte é o de família de acolhimento. «Ao longo dos anos a minha família já acolheu quatro jovens em diferentes situações e contextos, e acreditamos que pudemos contribuir para um futuro melhor naqueles casos. Independentemente do percurso que seguiram posteriormente e das opções que tomaram na vida, pudemos proporcionar-lhes um colo e um lar que de outra forma não teriam».
parte das vezes, através de um jogo de cartas. Por outro lado, há mais-valias para o próprio voluntário, na medida em que é revigorante sair-se do lar sabendo que, mesmo que tenha sido através de simples gestos, se conseguiu fazer a diferença na vida de alguém. Isto contribui para nos tornarmos melhores pessoas de uma maneira geral». «Quando damos de nós de forma genuína recebemos energia positiva em triplicado!», reitera Sofia Coelho Silva, evocando a afirmação da filantropa e enfermeira Cecily Saunders: «O sofrimento só é intolerável quando ninguém cuida».
Quero ser voluntário(a). Por onde devo começar? Fazer voluntariado não é sinónimo de embarcar para um país distante nem estar sempre disponível. Cada voluntário(a) deve descobrir a sua “missão”, dependente da sua disponibilidade, sensibilidade e vocação. À partida, alguém que goste de crianças será bem-sucedido se integrar uma atividade relacionada com a infância. Se tiver uma formação específica, por exemplo na área da saúde, talvez um hospital ou uma missão humanitária num país subdesenvolvido seja o projeto ideal para si.
De 15 em 15 dias, durante quatro horas, Sofia Coelho Silva conversa «muito com os doentes e com as suas famílias» e presta «todo o apoio necessário às auxiliares (distribuição das refeições)» no Hospital Nossa Senhora da Arrábida. Conforme salienta a diretora de marketing, «os cuidados paliativos são um domínio da saúde ainda um pouco desconhecido e até temido. O facto de estar próxima de algumas situações fez-me perceber a importância de determinados valores como estar presente, fazer companhia, saber ouvir, saber perceber as emoções nas entrelinhas. Infelizmente, na doença perdemos alguma dignidade e um pouco da nossa identidade. Nestas situações, acredito que o voluntário ajuda a pessoa a sentir alguma normalidade, recordando situações felizes, conversando sobre os assuntos mais diversos e fazendo esquecer a razão de estar ali. Na doença, o tempo passa muito devagar e nós, enquanto voluntários, podemos ser uma ferramenta de escape muito útil para recuperar alguma felicidade!», conclui.
Ajudar, sem olhar a quem O ponto comum em todos os casos parece ser o facto de todos estarem dispostos a dar, sem receber “nada” em troca (materialmente falando). «Na maioria das vezes recebe-se um sorriso ou um brilho nos olhos como agradecimento que fazem toda a diferença e são um incentivo para continuar», confessa Leonor Noronha. A escritora conta que recentemente leu a seguinte frase «Acredito que o sentido da vida é fazer sentido a outras vidas» e, em sua opinião, o voluntariado passa por isso mesmo: «quando estamos a ajudar estamos a permitir que outros sejam felizes ou que tenham um momento “mais quente” em alturas mais difíceis». Para a produtora de conteúdos, Lúcia Branco, ser voluntária tem mais-valias a dois níveis. «Em primeiro lugar, conseguimos efetivamente fazer a diferença na vida dos idosos, através de uma simples conversa ou, como acontecia grande
Se apesar de tudo, não consegue decidir para que tipo de voluntariado está mais indicado, não se preocupe. Na maioria dos sites de voluntariado existe um perfil do candidato, que é preenchido com as suas características e analisado por alguém especializado, que lhe indicará para que funções está mais talhado(a). Se não tem em mente nenhuma instituição específica, pode começar por se inscrever na Bolsa do Voluntariado (www.bolsadovoluntariado.pt) e consultar as ofertas disponíveis nas diferentes organizações e instituições. A Bolsa de Voluntariado é um projeto que tem por objetivo servir de ponto de encontro entre a procura e oferta de trabalho voluntário e permitir articular a necessidade de trabalho voluntário por área com a disponibilidade para o prestar por parte de pessoas e entidades. Potenciando um “mercado” virtual de voluntariado, dinamizando o encontro de necessidades e vontades, a Bolsa de Voluntariado acaba por ser uma ferramenta de gestão e desenvolvimento online em tempo real, que aproveita as qualificações dos voluntários e permite a capacitação das organizações.
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Um Dia Todas Serão Assim Se tem vindo a acompanhar esta rubrica ao longo dos últimos números da revista H, ficou a conhecer cada um dos Serviços Holon e algumas das suas características, como o profissionalismo – são serviços prestados por profissionais de excelência, preparados para corresponder da forma mais completa às suas necessidades – e a comodidade – pode na sua farmácia de sempre encontrar uma larga oferta de serviços de saúde, como a nutrição, a podologia, o pé diabético ou a dermofarmácia. Contudo, estas características, por si só, não são diferenciadoras. É até possível que já tenha experimentado e ficado satisfeito com outros serviços de saúde noutros locais. No entanto, o que é diferente nas Farmácias Holon é que aqui não encontra simplesmente um serviço de Consulta
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Farmácias Holon Equipas multidisciplinares para cuidar da sua saúde Farmacêutica, Nutrição, Podologia, Pé Diabético ou Dermofarmácia. Encontra, sim, uma equipa multidisciplinar de profissionais empenhados apenas numa coisa: proporcionar-lhe mais saúde! É indiscutível que cada profissional deve especializar-se para poder responder da melhor forma aos problemas de saúde que afetam a população. Ainda assim, é essencial que estes profissionais saibam reconhecer que o tratamento de um problema de saúde tem várias dimensões, sendo por isso fundamental o trabalho em equipa. Os profissionais de saúde Holon trabalham em conjunto para responder de forma personalizada às suas necessidades. Uma doença não se trata ou controla apenas usando os medicamentos prescritos, nem a abordagem deve ser a mesma para todas as pessoas. A cura e/ou prevenção
das doenças implica frequentemente a utilização de medicamentos, não desprezando a utilidade de outras medidas, como a adoção de uma alimentação saudável, a monitorização da patologia, entre outros. Assim, cada caso é um caso e deve ser tratado como único. É com este nível de personalização que pode contar nos Serviços Holon. Esta rubrica, que deu a conhecer os serviços Holon mais a fundo ao longo das 18 edições da revista H, chega agora ao fim. Esperamos ter conseguido alcançar o nosso objetivo e que tenha ficado mais esclarecido acerca dos vários serviços Holon e respetivas valências. Prometemos uma nova e interessante rubrica neste mesmo espaço já na próxima edição.
Um Dia Todas Serão Assim
CALENDÁRIO
Dezembro
Dor Crónica: Campanha de sensibilização Dias IOMA Natal solidário: ação com a Cruz Vermelha Portuguesa Sessões de Nutrição: “Natal mais saudável”
Um Dia Todas Serão Assim
AÇÕES FARMÁCIAS
Projetos Escola
Durante o primeiro período letivo de 2015/2016, as Farmácias Holon foram à escola. De Norte a Sul, os alunos ficaram a saber como evitar os piolhos, quais as regras para uma alimentação saudável e como prevenir e tratar a acne. Enquanto profissionais de saúde, é responsabilidade dos farmacêuticos Holon contribuírem para que as gerações futuras sejam mais saudáveis. Em 2016, as Farmácias Holon continuarão a deslocar-se às escolas, levando aos alunos conhecimento e muitas surpresas!
Holon Carregado no Action Day em Alenquer A delegação de Alenquer da Cruz Vermelha Portuguesa e a ToughTrails organizaram o Action Day, em Alenquer, no dia 11 de outubro. A Farmácia Holon Carregado marcou presença no evento. Esta iniciativa contou com a realização de uma caminhada, uma corrida e o juramento de bandeira dos novos membros da Cruz Vermelha. Os participantes puderam ainda fazer os rastreios disponibilizados pela Farmácia Holon Carregado, nomeadamente de nutrição, pé diabético e capilar. Quem também não faltou foi o Mimos, que esteve sempre muito animado!
Nutrição Sénior Durante o mês de outubro e novembro decorreram nas Farmácias Holon os Rastreios de Nutrição Sénior com o objetivo de sensibilizar e alertar a população, sobretudo os mais idosos, para um problema que pode condicionar a qualidade de vida. Aliadas a esta iniciativa, foram também promovidas sessões de esclarecimento para idosos e cuidadores sobre a temática da alimentação saudável, com sugestões e dicas para preparar refeições saborosas, saudáveis e que respondem às necessidades da terceira idade. Em Olhão, a Câmara Municipal e a Farmácia Holon juntaram-se e organizaram a sessão no espaço polivalente da Biblioteca.
Em novembro falámos sobre a DPOC
respiratória. Com o Serviço Respirar Melhor Holon é possível identificar precocemente esta doença que se anuncia como a terceira causa de morte a nível mundial até 2020.
“Ligados pelo bom ar” Este foi o lema escolhido pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia para o seu congresso realizado nos dias 5, 6 e 7 de novembro no Algarve, onde as Farmácias Holon marcaram presença. Este foi um espaço de aprendizagem e atualização sobre a saúde respiratória, assim como uma oportunidade de partilhar o trabalho desenvolvido pelas Farmácias Holon no âmbito das doenças respiratórias crónicas, relevando a importância do papel do farmacêutico.
Seguindo o mote do Dia Mundial da DPOC, celebrado a 18 de novembro, nos meses de novembro e dezembro, as Farmácias Holon sensibilizaram a população para uma doença que afeta 800 mil portugueses e promoveram a realização de rastreios gratuitos à saúde 17
Um Dia Todas Serão Assim
Farmácia Holon Rio Tinto Espírito empreendedor, responsável e solidário
«Mais do que uma farmácia, este é agora um espaço de saúde, onde se pode satisfazer todas as necessidades dos utentes com a integração de novos serviços.»
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Em perfeita sintonia com o projeto das Farmácias Holon, a Farmácia Chão Verde, que mudou recentemente o nome para Holon Rio Tinto, afirma-se na sua cidade não só pelo atendimento de excelência mas também pela imagem de qualidade e diferenciação nos serviços de saúde que proporciona aos seus utentes e que são um dos pontos mais marcantes das Farmácias Holon. Situada na cidade de Rio Tinto, concelho de Gondomar – município que integra a área metropolitana do Porto – esta farmácia tem como pontos de honra a simpatia, a relação de proximidade com os utentes e a confiança no atendimento farmacêutico. Características que vêm já de longo tempo. Esta é uma farmácia centenária e uma importante referência na cidade de Rio Tinto. Como não podia deixar de ser, um dos principais focos da Farmácia Holon Rio Tinto são as pessoas. Assim, a integração neste projeto permitiu surpreender os clientes com a modernização do espaço físico da farmácia, proporcionando um atendimento mais personalizado e centralizado nas necessidades dos utentes, tornando o espaço da farmácia
num local mais atrativo. Por outro lado, o alargamento do horário de funcionamento da farmácia, que passou a trabalhar das 9h00 às 24h00, 365 dias por ano, vem confirmar a constante disponibilidade dos profissionais de saúde da Farmácia Holon Rio Tinto. «Mais do que uma farmácia, este é agora um espaço de saúde, onde se pode satisfazer todas as necessidades dos utentes com a integração de novos serviços de saúde, consultas farmacêuticas de acompanhamento ao utente diabético e hipertenso, consultas do pé diabético, consultas de podologia, nutrição e dermofarmácia», afirma Joana Santos, diretora técnica da farmácia. A responsável deixa ainda a certeza de que, num futuro próximo, o desenvolvimento dos projetos de Responsabilidade Social na comunidade terão uma expressão muito positiva na relação de proximidade com os utentes e com a comunidade. É e e o
com este espírito empreendedor, responsável solidário onde se pretende fazer sempre mais melhor, que a Farmácia Holon Rio Tinto encara futuro.
Dermatite Atópica Muito mais do que pele seca A dermatite atópica afeta, geralmente, indivíduos que tenham história pessoal e/ou familiar de doenças como asma, rinite alérgica e dermatite atópica. A sua prevalência tem vindo a
cuidamos de si
aumentar nos últimos anos estando muito associada a fatores ambientais como a poluição, tabagismo passivo ou stress. Também conhecida como eczema atópico, a dermatite atópica é uma doença inflamatória da pele de carácter crónico e recorrente. É uma das doenças cutâneas com maior prevalência mundial, afetando cerca de 10 a 20% das crianças e 2 a 5% dos adultos. A pele atópica apresenta uma secura cutânea extrema. Devido à alteração da barreira cutânea, os alérgenos presentes no meio ambiente penetram mais profundamente na epiderme (camada superficial da pele), estimulando o sistema imunitário, que reage de modo excessivo.
Os sinais típicos de eczema atópico são: prurido (comichão), inflamação e exsudação (saída de líquido) da pele. Apesar da dermatite atópica ser crónica, é caracterizada por fases agudas e fases de remissão/manutenção. A fase aguda da doença pode incluir eritema (vermelhidão) e edema (inchaço), com exsudação (saída de líquidos orgânicos) e formação de crostas. Já a fase de remissão/manutenção, ou quando a doença se torna crónica, as manifestações clínicas são sobretudo pele seca (xerose) e descamativa.
Filipa Contente, Farmacêutica
«Quem sofre desta doença tem muitas vezes problemas adicionais como a falta de sono, stress e falta de autoconfiança.»
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Como reduzir as crises? • Mantenha as unhas curtas (sobretudo em crianças) para evitar arranhões e consequente infeção; • Remova os irritantes ambientais, alcatifas, roupas de lã, cobertores, detergentes e animais domésticos; • Embora não se tenha estabelecido uma relação causal com qualquer alimento, esteja atento a algum alimento que agrave a doença; • Evite o pó, pólen, fungos e ácaros, que desencadeiam e agravam o problema; • Tome banhos curtos (5 a 10 minutos), com água morna, e seque a pele sem fricção; • Utilize cremes emolientes no banho e após o banho, várias vezes ao dia, de modo a restabelecer a barreira cutânea; • Evite vestuário com fibras, nylon e materiais irritantes; • Evite a exposição solar excessiva e use protetores solares adequados, de preferência que não contenham zinco ou titânio.
Um ciclo vicioso Por a pele estar seca e irritada, causa comichão. Ao coçar, a função barreira da pele é perturbada, deixando as camadas mais profundas expostas e vulneráveis às infeções. As bactérias provocam irritação dando continuidade à comichão. Este processo é conhecido por “ciclo da pele atópica”, e deverá ser travado o mais precocemente possível. A dermatite atópica pode ser desencadeada, e agravada, por um grande número de fatores, tais como: o uso de roupas com tecidos sintéticos e lã; banhos quentes; uso excessivo de sabonetes; fricção; baixa humidade do ar; contaminação microbiana; fatores psicológicos, como situações de stress; e fatores alérgicos – quer por exposição a alérgenos, quer a alimentos.
Evolução da doença com a idade Esta doença surge habitualmente nos primeiros anos de vida e o prognóstico é favorável na maioria dos casos, sendo que aproximadamente 60% das crianças com dermatite atópica apresentam diminuição ou desaparecimento completo das lesões antes da puberdade. Consoante a idade e a evolução da doença, as lesões presentes na dermatite atópica variam relativamente às suas características e distribuição: Crianças com menos de 2 anos (1ª infância): As lesões distribuem-se preferencialmente pela face, couro cabeludo, cotovelos, punhos, mãos e joelhos. Quanto às características das lesões, observam-se pápulas e/ou vesículas com crostas, exsudativas, com muita comichão associada. Os surtos podem agravar em épocas de erupção dentária, estímulos emocionais e infeções coincidentes. Na segunda infância, dos 2 aos 11 anos: As lesões tendem a localizar-se preferencialmente nas superfícies de flexão dos membros (punhos, dobras dos joelhos, cotovelos) e na região cervical. As lesões características desta faixa etária são mais secas e menos exsudativas. Nesta faixa etária, já po20
demos encontrar áreas de pele mais espessa características de um eczema crónico muitas vezes resultantes do coçar. Em adolescentes e adultos: O quadro clínico é semelhante ao da 2ª infância mas pode também atingir as mãos, pés, pálpebras e genitais.
Tratar e prevenir Nas fases de remissão/manutenção da doença a utilização de produtos dermocosméticos é fundamental para que não haja uma exacerbação da doença. É essencial manter a pele hidratada com emolientes, também conhecidos como hidratantes, que devem ser aplicados diariamente, independentemente dos sintomas. Estas loções, cremes, bálsamos e óleos de banho permitem manter a pele hidratada; reduzir a secura cutânea, a comichão e a inflamação; e restruturar a barreira cutânea, impedindo a entrada de substâncias irritantes e bactérias. Em fases de crise/agravamento da doença poderá ser necessária a prescrição de corticosteroides tópicos, uma das classes terapêuticas mais eficaz, ou outro tipo de tratamento que o médico considere mais adequado. Não há cura conhecida para a dermatite atópica, até porque ainda não se conseguiu descobrir a sua causa exata. Contudo, há atualmente soluções disponíveis que ajudam a minimizar os sintomas e a prolongar os períodos de intervalo entre as crises agudas. A identificação e o tratamento precoce da dermatite atópica são importantes para reduzir as lesões e sintomas, prevenir as recaídas e modificar o curso natural da doença. Procure ajuda junto do seu farmacêutico, ele saberá aconselhá-lo sobre todos os cuidados que deve ter e quais os produtos mais adequados e seguros para o seu tipo de pele. Referências bibliográficas: Barata EAF. Cosméticos - Arte e Ciência. 1ª ed. Lisboa: Lidel; 2002 março; Manual Merck online; www.scielo.br/pdf/abd/v82n1/v82n01a10. pdf; Mendes A, Fonseca MD, Lopes T. Dermatite Atópica - Seguimento Farmacoterapêutico e Indicação Farmacêutica / Atopic Dermatitis - A Pharmaceutical Approach2009; http://www.laroche-posay.pt/
CUIDAMOS DE SI
Pé Diabético O que leva ao aparecimento de úlceras? A Aterosclerose e a Neuropatia são complicações que provocam Pé Marta Moreira, Enfermeira
Diabético e, geralmente, aparecem em simultâneo, debilitando o pé de tal modo que este fica suscetível ao aparecimento de úlceras. Se tem diabetes, vigie os seus pés regularmente e evite problemas maiores.
O Pé Diabético é uma complicação frequente da diabetes, que limita ou diminui a qualidade de vida da pessoa que sofre desta patologia. Muitas vezes, é o principal responsável por internamentos prolongados e, em casos extremos, pode levar à amputação. O Pé Diabético
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aparece devido a duas grandes complicações do organismo. Uma é a Aterosclerose – resulta da acumulação de gorduras e outras substâncias, que provocam uma má circulação do sangue nos vasos sanguíneos, impedindo que os nutrientes e o oxigénio cheguem ao pé nas quantidades
necessárias. O pé fica debilitado e a capacidade de cicatrização reduzida. Outra é e a Neuropatia – resulta da destruição dos nervos, que altera a sensibilidade do pé. Estes nervos são fundamentais para que seja possível testemunhar sensações como o frio, o calor e o tato, e uma
Outras causas Associado às complicações atrás descritas, existe ainda um conjunto de situações diárias, que podem contribuir para o aparecimento de úlceras, tais como os sapatos que, quando são novos, mal adaptados ao pé, demasiado apertados ou pontiagudos podem causar lesão na pele e unhas. Por sua vez, o uso de sapatos abertos também não é aconselhável porque facilita a entrada de corpos estranhos. Também as hiperqueratoses ou calosidades podem favorecer as úlceras, já que são pontos de pressão ou de atrito que provocam o endurecimento da pele e que podem aparecer em pontos específicos, como a região interdigital (meio dos dedos). O calcanhar é também uma região bastante afetada por esta problemática que, por vezes, dá origem a fissuras, que são excelentes portas de entrada para microrganismos que, posteriormente, originam infeções. As unhas, que com o seu crescimento e em contacto com o sapato ficam mais espessas, podem causar feridas. Quando mal cortadas podem ferir o próprio dedo ou os dedos vizinhos. A onicocriptose (unha encravada) está geralmente associada a esta situação e, quando não tratada corretamente, pode originar infeções muito graves do pé. Finalmente, as dermatomicoses, causadas por fungos na pele, e que são caracterizadas por uma transpiração excessiva associada a uma má limpeza dos espaços interdigitais, podem provocar fissuras, facilitando também a entrada a microrganismos.
Não descuide a vigilância Por todas estas razões é necessário que a pessoa com diabetes tenha alguns cuidados diários com os pés, de forma a prevenir o aparecimento de úlceras, nomeadamente: acumulação de glicose pode destruí-los, levando a que a pessoa com diabetes perca a sensibilidade parcial ou total no pé. Geralmente, estas complicações aparecem em simultâneo, debilitando o pé de tal modo que este fica suscetível ao aparecimento de úlceras e, por consequência, uma extrema dificuldade em cicatrizar as mesmas.
• Observar diariamente os pés, para certificar que não existe nenhuma ferida; • Lavar os pés com água tépida e gel ou sabonete com pH neutro;
As úlceras caracterizam-se por uma lesão na pele que pode atingir vários tecidos. Estas, são divididas em cinco graus distintos:
• Secar bem os pés, principalmente a região interdigital, utilizando uma toalha. O pé húmido torna a pele mais fina e, por isso, mais sensível;
Grau 0 - pré-ulceração, úlcera cicatrizada, presença de deformidade óssea;
• Utilizar lima de cartão para desgastar as unhas, movimentando-a em linha reta;
Grau 1 - úlcera superficial sem envolvimento de tecido subcutâneo; • Usar meias de algodão sem costuras e que não apertem a perna; Grau 2 - penetração do tecido subcutâneo que pode expor o osso, o tendão, o ligamento ou a cápsula da articulação; Grau 3 - osteíte (inflamação do osso), abcesso, osteomielite (infeção do osso por fungos ou bactérias); Grau 4 - gangrena (morte do tecido por falta de irrigação) do dedo; Grau 5 - gangrena do pé. 24
• Usar sapatos confortáveis e adaptados ao pé, limpando o seu interior sempre antes de calçar. Tendo em conta os problemas associados ao Pé Diabético, é aconselhável que a pessoa com diabetes seja acompanhada regularmente por um profissional de saúde, habilitado para o efeito. No Serviço do Pé Diabético Holon é possível encontrar um acompanhamento personalizado e adaptado a cada necessidade.
Bebé e mamÃ
A comunicação começa ainda no útero
Conheça como a linguagem do seu bebé se desenvolve até aos três anos de idade. A H foi falar com terapeutas da fala que, para além de explicarem o processo, indicam os principais sinais a que deve estar atento para saber se a criança está a desenvolver adequadamente as suas capacidades comunicacionais. Sabia que a comunicação com o seu bebé inicia-se quando ele ainda está na barriga? «A comunicação começa ainda com o bebé no útero e vários estudos apontam que esta se inicia por volta das 22 semanas de gestação», reiteram Ana Paiva Barbosa e Catarina Olim, terapeutas da fala, na Arte & Fala. Na verdade, antes de nascer, o bebé já reage «ao toque e aprende a reconhecer a voz da mãe», afirmam as terapeutas da fala, sendo que é neste primeiro universo que se vai iniciar o desenvolvimento da sua comunicação. Após o nascimento, é através do gesto, riso, choro, palreio e lalação que o bebé comunica, fomentando assim «a interação ou tomando ele mesmo a iniciativa no processo comunicativo», salientam as terapeutas, acrescentando que é, por isso, que se incentiva o adulto «a falar, a
cantar e a rir-se para o bebé». Graças a esta interação, aos poucos, a criança vai cada vez mais respondendo à voz humana e a outros sons e ao identificar a fonte sonora, direciona o olhar para ela. «Se o choro se apresenta inicialmente como a forma mais eficaz de comunicação que o bebé dispõe, por volta dos dois meses começa a emitir outros sons vocálicos, que conciliados com os sorrisos e as gargalhadas formam o palreio», explicam as terapeutas da fala.
A partir dos sete meses Com a capacidade de compreensão em franco desenvolvimento, a partir dos sete meses, o bebé está cada vez mais atento e demonstra
interesse pelos sons das conversas ao seu redor. «É capaz de reconhecer o seu nome e toma atenção quando falam diretamente com ele», asseguram Ana Paiva Barbosa e Catarina Olim. Neste percurso de desenvolvimento da linguagem, surge a repetição de sílabas, conhecida como lalação, por exemplo, «os deliciosos “gu-gu, da-da” que encantam os mais velhos, podendo manter-se até aos 9/10 meses, e também a fase de “imitação”, onde os bebés copiam não só os gestos, mas também os sons», destacam as especialistas.
Os 10/11 meses Uma nova etapa, no processo da comunicação, surge habitualmente por volta dos 10/11
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Sinais de alerta
meses. O bebé começa a juntar vários sons, «tentando produzir palavras e até mesmo frases: “ohh – ahh – mama”. A partir desta etapa o desenvolvimento da linguagem dá um “salto” por consequência dos estímulos que os bebés recebem quando os seus cuidadores respondem à sua “fala” ou conversam com eles, quer em jogo ou a contar histórias», revelam as terapeutas da fala.
Por volta dos 18 meses As primeiras palavras, normalmente sob a forma de monossílabos ou repetições de sílabas, começam a ter significados diferentes (por exemplo, “ó-ó” para cama/dormir ou “ma” para mãe), tendo usualmente uma ligação a pessoas ou objetos significativos para a criança. A partir deste momento, «o vocabulário multiplica-se rapidamente, com as experiências que o bebé fará ao juntar novos sons e o impacto das mesmas no mundo que o rodeia». Porém, de acordo com Ana Paiva Barbosa e Catarina Olim, «no princípio, as palavras novas chegam espaçadas (entre um a dois meses), mas depressa se começará a ouvir novas palavras com um intervalo de poucos dias». E, assim sendo, aos 18 meses, o vocabulário do bebé pode incluir cerca de quarenta a cinquenta palavras, ou até mais. Mas ele terá a capacidade para «compreender à volta de duzentas palavras, frases e ordens simples, iniciando a produção de holófrases (como dizer “ua” com o significado de “quero ir à rua”) e nomeia objetos familiares», relatam as terapeutas da fala. A linguagem do bebé vai continuando a evoluir e, por volta dos dois anos, este compreende cerca de mil palavras, ordens mais complexas, diz o seu nome e constrói frases com duas a três palavras. Como explicam Ana Paiva Barbosa e Catarina Olim, a criança «usa cerca de 200 a 300 palavras e perto de 50% desses sons são claros e entendidos pelos adultos».
Depois dos dois anos Entre os dois e os três anos eis chegada a “idade dos porquês”, caracterizada por uma descoberta 34
e questionamento constante na expectativa que a criança tem de ver satisfeita a sua curiosidade. «É a plena construção da identidade», declaram as especialistas, explicando que, «aos três anos, surgem capacidades gramaticais como o uso de plurais e preposições, tornando o vocabulário da criança mais variado e habilitando-a a compreender frases». Porém, na expressão da linguagem, as suas frases ainda são básicas com uma estrutura sujeito-verbo-objeto (como, por exemplo, “João quer leite”). É também nesta faixa etária que, segundo as terapeutas da fala, «surge a manipulação dos sons da língua através de jogos com rimas e de segmentação silábica, que serão importantes na aquisição da literacia emergente e, posteriormente, na aprendizagem da leitura e escrita».
Estimular a linguagem À medida que os meses vão passando e o bebé palra, «os adultos devem responder com elogios ou frases carinhosas, criando um processo bidirecional, de estímulo-resposta que se assemelha à conversação», salientam Ana Paiva Barbosa e Catarina Olim, acrescentando que «os bebés aprendem regras básicas da linguagem muito antes de serem capazes de falar». Assim sendo, os pais e todas as pessoas que lidam com o bebé devem, segundo as terapeutas da fala, «cantar, conversar, contar histórias, usar vocabulário próprio e variado, evitando infantilizar demasiado o discurso (como chamar a carne de «xixa» ou os carros, autocarros e carrinhas de «pópós»)», dado que a criança «poderá não usar os mesmos termos que nós, mas aumenta o seu vocabulário passivo e, com o desenvolvimento, passará ao expressivo». Resumindo, ao conversar com as crianças, mesmo que possa parecer inútil quando ainda não falam, «é contribuir para aumentar o seu leque de sons e desenvolver capacidades comunicativas», rematam Ana Paiva Barbosa e Catarina Olim. Por fim, as terapeutas da fala alertam que é preciso ter em conta que «as idades até agora mencionadas devem ser tidas como referências e não como algo rígido e estanque para todas as crianças que muda no preciso momento em que esta faz anos».
José Lopes, de 40 anos, técnico de telecomunicações, começou a notar que o filho tinha dificuldades em se exprimir a partir dos dezoito meses, «mas preocupei-me a sério a partir dos dois anos, pois ele não dizia muitas palavras e muito menos frases». Para além disso, o pequeno Duarte fazia «lengalengas incompreensíveis, mas não cantarolava músicas ou fazia sequer a entoação da canção». Preocupado com a situação, «consultei um terapeuta da fala, que recomendou que ele fosse visto por uma equipa multidisciplinar para determinar a causa: otorrino (verificar audição), psicóloga (despistar problemas como autismo e afins), pediatra (averiguar se havia qualquer outro problema físico) e consulta com o terapeuta de desenvolvimento para avaliar todos estes fatores». Por fim, foi detetado «um bloqueio emocional, que não se sabe o que originou, e, por isso, o Duarte tem terapia da fala duas vezes por semana e consulta com a psicóloga uma vez por semana, assim como com a terapeuta ocupacional». Como o Duarte, existem inúmeros casos de crianças que não desenvolvem a linguagem convenientemente. Em cada faixa etária, de acordo com Ana Paiva Barbosa e Catarina Olim, existem situações que poderão ser sinais de alerta: • 6 meses: observar se a criança reage aos sons e mantém contacto visual, como forma de comunicação (olha para si quando requer a sua atenção); • 12 meses: deixou de produzir som, não reage ao seu nome e/ou aos sons familiares; • 18 meses: não produz palavras familiares, mostra sinais de regressão ou deixou de falar; • 2 anos: não compreende ordens simples, apresenta vocabulário reduzido (quatro a seis palavras) e tem um discurso pouco percetível; • 3 anos: o discurso mantém-se pouco inteligível, usa poucos verbos e não aplica adjetivos/artigos, não utiliza plural e não forma frases simples (como, por exemplo, “Beatriz anda carro”) • 4 anos: usa frases curtas e mal construídas, não consegue narrar eventos simples e recentes e tem dificuldades em iniciar frases ou repetir sílabas/palavras. Se se verificar algum destas situações na criança aconselha-se a que se procure um terapeuta da fala para fazer o despiste.
dia a dia
VIH/SIDA É possível ter uma vida “normal” Apesar dos avanços da medicina, do aumento da esperança média de vida e da qualidade da mesma entre os doentes de SIDA, ainda persiste o receio de tornar pública a doença. Os especialistas alertam: a aposta deve continuar a ser a prevenção e a educação para a saúde. Maria, 75 anos, 52 de casada e viúva há três anos, descobriu pouco depois da morte do marido que o que provocou o seu falecimento não foi uma «simples pneumonia, mas essa coisa que me mudou a vida para sempre: o vírus do VIH». Esta história, semelhante à dos muitos casos de idosos infetados pelo vírus, tem vindo a alertar as autoridades para uma nova realidade, com os números a aumentar entre a população mais velha. Em Portugal, são cerca de 14 mil o número de
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pessoas doentes de SIDA, num total de 32.491 mil casos de infeção que se registaram desde 1983, ano em que foi descoberta a doença.
Aumento da esperança média de vida Independentemente da idade em que seja diagnosticada a doença, viver com VIH já não é «uma sentença de morte. Se tomar a medicação
corretamente e cuidar da saúde física e mental, o doente será capaz de viver uma vida longa e normal», alertam os especialistas. Mas nem sempre foi assim. Catalogada como “uma doença de comportamentos”, restrita a homossexuais e toxicodependentes, era um assunto tabu aos olhos da sociedade. A ignorância estimulou o medo, que se propagou como uma pandemia. Odette Ferreira (ver caixa) foi uma das pioneiras na investigação da doença e também teve de vencer preconceitos: “Lembro-me que havia quem mudasse de passeio só para não se cruzar comigo. Na faculdade, o diretor não queria que eu trabalhasse, com medo que eu infetasse alguém. As pessoas achavam que se transmitia com um aperto de mão”. Conforme a investigadora conta na sua biografia, “Uma Luta, Uma Vida – Nem precisava de tanto”, era preciso educar a população. “Portugal soubera da doença através dos noticiários: António Variações era seropositivo. Passou a haver um rosto; já não era apenas uma sigla. Foi o primeiro de muitos”.
Metas para 2016 O Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA 2012-2016 foi elaborado com o contributo dos principais parceiros dos setores público e privado, numa perspetiva de garantir uma abordagem multissetorial da resposta nacional à infeção. Nesse documento foram definidas Orientações Estratégicas com vista a atingir, até ao final de 2016, seis importantes metas: • Reduzir em Portugal o número de novas infeções por VIH em 25%; • Diminuir de 65% para 35% os diagnósticos tardios de infeção pelo VIH (definidos pela contagem de linfócitos T CD4+ inferior a 350/mm3); • Diminuir em 50% o número de novos casos de SIDA; • Diminuir em 50% o número de mortes por SIDA; • Aumentar para 95% a proporção dos indivíduos que dizem usar preservativo em relações sexuais ocasionais; • Eliminar a transmissão da infeção por VIH da mãe para o filho. Michel Sidibé, diretor executivo da UNAids, reconhece o avanço registado no mundo nos últimos anos, mas não esquece que ainda existe trabalho a fazer: «Fizemos vergar a curva da SIDA, mas ainda não a quebrámos». A próxima meta definida pela organização é acabar com a epidemia em 2030.
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) concluiu recentemente que os fármacos antirretrovirais mais baratos e disponíveis foram um passo importante para 15 milhões de pessoas infetadas, sendo que, atualmente, uma pessoa seropositiva vive em média 55 anos. Esta média cresceu 19 anos comparativamente aos números de 2001.
Testes regulares Qual é o caminho a percorrer se suspeitar que pode estar infetado? Apesar de os especialistas recomendarem a realização de testes regulares, em caso de ter tido um comportamento de risco (ver caixa), a deteção do vírus continua a ser realizada através de exame sanguíneo, realizado nos hospitais e centros de saúde, em centros de aconselhamento e deteção precoce da infeção VIH/SIDA (CAD) e em algumas organizações de base comunitária. Para já, picar o dedo, deixar cair uma gota de sangue e aguardar 15 minutos para saber se está infetado com o VIH continua a ser um procedimento exclusivo destes locais de saúde, uma vez que as autoridades entendem que a realização do teste rápido para a deteção do vírus não deve ser feita em casa. «Não sou favorável à aquisição destes testes pela internet, nem nós temos suporte para tal», refere António Diniz, diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA, acrescentando que «não temos isso em equação, o que não quer dizer que não possamos alargar a outras estruturas onde possam ser realizados e também não quer dizer
que não possa vir a ser feito em casa». Porém, continua a ser na farmácia que muitos procuram esclarecer dúvidas sobre a doença. Odette Ferreira, pioneira do estudo do VIH em Portugal, alerta para o “período de janela”, o espaço de tempo que vai entre o momento da infeção até à deteção analítica dos anticorpos. É por isso que, por exemplo, quando uma pessoa tem relações sexuais sem proteção com uma pessoa infetada com o vírus, deve esperar uns dias até fazer a primeira análise e depois deve repetir os testes ao fim de três, seis e 12 meses.
Desmistificar ideias erradas Importante é aprender a lidar com a doença, sem esquecer que o apoio familiar e dos amigos ajuda a vencer qualquer tipo de preconceito. Além disso, é fulcral continuar a investir-se na educação para a saúde, desmistificando alguns mitos que ainda persistem, como o facto de o VIH e a SIDA não serem a mesma coisa. O VIH é o vírus causador de uma doença conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida, mas nem todos os pacientes contaminados com o VIH chegam a desenvolver SIDA. E porque ainda há quem acredite que a doença apenas se transmite por via sexual e/ou de relações homossexuais, os especialistas alertam: «pode atingir qualquer pessoa, portanto há que ter cuidado com os diferentes meios de transmissão, através de contato com sangue ou fluídos corporais de pessoas contaminadas. Mas
Odette Ferreira: pioneira na investigação Foi em 1985 que Odette Ferreira descobriu o segundo tipo de VIH e a partir daí passou a ser conhecida em todo o mundo. Como a própria investigadora descreve “a minha vida tem duas fases: antes e depois da SIDA. A descoberta do vírus do HIV2 abriu muito o caminho da investigação, mas não foi um processo fácil, porque ao início, apesar do meu interesse naquela doença nova, em Portugal nada se sabia sobre a doença”. Foi a investigadora que avançou com os primeiros estudos seroepidemiológicos e começou a alertar os políticos e a população. Odette Ferreira, que chegava a ir ao Casal Ventoso avisar os toxicodependentes para o risco da infeção, acabou por presidir à Comissão Nacional de Luta Contra a Sida e montou o primeiro programa de troca de seringas no país, desconstruindo “hipocrisias e falsos moralismos”, com um projeto “pioneiro, único e que contribuiu para que a transmissão do VIH e das Hepatites diminuísse”. Para Odette Ferreira continua a ser imperativa a aposta na prevenção e na Educação para a Saúde, “temos de perceber que a médio e longo prazo é muito mais económico manter as pessoas com saúde do que depois ter de tratar algumas doenças. Cada um de nós é pela sua saúde e não devemos partir do princípio de que o Estado tem a obrigação de nos tratar. Cada um de nós tem um importante papel na prevenção de certas doenças”.
Comportamentos de risco • Relações sexuais desprotegidas (sem preservativo); • Partilha de seringas ou outro material de injeção de drogas; • Contacto com sangue de outra pessoa infetada.
o toque, o abraço ou um beijo não transmitem a doença, pelo que não há que ter receio em lidar com portadores do vírus». Embora ainda não haja cura para o vírus VIH, os tratamentos utilizados podem garantir aos seropositivos uma vida normal, desde que cumpram o tratamento com disciplina. 37
cuide aqui da sua saúde
Mais saúde através do uso correto dos medicamentos O Serviço de Preparação Individualizada da Medicação Holon garante-lhe mais autonomia e evita complicações na gestão dos seus medicamentos, assegurando consequentemente uma maior eficiência da terapêutica.
Maria João Mendes, Farmacêutica
Níveis elevados de saúde e bem-estar são a base do desenvolvimento de qualquer sociedade. O medicamento surge, atualmente, como uma parte central dos cuidados de saúde, sendo o seu valor para a sociedade indiscutível. Graças aos medicamentos, vivemos hoje mais anos e com maior qualidade de vida. De facto, a maior e melhor acessibilidade aos cuidados de saúde e o desenvolvimento de medicamentos
cada vez mais eficazes e especializados tem contribuído de forma determinante para o aumento da esperança média de vida, que em Portugal se situa nos 82 anos para as mulheres e nos 76 anos para os homens. O envelhecimento da população é, portanto, um facto incontornável das sociedades atuais e Portugal não é exceção. De acordo com os da-
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dos mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) a população idosa, com 65 ou mais anos, residente no nosso país é de 2,023 milhões de pessoas, representando cerca de 19% da população total. A par desta evolução demográfica, assistiu-se também a um aumento da prevalência das doenças crónicas. Ser-se idoso não significa ser-se doente, no entanto o envelhecimento está associado a uma maior vulnerabilidade ao surgimento de doenças. Os estudos revelam que 5,2 milhões de portugueses sofrem de, pelo menos, uma doença crónica, enquanto 2,6 milhões sofrem de duas ou mais, e cerca de 3% da população sofre de cinco ou mais doenças crónicas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares, a diabetes, a obesidade, o cancro e as doenças respiratórias são as principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo. Apesar de afetarem todas as faixas etárias, é no grupo dos idosos que estas doenças continuam a ter maior expressão e crescimento. Perante esta realidade, o que se procura, para além da promoção das medidas preventivas, é um tratamento e um controlo adequado destas doenças que, como já referido, envolve muitas vezes o uso de medicamentos.
para a saúde todos apresentam algum grau de risco. Para que exerçam o efeito desejado e para prevenir interações e reações adversas, é necessário que os medicamentos sejam tomados corretamente, na dose certa e no horário recomendado. Quem toma vários medicamentos diariamente, pode sentir alguma dificuldade em conciliar todas as instruções levando, por vezes, a erros na toma dos medicamentos e à falta de adesão à terapêutica. Estas situações são responsáveis pelo aumento da probabilidade do insucesso do tratamento, por complicações evitáveis, por aumento dos gastos com a saúde e aumento da mortalidade. Em Portugal estima-se que 43 mil doentes sejam admitidos nos hospitais anualmente em consequência de situações relacionadas com medicamentos, mas que se podem prevenir. Entre 15% a 40% das admissões hospitalares dos idosos devem-se a reações adversas a medicamentos e à toma incorreta dos mesmos.
Falhas no tratamento Polimedicação pode ser um problema A polimedicação, definida como o consumo de vários medicamentos em simultâneo, faz hoje parte do quotidiano de muitos dos doentes crónicos, em particular dos mais idosos. Os medicamentos são concebidos para tratar e, desejavelmente curar doenças, mas apesar desse efeito benéfico
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O esquecimento assume-se como uma das principais razões apontadas para a falta de adesão à terapêutica, sendo bastante comum entre os idosos, mas também entre os doentes mais jovens com vida ativa e com regimes terapêuticos complexos. O “saltar as tomas” conduz a uma perda da eficácia do tratamento. Por outro lado, o não se recordarem se já tomaram ou não os medicamentos é também muitas vezes responsável
pela duplicação das doses, o que em alguns casos pode mesmo levar à ingestão de doses excessivas e, por vezes, tóxicas. Este problema é particularmente preocupante nos idosos, uma vez que a sua capacidade para transformar e eliminar os medicamentos se encontra em muitos casos diminuída.
As ilustrações e indicações legíveis, assim como a fácil abertura, torna a sua utilização prática, simples e segura. Previamente à preparação da medicação, o farmacêutico fará uma avaliação de todos os medicamentos que o doente está a tomar e esclarecerá todas as suas questões relativamente aos mesmos.
Outra questão que tem estado na base de muitos erros de medicação é a confusão com os medicamentos genéricos. Sabe-se que alguns doentes, em particular os mais idosos ou com pouca escolaridade, reconhecem os medicamentos pela caixa ou pela cor do comprimido. Este facto tem levado a muitas situações de duplicação de terapêutica e também de toma de medicamentos errados.
Este é um serviço personalizado e individualizado, com comprovados benefícios para o doente e/ou para o seu cuidador, no sentido em que:
A falta de compreensão das indicações médicas, ou mesmo o seu esquecimento, pode levar também a falhas no tratamento. Nos idosos, a diminuição da acuidade visual (problemas na visão) dificulta muitas vezes a leitura das indicações do médico e do farmacêutico, o mesmo acontecendo com a diminuição da audição, que dificulta o entendimento das mesmas. O receio e a vergonha em questionar leva a que, muitas vezes, as dúvidas em relação à forma correta de tomar os medicamentos persistam.
• Ao promover a toma correta dos medicamentos, permite retirar maior benefício da terapêutica;
Tomar medicação de forma correta e segura Todas estas situações são bem conhecidas do farmacêutico, que está em condições e sempre disponível para ajudar os seus utentes em todas as questões relacionadas com os medicamentos. Neste sentido, com o objetivo de auxiliar os doentes a tomarem de forma correta e segura os seus medicamentos, as Farmácias Holon disponibilizam o serviço de Preparação Individualizada da Medicação. Trata-se de um serviço em que o farmacêutico prepara a medicação numa embalagem descartável, totalmente selada, de acordo com os horários das tomas e os dias da semana.
• Reduz os erros na administração dos medicamentos; • Melhora a adesão à terapêutica e reduz o esquecimento das tomas;
• Facilita o dia a dia do doente e/ou do seu cuidador. É importante não esquecer que se a medicação não for tomada de forma correta não se conseguirá retirar dela o seu benefício, podendo mesmo colocar em risco a saúde. Aconselhe-se com o seu farmacêutico. Referências bibliográficas: COL, N.; FANALE, J.; KRONHOLM, P. (1999) – The role of medication noncompliance and adverse drug reactions in hospitalizations of the elderly. Arch Intern Med.1999 Apr;150(4):841-5; GUERREIRO, M. (2005) – Considerations on preventable drug-related morbidity in Primary Care. Part 1-Impact of preventable drug-related morbidity. Rev Port Clin Geral. 2005;25:269-79; INE (2012) – Destaque: informação à comunicação social. Censos 2011, Resultados Pré-definitivos, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa; INSA (2009) – Inquérito Nacional de Saúde 2005-2006. Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P., 2009; SILVA, M. (2010) – A Adesão à Terapêutica em Portugal: atitudes e comportamentos da população portuguesa perante as prescrições médicas. Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 2010; WHO (2012) – World Health Statistics 2012. World Health Organization 2012.
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Quer ter uma época festiva mais saudável e igualmente saborosa? VIVA MAIS
Patrícia Neves, Nutricionista
As comemorações desta época do ano, Natal e Passagem de Ano, estão intimamente ligadas a uma alimentação menos equilibrada, caracterizada por excessos de açúcar e doces, enchidos e carnes vermelhas, entre outros alimentos menos
Desde o tradicional bacalhau e polvo com todos, ao peru recheado, a ceia de Natal varia consoante se encontra mais a Norte ou a Sul do país. É imensa a variedade também no que diz respeito aos doces. Desde a aletria, ao arroz doce, as rabanadas, os mexidos, o bolo-rei, a lampreia de ovos, as azevias, as filhós, os formigos, as farófias, entre tantos outros. Iguarias que proporcionam o prazer de uma consoada tradicional, recheada de aromas e sabores únicos, que devem ser saboreados. Assim, será errado entrar em dietas radicais, fazendo restrições acentuadas para controlar o peso, até porque o mais provável é que a frustração o leve a compensar noutro momento. Lembre-se que o Natal faz parte da nossa cultura, e por isso o que deve mudar é o nosso comportamento na hora de comer.
recomendáveis para quem quer controlar o peso. Transforme o menu mas, acima de tudo, altere o seu comportamento na hora de comer.
Para um Natal mais saudável Deixamos-lhe algumas dicas para que possa ter um Natal mais equilibrado e salutar, sem perder os sabores característicos desta época festiva: Faça, normalmente, todas as refeições no dia 24 de dezembro, inclusive os lanches. Muitas pessoas optam por comer pouco durante o dia, para à noite comer tudo que lhes apetece. Contudo, isto não resulta! Pois quando se ingere muita energia de uma única vez, o nosso corpo gasta o que precisa e o resto armazena sob a
forma de gordura. Mastigue bem e lentamente os alimentos durante a ceia de Natal. “Os olhos também comem” e, por isso, temos tendência a comer rápido para provar todas as iguarias. Desfrute da refeição para melhor saborear os alimentos. Inicie as suas refeições com uma sopa de hortícolas. Desta forma ficará mais saciado e não consumirá quantidades exageradas de outros alimentos. Acompanhe as refeições com hortícolas cozidos (hortaliças, cenoura, couve, esparregado, grelos) ou salada (alface, tomate, cenoura, beterraba, cebola). Tempere com um fio de azeite e ervas aromáticas. Em vez dos aperitivos salgados e fritos, opte por colocar na mesa frutos secos como nozes, avelãs, amêndoas, pinhões e amendoins (de preferência sem adição de sal ou açúcares). Estes frutos, também chamados de frutos oleaginosos, para além de contribuírem para uma sensação de saciedade, são ricos em ácidos gordos essenciais. Os frutos secos como figos, ameixas, passas e alperces secos, podem ser uma alternativa às bolachas e bolos que se colocam na mesa como aperitivos. Embora tenham mais açúcar que os frutos frescos (e por isso devem ser consumidos com moderação) são ricos em fibra, pobres 43
em gordura e com baixo teor de sal, o que não acontece com a maioria dos doces. Opte por confecionar as típicas refeições de Natal de forma mais saudável. Adicione menos gordura e sal, utilize o azeite como gordura de eleição para cozinhar e utilize ervas aromáticas e especiarias para temperar. Opte pelas confeções mais saudáveis - cozidos, cozidos a vapor, estufados simples (sem refogar os alimentos) e grelhados. Elabore sobremesas saudáveis como, por exemplo, uma salada de frutas frescas enfeitada com romã. A salada de fruta é rica em fibra e água, e ajuda a saciar e a controlar a vontade de comer as outras sobremesas mais calóricas. A romã é um fruto com benefícios antioxidantes que dará um efeito natalício à sua sobremesa. Não exagere nas quantidades, em especial, dos salgados e dos doces. Muitas pessoas afirmam ser só um dia por ano, o que as leva ao exagero. Contudo, muitos dos alimentos preparados na ceia existem todo o ano. Assim, a nossa sugestão é que sirva várias amostras num prato de sobremesa e utilize uma colher pequena de chá, verá que irá saborear melhor. Experimente ainda acompanhar com um chá quente, este transmitirá uma sensação de conforto e saciedade.
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Modere o consumo de bebidas alcoólicas e açucaradas (refrigerantes, sumos) e mantenha-se hidratado bebendo água ou chás (sem açúcar). Pratique atividade física, pois são dias excelentes para aproveitar o tempo livre. Dê, por exemplo, um passeio depois do almoço de dia 25, na companhia da família e amigos. Vai divertir-se, gastando alguma energia ingerida nas últimas horas.
Doces tradicionais mais equilibrados Também na hora de confecionar os doces natalícios, pode fazer a diferença e, sem descurar a tradição, apresentar receitas mais saudáveis e igualmente saborosas. Deixamos-lhe algumas sugestões: Reduza a quantidade de açúcar das receitas e utilize outras alternativas para dar sabor aos doces e bolos, como por exemplo canela e fruta. Substitua os lacticínios gordos pelos seus equivalentes magros, menos calóricos. Substitua, por exemplo, as natas por natas light, iogurte ou equivalentes vegetais.
Evite fazer fritos. Alguns dos doces típicos podem ser confecionados no forno, sem gordura, ficando igualmente saborosos e mais saudáveis. No entanto, se optar pela fritura, use azeite, óleo de amendoim ou óleo de girassol bem quente e no final envolva-os com papel absorvente. Por último, não deixe a mesa posta durante vários dias. Recolha e guarde devidamente os alimentos ou distribua o excedente pelos convidados, a fim de não ter a tentação de petiscar sempre que passa por ela. Não prolongue o Natal até ao Ano Novo, senão o peso será muito mais difícil de controlar. Tome as devidas medidas logo no dia 26: reinicie uma alimentação equilibrada e, se possível, pratique atividade física diária. Não se esqueça que consumiu mais calorias do que as que necessita para viver e, assim, o seu corpo armazenou-as sob a forma de gordura. A boa notícia é que estas gorduras recentemente adquiridas são facilmente mobilizáveis. Ou seja, não será preciso muito esforço para voltar a estar em forma. Referências bibliográficas: http://www.plataformacontraaobesidade.dgs.pt/PresentationLayer/textos01.asp x?cttextoid=1346&menuid=476&exmenuid=-1 http://nutrimento.pt/dicas/9-sugestoes-de-sabedoria-alimentar-para-um-natal-mais-saudavel/
VIVA MAIS
Escalada Compromisso entre a aventura e a segurança A escalada é, muitas vezes, sinónimo de aventura, mas é importante garantir a prática da modalidade em segurança. Em Portugal, a tradição já tem algumas décadas e, por isso, o nível das performances dos escaladores «tem vindo a aumentar, bem como o número de praticantes». «Trepar (escalar) é uma atividade humana tão natural como andar», afirma Carlos Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada (FPME). O praticante pode optar por uma versão mais simples e menos arriscada da escalada, como a escalada em molinete em muro artificial. Mas se procura um pouco mais de aventura, mas com poucos riscos associados, a solução ideal é a escalada em parede natural. Locais habitualmente com rocha de grande qualidade, boa acessibilidade, vias curtas (geralmente um único largo) e bem equipadas. Na maioria dos casos, os pontos de segurança intermédios e as reuniões estão completamente equipados. Em oposição, por ser bastante mais arriscada,
surge a escalada de montanha, ou alta montanha, com reduzido ou nenhum equipamento instalado e alternância de tipos e qualidade de rocha.
Desde os anos 40 Em Portugal, a escalada tem uma tradição já de algumas décadas. De acordo com Carlos Gomes, «os primeiros registos da prática de escalada organizada como atividade lúdico-desportiva situam-se nos anos quarenta». Terá sido o Clube Nacional de Montanhismo a primeira entidade a promover iniciativas regulares de escalada normalmente sempre associadas ao montanhismo, sendo que, depois disso, «foram sendo criados mais clubes dedicados ao montanhismo e à escalada», refere o responsável. No entanto, foi a partir do 25 de Abril, em especial na década de oitenta, que a disseminação destes clubes foi mais evidente. A FPME viria a surgir em 2002 tendo como objetivo «assumir a dinamização do montanhismo e da escalada».
Praticar de forma correta Em termos nacionais, o nível das performances dos escaladores «tem vindo a aumentar, bem como o número de praticantes, sendo de realçar o grande nível competitivo dos escalões mais jovens com interessantes desempenhos em provas internacionais», declara Carlos Gomes. A escalada, tal como qualquer outro desporto, «sendo uma atividade de significativa exigência física e psicológica, promove grandes benefícios para a saúde desde que praticada de forma
acertada e correta», alerta o presidente da FPME, acrescentando que isto implica, entre outros fatores, «conhecer e utilizar, adequadamente, técnicas e equipamento pois, em algumas situações, o risco é assinalável». Daí a que seja aconselhável, como indica Carlos Gomes, «começar por iniciativas simples e seguras, aprendendo as técnicas de segurança e progressão, com pessoas conhecedoras e qualificadas, nunca esquecendo a necessidade de manter de forma equilibrada um compromisso entre o desejo de aventura e a consciência das capacidades e competências para se escalar determinada via».
Tipos de escalada A escalada pode ser subdivida em três modalidades: - Escalada desportiva: privilegia a superação do grau e a segurança; as vias estão equipadas e os pontos de segurança já se encontram na parede. - Escalada clássica: é praticada sobretudo em ambientes naturais e privilegia a aventura. Muitos dos pontos de segurança têm de ser colocados à medida que se escala e por vezes estão muito espaçados entre si. - Escalada em grandes paredes (big-wall): prolonga-se, frequentemente, por mais de um dia e, por isso, é preciso transportar grande quantidade de equipamento e de alimentos (sobretudo água).
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VIVA MAIS
Receita Saudável Rabanadas no forno 12 unidades As rabanadas fazem parte da mesa de muitas famílias portuguesas durante a Ceia de Natal. Tradicionalmente, este é um doce feito de pão de trigo em fatias que podem ser demolhadas em leite, vinho, chá ou calda de açúcar. Seguidamente são passadas por ovo e, finalmente, fritas. Para reduzir o valor calórico, podemos confecionar as rabanadas no forno, com a garantia de que ficam igualmente saborosas. Servem-se polvilhadas com açúcar e canela e/ou regadas com calda de vinho do Porto e frutos secos.
Ingredientes 1 pão de rabanadas 1200 ml de leite magro 4 ovos 3 cascas de limão 3 paus de canela 80 g de açúcar light Canela em pó, q.b. Manteiga ou azeite para untar
Modo de preparação Leve ao lume o leite, o açúcar, a casca de limão e o pau de canela e deixe ferver um pouco, desligue e reserve. Assim que o leite fique frio, retire a casca de limão e o pau de canela. Corte o pão em fatias com cerca 1,5 cm. Passe cada fatia de pão no leite e, em seguida, nos ovos previamente batidos num prato à parte. Coloque as fatias num tabuleiro de forno previamente untado com manteiga e leve ao forno bem quente, pré-aquecido a 280ºC, diminuindo a temperatura para 180ºC, por aproximadamente 20 minutos. Vire as rabanadas na metade do tempo, para dourarem nos dois lados. Quando estiverem douradas, retire-as e disponha-as numa travessa, salpicando-as com açúcar light e canela em pó.
Cálculos por porção Calorias (kcal)
Proteínas (g)
Gordura (g)
Hidratos de carbono (g)
160
6,9
3,4
24,8
Canela Trata-se de uma especiaria muito utilizada na culinária como condimento e aromatizante na preparação de diversos pratos, e cada vez mais na medicina complementar alternativa. É rica em antioxidantes (polifenóis) e excelente fonte de magnésio, ferro e cálcio. Desde 2003, vários estudos têm sido realizados com base nestas propriedades, e os mais recentes demostraram que a ingestão de até 6 g de canela em pó por dia, ajuda a reduzir os níveis de glicose no sangue em jejum em pessoas com diabetes mellitus tipo II. Os efeitos positivos também foram vistos nos valores de triglicéridos, LDL e colesterol total. Com o inverno a chegar, faça chá com paus de canela para aquecer os dias mais frios ou utilize-os apenas para aromatizar a água. Outra maneira muito saudável de utilizar esta especiaria é substituir o açúcar colocado no café por uma colher de café de canela em pó.
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atuar
Associação ABRAÇO Prevenir, esclarecer e desmistificar o VIH e SIDA
A associação ABRAÇO é uma Instituição Particular de Solidariedade Social e Organização NãoGovernamental para o Desenvolvimento, sem fins lucrativos de prestação de serviços na área do VIH e SIDA. Foi constituída por escritura pública em junho de 1992, dando continuidade ao trabalho de um pequeno número de voluntários que, desde dezembro de 1991, prestava apoio psicológico, social e material a seropositivos internados na Unidade de Doenças Infeciosas e Parasitárias do Hospital Egas Moniz, e que paralelamente tentava melhorar as condições hospitalares. Atualmente, a ABRAÇO tem quatro delegações – Lisboa, Porto, Funchal e Setúbal – tendo a decorrer inúmero projetos que funcionam diariamente e que vão desde o apoio psicossocial, a apoio domiciliário, passando pelo rastreio do VIH através da Unidade Móvel +Abraço e uma unidade residencial que presta apoio 24 horas a oito utentes dependentes. Além destes projetos, a associação ABRAÇO também desenvolve diversas iniciativas no âmbito do VIH e SIDA. A nível nacional realizam sessões e ações de esclarecimento em escolas, participam nas comemorações festivas académicas, onde dinamizam atividades junto dos jovens. E em Aveiro
e no Porto encontra-se uma Unidade Móvel de Diagnóstico Precoce denominada +Abraço, que leva a cabo iniciativas de prevenção a par do rastreio gratuito ao VIH. Com cerca de 43 mil pessoas infetadas pelo VIH e SIDA em Portugal, a associação ABRAÇO diz que hoje em dia «já não há grupos de risco, pois eles existem por si só, mas podemos falar de pessoas mais vulneráveis». O que faz com que todos os momentos sejam importantes para a transmissão não só de conhecimento como de prevenção, esclarecimento e desmistificação do vírus, «é por isso que as campanhas são direcionadas à
população em geral, onde todos assumem igual relevância, se o VIH não descrimina, porque haveremos nós de o fazer?». A meta de Portugal é de 90% da população portadora do VIH conhecer o seu estado serológico. Neste momento vai em apenas 60%, ainda que nos últimos tempos tenha existido um aumento significativo relativamente à realização do teste. E é essa uma das lutas diárias da associação Abraço: desmistificar, contrariar a descriminação e despertar para uma problemática que existe e pode bater à porta de qualquer um.
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NOVIDADES
Velvet Nova lima eletrónica com partículas microabrasivas de larga duração e Cristais de Diamante. Elimina a pele endurecida em minutos, deixando os pés bonitos e suaves. Contém novas recargas com Cristais de Diamante para calosidades normais, difíceis e acabamento perfeito. De fácil utilização, a lima tem uma pega ergonómica e uma rotação suave e eficaz. Funciona a pilhas.
Mebocaína Gama completa para a dor de garganta! Mebocaína® apresenta uma solução para cada tipo de dor de garganta, com ação localizada e sem interações com outros medicamentos: Mebocaína Anti-Inflam – para dor de garganta intensa com inflamação, com alívio em 5minutos*. Mebocaína Forte – para dor com irritação, ideal para combater os primeiros sintomas da dor de garganta.
Holonvit Júnior Xarope O HOLONVIT Júnior Xarope é um suplemento alimentar com uma formulação completa com 10 vitaminas, Geleia Real e Cereais adequado para toda a Família. HOLONVIT Júnior Xarope aumenta o apetite, fortalece as defesas naturais e promove o desenvolvimento físico e intelectual. Melhora ainda a performance cognitiva em todas as idades, aumentando a concentração, atenção e memória.
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*Simard-Savoire et al. Topical anaesthetic activity of benzydamine. Curr Ther Re 1978.23(6); 734-745 Mebocaína Forte – Medicamento indicado nas dores de garganta a partir dos 6 anos de idade. Contém sorbitol. Não utilizar durante mais de 7 dias ou em caso de feridas na boca ou faringe. Mebocaína Anti-inflam – Medicamento indicado na inflamação da garganta a partir dos 6 anos (comprimidos) ou dos 12 anos (spray). Contém aspartame (comprimidos) e etanol (spray). Se não melhorar após 7 dias, consulte o médico. Leia atentamente o folheto informativo, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico.
FDC Vitaminas recomenda neste inverno: FDC Vita C! Fórmula com 1000mg numa única toma diária, sem adição de açúcar, a FDC Vita C contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e da função psicológica. Tem ação antioxidante, neutralizando a ação dos radicais livres e auxilia na formação de colagénio, prevenindo o envelhecimento precoce da pele e outros tecidos. Cuide da sua saúde e da sua pele com FDC Vitaminas!
ATL Creme Hidratante ATL foi especialmente desenvolvido para o cuidado diário da pele (Rosto e Corpo), aumentando significativamente* os níveis de hidratação. Adequado para todos os tipos de pele, inclusivamente peles muito sensíveis e reativas. Dermatologicamente testado e hipoalergénico.
Neo-Sinasal É um spray descongestionante nasal, com alívio em apenas 2 minutos. É rico em óleos de Eucalipto, de Niaouli e Hortelã. Proporciona uma ação descongestionante, suave e eficaz. Descongestiona rapidamente as fossas nasais e liberta-as de bactérias e vírus, impedindo a propagação da infeção. O extrato de hortelã-brava proporciona uma imediata sensação de frescura. É indicado para adultos e crianças com mais de 6 anos. Instruções de utilização: Pulverizar uma vez em cada narina, até 6 vezes por dia.
Código CNP: 100g (6576314) 400g (6939231) 1Kg (6576322) *Estudo in vivo com voluntários humanos LABORATÓRIO EDOL, Produtos Farmacêuticos S.A.|Av. 25 de Abril, nº6-6ª. 2795–225 Linda-a-Velha . PORTUGAL| Tel: +351 21 415 81 30|NIF: 507072642 DMK ATL 76/15 Set. 15
Está constipado? Bisolviral®! Bisolviral® é um spray antiviral, que cria uma barreira protetora e hidratante na mucosa nasal, proporcionando a redução da carga vírica em 92% e a redução dos sintomas da constipação. Bisolviral® está indicado para toda a família, a partir de 1 ano de idade. Fonte: Eccles R, Meier C, Jawad M, Weinmueller R, Grassauer A, PrieschlGrassauer E. Efficacy and safety of an antiviral Iota-Carrageenan nasal spray: a randomized, double-blind, placebo-controlled exploratory study in volunteers with early symptoms of the common cold. Respir Res (Lond) 11, 108 (2010); Ludwig M, Enzenhofer E, Schneider S, Rauch M, Bodenteich A, Neumann K, Prieschl-Grassauer E, Grassauer A, Lion T, Mueller CA. Efficacy of a carrageenan nasal spray in patients with common cold: a randomized controlled trial. Respir Res (Lond) 14, 124 (2013); BI Clinical Trial 1326.1, Clinical Trial Report in preparation (data on file) (2014). Bisolviral® (Carregalose) é um dispositivo médico utilizado para o tratamento antiviral da constipação e para manter a hidratação da mucosa nasal. Posologia: Constipação: uma pulverização em cada narina, 3x/dia. Hidratação: Várias x/ dia, conforme necessidade. Precauções: Gravidez ou amamentação. Persistência ou agravamento dos sintomas da constipação. Contra-indicações: hipersensibilidade a qualquer um dos componentes. Leia atentamente as instruções de utilização e a rotulagem. Data de elaboração julho 2015. CHC/BSL-151012
Airborne (NOVO) Mais do que vitamina C, Airborne é uma poderosa combinação de vitaminas A e C, minerais e plantas que ajuda o sistema imunitário nos primeiros sintomas de gripes e constipações. Airborne contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário. À venda em farmácias e parafarmácias. Airborne é um suplemento alimentar. Os suplementos alimentares não substituem uma dieta variada e equilibrada nem um estilo de vida saudável. Airborne contém Vitaminas A, C e Zinco que contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário. Se estiver grávida, em aleitamento, a tomar medicação ou se tiver algum problema de saúde conhecido, consulte o seu médico antes de tomar Airborne. Para adultos e crianças com mais de 15 anos. Não exceder a dose diária recomendada.
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saúde digital
Escreva-nos,
dê-nos a sua opinião e sugestões para o e-mail: revistah@farmaciasholon.pt
INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica www.inem.pt A página oficial do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, disponibiliza informações úteis em diversas áreas. Ao navegar na página é possível saber mais sobre o programa nacional de desfibrilhação automática, o número de emergência e ainda, saber quais os sintomas de um AVC. Há também uma área pensada para crianças, o INEM Kids, que contém atividades e jogos para aprender mais sobre o INEM e como devem atuar em determinadas situações.
Voluntariado em Saúde www.voluntariadoemsaude.org/ A Voluntariado em Saúde tem como missão integrar, representar, promover e defender os valores comuns, bem como os interesses das organizações promotoras de voluntários em saúde. Na página oficial é possível encontrar informação sobre os eventos e notícias da associação, bem como alguns dos serviços que disponibilizam, nomeadamente: apoio jurídico, contabilidade e fiscalidade e segurança e higiene no trabalho. Encontramse também disponíveis formulários para candidaturas a associados, voluntários e formadores.
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breves
Número de crianças obesas em
Ansiedade é a doença
Três peças de fruta por dia
Portugal preocupa OCDE
mental mais comum entre os
reduzem morte precoce
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) teme que o excesso de peso na infância se reflita também na idade adulta, favorecendo outras doenças. De acordo com o relatório “Health at a Glance 2015” elaborado por aquela organização, e citado pelo jornal “Público”, “alguns países, como Portugal e Itália, têm atualmente uma taxa relativamente baixa de obesidade entre os adultos, mas uma taxa elevada de excesso de peso e de obesidade entre as crianças, que é provável que se traduza, no futuro, numa taxa mais elevada entre os adultos”. No que se refere à obesidade e ao excesso de peso em crianças, Portugal surge um pouco acima da média da OCDE. A prevalência do problema regista uma taxa de mais de 25% para os rapazes e cerca de 30% para as raparigas. “As crianças que têm excesso de peso ou obesidade correm mais riscos de ter problemas de saúde tanto na adolescência como na vida adulta”, alerta o relatório.
portugueses Estudos recentes apontam a ansiedade como a doença mental dominante na população portuguesa, afetando 16,5% das pessoas. Números que colocam Portugal entre os países mais “ansiosos” da Europa. Os especialistas alertam para a importância do tratamento precoce e da procura de ajuda profissional sempre que a ansiedade se manifeste de forma prolongada e interfira de forma grave nas rotinas das pessoas. O tipo e tempo de tratamento varia de caso para caso, mas na generalidade, as perturbações de ansiedade são tratadas com uma combinação de terapia, medicamentos e outros tratamentos psicológicos complementares ou alternativos. Apesar de ser uma reação normal do organismo, passageira e ativada em situações que provoquem dúvida, medo ou expectativa, a ansiedade pode tornar-se uma situação crónica, passando assim a ser considerada uma doença mental.
Estatuto Editorial
Terapia de protões trata
A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se nas temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor e criatividade editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon Comunicação Global, Unipessoal, Lda.
crianças com alguns tipos
O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das nossas necessidades de informação constitui o seu objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.
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de tumores pediátricos O Centro de Oncologia MD Anderson, nos Estados Unidos, tem disponível uma terapia de protões para tratar crianças com alguns tipos de tumores pediátricos, noticia o “Portal de Informação Português de Oncologia Pediátrica”. A terapia em causa, de acordo com a mesma fonte, permite atribuir elevados níveis de radiação diretamente no tumor sem danificar o tecido circundante saudável, por isso assume-se como uma boa opção de tratamento para alguns tipos de cancro infantil.
Comer três ou mais peças de fruta por dia pode salvar vidas e reduzir o número de anos vividos sem saúde. A dieta sem fruta é o hábito alimentar que mais contribuiu para a perda de anos de vida saudável ou para a mortalidade antes dos 70 anos, cuja redução constitui a grande meta do Plano Nacional de Saúde. A conclusão integra o relatório “A Saúde dos Portugueses - perspetiva de 2015”, que mostra que a alimentação inadequada é o maior fator de risco para a doença. O relatório mostra ainda que Portugal baixou a percentagem de mortes prematuras de 27% para 22%.
“Receitas deliciosas para doentes oncológicos em tratamento” Lançado em dezembro com o objetivo de apoiar o doente oncológico durante o ciclo de tratamentos, procurando assegurar o seu equilíbrio nutricional e melhorar a sua qualidade de vida, este livro oferece 87 deliciosas receitas de 15 conceituados chefs e os testemunhos das artistas Simone de Oliveira e Sara Tavares. “O que fazer para ultrapassar as alterações de palato?”; “O que ingerir para garantir o equilíbrio nutricional?” e “Existirá uma alimentação mais adequada para melhor tolerar os efeitos do tratamento oncológico?” são algumas das perguntas às quais a presente obra procura dar resposta.