Índice
EDItOrial
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Editorial
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Atualidade
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Informar é prevenir 10
Nos dias que correm há um fácil acesso a quantidades inimagináveis de informação em qualquer temática e a Saúde não é exceção. Contudo, a abundância geralmente não se traduz em qualidade e numa área sensível como esta uma seleção de fontes credíveis e isentas tornase crucial. Ultrapassada a questão de onde efetuar a consulta, a informação traduz-se em múltiplos benefícios para si. Permite-lhe, através de um conhecimento superior sobre a sua patologia ou sobre um estilo de vida mais saudável, obter um controlo mais efetivo da doença ou a sua prevenção e desenvolver um diálogo mais profícuo com os profissionais de saúde que o acompanham. Nas Farmácias Holon encontra equipas multidisciplinares disponíveis para o esclarecer e apoiar. E porque só prevenindo será possível alterar a enorme prevalência das doenças cardiovasculares em Portugal, tratamos o coração como tema principal desta edição, mas também abordamos a prevenção de hipoglicemias no doente diabético, os cuidados preventivos que ajudam a preservar a saúde oral, de que forma as crianças podem aproveitar a companhia dos animais ou quais os conselhos para uma exposição solar segura. Se prevenir é mesmo o melhor remédio, uma vez que nos garante não só melhor qualidade de vida como aumento da esperança de vida, também pode ser a resposta aos desafios que o atual contexto socioeconómico impõe ao país pelo consequente aumento de produtividade, redução do absentismo, diminuição da incapacidade e utilização mais racional dos cuidados de saúde. A H é prevenção. Pedro Diamantino Diretor
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pinião O Uma vida saudável O que Dizem os Especialistas Doença celíaca «O mais complicado para o doente é comer fora de casa» m Foco E Coração Prevenção é a palavra de ordem
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Um Dia Todas Serão Assim 14 Serviços à medida da sua saúde 15 Calendário & Ações Farmácias 16 Farmácia Central do Cartaxo Cuidamos de Si 17 As hipoglicemias 20 Sol e proteção solar Evite os danos H Júnior 25 Diverte-te 26 Trocado em Miúdos 28 Dentro & Fora de Casa 29 Pinta
ebé e Mamã B Animais de companhia: Amigos para sempre! a a Dia Di Higiene Oral: Sorrisos saudáveis uide Aqui da sua Saúde C Será que aguentamos mais pressão? Cuide do seu coração! Viva Mais 40 Alimente o seu coração: Dieta mediterrânica 42 Fitness: «Aumento do sentimento de bem-estar e da disposição» 44 Receita saudável
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Novidades
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Saúde Digital
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ATUAR FENACERCI Lutas solidárias Breves
Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. – Rua Aquiles Machado, nº 5F 1900-077 Lisboa Coordenação Editorial: Inês Marujo, Joana Bagagem (Holon) e Rita Lopes (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Ana Gaião, Carmen Silva, João Neto, Luzia Vieira, Maria João Mendes, Patrícia Neves, Raquel Godinho, Rui Gonçalves e Sara Silva • Fotografia: David Oitavem Publicação bimestral • E-mail: revistah@grupo-holon.pt Tiragem deste número: 10.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. Diretor: Pedro Diamantino • Propriedade: Holon – Comunicação
Nº de Depósito Legal:
Global, Lda • Capital Social: 5.000,00 euros • Órgãos Sociais: Pedro Miguel Domingues Pires e Nuno Alexandre Antunes
Layout: Series – Comunicação e Design, Lda. • Paginação:
Machado (gerentes) • NIPC: 508025621
Helena Freitas • Execução Gráfica: Fine Paper – Rua da Prata,
Telefone: 219 666 100; E-mail: geral@grupo-holon.pt
208, 3º. 1100-422 Lisboa; E-mail: info@finepaper.pt
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atualidade
SNS: Hospitais obrigados a comunicar custos dos serviços prestados aos utentes A informação dos custos pelos serviços prestados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos utentes vai passar a ser obrigatória em todos hospitais públicos a partir de junho. Segundo o “Público”, esta informação já era disponibilizada em alguns hospitais do SNS, mas apenas no que respeitava aos custos suportados pelas unidades nos serviços de urgência. O despacho publicado em Diário da República determina que o custo de todos os outros atos médicos praticados nas unidades passe também a ser comunicado aos doentes. De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo da referida medida passa pela «sensibilização dos cidadãos para os custos associados à prestação de cuidados de saúde, através da disponibilização da informação sobre o custo suportado pelo Estado em cada ato prestado». Para episódios de urgência, a informação passará a ser divulgada em todas as unidades a partir de 1 de junho. Para os restantes atos médicos, desde cirurgias a internamentos, o despacho entra em vigor dois meses depois.
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Lisboa: Urgências noturnas
Ministério da Saúde designa
concentradas em dois
centros de excelência
hospitais para determinadas
de doenças raras
especialidades Até ao mês de julho, as urgências noturnas da zona de Lisboa e Vale do Tejo vão ser reorganizadas de forma a concentrar nos hospitais de Santa Maria e de S. José as especialidades de oftalmologia, cirurgia vascular, cirurgia plástica, neurologia, gastroenterologia, psiquiatria e grandes traumatizados. De acordo com o “Jornal de Negócios”, os doentes que se dirijam a outro hospital para receberem tratamento de urgência naquelas áreas entre as 20 e as 8 horas «serão transferidos» para o Santa Maria ou para o S. José, com o apoio do INEM e da Linha Saúde 24, indicou a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo. Fonte oficial da ARS disse àquele jornal que o objetivo é cumprir o «esforço de racionalização de recursos e em áreas que a casuística de atendimentos o permita sem perturbação da qualidade dos cuidados prestados aos doentes».
Doentes recorrem menos a centros de saúde e urgências O número de doentes a recorrer às consultas nos centros de saúde e às urgências dos hospitais caiu em janeiro e fevereiro em comparação com os mesmos meses do ano passado. Os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) revelam uma quebra de 5,9% no número de consultas nos cuidados de saúde primários, ou seja, menos 312 mil consultas realizadas nos primeiros dois meses do ano. Já as urgências dos hospitais atenderam menos 36 mil doentes (uma quebra de 3,5%), divulgou o “Diário Económico”.
O Ministério da Saúde designou três centros de excelência em diagnóstico e tratamento de doentes das doenças raras, na sequência das propostas apresentadas pelas Administrações Regionais de Saúde do Norte, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, revelou o “Portal da Saúde”. O Centro Hospitalar do Alto Ave, o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e o Centro Hospitalar de Lisboa Norte foram as unidades escolhidas. Os centros de excelência têm como missão diagnosticar e elaborar o pedido de tratamento, subscrito pelo médico assistente do doente, acompanhado de relatório médico detalhado, devendo ser garantidas as respetivas autorizações da direção clínica e da administração hospitalar.
Um terço dos doentes de cancro é operado para lá do prazo Em 2012, um terço dos doentes oncológicos inscritos para cirurgia foi operado depois de ultrapassado o prazo máximo previsto para a sua situação. A percentagem de doentes com cancro em lista de espera para cirurgia que ultrapassam os tempos máximos de resposta garantidos esteve em queda entre 2006 e 2010 mas, entre 2011 e 2012, verificou-se um aumento. Em 2010, 16,5% dos doentes foram operados fora dos prazos previstos; em 2011, 23,7% e, no ano passado, 30,9%, de acordo com dados, ainda provisórios no que respeita ao ano de 2012, da Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia, a que o “Jornal de Notícias” teve acesso.
OPINIÃO
Uma vida saudável Já todos nos confrontámos com a necessidade de uma vida saudável. Sabemos que devemos comer só o que nos faz bem, ter hábitos de mobilidade e evitar o sedentarismo ou procurar o contacto recorrente com a natureza. E quando nos distraímos ou facilitamos sabemos bem o sacrifício que custa voltar ao ritmo ou à condição anterior. Mas também sabemos que um estilo de vida desejado e devidamente valorizado pode também ser apreciado. Quanto não vale um sacrifício se o seu fim é obter algo que se quer muito? Algo que sabemos que é bom para nós. Ao ponto de, em muitas situações, deixar mesmo de ser um sacrifício, e passar a ser uma rotina, um hábito, ou mesmo um momento que se espera.
Rui Gonçalves, diretor financeiro das Farmácias Holon
Há pouco mais de quatro anos uma nova crise bateu-nos à porta. Mais uma. Recorrente, cíclica como as anteriores. Mas mais forte que as anteriores. Mais profunda. De tal modo que nos obrigou, uma vez mais, a ajustar alguns dos nossos hábitos. Mas desta vez os ajustamentos não foram suficientes. Obrigou-nos a ir mais fundo. A repensar mesmo algumas das nossas prioridades. A recentrar os nossos objetivos. Quando temos menos definimos melhor as nossas prioridades. Centramo-nos melhor no essencial. Não chega para o acessório, para o dispensável. E mudamos. Nós. E os hábitos. E as rotinas.
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E descobrimos em nós um novo gosto pelo essencial. Valorizamos melhor o que temos. E talvez até ajudemos um pouco mais. Talvez até nos preocupemos um pouco mais com aquela pessoa com que embatemos todos os dias. Ou naquele dia específico. E descobrimos que afinal aquilo que dispensámos não era tão necessário como pensávamos. E o que perdemos não nos custou assim tanto. Ficámos com o que era mais importante. Afinal os sacrifícios não nos custaram assim tanto. Ficámos melhor assim. Ficámos melhores assim. Muito se tem dito que perante a crise resta-nos trabalhar. Mais e melhor. E é isso. Circunstâncias adversas requerem mais de nós. E o melhor de nós. Não são circunstâncias fáceis que nos fazem felizes. Mas a forma como as enfrentamos, como lhes respondemos. Com positividade, com esperança. Mas também com trabalho árduo e inteligência. As dificuldades e os sacrifícios não deixam de nos custar. Mas vão-nos moldando. Fazendo crescer. Centram-nos naquilo que realmente nos interessa. E descobri-lo deixa-nos mais felizes. Realizados. Humanos. E no final do dia o que pretendemos é uma vida saudável. No corpo e na alma. Que Deus nos ajude. E nós vamos fazendo o que temos que fazer.
O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
Doença celíaca «O mais complicado para o doente é comer fora de casa» Quem sofre da doença celíaca não pode ingerir alimentos com glúten, por isso deve retirá-los da sua dieta alimentar, de acordo com Rita Jorge, dietista da Associação Portuguesa de Celíacos (APC), produtos à base de trigo, centeio, cevada e aveia. H - O que é a doença celíaca? Rita Jorge - A doença celíaca caracteriza-se por uma sensibilidade permanente ao glúten. É uma doença autoimune, onde acontece uma lesão ao nível do intestino e só com a dieta é que há a regeneração da mucosa intestinal.
H - Sendo assim, a doença celíaca é diferente de uma intolerância alimentar? RJ - Sim, porque tem uma causa genética, ou seja, só é celíaco quem tem o gene que provoca a doença, que pode ser despoletada logo aos seis/sete meses com a introdução do glúten na dieta do bebé; ou, então, se não houver sintomas, só anos mais tarde é que se vem a descobrir que o indivíduo sofre desta doença. Atualmente, recebemos pessoas na APC que foram diagnosticadas aos 40 anos e que, em crianças, até manifestaram sintomas mas não foram valorizados. Por outro lado, há 30/40 anos não se consumiam tantos produtos com glúten e agora, precisamente, por terem incluído mais alimentos com glúten na sua dieta, é que os sintomas começaram a surgir.
H - Como é que a doença se manifesta? RJ - No fundo, a doença celíaca origina uma diminuição da absorção de nutrientes ao nível do intestino, tendo como consequência vários sintomas, desde as diarreias aos vómitos, passando pela perda de peso. Nas crianças observa-se a distensão abdominal, ou seja, são magras, mas têm a barriga muito inchada e há um atraso no crescimento. Já os jovens adultos têm outros sintomas como osteoporose, infertilidade, depressão, anemia e até abortos espontâneos.
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«Manter uma dieta sem glúten é o único modo de tratar e controlar a doença celíaca»
H - Que cuidados um doente celíaco deve ter? RJ - Para começar deve manter uma dieta sem glúten, pois é o único modo de tratar e controlar a doença. Daí que a pessoa que seja celíaca se veja obrigada a retirar da sua dieta alimentar produtos à base de trigo, centeio, cevada e aveia. No entanto, é igualmente necessário tomar certas precauções: ter em casa a sua própria torradeira, para que não se misture o pão com glúten com o sem glúten; ter a sua máquina de fazer pão para poder fazer pão sem glúten; ter a sua própria manteiga para não haver contaminações cruzadas; no caso das crianças, ter o cuidado de guardar os produtos com glúten separados dos sem glúten porque facilmente a criança pode trocá-los, etc.
H – Não existem tratamentos para esta doença? RJ – Atualmente estão a ser estudadas vacinas que vão funcionar um pouco como a da gripe: as pessoas são injetadas com a parte imunológica 8
«Atualmente, recebemos pessoas na APC que foram diagnosticadas aos 40 anos e que, em crianças, até manifestaram sintomas mas não foram valorizados»
da doença celíaca para criar defesas. No entanto, os resultados só deverão ser apresentados em 2017… Por outro lado, há medicamentos que, no fundo, conseguem degradar o glúten, mas não têm tido resultados, pois apesar de as pessoas não apresentarem sintomas, continuam a ocorrer lesões a nível do intestino, daí que a dieta seja realmente a única maneira de tratar a doença.
H - Que alimentos o doente celíaco deve ingerir de modo a conseguir que a sua dieta contemple os nutrientes necessários ao normal funcionamento do organismo? RJ - Hoje em dia todos os produtos já têm substitutos, desde o pão, passando pelas massas, bolachas, cereais e até mesmo os cones dos gelados. O mais complicado para o celíaco é comer fora de casa. O doente celíaco não pode, por exemplo, ir a uma pastelaria e comer um bolo, uma vez que a farinha com que este é feito contém glúten. Contudo, ao nível de restaurantes já há alguns locais onde se confecionam refeições sem glúten.
H - Porém, há uma grande diferença entre o preço dos produtos “normais” e os sem glúten… RJ - Num estudo que a DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) fez há uns anos concluiu-se que os produtos sem glúten eram cinco a sete vezes mais caros do que os outros. Um pacote de farinha sem glúten de meio quilograma chega a custar sete euros. No entanto, o facto de as grandes superfícies já terem lançado produtos das suas marcas sem glúten tem tornado os preços mais acessíveis. O único apoio que estas pessoas têm é ao nível do IRS, podendo deduzir os produtos específicos sem glúten, mas o facto de os escalões estarem cada vez mais baixos também não ajuda muito. De salientar, porém, que as análises para o diagnóstico da doença celíaca passaram a ser finalmente comparticipadas este ano, tendo passado dos 50 euros para pouco mais de dois euros, o que vai ajudar a combater o subdiagnóstico na doença.
em foco
Coração Prevenção é a palavra de ordem 10
Apesar de um maior acesso a informação sobre as formas de prevenção, as doenças cardiovasculares continuam a registar uma enorme prevalência em Portugal. E sendo maio o Mês do Coração alertamos para alguns cuidados simples que podem contribuir para salvar vidas.
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EM FOCO
Uma sensação de calor e dores de cabeça foram os únicos sintomas que Ricardo Gomes apresentou naquele domingo em que, enquanto via um filme com os filhos no sofá, um deles se apercebeu que o pai estava a falar de forma «diferente e engraçada» e até pensou que estava na brincadeira. Mas não era o caso e, quando o engenheiro automóvel deixou de conseguir movimentar o braço esquerdo, o alerta foi dado e resolveram ir ao hospital, ainda sem suspeita do que realmente estava a acontecer.
A idade e os antecedentes familiares são fatores naturais de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares
O diagnóstico não podia ter sido mais arrasador para este pai de quatro filhos com 42 anos: um acidente vascular cerebral isquémico do lado esquerdo estava a pôr a sua vida em risco e o coágulo, que entretanto se formara no cérebro, tinha de ser operado de imediato. Após dois dias em coma induzido, acordou sem qualquer sensibilidade no lado esquerdo do corpo e com um prognóstico muito reservado. Ano e meio e muitas sessões de fisioterapia depois, Ricardo Gomes já recuperou algum movimento e sensibilidade no lado esquerdo, mas continua a depender dos outros para realizar tarefas rotineiras. Entretanto, já se encontra reformado por invalidez.
Principal causa de morte Associado ao Mês do Coração, maio é a altura em que as diferentes instituições e organizações alertam, mais ativamente, para as doenças que mais mortes causam no nosso país: as patologias cardiovasculares. De um modo geral, trata-se de um conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Estas têm como principal causa a aterosclerose, que corresponde à formação de placas de gordura que, ao longo da vida, se desenvolvem e depositam no interior dos vasos sanguíneos, provocando o seu estreitamento e, consequentemente, maior dificuldade à passagem do sangue. Pode haver também o desprendimento de uma placa de aterosclerose que, levada pela circulação vai obstruir uma artéria mais pequena, impedindo a passagem do sangue. Este processo vai avançando silenciosamente com os anos. Na maioria dos casos, é de forma súbita e inesperada que surgem as consequências mais frequentes deste processo – o enfarte agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC), de que a morte é, demasiadas vezes, o desfecho. O enfarte agudo do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre na sequência de uma obstrução completa de uma artéria coronária, impedindo que o coração receba o oxigénio e os nutrientes de que necessita, conduzindo à 12
destruição e morte das células do músculo cardíaco. Já o AVC ocorre quando uma artéria que alimenta o cérebro fica obstruída ou rebenta. O resultado é a destruição ou morte de células cerebrais. Uma vez que é o cérebro que controla as funções corporais, após um AVC processos como os movimentos, a fala ou a visão poderão ser afetados. Qualquer uma das situações constitui uma emergência médica, necessitando de uma intervenção rápida, para minimizar o quanto possível as suas consequências. Estima-se que o AVC mate cerca de duas pessoas por hora, 20 mil por ano. De acordo com os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal apresenta a maior taxa de mortalidade por AVC da Europa. Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, associa estes dados ao elevado consumo de sal, que conduz à hipertensão arterial, outro dos mais importantes fatores de risco para as doenças cardiovasculares, em particular para o AVC. Para o cardiologista, «ao tratar do AVC, tratamos dois problemas que estão na base dos AVC: a hipertensão arterial e a fibrilhação auricular». Porém, reforça, a melhor forma de prevenção é a adoção de um estilo de vida saudável, que «deve começar 20 anos antes».
Evitar os fatores de risco A prevenção é preciosa. A idade e os antecedentes familiares são fatores naturais de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Mas há muitos outros fatores que podem ser evitados, nomeadamente o colesterol elevado no sangue (hipercolesterolémia), a hipertensão arterial, o tabagismo, a diabetes, a obesidade, o sedentarismo e o stress. A alimentação está na primeira linha do risco cardiovascular. O excesso de sal, de gorduras, de açúcares, de bebidas alcoólicas e a escassez de legumes, vegetais e fruta, traduzidos muitas vezes pelo excesso de peso e obesidade, são verdadeiros inimigos da nossa saúde. Esta situação é ainda agravada pela falta de atividade física (sedentarismo). A hipertensão arterial, para a qual contribui o elevado consumo de sal, é outra das grandes ameaças à saúde do nosso sistema cardiovascular. Evolui silenciosamente, contribuindo para o enfraquecimento do coração e dos vasos sanguíneos e para acelerar o processo de aterosclerose.
Ainda no campo dos riscos é muito importante referir o tabagismo. Estão cientificamente demonstrados os efeitos nocivos do tabaco, sabendo-se que os fumadores têm um risco acrescido de desenvolver doenças cardiovasculares. Em suma, reduzir o risco de doenças cardiovasculares implica adotar um estilo de vida saudável! Aqui ficam as recomendações: - Faça uma alimentação equilibrada, privilegiando os legumes, as frutas e os cereais integrais e reduzindo o sal, as gorduras e os açúcares; - Modere a ingestão de bebidas alcoólicas; - Controle o seu peso; - Pratique exercício físico com regularidade; - Vigie a sua pressão arterial e o nível de gorduras (colesterol) e açúcar no sangue (glicémia); - No caso de já se encontrar a tomar medicamentos, siga as instruções do médico e do farmacêutico para a toma correta dos mesmos; - Deixe de fumar. Para além das medidas referidas, e como afirma Manuel Carrageta, é importante pôr de lado o stress e encarar a vida de forma positiva!
Conheça os sinais de alerta Acidente Vascular Cerebral (AVC) • Falta de força num braço;
• Visão enublada ou perda de visão;
• Boca ao lado;
• Confusão;
• Dificuldade em falar;
• Forte dor de cabeça.
Enfarte Agudo do Miocárdio • Dor e pressão forte no peito, que não diminui ao mudar de postura;
• Suores; • Náuseas e vómitos;
• Dor que irradia para os braços, sobretudo para o esquerdo, para o pescoço e/ou para as costas;
• Falta de ar; • Ansiedade.
Perante os sinais de alarme ligue de imediato 112 (Número Europeu de Emergência)! Não recorra ao hospital pelos próprios meios! A rápida assistência, o encaminhamento para a unidade de saúde adequada e a intervenção médica especializada são vitais para o sucesso do tratamento e posterior recuperação do doente. As primeiras 3 horas após o início dos sintomas do AVC são essenciais para o socorro da vítima, pois é esta a janela temporal que permite que os principais tratamentos sejam eficazes. A Via Verde do AVC registou, em 2012, 3.042 casos. 13
Um Dia Todas Serão Assim
Serviços à medida da sua saúde
Atualmente o papel do farmacêutico está cada vez mais direcionado para a prática centrada no doente, ao invés de uma lógica única de manipulação e dispensa do produto, como se vinha a verificar até há algum tempo atrás. Este foco é um dos principais pilares que sustenta a forma de estar e ser das Farmácias Holon. Desde maio de 2008 que as farmácias passaram a ser reconhecidas como unidades prestadoras de serviços farmacêuticos, passando a integrar na sua atividade serviços como a administração de medicamentos, prática de meios de diagnóstico e terapêutica, disponibilização de programas de cuidados farmacêuticos, entre outros. Esta extensão do âmbito da intervenção farmacêutica leva a mudanças na filosofia profissional e a uma maior articulação e colaboração com outros profissionais de saúde. Este aspeto exige do farmacêutico uma maior pro-atividade na deteção e satisfação das necessidades de saúde dos utentes da farmácia e uma maior responsabilização pelos cuidados de saúde que são prestados, em particular no que respeita às especificidades da terapêutica farmacológica, sua efetividade e segurança. As Farmácias Holon colocam os seus clientes em primeiro lugar, através da disponibilização de serviços de grande valor acrescentado, aliada a um atendimento premium e personalizado. Estes serviços Holon são prestados por profissionais de saúde devidamente qualificados, especializados e dedicados a satisfazer as necessidades dos utentes nas suas áreas de atuação específicas. Centramos a nossa atividade no acompanhamento contínuo do utente nas diversas valências dentro do espaço Farmácia. Valorizamos a multidisciplinaridade e interação dos diversos profissionais de saúde, em prol da melhoria da qualidade de vida da população. As Farmácias Holon reconhecem esta realidade e reafirmam a necessidade de implementar e desenvolver a prestação de Serviços Farmacêuticos a todos os doentes que servem. Estes devem ser os mais adequados às necessidades de saúde de cada um dos utentes.
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Maio
Ação de Avaliação do Risco Cardiovascular Um Dia Todas Serão Assim
Farmácias Holon em colaboração com o Grupo BASE
Comemoração do Dia Nacional do Celíaco (5 de maio)
CALENDÁRIO
Farmácias Holon em colaboração com a Associação Portuguesa de Celíacos
Caminhadas Holon Farmácia Belém, Vaz, Guerra Pedrosa e Helena
Atividade física na população sénior (31 de maio) “Coração sénior, coração saudável” Farmácia Ferreira Pinto
Junho
Comemoração do Dia Mundial da Criança (1 de junho) Projeto A Escola e a Acne Farmácias Holon
Projeto A Escola e o Sol Farmácias Holon
Um Dia Todas Serão Assim
AÇÕES FARMÁCIAS
37º Encontro Nacional
Sessões sobre
de Celíacos
hipertensão arterial
A convite da Associação Portuguesa de Celíacos, as Farmácias Holon estiveram presentes, no passado dia 23 de março, no 37º Encontro Nacional de Celíacos na Universidade de Faro. Foram realizados alguns rastreios, divulgadas as Consultas de Nutrição Holon, assim como as diferentes farmácias onde os participantes podem encontrar este serviço de norte a sul do País. O feedback dos participantes e da organização foi muito positivo!
Durante os meses de abril e maio, 23 Farmácias Holon realizaram sessões de esclarecimento sobre a hipertensão arterial. Além das demonstrações sobre a medição da tensão, foram abordados outros temas tais como, por exemplo, a substituição do sal por ervas aromáticas. Estes eventos têm sido um verdadeiro sucesso, tendo já envolvido mais de 200 utentes.
Cuidados de higiene no idoso No dia dia 17 de abril, a equipa da Farmácia Miramar deslocou-se ao Centro de Dia de Algés com o objetivo de realizar uma ação de formação subordinada ao tema “Cuidados de higiene no idoso”. Esta iniciativa contou com a participação de 50 pessoas, entre utentes e funcionários do centro de dia e foi realizada com o apoio da equipa do Pé Diabético. Cuidados de higiene, prevenção de infeções e promoção da qualidade de vida foram alguns dos temas abordados.
Sensibilização para a diabetes A Farmácia Paula Santos (Pera) realizou, no passado dia 11 de abril, um rastreio de sensibilização para a diabetes, na Junta de Freguesia de Alcantarilha. A ação, que contou com a participação de 31 pessoas, consistiu, numa fase inicial, na apresentação dos serviços disponibilizados pela farmácia, o que suscitou bastante interesse aos intervenientes. Posto isto, foi realizada primeiramente a avaliação antropométrica e, de seguida, a medição da tensão arterial e da glicemia aos participantes.
Iniciativa Consulta Farmacêutica Sob o lema “Mostre-me o que toma, dir-lhe-ei o que deve fazer”, a Farmácia Martins Baltazar comemorou, no dia 18 de abril, o Dia Mundial da Saúde (que se assinala a 7 de abril) com uma iniciativa da Consulta Farmacêutica. Os utentes foram convidados a trazer a sua medicação, ficando a conhecer a efetividade da mesma e tirando partido de um tratamento de excelência.
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Um Dia Todas Serão Assim
Farmácia Central do Cartaxo A Farmácia Central do Cartaxo foi uma das primeiras a aceitar o desafio de pertencer às Farmácias Holon, incorporando esta inovadora forma de estar e ser desde o seu início.
«A Farmácia Central do Cartaxo está focada em ir ao encontro das necessidades dos seus clientes, através de «O foco da atividade é a aspetos diferenciadores melhoria da qualidade de vida como atendimentos dos utentes e doentes da personalizados e farmácia», sentados, seguimento afirma Carlos Sinogas farmacoterapêutico, consultas farmacêuticas, entre muitos outros»
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Determinada a não se deixar levar pela atual situação económica difícil que o país atravessa, a Farmácia Central do Cartaxo acredita que é através da constante inovação e melhoria da qualidade e diversidade de serviços que se torna possível contornar as adversidades. Hugo Celso, o seu diretor técnico, assegura que fazer parte das Farmácias Holon é determinante para a evolução extremamente positiva da performance da farmácia, na medida em que liberta tempo para pensar na satisfação dos utentes, ao mesmo tempo que se constrói «uma marca diferenciadora, de qualidade e confiança». A obtenção deste sucesso não seria, no entanto, possível sem o profissionalismo e dedicação da equipa que, na opinião do responsável, revela «uma orientação muito forte de para onde é o caminho a seguir» com «excecional brio e empenho», o que sempre os levou a querer fazer melhor e a superarem-se constantemente.
Sob o lema “Os problemas dos utentes são sempre para resolver”, a Farmácia Central do Cartaxo está focada em ir ao encontro das necessidades dos seus clientes, através de aspetos diferenciadores como atendimentos personalizados e sentados, seguimento farmacoterapêutico, consultas farmacêuticas, entre muitos outros. Este empenho reflete-se no excelente feedback dos clientes, que «tem sido o mais gratificante ao longo de todo este trajeto». Três anos e meio volvidos sobre a entrada no grupo, a Farmácia Central do Cartaxo mantém a sua tendência de crescimento exponencial. Hugo Celso não tem dúvidas de que o caminho a seguir passa pela evolução para «um patamar de prestação de serviços de saúde» de modo a que, cada vez mais, possam ser «uma referência de qualidade e de serviços farmacêuticos na nossa zona de implementação».
As hipoglicemias Imagine que esta manhã saiu apressado de casa e não tomou o seu
cuidamos de si
pequeno-almoço, recordando-se apenas do jantar da noite anterior. Provavelmente, enquanto lê este artigo, os seus níveis de glicemia estão a diminuir!
Se é uma pessoa saudável, o seu organismo já deve ter iniciado uma “cadeia” de reações fisiológicas para remediar o erro cometido, de modo a evitar que o seu cérebro fique sem “combustível”. O pâncreas, através das células beta (células responsáveis por regular os níveis de glicose no sangue), interrompe a produção de insulina (ou diminui essa produção a níveis muito baixos), de forma a impedir a brusca redução da glicose (“açúcar”) no sangue. Por outro lado, as células alfa (responsáveis por
Segundo a Associação Americana da Diabetes, entre 10 a 15% das pessoas com diabetes são incapazes de sentir as quedas brucas de açúcar no sangue e sofrem de hipoglicémias que podem ser graves
elevar os níveis de glicose no sangue) iniciam a secreção de glucagon, uma hormona que extrai as reservas de glicose armazenadas no fígado sob a forma de glicogénio. Também o cérebro levará à libertação de hormonas como a adrenalina, e assim dar-lhe sinais de alarme, para o levar a fazer a sua primeira refeição do dia. Se for uma pessoa com diabetes a situação pode complicar-se! Segundo a Associação Americana de Diabetes, entre 10% a 15% das pessoas com diabetes são incapazes de sentir as quedas bruscas de açúcar 17
no sangue e sofrem hipoglicémias que podem ser graves. A hipoglicemia é a complicação mais frequente da terapêutica com insulina, especialmente nos diabéticos de tipo 1. No entanto, também pode surgir nos diabéticos de tipo 2, tratados com antidiabéticos orais e resulta, tal como o nome indica, numa queda dos níveis séricos da glicemia.
Segundo a Direção Geral de Saúde, a hipoglicemia ocorre quando os níveis séricos da glicemia estão abaixo de 70mg/dl. Face a qualquer sinal de hipoglicemia é importante o seu tratamento imediato de forma a evitar o agravamento da situação.
Fontes: In Correia, C. Adesão e gestão do regime terapêutico em
Recomenda-se que a pessoa com diabetes tenha sempre consigo algum hidrato de carbono de ab-
Hipoglicemia (níveis de glicemia baixos) Causas:
• Excesso de insulina/comprimidos;
• Ausência de uma refeição (ou o atraso da mesma); • Fraca ingestão de hidratos de carbono;
Sinais de aviso:
• Exercício físico não planeado ou extenuante; • Excesso de álcool ou consumo do mesmo sem comida a acompanhar.
• Palidez;
• Dor de cabeça ligeira;
• Suores frios;
• Palpitações ou pulso rápido;
• Formigueiro nos lábios;
• Fraqueza;
• Visão turva;
• Tonturas;
• Comportamentos como dificuldade de concentração, incerteza/confusão. Comportamento irracional.
• Tremores; • Irritabilidade ou ansiedade;
Recomenda-se que a pessoa com diabetes tenha sempre consigo algum hidrato de carbono de absorção rápida (como o açúcar) e de seguida tome uma refeição composta por leite e pão 18
sorção rápida (como o açúcar) e de seguida tome uma refeição composta por leite e pão. Recorde-se de que sempre que se “esquece” de tomar uma refeição está a correr o risco de uma hipoglicemia!
diabéticos tipo 2 - O Papel do suporte social e da satisfação com os cuidados de Enfermagem (2007):18.
CUIDAMOS DE SI
Sol e proteção solar Evite os danos O sol é essencial à vida na Terra, ajudando-nos a produzir vitamina D, imprescindível ao crescimento e desenvolvimento dos nossos ossos. No entanto, essa radiação pode também provocar queimaduras dolorosas, envelhecimento precoce da pele e lesões cutâneas potencialmente malignas. A luz solar é composta por raios com comprimento de onda variáveis. Uma parte deles (UVC) é retida pela camada do ozono, considerada um escudo contra os efeitos maléficos do sol. Os raios ultravioleta UVA e UVB constituem uma pequena parte dos raios solares e são eles que trazem efeitos para a pele. Os UVB são muito ativos, em termos biológicos, sendo mais perigosos para a pele. Sob a sua ação, a camada córnea torna-se mais espessa e as células que produzem a melanina, o pigmento castanho da pele, ativam-se, começando a pele a bronzear-se. Estes dois mecanismos (espessamento e o escurecimento da pele) conferem uma proteção contra o sol, mas durante um período limitado de tempo. Uma elevada dose de UVB provoca escaldões e cancros de pele, sendo o melanoma um exemplo. Este tipo de radiação é particularmente perigosa, variando com a latitude, a hora do dia e o índice de poluição. São também mais intensos nas regiões próximas do equador e nas regiões polares em que a camada do ozono é menor. Os UVA despoletam o envelhecimento da pele, que deixa de ser macia e lisa para passar a conter rugas. Está também provado que os UVB são corresponsáveis pelo aparecimento de cancro cutâneo.
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Não só a pele é afetada pela radiação UV, o cabelo também sofre as consequências aquando de exposição solar intensa, tornando-se seco e quebradiço. Os raios solares penetram na pele, com maior ou menor profundidade, onde libertam energia. O eritema (vermelhidão) é a consequência visível mais rápida. Há outro tipo de danos que o sol provoca na pele, como é o caso dos danos celulares, os mesmos que, ao serem acumulados durante vários anos, poderão escapar aos mecanismos imunitários do nosso organismo e levar ao aparecimento do cancro da pele. É de ter em conta também que, mesmo nos dias nublados ou chuvosos, é necessário haver proteção solar, na medida em que as nuvens filtram apenas alguns raios (nomeadamente os raios UVC e infravermelhos). Como as pessoas não sentem calor, têm uma falsa sensação de segurança, podendo originar muitos casos de eritema, envelhecimento cutâneo precoce (rugas e flacidez) e aumentar a probabilidade de cancro de pele.
Produtos de proteção solar Os filtros solares contêm substâncias que absorvem a radiação UVA e UVB. Os filtros físicos consistem na proteção solar através da reflexão dos raios UV através da incorporação de partículas minerais micronizadas, como é exemplo o talco, sílica, titânio e zinco. Estes filtros físicos são cosmeticamente menos agradáveis devido a cor esbranquiçada e a textura espessa que deixam aquando da sua aplicação, embora sejam especialmente indicados em crianças e peles intolerantes. Os filtros químicos defendem-nos da radiação solar, através da sua absorção. No entanto, ao absorverem a radiação, transformando-a em calor, eles decompõem-se e, por isso, recomenda-se que sejam repostos de duas em duas horas. Apesar de serem cosmeticamente mais agradáveis podem induzir reações alérgicas em indivíduos suscetíveis. Atualmente existem protetores solares para todos os tipos de pele, variando a sua forma farmacêutica. Para peles mais secas deverá ser aconselhado o creme ou loção; gel para homens devido à sua fácil aplicação e emulsões para as peles mistas e oleosas. As peles sensíveis e reativas deverão preferir os protetores solares isentos de perfume. As Farmácias Holon dispõem de um Serviço de Dermofarmácia que o ajudará a determinar o seu fototipo e desta forma saber qual o protetor solar mais adequado para o seu tipo de pele. Marque já! 22
Conselhos para exposição solar segura Adultos:
Bebés e crianças:
• Evitar expor-se ao sol entre as 11 e as
As crianças são mais sensíveis e deverão ser protegidas devidamente. A sua pele é menos espessa e compacta, ficando mais suscetível à radiação solar. Além disso, a criança, por produzir quantidade insuficiente de suor, não tem capacidade para arrefecer o corpo, pelo que está mais sujeita à desidratação. O ideal seria evitar que todos os bebés e crianças estivessem expostos diretamente ao sol, embora seja muitas vezes impossível. Por isso, importa tomar medidas de proteção para que não se venham a sofrer consequências na idade adulta:
16 horas; • Fazer uma exposição solar lenta e progressiva para haver uma tolerância maior ao sol; • Aplicar o protetor solar meia hora antes de se expor; • As primeiras exposições nunca deverão ser superiores a 30 minutos sem proteção solar; • A proteção solar deverá também ser tida em conta à sombra e em dias mais nublados (os raios UV são refletidos e atravessam as nuvens); • Não esquecer a proteção das zonas sensíveis como lábios, rosto, ombros, interior dos braços/pernas e das zonas vulgarmente esquecidas como orelhas, nuca, nariz e pés; • Em caso de exposição solar prolongada, a proteção deve ser feita sempre com óculos escuros, t-shirt e chapéu. Beber sempre muita água para manter a hidratação.
• Não permitir a exposição solar direta em crianças com idade inferior a seis meses;
• Aplicar o protetor solar (filtro
físico+químico) antes de sair de casa e reaplicá-lo de duas em duas horas; • Não esquecer o chapéu e os óculos de sol; • Evitar o uso de perfumes ou colónias; • Promover a ingestão de líquidos.
Bebé e mamÃ
Animais de companhia: Amigos para sempre!
As crianças, desde tenra idade, encantam-se facilmente na presença de animais. E o convívio com os “bichos” apresenta vários tipos de benefícios, conforme têm vindo a provar diversos estudos. A relação entre humanos e animais é secular e tem sofrido uma evolução ao longo dos tempos. «Se no início se prendia principalmente com uma questão de proteção territorial que a sua presença lhes conferia, os laços afetivos que se foram criando trouxe-nos ao ponto em que hoje nos encontramos», explicam as médicas veterinárias Francisca Costa e Almeida e Susana Amador. As especialistas da clínica CoolVet, em Lisboa, referem que «muitos estudos têm sido publicados no sentido de demonstrar os benefícios da convivência com animais de companhia nos vários estágios da vida, e inclusivamente nas situações de doença». Assim, «pode-se afirmar que, em termos gerais, os animais de companhia melhoram a saúde física e emocional das pessoas, incentivam o companheirismo, reduzem o isolamento e, muito provavelmente, contribuem para o desenvolvimento do comportamento responsável e independente».
Cuidados a ter em conta Falando mais em particular de cães e gatos, por se tratarem dos “mais comuns”, Francisca Costa e Almeida e Susana Amador assinalam que os efeitos da convivência e co-habitação entre crianças (e bebés) e os animais de companhia são uma preocupação real e das mais 31
questionadas pelos seus clientes. «São muitos os artigos que conseguimos encontrar acerca do papel terapêutico dos animais nas vidas das crianças. Os principais cuidados que se devem ter com o cão ou gato quando existem crianças em casa resumem-se à manutenção da saúde e dos comportamentos saudáveis». Neste sentido, frisam, «quando a existência do animal no lar é anterior à chegada de um bebé, existem alguns aspetos a ter em conta: proporcionar ao animal uma adaptação gradual às alterações logísticas a desenvolver em casa; estimular o contacto com os odores dos brinquedos, roupas e afins; incentivar comportamentos de obediência em detrimento dos comportamentos de ansiedade; solucionar distúrbios comportamentais antes do nascimento da criança; ir introduzindo e repetindo algumas vezes o nome da criança; habituá-lo gradualmente a uma diminuição da disponibilidade temporal que se tem normalmente para ele». Estes são apenas alguns exemplos dos cuidados a ter na preparação do animal de estimação, afirmam, acrescentando também que se pode pensar em inscrevê-lo num centro de treino e educação. Já após a chegada do bebé, e durante o seu desenvolvimento, deve-se «proporcionar um convívio supervisionado entre ambos»; é igualmente fundamental continuar «a passar tempo de qualidade com o animal». Não menos importante será levar o cão ou o gato ao seu veterinário assistente «para que possa ser observado com regularidade, vacinado e desparasitado».
Doenças transmissíveis Designam-se por zoonoses as doenças que são transmissíveis entre o ser humano e os animais (ver caixa). «Embora existam algumas doenças de caráter zoonótico entre os nossos animais de companhia, o desenvolvimento da Medicina Veterinária e a atuação ao nível da Saúde Pública têm reduzido para valores baixíssimos a taxa de infeção entre as espécies», apontam as especialistas, notando que a vacinação e a desparasitação são os cuidados de primeira ordem que permitem prevenir/erradicar estas situações. As médicas veterinárias consideram que «a toxoplasmose é talvez uma das zoonoses que mais preocupa as futuras mães. É provocada por um parasita e provoca abortos e alterações do desenvolvimento fetal. Apesar de o gato ser um conhecido portador deste parasita, a excreção da forma infetante faz-se pelas suas fezes e a via infetante é a oral. As formas mais comuns de infeção por toxoplasmose resultam da ingestão de carnes mal passadas, legumes mal lavados e contacto com o solo». Desta forma, sublinham, «durante a gestação, a mulher deve certificar-se que todos estes fatores de risco são eliminados. Poderá pedir a alguém que faça a limpeza da liteira do seu gato e adotar alguns hábitos de limpeza de patas e pelo». Contudo, esclarecem, não tem de haver afastamento do animal, podendo continuar a conviver com ele como dantes. Nestas situações é comum fazer um despiste do estado imunológico tanto da mamã como do animal de estimação. «Caso o resultado de alguma das
parte seja negativo, ou seja, no caso da mãe estar imune à toxoplasmose, e no caso do gato não ser portador, o risco de infeção torna-se muito reduzido». As especialistas recomendam que «informe o seu médico que tem um animal de estimação e o seu veterinário de que existem crianças em casa», uma vez que «estes profissionais ir-lheão orientar no sentido de assegurar a felicidade de todos lá em casa, com a consciência de que os benefícios de a partilhar com “amigos de quatro patas” são uma mais-valia para a nossa vida».
Zoonoses mais frequentes: • Doenças parasitárias gastrointestinais (ténias e lombrigas); • Toxoplasmose; • Leptospirose (transmitida ao Homem através de urina contaminada por uma bactéria); • Sarna (doença de pele, causada por um ácaro parasita); • Tinha ou dermatomicose (doença fúngica, transmitida por contacto direto); • Raiva (transmitita por mordeduras e saliva de animais infetados); • Febre da carraça (conjunto de doenças provocado por diferentes parasitas do sangue e transmitido por carraças); • Leishmaniose (doença parasitária grave causada por um protozoário).
Bibliografia: Revista Saúde Ativa nº 2
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Higiene Oral: Sorrisos saudáveis Porta de entrada do organismo, a boca assume diversas funções, tais como mastigar, deglutir, sugar e respirar, mas também tem uma dimensão fundamental em termos de interação social. Cuide dela
dia a dia
As vantagens de uma boa higiene oral a nível de saúde destinam-se, principalmente, aos dentes e gengivas, possibilitando, ao mesmo tempo, evitar a maior parte das doenças da boca, ajudar a mastigar bem todos os alimentos, a pronunciar bem todas as palavras e a manter um sorriso cheio de vitalidade, sublinha a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) no seu portal.
Cuidados diários De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), a principal função da higiene oral é a remoção 34
diariamente e não se esqueça que a prevenção é sempre a melhor opção.
da placa bacteriana da superfície dos dentes. Desta forma, adotando um cuidado diário preventivo desde muito cedo, que envolve a escovagem e a correta utilização do fio dentário (ou fita dentária), ajuda preservar a saúde oral e, consequentemente, a saúde em geral. Os principais cuidados para uma correta higiene oral devem passar por: escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia, sendo que uma delas deve ser obrigatoriamente antes de se deitar; utilizar sempre um dentífrico com 1.000 a 1.500ppm de flúor; usar uma escova de tamanho adequado (normalmente as escovas
devem ter uma cabeça pequena e ser macias, para evitar lesões nos dentes e gengivas); utilizar diariamente fio dentário para retirar restos alimentares que existem entre os dentes e as gengivas (o seu uso deve ser executado antes da escovagem, para que a ação protetora do dentífrico seja mais prolongada); o recurso a elixires ou colutórios para bochecho deve ter uma indicação clínica, pois não são todos iguais, e os produtos podem ter aplicações bastante diferentes; nas crianças, o ato de higiene oral deve ser sempre supervisionado pelos pais, tendo em especial atenção à quantidade do dentífrico colocado na escova e possibilidade
Adotando um cuidado diário preventivo desde muito cedo, que envolve a escovagem e a correta utilização do fio dentário, ajuda a preservar a saúde oral e, consequentemente, a saúde em geral
Pequenos truques
Utilização do fio dentário/fita dentária
Há truques simples e fáceis de memorizar que podem ser um auxílio fundamental para manter uma higiene oral adequada:
• Use, aproximadamente, 40 cm de fio dentário;
• Mudar a escova dentária a cada 3 meses ou, se preferir, a cada estação do ano: primavera, verão, outono e inverno.
• Enrole a quase totalidade do fio no dedo médio de uma mão e uma pequena porção no dedo médio da outra mão, deixando entre os dois dedos médios uma porção de fio, com cerca e 2 a 3 cm. À medida que se vai utilizando o fio, enrola-se num dedo e desenrola-se no outro. É importante usar sempre fio limpo entre cada espaço interdentário. Os polegares e os indicadores ajudam a manuseá-lo;
Fonte: OMD.
• Introduza o fio entre os dois dentes e
• Técnica 2 x 2 x 2 para conservar os dentes saudáveis: 2 vezes por dia, 2 minutos de escovagem e 2 horas sem comer a seguir à escovagem e às refeições principais;
curve-o à volta de cada um deles, fazendo pequenos movimentos horizontais até chegar ao sulco gengival; • O fio deve ser utilizado cuidadosamente para não magoar as gengivas; • O fio dentário deve ser utilizado antes da escovagem dos dentes, permitindo assim que os agentes preventivos do dentífrico atuem durante mais tempo nas faces dentárias livres de resíduos. Fonte: DGS.
de ser ingerido; no final da higiene oral não se deve passar a boca por água, mas sim cuspir os excessos de dentífrico, para que a sua ação seja mais prolongada. As visitas ao médico dentista são igualmente fundamentais, devendo ser feitas entre períodos que podem variar entre os 3 e os 6 meses, ou 1 ano, no máximo, tendo em conta o maior ou menor risco para cáries ou doenças gengivais.
Os dentes devem ser escovados, pelo menos, duas vezes por dia, sendo que uma delas deve ser obrigatoriamente ao deitar
Os mais pequenos Os cuidados com a higiene oral não devem ser iniciados apenas na altura em que surgem os primeiros dentes. As gengivas dos bebés podem ser limpas com o recurso a uma gaze embebida em soro fisiológico ou água oxigenada após a amamentação. O médico dentista deve definir, de acordo com as características individuais de cada paciente, os intervalos entre consultas. As visitas a este especialista também são essenciais para habituar as crianças a um ambiente diferente de outros consultórios médicos. Bibliografia: Revista Saúde Ativa nº 10
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cuide aqui da sua saúde
Será que aguentamos mais pressão? Cuide do seu coração! A 7 de abril comemorou-se o Dia Mundial da Saúde, este ano dedicado à hipertensão arterial (HTA); maio é o mês dedicado ao coração. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares, tal como as cerebrovasculares, são a principal causa de morte em Portugal e no Mundo.
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Os números tornam-se mais preocupantes quando se sabe que existem doenças que afetam 347 milhões de pessoas pelo mundo, e que estão muitas vezes relacionadas com a HTA, como é o caso da diabetes
Falar sobre o coração traz facilmente memórias de grande intensidade, sejam elas relacionadas com problemas de saúde ou amor. Esta dicotomia de sentimentos alerta não só para os perigos mas leva também a que se possa olhar com uma perspetiva positiva e animadora para tudo aquilo que podemos fazer por este órgão vital, sem necessidade de recorrer a terapêuticas medicamentosas. Segundo um estudo da Harvard Medical School, nos EUA, o consumo excessivo de sal pode causar a morte a 2,3 milhões de pessoas no mundo num único ano. Para este estudo, apresentado durante a American Heart Association´s 2013 Scientific Sessions, foram realizados mais de 100 testes médicos que apontavam o papel do sódio no aumento da HTA, no risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC) e na probabilidade de sofrer um problema cardíaco, sendo depois comparado com indivíduos que consumiam 1.000 miligramas de sódio por dia. Para ajudar a diminuir o consumo de sal, a American Heart Association criou uma lista com os seis alimentos mais salgados. Entre eles está o pão, os congelados, pizzas, aves, sopas e sanduíches[1]. Neste capítulo, em Portugal já existe legislação que estabelece normas com vista à redução do teor de sal no pão, bem como informação na rotulagem dos 38
alimentos embalados destinados ao consumo humano. Da Califórnia, chegam notícias não menos preocupantes: «A hipertensão arterial pode causar danos na estrutura e função cerebrais, levando a que os indivíduos hipertensos e pré-hipertensos apresentem um envelhecimento cerebral acelerado». Num grupo de 576 indivíduos com uma média de 39 anos, constatou-se que os indivíduos com 33 anos e hipertensos apresentavam uma saúde cerebral similar aos que tinham 40 anos e pressão arterial normal. Conclui-se então que a pressão arterial elevada conduz a um envelhecimento prematuro do cérebro em cerca de sete anos[2].
Controlar a patologia O diagnóstico precoce e um controlo adequado são fundamentais para a prevenção das complicações da doença. Para que haja um controlo adequado da patologia, é necessária a toma correta dos medicamentos e a adesão à terapêutica, assim como a adoção de estilos de vida saudáveis, dos quais a alimentação equilibrada é parte integrante. Os números tornam-se mais preocupantes quando se sabe que existem doenças que afetam 347
milhões de pessoas pelo mundo, e que estão muitas vezes relacionadas com a HTA, como é o caso da diabetes[3]. A U.S. Preventive Services Task Force, painel independente de especialistas que analisa as evidências para estratégias de prevenção, chama à atenção para esse facto, reforçando a ideia de que se a diabetes e a hipertensão arterial andam de mãos dadas, então uma abordagem conjunta a estes problemas de saúde trará resultados positivos. Entre as pessoas com diabetes, o controlo da pressão arterial reduz para metade a probabilidade de ter um ataque cardíaco, um acidente vascular cerebral ou de morrer de doença cardíaca. No grupo de pessoas com pressão arterial elevada, o controlo dos valores de glicémia no sangue reduz as probabilidades de perder a visão, perder sensibilidade nos dedos das mãos ou dos pés, perder um membro ou sofrer lesões nos rins. Só em 2004, estima-se que 3,4 milhões de pessoas tenham morrido devido às consequências dos níveis elevados de açúcar no sangue[4]. Esta dura realidade não deixa alternativa, o farmacêutico deve assumir um papel ativo na defesa da Saúde Pública e ser peça fundamental na aposta urgente, ao nível da prevenção e educação para a saúde.
As Farmácias Holon aceitam o desafio de assumir um importante papel junto da comunidade, desenvolvendo ações de promoção e educação para a saúde, contribuindo para um coração rico por dentro e saudável por fora. Bom coração! [1] American Heart Association Nutrition, Physical Activity and Metabolism / Cardiovascular Disease Epidemiology and Prevention (AHA EPI-NPAM) 2013 Scientific Sessions;
Só em 2004, estima-se que 3,4 milhões de pessoas tenham morrido devido às consequências dos níveis elevados de açúcar no sangue
[2] In P. Maillard PhD, S. Seshadri MD, A. Beiser PhD, J. J Himali MS, R. Au PhD, E. Fletcher PhD, O. Carmichael PhD, P. A Wolf MD, Dr C. DeCarli MD, Effects of systolic blood pressure on white-matter integrity in young adults in the Framingham Heart Study: a cross-sectional study, The Lancet Neurology - 2012 (Vol. 11, Issue 12, Pages 1039-1047); [3] Danaei G, Finucane MM, Lu Y, Singh GM, Cowan MJ, Paciorek CJ et al. National, regional, and global trends in fasting plasma glucose and diabetes prevalence since 1980: systematic analysis of health examination surveys and epidemiological studies with 370 country-years and 2.7 million participants. Lancet, 2011, 378 (9785):31–40; [4] In Global health risks. Mortality and burden of disease attributable to selected major risks. Geneva, World Health Organization, 2009.
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Alimente o seu coração: Dieta mediterrânica Por se tratar de um dos padrões alimentares mais saudáveis do
VIVA MAIS
Mundo, a dieta mediterrânica é hoje considerada, pela UNESCO, Património Cultural Imaterial da Humanidade. A dieta mediterrânica consiste num conjunto de hábitos alimentares inspirados no modelo alimentar tradicional dos países da bacia do mar Mediterrâneo. Este modelo foi, temporariamente, abandonado (ou esquecido) a partir da década de 1960, devido à ascensão económica dos Estados Unidos da América, que gerou o fenómeno da globalização, inclusivamente alimentar, provocando mudanças nos hábitos de vida.
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A antiga palavra grega “diaita”, da qual deriva a palavra dieta, significa estilo de vida equilibrado o que, curiosamente, define exatamente a dieta mediterrânica. Neste sentido, percebe-se que a dieta mediterrânica é mais do que um simples regime nutricional; é a representação de um estilo de vida, onde se combinam ingredientes da agricultura local, receitas e formas de cozinhar próprias de cada lugar, onde se partilham refeições, celebrações e tradições. Tudo isto em conjunto com o exercício físico diário moderado e favorecido pelo clima ameno, completam uma filosofia de vida que a ciência moderna nos convida a adotar em benefício da nossa saúde, tornando-a um excelente modelo de vida saudável.
Os diversos conceitos A dieta mediterrânica assenta em vários conceitos fundamentais: - O pão e os derivados dos cereais, como massas e arroz, devem fazer parte da alimentação diária. Contudo, deve dar-se preferência aos produtos integrais. O consumo destes alimentos é essencial, dada a composição em glícidos, responsáveis por fornecer parte significativa da energia necessária às atividades diárias; - Consumir alimentos de origem vegetal em abundância: fruta fresca, hortícolas, leguminosas e frutos oleaginosos. É essencial o consumo diário de cinco porções de hortícolas e frutos, devido aos seus elevados teores de
fibra alimentar e antioxidantes. Estes nutrientes contribuem para a prevenção de doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro; - Utilizar o azeite como principal fonte de gordura. É rico em vitamina E, beta-carotenos e ácidos gordos monoinsaturados, que lhe conferem propriedades cardioprotetoras. Deve, no entanto, ser usado com moderação; - Consumir pescado em abundância. É recomendado o consumo de peixe gordo pelo menos uma a duas vezes por semana, dado o seu perfil nutricional, que se associa à proteção contra doenças cardiovasculares. O consumo de ovos deve ser moderado: Três a quatro ovos por semana, representa uma boa alternativa ao consumo de carne e pescado; - Evitar o consumo de carnes vermelhas e de carnes processadas. O consumo excessivo de gordura animal é prejudicial para a saúde;
Confeções aconselhadas: • Cozidos; • Grelhados; • Assados sem adição de gordura; • Estufados com pouca gordura (apenas uma colher de sopa de azeite); • Cozidos a vapor.
- Evitar o consumo de açúcares rápidos, sal e/ ou salgados, doces, bebidas alcoólicas e snacks; - Ingerir lacticínios diariamente com baixo teor de gordura; - A água é essencial na alimentação diária. O vinho poderá ser tomado às refeições, com moderação; - Atividade física diária é tão importante quanto a prática de uma alimentação saudável. Realizar exercício físico adequado às nossas capacidades é essencial para manter a boa saúde.
Alimentos aconselhados: Leite e derivados: Leite e iogurte magro, queijo fresco, queijo com menos de 25% de gordura; Carnes magras: Vaca (alcatra de cozer magra, cachaço, ganso, lombo, pá e rosbife magro), porco (lombo, lombinho, perna magra, costeletas magras, vitela /alcatra, costeletas, pá), coelho, frango, avestruz, peru, pombo e codorniz; Peixes/mariscos: Todos os tipos de peixe fresco e congelado; Ovos: Claras e apenas quatro gemas por semana. Cozidos, escalfados, mexidos ou em omelete (sem gordura); Gorduras e molhos: Óleo de girassol, de
A importância da dieta mediterrânica na saúde do indivíduo não se limita ao facto de se tratar de uma dieta equilibrada, variada e com nutrientes adequados. Esta tem benefícios quanto ao seu baixo teor de ácidos gordos saturados e alto teor de monoinsaturados, tal como em glícidos complexos e fibra alimentar. A isto se acresce a sua riqueza em antioxidantes, determinantes para o bem-estar.
sementes de linhaça, de noz, de soja, de milho, de amendoim e azeite. Margarinas ricas nos óleos atrás referidos. Maionese caseira feita sem gema de ovo e com azeite (sempre com moderação); Farináceos: Pão principalmente integral e de mistura. Tostas, bolachas integrais. Cereais integrais, flocos de aveia. Arroz e massa de todos os tipos. Batata, feijão, grão, milho, lentilhas, favas, ervilhas; Frutos: Todos, com exceção da banana, uvas, figos, diospiro, côco, abacate, amendoim, caju, pistachio, frutos secos e frutos cristalizados; Vegetais e produtos hortícolas: Todos; Bebidas: Água mineral, chá de ervas, cevada, sumos naturais, limonada.
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VIVA MAIS
Fitness: «Aumento do sentimento de bem-estar e da disposição» Uma vez que a prática de atividade física é indispensável para a manutenção de uma boa saúde, os exercícios de fitness constituem uma alternativa e apresentam benefícios a nível físico e mental. A palavra é inglesa e significa “estar em forma”. O fitness está «normalmente associado à prática de atividade física e diz respeito à boa condição física ou ao bem-estar físico e mental», declara Angélica Furtado, instrutora de Cardiofitness e pós-graduada em Fisiologia do Exercício, acrescentando que, no fundo, significa «possuir uma boa condição física para realizar as tarefas do dia a dia de forma eficiente e para manter a saúde».
Menos ansiedade Praticar exercício físico é importante em todas as idades. Quando o objetivo é estar em forma, os exercícios de fitness podem ser uma opção. No entanto, as suas mais-valias não se refletem apenas ao nível da diminuição de peso ou na redução do perímetro abdominal. De acordo com Angélica Furtado, logo após o início das atividades de fitness, os benefícios são a «diminuição da ansiedade, o aumento do sentimento de bem-estar e da disposição (energia) para realizar as tarefas diárias, assim como uma melhoria das função cardiovasculares e respiratórias».
Em função dos objetivos Não obstante, os exercícios de fitness devem ser escolhidos em função dos objetivos estabelecidos. Estes podem variar entre ganhar massa muscular/força; controlar ou estabilizar o peso/resistência; ou ainda melhorar a postura/ flexibilidade. Por exemplo, se a meta for manter um bom índice de flexibilidade, o indivíduo deve procurar alongar os maiores grupos musculares todos os dias, o que inclui braços, costas, peitoral, parte anterior e posterior das coxas e gémeos. Mas se a finalidade for ganhar uma maior resistência, qualquer atividade que aumente a frequência cardíaca e a mantenha assim por um grande período de tempo, irá desenvolver a capacidade aeróbica e melhorar de um modo geral a boa forma física. A caminhada é uma das melhores e mais fáceis atividades de fitness que se pode praticar. 42
Antes do exercício No fundo, como assegura a instrutora de cardiofitness, uma vez que é fundamental que se pratique uma atividade física, já que «é considerada preventiva e, por isso, a base para a manutenção de uma boa saúde», é importante que «se adapte a quantidade e a intensidade específica da atividade física a cada indivíduo, respeitando as suas necessidades, os seus objetivos e as suas limitações». Por isso, antes de avançar para o exercício propriamente dito deve ser feita uma avaliação do perfil de saúde e estratificação do risco, que é, basicamente, «uma triagem prévia, que tem como objetivo identificar os indivíduos com contraindicações médicas para o exercício, de modo a exclui-los, com risco elevado de doenças devido à idade, com necessidades especiais, e com doenças diagnosticadas, de maneira a participarem num programa de exercício físico sob supervisão médica».
Angélica Furtado salienta ainda que como o grau de necessidade de avaliação médica previamente ao exercício «depende do nível de risco de cada indivíduo, para as pessoas que sofram de doença coronária e de outros problemas cardíacos, a prova de esforço e outros exames médico são críticos para a realização de um programa de exercícios seguro e efetivo».
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Receita saudável
Salmão com crosta de sésamo (4 doses) A “luta” contra o colesterol elevado deve começar pela alteração e melhoria dos hábitos alimentares. O consumo de peixe é uma das principais recomendações dietéticas feitas
Ingredientes: 4 lombos de salmão (± 90g cada) Sal grosso q.b. Gengibre picado ou moído q.b. Sumo de limão q.b. 4 colheres de sopa de sementes de sésamo 180g de cogumelos frescos laminados 8 espargos 1 pimento vermelho 1 courgette ½ beringela 1 cebola descascada 2 colheres de sopa de azeite 7 batatas médias Óregãos q.b.
Ómegas 3 e 6
Grau de Dificuldade: Médio.
quem pensa que só pode ser
Modo de Preparação: Tempere os lombos com sal, gengibre e sumo de limão. Deixe marinar durante uma a duas horas. Pressione uma das suas faces contra as sementes de sésamo e leve ao forno a 200ºC. Descasque, corte as batatas aos cubos e coza-as. Prepare os legumes: descasque os espargos e corte-os em pedaços; retire as sementes do pimento e corte-o em pedaços; fatie a courgette, a beringela e a cebola. Coloque num tabuleiro anti-aderente as batatas e leve-as ao forno por 15 minutos. Depois de virar as batatas e acrescentar os legumes tempere-os com sal, orégãos e 2 colheres de sopa de azeite. Leve-os ao forno por mais 15 minutos. Nota: Vire os legumes! Sirva os lombos de salmão acompanhados das batatas alouradas e dos legumes.
consumido cozido ou grelhado;
Valores nutricionais
a quem apresente dislipidémia (alteração do perfil lipídico do sangue). No caso específico do colesterol elevado, sugere-se o consumo mais regular de peixe gordo, pela sua composição em ómega-3. Desengane-se
dê asas à sua imaginação e um novo gosto aos cozinhados! 44
Energia (kcal)
Proteínas (g)
Lípidos (g)
Glícidos (g)
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O ómega-3 é um ácido gordo essencial que, não podendo ser produzido pelo organismo, deverá ser obtido pela alimentação. Dos benefícios para a saúde humana destacam-se o seu efeito anti-inflamatório, anti-trombótico e vasodilatador. O pescado é a principal e a fonte do “melhor” ómega-3. Podemos encontrar 500mg de ómega-3 em 15g de cavala, carapau e sardinha; em 20g de salmão; em 30g de dourada; em 170g de pescada e 250g de bacalhau. Existem outros ómega-3 de “qualidade inferior” e, por conseguinte, com menos benefícios para a saúde em óleos extraídos da soja, do girassol, do milho e em vegetais de cor verde. Os ácidos gordos ómega-6 têm efeitos complementares aos dos ómega-3; uma dieta saudável prima pelo equilíbrio entre ambos. Estes desempenham um papel crucial na função cerebral e no crescimento/desenvolvimento. As principais fontes de ómega-6 são as sementes oleaginosas e os óleos vegetais. Como uma dieta equilibrada fornece quantidades adequadas de ómega-6, a suplementação não é habitualmente necessária. No entanto, devemos aumentar o consumo de ómegas-3 através dos já referidos peixes gordos e/ou de suplementos de ómega-3. A ingestão mínima recomendada corresponde a duas porções de peixe por semana (450500mg de ómega-3).
NOVIDADES Bonsalt, o substituto do sal Com 0% de sódio, feito à base de ingredientes naturais, Bonsalt é recomendado para pessoas sujeitas a restrições de sódio na alimentação, como os doentes hipertensos, quem deseja prevenir doenças cardiovasculares ou quem procura uma alimentação mais saudável. Bonsalt pode ser utilizado na cozinha, para a confeção dos alimentos, ou à mesa, do mesmo modo que se usa o sal comum. Bonsalt permite manter todo o sabor dos alimentos sem os malefícios do sal e encontra-se à venda em exclusivo nas farmácias e parafarmácias, apresentando-se em embalagens de 85g.
Uma arma no combate aos doces e gorduras HOLONDIET - GARCINIA + L-CARNITINA + CRÓMIO é o suplemento alimentar ideal para completar uma dieta equilibrada de emagrecimento, que permite manter um metabolismo normal das proteínas, hidratos de carbono e lípidos ingeridos. Promove a redução da dependência orgânica de açúcar como fonte de energia e promove o metabolismo normal das proteínas e lípidos ingeridos, reduzindo o apetite por alimentos hiperglucídicos e/ ou hiperlipídicos.
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Emulsão 50+: Nova fórmula, nova textura Em 2013, a marca Eau thermale Avène deu mais um passo na melhoria do sistema fotoprotetor e das texturas. As texturas das emulsões possuem um toque seco, mate e não colante, particularmente agradável para as peles mistas. O sistema fotoprotetor contém apenas 4 ingredientes para uma eficácia fotoprotetora máxima. Associa a proteção antirradicalar única do Pré-tocoferil. Não contêm álcool, parabenos nem silicones. Tubo de 50 ml. Existe com e sem perfume.
Dr. Scholl – Creme Reparador Pés Muito Secos A pele muito seca é um dos problemas de pele mais comuns: metade das pessoas adultas sofrem de pele seca. Quando a pele dos pés perde hidratação, danifica-se, tornando-se áspera e com uma aparência geralmente desagradável. O novo Creme Reparador de Dr. Scholl permite reparar os pés muito secos em uma aplicação e durante 24 horas. A sua fórmula “Deep Hidrate” contém: • Alumina (2%): micropartículas exfoliantes que eliminam as células mortas. • Glicerina (10%) e Ureia (3,2%): hidratam em profundidade e absorvem-se rapidamente sem deixar a pele pegajosa. • Hydroveg VV (5%): restaura a barreira emoliente natural. Promoção: 50% de desconto na compra da segunda unidade. Dr. Scholl, especialista no cuidado do pé há mais de 100 anos.
saúde digital
www.farmaciasdeservico.net O Portal Farmácias de Serviço.net nasceu da necessidade de existência de um portal que reunisse, de forma fácil, credível e intuitiva, informação atualizada relativa às Farmácias de Serviço, por todo o país. O projeto nasceu em março de 2006, e devido ao ótimo feedback e à enorme procura do serviço, tem sido constantemente melhorado, tornando-o mais apelativo e funcional. Em 2007, é desenvolvido um widget para o Google, disponibilizado de forma gratuita para inclusão em sites ou blogues. Atualmente, disponibiliza também uma aplicação para Android e Windows Phone, estando para breve o lançamento de uma aplicação para iPhone/iPad. Esta adequação estratégica fez com que este se tornasse o portal de referência nesta área, com mais de 5 milhões de acessos anuais.
www.rpaerobiologia.com A Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA), criada em 2002, consiste numa estrutura que procede à análise do conteúdo do ar em partículas biológicas com potenciais repercussões negativas sobre a saúde humana. No portal da RPA poderá aceder ao boletim polínico, onde são indicados os níveis polínicos e de esporos fúngicos diários dos principais tipos morfológicos com relevância alergológica e proceder à sua previsão a nível nacional. São também feitas algumas recomendações ao doente. Encontra, ainda, disponível o Dicionário do Pólen, que agrega informações sobre os principais agentes causadores de alergia.
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FENACERCI Lutas solidárias A FENACERCI, e as suas associadas, lutam há anos pela defesa dos direitos da população com deficiência inteletual e multideficiência. Uma das faces mais visíveis dessa luta é
atuar
o Pirilampo Mágico, um “bonequinho simpático” que todos os anos sai à rua em campanha por esta causa.
É objeto de coleção, todos os anos “veste-se” de uma cor diferente, tem uma antena que termina com um pequeno fósforo ao cimo da cabeça e é de peluche… O conhecido Pirilampo Mágico é o expoente de uma grande causa: a luta pela resolução dos problemas da população com deficiência inteletual e multideficiência. Sendo um “produto” da responsabilidade da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (FENACERCI), o Pirilampo Mágico nasceu em 1987. «O presidente da altura da CERCIS Lisboa foi à “Antena 1” falar sobre o peditório que iria decorrer em breve», recorda Julieta Sanches, presidente da FENACERCI. Nesse momento, o inesperado ocorreu: «Da “Antena 1” surgiu a proposta de fazer-se a campanha a nível nacional e, como tal, fazia mais sentido ser a FENACERCI a dinamizá-la, em vez de uma associada». Porém, pretendia-se criar uma campanha em que houvesse algo que fosse oferecido às pessoas em troca da sua contribuição e, por isso, «foi desenhado um boneco; como a iniciativa partiu da “Antena 1”, colocouse uma antena na cabeça», conta a responsável. Depois, surgiu a música associada à campanha, da autoria de Alberta Menéres. «Foi ela que batizou o boneco de Pirilampo Mágico, daí que se tenha posto o pequeno fósforo no cimo da antena». A campanha foi um êxito e desde então todos os anos, um “novo” Pirilampo Mágico sai às ruas, com o objetivo de angariar fundos para que a FENACERCI e as suas associadas possam continuar a trabalhar em prol das suas causas. O Pirilampo Mágico conta também com o apoio das Farmácias Holon. «Esta relação
com as farmácias tornou-se uma amizade», indica Julieta Sanches, explicando que «todos são importantes para a nossa campanha, mas este privilégio de articular diretamente com as farmácias do Grupo tem sido sinónimo de sucesso; prova disso é que nunca houve pirilampos devolvidos pelas farmácias».
Criar respostas A FENACERCI, que hoje reúne 53 associadas, nasceu em 1985, dez anos depois da constituição da primeira CERCI (Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas). Nessa altura, «começou-se a pensar que seria importante haver um órgão que coordenasse as suas políticas» e, após quase 30 anos de existência, o balanço do trabalho desenvolvido é «muito positivo», declara Julieta Sanches. A presidente lembra, a título de exemplo, que nesse período, «não havia legislação adequada para as escolas de educação especial e conseguimos que fosse criada para dar resposta a estas crianças, que não tinham onde estar».
«Este privilégio de articular diretamente com as Farmácias Holon tem sido sinónimo de sucesso; prova disso é que nunca houve pirilampos devolvidos pelas farmácias»
Mas o tempo não para e as crianças de ontem são hoje adultas. Deste modo, «houve necessidade de criar novas valências, como os centros de formação profissional». Por outro lado, salienta a responsável, outro dos papéis da FENACERCI está relacionado «com a formação dos colaboradores das nossas cooperativas». Atualmente, as principais dificuldades sentidas pela FENACERCI derivam da crise que afeta o país. O otimismo de Julieta Sanches leva-a a dizer que «temos aprendido a fazer mais com menos» mas, ainda assim, não esconde o receio de que se possa verificar «um retrocesso ao nível das vitórias ganhas pela federação em prol das pessoas com deficiência intelectual e multideficiência». 49
breves
Medicamentos: Triângulo invertido preto será introduzido em setembro A Comissão Europeia anunciou a introdução de um triângulo invertido no folheto informativo de determinados medicamentos. O símbolo vai permitir que os doentes e profissionais de saúde identifiquem facilmente medicamentos que são submetidos a um controlo suplementar e será acompanhado por um texto a incentivar os profissionais de saúde e pacientes a denunciar suspeitas de reações adversas para estes medicamentos através de sistemas nacionais de notificação.
Cientistas vão mapear
Proteína da clara de ovo
cérebro de bebés
ajuda a reduzir hipertensão
Investigadores britânicos (do Guy’s and St Thomas’ Hospital, do King’s College de Londres, do Imperial College e da Universidade de Oxford) iniciaram um projeto de seis anos destinado mapear as ligações nervosas desenvolvidas no cérebro de bebés que ainda se encontram no útero e imediatamente após o nascimento. De acordo com o “r7”, os cientistas acreditam que a forma como esta enorme rede de ligações se estabelece tem impacto no desenvolvimento de certos problemas como o autismo. Os pesquisadores querem produzir um diagrama que mostre como o cérebro cresce, a um nível de detalhe que dizem ter sido impossível de se obter até agora.
Uma proteína presente na clara do ovo pode ajudar a diminuir a hipertensão, revelou um estudo apresentado em Nova Orleães, durante a Reunião Nacional da Sociedade Química Americana. «A nossa pesquisa indica que o ovo é um alimento incrível», disse Zhipeng Yu, da Universidade chinesa Jilin, salientando que «temos provas de laboratório que um peptídeo - um dos elementos que constituem as proteínas - na clara do ovo reduz a hipertensão tanto como uma dose baixa de Captopril, um medicamento prescrito para esta patologia», citou o “Diário Digital”. O investigador citou ainda outros estudos segundo os quais a clara de ovo pode reter os seus efeitos benéficos para a pressão sanguínea depois da cozedura.
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Equipa de investigadores descreve primeiro caso de “cura funcional” de um bebé infetado com VIH A comunicação foi feita durante a 20.ª Conferência sobre Retrovírus e Infeções Oportunistas, em Atlanta, EUA, por uma equipa investigadores do Centro Pediátrico Johns Hopkins, do Mississippi Medical Center e da Massachusetts Medical School. A cura funcional ocorre quando a presença de vírus é indetetável por testes clínicos padrão, mas percetível pelos métodos ultrassensíveis. Esta descoberta pode ajudar a abrir o caminho para eliminar a infeção em crianças.