Revista H#20

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MIGUEL GOULÃO Diretor Revista H

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA

NOVO LAYOUT: UM DESIGN QUE MARCA Se costuma acompanhar a revista H, com certeza que já terá reparado na renovação gráfica que fizemos à nossa publicação. Sempre na vanguarda da inovação, tivemos como objetivo redesenhar a revista para que esteja totalmente atual a nível gráfico, apresentando um design visualmente ainda mais apelativo e indo ao encontro daquilo que o leitor procura: um grafismo atraente e conteúdos interessantes numa revista que apetece ler.

• Diretor: Miguel Goulão • Propriedade: Holon – Comunicação Global, Unipessoal, Lda. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: Pedro Miguel Domingues Pires e Nuno Alexandre Antunes Machado (gerentes) • NIPC: 508025621 • Telefone: 219 666 100; • E-mail: geral@farmaciasholon.pt

Assim, e da mesma maneira que atuamos em todas as áreas, contámos com um especialista para nos fazer esta renovação no layout e na paginação, ou seja, recorremos ao nosso Diretor de Arte. Convidamo-lo a saber um pouco mais sobre design de marcas e a respetiva aplicação ao universo das farmácias no artigo de opinião “O poder de uma Marca”. Por outro lado, nesta edição da H, alertamos para o facto de Portugal ter uma das maiores taxas de obesidade infantil. Neste sentido, fomos aprofundar o tema na rubrica “O que dizem os especialistas”, onde falámos com Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral de Saúde que, não só nos ajuda a perceber melhor, mas também nos explica como podemos lidar com o problema. Esperamos que goste desta nova H que se apresenta com a mesma qualidade de sempre mas com uma nova roupagem… Fizemo-la a pensar em si. Farmácias Holon, um dia todas serão assim.

• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua Aquiles Machado, nº 5F 1900-077 Lisboa • Coordenador Editorial: Maria João Costa Lobo (Holon) e Inês Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Ana Paula Rachid, Andreia Cruz, Carla Mateus, Dulce Ramos, Iolanda Moreira, Maria Mariano. • Fotografia: David Oitavem e Arquivo • Publicação bimestral • E-mail: revistah@farmaciasholon.pt • Tiragem deste número: 30.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon Comunicação Global, Unipessoal, Lda. Rua Azedo Gneco nº4 A/B Stª Marta de Corroios Parque Industrial 2845-405 Amora | Portugal • Paginação: Helena Freitas • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 86, 3º Dto. 1100-184 Lisboa; • E-mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13

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>INDÍCE

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EDITORIAL

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

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ATUALIDADE

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OPINIÃO

«ESTAMOS MAIS PREPARADOS PARA COMER FAST FOOD DO QUE UMA SALADA»

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PONTO DE VISTA

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EM FOCO

DIA MUNDIAL DA SAÚDE «NOS PAÍSES MAIS POBRES AINDA SE MORRE DE DIABETES»

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NUTRIÇÃO HOLON ADOÇANTE: AMIGO OU ADVERSÁRIO DA DIABETES?

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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

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UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

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NA PRIMEIRA PESSOA

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FARMÁCIA ATUA

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EM FOCO

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HOLON CUIDA

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BEBÉ & MAMÃ HOLON

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PREVENÇÃO SAÚDE

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NUTRIÇÃO HOLON

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RECEITA SAUDÁVEL

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VIVA MAIS

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DERMOFARMÁCIA HOLON

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CUIDADOS IOMA

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AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

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MONTRA EM DESTAQUE

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SAÚDE ANIMAL

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H JÚNIOR

ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor e criatividade editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon Comunicação Global, Unipessoal, Lda. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das nossas necessidades de informação constitui o seu objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.

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> ATUALIDADE

OBESIDADE ESTABILIZA, MAS HÁBITOS ALIMENTARES CONTINUAM A PREOCUPAR A estabilização do crescimento da obesidade e do aumento do peso corporal, medido através do Índice de Massa Corporal, registado pelas crianças portuguesas nos últimos quatro anos é um dos marcos assinalados pelo relatório “Portugal – Alimentação Saudável em Números 2015” apresentado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no dia 17 de março na Fundação Calouste Gulbenkian. Ainda assim, de acordo com o site da DGS, a proporção de crianças com excesso de peso em Portugal, acima da média europeia, e a sua relação com as desigualdades sociais, mantêm-se no topo das preocupações do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS). O número crescente de crianças e adolescentes que dizem nunca comer fruta e hortícolas, a reduzida disponibilidade de leite e derivados e a manutenção do baixo consumo de leguminosas colocam a tónica no caminho a percorrer na promoção de mudança de hábitos alimentares e de estilos de vida saudáveis. O elevado conteúdo de gorduras trans, presente nos alimentos comercializados no mercado português, e o consumo excessivo de sal por crianças e adolescentes são também conclusões enfatizadas na análise agora apresentada.

a existência de sistemas de saúde mais sólidos, que assegurem uma melhor vigilância, prevenção e uma gestão mais efetiva da doença. As mensagens-chave da campanha são: 1) A epidemia da diabetes está a aumentar rapidamente em muitos países; 2) Uma grande percentagem dos casos de diabetes pode ser prevenida; 3) A diabetes tem tratamento e pode ser controlada; 4) A gestão da doença previne complicações. 2016, ANO INTERNACIONAL DAS LEGUMINOSAS A 68ª Assembleia Geral da ONU declarou 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas (AIL). Esta iniciativa visa aumentar a consciência pública para os benefícios nutricionais das legumi-

DIA MUNDIAL DA SAÚDE COM FOCO NA DIABETES Assinalado dia 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estará este ano centrado na diabetes. Entre os grandes objetivos da campanha destaca-se o lançamento do primeiro relatório mundial sobre a doença, que irá descrever o peso e consequências da diabetes e defender

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nosas secas, através da produção alimentar sustentável destinada à segurança alimentar e nutricional. De acordo com o site da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), as leguminosas secas, como as lentilhas, feijões, ervilhas e grão-de-bico, são fundamentais nas dietas de grande parte da população mundial mais comuns, constituindo uma fonte vital de proteínas de origem vegetal e aminoácidos. De acordo com a mesma fonte, estas leguminosas devem ser ingeridas como parte integrante de uma alimentação saudável de modo a combater a obesidade, bem como prevenir e monitorizar o desenvolvimento de doenças crónicas como a diabetes, doenças cardiovasculares e cancro; são também uma fonte proteica para os animais. Por outro lado, as leguminosas têm a capacidade de fixar o azoto, o que melhora a fertilidade do solo e tem um impacto positivo no ambiente.


João Rocha da Silva Diretor de Arte Farmácias Holon

> OPINIÃO

O PODER DE UMA MARCA «O poder da comunicação realizado através de imagens é tão forte e, simultaneamente, tão subtil, que não nos apercebemos porque preferimos e, tantas vezes, nos mantemos fiéis ao mesmo produto de determinada marca» Todos os dias consumimos design sem nos darmos conta disso: na pasta de dentes, no gel de banho, no perfume, na roupa que escolhemos logo pela manhã, passando pelo local onde tomamos o pequeno-almoço, pelo carro em que nos deslocamos ou até pelo computador que usamos para trabalhar. Ao escolhermos determinada marca (seja pela imagem apelativa, uma vez que os nossos “olhos também comem”, seja pelo prestígio e qualidade alcançados ao longo dos anos), estamos a consumir design. O poder da comunicação realizado através de imagens é tão forte e, simultaneamente, tão subtil, que não nos apercebemos porque preferimos e, tantas vezes, nos mantemos fiéis ao mesmo produto de determinada marca. Na verdade, é algo emocional e quase irracional. Mas, para se atingir a eficácia na comunicação, as fotografias, os grafismos, as cores, os textos, ou o aparentemente simples “boneco”, são pensados ao pormenor, obedecem a normas e seguem uma estratégia. A conceção de uma marca requer pesquisa, estudo e experimentação e as empresas estão cada vez mais conscientes disso. Sabem que a concorrência aumenta de dia para dia e com o vasto leque de ofertas é necessário fazer a diferença e chegar mais perto do cliente/consumidor.

Um bom produto não faz, por si só, uma boa marca mas uma boa marca pode fazer um bom produto! Tem de ser dada a conhecer de forma apelativa, de ir ao encontro do público-alvo ao qual se destina, de ser desejada e facilmente apreendida. A Coca-Cola ou o McDonalds dificilmente atravessariam gerações se não tivessem apostado sempre em boa comunicação e numa imagem forte, capaz de ser reconhecida ao fim de tantos anos e em qualquer parte do Mundo. Como conseguiram? Com um posicionamento bem definido, com boas campanhas de marketing e com uma imagem que passou e continua a passar de forma sólida e coesa todo o conceito. É este o princípio pelo qual se rege a marca Farmácias Holon. Uma marca mais presente, interventiva, ativa, mais próxima das pessoas e que as aproxima também da farmácia. A Revista H é o espelho da nossa forma de estar e ser farmácia e assume, a partir de hoje, também ela uma nova imagem, um novo layout. É missão do Departamento de Marketing & Comunicação das Farmácias Holon alcançar a coesão e a diferenciação em qualquer peça de comunicação que cria. Quando esta missão é aliada a um serviço profissional e um atendimento especializado de excelência, estão reunidas todas as condições para o sucesso. Façamo-lo acontecer!

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BIBI SATTAR Presidente da Associação aTTitude

> PONTO DE VISTA

E-HEALTH E DIABETES: MODA OU FUTURO? Segundo o mais recente Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes, Portugal é o país europeu com a taxa mais alta de prevalência de diabetes: 13% da população com idade entre os 20 e os 79 anos. De acordo com a Fundação Calouste Gulbenkian, o tratamento da doença e das suas complicações representa, atualmente, cerca de 10% da despesa de saúde no nosso país, sendo fundamental uma intervenção integrada, dirigida à mudança dos hábitos de vida e à identificação dos indivíduos em risco. Estima-se que um milhão de portugueses tem diabetes, e destes, cerca de 44% não estão diagnosticados. E-HEALTH? No contexto particular da diabetes, os principais desafios centram-se nos hábitos alimentares e no controlo dos níveis de glicemia, bem como da pressão arterial, devido ao elevado risco cardiovascular. No ano passado, foi desenvolvido pela Associação de Língua Francesa para o Estudo da Diabetes e das Doenças Metabólicas (ALFEDIAM, na sigla francesa) um dispositivo que calcula as doses de insulina a injetar, através da análise dos níveis de glicemia. Simultaneamente, faz um registo que é enviado ao médico. O clínico acompanha o processo a todo o momento e, através de um simples telefonema, por exemplo, pode fazer recomendações ao seu doente. Este dispositivo, que deve ser aplicado num telemóvel, encontra-se em teste-piloto, abrangendo cerca de 180 doentes que mostravam problemas de controlo da doença. Recentemente foi publicado um artigo no “Journal of Nutrition Education and Behavior” (“Food Insecurity and Food Choices in Rural Older Adults with Diabetes Receiving Nutrition Education

via Telemedicine”) sobre a influência das tecnologias nestes doentes, como forma de contacto telefónico com conselhos nutricionais. Os investigadores concluíram que a utilização deste tipo de tecnologia pode ajudar os doentes a cumprir a sua dieta saudável. Infelizmente, as tecnologias na área da saúde ainda não estão muito difundidas em Portugal, embora existam já alguns projetos-piloto. Recentemente, foram divulgados dados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a utilização de novas tecnologias nos hospitais portugueses: apenas 21,1% recorreu ao uso das tecnologias, sendo a teleradiologia a mais utilizada. MODA OU FUTURO? Hoje, tudo na nossa vida gira à volta de um clique e, quantas vezes, já ouvimos a expressão “é só clicar e já está!”. As tecnologias estão na moda, mas não se trata apenas de uma tendência... Refletem, efetivamente, o futuro! Num mundo onde a tecnologia tem uma palavra a dizer, e pode efetivamente influenciar a qualidade dos cuidados, reduzindo os custos, todos os esforços devem ser orientados para investimentos em tecnologias dirigidas ao doente, que permitam a deteção atempada da doença, o controlo da patologia e o eventual ajustamento da terapêutica, à distância de um clique. Estas tecnologias poderão permitir uma maior proximidade do doente aos profissionais de saúde, facilitando as interações e o contacto permanente, constituindo um forte aliado no acompanhamento do doente. No entanto, ressalvo que é fundamental uma integração das tecnologias com os sistemas de saúde, caso contrário, os doentes ficarão perdidos em registos, dados e exames... E sem consequência prática.

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PEDRO GRAÇA

> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

Nutricionista Diretor PNPAS-DGS

«ESTAMOS MAIS PREPARADOS PARA COMER FAST FOOD DO QUE PARA COMER UMA SALADA» Portugal tem uma das maiores taxas de obesidade infantil e cerca de um milhão de adultos sofre do problema. Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção-Geral da Saúde (DGS), diz que o problema da obesidade é complexo e ajuda-nos a perceber como podemos lidar com o mesmo. > 10


H - A obesidade é apontada como a epidemia do século XXI. O que é que está na origem deste problema? Pedro Graça (PG) - Acredita-se que o fator genético tenha o seu peso no aparecimento da obesidade. No entanto, mais do que a parte genética, a obesidade é uma doença comportamental que está muito associada a uma mudança da sociedade no mundo inteiro. Não tendo uma influência genética muito elevada nalguns casos, a obesidade deve-se, na maioria das vezes, a um mau balanço entre a energia que é gasta e a energia que entra dentro do corpo humano. Esta é uma epidemia relativamente recente. Só a partir de meados do século XX, fruto de uma mecanização aumentada da sociedade, é que as pessoas começaram a gastar menos energia no seu dia a dia. Hoje passamos a maior parte do nosso dia sentados. H - O que é que mudou na sociedade e nos hábitos dos portugueses? PG - Não só a mecanização da sociedade aumentou, como as pessoas começaram a perder cada vez menos tempo a confecionar alimentos. Além disso, os alimentos processados, por serem ricos em sal, gordura e açúcares, são produtos que se conservam muito bem e, como tal, conseguem ser mais baratos, tornando-se muitas vezes no alvo preferencial das famílias. Para somar a isto tudo, acresce o facto de o paladar humano estar há milhares de anos treinado para a procura da caloria. Ou seja, o nosso organismo está biologicamente preparado para produzir e acumular gordura, não para a gastar. O nosso mecanismo biológico está preparado para comer muito, depressa e de forma concentrada. Se estivermos cheios de fome, a primeira coisa que fazemos é ir ao açúcar e à gordura porque biologicamente nós sabemos que é muito mais fácil ficarmos satisfeitos com gordura e com açúcar do que com uma alface. Ou seja, estamos mais preparados para comer fast food do que para comer uma salada. H - Qual o impacto que a obesidade tem na saúde das crianças e dos adultos? PG - A obesidade é uma doença per si, mas que constitui um importante fator de risco para o aparecimento de outras doenças. Uma das suas consequências diretas é o impacto físico. Pessoas com muitos quilos a mais sofrem naturalmente uma maior pressão articular sobre os seus ossos e articulações durante todo o dia. Tem também um impacto direto na saúde cardiovascular e em patologias, como o cancro, nomeadamente o cancro do cólon ou o cancro de estômago. Para além destas consequências, que são as que mais nos preocupam, existem muitas outras. Eu aponto apenas mais uma: a saúde mental. H - Sendo a obesidade uma doença, como é que pode ser tratada? PG - Não existe nenhum medicamento que resolva o problema

da obesidade. Trata-se de uma doença crónica e de difícil tratamento. E, por isso, não deve ser encarada com leviandade. Não há luta contra obesidade sem um plano consistente a médio prazo. A pessoa tem de ter consciência de que perder peso é um compromisso que exige mudanças. Esta é uma doença que implica motivação, atividade física, resiliência face ao insucesso e implica mudar, ao fim ao cabo, algo que é do mais básico e estrutural na nossa vida: aquilo que nos habituamos a comer desde pequeninos. H - Tem de existir uma abordagem multidisciplinar… PG - Absolutamente. Tem de envolver, acima de tudo, quem sabe de nutrição. Tem de envolver os médicos das patologias que surgem associadas e necessitam de ser acompanhadas e também profissionais de atividade física. A consulta de obesidade tem uma componente de motivação e de modificação de comportamentos que obriga a formas inovadoras de acompanhar o doente, como por exemplo, acompanhá-lo quando vai às compras. Felizmente, Portugal já tem um conjunto de profissionais que estão bem preparados para lidar com o problema, mas é preciso haver um investimento no tratamento quer por parte dos profissionais de saúde quer por parte dos doentes. H - E ao nível da prevenção, o que é que se pode fazer? PG – Primeiro, temos de partir do pressuposto que as pessoas, por muita informação que tenham, precisam de continuar a receber informação. E, portanto, os profissionais de saúde têm de perceber que prevenção significa falar com pessoas que repetidamente têm de ouvir a mesma mensagem várias vezes até a assimilarem. Depois, é preciso existir fontes de informação idóneas em que as pessoas confiem. Nós hoje temos muitas pessoas a comunicar sobre alimentação, mas não temos nenhum formato ou quase nenhuns de seriar a qualidade da informação. Por fim, os profissionais de saúde têm de ter a coragem e a capacidade de saber dialogar com quem, de facto, influencia os consumidores. E, hoje em dia, quem o faz é a restauração, as pessoas que confecionam os alimentos. H - Que conselhos pode deixar aos portugueses? PG - Primeiro há que frisar que não há perda de peso, nem peso adequado, sem atividade física regular. Devemos encontrar tempo nas nossas rotinas diárias para nos mexermos. Depois, não há uma alimentação saudável sem competências culinárias. Acho que devíamos investir um pouco do nosso tempo nas competências culinárias, para aprendermos a cozinhar aquilo que realmente nos protege e sabermos fazê-lo bem, sem prejudicar o sabor. Por último, recomendo que invista minimamente numa educação para uma alimentação saudável junto das suas crianças. Deve-se investir em fazer algumas refeições por semana com os filhos à mesa, falar sobre a comida.

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> UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

FARMÁCIA VISO Uma farmácia próxima, humana e de confiança A Farmácia Viso herda uma longa história de apoio à comunidade, em particular aos moradores do bairro do Viso, em Setúbal, ao qual foi buscar a sua nova designação. Reaberta em novas instalações em fevereiro de 2016, a Farmácia Viso proporciona um vasto conjunto de serviços farmacêuticos, que não era possível nas antigas instalações. O novo projeto assenta em três pilares: 1) a proximidade, materializada na facilidade com que os utentes acedem à farmácia, pela sua localização, pela facilidade de estacionamento e pela capacidade para efetuar atendimento sem que o utente tenha de sair da sua viatura (Farmadrive). A proximidade traduz-se ainda na possibilidade de, num mesmo local, poder usufruir de vários serviços farmacêuticos, tais como consultas de nutrição, podologia e preparação individualizado da medicação.

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2) A humanidade, patente na equipa técnica, dinâmica e competente, que conhece cada utente e lhe proporciona um serviço individualizado de alta qualidade, com rigor e atenção. 3) E a confiança, já que qualquer medicamento ou produto complementar podem ter efeitos benéficos ou prejudiciais em função do seu bom uso e adequação. A complementaridade natural ao diagnóstico e prescrição terapêutica, bem como a adesão à mesma, requerem um apoio e aconselhamento só possível por profissionais experientes, técnica e cientificamente bem preparados e que conheçam o histórico dos seus utentes. «Esta é uma mais-valia que apenas a farmácia pode proporcionar. Este profissionalismo é o motor do reconhecimento e da confiança que os utentes depositam em nós», conclui Lucília Pascoal, Diretora Técnica da farmácia



MARIA CLARA CARVALHO 65 anos Lisboa Doméstica e estudante na Universidade da Terceira Idade OBJETIVO ATINGIDO: Controlar a asma

> NA PRIMEIRA PESSOA

«DEVO OS BONS RESULTADOS À DRª. FILIPA» Maria Clara tinha sintomas de asma desde os 17 anos, altura em que começou a utilizar um dispositivo inalatório de alívio rápido dos sintomas que uma amiga normalmente utilizava, por iniciativa própria e sem qualquer aconselhamento por parte de um profissional de saúde. Estima-se que tenha utilizado este medicamento de forma abusiva durante cerca de 50 anos. «Sempre tive muitas crises de asma. Durante anos, tive de recorrer à minha bomba todos os dias, mais do que uma vez por dia», relata a utente. Aos 24 anos, após realização de consulta médica, foi confirmado o diagnóstico de asma e a prescrição de medicamentos mais adequados. No entanto, Maria Clara nunca chegou a utilizá-los, optando por manter apenas a utilização do dispositivo que lhe providenciava o alívio no momento. Quando foi detetada a utilização abusiva deste medicamento, adquirido com frequência excessiva pelo marido de Maria Clara na Farmácia Normal de Lisboa, a equipa alertou para a importância de a utente se dirigir à farmácia para avaliar o controlo da asma. A utente ignorava todos estes alertas, recusando-se a receber qualquer intervenção e a reconhecer a falta de controlo da asma. «Quando a Dra. Filipa me encontrou, por acaso, num café aqui perto da farmácia, lá me conseguiu convencer a vir à farmácia»,

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recorda Maria Clara Carvalho. E, assim, se iniciou o acompanhamento desta doente, com a inclusão da mesma no programa de acompanhamento “Respirar Melhor Holon”. Tal permitiu, através da realização de espirometria (teste da função respiratória) e da avaliação dos sinais e sintomas de asma, aferir o controlo da doença. Logo na primeira avaliação, foi possível confirmar a falta de controlo da asma, pelo que a utente foi encaminhada para o médico com a respetiva carta de referenciação. «Foi mediante as informações que a Dra. Filipa referiu na carta, que o médico me prescreveu outros medicamentos e que comecei a utilizar, sem acreditar que fossem resultar», afirma. Graças à insistência e acompanhamento próximo efetuado pela farmacêutica foi possível assegurar a correta adesão à nova medicação e a consequente melhoria no controlo da asma. «Agora sinto-me muito melhor, já não tenho tido tremores nem crises intensas de falta de ar e não preciso de usar a bomba de alívio rápido tantas vezes», constata Maria Clara Carvalho. Além da melhoria na qualidade de vida que a utente refere, tem sido também possível detetar uma melhoria muito significativa no próprio controlo da asma, tendo havido até agora «uma melhoria da função respiratória notável, na ordem dos 50%», revela a farmacêutica Ana Filipa Pereira.


> FARMÁCIA ATUA

FARMÁCIAS HOLON E EUROPACOLON: RASTREIOS GRATUITOS AO CANCRO DO INTESTINO É urgente sensibilizar a população para a importância de um rastreio precoce ao cancro colorretal. Neste sentido, e pelo terceiro ano consecutivo, as Farmácias Holon em parceria com a Europacolon, a MedicilLaboratório e a Boehringer Ingelheim, voltam a promover uma forte sensibilização e alerta para a deteção precoce de uma doença que mata 11 portugueses por dia. Assim, até ao final de março, 145 Farmácias Holon de norte a sul do país promoveram rastreios gratuitos à população. SONO NA INFÂNCIA A Farmácia São Martinho realizou, no passado dia 25 de fevereiro, o projeto intitulado «Sono na Infância» junto das crianças dos jardins de infância do mesmo agrupamento. Este projeto visa alertar as crianças, desde pequeninas, para a importância dos hábitos de sono e inclui uma apresentação didática e educativa para ajudar na explicação.

Através desta iniciativa foi possível (com)provar que uma dieta equilibrada e hábitos alimentares saudáveis não têm de ser sinónimos de comida sem sabor e que, com a receita e preparação certas, tudo pode ser concretizado. FIM DE SEMANA SAUDÁVEL NA COVILHÃ Nos dias 13 e 14 de fevereiro, a Farmácia Holon Covilhã proporcionou aos seus utentes e a toda a população interessada um fim de semana diferente. Recorrendo a rastreios das mais diversas áreas (nutrição, podologia e diabetes), a farmácia disponibilizouse a avaliar e acompanhar as pessoas na deteção de eventuais problemas de saúde não identificados. A ação de acompanhamento foi seguida de uma caminhada, chamando a atenção para a necessidade da presença do exercício físico no dia a dia da população.

FARMÁCIA GOURMET No passado mês de fevereiro, a Escola de Hotelaria de Portalegre abriu as portas à Farmácia Esteves Abreu e, aliadas a um leque de receitas saudáveis propostas pela nutricionista Ana Paula Rachid, proporcionaram um almoço diferente e equilibrado à comunidade.

NUTRIÇÃO SÉNIOR Envelhecer não tem de ser sinónimo de parar e, para isso, é importante potenciar a saúde. Tal pode ser feito através da adoção de uma alimentação e um estilo de vida saudáveis, que respondam da melhor forma aos desafios desta etapa da vida. Com esta premissa, a Farmácia Tereza Garcia dinamizou uma sessão de nutrição direcionada a 30 alunos da Universidade da Terceira Idade, em Sintra, que se mostraram sempre muito participativos e curiosos acerca desta temática.

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> EM FOCO

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«NOS PAÍSES MAIS POBRES AINDA SE MORRE DE DIABETES» Este ano, o Dia Mundial da Saúde, comemorado a 7 de abril, foi dedicado à diabetes. Porquê? Poder-se-iam apontar muitas razões, mas todas elas confluem para a seguinte realidade: a diabetes está a aumentar rapidamente, com especial incidência nos países onde os rendimentos são médios e baixos. E quem faz o alerta é a Organização Mundial da Saúde.

A diabetes é uma doença crónica em larga propagação por todo o mundo sendo já considerada uma epidemia do século XXI. «Esta expansão está relacionada sobretudo com o aumento do número de casos de diabetes tipo 2, que representam cerca de 90% dos casos de diabetes», explica Ana Carlota Campos, farmacêutica da Farmácia Ferreira Pinto, uma Farmácia Holon, em Nisa. A diabetes tipo 2 está intimamente relacionada com mudanças rápidas nos hábitos alimentares e com o crescente sedentarismo. Ao dedicar o Dia Mundial da Saúde à diabetes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) espera, este ano, consciencializar para o aumento da prevalência desta doença e das suas pesadas consequências, em particular nos países mais pobres. Por outro lado, espera também que sejam desencadeadas ações efetivas e acessíveis para fazer face a este flagelo, tanto na ótica da prevenção como do diagnóstico e do tratamento da pessoa com diabetes. Ainda no âmbito do Dia Mundial da Saúde, a 7 de abril foi lançado, o primeiro relatório mundial sobre a diabetes, que descreve o peso e as consequências da doença e defender a existência de sistemas de saúde mais sólidos, que assegurem uma melhor vigilância, prevenção e uma gestão mais efetiva da diabetes. Na Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) «ficamos muito satisfeitos por a OMS dedicar o Dia Mundial da Saúde à diabetes, porque é preciso alertar os líderes mundiais para os

problemas que persistem», refere Luís Gardete Correia, presidente desta instituição, acrescentando que «nos países mais pobres ainda se morre de diabetes por falta de acesso a tratamento adequado e isso é inadmissível». Para assinalar o dia, a APDP promoveu sessões de sensibilização sobre a doença em vários locais. MAIS PREVENÇÃO A diabetes requer, então, uma ação global no que diz respeito à prevenção, mas também no referente ao «diagnóstico, tratamento e controlo. Um esforço conjunto que envolve não só as estruturas de saúde, como também a sociedade civil, os governos, a indústria, os media e as pessoas», indica Luís Gardete Correia. Olhando para a realidade do nosso país, no que toca à informação existente sobre a diabetes, «fazemos um balanço bastante positivo», aponta o responsável da APDP. Isto porque, do ponto de vista da associação, «os portugueses estão sensibilizados e familiarizados com a doença: conhecem as suas causas, os cuidados a ter e as complicações associadas». O problema reside na prevenção, que «é ainda muito incipiente», de acordo com Luís Gardete Correia., que alerta que falta «implementar as vias verdes do pé diabético nos estabelecimentos hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e aumentar as consultas de podologia para re-

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na luta contra a diabetes, muito graças à sua relação de proximidade com a população. AO SERVIÇO DA PESSOA Da perspetiva de Luís Gardete Correia, as farmácias «podem ajudar na COM DIABETES aplicação de fichas de avaliação de risco aos seus utentes, detetar caNas Farmácias Holon, as pessoas com diabetes sos de risco acrescido e encaminháencontram uma equipa multidisciplinar de pro-los para as unidades de saúde». fissionais empenhados em proporcionar mais Mas não só. Para o responsável da saúde ao seu utente, com o intuito de prevenir APDP, «têm também um papel imas complicações graves que a diabetes acarreta. portante no esclarecimento de dúDe acordo com Ana Carlota Campos, os profisvidas sobre a terapêutica e podem UNIDOS NA LUTA sionais das Farmácias Holon «trabalham em coninclusivé ajudar as pessoas com diajunto para disponibilizar serviços cada vez mais Todos nós temos um papel imbetes na adesão ao tratamento». especializados tais como: consulta farmacêutica, portante na sociedade e como tal Diariamente, os farmacêuticos nutrição, pé diabético, podologia e check saúde», podemos e devemos agir, «desde o contactam com indivíduos que que trazem benefício para as pessoas com diaGoverno, empregadores, educadosofrem de diabetes, «este facto betes: Para além destes serviços, desenvolvem res, profissionais de saúde (médileva-os a desempenhar o papel de regularmente sessões de esclarecimento sobre cos, farmacêuticos e enfermeiros) “educadores da diabetes” através a diabetes. e comunicação social, transmitindo da combinação de diversas estraa mensagem de como é possível tégias de intervenção que incluem reduzir o risco da diabetes assim o aumento da comunicação com o como a possibilidade de gestão da doutente; o aconselhamento e envolviença, diminuindo as complicações mais graves», reitera Ana Carmento dos doentes no seu tratamento, pois a forma como eslota Campos. tes lidam com a sua própria doença é considerado um fator de E prevenir a diabetes é tão “simples” como adotar um estilo de sucesso no seu tratamento; e também com a oferta de serviços vida saudável, manter o peso indicado, praticar atividade física especializados como consulta farmacêutica, nutrição, pé diabétiregularmente e optar por uma dieta saudável. «Muitos dos casos co e podologia», sublinha Ana Carlota Campos. de diabetes são evitáveis apenas através de alterações simples Embora a diabetes não tenha cura, um correto e eficiente conao nível do estilo de vida», reforça a farmacêutica, para quem «a trolo da doença «permite que a pessoa tenha uma vida normal, mensagem é simples, no entanto, difícil de se fazer cumprir». diminuindo o risco de desenvolver complicações», conclui a farmacêutica. Educadores da diabetes Um facto que nos leva de volta às principais mensagens que a OMS quer transmitir no âmbito do Dia Mundial da Saúde 2016. Conscientes das dificuldades em alterar o estilo de vida para Ou seja, que uma quantidade considerável dos casos de diabeprevenir a doença ou, quando a pessoa já sofre de diabetes, em tes pode ser prevenida, nomeadamente através da alteração do cumprir as indicações dadas pelo médico para manter a patoloestilo de vida, onde se deve dar ênfase a uma dieta alimentar gia controlada, as farmácias, mais uma vez, deram um passo em saudável e à prática de exercício físico. Assim como o facto de frente para auxiliar os seus utentes. Como estabelecimentos de a diabetes poder ser tratada e controlada de modo a prevenir saúde que são, atualmente desempenham um papel importante complicações. Mensagens que nunca são de mais repetir! duzir significativamente as amputações de membros inferiores das pessoas com diabetes». No entanto, «a promoção de uma educação terapêutica estruturada, o reforço do rastreio sistemático da diabetes e da retinopatia diabética são também áreas fundamentais que carecem de uma resposta mais eficaz por parte do SNS», acrescenta.

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IOLANDA MOREIRA Podologista

> HOLON CUIDA

CAMINHADAS LONGAS? PREPARE OS SEUS PÉS ANTES DE SE FAZER AO CAMINHO O pé é a base de sustentação do corpo humano, sendo constituído por 26 ossos, 114 ligamentos e 20 músculos. É uma estrutura forte e complexa, fundamental para a saúde de todo o organismo, apesar da pouca atenção que grande parte das pessoas lhe dedica. Os pés têm a importante função biomecânica do movimento e são a primeira estrutura a receber forças e pressões, amortecendo-as e minimizando, desta forma, os seus efeitos no organismo. Por esta razão, torna-se muito importante cuidar deles. Nunca como hoje se viu tantas pessoas a caminhar ao ar livre: de manhã ou ao fim da tarde em passo acelerado. São indiscutíveis os benefícios do exercício físico para a saúde e bem-estar. Contudo, nestas situações, os pés estão sujeitos a um esforço mais intenso, o que aumenta o risco de ocorrerem traumatismos, bolhas, edemas, entorses, rutura de ligamentos, excesso de transpiração, maceração, queimaduras ou problemas ungueais. Algumas destas situações são uma consequência do apoio incorreto do pé, ou mesmo de maus hábitos adquiridos, que, com o

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exercício mais intenso, se transformam em lesões. Assim, antes de se iniciar uma atividade física, é aconselhada uma avaliação podológica. Para além do diagnóstico e tratamento de patologias existentes, o podologista pode aconselhar o caminhante de modo a evitar o aparecimento de tais lesões. Cuidados a ter em conta Estando no mês de maio, mês de peregrinações, é inevitável falarmos das longas caminhadas que exigem uma boa preparação e cuidado com os pés. Antes da grande jornada, e para prevenir os traumatismos, aconselha-se a realização de caminhadas de preparação. Estas caminhadas devem ser em ambiente natural e não


em ginásios, utilizando calçado apropriado a grandes caminhadas. Existem ainda algumas recomendações práticas que devem ser tidas em consideração, como o uso de meias de algodão sem costuras (ou com costuras, viradas ao contrário) e do tamanho certo, para não formarem rugas que possam magoar. Poderá ainda ser usado pó antitranspirante nas meias antes de as calçar, pois este

APOIO AOS PEREGRINOS Este ano, entre os dias 8 a 10 de Maio, as equipas de podologistas e enfermeiros das Farmácias Holon, em parceria com a Cruz Vermelha, irão colaborar no apoio aos peregrinos a Fátima, colocando à sua disposição cuidados especializados e contribuindo, desta forma, para uma caminhada mais saudável.

irá absorver a humidade, evitando a formação de bolhas e a maceração da pele, comuns nas caminhadas mais longas. Parte fundamental do equipamento do caminhante é o calçado, por isso, a escolha deve ser criteriosa. Forte, resistente, leve, impermeável mas transpirável e, de preferência, de cordões ou tiras de velcro para se ajustar bem ao pé e permitir a distensão ao longo da caminhada em situações de edema. Deverão ainda ser escolhidos sapatos com estabilizador do calcanhar e sola de borracha para ajudar no amortecimento e biqueira larga e alta, para permitir a acomodação dos dedos e evitar hematomas subungueais. Após a caminhada é aconselhável fazer uma reavaliação do pé. Por vezes, o sofrimento e os traumatismos impostos pelos muitos quilómetros percorridos em tão pouco tempo são de tal ordem que mesmo todos os cuidados preventivos não são suficientes para evitar lesões. Nesses casos, o caminhante deverá aconselhar-se com um profissional de saúde que assegure cuidados diferenciados e especializados de forma a contribuir eficazmente para a recuperação.

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> BEBÉ & MAMÃ HOLON

ASMA E RINITE ALÉRGICA ALERGIAS RESPIRATÓRIAS SOB CONTROLO A asma e a rinite alérgica são alergias respiratórias que causam mais preocupações e afetam mais as crianças, desde a idade pré-escolar até à adolescência. Em Portugal, estima-se que mais de 25% das crianças tem manifestações de rinite e 10% é afetada pela asma. E, em muitos casos, estas doenças coexistem. «Três quartos dos asmáticos tem rinite e quase metade das

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crianças com rinite tem asma. E muitas delas também têm conjuntivite alérgica, eczema atópico ou alergia alimentar», elucida Mário Morais de Almeida, coordenador do Centro de Alergia dos Hospitais CUF Descobertas e CUF Infante Santo.



No entanto, apesar das doenças alérgicas serem muito frequentes, o imunoalergologista sublinha que «continua a existir um problema de falta de diagnóstico e ausência de tratamento adequado, causando muito sofrimento às crianças e às suas famílias». E isso deve-se, em parte, à falta de reconhecimento das queixas dos mais novos. Diagnosticar atempadamente é fundamental Por vezes, os primeiros sinais de asma e rinite alérgica surgem ainda antes dos dois ou três anos e os pais, com a ideia errada de que passa com a idade ou porque os confundem com uma vulgar constipação, deixam a situação evoluir sem consultar um médico. O que não deve acontecer. É importante aprender a distinguir os sintomas para não deixar agravar quadros que seriam facilmente controláveis com tratamento atempado. Quanto mais demorado for o diagnóstico, maior o impacto e dificuldade em controlar a doença. «Dados nacionais, por nós recentemente publicados, demonstram que um terço de crianças asmáticas é internado pelo menos uma vez», afirma Mário Morais de Almeida. Quando abandonada a uma evolução não controlada, a asma pode levar a alterações das vias aéreas, e as crises podem ser graves e até fatais. Já a rinite não controlada, pode levar ao aparecimento de asma, sendo que a situação se agrava ainda mais se esta já se tiver manifestado. Assim, há que estar atento e não ignorar os sinais que o seu filho manifesta. Sinais a que os pais devem estar atentos Os sintomas das alergias respiratórias são muito variados, bem como a sua gravidade. A asma manifesta-se, geralmente, por sintomas de tosse, dificuldade em respirar, cansaço e pieira, podendo os sintomas variar em intensidade e frequência ao longo da vida. Também é habitual surgirem queixas como cansaço fácil e peso no peito. Já a rinite caracteriza-se por crises de espirros, comichão no nariz, congestão nasal e pingo no nariz, associando-se frequentemente à conjuntivite alérgica (comichão, lacrimejo, sensação de corpo estranho). Os principais suspeitos As alergias respiratórias caracterizam-se por um processo inflamatório crónico nas vias aéreas, que as torna mais reativas. Apesar de as razões que levam ao seu aparecimento ainda não serem totalmente claras, sabe-se que as alergias tendem a ocorrer com

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Previna as alergias infantis Se forem seguidas algumas recomendações, será mais fácil controlar e prevenir as alergias respiratórias. Conheça alguns dos conselhos de Mário Morais de Almeida. - Mantenha um arejamento e ventilação adequados dentro de casa; - Evite alcatifas e carpetes e coloque coberturas anti-ácaros nos colchões e almofadas; - Utilize lençóis de algodão e edredão sintético, e lave a roupa da cama e as cobertas plásticas com água a 60ºC; - Retire do quarto da criança peluches ou objetos que acumulem pó; - Use um aspirador com filtro de alta eficiência (HEPA); - Mantenha as janelas fechadas durante o dia em casa; - Conheça o boletim polínico da sua região (disponível no site www.spaic.pt); - Ao planear viagens e passeios ao ar livre, escolha alturas do ano e locais livres do(s) pólen(es) aos quais a criança é alérgica; - Viaje de carro com as janelas fechadas; - Evite expor as crianças ao fumo do tabaco.

mais frequência em determinadas famílias, pelo que existe uma forte influência genética. Segundo o coordenador do Centro de Alergia dos Hospitais CUF Descobertas e CUF Infante Santo, uma criança cujos pais sofrem de asma ou de rinite tem uma probabilidade de cerca de 60% para vir a manifestar a mesma doença. Isto significa que o maior fator de risco para o desenvolvimento de alergias é a história familiar de doenças alérgicas. Para além disso, a sensibilidade das crianças aos ácaros do pó, pólenes, pelos de animais domésticos, baratas e fungos, entre outros alergénios, são outro dos fatores desencadeantes das alergias respiratórias. A estes acrescem também determinadas causas ambientais como a exposição ao fumo do tabaco e a poluição atmosférica.



> PREVENÇÃO SAÚDE

FÉRIAS E VIAGENS QUE VACINAS DEVE TOMAR? As deslocações a países estrangeiros podem obrigar a cuidados de saúde redobrados. Se vai viajar, saiba que há vacinas que devem fazer parte da sua bagagem para que possa usufruir deste período sem preocupações. A deslocação para determinadas zonas do globo, principalmente fora da Europa, traz consigo perigos e inimigos indesejáveis. Mosquitos, parasitas, vírus e bactérias são uma equipa perigosa para os viajantes desprevenidos, sendo responsável por causar várias doenças infeciosas, mais ou menos graves, para a saúde.

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Ana Paula Coelho, farmacêutica da Farmácia Holon Oeiras, sublinha que «esses riscos variam consoante o destino, a duração da estadia, o objetivo, o tipo de alojamento e obviamente o comportamento do viajante». Para além disso, quando viajamos para outros países, contacta-


mos com novos ambientes, mudanças de temperatura e de clima ou hábitos alimentares diferentes que podem desequilibrar o organismo e causar algum tipo de mau estar ou doenças. Daí a importância de «o viajante se envolver ativamente na preparação da sua viagem e agir de forma preventiva. É imperativo que este esteja informado acerca dos riscos e de como se proteger dos mesmos», afirma Ana Paula Coelho. FAÇA UMA CONSULTA DO VIAJANTE Para prevenir todos os riscos que podem surgir durante uma viagem, o viajante deve procurar aconselhamento de um especialista e ter alguns cuidados preventivos. Existe, se necessário, uma consulta específica do viajante que funciona um pouco por todo o país e que permitir-lhe-á viajar com muito mais tranquilidade. AÍ irá obter informação e aconselhamento médico personalizado sobre os riscos para a saúde e sobre as medidas preventivas a adotar antes, durante e após a sua viagem. Mas a consulta é bem mais do que isso. Idealmente, deve ser feita 4 a 6 semanas antes da partida e, em função do destino escolhido e do seu estado de saúde, podem ser-lhe recomendadas ou prescritas vacinações específicas, que são fundamentais para prevenir o aparecimento de determinadas doenças que pode contrair no estrangeiro. Há, contudo, um senão: Embora a imunização seja eficaz na prevenção de determinadas maleitas, é importante salientar que «algumas vacinas não protegem totalmente (100%) quem as utiliza, como é o caso da vacina da febre tifoide que confere um grau de proteção entre 50-80%», alerta a farmacêutica. Nestes casos, «é necessário não descurar também outras medidas preventivas». É ESSENCIAL UM PLANO DE VACINAÇÃO

de vacinação personalizado, baseado não só no destino e tipo de viagem, mas também na sua história clínica. Antes de mais, há que verificar se tem as vacinas atualizadas de acordo com o Programa Nacional de Vacinação. Caso haja falhas no esquema de vacinação, é necessário administrar doses de reforço das vacinas, ditas de rotina, que estão em atraso ou mesmo administrá-las pela primeira vez, se a pessoa nunca foi vacinada. No caso das imunizações de rotina, também pode ser preciso administrar alguma dose adicional de reforço. A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda, por exemplo, os viajantes a protegerem-se contra o sarampo, se se deslocarem para determinados locais da Ásia ou África, e a poliomielite, se forem para a Índia ou para o continente africano. QUE OUTRAS VACINAS SÃO ACONSELHADAS? Para além das vacinas integradas no Plano Nacional de Vacinação e das imunizações obrigatórias, outras vacinas poderão ser recomendadas dependendo do destino da viagem. Nestes casos, como Ana Paula Coelho revela, «são tidos em consideração, o risco de exposição à doença, a idade, o estado de saúde, a história vacinal, fatores de risco especiais, reações prévias a doses de vacinação, alergias e outros». Segundo a DGS, as vacinas mais indicadas, em função do destino, são as que protegem contra as seguintes doenças: cólera, difteria, encefalite japonesa, hepatite A, hepatite B, gripe, poliomielite, raiva, tétano, e febre tifoide. A recomendação das vacinas depende ainda da situação epidemiológica do local de destino do viajante. Informe-se sobre elas e sobre a adoção de outras medidas de proteção junto do seu médico assistente ou na consulta do viajante.

As únicas vacinas que podem ser exigidas a um viajante são as da febre-amarela, em alguns países de África, e da meningite meningocócica, na Arábia Saudita. Apesar disso, «há um conjunto de países onde é obrigatório o comprovativo da vacina da febre-amarela a todos os indivíduos, como Angola e São Tomé e Príncipe», adverte a farmacêutica. Ambas as vacinas devem ser administradas até 10 dias antes da partida e registadas num Certificado Internacional de Vacinação, porém, enquanto a primeira é válida por 10 anos, a da meningite tem o prazo de dois anos. No entanto, para minorar os perigos a que vai estar exposto durante a viagem, é importante que cada viajante cumpra um plano

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ANA PAULA RACHID Nutricionista DULCE RAMOS Nutricionista

> NUTRIÇÃO HOLON

ADOÇANTE: AMIGO OU ADVeRSÁRIO DA DIABETES? Substituir o açúcar por adoçantes é um tema de discussão no que diz respeito à alimentação e à saúde, principalmente no âmbito da diabetes. Neste sentido, é importante conhecer as suas diferenças para saber qual a melhor opção. O açúcar comum (a sacarose) é um hidrato de carbono simples que fornece 4 quilocalorias por cada 1 grama. Quando consumido em excesso, altera o normal funcionamento do organismo e aumenta os níveis de açúcar no sangue. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo diário de açúcar não deve ultrapassar os 25 gramas por dia. O excesso de açúcar na alimentação está associado ao desenvolvimento de muitos problemas de saúde, nomeadamente a cárie dentária, ganho de peso (excesso de peso/ obesidade), aumento dos triglicéridos, inflamação, osteoporose, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares. Com o intuito de reduzir o consumo de açúcar e prevenir o aparecimento destas doenças, surgem os adoçantes, atualmente presentes em vários alimentos e bebidas, designados de “diet“, “light”, “magro”, “zero” e “sem açúcar”. Os adoçantes, também conhecidos como edulcorantes, podem ser clasificados como:

Naturais: Obtidos a partir de plantas ou origem animal, não sujeitos a processos de fabrico químico: stevia, frutose, sorbitol, manitol; Artificiais: Obtidos através de substâncias quimicamente sintetizadas: aspartame, sacarina, ciclamato, acessulfame-K, sucralose. Tanto os adoçantes naturais como os artificiais têm poucas ou nenhumas calorias e uma capacidade de adoçar muito superior à do açúcar. Devido a estas propriedades, os adoçantes foram uma excelente novidade. Mas, ao contrário do que inicialmente se pensava, o consumo de adoçantes não veio solucionar a epidemia da obesidade ou diminuir a incidência de diabetes tipo 2. É importante esclarecer que o consumo de adoçantes ou a simples substituição de um produto doce por outro não é suficiente para evitar o aparecimento ou o agravamento de certas patologias.

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Numa alimentação saudável e equilibrada é preferível comer, de vez em quando, um produto com açúcar, do que consumir com maior frequência produtos com adoçantes. O ideal será limitar o consumo de açúcares para não criar habituação ao gosto adocicado. Uma solução é adaptar as receitas, utilizar opções naturais e defender uma alimentação mais autêntica, por exemplo: no café, reduzir gradualmente o açúcar ou substituir por canela; nos bolos, incluir frutas mais doces em vez do açúcar; nos iogurtes naturais, de preferência magros, em vez de adicionar açúcar, adicione um fio de mel ou 1 peça de fruta; no leite branco, em vez de adicionar açúcar, adicionar uma colher de cevada, café ou cacau a 100%. No fundo, trata-se de uma questão de educar o palato. Aconselhe-se com um nutricionista Holon sobre qual a melhor opção para si!

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SABE A DIFERENÇA ENTRE OS DIVERSOS TIPOS DE ADOÇANTES? Aspartame - É o adoçante mais utilizado nos dias de hoje. Tem uma capacidade de adoçar 200 vezes superior à sacarose, apresentando um valor energético de 4 calorias/grama. Stévia - Possui benefícios na regulação da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue. Possui ainda compostos fenólicos (antioxidantes), sendo o mais indicado para o consumo. Sacarina - É o tipo de adoçante mais antigo, com capacidade de adoçar 500 vezes superior à sacarose, porém deixa um sabor residual na boca. Acessulfame-K - Não é digerido pelo organismo humano. Os efeitos secundários são problemas no fígado, dores de cabeça e depressão. Ciclamato de sódio - É um adoçante derivado do petróleo e possui elevada quantidade de sódio, devendo o seu consumo ser evitado por pessoas com tensão arterial elevada. Sucralose - É um derivado da sacarose, também conhecida como açúcar invertido. De todos os adoçantes artificiais, é considerado o mais seguro.


> RECEITA SAUDÁVEL

INGREDIENTES - 4 OVOS - 10 TÂMARAS SEM CAROÇOS - 1 COLHER DE SOBREMESA DE MEL - 100G DE CHOCOLATE NEGRO - 200G DE COURGETTE CRUA, DESCASCADA E RALADA - 100ML LEITE (PODE SER VEGETAL) - 100G FARINHA DE AVEIA

CÁLCULOS POR FATIA

Calorias(kcal) 119,7 | Proteínas(g) 3,652 | Lípidos(g) 4,759 | Hidratos de Carbono(g) 16,053 | Fibra(g) 1,57

BOLO DE CHOCOLATE Preparação Separe as gemas das claras, colocando as gemas num recipiente grande e as claras no recipiente de uma batedeira elétrica. Triture as tâmaras com o mel até formar uma pasta, a seguir junte as gemas, bata bem. Derreta o chocolate no microondas e adicione à mistura das gemas, batendo rapidamente. A seguir, adicione a courgette e o leite e volte a bater. Junte a aveia à massa e misture bem. Bata as claras em castelo e junte à massa anterior uma colher de sopa de claras batidas. Envolva e repita o procedimento até as claras estarem todas envolvidas. Coloque numa forma e leve a forno pré-aquecido a 180 graus durante 20 minutos.

TÂMARA Em árabe, a palavra tâmara significa “dedo de luz” (“douglat nour”), devido à forma e à transparência luminosa dos frutos da tamareira. É uma das frutas mais doces. Quando fresca, contém entre 20% e 36% de açúcar, enquanto depois de desidratada, apresenta entre 55% e 80%. Uma característica marcante na composição da tâmara é o facto de ser extremamente rica em fibras (8g por cada 100g de fruto) e uma excelente fonte de potássio, ferro, cálcio e vitamina C. Fazer uma pasta com este fruto, torna-se um ótimo substituto do açúcar na confeção de bolos, por exemplo.

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> VIVA MAIS

ESQUI-MONTANHISMO FORTALECER O CORAÇÃO E O ESPÍRITO Este é um desporto que faz “mexer” todos os músculos do corpo. Ajuda ainda a fortalecer o músculo cardíaco e, em consequência, a diminuir o colesterol. O esqui-montanhismo é um evento competitivo que consiste em percorrer com esquis e a pé, individualmente ou em equipa, um itinerário de montanha ou alta montanha. O objetivo é seguir um percurso estabelecido num terreno de características alpinas invernais, com subidas e descidas.

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«Os atletas devem subir e descer pelos seus meios, utilizando técnicas e equipamento semelhantes à atividade de lazer apelidada de esqui de montanha», explica João Paulo Queirós, técnico nacional de escalada da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.


Dadas as características geográficas de Portugal, que limitam a prática do esqui de montanha, existem apenas algumas dezenas de praticantes da modalidade, sendo que «a maior parte vive no estrangeiro e apenas um reside em Portugal», revela João Paulo Queirós. Assim sendo, as competições de esqui-montanhismo em Portugal não existem «pela falta de clubes com atletas suficientes atraídos pela competição e pela falta de condições climáticas para montar uma competição». O técnico nacional de escalada adverte ainda que, «respeitando o “Regime jurídico das federações desportivas”, as competições que dão títulos nacionais não podem ser realizadas no estrangeiro, pelo que não existem campeões nacionais da modalidade». DESPORTO COMPLETO Não obstante, poucos desportos se podem gabar de ser tão completos para uma preparação física total, como o esqui de montanha e a sua modalidade competitiva, o esqui-montanhismo. «Todos os grupos principais de músculos, tanto da parte inferior, como da secção superior do corpo, são exercitados com o trabalho de “puxar” e “empurrar” todo o corpo do atleta», sublinha João Paulo Queirós. Deste modo, o esqui-montanhismo é uma das modalidades em que o seu praticante «queima mais calorias, pelo facto de utilizar todos os principais grupos de músculos em simultâneo», declara o técnico nacional de escalada. Quanto ao coração, segundo João Paulo Queirós, «um ritmo car-

díaco elevado mas sem grandes variações é o que se pretende para fortalecer o músculo cardíaco e melhorar a capacidade de bombear o sangue com mais eficiência». Como o coração bate mais rapidamente, os pulmões também têm que acompanhar a oxigenação do sangue para os músculos e outros órgãos. «Este aumento do fluxo de ar fortalecerá os músculos do diafragma, o que vai aumentar a resistência sem “perder o fôlego”», remata. Outros dos benefícios desta atividade relacionados com o coração passam pela redução do colesterol, mantendo-o em níveis saudáveis. Para além disto, «a absorção de luz solar pela pele (cara ou braços descobertos, pelo arregaçar das mangas) é a única fonte natural de vitamina D, nos meses de inverno, necessária para prevenir doenças do coração, hipertensão e para manter os ossos fortes», elucida o técnico nacional de escalada. Este desporto é ainda um dos que menos impacto provoca nos ligamentos e cartilagens dos atletas. João Paulo Queirós explica que, «ao contrário da corrida, não sobrecarrega os pés, joelhos e ancas com esforços que podem ser violentos. Em comparação com o esqui de pista, também não causa lesões tão graves nos ligamentos, por ter as fixações dos esquis às botas soltas no calcanhar». Quanto aos aspetos psicológicos, para o técnico o contacto com a paisagem de montanha conjugado com a prática de um esforço físico prolongado, com a correspondente produção de endorfinas, e com a satisfação de ultrapassar diversos desafios «provocam sempre um bem-estar físico e mental que não é facilmente esquecido».

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MARIA MARIANO Farmacêutica

> DERMOFARMÁCIA HOLON

CUIDADOS HOJE, PARA UMA PELE SAUDÁVEL AMANHÃ À nascença, a pele do bebé é confrontada de forma agressiva com um novo ambiente, com alterações de temperatura e a potencial presença de microrganismos, fatores aos quais a pele ainda não está adaptada. Os cuidados de higiene do bebé são essenciais para o proteger. O banho deve ser breve, evitando o uso de substâncias agressivas que removam a camada lipídica da pele e que possam alterar o pH da superfície cutânea. Assim, é contraindicado o uso de sabonetes alcalinos (como sabonetes em barra), sendo os sabonetes líquidos neutros, especialmente adaptados à pele delicada do bebé, os mais indicados. Deve dedicar-se especial atenção à limpeza dos olhos, orelhas, região genital, coto umbilical e unhas, às várias pregas do pescoço, atrás dos joelhos e orelhas, axilas e zona da virilha, havendo cuidados específicos a ter em cada uma destas regiões que exigem higiene diária. A cabeça e cabelos do bebé deverão ser lavados a cada dois dias com um champô adequado que não arda nos olhos. Se o bebé tiver crosta láctea deverá ser aplicado um champô para recém-nascido específico, que ajudará a limpar a pele. HIDRATAÇÃO APÓS O BANHO Um simples banho é suficiente para retirar da pele as substâncias que, naturalmente, são responsáveis por manter a hidratação,

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fazendo com que o momento após o banho seja adequado para a hidratação, com uma suave massagem durante a aplicação do hidratante, até à completa absorção. A hidratação deve ser feita com um creme hidratante, um leite corporal ou um creme mais nutritivo ou mais gordo, se a pele for seca. Deve optar-se sempre por cuidados formulados para a pele dos bebés, hipoalergénicos e testados sob controlo dermatológico e pediátrico.



> CUIDADOS iOMA

CUIDADOS DE PELE PRECISOS E PERSONALIZADOS A oferta na área de dermocosmética é muito vasta, tornando a escolha do produto certo uma missão quase impossível! Mas, e se pudéssemos ir mais longe? E se, de facto, fosse possível obter um cuidado, não para cada tipo de pele, mas para a minha pele especificamente? Foi a partir desta premissa que surgiu a IOMA, uma marca francesa de dermocosmética e que se assume como única, assentando em três pilares fundamentais: Personalização – A IOMA acredita que cada pele possui o seu código de beleza individual; Comprovação – Após 4 a 6 semanas de aplicação dos cuidados aconselhados, a marca compromete-se a comprovar a eficácia dos mesmos; Experiência única – A IOMA estabelece com cada consumidor uma relação individual, através do acompanhamento pessoal ao longo do tempo.

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IOMA garante não só um diagnóstico altamente especializado, como também recomenda os cuidados a seguir, que incluem a fórmula personalizada MA CRÈME. Por outro lado, as sete gamas de produtos disponíveis potenciam ainda mais o tratamento em várias dimensões cutâneas: hidratação, rídulas, rugas e falta de firmeza, vermelhidões difusas, atividade bacteriana, excesso de oleosidade e manchas de pigmentação. Em Portugal, a marca IOMA está presente exclusivamente nas Farmácias Holon e representa claramente um passo em frente na área da dermocosmética.



> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

«MÚSICA NOS HOSPITAIS NÃO PRETENDE SER UMA ANIMAÇÃO!» Desde 2006, a Associação Portuguesa de Música nos Hospitais já tocou para cerca de 200 mil beneficiários, trazendo-lhes bem-estar e «uma maior humanização dos serviços», defende a presidente da Associação, Ana Jorge. > 40


O IMPACTO DA MÚSICA

H - Como surgiu a ideia para a criação do projeto? Ana Jorge (AJ) - Em 2003, houve um primeiro contacto feito pela congénere francesa ao Instituto de Apoio à Criança para estar presente num curso relacionado com a humanização nos hospitais. Na altura, fui a Estrasburgo participar no curso e fiquei muito entusiasmada com o projeto ligado à Universidade de Estrasburgo, para professores de música direcionados para intervenções em Saúde e que incluía músicos de vários países. Acompanhámos a sua visita a área pediátricas hospitalares e foi muito interessante. H – Não havia nenhum projeto semelhante em Portugal? AJ – Com este modelo de intervenção, não. Havia festas e animação, mas a Música nos Hospitais não pretende ser uma animação! Ali, havia uma intervenção muito individualizada junto da criança e da família que estava próxima, bem como algum trabalho junto dos profissionais de saúde. O que se assiste é a uma mudança das próprias crianças e das famílias na sua envolvência e uma enorme satisfação que aquele momento (e muitas vezes pode ser mesmo muito breve), pode trazer ao bem-estar e à relação familiar e à sua envolvência nos serviços. Percebi, então, que correspondia ao que andávamos à procura para uma maior humanização dos serviços e que implicava a mudança completa. H - E há ganhos em saúde? AJ – Considerando a saúde como um todo, há, mas não é esse o foco. Os músicos não sabem sequer o motivo de internamento de determinado doente. Não há, efetivamente, dados sobre ganhos em saúde, mas há mais-valias que, não sendo quantificáveis, traduzem o impacto do projeto: quando os músicos saem e as mães ficam a cantar com os filhos ou quando há doentes que pedem para vir fazer tratamento no dia em que vêm os músicos. H – Atualmente quais são as principais dificuldades? AJ – As principais dificuldades são o funcionamento e a continui-

Ao longo da entrevista, foram vários os exemplos dados por Ana Jorge para salientar o importante papel deste projeto, mas há um caso que recorda com particular emoção: o de uma idosa indiana que estava institucionalizada há algum tempo e que não falava. «Os músicos entraram e tocaram uma canção indiana e a senhora cantou com eles», conta a presidente da APMHIS. Pediatra de profissão, a ex-ministra da Saúde recorda o caso que a fez querer trazer o projeto para Portugal. Um bebé de cerca de nove meses que estava na sua cama de grades, «com um ar tristíssimo. Os músicos entram, começam a tocar e mostram-lhe objetos que vão usando ao longo da intervenção: a criança olhou e não tocou. Ao fim de algum tempo de insistência, a criança aceita um dos objetos e, de seguida, começa a mexer os pés. Progressivamente, foi-se envolvendo na música e interagindo com os músicos, sorrindo e brincando. Quando os músicos saem, a criança desata num choro intenso… Fui falar com a equipa que a estava a acompanhar e percebi que a criança não tinha qualquer patologia, mas tinha sido abandonada no hospital. Ora, num quadro depressivo destes, o facto de a criança ter chorado é muito importante para o seu desenvolvimento, porque é sinal que reagiu. E aqui entra o nosso importante papel de descodificarmos este tipo de situações aos músicos». Ana Jorge afirma que ficou extremamente sensibilizada com esta situação «quase milagrosa» que «traduz o importante papel da música no desenvolvimento daquela criança».

dade dos projetos em determinadas unidades de saúde. O financiamento é pontual, o que não assegura a continuidade dos projetos. Além disso, em tempo de crise económica, o projeto Música nos Hospitais é visto como uma mais-valia, mas não é prioritário. O importante é salientar que este projeto permite, através da música, introduzir momentos de rutura na rotina dos beneficiários, construir um espaço sensível e facilitador de expressão de emoções e de diálogo, criando momentos de prazer e bem-estar. Já as mais-valias passam pelo alívio de stress, quebra da rotina hospitalar, estímulo à criatividade e proporcionar maior qualidade de vida dos doentes e profissionais de saúde.

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> MONTRA EM DESTAQUE Dulcosoft O novo Dulcosoft® amolece as fezes secas e duras e facilita a evacuação, tornando-a mais confortável. Pode ser tomado na gravidez e amamentação, e por crianças, idosos e diabéticos. Está disponível em líquido (pode ser tomado por crianças +2 anos) e em pó, para adultos e crianças +8 anos. Dulcosoft® não tem sabor, podendo ser misturado em qualquer bebida quente ou fria e deve ser tomado de preferência numa única dose, pela manhã. Experimente DulcoSoft® para uma sensação natural de alívio da prisão de ventre!

equilíbrio do pH da zona íntima da mulher, essencial para a proteger contra irritações e infeções. As novas referências foram concebidas para responder às necessidades de cada fase da vida das mulheres, desde a adolescência à menopausa, incluindo gravidez e pós-parto. Assim a gama é composta por Lactacyd Íntimo (mulheres ativas), Lactacyd Sensitive (adolescentes), Lactacyd Antiséptico (grávidas), Lactacyd Hidratante (menopausa) e Lactacyd Suavizante (irritações e infeções). Mebocaína Gama completa para a dor de garganta! Mebocaína® apresenta uma solução para cada tipo de dor de garganta, com ação localizada e sem interações com outros medicamentos: Mebocaína Anti-Inflam – para dor de garganta intensa com inflamação, com alívio em 5minutos*. Mebocaína Forte – para dor com irritação, ideal para combater os primeiros sintomas da dor de garganta.

DULCOSOFT® Pó para Solução Oral e DULCOSOFT® Solução Oral são dispositivos médicos para amolecer as fezes duras e secas e facilitar a evacuação. Instruções de utilização DULCOSOFT® Pó para Solução Oral: Adultos e crianças com mais de 8 anos: salvo prescrição médica em contrário, a dose habitual é de 1 - 2 saquetas diariamente, cujo conteúdo deve ser dissolvido num líquido e tomado preferencialmente numa dose única pela manhã. Instruções de utilização DULCOSOFT® Solução Oral: Tomar diariamente, preferencialmente numa dose única pela manhã. Adultos e crianças a partir dos 8 anos: 20 - 40 ml de solução; Crianças dos 4 aos 7 anos: 16-32 ml de solução. Crianças dos 2- 3 anos: 8-16 ml de solução. A administração a crianças com menos de 8 anos deve ser preferencialmente supervisionada por um profissional de saúde. DULCOSOFT® não deve ser tomado durante mais de 28 dias. Não tome DULCOSOFT® no caso de alergia ao macrogol 4000 ou a qualquer outro ingrediente, se tiver alguma doença intestinal inflamatória grave ou megacólon tóxico, perfuração digestiva ou risco de perfuração digestiva, íleus, suspeita de obstrução intestinal, estenose sintomática ou síndromes abdominais dolorosas de causa indeterminada. Leia com atenção a rotulagem e instruções de utilização. (1.0) Fevereiro 2016 CHC/DUS-161000

Lactacyd Na higiene íntima só o gel de banho não basta! Lactacyd, desenvolveu uma gama para a higiene íntima diária, enriquecida com ingredientes ativos naturais com efeitos benéficos. As suas fórmulas, com ácido láctico, contribuem para o

*Simard-Savoire et al. Topical anaesthetic activity of benzydamine. Curr Ther Re 1978.23(6); 734-745 Mebocaína Forte – Medicamento indicado nas dores de garganta a partir dos 6 anos de idade. Contém sorbitol. Não utilizar durante mais de 7 dias ou em caso de feridas na boca ou faringe. Mebocaína Anti-inflam – Medicamento indicado na inflamação da garganta a partir dos 6 anos (comprimidos) ou dos 12 anos (spray). Contém aspartame (comprimidos) e etanol (spray). Se não melhorar após 7 dias, consulte o médico. Leia atentamente o folheto informativo, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico.

Scalibor no combate à Leishmaniose! Scalibor® Protetor Band possui uma forma de libertação patenteada que faz com que a substância ativa se liberte de uma forma gradual e regular, permitindo uma proteção prolongada de 6 meses e a melhoria da adesão à terapêutica. Indicações terapêuticas: Eliminação das pulgas (Ctenocephalides felis) nos cães e prevenção de novas infestações durante 4 meses; eliminação de carraças (Ixodes ricinus; Rhipicephalus sanguineus) e prevenção de novas infestações durante 6 meses; Prevenção da picada do mosquito (Phlebotomus perniciosus) durante 6 meses; Efeito anti alimentar em mosquitos adultos (Culex pipiens pipiens) durante 6 meses. Espécies-alvo: Cães. Precauções especiais para utilização em animais: Em caso de lesões cutâneas remover a coleira até os sintomas ficarem resolvidos. Nº e data de AIM: 388/01/11NFVPT de 31 de Outubro de 2011 e 388/02/11NFVPT de 21 de Novembro de 2011. Leia atentamente as informações constantes do acondicionamento secundário e do folheto informativo e, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o Médico Veterinário. PT/SCA/1214/0001

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> SAÚDE ANIMAL

DIABETES CANINA A diabetes canina é muito comum – cerca de 1 em cada 300 cães desenvolve a doença. Qualquer cão pode desenvolver diabetes, mas algumas raças apresentam maior probabilidade do que outras. Cocker Spaniel, Teckel, Doberman, Pastor Alemão, Golden Retriever, Labrador Retriever, Lulu da Pomerania, Terrier, Caniche pequeno. Estas são as raças caninas com maior predisposição para desenvolver diabetes. Se o seu amigo de quatro patas pertence a uma das raças enumeradas, é importante a avaliação cuidadosa pelo seu médico veterinário pelo menos uma vez por ano, ou mais se assim o veterinário o aconselhar. Além disso, esteja atento aos sintomas mais comuns. O seu cão bebe mais água do que o habitual? Urina com mais frequência, em maior quantidade ou frequentemente urina em casa? Apresenta sempre fome mas mantém ou perde peso? Apresenta os olhos turvos ou baços? Se detetar algum dos sintomas acima descritos deve procurar um médico veterinário, pois a identificação precoce da diabetes pode facilitar o controlo da doença e/ou evitar complicações graves, como as cataratas.

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PREVENÇÃO A principal forma de prevenção da diabetes nos cães é a manutenção do peso ideal e o uso de alimentos equilibrados de alta qualidade, evitando o fornecimento de petiscos e alimentos caseiros. A prática de exercício físico regular também ajuda na manutenção do peso e auxilia na adequada acção da insulina produzida naturalmente pelo pâncreas no organismo, evitando o aumento da glucose no sangue. «É muito importante que os cães de raças predispostas mantenham o peso ideal e façam exames de rotina com maior frequência», aconselha Bernardo Marujo. O médico veterinário realça ainda que «sendo a farmácia um dos primeiros locais a que os donos dos cães recorrem em primeira instância, é fundamental que os farmacêuticos conheçam a doença e como se manifesta, de forma a poderem identificar e encaminhar os potênciais casos de diabetes para o veterinário».






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