MIGUEL GOULÃO Diretor Revista H
EDITORIAL
FICHA TÉCNICA
NAS FARMÁCIAS HOLON SALVAMOS VIDAS
Começamos com as más notícias, onde a verdade é dura e os dados assustam: o cancro do intestino é um dos tipos de cancro mais comum nos homens e mulheres, a par do cancro da pele, do pulmão, da mama (no caso das mulheres) e da próstata (no caso dos homens). É também o terceiro tipo de cancro que mais mata em todo o mundo. Só em Portugal, por ano, esta doença mata 11 pessoas por dia, o que resulta em cerca de 4.015 mortes por ano. Deixemos agora as más notícias de lado e vamos às boas, que também as há: se esta doença for detetada numa fase inicial, existem boas probabilidades que o tratamento seja eficaz e que tudo corra pelo melhor. Assim, e seguindo o nosso posicionamento farmacêutico que tem o cidadão no centro da atuação, as Farmácias Holon e a Europacolon Portugal (Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo) promoveram rastreios gratuitos em todo o país. Estes rastreios, que decorreram durante os meses de março e abril, são destinados aos utentes com idades compreendidas entre os 50 e os 74 anos e salvam a vida das pessoas! São estas iniciativas que nos orgulham e enchem a vida de todos. Se foi mãe ou pai recentemente, apostamos que vai gostar de ler o que se segue. Nesta H25 vamos ajudá-lo a perceber melhor como funcionam os ciclos de sono do seu bebé e como poderá melhorar a higiene do sono do seu filho. Todos sabemos que, por vezes, é difícil conseguir uma boa noite de sono quando se tem um recém-nascido em casa. Por isso, recomendamos a nossa rubrica “Bebé e Mamã”, onde pode ler conselhos bastante úteis e que temos a certeza que vão ser importantes para si. Farmácias Holon, um dia todas serão assim.
• Diretor: Miguel Goulão • Propriedade: Holon – Comunicação Global, Unipessoal, Lda. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro • NIPC: 508025621 • Telefone: 219 666 100; • E-mail: geral@farmaciasholon.pt
• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua Aquiles Machado, nº 5F 1900-077 Lisboa • Coordenador Editorial: Sofia Silva e Pedro Pereira (Holon), Inês Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Ana Luísa Pinto, Ana Paula Rachid, Carla Mateus, Carmen Silva, Carolina Canelas, Jéssica Santos. • Fotografia: Arquivo • Publicação bimestral • E-mail: revistah@farmaciasholon.pt • Tiragem deste número: 35.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon Comunicação Global, Unipessoal, Lda. Rua Azedo Gneco nº4 A/B Stª Marta de Corroios Parque Industrial 2845-405 Amora | Portugal • Paginação: Helena Freitas • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 86, 3º Dto. 1100-184 Lisboa; • E-mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13
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>INDÍCE
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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS ALERGIAS: «DOENÇA CONTINUA SUBDIAGNOSTICADA E SUBTRATADA»
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CANCRO COLORRETAL: DETETAR O MAIS CEDO POSSÍVEL
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PREVENÇÃO SAÚDE BOA HIGIENE ORAL = BOA SAÚDE
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EDITORIAL
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ATUALIDADE
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OPINIÃO
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PONTO DE VISTA
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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
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UM DIA TODAS SERÃO ASSIM
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NA PRIMEIRA PESSOA
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FARMÁCIA ATUA
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EM FOCO
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HOLON CUIDA
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BEBÉ & MAMÃ HOLON
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PREVENÇÃO SAÚDE
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NUTRIÇÃO HOLON
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RECEITA SAUDÁVEL
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VIVA MAIS
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DERMOFARMÁCIA HOLON
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CUIDADOS IOMA
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AO SERVIÇO DA COMUNIDADE
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MONTRA EM DESTAQUE
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SAÚDE ANIMAL
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H JÚNIOR
ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon Comunicação Global, Unipessoal, Lda. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das nossas necessidades de informação constitui o seu objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.
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> ATUALIDADE
“DIREITOS DO DOENTE” POUCO CONHECIDOS POR UTENTES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) realizou um estudo sobre o grau de conhecimento dos direitos dos utilizadores dos cuidados de saúde. O estudo, divulgado pelo portal “Sapo Saúde”, revela que mais de metade dos profissionais dos cuidados de saúde inquiridos revelou um conhecimento inadequado ou problemático dos direitos dos utentes, sobretudo no respeita ao consentimento informado e aos tempos máximos de resposta. Ainda de acordo com o estudo, mais de 50% dos profissionais e dos utentes desconhecem que o consentimento informado “é sempre necessário” e que não tem de ser realizado por escrito. O consentimento informado é a autorização esclarecida prestada pelo utente antes da submissão a determinado ato médico ou a qualquer ato integrado na prestação de cuidados de saúde, participação em investigação ou ensaio clínico. No consentimento informado, o profissional de saúde tem o dever de averiguar se a pessoa entendeu a informação e o esclarecimento que lhe foram prestados. Ainda em relação ao consentimento informado, menos de 40% dos profissionais de saúde e 26,6% dos profissionais administrativos responderam acertadamente CERCA DE 1.500 NOVOS CASOS DE CANCRO ORAL EM PORTUGAL TODOS OS ANOS Em Portugal são diagnosticados, anualmente, cerca de 1.500 novos casos de cancro oral. Estes tumores são mais frequentes nos
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homens com idade superior a 45 anos, revelou, em comunicado, o Instituto de Implantologia. «Estes carcinomas podem manifestar-se como uma mancha, geralmente branca ou avermelhada, uma massa endurecida ou uma ferida persistente que não cicatriza, sendo maioritariamente assintomáticos na fase inicial, tornando-se progressivamente dolorosos», lembrou João Caramês, diretor do Instituto Implantologia. «Outros sintomas incluem a dificuldade em engolir, alterações na sensibilidade e nódulos linfáticos aumentados no pescoço», acrescentou. A adoção de um estilo de vida saudável, que permita a redução dos fatores de risco é o principal método de prevenção do cancro oral. O tabagismo e o consumo de álcool estão entre as principais causas do desenvolvimento deste cancro. A grande maioria dos casos de cancro oral pode ser diagnosticada numa fase muito precoce, melhorando significativamente o prognóstico da doença. QUÍMICOS UTILIZADOS NA ALIMENTAÇÃO E NOS COSMÉTICOS PODEM CAUSAR ASMA Especialistas em pneumologia alertaram que não só o tabaco e a poluição ambiental provocam ou agravam a asma, mas também os produtos químicos presentes em cosméticos e pesticidas utilizados na manipulação de alimentos. A asma tem sido um dos temas abordados nas Jornadas de Pneumologia, organizadas pela Sociedade Catalã de Pneumologia da Academia de Ciências Médicas da Catalunha, que decorreram no final de março em Barcelona, Espanha. Maribel Casas, do Instituto de Saúde Global (ISGlobal) de Barcelona, observou a influência cada vez mais forte dos fatores ambientais no desenvolvimento e no controlo da asma. Até agora, segundo a pneumologista, tem-se estudado em profundidade os efeitos da exposição ao tabaco e à poluição ambiental, mas existem outros fatores de risco ambiental menos conhecidos, mas que também podem contribuir para o aumento da doença, disse Maribel Casas. «Não falamos só de poluição, mas também da manipulação de alimentos», salientou a especialista. Advertiu também para as substâncias químicas que estão presentes no dia a dia em produtos como os pesticidas, cosméticos, nos recipientes de plástico que acondicionam os alimentos e bebidas, que têm capacidade de afetar o sistema respiratório. A pneumologista lembrou os riscos da exposição a estas substâncias «nos primeiros anos de vida, porque os pulmões estão a formar-se e é particularmente suscetível a exposições ambientais adversas».
MARTA GOUVEIA Diretora Técnica, Farmácia Miramar
> OPINIÃO
SERVIÇOS NA FARMÁCIA O aumento da oferta de serviços de saúde e bem-estar prestados pela Farmácia é o assunto que domina o setor da Farmácia. Recentemente, o Ministério da Saúde e a Associação Nacional de Farmácias assinaram um acordo que prevê o alargamento da oferta de serviços prestados nas Farmácias. Mas, teremos nós condições e competências para tornar a Farmácia num espaço multidisciplinar de saúde com a inclusão de novas áreas de intervenção e com a integração de diferentes profissionais de saúde? Verificamos que, nos últimos anos, os serviços de saúde estatais têm diminuído a sua capacidade de resposta, quer pelo fecho de unidades de saúde, quer pela redução de horários dos serviços prestados, fundamentalmente devido às restritivas medidas económicas impostas. Em sentido contrário, a maioria das Farmácias alargaram os seus horários e modernizaram-se para prestar serviços diferenciados com a criação de gabinetes e espaços adequados, investiram na formação das suas equipas e adquiriram recursos que as capacitam para prestar um serviço de excelência. Podemos hoje fazer uma avaliação muito positiva de alguns serviços que não eram tradicionalmente prestados nas Farmácias e que são, agora, uma realidade. O serviço de administração de vacinas e injetáveis é disso um bom exemplo. Atualmente, para que o utente possa cumprir uma terapêutica injetável que lhe tenha sido prescrita não tem que se deslocar ao centro de saúde e/ou hospital em horários predefinidos e limitados, nomeadamente em determinados dias como feriados e fins de semana, em que estas entidades não prestam o serviço. As Farmácias disponibilizam o mesmo serviço em horários alargados e mais flexíveis, de uma forma segura, rápida e confortável, com
a mesma qualidade de outras instituições. Assim, vejo na Farmácia a possibilidade de implementar novos serviços que tragam benefícios efetivos para a população em termos de promoção da sua saúde e melhoria da sua qualidade de vida. Destaco, a título de exemplo, serviços de enfermagem, terapia da fala, audiologia entre outros, onde o utente pode usufruir das mais-valias do trabalho conjunto de farmacêuticos, enfermeiros e diferentes profissionais de saúde. Tornando-se isto particularmente relevante em áreas geográficas onde os utentes têm acesso dificultado a determinados profissionais de saúde e a serviços diferenciados, e que poderão agora beneficiar do facto destes poderem agora ser prestados na alargada rede de Farmácias existente no país. As necessidades são evidentes, a procura por parte dos utentes também, falta apenas a definição legal do papel da Farmácia e do nível da nossa intervenção nesta área. O compromisso com o utente faz parte do “código genético” do farmacêutico e a nossa capacidade para nos interligarmos com outros profissionais de saúde é também histórica. A proximidade e a acessibilidade das Farmácias, a adaptação contínua perante mudanças sucessivas do contexto externo são fatores que me levam a acreditar que as Farmácias serão a curto prazo unidades de saúde dotadas de uma grande capacidade de resposta às mais variadas necessidades dos nossos utentes. À pergunta se queremos mais serviços prestados nas Farmácias, respondo, natural e obviamente, que sim, pois tenho a certeza que esta vai ao encontro do desejo dos utentes, desde que a mudança acrescente valor, satisfação e mais e melhor saúde.
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MANUEL LUÍS CAPELAS Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos Professor no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa,
> PONTO DE VISTA
A SOCIEDADE E A COMPAIXÃO «É tempo de deixarmos de criticar, resmungar, mas participar ativa e construtivamente na construção de uma sociedade melhor, onde os mais vulneráveis possam nela ter lugar com dignidade e qualidade de vida» Muito nos últimos tempos se tem demonizado e, por vezes, com muita razão, as instituições bancárias. Têm sido vistas por muitos como a génese dos nossos problemas, como entidades que apenas se preocupam com o seu próprio enriquecimento, não gerando valor na sociedade em seu redor. De facto, existe muito de verdade nestas visões, mas o todo não pode ser vítima das partes, nem o todo é a soma das partes. Neste mundo, muito virado para o nosso interior, para o “nosso umbigo”, apenas procurando dar respostas às nossas necessidades individuais, maioritariamente materialistas, e com um desligar crescente da consciencialização social, principalmente em relação aos mais vulneráveis, começam a surgir pequenos raios de luz que poderão gerar a mudança. Em Portugal, dando prossecução ao de que no mundo vai acontecendo, alguns cidadãos e entidades nacionais, mas também internacionais, procuram colocar em prática os valores da humanidade e responsabilidade social, para um mundo mais justo, mais compassivo e mais atento aos cidadãos mais vulneráveis. Começam a discutir-se projetos de desenvolvimento de cidades compassivas, onde os valores mais nobres de uma sociedade possam vir ao de cima e todos nos tornarmos solidários e cuidadores de quem precisa e de nós está próximo, mesmo, e principalmente, com quem não temos laços de familiaridade. Também, como movimento que cremos virá a fazer diferença junto de muitos com necessidades especiais, paliativas, está
em marcha a implementação de um programa de atenção integral a pessoas com doenças em estado avançado, promovido pela Fundação Bancária “La Caixa”. Este projeto, no qual muito honrada em orgulhosamente participo, tem como principal objetivo a atenção psicológica, social e espiritual às pessoas com doenças em estado avançado, e, naturalmente, incluindo a sua família, com vista à promoção da sua melhor qualidade de vida possível. Este projeto, associado a outros que se têm vindo a desenvolver a uma maior ou menor escala, sempre em articulação com o que já existe no nosso sistema de saúde e social, contribuirá, e contribuirão, para uma melhoria do nível de saúde global da nossa sociedade, e, porque não, através deles para uma sociedade cada vez melhor. Mais do que nos comportarmos como “velhos do Restelo”, muito teremos a ganhar, enquanto indivíduos e sociedade, se nos comprometermos com a mudança e com uma consciencialização social, e contribuamos com o que de melhor temos para o sucesso das várias iniciativas em marcha. É tempo de deixarmos de criticar, resmungar, mas participar ativa e construtivamente na construção de uma sociedade melhor, onde os mais vulneráveis possam nela ter lugar com dignidade e qualidade de vida. A “bola” está do nosso lado, o que fazemos com ela depende apenas de nós, e marcará indelevelmente a nossa passagem por este mundo.
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> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
ELISA PEDRO Presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica
ALERGIAS «DOENÇA CONTINUA SUBDIAGNOSTICADA E SUBTRATADA» Podendo manifestar-se de diversas formas e dar origem a várias patologias, as alergias fazem parte da vida de milhares de portugueses. Elisa Pedro, chefe de Serviço de Imunoalergologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria e Presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), dá conta de algumas medidas simples que podem ajudar a conviver melhor com a doença. > 10
H - Um terço da população sofre de alergias. Quais as que têm maior prevalência? Elisa Pedro (EP) - Em Portugal, cerca de um terço da população é alérgica, cerca de 7% sofre de asma e 25% de rinite. A prevalência da rinoconjuntivite alérgica em Portugal é de 18%. A asma e a rinite coexistem muitas vezes no mesmo doente, sendo que 80% dos asmáticos tem rinite e 40% dos doentes com rinite tem asma. Existem cerca de 175 mil crianças/adolescentes asmáticas em Portugal (8,4% das crianças tem asma), sendo a tosse o sintoma mais frequente. H - Quais os fatores que contribuem para o aparecimento deste tipo de patologia? EP - O aumento das doenças alérgicas, particularmente no mundo ocidental, parece estar relacionado com as alterações no estilo de vida e as modificações ambientais. A diminuição do número de infeções na infância, decorrentes da vacinação e da melhoria das condições sanitárias, conduz a um desvio da resposta do sistema imunitário contra alergénios do meio ambiente. Pensa-se também que as modificações nos padrões alimentares, com uma alimentação rica em gorduras e com alimentos altamente processados, a exposição ao fumo de tabaco e a poluição atmosférica sejam fatores determinantes para o aparecimento de alergias. H - Podemos falar em população de risco? EP - A genética é um fator de risco importante no aparecimento das doenças alérgicas. Há uma tendência para a existência de doenças alérgicas na mesma família. Se o pai, a mãe ou irmão sofrem de alergias, o risco da criança vir a desenvolver uma doença alérgica é superior a 50%. Quando na família não há casos de alergias, o risco de se ter uma doença alérgica é muito inferior. À genética associam-se outros fatores como a exposição ambiental e o estilo de vida atual, favoráveis ao aparecimento das doenças alérgicas. H - O que fazer para prevenir o aparecimento da patologia? EP- A instituição de medidas preventivas é o único meio disponível para inverter a tendência para as doenças alérgicas. Por exemplo, no que diz respeito aos ácaros do pó doméstico, a principal causa de alergia, são recomendadas algumas medidas para evitar a exposição a esse alergénio, nomeadamente a utilização de colchões recentes e colocação de coberturas antiácaros nos colchões e almofadas; usar lençóis de algodão que devem ser lavados semanalmente a 60ºC; usar edredão ou cobertores sintéticos (não utilizar edredão de penas ou cobertores de lã); evi-
tar ou remover do quarto os peluches ou objetos que acumulem pó (ex. livros), assim como as alcatifas ou carpetes/tapetes; usar aspiradores com filtro HEPA (hight-efficiency-particulate-air) e aspirar regularmente o colchão e sofás; arejar a casa e colocar a roupa ao sol. Outras medidas importantes são não fumar e evitar o tabagismo passivo; evitar ambientes poluídos (a poluição inflama as vias respiratórias e agrava as alergias); fazer uma alimentação saudável e equilibrada; praticar exercício físico. H - Como fazer frente às alergias da primavera? EP - Não é possível fazer uma evicção completa dos pólenes, contudo nos períodos de maior polinização, os doentes alérgicos a pólenes podem tomar algumas medidas no sentido de reduzir a exposição a estes alergénios, que passam por conhecer o boletim polínico da sua área, estando atento à divulgação que é feita nos meios de comunicação social e através do site da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (www.spaic.pt); evitar zonas com níveis polínicos muito elevados. Evitar praticar desportos ao ar livre, campismo, caça ou pesca em períodos de elevada polinização; minimizar a atividade de manhã cedo, altura em que se regista uma maior libertação de pólenes; manter-se dentro de casa e manter as janelas fechadas quando as contagens polínicas forem elevadas, particularmente em dias de vento, quentes e secos; usar filtros de partículas de elevada eficiência nos automóveis e viajar com os vidros fechados; evitar caminhadas em grandes espaços relvados ou cortar relva; usar óculos escuros fora de casa para proteger os olhos do impacto dos pólenes. Os motociclistas devem usar capacetes integrais pelo mesmo motivo; e fazer a medicação recomendada pelo médico. H - Atualmente, quais as formas mais eficazes de tratamento? EP - O tratamento depende das manifestações clínicas da doença alérgica. No caso da rinite, que é a doença alérgica mais frequente, os corticosteroides tópicos nasais e os anti-histamínicos de nova geração são seguros, controlam a doença e melhoram a qualidade de vida dos doentes. Em casos selecionados, as vacinas antialérgicas que constituem um tratamento específico para a alergia, quando instituídas numa fase precoce da doença são muito eficazes, associam-se a uma redução significativa dos sintomas e podem prevenir a “marcha alérgica”, diminuindo a probabilidade do aparecimento de novas sensibilizações e o desenvolvimento de asma nos doentes com rinite alérgica. Estas vacinas, administradas por via sublingual ou subcutânea, podem ser prescritas por um médico Imunoalergologista.
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> UM DIA TODAS SERÃO ASSIM
Farmácia Confiança de Odemira
Providenciar saúde é tradição de família! A farmácia Confiança de Odemira é património da família Sabino há 52 anos. Em 1965, Francisco Manuel Lopo Sabino, na altura com 36 anos, adquiriu a farmácia onde sempre trabalhara, dando início à tradição de zelar pela saúde da população desta cidade. Mais tarde, nasce a sua filha Helena Sabino Samora, que herdou a veia farmacêutica do pai e a missão de garantir o bem-estar de todas as pessoas que procuram este espaço de saúde. Com a Dra. Helena na liderança desde 1991, a farmácia Confiança de Odemira mudou de localização e começou um novo processo de modernização e formação da equipa. A atual proprietária e Diretora Técnica coordena e supervisiona todo o trabalho desenvolvido, o que permite manter os elevados níveis de exigência no atendimento ao cliente, que reconhece a qualidade do serviço farmacêutico prestado. Assim, a renovação da imagem foi um passo natural na evolu-
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ção da farmácia, que está mais moderna e ainda mais Holon! Toda a transformação foi realizada a pensar nos utentes e em melhor servir as suas necessidades. Segundo Helena Samora «esta renovação ajudará a farmácia a reforçar a sua missão na comunidade, tornando-a num espaço de saúde de referência, totalmente focado nas pessoas que nos visitam. As melhorias na imagem foram do agrado de todos e são facilmente identificáveis por quem visita a Farmácia Confiança de Odemira». A Farmácia Confiança de Odemira é, com efeito, uma Farmácia Holon, beneficiando do reconhecimento e abrangência de uma marca forte, que tem uma presença assídua em todas as capitais de distrito do país. «Queremos que todos se sintam sempre muito bem-vindos. Visitem a nossa farmácia, pois providenciar saúde é a tradição da nossa família!», conclui Helena Samora.
CLAUDINO DA SILVA RODRIGUES 70 anos Amial Reformado (foi vendedor de peças de automóvel) OBJETIVO ATINGIDO: Identificar e tratar precocemente o cancro colorretal
> NA PRIMEIRA PESSOA
«O RASTREIO É MUITÍSSIMO IMPORTANTE – MESMO QUE NÃO SINTAM NADA. NUNCA TIVE DORES ABSOLUTAMENTE NENHUMAS» Claudino Rodrigues, utente habitual da Farmácia Holon Amial, foi convidado pela farmacêutica Inês Esteves a participar no rastreio ao cancro colorretal, realizado anualmente nas Farmácias Holon em parceria com a Europacolon – Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo. Neste rastreio é efetuada a pesquisa de sangue oculto nas fezes, com o objetivo de identificar potenciais casos não diagnosticados de cancro colorretal, encaminhando os resultados positivos para consulta médica, tendo em vista efetuar o diagnóstico e tratamento necessários. Foi o caso de Claudino Rodrigues. Em 2015, ano em que fez o rastreio, tendo obtido um resultado positivo, a farmacêutica Inês Esteves encaminhou o utente para consulta médica. Recomendação que Claudino Rodrigues não acatou de imediato, reconhecendo mais tarde «desmazelei-me um pouco e não fui à consulta médica». Apesar da insistência da farmacêutica, Claudino considerava que o sangue encontrado nas fezes poderia estar relacionado com uma situação de hemorroidas, e foi adiando a entrega da
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carta redigida pela farmacêutica à sua médica. Em 2016, a farmacêutica voltou a convidar Claudino Rodrigues a participar no mesmo rastreio, «com o objetivo de reforçar a importância de consultar a médica de família», clarifica a Inês Esteves. O resultado positivo persistiu e, finalmente, o utente apresentou os resultados deste rastreio na consulta médica. Depois deste passo, seguiram-se a realização de exames complementares de diagnóstico, nomeadamente a colonoscopia, e a confirmação do diagnóstico do cancro colorretal. Claudino foi submetido a uma intervenção cirúrgica bem sucedida, para remoção de parte do intestino grosso, encontrando-se em acompanhamento no Hospital de Matosinhos. A participação neste rastreio possibilitou a identificação, diagnóstico e tratamento de uma doença que, muitas vezes, não tem sintomas, mas que apresenta mortalidade muito significativa. Além disso, foi possível assegurar um dos requisitos em saúde mais importantes para Claudino Rodrigues: «manter a minha qualidade de vida».
> FARMÁCIA ATUA
COMO MANTER OS DENTES SAUDÁVEIS?
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: DESDE A ORIGEM ATÉ AO PRATO!
A Farmácia Pedroso desenvolveu uma atividade didática sobre a Higiene Oral para os alunos de 4 ATL’s do conselho da Covilhã. O jogo do Dente Saudável foi uma forma divertida de aprender quais os alimentos que promovem a saúde oral. Realizaram-se duas sessões que contaram com muita animação, dança e, claro, com o MIMOS!
Desde o início do ano letivo que a Farmácia Luz colabora com a AISA (instituição social do concelho de Cascais) num projeto direcionado à infância e juventude, desenvolvido nos ATL de Murches e Malveira da Serra. O objetivo é falar sobre alimentação saudável com crianças dos 3 aos 6 anos e, por meio de jogos, incentivar a opção por escolhas alimentares mais saudáveis e sustentáveis. A abordagem é integrada e inclui temas como a roda dos alimentos, a origem dos alimentos, os lanches saudáveis e os 5 sentidos. Até ao final do ano letivo, vão realizar-se mais sessões. ARROIOS COM MAIS SAÚDE O Dia Mundial da Saúde, no passado dia 7 de abril, foi assinalado na freguesia de Arroios, em Lisboa, com uma Feira da Saúde para a população. A Farmácia Holon Morais Soares marcou presença com a realização de diversos rastreios e atividades educativas para a promoção de um estilo de vida mais saudável. Os problemas respiratórios, tão prevalentes na população portuguesa, não foram esquecidos. Durante todo o dia, os participantes puderam avaliar a sua função respiratória. Este serviço está também permanentemente disponível na farmácia e permite avaliar e monitorizar as doenças respiratórias como a Asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica.
WORKSHOPS BEBÉ E MAMÃ A Farmácia Sousa, em Tavira, iniciou um ciclo de workshops para as futuras mamãs. O objetivo destas sessões passa por abordar as principais questões que surgem durante a gravidez e o cuidado do bebé. No primeiro workshop, em março, a nutricionista Nídia Rodrigues abordou a temática da alimentação na gravidez e farmacêutica Ana Mónica Nobre falou sobre os cuidados de pele imprescindíveis na gravidez. No segundo workshop, em abril, foram abordados os primeiros cuidados com o recém-nascido: desde o banho, à muda da fralda, passando pelos principais desconfortos que o bebé pode apresentar nesta nova e importante fase da sua vida. Nos próximos meses, mais sessões se seguirão. Se está em Tavira, informe-se na Farmácia Sousa como participar!
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> EM FOCO
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O cancro do cólon e reto, também chamado cancro do intestino ou colorretal, é a terceira causa de morte por cancro em todo o mundo e a sua incidência tem vindo a aumentar nos últimos anos. Em Portugal, surgem cerca de 7.900 novos casos por ano e morrem mais de 3 mil pessoas com a doença, sendo esta uma das principais causas de morte por cancro. Só em Portugal, morrem diariamente 11 pessoas com cancro colorretal. O envelhecimento populacional, o abandono progressivo da dieta mediterrânica, rica em fibras, entre outras características saudáveis, o recurso cada vez mais frequente à comida rápida e a falta de exercício físico podem ser as principais causas deste cenário alarmante. No entanto, nem tudo é mau. O presidente da Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo - Europacolon Portugal, Vítor Neves, explica que «quando o tumor é detetado numa fase precoce, ainda localizado exclusivamente no intestino, a taxa de sucesso dos tratamentos é de cerca de 90 por cento. Isto significa que a prevenção e a realização de rastreios podem ser uma arma eficaz para diminuir o número de casos e de mortes». A maioria dos cancros do intestino cresce lentamente ao longo de vários anos e de forma silenciosa. Começam, muitas vezes, como pequenas lesões benignas no intestino grosso ou cólon, conhecidas como pólipos, podendo, com o passar do tempo e um aumento de tamanho, tornarem-se malignas e invadirem as várias camadas do órgão, disseminando-se pelo organismo. QUEM ESTÁ EM RISCO? Apesar de nem todos os pólipos evoluírem para cancro colorretal, cerca de 95% destes cancros têm origem num pólipo, daí que todos devem ser extraídos e analisados. Recomenda-se, por isso, o rastreio anual a partir dos 50 anos, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes. Aos grupos de maior risco, aconselha-se uma colonoscopia a cada cinco anos. É o caso dos indivíduos que têm familiares em primeiro grau (pais, irmãos e filhos) com a doença e os que têm história pessoal ou familiar de cancro da mama, endométrio, útero e ovário ou lesão pré-cancerosa no esófago. Quem sofre há mais de 10 anos de doenças inflamatórias crónicas do intestino, como colite ulcerosa ou doença de Crohn, e os que apresentam polipose familiar ou síndrome de Lynch, também devem fazer o exame. Para além destes fatores de risco (e apesar de se desconhecer a causa exata que leva ao aparecimento do cancro no intestino), sabe-se também que o estilo de vida assume um papel fundamental na probabilidade de vir a desenvolver esta patologia. «Os principais comportamentos de risco desta doença são, sem dúvida, os maus hábitos alimentares, uma dieta rica em gorduras e pobre em vegetais e fruta, o consumo de álcool e tabaco, e a falta de exercício físico levando a que os índices de obesidade sejam cada vez maiores», afirma Vítor Neves.
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APOSTA NO RASTREIO E DIAGNÓSTICO PRECOCE A importância do rastreio do cancro colorretal numa fase precoce da doença é fundamental para o sucesso da evolução desta patologia, tantas vezes fatal. A deteção precoce permite, não só diminuir substancialmente a probabilidade de ocorrência da doença, como também torna o seu tratamento mais fácil, aumentando as hipóteses de ser bem-sucedido. «O rastreio do cancro colorretal é o que tem melhor custo benefício e se o fizermos não só salvamos vidas, como poupamos milhões de euros que estas mesmas pessoas vão gastar quando que lhes é detetado um tumor num estadio mais avançado», sustenta Vítor Neves, sublinhando que «prevenção e diagnóstico precoce devem ser as palavras-chave da Saúde em Portugal». Por essa razão, o presidente da Europacolon Portugal viu com bons olhos a implementação efetiva, até ao final do ano, do rastreio de base populacional ao cancro do intestino. No entanto, apesar de felicitar a tutela pela decisão e pelo reconhecimento da importância do diagnóstico precoce de uma doença que mata 11 portugueses por dia, Vítor Neves recorda que o que foi feito até à data foi o lançamento de mais um rastreio piloto do cancro colorretal, em cinco centros de saúde das regiões de Vila do Conde, Valongo, Maia, Sobrado e Ermesinde. «De facto, deu-se início a um rastreio de base populacional, mas não é com um rastreio piloto a 3 mil pessoas que se vai resolver o problema», constata. «Aquilo que é necessário fazer é o que se faz com o cancro da mama em Portugal, com muito êxito, que é um rastreio de base populacional a todas as pessoas dos 50 aos 74 anos e que se enquadrem nas condições para serem rastreáveis», defendeu o presidente da Europacolon Portugal, lembrando que a associação clama por esta medida há 10 anos.
A propósito da importância do rastreio e do diagnóstico precoce, Vítor Neves lembra a parceria com as Farmácias Holon «esta parceria com as Farmácias Holon, que se realiza há quatro anos, já conta com cerca de 3.500 pessoas rastreadas desde 2014. Temos conseguido, em todo o território nacional, aumentar o conhecimento da população sobre o cancro colorretal e alertar para os fatores de risco desta patologia, assim como os hábitos a adotar para a sua prevenção», revela. O rastreio nas farmácias consiste na pesquisa de sangue oculto nas fezes, que permite identificar a presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes, resultantes do sangramento de eventual tumor ou pólipos. Quando é obtido um resultado positivo, a pessoa é referenciada para consulta médica e é obrigatória a realização de colonoscopia para descobrir a origem da perda de sangue. ESTEJA ATENTO AOS SINAIS DE ALARME O cancro colorretal é uma doença silenciosa, com uma evolução lenta e arrastada, sendo que, na maioria dos casos, a manifestação clínica só se torna aparente quando a cura é mais difícil de conseguir. Por essa razão, a ausência de sintomas não deve desencorajar a realização do rastreio. Ainda assim, é importante saber quais são os principais sinais da doença. De acordo com a Europacolon Portugal, entre os principais encontram-se perda de sangue pelo ânus, alteração do funcionamento habitual do intestino sem razão aparente, sensação de que o intestino não esvazia completamente, dor abdominal, fadiga ou emagrecimento. É importante, contudo, sublinhar que a maioria dos sintomas pode não ser sinal de um cancro. Podem ser provocados por tumores benignos ou outros problemas, pelo que se torna importante a sua avaliação médica. Se suspeitar de um cancro colorretal deverá consultar o seu médico e efetuar uma colonoscopia, um exame que permite visualizar a lesão e colher fragmentos por biópsia para caracterização do tipo de tumor e na avaliação da sua extensão. É um exame simples, habitualmente indolor, que se efetua durante a primeira consulta sem qualquer preparação de limpeza intestinal. Para avaliar a extensão da doença a outros órgãos, ou o tipo de tratamento mais adequado para o estádio em que esta se encontra, podem ser usados outros exames de imagem e laboratoriais como por exemplo radiografias, tomografia computorizada (TAC) e análises de sangue. FAÇA A SUA PARTE E PROTEJA-SE A estratégia de tratamento da doença vai depender essencialmente do seu estadiamento, ou seja, do grau de envolvimento
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local e sistémico (metástases). No entanto, nos casos em que o cancro se encontra numa fase inicial, esta pode passar pela remoção da lesão cancerígena através da colonoscopia de rastreio ou, então, por uma intervenção cirúrgica e tratamentos de quimioterapia e radioterapia, que podem ser feitos antes e/ou depois da cirurgia. Nas situações mais avançadas, pode não haver indicação cirúrgica, pelo que esses doentes são referenciados para quimioterapia ou apenas medidas de conforto. A melhor defesa contra o cancro colorretal passa fundamentalmente pela adoção de hábitos saudáveis e pela realização de exames de rastreio para a deteção precoce de pólipos ou lesões no cólon e reto. Para o presidente da Europacolon Portugal é preciso mudarmos a nossa atitude em relação à forma como nos alimentamos: «temos de fazer exercício físico, eliminar as carnes gordas, vermelhas e processadas da nossa alimentação, aumentarmos o consumo de fibras através dos vegetais e das leguminosas, diminuir o consumo de sal, álcool e tabaco. São atitudes muito simples que ajudam a contribuir para a diminuição da probabilidade de termos esta doença, que é uma doença muito grave». Deve-se também estar atento às alterações dos hábitos intestinais e, se pertencer aos grupos de risco, a prevenção passa igualmente pelo reconhecimento dos fatores de risco que expõem à doença. Quanto mais estivermos informados sobre o problema e compreendermos os seus riscos, mais vidas poderão ser salvas.
HÁBITOS QUE PODEM SALVAR VIDAS A deteção precoce e a remoção dos pólipos, bem como a adoção de certos hábitos de estilo de vida podem ajudar a prevenir a doença. Eis os que devem ser incluídos no seu dia a dia: - Faça uma dieta rica em fibra, fruta fresca e vegetais; - Limite a ingestão de gorduras e de carnes vermelhas e processadas; - Reduza o consumo de sal; - Pratique, pelo menos, 30 minutos de atividade física cinco dias por semana e procure ter o peso adequado; - Modere o consumo de álcool e evite fumar; - Consulte o seu médico caso tenha familiares atingidos pela doença, se tiver mais 50 anos ou se apresentar algum dos sinais de alarme da doença.
ANA LUÍSA PINTO Farmacêutica
> HOLON CUIDA
HERPES LABIAL O herpes labial é uma infeção causada, normalmente, pelo vírus herpes simplex tipo 1. Em geral, o vírus manifesta-se nos lábios, embora a primeira infeção possa ser mais extensa com lesões no nariz, gengivas, língua e restante mucosa oral. Por seu lado, há ainda a possibilidade da infeção surgir noutras áreas do corpo. > 22
(úlcera), sendo esta a fase em que há maior perigo de contágio. É também uma fase muito dolorosa, com o incómodo a diminuir à medida que a úlcera vai cicatrizando. Normalmente, a dor dá depois lugar à comichão, mas a probabilidade de infeção diminui e, progressivamente, a ferida vai secando e o avermelhado da pele vai-se atenuando até a cicatrização ser completa, deixando de existir vestígios do herpes. PARA SEMPRE
O vírus herpes simplex tipo 1 pode ser contraído em qualquer idade. Ele atravessa a pele e “viaja” pelo organismo “escondendo-se” nos gânglios dos nervos sensitivos, onde “adormece” durante períodos que podem ser mais ou menos longos. A lesão herpética não surge necessariamente no momento da infeção, mas sim quando o vírus adormecido “desperta”, sendo assim reativado. Ao que se sabe, há causas objetivas que desencadeiam o seu regresso à pele, tais como, fadiga, stress emocional, febre, outras infeções, alterações hormonais ou um pequeno traumatismo nos lábios. Por seu lado, as temperaturas também têm influência, uma vez que este vírus é sensível aos extremos, em períodos de muito frio ou muito calor, tende a sair do seu “esconderijo” e a manifestar-se. Desta forma é normal que, nesta altura do ano em que a radiação solar começa a ser mais intensa, as pessoas que sofrem de herpes labial estejam mais vulneráveis. Atenção: lábios à sombra! O DESPERTAR DO VÍRUS Uma vez “acordado” o vírus, ou contraída a infeção, os sintomas podem aparecer ao fim de alguns dias, com os episódios a serem diferentes de pessoa para pessoa, em duração e intensidade. Antes dos sinais propriamente visíveis, uma das primeiras sensações é descrita como um formigueiro ou equiparada a uma picada ou queimadura. Segue-se a fase de eritema, caraterizada pelo surgimento de zonas avermelhadas, acompanhadas de uma sensação de dor. É nesses locais que vão surgir ligeiras elevações, resultantes da agregação de pequenas bolhas dolorosas e repletas de um líquido contendo milhões de vírus que, ao longo de um a dois dias, vão inchando e tornam-se purulentas. Estas bolhas acabam por romper, libertando o líquido e formando uma ferida
Por norma, as defesas próprias de cada corpo detetam e combatem os elementos agressivos, como vírus e bactérias, mas o herpes consegue iludir essas barreiras, permanecendo para sempre no organismo. A este fenómeno chamamos de “latência”. Acredita-se que grande parte da população possa estar infetada mas nem todos os infetados apresentam sintomas. Estes são portadores que não chegam sequer a ter conhecimento de que possuem herpes labial. TRATAR E PREVENIR O CONTÁGIO AO PRIMEIRO SINTOMA Tratar é a única alternativa para quem sofre de herpes labial, na medida em que não existe uma cura. Por seu lado, o tratamento depende fundamentalmente da gravidade da infeção, da frequência das recorrências e do estado geral do doente. O tratamento deve ser efetuado assim que se manifestem os primeiros sintomas e sempre sob orientação de um profissional de saúde, de modo a que o surto seja controlado na sua duração e intensidade. Nestes casos, o tratamento precoce não produz apenas alívio físico, sendo igualmente essencial para minorar o impacto psicológico do herpes labial. Uma vez que se trata de uma infeção viral ela é, obviamente, contagiosa, sendo inicialmente transmitida por contacto direto com o portador crónico da infeção que tenha na altura lesões com partículas virais. A partir do exato momento em que se é infetado pelo vírus, os surtos de novas lesões não necessitam de novo contágio, sendo desencadeados naturalmente pelos fatores já apontados. Enquanto permanecerem as lesões, outros cuidados deverão ser adotados, de modo a minimizar o risco de contágio. Desta forma, existem medidas importantes a colocar em prática, como não furar as vesículas, não tocar na área afetada, não beijar ou falar muito próximo de outras pessoas. A lavagem das mãos é essencial em caso de contacto com as feridas, evitando que a infeção alastre para outras zonas do corpo, como as mucosas oculares, bucal e genital. Não esquecer ainda de evitar a partilha objetos que possam estar em contacto com a lesão, como cigarros, copos ou talheres.
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> BEBÉ & MAMÃ HOLON
HIGIENE DO SONO DA CRIANÇA
SHIUUU... É HORA DE DORMIR! O sono da criança é um dos “cavalos de batalha” para muitos pais, mas este é um momento imprescindível para o saudável desenvolvimento de qualquer ser humano. Com regras bem definidas, todos terão noites descansadas. Desde pequenos que ouvimos a máxima “deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer”. Um lema a adotar por qualquer família, sobretudo no caso dos mais novos em que o sono é fulcral para o seu desenvolvimento. Este momento da rotina diária, indispensável à sobrevivência humana e a um bem-estar físico,
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psicológico e social, deve ter uma duração de horas adequadas à idade. Um terço da vida de qualquer ser humano é passado a dormir, e são várias as perturbações que podem afetar o sono, traduzindo-se em manifestações diurnas, como sensação de fadiga, dificul-
MEDIDAS DE HIGIENE DO SONO • Assegurar a regularidade no horário de acordar e de deitar (mesmo ao fim de semana, a variação não deve ser superior a uma hora); • Fazer as sestas diurnas com horário, frequência e duração consistentes; • Mantenha o ambiente escuro, limpo, calmo e tranquilo, além de arejado e com temperatura amena; • A cama deve ser apropriada à idade da criança e evitar o excesso de roupa na cama (evitar que a criança adormeça na cama dos pais antes de ir para a sua cama); • Nunca usar a cama como lugar para brincar, esta é exclusivamente para descansar e dormir; • Tenha em atenção as atividades realizadas antes de ir para a cama (evitar a utilização de aparelhos eletrónicos, atividade física intensa e refeições pesadas uma hora antes de ir para a cama); • Não ingerir líquidos em excesso antes de deitar; • Estabelecer uma rotina de sono e evitar quebrar as regras (por exemplo: tomar banho, jantar, lavar os dentes, última ida à casa de banho, cama e história para adormecer); • Adote um objeto de transição (brinquedo preferido pelo bebé/criança para adormecer).
dade na capacidade de concentração, atenção e memória, cefaleias ou alterações do humor. De acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), estas perturbações podem ser consideradas um problema de saúde pública, pois geram um impacto negativo na qualidade de vida. Assim, é fundamental que se instituam bons hábitos de sono logo desde o nascimento, pois este é «o alicerce que favorece a continuação de um sono de qualidade na idade adulta», alerta a Associação Portuguesa do Sono. MANTER AS ROTINAS Durante o sono é filtrada toda a informação recebida pelo nosso cérebro, o que facilita o processo de reter as memórias mais importantes. «A capacidade de concentração, a aprendizagem, o controlo das emoções e a impulsividade são influenciados pela qualidade e quantidade do sono», refere a associação, salientando que se deve dormir as horas de sono recomendadas de acordo com a idade de cada criança (ver caixa). Uma das principais recomendações é de que os rituais de levantar
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HORAS DE SONO PARA CADA IDADE O tempo de sono diário, que engloba o sono da noite e o das sestas, vai diminuindo da criança até ao adulto, «embora possa haver variabilidade dentro do mesmo grupo etário», refere a Associação Portuguesa do Sono. Assim, o recomendado para cada idade é: 0-3 meses > 14 a 17 horas 4-11 meses > 12 a 15 horas 1-2 anos > 11 a 14 horas 3-5 anos > 10 a 13 horas 6-13 anos > 9 a 11 horas 14-17 anos > 8 a 10 horas 18-25 anos > 7 a 9 horas
e de ir para cama, ou as sestas, devem ser mantidos inalterados no dia a dia por forma a que as crianças criem e amadureçam o seu próprio ritmo. Mas, o que fazer quando as crianças não querem dormir ou acordam várias vezes durante a noite? Embora a regra seja mais facilmente cumprida por adolescentes e adultos, o ideal é tentar mudar o ambiente, adotando uma rotina como a leitura que ajuda a relaxar e a adormecer. Forçar uma criança a continuar deitada na cama pode não ajudar, alertam os especialistas, destacando que vale sempre o esforço tentar «levá-la de volta para a cama e tentar reconfortá-la». De seguida, deve desejar boa noite e sair do quarto, sem esperar até que a criança adormeça. «A criança deve aprender a dormir ou a reconfortar-se sozinha, e é expectável que retome o sono em cerca de 10 minutos. Se não dormir, então não se deve forçar a ficar na cama». Nestas situações, especialmente se ocorrerem de forma repetitiva, é importante rever todas as orientações relacionadas com a higiene do sono (ver caixa) e, se estas não estão a resultar solicitar uma avaliação especializada. As consequências da redução do tempo do sono podem ser subtis e não ser facilmente relacionadas com a causa, mas podem ter implicações como a «diminuição da capacidade de atenção, dificuldades na memória e aprendizagem, comportamento hiperativo e/ou agressivo, irritabilidade (birras), humor variável, sonolência e comportamentos de risco nos adolescentes», enumera a Associação Portuguesa do Sono, referindo ainda que a obesidade também tem sido relacionada com a diminuição da quantidade de sono.
> PREVENÇÃO SAÚDE
BOA HIGIENE ORAL = BOA SAÚDE Quando foi a última vez que visitou o seu médico dentista? Sabia que para manter uma boa saúde oral deveria ir à consulta de seis em seis meses? Sabia que uma boa higiene oral é (mais) de meio caminho andado para evitar uma série de problemas de saúde?
É um facto que uma má higiene oral tem consequências graves, em primeiro lugar, para a saúde oral. Nélio Veiga, médico dentista, salienta que, «à semelhança do que se verifica a nível mundial, as doenças orais mais prevalentes são a cárie dentária e a doença periodontal». Mas o número de casos de cancro oral também tem, segundo o médico dentista, vindo a aumentar em Portugal. Uma higiene oral deficitária pode estar na origem da perda de dentes, assim como dificultar tratamentos dentários. A inflamação que se instala na boca pode promover a entrada de bactérias na circulação sanguínea e aumentar o risco de outras complica-
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ções, como por exemplo, doenças cardiovasculares. Ou seja, para além de influenciar a saúde oral, uma má higiene oral condiciona, igualmente, o estado de saúde geral. Mas temos boas notícias! Apesar da cárie dentária ser considerada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), um problema de saúde pública, dados do relatório “A Saúde dos Portugueses — Perspetiva 2015”, da Direção-Geral da Saúde (DGS), citados pela nutricionista Catarina Dias, comprovam que a prevalência das doenças orais entre crianças e jovens até aos 24 anos apresentam uma tendência de melhoria. «O mesmo relatório releva dados sobre as
CUIDADOS PARA UMA BOA HIGIENE ORAL O médico dentista Nélio Veiga aconselha: • Escovagem pelo menos duas vezes/dia, idealmente no final de todas as refeições; • Não escovar apenas os dentes, mas também a língua, gengivas, mucosa jugal e palato. • Utilizar o fio dentário ou o escovilhão interdentário para remoção de restos alimentares e placa bacteriana entre os dentes; • Visitas regulares ao médico dentista, pelo menos de seis em seis meses, de forma a prevenir problemas dentários; • Em média, uma escova deve ser substituída de três em três meses; • Fazer uma alimentação variada e reduzir o consumo de alimentos açucarados.
A EVITAR Existem fatores propícios ao desenvolvimento de problemas orais e, por isso, devem ser evitados: • Técnicas de escovagem incorretas: uma escovagem incorreta não elimina as bactérias e não mantém a boca saudável; • Maus hábitos alimentares: evitar alimentos que contribuam para o desenvolvimento de cáries e erosão do esmalte dentário. Evitar consumir doces entre as refeições; • Hábitos de tabagismo: deixar de fumar diminui o risco de desenvolver cancro na boca, doenças periodontais e perda de dentes.
médico dentista recomendar e prescrever ao paciente)». ESCOLA, HIGIENE ORAL E NUTRIÇÃO
crianças de seis e 12 anos, verificando-se uma redução da prevalência das doenças orais. Aos seis anos, 79% das crianças afirma escovar os dentes todos os dias e aos 12 anos são quase 90%», especifica a nutricionista das Farmácias Holon. Estamos no bom caminho, mas isto não é sinónimo de se poder baixar os braços. PREVENÇÃO NAS FARMÁCIAS As farmácias têm contribuído ativamente para a consciencialização dos portugueses em relação à importância de bons hábitos de higiene oral. Por outras palavras, o campo de batalha destas unidades de saúde tem sido, essencialmente, o da prevenção. No momento do aconselhamento ao utente ou de uma “simples” conversa ao balcão, «no caso da deteção ou suspeita de doenças orais, nas farmácias pode-se e deve-se recomendar uma visita ao médico dentista», indica Nélio Veiga. No entanto, para o especialista, a explicação sobre as vantagens da utilização dos produtos de higiene oral deve também ser uma área de intervenção destas unidades de saúde. «Nas farmácias pode ser explicado como deve ser feita uma correta escovagem, qual a escova adequada para cada pessoa, como deve ser utilizado o fio dentário e/ou escovilhão interdentário e a importância da aplicação do dentífrico fluoretado e da administração de colutórios/elixires em casos específicos (sendo que este último ponto estará sempre dependente daquilo que o
Mas não é só dentro de portas que as farmácias têm levado a cabo a missão de contribuir para os bons hábitos de higiene oral dos portugueses. Nas Farmácias Holon há já algum tempo que se ultrapassou a fronteira física e se chegou às escolas com a iniciativa “A Escola, a Higiene Oral e a Nutrição”. Este é um «projeto de intervenção que objetiva sensibilizar crianças do 1º e 2º ciclos do ensino básico, assim como todos os envolvidos na comunidade escolar, para a importância da higiene oral e sua relação com os hábitos alimentares saudáveis», explica Catarina Dias, acrescentando que «a par das corretas práticas de higiene oral, este projeto pretende promover escolhas/decisões alimentares saudáveis e inteligentes, adequadas às necessidades nutricionais da faixa etária em questão». A formação engloba uma apresentação alusiva ao tema e uma atividade dinâmica ministrada pelo farmacêutico e nutricionista. No final é entregue uma base de desenho por aluno que deve ser trocada numa Farmácia Holon por um kit de oferta. E é ainda facultado ao professor de cada turma um póster “Escovagem”. O projeto “A Escola, a Higiene Oral e a Nutrição” engloba, no fundo, «conteúdos/competências adequados à faixa etária, definidos pela equipa farmacêutica e pela equipa de nutrição, sendo que é feito um enquadramento adequado à faixa etária, desde a constituição da cavidade oral, boas práticas de higiene oral e menção aos grupos de alimentos benéficos para a saúde oral”, sintetiza Catarina Dias.
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ANA PAULA RACHID Nutricionista CAROLINA CANELAS Nutricionista
> NUTRIÇÃO HOLON
CANCRO COLORRETAL E ALIMENTAÇÃO: É POSSÍVEL PREVENIR? O cancro é, atualmente, uma das principais causas de morte em todo o mundo, sendo apenas superado pelas doenças cardiovasculares. Segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2014, a incidência de cancro irá aumentar cerca de 70% nos próximos 20 anos. Em 2012, a OMS classificou o cancro colorretal (cancro do cólon e reto) como o terceiro tipo de cancro mais comum no mundo inteiro e o terceiro mais mortal a nível mundial. A Sociedade Americana do Cancro calcula que um terço das mortes causadas por esta doença estão diretamente relacionadas com fatores modificáveis associados ao estilo de vida atual, como o tabagismo, o excesso de peso e a obesidade, o consumo excessivo de ácool, o sedentarismo e uma dieta e padrões alimentares desequilibrados. Uma dieta baseada num padrão alimentar que privilegia alimentos de origem vegetal parece trazer grandes benefícios para a saúde e previne o desenvolvimento do cancro colorretal. De um total de 10 medidas consensuais para reduzir o risco de vir a desenvolver qualquer tipo de cancro, divulgadas pela American Institute for Cancer Research (AICR), 9 estão diretamente ligadas
à alimentação e seis são específicas para a prevenção do cancro colorretal. Aconselhamos, então, algumas mudanças nos hábitos diários: • Mantenha o peso saudável e tenha atenção à gordura acumulada no perímetro abdominal. No caso de ter excesso de peso, procure auxílio para reduzir 10% do peso atual e para diminuir as porções de alimentos presentes no prato. Prefira alimentos coloridos e introduza-os no prato em maior quantidade, reduza o consumo de alimentos industriais e limite o consumo de sobremesas, para apenas uma vez por semana e em dose reduzida. • Mantenha-se ativo. A prática de atividade física moderada reduz o risco de desenvolver cancro colorretal. Comece com dez minutos
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e, gradualmente, estenda esse tempo de exercício até aos trinta minutos. Em alternativa poderá dar cerca de dez mil passos por dia. Faça refeições ricas em fibra. Para cada 10 gramas de fibras ingeridas diariamente, o risco do cancro colorretal é reduzido em 10%. Preencha o seu prato, no mínimo, com dois terços de legumes, frutas, cereais integrais, leguminosas e frutos oleaginosos e diminua a quantidade de proteína animal. • Reduza a ingestão de carne vermelha e evite os alimentos processados. Ingerir regularmente este tipo de carnes aumenta o risco de cancro colorretal. Limite o consumo de carne vermelha em até 500 gramas por semana e evite a carne processada (enchidos, presunto, fiambre, bacon, chouriço). • Modere o consumo de álcool. A evidência científica diz-nos que para o sexo masculino, o consumo de álcool aumenta o risco de cancro colorretal, pelo que provavelmente, também aumentará no sexo feminino. Para quem não ingere álcool, o melhor é não começar a ingerir. Para quem ingere moderadamente, a recomendação é de dois copos para os homens e um copo para as mulheres, sendo que cada copo equivale a 150 ml. Prefira vinho tinto, ao invés de outros vinhos, cerveja, licores ou bebidas destiladas e fermentadas. Aumente o consumo de alimentos com propriedades protetoras. Segundo a AICR, alguns alimentos que, não sendo vistos como um fármaco isolado, contêm compostos bioativos (como selénio, a vitamina C, E e carotenoides) podem contribuir, juntamente com as restantes medidas preventivas, para o combate ao cancro. São eles os frutos vermelhos (mirtilos, framboesas, amoras, morangos), brássicas (brócolos, couve flor, couve-de-bruxelas, repolho), sementes de linhaça, nozes, leguminosas (feijão, grão, lentilha), cereais integrais, alho, maçã, tomate, cogumelos e café. • Mude os seus hábitos de forma consciente e ganhe saúde. Não se esqueça que para ter um aporte adequado de nutrientes, pode beneficiar da ajuda de um nutricionista. Gráfico 1 – INCIDÊNCIA DE CANCRO COLORRETAL EM PORTUGAL, EM AMBOS OS SEXOS (2012) Gráfico 1 - INCIDÊNCIA DE CANCRO COLORRETAL NO MUNDO, EM
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AMBOS OS SEXOS (2012)
Referências bibliográficas: Alimentos anticancro, http://lifestyle.sapo. pt/saude/peso-e-nutricao/artigos/alimentos-anti-cancro?artigo-completo=sim; 6 Steps to Protect Yourself from Colorectal Cancer, http://www.aicr.org/enews/2017/03-march/enews-6-steps-to-protect-yourself-from-colorectal-cancer.html; INCA - CÂNCER - Tipo - Colorretal – Prevenção, http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/ site/home/colorretal/prevencao; Lozano, R., Naghavi, M., Foreman, K., Lim, S., Shibuya, K., Aboyans, V., … Murray, C. J. (2012). Global and regional mortality from 235 causes of death for 20 age groups in 1990 and 2010: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2010. The Lancet, 380(9859), 2095–2128. https://doi.org/10.1016/S01406736(12)61728-0; http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentos_ atividade_prevencao_cancer.pdf; Liga Portuguesa Contra o Cancro – Fatores de Risco; https://www.ligacontracancro.pt/fatores-de-risco/; Soares, M., Silva, A., (2016). Metilação e CCR. Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/17604/1/ Soares_M%C3%B3nica_Sofia_Barroso.pdf; Desafio aceite! O que pode a alimentação fazer contra o cancro. (29 agosto 2016), http://lifestyle. publico.pt/mitosquecomemos/364366_desafio-aceite-o-que-pode-a-alimentacao-fazer-contra-o-cancro; Cooking temperature, heat-generated carcinogens, and the risk of stomach and colorectal cancers. (2009), https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19469630; The impact of red and processed meat consumption on cancer and other health outcomes: Epidemiological evidences. (junho de 2016), https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/27106137; OMS: carne vermelha, processada ou não, pode causar cancro. (26 de outubro de 2015), http://observador.pt/2015/10/26/oms-carne-vermelha-processada-nao-pode-causar-cancro-humanos/; Stewart, B. W., Wild, C., International Agency for Research on Cancer, & World Health Organization. (2014). World cancer report 2014. Lyon; Geneva: International Agency for Research on Cancer ; Distributed by WHO Press.
> RECEITA SAUDÁVEL
INGREDIENTES (2 doses)
1 Abacate 4 Colheres de sopa de queijo Quark 0% matéria gorda 2 Colheres de sopa de cacau em pó magro ou de chocolate negro com mais de 70% de cacau derretido 1 Pitada de canela em pó 1 Colher de chá de adoçante Stevia (opcional)
Informação Nutricional Calorias (kcal) 118 | Proteinas (g) 4 | Lípidos (g) 9 (dos quais 2,2g de ácidos gordos saturados) | Hidratos de Carbono (g) 3,5 (dos quais 2,7g de açúcares) | Gordura/lípidos (g) 9 | Fibra (g) 4,1 | Sal (g) 0,1
MOUSSE DE CHOCOLATE COM ABACATE Preparação Descasque o abacate, corte em cubos e coloque no robot de cozinha, tipo liquidificador. Introduza, em seguida, os restantes ingredientes e triture tudo, até obter uma massa uniforme. Divida o conteúdo por duas taças e sirva.
ABACATE É proveniente do abacateiro (Persea americana), uma árvore originária do México. Em Portugal são cultivadas diversas variedades ao longo do ano. A sua produção centra-se sobretudo na Madeira e no Algarve. Este fruto exótico pesa entre 150 e 500g, a cor da casca pode variar do verde ao vermelho-escuro, passando pelo pardo, violáceo ou negro, e a polpa (parte comestível) é verde-amarelada, de consistência pastosa, que envolve um grande caroço de 3 a 5 cm de diâmetro. O abacate é rico em gorduras mono insaturadas, tais como as encontradas no azeite, constituindo este facto a vantagem de ajudar a diminuir os níveis de colesterol. No entanto, também apresenta bons teores de potássio, magnésio, fosforo e antioxidantes como a vitamina E e a provitamina A. A sua constituição em hidratos de carbono, proteínas e sódio é baixa.
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> VIVA MAIS
CAMINHADA UM BEM-ESTAR COMPLETO A caminhada possibilita a junção do fator natureza com uma componente cultural, o que traz diversos benefícios, tanto a nível físico como mental. Os riscos «são quase inexistentes» e as vantagens desta atividade desportiva passam pela prevenção da osteoporose ou mesmo pela estabilização dos níveis de pressão arterial. > 34
Ana Pereira já se aventurou pelos percursos pedestres do Piódão e pelo Caminito Del Rey, considerado um dos trilhos mais perigosos do mundo. O que levou a comercial, de 42 anos, residente na Ericeira, a percorrer os caminhos de Portugal e de Espanha? «O poder contactar diretamente com a natureza». Daí ter-se juntado, há cinco anos, a um grupo que organiza caminhadas por várias zonas do país e do estrangeiro. «É uma forma de partilha de experiências e vivências», continua Ana Pereira, explicando que com as caminhadas organizadas «consigo conhecer muito melhor os locais do que através de uma simples ida a uma localidade, pois há a junção da componente cultural com os trilhos no meio da natureza». A união destes dois ingredientes traz inúmeros benefícios, «tanto a nível físico como mental, conseguindo-se assim alcançar um bem-estar completo». PREVENIR A OSTEOPOROSE «A atividade física faz parte da rotina do nosso dia a dia, quer a descer as escadas de casa, cortar lenha, carregar com os sacos das compras ou mesmo quando corremos para o autocarro porque nos atrasámos», aponta Bárbara Leitão, técnica de exercício físico. No entanto, de acordo com a profissional, o exercício físico controlado e orientado profissionalmente «demonstra resultados mais significativos, sendo prescrito e realizado numa intensidade mais elevada. Ao realizar exercício físico, e não atividade física, estamos a dar um foco ao nosso treino, aumentando assim os nossos resultados». A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, para a manutenção de um estilo de vida saudável, «uma alimentação equilibrada e a prática de 30 minutos diários de atividade física, leve a moderada, cinco dias por semana ou 20 minutos diários de atividade física vigorosa durante três ou mais dias por semana», recorda Bárbara Leitão. Relativamente à caminhada, a técnica salienta que, «podendo ser realizada por qualquer pessoa, desde que seja individualizada, tem demonstrado imensos benefícios para a saúde, tais como a melhoria do equilíbrio, prevenindo e diminuindo o risco de quedas, que podem resultar em fraturas ósseas; a estabilização dos níveis de pressão arterial, havendo assim melhorias ao nível dos sistemas circulatório e respiratório; e o auxílio na monitorização/ equilíbrio dos níveis de glicemia e insulina, e, consequentemente, na redução do risco de diabetes do tipo II». Mas não só. Ainda de acordo com a profissional, a caminhada «previne a degradação mineral óssea, isto é, previne a osteoporose, e promove o fortalecimento muscular, ajudando na postura corporal».
INDIVIDUALIZAR O TREINO Antes de começar a caminhar, Ana Pereira tem alguns cuidados como fazer exercícios de alongamento. «Apesar da caminhada ser um exercício de intensidade leve a moderada, esta não dispensa um aquecimento geral dos principais grupos musculares envolvidos: pernas, barriga, costas e braços», reforça Bárbara Leitão. Já durante a caminhada, a técnica de exercício físico aconselha a que «se ingira água com frequência, e em pouca quantidade de cada vez, evitando a desidratação, principalmente nos dias de mais calor onde podem ocorrer episódios de excesso de exposição solar». Para além disso, salvaguarda a importância de se «usar roupa confortável e chapéu». Após o exercício físico, mais uma vez, é hora dos alongamentos, pois «alongar é importante para o relaxamento e recuperação muscular», conclui Bárbara Leitão. Os riscos da caminhada «são quase inexistentes», porém, como em qualquer atividade desportiva, «é sempre necessária a realização de exames médicos de forma a individualizar o treino, bem como para comparação de resultados futuros», sublinha a técnica de exercício físico. Por outro lado, para os cardíacos controlados, «a caminhada tem bastantes benefícios, sendo, contudo, a franja da população onde o exame físico deve ser posto em prática de forma mais cuidadosa e exímia», realça Bárbara Leitão, para quem o exercício é como a medicação, «deve ser individualizada, visando maximizar os benefícios e minimizar os riscos».
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JÉSSICA SANTOS Farmacêutica
> DERMOFARMÁCIA HOLON
PELE ALÉRGICA Estudos indicam que 25% da população nos países industrializados sofre de alergias. A previsão é que este número duplique em 10 anos. Existe uma predisposição genética para as doenças alérgicas, e os estudos realizados neste campo revelam que, quando os pais padecem de uma doença alérgica, a probabilidade do seu filho vir a desenvolvê-la é de 70%. A reação alérgica corresponde a uma forma de defesa do organismo e resulta da exposição a substâncias externas, a que chamamos de alérgenos, que são reconhecidas como “estranhas” pelo sistema imunitário e que desencadeiam uma reação imunológica exagerada caracterizada por determinados sinais e sintomas. Ao nível da pele, a alergia traduz-se na presença de manchas, vermelhidão, comichão e inchaço, sendo que pode aparecer imediatamente após o contacto com o agente causador, ou demorar horas ou até dias a surgir. A reação alérgica pode surgir como resposta a inúmeros fatores com os quais contactamos no dia a dia, como cosméticos, suor, tecidos sintéticos, medicamentos, alimentos (por exemplo marisco e ovos) ou pelos de animais, por exemplo. Evitar a exposição aos alérgenos é a melhor forma de evitar uma reação alérgica.
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CUIDADOS BÁSICOS PARA QUEM SOFRE DE ALERGIAS: • Evitar a exposição solar; • Evitar banhos muito quentes; • Evitar a utilização de detergentes e amaciadores irritantes e muito perfumados; • Dar preferência à utilização de produtos hipoalergénicos e calmantes que aliviam o desconforto e irritação. • Para o tratamento das reações alérgicas pode ser necessário recorrer a medidas farmacológicas (anti-histamínicos) ou mesmo, em casos de persistência dos sintomas, procurar aconselhamento médico.
> CUIDADOS iOMA
ILUMINE (AINDA MAIS) A SUA PELE Com o avançar da idade, é normal que a pele fique algo desgastada, tornando-se um pouco mais baça, apresentando uma tez cinzenta e sem brilho. Este envelhecimento da pele resulta de diversos fatores, tais como a exposição solar, uma alimentação desregrada, pouca ingestão de água ou hábitos de sono deficitários. Para reverter o envelhecimento da pele e conseguir uma pele mais jovem, a solução pode passar pela utilização de um creme iluminador e, simultaneamente, pela alteração de algumas rotinas do nosso dia a dia. O Creme Iluminador iOMA torna-se o aliado perfeito no combate por uma pele mais luzidia, uma vez que tem um efeito clarificante progressivo e que ajuda, não só a diminuir as machas e a uniformizar a tez, como também a reduzir a pigmentação da pele, obtendo uma maior transparência e brilho. A nível de composição, o Creme Iluminador iOMA oferece: • Óxido de Titânio: filtra naturalmente os raios UVA e UVB, protege do efeito da luz natural e garante uma perfeita transparência, oferecendo um máximo de luminosidade à tez; • Sunspheres: matifica; • Vitamina C: reestrutura, repara e ilumina; • Glabridina: protege e reduz a atividade da tirosinase e da melanogénese; É certo que alguns dos fatores de envelhecimento da pele têm causas naturais e inevitáveis, no entanto, a utilização de um creme iluminador pode ajudar a diminuir os efeitos das manchas causadas por este envelhecimento da pele.
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> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE
MÁRIO MORAIS DE ALMEIDA Presidente da Associação Portuguesa de Asmáticos
ASMA UMA DOENÇA POUCO VALORIZADA Em todo o mundo, entre as várias doenças alérgicas, a asma é das que causa mais preocupação. Em Portugal estima-se que cerca de um milhão de pessoas sofra de asma, com sintomas que variam de formas ligeiras a quadros muito graves. > 40
Quem sofre de asma sente que lhe falta o ar, de tal forma que é difícil respirar. Esta é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas, caracterizada pelo estreitamento dos brônquios, que causa a sensação de dificuldade respiratória. Em Portugal, estimase que cerca de um milhão de pessoas sofra deste problema, sendo que só no último ano, 300 mil doentes sofreram uma crise. A patologia não escolhe idade nem género, no entanto, os primeiros sintomas surgem frequentemente na infância. Embora não haja cura para a asma, esta pode ser tratada e controlada, permitindo à maioria das pessoas levar uma vida produtiva, ativa e com qualidade. No entanto, para isso, é fundamental controlar a doença o mais rápido possível, designadamente através da prática de exercício físico, e limitar a sua manifestação, ou seja, diminuir a frequência e a gravidade dos sintomas e das crises. «É importante evitar os fatores que a podem agravar (como as infeções, o tabaco ou as alergias) e fazer a medicação preventiva corretamente, adaptada a cada caso. Para isso, as pessoas com asma devem ter na sua posse um esquema escrito do tratamento, incluindo o que fazer em situação de crise», explica o presidente da Associação Portuguesa de Asmáticos, Mário Morais de Almeida, acrescentando que «é fundamental uma avaliação regular pelos profissionais de saúde, para verificar o melhor tratamento em cada momento». No entanto, a asma é, ainda hoje, uma doença pouco valorizada. «Ainda há muitas pessoas que não estão corretamente diagnosticadas e tratadas», reconhece o imunoalergologista. Atualmente, calcula-se que quase metade dos doentes já diagnosticados está mal controlada e que perto de 80% dos casos de asma grave ou não cumpre bem a medicação ou não têm acesso à medicação mais eficaz. Quando a patologia não está controlada, os doentes sentem uma limitação da sua qualidade de vida, sendo a doença responsável por faltas à escola ou ao trabalho, idas ao serviço de urgência e internamentos hospitalares. Mário Morais de Almeida sublinha ainda que muitas vezes a associação da asma a outras doenças alérgicas, sobretudo a rinite ou a dermatite atópica, «pode torná-la mais difícil de controlar, pelo que devem ser tratadas em conjunto, isto é, não podemos esquecer nenhuma delas para obtermos os melhores resultados». MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DOS DOENTES A comemoração do Dia Mundial da Asma, é mais um passo na luta para alcançar o diagnóstico e o controlo da asma. «Um caminho que precisamos de perpetuar para conseguirmos melhorar a nossa saúde respiratória», realça. Foi este um dos grandes objetivos quando, em 1995, um grupo de doentes, apoiado por especialistas em Imunoalergologia e Pneumologia, criou a Associação Portuguesa de Asmáticos (APA).
Desde então, «a APA teve sempre como propósito principal levar os doentes e os seus familiares a conhecerem bem a doença», revela o Mário Morais de Almeida. Tendo como missão chamar a atenção dos doentes, dos profissionais de saúde e do público em geral para a importância da asma como um verdadeiro problema de Saúde Pública, a APA tem participado ativamente no desenvolvimento de programas destinados a promover um maior conhecimento da asma e dos procedimentos corretos para a adotar, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas com asma e baixar os custos diretos e indiretos da doença. Como o presidente desta associação refere, «a APA assume-se como uma organização representativa dos asmáticos de todos os grupos etários, protegendo os seus interesses, colocando esta doença na agenda da sociedade em geral, incluindo das autoridades de saúde, ao mesmo tempo que se proporcionam condições especiais de acesso a produtos recomendados por esta organização de doentes». Um exemplo disso são as várias parcerias que a APA tem vindo a estabelecer, nomeadamente através de descontos em algumas vacinas antialérgicas e em diversos materiais destinados a diminuir o contacto com os ácaros». PREÇO DOS TRATAMENTOS CONTINUA A SER OBSTÁCULO As principais motivações que levam as pessoas a procurar ajuda junto da APA residem, segundo Mário Morais de Almeida, no esclarecimento de dúvidas sobre a doença, possíveis apoios para os doentes, questões relacionadas com dificuldades dos casos clínicos e esclarecimentos sobre legislação. Ainda assim, as grandes dificuldades continuam a residir no preço dos medicamentos e na ausência de comparticipação em vários materiais e dispositivos importantes para controlar a doença. «Nos casos de asma mais grave o custo económico pode ser muito significativo. Pode mesmo ser insustentável para muitas famílias. As câmaras de expansão continuam a não estar comparticipadas, vacinas antialérgicas, modificadoras da história natural da doença e que perderam a comparticipação…Situações inexplicáveis que continuam a afetar a vida dos asmáticos e dos alérgicos em geral», salienta Mário Morais de Almeida. Apesar do número elevado de asmáticos no nosso país, a associação conta apenas com cerca de um milhar de sócios. Por essa razão, o presidente faz um apelo aos doentes: «A asma é um problema de saúde pública que afeta todos os grupos etários. Precisamos da colaboração de todos para controlar e vencer a asma. Inscrevam-se e participem». Só assim será possível garantir as condições para que os asmáticos possam ter uma qualidade de vida melhor.
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> MONTRA EM DESTAQUE
no momento da gravidez, Barral BabyProtect no nascimento, Barral DermaProtect na fase adulta e Barral Creme Gordo Original na idade sénior. De Barral para todas as famílias de Pele: BARRAL, é de família! FLONAZE Alergias? FLONAZE
• Comichão nos olhos • Espirros • Pingo no nariz • Lacrimejar Flonaze medicamento com propionato de fluticasona indicado a partir dos 18 anos no tratamento sintomático da rinite alérgica, eficaz nos sintomas: espirros, comichão nos olhos e nariz, olhos lacrimejantes, nariz entupido e com corrimento. Interrompa o tratamento ou consulte o médico se não melhorar em 7 dias. Não use mais de 3 meses. Consulte o médico antes de iniciar tratamento se: usar outros corticosteroides, se tiver infeções nas vias nasais ou lesões recentes, ou ulceração no nariz. Podem ocorrer efeitos sistémicos dos corticosteroides nasais, particularmente a doses elevadas prescritas durante longos períodos. Contém cloreto de benzalcónio, pode causar irritação e tumefação da mucosa nasal. Leia cuidadosamente as informações no folheto informativo e em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. Abril 2017 CHPT/CHFLO/0016/17 ALLESTAX
Esta primavera livre-se das alergias com Flonaze. Com apenas duas aplicações em cada narina, uma vez por dia, de preferência de manhã: • alívio durante 24 horas • sem causar sonolência Alívio completo de 6 sintomas das alergias: • Congestão • Comichão no nariz Allestax apresenta um novo aliado para as pernas pesadas e cansadas: ALLESTAX POMADA! Massajar com Allestax Pomada, com extrato de Folha de Videira Vermelha, acalma e alivia as pernas pesadas e cansadas. Hidrata e suaviza a pele seca. É recomendada a aplicação de Allestax® Pomada de manhã e à noite, pelo menos uma vez por dia: aplique uma camada fina de Allestax® Pomada nas pernas, e massaje suavemente até que seja totalmente absorvido pela sua pele. Comece sempre por massajar os tornozelos e continue no sentido ascendente da perna. Data de elaboração: Abril 2017 | SAPT.ANTI.17.04.0179
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> SAÚDE ANIMAL
OTITES CANINAS Inflamação do ouvido, que ocorre com frequência nos cães, a otite pode classificar-se como externa (a mais usual), média e interna. Pode afetar um ou ambos os ouvidos. A otite externa é uma inflamação do tecido que reveste o canal auditivo externo e a otite média é a inflamação do ouvido médio. Esta é, muitas vezes, consequência da otite externa, após rutura da membrana do tímpano. A inflamação do ouvido interno é aquela que pode dar origem a alterações mais graves, tais como desorientação e desequilíbrio. Determinadas raças de cães com orelhas pendulares, ou com excesso de pelos no pavilhão auricular, têm maior predisposição para otites. São exemplo disso, Cocker, Caniche, Labrador Retriever ou Pastor Alemão. Fatores ambientais, como humidade e altas temperaturas, também contribuem para aumentar a incidência de otites. Na origem das otites estão infeções bacterianas, fúngicas, corpos estranhos (como a água do banho, pelos), alergias (dermatite atópica ou hipersensibilidade alimentar), doenças hormonais, presença de ácaros, traumatismos e a própria forma da orelha. A otite externa é caracterizada por sinais de inflamação como
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eritema (vermelhidão) da parte interna da orelha, edema (inchaço), ulceração na parte interna dos condutos, dor na palpação e presença de secreções nos ouvidos. Essas secreções podem ter um mau odor característico. Os animais com otite inclinam e sacodem a cabeça, coçam e sentem dor à manipulação das orelhas. Em muitos casos, em que há um prurido acentuado, pode ocorrer um rompimento de alguns vasos no interior da cartilagem auricular pelo trauma causado pelo ato do animal coçar os ouvidos, levando a um hematoma da orelha. Para confirmar o diagnóstico deve sempre dirigir-se ao seu médico veterinário que fará um exame completo do canal auricular e/ ou um exame microscópico da secreção do ouvido. A eficiência do tratamento depende muito de si, pois é essencial fazer uma correta limpeza do ouvido para uma eficaz aplicação do medicamento. A limpeza auricular é também a melhor forma de prevenir que o seu cão tenha otites, principalmente se ele for de raça considerada predisposta ou já tiver historial de otite.
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