publicação bimeStral nº 3 ano 2013 > julho / agoSto
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Pela sua saúde prepare bem a Sua mala de viagem Sol e viSão
cuidadoS capilareS durante o verão
ingeStão de fibra na infância
Índice
EDItOrial
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Editorial
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Atualidade
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De norte a sul Dias mais longos, noites mais quentes, aromas
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fortes, são sinais de verão, de férias! De um sol intenso que nos anima e atrai mas que, apesar de essencial à vida, pelas patologias de que
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pode ser catalisador, tem de ser devidamente respeitado. E se a proteção da pele com produtos cosméticos é um tema amplamente divulgado (embora, segundo a Associação 17
superior às restantes), o cabelo e os olhos são geralmente negligenciados. Conscientes desta lacuna, demos voz a um médico especialista em Oftalmologia e explorámos os cuidados capilares a ter antes, durante e depois da exposição solar. As férias devem ser um período de
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O que Dizem os Especialistas Sol e visão «A proteção faz-se com óculos de sol»
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Em Foco Férias e Saúde Tudo o que deve levar na mala Um Dia Todas Serão Assim 14 Produtos Holon, um elemento diferenciador 15 Calendário & Ações Farmácias 16 Farmácia Idanha
Viva Mais 40 Sopa todos os dias: Uma fonte de fibras na infância! 42 Surf: A comunhão entre o Homem e o mar 44 Receita saudável
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Saúde Digital
Cuidamos de Si 17 Pé cavo/pé plano 20 Cuidados capilares durante o verão H Júnior 25 Diverte-te 26 Trocado em Miúdos 28 Dentro & Fora de Casa 29 Pinta
Cuide Aqui da sua Saúde Cessação tabágica: Sinta o prazer de uma vida sem tabaco!
NOVIDADES
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Dia a Dia Proteja-se das picadas de insetos
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Portuguesa de Cancro Cutâneo, a incidência de melanoma continue a aumentar a um ritmo
Opinião Saúde… antes, durante e depois do trabalho
Bebé e Mamã Amamentação: Cuidar, protegendo
Atuar Associação SOS Hepatites Vencer o preconceito Breves
descontração; para que os habituais imprevistos não perturbem a merecida paz o melhor é prevenir e preparar-se antes de partir.
Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. – Rua Aquiles
Na rubrica “Em Foco” encontrará todas as
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informações relevantes e uma prática check list
Coordenação Editorial: Inês Marujo e Joana Bagagem (Holon) e
com os produtos essenciais.
Rita Lopes (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Ana
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atualidade
Medicamentos: Governo poderá impor preços mínimos O Governo está a avaliar se vai estabelecer preços mínimos aos medicamentos, para evitar que saiam do mercado por serem demasiado baratos, anunciou a “Rádio Renascença”. «Estamos a tratar de colmatar essa eventualidade [desaparecimento de medicamentos], que pode acontecer de facto. Para prevenir isso, estão previstas medidas, incluindo o tabelar de um preço mínimo a partir do qual o medicamento não pode baixar mais, precisamente para evitar que saiam do mercado», afirmou o presidente do INFARMED, recentemente no Parlamento. Eurico Castro Alves adiantou que a decisão estará tomada em breve, mas é da responsabilidade do Ministério da Saúde.
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Novo plano de saúde infantil
Baixas médicas: Governo vai
e juvenil prevê mais consultas
reforçar combate à fraude
Apresentado a 1 de junho, Dia Mundial da Criança, o novo plano determina o aumento do número de consultas no centro de saúde, e uma ligação direta ao percurso escolar. Passam, assim, de 17 para 18 as consultas desde que a criança nasce até atingir a idade adulta, a alteração começa a notar-se na altura em que se prepara a entrada na escola. A consulta é antecipada para os cinco anos: «A consulta dos 6 ou 7 anos era em cima do acontecimento, assim temos um ano para avaliar se a criança já adquiriu as competências a nível da visão, audição, desenvolvimento global e emocional», comentou Barbara Menezes, coordenadora do Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil da Direção Geral da Saúde. Depois há nova consulta aos 6/7 anos de idade, no final do primeiro ano de escolaridade, e aos 10 anos, para coincidir com o plano nacional de vacinação, mas também porque nesta altura há mudança de ciclo de ensino e a entrada na puberdade. Segue-se uma consulta aos 12/13 anos, neste caso também para avaliar a entrada num novo ciclo da escola e o início da adolescência. Mais tarde, entre os 15 e os 18 anos, está prevista consulta, para avaliar a adaptação ao meio social e familiar. O novo plano nacional vai também modificar as curvas padrão de crescimento, que avaliam o percentil das crianças, deixando as regras americanas, e adotando as da Organização Mundial de Saúde. Os bebés vão contar com um novo boletim de saúde digital, o e-boletim, que é facultativo e vai chegar progressivamente a todo o país.
Segundo dados oficiais, no final de abril havia, em Portugal, 103 mil pessoas a receber subsídio de doença. O Governo suspeita que muitos destes casos não estão a cumprir todos os requisitos. O secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, adiantou que pediu um levantamento dos médicos que mais prescrevem baixas, depois de terem sido detetadas milhares de irregularidades graves, como a não identificação do código da cédula profissional do médico ou da unidade de saúde, citou a “TSF”. O plano do Governo, que envolve também o Ministério da Saúde e a Polícia Judiciária, é reforçar, a partir de julho, o combate à fraude.
Produtos naturais: Observatório vai receber alertas de efeitos adversos O Observatório de Interações Planta-Medicamento (OIPM) vai ficar encarregue de receber as notificações de efeitos adversos com produtos de origem natural, revelou a coordenadora deste organismo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem diretivas que obrigam a que todos os produtos de medicina tradicional, à base de plantas, apresentem provas de eficácia e de segurança e sejam sujeitos a controlos de qualidade, «o que nem sempre acontece», disse Maria da Graça Campos. Segundo a responsável, em Portugal será o Observatório da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC) a receber essas notificações, que «depois serão reencaminhadas para os outros organismos competentes nestas áreas consoante se trate de um suplemento, alimento ou medicamento», adiantou, citada pelo “Diário de Notícias”. O Observatório dispõe de uma linha de apoio à população e aos profissionais de saúde (239488484).
OPINIÃO
Saúde… antes, durante e depois do trabalho Se é segunda-feira de manhã e já está a pensar que o melhor era ser sexta-feira outra vez, então está na altura de mudar a sua forma de estar no trabalho. A insatisfação permanente parece ser um traço comum a todos os seres humanos. Se não temos emprego, almejamos ter. Se temos, encontramos, por norma, qualquer coisa para nos apoquentar… o trabalho, o horário, o colega do lado, o chefe... Não raras as vezes, é este o panorama com que me deparo, escutando a conversa dos amigos, das pessoas que conversam na mesa do café, na paragem do autocarro ou numa qualquer fila enquanto esperam. A verdade é que o trabalho, e para muitos a falta dele, faz parte das nossas vidas e a regra para a maioria das pessoas ativas é passar, pelo menos, oito horas diárias no seu local de trabalho ou à procura dele.
Ângela Botelho, diretora de Recursos Humanos das Farmácias Holon
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Na maior parte dos casos, ouço dizer que a culpa é de algo ou de alguém que não nós, que simplesmente não podemos controlar. “Não posso fazer nada!” É certo que vivemos dias difíceis e que, por vezes, não podemos mudar a realidade. Com frequência refiro “É o que é”. Passando tanto tempo a trabalhar é natural que o trabalho tenha uma grande influência no nosso bem-estar e na nossa saúde. O emprego, e a gestão que fazemos do mesmo, podem ter um impacto bastante nefasto na saúde sendo, muitas vezes, causador de níveis de stress elevados e desajustados. O stress é já, por muitos, designado “a doença do século”, pois altera o equilíbrio do organismo, podendo desencadear uma série de problemas, entre os quais, diminuição da resposta dos nossos
mecanismos de defesa, aumento do risco de doenças infeciosas, alterações na memória, cansaço, mudanças de peso, dores de cabeça, dores musculares, problemas digestivos, dificuldades de concentração, queda de cabelo, alterações na pele, entre outros. Em casos graves são também comuns sintomas de ansiedade, humor depressivo e perturbações do sono. A saúde é um bem essencial, um direito, mas também uma obrigação, que se constrói a cada minuto das nossas vidas. Se a realidade é o que é podemos perguntar-nos “O que fazemos com a realidade?”. Resignamo-nos ou fazemos algo para a melhorar? Neste jogo, sejam quais forem as cartas que nos saem, temos obrigação de ir sempre a jogo e mudar a estratégia de acordo com as cartas que temos. Temos obrigação de fazer boas escolhas para a nossa saúde e procurar o nosso equilíbrio. Começando de dentro para fora: experimente pensar em duas coisas boas do seu dia, desafiar as regras e sorrir para o colega que nunca sorri para si (ele estará certamente a pensar o mesmo de si!) ou encontrar uma forma diferente de fazer a mesma tarefa para retirar daí mais prazer… Se não consegue fazer isto sozinho, procure ajuda profissional e vai ver que consegue modificar as causas e tratar os sintomas, o que lhe trará certamente maior qualidade de vida e mais saúde. Se o fizer revela a sua coragem e vontade de virar o jogo e, quem sabe, mudar as regras. Escolha ser saudável … antes, durante e depois do trabalho!
O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
Sol e visão «A proteção faz-se com óculos de sol» O sol é fonte de vida, mas é também responsável por graves problemas de saúde. Ao nível dos olhos pode provocar, de uma forma imediata, a fotoconjutivite e a fotoqueratite e contribuir para o agravamento da catarata, do pterígio e da degenerescência macular. No entanto, bastam, de acordo com Paulo Torres, presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, uns óculos de sol, com filtro UV, e um chapéu de abas largas para prevenir estas situações. H - Por que razão o sol pode ser tão problemático para os olhos? Paulo Torres - O sol emite a radiação ultravioleta, composta pelos raios UVA e UVB, estes últimos nocivos para o olho e que, por isso, podem causar doenças oculares, umas mais graves do que as outras. O sol torna-se especialmente problemático em situações de pessoas que estão constantemente expostas a ambientes solares, como trabalhadores agrícolas e pescadores.
H - Quais são, então, os problemas ou as doenças oftalmológicas provocadas pelo sol? PT - São, basicamente, o pterígio, a fotoconjuntivite, a fotoqueratite, a catarata e a degenerescência macular.
H - São doenças agudas ou crónicas? PT - O pterígio, a catarata e a degenerescência macular são situações de progressão lenta. Mas atenção: o sol não é o único culpado pelo surgimento destas doenças, contudo, contribui para a sua evolução. Já no caso da fotoconjuntivite e da fotoqueratite, são situações agudas e acontecem, muitas vezes, em pessoas que frequentam os solários, que fazem tratamentos de laser ou em certas profissões como a de soldador, ou seja, são provocadas pelo excesso de radiação naquele momento. No caso especificamente da exposição solar, estamos a falar, por 7
exemplo, de pessoas que adormeceram ao sol.
Doenças crónicas
H - Quais são os sintomas da fotoconjuntivite e da fotoqueratite?
Catarata - É uma diminuição da transparência do cristalino, com degradação da sua qualidade ótica. Pode ser considerada como decorrente do envelhecimento (catarata senil), mas também pode resultar de um traumatismo ou de doenças e situações com perturbação do equilíbrio metabólico do cristalino, surgindo nestes casos mais precocemente. A catarata continua a ser uma das principais causas de cegueira curável.
PT - Estas são caracterizadas por uma dor muito forte, olho vermelho e um lacrimejar intenso, de tal modo que o doente não consegue abrir os olhos e tem de ir de imediato a uma urgência oftalmológica.
H - Qual é o tratamento?
Degenerescência macular - Doença na qual a mácula, a parte central e mais vital da retina, se deteriora. A patologia afeta, sobretudo, os idosos e é igualmente comum entre os homens e as mulheres, sendo, contudo, mais frequente nas pessoas de pele branca do que nas de pele negra. A causa é desconhecida, mas a doença tem tendência a aparecer no seio da mesma família.
PT - O tratamento tem obrigatoriamente de ser farmacológico, ou seja, à base de medicamentos. Nestes casos terão de ser administrados antiinflamatórios.
H - Pelo facto de estarem mais ou menos expostos à radiação solar, pode-se considerar que existem grupos de risco? PT - Existem alguns grupos de risco, sem dúvida, como as crianças, porque brincam ao ar livre, assim como todas as profissões que são caracterizadas por uma exposição prolongada ao sol, como as da construção civil, os pescadores, os agricultores, etc…
H - Que cuidados se devem ter de modo a evitar estes problemas? PT - Usar óculos de sol com lentes que possuam filtro UV e chapéu de abas largas. Estes são os cuidados a ter, uma vez que não podemos pôr creme protetor nos olhos. O facto de os óculos de sol estarem bastante associados a marcas, logo à moda e à parte estética, é bom, pois tem facilitado a sua adesão e, consequentemente, a prevenção das doenças dos olhos. Por outro lado, é importante salientar que comprar uma lente escura sem proteção, ou seja, sem filtro UV, pode ser pior para o olho porque a pupila dilata e a radiação UV entra com mais facilidade.
H - Mas as lentes dos óculos de sol na sua generalidade já têm filtro UV? PT - Nos óculos comercializados nas óticas, sim! Já nas situações dos óculos que se vendem, por exemplo, em lojas de roupa, não posso assegurar, mas é bem provável que as lentes já tenham filtros porque as boas marcas não têm interesse em por uma lente de má qualidade nos seus óculos. Ainda assim, as pessoas devem ter a preocupação de perguntar se os óculos têm filtro UV quando os compram nestas lojas. 8
«Existem alguns grupos de risco, como as crianças, porque brincam Pterígio - Conhecido como “carne no olho”, ao ar livre, assim como todas as o pterígio corresponde a um espessamento fibroso da conjuntiva que cresce em direção profissões que são caracterizadas à córnea. Confere ao olho um aspeto por uma exposição prolongada ao avermelhado que piora com a exposição a sol» agentes como poeira, vento e sol. H - Da perspetiva da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, os portugueses já estão sensibilizados para os perigos que o sol pode representar a este nível? PT - Acredito que sim! A primeira especialidade a alertar para os perigos do sol foi a Dermatologia, que aconselhou, por exemplo, os protetores solares. Atualmente, a sociedade civil tem acesso a alertas da meteorologia, que informam a que horas acontecem os picos de radiação UV. Por outro lado, as pessoas, na sua generalidade, também já sabem que a proteção se faz com óculos de sol.
Doenças agudas Fotoconjutivite - Inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o interior da pálpebra e o “branco” do olho. Fotoqueratite ou fotoceratite Queimadura da córnea provocada por exposição a radiação ultravioleta intensa.
«É importante salientar que comprar uma lente escura sem proteção, ou seja, sem filtro UV, pode ser pior para o olho porque a pupila dilata e a radiação UV entra com mais facilidade»
em foco
Férias e Saúde Tudo o que deve levar na mala Na hora de se começar a preparar para partir para as tão desejadas férias, importa não esquecer que há medicamentos e alguns produtos que devem fazer parte da bagagem para que possa usufruir deste período da melhor forma possível.
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EM FOCO
Medidas preventivas Se vai viajar, e para evitar vir a sofrer de alguns dos problemas mencionados, além da vacinação, deve ainda adotar uma série de cuidados que contribuirão para umas férias mais tranquilas: - Usar vestuário protetor e repelentes com DEET para prevenir da picada de mosquitos; - Beber apenas água engarrafada ou desinfetada, evitando o gelo; - Consumir apenas alimentos bem cozinhados e acabados de preparar.
Chegada a ansiada altura de descanso e lazer, há que preparar cuidadosamente a mala, sem esquecer alguns cuidados com a profilaxia, medicamentos e autorizações necessárias para a medicação na alfândega (no caso de tencionar viajar para fora do país). Conforme alerta a farmacêutica Filipa Monte, da Farmácia Belém, em Lisboa, estes cuidados «variam consoante o destino (Portugal ou restante Europa, destinos tropicais, África), itinerário, tipo de alojamento (campismo ou hotel), atividades previstas durante a viagem (exposição solar, viagem em altitude, atividades em meio aquático) e, claro, da idade e saúde do viajante».
Consulta do viajante Convém então saber que «se o destino de férias for um país tropical ou subtropical, os principais riscos para a saúde estão relacionados com doenças transmitidas por mosquitos, como é o caso da febre-amarela, malária e dengue ou através de água e alimentos contaminados, como é o caso de hepatites, diarreia, etc». Antes de partir para uma destas zonas é fundamental recorrer à Consulta do Viajante, onde pode obter esclarecimentos acerca dos cuidados a ter no sentido de «prevenir doenças
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endémicas na região (como a malária, cólera, febre amarela) e quais as vacinas obrigatórias e/ou aconselhadas para aquele destino de férias. Por exemplo, a vacina da febre-amarela é obrigatória em vários países da África subsariana; já a vacina do tétano-difteria, pertencente ao Plano Nacional de Vacinação, deve estar atualizada, com os reforços de 10 em 10 anos. A profilaxia da malária, quando recomendada, deve ser adequada ao país em causa e ao viajante, sendo necessário iniciar a toma dos medicamentos antes mesmo de viajar e cumprir rigorosamente o esquema posológico», elucida a farmacêutica.
Doentes crónicos Depois, é igualmente importante não esquecer de levar a medicação que toma habitualmente, especialmente no caso sofrer de alguma doença crónica. Prepare os seus medicamentos calculando a quantidade suficiente para os dias de viagem programados, «mais três dias», salienta a farmacêutica. «Leve consigo os medicamentos necessários para o dia de viagem. Se toma insulina, ou outra medicação injetável, deverá solicitar ao seu médico uma declaração para justificar o transporte de medicação injetável em viagem de avião», acrescenta.
Check list Medicamentos para férias: mais vale ir prevenido! Kit farmácia Kit primeiros socorros Analgésico (para dores ligeiras) e antipirético (para a febre);
Soro fisiológico;
Prevenção e tratamento de picadas de insetos: repelente, anti-histamínico (“anti-alérgico”) oral e tópico, loção para picadas de insetos;
Solução desinfetante para feridas;
Antidiarreico;
Compressas esterilizadas;
Regularizadores da flora intestinal;
Pensos rápidos;
Sais de reidratação oral;
Adesivo;
Laxante;
Ligadura
Descongestionante nasal;
Tesoura
Pastilhas para a garganta;
Dependendo do país de destino, poderá ser ainda necessário (com prescrição médica obrigatória): antibiótico, antimalárico
Precaver pequenos problemas
Gotas oftálmicas emolientes (para descongestionar os olhos irritados);
Há ainda uma série de outros produtos que convém ter sempre à mão para pequenas maleitas, ajudando a que tenha umas férias sem percalços.
Protetor solar e baton hidratante com fator de proteção solar (SPF ≥20);
O repelente de insetos é um dos produtos que não deve dispensar. Existem várias soluções para todas as idades e estados fisiológicos especiais, como a gravidez. Desde sticks, loções ou gel até aos aparelhos à base de ultrassons, é possível proteger-se com segurança. Convém também não esquecer que as mudanças de “ares” podem despoletar crises intestinais. Em primeiro lugar, deve tentar resolver a situação com dieta e sais de hidratação oral. Mas, se o problema persistir, e desde que não haja febre associada, o recurso a um antidiarreico poderá ser necessário. Em época de férias há também quem goste de provar todas as iguarias locais, o que pode levar a situações de azia ou enfartamento. Nesta situação, um antiácido ajuda a neutralizar o excesso de ácido produzido pelo estômago e a resolver digestões difíceis. Por outro lado, há viajantes que se queixam de alterações de trânsito intestinal na altura das férias, quer seja pela mudança da alimentação ou outros hábitos, como as horas de sono desreguladas. Deve-se optar por alimentos mais ricos em fibra e mais água nos primeiros dias e, em caso de SOS, recorrer a um laxante de contacto, sempre de forma pontual. A mala deve também incluir um anti-histamínico, para tratar
Creme calmante para a pele (para irritações, queimaduras solares); Termómetro clínico; Antiemético (em caso de enjoo do movimento); Preservativos. Não esquecer a medicação que toma habitualmente. Informe-se na sua Farmácia Holon sobre as vantagens do serviço de Preparação Individualizada da Medicação. Deve ainda ter atenção aos medicamentos de conservação especial, como por exemplo, a insulina. desde uma alergia ao sol a uma picada de inseto que origine mais reação, e como complemento, um creme com calamina, que proporciona alívio na maior parte das situações. Para descongestionar os olhos irritados, seja da areia da praia ou do cloro da piscina, tenha ainda à mão uma solução oftálmica. E como a possibilidade de fazer pequenas feridas e arranhões não é de desconsiderar, um kit de SOS deve igualmente incluir soro fisiológico, que tanto pode ser útil para lavagem das feridas ou para lavagem do nariz ou olhos, e uma solução de iodopovidona para desinfetar. Por último, não se esqueça do protetor solar, indicado a todos os membros da família. 13
Produtos Holon, um elemento diferenciador A marca Produtos Holon surge em perfeita sintonia com a missão das Farmácias Holon: prestação de um serviço premium à comunidade, baseado num modelo inovador e sustentável.
Um Dia Todas Serão Assim
Da preocupação de disponibilizar ao consumidor um serviço de saúde completo e de excelência, nasce a necessidade de criar produtos com selo de garantia e eficácia, que correspondam às melhores expetativas dos seus consumidores. Em maio de 2009 surge a primeira linha de Produtos Holon, constituída essencialmente por commodities, isto é, produtos básicos (tais como o álcool e a água oxigenada). Simultaneamente são colocados também no mercado os Dispositivos Médicos. O investimento e foco desde o início no desenvolvimento de produtos com uma imagem forte, distinta e com qualidade reconhecida traduziu-se numa excelente aceitação, o que motivou o desenvolvimento da linha de Suplementos Alimentares pouco tempo depois, lançada no mesmo ano. As preocupações mantiveram-se inalteráveis: garantir a excelência dos produtos comercializados, com especial enfoque na segurança dos mesmos. 14
Neste sentido, os Produtos Holon foram desenvolvidos com base em elevados padrões de qualidade e segurança, a pensar na saúde e bem-estar dos seus consumidores.
O ano de 2011 fica marcado pela entrada no mercado da cosmética, com o lançamento de produtos com a função de garantir o cuidado e o bem-estar dos seus utilizadores. Para assegurar a qualidade e máxima eficácia destes produtos, toda a linha foi sujeita a rigorosos testes dermatológicos. Os Produtos Holon são testados dermatologicamente e livres de parabenos, dando preferência aos constituintes de origem natural. Quatro anos volvidos sobre o lançamento dos primeiros Produtos Holon, a marca conta hoje com um portefólio composto por 71 referências, divididas em 12 categorias que vão desde a Nutrição à Higiene Oral, passando pelos Primeiros Socorros, Medicação Familiar, Bebé e Mamã, Sexualidade, Capilares, Emagrecimento, Produtos Biológicos, Ótica, entre outras (saiba mais sobre a gama completa dos Produtos Holon em www. grupo-holon.pt).
A inovação é uma constante nos Produtos Holon, prova disso é que no último ano foram colocados no mercado seis novos produtos! Este crescimento, embora francamente notório, tem sido feito de uma forma sustentada e refletida, de modo a garantir escolhas acertadas que vão ao encontro das necessidades dos seus consumidores. Regidos pelos mesmos critérios de seriedade e qualidade preconizados pela marca Farmácias Holon, os Produtos Holon constituem, sem dúvida, um elemento fundamental no fortalecimento da mesma, na medida em que contribuem de forma decisiva para a sua consolidação e diferenciação no mercado em que atua. PRODUTOS HOLON… PELA SUA SAÚDE E BEM-ESTAR!
Um Dia Todas Serão Assim
CALENDÁRIO
Julho Caminhadas Holon Farmácias Holon
Ação Cuidados de Higiene no Idoso Farmácia Alegrete (Portalegre)
Ação de Avaliação do Risco Cardiovascular Farmácia Quinta da Igreja (Fânzeres, Porto)
Agosto Ação de Sensibilização para a Cessação Tabágica Farmácias Holon
Apresentação de Preparação Individualizada da Medicação Um Dia Todas Serão Assim
AÇÕES FARMÁCIAS
Hipertensão Arterial
Avaliação do Risco Cardiovascular Durante os meses de maio e junho, 55 Farmácias Holon realizaram ações de Avaliação do Risco Cardiovascular. No âmbito desta ação, foram concretizados vários aconselhamentos e encaminhamentos para os Serviços Holon. Estas ações já envolveram mais de 500 participantes um pouco por todo o país.
As ações de esclarecimento sobre Hipertensão Arterial (HTA) nas Farmácias Holon mantiveramse durante maio e junho. Além da HTA, têm sido abordadas outras temáticas, tais como a importância de manter um estilo de vida saudável, as possíveis consequências da HTA não controlada, nomeadamente o AVC e o enfarte agudo do miocárdio. A importância de reconhecer os sinais destes dois eventos cardiovasculares e como proceder em caso de emergência foram outros dos assuntos em destaque. No total, em 2013, estas ações já envolveram mais de 30 Farmácias Holon e cerca de 400 participantes.
Durante o mês de junho, a Farmácia Moderna (Esmoriz) realizou apresentações do serviço PIM (Preparação Individualizada da Medicação) a duas extensões do Centro de Saúde de Paranhos e Cortegaça e a uma Unidade de Saúde Familiar, em Esmoriz, a um total de sete médicos. Este serviço tem como objetivo ajudar o utente a tomar o medicamento certo, no dia e hora certos, permitindo uma melhor adesão à terapêutica e facilidade na toma, o que garante uma maior efetividade e segurança dos seus medicamentos.
Sessão de Esclarecimento “Cuidados na Grávida e Bebé” No passado dia 27 de junho, a Farmácia Adriano Moreira (Castelo de Paiva, Aveiro) realizou uma sessão de esclarecimento dedicada a grávidas e recém-mamãs, onde foram abordadas temáticas sobre a dermofarmácia, nutrição na grávida e no aleitamento, alimentação infantil no primeiro ano de vida e exercícios pré e pós-parto. Esta ação contou com a presença de 31 futuras mães e o feedback ao conteúdo apresentado foi extremamente positivo.
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Um Dia Todas Serão Assim
Farmácia Idanha A Farmácia Idanha celebra, em julho de 2013, um importante marco na sua existência – 25 anos de trabalho e dedicação à população de Idanha, Sintra, em prol da sua saúde e bem-estar. «A marca Farmácias Holon é hoje sinónimo de qualidade, confiança e liderança; orgulhamonos de partilhar estes valores e de ajudar a concretizá-los junto dos nossos clientes», afirma Pedro Capão, da Farmácia Idanha
A visão de Pedro Capão, da Farmácia Idanha, desde o início que se encontra em sintonia com o propósito das Farmácias Holon: prestar um serviço de excelência, concentrado no cliente e em satisfazer as suas necessidades, indo «muito além da dispensa de embalagens de medicamentos». Por este motivo, passar a ser uma farmácia Holon foi um passo natural e não poderiam estar mais satisfeitos com esta decisão: «Permitiu-nos reforçar a nossa missão e acrescentar valor à nossa atividade e clientes», refere o responsável, acrescentando ainda que «a marca Farmácias Holon é hoje sinónimo de qualidade, confiança e liderança; orgulhamonos de partilhar estes valores e de ajudar a concretizá-los junto dos nossos clientes». Todo o empenho da farmácia em prestar um serviço premium tem surtido efeito, prova disso é o feedback positivo que a equipa vai recolhendo no dia a dia. «Os nossos clientes procuram-nos mesmo quando mudam de casa ou de trabalho e dizem-nos que nos preferem porque damos resposta àquilo que precisam». Pedro Capão reconhece, contudo, a responsabilidade de pertença ao grupo:
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«sabemos que o que fazemos na Farmácia Idanha tem impacto um pouco por todo o país, dentro do universo Holon», mas realça o efeito extremamente positivo que daí advém, uma vez que permite beneficiar daquilo que melhor se faz no mesmo domínio: «temos clientes vindos de outros locais do país porque se revêm na sua Farmácia Holon». Estes resultados não seriam, no entanto, possíveis de alcançar sem o empenho e compromisso da equipa que, desde o início, respondeu «acima das expetativas» ao exigente processo de adaptação, conseguindo resultados notáveis. Após a passagem pelo processo de interiorização das melhores práticas Holon, hoje todos os colaboradores da farmácia participam ativamente na sua construção. A Farmácia Idanha compromete-se a continuar a servir a comunidade de uma forma dedicada, inovando e melhorando continuamente o serviço que presta, mantendo, e idealmente superando, os níveis de satisfação que, na opinião de Pedro Capão, já apresentam: «Penso que os nossos clientes se sentem especiais porque têm uma farmácia especial».
Pé cavo/pé plano A pegada plantar sofre várias alterações ao longo da vida, desde a infância à idade adulta. A função que o pé desempenha está dependente da forma que o mesmo adota, visto que as
cuidamos de si
deformidades nos pés podem levar a alterações na postura. Assim, considera-se a existência de três tipos de pés diferentes (pé normal, pé cavo e pé plano); estas diferenças são provocadas por deformações congénitas, variações fisiológicas e posturas incorretas que o indivíduo adota. Geralmente os indivíduos não recorrem a um profissional de saúde pelo tipo de pé que possuem, mas pela sintomatologia que este apresenta, tais como metatarsalgias (dor na parte da frente do pé) e dores plantares, ou pelas consequências que cada tipo de pé acarreta. O tratamento adequado para cada pé depende do tipo de pé e da origem do problema; se estivermos perante uma deformidade congénita, geralmente não é necessário nenhum tipo de tratamento, visto que a deformidade corrigir-se-á de forma espontânea, salvo se se tratar de uma alteração severa que necessite de medidas terapêuticas dolorosas. Para se definir o tipo de pé de cada indivíduo considera-se a concavidade plantar do pé quando este está em carga, permitindo uma classificação geral, sendo importante complementar posteriormente com a avaliação da marcha, equilíbrio, entre outros.
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Pé cavo Um pé cavo é caracterizado pela ausência de apoio do arco interno, provocado pela elevação exagerada do mesmo, por consequência da subida do escafóide (osso da lateral do pé). A impressão plantar de um pé cavo apresenta uma diminuição ou ausência da pressão no bordo externo do pé, sendo evidente uma escavação da zona medial da impressão plantar. Quando se avalia a distribuição de pressões num pé cavo, observa-se um excesso de pressão nas cabeças metatársicas (articulações entre os dedos e o pé) e no calcanhar. Relativamente ao desgaste do calçado, este tipo de pé faz maior desgaste na zona anterior, especificamente, na primeira cabeça metatársica e na zona exterior do calcanhar.
Pé plano As impressões plantares que apresentam pressão em toda a zona plantar do pé denunciam um pé plano, que, como o nome indica, é anatomicamente plano havendo uma ausência do arco longitudinal interno. O perímetro que este tipo de pé apresenta é aumentado e, por vezes, o bordo interno adota uma forma convexa levando a uma instabilidade do pé. Geralmente, os pés planos estão associados a 18
um valguismo do retropé (inclinação interna da parte posterior do pé), considerando-se um pé plano valgo; no entanto, são várias as possíveis origens de um pé plano. Ao avaliar, através de medições, um indivíduo com o pé plano em estática, observa-se uma diminuição na altura do arco interno sendo que a distância entre o tubérculo do escafóide e o solo é inferior a 2cm. Tendo em conta as pessoas adultas, considera-se que uma em cada três apresenta um pé plano, sendo que as crianças até aos 3 anos manifestam um pé plano. Quando diagnosticado em criança (até aos seis anos), é possível corrigir este tipo de pé, atenuando a sintomatologia que o mesmo acarreta. O tratamento é feito através de uma palmilha corretora personalizada; para maior eficácia, a criança deverá ser avaliada aos 4 anos e, se necessário, utilizar de imediato este tipo de tratamento. Existem quatro graus de pé plano, em função da área do médio-pé que entra em contacto com o solo: à medida que o grau aumenta, a largura do istmo (área de contacto entre o pé o solo) também aumenta. Visto que num pé plano existem zonas que não estão preparadas para receber as pressões a que estão sujeitas, as indicações terapêuticas para este tipo de pé passam principalmente pelo
uso de um tipo de calçado adequado e/ou o uso de suportes plantares. Os diversos tipos de pé, para além de se comportarem de maneira diferente em estática, também atuam de maneira desigual em dinâmica. No pé cavo é característico que o antepé entre em contacto com o solo antes do retropé, inexistindo apoio do bordo externo com o solo. No pé plano, o comportamento em dinâmica depende do grau de pé plano, no entanto é com o apoio do calcanhar, havendo alterações no apoio total do pé e na elevação digital. Em caso de dúvidas sobre se existe ou não um apoio correto do pé, consulte um podologista: este profissional pode identificar o seu tipo de pé bem como qual a melhor maneira de prevenir futuros problemas nos mesmos, e, caso seja necessário, a sua correção. Se sofre dos seus pés, é possível que as patologias que apresenta (calos, unhas encravadas, joanetes, outros) estejam associadas ao seu tipo de pé. Por este motivo, aconselha-se que recorra a um podologista para atenuar os sintomas e melhorar o apoio do seu pé. Fontes: Fuente, J. L. M. D. L. (2009). Podologia general y biomecánica (2ªed.). Barcelona: Masson; Viladot, R., Cohi, O., & Clavell, S. (2001). Ortesis y Protesis del aparato locomotor. Barcelona: Masson.
CUIDAMOS DE SI
Cuidados Capilares durante o verão O cabelo é como que a “moldura do rosto”. É extremamente importante para a auto-estima e determinante na aparência. É, portanto, um indicador da nossa personalidade e uma forma de afirmação social. Tal como acontece com a pele, o cabelo também é sensível a agressões externas, sejam elas físicas, químicas e/ou mecânicas. Assim sendo, é fundamental que se incutam cuidados adequados e específicos para cada tipo de cabelo durante todo o ano, cuidados esses que devem ser reforçados no verão. A exposição solar excessiva é a causa mais frequente de dano na haste capilar devido ao efeito das radiações UV (UVA+UVB). Este dano é irreversível porque a haste capilar não tem 20
capacidade de se auto-regenerar/reparar. A melanina, pigmento que confere a cor do cabelo e constituinte do cortéx da haste capilar, confere uma proteção natural ao cabelo pelo facto de absorver e filtrar radiação UV e pela capacidade de bloquear parcialmente os radicais livres, impedindo que estes reajam com a queratina causando a sua deterioração. Esta proteção não consegue mostrar-se eficaz em condições de exposição excessiva, prolongada e intensa à radiação UVB, conduzindo à oxidação da melanina e, por conseguinte, à descoloração do cabelo.
Nestes moldes, o efeito da radiação UVA traduz-se na deterioração de proteínas fundamentais, nomeadamente da queratina e, consequentemente, leva à perda de força, solidez e elasticidade capilares. Para além das radiações UV, outros fatores externos se associam a este ciclo danoso para o cabelo durante o período do verão. O cloro existente em grandes concentrações nas águas das piscinas e o sal da água do mar, contribuem também para que o cabelo se torne seco, quebradiço, baço e levam a alterações da sua cor (em associação à radiação UV). Esta panóplia de fatores conduzem a alterações na cutícula - camada mais exterior da haste capilar que assegura o seu revestimento e proteção. Desta forma, manter a integridade da cutícula é imperativo para a manutenção de um cabelo saudável, brilhante e sedoso. Desfrute do verão sem esquecer que também o seu cabelo necessita de proteção. Aconselhe-se na sua farmácia ou recorra ao serviço de Dermofarmácia para um aconselhamento completo, de forma a conseguir um cabelo saudável e bonito mesmo durante e depois do verão.
Cuidados a ter…. Antes da exposição solar: - Um cabelo hidratado e cuidado durante todo o ano é mais fácil de manter saudável do que um cabelo baço, quebradiço, já com alterações ao nível da cutícula; - Máscaras de hidratação, condicionadores hidratantes e reparadores, bem como óleos de pontas são exemplos de produtos importantes na
preparação capilar para o verão; - Deve escovar-se bem o cabelo antes de sair de casa, com uma escova adequada; - Deve aplicar uma loção/fluído ou óleo com proteção UV.
Durante a exposição solar: - Nas horas de maior intensidade da radiação UV, deve usar chapéu; - Para garantir o nível de proteção correto, o protetor capilar deve ser aplicado com frequência (no mínimo de 2 em 2 horas) e reaplicado sempre após cada banho de mar ou piscina; - A escolha do tipo de protetor dependerá do couro cabeludo e das necessidades em hidratação e nutrição. Assim sendo, um protetor solar fluído está indicado para couro cabeludo oleoso, enquanto que um protetor solar em óleo tem indicação para couro cabeludo seco;
- Logo que possível, deve passar o cabelo por água doce por forma a retirar o excesso de sal ou cloro. Nas piscinas deve recorrer-se imediatamente ao duche antes e depois da utilização das mesmas; - Deve evitar escovar o cabelo enquanto este estiver molhado uma vez que, nestas condições, a sua extensibilidade máxima passa de 20-30% para 100% e pode resultar em dano da haste capilar; - Deve evitar os “rabos de cavalo” e outros penteados que representem uma agressão mecânica para o cabelo.
Depois da exposição solar: - Deve lavar o cabelo o mais cedo possível, por forma a minimizar os efeitos do sal/cloro no cabelo e para repor os valores de hidratação e nutrição necessários;
- Recorrer a condicionadores de gamas pós-solares e máscaras hidratantes é uma prática a adotar para compensar as agressões a que o cabelo foi sujeito;
- Evitar o uso de água a temperaturas elevadas, preferindo água tépida ou fria precisamente para não agravar o estado de desidratação;
- Existem ainda sprays, óleos e loções para ajudar a desembaraçar, a pentear, nutrir e/ou dar brilho;
- Apostar em champôs pós-solares específicos – reidratantes e eficazes a remover todas as impurezas (sal, cloro, areia);
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- Deve evitar o uso de secadores e placas de alisar ou modelar, uma vez que potenciam os efeitos nefastos das agressões características do verão. Se usar secador, deve regular a temperatura e optar por ar frio e/ou recorrer a um protetor de calor.
Amamentação: Cuidar, protegendo Para além de se tratar de um ato natural e de proporcionar uma
Bebé e mamÃ
O leite materno contém todas as proteínas, vitaminas, açúcar, gordura e água que o bebé necessita para ser saudável, bem como anticorpos e glóbulos brancos que o protegem de doenças e infeções, tais como
ligação única desde logo entre mãe e filho, a amamentação é a forma ideal de alimentar e proteger o bebé. otites, alergias, vómitos, diarreia, pneumonias, bronqueolites e meningites. Mas os benefícios não se esgotam aqui: amamentar ajuda a estabelecer uma ligação
muito forte entre bebé e mãe, vínculo este que, sendo enriquecedor para ambos, vai igualmente facilitar o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com outras pessoas; melhora o desenvolvimento mental, a visão, a formação da
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Número de bebés a receber exclusivamente leite materno aumentou em 2012
boca e alinhamento dos dentes do bebé; confere uma maior proteção de doenças crónicas, como a diabetes mellitus, doença de Crohn, colite ulcerosa e doença celíaca; reduz a probabilidade de obesidade, entre outros. Por outro lado, também existem vantagens para a mãe: maior segurança e menos ansiedade; queima calorias, ajudando assim a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar; ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente; a perda de sangue depois do parto acaba mais cedo; protege do cancro da mama (antes da menopausa), do cancro do ovário, da osteoporose, da anemia por deficiência de ferro; é mais prático, mais económico e mais ecológico.
Depois do parto Por regra, nas primeiras duas horas de vida o bebé fica desperto, de olhos abertos, atento aos sons e movimentos, pelo que neste período o instinto de mamar é mais forte. Por vezes nem sempre tudo corre às mil maravilhas, mas tanto a mamã como o bebé contam com o auxílio dos profissionais de saúde para os ajudar neste momento especial. Seguir as orientações dadas, manter a calma, ter paciência e ser persistente ajudarão certamente a fazer a diferença. A quantidade de leite que o bebé mama é pequena. Este leite é um líquido espesso, amarelado ou alaranjado, designado colostro, que é rico em fatores protetores de infeções. O colostro contém todos os nutrientes necessários para o bebé e é o melhor para o intestino e estômago do bebé. Desde 1991 que Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), recomendam que as crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até aos seis meses de idade e, só a partir dessa altura, receber alimentos
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complementares (papas, sopas, etc), mantendo o leite materno. A OMS defende igualmente que as crianças devem continuar a ser amamentadas pelo menos até aos dois anos de idade. O aleitamento artificial deve ser encarado como um último recurso, caso existam problemas com a mãe ou com o bebé, e deverá sempre ser aconselhado pelo médico assistente, para que possa ser indicada a melhor opção para alimentar o bebé.
Um relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado recentemente, e que tem por base mais de cinco mil registos efetuados em 2012 em 95 centros de saúde portugueses, conclui que 65,1% dos bebés receberam exclusivamente leite materno até à quinta ou sexta semana de vida. Mas esta percentagem decresceu para 35% aos quatro meses de vida e para 22,4% aos cinco meses. Ainda assim, e comparando os dados do Registo do Aleitamento Materno de 2011, no ano passado verificou-se um aumento da percentagem de bebés a receber unicamente leite da mãe.
Dez passos para o sucesso da amamentação (recomendações da OMS/UNICEF): 1 - Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipa de cuidados de saúde; 2 - Treinar toda a equipa de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma; 3 - Informar todas as grávidas atendidas sobre as vantagens e a prática da amamentação; 4 - Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto; 5 - Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo que tenham de ser separadas de seus filhos; 6 - Não dar ao recém-nascido nenhum
outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que seja por indicação de profissionais de saúde; 7 - Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e os bebés permaneçam juntos 24 horas por dia; 8 - Encorajar a amamentação sob livre demanda (sempre que o bebé quiser); 9 - Não dar bicos artificiais (tetinas) ou chupetas a crianças amamentadas; 10 - Encorajar a criação de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar. Para mais informações, consultar: http://www. unicef.org/programme/breastfeeding/baby.htm
Proteja-se das picadas de insetos A subida das temperaturas favorece a presença de insetos, cujas
dia a dia
picadas podem ser incomodativas. Embora a maioria seja de fácil e simples tratamento, as reações também podem variar consideravelmente, pelo que é essencial saber como atuar e como se defender. Os mosquitos, as melgas, as abelhas, as vespas, as pulgas e os piolhos são os insetos que picam com maior frequência e as componentes presentes na sua saliva podem variar entre pequenas pápulas a grandes feridas, acompanhadas de inflamação, vermelhidão, prurido (comichão), formigueiro e dor.
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Os casos mais frequentes que resultam de uma picada manifestam-se através do desenvolvimento de uma reação alérgica local, com inchaço e comichão intensa. Mas também, e mais raramente, a reação alérgica pode provocar um choque anafilático e até mesmo levar à morte.
As situações mais severas podem desencadearse em poucos minutos, pelo que a pessoa afetada deve ser vigiada e ser encaminhada de imediato para uma urgência hospitalar se apresentar sintomas como pressão no peito, problemas respiratórios com sensação de aperto na garganta, problemas gastrointestinais (náuseas, vómitos ou dores) ou um alastramento das manchas vermelhas pelo corpo. Felizmente, a maioria dos casos pode ser tratado facilmente em casa:
Medidas preventivas Se é um facto que a maior parte das picadas de insetos é inofensiva e tem solução rápida, certo é igualmente que há medidas que podem ser adotadas a nível preventivo: - Evitar provocar os insetos e andar na rua nas horas em que estes estão mas ativos (final da tarde);
Mosquito, o grande “vilão”
- Evitar a utilização de perfumes e roupa com motivos florais ou de cores escuras ou muito vivas. Se quiser dar uma volta pelo campo, aconselha-se, assim, a utilização de roupas largas, de cor clara e que cubram a maior área corporal possível;
Existem mais de 2.500 espécies de mosquitos em todo o mundo, muitas das quais podem transmitir doenças aos seres humanos e a animais. As fêmeas de algumas espécies alimentam-se de sangue, o que faz dos mosquitos um dos mais perigosos vetores de doenças a nível global.
- Ter cautela ao comer em espaços abertos, em especial se se tratarem de bebidas e alimentos açucarados e próximos de caixotes do lixo;
Entre as patologias que transmitem, encontram-se a malária, a encefalite, a febre amarela e a febre de dengue.
- Se houver possibilidade, deve colocar-se gelo no local da picada (envolto em tecido), por períodos de dez minutos com iguais intervalos;
- Em casa, usar redes mosquiteiras. Evitar ter luzes acesas, à noite, com janelas abertas sem proteção, em simultâneo, pois como se sabe os insetos são atraídos pelo calor (da luz e corporal);
- O seu farmacêutico pode aconselhar a toma de um anti-histamínico (medicamento antialérgico) ou a aplicação de cremes que diminuam os sintomas da reação.
- No caso das pessoas que já desenvolveram reações alérgicas severas, é aconselhável terem sempre consigo uma injeção pré-cheia de epinefrina (mediante prescrição médica);
A propósito da febre de degue, a Região Autónoma da Madeira tem sido notícia nos últimos meses devido a um surto desta doença. No dia 3 de outubro de 2012, o Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Madeira tornou pública a existência de dois casos confirmados de febre de dengue, cuja transmissão ocorre através da picada dos mosquitos Aedes aegypti, quando infetados com o vírus, mosquitos que foram detetados na Madeira em 2005.
- O primeiro passo é retirar o ferrão quando este está presente, raspando com um objeto de bordo reto. Deve-se evitar a utilização de uma pinça, no caso de se suspeitar que o “autor” da picada foi um inseto venenoso, uma vez que a pinça pode apertar o saco do veneno e aumentar a quantidade libertada do mesmo; - Lavar muito bem a zona afetada com água e sabão;
- Aconselhe-se junto do seu farmacêutico sobre os repelentes para insetos mais indicados. O modo de utilização dos repelentes pode variar consoante o produto e caso se trate de crianças ou adultos, pelo que é recomendável que exponha a situação junto de um profissional de saúde. Bibliografia: Revista “Saúde Ativa” nº4.
A 12 de março, a Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou que o número de casos de febre de dengue detetados na ilha da Madeira diminuiu para valores residuais e considerou o surto controlado. Apesar de ter sido dado como controlado, a ilha mantém todas as medidas de vigilância, controlo e resposta consideradas adequadas, bem como as recomendações para proteção individual através da prevenção das picadas de mosquitos. Segundo a informação veiculada pela DGS, «foram confirmados laboratorialmente 444 casos», não tendo sido registados óbitos. Nos documentos, a DGS refere que a febre de dengue, para a qual não existe vacina, encontra-se «difundida na maioria das regiões tropicais e subtropicais do globo», sendo que «a principal medida de prevenção é a proteção contra a picada de mosquitos, através do uso de roupas adequadas e da aplicação de repelente».
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TNT 35-07/13 Tantum Verde Colutório é um medicamento não sujeito a receita médica, indicado para o tratamento sintomático da dor e irritação da boca e garganta. Não utilizar se for alérgico a qualquer dos componentes do produto. Leia cuidadosamente as informações da embalagem. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico e aconselhe-se com o seu farmacêutico.
cuide aqui da sua saúde
Cessação tabágica: Sinta o prazer de uma vida sem tabaco!
O consumo de tabaco representa uma das principais causas evitáveis de doença, incapacidade e morte a nível mundial. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), morrem anualmente cerca de 6 milhões de pessoas por causa do tabaco, 600 mil das quais não fumadoras. Um em cada dois consumidores que fume regularmente ao longo da vida morrerá por uma doença associada ao tabaco. Em Portugal, no ano 2005 morreram 12.600 pessoas vítimas de doenças atribuíveis ao tabaco, o que representou 11,7% do total de mortes no nosso país nesse mesmo ano.
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Estima-se que o consumo do tabaco seja responsável por cerca de 90% da mortalidade por cancro do pulmão, cerca de 30% da mortalidade por outro tipo de cancro, mais de 90% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), cerca de 30% das mortes por doença coronária e 15% das mortes por doença cardiovascular
O fumo do tabaco contém mais de 4 mil substâncias com efeitos tóxicos e cancerígenos. A nicotina, presente na folha do tabaco, é absorvida pelo nosso organismo, atingindo o cérebro em poucos segundos. Ao atuar sobre o sistema nervoso, é um dos principais componentes do tabaco responsável pelo desenvolvimento de dependência. Já o alcatrão, que designa o conjunto de partículas sólidas suspensas no fumo do tabaco, contém muitas substâncias cancerígenas. Este, na sua forma condensada, tem um aspeto gomoso e acastanhado, provocando o amarelecimento característico dos dedos e dos dentes dos fumadores. Uma outra substância contida no fumo do tabaco é o monóxido de carbono. Este é um gás tóxico para o organismo, que reduz a capacidade do sangue para transportar oxigénio dos pulmões às células dos tecidos e dos órgãos. Fumar afeta todo o organismo, sendo causa ou fator de agravamento de doenças crónicas tais como o cancro, as doenças respiratórias, as doenças cardiovasculares e a diabetes, para além de outros efeitos ao nível da saúde sexual e reprodutiva, da saúde ocular, da saúde oral e do envelhecimento da pele. Estima-se que o consumo do tabaco seja responsável por cerca de 90% da mortalidade por cancro do pulmão, cerca de 30% da mortalidade por outro tipo de cancro, mais de 90% das mortes
por doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), cerca de 30% das mortes por doença coronária e 15% das mortes por doença cardiovascular. O tabagismo é um fator de risco não só para o próprio fumador, mas também para os não fumadores expostos em espaços poluídos pelo fumo do tabaco. O fumo do tabaco ambiental, também conhecido por “fumo passivo”, expõe os não fumadores aos mesmos malefícios que o fumador ativo. Estes têm particular intensidade nas crianças, fruto da maior fragilidade do aparelho respiratório. Vários estudos já demonstraram que as crianças filhas de pais fumadores estão mais sujeitas a problemas respiratórios, do ouvido médio (otites) e ao agravamento das crises de asma. Na grávida, o consumo de tabaco está associado a inúmeras complicações entre as quais aborto espontâneo, partos prematuros, mortes fetais e de recém-nascidos. Por outro lado, os bebés de mães fumadoras nascem com peso a menos, com dificuldades respiratórias e com um risco acrescido de desenvolver doenças respiratórias.
Consumo de tabaco: uma dependência Fumar é um ato socialmente aprendido. O consumo de tabaco inicia-se habitualmente na adolescência, por brincadeira, que evolui para um consumo regular na vida adulta. A nicotina é a principal substância do tabaco causadora de dependência; contudo, o vício do tabaco engloba ainda uma forte componente social e comportamental, relacionada com o próprio ato de fumar, acender um cigarro, segurar o cigarro, levar o cigarro à boca. Trata-se, portanto, de uma dependência complexa e, muitas vezes, difícil de tratar.
O último cigarro Vale a pena parar de fumar em qualquer idade. No entanto, os benefícios serão tanto maiores, quanto mais cedo se parar de fumar. Passadas algumas horas do último cigarro inicia-se uma série de benefícios para a saúde que continuam ao longo dos anos: 20 minutos depois, a pressão arterial e a pulsação diminuem; 12 horas depois, o nível de monóxido de carbono no sangue regressa aos valores normais; 48 horas depois, o paladar e o olfato começam a melhorar; 2 semanas a 3 meses depois, o risco de ocorrência de enfarte do miocárdio desce e a função pulmonar aumenta; 38
1 a 9 meses depois, a ocorrência de tosse e dificuldade respiratória diminuem; 1 ano depois, o risco de doença cardíaca coronária é metade do de um fumador; 5 anos depois, o risco de AVC iguala o de um não fumador; 10 anos depois, o risco de cancro do pulmão é cerca de metade do de um não fumador; o risco de cancro da boca, faringe, esófago, bexiga, rim e pâncreas também diminui; 15 anos depois, o risco de doença cardíaca coronária é igual ao de um não fumador. A aparência renovada, o hálito mais fresco, o travar do envelhecimento precoce e a poupança económica são fatores adicionais que podem motivar a decisão. No entanto, deixar de fumar pode ser difícil. O corpo sente a falta da nicotina e reage com os chamados sintomas de abstinência. Começam geralmente ao fim de poucas horas, duram várias semanas ou meses e compreendem sintomas como o desejo compulsivo de fumar, irritabilidade, frustração, ansiedade, dificuldade de concentração, cansaço, impaciência, dores de cabeça, alterações do sono, entre outros. Por esta razão, muitas vezes a força de vontade e a motivação não são suficientes, sendo necessário um aconselhamento especializado prestado por um médico ou pelo farmacêutico.
transdérmicos, em que a nicotina é fornecida ao organismo, evitando ou minimizando os sintomas de privação. O tratamento inicia-se com uma dose mais elevada, que é gradualmente reduzida. O segundo grupo inclui medicamentos de receita médica obrigatória, sob a forma de comprimidos, que atuam ao nível do sistema nervoso central, minorando os sintomas de abstinência. Querer deixar de fumar e decidir fazê-lo são os passos mais importantes. No entanto, chegar ao fim dessa missão exige motivação e força de vontade. Lembre-se de que não está sozinho. Aconselhe-se com o seu farmacêutico. Referências: NUNES, Emília (2013) – Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 2012-2016. Direção-Geral de Saúde, janeiro 2013. NUNES, Emília et al. (2007) – Cessação Tabágica – Programa-Tipo de Atuação. Direção-Geral de Saúde, Gradiva, dezembro, 2007. http://www.portaldasaude.pt/portal http://www.who.int/en/
Vários estudos já demonstraram que as crianças filhas de pais fumadores estão mais sujeitas a problemas respiratórios, do ouvido médio (otites)
No que respeita ao tratamento farmacológico, existem no mercado dois tipos de medicamentos para auxiliar a cessação tabágica: com ou sem nicotina. Os primeiros são usados na chamada terapêutica de substituição da nicotina e existem sob a forma de gomas, pastilhas ou sistemas
e ao agravamento das crises de asma.
Comprometa-se com a sua saúde! Marque um dia para deixar de fumar.
fumar duram apenas alguns minutos.
Anuncie aos outros a sua decisão. Envolver os que lhe são mais próximos garante-lhe apoio e solidariedade.
Faça uma alimentação saudável. Se a sua preocupação é o ganho de peso associado ao abandono do tabaco, procure aconselhamento nutricional especializado.
Identifique os seus hábitos tabágicos. Se houver momentos em que sente mais vontade de fumar poderá arranjar estratégias para os contornar.
Tente evitar a proximidade de fumadores, bem como os cigarros e todos os objetos relacionados com o hábito de fumar.
Elabore uma lista de motivos para deixar de fumar e releia-a sempre que pensar em desistir.
Pratique atividade física regular. Contribui para uma boa forma física e ajuda a combater a ansiedade e as alterações de humor;
Aprenda a reagir à vontade de fumar. Os momentos em que sente grande desejo de voltar a
Faça planos para o dinheiro que poupa e ofereçase uma prenda que deseje há muito tempo.
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VIVA MAIS
Sopa todos os dias: Uma fonte de fibras na infância! Segundo a Comissão Europeia, Portugal está entre os países com maior número de crianças com excesso de peso: 32% das crianças portuguesas entre os 6 e os 8 anos têm excesso de peso e 14% são obesas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) mais de 90% das crianças portuguesas ingere fast-food, doces e refrigerantes pelo menos quatro vezes por semana. Menos de 1% das crianças bebe água todos os dias e só 2% consome fruta fresca diariamente. Perante estes valores é possível verificar que cada vez mais as crianças portuguesas se encontram malnutridas, devido a um desequilíbrio no consumo dos nutrientes essenciais. Entre esses nutrientes encontram-se as fibras. Apesar de atualmente se reconhecer a importância da ingestão de fibras diariamente, esta muitas vezes não é reconhecida na alimentação infantil. A ingestão de fibras é de extrema importância na infância, uma vez que além de incutir na criança hábitos alimentares saudáveis, irá 40
também atuar de forma preventiva no futuro desenvolvimento de obstipação e doenças metabólicas, tais como a obesidade, dislipidémia, diabetes mellitus, entre outras(1). A principal função das fibras é a de regular, ou seja, apesar de estes nutrientes não fornecerem energia, promovem e facilitam quase todas as reações bioquímicas no organismo humano. Maioritariamente, as fibras atuam no processo digestivo, contribuindo para um bom trânsito intestinal, e na inibição da absorção de nutrientes, como as gorduras e açúcares. Desta forma, a sua ingestão contribuirá para o controlo da
absorção nutricional e, consequentemente, controlará o peso da criança(1). As fibras encontram-se nos cereais, legumes, verduras, hortaliças e frutos. Assim, a criança deve ingeri-los em todas as refeições, principalmente nas três refeições principais (pequeno-almoço, almoço e jantar) em sopas, saladas ou acompanhamentos. Posto isto, é de salientar a relevância das duas principais refeições começarem com uma sopa de legumes, sendo ainda de extrema importância a variedade na escolha de legumes, leguminosas e
hortaliças, de modo a proporcionar à criança uma maior complementaridade de fibras(1). A sopa de legumes é um elemento obrigatório nas refeições de todos os que almejam uma vida saudável. Além de conter um apreciável teor de fibras, é rica em vitaminas, minerais e antioxidantes.
Os benefícios da sopa - A combinação das fibras alimentares com um elevado teor em água tornam-na num bom regulador intestinal; - É um alimento pouco alergénico (fraca probabilidade de provocar alergias); - Proporciona ao organismo um bom aproveitamento dos seus nutrientes; - É de fácil digestão; - Por ser um alimento com grande volume, sacia rapidamente, ao mesmo tempo que contém poucas calorias, sendo, por isso, um importante alimento na prevenção e combate à obesidade(2). É fundamental que o almoço na escola e o jantar em família se inicie por uma sopa de legumes diversos, preferencialmente da época(1). Para que a criança aceite a ingestão de sopa como um hábito alimentar diário e parte integrante da sua rotina alimentar, é importante que a família, sem exceção, a acompanhe na sua ingestão. Relativamente à consistência da sopa, deverá
ser desincentivado o consumo de sopa pastosa (passada) por parte da escola e, principalmente, da família. A sopa com vegetais inteiros, para além de proporcionar o hábito da mastigação na criança, proporciona também uma maior eficácia na função digestiva das fibras. Outra importante fonte de fibras é a fruta, sendo recomendada a ingestão de 2 a 3 peças de fruta por dia. Em geral têm um alto teor de água, estimulam o funcionamento dos rins, a maioria contém fibra (o que estimula o trânsito intestinal), é baixa em calorias e contém muitas vitaminas(3). As pectinas são um tipo de fibra solúvel em água que têm um papel fundamental na consistência das frutas, com efeitos benéficos para a saúde. As frutas com um menor conteúdo de água, ou cuja proporção comestível contém sementes, têm valores de fibra dietética mais elevados. O conteúdo de fibra é reduzido quando se descasca a fruta, sendo importante consumi-la com casca sempre que possível(3). (1)
Nunes, E.; Breda, J.; Manual para uma alimentação saudável em jardins de infância. Ministério da Saúde – Direcção Geral de Saúde. (2)
Artigo: A importância da sopa, disponível em: http://www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo.aspxco ntentid=C4B4577E58C448DB8D91231CB530892D& opsel=2&channelid=0 (3)
Fundación Consumer Eroski. Ministério de Agricultura, Pesca e Alimentação de Espanha. Redação: Irene García. Disponível em: www.alimentacion-sana.com.
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VIVA MAIS
Surf: A comunhão entre o Homem e o mar Portugal possui a “Capital da Onda” (Peniche), uma das poucas reservas mundiais de surf (Ericeira), e um canhão (Nazaré). Com mais de 900 quilómetros de costa, o nosso país apresenta condições excelentes para a prática de surf.
O primeiro relato de indivíduos a “cavalgar” ondas numa prancha remonta aos tempos do Capitão James Cook, em 1779, quando um dos seus tenentes, encarregue de continuar a escrever o Diário de Cook, após a sua morte, descreveu em duas páginas a prática habitual de “cavalgar” sobre as ondas em pranchas de madeira que os nativos do Havai tinham. Apesar de ter sido apenas no século XVIII que foi revelado ao resto no mundo, o surf já estava enraizado na cultura havaiana há centenas de anos. E foi, então, a partir desta ilha situada no Oceano Pacífico, que o surf chegou aos quatro cantos do mundo e hoje, mais do que uma modalidade desportiva, é uma filosofia de vida, caracterizada pela comunhão entre o Homem e o mar.
Cultura de mar Que o diga Joel “Papu” Pereira, da Activity Surf Center, na Ericeira. Começou a surfar aos 14 anos de idade e desde então nunca mais parou. «A minha relação com o mar advém essencialmente da família, isto porque o meu avô e o meu pai são pescadores e, por isso, sempre tive esta cultura de mar e uma educação muito virada para o desporto aquático». Daí que não seja de estranhar que 42
aquilo que mais o fascina na arte de surfar seja o contacto com a água, a adrenalina do momento e o convívio com os amigos, «mas também os momentos em que me dedico ao ensino da modalidade». Como se estas não fossem razões mais do que suficientes para incitar qualquer um a ir experimentar as ondas da perspetiva de uma prancha, Joel “Papu” Pereira acrescenta ainda que o surf é «um desporto bastante saudável, que nos faz sentir bem connosco». Não obstante, é preciso ter alguns cuidados na hora de pegar na prancha e ir em busca da adrenalina de uma boa onda. De acordo com o surfista da Ericeira, estes cuidados dividemse em três regras: «a primeira é respeitar o mar acima de tudo, a segunda é ouvir os nadadores-salvadores e a terceira é conhecer o mar e saber bem aquilo que estamos a fazer, pois, por vezes, as condições marítimas sofrem alterações e temos de estar preparados para todos estes imprevistos». Tendo estas regras em mente, pode sempre aventurar-se a pegar numa prancha e encontrar-se consigo próprio num mar perto de si.
Uma onda com 34 metros O “Canhão da Nazaré” é o maior desfiladeiro submerso da Europa com uma extensão de cerca de 200 quilómetros e que atinge os cinco mil metros de profundidade na planície abissal onde desemboca. A cabeceira do canhão encontra-se a menos de um quilómetro da costa e esta proximidade afeta as características da ondulação, ou seja, provoca ondas que chegam a atingir mais de 30 metros de altura. Se antes estas vagas eram o terror dos pescadores da Nazaré, atualmente as ondas da Praia do Norte ganharam fama por outro motivo. Na verdade, foram imortalizadas pelo surfista Garrett McNamara que, em 2011, surfou uma onda com cerca de 30 metros e, em 2013, bateu este recorde, já que voltou à Praia do Norte e apanhou uma onda com 34 metros de altura.
VIVA MAIS
Receita Saudável Barras de cereais As refeições intermédias são importantíssimas para o controlo do apetite ao longo do seu dia e, consequentemente, para o controlo do seu peso. É importante não saltar o lanche do meio da manhã e da tarde, independentemente da idade, género, profissão, condição de saúde e atividade física que tenha! Já pensou no dispêndio económico, perda de tempo e más escolhas alimentares que faz quando não planeia os seus lanches? A pensar nisso e em si, deixamos-lhe esta excelente receita de barras de cereais. As barras de cereais, quando têm uma composição nutricional adequada, são uma opção prática e saudável para o seu lanche. Confecionadas em casa, dão-lhe a garantia dos ingredientes utilizados e tornam-se um lanche rápido, económico e saboroso! Desfrute do seu lanche: estes devem ser momentos de prazer ao longo do seu dia! 44
Ingredientes (para 12 unidades): 4 colheres de sopa de açúcar 1 colher de sopa de mel 1 chávena de flocos crocantes 1/2 chávena de aveia em flocos 1/2 chávena de pepitas de chocolate negro 1 colher de sopa de margarina light
Modo de Preparação: Leve ao fogo uma panela com o açúcar, mel, flocos crocantes, aveia em flocos e por 10 minutos mexa até obter uma massa homogénea. Retire do lume e coloque as pepitas de chocolate mexendo de seguida. Despeje a massa sobre uma superfície lisa, untada com 1 colher de sopa de margarina light, formando um retângulo grande com cerca de 1 cm de espessura. Com uma faca, corte a massa ainda quente em 12 barras de 4 cm x 7 cm. Guarde num recipiente hermético.
Aveia A aveia é um cereal muito nutritivo; além de ser uma boa fonte de glícidos, proteínas vegetais, vitaminas e minerais, é ainda rica em fibras. Tem na sua composição fibras solúveis que são responsáveis por diversos benefícios, como o bom funcionamento intestinal, a diminuição do colesterol total e LDL (“mau colesterol”). Existem estudos que observam resultados satisfatórios no controlo da glicemia, uma vez que retarda a absorção dos açúcares, auxiliando a manutenção e perda de peso corporal. Devido ao seu alto teor em fibra, a aveia tem ainda a característica de retardar o esvaziamento gástrico, aumentando assim a saciedade. É um alimento saudável e nutricionalmente equilibrado que deve estar presente nos hábitos alimentares diários.
A resposta rápida às alergias Cetix® é um medicamento anti-alérgico que se apresenta sob a forma de comprimidos para chupar (pastilhas) para administração oral, em embalagens com 7 unidades. Contém Cetirizina 10mg como substância ativa, permitindo o tratamento da rinite alérgica (sazonal ou perene) e da urticária crónica. Cetix® é um medicamento não sujeito a receita médica. Leia atentamente o folheto informativo e em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico. Se persistirem os sintomas consulte o seu médico.
NOVIDADES
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HOLONPLUS Passiflora + Valeriana Os extratos de Passiflora e Valeriana são tradicionalmente conhecidos por auxiliar na diminuição de episódios de insónias, ansiedade e stress prolongado, não apresentando os efeitos secundários de dependência, comuns aos fármacos associados a este tipo de patologia. HOLONPLUS Passiflora + Valeriana já se encontra disponível com a nova imagem Holon! Do sucesso alcançado com o HOLONPLUS Passiflora + Valeriana 30 comprimidos, nasce a necessidade de lançamento da nova apresentação, numa embalagem com 60 comprimidos.
A gravidez e a amamentação são etapas da vida da mulher onde as necessidades nutricionais estão alteradas. O aporte de nutrientes tem não só de garantir o bem-estar materno, como o crescimento e desenvolvimento correto do bebé. Reforçado com 800mcg Ácido Fólico o FDC Nutri PreNatal, associado a uma alimentação variada e saudável, tem a fórmula adequada de vitaminas e minerais para a mulher grávida, lactente ou que pretende engravidar. Suplemento alimentar. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. Não exceder a toma diária recomendada. Manter fora do alcance das crianças. Este suplemento alimentar não é um medicamento.
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saúde digital
Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo http://www.apcancrocutaneo.pt/ A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo o estudo, a prevenção e a terapia do cancro cutâneo. Este site disponibiliza informação sobre os principais tipos de cancro e a forma de reconhecimento dos mesmos. É abordada a temática da prevenção, na perspetiva dos principais cuidados a ter, o relógio solar e a forma de reconhecimento da queratose actínica (lesão pré-cancerígena). Aproveite o verão consciente dos cuidados necessários com a exposição solar!
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) http://www.ipma.pt O IPMA assume responsabilidades ao nível do território nacional nos domínios da atmosfera e do mar e tem como principais funções a vigilância e monitorização Meteorológica, Sismológica e Biológica. Este portal disponibiliza diversas informações relevantes em várias áreas tais como, por exemplo: - Tempo: previsão do estado do tempo, índices Ultravioleta, avisos meteorológicos, outros; - Mar: informação costeira e previsão do estado do mar; - Sismos: atividade e escalas sísmicas, medidas em caso de sismo, rede sísmica, outros. - Agrometeorologia: informação agro-meteorológica que permite o planeamento das atividades agrícolas e consequente tomada de decisões por parte da comunidade ligada à agricultura. Um site de referência na área do meio ambiente!
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dê-nos a sua opinião e sugestões para o e-mail: revistah@grupo-holon.pt
Associação SOS Hepatites Vencer o preconceito A 28 de julho comemora-se o Dia Mundial das Hepatites, pelo que nesta edição lhe apresentamos a SOS Hepatites, que se dedica a ajudar os indivíduos que sofrem desta patologia. A associação foi fundada por Emília Rodrigues, em 2005,
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quando, perante a doença de um familiar, percebeu que havia muitos preconceitos não só entre a população, mas também na classe médica. plantas. Uma hepatite pode tornar-se crónica e pode evoluir para uma lesão mais grave no fígado (cirrose) ou para o carcinoma hepático (cancro do fígado) e, em função disso, provocar a morte. Mas, desde que detetadas, «as hepatites crónicas podem ser acompanhadas, controladas e mesmo curadas».
Composta por pessoas infetadas e afetadas com o vírus da hepatite, a Associação Grupo de Apoio SOS Hepatites surgiu de «uma necessidade de partilhar experiências, forças e esperança, com o objetivo de criar um espaço onde os doentes com hepatites víricas e os seus familiares encontrassem um modo de se ajudarem mutuamente no que concerne aos problemas comuns derivados da doença e de forma a melhorar a sua qualidade de vida», explica a sua fundadora. Com a finalidade de divulgar e consciencializar a população para o problema das hepatites víricas, bem como os seus riscos, formas de contágio, tratamento e formas de prevenção, a SOS Hepatites tem tido como principal missão «acabar com a marginalização, descriminação e ostracismo a que são votados os doentes», elucida Emília Rodrigues.
Doença assintomática As hepatites podem ser provocadas por bactérias, por vírus - entre os quais estão os seis tipos diferentes de vírus da hepatite (A, B, C, D, E e G) - e também pelo consumo de substâncias tóxicas, como o álcool, medicamentos e algumas
As hepatites virais, nomeadamente a hepatite C e a hepatite B, são «um grave problema de saúde pública em Portugal e no mundo». A nível mundial existem 150 milhões de portadores de hepatite C e 2 mil milhões com B. As estimativas da Organização Mundial de Saúde apontam para que, em Portugal, existam cerca de 150 mil infetados com C e outros 150 mil com B. Contudo, como alerta a dirigente da associação, o maior problema é que apenas «cerca de 10% foram diagnosticados até ao momento. Trata-se de uma doença complexa e assintomática e urge fazer com que a população seja informada sobre os meios de prevenção e sobre os grupos que comportam maior risco de estarem infetados». O alerta, assinala, dirige-se especialmente às «pessoas que fizeram transfusões de sangue e que foram operadas antes de 1992, incluindo mulheres que tiveram filhos antes desta data ou as que fizeram uma interrupção voluntária da gravidez, pacientes de hemodiálises, toxicodependentes, reclusos e ex-reclusos e ex-combatentes, uma vez que a hepatite C pode ter cura em cerca de 60% dos casos. Os que não forem tratados tornar-se-ão doentes crónicos, podendo desenvolver cirrose e posteriormente carcinoma hepático».
Associação Grupo de Apoio SOS Hepatites Morada (sede): Praça Mota Veiga, Lote O subcave Dta 1800 – 280 Lisboa Telefone: 218 515 441 Telemóvel: 969 677 151 / 924 194 028 Email: geral@soshepatites.org.pt – emilia. rodrigues@gmail.com Site: www.soshepatites.org.pt
Formas de prevenção Se o doente mais comum é homem, com cerca de 55 anos, ou seja, ex-combatentes que levaram «a chamada injeção de cavalo, que era administrada em fila e partilhada a mesma agulha, aquando da ida para a guerra do Ultramar», há uma elevada percentagem de pessoas que estão infetadas e não têm sequer suspeita de ter contraído a doença. E há uma série de pequenos gestos que nos colocam em perigo de contágio todos os dias. Emília Rodrigues alerta, por exemplo, para o hábito da partilha de lâminas de barbear entre familiares, «os jovens fazem a barba pela primeira vez com a lâmina do pai», o controlo dos níveis de glicémia (diabetes), «que muitos fazem num almoço familiar, em tom de “deixa cá ver como está o açúcar no meu sangue”», ou o facto de o uso de preservativo entre os jovens estar a «regredir para níveis preocupantes». Entre as principais formas de prevenção destacam-se: - Vacinação contra hepatite A e B; - Não partilhar alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dentes, equipamentos para uso de drogas; - Ao realizar uma tatuagem trazer, no final, o blister da tinta para que não seja reutilizado; - Uso de preservativos durante as relações sexuais.
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Azitromicina: FDA emite alerta de segurança A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) emitiu um alerta de segurança sobre o potencial da azitromicina em causar alterações na atividade elétrica do coração. O alerta tem por base um estudo publicado no “New England Journal Of Medicine”, que comparou a azitromicina com outros agentes antibacterianos, tais como a amoxicilina, ciprofloxacina, levofloxacina ou sem o uso de fármaco.
Teste com vinagre poderá evitar 73 mil mortes/ano por cancro uterino Um simples teste com vinagre poderá evitar 73.000 mortes de cancro do colo do útero anualmente em todo o mundo, revelou o jornal “i”. O cancro do colo do útero continua a ser a principal causa de morte por cancro entre as mulheres na Índia e em muitos outros países em desenvolvimento. Um funcionário dos cuidados de saúde primários passa vinagre no colo do útero, o que faz com que os tumores pré-cancerosos fiquem brancos. Os resultados são conhecidos logo a seguir, quando se utiliza uma luz brilhante para inspecionar a zona. Além da redução de custos, os resultados instantâneos representam uma grande vantagem para as mulheres de áreas rurais que poderiam ter de viajar durante horas para serem vistas por um médico. O estudo, que envolveu mais de 150.000 mulheres com mais de 15 anos, mostrou que o teste do vinagre conseguiu reduzir as mortes por cancro do colo do útero em 31%.
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Rastreio ao cancro oral avança este ano O rastreio ao cancro oral, o quinto mais prevalente em Portugal, vai avançar ainda este ano, cabendo aos médicos de família encaminhar os casos suspeitos para os médicos dentistas, que depois realizarão uma biópsia para confirmar a doença. Nos casos em que a biopsia tiver um resultado positivo, os doentes serão encaminhados para o devido tratamento hospitalar, divulgou o portal “Netfarma”. O vírus do papiloma humano (HPV) é detetado em cerca de 25% dos cancros orais, mas o álcool e o tabaco continuam a ser as principais causas deste carcinoma. A deteção precoce deste cancro assume grande importância, porque o tratamento dos tumores da cavidade oral diagnosticados atempadamente apresenta taxas de sucesso muito elevadas.
Investigadores desenvolvem pílula masculina sem hormonas Investigadores do Instituto de Biotecnologia da Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM) estão a desenvolver um contracetivo masculino reversível, que não é baseado em hormonas nem provoca efeitos secundários, noticiou o “Ciência Hoje”. Através do estudo da composição dos espermatozóides, os investigadores detetaram que dentro deles existem canais iónicos (proteínas nas células que permitem a passagem de substâncias) que, ao serem bloqueados, impedem que o espermatozóide se mova de forma correta e exerça a sua função. A existência destes canais é exclusiva dos espermatozóides, pelo que a criação de um fármaco que bloqueie unicamente estas proteínas não teria efeitos secundários noutras células do corpo. O facto do corpo masculino produzir espermatozóides novos todos os dias significa que quando deixar de consumir o contracetivo as suas novas células voltam a ter mobilidade e o homem será novamente fértil.
Farmácia do Instituto Galénico Português
Farmácia Gemunde Farmácia Holon Amial Farmácia Nova Farmácia Quinta da Igreja Farmácia Vitória Farmácia Adriano Moreira Farmácia Moderna
Farmácia Luciano e Matos Farmácia Costa Farmácia Diamantino Farmácia A. Guerra Pedrosa Farmácia Alves Farmácia Beato Nuno Farmácia Central (Cartaxo) Farmácia Silva Farmácia Almeida Vaz Farmácia Alvide Farmácia Bairrão Farmácia Belém Farmácia Campelos Farmácia Central (Bucelas) Farmácia Conceição Farmácia Confiança Farmácia Costa Maximiano Farmácia Dias Farmácia do Cruzeiro Farmácia Higiene Olivais Farmácia Holon Campo Grande Farmácia Holon Morais Soares Farmacia Idanha Farmácia Januário Farmácia Madragoa Farmácia Miramar Farmácia Nicolau Farmácia Normal de Lisboa Farmácia Nova dos Olivais Farmácia Nova Iorque Farmácia Quejas Farmácia Rocha Dias Farmácia Romeiro Farmácia Serejo Farmácia Soares Farmácia Tereza Garcia Farmácia Valentim Farmácia Vilar
Farmácia Alegrete Farmácia Cunha Miranda Farmácia Esteves Abreu Farmácia Ferreira Pinto Farmácia Portalegrense Farmácia Roque Farmácia Vaz Farmácia Branco Farmácia Central (Montemor) Farmácia Central (Mora) Farmácia Fialho Farmácia Infante Sagres Farmácia Torrinha
Farmácia Algarve Farmácia Godinho Belo Farmácia Helena Farmácia Lagoa Farmácia Paula Santos Farmácia Sousa
Farmácia Algarve Farmácia Central (Almada) Farmácia Central da Amora Farmácia Central Vale Milhaços Farmácia Cerqueira Farmácia Farinha Pascoal Farmácia Fonseca (Amora) Farmácia Holon BPlanet Farmácia Louro Farmácia Lusitana Farmácia Magalhães Farmácia Martins Baltazar Farmácia Nova Fátima Farmácia Nuno Alvares Farmácia Parreira Farmácia Piçarra Farmácia Reis Farmácia Rodrigues Ferreira Farmácia Torre Das Argolas
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