Nº1 FEV/2014
ABRE ASPAS 9
CIENTISTAS & JORNALISTAS
Uma relação labiríntica e necessária Prof. Cristiano Torezzan e Sabine Righetti
(jornalista Folha de S. Paulo)
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ÁREA ACADÊMICA EM PAUTA
História e dicas da maior área da FCA Ingressantes e veteranos, não percam!
E MAIS: Fique sabendo! Eureka! Perfil: Flávio B. Ferreira Crônica FCA na Mídia
FIQUE SABENDO
EXPEDIENTE O FCA Abre Aspas é uma publicação mensal da FCA UNICAMP Limeira. Fevereiro 2014 – Nº 1 Área de Comunicação FCA Textos, imagens e edição: Cristiane Kämpf Projeto gráfico: Daniel Sobottka
Colaboradores do mês: Professores Cristiano Torezzan, Julicristie Oliveira e Flávio Ferreira (Área Acadêmica)
INFORMES DA DIRETORIA Desde o início de 2014 a Faculdade conta com equipe de 11 funcionários para realização dos serviços de manutenção, após um longo trabalho e tramitação de quase três anos junto a outras instâncias da Universidade. A Área de Manutenção está empenhada em atender as inúmeras demandas acumuladas no menor tempo possível e conta com a compreensão de todos até que se esgote o passivo atualmente existente. Sala de Convivência de funcionários e docentes será inaugurada em breve! Será um espaço que abrigará conversas informais e descontraídas e irá contribuir para que todos se conheçam um pouco mais – afinal, é na hora da pausa pro cafezinho que a descontração e as novidades aparecem! Em fevereiro ocorreu a revisão do planejamento estratégico 2012-2016 da Faculdade, com ampla participação dos funcionários e docentes e com a presença de representante do Diretório Acadêmico. Foram revisados os textos da Missão; Visão de Futuro para 2016; princípios e valores estratégicos para a Faculdade, culminando com a definição dos novos objetivos estratégicos que nortearão as ações da FCA no próximo biênio. Estes somam-se aos objetivos estratégicos anteriormente definidos, os quais deverão ser conduzidos pelas respectivas Comissões Permanentes e pelos grupos a serem criados pela Diretoria. A partir do final de março o restaurante passará a servir refeições produzidas no próprio local, demanda antiga da comunidade da Faculdade. O gerenciamento será realizado pela Divisão de Alimentação da Prefeitura da Unicamp, conforme decisão da reitoria. Oportunamente divulgaremos mais informações.
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FIQUE SABENDO Como resultado do curso de Gestão de Projetos realizado no segundo semestre de 2013, do qual participaram servidores da Faculdade, a Nutricionista Lilia Gennari está implementando ações do projeto de redução de desperdício no Restaurante. Nesta etapa será incentivado o uso de canecas, com ampla campanha de sensibilização dos usuários do serviço, com outras etapas previstas ainda para este ano. Foi assinada portaria da Diretoria institucionalizando as ações de monitoramento animal no campus e designando grupo responsável pela implementação das ações. Foi realizada campanha para adoção dos cães que se encontram no campus e distribuídos folders informativos visando a sensibilização da comunidade contra o abandono e pela guarda responsável dos animais. Como fruto deste trabalho que já existe há três anos, cerca de 50 animais que adentraram no campus foram adotados e quase uma dezena de cães perdidos reencontraram seus donos. Retornou de afastamento para realização de pós-doutoramento na Itália o Professor Eduardo Okabe, da área de Engenharia, a quem desejamos bom retorno. Atualmente, estão realizando pós-doc no exterior os Professores Adriana Bin, Adriana Torsoni, Bianca Calsavara, Eduardo Ropelle, Ieda Makiya, Marcio Barreto e Marcio Torsoni, com retornos previstos ainda para 2014. Entre os meses de janeiro e fevereiro a Área de Recursos Humanos realizou 05 concursos para nomeação de Professores Doutores da Faculdade, resultando na aprovação dos seguintes novos docentes: Larissa Rafaela Galatti – Ciências do Esporte; Jaime Hideo Izuka e Ricardo Floriano - Engenharia; Carla Taviane Ghidini - Matemática. Decorrente desses processos, também houve a nomeação na Parte Permanente do Quadro Docente dos Profs. Alcides Scaglia, Luciano Mercadante e Milton Misuta, de Ciências do Esporte. Foi realizado concurso para obtenção do título de Livre Docente na área de Engenharia, no qual foi aprovado o Prof. Wisley Osório. Parabéns a todos!
RECADO DA SEGURANÇA DA FCA A partir de 20/02/2014 a retirada e devolução do "kit-sala" (chaves e controles das salas de aula e anfiteatros) deverá ser feita na Central de Informações e não mais na Área Acadêmica. Essa medida visa facilitar esses procedimentos, considerando a localização e a disponibilidade de pessoas na nossa Central. Para retirada pedimos que apresentem a identificação (carteira funcional) ao porteiro da Central de Informações, informando qual sala está reservada. Após verificação no sistema de reserva de sala, o funcionário fará a entrega do kit ao solicitante. Reforçamos para a necessidade de devolução à Central tão logo terminem o uso das salas, evitando problemas com a reserva seguinte caso o kit não tenha sido devolvido. Permanecem inalterados os procedimentos para reserva das salas, que continuam sob a responsabilidade de Área Acadêmica. As solicitações de reserva devem continuar sendo enviadas email reservasala@fca.unicamp.br Em caso de dúvidas ou problemas, por favor, contatem seguranca@fca.unicamp.br
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EUREKA! Cartoon em inglês (e português) da artista irlandesa Maria, que publica seus trabalhos no site twisteddoodles.com
C
ientista (e, diga-se de passagem, professor) também é gente. No entanto, a imagem que a maioria das pessoas têm sobre a vida e as atividades diárias de um pesquisador é de alguém que veste um jaleco branco e vive dentro do laboratório; é sempre sério e concentrado e não pensa sobre outras coisas além de tubos de ensaio, fórmulas e experimentos. A grande mídia normalmente colabora para a construção deste esteriótipo, já que são raras as vezes nas quais um cientista é retratado de maneira humanizada. Pedimos para alguns professores pesquisadores da FCA comentarem o cartoon acima, que ilustra exatamente esse fato. Vejam o que eles disseram!
PETER SCHULZ
Gostei da imagem! O título bem que poderia ser "o cientista é como outro ser humano qualquer". Acho que o desconhecimento em relação ao cientista e sua vida diária ocorre, no Brasil, por uma série de razões, entre elas um resquício da visão de ciência do final do século XIX: é algo útil, a ser utilizado, mas não produzida aqui. Usaríamos o que fosse descoberto em outros lugares. Ou seja, ciência não seria feita por nós, fazer ciência seria algo estranho. Mas passou a ser feita e em bastante quantidade, porém ainda é dada pouca atenção, por parte de quem faz ciência, de que isso precisa ser comunicado melhor. De um modo geral, acho que no mundo o cientista é que nem padre: ambos se apresentam segundo os respectivos estereótipos. Alguém imagina um padre falando/pensando o que aparece na charge? Pelo menos a ciencia já é mais transparente :)
Adorei a proposta e a imagem. Sem filosofar demais, minha opinião como pesquisadora é a seguinte: Uma pesquisa científica de qualidade somente pode ser realizada com pessoas persistentes e que acreditam que o que elas estão fazendo tem um propósito útil, seja para expandir o conhecimento da sociedade, seja para melhorar alguma variável ainda deficiente da mesma. Isso porque, os produtos de uma pesquisa representam, muitas vezes, apenas uma peça de um grande quebra-cabeças. Sendo assim, dezenas senão centenas de pesquisadores e muitas décadas de pesquisa, dentro de uma mesma linha de pesquisa, são necessários para uma grande "eureka". Para complicar a situação, muitas vezes, o aluno de pós-graduação, não consegue perceber a dimensão desse grande quebra cabeças e acaba por se frustrar diante das dificuldades inerentes de sua pesquisa. Quanto ao desconhecimento do que se faz de pesquisa na FCA, acho que isso é natural por vários motivos. A FCA, por ser uma unidade multidisciplinar e por possuir muitos cursos de graduação, possui muitas linhas de pesquisa em diferentes áreas do conhecimento. Rotineiramente confunde-se a linha de pesquisa com a disciplina que o docente ministra na graduação. Além disso, muitos docentes ainda fazem pesquisa nas suas unidades de origem em função da fase de implantação da infraestrutura. Finalmente, considerando-se a idade e o tempo de experiência dos docentes, acredito que nossas pesquisas ainda estejam longe de completar o quebra-cabeças. Por isso mesmo, muitos não saem clamando "eureka" para descobertas de grande impacto para o seu laboratório mas de difícil entendimento pela população em geral.
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MARIA CLÁUDIA FUSARO
Fantastic!
EUREKA!
MURIEL GAVIRA
Creio que isto ocorre porque temos “estereótipos” e projeções mentais do que seria cada profissão. Isto não ocorre, na minha opinião, somente com os cientistas, ocorre também com músicos e bailarinos...Projetamos neles nossas ideias sobre as respectivas profissões, mas o fato é que todo trabalho traz sempre dificuldades, como estas mostradas no caso do cientista. Nas nossas projeções idealizamos demais e vemos apenas a aparente beleza e sucesso.
FERNANDO SIMABUCO
SANDRA GEMMA
Ao meu ver a imagem traz uma realidade às vezes mal interpretada. É fato que a maioria dos experimentos que fazemos "dão errado", mas o amadurecimento do cientista se faz quando ele percebe que isso é um processo natural do método científico. Não podemos deixar que isso afaste os alunos da pesquisa, a frustração é algo que estamos acostumados a lidar. O que se soma a isso são as "frustrações burocráticas" de se fazer pesquisa no Brasil.
Acho que é difícil para as pessoas imaginarem a quantidade de trabalho e esforço envolvida na publicação de um único artigo (15 páginas), ou de uma aula de 2 horas, ou o esforço que é orientar alunos, participar de uma banca ou mesmo das inúmeras funções administrativas que nos envolvemos. Isso porque a maioria destas coisas são incomensuráveis mesmo. Além disso, demoram muito para que o resultado se torne visível. Por isso as tentativas e longos períodos de trabalho podem demorar muito para aparecer de forma nítida para outras pessoas.
EDUARDO MARANDOLA JR.
RAFAEL DIAS
Nas sociedades contemporâneas, o cientista é frequentemente imaginado como um profissional curioso que, servindo-se do rigoroso método científico, é capaz de conduzir a humanidade em uma busca cujo objetivo final é desvendar os mistérios do "mundo natural" ou do "mundo social". Nessa concepção idealizada, a ciência é a verdade última. Contudo, há décadas o pensamento social vem questionando essa perspectiva. Para sociólogos da ciência e da tecnologia, como Harry Collins e Trevor Pinch, mais do que "Prometeus" contemporâneos que trazem o fogo e a luz aos outros mortais, os cientistas seriam como artesãos, produzindo conhecimentos socialmente situados e frequentemente servindo-se de critérios de demarcação extra-científicos na construção das convenções que entendemos como ciência.
O desconhecimento do que o cientista faz é uma realidade, sobretudo, em nosso país. O número de mestres e doutores referente a população total no país é muito inferior a outros países como Estados Unidos e Inglaterra. A ideia que se tem do cientista no Brasil ainda é o de um senhor de barba branca repleto de ideias malucas. Mas a ciência oferece ao aluno uma formação mais robusta, colocando-o frente a diversos problemas atuais e com possibilidade de discutir suas ideias com o mundo. Diante de tantos paradigmas o aluno precisa buscar soluções nem sempre disponíveis facilmente, levando ele a buscar conhecimento científico dentro e fora da sua área de atuação. Isso possibilita novos contatos, novas maneiras de ver o que se estuda, novas maneiras de agir no mercado de trabalho e com menos chances de erros. Desse modo, o cientista é aquele que busca através do método científico (rigoroso) novos conhecimentos sobretudo aquilo que está ao redor do homem. Essa busca diante da imensidão das ideias e da dimensão de possibilidades torna ele um ser que busca intensamente por respostas, o que exige dedicação, experimentos, cálculos, hipóteses, justificativas, celebrações, descobertas. O cientista adora desafios e os problemas advindos das pesquisas se tornam na verdade objeto de novas pesquisas. Ao ponto que ver a centrífuga girando é como se fosse uma roda gigante. Não é entediante, mas ali esta a possibilidade de um novo conhecimento. O cientista é um ser entusiasmado com a possibilidade de novos conhecimentos, novos avanços, com quebras de paradigma.
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RODRIGO PAULI
PERFIL
sobre os quais eu não sabia quase nada. O dia em que resolvi mudar de curso, estava passando pela DAC [Diretoria Acadêmica] e vi que havia uma fila específica para remanejamento interno. Aquilo me chamou a atenção, então entrei na fila e vi que me encaixa em muitos requisitos para poder mudar de curso. Meu critério foi escolher o curso que tinha o maior número de disciplinas eletivas em relação ao de obrigatórias – pois eu preferia poder escolher o que estudar do que ser obrigado. Comecei a olhar os catálogos e vi que mais de cinqüenta por cento do curso de história era formado por disciplinas eletivas. Esse era o meu curso!
Conhece (mesmo) o Flávio, da Área Acadêmica? Saiba mais sobre ele aqui! ‘’Fui professor durante sete anos antes de entrar na FCA. Professor de história, física e matemática, já que cursei quatro anos de engenharia antes de concluir a graduação em história. Fui também, durante um ano, diretor de escola na rede estadual em Minas Gerais, função que me deu certa experiência em gestão de ensino e que foi importante quando ingressei na FCA.
Pode não parecer, mas vejo uma relação direta entre a minha formação e o fato de ter escolhido vir trabalhar na FCA. Um dia, por acaso, encontrei o Prof. Mauro Tereso, que havia sido meu professor na Engenharia Agrícola e também foi o primeiro diretor da FCA, acompanhando a implantação do campus desde antes do início das atividades. Ele havia sido presidente do GT [Grupo de Trabalho] que organizou os projetos pedagógicos dos cursos. Conversando informalmente, descobri que ele estava a frente do projeto de Limeira e que o campus seria implantado no ano seguinte, ou seja, professores e funcionários começariam a ser contratados. Então fui atrás de informações sobre os concursos e vi que havia sido aberto um concurso que tinha como requisito qualquer forma-ção em nível superior, para um cargo de 'analista em procedimentos institucionais'. Eu não tinha a menor ideia do que aquilo significava, mas a descrição do cargo no edital era interessante e estava relacionada com o apoio a implantação dos processos de trabalho no novo campus. Prestei o concurso e acabei passando e me tornando o primeiro funcionário contratado especificamente para a FCA. Havia em mim a expectativa de ajudar a construir uma nova forma de organização do ensino superior.
Quando estava no último ano da graduação, acompanhei o início da discussão sobre a criação de um novo campus da Unicamp em Limeira. Em 2005, quando foi aprovada a criação do campus, antes inclusive da discussão sobre que cursos existiriam, o modelo proposto para Limeira previa um campus com todas as áreas do conhecimento e que fosse organizado em uma única unidade de ensino e pesquisa que tivesse na interdisciplinaridade uma característica fundamental. Meu próprio processo de formação não foi convencional, transitei por diferentes áreas e conheci na prática as diferenças entre culturas acadêmicas. Eu fazia as disciplinas na Engenharia Agrícola e mais duas ou três disciplinas em áreas sobre as quais conhecia pouco: desenho animado e artes circenses no IA [Instituto de Artes], vivências corporais na FEF [Faculdade de Educação Física], astronomia e astrofísica na física, história antiga no IFCH [Instituto de Filosofia e Ciências Humanas], Russo e Hebraico no CEL [Centro de Ensino de Línguas].... achava interessante estudar assuntos
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PERFIL
O primeiro ano foi de muito trabalho, de começar do nada. O campus não estava equipado. Nós tínhamos, no primeiro dia de aulas na FCA, somente uma mesa de madeira de cavalete, emprestada da Comvest [Comissão Permanente do Vestibular], para fazer a matrícula dos ingressantes – e que nós não devolvemos, pois não tínhamos móveis próprios da FCA ainda. Tínhamos então uma mesa de madeira, uma caneta, um montinho de papel sulfite e um celular corporativo. Essa era a Área Acadêmica em março de 2009. Não havia estrutura nenhuma. O aluno chegava com uma dúvida ou com uma necessidade de documento, nós anotávamos tudo e no final do dia ligávamos na DAC e fazíamos as solicitações. Então pedíamos para o motorista buscar esses documentos em Campinas e entregávamos para o aluno três ou quatro dias depois.
que havia feito antes. No IFCH mudei de área e passei a estudar história da África e línguas africanas. Depois o mestrado em Educação, outra forma de pesquisa, outra área e outra forma de enxergar a construção do conhecimento. Isso me ajuda a entender como funciona uma faculdade onde matemáticos, sociólogos, biólogos, filósofos, físicos, engenheiros, nutricionistas, administradores e etc trabalham juntos... e como eles conversam entre si e às vezes não se entendem. Hoje minha relação com a FCA é bem mais tranquila - é meu trabalho, não é mais um objeto de estudo. Mudei muitas coisas na vida pessoal e esta relação estável que tenho com a Faculdade hoje me tranquiliza na vida pessoal.
Ao longo de 2009 a estrutura foi sendo montada e a Área Acadêmica começou a cumprir melhor o seu papel de área de apoio ao ensino de graduação (na época não tínhamos pósgraduação). Foi um período, até mais ou menos metade de 2010, em que ficamos vivendo para o trabalho. Eu vinha pra cá as 7:00 da manhã e saía as 11:00 da noite –queria fazer a coisa funcionar. Em 2010, no segundo semestre, comecei a querer estudar a FCA e as mudanças pelas quais ela havia passado desde a sua concepção, com mudanças de reitoria na Unicamp e da diretoria da unidade. Comecei também a perceber que a FCA não era uma ação isolada da Unicamp, ela tinha uma correlação muito próxima com a USP Leste e os campi diferenciados da UNESP, e mesmo com o processo de expansão das federais, como a Federal do ABC.
Tive uma autonomia muito grande desde o início da vida profissional na FCA e pude organizar o trabalho do jeito que acreditei ser melhor. A junção entre o apoio à graduação e à pós é uma grande inovação que criamos aqui em Limeira e que não existe em outras unidades da Unicamp. Ela gera uma economia de escala muito grande – se nós tivéssemos duas estruturas distintas, uma secretaria de graduação e uma secretaria de pós, precisaríamos de pelo menos o dobro de funcionários. Mas aqui, todo o atendimento e processamento de assuntos comuns são compartilhados, e apenas as especificidades de cada nível de formação são tratadas pelos secretários da Coordenação de Graduação (CG) e Coordenação de Pós-Graduação (CPG). Isso é possível pois percebemos que há uma interface muito grande entre os dois níveis. A princípio houve certa resistência, mas conseguimos mostrar que nunca conseguiríamos fazer um apoio à pósgraduação com um funcionário, tendo três programas de pós, se os trabalhos não fossem feitos juntamente com aqueles necessários para a graduação.
A partir do mestrado que desenvolvi sobre o assunto, minha relação com a FCA se tornou dupla – funcionário e pesquisador. Afinal, estudei o processo de regulação local da política de expansão de vagas no ensino superior público paulista, e como os atores locais produziram alterações nos objetivos da implantação do campus da FCA.
Nós conseguimos fazer o que fazemos também porque os funcionários que hoje trabalham na Área Acadêmica são de alta qualidade, boa formação e entregam muito. Acho que tenho conseguido contribuir com a Faculdade através da minha atuação como alguém que pesquisa a instituição e o processo no qual ela está inserido. Acredito que essa é a maior contribuição que tenho dado para a instituição no último um ano e meio, pelo menos.
Mas minha relação com a Faculdade começa mesmo com o tipo de formação que escolhi ter. Hoje consigo conversar com professores das diversas áreas entendendo, por exemplo, quais são as demandas de cada uma delas para os programas de pós-graduação. Nós temos aqui um programa em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo; um programa em Pesquisa Operacional e um programa Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – o que é pesquisa para cada um desses três programas é muito diferente. E é muito difícil, para alguém formado dentro de uma determinada área do conhecimento, conseguir enxergar as necessidades e as formas como outra área se organiza. Comecei a ter certa facilidade para perceber isso.
Hoje a Área Acadêmica está bem estruturada, sua rotina já anda sozinha, com as próprias pernas, então atuo na melhoria dos serviços da área e agora posso me envolver mais com as discussões sobre rumos da instituição, seu planejamento estratégico. Isso tem sido muito importante em espaços como os “Encontros Gerenciais”, a Comissão “Próximos Passos” e o próprio “PLANES-FCA”.
Por quê? Eu explico assim: fiz minha primeira iniciação científica com modelos de predição de erosão no Instituto Agronômico de Campinas. Media a umidade de solo e fazia a calibragem de um aparelho canadense para os tipos de solo brasileiros. Ou seja, uma pesquisa puramente quantitativa. Depois fui pro IFCH e minha segunda iniciação científica foi com história do Brasil. Pesquisei a sociabilidade de trabalhadores, escravos libertos e migrantes, em bares do Rio de Janeiro no século XIX - algo completamente diferente do
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No doutorado, que atualmente curso na Faculdade de Educação da USP, estudo o processo de expansão das universidades brasileiras e a diversificação e diferenciação das instituições de ensino superior nesse contexto. Mesmo não tendo mais a FCA como objeto especificamente, minhas inquietações acadêmicas e a história do novo campus de Limeira ainda caminharão juntas por algum tempo.’’
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CRÔNICA
Julicristie, professora do curso de Nutrição, também escreve crônicas – ótimas, por sinal. Nem desconfiava, certo? Pois é, tem coisas que só o 'FCA Abre Aspas' descobre pra você! São histórias de frutas, hortaliças e outros alimentos, temperados, na medida certa, com pitadas autobiográficas e impressões sobre a vida e até mesmo sobre ciência. Apreciem sem moderação!
O Abacateiro do Rubem Braga Por Julicristie Machado de Oliveira
E
m uma conversa por telefone com uma pessoa amiga - coisa rara, odeio ligações - soltei uma frase espontânea: "Adoraria escrever crônicas. São como poesias maiores." Tinha acabado de ler um livro, O Lavrador de Ipanema Crônicas de Amor à Natureza, do Rubem Braga. Entre um pensamento e outro, uma frase e outra, me coloquei no meu lugar. Esqueci a ideia. Eis que antes de dormir, ela ressurge. Tentei ignorá-la, como quando passamos distante de alguém que já não queremos mais conversa. Olha-se o celular. Enfia-se a cabeça dentro de um livro. Procura-se algo em uma vitrine desinteressante. Mas a danada estava em mim, latente feito uma coceira. Encarnada. Reverberando. Acordei três horas da manhã. Coçava tanto que conseguia enxergá-la pronta em um arquivo no computador. Tentei ignorá-la mais uma vez. Tempo perdido. Foi mais insistente do que eu. Cedi. Minha ideia era tão teimosa quanto o abacateiro da rua das Uvaias de São Paulo. Como poderia ser tão imponente uma árvore daquela? Crescer assim, reinar na rua que pertence a outras frutíferas? A rua não era das Uvaias? Enorme, vivia no fundo de um prédio. O espaço era relativamente pequeno, mas ele era o maior abacateiro que já vi na minha vida. Tinhoso, seus frutos despencavam e se arrebentavam no chão. Gostava de exibir suas sementes. Nunca consegui comer um abacate. O zelador queria poder cortá-lo. Sujava demais o chão. O danado do abacateiro tinha a burocracia a seu favor: alguma lei o protegia. Eu só conseguia admirá-lo. Achava-o lindo, mas era um amor não correspondido. Não ganhava um fruto. E eu só pensava que era um desperdício. Abacate é fonte de ácidos graxos ômega-9. Gordura boa. Faz bem para o coração. Qualquer tentativa de convencê-lo era frustrante. Os abacates despencavam e se arrebentavam no chão. Faz pouco tempo descobri que é possível fazer sabão com abacate rachado, caído no chão e ainda não maduro. Se eu soubesse, teria dado um jeito de conquistar o abacateiro. Teria feito sabão. Iria me orgulhar da obra. Lembrei-me que tenho um abacate na geladeira. O mundo de hoje é estranho. Fruta que cresce sem veneno vem em embalagem de plástico, com selo que diz "orgânico". Essa vida anda cheia de selos e certificações. Uma chatice. Burocratizaram a pobre natureza. Não me admira se burocratizarem a felicidade. Um dia ainda faço uma agrofloresta de quintal e planto um abacateiro. Vou chamá-lo de abacateiro do Rubem Braga.
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CIENTISTAS & JORNALISTAS Dar voz tanto para um pesquisador quanto um jornalista sobre o mesmo assunto: como construir uma relação mais produtiva entre estas duas categorias profissionais. Expor pontos de vista, promover a reflexão e o debate, o diálogo e maior conhecimento mútuo – é o que e s t a s e ç ã o b u s c a f a z e r. As entrevistas com o Prof. Cristiano Torezzan e com a jornalista Sabine Righetti são as primeiras de uma série programada também para as próximas edições.
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CIENTISTAS & JORNALISTAS CRISTIANO TOREZZAN (FCA) Abre Aspas: Conte uma experiência boa e uma tensa/difícil/decepcionante que você teve em seu relacionamento com a imprensa até o momento. Cristiano Torezzan: No segundo semestre do ano passado tive algumas experiências com diferentes veículos de mídia em função da repercussão da disciplina optativa de pôquer na FCA. Acredito que boa parte desta repercussão está ligada a dois principais fatores: a novidade da disciplina (tema de interesse popular e incomum em currículos acadêmicos) e a participação de profissionais convidados, que têm seus próprios espaços na mídia, a maioria com pouca intersecção com o mundo acadêmico. Foi um semestre de bastante aprendizagem e de alguns episódios inusitados. O principal aprendizado em relação a mídia foi a constatação, de fato, da grande diferença entre o tempo e a linguagem da a ca d e m i a e d a i m p re n s a . C o m o professores (ou pesquisadores), valorizamos sobremaneira a precisão dos termos, a erudição, o ciclo completo do raciocínio. Aprendemos a revisar nossos textos no dia seguinte e voltar a revisá-los na semana seguinte. Por outro lado, na imprensa, parece que tudo é para ontem, rápido e volátil. O repórter da TV Cultura veio filmar uma aula das 14h as 16h, para fazer a matéria que iria para o ar as 21h do mesmo dia. Detalhe: ele tinha que voltar para SP para editar. A mesma experiência se repetiu com outros canais. Com esta urgência, nossa erudição e tendência à prolixia se tornam extremamente inadequados, sobretudo para a mídia não especializada em ciência, ou para os canais populares. Alguns 'causos' ilustram isso: ŸQuando respondia a primeira, de cinco perguntas, para o Jornal da Cultura, lembro que eu estava na metade do raciocício e percebi que o repórter olhava para o cinegrafista com cara de "vamos logo, por favor!". Terminei a resposta nuns 4 minutos, tentando ser o mais claro e preciso possível. O rapaz, muito educado, disse: "ficou ótimo professor, mas se o senhor quiser, pode ser mais breve, pois vamos utilizar apenas uns 20 ou 30 segundos da sua fala" Ãhn? das cinco perguntas?
Ÿ Em uma das aulas, o repórter perguntou por telefone se poderia fazer algumas imagens da aula para colocar numa reportagem escrita, e eu autorizei. Quando menos espero, entra um fotógrafo no meio da aula, diz que gostaria de fazer as fotos, mas que tem apenas dois minutos. Quando abri a boca para autorizar, o rapaz já estava abrindo aquele guarda-chuvas para flash e montando uma parafernalha em cima da minha mesa. Logo pediu para os alunos fazerem pose, chamou alguns pelo nome para que fossem até a frente. Depois pediu para que eu me posicionasse assim, apontando sei lá o que, etc. Bateu meia duzia de fotos, agradeceu e saiu correndo, pois teria mais 10 minutos para enviar as fotos e fechar a matéria. Nem deu tempo de anotar a placa!
• Em outro dia fui convidado para participar do programa de rádio Transalouca, da Transamérica FM. Foi uma experiência muito interessante. O programa é ao vivo, com 50 minutos de duração e 4 apresentadores, que falam de qualquer coisa a qualquer momento. O problema da estrutura é que, qualquer frase que eu quisesse completar deveria ter menos de 15 segundos, senão um apresentador 'gaiato' já cortava no meio com alguma piada. Isto faz parte da dinâmica do programa, fazer o quê? Uma tremenda fria para quem está acostumado a ter o microfone durante 4 horas seguidas na sala de aula e reclama se algum aluno levanta para ir ao banheiro. Mas o resultado final foi interessante. Não consegui
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demonstrar nenhum teorema, mas tive a chance de falar duas vezes que a Unicamp tem um campus novo em Limeira e que ninguém precisa pagar para fazer graduação. Curiosamente, o fato da mensalidade "gratuita" chamou atenção. AA: Em sua avaliação e considerando sua experiência pessoal até o momento, vale a pena continuar investindo no relacionamento com a mídia? Por que? CT: Sim, vale muito a pena. Acredito que aprender a se relacionar com a mídia pode ser uma forma de explicarmos para grande parte da população o que fazemos aqui, dentro deste mundo chamado universidade. Sabemos que as principais fontes de informação da população brasileira se restringem a três ou quatro canais de TV aberta, duas ou três revistas impressas e não mais que meia dúzia de portais de conteúdo na internet (todos dos mesmos grupos). E, justamente nestes canais, a Universidade tem um espaço muito reduzido para divulgar seu trabalho. Geralmente aparecemos em matérias clássicas de voltas as aulas, vestibular ou algum laudo pericial. Acho que se formos criativos ao propor a temas que interessem para estes canais, e conseguirmos romper ou aprender a lidar com os problemas de tempo e linguagem, podemos provocar o interesse do público por outras coisas que são feitas na Universidade e, quem sabe assim, criar uma demanda para divulgar outros temas que nos interessam."
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(jornalista da Folha de S. Paulo) * as opini천es n찾o refletem o posicionamento do jornal
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ÁREA ACADÊMICA
Conheça a Área Acadêmica da FCA: ela se relaciona com o aluno do primeiro ao último dia na Faculdade
A Área Acadêmica, que com a aprovação do processo de certificação da Faculdade receberá um nome mais adequado – Diretoria de Ensino – realiza o apoio técnico e administrativo às atividades de ensino de graduação e pós-graduação da FCA. Foi uma das primeiras áreas administrativas da FCA a se organizar em 2009, para o atendimento das demandas prementes dos alunos e de regularização dos cursos da faculdade. Por esta razão e pelo volume de trabalho, a Área Acadêmica é a que mais cresceu dentro da FCA: possui 9 do total de 42 funcionários da unidade e ocupa maior espaço físico que outras áreas. O primeiro contato que o aluno têm com a Faculdade é através da Área Acadêmica, com a matrícula de ingressante. Todos os assuntos de interesse da vida acadêmica do aluno e relacionados ao curso no qual ele está matriculado são resolvidos lá.
Também lida com processos como aproveitamento de estudos, intercâmbios, pedidos de afastamento por motivos de saúde, licença gestante e controle das atividades feitas à distância pelos alunos. Em relação ao gerenciamento dos cursos e em trabalho conjunto com seus coordenadores, a Área Acadêmica é responsável pela elaboração dos horários das disciplinas, dos currículos dos cursos, planejamento pedagógico, elaboração e revisão dos projetos pedagógicos, atribuição de aulas aos docentes e programas de apoio à docência (PED e PAD). O terceiro grupo de trabalho é o de comunicação de assuntos acadêmicos. São processos que lidam com fluxos de documentos relativos ao gerenciamento dos cursos e da vida acadêmica dos alunos; comunicações diretas com alunos e professores e construção da interface entre eles, além da comunicação de eventos.
Mas não é só isso. São quatro os grupos de processos sob responsabilidade da área: vida acadêmica dos alunos; apoio à gestão dos cursos; espaços de ensino (agendamento e manutenção das salas, que, em futuro próximo, serão direcionados para a Área de Infraestrutura); e comunicação de assuntos acadêmicos.
O suporte aos espaços de ensino – que com a reorganização das atividades da unidade passará a ser feito pela Diretoria de Infraestrutura - garante que as salas de aula e os espaços usados para as atividades didáticas estejam com a manutenção em dia e em pleno funcionamento, além de controlar o agendamento e acesso a estes espaços.
Realiza, portanto, desde o controle administrativo da matrícula de ingressante até o último ato do aluno na faculdade, seja a colação de grau ou a defesa de mestrado ou doutorado. FCA ABRE ASPAS
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ÁREA ACADÊMICA Dicas imperdíveis da Área Acadêmica para os alunos ingressantes: O aluno ingressante precisa atentar para o fato de que ele deve frequentar pelo menos uma atividade que esteja prevista no horário nos primeiros 15 dias de aula. Caso contrário, sua matrícula é automaticamente cancelada, mesmo que já tenha sido confirmada anteriormente. Ao final da segunda semana de atividades, os alunos deverão comparecer à Área Acadêmica para a assinatura da lista de comparecimento inicial do curso. Todos os alunos devem assinar. Essa lista funciona como uma segunda confirmação de matrícula, já que o não comparecimento em nenhuma atividade das duas primeiras semanas de aula caracteriza abandono do curso. • Todo aluno tem que ser aprovado em pelo menos uma disciplina no primeiro e no segundo semestre do ano para manter a matrícula – caso contrário, sua matrícula será cancelada. • Alunos ingressantes que já tenham cursado integral ou parcialmente outro curso superior podem solicitar o aproveitamento de estudos, que é feito paralelamente ao processo de matrícula. Caso o aluno queira ser dispensado de alguma disciplina oferecidas pela FCA no primeiro semestre mas já cursada em outra instituição, é necessário apresentar rapidamente a documentação para a Área Acadêmica. O aluno não pode deixar de comparecer às aulas da disciplina sem antes ter aprovado seu aproveitamento de estudos, caso contrário, suas faltas serão computadas, o que pode gerar reprovação na disciplina no final do semestre. • Os alunos que deixam para realizar o processo de aproveitamento de estudos na última semana do semestre normalmente se arrependem. "Ou reprovam na disciplina ou perderam a oportunidade de colocar outra disciplina no lugar e aproveitar melhor o seu tempo", alerta Flávio. • A partir da 3ª chamada (7 de março), quando o aluno ingressa, as aulas já estão em andamento, pois começaram no dia 20 de fevereiro. Portanto, o aluno que ingressa a partir da terceira chamada, fica com ausência nas aulas que já ocorreram anteriormente. Um dos critérios de aprovação nas disciplinas é ter no mínimo 75% de presença na carga horária obrigatória. Assim, o aluno que entra na última chamada, não tem a possibilidade de se ausentar em mais nenhuma aula durante o semestre – pois já perdeu 25% das aulas no semestre. • Email da FCA, email da DAC, email pessoal, facebook da Área Acadêmica. Vários canais de comunicação podem confundir. Aqui a dica é redirecionar em cascata: email da DAC para o da FCA e deste para o email pessoal, criando filtros para assuntos diferentes.
Adicione a Área Acadêmica no facebook! Não deixem de adicionar o amigo Área Acadêmica Fca no Facebook. Lá são divulgadas de forma rápida e sucinta informações importantes que podem facilitar a sua vida! Cancelamento de aulas, atraso do professor que está preso no trânsito, alterações de salas para aulas, respostas a dúvidas rápidas e, se necessário, também são trocadas mensagens privadas com os alunos. O monitoramento do perfil é feito diariamente e ao longo de todo o dia, até as 22 horas. O perfil também permite a interação direta entre professores, alunos, funcionários e os próprios diretores da faculdade, que também estão lá. A própria Área Acadêmica adiciona muitos alunos previamente, buscando os nomes pela lista de matriculados. Se liga! A Área Acadêmica não é a DAC ! A DAC (Diretoria Acadêmica) é um órgão da PRG, da Administração Central da Unicamp, localizada em Barão Geraldo – Campinas, e lida com informações gerais do histórico do aluno na Universidade. A Área Acadêmica tem informações específicas sobre a vida acadêmica do aluno no curso. Portanto, mais uma vez, atenção: quando é necessário entregar algum documento especificamente na DAC e o aluno não pode ou não quer se deslocar até Barão Geraldo, ele deve procurar a Área Acadêmica pelo menos 3 dias antes do prazo final – só assim o documento poderá ser enviado por malote, dentro do prazo, para a administração central.
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A I D Í M A N A FC
FCA NA MÍDIA
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seguir estão as principais notícias sobre a FCA que saíram em meios de comunicação locais, regionais e nacionais em janeiro e fevereiro de 2014. Confiram! G1 Piracicaba – 19/02/2014 Unicamp instala projeto para ajudar cooperativas populares em Limeira http://glo.bo/1jH9PeH
Folha de S. Paulo – 04/02/2014 Turma de Administração da Unicamp começa com 240 vagas http://bit.ly/1mtlT8x Gazeta de Limeira – 02/02/2014 Aluno especial tem até dia 07 para mestrado da FCA http://bit.ly/1o5Jp70
Gazeta de Limeira – 18/02/2014 FCA vai construir incubadora tecnológica http://bit.ly/1bLHCUG Jornal de Limeira – 18/02/2014 (capa) FCA terá incubadora de cooperativas http://bit.ly/1c7Pe4k
Agência FAPESP – 30/01/2014 Mestrado na Unicamp em Pesquisa Operacional para alunos especiais http://bit.ly/1fqUiep
Gazeta de Limeira – 11/02/2014 Administração, na FCA, está entre os mais procurados http://bit.ly/1psHuwY
G1 Piracicaba – 12/01/2014 Unicamp de Limeira oferece bolsas de até 50% para duas especializações http://glo.bo/1fTuiJF
Jornal de Limeira – 09/02/2014 Com 4 meses de estudo, 17 são aprovados Cursinho da prefeitura com a Unicamp teve bons resultados http://bit.ly/1mB1jQp
Gazeta de Limeira – 11/01/2014 FCA oferece bolsa para curso de extensão http://bit.ly/1cmFGgl
Gazeta de Limeira – 07/02/2014 Cursinho municipal tem 10 aprovados em públicas http://bit.ly/1dz1Egd
Gazeta de Limeira – 05/01/2014 Abertas inscrições para curso na Espanha da FCA http://bit.ly/1gC3gbh
Também em janeiro e fevereiro de 2014 a FCA foi procurada como fonte de informações para assuntos diversos por inúmeros veículos de comunicação, tanto locais como regionais, nacionais e até mesmo internacionais. Contribuíram com informações e entrevistas os seguintes funcionários e professores (as): Flávio Ferreira (funcionário da Área Acadêmica), Alessandro Silva, Cristiano Morini , Rafael Dias, Johan Poker, Dennys Cintra, Marciane Milanski, Caroline Capitani, Adriane Antunes, Ana Badan, Marcos Barbieri, Cristiano Torezzan e Alcides Scaglia. Muito obrigado a todos!
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Publicamos notícias quase diariamente no site da FCA e no Portal da Unicamp. Conforme informações que recebemos do próprio Portal, somente a Faculdade de Ciências Médicas (FCM), que conta com 2 jornalistas, envia mais notícias para publicação do que a FCA.
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