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PERGUNTAS E RESPOSTAS

Em 2009, pelo segundo ano consecutivo, as bombas de combustíveis estiveram no topo da lista de reclamações do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo). Apenas nos dois primeiros meses do ano, o número de bombas fiscalizadas foi de 14.546. Veja, abaixo, como manter o equipamento em dia e evitar problemas com a fi scalização.

n Qual deve ser a rotina ideal de manutenção das bombas de combustíveis?

A manutenção preventiva em bombas de combustíveis deve ser realizada mensalmente, evitando assim custos desnecessários e multas altas aplicadas pelos órgãos fiscalizadores.

n Quais devem ser os critérios para escolher o prestador de serviço?

Primeiramente, o posto deve certifi car-se de que a empresa que ele está contratando é credenciada pelo IPEM (Instituto de Pesos e Medidas), que fi scaliza os postos e as empresas prestadoras de serviços. É importante também o proprietário conhecer a empresa que estará prestando serviço, exigindo relatórios de visita e a credencial do técnico que fará o reparo no equipamento. Por último, deve-se avaliar a qualidade dos serviços prestados, se há uma política de qualidade adotada e difundida na empresa, respeitando o meio ambiente e a segurança de todos envolvidos na prestação do serviço (cliente, dono do posto e o técnico autorizado).

n É necessário tomar algum cuidado especial a depender do combustível principal comercializado pela bomba?

O combustível que mais danifica as peças das bombas é o etanol, que tem um grande poder de corrosão.

n Quais cuidados se deve tomar com as bombas mais antigas?

Devido ao desgaste do equipamento, as bombas mais antigas são mais sujeitas a imprecisões nas medidas e, geralmente, sofrem uma grande quantidade de autuações dos órgãos fiscalizadores. Por isso, requerem manutenções mais frequentes e atentas.

n Quais são os principais indicadores de que chegou a hora de trocar o equipamento?

Geralmente, os clientes costumam trocar seus equipamentos quando os mesmos começam a ter custo maior que o benefício. A vida útil de uma bomba de combustível não possa ser superior a 15 anos, pois as fábricas param de produzir as peças de reposição com 10 anos ou mais, e isso acaba dificultando a manutenção.

n Como se certificar de que a bomba está medindo corretamente a vazão de combustível? Há algum teste preciso que a própria equipe do posto possa fazer?

Sim, o próprio consumidor pode exigir. Por lei, todos os postos devem ter um galão aferidor em suas dependências. O teste é simples: colocamos 20 litros em uma medida e se o combustível estiver marcando no ponto 0 no aferidor, significa que a bomba está mandando a quantidade correta de combustível. O Ipem e os fabricantes de bombas aceitam uma variação de até 100ml em relação aos 20 litros. Acima disso, a bomba deve ser interditada e o dono do posto precisa acionar a assistência técnica. É muito importante que as aferições sejam feitas todos os dias para que seja descoberta a falha no início, evitando prejuízo ao dono do posto e ao consumidor.

Respostas fornecidas por Mário de Abreu Junior, diretor comercial da SS Manutenção de Bombas

Título: O Petróleo e a Glória

Autor: Steve LeVine

Editora: Landscape

O Petróleo e a Glória conta em detalhes a história de um dos berços e, ainda hoje, uma das regiões mais importantes para o petróleo: o Mar Cáspio. Após uma introdução histórica, na qual relata os feitos dos primeiros barões de petróleo da região e uma rápida passagem pela era soviética, o autor centra o relato na disputa entre políticos da extinta União Soviética e empresas ocidentais pelo controle de alguns dos maiores campos petrolíferos do planeta.

Os personagens se alternam entre burocratas e executivos pouco conhecidos do setor, passam pelos principais executivos das maiores empresas do mundo e incluem líderes mundiais como Lênin, Gorbachev, Bush e Clinton.

Reviravoltas, traições, subornos são corriqueiros ao longo do livro, que mostra os bastidores de negócios de centenas de milhões de dólares. A obra revela como a negociação desses ativos ainda é, mesmo em tempos recentes pós-choques do petróleo, muito dependente do talento individual dos negociadores, que muitas vezes é mais importante do que o dinheiro e a estratégia comercial de uma ou outra empresa. O livro expõe a situação de quase desespero das empresas privadas de petróleo, em busca de novas reservas, e como e porque os executivos dessas empresas focam os esforços sobretudo nos campos denominados “elefantes” e “supergigantes”.

Por fim, o livro apresenta o oleoduto construído para escoar todo o petróleo cáspio como uma das grandes conquistas da diplomacia norte-americana. Serve para lembrar também a importância da logística no setor, desde a criação do primeiro petroleiro por Ludvig Nobel (irmão de Alfred, que dá nome ao famoso prêmio) até as dificuldades de escoamento do produto a partir da tumultuada região.

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