MERCADO
Revenda questiona novo formato de divulgação de preços Debate sobre o novo LPC coloca revenda e ANP em posições opostas pela exclusão dos preços das distribuidoras e descompasso da divulgação dos elos do downstream, podendo trazer consequências graves para os postos
Agência Brasil/Marcelo Camargo
Novo formado da pesquisa de preços da ANP mantém a coleta de preços nos postos, mas não capta mais as informações das distribuidoras
POR MÔNICA SERRANO
Desde 23 de outubro, a ANP voltou a divulgar em seu site a pesquisa de preços dos combustíveis sob o novo formato, denominado Levantamento de Preços de Combustíveis (LPC). Uma das questões mais controversas para a revenda é que o novo modelo não capta mais os preços das distribuidoras,
que são informados à Agência via Sistema de Informações de Movimentação de Produtos (SIMP). Este fato tem gerado debate entre revenda e ANP, e até o momento não se chegou a um consenso. Conforme publicado na reportagem da edição 183 da Combustíveis & Conveniência, de acordo com a análise jurídica da Fecombustíveis, o novo modelo de di-
vulgação da ANP remete à falta de isonomia de tratamento entre os agentes da mesma cadeia. Enquanto as refinarias e os postos são obrigados a informarem seus preços de forma frequente, as distribuidoras, que representam o elo intermediário da cadeia, terão uma regra diferenciada, que deverá consolidar dados mensais ante os semanais da pesquisa de preCombustíveis & Conveniência • 7