livro dardo parte 2

Page 1

Igloo / ? [2007] VĂ­deo que mostra um pequeno iglu construĂ­do com acendalhas (cubos de alta combustĂŁo para lareiras e grelhas) arder / ? 20 minutos, cor, som / ?



Pontes (detalhe) / Pontes [2001] Palitos de fรณsforo colados lado a lado / Matches sticks glued 30 x 30 x 30 cm

Big Bang / Big Bang [2004] Palitos de fรณsforo colados lado a lado / Matches sticks glued 45 x 45 x 45 cm



Mรณrulas / Morules [2001 - 2003] Palitos de fรณsforo colados lado a lado / Matches sticks glued 35 x 35 x 35 cm

Pontes (Hollow World) / Pontes (Hollow World) [2001 - 2003] Palitos de fรณsforo colados lado a lado / Matches sticks glued 40 x 40 x 40 cm



Bandejas / Trays [2001] Desenhos realizados com palitos de fรณsforo / Drawing made out matches stiks 25 x 12 x 8 cm


Gravatas / ? [2002 - 2006] Gravatas costuradas / ? 200 x 200 cm


Gravatas / ? [2002 - 2006] Gravatas costuradas / ? 200 x 200 cm


Gravatas escorridas / ? [2007] Gravatas costuradas / ? 230 x 280 cm


Gravatas escorridas / ? [2007] Gravatas costuradas / ? 230 x 230 cm


Gravata - Grรกfico Tipo Pizza / ? [2007] Gravatas costuradas / ? 200 x 200 cm


GrĂĄfico de consumo / ? [2004 - 2007] GrĂĄfico realizado a partir do consumo de bebidas enlatadas no perĂ­odo de 2004 a 2007 / ? 90 x 150 x 8 cm


Fotografia colorida / Color photograph 82 x 117 cm

Quadro de Cortiรงa / ? [2003 - 2006]



Fotografia colorida / Color photograph 27 x 32 cm

Ă lbum de fotografia / Photobook [2003 - 2006]


Fotografia colorida / Color photograph 50 x 75 cm

Janelas / ? [20035]



Martelo de Pregos / Nail’s Hammer [2001] Pregos sobre cabo de martelo / Nails on hammer 25 x 11 x 9 cm

Quadro de nível / ? [2001] Quadro construído por 4 níveis / Square built with 4 levels 30 x 30 x 30 cm


Coloca Cola PET / ? [2006] 5 garrafas de Coca Cola / ? 33 x 14 x 14 cm


Coloca Cola vidro / ? [2006] 3 garrafas de Coca Cola / ? 30 x 12 x 12 cm


Baleiro / ? [2002 - 2005] Baleiro de vidro e remĂŠdios variados / ? 27 x 27 x 27 cm


Lixa Mão / ? [2007] Lixa e mão do artista / ? 20 x 30 cm


Banco / Bench-Bank [2003 - 2005] Banco de praรงa feito com notas de 1 real picadas e prensadas / Bench made with one Real bills cutted and pressed 90 x 150 x 87 cm



O Mundo ĂŠ um Moinho / ? [2007] Fotografia colorida / Color photograph 50 x 75 cm


Cortina / ? [2005] Fotografia colorida / Color photograph 100 x 70 cm


Bandeira para um paĂ­s tropical / ? [2002] Fotografia colorida (nĂŁo manipulada digitalmente) / Color photograph 70 x 100 cm



Carambola / ? [2002] Fotografia colorida / Color photograph 30 x 30 cm


Rendimento Mรกximo / ? [2005] Fotografia colorida / Color photograph 24 x 32 cm


Contabilidade / ? [2002, work in progress] Rolo contendo as notas de transações financeiras realizadas pelo artista desde 01 de Janeiro de 2002 até o presente dia / ? Dimensões variáveis/ variable dimensions


Cubo de incenso / ? [2000] Cubo feito por varetas de incenso que pode ser aceso durante a exposição ocupando uma área muito maior do que seu tamanho inicial / ? Dimensões variáveis/ variable dimensions


Densidade / Density [2002] Maquete de instalação / Installation project 30 x 40 x 15 cm


Sinuca de Bico / ? [2003 - 2007] Mesa de sinuca alterada, Aquarela / ? 24 x 32 cm


Mesa de sinuca alterada / ? 90 x 110 x 200 cm

Sinuca de Bico / ? [2003 - 2007]

SINUCA DE BICO




Cama Semeada / Seed Bed [2001] Cama de terra semeada, cujas sementes germinam durante a exposição / Bed filled with earth and seeds that grows during the show 140 x 190 x 157 cm


Um dia após o outro / One day after another day [2003] Construção de uma placa de cimento diariamente e inscrição do horóscopo do artista correspondente a aquele dia / Daily construction of a ciment block to write the artist’s zociac Dimensões variáveis/ variable dimensions



8 metros / ? [2002] 4 metros de medir tecido e 4 mt2 de tecido / ? DimensĂľes variĂĄveis/ ?


Lição cubista / Cubist Lesson [2002] Livro sobre Picasso e caixa de acrílico / Book on Picasso and acrylic box 22 x 22 x 42 cm


Self Shelf / Self Shelf [2006 - 2007] Mãos francesas aparafusadas lado a lado / ? Dimenções variáveis / Variable dimensions

Gastando dinheiro / ? [2007] Notas de dinheiro feitas de plástico raspadas até ficarem transparentes / ? Feito com notas / ? 30 x 22 x 2 cm




Pega / ? [2000] 250 cartazes mostrando os 3 movimentos de uma ema colados em uma via de velocidade carioca criando um animação com o movimento do espectador / ? Dimenções variáveis / Variable dimensions Circuito / ? [2001] Fio elétrico com lâmpadas ligado no atelier do artista, que percorria a rua até chegar à galeria / ? 300 metros


Justa Troca / ? [2000, work in progress] Chaveiros e placas numeradas oriundas de lojas e instituções onde o artista deixa algo que não mais deseja e troca pelo número / ? Dimenções variáveis / Variable dimensions

Vista da exposição Palavra Matéria Escultórica apresentada no Museu de Arte Contemporânea de Niterói 2004 / ?



Seleção Chinesa, colaboração de Rosana Ricalde / Chinese Team, in collaboration with Rosana Ricalde [2004] Bola feita a partir de gomos de bolas de futebol costuradas ao avesso mostrando as assinaturas das pessoas que costuraram as bolas originais / Ball made out of soccer balls sewed from the inside out revealing the signatures of their makers 22 x 22 x 22 cm


biografia / biography


felipe barbosa

1978

FORMAÇÃO

Mestre em Linguagens Visuais – EBA – Universidade Federal do Rio de Janeiro – com a Dissertação: A Experiência da Arte Pública. 2003/2004 Bacharelado em Pintura - Universidade Federal do Rio de Janeiro – 1996/2001

EXPOSIÇOES INDIVIDUAIS 2008

Felipe Barbosa Sara Meltzer Gallery – New York

Galeria Arte em Dobro Rio de Janeiro

FUNARTE SP – Projéteis de Arte Contemporânea – São Paulo

2007

Supermercado – Galeria Casa Triangulo – São Paulo

Estética Doméstica – Galeria Filomena Soares – Lisboa – Portugal

La Casa Del Lago – UNAM (Universidad Autônoma de México) - Intervenção Urbana Cidade do México ( trabalho em parceria de Rosana Ricalde ) 2006

Galeria Arte em Dobro – Rio de Janeiro

Geometria Descritiva – Galeria Amparo 60 Recife PE

2005

Galeria Casa Triangulo – São Paulo

2004

Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo – São Paulo

Museu de Arte Contemporânea de Niterói – Niterói – RJ

2003

Mapas - Centro Cultural Sérgio Porto – Rio de Janeiro

Quintessência - Paço Imperial – Rio de Janeiro

Galeria da Casa da Cultura da América Latina – Brasília DF

2002

Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, Castelinho do Flamengo – Rio de janeiro

2001

Vento Contentamento – Centro de Artes UFF – Niterói

Circuito -Vitrine Efêmera Atelier DZ9 - Rio de Janeiro

2000

Galeria do Poste – Niterói – RJ


EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2007

Introductions – Sara Meltzer Gallery – New York

Textile Bienale 07 – Lithuânia

Galeria Mario Serqueira - Braga – Portugal

A imagem do Som da MPB – Paço Imperial Rio de Janeiro RJ

Bienal del Desporto en el Arte – Gijon - Espanha

Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna da Bahia

Drake Hotel – Toronto – Canadá

Jogos Visuais – Conjunto Caixa Cultural – Rio de Janeiro

Novas Aquisições 2006-2007 Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM RJ

Itaú Contemporâneo – Arte no Brasil 1981 – 2006, Itaú Cultural São Paulo –SP

3 x D 1864 -2005 Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

2006

Human Game -on sport- organized by Fondazione Pitti – Stazione Leopolda – Florença – Itália

The Beautiful Game: Contemporary Art and Football – Brooklyn Institute of Contemporary Art (BICA) and Roebling Hall Gallery – New York – EUA Centro Cultural de España – Buenos Aires – Argentina (trabalho em parceria de Rosana Ricalde)

Reflexus – Allgemeiner Konsumverein Braunschweig – Alemanha (projeto Linha Imaginaria)

Doble Mano – intercambio Cultural Rio /Rosário – Museo de arte Contemporaneo de Rosario MACRO Rosario – Argentina (trabalho em parceria de Rosana Ricalde)

Mano de Dios – Galeria Mirta del Mare , Rotterdam Holanda

Designu/Desdobramentos – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza

Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand – Pinacoteca São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – RJ e Museu Oscar Niemayer – Curitiba PR Futebol- desenho sobre fundo verde – Cento Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro e SESC –Pinheiros São Paulo SP

A Imagem do Som – Futebol - Copa da Cultura - Haus der Kultur der Welt, – Alemanha

A Imagem do Som – MPB - Paço Imperial - Rio de Janeiro RJ

Exposição de Grandes Formatos da coleção Gilberto Chateaubriand Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro -RJ

É Hoje – coleção Gilberto Chateaubriand –Santander Cultural Porto Alegre RS

2005

Projeto inSite 05 – Trienal Internacional – Tijuana/San Diego – México / EUA ( trabalho em parceria de Rosana Ricalde ) ;

Central de Arte en Guadalajara World Trade Center – Guadalajara – México

Arte Brasileira Hoje – coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna – R J


“Homo Ludens” Instituto Itaú Cultural – São Paulo

Perambulações – Intercambio Brasil / Holanda – Intervenção Urbana Rotterdan – Holanda (trabalho em parceria de Rosana Ricalde) Amalgames Brésiliens – 18 artistes contemporains du Brésil – Musée del L’hôtel Dieu in Mante-la-Jolie – Paris – França 2004

Unbound – installations from seven artists from Rio, Parasol Unit Gallery - Londres – UK

Trienal de Poligrafia de San Juan – San Juan – Porto Rico

Espaço Cultural Antônio Bernardo – Rio de Janeiro

Tudo é Brasil – Paço Imperial – Rio de Janeiro e Instituto Itaú Cultural – São Paulo

2003

IN Classificados – Espaço Bananeiras-Rio de Janeiro, SESC-Niterói, Nova Friburgo, Barra Mansa e Petrópolis

MAD-03 Centro Cultural Conde Duque - Madri - Espanha (trabalho em parceria de Rosana Ricalde) 2002

Imaginário Periférico – intervenção pública na Estação Central do Brasil – RJ

I Bienal Ceará América – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura – Fortaleza CE

Caminhos do Contemporâneo Paço Imperial – Rio de Janeiro

Mostra RIOARTE Contemporânea – MAM RJ

Rumos da Nova Arte Contemporânea Brasileira – Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes Belo Horizonte MG Prêmio de Interferências Urbanas – 4ª Edição – Rio de Janeiro (trabalho em parceria de Rosana Ricalde)

5° Prêmio Revelação de Artes Plásticas de Americana –SP

Sobre(A)ssaltos – Itaú Cultural Belo Horizonte (trabalho em parceria de Rosana Ricalde)

2001

Grupo Atrocidades Maravilhosas – 27° Panorama da Arte Brasileira

Exposición Iberoamericana de Pintura, Parque Ferial Juan Carlos I – IFEMA – Madrid/Espanha

Prêmio Interferências Urbanas – 3ª Edição – Rio de Janeiro (trabalho em parceria de Rosana Ricalde)

Projeto Zona Franca – Fundição Progresso – Rio de Janeiro

2000

Atrocidades Maravilhosas Intervenção coletiva no espaço urbano – Rio de Janeiro

Prêmio TRANSURB de Interferências urbanas – 1ª Edição – Rio de Janeiro (trabalho em parceria de Rosana Ricalde) Prêmio Interferências Urbanas – 2ª Edição – Rio de Janeiro (trabalho em parceria de Rosana Ricalde)


bibliografia / bibliography


Autores

ANJOS, Moacir dos. Catálogo Felipe Barbosa 2006.

ARDALAN, Ziba de Weck. “Foreword”, Catálogo Unbound – instalations by seven artists from Rio de Janeiro, Parasol unit, 2004.

ASBURY, Michael. “Marveluuous Perversions”, Catálogo Unbound – instalations by seven artists from Rio de Janeiro, Parasol unit, 2004.

BARRUS, Edson. “Vento Contentamento”. Catálogo exposição Galeria de Arte UFF, Niterói, 2001.

BUENO, Guilherme. Sutura – Ruptura, Folder Felipe Barbosa exposição Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – Niterói 1999.

BUENO, Guilherme. Dadaprès – Folder Exposição Castelinho do Flamengo, 2002.

BUENO, Guilherme. Poéticas Compartidas / Poéticas Expandidas, Catálogo MAD 03, 2003.

BUENO, Guilherme. Palavra matéria escultorica, Folder Mac-Niterói, 2004.

BUENO, Guilherme. Construtivismo Low Profile, Catálogo Felipe Barbosa 2006.

BUENO, Guilherme. “Topologia de Idéias e Simulacros”, Catálogo Galeria Amparo 60, 2006. CAVALCANTI, Lauro. Catálogo Tudo é Brasil, Itaú Cultural, Paço Imperial/ MinC IPHAN, 2004.

CESAR, Marisa Flórido. “Sobre(a)ssaltos”. Catálogo Mapeamento Nacional da Produção Emer gente 2001/2003, Rumos Itaú Cultural Artes Visuais.

CESAR, Marisa Flórido. “O colecionador e o cartógrafo”. Folder exposição Mapas Galeria Sérgio Porto rio de Janeiro 2003.

CESAR, Marisa Flórido. “Hospitalidade”. Catálogo inSite_05, San Diego/ Tijuana 2005.

CESAR, Marisa Flórido. Textos para Interferências Urbanas, Catálogo Felipe Barbosa 2006.

CYROULNIK, Philippe. “Figure de L’amalgame”, Catálogo Amalgames Brésiliens – 18 Artistes Contemporains du Brésil, Somogy éditions d’art, Paris, 2005.

COCCHIARALE, Fernando. Folder Exposição Supermarcado, Casa Triangulo 2007.

CURY, David. “Fatalidade Experimental”. Prêmio Interferências Urbanas – 4ª Edição, 2002.

FERREIRA, Glória. “O teu cenário é uma beleza...” Catálogo Prêmio Interferências Urbanas – 2ª Edição, 2000.


FERREIRA, Glória. “Maquinas de Arte” Folder exposição Sesc Copacabana 2002.

FROTA, Eduardo. “O Desconforto da Forma”. Catalogo, Mapeamento Nacional da Produção Emergente 2001/2003. Rumos Itaú Cultural Artes Visuais.

GOTO, Newton. “Arte ao Redor”. Catálogo Prêmio Interferências Urbanas – 3ª Edição, 2001.

GRASSI, Antonio.Catálogo Um Século de Arte Brasileira, Coleção Gilberto Chateaubriand, 2006.

HUG, Alfons. Catálogo Futebol: Desenho Sobre Fundo Verde, Instituto Goethe Rio de Janeiro, CCBB, 2006.

INTERLENGHI, Luiza. “(N)O LUGAR DA CABEÇA, O MUNDO”, Catálogo Um Século de Arte Brasileira, Coleção Gilberto Chateaubriand, 2006.

MARIN-MEDINA, José, Catálogo “Arquipélago”, Taller – Exposición de Pintura Iberoamericana 2001, Consejeria de Economia y Empleo, Comunidad de Madrid.

MATTAR, Denise. Travessuras, Catálogo O Lúdico na Arte, Itaú Cultural, 2005.

MELLADO, Justo Pastor. Grids, Catálogo Poly/Graphic San Juan Triennial: Latin America and the Caribbean, 2005.

MOREIRA, Jailton. “Poética da Atitude: o trânsito e o precário”, Catálogo Mapeamento Nacional da Produção Emergente 2001/2003. Rumos Itaú Cultural Artes Visuais.

RAGASOL, Tânia. World’s Best New Art, Unreal Projects, 2006.

RAGASOL, Tânia. Catálogo inSite_05, San Diego/ Tijuana 2005.

RAGASOL, Tânia. Catalogo Járdines Móviles – Cidade do México 2007.

REIS, Paulo. A Estética Doméstica de Felipe Barbosa. Catálogo Felipe Barbosa Dardo 2008.

Ribeiro, José Augusto. Felipe Barbosa, Folder Centro Cultural São Paulo 2004.

SCOVINO, Felipe. Tactics, positions and inventions: devices for a circuit of irony in contemporary Brazilian art. Third Text, Londres, Routledge, vol. 21, n. 4, julho 2007, p. 431-440.

TEIXEIRA, Coelho. Coleção Itaú Contemporâneo – Arte no Brasil 1981-2006.

TABORDA, Felipe. A Imagem do Som Futebol, Copa da Cultura Brasil+Deutschland 2006.

TABORDA, Felipe. A Imagem do Som da Música Popular Brasileira, Volume VII, 2006.

TABORDA, Felipe. A Imagem do Som do Samba, 2007.


VINHOSA, Luciano. Felipe Barbosa. Folder Galeria do poste 2000.

VINHOSA, Luciano. Sentidos em Ação. Catálogo Felipe Barbosa 2006.exposições

Felipe Barbosa – Mapas, Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro, 2003.

PERIÓDICOS e REVISTAS

ARAGÃO, Thaís. “Artistas-operários”, Vida e Arte, O Povo, Fortaleza, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.

ARAUJO, Roberta. “Arte feita sem grana”, Artes Plásticas, BIS, Rio de Janeiro, terça-feira, 1º de abril de 2003.

BESSA, Sílvia. “No meio da rua”, Vida e Arte, O Povo, Fortaleza, terça-feira, 16 de julho de 2002.

CAFIEIRO, Carlota. “Herdeiros de Marcel Duchamp”, Caderno C, Correio Popular, Campinas, sexta-feira, 18 de outubro de 2002.

Caminhos do Contemporâneo, Rio Show, O Globo, Rio de janeiro, sexta-feira,4 de outubro de 2002.

CANTON, Katia. “Público e Privado”, Revista Bravo, maio 2004.

CYPRIANO, Fábio. “Desvio contemporâneo”, Ilustrada, Folha de São Paulo, São Paulo, segunda-feira, 8 de julho de 2002.

CYPRIANO, Fábio. “Belga define artistas da Bienal do Ceará”, Ilustrada, Folha de São Paulo, sábado, 2 de novembro de 2002.

CYPRIANO, Fábio. “Bienal de Ceará corre contra o tempo”, Ilustrada, Folha de São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 2002.

CYPRIANO, Fábio. “CCSP abre exposições de 2004 mais amplo”, Ilustrada, Folha de São Paulo, quinta-feira, 11 de março de 2004.

CYPRIANO, Fabio. “O mundo por um fio”, Ilustrada, Folha de São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 2005.

CYPRIANO, Fabio. “Mostra binacional discute conceito de fronteira”, Ilustrada, Folha de São Paulo, quarta-feira, 31 de agosto de 2005.

COUTINHO, Wilson. “’Peneira’ da curadoria aposta na diversidade”, Segundo Caderno, O Globo, Rio de janeiro, quarta-feira, 1 de maio 2002.


COUTINHO, Wilson. “Um pouco do mundo no Paço”, Segundo Caderno, O Globo, Rio de Janeiro, 21 de junho de 2003.

DE ABREU, Gilberto. “Um bairro fértil para intervenções”, Caderno B, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, quarta-feira, 15 de novembro de 2000.

DE ABREU, Gilberto. “Território de ebulição e espantos”, Caderno B, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, quarta-feira, 9 de maio de 2001.

DE PAULA, Ethel. “Anarquismo já”, Vida e Arte, O Povo, Fortaleza, domingo, 6 de outubro de 2002.

DUARTE, Alessandra. “Galeria de jovens”, Segundo Caderno, O Globo, Rio de Janeiro, 8 de julho de 2006.

FERREIRA, Paulo Henrique. “Arte para levar”, Rio Show, O Globo, Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2004.

FIORAVANTTE, Celso. “Casal Nota 10”, Revista Vero Alphaville, no 06, 2006.

GARCIA, Lizeth. “Cubren Puente México con alfombra de nombres”, Mosaico, Frontera, Tijuana, B.C., domingo, 28 de agosto de 2005.

GOTO, Newton. “No bonde das artes de Santa Tereza”, Caderno G, Gazeta do Povo, Paraná, domingo, 8 de abril de 2001.

“Guia para a arte dos últimos anos”, Rio Show, Segundo Caderno, O Globo, Rio de Janeiro, quarta-feira, 11 de setembro de 2002.

HERNÁNDEZ, Edgar A. “Abre Insite hombre bala”, Sección C, Reforma, México D.F., sexta-feira, 26 de agosto de 2005.

HIRSZMAN, Maria. “A arte contemporânea brasileira em resumo”, Caderno 2, O Estado de São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 2002.

IN CLASSIFICADOS, primeira edição, maio 2003.

JUGMANN, Roberta. “Dia-a-dia”, Caderno C, Jornal do Comércio, Recife, sexta-feira, 21 de julho de 2006.

LAMEGO, Valéria. “Cidade galeria”, Caderno B, Jornal do Brasil, segunda-feira, 29 de maio de 2000.

LAMEGO, Valéria. “A letra do povo”, Caderno B, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro – Domingo, 23 de julho de 2000.

LOPES, Fernanda. “Quando dois são três”, Revista Bien’art no 12, outubro 2005.


MARIA, Cleusa. “Os interventores”, Caderno B, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, terça-feira, 3 de setembro de 2002.

MOLINA, Camila. “CCSP abre Programa de Exposições 2004”, Caderno 2, O Estado de São Paulo, quarta-feira, 10 de março de 2004.

NAME, Daniela. “Tesouros do ‘lado B’”, Segundo Caderno, O Globo, Rio de Janeiro, terça-feira, 9 de julho de 2002.

NAME, Daniela. “Um garoto dourado”, Segundo Caderno, O Globo, Rio de janeiro, terça-feira, 15 de abril de 2003.

NAME, Daniela. “Rio vive uma onda de arte”, Segundo Caderno, O Globo, Rio de Janeiro, terça-feira, 27 de abril de 2004.

NAME, Daniela. “Muito mais do que duas promessas”, Segundo Caderno, O Globo, Rio de Janeiro, quinta-feira, 6 de maio de 2004.

NUNES, Henrique. “América universal”, Caderno 3, Diário do Nordeste, Fortaleza, quarta-feira, 27 de novembro de 2002.

NUNES, Henrique. “Bienal do estranhamento”, Caderno 3, Diário do Nordeste, Fortaleza, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.

NUNES, Henrique. “De olho na cidade”, Caderno 3, Diário do Nordeste, Fortaleza, sábado, 14 de dezembro de 2002.

OLIVA, Fernando. “Bienal cearense extrai sua força da precariedade”, Caderno 2, O Estado de São Paulo, sábado, 28 de dezembro de 2002.

PORTUGAL, Beatriz. “Eles vivem de arte”, Revista Criativa novembro 2004.

RIO SHOW, Segundo Caderno, O Globo, quarta-feira, 12 de junho de 2002.

“Sérgio Porto: Bilhetes de metrô, tampas e a parede”, Rio Show, Segundo Caderno, O Globo, Rio de Janeiro, terça-feira, 1º de abril de 2003.

TINOCO, Bianca. “Geração 2000 em duas vertentes”, Artes Visuais, Jornal do Comércio, domingo, 30, e segunda-feira, 31 de março de 2003.

TINOCO, Bianca. “Talentos na teia do Paço”, Artes Visuais, Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, domingo, 22 de março de 2003.

TINOCO, Bianca. “Espaço Brasil deslancha”, Artes e Espetáculos, Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, domingo, 19, segunda-feira, 20 de junho de 2005.

TINOCO, Bianca. “Com a bola toda”, Caderno B, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, terça-feira, 30 de maio de 2006.


“Trinca de nível no Flamengo”, Rio Show, Segundo Caderno, O Globo, Rio de Janeiro, quarta-feira, 22 de agosto de 2002.

Teses e Monografias

BARBOSA, Felipe. “A Experiência da Arte Pública”. Dissertação de Mestrado em Linguagem Visuais do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universida de Federal do Rio de Janeiro, sob orientação do Professor Paulo Venâncio Filho, 2005.

CESAR, Marisa Florido. “NÓS, O OUTRO, O DISTANTE: o espectador da arte contemporânea”. Tese submetida ao corpo docente da Escola de Belas Artes, Programa de Pós- graduação em Artes Visuais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Doutor em Artes Visuais, sob orientação da Professora Doutora Glória Ferreira, 2006.

MARTINS, Suzana Filipecki. “de portas abertas e ladeira a baixo... arte pública nas ruas de Santa Teresa”, Rio de Janeiro. Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel, sob orientação do Professor Doutor Luiz Sérgio da Cruz Oliveira, 2007.

DE OLIVEIRA, Luiz Sérgio da Cruz. “inSITE: práticas de arte pública na fronteira entre dois mundos”. Tese de Doutoramento junto ao Programa de Pós-graduação em Artes Visuais, área História da Arte, linha de pesquisa Estudos de História e da Crítica de Arte, Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob orientação da Professora Doutora Glória Ferreira, 2006.

SCOVINO, Felipe. Táticas, posições e invenções: dispositivos para um circuito da ironia na arte contemporânea brasileira. 2007. Tese (Doutorado em Artes Visuais) - Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.



TRABAJOS DE ARTE PÚBLICO FELIPE BARBOSA & ROSANA RICALDE


Jardines Móviles / ? [2007] Animais construídos com brinquedos infláveis, Jardins da Casa del Lago no Bosque de Chapultepec, Cidade do México / ? Dimenções variáveis / Variable dimensions








Poéticas compartilhadas / poéticas expandidas

Guilherme Bueno

De imediato, os trabalhos “públicos” de Rosana Ricalde e Felipe Barbosa colocam um problema: qual o lugar da arte? Esta pergunta não deve ser entendida restritivamente, isto é, a arte não se deposita seja lá onde for, mas, a um só tempo engendra e resulta de uma série de relações que a definem produtivamente. A questão acima pode ser respondida da seguinte forma, ainda que precipitada: o lugar da arte é a cidade. Neste caso, não só pensando-a como suporte – ainda que no caso destes trabalhos este seja um dado decisivamente relevante – mas, historicamente, ela seria o seu local por excelência, seja vinculada a uma perspectiva civilizatória, seja como a possibilidade do momento da experiência desinteressada, reciprocidade assentada no fundamento da ação construtiva como materialização da “contemplação produtiva” e /ou organização de um princípio cognitivo. Todavia esta afirmação ainda não garante um ponto de estabilidade. Não existe em definitivo “a” cidade. Existem os paradigmas, os marcos e encruzilhadas – a Florença de Brunelleschi, Paris de 1789, da comuna de 1871, de 1968, a Nova York de Fitzgerald


e da era do jazz, dos anos 40 e 50, de 2001, Brasília, a Ville Radieuse de Le Corbusier, a cidade dos futuristas, a quantidade de exemplos é infindável... À cidade como suporte, a experiência contemporânea adiciona-lhe significado problematizando o modo como ela é vivida. Ocorre o extravasamento de uma determinada prática moderna, não somente aquela circunscrita à noção da especialização do meio, mas ainda da síntese ( ou, em contrapartida, dissolução ) entre as artes prevista seja nos sistemas construtivistas, seja nas ações dadaístas. Há nisto um movimento duplo, marcado inicialmente pela imersão no objeto expandido: em lugar da antítese entre sujeito e objeto, entre entidades complementares, porém inconciliáveis, a cidade é tomada como “obra”, permitindo-se o trânsito entre a continência dos limites pessoais e a exterioridade em relação ao seu “outro”. As intervenções de Ricalde & Barbosa já aportam em si dois elementos que parecem absorvidos da cidade: o “anonimato” e a “surpresa”. Por “anonimato” entenda-se o surgimento de um trabalho que não é um produto nem individual nem divisível, mas uma confluência (ao invés de simples somatório) de experiências. Convergência e expansão. Se o trabalho “coletivo” já estava previsto nas antigas oficinas de corporação ou nas equipes de “associados” dos projetos modernos, há contudo uma diferença fundamental: enquanto nos primeiros casos ocorre a adição de saberes técnicos especializados e partilhados, no caso de Ricalde & Barbosa, em se tratando mais da proposição de situações do que da construção de objetos, elas organizam-se segundo a possibilidade de expansões poéticas. Ou seja, é o trabalho de um “terceiro autor”, estabelecido conforme uma lógica que incorpora elementos de seus respectivos interesses individuais e gera outros tantos novos e comuns a partir daquilo a que ele objetivamente se oferece enfrentar. Existe ainda uma outra espécie de “anonimato” ou despersonalização ou, melhor, repersonalização, a constituição de um novo sujeito que não se limita a ser o indivíduo, aquela que considera a concepção do trabalho além de sua materialização, fazendo-o realizar-se mediante sua sobrevivência no mundo, isto é, submetida a tudo aquilo que não se pode seguramente prever. Deste modo, se ele se imiscui na cidade, se infiltra em meio a massa dos prédios ou em um detalhe arquitetônico, ele acaba deixando neste exato momento de – paradoxalmente – ser apenas mais um pedestre e atravessa a cidade como um dandy, uma voluntária invenção poética que vive e se afirma a partir de seu antípoda, um mundo integral e intencionalmente cinzento e anestésico e faz do inusitado uma ocasião de redescoberta e maravilhamento, um maravilhamento dinâmico, ressalte-se, dir-se-ia mesmo de reconstrução poética do sujeito. As poéticas ali inseridas guardam consigo, por vezes, a efemeridade e transitoriedade do ritmo dos negócios, das pequenas descobertas, dos inusitados acidentes


poéticos, tais como aqueles já prenunciados por Baudelaire e pelo dandismo no século XIX. Por outro lado, estas ações de algum modo são objetos-dandy, situações-dandy, na medida em que reivindicam uma experiência estética resolutamente oposta ao comodismo burguês, à regularidade da ação previamente eficiente e produtiva, mas também por serem, tais como aquelas personalidades do século XIX existentes conforme a adoção de uma prática comportamental deliberadamente urbana e anti-pragmática. Elas pressupõem mais do que a redescoberta, a reinvenção, a refundação da cidade como experiência qualitativa de uma consciência amoral. Assim como não há “o” autor privilegiado para “a” cidade ideal, igualmente não existe – ao menos desde o cubismo – o ponto de vista correto, exclusivo, pois a cidade, como um organismo, vive enquanto seus fluxos estão ativos, enquanto não há o repouso absoluto e inação (morte). Basta ter em mente alguns dos trabalhos da “dupla”: o espelho d’água do Palácio das Artes (Belo Horizonte, MG) é substituído pelo seu preenchimento com garrafas de água mineral, que, por sua vez, só podem ser vistas no momento em que se percorre a rampa de acesso ao edifício. Em primeiro lugar nota-se a substituição do sujeito estático, do espectador imóvel, pois o trabalho requer (e aqui seria válido remeter-se, a título de comparação, com a cidade de Rodchenko, do Moholy-Nagy, de Mendelsohn, de Umbo, dentre outros) deste sujeito tanto o movimento quanto, em conseqüência, a mudança de seu ponto de vista garantido, contemplativo, na verdade ideal e fictício. Contudo, para além disso, não é somente esta transposição de dispositivos visuais que constitui a sensibilidade do embate com a cidade com a qual se lida. Há um processo de transbordamento de metáforas cotidianas inerentes a sua circulação, como o vendedor da rua, o resguardar do valor (assim como a garrafa envasilha a água e, protegendo-a do mundo a transforma em valor, o museu o faz com a obra) e assim por diante. Em dois trabalhos mais recentes, o primeiro executado em Fortaleza e o segundo em Madrid, depara-se com um outro viés de suas investidas. No caso daquele realizado no Ceará, consistia na disputa de um jogo-da-velha em pleno cruzamento de duas ruas, enquanto no outro, na Espanha, em uma partida de damas em uma pequena praça / ilhota que separava duas pistas paralelas. Nestas duas ocasiões não se explora somente o inusitado do fato que, como se pode imaginar, escapa a mentalidade executiva reguladora do deslocamento, do tráfego, em uma palavra, da cidade. Recusa-se o cotidiano usufruto imediatamente aplicado e justificável do espaço, havendo aí a escolha do preciso local, o ponto único em que se reconhecem pequenos interstícios de vivência “móvel”, errática, não fixa, voláteis na macrovisão da cidade. Colocando o problema de outro modo, estas incursões contém a descoberta de outras surpresas que não seus marcos ou personagens, mas o fato dela requerer para sua sobrevivência a determinação


de non-sites, de pontos cegos, de que sua ordem se assegura na pontuação de pequenos momentos caóticos. Não se trata de congestionamentos, enchentes ou qualquer catástrofe assimilada, e sim de zonas de perplexidade, de indefinição racionalizada, nas quais – caso fosse possível parar nelas – serviriam para se fazer absolutamente nada. Curiosamente, porém, através deste dispositivo de jogo pelo qual se exponencia a tensão inerente ao valor utilitário e ao emprego da malha urbana, os projetos de Ricalde & Barbosa atingem a raiz de uma série de coordenadas presentes desde a fundação da cidade industrial e ainda hoje emblemáticas, acomodadas confortavelmente na construção de nosso imaginário urbano, tal como, a título de exemplo, a implantação das áreas de lazer, os parques de diversão, em resumo mecanismos “civilizados” de extravasamento e momentânea compensação idílica. Aquilo que faz estes trabalhos provocativos é a contrariedade a investir-se de uma finalidade urbanística “aceitável”, tampouco seu oferecimento como instante de distensão lúdica, apaziguadora. Uma provocação, entretanto, que não se consome na auto-mortificação niilista, mas na ironia espontânea de uma piada popular ou de uma lenda urbana, enfim, possuidores de uma vitalidade aberta e positiva frente ao mundo. Nem anedotário espetacular, nem complexo de impossibilidade e fatalismo. Em se tratando de jogos – e já que nos remetemos ao cotejo com a modernidade, de jogos schillerianos – cuja imprevisibilidade dos resultados se sobrepõe à circunscrição delimitadora das regras, faz emergir estratégias e resultados de um desconcerto instigante, radicalmente desafiador e – por quê não? – inovador.

Hospitalidade / Hospitality [2003 - 2005] Obra realizada na fronteira de México e Estados Unidos para o projeto InSite 05 / Work made at the Mexico and United States border for the project In Site 05







Casa para Pássaros / ? [2007] Instalação de varias casas de pássaros camufladas por áreas verde urbanas / ? Dimensões variáveis / Variable dimensions


Shared Poetics / Expanded Poetics

Guilherme Bueno

The “public” works of Rosana Ricalde and Felipe Barbosa pose an immediate question: What is the place of art? The question may be answered in a hasty fashion, by saying that art’s place is the city, understanding the latter not only as a support – much as it is decisively relevant in the works of these artists – but, from a historical point of view, as its space par excellence. However,this statement still not guarantee a point of stability. “The” city does not exist in an absolute sense. What does exist are paradigms, the contexts and the crossroads: the Florence of Brunelleschi, the Paris of 1789, of the Commune of 1871, of may 1968; the New York of Fitzgerald and jazz period, of the forties and fifties, of 2001; Brazilia; the Ville Radieuse of Le Corbusier; the city of futurists… the examples are interminable. Contemporary experience adds meaning to the city as support by questioning the way in which it is lived; thus, a certain modern practices are approached, those that are circumscribed by the notion of the specialization of the medium, as well as their simultaneous counterpart, the synthesis


anticipated by constructivist systems or Dadaist actions. There is a double play. Initially, the immersion in the expanded object: rather than the antithesis between the subject and the object, between complementary but irreconcilable entities, the city is considered as a “work”, the transit between the constraints of personal limits and the exteriority in relation to the “other”. The interventions of Ricalde and Barbosa bring two elements familiar to the city: “anonymity” and surprise. The “anonymity” of the emergence of a work which is neither an individual nor a divisible product, but the confluence (and not the juxtaposition) of experiences. It is about proposing situations – rather than constructing objects – organized in accordance with the possibility of poetic expansion between two artists. It is the work of a ^third author^ establish by a logic that incorporates the elements of their respective individual interests, and generates as many new common ones. The works propose yet another sort of “anonymity”. The works is made and exhibited; it meddles in the city, infiltrates a mass of buildings or an architectural detail. In this exact moment it, paradoxically, stops being just another passer-by and crosses the city like a dandy, a voluntary poetic invention which lives and asserts itself through its opposite – a world entirely sand intentionally grey and anaesthetic – and makes of the unexpected an occasion for rediscovery and astonishment, a dynamic amazement, mind you and, it might even sometimes be said, for the poetic reconstruction of the subject. The poetics inserted there sometimes reveal the ephemeral and transitory nature of the pace of business, of the little discoveries, the unexpected poetic accidents, like those already announced by Baudelaire and the dandyism of the nineteenth century. On the other hand, these actions are in some way dandy-objects, dandy-situations, insofar as they claim an aesthetic experience radically opposed to bourgeois comfort, to the regularity of the preciously efficient and productive action; also because, like those nineteenth –century personalities, they are based on the adoption of a behavioural practice that is deliberately urbane and contrary to pragmatism. Rather than a rediscovery, they presuppose the reinvention, the re-foundation of the city as a qualitative experience of an amoral conscience. Thus, “the” privileged author for “the” ideal city does not exist; neither is there a correct, exclusive point of view – at least since cubism – given that the city, like an organism, lives so long as its pulse is beating, while there is no absolute repose or inaction [death]. Looking at a few of the works of the “couple” : the water mirror at the Palácio das Artes [Belo Horizonte, Minas Gerais] is transformed by filling it with bottles of mineral water, which may only be seen at the moment of walking on the ramp that gives access to the building. First of all, we note the substitution of


the static subject, the motionless spectator; the work requires [and in this case, it would be valid to refer, for the sake of comparison, to the city of Rodchenko, of Moholy-Nagy, Mendelsohn, of Umbo, among others] of the subject both movement and, as a consequence, the change of his habitual point of view, contemplative, in reality ideal and fictitious. Nevertheless, in addition, it is not only this transposition of visual devices that makes us aware of the confrontation with the city to which we relate. There is also a process of translation of quotidian metaphors inherent to its circulation; the street vendor, the safekeeping of things of value [just like the bottle contains water and, protecting it from the world, transforms it into a value, the museum does the same with the work of art], and so on. Two the artists’ more recent works, the first made in Fortaleza, and the second in Madrid, present another variation of their investigations. In the case of work in Ceará, it consisted of a game of ticktacktoe in the middle of a street crossing, while in Spain, it was a game of checkers on a little traffic island separating two parallel lanes. On these two occasions, the work does not merely explore the unexpectedness of the fact which, as we might imagine, escapes the mentality of the authority regulating movement, traffic, in a word – the city. The work denies the every-day, justifiable and immediately applied usufruct of space, selecting the exact place, the unique point in which interstices of “mobile”, erratic vital experience are recognized, small and volatile in the macro vision of the city. Putting it differently, these incursions contain the discovery of other surprises, not on the plane of their contexts or characters, but in the fact that, for its survival, the city requires the determination of non-sites, of blind spots, for its order to be assured in the punctuation of little chaotic moments. It is not a matter of congestion, floods or any similar catastrophe; rather, it is about zones of perplexity, of rationalized indefinition, which – were it possible to stop in them – would serve to do absolutely nothing, Curiously, however, by means of this device of a game which increases the tension inherent in the utilitarian value and the use of the urban network, the projects of Ricalde and Barbosa go to the root of a series of coordinates present since the foundation of the industrial city and still emblematic today, comfortably accommodated in the construction of our imaginary urban universe, such as, for instance, the implantation of recreational areas, fairgrounds, in sum, “civilized” mechanisms of expansion and momentary idyllic compensation. What makes these works provocative is their refusal to take on an “acceptable” urbanistic en or to offer themselves as moments of pacifying recreational relaxation. It is a provocation which, nevertheless, does not end in a nihilistic self-mortification, but in the spontaneous irony of a popular joke or of an urban legend which, after all, have a positive vitality open to the world. This is not about games – and given our references to modernity. Schillerian games - ; the unforeseeable nature of their results goes beyond the delimiting circumscription of the rules; it elicits disconcerting and instigating strategies and effects, radically defiant and, why not? Innovative.


Muro de sabão / Soap wall [2000] Muro construído com barras de sabão Rio no bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro, para o primeiro premio de intervenções urbanas. Esta obra contou com a colaboração da artista Andréia Bernardi e o apoio da fabrica UFE / Wall made with soap bars at Rio de Janeiro





Largo das Neves s/nยบ / Largo das Neves square [2002] Casa cortada a altura do telhado instalada em Santa Teresa, Rio de Janeiro / Half house built at Largo das Neves square at Rio de Janeiro




Leveza / Softness [2002] Ação recobrir o espelho d’água do Palácio das Artes, Belo Horizonte, com 10.000 garrafas cheias de água mineral / Fill the mirror of water with 10.000 bottles of mineral water at Palácio das Artes, Belo Horizonte


Visibilidade / Visibility [2002] Barreira de pĂŁes construĂ­da no centro de Belo Horizonte / Wall made of bread built in downtown Belo Horizonte






Changing the flow / Changing the flow [2005] Distribução de garrafas de água mineral holandesa em uma estação de trens internacionais de Rotterdam para que os viajantes levassem a água excedente da Holanda para fora do país / ?



Cambiando el curso de las aguas / ? [2005 - 2006] Proposta poética para a redistribuição das águas do mundo, irrigando áreas desérticas com a água de regiões que tem excesso a través de grandes aquedutos. Centro Cultural de España, Buenos Aires / ?


O Mar, a Escada e o Homem / The Sea, the Ladder and the Man [2002] Impressão en cimento com molde de madeira do poema de mesmo nome, de Augusto dos Anjos, na escada que liga a rua do Oriente à rua Cardenal Dom Sebastião Leme / Impression on plaster with wood moulds, poem of Augusto dos Anjos on the ladder between Oriente street and Cardeal Dom Sebastião Leme street


O Mar, a Escada e o Homem “Olha agora, mamífero inferior, “À luz da epicurista ataraxia, “O fracasso de tua geografia “E do teu escafandro esmiuçador! “Ah! Jamais saberás ser superior, “Homem, a mim, conquanto ainda hoje em dia, “Com a ampla hélice auxiliar com que outrora ia “Voando ao vento o vastíssimo vapor. “Rasgue a água hórrida a nau árdega e singre-me!” E a verticalidade da Escada íngreme: “Homem, já transpuseste os meus degraus?!” E Augusto, o Hércules, o Homem, aos soluços, Ouvindo a Escada e o Mar, caiu de bruços No pandemônio aterrador do Caos!

Augusto dos Anjos




Árvores Ajudadas / ? [2002 - 2007] Série de fotografias de árvores ajudadas pela ação do homem / ? Dimensões variáveis / Variable dimensions





Exatidão / Precision [2003] Instalação de uma mesa de jogo de Damas em uma pequena área no meio do trânsito da cidade de Madrid, MAD.03. - 2º Encuentro de Arte Experimental de Madrid / Table game installed in a small area at Madrid, MAD.03. - 2º Encuentro de Arte Experimental de Madrid



Jogo da velha / Tic Tac Toe [2002] Trabalho realizado na cidade de Fortaleza para a I Bienal Ceará América, apresentado como vídeo 7’ / Work made at Fortaleza for the First Ceará América Biennial, showed as a vídeo projection




Troca de Cartões / ? [2006] Ação realizada no centro de Fortaleza onde os passantes eram convidados a deixar seus dados profissionais para se fazer um cartão de visita, e no verso deste cartão teria o serviço a fim de outro participante do projeto / ?



Rapunzel / Rapunzel [2001] Grande trança amarela instalada na escola Ceat no Rio de Janeiro, fazendo uma ligação entre a arquitetura do edifício e o imaginário infantil / ?





Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.