Feneis Relatório 2006

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Relatรณrio de Atividades 2006



Apresentação .................................................................................................................................................................... 4 A Educação que Nós Surdos Queremos .......................................................................................... 6 A História da FENEIS ........................................................................................................................................... 19 Matriz – Rio de Janeiro ...................................................................................................................................... 23 Escritório Regional de Teófilo Otoni- MG ................................................................................. 40 Escritório Regional de Belo Horizonte - MG ........................................................................... 44 Escritório Regional de Porto Alegre -RS .......................................................................................... 59 Escritório Regional de São Paulo - SP ................................................................................................ 77 Escritório Regional de Brasília - DF .................................................................................................. 108 Escritório Regional de Curitiba - PR ................................................................................................. 109 Escritório Regional de Fortaleza - CE ...............................................................................................112 Escritório Regional de Florianópolis - SC ...................................................................................118 Escritório Regional de Manaus -AM ............................................................................................... 120 Escritório Regional de Recife - PE ...................................................................................................... 124 Lei 10.432/02 ........................................................................................................................................................... 142 Decreto 5.626/05 ................................................................................................................................................ 143 Diretoria............................................................................................................................................................................ 154 Galeria de Fotos ..................................................................................................................................................... 156 Agradecimentos ...................................................................................................................................................... 166

Sumário

SUMÁRIO


Apresentação

APRESENTAÇÃO As conquistas educacionais marcaram o ano de 2006. Nos 20 anos de sua existência a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, FENEIS, tem lutado pelo reconhecimento da identidade surda, buscando diminuir as barreiras de comunicação em todas as esferas da sociedade. Em nossa opinião, a inclusão acontece à medida que há aceitação da Libras como Língua materna. E com a regulamentação da Libras, através do Decreto 5.626, começamos a ver isso na prática. Entendemos que esse processo deve vir acompanhado do respeito a nossa cultura e a todas as subculturas existentes no Brasil. A cultura surda abrange uma totalidade de outras culturas. Pensando nisso e preocupada em prestar um atendimento de qualidade a todos os surdos, a FENEIS, através dos seus escritórios regionais, a cada ano vem fortalecendo o seu trabalho em diversos estados brasileiros. Para um melhor desenvolvimento de suas atividades, a FENEIS, em 2006, estreitou suas relações com organizações governamentais e nãogovernamentais, efetuando parcerias produtivas e eficazes. Uma das grandes vitórias foi ver os surdos participando em condições de igualdade de vestibulares e com novas perspectivas na área da Educação. Isso foi antes de tudo fruto de um trabalho incansável da Federação, que, após anos divulgando a importância da Educação em Libras para o surdo, pode comemorar agora os resultados que surgem com a regulamentação da Lei 10.432, que oficializou a Libras. Mas o trabalho não acabou, alguns setores ainda possuem uma mentalidade tradicionalista, pouco inclusiva e preconceituosa, o que impede o efetivo cumprimento da lei nacional. Nesse sentido, é importante estarmos atentos e conscientes de nossos direitos, para efetivamente reivindicá-los. Relatório Feneis 2006

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O mercado de trabalho para o indivíduo surdo também foi uma forte preocupação da FENEIS. Não deixamos de lado a missão de incentiválos profissionalmente, abrindo para ele novas frentes de trabalho. A todos os companheiros, profissionais, dirigentes e pessoas envolvidas, o meu agradecimento pelo apoio nesse árduo trabalho. Nossos parceiros favorecem, cada vez mais, o bom trabalho da Feneis, que parte para o próximo ano satisfeita com o trabalho realizado e com esperanças de dias ainda melhores para 2007.

Antônio Mário Sousa Duarte Diretor-presidente da Feneis

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A EDUCAÇÃO QUE NÓS SURDOS QUEREMOS DOCUMENTO ELABORADO PELA COMUNIDADE SURDA A PARTIR DO PRÉ-CONGRESSO AO V CONGRESSO LATINO AMERICANO DE EDUCAÇÃO BILINGUE PARA SURDOS, REALIZADO EM PORTO ALEGRE/RS, NO SALÃO DE ATOS DA REITORIA DA UFRGS NOS DIAS 20 A 24 DE ABRIL DE 1999 1. POLÍTICAS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS DIREITOS HUMANOS 1. Propor o reconhecimento da língua de sinais como língua da educação do Surdo em todas as escolas e classes especiais de surdos. 2. Assegurar a toda criança surda o direito de aprender línguas de sinais e também português e outras línguas. 3. Assegurar às crianças, adolescentes e adultos surdos, educação em todos os níveis, como pressuposto a uma capacitação profissional. 4. Levar ao conhecimento das escolas os direitos dos surdos. Promover a conscientização sobre questões referentes aos surdos. 5. Recomendar que programas televisivos não veiculem posturas que gerem atitudes discriminatórias contra o uso da Língua de Sinais e direitos dos surdos defendendo posturas de ouvintes. 6. Levar em conta o conhecimento da Língua de Sinais para a escolha dos professores de surdos. Entende-se como prova de conhecimento em Língua de Sinais certificado específico de curso reconhecido pelas Associações e Federações de Surdos, com aprovação posterior em banca constituída pela comunidade surda. 7. Propor iniciativas visando impedir preconceitos contra surdos. 8. Criar cursos noturnos para jovens e adultos surdos no ensino fundamental, médio, superior, supletivos, cursos profissionalizantes, em que os professores usem Língua de Sinais ou em que haja intérpretes da mesma. 9. Regularizar ou implementar o ensino para os surdos onde quer que eles estejam presentes. Relatório Feneis 2006

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10. Usar da tecnologia na comunicação com surdos em escolas e locais públicos uma vez que se tem constatado que a tecnologia ajuda na aquisição do português escrito. 11. Buscar recursos para a manutenção de uma Central de Intérpretes para atender aos surdos de Classe Especial, de Integração e Faculdades. 12. Formular políticas públicas para levantamento e atendimento educacional de crianças de rua surdas. 13. Propor uso de legenda na mídia televisiva, particularmente nos momentos de noticiário regular extraordinário, o que favorece a compreensão pelos surdos. 14. Realizar estudos a fim de levantar a real situação educacional dos surdos: escolaridade, número de surdos não atendidos, evadidos, analfabetos, etc. 15. Em educação, assegurar ao surdo o direito de receber os mesmos conteúdos que os ouvintes, mas através de comunicação visual. Formas conhecidas, em comunicação visual importantes para o ensino do surdo são: Línguas de Sinais , Língua Portuguesa, e outras Línguas no que tange à escrita, leitura e gramática. 16. Respeitar a decisão do surdo em usar ou não aparelho de audição. Não impôr o uso do mesmo, nenhum surdo pode ser obrigado a usar aparelho auditivo, já que esta decisão deve ser consciente. 17. Nos concursos vestibulares os surdos devem contar com intérpretes na ocasião das provas e a prova de português deve ter critérios especiais de avaliação. 18. Em concursos públicos onde o surdo concorre com outros deficientes sua prova de português também precisa ser analisada com critérios específicos e inclusive com presença de intérpretes. 19. Incorporar aos currículos dos cursos superiores disciplinas que abordem: Língua de Sinais e outras informações sobre culturas surdas, particularmente nos cursos de formação de médicos, fonoaoudiólogos e outros que envolvem o trabalho com surdos. 20. Promover a recuperação daqueles indivíduos surdos que por muitos anos foram mantidos no “cativeiro” dos ouvintes, possibilitando sua integração à sociedade. 21. Repensar o destino do patrimônio dos surdos, como o patrimônio das escolas de surdos quando deixam de existir. 7

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22. Considerar que a integração/inclusão é prejudicial à cultura, à Língua e à identidade surdas. 23. Propor o fim da política de inclusão/integração, pois ela trata o surdo como deficiente e, por outro lado, leva ao fechamento de escolas de surdos e/ou ao abandono do processo educacional pelo aluno surdo. 24. Considerar que a integração da pessoa surda não passa pela inclusão do surdo em ensino regular, devendo o processo ser repensado.

A ESCOLA DE SURDOS 25. Elaborar uma política de educação de surdos com escolas específicas para surdos. 26. Considerar que a escola de surdos é necessária e deve oferecer educação voltada para princípios culturais e humanísticos, promovendo o desenvolvimento de indivíduos cidadãos e sendo um centro de encontro com o semelhante para produção inicial da identidade surda. 27. Enfatizar a urgência da criação de creches e escolas de ensino fundamental e ensino médio para a população de surdos da capital e interior. Devem ser criadas mais escolas de surdos nos municípios e na capital, se possível centralizando estas escolas nos municípios-pólo. 28. Articular as várias escolas de surdos, criando espaço de discussão a fim de qualificar a educação de surdos. 29. O ensino dos surdos que precisam de apoio visual para se comunicar não devem ser incluídos nas listas de inclusão na educação infantil, ensino fundamental, e ensino médio. Eles precisam do suporte que somente a escola de surdos pode dar. 30. Implementar ensino para surdos adultos nas escolas de surdos. Ampliar as escolas de surdos com oferta de escola noturna para surdos. Criar e ampliar o ensino à surdos adultos, visto que há uma população surda analfabeta, com baixo nível escolar ou que abandonou a escola por não conseguir acompanhar conteúdos ou, ainda, por necessitar de uma educação de melhor qualidade. 31. Solicitar informação visual e/ou legendada nas escolas de surdos, como também a instalação de sistema luminoso na campainha. 32. Propor o fim da divisão por etapas nas séries iniciais para surdos: 1ª série-1ª etapa, 1ª série-2ª etapa, etc. Relatório Feneis 2006

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33. Revisar o papel das clínicas junto às escolas de surdos no sentido de que a educação do surdo não seja clínica. 34. Considerar que as escolas de surdos devem ter intérpretes em todos os eventos e para os momentos de diálogo com a família de pais surdos e entre familiares ouvintes e filhos surdos.

AS CLASSES ESPECIAIS PARA SURDOS Se não houver escolas de surdos no local e for necessário programa de surdos à distância com classes especiais para surdos ou em municípios pólo, a comunidade surda recomenda que: 35. Nas classes especiais, os surdos não sejam tratados como deficientes, mas como pessoas com cultura, língua e comunidade diferente. 36. Seja incentivado, mostrado e estimulado o uso da Língua de Sinais pelo surdo, indo ao encontro de seu direito de ser e de usar a comunicação visual para estruturar uma língua de sinais coerente. 37. A aquisição da identidade surda seja considerada de máxima importância, tendo em vista que a presença de professor surdo e o contato com esta comunidade possibilitam ao surdo adquirir sua identidade. 38. Sejam introduzidas palestras sobre cultura surda nas escolas com classe especial para surdos. 39. Garanta-se atendimento adequado nas escolas onde há classe especial de surdos no sentido de acabar com sentimentos de menos-valia e que os surdos recebam ensino adequado. 40. Implantem-se sistemas de alarme luminoso, cabinas de telefone tdd ou fax em escolas com classe especial de surdos. 41. Promova-se a criação de um banco de dados sobre a situação dos direitos dos surdos, bem como sobre sua cultura e história, visando a promoção da identidade surda na escola com classe especial. 42. Apoie-se a definição de ações de valorização da comunidade e cultura surda na escola com classe especial. 43. Trabalhe-se com os surdos e suas famílias no sentido de que a família adquira Documento

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a Língua de Sinais. 44. Seja implantado um Programa de Pais garantindo o acesso a informação e assessoramento adequados.

AS RELAÇÕES ENTRE PROFESSOR OUVINTE E O PROFESSOR SURDO 45. Propor que administradores, professores de surdos e funcionários aprendam a Língua de Sinais. 46. Promover a capacitação dos professores de surdos no sentido de que os mesmos tenham linguagem acessível em línguas de sinais para atender aos educandos surdos. 47. Garantir a formação e atualização dos professores ouvintes de surdos de modo a assegurar qualidade educacional. Formar por meio de cursos superiores e de extensão os professores de surdos, com capacitação dos mesmos no conhecimento da cultura, comunidade e língua dos surdos. 48. Garantir que as relações entre professores surdos e professores ouvintes sejam igualitárias. 49. Assegurar que nas reuniões de escolas de surdos, os professores surdos tenham direito a intérpretes e a entender o que está sendo falado, tendo suas opiniões respeitadas e debatidas como são as dos professores ouvintes. 50. Assegurar que o professor surdo tenha direito e prioridade de trabalho em escola de surdos. 51. Considerar os professores surdos como educadores. 52. Garantir a equiparação salarial entre professores surdos e ouvintes, respeitando o plano de carreira em vigor.

2.COMUNIDADE, CULTURA E IDENTIDADE A IDENTIDADE SURDA 53. Substituir o termo de “deficiente auditivo” por surdo considerando que o deficiente auditivo e o surdo não têm a mesma identidade: o deficiente auditivo Relatório Feneis 2006

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usa comunicação auditiva, tendo restos auditivos que podem ser corrigidos com aparelhos; o surdo usa comunicação visual (Línguas de Sinais) e não usa comunicação auditiva. 54. Incentivar o contato do surdo com a comunidade surda, pois a construção das identidades surdas se dá prioritariamente no contato com outros surdos. 55. Reconhecer que a pessoa surda é um sujeito com identidade surda. O objetivo de mudar o surdo para torná-lo igual a um ouvinte é um desrespeito à sua identidade e à sua condição de cidadão. 56. Evitar que o surdo seja obrigado a aceitar a representação da identidade ouvinte o chamado ouvintismo.

A LÍNGUA DE SINAIS 57. Oficializar a Língua de Sinais nos Municípios, Estados e em nível federal. 58. Propor o reconhecimento e a regulamentação da Língua de Sinais em nível federal, estadual e municipal para ser usada em escolas, universidades, entidades e órgãos públicos e privados. 59. Considerar que a Língua de Sinais é uma língua natural da comunidade surda, constituindo língua completa e com estrutura independente da língua oral. 60. Considerar que a Língua de Sinais expressa sentidos ou significações que podem facilmente ser captados e decodificados pela visão. 61. Propor contato obrigatório com Associações ou Federações de Surdos para a formação de pessoas com prática e conhecimento em Língua de Sinais . 62. Considerar que a Língua de Sinais tem regras gramaticais próprias. 63. Considerar que a Língua de Sinais favorece aos surdos o acesso a qualquer tipo de conceito e conhecimento existentes na sociedade. 64. Observar que a Língua de Sinais é uma das razões de ser da escola de surdos, assim como existem escolas em outras línguas (espanhol, inglês...). 65. Reconhecer a Língua de Sinais como língua da educação do surdo, já que é expressão das cultura/s surda/s - Língua e cultura não indissociadas. Documento

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66. Considerando que a Língua de Sinais é própria da comunidade surda, deve-se garantir que o ensino de línguas de sinais seja exclusiva dos instrutores surdos. É necessário que os instrutores surdos sejam capacitados para o ensino da mesma, com formação específica. 67. Respeitar o uso da escrita pelo surdo com sua estrutura gramatical diferenciada. A cultura surda merece ser registrada e traduzida para outra língua. 68. Observar que a evolução cultural da comunidade surda se dá a partir do registro escrito, da filmagem, de fotos, desenhos... que são meios que possibilitam o acúmulo do conhecimento.

O CURRÍCULO DA ESCOLA DE SURDOS 69. Criar programas específicos para serem desenvolvidos antes da educação escolar da criança surda visando à fluência em Língua de Sinais. 70. Utilizar a língua de sinais dentro do currículo como meio de comunicação. 71. Fazer da língua de sinais uma disciplina no currículo, envolvendo o ensino de sua morfologia, sintaxe, e semântica. 72. Elaborar para as escolas de surdos uma proposta pedagógica, orientada pela comunidade surda e por equipe especializada em educação do surdo. 73. Reestruturar o currículo atendendo às especificidades da comunidade surda, incluindo no planejamento curricular disciplinas que promovam o desenvolvimento do surdo e a construção de sua identidade. 74. Fazer com que a escola de surdos insira no currículo as manifestações das cultura/s surda/s: pintura, escultura, poesia, narrativas de história, teatro, piadas, humor, cinema, história em quadrinhos, dança e artes visuais, em sinais. A implantação de laboratórios de cultura surda se faz necessária. 75. Contar com a ajuda de professores e pesquisadores surdos na mudança do currículo, para o qual devem ser consideradas inclusive as especificidades da comunidade surda, incluindo para os surdos os mesmos conteúdos que para as escolas ouvintes. 76. Usar a comunicação visual para o ensino dos surdos em suas formas: línguasde sinais, escrita em sinais, leitura e escrita do português. Considerar que existe toda Relatório Feneis 2006

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uma problemática na aprendizagem do português, que deve ser considerada como segunda língua. 77. Informar os surdos sobre educação profissional, propostas salariais e acesso a cursos profissionalizantes e concursos. 78. Contra-indicar uso de livros e materiais didáticos que ofereçam imagens estereotipadas, responsáveis por manter discriminações em relação aos surdos. 79. Criar livros e histórias onde apareça o sujeito surdo sem presença de estereótipos. 80. Oferecer aos educandos surdos o conhecimento de tecnologia de apoio, ou seja, aparelhos especiais para uso de surdos, aparelhos TDD, TV com decodificador de legenda e equipamentos luminosos para construções e trânsito. 81. Conhecer a história surda e seu patrimônio, os quais proporcionam o estabelecimento de sua identidade surda.

A RELAÇÃO ENTRE A COMUNIDADE SURDA E A ESCOLA DE SURDOS 82. Fazer com que todos os surdos, inclusive crianças e adolescentes, tenham direito à convivência e proximidade com a comunidade de surdos. 83. Recomendar como necessária a interação entre escola de surdos e comunidade surda.

AS RELAÇÕES COM A FAMÍLIA 84. Fornecer através da escola, Secretarias de Saúde, SUS e associações, um suporte com informações qualificadas às famílias a fim de auxiliá-las a enfrentar as vivências relativas a surdez. 85. Formar equipes com presença de surdos, instrutores surdos, professores, agentes comunitários e membros da comunidade para trabalhar em conjunto com famílias de surdos. 86. Prestar assistência aos pais surdos com filhos ouvintes propiciando a presença de um intérprete em reuniões na escola em que este estuda, fazendo com que os pais ou a escola arquem com as despesas deste profissional intermediado. 87. Liberar do trabalho nos horários necessários os pais que têm filhos surdos para Documento

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realizarem cursos de língua de sinais conforme suas necessidades. 88. Promover esclarecimentos a pais com filhos surdos para que estes possam viver e desfrutar de uma vida normal como surdos. 89. Transmitir aos pais, irmãos e familiares a orientação para que seja utilizada Língua de Sinais na comunicação com a criança surda.

AS ARTES SURDAS 90. Considerar que em nossas escolas existem pequenas ou mínimas referências ou quase nada de iniciação a arte surda. Nota-se que muitas escolas ainda primam pelo uso de coral de surdos, que não condiz com a expressão da arte surda. O coral pode se tornar uma arte surda, desde que visualmente expressivo e dirigido por um surdo. 91. Observar que os alunos surdos precisam de contato com a arte surda, tal como é mostrada na história, no dia-a-dia do surdo com sua produção de significados. 92. Levar os surdos ao contato com artistas surdos e com a arte surda através de fotos, vídeos, pinturas, esculturas, teatro. 93. Considerar que os olhos, as mãos, a expressão corporal e facial são sinais referenciais para os surdos. 94. Despertar os surdos para a arte a fim de que possam expressar sua identidade surda através da mesma. 95. Ver a arte surda como forma de significação que produz certas características determinantes para a diferença e as construções históricas e culturais. 96. Colocar a pergunta: por que vivemos num complexo tão desumano em relação à arte surda? 97. Considerar que há artistas surdos em diferentes contextos como atores, poetas em língua de sinais, pintores, mágicos, escultores, contadores de histórias e outros, tais como os cineastas. 98. Adotar como estratégia relevante para a arte nas escolas a discussão com os alunos sobre como criar a arte surda. 99. Incentivar o teatro, a poesia, a pintura e pesquisas na história, na comunidade Relatório Feneis 2006

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surda e outros. Artistas surdos ou debates na comunidade surda sobre a arte seriam bem vindos para incentivar os alunos “desgastados” pela exclusão da arte nas escolas de surdos. 100. Observar que o uso das imagens sobre o surdo na sala de aula precisa conter algo dos surdos. Um bom ponto de pesquisa está na Internet, onde há sites de surdos que trazem imagens autênticas de surdos. 101. Considerar necessário o conhecimento da arte e expressão surda por parte dos professores, que precisam conhecer a arte surda para que o aluno surdo possa desenvolver sua criatividade e não se envergonhe ou esconda a sua arte. 102. Reconhecer que alguns surdos tem dons muito próprios para a arte de expressão corporal e ela deve ser incentivada pela família, escola ou associação de surdos. 103. Assegurar que a arte a ser usada na escola não se resuma a pintar desenhos “pré-feitos por professores”, ou “cantar” músicas que são destituídas de significado para a cultura surda. 104. Repensar e discutir a arte surda no que ela representa em suas implicações políticas. 105. Encorajar os surdos para a busca de significados que expressem a/s cultura/s surda/s.

AS CULTURAS SURDAS 106. Promover a/s cultura/s surda/s através de história, arte, direitos dos surdos, tecnologia e escrita de sinais, privilegiando os meios visuais em sua produção, veiculação e acesso. 107. Promover a criação de bibliotecas visuais nas escolas e o acesso a esse acervo pela comunidade surda. 108. Encaminhar solicitação de espaço especial na TV para programas sócioculturais-artistícos e educacionais de surdos. 109. Estimular entre as crianças surdas a criação de significados e a vivência das cultura/s surda/s. 110. Estimular as crianças a produzirem histórias clássicas em Língua de Sinais, registrando-as na escrita de sinais, em vídeo, desenhos ou pintura. Documento

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3. FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL SURDO GERAL 111. Desenvolver ao máximo a educação e a formação das pessoas surdas. 112. Criar cursos profissionalizantes para surdos nas escolas de surdos de 2° Grau. 113. Criar cursos específicos para surdos como instrutores de Língua de Sinais, solicitando junto às Associações e Federações de Surdos, que devem ser o centro de apoio das pessoas que as procuram.

OS EDUCADORES SURDOS 114. Buscar a formação de profissionais surdos em nível acadêmico, nas áreas afins, tendo em vista o direito que os surdos tem em serem educados na sua própria Língua. 115. Recomendar ao professor surdo a reflexão sobre a representação de sua identidade surda, uma vez que ele é, fundamentalmente, um modelo de identidade para a criança surda. 116. Garantir que a escola de surdos tenha a presença de profissionais que sejam surdos, já que devem ser ouvidos quando se trata de questões próprias de sua comunidade. 117. Assegurar que no curso de formação para os professores surdos exista currículo específico sobre todas as implicações da surdez (educacionais, culturais, vocacionais...), bem como sobre Língua de Sinais (estrutura, morfologia, sintaxe...). 118. Considerar que a formação específica e o trabalho do professor surdo, enquanto profissional, são necessários. É importante que o professor surdo esteja engajado nas lutas da comunidade surda.. 119. Incentivar na comunidade surda a escolha pelas carreiras de licenciatura.

OS INSTRUTORES DE LÍNGUA DE SINAIS 120. Encaminhar o instrutor surdo com conhecimento no campo da educação de surdos para trabalhar em escolas. Os instrutores surdos sem formação no magistério devem atuar em outras áreas, como por exemplo: família, empresas, etc. Relatório Feneis 2006

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121. Observar que o ensino de língua de sinais requer instrutores surdos com formação. 122. Buscar a regulamentação da profissão de instrutor de Língua de Sinais, em parceria com Associações e Federações de Surdos, para obter o reconhecimento legal da profissão. 123. Garantir que a profissão do instrutor de Línguas de Sinais seja exclusiva dos surdos. 124. Assegurar que os surdos com formação e experiência profissional coordenem os instrutores surdos. 125. Exigir que a formação mínima do instrutor surdo seja de nível médio. 126. Implementar o curso de formação de instrutor na escola de ensino médio de surdos como uma habilitação específica. Ex.: contabilidade, instrutor surdo, secretário, etc. 127. Implementar os agentes multiplicadores para formação de instrutores surdos.

O MONITOR SURDO 128. Considerar que o monitor é um auxiliar/estagiário e que a sua permanência em sala de aula, portanto, não pode ser definitiva. 129. Considerar que o monitor surdo é um recurso humano provisório, um assessor do professor ouvinte, que não pode se servir dele permanentemente. 130. Favorecer a formação do monitor surdo e sua passagem para outras etapas como instrutor e/ou professor.

O PESQUISADOR SURDO 131. Incentivar a pesquisa dos surdos, considerando que faltam pesquisadores urbanos. 132. Observar que o pesquisador surdo precisa manter parceria com o pesquisador ouvinte. 133. Considerar que os surdos pesquisadores necessitam de apoio financeiro. 134. Incentivar a que o pesquisador surdo não seja apenas usuário, precisando desenvolver sua própria pesquisa. 135. Assegurar que seja respeitada a autoria do pesquisador surdo. Documento

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OS SURDOS UNIVERSITÁRIOS 136. Assegurar o direito da presença do intérprete de Língua de Sinais no decorrer do concurso de vestibular. 137. Garantir a existência de intérpretes contratados pela universidade, assegurando ao surdo condições semelhantes às de seus colegas ouvintes. 138. Lutar para que a comunidade científica das universidades reconheça a Língua, a cultura e a comunidade surda. 139. Implementar o ensino médio para surdos, com vistas à capacitação profissional e para a disputa nas provas de vestibular, garantindo o acesso do surdo aos cursos profissionalizantes e/ou às universidades; 140. Caso seja aceito pela comissão organizadora, discutir a estrutura das provas do vestibular, levando em conta as especificidades da comunidade surda. 141. Propor que intérpretes reconhecidos pelas Associações e Federações de Surdos, possam atuar nas universidades, sempre que houver solicitação e interesse de ambas as partes. 142. Considerar que a formação universitária dos intérpretes é necessária para garantir a formação do profissional surdo. 143. Propor que as universidades abram cursos para formação de intérprete de Libras, em parceria com associações e federações de surdos. 144. Buscar fonte de recursos, governamentais e não-governamentais, para a contratação de intérprete de Língua de Sinais. 145. Nas universidades que acolhem surdos, lutar para que seja organizado um centro de apoio onde possam ser divulgadas informações referentes à surdez para a comunidade universitária. 146. Dentro das universidades e cursos de graduação, assegurar a criação de uma disciplina que informe aspectos gerais que fazem parte da comunidade surda. 147. Garantir que somente intérprete com formação de 3° Grau possa atuar na tradução para Língua de Sinais nas universidades.

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A organização dos surdos como entidade começa com a criação das associações, fator determinante para a autonomia da comunidade. A ampliação dos trabalhos, no entanto, impulsionou os profissionais engajados na área a fundar uma organização a fim de dar o suporte necessário aos surdos em nível nacional. A fim de desempenhar esse papel, surgiu, em 1977, a Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes Auditivos (Feneida). Ao longo do tempo, porém, observou-se que a representatividade dos surdos estava comprometida, já que a nova entidade era composta apenas por ouvintes envolvidos com a causa. Finalmente, em 16 de maio de 1987, em Assembléia Geral, a nova diretoria reestruturou o Estatuto da instituição, designando um novo nome para a entidade, que passou a chamar-se Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). A partir daí o trabalho ganhou proporções sendo necessário expandir e descentralizar, o que levou a abertura de Escritórios Regionais. Esse passo tornouse fundamental para melhor atender as demandas diferenciadas da comunidade. Ao alcançar a maioridade – são 20 anos de existência – a FENEIS se orgulha do trabalho que realiza. Passaram pela presidência da Associação os seguintes surdos: Ana Regina Campelo, Fernando Valverde, Antônio Campos de Abreu e Antônio Mário de Sousa Duarte. Percebendo a dificuldade dos surdos em colocarem-se no mercado de trabalho a Feneis, incentivada pela Coordenadoria Nacional para a Integração de Pessoas Portadoras de Deficiência (CORDE), do Ministério da Justiça, voltou sua visão para a realização de convênios, que inserissem os surdos na área profissional. A primeira parceria foi firmada com a DATAPREV/SA. É através desse convênio que a FENEIS, em sua grande parte, se mantém financeiramente.

O QUE É A FENEIS? A Feneis é uma entidade filantrópica, de cunho civil e sem fins lucrativos. Trabalha para representar as pessoas surdas, tendo caráter educacional, assistencial e sociocultural. Uma de suas principais bandeiras é o reconhecimento da cultura surda perante a sociedade. A Feneis atende surdos, familiares, instituições, organizações governamentais e não-governamentais, professores, fonoaudiólogos e profissionais da área. Atualmente, conta com 149 entidades filiadas e dez Escritórios Regionais localizados no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Amazonas, Pernambuco, 19

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História

A HISTÓRIA DA FENEIS


Ceará, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, além da matriz no Rio de Janeiro e uma representação em Teófilo Otoni (MG). É filiada à Federação Mundial dos Surdos (FMS/WFD), que tem sede e administração na Finlândia. Essa entidade representa os surdos em organizações mundiais como a Organização das Nações Unidas (ONU); Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO); Organização dos Estados Americanos (OEA); e Organização Internacional do Trabalho (OIT). Seu objetivo é trabalhar para garantir os direitos culturais, sociais e lingüísticos da comunidade surda mundial. Essa participação propicia o constante intercâmbio com surdos do mundo todo, conhecendo a luta de cada um e formando uma rede em prol do direito universal à cidadania. Objetivos O caráter filantrópico da FENEIS vai além do assistencialismo e a caridade. A entidade incentiva e fornece condições para o real desenvolvimento dos surdos equiparando-os com os demais integrantes da sociedade. Seu papel é o de dar suporte para esse desenvolvimento, além de defender os direitos da comunidade surda junto aos órgãos oficiais para garantir essas condições de igualdade. A principal forma de igualdade dos surdos é a conquista da sua autonomia. Isso se consegue através do respeito à cultura de cada um e do acesso aos sistemas de saúde, educação, jurídico e a todos os outros setores da vida. O objetivo da FENEIS é reivindicar esses direitos para que o surdo tenha uma boa qualidade de vida. Outro recurso fundamental é o incentivo do uso da Libras como meio de comunicação. A FENEIS defende e acredita no trabalho conjunto, envolvendo as entidades que atuam com surdos. Por isso, defende a parceria com as filiadas, Associações de Surdos, de Pais e Amigos de Surdos, Escolas e Clínicas especializadas. Tudo no sentido de melhorar os recursos educativos. Além disso, a Feneis procura incentivar a criação e o desenvolvimento de cursos para surdos e de novas instituições nos moldes das modernas técnicas de atendimento, visando à prevenção, estimulação precoce, educação, profissionalização e à integração da pessoa portadora de surdez e/ou deficiência auditiva. A conquista efetiva dos direitos dos surdos só se dará mediante a divulgação da legislação e da Libras. Sendo assim, a FENEIS organiza e participa de Congressos, Seminários e Cursos, em âmbito Internacional, Nacional, Regional, Estadual e Municipal, buscando sensibilizar os meios de comunicação de massa e incentivando o desenvolvimento de pesquisas nesse campo. A oficialização da Libras como meio de comunicação e expressão é mais uma vitória da FENEIS. A nova Lei garante à comunidade surda uma Educação Especial que respeite a Libras e o atendimento em estabelecimentos públicos com pessoa capacitada a atender os surdos. Relatório Feneis 2006

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A História da FENEIS


A FENEIS é uma entidade que visa à filantropia e é reconhecida como Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal. Por isso, tem isenção da contribuição do INSS e de encargos sociais. Além disso, é registrada no Conselho Nacional de Assistência Social e no Ministério da Previdência Social. Anualmente esse relatório é enviado ao Ministério de Justiça para que sejam conferidas as ações executadas pela Feneis. A partir daí é renovado esse benefício. A execução e fiscalização das atividades, tanto administrativas, quanto financeiras, são de responsabilidade dos membros da Diretoria, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo e Diretores Regionais. O estatuto prevê que os integrantes não devem usufruir de vantagens ou benefícios para a execução dessas atividades. As despesas da FENEIS incluem gastos com material e com funcionários dos Escritórios Regionais, planos de saúde, assessoria judiciária, orientação familiar e visitas domiciliares. A FENEIS paga o aluguel de escritórios que ainda não possuem sede própria ou não dispõem de um local provisório de funcionamento. Além disso, contribui para a realização de eventos relacionados à problemática da surdez, patrocinando, divulgando e enviando intérpretes e palestrantes. Como se mantém Subvenções – Os órgãos governamentais ou não-governamentais, mediante apresentação de projeto, repassam recursos para que sejam viabilizados. Normalmente esses recursos são solicitados para a aquisição de equipamentos, remuneração de profissionais, oferta de cursos, reformas e eventos. Posteriormente é feita a prestação de contas. Taxas administrativas – A partir de cada convênio firmado de prestação de serviços é cobrada uma taxa administrativa, negociada por contratado e contratante. O valor é geralmente usado para encargos sociais, despesas de manutenção dos Escritórios Regionais, aluguel, funcionários entre outros. Fundo de Reservas – É destinado ao pagamento de acerto com funcionários, FGTS, salário de férias, 13º salário, e outras garantias do trabalhador. É adquirido também através dos convênios e não pode ser utilizado para nenhum outro fim. Estrutura Organizacional A FENEIS é dirigida por uma equipe composta pela Diretoria, Conselho Fiscal, Conselho Consultivo e Diretores Regionais. Seus membros estão espalhados por todo o Brasil, a fim de tornar a representatividade completa. A matriz da Feneis está localizada no Rio de Janeiro. A entidade conta ainda com sete escritórios regionais e o Centro de Educação e Estudos em Libras (CEEL). A História da FENEIS

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Relatório Feneis 2006


Escritório Regional – A meta da Feneis é alcançar o maior número de surdos. Como o Brasil é um país de extenso território, fez-se necessária a descentralização. Os dez Escritórios Regionais estão localizados em Belo Horizonte (MG), Teófilo Otoni (MG), São Paulo (SP) , Porto Alegre (RS), Recife (PE), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM) e Florianópolis (SC). Cada escritório possui um diretor regional e uma linha de ação diferenciada, já que já que cada região tem suas particularidades e necessidades. Entretanto, as atividades são realizadas com as mesmas diretrizes, definidas pela diretoria, em todo o país. Centro de Estudos de Libras e Educação de Surdos (CELES) – Constituído para ser um centro de referência para estudos realizados sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a educação dos surdos. Suas atividades envolvem elaboração de políticas voltadas para a Libras, promoção de cursos de Libras, promoção e apoio a eventos relacionados com a educação dos surdos e suporte para pesquisas e trabalhos desenvolvidos na área de surdez. Dentre as suas finalidades estão a defesa da Libras como primeira língua das comunidades surdas; apresentação à sociedade da necessidade da presença de intérpretes de Libras nos estabelecimentos de ensino freqüentado por surdos; estímulo à criação de escolas de surdos; reunião de grupos de discussões sobre propostas metodológicas e curriculares para a Educação dos Surdos e promoção de intercâmbios permanentes com grupos de pesquisa da área da surdez.

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Secretaria Atividades realizadas durante o ano de 2006:

Recebimento de correspondências e seu devido registro para posterior encaminhamento aos destinatários; Elaboração de cartas e ofícios a serem assinados pela Diretoria; Recebimento e respostas aos e-mails recebidos; Atendimento telefônico para esclarecimentos e orientações solicitadas por pessoas jurídicas e físicas sobre o trabalho realizado pela FENEIS e outras informações referentes à comunidade Surda; Contatos diários como os Escritórios Regionais para a resolução de vários assuntos; Organização e controle do pagamento de taxa de afiliação das Entidades Filiadas; Reorganização do arquivo, com atualização de endereços de entidades filiadas bem como os de pessoas físicas; Contatos telefônicos solicitados pela Diretoria e pessoas envolvidas no trabalho; Arquivo de cartas e ofícios recebidos e outros documentos enviados para a Diretoria; Expedição de Comunicação Interna e aviso para os Setores e/ou funcionários da FENEIS; Divulgação de eventos às entidades filiadas ou não para o reconhecimento e apreciação; Encaminhamento de material para filiação, relação de Escolas e Associações para entidades, pessoas interessadas e profissionais da área; Solicitação de passagens aéreas e hotéis para participações em palestras, seminários, congressos e reuniões; Recepção de representantes de Associações, Empresas e Entidades diversas para tratar de assuntos referente à Comunidade Surda de modo em geral; Elaboração e transcrição da ata de reuniões administrativas e da Diretoria.

Assessoria Jurídica Durante o ano de 2006, atuou em todas as áreas para orientar e assessorar a Entidade nos contratos de prestação de serviços mantidos com empresas e instituições, bem como dar respaldo jurídico aos atos, ações, contratos, convênios e qualquer situação que envolva o aspecto legal e jurídico. Foram feitas também orientações gratuitas à Comunidade Surda, em diversos casos, priorizando os aspectos sociais. 23

Relatório Feneis 2006

Rio de Janeiro - RJ

MATRIZ – RIO DE JANEIRO


Setor de Pessoal Setor encarregado de toda a administração de pessoal da própria Entidade e dos convênios de prestação de serviços. Realiza o gerenciamento dos contratos junto às empresas, negociando a renovação dos novos valores a serem cobrados e calculando admissões e demissões, férias, rescisão de contrato de trabalho, aquisição e distribuição de vale-transporte e vale-refeição, fazendo também cadastramento na UNIMED e desligamento de funcionários, anotações em CTPS, preparo de todas as guias de encargos sociais que foram pagas, das folhas de pagamento dos convênios e elaboração dos repasses. O Setor também é responsável pelo acompanhamento dos processos trabalhistas e preparação da documentação para ser enviada ao Setor Jurídico. Realiza serviço de despachante junto às repartições públicas, municipais, estaduais e federais, a fim de manter atualizado a documentação fiscal da FENEIS. Possui contato junto à fornecedores para aquisição de material para consumo da Federação e ainda acompanha as mudanças nas leis trabalhistas e fiscais, a fim de manter atualizada a Entidade. Presta também assessoramento aos demais setores em suas atribuições e faz atendimentos gratuitos aos surdos, quanto às informações sobre os direitos trabalhistas, e orientações para o preenchimento da declaração de Imposto de Renda.

Setor de Contabilidade Setor que controla todo o movimento financeiro/fiscal da Entidade e do recebimento e pagamento das despesas que ocorrem em função dos contratos de prestação de serviços. Confere os pagamentos para a elaboração do balanço mensal e anual, balancete patrimonial, demonstrativo de recursos no ativo e passivo, e também mantém o controle de pagamento dos instrutores dos cursos de Libras e de informática. Realiza, assim, o controle financeiro diariamente para manter os saldos de caixa e bancário atualizados, prestando assessoramento na organização contábil dos Escritórios Regionais.

Comunicação Social Visando atender e esclarecer as dúvidas dos visitantes interessados em conhecer o mundo dos Surdos e diante da grande difusão da Libras junto à sociedade e à mídia, a FENEIS mantém o SECOM – Setor de Comunicação Social. Revista da Feneis Um importante veículo de comunicação utilizado pela Feneis para informar Relatório Feneis 2006

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Matriz - Rio de Janeiro


aos pais, profissionais e amigos da área as notícias e eventos envolvendo assuntos como Educação, Legislação, Tecnologias, Comunicação e outras áreas de interesse do Surdo. Com periodicidade trimestral, a revista é distribuída em território nacional e internacional. Durante o ano de 2006 a equipe do Secom se esforçou arduamente na busca de anunciantes e patrocinadores. Estes são de fundamental importância para que consigamos manter a periodicidade e a qualidade da publicação. Nossa missão através desta Revista é alcançar profissionais e levar o conhecimentos das especificidades e necessidade da pessoa Surda. Portal da Feneis Com um acesso mensal de cerca de 40.000 visitantes, o site da FENEIS é uma referencia em informações sobre os Surdos. Um importante canal de interação com os brasileiros e estrangeiros que nos trazem as novidades e avanços globais relacionados aos Surdos. Reconhecemos que, por problemas técnicos e administrativos, o site em alguns momentos não disponibilizou online notícias importantes para o conhecimento do público. Motivo pelo qual aproveitamos a oportunidade para nos desculpar. Apesar das dificuldades ocorridas, não deixamos de nos empenhar na busca de novas tecnologias para o site da FENEIS, a fim de torná-lo mais ágil e dinâmico em sua apresentação. Dessa forma, nossos visitantes poderão ficar tranqüilos em 2007, quando estarão através do site bem informados e atualizados a respeito dos últimos acontecimentos envolvendo a Comunidade Surda.

Participação da FENEIS em eventos REACESS Como entidade de representativa de Surdos no Brasil, a FENEIS não poderia deixar de participar da primeira Feira Nacional de Acessibilidade e Reabilitação realizada no Rio de Janeiro de 21 a 23 de setembro. Equipada com banners e folderes explicativos sobre o trabalho que realiza com Surdos, a equipe da FENEIS foi incansável em esclarecer aos visitantes a dinâmica do trabalho que realiza em prol dos Surdos e da Libras. Orientar, indicando aos visitantes entidades de surdos próximas às suas residências, também foi uma preocupação da Feneis durante a Feira. Recheado com diversas apresentações culturais a feira contou com a presença de intérprete de Libras durante toda a programação. Stands como o da CORDECoordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiologica e o MES – Companhia Movimento e Silencio, CES- Centro Educacional Pillar Velásquez, INOSEL – InstiMatriz - Rio de Janeiro

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tuto Nossa Senhora de Lourdes, que preocupados em tornar acessíveis suas informações, também tiveram intérpretes em seus stands. Materiais como livros, fitas e DVDs voltados para o ensino da Libras foram bastante procurados pelos que se interessam em aprender a Libras, assim como os livros didáticos que foram adquiridos por profissionais da educação sedentos de informação específica sobre surdos. Camisas de verão com a estampa do Alfabeto Manual Brasileiro tiveram grande saída. A Reacess nos oportunizou a interar com as mais novas tecnologias e soluções existentes para facilitar o dia-a-dia dos portadores de necessidades especiais.

Recursos Humanos Este relatório pretende apresentar as ações realizadas em 2006 pelo Setor de Desenvolvimento em Recursos Humanos, cuja equipe é composta por profissionais de Serviço Social e Psicologia. A seguir destacamos algumas dessas ações: · Atendimentos · Atividades externas

3578 198

Se tivermos como ótica o quantitativo de atendimentos mensais teremos aproximadamente a realização de 131. Tendo como referência o total das ações desenvolvidas, destacamos que aproximadamente 60% dos atendimentos individuais foram destinados ao surdo que não apresenta vínculo de trabalho com a FENEIS, caracterizando-se como atendimento gratuito. Desse tocante, a maioria das demandas é relativa às solicitações de inclusão no mercado de trabalho. Em seguida, constatam-se o atendimento de situações que desdobram o encaminhamento para recursos externos como a rede de saúde e de assistência do município do Rio de Janeiro, entre outros. Os demais 40% são referentes ao atendimento de suporte aos surdos que estão inseridos no mercado de trabalho. Devido aos convênios firmados, a Feneis atualmente emprega mais de 550 surdos em diferentes atividades, de acordo com a qualificação requisitada pelo convênio solicitante, entre eles:

DATAPREV Eninco FIOCRUZ Fundação Lar Escola Francisco de Paula (FUNLAR), nas unidades localizadas nos bairros de Campo Grande e Vila Isabel Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) Relatório Feneis 2006

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Matriz - Rio de Janeiro


Instituto Vital Brasil Rio Luz RIO ZOO Secretaria de Trabalho e Renda (SETRAB) Secretaria de Obras (Seobras) Diz Ferramentaria Total: 556 funcionários Entre as atividades externas destacamos a atuação com as instituições contratantes. A equipe desempenha um trabalho de acompanhamento e suporte aos funcionários da FENEIS e suas respectivas chefias. Para tanto, mensalmente são realizadas reuniões nas próprias empresas, com ambas as categorias, além do atendimento individual que o funcionário da FENEIS pode disponibilizar. Como o campo de atuação encontra-se delimitado na esfera do trabalho, procuramos pautar o planejamento de nossas ações neste cotidiano, desenvolvendo uma atuação de cunho assistencial e educativo, tendo como metodologia o trabalho em grupo, através de dinâmicas, oficinas e palestras. Entre as demandas mais recorrentes, que orientam os temas abordados nos encontros, particularmente na ótica do Serviço Social, destacam-se:

Relações interprofissionais; Esclarecimento de direitos trabalhistas; Esclarecimento de direitos dos portadores de deficiência; Acompanhamento de funcionários licenciados, devido ao adoecimento; Informação sobre serviço de saúde; Problemas sócio-familiares. Tendo como ótica a Psicologia, destacam-se:

Relações interprofissionais; Ambientação e treinamento; Avaliação de desempenho profissional; Problemas de relacionamento com familiares. Atendimento à comunidade surda A maior demanda recebida do surdo e de seu familiar refere-se à necessidade de inclusão no mercado de trabalho. Considerando esta realidade, realizamos semanalmente o cadastramento dos interessados em possíveis vagas, e prestamos

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informações e /ou encaminhamento às redes privadas e públicas, que tenham como objetivo a inclusão profissional. Para o ano de 2007, a perspectiva é de realizar novas parcerias visando ampliar o número de vagas de trabalho para o surdo.

Destaque Uma das conquistas primordiais foi a celebração de mais dois contratos de prestação de serviços com duas instituições. No âmbito privado, o acordo foi firmado com a Diz Ferramentaria. Já na esfera pública, assinamos com a Secretaria de Obras do Estado do Rio de Janeiro (SEOBRAS). As parcerias possibilitaram a inclusão de mais surdos no mercado de trabalho. Outro destaque é a continuidade da FENEIS no Conselho Municipal de Assistência Social que, desde 2005, tem como representante a profissional de Serviço Social.

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CELES - Centro de Estudos de Língua Brasileira de Sinais e Educação de Surdos RELATÓRIO ANUAL 2006

Coordenador do Celes: Fernando de Miranda Valverde Sub coordenadora do grupo de pesquisa e Educação: Tanya A. Felipe Sub coordenadora de Informática: Andréia Giovannella Sub coordenadora de Libras: Elaine M.Bulhões Sub coordenadora dos Interpretes: Maria de Fátima Santos Furriel Comunicado: A secretária Sueli Serra deixou esta função no início deste ano. Logo após sua saída, este cargo foi assumido pela sub-coordenadora dos Intérpretes Maria de Fátima Furriel que deixou esta função no mês de junho. A Secretária Silvania Vianna começou a atuar no cargo no mês de junho. No mês de Setembro a Secretária Ana Beatriz Rocha passou a atuar também neste Setor. A sub-coordenadora de ensino de Libras Heloise Gripp não ocupa mais essa posição atualmente .Este cargo foi assumido por Elaine M. Bulhões.

ATIVIDADES REALIZADAS PELO SETOR DE ENSINO DE LIBRAS a) Estudo do regimento interno do CELES; b) Elaboração e envio de cartas e e-mails para várias partes do Brasil, para esclarecimentos de dúvidas e organização de cursos de Libras; c) Reorganização da documentação e arquivos do CELES; d) Palestras em vários lugares como por exemplos: Funlar - Vila Isabel, Michelin e outros tendo como tema A Libras – Língua Brasileira de Sinais: e) Participação no 7 º encontro do Celes no Rio de Janeiro, na nova sede da FENEIS.

Setor de Ensino de LIBRAS/SEN

Encaminhamento dos instrutores de Libras para ministrar os cursos de básicos de Libras em outros municípios do Estado do Rio de Janeiro;

Participação da reunião com os coordenadores do Celes da FENEIS de todos os Estados.; Atendimento aos instrutores de libras quanto ao esclarecimento de duvidas Matriz - Rio de Janeiro

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dos seus cursos ministrados. Apresentação dos quadros de Cursos de Libras que estão sendo realizados interna e externamente pela FENEIS:

QUADROS DE CURSOS DE LIBRAS INTERNOS

INSTRUTORES

PERÍODO

ALUNOS APROVADOS E INSCRITOS

Wesley da S Rocha

OUT/ 05 A OUT/ 06

20 ALUNOS INSCRITOS 4 ALUNOS APROVADOS

Carlos A. Q. da Silva

AGO/ 05 A JUN/ 06

16 ALUNOS INSCRITOS 4 ALUNOS APROVADOS

Beth Lopes

JUL/ 05 A JUN/ 06

13 ALUNOS INSCRITOS 8 ALUNOS APROVADOS

Tânia M.G.Coelho

JUL/ 05 A ABR/ 06

13 ALUNOS INSCRITOS 7 ALUNOS APROVADOS

INSTRUTORES

Horário

PERÍODO

Sandra

2ªf. - 9 às 12h

ABR/06 A FEV/07*

6 ALUNOS INSCRITOS

Sandra

4ª f. - 9 às 12h

MAR/06 A JAN/07

15 ALUNOS INSCRITOS

Betty

5ª f. -18 às 2h

SET/06 A JUL/07

11 ALUNOS INSCRITOS

Sandra

5ª f. - 14 às 17h

MAR/06 A MAR/07

10 ALUNOS INSCRITOS

Sandra*

6ª f. - 14 às 17h

MAR/06 A JAN/07

20 ALUNOS INSCRITOS

Daniela

6ª f. - 18 às 21h

ABR/06 A ABR/07

15 ALUNOS INSCRITOS

Sáb. - 9 às12h

FEV/06 A NOV/06

20 ALUNOS INSCRITOS 10 ALUNOS APROVADOS

Sáb.

ABR/06 A MAR/07

18 ALUNOS INSCRITOS

Marcos Faial Alexandre

ALUNOS APROVADOS E INSCRITOS

Os cursos tem a duração de 10 meses - 120horas 2ª feiras – Cursos para os funcionários 6ª feiras - Alfabetização e aula de Libras para Surdos Relatório Feneis 2006

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QUADRO DE CURSOS DE LIBRAS EXTERNOS

INSTRUTORES

LOCAL

PERÍODO

ALUNOS APROVADOS E INSCRITOS

Mônica S. Ribeiro

PREFEITURA DE MANGARATIBA

MAI/05 A SET/06

23 ALUNOS INSCRITOS 13 ALUNOS APROVADOS

Mônica Sousa

SETRAB/SINE

OUT/05 A OUT/06

19ALUNOS INSCRITOS 7 ALUNOS APROVADOS

Sandra Lúcia

VOLTA REDONA E BARRA MANSA

AGO/05 A SET/06

20 ALUNOS INSCRITOS 10 ALUNOS APROVADOS

PREFEITURA DE TERESÓPOLIS

SET/05 A AGO/06

20 ALUNOS INSCRITOS 18 ALUNOS APROVADOS

Wagner Cabral

COORDENADORIA REGIONAL 12 SERRANA - MAGÉ Governo do Estado do Rio de Janeiro

MAI/06 A JUL/ 06

18 ALUNOS INSCRITOS 10 ALUNOS APROVADOS

Wagner Cabral

MICHELIN CAMPO GRANDE/RJ

OUT/06 A AGO/07

20 ALUNOS INSCRITOS

Patrícia Xavier

MICHELIN ITATIAIA /RJ

NOV/06 A AGO/07

20 ALUNOS INSCRITOS

Mônica Santo

STELLA MATUTINA

SET/06 A DEZ/06

52 ALUNOS INSCRITOS*

Marlene P. do Prado

OBS: * O Curso prosseguirá no ano de 2007 para completar as 120 horas (10 meses). Todos os outros cursos possuem carga horária total de 120 horas (10 meses)

ALFABETIZAÇÂO E AULA DE LIBRAS PARA SURDOS 1ª turma para aqueles que apresentam muita dificuldade para aprender,composta no início por 6 alunos. Atualmente estudam apenas três alunos. 2ª turma para aqueles que apresentam um grau médio de dificuldade,composta no início por 14 alunos. Atualmente estudam oito alunos.

Curso de Português Neste curso tivemos 29 inscritos. Desses 12 continuam cursando. O curso Matriz - Rio de Janeiro

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teve início no mês de maio de 2006. O mesmo é realizado todas as terças-feiras das 18h às 21h. Continuará em andamento no ano de 2007e ocorrerá no mesmo dia e no horários acima citados. Segue abaixo o relatório detalhado: RELATÓRIO 2006 A Federação dos Surdos (FENEIS) ofereceu no primeiro período do ano de 2006, nos meses entre maio e julho, e entre agosto e dezembro, um espaço de grande importância em sua Matriz. Este espaço, proporcionou o funcionamento de atividades relacionadas ao Curso de Português. Para exercer a função pedagógica e ministrar as aulas contou-se com a profissional Tatiane Militão de Sá, professora habilitada para o ensino fundamental de Segundo Segmento. Na coordenação e instrução atuou o Sr º Fernando Valverde do CELES (Centro do Ensino de LIBRAS e Educação de Surdos) na FENEIS-RJ. O curso foi realizado no horário de 18h às 21h. A metodologia aplicada teve como meta de trabalho educacional o Português como segunda Língua, valorizando o individuo Surdo e a LIBRAS no ensino para um melhor desempenho do aluno. Observa-se que não foi possível equacionar todas as atividades do conteúdo programático, pois de acordo com o projeto já citado o período dos encontros deveria ser maior em meses. Todavia, adequou-se à realidades dos educandos em questão. Tomando como ponto de partida o número de inscritos neste período, em pesquisa analisou que:

10%

20%

30%

40%

Surdos que preferem o horário da tarde; Surdos que preferem aos sábados; Surdos que preferem que o curso aconteça em dois dias; Surdos que desejam que o curso se estenda à pessoas de nível fundamental em outros horários. Relatório Feneis 2006

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Matriz - Rio de Janeiro


** De acordo com a pesquisa realizada a margem de erros é de 30%. A veracidade da pesquisa é de responsabilidade da professora Tatiane Militão, que desempenhou esse trabalho no intuito de buscar a opinião pública da Comunidade Surda para melhor atendê-la. Dessa maneira, estamos procurando formas para que Todos possam participar: ter acesso.

Projeto Prefeitura - Curso Básico de Informática na FENEIS/RJ - 2006 O Projeto teve inicío no mês de novembro. As aulas são ministradas por instrutores voluntários. O curso é gratuito. Primeiramente serão formadas seis turmas tendo oito alunos em cada uma. Horários: Manhã, Tarde e Noite. QUADRO DE DISTRIBUIÇÂO DAS AULAS DE INFORMÀTICA Andrea Giovanella Sub–Coodernadora do Seinfo INSTRUTORES

DIA(S) DA SEMANA(S)

NÌVEL

PERÌODO

Carlos Eduardo

2ª às 5ª feiras - 9 às 10:30h

Windows

Novembro à Dezembro

Maria Goreti

2ªfeira - 14 às 17h

Windows

Novembro à Dezembro

Leonardo

2ªfeira - 18 às 21h

Windows

Novembro à Dezembro

José Luiz

3ª e 5ª feiras - 19 às 20:30h

Windows

Novembro à Dezembro

Andrea

6ª feiras - 14 às 17h

Windows

Novembro à Dezembro

Sábados - 9 às 12h

Windows

Novembro à Dezembro

Carolina Correa

CURSO DE INFORMÀTICA O curso iniciou em 9 de fevereiro de 2006 e parou em 15 de novembro 2006. Durante o curso os programas foram ensinados com carga horária diferente dependendo da aprendizagem dos alunos. Veja abaixo os cursos e a carga horária correspondente a cada um. Windows - 30 a 72 horas/aula Word - 18 horas/aula Power Point - 36 a 48 horas/aula Publisher - 30 horas/aula Os alunos que aprenderam os programas citados acima receberão seus certificados. As aulas foram boas e os alunos mostraram muito interesse. Dois alunos continuarão cursando em 2007. Eles começarão a aprender o programa Excel. As Matriz - Rio de Janeiro

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Relatório Feneis 2006


aulas ocorrerão no horário das 18:30h às 21h, uma vez por semana. Instrutora: Milena Da Silva Mendes

ATIVIDADES REALIZADAS PELO SETOR DE INTÉRPRETE Local Jan ALERJ 01 Atendimento Interno 11 Atendimentos Bancários 13 Audiências 05 Conselho Estadual 01 Defensoria Pública Empresas Conveniadas 11 Escola de Gente Individual 14 INSS 01 Instituições não conveniadas e Palestras: (Delegacia, Procon, Detran, Fórum, Receita Federal, TRE, C&A, Cartórios, Faculdades) 04 Jurídico (FENEIS) 64 Médico 09 Telefonemas 63 RH ( FENEIS) 54 Total de Atendimentos 250 Local ALERJ Atendimento Interno Atendimentos Bancários Audiências Conselho Estadual Defensoria Pública Empresas Conveniadas Escola de Gente Individual INSS Instituições não conveniadas e Palestras: (Delegacia, Procon, Detran, Fórum, Receita Federal, TRE, C&A, Cartórios, Faculdades) Jurídico (FENEIS) Telefonemas Médico Relatório Feneis 2006

Fev 03 10 14 04

Mar 05 06 06 02

Maio 03 11 11 09 01 02 20

Jun 03 03 04 04 02 02 23

Jul

04 29

Abril 06 03 08 06 01 01 19

07 28 17 06

15 03

08 01

11 01

03 07

10

02 56 16 57 86 301

09 64 13 37 135 331

10 40 18 26 74 223

09 64 11 56 84 293

Ago 01 02 07 06 01 28

25

07 16 32 32 15 09 33 37 99 102 231 2 5 6

Set

Out

Nov

02 15 10 02

03 03 06 03 01 40

01 04 05 03 02 36

12 01

09

16 02

09 06 35 08

24 21 20 05

13 14 19 06

23 05

33 01 09 02

14 24 79 12

17 15 27 07

34

01 11 05 01

Dez 02 01 05 08 01 02 34

Matriz - Rio de Janeiro


RH ( FENEIS) Total de Atendimentos

124 326

85 225

139 266

77 207

25 14 8

FÓRUNS QUE SOLICITARAM OS PROFISSIONAIS INTÉRPRETES BAIRROS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Campo Grande, Centro, Bangu, Santa Cruz, Méier, Ilha do Governador, Piedade, Pavuna, Copacabana, Tijuca, Santo Cristo (Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude), Castelo.

COMARCAS QUE SOLICITARAM OS INTÉRPRETES DA FENEIS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Nova Iguaçu, São João de Meriti, São Gonçalo, Mangaratiba, Nilópolis, Niterói, Duque de Caxias, Saquarema. Locais onde foram realizados os eventos e palestras em 2006

ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) ARPEF (Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiológica) PÃO DE AÇÚCAR (Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiológica) C & A Modas (Logística) CONSELHO ESTADUAL DATAPREV FIOCRUZ FURNAS Centrais Elétricas SA HOTEL GUANABARA INES (Instituto Nacional de Educação dos Surdos) IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) IVB (Instituto Vital Brasil) MICHELIN CAMPO GRANDE MICHELIN ITATIAIA PETROBRAS PROJAC (rede globo RJ) RIOZOO SENAI SETRAB (Secretaria Estadual de Trabalho e Renda) Matriz - Rio de Janeiro

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TV FIRJAN DO SESI E SENAI – RJ TVE (Programa especial) UERJ - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UFRJ – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UVA – Universidade Veiga de Almeida EMBRATEL SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ARRAIAL DO CABO EMPRESAS JORNAL O DIA REACESS – Feira de Acessibilidade DEFESA CIVÍL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações PUC – Caxias CONJUVE – Conselho Nacional da Juventude Cabe ressaltar que entre esses eventos e palestras estão compreendidos assuntos como acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência, congressos de níveis nacionais e internacionais, premiações, homenagens, etc. O SEINT também foi cotado para participar de gravações para a Propaganda Eleitoral Gratuita do Estado do Rio de Janeiro e TVALERJ.

EQUIPE DE INTÉRPRETES QUE ATUARAM NO ANO DE 2006 Aline Resende, Evandro Oliveira, Fátima Furriel, Jorge Luiz, Tatiane Militão de Sá e Suzane da Costa. A intérprete TATIANE MILITÃO DE SÁ começou a atuar no setor em fevereiro. A intérprete SUZANE DA COSTA iniciou suas atividades em julho. A intérprete Aline Resende no mês de junho deixou de atuar em nosso corpo de funcionários.

INTÉRPRETES CONTRATADOS PARA SERVIÇOS PARTICULARES. Elizethe Nogueira, Karina Tilli, Rita Lobato e Raquel Melo, Carlos Fidalgo, Eduardo Silva, Sabrina da Costa, Débora Albuquerque, Aline Rezende, Joe Costa, Rosemery Fonseca, Rose.

ESTATÍSTICA Em relação ao ano de 2005, em que realizamos 1765 atendimentos, no ano de 2006 foram 3057 atendimentos. Portanto, foi um aumento de 57,73%. Relatório Feneis 2006

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Matriz - Rio de Janeiro


PROGRAMA NACIONAL INTERIORIZANDO A LIBRAS - EDUCAÇÃO PARA SURDOS

CAPACITAÇÃO DE DOCENTES CAPACITAÇÃO DE INSTRUTORES DE LIBRAS Coordenação: Profa. Dr. Tanya Amaral Felipe

Justificativa

Eliminação das barreiras à cidadania dos surdos, por meio da educação; Viabilização de sua inclusão escolar e social; Necessidade de recursos humanos nos sistemas educacionais no âmbito da União, Estados e Municípios que viabilizem os direitos assegurados em Lei.

Objetivos

Apoiar tecnicamente as instituições de educação média e superior na inclusão de Libras como componente curricular dos cursos de formação de professores e de fonoaudióloga do sistema federal de ensino; Apoiar técnica e financeiramente cursos de capacitação de professores (surdos e ouvintes) e instrutores surdos dos sistemas estaduais, municipais e do Distrito Federal, para o ensino de Libras em sala de aula; Apoiar técnica e financeiramente cursos de capacitação de professores dos sistemas estaduais, municipais e federal, para o uso da Libras em sala de aula, como língua de instrução; Apoiar técnica e financeiramente cursos de capacitação de professores dos sistemas estaduais, municipais e federal, para o ensino de Língua Portuguesa, como segunda língua, para surdos; Apoiar técnica e financeiramente cursos de capacitação de professores dos sistemas estaduais, municipais e federal para que se tornem bilíngües (Libras/Língua Portuguesa), para exercer a função de tradutor e intérprete de Libras em sala de aula.

Ações do Programa

Em 2003: Execução de cursos nos estados de MS, PA, PE, RS, MG e no Distrito Federal, viabilizados por meio de convênio entre MEC/ SEESP e APADA-DF/UnB, Matriz - Rio de Janeiro

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Relatório Feneis 2006


com recursos do FNDE: Professores capacitados: 540 Alunos beneficiados: 5.400, aproximadamente;

Em 2004: Execução de cursos nos estados de RO, AM, MA, CE, BA, SC viabilizados por meio de convênio entre MEC/ SEESP e FENEIS; MEC/ SEESP e APADA-DF/ UnB, com recursos do FNDE: Professores capacitados: 720, aproximadamente; Surdos capacitados: 200, aproximadamente; Alunos beneficiados: 7.200, aproximadamente; Em 2005 e 2006: Execução de cursos nos estados - Acre, Roraima, Tocantins, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, São Paulo viabilizados por meio de convênio entre MEC/ SEESP e FENEIS; MEC/ SEES e APADA-DF/ UnB, com recursos de FNDE: Professores a serem capacitados: 1.740, aproximadamente Surdos capacitados: 400, aproximadamente; Alunos a serem beneficiados: 12.400, aproximadamente.

Em 2007: Execução de cursos nos Estados de Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e no Distrito Federal, viabilizados por meio de convênio entre MEC/ SEESP e FENEIS com recursos do FNDE.

Metodologia Interiorizando Libras é um Programa do MEC/ SEESP que visa cooperar com os Estados e municípios na formação continuada de professores e instrutores. O objetivo é garantir acessibilidade à comunicação entre alunos surdos e professores e conseqüentemente acessibilidade à educação. Este programa é composto pelos seguintes cursos: Curso de capacitação para Instrutores de Libras, Curso Básico LIBRAS em Contexto, Ensino de Língua Portuguesa para Surdos, Tradução e Interpretação de Libras/Língua Portuguesa. Os cursos são presenciais e têm carga horária de 80 horas cada, exceto o Curso para capacitação de instrutor de Libras que tem a carga horária presencial de 120 horas/aulas. Cursos para professores ouvintes: Número de cursistas: 15 do interior e 10 da capital; Relatório Feneis 2006

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Matriz - Rio de Janeiro


Carga horária: 80 h/a – 8 aulas por dia; Estratégias:

DVD, brincadeiras e diálogos; Palestra sobre a gramática da Libras; Palestra sobre Educação para Surdos: “A Educação que nós surdos queremos” Aplicação de Avaliação por unidade e Quadro Final Avaliação dos Cursistas sobre o curso.

Curso para Surdos: Número de cursistas: 15 do interior e 10 da capital Carga horária: 120 h/a – 12 aulas por dia Estratégias: Estágio pela manhã; Curso de metodologia à tarde; Palestra sobre a gramática da Libras; Palestra sobre Educação para Surdos: “A Educação que nós surdos queremos”; Seminário sobre o estágio e prática de ensino; Prática de ensino: simulação de aula; Avaliação processual; Avaliação dos Cursistas sobre o curso. Curso de aprofundamento na metodologia para Instrutores Surdos que já haviam feito anteriormente um curso de capacitação com um agente multiplicador.

Trabalho com os Surdos e Comunidades nos Estados

Palestra sobre a organização dos Surdos: Associação, Federações e Confederação, Feneis; Visita à Associação de Surdos; Troca de experiência a partir da metodologia a ser trabalhada; Incentivo para continuidade nos estudos: metodologia, Ensino Médio, Faculdade; Palestra em Universidades sobre o Decreto de Regulamentação da Lei de Libras (Lei 10.436/2002 e Decreto 5.626/2005); Entrevistas para televisões e rádios.

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Relatório Feneis 2006


Teófilo Otoni - MG

ESCRITÓRIO DE TEÓFILO OTONI Introdução O escritório regional da FENEIS, em Teófilo Otoni (MG), existe há 6 anos. Durante esse período desenvolvemos junto à sociedade a conscientização básica da Cultura Surda e a problemática decorrente da surdez. Firmamos parcerias com órgãos e poderes públicos com o intuito de desenvolver um trabalho significativo para os surdos. A luta tem sido árdua, mas, ao final de 2006, vimos que valeu a determinação e coragem para continuar, pois concretizamos os trabalhos almejados.

Objetivos Defender os direitos dos surdos como cidadãos. Conscientizar a sociedade da sua cultura e fazer valer uma inclusão social sem barreiras, preparando os surdos para viver com dignidade e consciência o valor pleno da sua cidadania.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA DIRETORIA Diretor Regional: Luciano Gomes de Souza

Participação de assembléia geral em São Paulo na FENEIS. Em pauta, assunto relacionado ao balanço anual 2004 e 2005;

Participação na palestra Convivendo com as Diferenças, organizada pela FENEISTOT, na faculdade Unec-Teófilo Otoni;.

1º Encontro Estadual de Surdos na FENEIS-SP; Palestra sobre o curso de LIBRAS em Nanuque-MG; Comemoração do Dia do Surdo com palestras a respeito da Cultura e Identidade Surda; Realização do 1º Encontro de Surdos de Téofilo Otoni; Palestra sobre o curso de Libras em Governador Valadares (MG); Participação do Seminário Educação Inclusiva, Limites e Possibilidades, na faculdade Fenord em Téofilo Otoni (MG);

Participação em Assembléia Geral, no Rio de Janeiro, para discutir assunto relacionado ao balanço anual de TOT. Diretora Administrativa: Sueli Ferreira da Silva

Encaminhamento do surdo ao mercado de trabalho; Relatório Feneis 2006

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Entrevistas com psicólogos, gerentes e proprietários de empresas; Palestras na faculdade Unec sobre o curso Libras em Contexto; Palestra em Governador Valadares sobre o curso de Libras em Contexto; Seminário Educação Inclusiva, Limites e Possibilidades, organizado pela FenordTéofilo Otoni;

Organização do curso de intérprete e professores de surdos; Encontro do Dia do Surdo, palestra sobre a função do intérprete; Reunião semanal com funcionários do escritório regional-TOT; Reunião com a família a respeito da educação e problemáticas relacionada a surdez; Serviços de intérprete com os surdos em escolas, médicos, repartições públicas e família; Reunião com secretaria municipal de Teófilo Otoni. Em pauta, assunto relacionado com a educação inclusiva do surdo; Acompanhamento ao surdo em Fórum para requerer benefícios. Diretora Financeira: Rosenilda Oliveira Santos

Solução de problemas bancários, ida a cartórios de protesto; Cobrança atualizada dos débitos em relação às mensalidades do curso de Libras; Revisão de extratos bancários; Compra de materiais diversos; Abertura de conta em banco; Solução de problemas de contas no banco como empréstimos bancários, saldo devedores etc; Pagamentos de instrutores de Libras e outros cursos; Emissão de notas fiscais para cursos de Libras e outros; Análise da viabilidade de contratos; Atendimento às solicitações de compras, correspondências e outras necessidades do Celes-TOT; Pagamento de contas mensais e envio de correspondências para os Correios; Renovação de contratos, contatos com empresas para novos contratos e emissão de documentação necessária para os mesmos; Orientação à diretoria quanto à situação econômica e financeira da FENEIS-TOT; Balanço mensal junto à secretária.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SETOR DE PRONTA-ENTREGA

Confecções de uniformes em geral para escolas, empresas, lojas etc; Confecção de camisa para outros escritórios regionais e matriz; Confecção de blusa e bolsa do curso de Libras em Contexto; 41

Relatório Feneis 2006


Confecção de roupas diversas e bordados; Exposição dos trabalhos na feira livre da cidade; Consertos de roupa em geral; Silk screen; Encomenda de roupas de festas; Confecção de roupa para dormir; Venda de artigos de carnaval e diversos. Parcerias

Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni cedeu espaço físico para o curso de Libras; Unec – Faculdade ministra curso de Libras com instrutores da FENEIS-TOT; Fenord – Espaço físico para cursos, palestras, reuniões, simpósios e campeonato esportivos; Escolas que dão preferência à Pronta-entrega da FENEIS-TOT para confecção dos seus uniformes.

CELES-TOT Coordenadora do CELES-TOT: Tatiane Rodrigues Dias

Palestra em Governador Valadares (MG); Palestra no Rio de Janeiro, a respeito do Celes (Balanço – Assembléia Geral); Ida à Governador Valadares (MG) para resolver problemas do curso de Libras; Palestra em Nanuque (MG), onde iniciei com o Hino Nacional em Libras; Apresentação do Hino Nacional em Libras, na faculdade Unec-TOT; Participação em encontro no Rio de Janeiro para discutir o curso intermediário da Libras; Apresentação do Hino Nacional em Libras, na faculdade Unec-TOT; Apresentação do Hino Nacional em Libras e palestra em Nanuque-MG; Apresentação do Hino Nacional em Libras, na faculdade Fenord-TOT; Ida à Governador Valadares (MG) para resolver problema do curso da Libras; Reunião semanal com Grupo do Celes-TOT; Serviço de silk screen e costureira. CURSO DE LIBRAS No ano de 2006, foram ministrados cursos dentro da FENEIS-TOT, envolvendo a região metropolitana de Teófilo Otoni, Nanuque e Governador Valadares objetivando a fomentação da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Estes Relatório Feneis 2006

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Teófilo Otoni - MG


cursos foram promovidos através de parcerias com a Apae, de Nanuque; Prefeituras, Faculdades Unec e Faculdades Fenord. Cursos básicos Módulos I, II e III CELES-TOT Nanuque Governador Valadares TOTAL

4 Turmas 2 Turmas 2 Turmas 8 Turmas

Instrutor(a)

4

Número de Alunos Teófilo Otoni Nanuque Governador Valadares Bolsa Escola TOTAL

117 36 31 8 192

SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO

Orientação às pessoas sobre o curso de Libras, por telefone ou pessoalmente; Recebimento das mensalidades dos alunos do curso de Libras; Envio de 336 ofícios via fax e Correios, além de 195 correspondências via Correios para associações e FENEIS;

Participação na venda de materiais de exposição da FENEIS na comemoração do Dia do Surdo no anfiteatro da Praça Tiradentes;

Envio de dez ofícios circulares para os escritórios regionais da FENEIS. SERVIÇOS DE COSTURA Na área de costura confeccionamos blusas da FENEIS, uniformes escolares. Abaixo a quantidade:

1.759 blusas enviadas aos escritórios regionais da FENEIS. 107 uniformes escolares. 95 blusas vendidas no escritório da FENEIS-TOT. 100 consertos de roupa em geral. Teófilo Otoni - MG

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Relatório Feneis 2006


Belo Horizonte - MG

ESCRITÓRIO DE BELO HORIZONTE A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) desenvolveu, nesses anos de existência, um trabalho voltado para os surdos de Minas Gerais, independente de etnia e faixa etária. Nosso principal objetivo é a defesa plena dos direitos dos surdos como cidadãos. Assim, desenvolvemos um trabalho que introduza benefícios de grande alcance social, além de conscientizar a sociedade. A FENEIS-MG atende surdos, familiares, instituições, organizações governamentais e não-governamentais, professores, fonoaudiólogos e profissionais da área. O objetivo é inserir o surdo no mercado de trabalho através de convênios. Hoje,contamos com o suporte de 19 empresas governamentais e nãogovernamentais através de convênios. Juntos (FENEIS e parceiros), buscamos auxiliar a comunidade surda mineira, aperfeiçoando cada vez mais nossas atividades através dos cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras), palestras, reuniões etc. Temos também como parceira o Centro Verbotonal de Minas Gerais. Fonoaudiólogos, ritimistas e profissionais que dominam a Libras prestam atendimentos a crianças e adolescentes nas áreas de reabilitação da voz e da fala. Além disso, atuam como suporte às famílias, o que tem produzido resultados positivos. A FENEIS-MG busca realizar novos trabalhos que atendam, dentro de suas condições, as demandas da comunidade surda no Estado. O trabalho é feito com esforço, dedicação e, muitas vezes, sacrifício, mas, sem dúvida, com grande retorno. Neste documento, detalharemos as descrições das atividades desenvolvidas, divididas por setores.

SECRETARIA E RECEPÇÃO Atuação direta com a Diretora Regional Administrativa, Rosilene Fátima Costa Rodrigues Novaes, e o Diretor Regional Financeiro, Antônio Campos de Abreu. SERVIÇOS EXECUTADOS: Atendimento ao público (média de 267 pessoas por mês) e encaminhamento para os setores solicitados. No total, 3.209 mil pessoas foram atendidas.

Contatos telefônicos para a FENEIS e o Centro Verbotonal de Minas Gerais; Informações e venda de material (livros, camisas, revistas, etc); Informações do Centro Verbotonal de Minas Gerais; Digitação de Ofícios (001 à 131/2006), cartas, convites, etiquetas para correspondências em geral; digitação quando solicitadas pelos demais setores; Relatório Feneis 2006

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Digitação de ofícios, circulares, cartas, declarações para o Centro Verbotonal de Minas Gerais, sempre que solicitado;

Cotação de material a ser pedido para FENEIS-MG; FENEIS-TOT e Centro Verbotonal de Minas Gerais;

Sempre que solicitado, faz reservas de passagens aéreas, terrestres e hotéis para a diretoria e diretores regionais para as reuniões e/ou eventos;

Organização e preparo das certidões a serem enviadas ao Sucaf; Arquivamento de documentação como ofícios, fax recebidos e remetidos, correspondências enviadas e recebidas, recortes de jornais, e-mails recebidos e remetidos.

SETOR DE CONTABILIDADE E PESSOAL

Abertura de conta bancária; Solução de problemas de funcionários com suas contas no banco, como por exemplo: empréstimos bancários com cancelamento de conta, saldos devedores, etc. Geramos mensalmente a folha de pagamento dos funcionários do escritório e das empresas contratantes; Envio de salários para que os mesmos possam ser processados pelo banco; Distribuição mensal de vale-transporte e ticket-refeição; Admissão e demissão dos funcionários e, caso tenham mais de um ano, acompanhamento ao sindicato para homologação em caso de demissão; Confecção de férias; Repasse mensal de valores para as empresas contratantes, a fim de que efetuem o pagamento para a FENEIS-MG; Solicitação da confecção de cartão de ponto eletrônico, que são controlados semanalmente pelo escritório; Inclusão e exclusão de funcionários no Convênio Médico; Impressão dos demonstrativos de salário e esclarecimentos sobre os mesmos de acordo com a necessidade dos funcionários; Atendimento às empresas contratantes a fim de esclarecer dúvidas; Atendimento às empresas que não possuem vínculos com o escritório, mas que precisam de informações sobre cadastros dos funcionários; Emissão de cartões e folhas de ponto para as empresas contratantes que não possuem o ponto eletrônico; Emissão de crachás para os funcionários recém-contratados; Emissão de documentos para afastamentos acima de 15 dias, em caso de doença, acidente de trabalho, licença maternidade, etc; Atualização dos programas utilizados pelo setor, acompanhando pela Internet se houve atualizações e como trabalhar com os programas; 45

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Organização de documentos da contabilidade da filial BH, lançamento do programa de contabilidade, elaboração de balancetes e balanço; Confecção de relatórios, planilhas e gráficos para reunião de diretoria; Elaboração de planilhas de apuração da freqüência mensal e emissão de Notas Fiscais para os convênios; Pagamento de Instrutores de Libras e outros cursos; Emissão de notas fiscais para cursos de Libras e outros; Geração e pagamento de INSS, FGTS, CAGED, DES, PIS e IRF nos seus respectivos programas; Controle dos pagamentos dos convênios de acordo com os extratos semanais; Impressão pela Internet de certidões como CRF (inclusive indo à CEF para solucionar problemas referentes ao documento); Certidão Negativa de Débito (CND) etc; Atendimento de telefonemas de parentes, ou mesmo amigos dos funcionários, para esclarecimento de dúvidas a respeito de salário, PIS, etc. Contato telefônico com bancos para resolver problemas relacionados a funcionários ou mesmo do escritório; Pagamento das contas mensais, envio de correspondências para Correios e separação das atividades do mensageiro; Compra de vale-transporte e ticket mensalmente, além de solução de problemas de cartão de vale-transporte dos funcionários; Pedido de material de escritório; Atendimento às solicitações de compras, correspondências e outras necessidades do Celes; Renovação de contratos e contatos com empresas para novos contratos; emissão de documentação necessária para os mesmos; Análise da viabilidade de contratos; Participação em reuniões com gestores dos contratos; Elaboração e revisão de correspondências expedidas; Solicitação de manutenção no escritório e nos equipamentos, quando necessário; Orientação da diretoria quanto à situação econômica e financeira da FENEIS; Acompanhamento das mudanças na legislação para orientar os demais funcionários; Solicitação de trabalhadores autônomos quando necessário. SETOR GESTÃO DE PESSOAS Recursos Humanos Percebe-se que cada vez mais a legislação vigente tem sido cumprida. Através da Lei n° 8.666/93, que trata dos processos de licitação, há a possibilidade de acesso dos surdos a órgãos públicos municipais, estaduais e federais. Existe também a Lei 8.333/94, que trata da inclusão de entidades filantrópicas, sem fins Relatório Feneis 2006

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Belo Horizonte - MG


lucrativos, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra de pessoas com deficiência em administração pública, favorecendo a inserção dos surdos no mercado de trabalho. Assistência Social No âmbito da assistência social, a FENEIS atua eliminando as barreiras de comunicação. Assim, encaminha intérpretes de Libras a hospitais, delegacias, seminários, escolas, universidades, audiências jurídicas, reuniões de pais, acompanhamentos em empresas e aonde houver demanda. Em relação aos familiares dos surdos, são feitas orientações no sentido de promover a aceitação da surdez e uso da Libras bem como reconhecer a capacidade do surdo de ser cidadão e de exercer seus direitos e deveres. Passe-livre Quanto ao transporte em Belo Horizonte existe o Passe-livre para os deficientes auditivos, oferecido pela Empresa de Transportes de Belo Horizonte (BHTRANS). O benefício é concedido através de exame de Audiometria, que constata o grau da surdez, e ainda uma avaliação sócio-econômica do deficiente. Este ano a BHTRANS solicitou aos deficientes a troca do cartão antigo pelo cartão magnético dando a eles o direito de usar seis unidades diárias na grande Belo Horizonte. A FENEIS também tem despesas com vale-transportes para intérpretescoordenadores em nossas empresas parceiras, e também com surdos que possam ter algum problema com o seu cartão. Além de todo o serviço rotineiro do setor de Gestão de Pessoas, fazemos ainda o trabalho de recrutamento, seleção, acompanhamento, treinamento, visitas às empresas contratantes e orientação aos 416 funcionários surdos da FENEIS, interpretes, instrutores, e profissionais, distribuídos em 19 contratos. São eles: 01. Abrilho Indústria e Comércio Ltda 02. Beneficência da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (BEPREM) 03. Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS) 04. Atmosfera – Gestão e Higienização de Têxteis Ltda 05. Centro Verbotonal de Minas Gerais 06. Codemig (Companhia Mineradora de Minas Gerais) 07. Egon Instalações e Montagens Ltda 08. Farmácia Belle Eterne 09. Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)/Centro de Pesquisa Renê Rachou 10. Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) 11. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) 12. Instituto da Previdência e Serviços do E. de Minas Gerais (IPSEMG) Belo Horizonte - MG

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13. Justiça Federal de Primeiro Grau – MINAS GERAIS 14. Companhia de Processamento de Dados de Minas Gerais (PRODEMGE) 15. PLASPOT LTDA 16. Puras Transcom FIAT 17. Universidade Católica de Minas Gerais (PUC) 18. Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 19. Conselho Regional de Medicina (CRM) Parceiros da FENEIS 20. DATAPREV 21. FUNDACENTRO 22. JAMEF 23. ASSOCIAÇÃO DOS SURDOS DE MINAS GERAIS 24. UPPER LTDA 25. IMPORTADORA CHEN LTDA 26. CÓDIGO SECRETO LTDA 27. FERRO E AÇO LTDA 28. PERFIL CONSERVADORA LTDA 29. ENXUTA LTDA 30. CLAUDIA PARIZZI LTDA 31. GRÁFICA CASTRO ALVES 32. HOSPITAL FELICIO ROCHO 33. PRODUTOS PRIMA 34. Empresa de Transportes e Trânsito de Contagem (TRANSCOM) 35. CBDS

FUNCIONÁRIOS DA FENEIS INTERNOS E EXTERNOS Total – 416 funcionários 357 – surdos 39 – deficientes auditivos – oralistas 06 – ouvintes – intérpretes 14 – ouvintes – serviços INTERNO E EXTERNO 25 instrutores de Libras 25 surdos Relatório Feneis 2006

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Belo Horizonte - MG


FENEIS/ CTVMG – Interno – 41 37 – alunos – surdos – crianças e adolescentes 02 – profissionais – ouvintes 02 – instrutores – surdos Total Geral: 482

ATIVIDADES

Encaminhamos os surdos para o Curso Gratuito de Informática realizado pelo Centro de Inclusão Digital (CIDS) para alunos de baixa renda.

Contactamos o Ministério Público para apresentação/divulgação do nome da FENEIS e proposta de trabalho em conjunto, através da prestação de serviços terceirizados de mão-de-obra surda e sensibilizações nas empresas contratantes. Oferecemos Intérprete gratuito em palestras educativas do Centro Verbotonal. Foram realizadas reuniões com alunos dos cursos de Psicologia, Comunicação, Relações Públicas, e Marketing das Faculdades Unicentro Newton Paiva, UNIBH, Fumec, PUC/MG, UFMG e Universo. Participamos, com oferecimento de intérprete gratuito, e ou palestrante, em Ciclos de Debates sobre Surdez nas cidades do interior de Minas Gerais. Participamos da Semana Cultural do Surdo organizada pela Escola Estadual Francisco Sales. Orientamos os familiares de nossos funcionários quando é necessária alguma intervenção com a participação da família.

SETOR CENTRO DE ESTUDO DA LIBRAS E EDUCAÇÃO DOS SURDOS – CELES O CELES foi constituído com o objetivo de ser um centro de referência para estudos realizados sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e sobre a educação dos surdos. Suas atividades envolvem elaboração de políticas voltadas para Libras, promoção de cursos de Libras, promoção e apoio a eventos relacionados com a educação dos surdos, e suporte para trabalhos e pesquisas desenvolvidas na área de surdez. Dentre as suas finalidades estão a defesa da Libras como Primeira Língua da comunidade surda, apresentação à sociedade da necessidade da presença de intérpretes de Libras nos estabelecimentos de ensino freqüentado por surdos, estimulação da criação de escolas de surdos; reunião de grupos de discussões sobre propostas metodológicas e curriculares para a Educação dos Surdos e promoção de intercâmbios permanentes com grupos de pesquisa da área da surdez. Belo Horizonte - MG

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CURSOS DE LIBRAS Durante o ano de 2006 foram ministrados cursos na sede da Feneis, na região metropolitana de Belo Horizonte, e no interior do Estado de Minas Gerais. O objetivo foi o de fomentar a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Estes cursos foram promovidos através de parcerias com APAEs, Prefeituras, Faculdades, Escolas e empresas. CURSOS BÁSICOS MÓDULOS I, II E III

FENEIS

GRANDE BH

INTERIOR

TOTAL

Número de Turmas

12

07

48

67

Número de Instrutores

09

06

23

25

221

106

822

1.149

Número de Alunos

Número de Alunos por Ano: 1994 a 2000 + 426 alunos 2001 – 100 alunos 2002 – 254 alunos 2003 – 289 alunos 2004 – 318 alunos 2005 – 764 alunos 2006 – 1.456 alunos Total: 3.318 OFÍCIOS E E-MAILS Em 2006 foram emitidos 180 ofícios com informações sobre os cursos de Libras, convites para reuniões, solicitações e circulares. Nesse período, foram enviados 2.347 e-mails. CURSOS E REUNIÕES

Reunião com os instrutores para fechamento dos cursos do 1º semestre de 2006 e para escolha do novo coordenador, Sr. Paulo Henrique P. Santiago, que foi eleito por unanimidade. Desde o dia 7 de agosto de 2006, às segundas-feiras, das 19h às22h, os instrutores que ministraram o curso de Libras participaram do Curso de Reciclagem da Metodologia Libras em Contexto com a Sra. Ericka Macedo. O curso aconteceu no período de 7 de agosto a 18 de dezembro de 2006. Reunião com a empresa BH TRANS, SMED Betim e prefeituras de Itabirito e Juatuba para futuras parcerias. Relatório Feneis 2006

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Belo Horizonte - MG


Os instrutores dos CELES/BH, juntamente com outros surdos, participaram do Treinamento Intensivo Letras-Libras, para troca de experiências e estudos de acordo com o edital do Vestibular. Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência Durante todo o ano, foram realizadas diversas reuniões e Assembléias no CONPED – Conselho Estadual de Defesa dos Diretos da Pessoa Portadora de Deficiência, sobre vários assuntos, em Belo Horizonte. Criado pela Lei 13799/00, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONPED), é um órgão colegiado de caráter permanente, deliberativo e controlador das políticas e das ações governamentais, em todos os níveis de atendimento aos portadores de deficiência. O CONPED é formado por 24 membros, dos quais 12 são representantes governamentais e 12 não-governamentais. Os representantes governamentais são nomeados pelo Governador do Estado, enquanto os não governamentais são eleitos pelas organizações da sociedade civil. Entre os governamentais estão representantes das diversas políticas setoriais do Estado, além do Ministério Público e dos poderes legislativo e judiciário. Quanto aos não-governamentais, possuem assento no CONPED os representantes de entidades ligadas ao atendimento de pessoas com deficiência, nas seguintes áreas de atuação: deficiência auditiva, visual, física e sofrimento mental. Também possuem assento no CONPED, representantes de entidades de profissionais especializados na habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência. (Fonte: CAADE) II Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência A Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência aconteceu em Belo Horizonte com a participação de 300 pessoas, havendo reuniões todos os meses. Conselho Municipal das Pessoas Portadoras de Deficiência. A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte conta com esse órgão que é representante das deficiências no município, havendo reuniões todos os meses.

Reunião extraordinária no dia 31 de julho de 2006, para escolha da nova coordenadoria deste CELES/MG.

No dia 1º de agosto de 2006, o Sr. Paulo Henrique Passos Santiago toma posse como Coordenador do CELES/MG. Belo Horizonte - MG

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PALESTRAS

Recepção dos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Surdos (APAS), de São Miguel do Oeste–SC, juntamente com a equipe de Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC). Foram realizadas ainda palestras e teatros sobre a importância de economizar a energia elétrica; apresentação da FENEIS e distribuição de livros para os alunos; Palestra na PUC ministrada pelo Sr. Antônio Campos de Abreu, sob o tema “O que é a FENEIS e seu Mercado de Trabalho”. INSTRUTORES DO ANO DE 2006 Abaixo, a lista de instrutores que ministraram curso de Libras em 2006: 1. Bruno Gomes Inácio 2. Clarissa Fernandes das Dores 4. Clarissa Fernandes das Dores 5. Cláudio Camara Lopes 6. Conrado Duarte Marotta 7. Cristiano Faustino de Araújo 8. Danielle Alves da Silva 9. Elaine Maria de Lima Bulhões 10. Ericka Viviene Macedo Faria 11. Josélio Ricardo Nunes Coelho 12. Luciano Rodrigues Pessoa 13. Magda Gonçalves Queiroz Machado 14. Maria Auxiliadora dos Santos Menezes Pinto 15. Maria Regina Forin Tavares Pais 16. Marlon Loureiro Ulhoâ 17. Paulo Henrique Passos Santiago 18. Richieli de Lima Teodoro 19. Rita de Cássia Pires Miranda 20. Roberta Rodrigues Pessoa 21. Rogério Teixeira de Carvalho 22. Rosely Lucas de Oliveira 23. Selma Luiza Muneiron 24 .Sheila Costa Lima Dorigo 25. Sônia Maria de Avelar Barcelos Cagnoni 26. Tedson Pinto Lima ATIVIDADES INTERNAS DO SETOR

Cadastro dos alunos candidatos ao curso; Relatório Feneis 2006

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Cadastro dos instrutores; Confecção da folha de pagamento dos instrutores; Agendamento de reuniões, palestras, entrevistas e eventos; Confecção da folha de presença; Confecção dos certificados e declarações para os alunos; Confecção e emissão da ficha de cadastro para novos instrutores; Confecção e emissão de boletos bancários; Contratação de instrutores; Contrato dos alunos para o curso da FENEIS; Contrato dos alunos para cursos no interior; Contrato para oficina de Libras; Contrato para instituições; Controle administrativo do curso; Controle financeiro dos pagamentos dos cursos através da distribuição de boletos bancários para os alunos; cobrança dos mesmos quando em débito através decarta cobrança e cálculo dos pagamentos dos instrutores e professores dos cursos; Controle manual dos pagamentos dos alunos; Divulgação dos cursos através de ofícios e e-mail; Fiscalização do espaço físico dos cursos; Planejamento dos calendários dos cursos; Cópia e distribuição da pesquisa de satisfação do aluno; Cópia de provas; Contato com instrutores para pagamento de ISS; Controle de emissão de Nota Fiscal para parceiras; Providências quanto à documentação necessária para novas parcerias com empresas; Contato com instrutores para recepção do Resultado Final dos Alunos e demais documentação; Contagem de kit de material didático para os alunos; Controle de empréstimo de Material didático do CELES; Organização e controle das pastas do arquivo e cópia de fax recebidos; Atendimentos aos alunos de Universidades que desejam conhecer a FENEIS e seu trabalho junto à comunidade surda; Confecção de ofício convites, transparências e telefones para palestras e ciclos de debates; Elaboração e organização dos cursos de LIBRAS em Belo Horizonte e nas cidades do interior de Minas Gerais (inscrições, número de alunos por turma, carga horária, data de início e término dos cursos, dias e horários dos mesmos e escolha dos instrutores). Belo Horizonte - MG

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EDUCAÇÃO LIBRAS Mais uma das muitas conquistas foi a Cartilha Língua Brasileira de Sinais – Uma Conquista Histórica, elaborada pelo senador da República Eduardo Azeredo, presidente da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência. Esse trabalho foi realizado com a participação do Sr. Antônio Campos de Abreu, diretor regional financeiro da FENEIS-MG. Escolas para surdos em Belo Horizonte

O Instituto Santa Inês possui 255 alunos surdos. É oralista e a Libras é usada apenas nos intervalos. Não há professores que dominem a Libras e nem instrutores e intérpretes. A Escola Estadual Francisco Sales possui 365 alunos surdos divididos nos turnos da manhã, tarde e noite. A Libras ainda está em desenvolvimento nessa escola, que conta com uma pedagoga surda e quatro instrutores. Para o Centro de Atendimento de Surdez (CAS) foram contratados cinco instrutores. A Escola Estadual Maurício Murgel é uma instituição inclusiva de ensino médio e fundamental. Possui 98 alunos surdos e quatro intérpretes de Libras. A Escola Municipal Paulo Mendes possui 46 surdos e conta com os serviços de instrutores e interpretes de Libras. IMACO - Parque Municipal tem 56 alunos surdos. Todas as escolas da Prefeitura de Belo Horizonte que receberem alunos surdos estão obrigadas a contratar instrutores de Libras. Vestibular para Surdos Hoje, muitos surdos já prestam vestibular com a presença de um intérprete na hora dos exames. Eles são tratados com respeito, de igual para igual, devido a Portaria nº 3.284 de 07 de novembro de 2003 – MEC, assinada pelo Ministro da Educação, que obriga todas as universidades a oferecerem Intérpretes de Libras nos exames, quando solicitado. Entretanto, são poucas as instituições que obedecem esta determinação do governo. Com isso, o acesso ao Ensino Superior de uma parcela de mais de cinco milhões de surdos no Brasil torna-se ainda limitado. Surdos na Universidade A FENEIS em Minas Gerais tem realizado diversas pesquisas na área da educação. Uma delas é a inserção dos surdos nas Universidades. Sabe-se que os Relatório Feneis 2006

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números ainda são pequenos, visto que as barreiras de comunicação ainda são o maior entrave. As aulas contam com a presença de intérprete e a universidade possui um núcleo de estudos de Libras em parcerias com a FENEIS. Abaixo alguns dados sobre o ensino superior dos surdos:

PUC – Belo Horizonte/MG UNIBH – Belo Horizonte/MG Faculdade de Metropolitana – Belo Horizonte/MG Fundação de Sabará – Sabará/MG UNIVERSO – Belo Horizonte/MG UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais – Belo Horizonte/MG Faculdades de Juiz de Fora, Poços de Caldas, Uberaba, Uberaba e Patos de Minas Letras/Libras – Contou com a participação de 164 pessoas surdas e ouvintes. A maior participação foi de Minas Gerais com 48 surdos, das cidades de Juiz de Fora, Ipatinga, Uberaba, Uberlândia, Lavras, Patos de Minas e Divinópolis Infelizmente, todos os aprovados precisam sair do Estado de Minas Gerais para estudar, pois, a UFMG não teve interesse em firmar parceria com o MEC e UFSC para a promoção de cursos na capital.

EVENTOS

Projeto de Lei discute “Prevenção à Surdez – Convite para Audiência Pública, em Belo Horizonte – Minas Gerais. II Seminário do Fórum Mineiro de Educação Especial Inclusiva - PucMinas – Campus Coração Eucarístico, Belo Horizonte – Minas Gerais. Educação Inclusiva em Minas - Assembléia Legislativa de Minas Gerais em Belo Horizonte – Minas Gerais. VI Conferência Municipal de Assistência Social - Tema: “Sistema Único de Assistência Social – Plano 10: estratégicas e metas para a Política de Assistência Social”, Belo Horizonte – Minas Gerais. “Do Ponto de Vista da Inclusão: Políticas Públicas – O Papel do Estado na Inclusão das Pessoas com Deficiência” - Centro de Cultura Nansen Araújo, Belo Horizonte – Minas Gerais. Simpósio de Fonoaudiologia - Associação Médica de Minas Gerais, Belo Horizonte – Minas Gerais. Curso de Costura Industrial para Pessoas com Deficiência Auditiva - SESI/CIRA, Belo Horizonte – Minas Gerais. 1º Encontro Mineiro da Mulher Surda - Auditório da Assembléia Legislativa de Minas Gerais Belo Horizonte – Minas Gerais. Belo Horizonte - MG

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Ciclo de Debate – Sistema Único de Assistência Social – SUAS – Estratégicas e Metas de Implantação - Assembléia Legislativa de Minas Gerais, Belo Horizonte – Minas Gerais.

CONVITES E PARTICIPAÇÕES

2º Feijoada da ASPAM – Associação dos Surdos de Pará de Minas, Pará de Minas - Minas Gerais. Aniversário de Fundação da Associação dos Surdos de Lavras - Minas Gerais. Palestra explicativa sobre os temas: supletivo e provas, vestibular e ENEM - Escritório Regional da FENEIS-MG. Convite para a Solenidade de Formatura dos Policiais Militares e Alunos que concluíram o Curso de Libras. Realização: Trigésimo Quarto Batalhão e o CAS – Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez, no Instituto Sagrada Família, Belo Horizonte – Minas Gerais. 24º Ano de Fundação da Associação dos Surdos de Uberaba - Uberaba – Minas Gerais. Encontro de Entidades de Assistência Social para Discussão do SUS – Sistema Único de Assistência Social. Realização: Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte – Minas Gerais. Arraial da Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte - Belo Horizonte – Minas Gerais. Aniversário de Fundação da Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte – Minas Gerais. 21 Anos de Fundação da Sociedade dos Surdos de Patos de Minas - Patos de Minas – Minas Gerais. Semana Nacional do Excepcional em Curvelo – Minas Gerais. ASSOCIAÇÕES DOS SURDOS – MINAS GERAIS Lá eles fazem suas festividades e vivem a cultura surda como se as associações fossem um segundo lar. O conteúdo político das associações deriva das reivindicações por reconhecimento da cultura surda, da Libras e da cidadania surda.. A FENEIS tem como objetivo incentivar a criação das associações de surdos e dar suporte administrativo para o bom funcionamento dessas. Abaixo a relação das associações existentes em Minas Gerais. 01. Associação dos Surdos de Araxá 02. Associação dos Surdos de Betim 03. Associação dos Surdos de Caratinga 04. Associação dos Surdos de Conselheiro Lafaiete 05. Associação dos Surdos de Contagem Relatório Feneis 2006

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06. Associação dos Surdos de Coronel Fabriciano 07. Associação dos Surdos de Divinópolis 08. Associação dos Surdos de Frutal 09. Associação dos Surdos de Governador Valadares 10. Associação dos Surdos de Ituiutaba 11. Associação dos Surdos de Ipatinga 12. Associação dos Surdos de Juiz de Fora 13. Associação dos Surdos de Passo 14. Associação dos Surdos de Lavras 15. Associação dos Surdos de Montes Claros 16. Associação dos Surdos de Pará de Minas 17. Associação dos Surdos de Teófilo Otoni 18. Associação dos Surdos de Prata 19. Associação dos Surdos de Sete Lagoas 20. Associação dos Surdos de Uberaba 21. Associação dos Surdos de Uberlândia 22. Associação dos Surdos de Varginha 23. Associação dos Surdos de Minas Gerais 24. Sociedade dos Surdos de Araguari 25. Sociedade dos Surdos de Patos de Minas 26. Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte 27. Federação Mineira Desportiva dos Surdos 28. Confederação Brasileira de Desportos de Surdos Está em andamento a criação de instituições nas seguintes cidades: Alfenas, Poços de Caldas, Nova Lima, Barbacena, Salinas, Santos Dumont e Caeté, em Minas Gerais.

COMUNICAÇÃO SOCIAL A visibilidade da FENEIS na mídia tem sido cada vez maior. A presença em debates televisivos, on-line, agências, reportagens em jornais impressos e espaços para programas em Libras refletem resultados positivos.

TSE – ELEITORAL A propaganda política também foi motivo de reclamações de Paulo Henrique Passos Santiago, coordenador do Centro de Estudos em Libras e Educação dos Surdos em Minas Gerais (Celes). O Celes reclamou ao lado dos demais surdos a dificuldade de acesso às Belo Horizonte - MG

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informações nos debates políticos na eleição de 2006, conforme ofício nº 115 – TSE, ofício 116 – Secretaria dos Direitos Humanos, ofício nº 117 – CONADE e ofício 118 – CORDE. O Tribunal Eleitoral determinou que a propaganda política na televisão usasse, obrigatoriamente, a Lingua Brasileira de Sinais (Libras) ou os recursos de legenda – “closed caption”, de modo a permitir a participação das pessoas com deficiência auditiva.

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Este relatório tem finalidade informativa dos trabalhos desenvolvidos pela administração do Escritório FENEIS Regional do Rio Grande do Sul em seus setores de atuação, que são Secretaria, Ação Social, Trabalho, Legislação, Intérpretes de Libras, CEEL, Seminário e reuniões, Língua Brasileira de Sinais e Projeto Libras é Legal.

SECRETARIA Composta por cinco funcionárias, sendo uma gerente, três secretárias, e uma auxiliar de contabilidade, que são responsáveis por todo trabalho burocrático. É responsabilidade deste setor o envio, recebimento, elaboração e encaminhamento de correspondências e atendimento ao telefone; manutenção e atualização dos arquivos a pessoas interessadas em fazer a filiação e quaisquer outras dúvidas. Além disso, é realizado o orçamento para trabalhos de interpretações, administração de pessoal, de funcionárias da FENEIS e daqueles que prestam serviços nos convênios; admissões, rescisão de contratos, cadastro nos planos de saúde, alimentação dos dados para o bom andamento do trabalho, controle das contas correntes, observação dos pagamentos a serem efetuados, como GFIP, GPS, SEFIP e Darf entre outros; intérpretes, instrutores, fornecedores, etc. Os serviços são realizados sob a supervisão da gerência e com o aval dos diretores. Com o apoio da FENEIS, estão sendo instalados telefones para surdos TDD, em locais públicos, conforme a solicitação que chega até a FENEIS. Diariamente são atendidos em média de 30 surdos para a confecção de carteira de passe-livre intermunicipal e outros encaminhamentos.

SETOR DE CAPACITAÇÃO (Cursos) Concluído o II Módulo do Consórcio Social da Juventude do Ministério do Trabalho e Emprego, capacitando 24 jovens surdos de 16 a 24 anos de idade em parceria com a Ferramentas Gerais. O módulo específico em logística foi ministrado nas dependências da empresa com todo apoio desde o transporte ao lanche. Destes jovens, sete foram admitidos na Ferramentas Gerais e 1 na SLC Agrícola.

SETOR DE AÇÃO SOCIAL Este setor presta orientação no sentido de:

Encaminhar aos órgãos públicos; 59

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Porto Alegre - RS

ESCRITÓRIO DE PORTO ALEGRE


Agilização do processo de cadastramento do passe-livre intermunicipal; Interpretações voluntárias para surdos carentes; Participação em programas sociais com vistas à capacitação profissional; Participação em encontros e seminários interessados à comunidade surda; Busca de parcerias para melhorar e ampliar o atendimento prestado à comunidade surda através de serviços que objetivem o crescimento cultural, educacional, pessoal e profissional.

SETOR DE RH Trabalham atualmente em convênios da Feneis 57 surdos. Destes, 39 estão na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e 181 na Companhia Riograndense de Artes Gráficas (CORAG), no setor de Serviços Gerais e Administração. De março a dezembro do corrente foram feitos diversos contatos com inúmeras empresas e encaminhados para o mercado de trabalho mais de 35 surdos às empresas ECT, Dimed, Carrefour, Joaçaba, Avipal, Mercúrio, Agafarma, Ferramentas Gerais, Paquetá, UNIMED.

SETOR DE LEGISLAÇÃO

Decreto Nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005 - Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Projeto de Decreto do Executivo que regulamenta a Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2002, e dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), encontra-se em consulta pública na Casa Civil da Presidência da República; Projeto de Lei Nº 4673/2004, de autoria da Deputada Federal Maria do Rosário e que regulamenta a profissão de intérprete de Libras. O projeto encontrase em tramitação, estando atualmente sob a análise da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O projeto está aberto à discussão; Projeto de Lei nº 31 que institui a intérprete de Libras nas plenárias da Assembléia Legislativa do Estado, apresentado pelo Deputado Paulo Brum.

ELABORAÇÃO DE EVENTOS A FENEIS/RS foi responsável pela realização do Iº Encontro de Jovens Surdos do Rio Grande do Sul, que aconteceu em Capão da Canoa, de 2 a 5 de novembro do corrente. O evento contou com o apoio financeiro da Petrobrás e da Sociedade dos Surdos do Rio Grande do Sul (SSRS) e SURDOSOL (Surdos On Relatório Feneis 2006

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Line). Rodrigo Machado esteve à frente da organização do evento, que registrou a participação de aproximadamente 70 jovens. Entre eles, seis surdos, do Paraná; uma surda, de São Paulo; dois surdos, de Santa Catarina; uma surda, de Brasília; uma surdo, de Recife; três surdos da Argentina; e o restante do Rio Grande do Sul.

Prêmio FADERS de Responsabilidade Social – A Feneis (RS) foi contemplada com o Prêmio de Responsabilidade Social, entregue em solenidade na Assembléia Legislativa do Estado, no Auditório Dante Barone, no dia 21 de agosto de 2006.

ATIVIDADES GERAIS

Vânia Elizabeth Chiella, diretora administrativa, é representante da FENEIS junto às reuniões mensais da Comissão Paritária e do Conselho Consultivo da FADERS. Renovação do convênio do Curso de Preparação para Intérpretes de LIBRAS com carga horária de 440h no Centro Universitário La Salle. Reunião na SEC. Audiência no Ministério Público Federal. Em pauta, TDD. Reunião na SEC. Visita ao Prédio da Escola de Surdos. Reunião CEPPAM-GHC. Reunião na Sociedade dos Surdos “Escola dos Surdos”. Reunião na SMOV/Diretora Denise Kras Medeiros. Reunião na Sociedade dos Surdos “Construção da Escola de Surdos”. Reunião do Conselho Municipal de Direito das Pessoas com Deficiência, no auditório, 14° andar. Reunião para discutir a Criação do Conselho Municipal de Deficiência, na Prefeitura, sala J do Prédio 14. 50ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para pessoas com deficiência e Pessoas com Altas Habilidades.. 15º Seminário Técnico Garantia de Direito, em março, na cidade de Pântano Grande. Reunião na FADERS. Em pauta, o Passe Livre Intermunicipal. Prévia da 1ª Conferencia Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Reunião no Ministério Público “Instalação dos Telefones Públicos no RGS”. Reunião sobre a Conferência Estadual dos PPD’S (preparação). Assembléia Legislativa 25 anos da CCDH e o lançamento do livro RELATÓRIO AZUL. Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Reunião na Prefeitura Nova na Sala G. 51ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para pessoas com deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em abril, na cidade de Terra de Areia.. Reunião com vistas a escolher os Delegados que irão participar da Etapa Na-

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cional do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência com a participação de um representante do CONADE, nos dias 1ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de 12 a 15 de maio, em Brasília, DF. Reunião do Conselho Municipal de Assistência Social (CORAS). 52ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em maio, na cidade de Santa Rosa. Reunião do Conselho Municipal de Assistência Social (CORAS). 53ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política |Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em junho, na cidade de Novo Hamburgo. Projeto Trabalhando com a Inclusão Escolar 5° CRE. III Seminário das Organizações do Terceiros Setor do Município de Porto Alegre – Novo Marco Fiscal de Porto Alegre para as organizações do Terceiro Setor, do Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, dia 5 de julho em Porto Alegre. Reunião do Conselho Municipal de Assistência Social (CORAS). Reunião na UFRGS com a coordenação do Pró-Libras. Reunião com o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e Brasiltelecom sobre instalação de telefones públicos para surdos. Reuniões quinzenais com a Brasiltelecom para fiscalizar as instalações de Telefones Públicos TDD. Palestra de Sensibilização sobre Língua Brasileira de Sinais na Rede Salesiana – Escola São Manoel, no dia 25 de julho, em Porto Alegre (RS). II Seminário Nacional de Educação – Escola Reflexiva e Políticas Afirmativas, na cidade de Charqueadas, nos dias 31 e 1º de agosto. 54ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em julho, na cidade de Arrio Grande. Reunião do Conselho Municipal de Assistência Social (CORAS). Solenidade do Ato de Descerramento da placa que formaliza o funcionamento do Ensino Médio da Escola Estadual para Surdos Professora Lilia Mazeron, dia 22 de agosto, na referida Escola. Abertura Oficial da Semana Estadual das Pessoas Portadoras de Deficiência, dia 21 de agosto, na Assembléia Legislativa do Estado, no auditório Dante Barone. Inauguração do Telefone Público para Pessoas Surdas no Hall do Palácio Farroupilha, em Porto Alegre, dia 23 de agosto. Formatura da turma (24 jovens surdos) do Programa Consórcio Social da Juventude, desenvolvido pela Feneis em parceria com a Ferramentas Gerais, dia 31 de agosto de 2006, no salão de Festas da empresa, em Porto Alegre, RS. Reunião no Ministério Público em defesa das pessoas com Deficiência, visando promover intercâmbio de informações com as demais organizações, governamentais e não-governamentais como também com a comunidade e

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demais organizações e entidades envolvidas com a temática. Dia 14 de setembro, na nova sede do Ministério Público. 55ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em agosto, na cidade de Três Passos. Reunião do Conselho Municipal de Assistência Social (CORAS). Reunião do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, dia 19 de setembro, no STCAS. 56ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em setembro, na cidade de Santa Bárbara do Sul. Reunião com a Secretária de Educação, Nelsi Muller, com vistas a apoiar o I Encontro de Jovens Surdos do RS, dia 9 de outubro. Reunião do Conselho Estadual de Saúde (CES/RS), dia 20 de outubro, no Centro Administrativo do Estado. Reunião do Conselho Municipal de Assistência Social (CORAS). 57ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em outubro, na cidade de Manoel Viana. Reunião do Conselho Municipal de Assistência Social (CORAS). 58ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em novembro, na cidade de Frederico Westphalen. Comemoração dos 33 anos da FADERS e lançamento do Catálogo de Recursos e inauguração da Plataforma de Ensino a Distância. Uma ação conjunta realizada entre o Governo Federal (MEC/SEE/FNED) e Governo do Estado do Rio Grande do Sul (SE/Faders), dia 29 de novembro na FADERS. Reunião do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência no STCAS, dia 5 de dezembro, em Porto Alegre. Cerimônia de inclusão dos retratos do ex-secretário da Educação, José Fortunati, e da Secretária da Educação, Nelsi Hoff Muller, no dia 5, no Gabinete da Secretaria da Educação. Reunião do Conselho Municipal de Assistência Social (CORAS). 59ª Plenária Estadual do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, em dezembro, na cidade de Porto Alegre.

BÁSICO Módulo I Hospital Clínica FENEIS Porto Alegre - RS

LOCAL

INÍCIO

TÉRMINO

POA POA

04/04 08/04

21/07 29/07

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CARGA HORÁRIA 60 horas 60 horas

Nº ALUNOS 17 17

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PUCRS POA Universidade de Caxias do Sul Caxias do Sul Universidade de Caxias do Sul Caxias do Sul FENEIS POA Souza Cruz Cachoeirinha PUCRS POA FENEIS POA SMED / CMET POA SMED / CMET POA SMED / CMET POA SMED / CMET POA BÁSICO LOCAL Modulo II Escola Estadual E. Ione C. Sanos Vacaria FENEIS POA PUCRS POA INTERMEDIÁRIO LOCAL

30/05 12/07 02/09 INÍCIO

Universidade de Caxias do Sul SMED / CMET AVANÇADO

Caxias do Sul POA LOCAL

23/03 10/11 INÍCIO

60 horas 11 60 horas Andamento TÉRMINO CARGA Nº HORÁRIA ALUNOS

Universidade de Caxias do Sul OFICINA

Caxias do Sul LOCAL

24/07 INÍCIO

POA

16/10

30/10 60 horas TÉRMINO CARGA HORÁRIA 17/11 20 horas

Eld. Do Sul POA POA

06/11 21/11 27/11

Ferramentais Gerais Kimberly Clark Brasil INFRAERO INFRAERO

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29/04

19/08

60 horas

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05/06

11/09

60 horas

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03/07 12/07 17/07 02/09 23/09 10/11 10/11 10/11 10/11 INÍCIO

09/10 25/08 20/11

15 7 11 andamento andamento andamento andamento andamento andamento Nº ALUNOS

10/10

08 andamento andamento Nº ALUNOS

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60 horas 60 horas 60 horas 60 horas 60 horas 60 horas 60 horas 60 horas 60 horas TÉRMINO CARGA HORÁRIA 60 horas 60 horas 60 horas TÉRMINO CARGA HORÁRIA 13/07

10/11 24/11 01/12

20 horas 40 horas 40 horas

16 Nº ALUNOS 15 18 17 20

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ATIVIDADES REALIZADAS EVENTOS

I Encontro do CELES no Rio de Janeiro. III Encontro do CELES e Pesquisa sobre LIBRAS no Rio de Janeiro. Entrevista da TVE na FENEIS. Recebimento do Prêmio Responsabilidade Social da FADERS, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Programa Dia do Surdo – Jogo Quis para os alunos das escolas de surdos. Encontro de Jovens Surdos do Rio Grande do Sul, em Capão da Canoa. III FESAI – Fórum de Estudos Surdos na Área de Informática.

REUNIÕES - 2006 Reunião com sub-coordenadores

Janeiro - Preparação do calendário de 2006 na FENEIS; - Conclusão do calendário na FENEIS.

Março - Conclusão do relatório do curso de formação de agente multiplicador e instrutor de LIBRAS, que realizaram em 2005 na SSRS; - Organização dos cursos de LIBRAS na FENEIS; - Manifestação na UFRGS; - Reunião com pessoal do Hospital Clínica.

Abril - Reunião do Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais, na FENEIS; - Esclarecimento dos problemas dos instrutores de Pelotas e de Rio Grande, na Associação dos Surdos de Pelotas/RS; - Conclusão do relatório do Curso de Formação de Agente Multiplicador e Instrutor de LIBRAS, que realizaram em 2005, na SSRS; - Preparação para o encontro do CELES geral, no Rio de Janeiro, na FENEIS; - II Encontro do CELES, na FENEIS/RJ.

Maio de 2006 - Entrevista dos interpretes para garantir a vaga do Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais, na Unilasalle;

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- Solução de problemas dos estágios do Curso de Formação de Agente Multiplicador e Instrutor de LIBRAS; - Apresentação de proposta do Curso de Formação de Agente Multiplicador e Instrutor de LIBRAS na Unilasalle; - Discussão envolvendo a atuação da estagiária do curso no CAS; - Movimentação do valor do CELES/RS; - Elaboração de cronograma da oficina.

Junho - Entrevista dos intérpretes para garantir a vaga do Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais na Unilasalle; - Reunião com a diretoria de Políticas Educacionais; - Avaliação das deficiências da proposta do Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais.; - Entrevista com o novo sub-coordenador no setor de interpretação de LIBRAS; - Venda dos livros LIBRAS EM CONTEXTO mesmo sem de ser alunos; - Divulgação do edital do curso de LETRAS/LIBRAS da UFSC; - Limpar a ata do semestre do CELES.

Julho - Entrevista com o novo sub-coordenador no setor de pesquisa sobre LIBRAS e Educação de Surdos; - Reunião geral dos instrutores no CAS; - Participação no III Encontro do CELES e Pesquisa sobre LIBRAS, na FENEIS/RJ; - Administração do Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais na Uniliasalle; - Organização de Power Point para palestra da FENEIS; - Palestra na Escola São Manoel; - Organização das pastas do CELES.

Agosto - Substituição do sub-ccordenador no setor de pesquisa sobre LIBRAS; - Reorganização da proposta do Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais na Uniliasalle; - Proposta do curso de LIBRAS da PUCRS; - Ministração de palestra na SEC; - Movimentação do valor do CELES/RS.

Setembro - Acompanhamento dos intérpretes da sala de aula na FEEVALE; - Seleção dos inscritos para o Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais no CAS;

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- Encontro dos intérpretes na Unilassale; - Acompanhamento dos intérpretes na FEEVALE; - Organização do I Encontro de Jovens Surdos do RS; - Palestra dos alunos do Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais na Unilassale.

Outubro - Administração do Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais; - Organização da tabela dos cursos de LIBRAS; - Organização da tabela do Kit da LIBRAS em Contexto.

Novembro - Comprar Datashow; - Organização do Encontro de Jovens Surdos do RS; - Apresentação de proposta da oficina de Libras do INFRAERO e material didático; - Avaliação sobre a qualidade do Curso de Capacitação de Intérpretes de Libras; - Reunião geral dos sub-coordenadores do CELES.

Dezembro - Encerramento dos trabalhos do CELES.

SETOR DE ENSINO DE LIBRAS Atividades

Março - Palestra de sensibilização para os funcionários do HCPA. - Substituição do instrutor de Libras no curso realizado no Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

Abril - Reunião na Associação dos Surdos de Pelotas com Instrutores de Libras. - Substituição do professor de Libras do curso realizado na Escola Mesquita.

Maio - Reunião com a representante da empresa SOUZA CRUZ na FENEIS. - Avaliação dos candidatos para vaga no Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais a ser ministrado na Unilassalle.

Julho - Reunião geral dos Instrutores de Libras no CAS.

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- Participação no III Encontro do CELES e Pesquisa sobre Libras na FENEIS-RJ.

Agosto - Reunião da comissão sobre III FESAI. - Reunião com diretoria da UniLasalle sobre projeto do curso de capacitação dos instrutores de Libras para 2007. - Recebimento do Prêmio Responsabilidade de Social da FADERS na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. - Reunião com a representante do SENAC sobre projeto da verba do III FESAI.

Setembro - Reunião da comissão sobre I Encontro de Jovem Surdo do RS. - Avaliação dos candidatos para vaga no Curso de Capacitação de Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais na Universidade do Caixas do Sul (UCS). - Reunião da comissão sobre Encontro de Jovem Surdo do RS na SSRS. - Reunião com Selena, da SEC, sobre a verba para o Encontro de Jovem Surdo. - Reunião com representante da empresa FORJA TAURUS sobre o projeto do Curso de LIBRAS; - Reunião com coordenador sobre a seleção dos vagas dos candidatos do curso de capacitação dos intérpretes de LS da Universidade do Caixas do Sul (UCS/RS.) - Reunião da comissão sobre Encontro de Jovem Surdo. - Reunião com representante Juliana sobre o projeto da verba para III FESAI no Senac.

Outubro - Reunião com a representante Juliana sobre a palestra do III FESAI. - Preparação do filme em LS para divulgar no EJSRS. - Reunião no Hospital Clínica de Porto Alegre, sobre o projeto da palestra. - Palestra sobre Sensibilidade do Surdo na CMET. - Reunião sobre o Encontro de Jovem Surdo. - Reunião com a coordenadora do CELES no CAS.

Novembro - Organização da Comissão e Palestrante da 1º EJSRS em Capão de Canoas/RS. - Ultima reunião, relatório e avaliação de 1º EJSRS. - Palestra sobre Sensibilidade do Surdo para os funcionários no Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

Dezembro - Reunião da comissão sobre III FESAI. - Participação do III Fórum de Estudos Surdos na Área de Informática, no Senac.

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Equipe Escolaridade dos Instrutores de LIBRAS da metodologia LIBRAS em Contexto Instrutores Alexandre Couto

Escolaridade 1 Ciência de Computador e Letras em andamento 2 Aline Kaster Letras em andamento 3 Bruna Antunes Letras em andamento 4 Carilissa Alba Letras em andamento 5 Carolina Garcia Letras em andamento 6 Carolina Hessel Desenho Industrial e Mestre em andamento 7 Carolina Sperb Letras em andamento 8 Cristiane Voltz Ensino Médio Completo 9 Dauber Santos Roque Ensino Médio Completo 10 Eduardo G. Morschbacher Letras em andamento 11 Emanuela Pandolfo Ensino Médio Completo 12 Erika Silvia Pedagogia e Letras em andamento 13 Flávia Britto Ensino Médio Completo 14 Francielle Martins Letras em andamento 15 Gaspar Scangarelli Letras em andamento 16 Gisele Maciel M. Rangel Geografia e Licenciatura História e Mestre 17 Ian Nicolau R. Varella Ciência de Computador e Letras em andamento 18 Juliana Emmert Ensino Médio Completo 19 Liliane Silvia Ensino Médio Completo 20 Lísia Flores Ensino Médio Completo 21 Marcelo Amorim Sistema Informação em andamento 22 Marcelo Silvia Lemos Pedagogia e Letras em andamento 23 Marianne Rossi Stumpf Tecnologia de Informativa e Doutorada 24 Monique G. Reveilleau Pedagogia e Letras em andamento 25 Patrícia S. Rodrigues Letras em andamento 26 Paula Ribeiro Weiss Ensino Médio completo 27 Paulo R. dos S. Barreto Ensino Médio completo 28 Regina Santana Ensino Médio completo 29 Renata O. Heinzelmann Letras em andamento 30 Rodrigo Machado Geografia e Letras em andamento 31 Rosa dos Anjos Educação Artística 32 Sandra Milano Ensino Médio completo Porto Alegre - RS

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Cidade Porto Alegre Pelotas Porto Alegre Caxias do Sul Porto Alegre Santa Maria Porto Alegre Sapiranga Porto Alegre Porto Alegre Casca Porto Alegre Porto Alegre Pelotas Porto Alegre Florianópolis / SC Porto Alegre São Leopoldo Pelotas Porto Alegre Recife / PE Porto Alegre Florianópolis / SC Passo Fundo Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre

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33 34 35 36 37

Sandra Todesco Simone Haack Tatiane Berté Tibiriça Vianna Maineri William Dias Silveira

Pedagogia em andamento Ensino Médio completo Letras em andamento Pedagogia Educação Física e Letras em andamento

Viamão Sapucaia do Sul Caxias do Sul Porto Alegre

Análise do número de instrutores e certificado de instrutores

21 instrutores de LIBRAS em Contexto em Porto Alegre 16 instrutores de LIBRAS em Contexto em outro município do RS 37 Certificados de instrutores de LIBRAS em Contexto no RS Caxias do Sul Sapiranga

Passo Fundo Casca Santa Maria

Viamão Novo Hamburgo Porto Alegre

São Leopoldo

Pelotas

Canoas

Sub-coordenador: Ricardo Morand Goes

SETOR DE PESQUISA SOBRE LIBRAS

Setembro - Estudo das unidades de 1 a 4.

Outubro - Estudo das unidades 5 e 6.

Novembro - Criação de cartilha;

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- Organização da oficina; - Reunião com representante da INFAERO. - Reunião com CELES Geral. - Elaboração dos conteúdos e apostilas da INFAERO. - Organização do informativo e conteúdo da apostila da INFAERO para enviar para gráfica. - Conclusão de apostilas de INFAERO. - Reunião para organização de instrutores e chamadas. - Organização das pastas de chamada, ficha do aluno, cópias das folhas de ficha do aluno, entrega de folhas e livro de dicionário para instrutora. - Criação dos desenhos de sinais para cartilha da INFRAERO.

Dezembro - Filmagem dos sinais da regional RS traduzindo os sinais do RJ; - Organização dos sinais; - Filmagem de dois alunos voluntários sinalizando os sinais; - Criação de novos desenhos de sinais. - Reunião com representante da INFRAERO sobre cartilha de desenhos de sinais. - Reunião e organização sobre cartilha da INFRAERO e desenhos de Libras na cartilha.

SETOR DE INFORMATICA

Agosto - Reuniões preparativas para III FESAI. - Reunião no SENAC sobre as matérias, reserva de auditório para FESAI.

Setembro - Reunião no SENAC sobre as matérias, reserva de auditório para FESAI.

Outubro - Reunião no SENAC sobre as matérias, reserva de auditório para FESAI. - Reuniões no SENAC e com comissões para III FESAI.

Dezembro de 2006 - Recebimento dos e-mails sobre os participantes do FESAI. - Reunião geral com as comissões preparativas do FESAI. - Organização dos slides para palestras do FESAI. - Organização das matérias, tabelas de inscrições e pastas. - III FESAI – III Fórum de Estudos Surdos na Área de Informática, local: SENAC, das 8h às 18h05; - Palestras sobre a informática e também debates entre dois grupos de Sinais: Informática na Educação e Sinais de Informática no ensino superior criando

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vários sinais. No final, orientações sobre o IV FESAI – local, data, etc. O resultado deste fórum foi ótimo porque o Senac ofereceu um pequeno auditório, certificados, pasta, etc. - Elaboração do dicionário Libras em Informática.

SETOR DE INTERPRETAÇÃO DE LIBRAS Atividades

Março - Conferência Nacional dos PPD´s nos dias 23 e 24, das 8h às 12h, na Assembléia Legislativa do Estado, no município de Porto Alegre; - Inauguração da Revista Diversidade no dia 29, às 20h, no Bourbon Country, no município de Porto Alegre; - Reunião na UFRGS, no município de Porto Alegre; - Seminário Cantando as diferenças, no município de Gravataí.

Abril - Seminário de Políticas Públicas para PPD´s e PPAH´s, no RS, da Faders, no município de Terra de Areia.

Maio - Palestra de Sensibilização em escola de inclusão de surdos – Severino Travi, no município de Canela; - Reunião com a BrasilTelecon, no CAS, no município de Porto Alegre; - Seminário sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, na Puc, no município de Porto Alegre; - Reunião sobre o concurso e livro Pratos e Letras, na Biblioteca Pública de Porto Alegre; - Seminário Inclusão de surdos, no município de Bento Gonçalves.

Junho - Reunião Pratos e Letras, na Biblioteca Pública de Porto Alegre; - Reunião na UFRGS; - Reunião na FENEIS.

Julho - Entrevista da TVE na FENEIS.

Agosto - Palestra de sensibilização em escola de inclusão, no município de Sapiranga;

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Porto Alegre - RS


- Palestra de sensibilização em escola de inclusão, no município de Camaquã; - Reunião com a BRT, no CAS . - Concurso FAURGS, no município de Porto Alegre; - Seminário em homenagem a semana dos PPD´s, na Assembléia Legislativa; - Inauguração do ensino médio na Escola Lilia Mazeron, nas dependências da escola; - Entrega do livro Pratos e Letras, no Cite Hotel em Porto Alegre.

Setembro - Reunião geral dos ILS do RS, no centro CAS; - Audiência na sede do Ministério Público; - Reunião na INFRAERO, na FENEIS; - Reunião com a equipe do projeto Libras é Legal na FENEIS; - Reunião com a representante da Secretaria de Educação, Selene Barbosa, na FENEIS; - Reunião do DECID com os conselheiros do Conselho de PPD‘s; - Palestra de sensibilização e apresentação do projeto Libras é Legal, na escola Sagrado Coração de Jesus, no município de Novo Hamburgo; - Seminário Projeto Cantando as Diferenças, na Igreja Matriz, no município de Gravataí; - Apresentação do Celes para os alunos do curso de ILS na Universidade Unilasalle, no município de Canoas; - Seminário Inclusão, nas dependências do Clube do Comércio; - Encontro de escolas de surdos na Universidade Católica de Pelotas, no município de Pelotas.

Outubro - Em 2 de novembro, às 14h45, audiência na Comarca de Porto Alegre, na 7ª Vara de Família e Sucessões, no município de Porto Alegre; - Depoimento na Delegacia da Mulher, no município de Canoas; - FATEC/CFC Castelo, no município de Porto Alegre; - Conselho DECID, no município de Porto Alegre; - Entrevista na empresa FG – Ferramentas Gerais, no município de Porto Alegre; - Reunião da comissão organizadora do II EEILS/RS – II encontro Estadual de Interpretes de Língua de Sinais, no Rio Grande do Sul; - Projeto Lanche Ideal, no município de Porto Alegre; - Assinatura do convênio Feneis e Prefeitura do Município de instrutor de Libras para Escola Municipal de Inclusão, no município de Charqueadas; - FATEC/CFC Castelo, no município de Porto Alegre; - Reunião na Ferramentas Gerais; - 7º Encontro Nacional sobre Aquisição da Linguagem, na PUC; - IV Encontro de Medicina do Esporte e do Exercício, no HCPA;

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- Reunião da comissão organizadora do II encontro Estadual de Interpretes de Língua de Sinais no Rio Grande do Sul (II EEILS/RS); - Palestra de sensibilização para os funcionários da SLC Agrícola, no município de Porto Alegre; - Depoimento de surdos na 20ª Delegacia de Policia, no município de Porto Alegre; - Feira do livro, no município de Porto Alegre; - Concurso Público, na FAURGS, no município de Porto Alegre.

Novembro - Depoimento de Marianne Stumpf para abertura de curso EAD da FADERS; - Reunião da comissão organizadora do II encontro Estadual de Interpretes de Língua de Sinais no Rio Grande do Sul (II EEILS/RS); - Seminário CADEP, nas dependências do Centro Administrativo, no município de Porto Alegre; - Concurso público no município de Pelotas; - Fórum permanente de Políticas Públicas para PPD´s e PPAH´s da FADERS, no município de Frederico Westenphalen; - Reunião da comissão organizadora do II encontro Estadual de Interpretes de Língua de Sinais no Rio Grande do Sul (II EEILS/RS); - I seminário sobre inclusão, na Universidade UNISINOS, no município de Novo Hamburgo; - Depoimento na Delegacia de Homicídios de Trânsito, no município de Porto Alegre. - Formulação de pesquisa em Apostila do MEC Contexto pelo sinais regionais no Rio Grande do Sul, unidades 1 até 6.

Setembro - Estudo das unidades de 1 a 4.

Outubro - Estudo das unidades 5 e 6.

Dezembro - Filmagem para tradução de sinais do RJ para RS.

Novas oficinas de conteúdo

Outubro - Organização dos conteúdos de oficinas de Ferramentais Gerais e Kimberly Clark Brasil.

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Novembro - Elaboração de cartilha e oficina Mulher da INFAERO. - Preparação dos conteúdos das apostilas da INFAERO. - Organizaçao do informativo e conteúdo de apostilas de INFAERO. - Impressão das apostilas da INFAERO. - Reunião para organização de instrutores. - Organização das pastas de chamada e ficha do aluno.

Dezembro - Solicitação de novos desenhos sinais. - Reunião sobre cartilha de desenhos sinais para INFRAERO. - Reunião sobre cartilha da INFRAERO. Organização de desenhos de Libras para cartilha.

Oficinas de treinamento para comunicação com surdos

INFAERO – De 20 a 24 de novembro. Outra turma terá irá início dia 27 de novembro e finalizará dia 1 de dezembro. Ferramentais Gerais – De 16 de outubro a 08 de novembro. Kimberly Clark Brasil – De 6 a 10 de novembro.

SEMINÁRIO NACIONAL DE JUVENTUDE 27 a 29 de novembro de 2006 As diretrizes e as perspectivas da Política Nacional de Juventude foram debatidas durante seminário nacional realizado pela Secretaria-Geral da Presidência da República e o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), em Niterói (RJ), de 27 a 29 de novembro. A iniciativa foi reunir cerca de 500 pessoas, entre representantes de movimentos sociais, conselhos municipais e estaduais de juventude, entidades juvenis, membros do Ministério Público, pesquisadores, parlamentares, entre outros. Rodrigo Machado, representante da FENEIS, foi o único surdo que esteve no seminário. O evento teve o apoio dos Ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Foram realizadas arenas de discussão e reflexão sobre a produção das Câmaras Temáticas do Conjuve. O Conselho possui três Câmaras Temáticas: Desenvolvimento Integral: Educação, Trabalho, Cultura e Tecnologias da Informação; Qualidade de Vida: Saúde, Meio Ambiente, Esporte e Lazer; e Direitos Humanos: Vida Segura e Valorização das Diversidades. Esse seminário motivou uma reflexão sobre os desafios para o Conjuve, em 2007. É importante a maior participação da Porto Alegre - RS

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juventude surda nesse seminário para que haja envolvimento da política pública em relação aos cidadãos jovens surdos. O Conjuve foi criado em fevereiro de 2005. É um órgão consultivo e tem o objetivo de assessorar a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) na formulação de diretrizes da ação governamental; promover estudos e pesquisas acerca da realidade socioeconômica juvenil; assegurar que a Política Nacional de Juventude do Governo Federal seja conduzida por meio do reconhecimento dos direitos e das capacidades dos jovens e da ampliação da participação cidadã. O Conjuve é formado por 20 conselheiros representantes do poder público e 40 da sociedade civil. A representação do poder público contempla, além da Secretaria Nacional de Juventude, os Ministérios que têm programas voltados para jovens como a Frente Parlamentar de Políticas para a Juventude da Câmara dos Deputados, o Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Juventude e representantes das associações de Prefeitos. Dentre os 40 conselheiros da sociedade há representantes dos movimentos juvenis, organizações não-governamentais, especialistas e personalidades com reconhecido trabalho voltado para a juventude.

PROJETO LIBRAS É LEGAL DATA Maio Julho Agosto Setembro

Outubro Novembro Dezembro

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Reunião Libras é Legal III Organização Plano de Trabalho / Parceria CAS Reunião no CAS – Libras é Legal Reunião na Feneis POA Reunião de equipe Curso sobre Liderança de Surdos Reunião com desenhista surdo Reunião sobre Livros/Libras Reunião sobre Livros/Trabalho/Família Reunião sobre Libras Seminário Lingüístico

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Local SC RS RS RS SC SC RS SC RS SC SC

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Janeiro - Gravação no programa da TV da Gente - Reunião com a assessora da Feneis e funcionários, apresentando o trabalho de cada funcionário do setor da Feneis. - Reunião no Espaço Mulher Deficiente Auditivo e Surda com a Sra. Salete Neves, preparando para o Encontro de Mulheres D.A. e Surdas de São Paulo. - Reunião com Maria Genny, da Faculdade Rio Branco, a respeito do Decreto de Libras 5.626/2005. - Reunião no Espaço Mulher Deficiente Auditiva e Surda, com a Sra Salete Neves sobre o Encontro. - Reunião na ABN-AMRO sobre solução para atender clientes surdos com a participação dos representantes da ABN-ANRO – Banco Real, Koller e CPqD. - Palestra e treinamento dos funcionários do Call Center, da Empresa de Aviação TAM, com o objetivo de capacitá-los no atendimento aos surdos através do telefone para surdos.

Fevereiro - Reunião com o presidente da Feneis, Antônio Mário Souza Duarte, e a assessora da Feneis Shirley Vilhalva, a respeito do trabalho da Feneis em São Paulo. Após a reunião, nos dirigimos para a Assembléia Geral da CBDS, em Barra Funda, onde o presidente da Feneis discursou a convite do presidente da CBDS. - Participação na Assembléia Geral da CBDS, com o presidente Antônio Mário de Souza e a assessora da Feneis Shirley Vilhalva, no auditório Baby Barione, em Água Branca, na cidade de São Paulo. - Assembléia Ordinária do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa Portadora de Deficiente de São Paulo (CEAPPD). - Reunião com Regiane Agrella e a coordenadora Elomena de Almeida Barbosa a respeito do curso de Lingüística de Libras.

Março - Reunião com diretores da Faculdade Rio Branco. Em pauta, a preparação para o Seminário sobre o Decreto de Libras. - Reunião com presidente da APILSBESP, Ricardo Sander, diretores e intérpretes sobre preparação para o Encontro de Interpretes de Libras. - Participação na Bienal do Livro, no Anhembi, sobre autografia da escritora Surda, Ronise de Oliveira, com lançamento do livro “Meus Sentimentos”. - Reunião na USP a respeito do curso de Letras de Libras. - Reunião na Faculdade Radial a respeito do curso de Libras para intérpretes em nível intermediário e avançado e também avaliação dos intérpretes que 77

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ESCRITÓRIO DE SÃO PAULO


atuam na Faculdade Radial. - Visita à aula de Libras ministrada pela instrutora Maria Cristina Pereira na Igreja de São Jose dos Campos. - Palestra sobre Decreto 5.626 nas Faculdades Rio Branco. - Reunião com presidente da Feneis, Antônio Mário Souza Duarte, e a assessora Shirley Vilhalva. - Participação na Assembléia Geral da Feneis, no auditório da UNIFAI, em Vila Mariana, na cidade de São Paulo. Estiveram presentes diretores da Feneis, filiais, e presidentes das associações de Surdos. - Pariticipação no Ministério Público Federal, na Bahia, sobre a instalação do telefone público para surdos. - Palestra no Centro de Surdos da Bahia, sobre O Direito da Acessibilidade em Comunicação para Surdos, com a presença de pais e familiares de surdos. - Palestra na Universidade Federal da Bahia (UFBA) sobre O Direito da Acessibilidade em Comunicação para Surdos. Participaram diretores e estudantes da área de Educação Especial para Surdos. - I Conferencia Estadual dos Direitos Humanos.

Abril - I Encontro de Mulheres Surdas e Deficientes Auditivos para comemoração no Dia das Mulheres. O evento, que contou com a presença de mulheres que lutam pelos direitos dos surdos, aconteceu no auditório da UNIP com apoio da Policia Militar Feminina do Estado de São Paulo. - Reunião com a coordenadora Elomena Barbosa e instrutores de Libras. - Participação da Feneis com stand da Koller na Feira Internacional de Reabilitação e Tecnologia para Deficientes, no Pavilhão Imigrantes. - Reunião com a cinegrafista Andréa Iguma sobre o trabalho na Feneis e parceria. - Palestra no Hospital das Clinicas sobre “Histórico do Decreto 5.626”, que regulamenta a Libras. - Reunião com diretores do Painel Assessoria e a psicóloga Tatiana Russo França para tratar de parceria e trabalho de RH dentro da Feneis. - Reunião com a psicóloga Maria Vilhalba para o Trabalho Voluntário na Feneis. O objetivo foi atender os surdos e encaminhá-los ao mercado de trabalho.

Maio - Reunião com funcionários da Feneis. - Reunião com gerentes do Banco do Brasil para tratar da melhoria no atendimento aos surdos clientes, relacionamento com a Feneis e parceria. - Envio dos livros de Acessibilidades para todas as Associações de Surdos do Estado de São Paulo. - Palestra sobre Acessibilidade e Comunicação para Surdos no Centro de Educação Unificado (CEU), em Perus.

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- Palestra sobre Acessibilidade e Comunicação para Surdos, na Faculdade de Torricelli, com alunos da área de Engenharia. O evento aconteceu durante a Semana de Engenharia. - I Conferencia Nacional de Direitos Humanos de Pessoa com Deficiente, em Brasília. - Palestra em Limeira sobre O Direito de Comunicação dos Surdos. O evento aconteceu nas Faculdades Integradas Einstein de Limeira (FIEL). - Assembléia Ordinária no Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa Portadora de Deficiente (CEAPPD). - Reunião com a diretora de Políticas Educacionais, Marianne Stumpf, e o presidente, Antônio Mário Souza Duarte. - Assembléia Ordinária da Feneis em Unifai – Centro Universitário Assunção, em São Paulo. - Assembléia Ordinária da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS). - Reunião com o presidente da APILSBESP, Ricardo Sander, e diretores da APILSBESP e FENEIS. Em pauta, preparação para o I Encontro de Interpretes de Libras. - Reunião com as advogadas da OAB-SP, Karina Teixeira da Silva e Silvia Cristina A. Xavier, a respeito da profissão de interpretes nos Fóruns.

Junho - Participação no I Encontro - Reflexão e Debate: A surdez em foco pelo grupo de atuação em Psicologia e Surdez (GAPS). - Palestra sobre tema O Direito de Comunicação dos Surdos, no Centro de Educação e Unificação (CEU) –– Aricanduva. - Participação na Inauguração da nova sede da ASSP. - Treinamento dos funcionários da empresa aérea GOL.. Objetivo: formação de funcionários para trabalhar no Call Center a fim de atender os consumidores surdos. - Reunião com Christina, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), sobre o projeto do curso de Libras para funcionários do Hospital São Paulo, que visa ao atendimento de pacientes surdos. - Reunião com os diretores regionais da Feneis em Curitiba/PR.

Julho - Reunião noMinistério Público Federal. Em pauta, o Disque de Emergência para caso de urgência que acontece com os surdos, através do telefone para surdos, em São Paulo. - Reunião com Ricardo Sander e os intérpretes da Associação dos Profissionais de Intérpretes de Língua de Sinais Brasileira do Estado de São Paulo (APILSBESP) a respeito da preparação do 1º Encontro Estadual de Intérpretes e GuiaIntérpretes, em São Paulo. - Reunião com Jane Sorel de Melo, da Superintendência de Comercialização de TUP e Cartões da Telefônica de São Paulo, a respeito da solicitação do Telefone Público para Surdos para que a Feneis possa ajudar a organizar.

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- Palestra O que é FENEIS” durante o 1º Encontro Estadual de Intérpretes e Guia-Intérpretes, em São Paulo, no auditório da Faculdade de São Paulo Unicid. - Palestra O Direito da Tecnologia para a Comunicação no 1º Encontro Estadual de Surdos. - Participação na audiência pública Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência no Processo Eleitoral, no auditório da Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo. Participaram do evento o Procurador Regional Eleitoral, Mario Luiz Bonsaglia; e o Procurador Regional Eleitoral Substituto, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves. - Presença na terceira reunião com Mara Gabrilli, secretária de Deficientes da Prefeitura de São Paulo, sobre pessoas deficientes, para o Plano de Governo de José Serra, candidato a Governador de São Paulo.

Agosto - Participação na última reunião com Mara Gabrilli, secretária de Deficientes da Prefeitura de São Paulo, sobre pessoas deficientes, para o Plano de Governo do José Serra, candidato a Governador de São Paulo. - Entrevista com as estudantes da Faculdade de Turismo Unisa. - Participação na reunião do Ministério Público Federal sobre telefone para surdos em todos os bancos. Estiveram presentes a Procuradora República de São Paulo, Adriana da Silva Fernandes; o diretor de Relações Instituições da Febraban, Mário Sergio F. Vasconcelos; o consultor da Febraban, Fernando Antonio Scaramelo; o assessor do diretor-regional da Anatel – SP, Arnaldo de Souza Filho; e a interprete de Libras, Kátia Helena Fiorante. - Participação na entrevista pela TV Assembléia Legislativa. Em pauta, a manifestação sobre legenda na TV durante debate dos candidatos à Presidência da República, na Rede Bandeirantes. A emissora não exibiu os recursos necessários para a comunidade surda. - Reunião com Silva Lucena Drago, do Departamento de Orientação Técnica da Secretaria de Educação Especial, a respeito de empréstimo de auditório. - Reunião com o assessor de Superintendência da Apae–SP, Gustavo Peche, a respeito de empréstimo do auditório. - Reunião da Comissão de Estudos CE-04 da ABNT, no auditório da Faculdade de Fonoaudiologia da USP, em Bauru. - Reunião com a diretoria da APILBESP sobre assuntos que foram tratados pelo 1º Encontro Estadual de Intérpretes e Guia-Intérpretes de Libras, no dia 15 de julho de 2006. - Palestra sobre Acessibilidade de Comunicação para Surdos, no auditório do Hospital São Paulo (UNIFESP). - Palestra sobre Acessibilidade de Comunicação para Surdos, no auditório da Câmara dos Vereadores, em São José dos Campos. - Participação na entrevista da Radio MEC da Marina sobre acessibilidade no

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processo eleitoral com horário político com legenda e janela de intérprete de Libras na TV. - Reunião com Karina Teixeira, advogada e coordenadora da Comissão de Palestra da OAB/SP, para preparar a apresentação da palestra do diretor e professor, Neivaldo Augusto Zovico, marcada para o dia 26 de setembro. - Participação de palestra da Febraban a respeito do mercado de trabalho para deficientes, no auditório da SERASA. Participaram profissionais de RH de diversas empresas. - Presença na cerimônia de entrega dos certificados para alunos do Hospital das Clinicas, que fizeram o curso de Libras objetivando a comunicação dentro do Hospital em caso de emergência com os surdos.

Setembro - Participação de entrevista com Vivian Sampaio de Souza, estudante de Jornalismo da Faculdade Unisantana. - Presença em entrevista da TV Gazeta a respeito de criticas da legenda e janela de intérprete de Libras durante horário político. A norma da ABNT a respeito da Comunicação e Visual na TV não foi cumprida. - Participação na festa da Associação dos Surdos de Curitiba em comemoração aos 50 anos da Fundação. Estiveram presentes representantes de diversas associações. - Reunião da Comissão de Estudos CE-04 da ABNT, no auditório da Faculdade de Fonoaudiologia da USP, em Bauru. - Participação da abertura das Olimpíadas da Escola de Surdos e Ouvintes (OLIDERDIC). Na ocasião foi feito um pronunciamento sobre a importância da participação dos alunos surdos e ouvintes durante a Olimpíada. - Participação em palestra do Dia Nacional da Luta pelos Direitos dos Deficientes, no auditório SESC Vila Mariana. - Palestra sobre O Direito de Comunicação para Surdos, no auditório do Centro de Educação Unificado (CEU), em São Rafael, na cidade de São Paulo. - Reunião com instrutores da Feneis a respeito de serviços de instrutores de Libras. - Participação no 7º Encontro de Surdos no Dia do Surdo, no auditório da Fundação Rio Branco, em Cotia. - Participação no evento sobre A Educação Inclusiva de Surdos, no auditório do Parque da cidade de Embu das Artes, promovida pela SEDE. - Participação na Assembléia Geral da CBDS, no auditório do Ginásio Baby Barione, em São Paulo. - Palestra Acessibilidade e Comunicação para surdos, no auditório da OAB, com a presença de advogados. Realização da Comissão da OAB/Lapa. - Participação da Abertura da 1º Festival de Desportivo de Surdos no SESC Interlagos, com a presença de 2 mil alunos de escolas públicas e privadas. Na oportunidade, houve pronunciamento para o público surdo sobre a impor-

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tância de participar do campeonato e também fazer o intercâmbio entre os alunos surdos de diversas escolas de surdos. - Palestra sobre Os Surdos no Mercado de Trabalho, no auditório do Novotel, em São Paulo, com a presença de profissionais da área de RH de diversas empresas. - Participação no 1º Encontro Regional de Deficientes, com eleição para delegados regionais ao 1º Encontro Estadual de Deficientes. - Participação na comemoração do Dia do Surdo da Escola SELI – Surdez, Educação e Linguagem.

Outubro - Palestra no III Fórum da Conscientização, Educação, Trabalho e Acessibilidade para Deficientes, no auditório da Faculdade Radial, na cidade de São Paulo. - Palestra sob o tema O que é FENEIS?, no auditório da Associação Paulista de Gestores de Pessoas (AAPSA), durante Acesso e Integração do Deficiente Auditivo nas Empresas, na cidade de São Paulo. - Reunião com Guilherme Berbert e Juan Ramirez, do Projeto Inclusão Educativa Aprender a Crescer. Objetivo: iniciar o trabalho em parceria com a Feneis. Estiveram presentes a coordenadora Elomena Barbosa de Almeida, e o assistente administrativo da Feneis, Gerson de Almeida. Aconteceu na sede da Feneis em São Paulo. - Reunião com Eveli Queiroz e Octacílio Neto, do Projeto Libras é Legal a respeito da divulgação do kit Libras é Legal no Estado de São Paulo. Também foi discutida a capacitação de surdos para utilizar os kit´s. A reunião aconteceu na sede da Feneis em São Paulo. - Palestra e treinamento de funcionários da empresa Orbitall para a formação de profissionais para Call Center da Credicard. O objetivo foi atender os consumidores surdos através do telefone para surdos. O evento foi realizado no auditório da Orbitall, em São Paulo. - Participou na Copa Brasileira de Futebol de Salão, promovida pelo Clube dos Surdos de Jundiaí, com a supervisão da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos. - Participação na comemoração pelos 35 anos de fundação do Clube dos Surdos de Jundiaí. Na ocasião, o diretor regional da Feneis-SP discursou para o público sobre a importância da associação dos surdos para todo o Brasil. - Participação em entrevista para TV Record sobre a importância do Telefone para Surdos em diversos lugares, quebrando as barreiras de comunicação em São Paulo. - Palestra sobre o Decreto de 5.626, da Lei de Libras, no auditório da Universidade Bandeirantes (Uniban), com a presença de alunos do curso de Pedagogia e o intérprete de Libras, Gerson de Almeida, na cidade de São Paulo. - Reunião para preparar o Seminário do Ano Internacional da Pessoa Deficiente (AIPD) – 25 anos, na sede da SORRI, na cidade de São Paulo. - Palestra sobre o Decreto de 5.626 da Lei de LIBRAS , com apoio da intér-

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prete Neiva de Aquino, no Dia do Surdo, na Escola Municipal de Educação de Surdos Neusa Basseto, em São Bernardo do Campo. - Participação na inauguração da Faculdade Letras/Libras, no Pólo da USP, com convênio da UFSC. - Palestra sobre a Importância de Acessibilidade de Comunicação para Surdos, no auditório da Sub-Prefeitura de Santana, durante o II Seminário de Comunicação sem Barreiras, na cidade de São Paulo.

Novembro - Participação na avaliação do documentário sobre a importância da Educação Surdez, gravado durante palestra na USP em DVD e produzido pela estudante da USP, Mary, na sede da Feneis em São Paulo. - Reunião com o vereador Carlos Bezerra; assessor Mauro Melo, assistente administrativo da Feneis, Gerson de Almeida; e o intérprete Amarildo da Costa. - Visita à sede da Feneis-SP dos alunos surdos da Associação de Pais e Amigos de Surdos de São Miguel do Oeste, que foram premiados pelo livro Aprendendo com a CELESC na Escola. Houve também uma reunião do presidente da Associação Flavio Jair Schüler, pro fessoras e interpretes. - Participação no XIII Seminário Estadual da Pessoa com Deficiência, que elegeu o representante regional da Feneis-SP como Conselheiro oficial do CEAPPD e do Núcleo 1 da Capital de São Paulo para o biênio de 2006-2008, no auditório Shelton Inn Hotel, em São Paulo. - Palestra na FMU com o tema Os Direitos de Comunicação dos Surdos para alunos do Curso de Educação de Deficiente Áudio Comunicação (EDAC), em São Paulo, com a interpretação de Simone Fontes. - Reunião com Guilherme, Juan, a coordenadora Elomena, e o assistente administrativo da Feneis Gerson, a respeito da preparação do projeto do 1º Fórum Educação para Surdos no ano de 2007, na sede da Feneis/SP. - Palestra e treinamento de funcionários do Banco Real para a formação de profissionais para Call Center, a fim de atender consumidores surdos através do telefone para surdos. O evento aconteceu no auditório da Empresa Koller, em São Paulo. - Reunião do Ministério Público Federal de Direitos Cidadãos, em Brasília, sobre a dificuldade de acesso e solicitação das empresas de telecomunicação. Participaram representantes da Anatel e procuradores. - Palestra e treinamento dos funcionários do Banco Itaú para a formação de profissionais para Call Center, a fim de atender consumidores surdos através do telefone para surdos. Evento realizado no auditório do Banco Itaú, em São Paulo. - Reunião com a Procuradora Adriana da Silva Fernandes e militares a respeito de telefone para surdos, em caso de emergência para atender a Polícia Militar, Bombeiro, Resgate, e Disque Denuncia, na cidade de São Paulo.

São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


- Reunião sobre Normas de Acessibilidade de Comunicação e Visual da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no auditório da CEPAM– USP, na cidade de São Paulo.

Dezembro - Participação na abertura do Seminário 1981: Ano Internacional das Pessoas Deficientes, 2006: As Memórias, as Conquistas e o Futuro. Palestra sobre A Luta dos Surdos e a Feneis, no auditório do Hotel Jaraguá, em São Paulo. - Palestra e treinamento de funcionários do Unibanco para a formação de profissional para Call Center. Objetivo: atender consumidores surdos através do telefone para surdos. Evento realizado no auditório do Unibanco, em São Paulo. - Reunião com a responsável pela Comissão de Estudos CE-04, Ana Maria Paraguay; e Maria Aparecida, do Grupo de Trabalho GT-04, sobre normas do Telefone Acessível da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no auditório do Hospital da Faculdade de Saúde Publica (USP), em São Paulo. - Palestra e treinamento de funcionários da Orbitall para a formação de profissional para Call Center da Caixa Econômica Federal. Objetivo: atender consumidores surdos através do telefone para surdos. Evento realizado no auditório da Orbitall em São Paulo. - Participação no Fórum de Acessibilidade em TI no Setor Bancário 2006, no restaurante Cantaloup, promovido pela Empresa IBM do Brasil, em São Paulo. - Reunião com a Secretária de Deficiente, Mara Gabrilli, a respeito do projeto de verba municipal para o curso de Libras para famílias carentes e a utilização da sala da aula para curso de Libras. Também participaram o assistente administrativo da Feneis, Gerson de Almeida; e a funcionária surda pública da Prefeitura, Laila Lasaki. - Palestra e treinamento dos funcionários do Banco do Brasil para a formação de profissionais para Call Center, a fim de atender consumidores surdos através do telefone para surdos. O evento foi realizado no auditório do Banco do Brasil, em São Paulo.

Reuniões externas Data 18/1/2006

Empresa

Participantes

Assunto

AME - Metro

José de Araújo Neto, Neivaldo, Gerson, Neiva

Oficina de Libras.

18/1/2006 Coordenação/Intérprete 18/1/2006

Atendimento/instrutor

Relatório Feneis 2006

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Karen Nabeta

Convite para sub-coordenação do SEINT.

Sylvia Lia

Relatório MEC-001 e sobre a turma na parceria da Igreja Batista da Liberdade. São Paulo - SP


23/1/2006

Atendimento/instrutor

Cláudia Hayakawa

Esteve na Feneis para as aulas. Nenhum aluno compareceu. Apresentação do Projeto SW.

26/1/2006

Atendimento/instrutor

Sylvia Lia

31/1/2006

GM/Senai

Sabrina Green, Professor João

3/2/2006

Presidente da Feneis e Conselheira

Todos os funcionários

3/2/2006

Atendimento/aluno

Rita de Cássia Bancalero Referente à junção de turma, aluna transferida para outro dia no período noturno para concluir curso.

6/2/2006

Atendimento/instrutor

7/2/2006

Faculdades Integradas Rio Branco

9/2/2006

GM/Senai

Sabrina Green RH, Luiz Antônio Segurança do Trabalho, Carlos Almeida Surdo

Curso de Formação de Líderes.

10/2/2006

Polícia Militar

Major Mariano

Informação para oficinas de capacitação para um grupo de 400 soldados.

15/2/2006

E. E. Dom Miguel Kruse

Diretora Ângela, Carmem

Análise da Minuta/ Contrato de Parceria.

21/2/2006

Instrutores de Libras

todos instrutores

Curso de Formação de Líderes.

Priscilla Gaspar

Reestruturação da Feneis.

Orientação sobre o Relatório do curso MEC-002.

Diretor Custódio Pereira Organização do Evento sobre o Decreto 5626.

Contratação com registro em carteira de trabalho.

21/2/2006 Centro Universitário Moura Lacerda - Ribeirão Preto

Tárcia Regina - docente, Informações sobre curRosane - intérprete, sos dentro da univerMárcia R. Chioaretto sidade. instrutora

23/2/2006

C&A

Renata Cláudia Xavier

Produção de material com linguagem C&A.

28/2/2006

CELES

Neiva, Moryse, Elomena e Gérson

Organização do Curso Formação de Instrutores MEC-003.

São Paulo - SP

85

Relatório Feneis 2006


4/3/2006

Associação de intérpretes

Neivaldo e Neiva

Preparação para encontro de intérpretes.

7/3/2006

Prefeitura de Diadema - Depto de Educação

Sandra Scaravelli

Capacitação de Professores Curso de Libras 1, 2 e 3.

9/3/2006

Atendimento aluno

Nilcéia de Carvalho BAS-007

11/3/2006

Visita Curso Básico de Libras em São José dos Campos

Turma, instrutora

13/3/2006

Depto de Letras/USP

Professor Leland Mc Cleary e Evani Viotti

13/3/2006 Sindicato dos Professores 15/3/2006

Faculdades Radial

21/3/2006 Escola Foca - SB Campo

Professora Rita

Sobre a doença do marido, que a impediu de vir alguns dias nas aulas, trouxe os atestados. Esclarecimentos de dúvidas (certificado, declaração de conclusão, provas e formas de avaliação). Curso de Letras/ Libras UFSC com pólo em SP. Contrato, custos e modelo de hollerity.

Anderson – intérprete Ana Lídia – coordenadora; Marta – coordenadora

Curso de Libras e Formação de Intérpretes para os 22 intérpretes da Instituição, cursos de Libras Básico, Intermediário e Avançado.

Carla Lombardo e Instrutor João

Informações sobre parceria para o curso de Libras.

23/3/2006

Faculdades Integradas Rio Branco

Maria Geni, Sabine

Organização do Evento sobre o Decreto 5626.

24/3/2006

Intérprete

Aaron

Cursos para formação de intérprete, de professores, e curso para comunidade surda.

24/3/2006

Hospital das Clínicas

Srta Danielle e Dr. Waldemir Rezende

Sobre o curso de Libras no HC – Oficina de 60h mais sensibilização.

25/3/2006

Unifai

Assembléia Geral da Feneis

Apresentação de Relatório de 2004 e 2005.

28/3/2006

Professor

Tarcísio Leite Arantes

Relatório Feneis 2006

86

Contato convite para São Paulo - SP


ministrar o curso de formação de instrutores MEC-003. 28/3/2006 Depto de Psicologia/USP

Alessandra Giacomet

Informação de novos sinais para ampliação e revisão do dicionário de Libras da EDUSP.

28/3/2006

Faculdades São Luiz - Jaboticabal

Gislene Maria de Castro Martins Duarte - Diretora Acad. - Patrícia Cassiano

Informações sobre cursos dentro da universidade.

31/3/2006

Escola Neusa Bassetto - SBC

Sônia Aparecida Domingos

Curso de Libras Básico, Intermediário e Avançado.

4/4/2006

Casas Pernambucanas

Eliana Cordeiro de Lima (planejamento e desenvolvimento de RH) e Andreia Iguma

7/4/2006

Instituto Santa Teresinha

Irmã Larissa Pissinat

14 a 16/4/2006

Curso de formação de instrutores

18/4/2006

USP

22 e 23/4/2006

Curso de formação de instrutores

Curso de Libras para funcionários.

Empréstimo do espaço para curso de formação de instrutores.

Surdos inscritos no curso Disciplina de português – Leitura e interpretação de textos (Professora Neiva de Aquino Albres). Alessandra Giacometti

Informação de sinais do dialeto de Mato Grosso do Sul, conforme o dicionário do CEADA, 2000.

Surdos inscritos no curso Disciplina de lingüística aplicada ao ensino de línguas (professor Tarcisio Leite).

25/4/2006 Igreja Batista da Liberdade

Ivoni Linke

Parceria para novos grupos de curso de libras.

26/4/2006

CAP

Generosa

Cursos de Libras para as escolas da Secretaria de Educação.

12/5/2006

SENAI/Ponte da Praia - Santos

Elomena

Encontro sobre o decreto.

18/5/2006 Centro Universitário Moura São Paulo - SP

Luiz Eduardo 87

Curso de Preparação Relatório Feneis 2006


Lacerda - Ribeirão Preto

Lacerdo Santos

de Intérprete da Libras.

21/5/2006

Curso de formação de instrutores

Surdos inscritos no curso Disciplina de lingüística aplicada ao ensino de línguas (professor Tarcisio Leite).

25/5/2006

ONG ainda não criada

Paula e prof MS. Joaquim Informações sobre curCarlos Racy so de Libras e de formação de intérpretes.

25/5/2006

USP

Alessandra Giaconetti

Colaboração da revisão e ampliação do dicionário de Libras da USP (sinais de português e lingüística).

26/5/2006

Reunião do CELES/SP

Marianner Stumpf

Apresentação do relatório das atividades do CELES/SP.

27/5/2006 FENEIS/Assembleia Geral 1/6/2006

Psicóloga de surdos

7/6/2006

Centro Universitário Moura Lacerda - Ribeirão Preto

Diretoria RJ, Paraná Vanessa Ferreira de Almeida Solicitou informações sobre escolas de surdos para que indique aos seus clientes. Professor Luiz Eduardo Lacerda

Curso de Preparação de Intérprete da Libras.

15 a 17/6/2006

Curso de formação de instrutores

20/6/2006

CAS/Ribeirão Preto-SP

Luciana Andrade Rodrigues, Maria Aparecida de Castro Gomes (professora da sala de recursos e intérpretes), Maria Aparecida Garcia Teodoro (SME/RP)

Parceria como CAS/Ribeirão Preto (cursos para a formação de instrutores, intérpretes, e para a formação de professores de português como L2 e curso de Libras).

Centro Universitário Moura

Professor Luiz Eduardo Lacerda

Fechamento do contrato, mas houve um empecilho, pois no projeto inicial havia disciplina de didática de Libras para formação de intérpretes.

Cultura surda

Sergio Ribeiro

27/6/200

29/6/2006

Relatório Feneis 2006

Surdos inscritos no curso Disciplina de metodologia de ensino (professora Neiva de Aquino Albres).

88

São Paulo - SP


Atividades internas 1) Contato com docentes para compor o quadro do curso de formação de instrutores; 2) Organização do calendário de cursos e grupo de estudo; 3) Contato com outras instituições para concessão de espaço físico para realização de nossos cursos; 4) Reuniões com instrutores para esclarecer as formas de contratação (carteira assinada); 5) Entrevistas com instrutores para contratação dos mesmos; Data 18/1/2006

Atividades

Participantes

FENEIS/convite para coordenação do SEINT

Karen Nabeta

Assunto

18/1/2006

Sylvia Lia

Apresentação do projeto de SW.

1/2/2006

Beto, professor de matemática

Sinais de matemática.

Neiva e Elomena

Confecção da apostila para oficina de Libras GM.

13/2/2006

GM

28/2/2006

Reunião do CELES

28/2/2006

Reunião CELES

28/3/2006

Professor Tarciso Leite

Definição de datas e professores para o curso de formação de instrutores. Neiva, Elomena e Moryse

Definição das datas para o curso de formação de instrutores. Convite para ministrar a disciplina de lingüística.

7/5/2006

FENEIS/Pesquisa de Sinais de Português

Regiane Agrella, Cristiano, Moryse Saruta e Neiva de Aquino

Sinais para escolas literárias.

4/6/2006

FENEIS/Pesquisa de Sinais de Português

Regiane Agrella, Cristiano, Moryse Saruta e Neiva de Aquino, João 369, e vovó

Sinais de figuras de linguagem.

29/6/2006 FENEIS/correção do folder

Neiva, Gerson e Shirlei-msn

Folder do 1º Encontro Estadual de Surdos de São Paulo,ocorrido no dia 22 de julho de 2006.

29/6/2006 FENEIS/aplicação de prova

Mirian Ferreira da Silva Oliveira

Prova da disciplina de português do curso de formação de instrutores.

26/1/2006 Desenhos para apostila do metrô

Danielle Ney Kato

São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


20/07/06

Marco

20/07

Neiva e Moryse

A feneis ficou à disposição para orientar e sugerir referencia bibliográfica para a produção do tcc no curso de letras.

Janete Melo Nantes

Intérprete da diretora da Associação de intérpretes de MS que visitou a FENEIS e conheceu os trabalhos desenvolvidos pela mesma.

Atividades como professora (fora do horário da administração) Conforme Regimento da FENEIS fica vedado o pagamento de remuneração às atividades administrativas dos diretores. Todavia, não veda a possibilidade de remuneração de outras atividades como ministrar cursos em horário diferente do estabelecido para administração da FENEIS. 1) Ministração da Disciplina de Língua Portuguesa – leitura e interpretação de textos do curso de formação de instrutores (turma 3 FENEIS/SP) nos dias 14, 15 e 16 de abril (feriado) 2) Ministração da disciplina Metodologia de Ensino de Línguas do curso de formação de instrutores (turma 3 FENEIS/SP) nos dias15, 16 e 17 de junho (feriado) 3) Ministração de palestra para cinco turmas do curso de Libras da Zona Leste (3 horas no sábado)

Apoio ao CELES/SP a) Resposta de e-mail Respondemos aos e-mails que se referem às dúvidas sobre educação de surdos (ensino de português, inclusão educacional), cursos de Libras, formação de instrutores, entre outros. b) Produção de Material de instrução da Libras (oficinas institucionais) Aprendendo libras: companhia de trens metropolitanos (concluído em março/2005) Aprendendo libras: GM (concluído em março/2005) Aprendendo libras: Hospital das Clínicas de São Paulo (em elaboração) Aprendendo libras: Pernambucanas (em elaboração) Desenvolvemos material de instrução que envolve aulas expositivas dos Relatório Feneis 2006

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São Paulo - SP


aspectos históricos e teóricos da língua e utilização da Língua Brasileira de Sinais em situações contextualizadas, acompanhado de atividades de fixação para casa. As apostilas são completas, porém objetivas e elaboradas segundo as necessidades observadas em cada empresa. Foram desenvolvidas visando proporcionar um estudo rápido e dinâmico de forma que o aluno tenha acesso à comunicação básica e a assuntos pertinentes ao ambiente de trabalho. c) Produção de livros: APRENDENDO LIBRAS: PARA EDUCADORES (autor: Neiva de Aquino Albres, em construção) Assim, a Lei nº 10.436/02 reconhece nacionalmente a Libras como Língua corrente da comunidade de surdos e a necessidade de sua divulgação e ensino da mesma. Com o decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005, a referida lei é regulamentada. O mesmo traz inúmeros aspectos que garantem a acessibilidade à comunicação das pessoas surdas. Um dos principais está na divulgação e ensino da Libras em diversos espaços sociais, principalmente no acadêmico, de formação de professores e fonoaudiólogos. A FENEIS tem sido procurada por diversas instituições de ensino superior para orientar. Vimos a necessidade de elaboração de material instrucional de Libras que se adeque à carga horária de uma disciplina de graduação e esteja coerente com a necessidade de um léxico para educadores, mesclando com informações sobre o movimento inclusivo e as reivindicações dos surdos. MEU PRIMEIRO LIVRO DE FRASES EM LIBRAS PARA COLORIR (autor: Neiva de Aquino Albres e Moryse Vanessa Saruta, em construção) Educadores buscam materiais pedagógicos em libras para seus alunos ouvintes e surdos. Estamos desenvolvendo material para crianças fundamentados na abordagem funcionalista. Assim, a língua é concebida como um meio para expressão de significados funcionais. O objetivo é a comunicação em situações pertinente às crianças, o que não implica na simples apresentação de itens lexicais. Incluímos as regras gramaticais da língua na apresentação das frases, mas de forma bem simples, pois as regras pragmáticas e sociais da língua são as nossas metas. LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA: SUA HISTÓRIA, CONSTRUÇÃO E EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS (autor: Neiva de Aquino Albres, em construção) Tomamos como base o estudo histórico desta língua procurando desvendar caminhos, apresentar as contradições políticas, sociais e ideológicas para aceitação da mesma em diversos espaços. Apresentamos algumas reflexões sobre a construção do léxico. São no total 140 expressões para o leitor, especialmente para o aprendiz da língua se deliciar. Além de apontar para as equivalências nas duas línguas, não apenas como uma fonte de referência e consulta para esclarecimento de dúvidas, também é São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


uma rica fonte de contrastes culturais revelados através de figuras de linguagem. d) Produção de artigos: A CONSTRUÇÃO DE SINAIS PARA OS PARÂMETROS LINGÜÍSTICOS (autor: Neiva de Aquino Albres, março/2005) e) Atendimento aos professores de Libras FENEIS: A sub-coordenadora do CELES, Moryse Saruta, e Neiva de Aquino Albres, diretora administrativa, ficam à disposição dos instrutores para sanar qualquer dúvida referente ao planejamento das aulas e uso do material Libras em Contexto, nas terças e quintasfeiras, mediante envio de e-mail para marcar horário. No dia 4 de julho, o instrutor Pedro foi recebido para organizarmos a prova da Unidade I para cinco turmas da Zona Leste. f) Grupo de estudo dos professores/instrutores No primeiro semestre não foi desenvolvida atividade de grupo de estudo. É que as disciplinas do curso de formação de instrutores foram abertas para os instrutores antigos cursarem como alunos especiais, podendo fazê-las separadamente e recebendo declaração de participação. g) Pesquisas de Sinais para área acadêmica: Desenvolvemos dois encontros no primeiro semestre com a finalidade de discutir e padronizar os sinais acadêmicos. Mas, a construção de novos sinais deve ser cuidadosa. Primeiramente pesquisamos em dicionários de Libras e na comunidade surda para constatar se as palavras já não tinham sinais. Se as mesmas não tivessem, partíamos para a construção coletiva. A dinâmica estabelecida foi de apresentação da definição da palavra aos instrutores, o que foi feito pela professora Neiva. A partir daí, pesquisamos em diversas gramáticas. Compartilhada essa parte passávamos a discutir as possibilidades de construção do sinal. Data 07/05/06 domingo

Instrutores participantes Área de estudo Neiva de Aquino Albres Moryse Saruta Regiane Agrella Cristiano de Castro Assunção Koyama

Português

Literatura

História

Relatório Feneis 2006

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Sinais definidos Gramática, Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição Conjunção, Interjeição,

Literatura, Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Simbolismo, Modernismo. Pré-história, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea. Feudalismo, Servo, Vassalo, Nobreza, Socialismo, Capitalismo. São Paulo - SP


04/06/06 domingo

Neiva de Aquino Albres Moryse Saruta Rodrigo Sabro E. Saruta Claudia Akemi Nagura Tatiane Ribeiro Spinetti Cristiano de Castro Assunção Koyama João Luis Nascimento

Português

Figuras de linguagem, Metáfora, Comparação, Metonímia, Ironia, Eufemismo, Prosopopéia, Hipérbole, Antítese, Gradação, Catacrese, Aliteração, Assonância, Onomatopéia, Polissíndeto, Assíndeto, Soletração Rítmica, Gíria, Tema, vogal, Consoante, Alabeto, Exressão idiomática, Sinônimo, Antônimo.

a) Voluntários Nome completo

Função

Disponibilidade

Neivaldo Augusto Zovico

Diretor Regional

Neiva de Aquino Albres

Diretora Administrativa

Richard Van Den Bylaardt Elomena Barbosa de Almeida

Diretor Financeiro Coordenadora do CELES

Segunda, quarta e sexta-feira período noturno Quarta e quinta-feira período vespertino Quarta-feira período manhã Quarta e quinta-feira período vespertino Não tem horário definido

Moryse Vanessa Saruta Claudia Akemi Nagura

Subcoordenadora do setor de pesquisas em Libras desenhista

Quinta-feira período vespertino

b) Administrativos Nome completo Gérson Lima de Almeida Josiane Lima de Almeida Rafaella Querubina Sessenta Borges Vanessa Viana dos Santos Carmem Teixeira de Oliveira Santos Adriana Brito

Função Assistente Administrativo Auxiliar Administrativo Interprete Jr Auxiliar Contábil Assistente Administrativo Auxiliar Serviços Gerais

c) Intérpretes de Libras - Externo Nome completo Rosana Araújo dos Santos

Função Intérprete

d) Professores de Libras 1. Claúdia Akemi Nagura 2. Alexandre Dantas São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


3. Alexandre dos Santos Figueira 4. Bruno Ramos da Silva 5. Celso Badin 6. Eduardo Sabanovaite 7. Elomena Barbosa de Almeida 8. João Luiz Nascimento 9. Marcos Rodrigo Marcondes 10. Maria Christina Pereira 11. Moryse Vanessa Saruta 12. Patricia Hipólito de Alexandria 13. Patricia Irene Van Gasse 14. Pedro Osava Figueiredo 15. Reinaldo Alves dos Santos 16. Roberto Leonardi 17. Sabrina Denise 18. Wilson Santos Silva e) Prestadores de serviço 1. 2. 3. 4.

Advogado Contabilidade Professores de palestras Intérpretes de palestras

SECRETARIA Recebemos diariamente via correio, vários pedidos de solicitações de Telefones para Surdos, que são entregues ao diretor Neivaldo; Atendimentos e informações referentes ao setor; Recebimentos e envios de correspondências diariamente; Recebimentos de e-mails da secretaria, de intérpretes, so setor de comunicação e da Feneis em geral; Atividades da secretaria a partir do mês de setembro/06; Organização dos documentos; Organização do arquivo atual e arquivo morto; Envios de ofícios, cartas e e-mails; Recebimentos de ofícios, cartas, fax e e-mails com registro em livro próprio da Feneis; Encaminhamento de ofícios para empresas de telefonia, incluindo Anatel, órgãos públicos e instituições privadas; Organização da agenda dos diretores; Relatório Feneis 2006

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São Paulo - SP


Atendimento ao telefone para dúvidas e encaminhamento para o departamento correspondente; Anotações na Ata de Reuniões. Setor de Intérpretes Serviços de interpretação em empresas, universidades, escolas, órgãos públicos e privados, bancos, feiras, eventos como Seminários e Congressos, além do Escritório Regional. Possui um cadastro de 130 intérpretes. Atendemos em média 20 surdos por semana para informações sobre leis, escolas, faculdades, empregos, advogados, psicólogos, e outros, sendo a nossa média anual aproximada de 960 surdos por ano.

Empresas atendidas Ajom Produções e Eventos (AME); Aché, APAE, ADEFAV, ATRADEF, Avon Cosméticos LTDA , Anhembi Eventos, Aboutt Laboratórios, Companhia Leco de Produtos Alimentícios, Conselho Municipal de São Paulo, Derdic, Escola da Gente, Museu de Arte Moderna (MAM); Fundação Carlos Chagas, Instituto Pro Cidadania, Moto Honda da Amazônia, Parlamento Latino Americano, Universidade Coorporativa Pernambucana, Senac, Tokaí Eventos, USP, Unifesp, Unicid, Unicef.

Ofícios e e-mails Ofícios recebidos – 91

Expedidos – 113

Informes - 11

Envio de e-mail informativo para o cadastro de pessoas físicas e jurídicas com o objetivo de transmitir informações recebidas de diversas mídias, tais como: correio eletrônico, jornais, revistas e telefone. Divulgamos o trabalho de forma que o número de intérpretes cadastrados passou de 54 para 130. Avaliação de Aptidão realizada no último domingo de cada mês. Com uma banca composta de instrutores da Feneis/SP e Intérpretes atuantes. Foram, 26 aprovados, 39 reprovados, 13 desistentes e 14 faltantes. Os aprovados receberam uma declaração de aptidão. Realização de serviços de gratuidade: Hospitais/Clínicas/Médico – 40, Fórum – 48, Urgência – 20. Contatos com a Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) para a efetivação do curso de intérprete em nível superior. Contatos com Associação Paulista dos Intérpretes e Guias-intérpretes de Libras São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


(APILS) objetivando parceria para a realização de um Encontro no segundo semestre. Realização de contatos com diversas Universidades como PUC, Mackenzie, UNIP, Anhembi-Morumbi, São Marcos, Uninove e Unifai para colocação de intérpretes de Libras em cursos em que há estudantes surdos. Fechamos contrato com a PUC, Mackenzie e Unifai. Em 6 de julho houve uma filmagem na TV Câmara com o diretor Neivaldo e o intérprete Joel Barbosa. De 6 à 9 de abril aconteceu a Feira de Reabilitação (Reatech), na qual a Feneis/ SP participou com stand, expondo seu material e produtos. Neste evento, contamos com a presença de intérpretes voluntários. Estes atuaram no stand do Governo Federal, do qual participaram representantes dos Ministérios da Saúde, Transportes e Desenvolvimento, Combate à Fome e da Corde. A atribuição dos voluntários era informar e tirar dúvidas sobre os materiais expostos como o Passe-Livre e Dicionário de Libras. Os intérpretes Juvineto de Souza, Adriano Wesley Paiva, Rafaella Sessenta, Edgar Ferreira, Joel Barbosa e Rosangela Rodrigues auxiliaram nos trabalhos. Prestação de serviços de interpretação à empresa Avon Cosméticos, pela manhã e à noite. Algumas solicitações de intérpretes foram enviadas ao escritório de Advocacia que presta serviços à Feneis/SP, para que este nos orientasse em procedimentos como elaboração de ofícios para audiência pública, Fórum, Justiça do Trabalho, entre outros. Em 17 ofícios expedidos para empresas foram solicitados serviços de interpretação. Houve quatro cadastros de novos intérpretes.

SECOM Realização de evento nas Faculdades Integradas Rio Branco com o tema O decreto 5.626 garante a comunicação dos surdos? Como adequar escolas e empresas à nova legislação? Palestraram os Diretores da Feneis/SP: Neivaldo Augusto Zovico (regional), Richard van den Bylaardt (financeiro), e Neiva Aquino (administrativo). Reuniram-se mais de 500 pessoas no auditório da faculdade para assistir os esclarecimentos sobre o decreto 5.626 assinado pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 22 de dezembro de 2005. Aconteceu a Reatech, onde estivemos com o nosso stand para expor nossos materiais de forma a divulgar o que fazemos em prol da Comunidade Surda. Realização de Assembléia Geral na Feneis, no auditório da UNIFAI - Centro Universitário Assunção, em São Paulo. Em 2006, a Feneis/SP fez um ano de existência com o grupo de comunicação Yahoo (criado na gestão do Fabiano). Com isso vieram algumas modificações, como o moderador participando e acompanhando o grupo. Assim, a diretoria Relatório Feneis 2006

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São Paulo - SP


administrativa preparou um texto para o Secom, no qual definiu quais assuntos, notícias e discussões poderiam fazer parte do grupo. A decisão foi enviada para todos os membros. No final do ano, solicitamos ao presidente Antônio Mário de Souza que pudéssemos criar nosso próprio site para divulgação local das atividades. O objetivo é facilitar a comunicação com os clientes que não conseguem encontrar as informações de São Paulo no site da Feneis.

Noticias sobre a FENEIS no ano de 2006

http://www2.uol.com.br/pagina20/15032006/c_0215032006.htm Faculdades Rio Branco realizam seminário sobre o ensino da Língua Brasileira de Sinais - Rio Branco-AC, 15 de março de 2006.

http://www.riobrancofac.edu.br/noticias/28_03_06_seminario.php Decreto 5.626 garante a comunicação dos surdos - São Paulo, 23 de fevereiro de 2007.

http://www.ame-sp.org.br/noticias/jornal/novas/tejornal102.shtml Intérprete de Libras no sistema de ensino: inclusão de pessoas surdas.

http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=10075&codtipo=1& subcat=58&canal=cidadania Libras em pauta. Como adequar escolas e empresas a nova legislação? - 24/4/2006

http://www.ecs.org.br/noticias/290906_diadosurdo.php 7º Encontro Comemorativo do Dia do Surdo - Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2007.

http://www.acessobrasil.org.br/index.php?itemid=409 Libras é usada como ferramenta de inclusão no ensino superior – 10 de março de 2005.

http://www.padremarcelo.com.br/?system=News&action=ler&id=3876 Persistência é o exemplo.

http://www.ame-sp.org.br/noticias/entrevista/teentrevista26.shtml Neivaldo Zovico: Parem de tentar fazer o surdo ouvir.

Diretoria Regional Financeira Richard van den Bylaardt O presente relatório trata do que foi feito durante o ano de 2006, de São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


maneira resumida. Afinal, nada foi feito de concreto (como reuniões, palestras, etc), salvo exceções, como será descrito a seguir. O diretor financeiro quis se valer da sua experiência como servidor público federal para reorganizar a maneira como a FENEIS/SP atende à crescente demanda, junto aos clientes bem como à matriz e filiais. A participação da diretoria financeira se concentrou somente nos assuntos internos, em especial na reestruturação dos funcionários, reorganização das despesas, inclusive as extraordinárias; ênfase no desenvolvimento da produtividade de cada funcionário no que tange ao atendimento da crescente demanda das formas documentadas (substituição de acordos verbais por acordos escritos, mudança de contratos, etc) e, principalmente, na relação FENEIS/SP com os bancos (Banco do Brasil e Nossa Caixa).. No primeiro trimestre de 2006, trabalhamos a partir dos novos objetivos e novas metas da FENEIS/SP para redução das despesas e posterior valorização dos funcionários profissionais. Para isso, o foco principal eram as altas tarifas bancárias (Banco do Brasil), que incomodavam a FENEIS/SP. Tanto que o diretor financeiro fez diversos contatos com a gerência do referido banco para providências cabíveis. É vital a utilização do Gerenciador Financeiro, um programa computacional desenvolvido pelo Banco do Brasil, visando aumentar a integração entre a empresa e o banco. A FENEIS/SP, de olho no programa, passou a reorganizar o SECONT/SP, para redução parcial (ou até total, quando possível) da emissão de talões de cheques (um dos responsáveis das tarifas bancárias). Como também evitar transtornos que afetavam toda a FENEIS, de nível nacional, como a surpreendente emissão de cheques sem fundo (devido à falta de providências tomadas pela gerência quanto à transferência entre as três contas da FENEIS/SP, já previamente solicitada pela diretoria). Entre esses e muitos outros problemas, os projetos (que se iniciaram já no final de 2005) começaram a sair do papel. A utilização do Gerenciador Financeiro do Banco do Brasil resolveu diversos problemas e ainda desvinculou a “total dependência” entre a diretoria e a gerência do banco. Os benefícios da utilização do Gerenciador foram diversos. Entre eles observou-se a redução das tarifas, rapidez da movimentação entre contas e a verificação diária de extratos, acompanhando a evolução das receitas geradas e despesas futuras. O programa auxilia bastante na projeção futura da FENEIS/SP e melhora a produtividade dos funcionários, evitando idas diárias ao banco, perdas de tempo com filas, etc. Ademais, a FENEIS/SP ainda planeja algo maior. Há necessidade de aproximação entre a entidade e os alunos dos cursos fornecidos. A demanda pelo curso é crescente, sendo prevista uma possível explosão dessa demanda nos anos seguintes (devido às legislações recentes, como o Decreto 5626/05). Para isso, foi idealizada a criação de um site próprio, independente da filial. O objeRelatório Feneis 2006

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São Paulo - SP


tivo é fornecer notícias atualizadas, acesso à freqüência e senha pessoal de cada aluno; criação de parceiras, através da utilização de banners, em troca de utilização de espaços para eventos e cursos que a FENEIS/SP necessita, entre outros benefícios. A diretoria financeira participou desse projeto dando idéias e ainda teve uma reunião com um técnico especializado na criação de sites de internet (webmaster). Foram trocadas idéias e a expectativa é de que o novo site da filial beneficie na interação de surdos e ouvintes (incluindo os alunos) participantes da Comunidade Surda do Estado de São Paulo. Tudo para atender aos constantes pedidos e reclamações dos paulistas que solicitam informações junto à FENEIS/ SP, algo que não é possível com o site da Matriz. No segundo semestre de 2006, o que se observou com a constante utilização do Gerenciador Financeiro do Banco do Brasil é a melhora da produtividade dos funcionários, possibilitando o aumento salarial real de todos. Ainda assim, a remuneração ainda se encontra abaixo da média do mercado profissional na Grande São Paulo. A FENEIS/SP não desanima e continua lutando para melhorar a situação, através de redução da carga horária do curso para 120 horas e o aumento da mensalidade, buscando tomar reconhecimento dos trabalhos junto à Diretoria Regional e à Matriz. Ainda assim, a diretoria financeira, sabendo da possibilidade de ministrar aulas como instrutor, se disponibilizou a dar aulas, com o principal objetivo de gerar recursos. Com isso, a intenção é possibilitar a quitação da dívida que a FENEIS/SP contraiu junto à Matriz entre dezembro e janeiro de 2005/2006. Isso será iniciado no ano seguinte, em 2007. Além das três contas existentes do Banco do Brasil, a FENEIS/SP teve a necessidade de abrir uma outra conta-corrente junto ao Banco Nossa Caixa, com o objetivo de receber verbas junto a órgãos estaduais e municipais. Mas, vai além: quer aproveitar a existência dessa conta para movimentação de contas alternativas no caso de algum desentendimento com o Banco do Brasil, o que não é incomum. Finalizando, a diretoria financeira informa a realização de uma palestra junto às Faculdades Rio Branco para discutir o capítulo VIII do Decreto 5626/ 2005, em que o nível do debate junto às outras entidades (em especial o Serasa) se mostrou satisfatório.

CONTABILIDADE Pagamentos de funcionários, intérpretes e instrutores; Acesso diário ao Gerenciador Financeiro do Banco do Brasil com a finalidade de verificar saldos diários e contas para pagar, preparos de transferências bancárias, e verificação de pagamentos; São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


Elaboração de planilhas de pagamentos e cálculo de descontos; Controle de Fluxo de Caixa; Controle de pagamentos de compromissos futuros; Despacho de documentos via Correios: Organização das atividades da auxiliar de serviços gerais; Emissão de Cheques; Emissão de comprovantes de pagamentos de Recibos de Prestadores de Serviços (RPAs); Emissão de outros comprovantes; Retirada de materiais enviados pelo Rio através de transportadoras; Controle de Cartão de Ponto, preparação e apontamento; Elaboração de Ofícios aos Bancos e setores correspondentes na matriz; Envio de documentos e contratos de bancos quando necessários; Serviços de Cartório quando solicitados; Ida à Prefeitura de São Paulo quando há apresentação de pendências referente ao IPTU do prédio; Presença no cartório de Notas quando ocorrem problemas de protesto contra a Feneis; Ministério do Trabalho quando se faz necessário apresentação de documentos dos funcionários e/ou processos em andamento; Representação como preposto da Feneis em audiências trabalhista e homologações. Controle através de planilhas eletrônicas para averiguação de pagamentos de alunos e preparação de folha de pagamento de funcionários e outras atividades pertinentes usando a mesma base de dados; Atendimento geral aos alunos para recebimentos de mensalidades atrasadas; Preparação de contratos quando da prestação de serviços pelos autônomos. CELES/SP Coordenadora: Elomena Barbosa de Almeida Visitas à GM do Brasil – 26/01 Participantes: Feneis: Diretora ADM Neiva, Coordenadora Elomena, Assistente ADM Gérson e Desenhista Danny GM: Sabrina Green - RH AME - 18/01 O senhor Araújo, da AME, procurou a Feneis para o fornecimento de curso de Libras. A AME tem uma relação de empresas particulares que prestam serviços para empresas como CPTM, procurando curso de Libras para atender as pessoas portadoras de necessidades especiais. Relatório Feneis 2006

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São Paulo - SP


Reunião com intérprete Karen Kumi Nabeta Gomes - 18/01 Apresentação do CELES-SP e seus setores, entre eles o SEINT. Em conversa com a intérprete sentimos a impossibilidade da mesma, em virtude de estar comprometida com outros trabalhos e responsabilidades, tendo somente o sábado disponível. A mesma indicou os intérpretes Joel, Juliana, Roberta, Miriam. Reunião com a Instrutora Sylvia Lia Grespan Neves e coordenadora Elomena - 26/01 A reunião começou com questionamentos sobre a continuidade ou não da turma de sexta-feira. Devido ao pequeno número de alunos (no total, seis) é necessário juntar com outra turma. Como há uma turma em outro dia, na segunda-feira no mesmo horário, foi sugerido a mudança para outro. Palestra Hospital das Clínicas - 13/04 Viagem ao RIo de Janeiro - 20/04 Viajaram Elomena Barbosa de Almeida (Coordenadora de CELES e Instrutora) e Moryse Vanessa Saruta (Sub-Coordenadora de CELES e Instrutora da FENEIS). Objetivo da Viagem: apresentar relatório de São Paulo em Encontro de Coordenadores do Celes, no Rio de Janeiro, de 20 a 23 de abril de 2006. Viagem ao RIo de Janeiro - 17/07 Viajaram Elomena Barbosa de Almeida (Coordenadora de CELES e Instrutora) e Moryse Vanessa Saruta (Sub-Coordenadora de CELES e Instrutora da FENEIS). Objetivo da Viagem: apoiar a coordenadora de CELES em relatório de São Paulo no Encontro de Coordenadores do Celes, no Rio de Janeiro, de 8 a 14 de julho de 2006. Foram trabalhados aspectos gramaticais e o curso Intermediário de Libras. Palestra I Encontro Estadual de Surdos em São Paulo - 17/07 Palestra Faculdade Uniban - 10/10 Proposta de projeto Voluntário - 23/11 Reunião com Rafael e Thamar sobre proposta de projeto voluntário de capacitação de seleção dos surdos para o mercado de trabalho..

ASSESSORIA DO CELES e SUPERVISÃO DA REGIONAL Gérson Lima de Almeida Assessoria ao CELES junto à coordenadora em acompanhamentos de reuniões com empresas, escolas e faculdades; Elaboração em conjunto de projetos; São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


Elaboração de material e apoio ao setor de cursos com a finalidade de melhor atender os alunos; Viagem quando necessário em campo para acompanhar o local onde acontecerá o curso oferecido pela Feneis; Liberação de emissão de declarações quando solicitado pelo setor de cursos; Acompanhamento à coordenadora dos relatórios entregues pelos professores; Convocação de professores em reunião para tomada de decisões pertinentes às suas tarefas; Elaboração de contratos de trabalho autônomo em conjunto com o setor de Contabilidade; Análise de solicitações de cursos feitas pelas empresas, escolas, e outras entidades; Atendimento esporádico aos instrutores quanto a informações sobre novas turmas; Atendimento aos alunos para análise de solicitações dos mesmos referente à mudança de horários nos cursos, trancamento ou cancelamento ou qualquer outro problema que venha a ocorrer; Cerca de 4.000 e-mails recebidos e respondidos na categoria de orçamentos de oficinas e cursos de Libras, parcerias, Secretarias de Educação do Estado, Universidades, Prefeituras, Empresas Públicas e Privadas, Associações e entidades afins; Apoio na elaboração de apostilas para oficinas para empresas como a GM do Brasil, Hospital SP-UNIFESP, HC-FMUSP.

Setor de Cursos Montagem de turmas através da recepção de fichas de inscrição; Elaboração de cronogramas de turmas ativa e futura; Elaboração de relatórios com a finalidade de apontar melhoras e erros, e possíveis reparos apresentando à coordenadora do CELES; Recepção e conferência de documentos dos alunos; Atendimento de instrutores quanto à entrega de relatórios e esclarecimentos de duvidas referentes à avaliação dos alunos; Controle da entrega de material do aluno cursista; Elaboração da freqüência dos alunos bem como acompanhamento em conjunto com os professores; Elaboração de declarações de conclusão de módulo, conclusão de curso e matrícula; Recebimento de relatórios dos professores e auxílio nas explicações quando solicitada por reclamação e/ou solicitação por parte dos alunos aos instrutores; Visitas locais com a finalidade de esclarecimentos de dúvidas de alunos, entrega de material, boleto bancário e declarações; Divulgação de informações dos cursos de Libras, Instrutores de Libras, Artes, Biskui, SW e Prolibras, Relatório Feneis 2006

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São Paulo - SP


Recepção de alunos da Apadas de São Miguel D’Oeste (SC), preparo de lanche e lembrança da Feneis/SP, ajudando na interação com os alunos e na interpretação da mini-palestra sobre a Feneis; Auxilio no setor de contabilidade, especificamente na preparação de colagem dos balancetes do ano de 2006; Interpretações esporádicas com o diretor regional no Hospital SP – UNIFESP; Participação em reuniões com a finalidade de auxiliar o CELES na recepção dos clientes e anotações importantes; Em média foram respondidas em torno de 3.600 e-mails referentes à informação de cursos, dúvidas, e divulgação de material de cursos. Cursos em SP

Curso de Capacitação de Instrutores - Total de 22 participantes - 2 – Ag. Multiplicadores – complementação - 7 – aguardam estágio - 13 – necessitam refazer uma ou mais disciplina

Turma

Local

003

Feneis

Disciplina Português Lingüística Metodologia Prática

Horas 24 24 24 48

Professor Neiva Tarcísio Neiva Shirley

Dias 14, 15 e 16 21, 22 e 23 15, 16 e 17 17 a 22

Mês Abril Abril Junho Julho

Curso Gestão de Negócios para Surdos - Professor Caio Colombo - Total de 11 participantes Turma 001

Local Feneis

Horas 40

Professor Caio

Dias 17 a 28

Mês Julho

Cursos FENEIS/SP – 2006 ainda não concluídos

Libras em Contexto

Horas Local 180 Anhangabaú 180 Anhangabaú 180 Anhangabaú São Paulo - SP

Turma 001 002 003

Dia semana Sábado Sábado Sábado 103

Período Início Término Manhã 05/08/06 14/07/07 Manhã 05/08/06 14/07/07 Manhã 05/08/06 14/07/07 Relatório Feneis 2006


180 Anhangabaú 004 180 Anhangabaú 005 180 Anhangabaú 006 180 Anhangabaú 007 180 Anhangabaú 009 180 Anhangabaú 010 180 Anhangabaú 008 180 Anhangabaú 011 180 Anhangabaú 012 180 Ribeirão Pires RPI 120 COTIA LC-001 60 DE de Santo André MOD-I 60 DE de Santo André MOD-I ** não tem definição para término,

Horas 60 60 60

Sábado Manhã 05/08/06 14/07/07 Sábado Manhã 05/08/06 14/07/07 Sábado Manhã 05/08/06 27/10/07 Sábado Manhã 05/08/06 27/10/07 Seg/Qua Noite 26/06/06 09/07/07 Seg/Qua Noite 26/06/06 09/07/07 Ter/Qui Noite 22/08/06 25/09/07 Ter/Qui Noite 22/08/06 25/09/07 Sábado Manhã 01/10/05 12/12/07 Sábado Manhã 12/08/06 ** Sábado Manhã 11/11/06 11/08/07 Ter/Qui Noite 06/06/06 31/08/06 Seg/Qua Tarde 05/06/06 30/08/06 pois é mediante orientação do cliente.

Oficinas de Libras Não-Concluídas Local UNIFESP UNIFESP CLÍNICAS

Turma A B 002

Dia semana Seg/Qua Ter/Qui Ter/Qui

Período Início Término Noite 23/11/06 16/04/07 Noite 24/11/06 17/04/07 Tarde 14/11/06 01/03/07

Cursos concluídos - FENEIS/SP – 2006

Horas 180 180 180 180 180 180 180 180 180 180

LIBRAS EM CONTEXTO Local Feneis Feneis Anhangabaú Feneis Feneis Anhangabaú S J Campos Anhangabaú Anhangabaú Atibaia

Relatório Feneis 2006

Turma BAS-003 BAS-004 BAS-005 BAS-006 BAS-007 BAS-008 BAS-010 BAS-011 BAS-004 BAS-013

Dia semana Sábado Sábado Sábado Segunda Quarta-feira Sábado Sábado Sexta-feira Sábado Domingo 104

Período Manhã Manhã Manhã Manhã Tarde Manhã Tarde Noite Manhã Manhã

Início 12/02/05 19/02/05 05/03/05 21/03/05 23/03/05 09/04/05 09/04/05 29/04/05 30/04/05 12/06/05

Término 18/02/06 25/02/06 11/03/06 03/04/06 10/05/06 06/05/06 01/04/06 05/05/06 20/05/06 02/07/06

São Paulo - SP


180 180 180 180 180 180 180 180 60 60

Horas 120

Horas 60 60 60 60 60 60 60

Atibaia Anhangabaú Anhangabaú Anhangabaú Cotia Cotia Arujá Anhangabaú S André S André

BAS-014 Domingo BAS-015 Ter/Qui BAS-016 Sexta-feira BAS-017 Segunda-feira BAS-018 Sábado BAS-019 Sábado BAS-020 Sábado BAS-025 Sábado MOD-I Ter/Qui MOD-I Seg/Qua

Manhã Noite Manhã Manhã Manhã Tarde Manhã Manhã Noite Tarde

12/06/05 14/06/05 17/06/05 12/09/05 13/08/05 13/08/05 16/07/05 01/10/05 06/06/06 05/06/06

02/07/06 22/06/06 30/06/06 25/09/06 16/09/06 16/09/06 19/08/06 04/11/06 31/08/06 30/08/06

Libras Avançado Local Jacareí

Turma Dia semana AVA-003 Sábado

Período Início Término Manhã 13/08/05 18/05/06

Oficinas de Libras Concluídas Local GM do Brasil GM do Brasil GM do Brasil GM do Brasil GM do Brasil GM do Brasil CLÍNICAS

Turma 001 003 002 004 005 006 001

Dia semana Seg/Qua Ter/Qui Seg/Qua Ter/Qui Seg/Qua Ter/Qui Ter/Qui

Período Manhã Manhã Tarde Tarde Manhã Tarde Tarde

Início 13/02/06 14/02/06 13/02/06 14/02/06 29/05/06 30/05/06 02/05/06

Término 05/06/06 06/06/06 05/06/06 06/06/06 28/09/06 02/10/06 22/08/06

RECEPÇÃO/MATERIAL Setor responsável pelos pedidos de material e apoio aos demais setores desta regional: Cursos, Comunicação, Intérpretes, Secretaria, Contabilidade, CELES e Diretoria atendimento do TS; Elaboração de pesquisas de preços para os diversos setores (limpeza e manutenção, escritório, editoras etc); Venda de livros, revistas, bottons, camisetas e emissão de recibos dos mesmos; Informações sobre despertador para surdos, preço e forma de uso do TDD, entre outros. São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


Material No meu silencio ouvi e vivi FITA VHS Identidade Surda Legislação e a Língua Brasileira de Sinais Meus sentimentos em folhas Atualidades da educação Bilíngüe para surdos II Atualidades da educação Bilíngüe para surdos I Crônica: O vôo da gaivota Escola Aberta: Vida e saberes na periferia Adesivo para fora Adesivo para dentro Bottons FENEIS Bottons LIBRAS CD Dicionário LIBRAS CD Divirta-se com LIBRAS CD Palavras cruzadas

Saldo 11 03 01 10 02 02 01 04 29 60 16 23 03 03 03

Preço R$ 25,00 R$ 35,00 R$ 25,00 R$ 15,00 R$ 35,00 R$ 35,00 R$ 30,00 R$ 28,00 R$ 2,00 R$ 2,00 R$ 5,00 R$ 5,00 R$ 35,00 R$ 35,00 R$ 35,00

Saída 03 02 01 05 01 02 00 04 12 23 02 08 03 02 01

REVISTAS Ano 2001 2002 2002 2002 2003 2003 2004 2004 2004 2005 2005 2005 2006 2006 2006 2006

Edição Nº 12 Nº 14 Nº 15 Nº 25 Nº 17 Nº 19 Nº 21 Nº 22 Nº 23 Nº 24 Nº 25 Nº 26 Nº 27 Nº 28 Nº 29 Nº 30

Mês Saldo Título Out/Dez 03 Foto do Presidente e diversas pessoas Abr/Jul 04 Foto casa dos Artistas Jul/Out 05 15 anos de FENEIS 1987-2002 Trimestral 04 Libras em todo o Brasil Jan/Mar 05 Novos programas e projetos aguardam Jul/Set 04 Associação em festa Jan/Mar 05 Surdos na direção Abr/Jul 04 Instituições parceiras comemoram vitória Jul/Dez 05 Dia do surdo Jan/Mar 06 Brasil é sede de encontro Latino-americano Abr/Set 03 Aprendendo em Libras Out/Dez 05 Uma comemoração muito especial Jan/Mar 03 Libras é realidade no País Abr/Jun 03 Cultura surda na arte de pintar Jul/Set 20 Uma nova Língua no vestibular Out/Dez 20 Regulamento da Libras na prática

Valor Saída R$ 5,00 01 R$ 5,00 01 R$ 5,00 02 R$ 5,00 01 R$ 5,00 01 R$ 5,00 04 R$ 5,00 02 R$ 5,00 03 R$ 5,00 01 R$ 5,00 03 R$ 5,00 00 R$ 5,00 01 R$ 5,00 01 R$ 5,00 02 R$ 5,00 13 R$ 7,00 11

O atendimento em média é de 24 a 40 ligações diárias. Atendemos pessoas Relatório Feneis 2006

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São Paulo - SP


que solicitam todo o tipo de informação com anotação de e-mails, nome e telefone para posterior envio de informações. Em novembro, as ligações se multiplicaram em virtude da abertura de novas turmas. Auxílio ao setor de curso contatando mais de 200 pessoas que constavam em lista de espera e os mais de 100 desistentes. Cadastro de desistentes no banco de dados de forma a guardar as informações. Cadastro de certificados para facilitar a pesquisa e alimentação da base de dados. Tarefas realizadas 1. Auxílio ao setor de cursos prestando informações sobre o procedimento para fazer o curso; 2. Anotação de e-mails, nome e telefone para posterior envio de informações; 3. Envio de ficha, para lista de espera; 4. Ajuda na distribuição de apostilas e DVD’s; 5. Ida à Escola Dom Miguel Kruse para efetuar pagamento do uso das salas; 6. Entrega de declarações aos alunos da parceria Escola Dom Miguel; 7. Ida à Igreja Batista para entregar documentação como boletos e contratos; 8. Atendimento a várias pessoas por telefone esclarecendo dúvidas diversas; 9. Atendimento às pessoas que preencheram a ficha de espera, pagamentos, reuniões, e esclarecimentos como prova de instrutor, faculdade e vestibulares; 10. Cadastramento em base de dados, mais ágil e prático, a fim de auxiliar o setor de cursos em tarefas como cadastros de alunos em espera, de fichas de cancelados e desistentes, de certificados, e dos alunos nas turmas novas; 11. Atendimento e orientação a surdos que estavam à procura de emprego; 12. Limpeza e arrumação do espaço de trabalho, bem como organização do mural na recepção; 13. Arrumação e organização de prateleiras dos livros; 14. Disponibilidade para ajuda ao setor de cursos e financeiro e à limpeza, ao final; 15. Auxilio na troca de água potável; 16. Atendimento a Correios, assinando e recebendo cartas, envelopes, cartões postais, caixas entre outros.

SERVIÇOS GERAIS Atividades gerais na manutenção do prédio da Feneis: 1. Conservação e manutenção do prédio em condições de higiene e limpeza; 2. Compra de material para papelaria: recarga de toner e tinta da impressora; 3. Ida ao mercado para reposição de estoque de compras: café, açúcar, chá, biscoito; 4. Pagamentos de contas, depósitos e retiradas de talões de cheques e documentos no Banco; 5. Ajuda na colagem do balancete; 6. Envio de documentos e pacotes pelos Correios; São Paulo - SP

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Relatório Feneis 2006


Distrito Federal - DF

ESCRITÓRIO DO DISTRITO FEDERAL O Escritório Regional do Distrito Federal passou por reformulações importantes durante todo o ano de 2006. No primeiro semestre, problemas de ordem administrativa tomaram conta da FENEIS-DF, inclusive correndo risco de ser fechado o Escritório. Porém, no segundo semestre os ânimos se renovaram, principalmente com a designação do novo diretor regional da FENEIS-DF pelo diretor-presidente Antoônio Mário Souza Duarte, que no dia 21 de maio de 2006 veio até Brasília discutir conjuntamente com a comunidade surda os novos rumos para este Escritório Regional. Na oportunidade, foi escolhido o Srº Messias Ramos Costa para dirigir o Escritório Regional da FENEIS-DF. Daí por diante, diversas ações foram tomadas a fim de se reestabelecer os princípios que conduzem os trabalhos da FENEIS, que são, entre outros: promover e assessorar a educação e a cultura das pessoas surdas ou com deficiência auditiva, incentivar o desenvolvimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), contribuir com a inserção da pessoa surda no mercado de trabalho , estimular parcerias, estudos e pesquisas na área da surdez/deficiência auditiva. A escolha do Srº Messias Ramos Costa foi bastante acertada. Surdo de nascença, Messias representa a parcela da população que contra tudo e todos conseguiu se formar em Pedagogia, atualmente cursa Letras/Libras e faz especialização em Libras. Após a sua posse no dia 20/08/2006, no Auditório do Instituto Nossa Senhora do Brasil, uma das primeiras ações de Messias foi formar a sua equipe de trabalho. Nesse sentido, convidou o Srº Amarildo João Espíndola, surdo, estudante de Artes Plásticas, instrutor de Libras no SENAC/DF e no Centro de Treinamento do Ministério da Educação, para ser diretor regional financeiro e a Srª Edeilce Aparecida Santos Buzar, ouvinte, pedagoga, especialista em Educação Especial, servidora da Secretaria de Educação Especial (MEC), mestranda em Educação (UnB), com larga experiência no campo da surdez e com profundo conhecimento em Libras. Além do CELES, foram criadas/mantidas as seguintes coordenações: Coordenação de Luta pelos direitos das pessoas surdas, Coordenação de Inclusão no Mercado de Trabalho, Coordenação de Eventos, Coordenação de Parcerias, Coordenação de Educação e Cultura, Coordenação de Tradução e Interpretação de Libras e Coordenação de Instrutores de Libras. A partir daí as reuniões da diretoria passaram a ser semanais com o objetivo de reorganizar o trabalho da FENEIS no DF. As principais ações da FENEIS-DF em 2006 se deram no campo da luta pelos direitos das pessoas surdas, por meio de reuniões com representantes da Secretaria de Educação e com a deputada Érika Cocái (PT) a respeito da contratação e do concurso de instrutores/professores de Libras pelo Governo do Distrito Federal. Além disso, houve uma reestruturação do Escritório em nível de decoração e arquitetura, organizada pelo Srº Amarildo João Espíndola.

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O Escritório Regional conforme Artigo 38 do Estatuto da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos possui três diretores constituindo-se da seguinte forma: - Diretora Regional: Karen Lílian Strobel - Diretora Regional Administrativa: Iraci ElzinhaBampi Suzin - Diretora Regional Financeira: Márcia Eliza de Pol - Coordenador do CELES: Elizanete Favaro - Coordenador de Intérpretes: Rosani Suzin Santos - Coordenador do Fórum de Instrutores da Feneis (FIF): Maurício de Lima Santos pal,

Registros: Depois de muita espera conseguimos o registro de Utilidade Pública Municicom o nº Lei nº 11.949 de 10 de outubro de 2006. Encaminhamento da documentação para alvará de licença. Encaminhamento da documentação para o Conselho Municipal Encaminhamento da documentação para declaração de Utilidade Pública Estadual.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Fevereiro - Prova de Intérprete – 22 candidatos atendidos; - Início do Curso Básico de Libras para ouvintes: 2 turmas uma com 18 e outra com 17 alunos;

Março - Prova de Intérprete – 7 candidatos atendidos;· - Oficina para Intérpretes e Instrutores com o tema: Classificadores – 86 inscritos; - Início do Curso Capacitação para Instrutores Surdos – 18 inscritos, sendo trabalhado o material Libras em Contexto, com a atuação de 3 professores;

Abril - Prova de Intérprete – 7 candidatos atendidos;· - Oficina para Intérpretes e Instrutores com o tema: História e Cultura Surda (74 inscritos); - Início do Curso Libras para Crianças Surdas – 24 inscritos, com a atuação de 3 professores;

Maio - Prova de Intérprete – 5 candidatos atendidos; - Oficina para Intérpretes e Instrutores com o tema: Sign Writing – 51 inscritos; 109

Relatório Feneis 2006

Curitiba - PR

ESCRITÓRIO DO PARANÁ


- Oficina de Aprofundamento: Classificador Aprofundado – 49 inscritos;

Junho - Prova de Intérprete – 5 candidatos atendidos; - Reunião Diretoria Nacional da Feneis;

Julho - Prova de Intérprete – 6 candidatos atendidos; - Oficina para Intérpretes e Instrutores com o tema: Expressão Corporal e Facial – 84 inscritos;· - Oficina de Aprofundamento: Poesia em Libras – 32 inscritos; - Reunião extraordinária da Comissão do CODIC. Participação da diretora administrativa - Assunto: Deficientes que passam no concurso e não são contratados alegando que são doentes. Será solicitado da promotoria uma resposta por escrito quanto ao exposto acima.

Agosto - Prova de Intérprete – 6 candidatos atendidos; - Oficina para Intérpretes e Instrutores com o tema: Tradução de Libras/Português – 57 inscritos; - Início do Curso Básico de Libras para ouvintes: 2 turmas, uma com 13 e outra com 20 alunos; - Confraternização pelo Dia do Intérprete; - Reunião extraordinária da Comissão do CODIC - Participação da diretora administrativa.

Setembro - Prova de Intérprete – 5 candidatos atendidos; - Oficina para Intérpretes e Instrutores: Contador de História de Libras através de Dramatizações – 44 inscritos; - Término do Curso Capacitação para Instrutores Surdos – 17 terminaram o curso; - Início do Curso na Infraero (dia 12) e término do Curso (dia 26) com acompanhamento da diretora administrativa - Diretora administrativa esteve representando a Feneis na Associação de Pais e Amigos de Surdos (APAS) em homenagem o Dia do Surdo. - Diretora administrativa representando a Feneis no Teatro Fernanda Montenegro, onde foram homenageadas as “mulheres que fazem a diferença”. Houve a apresentação de uma surda representando a Feneis. - Reunião do CODIC - Participação da diretora administrativa - Assunto: Leitura de um documento sobre atitudes na contratação de deficientes por uma firma de Cascavel/PR. Foi solicitado uma posição do Simon por escrito, para que posteriormente o Conselho se posicione. Relatório Feneis 2006

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Curitiba - PR


Outubro - Prova de Intérprete – 7 candidatos atendidos - Reunião de orientação para instrutor - Abertura do Curso de Libras na Kraft Foods do Brasil, onde a Feneis se fez presente, informando o trabalho da mesma. - Curso de Libras na Denso do Brasil. A Feneis esteve presente informando sobre seu trabalho.

Dezembro - Encerramento do Curso Libras para Crianças Surdas

Curitiba - PR

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Relatório Feneis 2006


Fortaleza - CE

ESCRITÓRIO DO CEARÁ Durante o ano de ano de 2006 aconteceram modificações no funcionamento deste escritório. Ocorreram três substituições do profissional responsável pela secretaria. A primeira, em março; a segunda. em maio e a terceira, em novembro, o que pode ser comprovado nos ofícios Nº. 073/06, 074/06, 171/06 e 240/06. Isto gerou um processo de reorganização do escritório, atrapalhando o andamento das atividades. No final de junho, foi anunciado o desligamento do diretor regional passando as responsabilidades do mesmo à diretoria administrativa e ao diretor financeiro como mostra o ofício Nº. 173/06, e em 18/10 toma posse a nova diretora regional, modificando todo o quadro da diretoria, conforme ofício Nº. 215/06 e 217/06. A seguir informamos resumidamente as principais atividades desenvolvidas por este escritório no decorrer do ano.

EVENTOS Participação na Solenidade de concessão de financiamento aos empreendedores apoiados pelo projeto crédito empreendedor. Participação do evento “Balanço da Geração de Emprego do Ceará” com o governador Lúcio Gonçalo Alcântara. Debates sobre os mecanismos de isenção pela fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho – DRT, cadastramento das entidades qualificadas em formações técnico-profissionais e o cumprimento das cotas de inserção de pessoas com deficiência e aprendizes pelas empresas cearenses. Audiência Pública na Câmara Municipal para discutir o decreto de regulamentação da Libras e a atuação das instituições educacionais para a implementação das disposições presentes no artigo. Participação de uma palestra sobre “Inclusão do Surdo no Ensino Superior: desafios”, na Universidade Federal do Ceará. Evento do CONAD. Participação em Plenárias mensais do Fórum Municipal de Educação, com o objetivo da elaboração do Plano Municipal de Educação – PME de Fortaleza.

REUNIÕES Reuniões semanais entre a diretoria. Reuniões com as empresas parceiras para esclarecimentos sobre as políticas da FENEIS. Reunião com uma família de surdo acerca dos benefícios do acompanhamento de Relatório Feneis 2006

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um profissional intérprete para o aprendizado e a interação em uma sala de inclusão. Reuniões mensais com a Associação dos Surdos do Ceará - ASCE e Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos – APADA. Reuniões com empresas para a apresentação e discussão do projeto do Curso Libras em outras instituições. Reuniões com a Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo - SETE para firmar parceria para o recebimento de verbas para cursos de qualificação profissional.

SETOR DE CURSOS A FENEIS-CE dispões apenas do primeiro nível (Nível Módulo) dos cursos de Língua Brasileira de Sinais – Libras. Estes são dispostos em três módulos que compõem carga horária total de 180h/a, distribuídas igualmente em casa módulo que apresenta 60h/a. As aulas são ministradas, preferencialmente aos sábados conforme a demanda, e acontecem nas instalações do instituto Cearense de Educação dos Surdos (ICES), no horário de 14h às 17h, podendo ser alterado conforme negociação com a turma. Durante o semestre tivemos apenas uma turma que aconteceu nas terças e quintas, à noite, no prédio da Associação dos Surdos do Ceará – ASCE. No primeiro semestre do ano de 2006 foram realizadas 20 turmas do módulo I, sete turmas do módulo II e quatro turmas do módulo III totalizando 611 cursistas assim dispostos: Curso Básico Realizado em 2006

Turma T I-25 M I-27 T I-26 T I-28 T I-29 N I-30 N I-32 T I-31 N I-33 T I-34 T I-35

Módulo I Local Nº. de alunos ICES 19 Tamboril 20 ICES 21 ICES 19 ICES 18 Quixadá 21 Tauá 17 ICES 20 Juazeiro 22 ICES 20 ICES 20

Módulo II Turma Local Nº. de alunos T II-9 ICES 18 N II-10 ASCE 16 N II-11 Quixadá 19 T II-12 ICES 21 T II-13 ICES 20 T II-14 ICES 20 T II-15 ICES 22

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Módulo III Turma Local Nº. de alunos T III-5 ICES 23 T III-6 ICES 17 T III-7 ICES 20 T III-8 ICES 19

Relatório Feneis 2006


T I-36 T I-37 T I-38 N I-39 T I-40 T I-41 N I-42 T I-43 T I-44

ICES ICES ICES ASCE ICES ICES ASCE ICES ICES

19 18 21 19 19 19 20 23 21

O Setor de Cursos é responsável pela indicação dos instrutores qualificados e disponíveis a cada turma, organização do material a ser distribuído, montagem do calendário de aulas de cada módulo, esclarecimentos sobre o manual do aluno e dúvidas que apareçam no decorrer do curso, contato com os instrutores, avaliação dos instrutores e dos cursos, auxilio no planejamento e preenchimento da planilha de resultados de notas dos instrutores.

Quixadá A turma de Módulo I Nº. 30 acontece em uma escola especial do município de Quixadá e é composta, em sua maioria, por profissionais que trabalham com surdos. Atualmente, 18, dos 21alunos matriculados no Módulo, cursam o Módulo II. As três desistências ocorreram por motivos familiares ou particulares. As aulas estão sendo ministradas utilizando o material Libras em Contexto e visam melhorar a comunicação dos professores ouvintes e os alunos surdos.

PARCERIAS

Faculdade Cearense A Faculdade Cearense firmou parceria com a FENEIS para ministrar uma oficina para os alunos de pedagogia, profissionais que trabalhem com educação especial e a comunidade em geral. O objetivo é esclarecer dúvidas acerca das particularidades da educação dos surdos para que, a partir deste contato inicial com o tema, desperte o interesse dos alunos em ingressar em um curso regular. Nesta oportunidade serão ministradas explicações sobre a História do Surdo e a Cultura Surda e aprenderão sinais básicos para a comunicação com surdos. A oficina terá carga horária de 15h/a distribuídas em cinco dias de aula.

Prefeitura de Boa Viagem A Prefeitura de Boa Viagem firmou parceria com a FENEIS no intuito de promover uma oficina de Libras destinada a profissionais que trabalham em uma Relatório Feneis 2006

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Fortaleza - CE


escola especial da cidade. Dentre os 50 cursistas participarão professores de seis municípios vizinhos que trabalham com surdos em escolas ou salas especiais. Os alunos serão divididos em duas turmas de vinte e cinco alunos e contarão com dois instrutores da Libras e dois intérpretes. Cada surdo assumirá uma classe e terá o apoio de um intérprete durante os dois primeiros dias. Esta capacitação terá duração de 40h/a distribuídas em cinco dias de aula onde serão ministradas explicações sobre a História do Surdo e a Cultura Surda e aprenderão sinais básicos para a comunicação com surdos. OFICINA EM Nº. NOME LOCAL 01 Adriano Rodrigues Boa Viagem 02 Fco Sandro Boa Viagem 03 Nayara Almeida Faculdade Cearense

LIBRAS DIAS 2º e 6º 2º e 6º 2º e 6º

TURMA DATA M e T / OF-1 10/07/06 M e T / OF-2 10/07/06 N /OF-3 17/07/06

EXATA Consultoria e Treinamentos LTDA Parceria na promoção de turmas dos Módulos I, II e III do Curso de Libras.

Prefeitura de Juazeiro A Prefeitura Juazeiro firmou parceria com a FENEIS no intuito de promover o módulo I do Curso de Libras que terá como público alvo os profissionais que trabalham com o a Educação de Jovens e Adultos - EJA. As maiorias dos cursistas residem na cidade, e apenas três representarão as cidades do Crato, Caririú e Missão Velha.

Curso Básico Realizado em 2006

Turma T I-25 M I-27 T I-26 T I-28 T I-29 N I-30 N I-32 T I-31 N I-33

Módulo I Local Nº. de alunos ICES 19 Tamboril 20 ICES 21 ICES 19 ICES 18 Quixadá 21 Tauá 17 ICES 20 Juazeiro 22

Fortaleza - CE

Módulo II Turma Local Nº. de alunos T II-9 ICES 18 N II-10 ASCE 16 N II-11 Quixadá 19 T II-12 ICES 21 T II-13 ICES 20 T II-14 ICES 20 T II-15 ICES 22

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Módulo III Turma Local Nº. de alunos T III-5 ICES 23 T III-6 ICES 17 T III-7 ICES 20 T III-8 ICES 19

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T I-34 T I-35 T I-36 T I-37 T I-38 N I-39 T I-40 T I-41 N I-42 T I-43 T I-44

ICES ICES ICES ICES ICES ASCE ICES ICES ASCE ICES ICES

20 20 19 18 21 19 19 19 20 23 21

SETOR DE INTÉRPRETES Realização de reuniões com os intérpretes para discutir e solucionar dificuldades em geral, bem como debater o aprimoramento do trabalho de interpretação e informar das modificações ocorridas na FENEIS; Organização de uma comissão, composta por dez membros, responsável pela coleta de material sobre outras associações de intérpretes, a fim de organizar-se para a criação da associação dos intérpretes do Estado do Ceará; Interpretações voluntárias em vários espaços, tais como: reuniões do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, explicação dada pelo CELES aos novos alunos ouvintes do curso de Libras, audiências criminais, cursos e provas de legislação do DETRAN, seminários, casamentos, eventos culturais, etc.; Interpretação em audiências de instrução criminal para acusado surdo; Reuniões para criação do Estatuto da Associação dos intérpretes; Assembléia geral para aprovação do Estatuto e criação da Associação dos intérpretes; Explicação do CELES aos novos alunos ouvintes de curso de Libras; Reuniões da ASCE/APADA/Feneis que ocorrem mensalmente; Reuniões com órgãos públicos;

SETOR DE INSTRUTORES No período de janeiro a junho de 2006 foram realizadas 30 reuniões de instrutores, que têm por objetivo trocar experiências e divulgar informações sobre surdos envolvendo temas como: a ética, desenvolvimento do trabalho como instrutor, organização de eventos, esclarecimentos sobre documentações, etc. Atualmente contamos com 30 instrutores qualificados, dos quais três estão afastados por motivos particulares. Destes, seis são graduados, sete estão conRelatório Feneis 2006

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Fortaleza - CE


cluindo a graduação. Reuniões freqüentes entre instrutores para discutir a metodologia de ensino da Libras; Treinamento individual de instrutores em áreas específicas de interesse de cada um por meio de palestras, seminários, cursos, etc.

SETOR DE PESQUISA O Setor de Pesquisa é responsável pela organização de todo o material que é disponibilizado no Curso de Libras, tais como; apostilas de apoio (sinais regionais), apostilas para oficinas de sensibilização, provas, exercícios etc. Os instrutores deste departamento estão desenvolvendo uma pesquisa em parceria com os intérpretes da Federação para relacionar sinais que correspondam a gírias e “expressões populares” utilizadas na língua oral. Este setor pesquisa sinais regionais e divulga o fruto de suas pesquisas entre os instrutores, que são multiplicadores naturais desses novos conhecimentos. Além disso, os membros deste setor tiram as dúvidas dos instrutores acerca do uso de determinados sinais, utilização das apostilas e do material Libras em Contexto e auxilio no planejamento de dinâmicas a serem usadas nas aulas.

SECRETARIA Este setor é responsável pelo atendimento de todas as pessoas que procuram a instituição pela mais diversas razões, tais como: informações sobre a surdez, cultura surda, cursos de Libras, contratação de intérpretes etc.. Além disso, são atribuições da secretaria: Envio, recebimento, elaboração e encaminhamento de correspondências e ofícios via fax, e-mail ou correio. Manutenção de arquivos, quadros e planilhas de organização interna. Matrículas, controle e recebimento de receitas provenientes dos cursos de Libras e da venda de material. Auxílio no pagamento da remuneração dos interpretes e instrutores em eventos, das despesas, composição do balanço e em serviços bancários. Promoção de cursos de Libras, incentivando a divulgação quando possível em locais públicos ou em eventos onde a Feneis é convidada a participar, estando presente o secretário. É elogiável a atuação deste setor na questão de facilitar a integração dos instrutores e intérpretes; sempre estando o secretário disposto a convidá-los a participar das reuniões e cursos ministrados pela Federação, bem como para esclarecer dúvidas e solicitar a prestação de serviços pagos ou voluntários. Fortaleza - CE

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Relatório Feneis 2006


Florianópolis - SC

ESCRITÓRIO DE SANTA CATARINA ATIVIDADES DA DIRETORIA E CELES

Janeiro - Reuniões para discussão e elaboração de propostas do curso de formação de instrutores de Libras.

Fevereiro – Encaminhamento do projeto para curso de capacitação de intérpretes de Libras junto à Universidade Estácio de Sá – Unidade São José – SC.

Março – Participação de intérprete de Libras em banca de seleção para alunos de cursos superiores na Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina – UNISUL.

Março à Julho – Curso de formação de instrutores de Libras. Foram formados 25 surdos através da metodologia Libras em Contexto. Os formados se prepararam para atuação em escolas e associações.

Maio – Reunião com Marianne Stumpf sobre organização e encaminhamentos do CELES-SC.

Julho à Agosto - Reuniões com a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) para discussão do 3º Seminário da Política de Educação de Surdos de Santa Catarina. (Este seminário não aconteceu)

Agosto – Reuniões de organização e planejamento do curso de capacitação de intérpretes de Libras junto à Universidade Estácio de Sá.

Setembro – Início do curso de capacitação de intérpretes de Libras com 25 alunos matriculados. Este curso acontece quinzenalmente aos sábados, atendendo alunos de cinco cidades da Grande Florianópolis. Data prevista para término do curso: agosto de 2007.

Novembro – Reunião com instrutores de Libras com o objetivo de planejar as ações dos cursos para ouvintes e formar os próprios instrutores.

Atividades do Escritório Regional - Orientação às famílias de surdos sobre escolas bilíngües e o direito de intérprete de Libras com o encaminhamento junto ao Ministério Público pela família; Relatório Feneis 2006

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- Orientação à escolas quanto ao trabalho dos instrutores de Libras junto aos alunos surdos matriculados; - Orientação às empresas sobre a comunicação com funcionários surdos; - Encaminhamento de intérpretes às palestras e eventos na administração pública (Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, concursos públicos, campanhas eleitorais, Prefeitura Municipal de Florianópolis, Infraero); - Indicação de intérpretes e instrutores para cursos de Libras em empresas; - Orientação às associações quanto a realização de cursos de Libras nas diversas regiões do Estado; - Orientação aos instrutores e intérpretes sobre o trabalho em instituições educacionais públicas (carga horária semanal de trabalho, condições de trabalho, remuneração, direitos trabalhistas etc.);

Dificuldades encontradas em 2006 A falta de documentação tornou impossível a realização de convênios com empresas públicas e privadas. Devido a isso, não houve a realização de cursos, projetos e encaminhamentos para o mercado de trabalho. A falta de documentos necessários para registro em cartórios prejudicou também o registro na Prefeitura e no Estado. Também está faltando regulamentar a documentação junto ao Banco do Brasil, pois falta o registro no cartório. O cartório do Estado não aceita os documentos da FENEIS Matriz como estão e alega irregularidades no Estatuto, falta de assinatura de advogado nas atas de fundação e de abertura do escritório regional, entre outras. Ainda não tivemos solução por parte da Matriz e toda nossa documentação está pendente, necessitando URGENTEMENTE que se tome providências a esse respeito. Estamos funcionando de forma irregular, impedidos de qualquer iniciativa e com risco de termos multas junto à Prefeitura.

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Relatório Feneis 2006


Manaus - AM

ESCRITÓRIO DO AMAZONAS O ano de 2006 foi um grande desafio e possibilitou experiências que buscaram ensinar e divulgar a Língua de Sinais. Partindo desse princípio, o trabalho em exposição visa à apresentação e esclarecimento passo a passo das nossas atividades. Não sendo exatamente como queríamos ou sonhamos, o trabalho foi feito conforme nossas condições, tendo em vista que escritório não teve apoio e nem tem estrutura para investir na divulgação de nossa língua. Apesar disso, não faltou ousadia e determinação dos diretores e colaboradores na busca de um melhor resultado que valorize o surdo e sua língua.

Secretaria O setor é composto por uma secretaria, que é responsável pelo atendimento geral da FENEIS. Essa secretaria tem a função de receber e enviar fax e correspondências, assumir a organização do escritório e cuidar dos arquivos, atender e receber ao público, e por telefone, dar informações sobre o curso de Libras e auxiliar no controle do mesmo, além de alguns serviços externos. Equipe de Instrutores e Agente Multiplicador Instrutores 1. Celso Trindade Santos 2. Eliete Leite dos Santos 3. Érika Vanessa Ribeiro Mattos 4. Hailton Ramos Pereira 5. Hamilton Pereira Rodrigues 6. Jackson da Silva Vale 7. Marlon Jorge Silva de Azevedo 8. Vera Lucia de Araújo Bastos 9. Waldeth Pinto de Matos Agente Multiplicador 1. Silvio Márcio de Alencar

Atividades

Janeiro - Reunião dos instrutores com o diretor regional.

Relatório Feneis 2006

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- Reunião de estratégia para o ano em curso. - Reunião administrativa entre Sr. Marlon Jorge e Waldeth Matos. - Reunião de planejamento do Curso de Libras.

Fevereiro - Início do Curso de Libras. - Reunião com o diretor regional Marlon Jorge e Instrutores. - Reunião com os surdos para esclarecimento sobre a declaração do Passe-Livre. - Visita à Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos. - Palestra com os instrutores sobre a postura ética.

Março - Visita à Escola de Surdos Filippo Smaldone. - Reunião com os diretores e colaboradores da Feneis. - Início do Curso de Libras à noite. - Encaminhamento de quatro surdos para a empresa LG.

Abril - Reunião com instrutores visando o 2º Encontro dos Instrutores Surdos. - Encaminhamento de quatro surdos para a empresa Moto Honda. - Participação em reunião na Universidade do Amazonas. - Divulgação para todas as instituições de surdos sobre o 1º Vestibular de Licenciatura para Surdos. - Encaminhamento de três surdos para a empresa Gradiente.

Maio - Reunião com diretores da Faculdade Martha Falcão. Assunto: vagas para surdos. - Reunião com a empresa Philips da Amazônia. Assunto: solicitação de Curso de Libras. - Expedição de seis declarações para Passe-Livre no transporte coletivo. - Formatura do Curso de Libras Básico. - Participação em palestra “Acessibilidade” realizada na Faculdade ULBRA. Junho - Início do Curso de Libras Básico. - Participação em palestra na Escola Especial Augusto Carneiro. Tema: “Educação de Surdos”. - Reunião na Feneis com instrutores e diretores. Assunto: postura ética. - Encaminhamento de quatro surdos para a empresa Yamaha. - Expedição de sete declarações para Passe-Livre. - Diretor dá palestra na Escola Especial Augusto Carneiro. Tema: “O que é AIDS”. - Encaminhamento de três surdos para a empresa Jabil e Philipis. 121

Relatório Feneis 2006 Florianópolis - SC


Julho - Reunião com a diretoria e os instrutores da Feneis. Assunto: Prolibras. - Participação em palestra na Escola Especial para Surdos José Salomão. Tema: “Cultura Surda”. - Audiência na Câmara Municipal sobre Passe-Livre no transporte coletivo para deficiente. - Reunião com todos os instrutores e diretores. Assunto: manifesto do dia 26 de Setembro. - Formatura do Curso de Libras Básico. - Visita à empresa INFRAERO para negociar Curso de Libras.

Agosto - Expedição de três declarações para Passe-Livre no transporte coletivo. - Treinamento para 1º vestibular de letras para surdos. - Palestra na Escola Especial Augusto Carneiro para professores que farão o vestibular de letras. - Reunião com instrutores surdos na Feneis.

Setembro - Preparativos para o Dia dos Surdos - Entrevista à Tv Rio Negro sobre a importância da regulamentação da Libras no estado. - Manifestação de surdos reivindicando seus direitos em ato-público.

Outubro - Entrevista à Tv Amazonas sobre a importância da Libras e inclusão da mesma. - Encaminhamento de seis surdos para o mercado de trabalho. - Encaminhamento de interprete para acompanhamento de surdo na faculdade.

Novembro - Entrega de certificados do Curso Básico de Libras. - Participação no 2º Fórum de Educação Especial na Universidade Federal do Amazonas. - Palestra no Encontro Nacional de Educação de Surdos em Salvador. - Reunião com diretores e instrutores surdos da Feneis-AM.

-

Dezembro Visita à Escola Augusto Carneiro e entrega de certificados do Curso de Libras. Recebimento de doação de cesta básica e entrega para surdos carentes. Entrega dos certificados do Curso de Libras. Reunião da Feneis com a diretoria e instrutores.

Relatório Feneis 2006

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Manaus - AM


Número de Atendimento aos Surdos – Ano 2006 Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Atividades Encaminhamento para emprego Expedição de declarações para Passe-Livre Encontro de instrutores Palestra na Escola Augusto Carneiro Entrega de Certificados Encaminhamento para emprego Encontro Faculdade UFAM Palestra “O que é AIDS” Dia do Surdo Declaração para mercado de trabalho Palestra José Salomão Doações de cestas básicas

Total de Atendimentos

Manaus - AM

Pessoas Atendidas 06 08 14 46 15 07 17 65 136 08 18 15

355

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Relatório Feneis 2006


Recife - PE

ESCRITÓRIO DE PERNAMBUCO O Dia Nacional de Surdos foi o foco principal das atividades da Feneis-PE no ano de 2006. O tema foi assunto em diversos Fóruns da entidade, a qual apresentou propostas e reivindicações aos vereadores de Recife. A entidade se empenha na realização de cursos e na constante busca de novas parcerias com os mais diversos setores da sociedade pernambucana. Um dos objetivos para 2006 foi uma maior articulação com entidades, órgãos governamentais e não-governamentais no intuito de fortalecer o Movimento de Surdos. Nesse sentido, foram propostas ações que garantam a acessibilidade da pessoa surda à Educação, Cultura, Comunicação, Saúde e Trabalho. Contamos com forte apoio, entre outros, da Prefeitura de Recife, associações de surdos e dos meios de comunicação. Quanto à garantia da sustentabilidade, a captação de recursos se manteve através de contratos de prestação de serviços dos intérpretes e instrutores de Libras, dos cursos de Libras para ouvintes, além de parcerias. Entre os parceiros listam-se órgãos como a Superintendência Estadual de Apoio a Pessoa com Deficiência (SEAD); Chesf, Vicunha Têxtil e Detran, que ofereceu um mini-curso de Libras para alunos e ouvintes a fim de facilitar a comunicação com os surdos funcionários da sua empresa. Durante o ano aconteceram dois fóruns, tendo como temas A importância da Lei Federal Decreto nº 5.626 de Libras; Liderança na perspectiva da Cultura Surda; A realidade da Comunidade Surda de PE Plano de Ação; O Dia de Surdos; Comunidade; Identidade e Cultura Surda; Qual é o Dia dos Surdos; e Necessidade dos profissionais Surdos. Os eventos reuniram mais de 400 pessoas, a maioria surda. Essa participação conjunta nos fortaleceu para momento tão importante. Organizamos e elaboramos nossa proposta, reivindicando os direitos para os surdos em Pernambuco. Contamos com a imprescindível participação das seguintes entidades: Associação de Surdos de Pernambuco (ASSPE); Associação dos Surdos de Olinda (ASO); Associação de Surdos de Arcoverde (ASSARC); Associação de Surdos de Gravatá (ASG); Associação de Surdos de Caruaru (ASC); Associação de Surdos de Nazaré da Mata (ASNAM); Associação de Surdos de Petrolina (ASPet). Também participaram as pastorais dos Surdos do Recife, Olinda e de Petrolina. Registramos ainda a presença dos centros de Apoio aos Surdos (CAS); SUVAG de Pernambuco; bem como das escolas Padre Antonio Henrique, Cônego Rochael de Medeiros, Monsenhor Francisco Salles, Governador Barbosa Lima; da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO); Escola Técnica Professor Agamenon Magalhães (ETEPAM); das associações de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE); de Educação Especial do Cabo; e da Igreja Batista da Capunga, entre outras. Denunciamos o preconceito e a discriminação sofrida pelos surdos em Relatório Feneis 2006

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relação ao acesso e permanência nos mais diferentes setores da sociedade. Sobretudo no que se refere à contratação para o trabalho. Sabemos que o respeito à diversidade e à cidadania começa quanto todos têm oportunidades iguais. No entanto, em pleno terceiro milênio nos deparamos com um mundo ainda mais excludente do que aquele em que socialmente estamos inseridos. Lutamos para combater a exclusão social dos surdos e promover a dignidade e uma vida mais livre e independente. Isto requer uma ativa mobilização não apenas de defensores da inclusão social, mas, das autoridades públicas, que precisam continuar a fortalecer as medidas adequadas já em vigor. Dentre as ações desenvolvidas citamos a participação no Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (CONED), como conselheiros; a articulação com órgãos e instituições governamentais e não-governamentais para viabilização de parcerias, e sensibilização no sentido de capacitar seus funcionários e voluntários para o atendimento a pessoa surda, no interior de Pernambuco. Além da participação na I Conferência Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMUD) como conselheiros na qualidade de delegado e demais conferências e reuniões.

Reunião Pública marca Dia Nacional dos Surdos Uma reunião pública no Plenarinho da Casa de José Mariano comemorou o Dia do Surdo. A comunidade aproveitou o evento para apresentar e discutir propostas de melhorias na qualidade de vida e inclusão social. A iniciativa foi do presidente da Câmara, Josenildo Sinésio (PT), que enviou o assessor, Antônio Gueiros, para dirigir os trabalhos da mesa. “Nós estamos aqui com o objetivo de garantir que a Lei se cumpra no cotidiano dessas pessoas”, declarou Gueiros. A Lei nº. 17036/04 institui a data 26 de setembro como o Dia do Surdo por marcar a fundação, no Rio de Janeiro, em 1987, do Instituto Nacional de Surdos (INES), a primeira escola para deficientes auditivos do Brasil. A abertura de escolas direcionadas a atender as necessidades específicas dos surdos é, inclusive, uma das principais carências da classe. Já a Lei nº. 16.529/99, que está para ser regulamentada, reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como recurso de expressão e meio de comunicação de uso corrente da comunidade surda. A matéria garante ainda, no âmbito do Recife, a obrigatoriedade por parte dos estabelecimentos públicos, como bancos, hospitais e repartições, de contratar pessoal capacitado no atendimento das pessoas surdas, através de intérpretes. Entre as propostas apresentadas pelas entidades estão criação, por parte da Prefeitura do Recife, de um Centro de Intérpretes 24 horas; regulamentação da Lei 16.918; tradução em Libras das propagandas institucionais; promoção de cursos de linguagens de sinais para pais de crianças surdas, e instalação de placas de 125

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sinalização de trânsito e telefones públicos adaptados aos surdos. “As reivindicações serão atendidas quando for suprida a necessidade de diálogo, possibilitando, assim, mais acertos por parte da administração pública. Esse movimento se mostra objetivo e organizado, por isso, acredito que terá êxito. Estou aqui porque solidariedade se mostra em atitude”, declarou o Secretário Municipal da Política de Assistência Social, Paulo Dantas. Para a Deputada Estadual Teresa Leitão, ao ser marcado com uma luta de classe, um dia de comemoração ganha contornos de realizações favoráveis. Citando Carlos Drummond de Andrade, “as leis não são tudo, porque os lírios não nascem nas leis. Refiro-me aos lírios como as nossas atitudes, organização e empenho em melhorar a situação”, inteirou a Deputada. A parlamentar levantou a principal pauta dos projetos de inclusão das pessoas com deficiência. “Existe uma disputa de idéias em torno da política educacional mais adequada. Temos que descobrir o que é melhor para a inclusão: a oralidade ou o uso da linguagem de sinais nas escolas?”, questionou. A vereadora Luciana Azevedo (PT) também participou do debate e elogiou o espírito guerreiro dos que lutam pelas igualdades sociais. “Essas pessoas nos inspiram a encarar uma luta para formar uma sociedade que respeite as especificidades de cada segmento que a compõe. A democracia só vencerá quando todos tiverem acesso aos seus direitos básicos”. Ela ainda lembrou das conquistas alcançadas este ano como a Política e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. O Presidente da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), Marcelo Batista, falou sobre a comemoração da data. “O Dia do Surdo era antes marcado com passeatas. Mas, notamos que não estávamos alcançando nossos objetivos. Então, além dessa reunião, organizamos um seminário para o dia 26 de setembro”. Atualmente, existem mais de cinco milhões de pessoas com alguma deficiência auditiva no Brasil, correspondendo a quase 2% da população total. Uma pesquisa de dados pelo Censo de 2000 de Pernambuco constatou, na ocasião, que existem cerca de 55.000 surdos em Pernambuco. Um número como este não pode ser ignorado. Atualmente cerca de 2 mil alunos surdos freqüentam as escolas públicas do Estado. Foi pensando nisso que o Governo Federal, em 2002, reconheceu a Libras como a língua oficial, segundo Lei Federal nº 10.436, de 24/04/2002.

Vestibular para Surdos Atualmente, muitos surdos já prestam vestibular com a presença de um intérprete na hora dos exames. Eles são tratados com todo o respeito, de igual para igual, devido a Portaria nº 3.284 de 7 de novembro de 2003 (MEC), assinada pelo Ministro da Educação. O documento obriga que as universidades ofereRelatório Feneis 2006

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çam Intérpretes de Libras quando for solicitado.

Associações dos surdos Os surdos têm a liberdade das formas de comunicação. Lá eles fazem suas festividades e vivem a cultura surda como se as associações fossem um segundo lar. O conteúdo político das associações deriva das reivindicações por reconhecimento da cultura surda, da Libras e da cidadania Surda. A Feneis tem como objetivo incentivar a criação das Associações de Surdos e dar suporte administrativo para o bom funcionamento dessas. A Feneis (PE), durante o ano de 2006, tentou se manter em funcionamento mesmo diante das dificuldades enfrentadas. Dentre elas, citamos o pedido particular de afastamento do diretor administrativo, Benevando Farias. A seguir destacamos algumas atividades realizadas por esta Feneis no decorrer do ano.

Abril - Na parceria FENEIS/SEAD/SENAI foi realizado um curso de mecânica de automóveis, com a participação de dez surdos; - A Associação de Surdos de Gravatá - ASG/PE participou da Comemoração do Dia Nacional de Libras, Lei Federal nº 10.436.

Agosto - Reuniões com diversos representantes da comunidade surda, sejam Associações ou outras instituições para planejamento das atividades referente ao Dia do surdo;

Setembro Como atividades relacionadas ao Dia do Surdo, tivemos: Entrega das propostas da comunidade surda, no âmbito municipal, na Plenária da Câmara dos Vereadores do Recife, com a participação de Vereadores e da Deputada Estadual Tereza Leitão, dentre outros representantes da comunidade surda e instituições; No dia 26, Dia Municipal do Surdo, participamos de reunião na Prefeitura de Recife com representantes da Secretaria Municipal de Políticas e Assistência Social; Gerência da Pessoa com Deficiência; Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE) da Câmara dos Vereadores de Recife, da Secretaria Municipal de Defesa dos Direitos Humanos. No período da tarde, houve apresentação do Teatro Surdo, na Fundação Joaquim Nabuco, com vários surdos mostrando seus talentos. Com uma expressiva participação da comunidade surda e ouvintes.

Outubro - Entrega de Propostas da Comunidade Surda à Secretaria Estadual de Saúde, com Recife - PE

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respeito ao direito do surdo ser atendido por profissional Intérprete de Língua de Sinais nas principais unidades de Referência Hospitalar e de emergências.

Novembro - Participação na conclusão do Curso Básico de Libras, na parceria Governo de Pernambuco e Grupo Schincariol, através do Centro de Apoio ao Surdo (CAS), na divulgação da Língua de Sinais e na luta pela Inclusão Social.

Dezembro - Participação na posse dos conselheiros do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMUD). - Em tempo, informamos a doação de um aparelho celular Gradiente, uma mesa para escritório, uma mesa para computador e impressora no ano de 2005, do então Diretor Administrativo, Benevando Farias.

RELAÇÃO dos MEMBROS da FENEIS Diretoria Nacional Diretor-Presidente: Antônio Mário Sousa Duarte (MG) Diretor Primeiro vice-presidente: Marcelo Silva Lemos (RS) Diretor Segundo vice-presidente: Antônio Carlos Cardoso (PE), foi pedido substituir por Sra. Shirley Vilhalva (MS) Diretora Administrativa: Flaviane Reis do Carmo (GO), foi pedido substituir Márcia Elza de Pol Diretor Financeiro e de Planejamento: Max Augusto Cardoso Heeren (RJ) Diretor de Políticas Educacionais: Marianne Rossi Stumpf (RS) Equipe Feneis/PE Diretor Regional - Marcelo Batista Diretor Regional Administrativo - Benevando Farias Diretor Regional Financeiro - César Augusto Machado Secretária - Claúdia Galvão Coordenadora do Celes - Patrícia Cardoso Assessora do Celes - Denise Coutinho Subcoordenações dos Setores de: Ensino de Libras - Adriana Cecília e Lindilene Interpretação de Libras - Creuza Santana e Suely Cristina Pesquisa sobre Libras - Luciana Mousinho Educação de Surdos - Danielle Soares Apoio Social - Fabio Henrique e Keyla Santana Relatório Feneis 2006

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Cultura - Helio Mariano e Robson Cooperantes da Feneis/PE - jason Vessey e Helen Phillips Equipe dos Instrutores Adriana Cecília Antonio Cardoso Keyla Santana Patrícia Cardoso Lindilene Oliveira Luciana Mousinho Maria Cristina Equipe dos Intérpretes Benevando Magalhães Farias Creuza Santana Fernando Vilarim Lis Pedrosa da Silva, Maria Betania Ferreira Maria de Fátima Rodrigues Máuria Figueiredo da Silva Sueli Cristina

CELES/PE O Celes foi constituído pela Feneis com o objetivo de ser um centro de referência para estudos realizados sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e sobre a Educação dos Surdos.

Suas atividades envolvem: - Elaboração de políticas voltadas para a Libras; - Promoção de cursos de Libras; - Promoção e apoio a eventos relacionados com a Educação dos Surdos; - Suporte para trabalhos e pesquisas.

Dentre as suas finalidades estão: - Defender a Libras como primeira língua das Comunidades Surdas; - Manter o contato com as instituições governamentais (municipais, estaduais, e federal) e não-governamentais (escolas, associações de pais e surdos, clínicas e outros) para colher dados sobre surdos e apresentar suas reivindicações na área educacional; - Oferecer orientações pedagógicas às escolas privadas e públicas que atendam alunos surdos através de assessores e/ou consultorias;

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- Apresentar à sociedade a necessidade da presença de intérpretes de Libras nos estabelecimentos de ensino freqüentado por surdos, principalmente nas universidades; - Estimular a criação de Escolas de Surdos; reunir grupos de discussões sobre propostas metodológicas e curriculares para a Educação dos Surdos e/ou escolas pólos que concentrem os alunos surdos; - Promover intercâmbios permanentes com grupos de pesquisa nessa área, educacionais, principalmente na área da surdez; - Avançar na luta pelos direitos educacionais dos surdos e zelar pelos interesses dos mesmos.

Atividades desenvolvidas - Emissão de Declaração Alunos Cursista e de Conclusão de Curso; - Entrega de certificados e anotação de nomes não encontrados para emissão de certificados; - Prestar assistência à Diretoria da FENEIS ou Escritórios Regionais, da qual é subordinada, em assuntos relativos a Libras e a Educação de Surdos, desde que seja convocado para tal fim; - Estimular e coordenar, supervisionar e orientar o desenvolvimento das atividades pelos setores; - Solicitar dos sub-coordenadores relatórios semestrais das atividades desenvolvidas pelo setor para subsidiar a elaboração do relatório regional para que seja elaborado o relatório do Celes e providenciar o encaminhamento ao Diretor de Políticas Educacionais. - Promover o planejamento, programação técnica e orçamentária das atividades a serem desenvolvidas referentes aos setores que compõem o Celes; - Apoiar e promover planos e programas de atividades dos setores, assim como promover a sua execução; - Apoiar e promover a elaboração de projetos visando parcerias e captação de recursos humanos, físicos e materiais e colaborar com a Diretoria da FENEIS na sua execução; - Promover eventos relativos à Libras e Educação de Surdos e demais objetivos para o público interno e externo da FENEIS, com vistas a sua permanente atualização e aperfeiçoamento de conhecimentos; - Reunião com a Secretaria do Juizado Especial Criminal do Recife; - Reuniões com coordenadora e sub-coordenadores do Celes para a preparação do Fórum dos Surdos; - Reunião periódica dos membros do Celes para a discussão sobre a realização do III e IV Encontro dos Instrutores Surdos de Libras; - Visita de dois surdos sergipanos: Fábio Alves e Emerson. Além de conhecer as dependências da FENEIS debatemos sobre a criação da Comissão de Libras ou Centro de Estudos em Libras em Sergipe; - Reunião com diretores do Celes e da FENEIS sobre funcionamento da FENEIS; - Reuniões da Coordenadora do Celes, Patrícia Cardoso, em Petrolina, Olinda, Relatório Feneis 2006

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Nazaré da Mata, Gravata (PE); Mossoró (RN); Celis (PB); Limoeiro (PE); e Caruaru (PE). Membros da Comunidade Surda participaram do encontro que discutiu sobre o funcionamento da Associação de Surdos; - Visita do Diretor Regional, Marcelo Batista, a Nazaré da Mata (PE) para discutir sobre a criação da Associação de Surdos de Nazaré da Mata (ASNAM); - Reunião com os membros do Celes sobre a 5ª Passeata de Surdos, que será realizada no mês de setembro; - Divulgação do trabalho da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead) em relação à colocação profissional de deficientes; - Curso de Libras e Palestra com o tema: O que é a Celes?, ministrada pela Coordenadora do Celes, Patrícia Cardoso, em Caruaru (PE); - Reunião com membros do Serviço Internacional (IS), que demonstraram interesse em firmar parceria com a Feneis, através do Celes com o envio de voluntários ingleses (surdos); - Reunião do Celes para incentivar o trabalho dos voluntários ingleses através da parceria com o IS; - Palestra da Coordenadora do Celes sobre a História da Comunidade Surda e da Feneis, na Secretaria Municipal da Olinda; - 5ª Passeata de Surdos com a presença de surdos de diversos municípios de Pernambuco em busca de Direitos de Surdos; - Encontro de Instrutores Surdos de Pernambuco destinado a instrutores que atuam com vínculo com a Associação de Surdos. Participaram 43 representantes das seguintes instituições: FENEIS/Celes Regional PE; Associações de Surdos de Pernambuco (ASSPE); Vitória de Santo Antão (ASV); Nazaré da Mata (ASNAM); Olinda (ASO); Arcoverde (ASSARC); Garanhuns (ASGH); Caruaru (ASC); Limoeiro (ASL); Petrolina (ASPET); Gravatá (ASG); - Participantes de entidade em Pernambuco ou de outros Estados e País Município de Caruaru (Cesape); Município de Caruaru (NEL); Município de Surubim; Município de Belo Jardim; Município de Passira; Município de Cabo do Santo Agostinho; Município de Brejo da Madre de Deus; Recife - PE

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Município de Pombos; Município de Pesqueira (ASSDEP); Município de João Pessoa/Paraíba; Associações de Surdos de Natal (ASNAT); Associação de Surdos de Mossoró (ASMO) ou CAS; Associação de Surdos de Sergipe (ASSE); Município de Aracaju/Sergipe – APADA; Município de Aracaju/Sergipe – Comissão dos Instrutores Surdos de Libras de Sergipe; Município de Pombos; Município de Juazeiro/Bahia; Inglaterra – Participantes de Serviço Internacional. Itália/City Bergamo – Participantes de Instituto Sordomuti.

Compõem o Celes/PE: - Coordenadora do Celes/Regional - Patrícia Cardoso - Assessora do Celes/ Regional - Denise Coutinho - Cooperantes do Celes/Regional - Cooperantes da Feneis/PE - Jason Vessey e Helen Phillips São sub-coordenadores dos setores do Celes: Sigla SEN

Setores Ensino de Libras

SEINT

Interpretação em Libras

SEP

Pesquisa sobre Libras

SEDUC

Educação de Surdos

SECUPA SEAS

Cursos Profissionalizantes e de Atualização Apoio Surdo

SEC

Cultura

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Sub-coordenadores Adriana Cecília Uchôa C. Netto (Surda) Lindilene Maria de Oliveira (Surda) Maria Cristina Magalhães (Surda) Creuza Santana da Silva (Ouvinte)S Suely Cristina da Silva (Ouvinte) Deyvison Lima de Souza (Surdo) Luciana Mousinho (Surda) Daniela Soares de Siqueira (Surda) Cássia Fernanda (Surda) Gibson Tavares (Surdo) Luis Antonio (Surdo) Keyla Maria Santana da Silva (Surda) Alyciara (Surda) Fábio Henrique Mota (Surdo) Robson (Surdo) Hélio Mariano (Surdo)

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Setor do Ensino de Libras - SEN - Aumentamos consideravelmente o número de cursos de língua de sinais que são ministrados por instrutores Surdos capacitados e treinados pelo Celes de forma contextualizada, no qual são desenvolvidos conhecimentos em nível básico (módulo I, módulo II e módulo III) da Libras; - O público alvo dos cursos foram fonoaudiólogos, pedagogos, professores, psicólogos, terapeutas ocupacionais, estudantes de licenciaturas, familiares, funcionários da empresas e demais interessados. Os cursos podem ser ministrados por módulos ou completos; - Promover cursos de Libras para ouvintes; - Incentivar o uso de Libras, através da manutenção de setores competentes, para a preparação de leigos e profissionais, visando garantir o uso correto desta língua na comunidade e a preparação/capacitação para o trabalho na área dos Surdos; - Desenvolver projetos para aperfeiçoamento, pesquisa de mercado de trabalho e promoção do encaminhamento profissional dos instrutores de língua de sinais, com a finalidade de possibilitar a este profissional o pleno exercício de suas profissões.

Março - As reuniões no Celes sobre o III Encontro de Instrutores Surdos dos Nordestinos contaram com a participação de 54 surdos integrados às diversas instituições do Estado.

Julho - As reuniões no Celes sobre o IV Encontro de Instrutores Surdos dos Nordestinos contaram com a participação de 65 surdos das diversas instituições do Estado, além de surdos italianos e intérpretes.

Agosto - Setor de Ensino de Libras - SEN: apoio na organização do conteúdo que os alunos aprenderão no curso básico de Libras Setembro - Palestra de Marcelo Batista sobre tema QUAL é o DIA dos SURDOS; - Palestra de Patrícia Cardoso sobre temas Liderança na perspectiva da Cultura Surda e A realidade da Comunidade Surda de PE Plano de Ação; - Palestra de Jason Vessey sobre o tema Necessidade dos profissionais Surdos; - Palestra de Antonio Carlos Cardoso sobre Dia de Surdos, Comunidade, Identidade e Cultura Surda.

Outubro - Setor de Ensino de Libras (SEM) apoio à organização do curso de Formação para

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Instrutores Surdos de Libras, em Recife. Serão 120 horas por aula até dezembro de 2007; - Parceria no CESAPE, em Caruaru (PE), para o Curso de Capacitação para Instrutores Surdos de Libras, que será realizado a cada 15 dias, aos domingos.

Setor de Intérprete de Libras – Seint - O presente relatório visa fazer um balanço anual do setor de intérprete da FENEIS/ PE, conforme solicitado pela Coordenadora do Celes/PE; - No início do ano de 2006 foram realizadas reuniões sistemáticas no setor de intérprete com as sub-coordenadoras Creuza Santana e Sueli Cristina, e a cooperanda da Instituição Internacional, Helen, que dava suporte ao Setor; - Coordenar, orientar e supervisionar a execução das atividades desenvolvidas pelos intérpretes de Libras no âmbito da Região.

PAUTA DAS REUNIÕES

Fevereiro - Houve reuniões semanais do setor algumas com a presença de Patrícia Cardoso, Coordenadora do Celes, e Antonio Cardoso, a fim de orientar na organização do Setor de Intérprete.

Março - Planejamento de cursos de formação de intérprete tendo em vista a proposta do Prolibras;

Abril - Discutiu-se uma metodologia para organizar melhor o Setor de Intérprete, refazendo a lista de intérprete para prestação de serviços e renovando os contatos dos mesmos;

Março - Discussão sobre a realização do curso de formação de intérprete e inviabilização do mesmo por causa do tempo para a realização do mesmo, programado para iniciar em junho/2006;

Julho - Retomada das reuniões do Setor de Intérprete;

Agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro - Pausa nas reuniões do setor por haver choque de horários entre os membros do mesmo.

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PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS - Participação do Seint na 1ª Conferência Municipal da Pessoa com Deficiência/ fevereiro/2006; - Participação do Seint na 1ª Conferência Estadual da Pessoa com deficiência/ maio/2006; - Participação do Seint na oficina HIV/AIDS, promovido pelo IS em agosto/2006; - Participação do Seint nas reuniões sistemáticas para organização do FotoLibras/ junho, agosto, setembro, novembro e dezembro/2006.

Setor de Apoio Social - IS - SERVIÇO INTERNACIONAL Durante um ano, no período de janeiro a dezembro, dois voluntários surdos ingleses estarão atuando no Celes com os seguintes objetivos: 1. Treinamento, interpretação e Educação de Surdos - Cooperante trabalhou com SEINT, SEN, SEP e SEDUC. 2. Promoção dos direitos dos Surdos - cooperante trabalhou com SEAS e SECUPA. - Convite para o Curso Oficina de Surdo. O evento será promovido pela Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco e será realizado nos dias 8 e 9 de novembro. O número de participantes está previsto para 20 pessoas. O curso, que terá carga horária de 16 horas, tem como objetivo atualizar conhecimentos na área de DST/ HIV/AIDS e elaborar cartilha, folderes e cartazes direcionados para as pessoas surdas, profissionais e familiares. Essa atividade será realizada com a participação dos três Setores da Sociedade (Governo, Empresas e Entidades da Sociedade Civil). A realização será uma parceria entre a SES, a Feneis e o FAPE. Cada entidade terá o direito de inscrever apenas um participante até o dia 20 de outubro.

Projeto FotoLibras 2006 Resumo Durante 2006 a coordenação do projeto elaborou proposta e procurou financiamento para realizar o projeto. Atividades - Reuniões a cada 15 dias com a coordenação do projeto para elaborar a proposta e recolher as informações para propostas para financiamento. Membros da coordenação de FENEIS, também participaram nestas reuniões. - Elaboração de propostas para editais de IDCS (International Deaf Childrens Society), Recife - PE

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e Santander Banespa. - Solicitação de doações de pessoas físicas ao projeto na Inglaterra. - Elaboração de parceria com PhotoVoice, UK. Resultados - Financiamento de R$ 38.000,00 segurado de IDCS, através de seu programa de pequenas verbas para projetos para crianças e jovens surdos. - Financiamento de R$ 7.920,00 segurado através de doações de pessoas físicas. - Doação de 23 câmeras para o projeto de PhotoVoice (ONG Britânica que apóia projetos que trabalham com fotografia participativa no mundo todo). - Aprovação do projeto para entrar no Fórum de PhotoVoice – dando visibilidade para o projeto através de uma pagina no site de PhotoVoice e aceso ao fórum para discutir atividades do projeto com outras projetos de fotografia participativa. http:/ /www.photovoice.org/html/projects/forumprojects/fotolibras.html - Elaboração de um cartaz para divulgar o curso de Fotolibras, previsto para iniciar em 2007. Elaboração e divulgação de fichas de inscrição. - Elaboração de material de comunicação sobre o projeto – resumos em português e inglês para divulgar o projeto para captar recursos e aumentar a visibilidade do projeto. Press-release enviado para jornais estaduais, Abong, RITS e ONGs locais. Material sobre o projeto no jornal Sentidos. Equipe A coordenação do projeto de FotoLibras conta com os seguintes participantes: - Rachel Ellis: Coordenadora externa (Facilitadora) - Hélio Neto: Coordenador do setor de Cultura de Feneis-PE e coordenador do projeto de Fotolibras - Robson Luis: Coordenador do setor de Cultura de Feneis-PE e coordenador do projeto de Fotolibras - Vladia Lima: Fotógrafa e Educador do projeto FotoLibras - Mateus Sá: Fotógrafo e educador do projeto FotoLibras - Eduardo Quieroga: Fotógrafo e educador do projeto FotoLibras

PROJETO DE FOTOGRAFIA PARTICIPATIVA COM SURDOS Aumentando a expressão, auto-estima e a inclusão através da criação de imagens fotográficas por Surdos - Setembro, 2006 OBJETIVO: Aumentar a expressão, auto-estima e inclusão de jovens surdos e divulgar a cultura e direitos da comunidade surda através da criação de imagens fotográficas. Relatório Feneis 2006

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- Resumo O projeto oferece a possibilidade de capacitar 20 jovens surdos em fotografia participativa. O projeto estimulará a expressão criativa, auto-estima, análise crítica e o conhecimento sobre os direitos de pessoas surdas através da criação e divulgação de imagens fotográficas. O curso capacitará os participantes com habilidades em fotografia e incluirá oficinas sobre áreas temáticas escolhidas por eles. Os participantes elaborarão ensaios fotográficos relacionados às temáticas abordadas e outras áreas de interesse. As imagens serão divulgadas durante o projeto e na exibição final para dar visibilidade à comunidade surda, aos seus direitos e a sua cultura. Os participantes explorarão também formas de serem protagonistas do projeto e como elaborar habilidades como comunicadores sociais. Os mais ativos receberão capacitações adicionais para serem multiplicadores, criando possibilidades para elaborar outros projetos de fotografia participativa com jovens surdos. O material didático será elaborado e registrado num guia sobre como fazer cursos de fotografia participativa com surdos, material prático que poderá ser utilizado pelos multiplicadores e outros educadores. O projeto terá como produtos uma exposição de fotografia, que será lançada em Recife, mas com a possibilidade de também ser levada para outras capitais, um livro de imagens, um vídeo/documentário e um guia sobre como fazer cursos de fotografia participativa com surdos. Através destes produtos os participantes terão a possibilidade de mostrar seu trabalho técnico e artístico para um público mais amplo, dando visibilidade ao projeto, ao cotidiano da comunidade surda e abrindo perspectivas de trabalho para os surdos como multiplicadores. O projeto vai acontecer em Recife e será administrado pela Federação Nacional da Educação e Integração de Surdos (FENEIS) com fotógrafos profissionais do Recife e em parceira com PhotoVoice, UK (www.photovoice.org.uk); Lumiar, Recife e o Canal 3, Recife. - Justificativa Recife, onde será desenvolvido o projeto, é considerada uma das cidades mais violentas do Brasil e uma das mais desiguais em termos de distribuição de renda (0,68 gini, 2000). Na cidade, 38% da população vivem abaixo da línea da pobreza (IBGE 2000) e 45% das crianças são oriundas de famílias com uma renda menor do que a metade do salário mínimo. No caso de pessoas com deficiência, a possibilidade de estar abaixo da línea de pobreza é maior por causa da exclusão do mercado de trabalho e de serviços de saúde e educação. Conforme o censo de 2000 há em torno de 40.000 surdos em Recife. A maioria deles está excluída da educação superior, até mesmo da educação fundamental, e do mercado de trabalho devido à falta de intérpretes qualificados e Recife - PE

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professores especializados em Libras e ensino para surdos. A maioria dos surdos não é alfabetizada em português ou têm habilidade limitada com a leitura e a escrita abaixo da média, e muitos nem sabem Libras formalmente. As restrições na comunicação diminuem radicalmente a possibilidade para o desenvolvimento pessoal e profissional e aumentam a vulnerabilidade ao abuso e a problemas de saúde mental. A comunidade surda esta sistematicamente marginalizada, embora os seus direitos estejam assegurados na Constituição Federal de 1988, principalmente em relação ao acesso à educação, que garante atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Apesar de ser a Língua Brasileira de Sinais (Libras) a segunda língua oficial no Brasil, e toda instituição brasileira dever, por lei, disponibilizar intérpretes para assegurar a inclusão dos surdos, a presença de intérpretes é insuficiente para atender à demanda e muitas vezes a maioria é mal capacitada. Também há uma falta grave de professores surdos capacitados para ensino especial para surdos. Esta situação frustra as possibilidades para o desenvolvimento pessoal e profissional de pessoas surdas e resulta num ciclo vicioso de exclusão e pobreza. O assunto central é o direito à comunicação. Fundamental para isso é estimular canais de expressão que proporcionem possibilidades para autodeterminação e que valorizem a diversidade cultural. Isso inclui a necessidade para abordagens educacionais diferenciadas, que respondem aos contextos e realidades diversos. Iniciativas de comunicação participativa oferecem possibilidades inovadoras para complementar o sistema formal de educação, aumentando as possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento pessoal. Estas oportunidades educativas complementares se tornam ainda mais essenciais quando tratamos de grupos que estejam excluídos do sistema educativo formal por incapacidade do mesmo. Este projeto tem o posicionamento de que as línguas de sinais são as línguas naturais dos surdos. Alunos surdos devem receber um ensino bilíngüe que proporcione às crianças condições adquirir e desenvolver a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e aprender o Português como segunda língua. Também é essencial para as crianças surdas utilizarem a Libras com seus pais, profissionais da área educacional e com as pessoas de convívio mais próximo. Este projeto propõe uma metodologia complementar que dê a possibilidade de fortalecer o desenvolvimento de jovens surdos, dando oportunidades de explorar meios adicionais e alternativos de comunicação, conscientizando-se sobre sua própria cultura. Serão elaborados materiais didáticos para diminuir, o quanto possível, a dependência do intérprete como interlocutor entre os participantes e os facilitadores. Metodologias de comunicação participativa estão sendo utilizadas para promover a ‘voz’ de grupos marginalizados, capacitando-os para documentar e divulgar suas idéias, críticas e visões do mundo. A utilização da fotografia por surdos para comunicação deve ser entendida Relatório Feneis 2006

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como uma possibilidade a mais de comunicação, que não depende de intérpretes nem conhecimento de Libras. Assim, é um canal a ser explorado na integração entre a comunidade surda e a ouvinte e uma ferramenta de expressão no processo de inclusão social. O projeto se propõe a consolidar uma construção social e educacional dentro das quais grupos sociais marginalizados passam a construir e participar na elaboração do próprio discurso. Enquanto existem financiamentos para projetos de comunicação participativa, não há projetos no Nordeste do Brasil que incluem surdos nem existe uma metodologia de fotografia participativa especificamente com surdos. - Atividades As atividades do projeto incluem treinamento em fotografia analógica e digital; seminários temáticos sobre assuntos escolhidos pelos participantes; estímulo aos participantes para serem protagonistas, capacitação para serem multiplicadores; produção de um Guia de como elaborar, implementar e monitorar projetos de fotografia participativa com Surdos (incluindo material didático e vídeo); atividades de visibilidade (exibição de documentário sobre o projeto e produção de imagens). - Implementação A Federação de Educação e Integração de Surdos (FENEIS) é uma entidade nacional que treina surdos e ouvintes em Libras (Língua Brasileira de Sinais), oferece treinamento em interpretação, dá apoio social, educacional e profissional aos surdos e também trabalha para aumentar o conhecimento e consciência sobre os direitos de pessoas surdas na comunidade surda e ouvinte. A FENEIS/PE foi estabelecida em Recife, em 2002, e é coordenada por um grupo de 10 a 12 voluntários surdos, dois intérpretes (ouvintes) e uma secretária (ouvinte). O grupo de trabalho do projeto é composto por dois coordenadores do setor de cultura da FENEIS, um assessor pedagógico, dois intérpretes, três fotógrafos, e uma assessora de projetos. O grupo se reuniu através de um desejo em comum de aumentar a visibilidade da comunidade surda e proporcionar oportunidades criativas de ensino para surdos jovens. Há reuniões semanais para elaborar a proposta e planejar as atividades. O curso apenas começará quando 80% dos recursos forem captados. Coordenadores da FENEIS: Os coordenadores do setor de cultura de FENEIS/ PE serão responsáveis por coordenar, monitorar e avaliar o projeto junto com a assessora do projeto. Voluntários do setor de ensino para surdos, intérpretes e fotógrafos também estarão envolvidos em toda etapa do projeto. Fotografia: Os fotógrafos Eduardo Queiroga, Mateus Sá e Vládia Lima serão os Recife - PE

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facilitadores técnicos do curso. Assessora do Projeto - Apoiará as ações de planejamento, monitoramento e avaliação do projeto, trabalhando junto com a FENEIS, intérpretes e os fotógrafos. E será a pessoa responsável para captação de recursos. Facilitadores de PhotoVoice - PhotoVoice (www.photovoice.org) reconhece este projeto como um projeto associado dando acesso ao fórum de fotografia participativa e a uma página no site deles. Intérpretes do Projeto – Intérpretes qualificados serão contratados pela FENEISdurante todo o projeto. Facilitadores convidados: Especialistas nas temáticas escolhidas pelos participantes, referente aos direitos dos surdos, serão convidados para os seminários temáticos. Outros atores – Outras parcerias serão exploradas para facilitar a elaboração de materiais e produtos para aumentar a visibilidade e alcance do projeto (a exposição e o guia). - Público-alvo O público-alvo principal é a população surda de Recife. Segundo o último censo em 2000, 16,9% da população de Recife se consideram portadora de uma deficiência. Nacionalmente 16,7% de pessoas com deficiência têm uma deficiência auditiva. Em Recife, podemos estimar que de uma população de 1,42 milhões de pessoas em torno de 40.158 pessoas têm um deficiência auditiva. Os 20 participantes serão escolhidos em localidades diversas do Recife, segundo os critérios de criatividade, desejo de aprender, expressividade e comprometimento em promover a ‘voz’ dos surdos em Recife. Espera-se que a maioria do grupo tenha habilidades em escrever e ler um pouco em português, porém todos serão proficientes em Libras. Os ensaios fotográficos serão elaborados nas comunidades, dando um efeito multiplicador através da participação de familiares e amigos. Outro público alvo são os funcionários de FENEIS que receberão treinamento na elaboração, implementação, monitoramento e avaliação de projetos. Finalmente o projeto também espera aumentar a consciência da comunidade ouvinte sobre a cultura dos surdos, os direitos dos surdos, Libras, a necessidade de intérpretes e outros assuntos ligados à inclusão. - Resultados concretos Curso de fotografia realizado e 20 jovens surdos capacitados nas técnicas de fotografia analógica e digital. Capacitação de coordenadores de FENEIS em planejamento, administração monitoramento e avaliação. Relatório Feneis 2006

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Divulgação de imagens fotográficas através da exibição final, um livro de imagens, a pagina de Web e ligações com outras entidades e redes. Através destes produtos os participantes terão a possibilidade de mostrar seu trabalho técnico e artístico para um público mais amplo, dando visibilidade ao projeto, ao cotidiano da comunidade surda e abrindo perspectivas do trabalho dos surdos como multiplicadores. Mínimo de cinco jovens surdos capacitados como multiplicadores para a aplicação do Curso de Fotografia Participativa para Surdos com outros jovens surdos do Estado de Pernambuco; Venda de fotos para captar recursos para realizar cursos futuros. Produção de um guia sobre como elaborar, implementar, monitorar e avaliar cursos de fotografia participativa com surdos (baseado no modelo deste projeto), incluindo informações e exemplos de metodologias e materiais didáticos elaborados e utilizados durante o curso; Um vídeo-documentário sobre o Projeto de Fotografia Participativa para Surdos. - Resultados esperados Maior visibilidade da comunidade surda diante da população em geral (surda e ouvinte). Redução de estigma sobre surdez e aumento na valorização da diversidade e inclusão. Elaboração de ensaios fotográficos explorando a realidade dos surdos no Recife, seus direitos e outros assuntos pertinentes à comunidade surda. Aumento na auto-estima dos participantes, suas habilidades como comunicadores, sócias, e protagonistas. Aumento na expressão, auto-estema e criatividade de participantes. Aumento no conhecimento de participantes sobre temáticas abordadas e exploradas durante o curso. Aumento na capacidade dos coordenadores do setor de cultura da FENEIS e da coordenadora do FENEIS no planejamento, implementação, administração, monitoramento e avaliação de projetos. CUSTO: O custo total do projeto é R$ 78.000,00 (setenta e oito mil reais). - Captado: R$ 45.000 - Faltando: R$ 33.000. Financiamento: International Deaf Childrens Society (IDCS) (Small Grants Programme Recipient) Apoio: PhotoVoice, UK - www.photovoice.org (Projeto Associado) e International Service - www.isbrasil.org.br Recife - PE

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Lei 10.436/02

LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002 Regulamento Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. Art. 3º As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. Art. 4º O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente. Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 24 de abril de 2002; 181º da Independência e 114º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 25.4.2002 Relatório Feneis 2006

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Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e no art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000,

DECRETA: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. CAPÍTULO II DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR Art. 3 º A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. 143

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Decreto 5.626/05

DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005


§ 2º A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto. CAPÍTULO III DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS Art. 4º A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua. Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. Art. 5º A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngüe. § 1º Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no caput. § 2º As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. Art. 6º A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio de: I - cursos de educação profissional; II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por secretarias de educação. § 1º A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III. § 2º As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. Art. 7º Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja docente com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes perfis: I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou Relatório Feneis 2006

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com formação superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo Ministério da Educação; II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação; III - p rofessor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação. § 1º Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para ministrar a disciplina de Libras. § 2º A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras em seu quadro do magistério. Art. 8º O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluência no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua. § 1º O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas para essa finalidade. § 2º A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a função docente. § 3º O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de instituições de educação superior. Art. 9º A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos: I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição; II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição; III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição. Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e LeDecreto 5.626/05

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tras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas. Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa. Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto, I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras Língua Portuguesa como segunda língua; II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como segunda língua para surdos; III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa. Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pósgraduação para a formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano da publicação deste Decreto. Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa. Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia. CAPÍTULO IV DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior. . § 1º Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previs to no caput, as instituições federais de ensino devem: I - promover cursos de formação de professores para: a) o ensino e uso da Libras; Relatório Feneis 2006

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b) a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa; e c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas; II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Libras e também da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos; III - prover as escolas com: a) professor de Libras ou instrutor de Libras; b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística manifestada pelos alunos surdos; IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao da escolarização; V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras entre professores, alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos; VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa; VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos; VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva. § 2º O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, pode exercer a função de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da função de professor docente. § 3º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência auditiva. Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Libras e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como: I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental; e II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do Decreto 5.626/05

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ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior. Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade. Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da Língua Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para atuação com alunos da educação básica são de competência dos órgãos que possuam estas atribuições nas unidades federadas. CAPÍTULO V DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA PORTUGUESA Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa. Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de: I - cursos de educação profissional; II - cursos de extensão universitária; e III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de educação. Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III. Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil: I - p rofissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação em instituições de ensino médio e de educação superior; II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da EducaRelatório Feneis 2006

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ção, para atuação no ensino fundamental; III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais de outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos. Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação. Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o Ministério da Educação ou instituições de ensino superior por ele credenciadas para essa finalidade promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa. Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores e intérpretes de Libras de instituições de educação superior. Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos. § 1º O profissional a que se refere o caput atuará: I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino; II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino. § 2º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação. CAPÍTULO VI DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da organização de: Decreto 5.626/05

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I - escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental; II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa. § 1º São denominadas escolas ou classes de educação bilíngüe aquelas em que a Libras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam línguas de instrução utilizadas no desenvolvimento de todo o processo educativo. § 2º Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementação curricular, com utilização de equipamentos e tecnologias de informação. § 3º As mudanças decorrentes da implementação dos incisos I e II implicam a formalização, pelos pais e pelos próprios alunos, de sua opção ou preferência pela educação sem o uso de Libras. § 4º O disposto no § 2o deste artigo deve ser garantido também para os alunos não usuários da Libras. Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação. § 1º Deve ser proporcionado aos professores acesso à literatura e informações sobre a especificidade lingüística do aluno surdo. § 2º As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação. Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente os de formação de professores, na modalidade de educação a distância, deve dispor de sistemas de acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às pessoas surdas, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Relatório Feneis 2006

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CAPÍTULO VII DA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DAS PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Art. 25. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Sistema Único de Saúde - SUS e as empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, na perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com deficiência auditiva em todas as esferas da vida social, devem garantir, prioritariamente aos alunos matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis I - ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva; II - tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de cada caso; III - realização de diagnóstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a área de educação; IV - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva ou aparelho de amplificação sonora, quando indicado; V - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica; VI - atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional; VII - atendimento fonoaudiológico às crianças, adolescentes e jovens matriculados na educação básica, por meio de ações integradas com a área da educação, de acordo com as necessidades terapêuticas do aluno; VIII - orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a importância para a criança com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso à Libras e à Língua Portuguesa; IX - atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços do SUS e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua tradução e interpretação; e X - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS para o uso de Libras e sua tradução e interpretação. § 1º O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou com deficiência auditiva não usuários da Libras. § 2º O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal, do Distrito Federal e as empresas privadas que detêm autorização, concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde buscarão implementar as medidas referidas no art. 3o da Lei no 10.436, de 2002, como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos surdos ou com deficiência auditiva matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades médicas. Decreto 5.626/05

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CAPÍTULO VIII DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS QUE DETÊM CONCESSÃO OU PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, NO APOIO AO USO E DIFUSÃO DA LIBRAS Art. 26. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Poder Público, as empresas concessionárias de serviços públicos e os órgãos da administração pública federal, direta e indireta devem garantir às pessoas surdas o tratamento diferenciado, por meio do uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2004. § 1º As instituições de que trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e empregados capacitados para o uso e interpretação da Libras. § 2º O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal, e as empresas privadas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar às pessoas surdas ou com deficiência auditiva o tratamento diferenciado, previsto no caput. Art. 27. No âmbito da administração pública federal, direta e indireta, bem como das empresas que detêm concessão e permissão de serviços públicos federais, os serviços prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar a Libras e realizar a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa estão sujeitos a padrões de controle de atendimento e a avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em conformidade com o Decreto no 3.507, de 13 de junho de 2000. Parágrafo único. Caberá à administração pública no âmbito estadual, municipal e do Distrito Federal disciplinar, em regulamento próprio, os padrões de controle do atendimento e avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, referido no caput. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 28. Os órgãos da administração pública federal, direta e indireta, devem incluir em seus orçamentos anuais e plurianuais dotações destinadas a viabilizar ações previstas neste Decreto, prioritariamente as relativas à formação, capacitação e qualificação de professores, servidores e empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a Relatório Feneis 2006

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partir de um ano da publicação deste Decreto. Art. 29. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas competências, definirão os instrumentos para a efetiva implantação e o controle do uso e difusão de Libras e de sua tradução e interpretação, referidos nos dispositivos deste Decreto. Art. 30. Os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal, direta e indireta, viabilizarão as ações previstas neste Decreto com dotações específicas em seus orçamentos anuais e plurianuais, prioritariamente as relativas à formação, capacitação e qualificação de professores, servidores e empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir de um ano da publicação deste Decreto. Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 22 de dezembro de 2005; 184o da Independência e 117o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.12.2005

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Diretoria

DIRETORIA Diretor-Presidente: Antônio Mário Sousa Duarte Diretor Primeiro Vice-Presidente: Marcelo Silva Lemos Diretor Segundo Vice-Presidente: Shirley Vilhalva Diretora Administrativa: Márcia Eliza de Pol Diretor Financeiro e de Planejamento: Max Augusto Cardoso Heeren Diretora de Políticas Educacionais: Marianne Rossi Stumpf

DIRETORIAS REGIONAIS

Rio de Janeiro – RJ Diretor Regional: Walcenir Souza Lima

Porto Alegre – RS Diretor Regional: Vago Diretora Regional Administrativa: Vânia Elizabeth Chiella Diretora Regional Financeira: Denise Kras Medeiros

Teófilo Otoni – MG Diretor Regional: Luciano de Sousa Gomes Diretora Regional Administrativa: Sueli Ferreira da Silva Diretora Regional Financeira: Rosenilda Oliveira Santos

Recife – PE Diretor Regional: Marcelo Batista Diretor Regional Administrativo: Benevando Magalhães Faria Diretor Regional Financeiro: César Augusto da Silva Machado Brasília – DF Diretor Regional: Messias Ramos Costa Diretora Regional Administrativa: Edeilce Aparecida Santos Buzar Diretor Regional Financeiro: Amarildo João Espíndola Belo Horizonte – MG Diretora Regional: Rosilene Fátima Costa Rodrigues Novaes Diretor Regional Financeiro: Antônio Campos de Abreu

São Paulo – SP Diretor Regional: Neivaldo Augusto Zovico Relatório Feneis 2006

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Diretora Regional Administrativa: Neiva de Aquino Albres Diretor Regional Financeiro: Richard Van Den Bylaardt

Curitiba – PR Diretora Regional: Karin Lílian Strobel Diretora Regional Administrativa: Iraci Elzinha Bampi Suzin Diretor Regional Financeiro: Angelo Ize

Manaus – AM Diretor Regional: Marlon Jorge Silva de Azevedo Diretora Regional Financeira: Waldeth Pinto Matos

Fortaleza - CE Diretora Regional: Maria Maísa Farias Jordão Diretora Regional Administrativa: Mariana Farias Lima Diretor Regional Financeiro: Rafael Nogueira Machado

Florianópolis – SC Diretor Regional: Fábio Irineu da Silva Diretora Regional Administrativa: Idavania Maria de Souza Basso Diretor Regional Financeiro: Deonísio Schmitt

CONSELHO FISCAL Efetivo 1º Membro Efetivo e Presidente – José Tadeu Raynal Rocha 2º Membro Efetivo e Secretário – Carlos Eduardo Coelho Sachetto 3º Membro Efetivo – Vago Suplentes 1º Membro suplente – Luiz dinarte Farias 2º membro suplente- Antônio Carlos Cardoso 3º membro suplente- Clara Ramos Pedroza CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Carlos Alberto Góes José Onofre de Souza Sílvia Sabanovaite Marcus Vinicius Calixto Betiza Pinto Botelho 155

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Galeria de Fotos

Distrito Federal

Houve uma reestruturação do Escritório em nível de decoração e arquitetura, organizada pelo sr. Amarildo João Espíndola.

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A grande luta da FENEIS-DF é pela reestruturação da organização da entidade, a fim de reafirmar o espírito de mobilização da comunidade surda. Sabedora da importância geográfica e política do Distrito Federal, a FENEIS-DF tem o compromisso de lutar pela Libras, cultura e cidadania surda.

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Pernambuco

Participação no Dia Municipal de Surdos, no auditório da Prefeitura de Recife. A imprensa marcou presença firme através do Jornal do Comércio e Folha de Pernambuco, ou seja, os jornais de grande circulação do Estado.

Participação da Associação de Surdos de Gravata (ASG/PE) na comemoração pelo Dia da Libras (oficializada pela Lei federal nº 10.436, no dia 24 de abril de 2002)

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Palestrante: Diretor Regional da Feneis-PE na comemoração do Dia Municipal e Nacional dos Surdos

Representantes do Conselho suplente do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), da Associação de Surdos de Pernambuco, da Secretaria Municipal de Políticas e Assistência Social, da Gerência da Pessoa com Deficiência, do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, da Câmara dos Vereadores da Cidade do Recife, e da Secretaria Municipal de Defesa dos Direitos Humanos

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Apresentação dos instrutores surdos do Nordeste

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Rio de Janeiro

Presidente Antônio Mário Sousa Duarte, palestrando no evento promovido pela Feneis-RJ no Dia do Surdo

Funcionários da Feneis recepcionaram os que participaram do Dia do Surdo 161

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Max Hereen, diretor financeiro e de planejamento da Feneis-RJ, com voluntários e prestadores de serviços

Max Hereen, diretor financeiro e de planejamento da Feneis-RJ, com os intérpretes que atuaram no evento

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São Paulo

Diretor Regional da Feneis-SP, Neivaldo Augusto Zovico, durante entrevista para o Programa Questão de Direito na emissora TV da Gente, com Dr. Edio da Silva Junior

Neivaldo Zovico com funcionários e o coordenador da Central de Atendimento aos Surdos da TAM

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Neivaldo Zovico entrevistado pela RIT – Rede Internacional de Televisão

Da esquerda para a direita, a intérprete Rafaella; o diretor da FENEIS-SP, Neivaldo Zovico; a diretora-executiva do Hospital das Clínicas de São Paulo, Daniela; e a professora de fonoaudilogia e coordenadora do Celes, Elomena, no HC, pioneiro no Curso de Libras em São Paulo

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O Presidente da FENEIS, Antônio Mário; a vice-presidente, Shirley Vilhalva; e o diretor da FENEIS-SP, Neivaldo Zovico, estiveram presentes ao lado de voluntários, durante a V Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação e Inclusão

Da esquerda para direita, Rodrigo Malta, Antônio Mário, Shirley Vilhalva e Neivaldo Zovico, durante abertura do 1º Encontro Estadual de Surdos de São Paulo 165

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Agradecimentos

AGRADECIMENTOS

Chegamos ao final de 2006 satisfeitos com as muitas conquistas alcançadas. Conseguimos realizar metas e objetivos propostos no decorrente ano. Acreditamos que lançamos uma semente. A terra foi bem preparada e, com certeza, a raiz dará uma árvore frme e consistente. Nossa gratidão a todos que participaram direta ou indiretamente desse processo. Agradecemos as lideranças políticas e governamentais, pais, profissionais da área, voluntários surdos e, em especial, a todos os diretores regionais que sonharam, planejaram e executaram os trabalhos realizados. Ainda temos muito a fazer e almejar ao longo desses anos. Como diz o poeta, “se não houve fruto, valeu a intenção da flor. Se não houve flor, valeu a intenção da semente”. Uma caminhada de mil léguas se começa com o primeiro passo. Antônio Mário Sousa Duarte Presidente da Feneis

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ORGANIZAÇÃO Nádia Mello REVISÃO Nádia Mello e Regina Coeli DIAGRAMAÇÃO E CAPA Beatriz Rocha


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