Revista Feneis 19

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ANO V N 19 Julho/Setembro de 2003

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Surdos do Ceara comemoram r

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20° ANIVERSARIO DE FUNDAgAO ASCE

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Destaque Alvorada completa meio seculo

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Encontro Carioca de Interpretes discute regulamentapao I II


ASCE comemora 20 anos V.

A Associagao de Surdosdo Ceara(ASCE) comemorou em grande estilo o seus 20 anos de existencia . Na presen a de amigos, autoridades locais e representantes de entidades e institutes ligadas a area, entre elas a Feneis, a festividade contou com uma programagao bastante diversificada . Na ocasiao, foram relembradas lutas e vitorias na caminhada dos trabalhos em prol da pessoa surda . Veja abaixo alguns flashes da ocasiao.

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Miss Rainha daAssociagao com os presidentes da Feneis, da ASCE edaASPE

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ExMissAsce: Perlodo de 1984 a 2003

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Miss 2000 passa a faixa para a Miss 2003

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O presidente da Feneis, Antonio Mario Sousa Duarte, parabeniza a ASCE pelo 20° aniversario

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Desfile geral. Todas as participantes do Nordeste, representantes das Associates dos Surdos do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Joao Pessoa, Maranhao, Piaul e Ceara

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Campeonato de Volei de praia no Nordeste

Ex-presidentes da Associagao dos Surdos do Ceara: Jose Nilton Leite Farias, Everton de Farias Leite, Joao Eduardo Filho, Wilier C. Prado e Vasconcelos, Joelison Jose Maciel Ribeiro e Francisco de Assis Saraiva


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editorial

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Antonio Mario Sousa Duarte e Diretor-presidenteda Feneis

Estive cm Brasilia no dia 30 de maio de 2003, no Ministerio da Educagao e Cultura (MEC), parti -

cipando dos trabalhos de elaboragao do Plano Plurianual ( PPA ) 2004/2007, e na ocasiao estiveram presentes entidades representativas de diversos segmentos da

sociedade.

FENEIS DIRETORIA

Nesta data, foi apresentado o PPA proposto pelo MEC para Educa ao Especial no Brasil. A cerimonia durou aproximadamente quatro horas. Diversas entidades tiveram a oportunidade de expressar importantes anseios. Ressaltei toda a luta da Comu-

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nidade Surda pela oficializagao da Libras e, em particular, o papel que a Feneis vem desenvol vendo nesse processo. No dia 24 de abril fez um ano de oficializagao da Libras. As cidades de Porto Alegre e Recife comemoraram a data com grande festividade. Acredito que no proximo ano o Brasil todo festejara este momento tao almejado por todos nos.

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DIRETORES REGIONAIS Porto Alegre - RS 1° Diretor Regional : Marcelo Silva Lemos 2 ‘ Diretora Regional : Marianne Stumpf

Recife - PE

1° Diretor Regional : Antonio Carlos Cardoso 2 J Diretora Regional : Maria Dione Monteiro de

Siqueira da Silva

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Brasilia

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Representantes da Feneis, do Escritorio Regional no Distrito Federal e do MEC (Educagao Especial)

grandioso evento, mas sabemos que a participagao da Feneis em eventos desse porte mostra a con quista do espago da comunida de surda nos processos de mudangas.

Estamos nos organizando para a realizagao do V Congresso Bra sileiro de Surdos . Ainda nao sa bemos a cidade que sediara esse

Um abrago!

Antonio Mario Sousa Duarte Diretor-presidente daFeneis

2 * Diretora Regional : Silvana Patricia de Vascon -

Suplentes

Belo Horizonte - MG / ° Diretor Regional: Joao Rigueira Hissa 2° Diretora Regional : Rosilene Fatima Costa

1° Membro Suph' nte - Luiz Dinarth Faria 2° Membro Suplente - Luiz Ccraldo F. A . Neto dos Reis 3 ° Membro Suplente - Benedito Andrade Neto

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Rodrigues Novaes

Diretor - Presidente Antonio Mario Sousa Duarte Diretor Primeiro Vice -Presidente Antonio Campos de Abreu Diretor Segundo Vice- Presidente Max Augusto Cardoso Heeren Diretor Administrativo Walcenir Souza l ima Diretora Administrativa Adjunta Silvia Sabanovaite Diretor Financeiro Washington Luis Barros de Oliveira

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Curitiba - PR V Diretora Regional : Karin Lilian Strobel 2 * Diretora Regional : Iraci Elzinha Bampi Suzin Manaus - AM / ° Diretor Regional : Marlon Jorge Silva de Aze-

vedo

2 * Diretora Regional : Raimunda Nonata Neves Teixeira

Fortaleza - CE 1 ° Diretor Regional: Wilier Cysne Prado Vascon celos 2° Diretor Regional : Ernando Pinheiro Chaves

CONSELHO FISCAL

Presidente

- Fernando

de Miranda Valverde

Secretaria - Shirley Vilhalva Lucia Severo da Costa Flaviane Reis do Carmo

Rodrigo Rocha Malta EDITORIA

Secom - Setor de Comunica ao Rita de Cassia Madeira

^

Editora Nadia Mello (MT 19333 )

Auxiliar de Reda ao Danielle Braggazi Projeto Grafico e Diagrama ao Rodrigo Sobral

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Efetivo 1° Mcmbro Efetivo e Presidente -

CONSELHO CONSULTIVO

Carlos Alberto

Goes 2° Membro Efetivo e Secretaria - Alzira Elaine de

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Carvalho

Impressao Grafica e Editora Regional Ltda.

Fernandes

Tiragem 5.000 exemplares

3° Membro Efetivo - Delvan Cesar de Souza

Revista da FENEIS - 3


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Encontro de Interpretes

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Interpretes do Rio discutiram, entre outras questoes, a importance da regularizagao da carreira . O evento , organizado pela Feneis, aconteceu nos dias 30 e 31 de maio, no auditorio do INES.

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Em ritmo de crescimento *•

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Feneis de Teofilo Otoni investe em confecgoes de blusas e bolsas que divulgam a Libras e a Federagao. O objetivo e levantar recursos para a manutengao do Escritorio Regional e atender melhor os surdos na localidade .

Perfil A jornalista e escritora Rose Prado langou o livro “O Som das Palavras” , todo escrito por surdos . Ao lado da Editora Litteris foi possfvel viabilizar o seu projeto. A publicagao foi um grande sucesso na XI Bienal Internacional do Livro.

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Universo com surdos A iniciativa da Universo, faculdade localizada em Niteroi, no Rio de Janeiro, que ja esta disponibilizando interpretes de Libras dentro dos cursos de Pedagogia e Educagao Artistica, e um exemplo no trato dos direitos da pessoa surda . Atualmente estao matriculados dois alunos surdos. «v

» Pagina 25

I Entrevista: Janilton Fernandes Integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiencia (CONADE) , o advogado da Confederagao Nacional do Comercio, Janilton Fernandes, que esteve no II Encontro Carioca de Interpretes, em entrevista, falou sobre as atribuigoes do CONADE.

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Com apenas 4 anos de idade, Veronica da Fonte Diniz , filha dos surdos Humberto Gripp Diniz e Vivian da Fonte Pinho, ja fala fluentemente a Lingua Brasileira de Sinais ( Libras). Leia a entre vista na Segao Infantil

» Paginas 30

SUMARIO Editorial

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Cartas

CAPA: Libras

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De surdo para surdo

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Noticias

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Surdos do Ceara comemoram aniversario

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discute regularizeg£o

A Associagao dos Surdos do Ceara ( ASCE) e a Associagao dos Surdos da Alvorada (Rio de Janeiro) comemoraram em clima de muita festa 20 e 50 anos de existencia respectivamente

Espago Aberto

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Informatica

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Pelo Brasil

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» Paginas 02, 12 e 21

Revista da FENEIS - 5


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mercado o livro "Cinderela Surda", que conta a famosa historia de Cinderela, sob uma perspectiva diferente. Nessa versao, a protagonista e portadora de surdez e, por isso, sofre discriminagao da madrasta e de suas irmas ouvintes. Ao encontrar o seu prmcipe encantado, tambem surdo,

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Orelhoes especiais facilitam a comunicagao Esta disponfvel o servigo de telefones publicos exclusivo para os deficientes auditivos. Por meio de orelhoes adapta dos, nos quais o gancho e substitufdo por um teclado e um visor digital, os surdos podem se comunicar com mais auto nomia. Ao receberem as mensagens desses orelhoes, os operadores

das companhias telefonicas leem o conteudo para o interlocutor no outro lado da linha.

Esse servigo funciona duran te 24 horas por dia e tern o cus to de uma ligagao normal ( R $ 0,81 a cada dois minutos de li gagao local de um telefone pu blico).

Para obter informagoes sobre onde encontrar esses orelhoes, deve- se ligar para: 1402 . 6-

Revista da FENEIS

Cinderela vive uma linda histo ria de amor. O prego do livro e de R $ 15,00. O exemplar pode ser solicita do pelos e -mails:

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INTEGRA Uma aliada na causa dos surdos em Sorocaba Atuando na regiao de Sorocaba e adjacencias, a IN TEGRA - Profissionalizagao e Sociabilizagao do Deficiente Auditivo, atende, ha mais de 9 anos, a deficientes portadores de surdez leve, moderada e profunda . A entidade foi cria da a partir da uniao de um grupo de pais que detectou a necessidade de se promover uma instituigao especffica que pu desse oferecer suporte aos seus filhos deficientes. Atualmente a INTEGRA . que nao tern fins lucrativos, oferece programas gratuitos como: curso de Li bras, Interprete de Libras, apoio pedagogico e fonoaudi ologico, alfabetizagao de adul tos e colocagao no mercado de trabalho.

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Hospital das Clfnicas criagao de central telefonica para surdos Numa demonstragao de consideragao e respeito por seus pacientes, o Hospital das Clfnicas, em Sao Paulo, acaba de aderir ao sistema de te-

lefones adaptados para surdos. Com o auxflio de um programa de computador, a central telefonica do hospital ficara apta a receber chamadas de outros telefones adaptados para surdos. Em todo o pafs, ja sao mais de 5 mil aparelhos, entre residenciais e publicos. O servigo passou a funcionar no dia 10 de junho.


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Surdos da cidade Guaratuba(PR ) diante da Secretaria Municipal de Educagao

Forga de vontade a toda prova Apaixonado por Libras , eu, Amarildo Joao Espindola , sou deficiente auditivo, instrutor de surdos e funcionario concursado da Prefeitura Munincipal de Guaratuba (PR ) . Pela primeira vez , fiz uma palestra para mais de 120 pessoas, entre elas , professores, surdos e seus familiares.

Com muita coragem e forga de vontade, luto para que as pessoas mudem o seu jeito de pensar sobre os surdos, pois, mesmo com os problemas que temos, somos capazes de trabalhar. Gostaria que tivesse uma associa gao para surdos em Guaratuba , a fim deque os surdos possam ter urn fu turo melhor. Vamos nos unir e lutar por isso ! Amarildo Joao Espindola

w>Em defesa da Mulher surda Sou policial civil, bacharel em Direito e in-

terprete de Libras desde 1987. Fui aluna de uma das primeiras turmas de formandos da Feneis. Trabalhei na Delegacia de Mulheres e fiquei muito feliz por ter sido procurada pela Federagao para dar ajuda a uma surda que sofreu violencia. Escrevi um breve artigo sobre violencia contra as mulheres e tenho vontade de publica-lo na Revista da Feneis , pois e um informativo importante para o esclarecimento das mulheres surdas. Para onde devo envia -lo ? Um grande abrago a todos os meus amigos sur dos e aos que os ajudam direta ou indiretamente. Darlene Flaux Carreiro Fraga, Rio de Janeiro

Revista da Feneis responde Agradecemos a sua iniciativa e informa mos que , para colaborar com a Re vista da Feneis , e necessario enviar o artigo para: Rua Major Avila , 379 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ , Cep 20511 - 140 ou , se preferir, pode encaminha - lo pelo e - mail: nadiafeneis @ ig . com. br

Espaco Apadas

Apada Sergipe comemora 12 anos de existencia Foi com grande orgulho que a Apada de Sergipe festejou, no dia 21 de junho, os seus 12 anos de atuagao . Assistindo atual mente a 136 alunos , a institui gao desenvolve um trabalho de grande importancia junto aos surdos e seus familiares , forne cendo refeigao, uniformes, ma terial escolar, material de higie ne pessoal e fazendo encaminhamentos. A conscientizagao e a sensibilizagao da sociedade tambem fazem parte desse trabalho. Um exemplo disso e a mobilizagao da classe medica do Estado, que atende

todos os casos encaminhados pela Apada em seus proprios consultorios. Outra vitoria importante e a divulgagao da causa dos surdos junto aos empresarios, que frequente mente buscam o contato da instituigao com o objetivo de oferecer vagas de trabalho aos associados em suas companhias. Apesar de contar com o apoio dos poderes Executivo, Legislative e Judiciario ( nos ambitos Estadual e Municipal) , a Apada enfrenta um problema: a falta de uma sede pro pria. “ Desde a fundagao da Apada, essa e a unica dificuldade que ainda nao foi possivel superar. Fun-

cionamos em imovel alugado, fato que nos causa inseguranga per manente” , afirma Lygia Maynard, presidente da Associagao . Mesmo atravessando dificuldades, a Apada de Sergipe segue cumprindo a sua missao de prestar o incondicional apoio aos portadores de surdez e agradece o carinho e a solidariedade de toda a populagao do Estado.

APADA Rua Renato Fonseca de Oliveira , 317 Coroa do Meio , Aracaju( SE) Cep 49035- 710

Revista da FENEIS

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Perfil

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0 Desafio das Palavras A jornalista e escritora Rose Prado, responsavel pelo Ian qamento do livro "O Som das Palavras", todo escrito

porsurdos, naotem nenhum parente portador dessa defi ciencia, mas possui uma consciencia privilegiada. Ha alguns meses, quando teve a ideia de organizar o livro, Rose, que ja trabalhou no Jornal Visual, da TVE, e e autora do livro "Da Rede na Varanda" sabia que o caminho era arduo, mas persistiu em seu objetivo, e descobriu, no dono da Editora Litteris, Arthur Rodrigues, um grande aliado para viabilizaro seu projeto. A ideia de Rose era reali-

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em uma so publicaqao. Encerrado o prazo do concurso, Rose se viu diante de um material surpreendente e tratou de organiza -lo rapidamente para que o mesmo pudesse ser lan ado na Bienal do Livro, conforme havia planejado o

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dono da editora. Ao todo, foram dezoi* to obras escolhidas e os * * tres primeiros coloca i dos receberam maquiRV r,v. nas fotograficas e dez exemplares do livro. Os demais participantes contribufram com uma quantia simbolica para 1 a publicaqao da obra e zar um concurso iterario so tambem receberam para os surdos, de onde sai riam as obras que integrari- Rose Prado (ao centra, com o livro), Monica Astuto, Shirley Vilhaiva e seus exemplares. am o livro. Para isso, ela fez Flavia Luiza Caldas (autoras de obras que deram origem ao 0 Som das Essa iniciativa heroica Palavras) uma ampla divulgaqao junda jornalista Rose Prado to as institutes de apoio aos por- tipo de contos, pensamentos e cro- ret’lete o comprometimento com a tadores de surdez, como a Feneis, nicas, que, posteriormente seriam causa e prova que nao ha limites o Instituto Nacionalde Educaqao revisados pela editora e reunidos quando existe vontade. do Surdos ( INES), Instituto Brasi leiro de Defesa dos Direitos da Pessoa' Portadora de Deficiencia (IBDD) . Associaqao Velazquez, de Assistencia ao Surdo, AssociO lanqamento do livro "O Som balhos. O resultado foi uma seaqao de Reabilitaqao e Pesquisa das Palavras" foi considerado um quencia emocionante de depoi de fonoaudiologia ( ARPEF), Cen- grande sucesso entre os que mentos que comoveram, ate mestro deVida Independente( CVI) e compareceram a XI Bienal Inter- mo, o dono da editora Litteris, resFederaqao Adventista do Setimo nacional do Livro, no dia 24 de ponsavel pelo livro. Todo esse reDia de Aqao Pro- surdos( FADA ), maio, no Riocentro. conhecimento e a prova da ca alem de notas no Jornal Visual e Muitos surdos prestigiaram o pacidade de produqao dos surdos convocagao pelo site www. evento e tres dos autores do li- e serve de exemplo e incentivo muitoespecial.com.br. vro estiveram presentes para fa - para futuras investidas no campo Para participar do concurso, os lar sobre os seus respectivos tra - Iiterario. candidatos poderiam escrever todo s

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Sucesso absoluto na Bienal

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de surdo para surdo

Lutando por mais Educacao Leonardo Miguel

Meu nome e Leonardo Miguel e

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e com imensa satisfagao que me di rijo a Revista da FENEIS, que me desperta profundo interesse pela sua seriedade e profissionalismo. Voces estao de parabens. Espero que a divulgagao que a revista faz se torne cada vez mais forte e influen te. Gostaria de aproveitar o ensejo para mandar uma mensagem para todos os jovens surdos do Rio de Ja neiro atraves de voces. Sou surdo profundo, mas, como este grau de surdez surgiu em mim ha apenas seis anos, nao tive muitos problemas para manter minha cornunicagao oral . Sou estudante de Direito da UNIVERCIDADE -Taquara / RJ e estou muito feliz de estar progredindo nos estudos. Enfrento dificuldades pelo fato de nao ouvir bem, porem esta sendo possfvel aprender. Logicamente meus esforgos tern de ser bem maiores que dos meus colegas ouvintes, no entanto, venho alcangando bons resultados. Mas, fico triste de ver, entre os surdos daqui do Rio de Janeiro, urn grande desanimo para enfrentar um curso superior e a falta de interesse das faculdades em proporcionar uma maior adaptagao aos

portadores de deficiencia. Por parte dos surdos, sempre ougo: " Sou surdo ! Faculdade ja e diffcil, entao para mim e pior ainda". Mas nao e bem assim ! O curso superior e de profissionalizagao, nao e nem mais nem menos diffcil que qualquer outro curso que se faga . Para escolhermos uma carreira, dependemos dos nossos gostos e aptidoes, como vemos nos exemplos das pessoas que gostam muito de esportes e acabam por fazer Educagao Ffsica, ou daqueles que adoram computadores e fazem Informatica . O problema esta unicamente na nossa a adaptagao na Faculdade. O surdo, como qualquer outra pessoa, precisa aspirar ao crescimento profissional e nao se limitar em apenas concluir o 2° grau. As barreiras que dificultam o desenvolvimento social e profissional da nossa sociedade podem ser derrubadas, mas somente com nossos proprios esforgos. Temos, entao, que manifestar nosso interesse, estimulando as universidades a nos adequarem em seus campus, por meio de nossos fieis amigos interpretes e, assim, seguirmos rumo a vitoria.

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Leonardo ( a esquerda) com o professor Francisco de Assis e seu amigo de turma Jorge Rodrigo, que e deficiente visual

No Sul do Pais, os surdos ja estao conseguindo essa adaptagao. Por que, entao, nao seguimos o exemplo deles ? ! Para mim, seria uma profunda alegria compartilhar sucessos com os surdos do Rio de Janeiro e do Brasil. Enfim, pego coragem e determina gao a todos, para que um dia, nao muito distante, possamos ser tao instrufdos e qualificados como qualquer outra pessoa . Esses sao os votos de amor e ami -

zade para toda sociedade surda.

EVENTOS I

Encontro revela talentos A Escola Especial para Crian as Surdas, da Fundagao de Ro-

^tarianos de Sao Paulo, realizara

no dia 26 de setembro, a parir das 14 horas, o IV Encontro Comemorativo do Dia do Surdo. O evento e uma excelente oportunidade para a apresenta gao e divulgagao de novos ta -

lentos que atuem nas seguintes categorias : teatro, piadas, danga, narragao de historia e obras artfsticas. Os interessados em participar do Encontro devem entrar em contato pelo telefone 11 - 4612 0505 ou enviar um e - mail para eecs @eecs . org. br

Seminario aponta novos rumos para Educagao A produtora Aprender e Fazer convida todos os profissionais ligados a area de educagao a participarem do I Seminario de Educagao do Rio de Janeiro, a se realizar nos dias 15 e 16 de agosto, no Teatro Antonio Fagundes, na Barra da Tijuca. O tema e: "Desafios Educacionais". Inscrigoes pelo telefone: 11- 322-3400 ou pelo site: vvww.apren derafazer.com.br.

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CONADE — atento aos direitos dos surdos

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Integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiencia ( CONADE ), o advogado da Confederaqao Nacional do Comercio, Janilton Fernandes, tem desempenhado um impor tante papel na causa da protegao dos surdos . Em recente episodio envolvendo a delegacia regional do trabalho, sua atuaqao, como membro do conselho, foi decisiva para garantir a integridade dos direitos desses deficientes . REVISTA DA FENEIS - Quais sao as atribuiqdes do CONADE ? Janilton Fernandes - O CONADE foi criado cm 1999, com o objetivo de fiscalizar o cumprimento das leis que defendem o y

portador de deficiencia. Tambem e fungao do nosso Conselho propor alteragao e criagao de leis que beneficiem os deficientes. Um bom exemplo do trabalho desenvolvido pelo CONADE foi a recente vitoria em uma causa contra a delegacia regional do traba -

lho. O delegado regional substitute baixou uma portaria determinando que a cota destinada a contratagao de funcionarios defi cientes pelas empresas nao poderia mais incluir portadores de surdez, pois essa deficiencia seria facilmente corrigida com o uso de aparelhos . Diante disso, o CONADE encaminhou um processo ao Ministerio do Trabalho que, prontamente, repreendeu a atitude da delegacia regional, se posicionando a favor dos surdos. 10 -

Revista da FENEIS

BRF Que posigao, exatamente, o Sr. ocupa dentro do CONADE ? JF - Eu sou conselheiro suplente da Confederagao Nacional do Comercio, ou seja, eu represento os empregadores e as suas relagoes

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ESTAMOS ATUANDO PARA ADAPTAR OS BANCQS

AOS USUARIOS DEFICIENTES E ESTAMOS

SUGERINDO QUE SE CRIE UMA LEI QUE OBRIGUE

OS FUMES NACIONAIS A TEREM LEGENDAS PARA

QUE OS SURDOS POSSAM ACOMPANHAR

AS SUAS EXIBIQOES

com os portadores de deficiencia . O CONADE e constitufdo por 26 membros, sendo que, 16 deles sao representantes dos Ministerios Publicos e o restante e composto por membros da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB ), a Central Unica dosTrabaIhadores (CUT) e as instituiqoes de defesa dos deficientes. A Feneis, por exemplo, tem a Lucia Severo como sua representante.

Âť RF- Que tipos de deficiencia possuem representagao no CONADE e como sao eleitos os seus membros ? JF - Sao representados no CONADE, os surdos, os cegos, os portadores de Sfndrome de Down, os deficientes ffsicos, os autistas e os excepcionais. A escolha dos futuros conselheiros e feita atraves de eleigao. Apos a fase de candi dates, os proprios membros do CONADE elegem as entidades mais atuantes na causa do deficiente e delegam a propria entida-

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devencedora, a responsabilidade de indicar oseu representante.

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R F Como essa verba e aplicada ? Existe algum repasse as entidades de representagao dos deficientes ? JF - Nao, a finalidade dessa verba e garantir a mobilizagao dos membros do CONADE, e isso inclui passagens aereas, hospedagens e despesas com a infra -es trutura das reunifies do conselho. R F-

JF - Alem do projeto que visa ampliar a inclusao de legendas em

JF - Eu, como membro do Conselho, estive presente ao Encon -

toda programa; < ao das emissoras de televisao, tambem estamos atuando para adaptar os bancos aos usuarios deficientes e estamos sugerindo que se crie uma lei que obrigue os filmes nacionais a terem legendas para que os surdos possam acompanhar as suas exibigfies. Como o CONADE esta

de Interpretes onde foram discutidas diversas formas de agilizar esse processo. Eu acredito que o caminho mais adequado para se obter a regulamentagao e a sindicalizaqrao da classe. Eu sugeri que os interpretes de Libras se filiassem ao Sindicato dosTradutores ( Sintra ) ou, entao, que criassem o seu proprio sindicato.

atuando na questao da regula mentaqao da profissao do interpreted

Por Danielle Braggazi

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Alvorada faz 50 anos com muitas conquistas Quando comegou a sua traje- des de representagao de surdos de toria, ha cinquenta anos, a Asso - todo o Brasil, alem dos proprios ciagao Alvorada (ex - Clube Alvorada) era mais um desejo do que uma realidade. A necessidade de se reunir os surdos para um convfvio social motivou os pioneiros a buscarem um local onde se pudesse trocar experiences e se relacionar sem as formalidades dos eventos oficiais.

cursos que interessem diretamente aos surdos, como Libras, Informatica, Portugues e Matematica. Outro projeto antigo da Associagao e conseguir recursos para providenciara

membros e colaboradores da Associagao, o que totalizou aproximadamente 900 pessoas. *

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dos maiores incentivadores do projeto, o colaborador Joao Escobar. Com o passar do tempo, uma igreja e, ate mesmo, um clube abrigaram a Alvorada ate, que, em 1975, finalmente a Associa gao conseguiu a sua sede propria. Hoje, a Alvorada e um exemplo de planejamento bem sucedido. O objetivo de integrar os surdos continua norteando as atividades dessa entidade, que, no ultimo dia 16 de maio comemorou seus cinquenta anos de existencia.

dias 19, 20, 21 e 22 dejunho, com missa ecumenica, homenagens e atividades sociais e desportivas. Estiveram presentes cerca de vinte entida12 -

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1 Diretores da Associagao Alvorada e comissao organizadora da festa dos 50 anos

Contando atualmente com cerca de quatrocentos membros, a Alvorada, localizada no bairroda Piedade, e presidida por Nivaldo Francelino do Rosario, cujo manda0 OBJETIVO DE te se estende ate final de 2004. Na pauta de INTEGRAR OS metas da Associagao SURDOS CONTINUA esta a obtengao de uma verba da prefeituNORTEANDO AS ra que tern a finalidaATIVIDADES DA de de custear obras a construgao de para ALVORADA salas de aula. O objetivo final e a criagao de

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Assim nasceu a Alvorada. No princfpio, os encontros aconteci-

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cobertura da sua quadra desportiva, que, apesar de toda manutengao esta sujeita a agao do tempo. Com um historico tao positivo, a Associagao Alvorada tern muito o que agradecer, tanto aos seus atuais membros como aos colaboradores de outros tempos, como Orlando Magdalena, Aylmar Antunes Bousquat, Walcenir Lima e Fernando Valverde. Afinal, todos tiveram um papel importantfssimo na concretizagao do sonho de se criar um espago de liberdade e integragao para os surdos no Rio de

Janeiro.

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Libras na Bienal

Livro Libras em Contexto marcou a participagao dos surdos no evento Fernando Santana

Ja imaginou a Li'ngua Brasileira de Sinais (Libras) sendo a segunda lingua oficial do Brasil, ao inves do Ingles, como acontece na

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Suecia ? Neste pafs europeu a lingua dos surdos faz parte do currfculo escolar e as universidades formam professores surdos para lecionarem para surdos. Se isso acontecesse no Brasil seria uma notfcia extraordinaria para a comunidade surda. Um sonho se concretizando. Se depender da Federagao Nacional de Educagao e Integragao dos Surdos (Feneis) isso vai ser realidade. Uma vitoria ja foi alcangada : a oficializagao da Libras como uma li'ngua nacional. Agora, a Feneis esta empenhada para que a Lei seja regulamentada. "Todas as instances da nossa sociedade precisam estar preparadas para receber o surdo. As vezes chegamos nos hospitais ou nos bancos e as pessoas nao sabem como nos aten der. Com a regulamentagao da Libras vamos poder preparar as instituigoes para receberem esse publico surdo", explica o vicepresidente da Federagao, Max Augusto Cardoso Fleeren. O relangamento do livro Libras em Contexto , da professora Tanya Amara Felipe, por ocasiao %

da XI Bienal Internacional do Li vro, e uma das armas que a Feneis dispoe para democratizar a Libras. Segundo a autora, o Programa Nacional de Apoio a Educagao de Surdos so contemplou a rede publica do Brasil, deixando outrossegmentosdefora. "Os surdos vem dando curso de Libras em todas as regionais da Feneis e em cursos particulares tambem. A gente espera que toda essa demanda da sociedade, nao necessariamente professores da rede publica, possa fazer esse curso basico de Libras e assim o processo de inclusao social acontecer", explica Tanya Felipe, que pesqui sa desde 1986 a lingua dos surdos brasileiros. "Quando fui despertada em Recife para aprender essa lingua, vi que nao havia uma metodologia para o ensino e fiquei com essa preocupagao. Ao viajar para o Rio de Janeiro em 1993, percebi que isso era generalizado. Precisava fazer alguma coi sa . Na epoca, estava fazendo doutorado e reuni uma equipe para ajudar-me na pesquisa. Tra balhei com um grupo de surdos, quejavinha ensinando a Libras, e elaborei o livro. Nosso traba Iho culminou no Programa Na -

cional de Apoio a Educagao de Surdos, do Mec/Seesp".

A distancia dos surdos no processo de comunicatpao A professora Tanya lembra que "mesmo que a Libras tenha sido oficializada como Lei, se nao for regulamentada ficara como um papel dentro de uma gaveta. Precisamos da regulamentagao. Ainda ha muita carencia de interpretes. Ediffcil encontar vestibulares

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que permitam a presenga de interpretes. Ha dificuldades tanto para que as informagoes sejam passadas para a lingua de sinais, quanto por parte do surdo com a lingua portuguesa devido ao en sino deficiente, uma vez que nao se trabalha, na rede regular de ensino com uma metodologia adequada para o surdo", afirma.

As maiores conquistas. Tanya lembra que quando ini ciou seu trabalho no Recife as dificuldades eram bem maiores . " Naquela epoca, quando falavamos cm educagao bilin gue queriam jogar pedra na gente. Hoje, os surdos conquis taram uma organizagao maior, sua consciencia de direito lin gufstico e de cidadania, o direi to de defender sua lingua e agora de exigir que possam entrar em universidades para serem professores de Ifnguas de sinais. Precisamos ter escolas para surdos que realmente contemplem a Ifngua de sinais como lingua de instrugao. Por que nossos surdos nao entram nas universidades ? Ha a uma polftica de exclusao do surdo em relagao a educagao e a sociedade ", explica Tanya, que destaca o trabalho da Federagao. "O surdo hoje conta com a Feneis com sua sede no Rio e mais nove regionais. Isso mostra o quanto estao organizados".

Gratificada A autora do Libras em Contexto diz que se sente gratificada como lingiiista em ver o surdo

buscando o conhecimento de sua lingua e compreendendo conceitos lingufsticos. " Na pri 14 -

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logia para ensino da Libras, eles abriam os olhos espantados . Eles nao imaginavam que havia toda uma metodologia para o ensino de Libras, que inclufa uma gramatica propria ", explica Tanya, que destaca tambem a importancia do elo existente hoje entre a Feneis e a Universidade de Pernambuco. " Essa parceria para a publicagao de um livro reforga a importancia dessa lingua para pesquisado res, educadores e para todas as comunidades brasileiras de surdos e ouvintes".

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meira vez que eu trabalhei com uma introdugao a linguistica apli cada em relagao a lingua de si nais, no nosso curso de metodo-

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informagoes sobre a Libras, o sistema de transcrigao para a fita de vfdeo, o alfabeto manu al, gramatica e textos sobre cul tura dos surdos . O livro foi reeditado pela editora da Universidade de Pernambuco( UPE) em parceria com a Feneis. r

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Atualmentefala-se muito em inclusao do deficiente de forma geral, isto e, dar condigoes para que o deficiente tenha todos os direitos que sao proporcionados a pessoa comum: em saude, educagao, esporte, lazer, trabalho, cultura e servigos publicos. Ja existe uma polftica publica, com legislagao adequada para que isso se concretize, mas a legislagao ainda nao inclui o surdocego. Na Lei n° 7853,24/10/1989, sao citadas as seguintes deficiencias: ffsica, auditiva, visual, mental e defi ciency multipla, e essa ultima com a seguinte explicagao: deficiencia multipla e a associagao de duas ou mais deficiencias. E a surdocegueira, ondefica ? Hoje sabemos que e uma deficiencia unica, com necessidades especfficas, que requer uma metodologia tam bem especifica. A surdocegueira tern que ser incluida na lei como uma outra deficiencia. Daf a importancia de conhecermos cada vez melhor o surdocego e as necessidades especfficas da surdocegueira, para influir nas polfticaspublicas. Em se tratando de educagao, naturalmente a inclusao e uma proposta interessante se significar que, as pessoas com necessidades especiais terao os mesmos direitos a educagao e a todos os recursos que sao utilizados para os alunos das escolas com programas regulares. A convi vencia bem estruturada beneficia a todos.

Esse assunto tern causado muitas discussoes e nos tern feito concluir que estamos num processo que requer muita pesquisa, estudo e experiences, para atingirmos um bom nfvel de adaptagao de nossos alunos nas escolas de ensino regular. A escola que vai receber o surdocego, seja uma escola comum ou uma escola para surdos, necessita receber apoio especializado para adaptagao do currfculo, do espago ffsico e preparagao da equipe de profissionais, funcionarios, alunos e ate mesmo orientaqao as famflias dos futuros colegas do surdocego. Aqui seguem algumas orientaqoes para as classes que recebem surdocegos. Segundo o artigo anterior, os alunos totalmente surdocegos dependem de um guia interprete para acompanhar as aulas. Os alunos surdos que tern visao subnormal necessitam de algumas providencias de adaptagao na propria classe, por exemplo, devem ser colocados de costas para a luz, para que a luz incida nos objetos, nas pessoas que falam e nao no rosto do aluno. Se a comunicagao do aluno for por Libras, a pessoa que fala deve se colocar bem de frente, para o maximo aproveitamento do campo visual (o uso de oculos limita a amplitude desse campo), eestudar com elequal a distancia adequada para a visualizagaodos movimentos da linguagem gestual. Muitos alunos necessitam que o material tambem seja adaptado,

isto e, letras e desenhos precisam ter tragos simples e com forte cor contrastante, sendo que o tamanho tambem tern que ser decidido junto ao aluno, apresentando- se vari -

as possibilidades para a escolha do melhor tamanho . Nem sempre o aumento da letra ou do desenho resolve o problema, e mais a clareza e nitidez dos tragados que vao ajudar na compreensao da

mensagem. Um ponto bastante delicado se refere a introdugao do Braille Muitos surdos com visao subnormal podem vir a perder a visao e nesse caso, a leitura/escrita sera por meio

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do Braille.

Quando iniciar ? Ha necessidade de se utilizar visao o maior tempo possfvel, desde que esteja sendo util para o aluno. A partir do momento que so a visao nao for suficiente, temos que introduzir o Braille, com consciencia de que esta situagao pode ser conflitante para aluno e farm I ia e, nesse caso, deve- se procurar apoio terapeutico e orientagao de tecnicos, uma vez que o uso do Braille e que vai defini - lo como totalmente surdocego. O mesmo acontece com o uso da bengala, que devera ser introduzida a partir do momento que a locomogao pela visao se tornar insuficiente. Ana Maria de Barros Silva Consultora em surdocegueira

daAdefav adefav @adefav.org.com.br Telefones: (011)274-6745 ou 273-9333

Revista da FENEIS

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II Encontro Carioca de Interpretes: mais um passo para a legalizacao

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A luta dos interpretes para garantir o reco nhecimento de sua profissao ja soma resultados positivos. Apesar do objetivo final ainda nao ter sido alcangado, a mobilizagao em torno do assunto continua unindo a classe e prometendo criar os alicerces para uma nova re-

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Exercfcio pratico de interpretagao da Libras em oficina realizada no evento

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Um bom exemplo disso aconteceu nos dias 30 e 31 de maio, no auditorio do INES, durante a realizagao do II Encontro Carioca de 9

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Interpretes, organizado pela Feneis - RJ, sob a lideranga de Myrna Salerno, na ocasiao coordenadora do Centro de Estudos em Educagao e Libras (CEEL), que compreende

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Sueli da Silva Brito Flores, surdacega, acompanha as palestras ministradas

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Mesa de abertura do II Encontro Carioca de Interpreles acompanha a Interpretapao do Hino Nacional por Adriana dos Santos Veiga (pagina ao lado)

o Setor de Interpretes da Federagao.

Alem da legalizagao da profissao, tambem foram discu tidas questoes eticas e medi das que visam ampliar o uni verso de atuaqao desses in terpretes. O Encontro contou com a participaqao da profes sora de portugues da UFRJ, Angela Maria Correa, que durante sua palestra destacou a

importancia da fidelidade do interprete no momento da tradugao. Ela propos, ao final de sua apresentagao, a criagao de um curso de extensao em Lfngua de Sinais, proporcionando, dessa maneira, um reconhecimento academico da fungao. Ainda sobre o assunto da legalizagao da profissao do in terprete, ficou claro que e imprescindfvel investir na ela boragao de um documento

Tambem esteve presente Ja que lance as bases para a regulamentagao da profissao no nilton Fernandes Lima pelo Brasil . " Em ultima analise, e Conselho Nacional dos Direiesse estudo que vai nortear o processo de legaliza gao da profissao", defende Geraldo Nogueira, assessor do Deputado Otavio Leite ( PSDB ) . Ele ainda acres centou que "todas . v as vitorias obtidas ft na area de defici ft ency se devem ex 1 7 I clusivamente ao . 5» im esforgo dos propri os deficientes". A* A Feneis sempre 1 esteve atenta, apoi* *i ando a causa do inpv terprete e abrindo rn espago para a cau Ao microfone, Fabiano Guimaraes, interprete da Feneis eumdosorganizadoresdaprogramagao sa da categoria. i

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Representagao do Hino Nacional Brasileiro em Lingua de Sinais

fissionais e sugerido um en caminhamento ao SincJicato dos Tradutores ( Sintra ), que atende a categoria dos tradu tores de outras linguas, e teria a fungao de englobar, tam bem, os interpretes de Libras. “ E importante salientar que a sindicalizagao deve ser pos terior a regulamentagao ", declarou Janilton.

tos da Pessoa Portadora de Deficiencia ( Conade), orgao li -

gado ao Ministerio da Justiga . A Feneis esta representada nesse orgao por meio da conselheira Lucia Severo, podenclo, dessa maneira, facili tar esse processo .

Em um ambito mais especf fico, foi abordada a questao

da sindicalizagao desses pro -

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zada uma oficina, sob a coordenagao do interprete ame ricano Aaron Rudner, que co manclou uma serie de exercfcios, com o objetivo de destacar os pontos que precisam ser trabalhados no desempenho da atividade do in -

terprete . O encerramento ficou por conta de Nelson Pimenta , que ministrou um workshop para os participantes .

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Geraldo Nogueira, assessor do deputado estadual Otavio Leite e Janilton Fernandes, integrante do CONADE

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ms noticias regionais

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Leo Clube de Surdos Em solenidade realizada na Associagao Comcrcial e Industrial de Santa Rosa (ACISAP), prestigiada pelo governadordo Distrito LD-4, Douglas de Mendonga, e por autoridades e liderangas locais, foi fundado o primeiro Leo Clube do mundo mantido por surdos: o Leo Clube de Santa Rosa "Surdos, Amore Servir". Cerca de 20 integrantes fundadores, todos eles ligados a APADA, mantenedora da Escola de Ensino Medio Concordia para Surdos, assinaram a primeira ata, no dia 24 de abril de 2003. A ideia nasceu de uma brincadeira. "Sempre que o Sr. Ernesto, ex-governador do Lions Clube, vinha a Santa Rosa visitara APADA, chamava nossos alunos de Leozinhos", lembra Lenir Dutra, Diretora da Escolae

tambem conselheira do grupo do Leo Clube.

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Grupo integrante do Leo Clube. A ideia eajudaroutras pessoas

"Nos surdos sempre recebemos ajuda. Agora que temos a nossa escola, precisamos ajudar as outras pessoas tambem. Estamos nos

reunindo para elaborar projetos, a fim de comegar o trabalho de Leoninos", declara a presidentedo Clube, Keli Krause.

Feneis Curitiba comemora nova etapa de trabalho Em recente reuniao realizada pelo escritorio regional da Feneis de Curitiba/Parana, toram debatidas novas metas de trabalho que tern como objetivo melhorar, a inda mais, a qualidade de vida dos surdos no estado. O encontro foi marcado pelo entusiasmo e pela

boa vontade dos participantes que discutiram, entre outros assuntos, a importancia de se deti -

nir equipes especializadas de tra balho. Dessa forma, foram criadas cinco equipes, compostas tanto por surdos, como por ouvintes. Cada uma dclas tern objetivos distintos, mas todas interagem com a mesma finalidade: proporcionar aos surdos maiores condigoes de integragao a sociedade. As equipes foram divididas em:

equipe de interpretes, equipe de

instrutores, equipe de curso de Libras, equipe de estudos e formagao de Interpretes e grupo de acervo e pesquisa. Com base nessa nova formagao e com o apoio de funcionarios e voIuntarios, o escritorio de Curitiba espera, em breve, poder dispor de recursos para investir cada vez mais na qualificagao do atendimento que presta aos surdos da regiao. Revista da FENEIS

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Uma iornada de sucesso Morando nos Estados Unidos desde 1996, a administradora Danielle Senna Simoes e a prova de que, com apoio da familia e infra -estrutura do governo, nao ha limites para o desenvolvimento dos portadores de surdez. Danielle e protagonista de uma emocionante historia de sucesso, que comegou no Brasil, mais especificamente em Vitoria, no Espfrito Santo, onde cursou o segundo grau com a ajuda de uma prima ouvinte que estudava na mesma sala. Logo em seguida, ela tentou o Vestibular, sem ajuda de interprete, mas nao obteve a aprovagao. Diante dessa situagao, surgiu a ideia de estudar fora do pais. Em uma primeira viagem aos E.U. A.,

Danielle fez contatos e conheceu o lugar onde iria estudar. Ja numa

segunda oportunidade, ela foi para ficar e, para isso, teve que ingressar em um curso basico chamado ESL (English Sound Langua -

COM 0 APOIO DE UM GOVERNO

COMPROMETIDO COM A CAUSA DOS

SURDOS E POSSIVEL

MINIMIZAR AS BARREIRAS QUE A

DEFICIENCY IMPOE 20 - Revista da FENEIS

Atualmente, Danielle faz mestrado em Administragao Geral. Dessa vitoriosa experiencia, Danielle tira uma conclusao: com

ge), na Clark University. Depois de fazer uma prova de conheci mentos em matematica e Ingles, Danielle teve a opgao de ingressar em sete universidades. Dentre elas, escolheu a

Quinsigamond Community College, onde cursou um ano de Administragao. Em fungao de suas excelentes notas, ela conseguiu

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passar para o NTID

Technology Institute of Deaf ), em Rochester, onde ficou por ( National

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mais dois anos. Durante o seu primeiro ano nessa instituigao, seus pais custea ram integralmente seus estudos, que chegaram ao valor de 20 mil dolares. Porem, no segundo ano, obteve uma serie de descon sv v .if tos por ter a familia residindo no pafs. * Durante a sua permanen: “Gostaria que todos tivessem a chance que cia nessa faculdade, Danie- Danielle eu tive ' lie mais uma vez superou as expectativas, obtendo medias ex - o apoio de um governo comprocelentes em matematica, a ponto de metido com a causa dos surdos e seus professores pedirem que ela possfvel minimizar as barreiras que ajudasse os outros alunos surdos. a deficiencia impoe. "Nos E.U. A., Alem do otimo desempenho por exemplo, todas as faculdades academico, Danielle tambem tern, pelo menos, tres interpretes conseguiu um estagio na sua area em cada sala de aula. Alem disso, e, em reconhecimento ao seu es- a propria faculdade auxilia o aluforgo e talento, ela obteve uma no a conseguir o seu estagio e a se bolsa de estudos. Como a sua fa- colocar no mercado. O governo culdade ficava distante do local respeita o deficiente, proporcioonde morava, ela pediu transfe- nando a ele condigoes de ter uma rencia para a Northeastern Uni- vida digna. Gostaria que todos tiversity of Boston, onde concluiu vessem a chance que eu tive", conclui Danielle. seu curso, em junho de 2001. ?

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Integracao e Confraternizacao

na ASCE Em viagem a Fortaleza (CE), para a comemoragao dos 20 anos da Associagao dos Surdos do Ceara, eu, Vicente Sofano Neto, tive a oportunidade de participar de um festival com quatro dias de programagao. Conheci o Museu do Fol-

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clore e da Cultura, o \ , fM 3012 Shopping Iguatemi os maravilhosos trabalhos de renda e bordados e a famosa praia de Canoa Quebrada, que tern uma vista linda. Vicente Sofano Neto na festa de 20 anos da ASCE Visitei uma escola de surdos e, no Clube dos Surdos, fui um oportunidade de fazer um discurdos jurados que escolheu as cinco so sobre a luta pela causa dos surrepresentantes do concurso Miss dos e fiquei muito feliz ao reenSurda, em uma festa de gala. Quern contrar amigos de infancia. Em outra ocasiao, pude assistir ganhou o titulo de Miss Surda foi a a uma pega de teatro para surdos, representantedo Recife. Tambem fui escolhido para en- cujo tema era a historia da funda tregar um presente do Presidente gao da Associagao e, antes de ir da Associagao Alvorada, do Rio embora, ainda presenciei uma de Janeiro. Nesse evento tive a olimpfada so para surdos.

Fiquei realmente admirado ao observar que havia muita gente de varios estados do Nordeste hospedada no Hotel Meridional, o mesmo em que eu estava. Parabenizo a equipe de orga -

nizagao do evento. Felicidades pelos vinte anos da Associa g a o. C o n t i n u e m b r i l h a n d o sempre!

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A instituigao, que e referencia junto a comunidade oferecendo apoio nas areas de fonoaudiologia, psicologia e assistencia social e, dessa maneira, acompanha dia a dia as dificuldades de seus associados que tentam cursar uma faculdade para ouvintes. As reclamagoes mais comuns se referem a falta de adequagao das instituigoes as necessi dades dos surdos, como a presenga do interprete na sala de aula. Em recente cerimonia de pos se da diretora - geral do INES, Stny Basilio, o Ministro da Edu cagao Cristovam Buarque, cujo irmao e surdo, manifestou o seu interesse em apoiar as causas referentes a inclusao dos porta dores de deficiencia na socieda de, salientando que essa e uma prioridade do governo Lula . Ao ser indagado sobre a criagao de uma faculdade so para surdos ele declarou a sua simpatia a ideia de se ter um curso universitario destinado ao estudo da linguagem para os portadores entre os surdos, atua ainda

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Vencida a batalha pela oficializagao da Libras, chegou a bora de colher os frutos. Esta prevista para o primeiro semestre de 2004, a criagao de uma faculdade so para portadores de surdez. A iniciativa e do Instituto Nacional de Educa gao de Surdos (INES) e tera o apoio do Ministerio da Educagao. O primeiro curso a ser oferecido e o de pedagogia, com habilitagao para educagao de criangas surdas no ensino fundamental. Posteriormente, sera realizada uma pesquisa de mercado a fim de identificar outros cursos que possam interessar a esse publico. A selegao dos alunos se dara por meio de Vestibular, sendo necessario tambem, que o candidato tenha dominio da Lingua de Si nais. O INES ainda nao divulgou o numero de vagas que sera oferecido. Essa iniciativa vem preencher uma enorme lacuna no panora ma educacional brasileiro, ja que os surdos que desejam obter uma

graduagao

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que recorrer ao ensino particular ou a instituigoes especfficas fora do pafs, o que inviabiliza o ingresso dos que nao dispoe de uma boa situagao financeira. A faculdade publica para surdos ja e um projeto antigo do INES, que atualmente oferece cursos regulares para deficientes auditivos desde a primeira idade ate o segundo grau, alem de disponibilizar cursos de educagao a distancia e atividades como educagao ffsica e artes.

de deficiencia.

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O Ines atcnde, hojc, 630 alunos da estimula ao prccoce ate o 2° Grau. A arte c o esporte completam o atendimento diferenciado do Ines aos seus alunos. O ensino profissionalizante e

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os estagios remunerados ajudam a inscrir o surdo no mercado de trabalho. O Instituto tam bem apoia o ensino e a pesquisa de novas metodologias para serem aplicadas no ensino da pessoa surda e ainda atcnde a comunidade c os alunos nas areas de fonoaudiologia, psicologia e assistencia social . O objetivo principal c preparar o surdo para assumir seu papel de cidadao , de agente participativo c transformador da sociedade.

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INES Rua das Laranjeiras, 232 - Bairro das Laranjeiras Rio de Janeiro - RJ - CEP 22240-001 Tel: 21 2285 -7597

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Atividadcs para Desenvolver a Linguagem Escrita - Valderez Leme Atualidade da Educagao Bilingue para Surdos - Carlos Skiiar - Vol I e II - cada .... Como e Ser Surdo - Vera Stmadova Comunicando com as Maos - Antonio Mario Desenvolvimento do Surdo - "Enquanto Pessoa " - Feneis Discursos Atuais sobre a Surdez Educagao de Surdos - Aquisigao da Linguagem: Ronise Muller de Quadros Educagao, Exclusao - Abordagem Socio-antropologicas em Educagao Especial - Carlos Sklier Exercitando a Linguagem Escrita com "Diagrama " - Rosangela Geles - Grupo de Estudos Sobre Linguagem, Educagao e Surdez Iniciando a Comunicagao Escrita - Valderez Lemos Integragao do Surdo Uma Abordagem Multissensorial - Regina Lucia Vianna Lingua Brasileira de Sinais - Antonio Campos de Abreu LIBRAS- Lingua Brasileira de Sinais e Lingua Portuguesa (semelhangas e diferengas) - Denise Coutinho - Volume II - R $ 15,00 e Volume III Linguagem e Letramento na Educagao de Surdos - Paula Botelho Linguagem, Surdez e Educagao - Maria Cecilia R . Goes Letramento e Minorias - Ana Claudia/Kathryn Marie/Sandra Regina/OttmarTeske Minha Cartilha Sinalizada - Pre- Escola - Annete Scotti Rabelo O Voo da Gaivota - Emanuelle Labort Que Pa lavra te Falta ? - Regina Maria de Souza Surdez Abordagem Geral - Karin Lilian Strobel Surdez um Olhar sobre as Diferengas - Carlos Skliar Surdez ?... Quo Problema e esse no Brasil ? - Feneis Uma Menina Chamada Kauana - Karin Lilian Strobel - Feneis VendoVozes - Uma Viajem ao Mundo dos Surdos: Oliver Sacks Alice no Pais das Maravilhas - Colegao Classicos da Literatura cm LIBRAS/Portugues em CD - ROM '

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R $ 39,00

Revista da FENEIS

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internacional

Cafe em Paris admite gargons surdos Associagao Entraide Universitaire. Aentidade investeainda, na ideia de unir pessoas com o mesmo tipo de deficiencia, para que haja

Inaugurado no im'cio do mes de junho, o Cafe Signes, em Paris, so se diterencia dos outros cafes na hora do cliente fazer o seu pedido. Ao inves de dize-lo ao gargom, este tem que ser feito por meio de linguagem escrita ou pela lingua '

uma troca de experiences. Com o apoio financeiro do Con-

selho Regional de Paris, que desembolsou cerca de R $ 184 mil para a reforma do espago que estava abandonado, o Signes, com sua decoragao elegante e moderna, tem atrafdo muitos clientes.

de sinais. E que no Signes so trabalham gargons surdos. A iniciativa de se promover o contato dos portadores de surdez com a comunidade local e da SB

Canada sediou Congresso Mundial de Surdos

14th World Congress of the World Federation of the Deaf

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Opportunities and Challenges in the 21st Century

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da World Federation of the Deaf. O evento, que acontece a cada quatro anos, ja e uma tradigao e tem a fungao de integrar os surdos de todas as partes do mundo. Para isso, oferece diversas atividades artfsticas, alem de palestras de variadas areas de interesse como: Educagao •Linguagem e Cultura •Direitos Elumanos • Emprego •Tecnologia • Acesso a Sociedade.

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A Associagao de Surdos do Ca nada realizou, entre 18 e 26 de julho, o 14° Congresso Mundial

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Apesar de ter sido aberto em abril, a inauguragao oficial so aconteceu em junho, pelas maos da Ministra para Pessoas com Deficiencia Marie-Therese Boisseau. Ate agora o projeto tem se mostrado um sucesso. A clientela nao reclama e ate aproveita para desfrutar de um pouco de silencio em meio ao tumulto da cidade e os funcionarios se sentem mais produtivos e integrado a sociedade.

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Para obter informagoes sobre o resultado do Encontro, entrar em contato pelo telefone: +1 514 287-1248 ou entrar no site: www wfd2003 org

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SITE DA FENEIS Voce ja conhece o site da Feneis ? Veja os recadinhos de nossos visitantes

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i www.feneis.com.br i •

Sou ouvinte e tenho uma filho surdo com 14 anos. Gostci muito dos e-mails que encontrei neste site. Abragos.

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Fr and sea Oliveira Inacio Limeira - Sao Paulo Franca 0708@ig . com. br s

Tenho uma filha que e surda. O nome dela e Leticia e ela tern 4 anos. Fiquei sabendo deste site e fiquei muito feliz pelo conteudo que encontrei . Voces es tao de parabens. Cizete Nascimen to Brasilia - Distrito Federal

Cilnascimento@pop.com.br Ola pessoal. Sou ouvinte e iniciante na Libras. Fiquei muito feliz ao encontrar esse espago tao importante para o desenvol vimento desse tipo de comunicagao. Mara Rubia Viana, ES

Mararubia @uol .com.br Tambem trabalho com surdos. Sou ca tolica e ajudo na catequese de adultos. Sou ouvinte, mas quando estou com os surdos nao sinto diferenga. E isso que todos devem entender. Nao apenas os surdos tern que aprender a se comuni car com os ouvintes, mas os ouvintes precisam se interessar pela Lingua Brasi leira de Sinais ( Libras), numa interagao

perfeita.

Simone Maria Uberlandia - MG Simarvi @bol com,br

.

Sou surdo italiano e estou aprendendo a Lfngua Brasileira de Sinais ( Libras) para minha proxima viagem ao Brasil, em dezembro. O site da Feneis e muito bom. Li com muito prazer a respeito da cultura brasileira dos surdos Espero que o

.

site de voces seja sempre bastante informativo para todos os surdos. Saudagoes italianas. Lorenzo Banchero Turim, Italia

Banchenz44 @hotmail.com

* O ano de 2003 promete ser um marco nas conquistas que envol vem os portadores de surdez. Apos o reconhecimento da Li bras, no ano passado, varias portas estao se abrindo para oferecer mais integraqao e bem-estar a esses deficientes. Um exemplo dissoea iniciativa da Universo, fa culdade localizada em Niteroi, no estado do Rio, que ja esta

disponibilizando interpretes de Libras dentro dos cursos de Peda gogia e Educaqao Artfstica. De acordo com a professora Maria Jose Soares, diretora academica da faculdade, o interesse em oferecer esse serviqo para os surdos surgiu, cm primeiro lugar, para atender a exigencia da Portaria numero 1.679, do Ministerio da Educaqao (02 /Dez/1999), que dispde sobre os direitos dos deficientes e, em segundo lugar, para responder a

propria demanda dos alunos, que frequentemente procuravam a instituiqao com essa finalidade. Atualmente estao matriculados dois alunos surdos no curso de

Artes e dois no de Pedagogia. E importante destacar que esses alunos nao pagam nenhuma taxa adicional para dispor do serviqo. Conforme sajienta Maria Jose, "o trabalho ainda esta em fase de adaptaqao. No momento, a Fa culdade esta observando como essa questao vai se desdobrar para poder melhor atender aos seus alunos". Em prinefpio, os cursos que dispoem de interprete sao ofereci dos no turno da noite. As turmas sao mistas e o conteudo progra matico das materias e igual ao

oferecido para os outros estu dantes. Para ingressar na facul dade, os candidatos portadores de surdez tiveram que se submeter ao exameVestibular, comoos demais. Apesar da iniciativa pioneira da Universo, estima - se que ate 2005 outras instituiqoes este jam aptas a receber alunos de ficientes em seus quadros, con forme preve a Lei de Diretrizes Basicas. Revista da FENEIS

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Etica, uma questao de coletividade Walkiria Pontes

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Agir eticamente! Como atuar

Sera que podemos afirmar que

em contradigoes cotidianas ? A decisao implica em um trabalho de consciencia, onde a responsa bilidade do homem se faz presente, pois a cada dia construimos uma consciencia critical Nao podemos ainda deixar de refletir sobre valores que consequentemente facilitam a relagao com o

o principio constitucional e efi caz ? Os tristes acontecimentos devido a problemas basicos que se referem ao desrespeito e ao descaso com a dignidade huma na, onde muitas vezes pessoas sao tratadas como meros objetos, tambem nao seriam violencia ? Ou sera que reconhecemos como violencia apenas aquela em que nos deparamos diariamente,

outro.

A fim de refletirmos sobre esse

amplo assunto, pensaremos sobre o que e viver bem. Encontraremos inumeras respostas devido a complexidade de cada ser, o .signifi cado que cada um pode dar a vida, principalmente no que diz respeito a qualidade de vida.

Revista da FENEIS

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comoos "pivetes" cheirandocola nas ruas e esquinas de nossas cidades. A desumanizagao das relagoes, tanto no trabalho como nas relagoes interpessoais, tern sido principal causa de um "adoecer" frequente. As transforma -

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goes culturais e sociais contemporaneas vem aumentando o conformismo e a passividade em nome de uma categoria chama da "sucesso". E de suma importance reformular a pratica cotidiana, lutando pelos direitos morais da pessoa, recuperando um atendimento humano, atencioso e respeitoso para todos, em todas as areas. A etica ( reflexao critica sobre o comportamento humano) visa garantir a coesao social e a harmonia de interesses individuals e coletivos, tendo suas raizes na moral ( uma forma de comportamento humano, conjunto de princfpios, valores e normas que re-

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gulam a conduta humana em suas relagoes sociais). Falar do "ser " e uma arte diffciI porque as pessoas possuem pontos de vista quanto ao seu desti no, tomando decisoes que seguem seu piano de vida, embasadas em crengas e valores. As empresas eficientes sao as que se esforgam para manuten< ao, melhoria ou inova ao de ; seus processos de atuagao, pois o indivfduo ao se sentir bem no ambiente da empresa, considerado como ser humano e nao ape-

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nas como objeto, podera ser entao alguem motivado. Eis aqui mais um desafio onde ha uma luta para que a rela ao de uso nao sobressaia, existindo assim a possibilidade de tratamento do "ser " como alguem nao-descartavel. No mundo atual nao podemos ter exito se estivermos sozinhos. A coletividade e um aspecto importante, porque a voz coletiva e uma via de compromisso etico. A regra valiosa nas relagoes interpessoais consiste em nao fazer ao outro o que nao gostaria que fizesse com voce. Agireticamente, muitasvezes, implica em ter bom senso. Em outros

^

casos, implica em agir de acordo com um codigo. Etica nao e algo arbitrario, mas definir pode envolver um risco de operacionaliza ao e desta forma reduzir seu significado. Mas ainda assim, corroo risco de dizer que etica pressupoe a reflexao de si proprio e a existencia do outro! O homem e unico, sua singularidade e construfda no ato do existir, no fazer, na agao. Faz parte da natureza humana, as ex -

^

pressoes de inautenticidade e autenticidade. Seria hipocrisia dizer nao somos que inautenticos. O sistema nos cobra a todo instante resultados, que muitas vezes, nao fazem parte de nosso sistema interno. Mesmo assim, nos sentimos obrigados a corresponder ao que nos e imposto, a fim de permanecermos inseridos em um quadro dito "funcional ", chamado mercado de tra balho. E a etica no mercado ? Nao respeitar o tempo do outro ja nao seria uma faita de etica ? Em alguns momentos somos crueis ! Descar-

algo sem muita importancia, interpretando suas atitudes e o colocando em tamos o outro como

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MUNDO ATUAL NAO PODEMOS TER EXITO SE ESTIVERMOS SOZINHOS. A COLETIVIDADE E UM ASPECTO IMPORTANTE, PORQUE A VOZ COLETIVA E UMA VIA DE COMPROMISSO ETICO categorias como "desmotivado", "inadequado", buscando ou reforgando nosso papel como se fossemos deuses da situa; < ao, esquecendo que em um momento posterior podemos ser o proximo!

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Setor de Informatica (Feneis/RJ) Por Andrea Giovanella

Quando a Feneis comemora- surdos de informatica para alu- tes. Tambem esta sendo orga nizado o l° Encontro de Surdos va 10 anos de existencia, o Se- nos surdos. Ate hoje, cerca de 286 alunos de Informatica. A coordena tor de Recursos Humanos conseguiu se estruturar para, informatizando, propiciaraos surdos maior comunicaqao e capacitaqao para o trabalho. Em julho de 1 997 implantou a sala de Informatica, dando inicio as aulas em agosto do mesmo ano, com apenas tres instrutores surdos. De 1998 a 1999, a Federagao ganhou um novo Setor de Informatica. Nessa epoca, ja possufa uma equipe formada por coordenador, supervisor, responsavel pelocurso, instrutores e alunos. No ano de 2000, com a ampliagao do grupo dos surdos de pesquisa em Informatica, os surdos profissionais preocuparamse em desenvolver nova metodologia de ensino por meio da Lingua Brasileira de Sinais apli cada'-a informatica, portugues/ ingles e linguagem de computaqao. Com excelentes resulta dos foi realizado tambem em junho de 2000, na sede da Feneis, o "1 " Curso de Colaboradores de Instrutores Surdos de Informatica". Em 2002 / 2003, o projeto Feneis/Corde promoveu o curso de formagao de instrutores 28 -

Revista da FENEIS

surdos se inscreveram, participaram e conclufram 575 modulos diferentes dos cursos oferecidos pela Feneis/RJ : Introduqao a Informatica, Windows, Office 97, Internet, Corel Draw e digitagao. Atualmente a Feneis conta com 37 instrutores surdos de informatica cadastrados. De acordo com Andrea Giovanella, coordenadora do Setor de Informatica, em breve sera promovido um curso gra tuito para instrutores estagiari os, com alunos surdos caren -

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qao do Setor e o Grupo de Pesquisa de Informatica, assim que for possfvel, divulgarao local e data do evento. As atividades desenvolvidas pelo setor tern preparado os sur-

dos para o mercado de trabalho, oferecendo a eles o conteudo necessario para a sua formaqao. "Os instrutores surdos de informatica tern conhecimentos em informatica, Libras e portugues/ ingles. Com estes instrutores, os alunos aprendem informatica e Libras especffica para informatica.", afirma Andrea. .

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FENEIS - Rio Grande do Sul Rua Castro Alves, 442 Rio Branco - Porto Alegre-RS 90430-130 Tel: ( 51 ) 3321 -4244 Fax : ( 51 ) 3321 -4334 feneisrs @terra .com . br

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FENEIS - Minas Gerais Rua Albita, 144 Cruzeiro - Belo Horizonte-MG 30310-160 Telefax : (31 ) 3225 -0088

Rua Timburiba, 91 Vila Mariana - Sao Paulo -SP 04119-080 Tel: (11 ) 5549-3798 / 5575 5882 Fax: (11 ) 5573 -0468 feneis @surdos .com . br

FENEIS - Ceara Av. Bezerra de Menezes, 549 Sao Gerardo - Fortaleza - CE 60325 -000 Telefax: ( 85) 223 -0152 feneisce@bol.com . br

feneis @feneis .com . br

FENEIS - Teofilo Otoni (MG) Rua Adalberto Hollerbach, 74 Sao Jacinto - Teofilo Otoni-MG 39800-000 Telefax: (33 ) 3521 -0233 feneistot @bol.com . br

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feneis.pr @bol.com . br

Revista da FENEIS - 29


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ERONICA P/I FONTE VINIZ, 4 ANOS, CARIOCA, E FILHA VE HUMBERTO 6RIPP DINIZ E VIVIAN VA FONTE Pl NHO, AMBOS SURVOS. APESAR VA POUCA IDADE, ELA JA SABE QUE QUER SER MODELO QUANVO CRESCER. 0 QUE AINVA NAO SABE E QUE, MESMO TAO PEQUENINA, ELA JA E UM MODELO VE VIVA PARA MUITOS 0UVINTES. COM 0 VOMINIO TOTAL VA LINGUA BRASILEIRA VE SINAIS, ELA VA UM BANHO EM MUITOS INTERPRETES AO SE COMUNICAR COM OS SURVOS. LEIA A ENTREVISTA QUE ELA VEU A FENEIS.

EU Tim 6 MESS MINHA MAE JA ME ENSINAVA A UH6UA -K SimiS

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Como voce

aprendeu a Libras ? Veronica - Quando eu tinha 6 meses minha maeja meensina va Lingua de Sinais. Entao, com um aninho, ja sabia me comu nicar. RF -

Voce se comunica bem com todos os amigos surdos de seus pais? Veronica - Sim. E sei o sinal de todos os amigos que vao na minha casa.

Seus coleguinhas sabem Lingua de Sinais ? Veronica - Nao, so minha amiga Camile sabe, mas os pais dela sao

surdos tambem. RF - Como voce

ajuda seus pais ? Veronica - Eu vou ao medico com a minha mae e interpreto, eu tambem ajudo a minha bisavo a se comunicar com a minha mae, porque ela nao sabe sinais.

O que voce quer ser quan do crescer ? Veronica - Quero ser modelo e tambem trabalhar na Feneis e no Ines. “

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RUA MAJOR AVILA, 379, TIJUCA, RIO DE JANEIRO , CEP 20511- 140 , A / C REVISTA DA FENEIS OU ENVIE PARA 0 E- MAIL FENEIS@ VENTO . COM . BR

30 - ReviSta da FENEIS

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Voce gostaria de dizer alguma coisa para os surdos do Brasil ? Veronica - Eu quero que todas as pessoas ouvintes aceitem e respeitem os surdos tambem.

NAO DEIXE DE ENVIAR SUA CARTINHA OU VESENHO PARA COLOCAR EM NOSSO MURAL. ESCREVA PARA 0 SEGUINTE ENDERECO:

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FENEIS Teofilo Otoni:

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Contando com a cooperagao de funcionarios dedicados, a Feneis de Teofilo Otoni, em Minas Gerais, e urn exemplo de prosperidade. Atualmente e responsavel por toda a parte de confecgao e estamparia de blusas, uniformes escolares e bolsas, que divulgam a Libras. Com os recursos levantados a partir desses produtos, a Feneis em Teofilo Otoni mantem o Escritorio Regional, ajudando o surdo na localidade e apoiando quando necessario projetos da Feneis em outras regioes do Brasil.

PARA

os PROJETOS DA FENEIS EM TE6FILO OTONI Banco do Brasil - Ag. 0061-2 - c/c 18.263

COLABORAR COM

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Cartazes da FENEIS CONFIGURAQOES DE MAOS

ALFABETO MANUAL DA LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS

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