Spin-off

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ADICIONE EM SUA PLAYLIST

QUANTO CUSTA SUA SÉRIE?

HORA DE CENSURA?

Trilhas sonoras maravilhosas de séries de TV. pág. 6

As séries mais caras de todos os tempos. pág. 20

10 cenas cortadas de Hora de Aventura. pág. 18

junho/2015 ed. #01

0 2013 0130 6711 3001

spinoff.com.br




SUMÁRI Top Listas

as 10 trilhas sonoras mais marcantes

pág.

6

Polêmicas

hora de censura?

pág.

18

EXPE Diretora de Redação: Bruna Henrique Redatora Chefe: Alice Xavier Editores: Camilia Carmo, Julio Leonor e Ana Dias Repórteres: Guilherme Almeira e Leandro Paes


IO

Capa

séries originais da Netflix

pág.

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Infografia

Coluna Claudia Croitor

séries mais caras da história

spoiler: precisamos falar sobre isso

pág.

20

pág.

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EDIENTE Diretor de Arte: Romário Carvalho Diretor Digital: Vinícius Ferraz Designers: Gabriel Bruno, Ágata Lins Estagiários: Fernanda Vasconcelos, Danilo Arantes

Gerente de Publicidade: Lucas Ribeiro Diretor de Fotografia: Amanda Guerra


Top Listas

Trilha Sonora, a alma da produção.

The OC

A seleção de músicas de The OC é até hoje praticamente imbatível. O próprio criador da série disse que a intenção inicial era que a música fosse um personagem dela. A série contava com o The Bait Shop, onde bandas como Rooney, Imogen Heap e até The Killers tiveram a chance de tocar “ao vivo” para Seth, Ryan, Marissa e Summer.

Grey’s Anatomy

Grey’s Anatomy é um grande fenômeno dramático e foi lá que muitos de nós ouvimos pela primeira vez nomes como o de Ingrid Michaelson, Sara Bareilles, Tegan and Sara, Lisa Loeb e Sia. E também adoramos quando ouvimos alguns artistas já conhecidos como Keane, Snow Patrol, The Cardigans, The Fray e Taylor Swift. A música é tão importante em Grey’s que os nomes dos episódios sempre são títulos de músicas.

Gossip Girl

A trilha sonora é alma de qualquer produção televisiva, audiovisual ou cinematográfica que almeje emocionar, alegrar ou gerar qualquer tipo de emoção no espectador. Separamos as séries com as trilhas mais marcantes e geniais da história das séries. Sem ordem de preferência, a lista é essa:

Os riquinhos do upper east side gostam de música pop. Nunca falta o som da Rihanna ou One Republic. Mas, como os jovens personagens de Gossip Girl são estudantes, umas bandas alternativas e locais de Nova York também são constantes na trilha sonora. The Bravery e MGMT são ótimas bandas da Big Apple que também possuem seu espaço em Gossip Girl.

Supernatural

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Rock clássico é o que faz a cabeça dos irmãos Winchester, dentro de seu Impala, quando vão caçar demônios. Pode ser aquele rock mais suave como Asia ou o clássico dos clássicos, Carry on My Wayward Son do Kansas. Aliás, acredito que de todos os rocks que tocaram na trilha de Supernatural, Carry on My Wayward Son foi o que mais combinou e marcou a série.


House MD A Teia

A Teia é uma minissérie que chamou minha atenção pelo seu empolgante enredo. A Globo investiu pesado em divulgação, e trilha sonora me surpreendeu positivamente e foi o que proporcionou alguns dos melhores momentos da minissérie. A trilha é puro rock n’ roll: indo desde clássicas dos Stones até a saudosa The Band. É um deleite. Tem Guns N’Roses, Lenny Kravitz e até Nirvana.

How I Met Your Mother

Carter Bays e Craig Thomas são, além de escritores, músicos, e sempre deixaram que How I Met Your Mother flertasse diretamente com momentos musicais. Esta proximidade musical não poderia acontecer somente nas atuações vistas na TV, por isto a dupla caprichava nas escolhas das canções para os episódios. Conseguíamos escutar desde “Cigarretes and Coffee” de Otis Redding a “Passenger Side” de Wilco. Sabe aquela cena final que faz você roer unhas e ficar louco para ver o próximo episódio? Lost é mais um exemplo de sucesso de trilha sonora original. O mérito é todo do compositor Michael Giacchino e suas músicas que possuem um tom progressivo que se encaixam perfeitamente com o clímax de Lost.

Parenthood

Glee

A trilha sonora de House é a mais clássica da lista. Vai desde Sarah McLachlan a Gomez, mas o que mais chama a atenção é a forma como a trilha é usada como alivio cômico na série. Temos os exemplos do Doutor bombando um “air-The Who” no seu escritório e agora na quinta temporada ele veio old school com aquele radio enorme no ombro ao som de Public Enemy.

Lost

Top Listas

A série musical mais famosa da TV não podia ficar de fora dessa lista. Glee tem ótimas canções no currículo. A cada episódio, versões diferentes de sucessos da música, sejam clássicos ou os últimos lançamentos. Todos os estilos!

As músicas em Parenthood se encaixam perfeitamente nos momentos alegres e felizes da família Braverman, realçando as belas atuações das estrelas da série. Os fãs que se atentam a estes pequenos detalhes são sempre presenteados. A música é um tema tão recorrente na série que Adam e Crosby começaram a trabalhar com isto lá na 3ª temporada, logo após reinaugurarem o estúdio “Luncheonette“.

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8

Sessão da Página

Orange is the New Black

House of Cards

Marvel’s Daredevil

Better Call Saul


Sessão da Página

SÉRIES ORIGINAIS DA NETFLIX

Além do excelente serviço de streaming, branding e de garantir o bom funcionamento em qualquer dispositivo, a Netflix é excelente também como produtora. Conheça séries originais da empresa que revolucionou a

produção de séries de TV fazendo o oposto do que fazem os estúdios tradicionais. A Netflix não interfere no conteúdo das séries. Assim, o roteiro aprovado vai direto para a etapa de produção, eliminando o tradicional processo de desenvolvimento, em que a série tem de se adaptar ao estúdio. As séries são realmente originais.

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Capa

é hora de trocar o pretinho básico por um

macacão laranja.

O

range Is the New Black é uma série americana aclamada de comédia e drama em partes iguais - os mais íntimos chamam de dramédia - criada por Jenji Kohan (a mesma criadora de “Weeds”). A série, produzida pela Tilted Productions em associação com Lionsgate Television, é baseada no livro autobiográfico de Piper Kerman, Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison, que aborda sua experiência na prisão e mostra as interações e conflitos raciais de negras, latinas, brancas e asiáticas que são forçadas a conviver na prisão. O livro já esteve entre o terceiro lugar na lista de mais vendidos do New York Times. Estreou na Netflix em julho de 2013 e hitou tanto que foi renovada para a

quarta temporada antes mesmo de começar a terceira. Na série, Piper Chapman (Taylor Schilling) é uma privilegiada novaiorquina que trabalha com uma produção caseira de sabonetes orgânicos, e é condenada a 15 meses de prisão por um erro da juventude: 10 anos antes, ela transportou uma maleta de dinheiro a pedido da sexy narcotraficante Alex (Laura Prepon), sua namorada na época. Orange foi considerada ‘totalmente brilhante’ pela revista Rolling Stone; um ‘fluxo imprevisível de risos e seriedade’ pelo The Hollywood Reporter e ‘o melhor show da televisão no momento’, que talvez revele as possibilidades de uma nova forma, ‘talvez um novo gênero’, pela Esquire.

Elenco da segunda temporada de Orange is the New Black. Foto: Netflix


Piper Kerman e Jenji Kohan

Para Piper Kerman, a autora do livro publicado em 2010 no qual a série é, muito livremente, inspirada, disse que um dos principais desafios ao entrar na prisão é 'entender qual o seu lugar na ecologia da prisão'. 'Quando você coloca o primeiro pé na unidade, nesta estranha nova comunidade na qual está vivendo, a raça é um princípio de organização muito poderoso', disse Kerman, que tinha 24 anos quando transportou a maleta de dinheiro em 1993. 'O que descobri foi que, com o tempo, (a raça) era cada vez menos importante. Quando me colocaram para trabalhar com reparos elétricos, não havia separação racial. Trabalhava com negras, latinas e asiáticas', contou. Desde então, Kerman se tornou uma famosa defensora dos direitos das prisioneiras e é integrante da direção a Associação de Mulheres Presas (WPA).

Foto: gettyimages.com

A criadora da série, Jenji Kohan, tem sido elogiada em particular pelos 'flashbacks', que tiram a câmera da prisão para mostrar as histórias pessoais das internas detentas e a autenticidade das personagens: acima do peso, com rugas e longe do padrão de beleza, em um elenco majoritariamente feminino e necessariamente diverso. A atriz dominicana Dascha Polanco, que interpreta a latina Daya, recorda como é pouco frequente assistir um programa de televisão sobre mulheres e feito por mulheres, onde a mulher não é definida por sua relação com o namorado, marido, família ou filhos. 'Neste sentido, 'Orange' rompe barreiras. Não é uma dona de casa com os filhos e o marido. Fala de uma realidade', disse Polanco à AFP. Ela também se disse agradecida à série por ajudá-la a superar o obstáculo do peso em uma indústria que define a beleza pela extrema magreza.

Dados técnicos Criadora: Jenji Kohan Produtora: Neri Kyle Tannenbaum Produtores executivos: Jenji Kohan, Liz Friedman Tema de abertura: “You’ve Got Time” Empresas de produção: Lionsgate Television, Tilted Productions Recepção do público:

Número de temporadas: 3, renovada para a 4°. Premiações: 73 indicações 31 vitórias Elenco: Taylor Schilling Laura Prepon Jason Biggs Kate Mulgrew Uzo Aduba Danielle Brooks Samira Wiley Laverne Cox Michael Harney Natasha Lyonne Pablo Schreiber

Matt McGorry Nick Sandow Lorraine Toussaint Taryn Manning Yael Stone Vicky Jeudy Lea DeLaria Emma Myles Alysia Reiner Kimiko Glenn DAsCha Polanco


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Capa

kevin spacey é frank underwood, um thriller politico

sedento de poder, capaz de qualquer manobra para subir.

H

ouse of Cards é uma série de drama político criada por Beau Willimon para o site Netflix. É uma adaptação do romance escrito por Michael Dobbs e de uma minissérie criada por Andrew Davies. A primeira temporada de foi disponibilizada na íntegra em fevereiro de 2013.

Depois de ter seu prometido cargo de Secretário de Estado dos Estados Unidos entregue a outra pessoa, o Deputado Frank Underwood, de modo totalmente inescrupuloso, arma uma grande trama em busca de poder juntamente de sua belíssima esposa Clair Underwood, interpretada por Robin Wright, a primeira dama de House of Cards. Frank dá o primeiro indício da personalidade controladora na cena de abertura, quando olha diretamente para a câmera pela primeira vez

para explicar que “não tem paciência com coisas inúteis”. “Ele é diabólico”, disse Spacey à Reuters, acrescentando que ele “é um político muito eficaz, que sabe trabalhar em Washington e opera sob a premissa de o mal para o bem maior”. Underwood conspira com uma jovem repórter dentro do ficcional jornal Washington Herald, interpretada por Kate Mara, que ajuda a causa do congressista a fim de realizar seu próprio desejo de ascender. Para a Netflix, o programa

faz parte de um esforço para atrair novos consumidores com conteúdo obrigatório e indisponível em outro lugar. Ao longo de “House of cards”, Underwood faz uma pausa para olhar direto para a câmera e dar aos espectadores insights sobre a trama. A técnica incomum era uma marca registrada da série original. “Dá para criar pequenos momentos onde não há diálogo, onde é apenas o olhar. É o tipo de coisa ‘eu sei que você sabe o que eu estou pensando’”, diz Spacey.


Dados técnicos Criador: Beau Willimon Produtores: Beau Willimon, David Fincher, Kevin Spacey, Eric Roth, Joshua Donen, Dana Brunetti, Andrew Davies, Michael Dobbs, John Melfi Tema de abertura: Autoria: Jeff Beal Recepção do público:

Número de temporadas: 3, renovada para a 4°. Premiações: 113 indicações 15 vitórias

Frank e Claire Underwood. Foto: Netflix

Elenco: Kevin Spacey Robin Wright Kate Mara Corey Stoll Michael Kelly Kristen Connolly Sakina Jaffrey Sandrine Holt Sebastian Arcelus

Michael Gill Dan Ziskie Den Daniels Maher Ali Gerald McRane Boris McGiver Jayne Atkinson Constance Zimmer Rachel Brosnahan


a história do advogado que faz de tudo para

ficar longe do tribunal. Nesta comédia derivada de Breaking Bad, Jimmy McGill decide subir na vida e se transforma em Saul Goodman, o advogado capaz de tirar Walter White de mil enrascadas.

Esperada desde julho de 2012, quando Vince Gilligan anunciou a possibilidade de um spin-off sobre Saul Goodman, Better Call Saul é uma série criada por ele e Peter Gould, os mesmo criadores de Breaking Bad. O spin -off mostra as aventuras de Saul antes de se tornar o advogado de Walter White. Em uma entrevista em 2012, Gilligan disse que ele gostava da “ideia de um seriado sobre advogados em que o principal faria qualquer coisa para ficar fora de um tribunal. O enredo se passa em 2002, seis anos antes de Breaking Bad.

Depois de assistir a primeira temporada de Better Call Saul, fiquei pensando em como escrever um texto que não entregasse nenhum detalhe da série, mas ao mesmo tempo fizesse justiça a incrível união de talentos que a tornou possível. É complicado, mas antes de mais nada, preciso dizer que Vince Gilligan e Peter Gould estão de parabéns pelo que fizeram em apenas 10 episódios. Se muitos esperavam por uma série simples, criada para consolar os fãs depois do final de Breaking Bad, o que se viu na tela foi algo épico.

Em Better Call Saul a ação é muito mais direta, não tem enrolação de algumas partes das primeiras temporadas de Breaking Bad. É como se a série já começasse em alta velocidade, e desde os primeiros episódios já deixa os espectadores sem fôlego. A primeira temporada de Better Call Saul é uma melhores que eu já vi, com um arco perfeito de seu início até o final, incluindo uma transformação completa no seu personagem principal. Outra coisa em comum com Breaking Bad é a excelente trilha sonora, que realmente valoriza o que acontece na tela.


Capa

Dados técnicos Criadores: Vince Gilligan e Peter Gould Empresa de produção: Sony Pictures Television

A história de como o advogado trambiqueiro de Breaking Bad se tornou quem é na série protagonizada por Walter White, foi o tema central de Better Call Saul, derivado da principal obra de Vince Gilligan, produzido por ele e Peter Gould. O seriado funcionou tão bem que sequer precisou usar a série original como muleta. Andou sozinho, independente e com uma qualidade técnica impressionante. A começar pelo próprio Saul Goodman que, afinal, não se chama assim. O personagem tão bem interpretado por Bob Odenkirk nas quatro das cinco temporadas de Breaking Bad não é o mesmo de Better Call Saul. A diferença é tão grande que o próprio nome da série, um bordão dos tempos nos quais ele ajudava Walter White e companhia, deveria ser desconsiderado. E isso, senhoras e senhores, é mais um ponto a favor do novo trabalho de Gilligan. Em um arco de 10 episódios e cerca de 10 horas, o personagem James McGill, também conhecido como Jimmy Sabonete, é apresentado sem pressa. Camada por camada, a trajetória de Jimmy vai cativando e justificando, de forma singela

e sutil, em como aquele sujeito interessado em mudar o mundo como advogado pode ser, um dia, o Saul Goodman, também conhecido como o salvador dos condenados. Não dá para dizer que Better Call Saul ganhou nota máxima em todos os quesitos, contudo. Gilligan e Gould falharam com todos os outros personagens. Profundidade mínima para os interessantíssimos Kim Wexler e Howard Hamlin, por exemplo. Michael McKean, que interpretou Chuck McGill, ainda tem alguma alma, mas é pouco. Better Call Saul, contudo, acertou. Decididamente, de Breaking Bad, aproveitou-se apenas o esmero. Os ângulos de câmera continuam impecáveis e as corem continuam com uma força enorme nas telinhas. Ponto, no fim das contas, para a Netflix, que conseguiu criar um produto derivado de Breaking Bad, sem cair nas saídas mais fáceis. Ao fim, temos uma pequena ideia de como Saul Goodman se tornou Saul Goodman, mas ainda existe a impressão de que há muito caminho a ser desvendado até que o bordão “better call Saul” seja repetido nas televisões de Albuquerque, Novo México. Ainda bem.

Recepção do público:

Número de temporadas: 1, renovada para a 2°. Premiações: 113 indicações 15 vitórias Elenco: Bob Odenkirk Jonathan Banks Rhea Seehorn Patrick Fabian Michael Mando Michael McKean Jeremy Shamos Julie Ann

Emery Steven Levine Daniel Levine Miriam Colon Eileen Fogarty Raymond Cruz Cesar Garcia

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Capa

justiceiro em tempo integral:

advogado de dia, demolidor de noite. Criado por Stan Lee e Bill Everett em 1964, Demolidor é um improvável herói cego, que teve seus sentidos ampliados ao sofrer um acidente na infância. Além de lutar contra o crime, ele também faz justiça em sua identidade civil, o advogado Matt Murdock. A adaptação dos quadrinhos está a cargo de Steven S. DeKnight, criador da violenta (e sensacional) série Spartacus. Mesmo com um pouco menos de um mês para sua estreia, a primeira crítica de Demolidor, trouxe comentários positivos e muita expectativa: “Eu sei que ainda é início do ano, mas falo desde já: as cenas de lutas mais lindamente coreografadas de 2015 estarão no Netflix, em Demolidor. Vimos os quatro primeiros episódios e essa série é diferente de todas as séries de quadrinhos já feitas para a TV. A beleza da Netflix é a liberdade que ele garante – Demolidor é tão sombrio quanto o material original requer. É tão sombrio, quase melhor que Batman em Gotham, sendo

que nem sequer possui o Batman. Se depender, Demolidor irá comandar o segmento de séries de super-heróis por um longo tempo.” Demolidor será a primeira das cinco produções que a Disney/Marvel lançará no Netflix. As demais são séries de Luke Cage, Jessica Jones e Punho de Ferro, além de uma minissérie que juntará todos os heróis no grupo “Os Defensores”. Victoria McNally da MTV sentiu que as sequências de luta no início dos episódios foram “maravilhosamente filmadas” e gostou que apresentou pouco CGI, ao mesmo tempo, chamando Henson de “perfeitamente moldado e infinitamente divertido”. Eric Eisenberg do Cinema Blend também teve pensamentos positivos sobre os episódios iniciais, dizendo: “os primeiros cinco [episódios] estabelecem uma base tão epicamente emocionante e chocante que é realmente difícil imaginar as coisas tomarem um rumo negativo. É inteligente, di-

vertido e tem momentos tão chocantes que você vai ter que reprimir gritos. Basta dizer, Marvel e Netflix tem um outro grande vencedor em suas respectivas placas”, além de elogiar a atuação. Falando dos dois primeiros episódios, Mark Hughes de Forbes comentou um louvor adicional, dizendo: “Muito simples, em Marvel’s Daredevil oferece um dos maiores live-action da história de origem do super-herói já feito. Ele está na mesma categoria de nível superior de verdadeiros super-heróis. Filmes de origem, juntamente com Batman Begins, Iron-Man, e Superman: The Movie. Os episódios são como mini filmes, e tomados em conjunto os dois primeiros episódios poderiam ter sido lançado quase como está - com apenas alguns pequenos ajustes para adicionar um pouco de senso de escala de cinema - e ele já teria sido aclamado como um dos melhores filmes da Marvel até agora”


Dados técnicos

Matt Murdock, também conhecido como o justiceiro mascarado Demolidor, e Wilson Fisk, o Rei do Crime, juntos, lado a lado, na mesma mesa. Uma cena praticamente impensável nos quadrinhos. A não ser que eles estivessem trocando sopapos. Charlie Cox e Vincent D’Onofrio, herói e vilão, respectivamente, da primeira empreitada da editora de quadrinhos Marvel em parceria com a Netflix, contudo, entendem que os dois personagens rivais são mais similares do que eles mesmo gostariam de admitir. Na série Demolidor a ideia é fugir do estereótipo de super -herói com máscara e uniforme colado ao corpo. A realidade é levada a sério de uma forma ainda inédita nos empreendimentos da Marvel. Até mesmo o fato de o personagem ser cego e “enxergar” por uma espécie de radar criado pelos outros sentidos é explorado com leveza. Com a série, o herói ganha nova chance depois do fiasco do filme de 2003, estrelado

por Ben Affleck e dirigido por Mark Steven Johnson. Diferentemente de outros produtos do estúdio Marvel, quando o humor e seres fantásticos ganham as telas, Demolidor mantém os dois pés colados no chão. No caso dele, em Hell’s Kitchen, bairro nova -iorquino também conhecido como Cozinha do Inferno, nos gibis. Não se trata de ameaças de escala global, como acontece com Os Vingadores,. Com o Demolidor, o caso se resume ao seu bairro, a vizinhança. Nada de extraterrestres e seres ultrapoderosos. Ele bate – e muito – nos marginais, ladrões e encontra, no meio do caminho, um sujeito que, assim como ele, quer limpar a cidade. No caso de Wilson Fisk, contudo, tudo gira em torno do quanto ele pode lucrar com isso. A série de TV vai fundo no visual mais bruto e cru. A violência está lá, é claro, mas não é gratuita, como ressalta Cox: “Um bom texto justifica a violência”.

Criador: Drew Goddard Produtores: Kati Johnston, Steven S. DeKnight, Drew Goddard, Jeph Loeb, Jim Chory, Dan Buckley, Joe Quesada, Stan Lee, Alan Fine, Cindy Holland, Kris Henigman, Allie Goss, Peter Friedlander Recepção do público:

Número de temporadas: 1, renovada para a 2°. Premiações: 113 indicações 15 vitórias Elenco: Charlie Cox

Bob Gunton

Deborah Ann Woll

Ayelet Zurer

Elden Henson

Rosario Dawson

Toby Moore

Vincent D’Onofrio

Vondie Curtis-Hall

Alexandra Daddario


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Polêmicas

hora de censura? Hora de Aventura tem sido fortemente censurado no Brasil pelo Cartoon Network. A intenção é evitar palavras e situações depreciativas, agressivas demais e com conotações sexuais. Separamos as 10 cenas mais bizarras que o Cartoon Network achou imprópria para os adolescentes. O primeiro title card do episódio O Enquerídio era medonho! O Cartoon Network achou agressivo e pediu mudança. Os produtores de não ficaram muitos satisfeitos e essa foi a consequência: quatro mudanças.

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02

Episódio Incêndio: a cena quando Finn está enforcando Jake, o fazendo chorar de dor.

03

Foram retiradas d’O Refri algumas falas de Cherry Cream Soda. “Além disso, eu sinto sua falta à noite” foi uma delas.


Polêmicas

04

Rei Gelado dizendo que Finn e a Princesa de Fogo deviam arrumar um quarto no episódio Frio e Fogo.

05

Novamente o Rei Gelado falando besteira: “Eu nem precisei testar minha nova cueca à prova de fogo!”.

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09

Casamento da Maçã: Se censura a cena do beijo de língua entre a Dona Tromba e o Sr. Porco

Inocentes gatinhos fazendo massagem (?!?!?!?!) um no outro no episódio Festinha de Princesas.

10

Em O Pretendente, o CN cortou boa parte de Braco pegando a chave e sendo atingido no rosto por Agdoad.

O Rei Gelado colocando a fita na boca da Princesa Jujubal, em Acabou a Festa, Isla de Señorita.

Censurada a parte que Finn coça o traseiro e cheira no episódio O Armário da Marceline.

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Infografia

as trinta séries

mais caras da história da tv.

Você sabia que o preço médio de Game of Thrones é o mesmo que o de The Big Bang Theory? E que Glee custava mais que The Walking Dead? Pois bem. A SPIN-OFF reuniu as séries mais caras da história para você.

Terra Nova US$ 3,9 mi Orange is the New Black US$ 3,8 mi Da Vinci’s Demons US$ 3,5 mi CSI: Miami US$ 3,5 mi Demolidor US$ 3,3 mi Glee US$ 3,2 mi The Walking Dead US$ 3,1 mi Breaking Bad US$ 3 mi

Até US$ 3,9 milhões por episódio

True Blood US$ 4,9 mi House of Cards US$ 4,6 mi Deadwood US$ 4,5 mi Lost US$ 4 mi Hemlock Grove US$ 4 mi Vikings US$ 4 mi Heroes US$ 4 mi Star Trek US$ 4 mi

Até US$ 4,9 milhões por episódio

World Without End US$ 5,7 mi Boardwalk Empire US$ 5 mi Spartacus US$ 5 mi The Borgias US$ 5 mi

Até US$ 5,7 milhões por episódio

The West Wing US$ 6 mi The Big Bang Theory US$ 6 mi Game os Thrones US$ 6 mi

US$ 6 milhões por episódio

Camelot US$ 7 mi

US$ 7 milhões por episódio


Infografia

100 Produtoras que mais investiram

OUTROS

HBO

CBS

FOX

CBS

Marcopolo US$ 9 mi Roma US$ 9 mi

The Pacific US$ 20 mi

NETFLIX

Band of Brothers US$ 12,5 mi

ER US$13 mi

Friends US$ 10 mi

Friends US$ 9 milhões por episódio

US$ 10 milhões por episódio

US$ 12,5 milhões por episódio

US$ 13 milhões por episódio

US$ 20 milhões por episódio

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Fixa

spoiler:

precisamos falar sobre isso

É

uma questão delicada. Divide opiniões. Muda amizades. Em alguns casos pode até acabar com relacionamentos. Mas não se pode ignorar, o spoiler está presente no nosso dia a dia. Para mim, spoiler tem grau e varia de série pra série. Tem série pela qual meu apego é leve, e aí não ligo muito de descobrir alguma informação desde que não estrague tanto assim. Só que tem série que eu levo a sério. E aí, amigo leitor, eu não gosto de saber absolutamente nada. Nem sinopse de episódio eu leio. Desligo a TV antes de começar a passar aquele teaser. Dependendo da série, não é que eu não quero que alguém me conte o final: eu não quero nem saber se o episódio foi bom ou não, se gostaram ou acharam

uma bosta. Quero assistir com toda a inocência que eu puder. Sou radical. Eu, óbvio, já fui vítima séria de spoilers. Os spoilers vêm de todos os lados. De amigo bem intencionado dizendo “só vou dizer uma coisa: tem uma ceninha assim assado incrível no episódio” e obviamente estragou algo importante. Já fui vítima de spoiler de twitter, de spoilernotícia. Fulano dá entrevista falando como foi gravar o episódio de despedida e antes de conseguir fechar os olhos você já leu. E eu já fui, também, uma vítima do spoiler maldoso. Do spoiler cuja única intenção é acabar com sua diversão. Geralmente, spoiler maldoso vem de leitor cheio de ódio no coração. Leitor que fica super magoadinho porque você

por Cláudia Croitor

falou mal da série dele. Leitor ofendido porque você noticiou que fulano anunciou que deixaria a série e ele não queria saber. E nada é pior que um leitor cheio de mágoa. Quer melhor vingança que vir nos comentários do meu blog e dizer: fulano morre e quem mata é a mulher dele mas você vai achar que foi a filha e só descobre no final? Pra mim não tem. Sério. Dá vontade de chorar. E, sinceramente: talvez eu tenha merecido alguns delesm mas é triste mesmo assim porque não importa o quanto a experiência de assistir ao episódio seja boa: já não será mais a mesma. Você não vai ter a emoção, não vai gritar com a TV, abraçar a almofada, chorar horrores. Ou vai, mas menos.


Sessão da Página

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