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Pesquisa
CIGANOS NO BRASIL: CULTURA E PRECONCEITO NO SÉCULO XXI Por Bianca Dias
“Dos debates acadêmicos às conversas informais, os ciganos são retratados a partir de sentimentos que oscilam entre o fascínio que suas tradições exercem e os temores alimentados por estigmas e superstições atrelados ao seu estilo livre. [...] Perseguidos ou incorporados à nossa hierarquia social, os ciganos são mais do que leitores do futuro, podendo ser considerados também escritores do nosso passado. [...]”1
Ciganos na Alemanha em 1944 – Fonte: CERCI – Centro de Estudos e Resgate da Cultura Cigana.
1
COSTA, Elisa Maria Lopes da. Ciganos em terras brasileiras. In:Revista de História.com.br, 2007
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E
studar a cultura dos ciganos não é uma
É difícil estabelecer uma rota migratória para
tarefa das mais fáceis, tendo em vista que
os ciganos, porém é provável que eles
é um povo ágrafo e sua cultura e tradição
possivelmente seriam oriundos da Índia e do
é registrada de forma oral. Um povo que foi e é
Egito, e a rota migratória desse povo foi traçada,
altamente discriminado desde sua chegada as
e segundo Huizinga, eles teriam saído da Índia
terras brasileiras, vindo juntamente com os
em direção ao Afeganistão, passando também
degredados enviados de Portugal, e desde o
pela Pérsia e Romênia e finalmente entraram na
século XIV tem dificuldade de se estabelecer
Europa pela Grécia.5
como pátria, ou seja, estabelecer um local como sua pátria, os motivos dessa dificuldade não são concretos, não se sabe se é apenas por sua característica nômade, ou pelos preconceitos que sofrem desde sua chegada.2 Aportados no Brasil, os ciganos desempenharam papéis na sociedade, principalmente no tráfico interno de escravos, isso no século XVIII, os ciganos que eram famosos até pelas suas “mandingas”, eram procurados pelos senhores de escravos a fim de recuperar seus escravos fujões. Já no século XIX, apesar da má fama dos ciganos com relação aos
E
ser produto de roubo, mesmo com essa possibilidade, os escravos eram adquiridos pelos senhores.3 Não se pode provar ao certo que esses escravos eram realmente produto de roubo dos ciganos, porém, de acordo com a pesquisa de Rodrigo Teixeira Corrêa em História dos Ciganos do Brasil há um documento datado de 1832 em que um cigano que atendia pelo nome de
seguiam
os
grupos
com
suas
características diferenciadas, roupas coloridas, praticando a quiromancia e usando seu idioma, o romani, língua usada pelos ciganos para comunicar-se entre si, um dialeto complexo, não escrito devido a agrafia desse povo, sendo usado como forma de manterem viva sua cultura, independentemente
dos
países
por
onde
passaram. Para os ciganos o ir e vir é natural, é a chance do reencontro, portanto o romani tem tamanha importância para os ciganos, pois é o dialeto que os diferenciam dos demais.6
escravos que comercializavam, pois recaía sobre os eles a suspeita de que esses escravos poderiam
assim
Os ciganos se dividem em 3 grupos principais: Calon, Rom e Sinti, que são os mais conhecidos aqui no Brasil e esses grupos subdividem-se em diversos outros subgrupos, pouco se sabe sobre os ciganos no Brasil, sua quantidade e sua localização
geográfica
é
difícil
de
ser
estabelecido, o grupo Calon é considerado o grupo mais numeroso, que chegou por volta dos anos de 1555.7
Joaquim José Roiz teria sido preso por ser
Já os Rom, chegaram clandestinamente entre
suspeito pelo roubo e pela venda de escravos em
os imigrantes alemãos, italianos, gregos e russos,
Minas Gerais e em São Paulo.4
isso já no século XIX, pesquisadores apuram que dentre os ciganos deste grupo estaria o avô do Presidente do Brasil entre os anos de 1956 e
2
MOONEN, Frans Lucia. Anticiganismo Os ciganos na Europa e no Brasil, p.9. 3 GONÇALVES, Andrea Lisly. Fazer o que? IN: Revista de História.com.br,2007. 4 TEIXEIRA, Rodrigo Corrêa. História dos Ciganos do Brasil, P.77
5
HUIZINGA, 1984 , p.28. HILKNER, Regiane Aparecida , 2008 , p.3 , Tese de Doutorado, UNICAMP. 7 MOONEN, Frans. Rom, Sinti e Calon. Os assim chamados ciganos. IN:dhnet.org.br 6
G N A R U S | 193 1960
Juscelino Kubstchek, Jan Nepomusck
Os Sinti chegaram ao Brasil possívelmente a
Kubstchek,que trabalhou como marceneiro em
partir da Primeira e da Segunda Guerra, vindos
Diamantina, Jan casou-se com uma brasileira,
da Alemanha e da França, mas não há no Brasil
Teresa Maria de Jesus Aguiar com quem teve três
uma pesquisa para apurar sua presença por aqui,
filhos: João Nepomuceno Kubitschek, que seria
sendo assim, é mais difícil de precisar a história
um destacado político, logo depois nasceu Carlos
desse grupo. De acordo com os dados fornecidos
Kubistchek e por último Augusto Elias Kubistchek
pela Embaixada Cigana no Brasil, os Sinti
que teria sido um comerciante sem muitos
sofreram no holocausto na Alemanha, assim
recursos, que viveu em Diamantina por toda a
como os Judeus, porém não houve um
sua vida e casou-se com Maria Joaquina Coelho,e
levantamento histórico do número dos ciganos
deste
Júlia
por não haver, fontes escritas no período, visto
Kubistchek que casou-se com João César de
que o romani só transformou-se em língua escrita
Oliveira, tornando-se assim pais de Juscelino
na atualidade de acordo com a publicação de
Kubistchek (1902- 1976). Fato este que os livros
sobreviventes do holocausto cigano.9
enlace
matrimonial
nasceu,
didáticos não fazem questão de informar, mesmo sendo um político famoso descendente de ciganos. 8
Juscelino Kubitschek – Fonte: Editora Abril.
8
Centro de Cultura Cigana - MG
9
Embaixada Cigana no Brasil.
G N A R U S | 194 Sabe-se que os ciganos estão presentes no Brasil, inclusive no Rio de Janeiro desde o século XVI, mas só no século XIX a presença dos ciganos passou a ser mais notada e é claro com muito incomodo, os assim chamados ciganos, na verdade eram negociantes, inclusive de escravos, eles estavam assentados num local chamado “Campo dos Ciganos”, um local alagadiço onde hoje está situada a Praça Tiradentes, e como extensões desse acampamento surgiram também outros onde hoje está situada a Rua da Constituição (anteriormente conhecida como Rua dos Ciganos) e também se localizavam na Rua
de
Sant’Anna.
comunidade
cigana
Tempos ou
depois
assentamento,
essa foi
transferido para o Valongo. O Cais do Valongo era o local onde chegavam os escravos no Brasil,
Cigana praticando a Quiromancia. Fonte: CERCI – Centro de Estudos e Resgate da Cultura Cigana.
que deu lugar ao Cais da Imperatriz no século XIX, mais adequado para receber a Monarquia Portuguesa. Após a abolição da escravatura, os
“adivinhar o futuro”, que é apenas um de seus
ciganos foram transferidos para onde hoje está
rituais, e talvez o mais conhecido, quem nunca se
localizado o bairro do Catumbi, e nesse local
deparou com um cigano pela rua pedindo para
ainda podemos encontrar ciganos descendentes
“ler a sua mão”? São eles ciganos mesmo? São
do assentamento original.10
descendentes dos ciganos que chegaram ao
É possível observar que, em nosso país, mesmo no século XXI o preconceito em relação aos ciganos é latente, apesar dos decretos e leis em favor das minorias étnicas onde enquadra os ciganos. Os ciganos desde a sua chegada em solo brasileiro, são relacionados com ladrões, tidos como preguiçosos e espertalhões, que
Brasil com os degredos de Portugal? Os ciganos trazem consigo o mistério junto com a sua cultura peculiar, por isso é tão difícil saber ao certo da onde vem e para onde vão.11 Apesar de terem uma cultura tão rica, é pouco difundida, talvez devido ao preconceito sofrido ao longo do tempo.12
sempre querem tirar vantagem de algo seja,
Partindo do princípio que os ciganos são um
através do comércio ou dos rituais próprios de
povo ágrafo (até bem pouco tempo) e nômade e
sua cultura, como por exemplo a quiromancia,
por esse motivo é considerado um povo apátrida,
que é ato de ler a sorte através das linhas das
acabou por deixar seus registros de forma oral,
mãos , comumente utilizados pelos ciganos para
que dificulta um pouco a historiografia, porém
10
CASTRO, Debora Soares. O olhar de si e o olhar dos outros: Um itinerário através das tradições e da identidade cigana, p.70-75.
11
PIERONI, Giorgio. Vadios, ciganos, heréticos e bruxas: os degredos do Brasil Colônia, 2000. 12 Embaixada Cigana no Brasil
G N A R U S | 195 nos dias atuais podemos contar com alguns
rica. Atualmente já existem monografias, artigos
poucos livros e monografias, assim como os
e livros que abordam o tema, o que facilita um
artigos que abordam o tema.13
pouco a pesquisa e a discussão em torno do
Apesar da dificuldade de estudar a cultura cigana, para nós historiadores, não existe a
tema, porém ainda há muito que pesquisar, visto que, o tema ainda é pouco abordado.15
impossibilidade, tendo em vista a agrafia desse
O que pouca gente sabe é que existe um
povo, já podemos nos basear na metodologia da
Decreto do então Presidente da República Luís
História Oral, pois as ideias de Gwin Prins no
Inácio Lula da Silva que institui o Dia Nacional
livro de Peter Burke “A Escrita da História”, nos
dos Ciganos a ser comemorado no dia 24 de
esclarece que na ausência de documentos
maio de cada ano, data esta em que os ciganos
escritos usa-se a História Oral, e que para as
comemoram o dia de sua protetora, Sara Kali,
sociedades desprovidas de chances de produzir
este decreto é datado do dia 25 de maio de
uma história escrita, como é o caso dos ciganos,
2006, publicado em Diário Oficial da União no
em que sua tradição era transmitida oralmente
dia 26 de maio de 2006.16 E também um Guia de
de geração para geração.14
Políticas Públicas para Povos Ciganos da
E para melhor entendermos a questão do preconceito sofrido pelos ciganos que fazem parte da sociedade brasileira, apesar dos documentos e leis que transitam pelo Brasil em favor dessa minoria étnica, podemos contar com diversas associações que cuidam em não deixar se perder tão rica cultura, assim como lutam pelos direitos dos ciganos junto ao governo brasileiro, e vem alcançando algum êxito no que
Secretaria
de
Políticas
da
Promoção
da
Igualdade Racial, uma forma de tirar os ciganos da margem da sociedade, para que eles tenham o mínimo de dignidade, e para concedê-los os direitos civis básicos como documentos de identificação e até a inclusão em projetos sociais do governo, e a educação itinerante, já que se trata de um povo nômade. O Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007 institui a Política
se refere aos direitos sociais dos ciganos, são elas: Associação Internacional de Cultura Romani (AICROM-Brasil-GO), Associação Nacional das Etnias Ciganas (ANEC-GO), Associação de Preservação da Cultura Cigana (APRECI/ PR), Centro de Estudos e discussão Romani (CEDROSP). Já podemos contar também com o Centro de Cultura Cigana e com a Embaixada Cigana no Brasil que nos fornece material para pesquisa diversificado para que possamos entender melhor a história dos ciganos e sua cultura tão 13
Embaixada Cigana no Brasil/ Cento de Cultura Cigana – MG. 14 BURKE, Peter. A Escrita da História. Capítulo: A História Oral ( Gwin Prins ) - P.165-200.
15
Embaixada Cigana no Brasil/Centro de Cultura Cigana no Brasil – MG. 16 Disponível na íntegra em: planalto.gov.br/casacivil.
G N A R U S | 196 Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos
Vale ressaltar que a Embaixada Cigana no Brasil
Povos e Comunidades Tradicionais, documento
afirma que esses números de acampamentos por
este que protege os ciganos por sua forma
municípios são maiores, eles estimam que no Rio
própria organizacional e
cultural.17
Grande do Norte são 3500 acampamentos , na
Os ciganos possuem muita fidelidade a sua cultura e a sua tradição, mas mesmo com essa fidelidade, é preciso que haja mais projetos de inclusão social dessa etnia. No Brasil existem diversos acampamentos ciganos distribuídos em todo território nacional, e de acordo com dados do IBGE e disponibilizado pela Embaixada cigana no Brasil, na Região Norte existe 449 municípios e 4 acampamentos, na Região Nordeste existe 1794 municípios e 97 acampamentos, na Região Cento
Oeste
são
446
municípios
e
39
acampamentos, na Região Sudeste existe 1668 municípios e 96 acampamentos e na Região Sul são 1188 municípios para 54 acampamentos.
Paraíba existe 1500 ,em Pernambuco os acampamentos giram em torno de 500, em Alagoas são 400, assim como em Sergipe, já na Bahia esse número quase triplica, são 1600 acampamentos ciganos, no Rio de Janeiro e no Paraná o número gira em torno dos 1500, São Paulo também é habitado pelos ciganos, em torno de 1000 o número dos acampamentos, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Espírito Santo existem também vários acampamentos.18 São ciganos do grupo Calon, compostos por famílias numerosas, embora muitos acreditem que sejam compostos por nômades , muitos desses grupos procuram uma vida sedentária, um
Luciana Sampaio – Exposição “Casas do Brasil – Barraca Cigana” – Museu Casa Brasileira. 18 17
Disponível na íntegra em: seppir.gov.br – planalto.gov.br
Dados da tabela 174 do IBGE – Disponibilizada pela Embaixada Cigana no Brasil.
G N A R U S | 197 local onde possam se estabelecer, porém para
diz respeito a etinicidade dos grupos que não se
esses grupos se estabelecerem em algum local,
reconhecem entre si e acaba por dificultar a
eles dependem da sociedade ao seu redor,
realização de políticas inclusivas pelo governo.19
existem os mais diversos problemas que dificultam os grupos a se tornarem sedentários, problemas sociais, falta de políticas que permitam sua integração na sociedade, a diversidade cultural dos ciganos também são um obstáculo para a sua inclusão, a língua, tradição o
A história do povo cigano precisa ser mais amplamente pesquisada, já existem algumas pesquisas sobre o assunto, porém é preciso que haja um maior aprofundamento na questão social desta etnia diferenciada, pois os ciganos nos dias de hoje, sofrem com o preconceito étnico, ainda
Grupo de líderes ciganos em reunião com a pasta do CNE – Conselho Nacional de educação. Fonte: Agência Brasil. estilo de vida e a relação familiar desses grupos
é altamente marginalizado e vivem a margem da
são distintas, assim como seus valores e suas
sociedade, na maioria das vezes estão em
crenças religiosas são peculiares, dentro do
acampamentos sem a mínima condição de
próprio grupo falta organização face ao meio
sobrevivência e sem a mínima dignidade,
não cigano, e como os ciganos Calon de regiões
sofrendo de uma forma que vai muito além do
diferentes não se reconhecem como uma mesma
olhar desconfiado do gadjé (palavra em romani
etnia configura-se aí uma problemática de
utilizada pelos ciganos ao se referir aos não
pluralismo. Cada grupo possui uma etnicidade, o
ciganos), que marginaliza e exclui. A cultura dos
mesmo acontece com os Rom, e os Sinti, a questão da inclusão é bastante complexa ao que
19
Centro de Cultura Cigana/Embaixada Cigana no Brasil.
G N A R U S | 198 ciganos não está apenas nas saias estampadas
tempos e espaços uma determinada realidade
das mulheres, das suas barulhentas pulseiras, de
social é construída e pensada.24E com essas ideias
suas
existe a possibilidade de uma pesquisa mais
intuições,
de
seu
baralho,
de
sua
quiromancia, ou da dança em torno da fogueira,
aprofundada
em
consonância
com
uma
ou de seus rituais e festas como o casamento, a
abordagem histórica, social e cultural dos
realidade é outra, está na vontade de se tornar
ciganos.
cidadão, de ter uma vida digna, com documentos de identificação, com escolas, está em manter-se nômade de acordo com sua cultura e tradição, ou se tornar sedentário e poder viver em uma
Bianca Dias é Graduada em Licenciatura em História pelas Faculdades Integradas Simonsen. E–mail: diasbianca95@gmail.com
sociedade inclusiva.20 A Portaria Nº10 de 28 de Fevereiro de 2014 da Resolução Nº3 do CNE instituiu um grupo de trabalho para que os ciganos itinerantes possam ser incluídos tanto no ensino público quanto o privado, já que a maior dificuldade dessa inclusão está justamente na itinerância desses grupos.21 A pergunta que fica no ar é: será que essa saga cigana um dia terá fim? Os ciganos têm um universo próprio que nem mesmo eles conhecem a sua história, os ciganos vivem no limite do real e da lenda, entre a ilusão
Bandeira Romani
e a verdade, mas que verdade? Nós
historiadores
nos
assemelhamos
a
detetives que buscam indícios e pistas como afirma Carlo Ginzburg22, e que para a História não existe verdade absoluta e que o documento é falso e verdadeiro ao mesmo tempo, como nas ideias de Jacques Le Goff23, e sem poder deixar de citar Roger Chartier e beber em sua fonte, para que se possa desenvolver uma pesquisa bastante aprofundada sobre os ciganos e sua cultura, já que para Chartier o objeto da História Cultural é identificar o modo como em diferentes
Referências: COSTA, Elisa Maria Lopes da. Ciganos em terras brasileiras In:RevistaHistória.com.br, 2007. GONÇALVES, Andrea Lisly. Fazer o que? IN: Revista de História.com.br,2007 HUIZINGA, Paulo. Sociedade obscura. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 1984.p.28 HILKNER, R. A. Rossi. Ciganos Peregrinos do tempo: ritual, cultura e tradição. Campinas (UNICAMP), Tese de Doutorado, UNICAMP, 2008. MOONEN, Frans. Rom, Sinti, Calon: Os assim chamados ciganos. Recife: Núcleo de Estudos Ciganos MOONEN, Frans. Anticiganismo: Ciganos na Europa e no Brasil. Disponível em: dhnet.gov.br GINZBURG, Carlos. Mitos, emblemas e sinais: Morfologia e História. Tradução de Frederico Carotti. São Paulo: Cia das Letras, 1989.
20
Embaixada Cigana no Brasil. Resolução de 16 de Maio de 2012- CNE – mobile.org.br 22 GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais: Morfologia e História,1989 23 LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5ed. 2003. 21
24
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações, 1990.
G N A R U S | 199 CHARTIER, Roger. Entre práticas e representações. Col. Memória e sociedade. Tradução: Manuela Galhardo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990. LEGOFF, Jacques. História e Memória. Tradução de Bernardo Leitão.5ª Ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003. BURKE, Peter. A Escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo, UNESP, 1992. Capítulo: A História Oral (Gwyn Prins). P.165200. MORAES FILHO, Melo. Os Ciganos no Brasil e o cancioneiro dos ciganos. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1904. Quadrilhas de ciganos. IN: Fatos e Memórias, Rio de Janeiro: Ed. Garnier, Parte III[ reproduzida In: Ático Villas Boas de org.(2004)]. PIERONI, Giorgio. Vadios, ciganos, heréticos e bruxas: os degredados do Brasil Colônia. Bertrand do Brasil, 2000. TEIXEIRA, Rodrigo Correa. História dos ciganos no Brasil. NEC. E-Book disponível em dhnet.org.br. BUENO, Eugênio. Náufragos, traficantes e degredados: as primeiras expedições do Brasil. São Paulo. Ed. Objetiva, 1995. CASTRO, Debora Soares. O olhar de si e o olhar dos outros: um itinerário através das tradições e da identidade cigana. PUC- RS. Programa de Pós Graduação em História. Departamento de Filosofia e Ciências Humanas.
Acervos: Centro de Cultura Cigana de Minas Gerais – Acervo de Zarco Fernandes. Disponível em: www.zarcofernandes.webnode.com.br Embaixada Cigana do Brasil Phralipen Romane– Acervo de Nicolas Ramanush. Disponível em: www.embaixadacigana.com.br CERCI – Centro de Estudos e Resgate da Cultura Cigana
Fontes Primárias: Decreto de 25 de Maio de 2006, publicado no Diário Oficial da União dia 26 de Maio de 2006. Texto integral do documento disponível em: www.planalto.gov.br/casacivil Guia de Políticas Públicas para Povos Ciganos da Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial. Documento na íntegra disponível em: www.seppir.gov.br Resolução Nº3 de 16 de Maio de 2012 do Conselho Nacional de Educação – CNE. Documento na íntegra em: mobile.cnte.org.br Portaria Nº10 de 28 de Fevereiro de 2014 – MEC. Disponível na íntegra em: http://www.cmconsultoria.com.br/