9-Gnarus9-Sumario e ao Leitor

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Ano VI - Volume IX - Nº 9 – set. - 2018

Equipe de Redação: Editores:

Prof. Ms. Fernando Gralha (FIS/UCAM/UAB) Prof. Jessica Corais (FIS)

Pesquisa:

Prof. Germano Vieira (UGF/FIS) Profª Cindye Esquivel (FIS) Prof. Ms. Renato Lopes (UNIRIO) Prof. Ms. Rafael Eiras (UCAM)

Conselho Consultivo: Prof. Dr. Bruno Alvaro (UFS) Prof.ª. Ms. Daniele Crespo (FIS/UCAM) Prof. Dr. Júlio Gralha (UFF) Prof. Dr. Marcus Cruz (UFMT) Prof. Dr. Adílio Jorge Marques (UFF) Prof. Dr. Sérgio Chahon (FIS) Profª. Martha Souza (MEC) Revista Eletrônica Acadêmica/Gnarus Revista de História. Vol.9, n.9 (Set 2018). Rio de Janeiro, 2018 [on-line]. Gnarus Revista de História Disponível em: www.gnarus.org ISSN 2317-2002 1. Ciências Humanas; História; Ensino de História

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Sumário AO LEITOR ......................................................................................................................................................................................................................................... 4 Fernando GralhaErro! Indicador não definido.

OPINIÃO............................................................................................................................................................................................................................................ 5 Renato Lopes Erro! Indicador não definido.

ARTIGOS:

A MAÇONARIA NO BRASIL: DA CLANDESTINIDADE DAS PRIMEIRAS LOJAS À INDEPENDÊNCIA. ........................................................................... 9 Samuel Vieira da Silva e Adílio Jorge Marques Erro! Indicador não definido. VILLEGAGNON E JEAN DE LÉRY: RELAÇÕES DE IDENTIDADE E ALTERIDADE NA FRANÇA ANTÁRTICA ................................................................. 18 Felipe Sanches Santos Barbosa TRABALHO ESCRAVO: AUTONOMIA E MOBILIDADE SOCIAL NO RIO DE JANEIRO DO SÉC.XIX .............................................................................. 27 Carlos Santos da Silva AXUM E ROMA: UMA INTERAÇÃO HISTÓRICA DE DUAS POTÊNCIAS ............................................................................................................................ 36 Jorge Luiz da Silva Alves “CONHECER PARA NÃO REPETIR”: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E EFEITO BORBOLETA NA EPISTEMOLOGIA HISTÓRICA ................................. 44 Ricardo Cortez Lopes DO ENCONTRO ENTRE DEUS E A RAZÃO NASCE O NOVO HOMEM: ANÁLISE DE UM DIÁLOGO METAFÍSICO SOBRE O AMOR ENTRE O SAGRADO E O PROFANO EM A RELIGIOSA PORTUGUESA, DE EUGÈNE GREEN ............................................................................................... 52 Melissa G. Boëchat MOTIVAÇÕES, CONTRADIÇÕES E PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA SOCIAL DAS PROSTITUTAS JUDIAS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO NO INÍCIO DO SÉCULO XX ...................................................................................................................................................................................................... 59 João Paulo Carneiro A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA COMO FORÇA DOUTRINÁRIA E RECURSO PEDAGÓGICO NA REFORMA DE MARTINHO LUTERO ................. 68 Martha Sousa O ARIANISMO NO CONCÍLIO DE NICEIA (325 D.C.) ............................................................................................................................................................ 76 Flávio Henrique Santos de Souza O FORRÓ ELETRÔNICO E O BRASIL NO TEMPO PRESENTE ................................................................................................................................................. 88 Pedro Mota Byrro O PASSADO BÍBLICO, REINO E IDENTIDADE EM THE CHRONICLES OF ENGLAND DE JOHN CAPGRAVE .......................................................... 101 Caio de Barros Martins Costa OS ESTADOS SUDANESES E TOMBUCTU ............................................................................................................................................................................. 110 Hilton Sales Batista UMA INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA SOBRE O DÍZIMO ENTRE OS CRISTÃOS DA DÉCADA DE 30 DO PRIMEIRO SÉCULO AO ANO 135......... 121 Igor Farias Emerich ¡VIVA LA ANARQUÍA! DO DISCURSO À VIOLÊNCIA: PROPAGANDA PELO FATO NAS PÁGINAS DO PERIÓDICO LA VOZ DE LA MUJER. (BUENOS AIRES. 1896-1897) ......................................................................................................................................................................................... 132 Ingrid Souza Ladeira de Souza VISÕES DO JORNAL O PAIZ SOBRE A GREVE GERAL E A INSURREIÇÃO ANARQUISTA DE 1918............................................................................ 141 Bruno de Lino Mendes

COLUNA: NO ESCURO DO CINEMA

O ADUBAMENTO DE CAVALARIA NO FILME CRUZADA .................................................................................................................................................. 147 Ives Leocelso Silva Costa O MECANISMO: LIBERDADE DE EXPRESSÃO OU DISCURSO POLÍTICO ....................................................................................................................... 153 Rafael Garcia Madalen Eiras

COLUNA: FOTOGRAFIAS DA HISTÓRIA

OS RETRATOS PRESENTES NA CORRESPONDÊNCIA DE ÁLVARES DE AZEVEDO. ..................................................................................................... 160 Lucenildo Souza Campos

COLUNA: A HISTÓRIA NOS QUADRINHOS

DR. BAIXADA : UM PERSONAGEM ENTRE O “ HOMEM DA CAPA PRETA” E O ESQUADRÃO DA MORTE............................................................ 170 Aderaldo Januário de Almeida

ENSINO DE HISTÓRIA

A LUDICIDADE COMO METODOLOGIA PEDAGÓGICA. .................................................................................................................................................. 180 Mariana Cardoso de Sousa e Rafael Coelho Bastos CINEJORNAIS, DITADURA E MILAGRE ECONÔMICO: A POSSIBILIDADE EDUCATIVA DO AUDIOVISUAL. ........................................................ 190 Amanda Heloisa Souza Custódio O ENSINO DE HISTÓRIA E SUA RELEVÂNCIA NAS RELAÇÕES ÉTNCIO-RACIAIS. ..................................................................................................... 198 João Paulo Carneiro PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL: À SOMBRA DO CAOS.................................................................................................... 206 Lincoln Mansur Coelho e Adílio Jorge Marques

RESENHA

UM CONVITE A LEITURA DE “A social-democracia como fenômeno histórico”. ......................................................................................................... 217 Elisangela Gisele do Carmo e Egberto Gustavo do Carmo

INTERDISCIPLINAR

AS DUAS CULTURAS NO CONTEXTO ESCOLAR. ............................................................................................................................................................... 224 Adílio Jorge Marques e Samantha de Lemos Souza Erro! Indicador não definido.

Gnarus Revista de História - VOLUME IX - Nº 9 - SETEMBRO - 2018


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AO LEITOR

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efletir, olhar para trás e contar uma História, desde Heródoto, este é um dos ofícios do historiador, escrever a História. Mas o que nos separa da ficção? O que dá legitimidade ao nosso discurso? Há muito já deixamos de lado a ideia da verdade única, o paradigma rankeano de que os fatos falam por si caíram por terra, compreendemos da impossibilidade de abranger todos os aspectos formadores de uma população, comunidade, grupo, ato ou fato, o passado passou, trabalhamos com o que restou dele. História é escolha do historiador, é ela que vai determinar a escrita da História. A partir daí entra a ciência, o método, heurística, crítica e hermenêutica, e não esqueçamos do conselho básico da escola dos Annales, o diálogo com outras disciplinas, a filosofia, a psicologia, a arqueologia, e tantas outras. Junte tudo isso a muita leitura da produção dos colegas historiadores, muitas horas nos arquivos, debates nos seminários, encontros acadêmicos nas Anpuh’s da vida e pronto, está aí um trabalho historiográfico, uma escrita da História.

capazes de nos colocar no tempo, lembrando o que aconteceu no passado e antecipando o futuro pelo pensamento. Se a linguagem, através da representação simbólica e abstrata, permite o distanciamento do homem em relação ao mundo, ao mesmo tempo é o que permitirá seu retorno ao mundo para modificá-lo. Logo, se não tem oportunidade de desenvolver e aprimorar a linguagem, o homem torna-se impossibilitado de compreender e atuar sobre o mundo que o cerca. Este é um de nossos anseios, uma ode ao pensamento manifestado na palavra, na linguagem. Se a palavra, que distingue o homem de todos os outros seres vivos, se encontra fortalecida na possibilidade de expressão, é o próprio homem que se humaniza. Para tanto, apresentamos, mais uma vez, através de nossos pensantes colaboradores um menu bem eclético das práticas e ideais humanos, juntos caminharemos por escolhas, culturas, políticas, artes, práticas, discursos, mídias, países, perspectivas, liberdades e escravidões, sempre dentro da máxima reflexão cartesiana, “cogito, ergo sun” e viajando, prazerosamente, no rio do conhecimento, o A-Letheia de nossa musa Mnemósyne.2

“a escrita não terá mais por objetivo constituir para o uso do rei arquivos no recesso de um palácio; terá correlação doravante com a função de publicidade; vai permitir divulgar, colocar igualmente sob o olhar de todos, os diversos aspectos da vida social e política”. 1

Fernando Gralha

Este processo se dá no campo da representação máxima que é a palavra, é pela palavra que somos VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. 2. Ed. São Paulo. Difel, 1977. p. 25. 1

2

Sobre o A-Letheia ver “Ao Leitor” Gnarus, nº 1.

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